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Memorial Descritivo 
E DE CÁLCULO DE UMA SUBESTAÇÃO AÉREA DE 112.5KVA 
 
 

Pilar Gestao E Investimentos Imobiliarios Eireli 


CLIENTE 

 
1
 
1. OBJETIVOS DO PROJETO 2 

2. APRESENTAÇÃO 2 
2.1. DADOS DO CLIENTE 2 
2.2. DADOS DA EMPRESA CONTRATADA 2 
2.3. DADOS DA EMPRESA CONTRATADA 2 

3. NORMAS E ESPECIFICAÇÕES 3 
3.1 ENTRADA DE ENERGIA 3 
3.2 PROTEÇÃO ELÉTRICA 3 
3.2.1 Proteção Contra Surtos De Tensão 3 
3.2.2 Proteção Primária Contra Sobrecorrentes E Seccionamentos 3 
3.2.3 Proteção Secundária Contra Sobrecorrentes 4 
3.3 MALHA DE ATERRAMENTO 4 

4. RELAÇÃO DAS CARGAS 4 


4.1 A resolução 4 
4.2 DIMENSIONAMENTO DA GERAÇÃO 4 
4.2.1 Determinação das Horas de Sol Pleno 4 
4.2.2 Determinação da Potência Relacionada ao Consumo 5 
4.2.3 Determinação das Perdas no Inversor 5 
4.2.4 Determinação das Perdas Estocásticas e Heurísticas 6 
4.2.5 Determinação das Perdas por Temperatura 6 
4.2.6 Determinação das Perdas para o Cobre 6 
4.2.7 Compensação das Perdas por uma Série Geométrica 6 
4.2.8 A Subestação Apenas Atenderá a Geração de Energia Fotovoltaica 8 

5. POTÊNCIA TOTAL INSTALADA 9 

6. ESPECIFICAÇÃO DO TRANSFORMADOR 9 

7. ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE MÉDIA E BAIXA TENSÃO 10 


7.1 ESPECIFICAÇÃO DA CHAVE FUSÍVEL 10 
7.2 ESPECIFICAÇÃO DOS PROTETORES CONTRA SURTO DE TENSÃO (PÁRA-RAIOS) 10 
7.3 ESPECIFICAÇÃO DO DISJUNTOR DE PROTEÇÃO GERAL 10 
7.4 ESPECIFICAÇÃO DOS CONDUTORES MT 10 
7.5 ESPECIFICAÇÃO DOS CONDUTORES BT 10 
7.6 ESPECIFICAÇÃO DO POSTE 11 

8. MALHA DE ATERRAMENTO 11 

9. OPERADORAS 11 

10. ANEXOS 11 

11. DADOS DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 11 


2

 
1. OBJETIVOS DO PROJETO 
O  presente  memorial  descritivo tem por objetivo justificar os critérios técnicos de dimensionamento 
dos  condutores,  eletrodutos  e  dispositivos  de  proteção, bem como das proteções gerais de média e baixa 
tensão,  a  fim  de  regularizar  junto  à  ENEL  a  instalação  de  uma  subestação  aérea  de  112.5kVA,  para 
atender  à  PILAR  GESTAO  E  INVESTIMENTOS  IMOBILIARIOS  EIRELI,  situada  na  Rua Judith Martins - S/ 
Número - Distrito Câmara - Aquiraz, ao lado do portão Haras Singular. 

2. APRESENTAÇÃO 
2.1. DADOS DO CLIENTE 
O  consumidor  deseja  um  novo  ponto  de  ligação  na  sua  instalação,  sendo  o  titular  da  conta  a 
PILAR  GESTAO  E  INVESTIMENTOS  IMOBILIARIOS  EIRELI  cliente  conectada  à  rede  da  Enel  CE  em 
média  tensão,  na  ​Rua  Judith  Martins  -  S/  Número  -  Distrito  Câmara  -  Aquiraz,  ao  lado  do  portão 
Haras Singular​. 

