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2 NBR 7362-1:2001
NBR 11407:1990 - Elastômero vulcanizado - Deter- 3.5 diâmetro externo médio (dem): Relação entre o pe-
minação das alterações das propriedades físicas, rímetro externo do tubo e o número 3,1416, aproximada
por efeito da imersão em líquidos - Método de ensaio para o décimo de milímetro mais próximo.
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3.6 diâmetro nominal (DN): Simples número que serve 4.1.5 O composto de PVC empregado na fabricação dos
como designação para projeto e para classificar, em di- tubos deve ser de cor ocre, permitindo-se nuanças de-
mensões, os elementos de tubulação (tubos, conexões, vidas às naturais diferenças de cor das matérias-primas.
anéis de borracha, dispositivos e acessórios) e que cor-
responde, aproximadamente, ao diâmetro interno dos 4.2 Tubos
tubos, em milímetros.
4.2.1 Os tubos devem ser fabricados com composto de
NOTA - O diâmetro nominal (DN) não deve ser objeto de medição poli (cloreto de vinila) (PVC) que assegure a obtenção
nem ser utilizado para fins de cálculos.
de um produto que satisfaça às exigências desta Norma.
3.7 espessura de parede (e): Valor da espessura de
parede, medida para qualquer ponto ao longo da 4.2.2 Os tubos devem ser fabricados com ponta e bolsa
circunferência do tubo, arredondado para o décimo de para junta elástica nos diâmetros, espessuras de parede
milímetro mais próximo. e profundidades de bolsa estabelecidos na NBR 7362-2
(para tubos com parede maciça) e na NBR 7362-3 (para
NOTA - Esta definição é válida apenas para tubos com parede tubos com dupla parede).
maciça.
NOTA - Dependendo de acordo prévio entre fabricante e
3.8 junta elástica (JE): Junta constituída pela ponta de comprador, os tubos podem ser fornecidos com duas pontas,
um tubo e/ou conexão com a bolsa de outro tubo e/ou desde que acompanhados das respectivas luvas e anéis de
conexão e anel de vedação, alojado em sulco apropriado, borracha.
montados de forma deslizante.
4.2.3 Os tubos são dimensionados para trabalhar enter-
3.9 tubo com parede maciça: Tubo com parede formada rados, conduzindo, sem pressão hidrostática interna, es-
por uma única camada de PVC rígido. goto sanitário e despejos industriais não agressivos ao
PVC, cuja temperatura não exceda 40oC.
3.10 tubo com dupla parede: Tubo com duas paredes
de PVC rígido, sendo a interna lisa e a externa nervurada, 4.2.4 Cada tubo deve ter cor uniforme e ser livre de corpos
conforme indicado na figura 1. estranhos, bolhas, rachaduras ou outros defeitos visuais
que indiquem descontinuidade do material e/ou do pro-
cesso de extrusão.
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4.3.2 Os anéis de borracha para juntas elásticas devem O composto empregado na fabricação dos tubos deve
ser fornecidos pelo fabricante dos tubos, devendo estar ter o teor de cinzas de no máximo 10%.
inclusos no fornecimento destes. A junta elástica deve
ser montada segundo as recomendações do fabricante O ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova definidos
dos tubos e deve ter desempenho conforme estabelecido nas NBR 7362-2 e NBR 7362-3 e de acordo com a
em 5.3.1. NM 84 - Método A, na temperatura de (1 050 ± 50)oC.
4.3.2.1 No caso de a junta elástica utilizar anéis de bor- 5.2 Ensaios durante a fabricação
racha do tipo toroidal, estes devem atender aos requisitos
5.2.1 Dimensões
das NBR 9051 e NBR 9063.
4.3.2.2 No caso de a junta elástica utilizar anéis integrados Os tubos devem ter as dimensões de acordo com os va-
às bolsas, estes devem estar de acordo com os lores especificados nas NBR 7362-2 e NBR 7362-3.
requisitos do anexo A, até a publicação da revisão da
O ensaio deve ser realizado de acordo com a NM 85.
NBR 9051:1985.
