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PIVÔ

CENTRAL
CARACTERÍSTICAS GERAIS

O pivô central é um equipamento de


irrigação por aspersão móvel com alto grau de
automatização.

Foi desenvolvido nos Estados Unidos na


década de 50 e em 1960 já havia mais de 200
conjuntos em funcionamento.

O primeiro pivô central a ser lançado no


Brasil foi o VALMATIC, em 1979, pela associação
da ASBRASIL com a VALMONT (EUA).
CARACTERÍSTICAS GERAIS

Vista de um pivô central


CARACTERÍSTICAS GERAIS

Vista de um pivô central


SISTEMAS MECANIZADOS

Sistema com deslocamento linear

Possui deslocamento linear e todas as torres


deslocam à mesma velocidade.
LINEAR

 Possui estrutura semelhante ao pivô central com a diferença

de que seu deslocamento se dá de forma lateral e ao longo

da área, sem a existência de um ponto central.

 Largura no mínimo quatro a seis vezes maior que o

comprimento (R$/ha irrigada).

 Limitação: topografia.
LINEAR

Desvantagens:
 Falta de praticidade (não estar no ponto inicial ao final de
uma irrigação).
 Lâmina baixa para permitir competitividade.
 Alinhamento por sensores instalados no braço do pivô e
cabeados dentro do solo (enterrados).
LINEAR

 Bocais são os mesmos


ao longo da LL.
 Uso de canal central
para diminuir perda de
carga.
SISTEMAS MECANIZADOS

Sistema com deslocamento radial

PERSPECTIVAS
No Brasil, ainda haverá espaço para aumento da área irrigada
por sistema pivô central por muitos anos, principalmente nas
novas áreas de cultivos com boa disponibilidade de recursos
hídricos e agricultura empresarial.
O PRIMEIRO PIVÔ CENTRAL

Valley
ACIONAMENTO HIDRÁULICO (1972)

Valley
ACIONAMENTO ELÉTRICO DOS DIAS ATUAIS
INFORMAÇÕES ADICIONAIS DE PIVÔ CENTRAL

Raio irrigado de 1.300 m e


26 torres

Vazão de 506 m³ h-1 e leva


44 h para percorrer toda a
volta (velocidade máxima).

Lâminas menores de 4 mm

Em área de 530 ha, o maior pivô central do Brasil.


CARACTERÍSTICAS GERAIS
CARACTERÍSTICAS GERAIS

Quando o conjunto motobomba fica instalado fora da área irrigada,


a tubulação adutora deve ser enterrada para não criar impedimento
ao movimento das torres e não dificultar a movimentação de
máquinas e implementos na área irrigada.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
CARACTERÍSTICAS GERAIS

Consiste numa tubulação com vários


aspersores espaçados regularmente,
suspensa acima da cultura mediante o
apoio sobre torres.

As torres são providas de rodas, de


um motor e de outros dispositivos que
fazem com que o equipamento se
movimente enquanto irriga o terreno.
Baixa necessidade de mão de obra;

Perda de área cultivável de até 20%;


Exigência de áreas totalmente livres de
obstáculos de grande porte (árvores,
edificações);
Alta intensidade de aplicação de água no final
da linha lateral;
Grande influência do vento;
Perdas por evaporação de 25% ou mais;
COMPONENTES E FUNCIONAMENTO

O pivô se movimenta apoiado em torres


metálicas, que possuem duas rodas. A tubulação é
mantida suspensa por meio de treliças.
A distância entre torres (lance de canalização)
varia de 24 a 76 m.
O comprimento (raio) do pivô pode variar de
200 a 1300 m, sendo muito comum um comprimento
variando de 400 a 600 m.
O custo do sistema por hectare decresce com o
aumento do raio do pivô.
COMPONENTES E FUNCIONAMENTO