● Razão Social: P
​ ILAR GESTAO E INVESTIMENTOS IMOBILIARIOS EIRELI​; 
● CNPJ: 07.362.437/0001-14; 
● Ramo de Atividade: Aluguel de imóveis próprios 
● Endereço:  Rua  Judith  Martins  -  S/  Número - Distrito Câmara - Aquiraz, ao lado do portão Haras 
Singular; 
● Telefone: (85) 9 9682-6776 
 

2.2. DADOS DA EMPRESA CONTRATADA  


A  Ilumini  Engenharia  é  uma  empresa  especializada  em  geração  de  Energia  Fotovoltaica  e 
trabalhamos  em  parceria  com  os  maiores  fabricantes  de  equipamentos  voltados  para  a  geração  de 
energia.  Atuante  na  área de Geração de Energia, Automação Industrial, Projetos de Subestação, Projetos 
de Engenharia Elétrica Industriais, dentre outros. 

● Razão Social: Ilumini Engenharia Eireli; 


● CNPJ: 31.938.741/0001-41; 
● Endereço: Av. Silas Munguba, nº 3530, Sala 21, Itaperi, CEP 60714-502, Fortaleza, CE; 
● Email: julio@ilumini.me; 
● Telefone: (85) 9 9861-4541 / (85) 9 8182-2120. 
 

2.3. DADOS DA EMPRESA CONTRATADA  


Está prevista a ligação para dois dias após a aprovação do projeto pela ENEL.
3

3. NORMAS E ESPECIFICAÇÕES  
Todas  as  instalações  elétricas  existentes  foram  projetadas  e  deverão  ser  executadas  em  estrita 
concordância com as seguintes abaixo, complementadas com esse Memorial Descritivo. 

● Normas  ENEL:  CNC-OMBR-MAT-18-0059-EDCE  -  Especificação  Técnica  no.  125  - 


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição 
● PRODIST  MÓDULO  3  -  Procedimentos  de  Distribuição  de  Energia  Elétrica  no  Sistema  Elétrico 
Nacional (PRODIST) – Acesso ao Sistema de Distribuição - Seção 3.7; 
● ABNT NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão; 
● ABNT  NBR  16149  –  Sistemas  fotovoltaicos  (FV)  – Características da interface de conexão com 
a rede elétrica de distribuição; 
● ANEEL  RESOLUÇÃO  Nº  482  -  Resolução  Nº  482  de  17  de  abril  de  2012  da Agência Nacional 
de Energia Elétrica; 
● ANEEL  RESOLUÇÃO  Nº  687  -  Resolução  Nº  687  de  24  de  Novembro  de  2015  da  Agência 
Nacional de Energia Elétrica; 
● ANEEL  RESOLUÇÃO  Nº  414  -  Resolução  Nº  414  de  09  de  setembro  de  2010  da  Agência 
Nacional de Energia Elétrica; 
● COEMA  Nº  3  03/04/2016  -  Critérios  e  Procedimentos  simplificados  para  implantação  de 
sistemas  de  Micro  e  Mini  Geração  Distribuída  de  03  de  Abril  de 2010 do Conselho Estadual do Meio 
Ambiente; 
 

3.1 ENTRADA DE ENERGIA  


O  fornecimento  de  energia  elétrica  será  feito pela ENEL em tensão primária de distribuição de 13,8 
kV.  O  ponto  de  entrega  de  energia  elétrica  será em um poste 600/12 (estrutura do conjunto de medição), 
com estrutura B4, que será implantado no limite da propriedade do cliente com a via pública. 

3.2 PROTEÇÃO ELÉTRICA  


3.2.1 Proteção Contra Surtos De Tensão
A  proteção  deverá  ser  feito  através  da  instalação  de  um  conjunto  de  pára-raios  polimérico 
tipo  de  distribuição  (resistor  não-linear)  localizado  no  poste  de  acesso  (estrutura  do  conjunto  de 
medição e no poste do transformador). 

