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Profilaxia e controle

O período do verão é o mais propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, por


causa das chuvas, e consequentemente é a época de maior risco de infecção por essas doenças.
No entanto, a recomendação é não descuidar nenhum dia do ano e manter todas as posturas
possíveis em ação para prevenir focos em qualquer época do ano.
O Aedes aegypti é um mosquito doméstico, que vive dentro de casa e perto do homem.
Com hábitos diurnos, o mosquito se alimenta de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao
entardecer. Sua reprodução acontece em água limpa e parada, a partir da postura de ovos pelas
fêmeas. Os ovos são colocados e distribuídos por diversos criadouros.
Eliminar os possíveis criadouros do mosquito é a única forma de prevenção. As
principais orientações são:
● Utilize telas em janelas e portas, use roupas compridas – calças e blusas – e, se
vestir roupas que deixem áreas do corpo expostas, aplique repelente nessas áreas.
● Fique, preferencialmente, em locais com telas de proteção, mosquiteiros ou
outras barreiras disponíveis.
● Os repelentes e inseticidas podem ser adotados, e podem ser usados em gestantes
e crianças maiores de dois anos.
● Além do DEET, (princípio ativo mais
recorrente em repelentes no Brasil), são
utilizadas em cosméticos as substâncias
Hydroxyethyl isobutyl piperidine carboxylate
(Icaridin ou Picaridin) e Ethyl
butylacetylaminopropionate (EBAAP ou IR
3535), além de óleos essenciais, como Citronela
(que não possui eficácia comprovada).
● Os inseticidas, usados para matar
mosquitos adultos (spray ou aerossol), e
repelentes ambientais, usados para afastar os
mosquitos (encontrados na forma de espirais,
líquidos e pastilhas utilizadas, por exemplo, em
aparelhos elétricos), também podem ser
adotados no combate ao mosquito.
● Tampe os tonéis e caixas d’água;
● Mantenha as calhas sempre limpas;
● Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
● Mantenha lixeiras bem tampadas;
● Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
● Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
● Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
● Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa.
● Cubra e realize manutenção periódica de áreas de piscinas e de hidromassagem;
● Limpe ralos e canaletas externas;
● Atenção com bromélia, babosa e outras plantas que podem acumular água;
● Deixe lonas usadas para cobrir objetos bem esticadas, para evitar formação de
poças d’água;
● Quando o foco do mosquito Aedes Aegypti é detectado e não pode ser eliminado
pelos moradores ou pela população, como em terrenos baldios ou lixos acumulados na
rua, a Secretaria Municipal de Saúde deve ser acionada para remover os possíveis
focos/criadouros.
Esses procedimentos acima evitam o acúmulo de água, que está diretamente ligado à
proliferação dos vetores do parasito, e eliminando essas possibilidades, podemos ter um maior
controle sobre as arboviroses. Lembrando que: AGORA É LEI: Os agentes de combate a
endemias podem realizar entrada forçada em imóveis públicos e particulares abandonados ou
com ausência de pessoa que possa permitir o acesso ao local ou no caso de recusa de acesso.
Existem mais algumas ações de controle que podem ajudar no combate à essas
doenças. São elas:
● Detectar precocemente situações de risco e a ocorrência de casos suspeitos de
dengue, chikungunya e Zika, de modo a garantir ações de prevenção e controle de
novos casos;
● Realizar sorotipagem para identificação precoce da circulação de novos
sorotipos;
● Detectar precocemente a introdução dos vírus chikungunya e Zika em áreas
indenes;
● Qualificar as notificações de arboviroses urbanas e o encerramento dos casos;
● Investigar 100% dos óbitos suspeitos de arboviroses urbanas.
As ações de vigilância epidemiológica, entomológica, sanitária e laboratorial, de
controle de vetor e da rede de atenção à saúde, somam-se ao combate dos vetores e para isso
deve-se:
● Aprimorar os procedimentos de vigilância, garantindo notificação dos casos,
investigação dos quadros graves e dos óbitos, monitoramento dos vírus e
sorotipos circulantes, positividade dos exames, monitoramento dos índices de
infestação, sempre de forma oportuna.
● Aprimorar a análise de situação de saúde, considerando os dados das vigilâncias
epidemiológica, entomológica, sanitária e laboratorial e da organização da rede
de atenção, de forma a orientar a tomada de decisão.
● Recomendar medidas de prevenção e controle apropriadas através de
documentos técnicos e informativos, com o intuito de evitar a expansão da
transmissão das arboviroses urbanas para novas áreas.
● Promover assistência adequada ao paciente, garantindo acesso, diagnóstico e
manejo clínico adequado por profissionais de saúde habilitados.
● Promover ações visando a qualidade dos exames sorológicos realizados por
laboratórios descentralizados.
● Apoiar a capacitação dos profissionais de saúde em todos os níveis de atenção,
dos técnicos da Rede Estadual de Laboratórios e Laboratórios credenciados e
dos gestores.
● Apoiar e sistematizar as atividades de mobilização social e comunicação.
● Apoiar a implantação de comitês regionais e municipais para investigação de
óbitos suspeitos de arboviroses urbanas, bem como apoiar os comitês nas
discussões da investigação dos óbitos.
● Fortalecer a articulação das diferentes áreas e serviços em todas as esferas de
gestão, visando à integralidade das ações para enfrentamento das arboviroses
urbanas.
● Avaliar as medidas adotadas através do acompanhamento de indicadores como
incidência, ocorrência de casos considerados graves, letalidade, sorotipos
circulantes da dengue e índices de infestação.
● Apoiar e realizar estudos que possam contribuir para o enfrentamento das
arboviroses urbanas.
Para haver um controle efetivo, devem, estado e município de forma integrada,
implementar ações de vigilância
As ações para controle de arboviroses, devem ser desenvolvidas de forma integrada
pelas três esferas de governo, sendo competência dos municípios a execução das ações de
vigilância em saúde e ao Estado, entre outras ações, o apoio ao fortalecimento da gestão e à
execução de ações de vigilância em saúde de forma complementar à atuação dos municípios.
Para o adequado desenvolvimento das ações de vigilância e controle dos vetores, os
municípios devem contar com uma estrutura mínima de recursos humanos, cujo parâmetro de
dimensionamento deve se apoiar na situação epidemiológica e considerar o porte populacional
conforme descrito nas Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de
Dengue (2009).
As ações de combate vetorial visam a redução da infestação do vetor, monitoramento
dos níveis de infestação e eliminação de alados infectados. E assim, promovendo a mobilização
da população simultaneamente, espera-se um impacto positivo na prevenção da proliferação
das arboviroses.

BIBLIOGRAFIA

Combate ao mosquito Aedes aegypti. Disponível em: <.http://www.ans.gov.br/prevencao-e-


combate/combate-ao-mosquito-aedes-aegypti>. Acessado em 01 de dezembro de 2019.
Combate ao Aedes Aegypti: prevenção e controle da Dengue, Chikungunya e Zika. Disponível
em <http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/combate-ao-aedes>. Acessado em 01 de dezembro de 2019.
Diretrizes para a prevenção e controle de arboviroses urbanas no estado de São Paulo, 2017.
Disponível em: <http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-
epidemiologica/publicacoes/diretrizes2017_arboviroses_esp.pdf>. Acessado em 02 de dezembro de
2019.

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