5.2.2 Resistência ao impacto
4.3.2.3 No caso de a junta elástica utilizar outros tipos de
anéis removíveis, estes devem atender aos requisitos do Os corpos-de-prova devem resistir, na temperatura de
anexo A até a publicação da revisão da NBR 9051:1985. +3
20- 2 oC, aos impactos, estabelecidos na tabela 2, de um
Neste caso, as bolsas dos tubos de parede maciça ou as
percussor metálico com ponta de impacto semi-esférica
nervuras dos tubos de dupla parede devem garantir a
de raio de 25,0 mm, sem apresentar fissuras, trincas ou
intercambialidade entre os diferentes tipos de anéis.
quebra. Depressões na região do impacto não devem
4.3.3 Quaisquer que sejam as formas e dimensões dos ser consideradas como falhas.
anéis, das superfícies nervuradas e das bolsas deve-se
garantir a intercambialidade e desempenho das juntas O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 14262.
elásticas entre os diversos tipos de tubos (parede maciça
5.3 Ensaios de desempenho
versus parede maciça, dupla parede versus dupla
parede) fornecidos por diferentes fabricantes. 5.3.1 Desempenho da junta elástica
4.4 Instalação A junta elástica dos tubos deve ser estanque, na tem-
peratura de 20-+23 oC, quando submetida às condições
Os tubos de PVC fabricados segundo esta Norma devem estabelecidas na tabela 3.
ser instalados de acordo com normas específicas e proce-
dimentos recomendados pelo fabricante dos tubos. O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5685.
5.1.2 Densidade
O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 9053.
O composto empregado na fabricação dos tubos deve 5.4 Periodicidade dos ensaios
ter densidade na faixa de 1,40 g/cm3 a 1,55 g/cm3, medida Os ensaios de caracterização do composto, ensaios
na temperatura de 20-+23oC. O valor especificado pelo durante a fabricação e ensaios de desempenho dos tubos
fabricante do composto, em relação ao resultado do devem ser realizados conforme a periodicidade estabe-
ensaio, pode ter variação máxima de 0,05 g/cm3. lecida na tabela 4.
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Caracterização do
composto de PVC Densidade 3 Trimestral ou a cada alteração do
composto
Teor de cinzas 3 Trimestral ou a cada alteração do
composto
Visual - Contínua
Dimensional 6 A cada 2 h
Estabilidade
dimensional1) 3 A cada 8 h por máquina
Ensaios durante a Comportamento
fabricação ao calor 2) 3 A cada 8 h por máquina
Compressão
diametral 2) 3 Semanal ou a cada alteração do
composto
Resistência ao 3 A cada 8 h por semana
impacto
Desempenho da
Ensaios de junta elástica 3 Semestral
desempenho
Classe de rigidez 3 Semestral por diâmetro ou a cada
alteração do composto
1)
Este ensaio aplica-se apenas aos tubos com parede maciça.
2)
Este ensaio aplica-se apenas aos tubos com dupla parede.
NOTA - A existência de um histórico favorável de resultados de ensaios durante a fabricação permite que o fabricante adote o plano
de inspeção de seu programa da qualidade.
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6.2.1.4 O comprador ou a entidade neutra de auditoria da 6.2.3.1 Os ensaios de recebimento devem ser feitos con-
qualidade deve efetuar auditorias periódicas, que per- forme estabelece esta Norma e limitam-se aos lotes de
mitam assegurar que o fabricante cumpre com os proce- produto acabado apresentados pelo fabricante.
dimentos estabelecidos em 6.2.1.5 e que os produtos
estão de acordo com esta Norma. 6.2.3.2 De cada lote formado deve ser retirada a amostra,
conforme a tabela 5 para os ensaios não-destrutivos e
6.2.1.5 O fabricante deve ter uma metodologia docu- tabela 6 para os ensaios destrutivos.
mentada, estabelecendo no mínimo a organização e os
6.2.3.3 Os tubos constituintes das amostras devem ser
procedimentos no que diz respeito a:
submetidos aos ensaios não-destrutivos: visual conforme
a) garantia do desempenho dos compostos de poli 4.2.4 e 7, e dimensional conforme 4.2.5, 4.2.6 e 5.2.1; e
(cloreto de vinila) (PVC) empregados na fabricação aos ensaios destrutivos: resistência ao impacto conforme
dos produtos; 5.2.2, desempenho da junta elástica conforme 5.3.1 e
classe de rigidez conforme 5.3.2.