3.2.2 Proteção Primária Contra Sobrecorrentes E Seccionamentos


A  proteção  contra  sobrecarga/curto-circuito  será  feita  por um conjunto de 3 chaves fusíveis 
indicadoras unipolares instaladas na mesma estrutura da SE - 3 no poste do transformador. 

3.2.3 Proteção Secundária Contra Sobrecorrentes


A  proteção  geral  de  baixa  tensão  contra  sobrecarga/curto-circuito  será  assegurada  por  um 
disjuntor tripolar termomagnético de baixa tensão instalado no quadro de proteção geral. 
4

3.3 MALHA DE ATERRAMENTO  


A  malha  de  aterramento  será  constituída  de  hastes  de  cobre,  cuja  resistência equivalente deve ser 
inferior a 10 ohms e com cabo de cobre nu de 35mm​2 ​interligando as hastes. 

4. RELAÇÃO DAS CARGAS 


4.1 A resolução 
No  intuito  de  instalar  um  micro  ou  minigerador  e  fazer  parte  do  Sistema  de  Compensação  de 
Energia  Elétrica,  o  terreno  deve  ser  cadastrado  como  unidade  consumidora.  Ou  seja,  é  necessário  que  o 
proprietário,  locatário  ou  arrendatário  do  imóvel  solicite  conexão  junto  à  distribuidora  como  unidade 
consumidora  e  com  uma  potência  disponibilizada  no  mínimo  igual  à  potência  do  gerador  a  ser instalado, 
conforme o § 1º do art. 4º da Resolução Normativa nº 482/2012.  

“§1º  A  potência  instalada  da  microgeração  e  da  minigeração  distribuída  fica  limitada  à  potência 
disponibilizada  para a unidade consumidora onde a central geradora será conectada, nos termos do inciso 
LX, art. 2º da Resolução Normativa nº 414, de 9 de setembro de 2010.” 

4.2 DIMENSIONAMENTO DA GERAÇÃO 


4.2.1 Determinação das Horas de Sol Pleno 
Conforme  o  Centro  de  Referência  para  as  Energias  Solar  e  Eólica  Sérgio  de  S.  Brito,  CRESESB,  a 
irradiação  média  na  cidade  de  Fortaleza  em  mês  ao  longo  de  um  ano,  a  um  ângulo  de  16º,  que 
correspondente  a  média  das  inclinações  dos  telhados,  corresponde  ao  valor  de  5,59kWh/m2.dia,  e  de 
acordo  com  o  Manual  de  Engenharia  para  Sistemas  Fotovoltaicos,  a  radiação  solar pode ser referenciado 
em  termos  de  fluxo  de  potência,  quando  é  especificamente  denominado  irradiância  solar,  ou  em  termos 
de  energia  por  unidade  de  área,  assim  a  irradiância  solar  é cerca de 1367W/m² no entanto por conta das 
perdas  no  fluxo  de  potência  entre  o  espectro  da  irradiância incidente no topo da atmosfera e do espectro 
da  irradiância  global  que  atinge  a  superfície  terrestre, há perdas da ordem de são cerca de 27%, portanto 
resulta  em  cerca  de  1000W/m²,  em  uma  média  global.  Desse  modo  para  encontrar  a  média  de  horas de 
sol  pleno  em  uma  cidade,  dado  sol  pleno  como  1000W/m²,  isto  é,  determinar  quantas  horas  seriam 
necessárias  para  obter  a  mesma  irradiação,  considerando  que  a  irradiância  estivesse  fixada  em 
1000W/m²  por  apenas  uma  determinada  quantidade  de  horas,  se  deve  dividir  a  irradiação  solar  pela 
irradiância  de  1000W/m².  Isso  é  tomado,  pois  os  painéis  fotovoltaicos  são  todos  testados  sob  a 
irradiância  de  1000W/m²,  assim,  aproximando  a  variação  de  potência  como  variável  linear  em  relação  a 
irradiância.  