LANCE DE
CANALIZAÇÃO

TORRE

Pivô central Irrigabrás


COMPONENTES E FUNCIONAMENTO
COMPONENTES E FUNCIONAMENTO
COMPONENTES DE UM PIVÔ CENTRAL

 Lance Final em Balanço;

 Canhão Final;
COMPONENTES DE UM PIVÔ CENTRAL
COMPONENTES E FUNCIONAMENTO

As torres são estruturas metálicas com


forma triangular, apoiadas em rodas
pneumáticas.
Cada torre tem um sistema de
propulsão próprio, mas existe um sistema
central para controle da velocidade e do
alinhamento do pivô, tendo como referência
a última torre.
COMPONENTES E CARACTERÍSTICA DE
FUNCIONAMENTO

CADA TORRE TEM SEU MOTOR E


MOTOR INDIVIDUAL MOTOREDUTOR
COMPONENTES E CARACTERÍSTICA DE
FUNCIONAMENTO

Por meio de um eixo


tipo cardan o
movimento do motor
localizado na torre é
transmitido à roda,
podendo o conjunto
se movimentar em
sentido horário ou
anti-horário
COMPONENTES E FUNCIONAMENTO

Os sistemas de propulsão de cada


torre mais comuns são os elétricos, com
motores de 0,5 a 1,5 cv, os quais
permitem melhor controle da velocidade
das torres.
COMPONENTES E FUNCIONAMENTO
Inspeções para condições normais de partida:
Nível da água na sucção da bomba;
Estado das tubulações de sucção e recalque;
Condições dos chumbadores do pivô;
Lubrificação do tubo de subida;
Calibragem dos pneus;
Nível de óleo dos redutores das rodas;
Funcionamento dos aspersores;
As trilhas das rodas livres de obstáculos.
COMPONENTES E CARACTERÍSTICA DE
FUNCIONAMENTO
ASPERSORES

Atualmente, os aspersores adotados são em geral do tipo “fixo”


(difusores) de pequeno alcance e baixa pressão. No final do pivô
pode-se colocar um aspersor canhão para aumentar a área
irrigada.
ASPERSORES
ASPERSORES

Na figura ao lado pode ser


observada uma barra de
prolongamento na forma de um
cano que desce da tubulação.

Este dispositivo deixa os


difusores menos suscetíveis ao
efeito do vento.
COMPONENTES E FUNCIONAMENTO

A base do pivô, instalada no centro da


circunferência molhada, é uma estrutura metálica em
forma de pirâmide. A água vem de um ponto de
captação através uma adutora enterrada, que abastece
a tubulação suspensa.
Em torno dessa base central, o equipamento
realiza um movimento de rotação, acionado pelos
motores localizados em cada torre.
COMPONENTES E FUNCIONAMENTO

Base fixa (à esquerda) e


base rebocável (acima).
COMPONENTES E FUNCIONAMENTO

Junto à base do pivô, há


uma caixa central de
controle, por meio da qual
pode ser regulada a
velocidade de deslocamento
do aparelho em função da
velocidade da torre mais
externa.

Caso ocorra algum problema


em alguma torre ou no
alinhamento, a caixa de
comando desliga o sistema.
MOVIMENTAÇÃO DO PIVÔ

O movimento do pivô inicia-se na última torre,


que propaga uma reação em cadeia, a começar da
penúltima torre até a primeira.

Para exemplificar, considere um pivô central


cujo controle de velocidade foi estipulado em 100%.
Isso significa que o motor da última torre ficará em
funcionamento 100% do tempo, promovendo
movimento contínuo desta torre.
MOVIMENTAÇÃO DO PIVÔ

Com a velocidade ajustada em 100%, a última torre


do pivô apresentará movimentação contínua. Por algum
tempo a segunda torre permanece parada, de modo que os
dois lances irão ficar desalinhados.
MOVIMENTAÇÃO DO PIVÔ
Com o movimento, haverá um desalinhamento
progressivo do último lance em relação ao penúltimo.
Quando o ângulo entre lances atingir um limite pré-
definido, um dispositivo mecânico-elétrico acionará o
motor da penúltima torre, que se movimentará até atingir
de novo o alinhamento.
MOVIMENTAÇÃO DO PIVÔ

Esquema ilustrativo do sistema de movimentação do


Pivô Central
MOVIMENTAÇÃO DO PIVÔ
Com o movimento, a penúltima torre irá
avançar e ultrapassar a última torre, causando
novo desalinhamento, por causa da menor
distância a percorrer (perímetro menor).

