Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
UAL
Seminário de Construção Naval de 1580 até ao fim da Marinha à Vela
O DÓRI DE UM HOMEM SÓ
1. Introdução
Dóri, Douro, Bote Bacalhoeiro, Bote da Pesca do Bacalhau, Bote do Bacalhau
ou simplesmente Bote, tem sido a designação desta embarcação.
O mar dos Bancos da Terra Nova, era populado até 1973, nos meses de Maio a
Setembro, por dóris portugueses. Doze (12) horas ou mais, um homem em pé com
oleado vestido, lutando com o frio e com o sono ou puxando a linha, é a imagem mais
frequente que se associa a esta embarcação,
como o exemplo da figura nº 1.
Em Portugal, o processo de pesca
do bacalhau à linha foi utilizado até aquela Figura 1 – Um pescador a bordo de um Dóri
data, embora nesse ano já só estivesse presente em 5 navios, sendo a restante frota
constituída por 13 navios com redes de emalhar e 37 navios de arrasto1. A dimensão
deste sistema era já reduzida: envolveu apenas 426 pescadores de um universo total de
31962, o que se traduz em cerca de 13% do universo de pescadores de bacalhau.
Este processo caracterizava-se pelo lançamento de uma flotilha de Dóris a partir
de um navio-mãe, com apenas um homem por embarcação. Este pescador-marinheiro
afastava-se da zona de lançamento à água, remando. Procedia à
colocação de isco numa linha com cerca de mil anzóis que
posteriormente lançava à água. A cada duas horas recolhia a linha,
retirava o peixe acondicionando-o a bordo do Dóri. Poderia repetir este
processo se a quantidade de bacalhau pescada não fosse suficiente. No
fim da jornada, que poderia terminar por alerta do navio-mãe (mau
Figura 2 – Anzol
de pesca à linha
1 MOUTINHO, Mário – História da Pesca do Bacalhau – por uma antropologia do “fiel amigo”.
Lisboa: Editorial Estampa, Lda., 1985. p.121.
2 Idem, Ibidem, p.122.
O Dóri De Um Homem Só
tempo, por exemplo), regressava à base remando ou, se o vento fosse favorável, com o
auxílio de uma pequena vela3.
Este binómio homem-embarcação já foi abordado e descrito (desde memórias de
pescadores, de capitães de navios, etc.) e é presente na memória das gerações
participantes, mas que se encontram em desaparecimento.
Nesta fase, emergem pequenas dúvidas associadas a esta embarcação: Qual era o
seu processo de construção? Qual a origem desse processo? Será possível replicar o
processo?
No presente trabalho, não se tem o intuito de efectuar um levantamento
minucioso e abrangente de todo o universo envolvente do processo de construção, mas
apenas tentar preencher o vazio de informação acerca de certas práticas e técnicas que
foram utilizadas, através do levantamento, observação e dedução a partir de algumas
fontes primárias ainda existentes.
Pretende-se sim, fugindo à componente humana, emocional, cultural e
económica, projectar alguma luz sobre esse conhecimento-memória em vias de
desaparecimento e quiçá criar linhas de abordagem e de pesquisa que permitam algum
clarear do nevoeiro que se vai naturalmente instalando.
2. As Origens
Ao longo dos anos, diferentes origens têm sido atribuídas a esta embarcação e à
sua designação, não se chegando a um consenso. Desde referências que tenha tido
origem numa palavra para designar canoa4 por parte dos índios norte-americanos (não
especificando o dialecto nem a tribo), até citar o seu criador (Simeon Lowell), um inglês
que teria ido para Massachusetts e aí construído o seu primeiro Dory em 1793, passando
por uma espécie de peixe muito abundante na Nova Escócia: John Dory Fish5, e
terminando na influência de uma embarcação portuguesa do Rio Douro, com a mesma
designação deste rio.6
No entanto, com algum cruzamento de informação, verifica-se que:
3 As tarefas não se limitavam a este pequeno resumo, pois era necessário preparar todo o peixe capturado
e acondicioná-lo em sal.
4 http://www.glen-l.com/resources/glossary.html, visto em 24.10.2010
5 http://www.tidespoint.com/magazine/dory.shtml, visto em 21.09.2010
6 MOURA, Armando – Boletim da Associação de Defesa do Património Natural e Cultural da Região de
Aveiro. Ano VI, nº 13 (Maio 1985), Aveiro. p. 11.