 
5

Figura 3: Comparativo entre irradiância ao longo do dia e horas de sol pleno. 

5,59 *1000W h/m²*dia


H oras de Sol P leno = hsol pleno = 1000W /m² = 5, 59h/dia Eq. (1) 

4.2.2 Determinação da Potência Relacionada ao Consumo 


Devido  a  presença  de  365dias  e  6  hoas  a  média de dias ao longo de um ano deve ser calculada de 
acordo com: 

365 * 4+1
M édia de dias por mês = m dias por mês = Eq. (2) 
4 * 12 = 30, 4375dias/mês
Conforme o consumo médio anual obtido com o somatório de todas as contas do cliente, obtém por 
meio da média de dias por mês o consumo de energia elétrica diário. 

Σ consumomensal de energia
C onsumo diário de energia = consumodiário de energia =
m dias por mês  
13444
consumodiário de energia = Eq. (3) 
30,4375 = 441691.9917W h/dia

Dividindo então pela quantidade de horas de sol pleno por dia, se obtêm a potência do sistema: 
consumodiário de enrgia 307187
P geradaconsumo = = Eq. (4) 
hsol pleno 5,59 = 79014.6675W p

4.2.3 Determinação das Perdas no Inversor 


Sabendo  que  a  eficiência  do  inversor  utilizado  é de 98%, segundo o fabricante, logo corresponde a 
uma perda no sistema de 2%: 

Lossinv = 2% Eq. (5) 


6

4.2.4 Determinação das Perdas Estocásticas e Heurísticas 


São  admitidas  2,3%  de  perdas  externas  oriundas  de  fatores  estocásticos  e  heurísticos,  como 
escoamento  de  potência  gerada  para  o  solo  por  meio  da  indução  devido  a  elevada  tensão  nos  cabos, 
assim  como  sombreamento  parcial  por  meio  de  fuligem  e  poeira,  todos  estes  obtidos  de  maneira 
experimental. 

Lossestoc = 2, 3% Eq. (6) 

4.2.5 Determinação das Perdas por Temperatura 


A perda por temperatura é dada por:  

Losstemp = nT emp * (T empN M OT − T empCN T P ) = 0.37 * (45 − 25) = 7, 4% Eq. (7) 

● nT emp : Coeficiente de temperatura, fornecido pelo fabricante dos módulos fotovoltaicos; 


● T empN M OT : Temperatura de NMOT (​Nominal Module Operation Temperature​); 
● T empCN T P : Temperatura de CNTP (Condições Naturais de Temperatura e Pressão). 

4.2.6 Determinação das Perdas para o Cobre 


Como  a  potência  é  diretamente  proporcional  a  tensão,  sua  potência  perdida  cairá  diretamente 
proporcional a queda de tensão devido a impedância interna do fio em seu Efeito Joule. 

Partindo  de  que  cada  circuito  em  muito  se  assemelha  a  um  circuito monofásico a determinação da 
perda por queda de tensão se utilizará da equação de queda de tensão para circuitos monofásico. 

Devido  a  uma  padronização e demanda de mercado, utilizar-se-á um fio com secção transversal de 


6mm². 

Considerando  a  resistência  do  cabo  de  6mm²  padrão  de  mercado,  destinada a circuitos de energia 
solar,  pelo  menos  60  metros  de  distância  de  circuito,  10  A  de  corrente  padrão  de strings fotovoltaicas e 
610 volts, padrão adotado pelos fabricantes de inversores, temos um valor aproximado de:  

200 * ρ * ∑ l * I 200 *0,00339 *60*10


Losscobre =
S c *V F N = 6*610 = 11, 11% ​
Eq. (8)

● S c :Seção mínima do condutor; 


● ρ : Resistividade do material condutor (cobre); 
● ∑ l : Comprimento do circuito, em m; 
● I : Corrente total do circuito, em A; 
● V F N : Tensão entre fase e neutro, em V. 
 