b) garantia de um processamento adequado dos
compostos; Os tubos com parede maciça devem também ser sub-
metidos ao ensaio de estabilidade dimensional conforme
c) inspeção, recebimento e estocagem de matérias- especificado na NBR 7362-2.
primas;
Os tubos com dupla parede devem também ser
d) controle de equipamentos de inspeção, medição submetidos aos ensaios de comportamento ao calor e
e ensaios; compressão diametral conforme especificado na
NBR 7362-3.
e) planejamento da inspeção e ensaios dos produtos;
6.2.3.4 Os ensaios não-destrutivos devem ser efetuados
de acordo com o plano de amostragem definido na tabe-
f) disposição final de produtos não conformes;
la 5.
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26 a 90 8 8 0 2 1 2
91 a 150 13 13 0 3 3 4
151 a 280 20 20 1 4 4 5
281 a 500 32 32 2 5 6 7
501 a 1 200 50 50 3 7 8 9
1 201 a 3 200 80 80 5 9 12 13
6.2.3.5 O lote de tubos aprovado nos ensaios não- b) código de rastreabilidade do produto;
destrutivos deve ser submetido aos ensaios destrutivos
previstos em 6.2.3.3 conforme plano de amostragem
c) tamanho do lote inspecionado;
estabelecido na tabela 6.
6.2.4.1 Quando for efetuada inspeção no recebimento e) resultados dos últimos ensaios de caracterização
dos lotes, a aceitação ou rejeição deve ser conforme e de desempenho apresentados pelo fabricante;
6.2.4.2 a 6.2.4.7, aplicada para cada tipo de ensaio.
f) declaração de que o lote atende ou não às espe-
6.2.4.2 Se o número de unidades defeituosas (aquelas cificações desta Norma.
que contenham uma ou mais não conformidades) na pri-
meira amostragem for igual ou menor do que o primeiro
número de aceitação, o lote deve ser considerado aceito.
7 Marcação e unidade de compra
6.2.4.3 Se o número de unidades defeituosas na primeira 7.1 Os tubos devem trazer marcado ao longo de sua ex-
amostragem for igual ou maior do que o primeiro número tensão e de forma indelével no mínimo o seguinte:
de rejeição, o lote deve ser rejeitado.
a) a marca ou identificação do fabricante;
6.2.4.4 Se o número de unidades defeituosas encontrado
na primeira amostragem for maior do que o primeiro nú- b) a sigla PVC;
mero de aceitação e menor que o primeiro número de re-
jeição, uma segunda amostragem de tamanho indicado
c) o diâmetro nominal (DN) correspondente;
pelo plano de amostragem deve ser retirada.
6.2.4.6 Se a quantidade acumulada de unidades defei- f) o código que possibilite a rastreabilidade de fa-
tuosas for igual ou menor do que o segundo número de bricação (dia, mês, ano, local de fabricação, etc.)
aceitação, o lote deve ser aceito. (*);
Para cada lote entregue o relatório de resultados de 7.2 A unidade de compra dos tubos é o metro e as quan-
inspeção deve conter no mínimo o seguinte: tidades a serem solicitadas devem resultar em números
inteiros de barras, as quais devem ser fornecidas com os
a) identificação do produto; correspondentes anéis de borracha.
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26 a 150 3 - 0 1 - -
151 a 3 200 8 8 0 2 1 2
3 201 a 10 000 13 13 0 3 3 4
/ANEXO A
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Anexo A (normativo)
Requisitos exigidos para os anéis de borracha não toroidais empregados em tubos de PVC
Classificação
Controles obrigatórios
Controles facultativos
Fragilidade a baixa temperatura -25oC - ISO 812 Sem ruptura Sem ruptura Sem ruptura
1)
Pode ser reduzida para ± 3 unidades Shore A (ver nota de 3.3.1.1.2 da NBR 7676:1996).