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KENEDI AZEVEDO
MONIQUE QUEIRÓS
REGINA MACIEL
MANAUS –AM
JUNHO – 2010
KENEDI AZEVEDO
MONIQUE QUEIRÓS
REGINA MACIEL
Trabalho de Prática
Curricular VII, solicitado pela
professora Elaine Andreatta
para obtenção de nota
parcial. Departamento de
Língua e Literatura
Portuguesa. Ufam.
Manaus-Am
Junho-2010
LER: UM ATO PRAZEROSO
Kenedi Azevedo; Regina Maciel; Monique Queirós
Resumo
Este trabalho tem o intuito de trazer à tona uma discussão a respeito da leitura nos dias
que vivemos; além de mostrar alguns teóricos que estudam esse tema, ligando de forma
sintética à prática de ensino e aprendizagem na escola, principalmente no Ensino
Fundamental. Também, dar sugestões de como trabalhar a leitura em sala de aula,
utilizando-se de meios simples que estão ao alcance de qualquer profissional de
educação, transformando o encontro entre professores e alunos, algo prazeroso e não
maçante.
Palavras-chaves: Leitura, Leitura em sala de aula, Literatura e ensino
Introdução
Pesquisas e estudos comprovam que o índice de brasileiros que costumam
adquirir um livro para prática de conhecimento é mínimo, pois grande parte somente
compra um livro por obrigação, ou seja, esta prática está interligada ao dever. E
situações como essas podem ser visíveis desde o crescimento até a idade adulta de um
indivíduo, porquanto crianças e adultos estão vinculados com o que mundo globalizado
traz de mais “moderno”, modernidade esta que está inserida nos meios da ciência de
informação, são elas: vídeo games, sites de relacionamentos, mensagens virtuais, face
books e outros recursos pertinentes a essa variedade virtual, causando assim a queda
significante do interesse por livros sejam eles clássicos ou não.
Como um exemplo desse desinteresse, temos o fato de o educador solicitar a um
aluno que leia a obra “Senhora” de Jose Alencar e esperar que isso ocorra. Dificilmente
ele irá ler por um simples prazer, se não for por obrigação, o que possivelmente ele fará
é uma pesquisa na internet, onde retirará o resumo da obra e apresentará ao professor.
Essas facilidades encontradas por nossos alunos causam má impressão da forma de
ensino, pois o que se revela é que para obter uma nota avaliativa ele se submete a esse
tipo de trabalho, se é que podemos chamar de trabalho, pois o conhecimento empírico
do aluno não foi inserido na análise da obra, transformando uma pesquisa cheia de
curiosidade a respeito da escola a qual pertence essa obra em uma cópia de internet, e
dessa forma como resultado vê-se o baixo rendimento escolar na dinâmica ensino-
aprendizagem.
Na verdade com toda essa modernidade o que vemos são jovens e adultos em
busca de facilidades, seja na leitura ou na escrita. Esse mundo virtual é uma das
maneiras de encontrar essa facilidade. Resumos prontos e práticos são oferecidos e não
exigem esforços para análise e interpretação de qualquer obra literária ou até mesmo de
um artigo científico. Mas devemos estar atentos ao que se espera do professor de Língua
Portuguesa. Por mais que o aluno demonstre total indiferença quanto ao ato de ler,
precisa-se comprovar que ele é um leitor e quais as reflexões importantes para o ato da
leitura, em quê ela contribui para o conhecimento deste aluno. Dessa forma torna-se
mais fácil entrar no mundo do aluno e dele extraírem-se informações que atuarão como
principal fonte de interação.
O que fazer?