4.2.7 Compensação das Perdas por uma Série Geométrica  


Devido  a  uma  característica  intrínseca  do  sistema,  apresentam-se  as  perdas,  para  contorná-las 
deverá se adicionar um novo sistema que supra-as, em potência gerada. No entanto, esse novo sistema, 
7

também  haverá  perdas,  que  deverão  ser  contornadas  adicionando-se  mais  um  sistema.  Desse  modo  é 
observada a natureza de uma série e a determinação de uma série de potência, segue abaixo. 

Losscompensado = 1 − Lossinv + Lossestoc + Losstemp + Losscobre = 77, 175% Eq. (9) 

A prova da série geométrica: 

P g 0 = P geradaconsumo Eq. (10) 

1−Losscompensado 1−Losscompensado 1
P g1 = P g0 * ( Losscompensado
) = P g0 * ( Losscompensado
) ​ Eq. (11) 

1−Losscompensado 1−Losscompensado 2
P g2 = P g1 * ( Losscompensado
) = P g0 * ( Losscompensado
) ​ Eq. (12) 

1−Losscompensado 1−Losscompensado 3
P g3 = P g2 * ( Losscompensado
) = P g0 * ( Losscompensado
) ​ Eq. (13) 

1−Losscompensado 1−Losscompensado 4
P g4 = P g3 * ( Losscompensado
) = P g0 * ( Losscompensado
) ​ Eq. (14) 

P gerada = P g 0 + P g 1 + P g 2 + P g 3 + P g 3 + P g 4 + ... + P g n ​ Eq. (15) 

1−Losscompensado 1 1−Losscompensado 2
P gerada = P g 0 + P g 0 * ( Losscompensado
) + P g0 * ( Losscompensado
) + 
1−Losscompensado 3 1−Losscompensado 4
+ P g0 * ( Losscompensado
) + P g0 * ( Losscompensado
) + ... ​ ​ Eq. (16) 

1−Losscompensado 1 1−Losscompensado 2
P gerada = P g 0 * (1 + ( Losscompensado
) + ( Losscompensado
) + 
1−Losscompensado 3 1−Losscompensado 4 1−Losscompensado n
+ ( Losscompensado
) + ( Losscompensado
) + ... + ( Losscompensado
) ) Eq. 

(17) 

Logo é demonstrada a característica da série geométrica, onde: 

a1 = P g 0 = P geradaconsumo Eq. (18) 

1−Losscompensado
r= ( Losscompensado
) Eq. (19)  
8

S = P gerada = a1 *
1
( 1−r ) Eq. (20)  
Logo, simplificando: 

1 1
1−Losscompensado ⇒ Losscompensado −1 +Losscompensado Eq. (21) 
1− Losscompensado Losscompensado

1 Losscompensado
1−Losscompensado ⇒ 2*Losscompensado −1
Eq. (22) 
1− Losscompensado

Losscompensado
P gerada = P geradaconsumo * Eq. (23) 
2*Losscompensado −1

Deste modo a potência gerada deverá ser de: 

0,77175
P gerada = 79014, 6675 * = 112197.9202W p Eq. (24) 
2 * 0,77175−1

De  modo  a  adequar-se  ao  a  disponibilidade  de  potência  do  módulos  do  mercado,  foi 
aproximada a potência gerada em um valor maior: 

P gerada = 112200W p Eq. (25) 

Desse  modo,  como  o  cliente  deseja compensar 13444kWh/mês a unidade geradora deverá 


ser, de acordo com a Equação 25, de 112.2kWp. 