-2-
O Dóri De Um Homem Só
7 GARDNER, John – Dory Book. 4.Ed. Maine: International Marine Publishing Company, 1982. ISBN:
0-87742-090-4. p. 25.
8 GARDNER, op. cit., p. 25.
9 MOURA, op. cit., p. 11.
10 PATA, Manuel Luís – A Figueira da Foz e a Pesca do Bacalhau – Achegas para a sua História - Vol II
(de 1934 a 1953). Figueira da Foz: Colecção Ponte Nº 9, Grupo de Estudos Figueira da Foz, 2000. p. 53.
11 GARDNER, op. cit., p. 4.
12 Adaptação de mapa publicado em GARDNER, op. cit., p. xii.
-3-
O Dóri De Um Homem Só
-4-
O Dóri De Um Homem Só
-5-
O Dóri De Um Homem Só
-6-
O Dóri De Um Homem Só
Quadro 1
a) Informação fornecida pelo Sr. Hélder Claro.
-7-
O Dóri De Um Homem Só
Quadro 2
a) Rocker ou Bottom Rocker é a designação em inglês para a curvatura do fundo.
Uma contribuição para esse factor poderá advir da sua própria natureza: não são
Dóris de Um Homem e a sua utilização não envolvia a
necessidade de serem empilhados num convés.
Na realidade portuguesa, uma outra característica
evolutiva, e raramente referenciada, teve lugar: a
motorização dos dóris.
Figura 5 – Encaixe metálico
Este aspecto teve início em 1966 em Aveiro e foi
adoptada no ano seguinte pela Parceria Geral das Pescas.
Tratava-se de um motor fora
de bordo, Penta de 5,5 cv30,
mas que era utilizado dentro
de um cilindro metálico
amovível (para permitir o
Figura 6 – Zona de
Figura 7 – Posição do motor empilhamento dos dóris no inserção do Motor
convés) e que encaixava numa estrutura circular em ferro fixa ao casco, entre a 2ª baliza
da ré e 4ª travessa (fig. 5)31.
O motor colocado nesta posição ainda é uma realidade actual, como se pode
observar no sítio da Dory Shop32, de Lunenburg (Nova Escócia, Canadá) e apresentado
nas figuras 6 e 7.
30 Apontamentos das Conversas com o Sr. Helder Branco, último gerente da Parceria Geral das Pescas.
31 Não foi possível recolher mais informação sobre este sistema de motorização, a não ser que apenas
restam dois motores originais, que são propriedade de um privado.
32 http://www.doryshop.com/motorwells.html, visto em 01.10.2010.
-8-
O Dóri De Um Homem Só
33 Apontamentos das conversas com Sr. Hélder Claro e citado por PATA, Manuel Luís – A Figueira da
Foz e a Pesca do Bacalhau – Achegas para a sua História - Vol III (de 1954 a 1977). Figueira da Foz: O
Autor, 2003. ISBN: 972-9025-32-0. p. 521, numa adaptação de uma entrevista ao “O Jornal do Pescador”
ao Capitão Manuel Alberto Teixeira Lopes, em 1973.
34 Entrevista referida na nota anterior.
35 Apesar de nas imagens aparecem 5 homens, segundo o Sr. Hélder Claro, a operação era efectuada
apenas por 4.
36 Em 1972, a Parceria Geral das Pescas chegou a efectuar estudos de alteração do Lugre-Motor Creoula
para utilização destas lanchas.
-9-
O Dóri De Um Homem Só
Motor Creoula (fig. 10.) e área referente ao estaleiro de Dóris, presente no Museu
Marítimo de Ílhavo (fig. 11).
Enquanto, a primeira escolha acabou por ser motivada, em grande parte, por
37 MOURA, op. cit., p.15 e SILVA, op. cit., figura entre a p.8 e p.9.
- 10 -
O Dóri De Um Homem Só
É, ainda, de referir que as imagens publicadas por Marques da Silva são uma
reprodução, sem escala referenciada, dos planos existentes no Museu de Marinha, cujos
originais não foram possíveis de obter em tempo útil.
Não tivemos em consideração outros elementos complementares como por
exemplo os bancos e as divisórias, pelo facto de não serem peças fundamentais e a sua
influência ser nula na construção efectiva da embarcação. Tratam-se de acabamentos e
eram como tal, tradicionalmente, efectuados a bordo, na viagem de ida.
As várias imagens (fig. 12 a 15) têm como objectivo ter-se uma visão mais
global e simultaneamente mais precisa das características e localização dos diversos
componentes estruturais desta embarcação.