Novamente, o dispositivo mecânico-


elétrico será acionado e o motor desta torre
será desligado. Esse processo é contínuo e se
propaga para as demais torres.
MOVIMENTAÇÃO DO PIVÔ

Se o sistema de alinhamento falhar


e alguma unidade desalinhar
excessivamente, outro dispositivo de
segurança será acionado e o sistema irá
parar automaticamente.
CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES
CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES

Chave Geral;
• Chave para seleção do sentido de movimento de
rotação do sistema;
• Amperímetro; Voltímetro; Horímetro;
• Pressostato; Chave de teste;
• Botão de acionamento a seco; Chave de bomba
dosadora (opcional);
• Luzes sinalizadoras;
• Relê percentual.
CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES
CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES
CHAVE GERAL
Conecta e desconecta toda a tensão e força elétrica
do painel e torres de acionamento do pivô, provenientes do
transformador de alta tensão. Por medida de segurança, a
porta interna da caixa de controle só abre com a chave geral
na posição desligada.
A chave geral, como todos os demais componentes,
deve ser operada com a tensão nominal de 480 V. A tensão
mínima é de 460 V, sendo a máxima de 505 V.
A necessidade de uso desta elevada tensão provém
do fato de que as quedas de tensão ao longo da linha de
ligação dos motores do pivô central não devem ultrapassar
5% da tensão nominal dos motores, sendo que as distâncias
envolvidas no processo são normalmente longas.
RELÊ PERCENTUAL

A velocidade do sistema é determinada


pelo relê percentual, que pode ser
manobrado com o pivô em pleno
funcionamento.
Os valores indicados exprimem a
relação de tempo entre a energização do
motor da última torre e a desenergização do
mesmo.
RELÊ PERCENTUAL
CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES
Exemplo:
Se o relé percentual for ajustado, por exemplo para
50%, a última torre se movimentará por 30 segundos e
permanecerá parada por outros 30 segundos.
Se o relé percentual for ajustado para 100%, a
última torre se movimentará ininterruptamente,
alcançando assim, a velocidade máxima, que resulta no
menor tempo para uma volta completa do sistema pivô
central.
Querendo-se maior precipitação, com a mesma
vazão, basta reduzir a velocidade, de acordo com as
necessidades do solo e respectivas culturas.
c
c
CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES
CHAVE DE SELEÇÃO DO SENTIDO: Utilizada para dar partida no
mecanismo, no sentido de rotação que o operador desejar.
AMPERÍMETRO: Mede a corrente de alimentação do sistema.
VOLTÍMETRO: Mede a tensão que está sendo recebida pelo
sistema, fornecida pela concessionária, ou através de um gerador
próprio. A tensão normal é de 480 V, sendo que uma variação
entre 460 e 505 V é permitida.
LUZ INDICADORA DE FUNCIONAMENTO: Acende sempre que o
sistema estiver funcionando, para que o técnico responsável pela
operação e manuseio da caixa de controle saiba se o sistema está
em funcionamento ou não.
CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES

LUZES INDICADORAS DE DEFEITOS:


Normalmente existem duas luzes indicadoras de defeitos,
que podem ser:

•Sistema elétrico: indica problemas de fornecimento de energia,


geralmente oscilações de tensão, falta de fase e defeitos no
transformador (ou gerador próprio).
•Sistemas de acionamento: indica defeito nos componentes
elétricos ou falha mecânica de acionamento no sistema pivô
central.
CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES
HORÍMETRO: Registra o total de horas e minutos trabalhados
pelo sistema.
PRESSOSTATO: Mede a pressão do sistema e o desliga caso a
pressão não esteja adequada para o funcionamento normal.
CHAVE DE TESTE: Responsável pelo teste de funcionamento
de cada torre separadamente. É composta de um seletor que
indica a torre em teste e um botão de acionamento.
Esta chave possibilita a movimentação de cada torre
individualmente, sendo que é também utilizada para fazer o
alinhamento do pivô, caso este esteja desalinhado por
patinação ou algum outro problema.
CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES

BOTÃO PARA MOVIMENTAÇÃO A SECO:


Aciona o sistema, movimentando o pivô sem que
haja aplicação de água. O operador escolhe a posição
“molhado” ou “seco”.

ANEL COLETOR:
O anel coletor é um dispositivo que permite o
funcionamento circular do pivô central sem que o
sistema elétrico seja desligado. O anel coletor situa-se
no topo da torre fixa.
CAIXA DE CONTROLE: COMPONENTES

ANEL COLETOR
CONJUNTO MOTO-BOMBA
O conjunto motor-bomba capta a água do
manancial e a conduz adequadamente ao pivô. Em geral
seu acionamento é elétrico. Quando o pivô é abastecido
por poço profundo localizado próximo à base, a adutora
é dispensada e o conjunto motor-bomba fica localizado
junto ao poço.

A alimentação das unidades motrizes do pivô


central é feita na tensão de 440 ou 480 V, dependendo
do fabricante, e requer um transformador
independente.
CARACTERÍSTICAS GERAIS

USO DE PIVÔ EM MANEJO ROTATIVO DE PASTAGENS.


CARACTERÍSTICAS GERAIS

Foto aérea de área


com pivôs. Vários pivôs instalados em
sequência.
COMPONENTES E CARACTERÍSTICA DE
FUNCIONAMENTO

MOTO REDUTOR EM DETALHE


CRITÉRIOS PARA O DIMENSIONAMENTO
HIDRÁULICO
1) Vazão do sistema

ETm: Evapotranspiração máxima, mm.dia-1;


A: Área irrigada, ha;
T: Tempo entre duas irrigações sucessivas, horas;
Tg: Tempo de giro, horas;
Ea: Eficiência de aplicação.
2) Tempo de giro
Tempo necessário para completar uma volta.
Quanto maior a velocidade, menor a lâmina
aplicada.

Tg = (2 π RUT)/VUT

Tg = Tempo de giro em horas;


VUT = Velocidade média de deslocamento da
última torre, m.h-1;
RUT = Raio de giro da última torre, m.
2) Lâmina bruta (Lb)

Baseado no tempo de giro (Tg em horas), na


vazão total do sistema (Q em m3.h-1) e na
área total irrigada (A em hectares), que é a
soma da área circular irrigada com a área
irrigada pelos dispositivos de canto, a lâmina
bruta aplicada (Lb em mm) é dada por:
Em qualquer regulagem do dispositivo
percentual de tempo (Pt em %), a relação
entre a velocidade de deslocamento da última
torre (VUT em m.h-1) e a velocidade da última
torre quando a regulagem do dispositivo
percentual de tempo é de 100% (VUT100 em
m.h-1) é dada por:

VUT = (Pt x VUT100)/100


Pode-se desenvolver expressões relacionando a
Lâmina bruta (Lb) e o tempo de giro (Tg),
observados em uma dada regulagem do
dispositivo de tempo (Pt em %), com a lâmima
bruta (Lb100) ou tempo de giro (Tg100) obtidos
com dispositivo percentual de tempo regulado
para um valor de 100%.
Exemplo 1
1) Considere um pivô central com as seguintes
características:
• Velocidade da última torre (VUT): 240 m.h-1 (100%);
• Raio da última torre (RUT): 560 m;
• Vão em balanço (VB): 20 m;
• Vazão (Q): 346 m3.h-1;
• Funcionamento (Hfd): 20 horas.dia-1
Resolução
a) Área do pivô

b) Tempo para dar uma volta (Tvolta)

c) Lâmina média aplicada por volta (Lvolta)

d) Lâmina média aplicada por dia de


funcionamento (Ldia)
e) Lâmina média aplicada por volta supondo o
funcionamento na regulagem de 60 e 80 %.
f) Supondo a necessidade de aplicar uma lâmina
média de água igual a 10 mm e uma de 30
mm, determine a regulagem do percentímetro
do pivô para aplicação desta lâmina.
Exemplo 2
2) Considere um pivô central com as seguintes
características:
• Velocidade da última torre (VUT): 180 m.h-1 (100%);
• Raio da última torre (RUT): 460 m;
• Vão em balanço (VB): 12 m;
• Vazão (Q): 280 m3.h-1;
• Funcionamento (Hfd): 20 horas.dia-1
Resolução

a) Área do pivô

b) Tempo para dar uma volta (Tvolta)

c) Lâmina média aplicada por volta (Lvolta)


d) Lâmina média aplicada por dia de
funcionamento (Ldia)
f) Supondo a necessidade de aplicar uma lâmina
média de água igual a 18 mm e uma de 12,8
mm, determine a regulagem do percentímetro
do pivô para aplicação desta lâmina.
Vazão Aplicada ao longo do Pivô
Vazão Aplicada ao longo do Pivô
Uma característica do pivô é que cada unidade
de comprimento tem de irrigar uma maior
área à medida que se afasta do seu centro.
Comprimento AB = comprimento CD = y
Área irrigada pelo comprimento AB = πy(2a + y)
Área irrigada pelo comprimento CD = πy(2b + y)
Sendo a vazão por área irrigada = q, tem-se:
Exemplo 3
Em um pivô com 380 m de comprimento, área irrigada de 45,3
ha, vazão total de 40 L.s-1, sete torres, sendo o primeiro vão de
57 m e os demais de 51,7 m, com balanço no final da última
torre de 12,8 m, comparar a vazão aplicada no vão
compreendido entre a sexta e a sétima torre com a aplicada
no vão compreendido entre a primeira e a segunda torre.
É importante avaliar?
• Lâmina irrigação = 5 mm/dia X 4 dias = 20,0 mm

20,0
* Eficiência = 70 % Lb   28,6 mm
0,70
* Eficiência = 80 % 20,0
Lb   25,0 mm
0,80

Diferença = 3,6 mm
Diferença  3,6 mm
3
3,6 L 36 m
Dif  3,6 mm  2

m ha
• Área = 1000 ha (10 pivôs centrais)
36 m3
Dif  1000 ha  36.000 m3
ha

36 milhões Litros
Volume: 36 milhões litros
• Consumo médio 140 - 200 litros/pessoa/dia

36.000.000 Litros
 240.000 pessoas / 4dia
150 Litros / pessoa

60.000
pessoas/dia
AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO TIPO
PIVÔ CENTRAL

Medidas de desempenho da irrigação

 UNIFORMIDADE

 EFICIÊNCIA

 GRAU DE ADEQUAÇÃO
AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO TIPO
PIVÔ CENTRAL
Uniformidade de aplicação de água
Para determinar a uniformidade de aplicação em um
sistema com pivô central devem-se instalar coletores ao
longo do raio do pivô que são numerados em ordem
crescente, a partir do centro e afastados entre si de 4 a
10 metros.

