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RESUMO DE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

No início do século XX, a psicologia vocacional tinha o Objetivo de aumentar a


eficiência industrial. Em 1902 foi fundado o 1º escritório de orientação vocacional em
Munique - Alemanha, e posteriormente em 1906 na França, em 1916 na Suíça e em 1920
na Inglaterra.

Pode-se dividir historicamente a OP em dois períodos, de 1900 a 1950 e de 1950


até os dias de hoje. O marco oficial da OP foi a criação do primeiro centro de orientação
profissional norte-americano (Vocational Bureau of Boston) e a publicação de "Choosing
a vocation" (Escolhendo uma vocação), de Frank Parsons (1909). Parsons acrescentou
ideias da psicologia e da pedagogia a OP, e se preocupou com a escolha profissional dos
jovens.

Nesse momento inicial a OP era baseada na promoção do autoconhecimento e no


fornecimento de informação profissional.

Sofria grande influência da psicologia diferencial e da psicometria, utilizando


testes de inteligência, aptidões, habilidades, interesses e personalidade. Assim o objetivo
era colocar o homem certo no lugar certo, unindo as aptidões e interesses às oportunidades
profissionais.

Uma das teorias era a de traços e fatores, onde era evidente o “determinismo
vocacional”. Seus teóricos eram Strong, com seu inventário de interesses vocacionais, e
Hull, com sua máquina prognosticadora, que tentava prever o êxito de uma pessoas em
diversas ocupações. Em 1942 Rogers lança as bases da terapia centrada no cliente e na
psicoterapia e aconselhamento psicológico, valorizando a participação do cliente no
processo, de forma não diretiva, influenciando várias áreas inclusive a orientação
profissional.

No segundo período, se destacam a teoria do desenvolvimento vocacional, que diz


que a escolha profissional é um processo evolutivo que ocorre entre os últimos anos da
infância e os primeiros anos da vida adulta, e a teoria tipológica de John Holland onde
afirma que os interesses profissionais são reflexos da personalidade do indivíduo, que
forma grupos laborais que correspondem a diferentes ambientes de trabalho.

A abordagem psicodinâmica considera o aspecto motivacional e tem suas raízes


na teoria psicanalítica.
Na abordagem decisional parte-se da ideia de que ao longo do processo de decisão,
a pessoa avalia as possiblidades, as possíveis consequências das decisões e a
probabilidade dessas consequências ocorrerem.

A abordagem desenvolvimental de Ginzberg afirma que a escolha profissional é


um processo que se desenvolve na infância e passa por várias etapas. Donald Super em
sua teoria do desenvolvimento vocacional estende da infância para toda a vida, através de
diferentes estágios de desenvolvimento e realização de tarefas evolutivas, e utiliza
conceitos como autoconceito, maturidade vocacional, construção de carreira,
adaptabilidade e saliência de papéis.

Em 1920 a OP nasce ligada a psicologia aplicada, pautada pela teoria do traço e


fator, depois liga-se a educação, e durante o processo segue seu caminho próprio e liga-
se à psicologia no país, e pautou-se principalmente pela psicanálise.

Na realidade atual, a escola não estimula o processo de autoconhecimento dos


jovens, isso causa um desamparo. Com essa relação os alunos escolhem a profissão
baseados na matéria que mais tem afinidade. Porém nem sempre isso acontece e o jovem
pode não ver sentido em estudar sem saber o que quer ser.

Assim o processo de OP pode partir de uma dimensão temporal, de possibilidade


de vir a ser a partir do que se é. A identidade profissional vem na medida em que fazemos
algo pela sociedade. Essa aspiração é influenciada por papéis sociais como pais, parentes,
amigos e professores.

Durante o processo de decisão é importante ter consciência daquilo que nos


determina, e que a não escolha é uma escolha, assim como corresponde a renúncia do que
não foi escolhido.

Socialmente a ideia de ser adulto está relacionada a ter um emprego e uma família,
e essa fase pode ser encarada como uma crise ou como liberdade.

Apesar da cultura capitalista neoliberal de que tudo se pode, basta querer, a


possibilidade de escolha está totalmente determinada por este capitalismo. O orientador
deve auxiliar a pessoa a ter clareza dos caminhos possíveis no determinado momento de
sua vida.
A escolha é sempre influenciada por fatores políticos (governo, ensino),
econômicos (mercado de trabalho, desemprego), sociais (classes sociais, ascensão pelos
estudos), educacionais (sistema de ensino, leis que regem a educação), familiares
(ideologia vigente, realizar expectativas dos pais, projetos de vida) e psicológicos
(interesses motivações, competências, autoconhecimento).

Genoprofissiograma é um mapa, uma árvore genealógica da família, que dá uma


imagem gráfica da estrutura familiar em várias gerações com suas profissões com ênfase
nos padrões familiares e os movimentos emocionais. Assim, o orientador deve visualizar
as influências dos familiares que foram cruciais até o momento da decisão.

A orientação profissional é um campo de conhecimento teórico e prático, também


conhecido pelos nomes orientação vocacional e orientação de carreira. Permite
intervenções em nível de prevenção, diagnóstico e solução de problemas relacionados à
orientação profissional, cujo O foco não é apenas uma escolha específica, mas o auxílio
ao desenvolvimento vocacional.
Algumas das intervenções de carreira profissional são: oferta de informação
(folhetos sobre aconselhamento de carreira, monografias sobre processos de escolha
vocacional, vídeos, informação profissional); Atividades executadas pela própria pessoa
(planejamento vocacional, intervenção de carreira assistida por computador, abordagens
experienciais de trabalho); Tratamento alternativo (workshop, exploração vocacional,
clubes de trabalho, grupos, cursos breves, etc.).

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