Na figura 12 apresenta-se o perfil lateral exterior (bombordo).
Legenda
1 – Painel da popa 9 – Jaga (rolha de madeira) 17 – 4ª Travessa do fundo
2 – Reforço do painel de popa 10 – 2ª Travessa do fundo 18 – 2ª Baliza de vante
3 – Coral 11 – Chumaceira / Almofada da borda 19 – Carlinga
4 – Painel do fundo 12 – Dormente / Sarreta 20 – 5ª Travessa do fundo
5 – Régua de reforço 13 – 1ª Baliza de ré 21 – Régua de reforço
6 – 1ª Travessa do fundo 14 – 3ª Travessa do fundo 22 – Roda de proa
7 – Falca / Talabardão 15 – Estrado 23 – Reforço da proa / Caraça
8 – 2ª Baliza de ré 16 –1ª Baliza de vante 24 – Focinho / Capa da roda
A figura 14, expõe uma visão superior do interior da embarcação, também sem
referência às bancadas e separadores.
- 11 -
O Dóri De Um Homem Só
Legenda
1 – Painel do fundo 4 - Tábua do meio (superior) 7 – Chumaceira / Almofada da borda
2 -Côvado 5 – Tábua da boca 8 – Falca / Talabardão
3 - Tábua do meio (inferior) 6 – Painel da popa
- 12 -
O Dóri De Um Homem Só
- 13 -
O Dóri De Um Homem Só
- 14 -
O Dóri De Um Homem Só
fervido.
4.2.2. Moldes
Os moldes de madeira eram de utilização extensa, como acima referido, e
abrangiam diversos componentes estruturais: meio-fundo, a roda de proa, o painel de
popa, o coral e as meias balizas.
Com excepção do molde do painel da popa, foi possível encontrar todos os
restantes no Museu Marítimo de Ílhavo (fig. 19 e fig. 21 a 26), embora alguns deles
sejam “modernos”, eventualmente reconstruídos partir de outros antigos (e em mau
estado) ou mesmo dos planos do Museu de Marinha.
Figura 21 – Molde da roda de proa, decalque do coral e do reforço em «meia-lua» do painel da popa
- 15 -
O Dóri De Um Homem Só
44 Quase toda a base de estudo apresentada por Marques da Silva é referente à Parceria Geral das Pescas.
- 16 -
O Dóri De Um Homem Só
Fig 27 – Comparação do decalque do Museu de Ílhavo com o coral da encontrado Parceria Geral das
Pescas
- 17 -
O Dóri De Um Homem Só
4,50 m, 26cm de largura e 22mm de espessura46. Gadner referencia uma largura entre 20
a 22cm (8 a 9 polegadas) e uma espessura de 22,22mm (7/8 de polegada)47 e Moura fala
em 25 a 30mm48 relativamente à espessura.
Após a fixação das diferentes tábuas, procedia-se ao traçado do fundo (fig. 29),
por decalque do molde de meio-fundo (idêntico ao que se encontra no Museu Marítimo
de Ílhavo, representado na figura 19), com base na linha central e longitudinal49 ou por
meio de pontos de referência50. Relativamente a este último método, não foi possível
obter informação mais detalhada nem obter os resultados descritos nas diversas
tentativas de execução efectuadas.
O passo seguinte seria efectuar o corte do painel
obedecendo ao
traçado efectuado,
mas com a inclinação
definida pelo ângulo
Figura 30 – Corte do Painel
entre o braço superior de fundo
Figura 31 – Painel de fundo das balizas e o horizonte (ou o painel), como se
apresenta na figura 30. O aspecto final será idêntico ao presente na figura 31.
4.2.4. Montagem
4.2.4.1. Picadeiro / Estaleiro
O estaleiro51 ou picadeiro52 era constituído por uma viga de madeira assente na
horizontal e com uma curvatura escavada na parte superior correspondente ao tosado do
fundo aonde era colocado o painel de fundo (depois de cortado) e pressionado por
barrotes de madeira fixados no tecto. Pequenas
cunhas madeira acabavam por fixar o painel na
sua posição final numa estrutura que o permitia
moldar de modo a obter-se a curvatura desejada
(«rocker» ou «rocker bottom» como é
conhecida no continente americano). O tronco
Figura 32 – Obtenção da curvatura
- 18 -
O Dóri De Um Homem Só
podia ser substituído apenas por apoios de alturas diferentes de modo a obter o mesmo
efeito (fig. 32).
