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Curso: Oleiro/a 01 – B3

UC: Linguagem e Comunicação – LC-B3-C

A história aqui presente não foi terminada. Depois de uma leitura atenta da
mesma, crie um final, para que a história fique completa e com sentido. Ponha à prova
a sua imaginação.

Nunca pensei que tal coisa me pudesse acontecer. Foi terrível, um verdadeiro
susto. Queres saber o que aconteceu? Tens a certeza? Então está bem, eu conto. Foi assim...
Naquela altura eu trabalhava como guarda-florestal. Guardava uma imensa serra
de penedos e carqueja. Adorava o meu trabalho. Todos os dias, mal a primeira luz da
manhã surgia, era acordado pelo Tenório. O Tenório é o meu galo de estimação. Há quem
tenha um cão ou um gato, um peixe ou um canário, eu tenho um galo, o Tenório, o maior
cantador do Minho, mais afinado que uma máquina de picar o ponto e mais potente que
uma sirene dos bombeiros. Cócórócócó e ala da cama que se faz tarde.
Eu vivia sozinho numa casa de guarda, bem no cimo da serra. E que bem me
sentia, assim tão livre no meio daquela imensidão. Há pessoas que não dão valor a este
tipo de paisagem. Acham-na sem vida, árida, uma terra só para cobras e lagartos e para
gente esquisita como eu, dizem elas. Eu acho que estão enganadas, esqueceram que «o
essencial é invisível aos olhos», e que há tanta beleza num penedo coberto de musgo seco e
líquenes cinzentos como na Vénus de Milo. Mas isso é outra história e já me estou a
dispersar. Vamos então ao que interessa.
Naquele dia, quando o Tenório me acordou, senti, não sei porquê, que alguma
coisa de muito estranho se estava a passar.
Eu tinha por função, naquela altura, proteger cerca de 100 hectares de serra. Eu
disse proteger, e não vigiar, de propósito. Porque quem vigia não repara e eu sentia-me
mais um protector, disposto a defender a minha serra enjeitada, o meu amor, com unhas e
dentes.
Como te estava a dizer, senti naquele dia que qualquer coisa ia suceder. Depois de
tomar o pequeno-almoço, saí para o terreiro. O nosso Tenório estava inquieto, andava às
voltas num rodopio nervoso, e quando lhe atirei, como de costume, uma mão cheia de
grãos de milho, fugiu esbaforido para dentro de casa. O raio do galo passou-se, pensei eu,
encolhi os ombros e subi para dentro do todo-o-terreno de serviço. Dei à ignição, mas o
motor não pegava. Foi então que olhei em frente e …………….............

Formadora: Susana Silva

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