1
2
3

10
AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO PIVÔ CENTRAL
Uniformidade de aplicação de água
Uniformidade de aplicação de água
ABNT PN 12: 02.08.005a
 Distribuir os coletores em duas linhas, com ângulo
de abertura de 3°, a partir do ponto do pivô. O
espaçamento entre os coletores ao longo da linha é,
normalmente, de 5 m. Os coletores devem ser
colocados em hastes a 50 cm da superfície do solo.
Uniformidade de aplicação de água
Uniformidade de aplicação de água
ABNT PN 12: 02.08.005a

 Regular o percentímetro de velocidade a uma taxa de


50%.

 Durante o ensaio, a pressão de operação e a vazão do


sistema devem ser monitoradas no ponto do pivô. Para
tanto, utilizam-se um manômetro e um hidrômetro.

 Determinar a velocidade de deslocamento da última


torre e o tempo total de giro do equipamento.

 Recomenda-se realizar os ensaios com o


percentímetro de velocidade regulado a diferentes taxas
de velocidades (pelo menos, a 25% e a 75%).
Uniformidade de aplicação de água

 Caso seja utilizada apenas uma única linha de


coletores, deve ser dada preferência para a
posição da lateral em aclive, pois, nesta
situação, o sistema de bombeamento será mais
exigido em relação ao suprimento da pressão
necessária para operação adequada dos
aspersores localizados na extremidade da
lateral.
AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO PIVÔ CENTRAL

Coletores instalados, pivô e, no detalhe, escada para o


técnico medir a pressão de serviço dos aspersores.
TESTES DE CAMPO

INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS

1. Taxa de vazão do sistema;


2. Lâmina de água coletada numa linha radial de pluviômetros;
3. Velocidade de movimento da unidade motora final;
4. Comprimento da lateral até a unidade motora final e raio da
porção do campo irrigada pelo pivô central;
5. Largura da faixa molhada na unidade motora final;
6. Pressão de operação e diâmetro dos bocais dos aspersores
maiores no final da lateral;
7. Diferenças aproximadas em elevação entre o ponto do pivô e os
pontos altos e/ou baixo no campo e ao longo da lateral no raio da
posição do teste (tomada com aproximação de mais ou menos 1,5
metros).
AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO PIVÔ CENTRAL

EQUIPAMENTO NECESSÁRIO

O equipamento necessário para a avaliação é, essencialmente, o


mesmo requerido para a avaliação completa de sistemas de
aspersão com deslocamento lateral:

1. Um manômetro (0 a 100 psi) com tubo pitot;


2. Um cronômetro ou relógio de fácil leitura;
3. De 60 a 100 pluviômetros (dependendo do comprimento
lateral);
4. Um cilindro graduado de 250 mL para medir o volume de água
coletada nos pluviômetros;
AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO PIVÔ CENTRAL

EQUIPAMENTO NECESSÁRIO

5. Uma trena para medir distâncias ao colocar a linha de


pluviômetros, e estimar a velocidade do pivô;
6. Um trado;
7. Um nível de mão e baliza para determinar as diferenças de
elevação;
8. Uma pá para suavizar as áreas de instalação dos pluviômetros
e para verificar os perfis do solo de penetração das raízes e da
água;
9. Formulário para registro dos dados;
10. Especificações do fabricante sobre a pressão e a vazão dos
aspersores e instruções sobre a configuração da velocidade do
equipamento.
DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE UNIFORMIDADE EM SISTEMA
PIVÔ-CENTRAL

Coletores para o ensaio


Avaliação do Pivô central
Marca
Número de torres 9 (nove)

Comprimento dos lances


Inicial 51,08 m
Intermediários 50,79 m
Final 51,08 m
Balanço 13,2 m
Comprimento da linha lateral 470,9 m
Raio do canhão final 43,4 m
Raio irrigado 514,3 m
Área irrigada 83,1 ha
Vazão do sistema 282,6 m3/h

As condições de ensaio foram as seguintes:


Regulagem da velocidade 50 %
Número de coletores 94
Velocidade máxima do vento 3,6 km/h
Relação lâmina/volume dos coletores 5,3 mL/mm