Na região geográfica de consolidação
desta embarcação ainda é possível encontrar
estas estruturas (fig. 33).
Em Portugal, só é conhecida a estrutura
preservada no Museu Marítimo de Ílhavo, cuja
Figura 34 – Zona da Proa do Picadeiro em Ílhavo Figura 35 – Zona da Popa do Picadeiro em Ílhavo
- 19 -
O Dóri De Um Homem Só
- 20 -
O Dóri De Um Homem Só
Figura 44 – Capelo
- 21 -
O Dóri De Um Homem Só
- 22 -
O Dóri De Um Homem Só
antiga.
Os seus acabamentos envolviam a preparação angular dos braços superiores para
o correcto interface com o tabuado e anulação da esquina inferior (boeiras)60 para
permitir que a água escoasse para a zona de esgoto, como se assinala na figura 47.
Não foi possível verificar a variação destes ângulos, nem na própria peça nem
comparativamente no conjunto das meias-balizas.
4.2.4.3. Costado
A colocação do tabuado lateral é a fase seguinte e na sequência intrínseca a este
processo surge, por vezes, uma grande diferença61 entre
Portugal e as práticas norte-americanas. Ou seja, os
carpinteiros portugueses procediam à colocação da tábua do
meio inferior (segunda a contar do fundo) em primeiro lugar,
depois as restantes superiores e só por último a tábua do
côvado, já depois do Dóri retirado do estaleiro. A sequência
norte-americana optava pela colocação das tábuas a partir do
Figura 50 – Processo norte- fundo, sendo a primeira a tábua do côvado.
americano
As tábuas utilizadas eram
em número de 4 ou 562, com 20
cm de largura e pouco menos de 2
cm espessura. No entanto, Gadner
avança com uma espessura de
2,11 cm (5/8”)63.
Como o tipo de casco é
trincado, estas tinham que ser
Figura 51 – Esquema da sobreposição biseladas nos bordos de modo a
das tábuas
existir uma zona de sobreposição Figura 52 –
Pormenor da
sobreposição
de cerca de 3 cm, denominada bainha64 (fig. 51 e 52).
- 23 -
O Dóri De Um Homem Só
- 24 -
O Dóri De Um Homem Só
Figura 57 – Peça
metálica para fixação Figura 58 – Peça metálica da Figura 59– Peça metálica para
às balizas proa fixação à proa
- 25 -
O Dóri De Um Homem Só
- 26 -
O Dóri De Um Homem Só
- 27 -
O Dóri De Um Homem Só
5. Conclusão
Pela sua longa utilização a somar ao facto de ter sido o último a manter as suas
funções originais, esta embarcação portuguesa, conquistou um espaço dentro da família
Dory e tem o direito de assumir a designação de Dóri Português ou «Portuguese Dory»,
num formato mais internacional.
O mesmo já não se poderá dizer da geometria, em que a lacuna referente à
curvatura do fundo apenas poderá esclarecida por uma análise mais pormenorizada do
- 28 -
O Dóri De Um Homem Só
- 29 -
O Dóri De Um Homem Só
6. Agradecimentos
Apesar do presente trabalho não se constituir como uma dissertação final (de
Mestrado), a sua execução não teria sido possível sem o acesso ao objecto de estudo.
Assim sendo, não posso deixar de prestar os meus sinceros agradecimentos às
seguintes entidades:
Parceria Geral das Pescas
Pela óptima recepção de que fui alvo e pela disponibilidade (e muitas
vezes paciência) demonstradas por todas as pessoas.
Em particular, gostaria de agradecer ao Sr. Hélder Claro (último gerente
desta instituição) que, além da hospitalidade e da amabilidade
inexcedíveis que o caracterizam, é, pela sua experiência e conhecimento,
um manancial de informação único e imprescindível, não só para o
presente trabalho, mas também para a história da pesca do bacalhau em
Portugal.
Museu Marítimo de Ílhavo
Mais precisamente à sua direcção pela permissão do acesso directo aos
moldes expostos e pela autorização incondicional para fotografar e
proceder a medições.
- 30 -
O Dóri De Um Homem Só
7. Bibliografia
I – Obras de Referência
II – Obras Gerais
- 31 -
O Dóri De Um Homem Só
- 32 -
O Dóri De Um Homem Só
http://www.youtube.com/watch?v=ndU3iTcQixo&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=h_549-P35qI&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=UYo1GrlJdWU&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=SgEcARzJQTo&feature=related
Sem Autor – Dos Dóris – Despojos dos homens e do mar. Ílhavo: Museu
Marítimo e Regional de Ílhavo, 1991.