4.2.8 A Subestação Apenas Atenderá a Geração de Energia Fotovoltaica 


Segundo,  o  caderno  de  Perguntas  e  Respostas  sobre  a  aplicação  da  Resolução  Normativa 
nº 482/2012 – atualizado em 1/03/2016, da ANEEL, que responde a pergunta: 

  ​“H
​ á  necessidade  de  haver  uma  carga  conectada  junto  à  central  geradora  caracterizada 
como autoconsumo remoto ou geração compartilhada?​”  

“—​Não  há  a  obrigação  de  instalar  uma  carga  junto  à  central  geradora,  sendo  suficiente  a 
contratação  da  potência  disponibilizada  por  esta  unidade.  Contudo,  essa  instalação  será 
caracterizada  como  unidade  consumidora,  sujeita  às  Condições  Gerais  de  Fornecimento  (REN  nº 
414/2010).  Os  créditos  gerados  serão usados para abater o consumo das unidades consumidoras 
cadastradas  na  distribuidora,  observando-se  os  requisitos  para  a  caracterização  do  autoconsumo 
remoto ou geração compartilhada. “ 
9

Logo,  não  há  a  obrigação  de  se  instalar  uma  carga  junto  à  micro  ou  minigeração,  sendo 
suficiente  a  contratação  da  potência  disponibilizada  por  esta  unidade  (Ver  4).  Contudo,  essa  o 
Parecer  nº  00433/2016/PFANEEL/PGF/AGU  e  Parecer  nº  00113/2017/PFANEEL/PGF/AGU.  8 
instalação  será  caracterizada  como  unidade  consumidora,  sujeita  às  Condições  Gerais  de 
Fornecimento (Resolução Normativa nº 414/2010).  

—​Desse modo o cliente opta, por ter a subestação apenas atender a Geração Distribuída.

5. POTÊNCIA TOTAL INSTALADA 


Conforme  o  §  1º  do  art.  4º  da  Resolução  Normativa  nº  482/2012,  a  potência  instalada 
da  micro  e  da  minigeração  distribuída  fica  limitada  à  potência  disponibilizada  para  a  unidade 
consumidora onde a geração será conectada. 

Por  potência  disponibilizada  (inciso  LX,  art.  2º  da  Resolução  Normativa  nº  414/2010), 
considera-se  a  potência  que  o  sistema  elétrico  da  distribuidora  deve  dispor  para  atender  aos 
equipamentos elétricos da unidade consumidora, calculada da seguinte forma: 

a) unidade consumidora do grupo A: a demanda contratada, expressa em quilowatts (kW); 

b)  unidade  consumidora  do  grupo  B:  a  resultante  da  multiplicação  da  capacidade  nominal 
de  condução  de  corrente  elétrica  do  dispositivo  de  proteção  geral  da  unidade  consumidora  pela 
tensão  nominal,  observado  o  fator  específico  referente  ao  número  de  fases,  expressa  em 
quilovolt-ampère (kVA). 

Segundo  o  inciso  I  do  Art.  100  da  Resolução  Normativa  nº  414/2010  o  cliente  pode  optar 
pelo regime de faturamento optante B da seguinte maneira: 

“Art.  100.  Em  unidade  consumidora  ligada  em  tensão  primária,  o  consumidor  pode  optar 
por  faturamento  com  aplicação  da  tarifa  do  grupo  B,  correspondente  à  respectiva  classe,  se 
atendido pelo menos um dos seguintes critérios:  

I  –  a  soma  das  potências  nominais  dos  transformadores  for  igual  ou  inferior  a  112,5  kVA; 
(Redação dada pela REN ANEEL 768, de 23.05.2017)“ 

Desse  modo  o  cliente  optará  pelo  regime  Optante  B  com  potência  de  transformador  igual 
112.5kVA segundo o cálculo da Potência Gerada (4.2.7). 