Espaçamento entre coletores


Do ponto do pivô até o primeiro 2,5 m
Entre os demais coletores 5,0 m
Pressão na bomba 89 mca
Pressão no ponto do pivô 62 mca
Pressão no final da lateral 39 mca
Velocidade da última torre 51,2 m/h
Tempo de revolução 56,2 h
DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE UNIFORMIDADE EM SISTEMA PIVÔ-
CENTRAL

36
34
32
Lâmina em mm
30
28
26
24
22
20
18
16
14
12
10
0 100 200 300 400 500
Distância do Pto. do Pivô (m)

Perfil da precipitação ao longo da lateral do pivô-central


Exemplo 4
Uniformidade de aplicação de água
Tabela – Classificação da uniformidade de distribuição
de água em pivô central de acordo com a norma NBR
14244 (1998) da ABNT.
Uniformidade de aplicação de água
o Valor mínimo aceitável – 80%

Em sistemas de irrigação pivô central, recomendam-se os


seguintes valores de CUC

 CUC ≥ 88% - para culturas com sistema radicular raso e


alto valor econômico.
 88% > CUC ≥ 80% - para culturas com sistema radicular
médio.
 80% > CUC ≥ 70% - para fruteiras ou culturas com sistema
radicular profundo.

 CUC < 70 % são inaceitáveis.


Uniformidade de aplicação de água
Distribuição de água em diferentes CUCs
AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DA IRRIGAÇÃO POR
PIVÔ CENTRAL

EFICIÊNCIA DA IRRIGAÇÃO

Se por um lado as medidas de


uniformidade dependem somente do grau de
dispersão com que a água é aplicada, por outro
lado, as medidas de eficiência dependem tanto
da uniformidade como da forma com que o
sistema de irrigação é operado.
AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DA IRRIGAÇÃO POR
ASPERSÃO CONVENCIONAL
EFICIÊNCIA DE APLICAÇÃO

A eficiência de aplicação em potencial (Eap) na irrigação em pivô


central, quando não ocorre escoamento superficial em razão da
alta intensidade de precipitação na extremidade do pivô, pode
ser determinada pela seguinte equação:

Ymcp é a lâmina média coletada ponderada (mm).


Efeito da Eficiência de aplicação de água no consumo de
água e de energia em um sistema de irrigação do Tipo Pivô
Central (45 ha)

Ea (%) ECONOMIA
PARÂMETROS
65% 86%
IRN (mm) 532,5 532,5 0

ITN (mm) 926,7 686,9 239,8

IRNdia(mm) 3,2 3,2 0


Consumo de energia 46.167
178.408 132.241
(Kwh)
Horário de ponta (Kwh) 8.920 6.612 2.308

Horário fora de ponta 43.859


169.488 125.629
(Kwh)
Custo anual (R$) 15.852,00 11.750,00 4.102,00
DIMENSIONAMENTO BÁSICO DO PIVÔ

1) Lâmina Bruta a ser aplicada diariamente

2) Volume de água máximo aplicado por dia


DIMENSIONAMENTO BÁSICO DO PIVÔ

3) Vazão do pivô

4) Tempo gasto para completar uma volta a 100%


DIMENSIONAMENTO BÁSICO DO PIVÔ

5) Lâmina aplicada a 100%

6) Percentual para aplicar determinada lâmina


BOMBEAMENTO

Custo de Energia Elétrica (Minas Gerais)

Período Horário Custo do KWH (R$) Observação

Horário de ponta 18:30 – 21:30 0,09679 Indisponível

Horário fora de ponta 6:00 – 18:30 0,09679

Horário reservado 21:30 – 6:00 0,00968

Além dos valores a serem pagos pelo consumo, outro


valor, designado como demanda, deve ser pago
mensalmente conforme a potencia do sistema instalado.
Este valor é de R$ 9,46 por KW instalado.

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