SILVA, António Marques da – A Memória dos Bacalhoeiros – Uma
contribuição para a sua História. 2.Ed, Lisboa: Editorial Presença, 2001.
ISBN: 972-80004-76-1.
SILVA, António Marques da – Quem vai pró mar … – Como se aparelhavam
e armavam os veleiros da pesca do bacalhau. 1.Ed, Lisboa: Comissão
Cultural da Marinha, 2005. ISBN: 972-80004-76-1.
SLUIZER, George – The Lonely Dorymen, Portugal’s Men of The Sea. [Registo
vídeo]. [em linha]. National Geographic Society-CBS, 1967 [consult. 10 Set
2010] Disponível na Internet [WWW.YOUTUBE.COM] em seis URLs:
http://www.youtube.com/watch?v=e8TYEx6db5g&playnext=1&list=PL9
67D120CDBC6347A&index=72
http://www.youtube.com/watch?v=E4vOnHiB7Dc&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=fJ2j2ggM7_A&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=14NvDnUELr4&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=-hH26BNXYW4&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=-hH26BNXYW4&feature=related
TIDE’S POINT MAGAZINE – Tidespoint.com [em linha]. St. John's [consult.
21 Set 2010] Disponível na Internet <URL http://www.tidespoint.com
/magazine/dory.shtml >.
VIEIRA, Anselmo – Nos Mares da Terra Nova – A Saga dos Bacalhoeiros.
1.Ed, Lisboa: Editorial Presença, 2010.
VILLIERS, Alan – A Campanha do Argus. 2.Ed, Lisboa: Cavalo de ferro
Editores, Lda, 2006. ISBN: 978-989-623-026-5.
VILLIERS, Alan – A Campanha do Argus – Um filme de Alan Villiers.
Ílhavo: Câmara Municipal de Ílhavo / Museu Marítimo de Ílhavo.
- 33 -
O Dóri De Um Homem Só
8. Tabela de Figuras
Número Página Autoria / Origem
Imagem adaptada do bilhete-postal com base no Álbum Alan Viliers – Museu
1 1
Marítimo de Ílhavo.
2 1 Do próprio autor – Parceria Geral das Pescas.
3 4 Imagem adaptada presente na obra de John Gadner: The Dory Book, p. xii.
Imagem adaptada da capa da obra de António Marques da Silva: A Memória
4 4
dos Bacalhoeiros – Uma contribuição para a sua História.
5 8 Do próprio autor – Parceria Geral das Pescas.
Imagem adaptada do sitio The Dory Shop, http://www.doryshop.com
6 8
/motorwells.html
Imagem adaptada do sitio The Dory Shop, http://www.doryshop.com
7 8
/motorwells.html
Imagem adaptada da obra de Francisco Correia Marques: Navegação dos
8 9
Bacalhoeiros nos Mares da Terra Nova, p. 20.
Imagem adaptada da obra de Francisco Correia Marques: Navegação dos
9 9
Bacalhoeiros nos Mares da Terra Nova, p. 20.
10 9 Do próprio autor – Parceria Geral das Pescas.
11 10 Do próprio autor – Museu Marítimo de Ílhavo.
Imagem adaptada do artigo de Armando Moura publicado no Boletim da
12 11 Associação de Defesa do património natural e Cultural da Região de Aveiro,
Nº 13, p.15.
Imagem adaptada da obra de António Marques da Silva: Um Pequeno Herói
13 11 – O Dóri dos Bancos – Bote dos Bacalhoeiros, entre a p.8 e p.9, que
corresponde a uma das imagens dos planos do Museu de Marinha.
Imagem adaptada da obra de António Marques da Silva: Um Pequeno Herói
14 12 – O Dóri dos Bancos – Bote dos Bacalhoeiros, entre a p.8 e p.9, que
corresponde a uma das imagens dos planos do Museu de Marinha.
Imagem adaptada do artigo de Armando Moura publicado no Boletim da
15 12 Associação de Defesa do património natural e Cultural da Região de Aveiro,
Nº 13, p.15
16 13 Imagem adaptada presente na obra de John Gadner: The Dory Book, p.44.
Imagem adaptada do blog Creative Research, http://2.bp.blogspot.com/_V6-
17 13 n2Hrpb9k/SkghFrZJpzI/AAAAAAAAAGk/JtupYQ1BFq8/s1600-
h/6+templates.jpg
18 14 Do próprio autor – Parceria Geral das Pescas.