6. ESPECIFICAÇÃO DO TRANSFORMADOR 
01  Transformador  trifásico,  potência  nominal  de 112.5kVA, Classe de tensão 15kV, Tensão 
primária  nominal  13,8  kV,  tensão  secundária  nominal  380-220V,  conexão  delta-estrela  aterrado, 
buchas  no  primário  de  25kV,  NBI  de  95  kV,  com  alças  para  fixação  em  poste,  material do tanque 
liga de alumínio e refrigerante óleo vegetal. 
10

7. ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE MÉDIA E BAIXA TENSÃO 


Cálculo  das  correntes  de  primário  e  secundário  do  transformador  para  o  dimensionamento 
dos dispositivos de proteção. 

I circuito primário =
75
√3*13.8*cos(0)
= 3, 1378 ​
Eq. (26) 

I circuito secundário =
112.5
√3*0,38*cos(0)
= 113.9507 ​
Eq. (27)

7.1 ESPECIFICAÇÃO DA CHAVE FUSÍVEL  


03  Chaves  fusíveis  unipolares,  classe  de  tensão  25  kV,  Corrente  nominal  300A,  Capacidade  de 
ruptura simétrica 6,3kA, elo fusível 8k, nível de isolamento 95 kV, tipo indicadora. 

7.2 ESPECIFICAÇÃO DOS PROTETORES CONTRA SURTO DE TENSÃO (PÁRA-RAIOS)  


Protetores  contra  surto  de  tensão,  classe  de  tensão  12  kV,  capacidade  mínima  de  ruptura  10kA, 
nível de isolamento 110kV, tipo polimérico. 

7.3 ESPECIFICAÇÃO DO DISJUNTOR DE PROTEÇÃO GERAL  


01  disjuntor  tripolar  termomagnético,  classe  de  isolamento  750  V,  capacidade  de  interrupção 
simétrica 5kA e corrente nominal 175A. 

7.4 ESPECIFICAÇÃO DOS CONDUTORES MT  


O  ramal  de  ligação  será  na  tensão  nominal  de  13,8kV,  60Hz  com  cabo  de  cobre  nu  seção 
transversal de 35mm​2​, 12/20 kV. 

7.5 ESPECIFICAÇÃO DOS CONDUTORES BT 


Cabo  de  cobre  isolado  seção  transversal  de  70mm​2  ​para  as  fases  e  35mm​2 ​para o neutro, tipo EPR, 
12/20kV. 

7.6 ESPECIFICAÇÃO DO POSTE  


01  poste  600/12,  com  estrutura  B4,  para  a  estrutura  contemplando  o  desenho  002.07  da 
NT-002-2011 R-04. 
 
11
 
 

8. ATERRAMENTO  
O  sistema  de  aterramento  consiste  na interligação das massas metálicas não condutoras de energia 
e  o  cabo  de  terra  dos  pára-raios  de  linha  a  malha  de  aterramento.  Essa  malha  será  composta  por 6 (seis) 
haste tipo copperweld 5/8'' x 3,0m, dispostos em formato retangular distando uma da outra de 3m, ligadas 
com  cabo  de  cobre  nu  35mm​2  ​enterrado  no  solo.  A  resistência  máxima  da  malha  de  aterramento  em 
qualquer ano não deverá ser superior a 10 ohms. 

9. OPERADORAS  
Nesta localidade as operadoras de telefonia celular presentes são Oi, Claro, Tim e Vivo. 

10. ANEXOS  
Em  anexo  a  este  memorial  estão  todos  os  desenhos  de  planta  de  situação,  detalhes  construtivos  e 
diagrama  unifilar,  atendendo  plenamente  às  normas  da  ABNT,  bem  como  à 
CNC-OMBR-MAT-18-0059-EDCE  (Fornecimento  de  Energia  Elétrica  em Tensão Primária de Distribuição) 
da ENEL. 

11. DADOS DO RESPONSÁVEL TÉCNICO  


Nome: Julio Cesar Ferreira Lima 

Endereço: Avenida Doutor Silas Munguba, 3550, Itaperi - Fortaleza - CE - 60714502 

Email: j​ ulio@hotmail.com 

CFT: 0005502276 

Título: Técnico em Eletroeletrônica 

Telefone: (85) 9 98614541 

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