19 14 Do próprio autor – Museu Marítimo de Ílhavo
20 15 Do próprio autor – Museu Marítimo de Ílhavo
21 15 Do próprio autor – Museu Marítimo de Ílhavo
22 15 Do próprio autor – Museu Marítimo de Ílhavo
23 15 Do próprio autor
24 16 Do próprio autor
25 16 Do próprio autor
26 16 Do próprio autor
27 17 Do próprio autor – Parceria Geral das Pescas.
28 17 Do próprio autor – Parceria Geral das Pescas.
29 17 Imagem adaptada presente na obra de John Gadner: The Dory Book, p.57.
30 18 Imagem adaptada presente na obra de John Gadner: The Dory Book, p.58.
Imagem adaptada do sitio The Dory Shop,
31 18
http://www.doryshop.com/underway.php?topid=69.
Imagem adaptada presente na obra de Harold “Dynamite” Payson: The Dory
32 18 Model Book, p.14 e que é idêntica á que se encontra na obra de John Gadner:
The Dory Book, p.32.
Imagem adaptada do blog Creative Research, http://2.bp.blogspot.com/_V6-
33 19 n2Hrpb9k/SkghQXDGdII/AAAAAAAAAGs/n3iytkA5m0I/s1600-
h/7+boat+jig.jpg
34 19 Do próprio autor – Parceria Geral das Pescas.
35 19 Do próprio autor – Parceria Geral das Pescas.
- 34 -
O Dóri De Um Homem Só
36 19 Imagem adaptada presente na obra de John Gadner: The Dory Book, p.145.
Do próprio autor. Gráfico de medições efectuadas no Museu de Marítimo de
37 19
Ílhavo.
Do próprio autor. Gráfico de medições efectuadas na Parceria Geral das
38 20
Pescas.
39 20 Imagem adaptada presente na obra de John Gadner: The Dory Book, p.77.
40 21 Imagem adaptada presente na obra de John Gadner: The Dory Book, p.62.
41 21 Imagem adaptada presente na obra de John Gadner: The Dory Book, p.61.
Imagem adaptada da obra de António Marques da Silva: Um Pequeno Herói
42 21
– O Dóri dos Bancos – Bote dos Bacalhoeiros, p. 19.
43 21 Do próprio autor – Museu Marítimo de Ílhavo.
44 21 Do próprio autor – Museu Marítimo de Ílhavo.
45 22 Do próprio autor.
46 22 Imagem adaptada presente na obra de John Gadner: The Dory Book, p.65.
Imagem adaptada da obra de António Marques da Silva: Um Pequeno Herói
47 22
– O Dóri dos Bancos – Bote dos Bacalhoeiros, p.20.
48 22 Imagem adaptada presente na obra de John Gadner: The Dory Book, p.59.
49 22 Do próprio autor – Museu Marítimo de Ílhavo.
50 23 Imagem adaptada presente na obra de John Gadner: The Dory Book, p.108.
Imagem adaptada da obra de António Marques da Silva: Um Pequeno Herói
51 23
– O Dóri dos Bancos – Bote dos Bacalhoeiros, p.24.
52 23 Do próprio autor – Museu Marítimo de Ílhavo.
Imagem adaptada da obra de António Marques da Silva: Um Pequeno Herói
53 24
– O Dóri dos Bancos – Bote dos Bacalhoeiros, p.24.
54 24 Do próprio autor – Parceria Geral das Pescas.
55 24 Imagem adaptada presente na obra de John Gadner: The Dory Book, p.113.
56 24 Do próprio autor – Museu Marítimo de Ílhavo.
57 25 Do próprio autor – Museu de Marinha.
58 25 Do próprio autor – Museu Marítimo de Ílhavo.
59 25 Do próprio autor – Museu de Marinha.
60 25 Do próprio autor – Museu de Marinha.
61 25 Do próprio autor – Parceria Geral das Pescas.
62 26 Do próprio autor – Parceria Geral das Pescas.
63 26 Do próprio autor – Parceria Geral das Pescas.
64 26 Do próprio autor – Parceria Geral das Pescas.
65 26 Do próprio autor – Parceria Geral das Pescas.
66 27 Do próprio autor – Museu de Marinha.
67 27 Do próprio autor – Museu de Marinha.
68 27 Do próprio autor – Museu de Marinha.
69 28 Do próprio autor – Parceria Geral das Pescas.
70 28 Do próprio autor – Parceria Geral das Pescas.
- 35 -