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ÍNDICE

Introdução: um fenômeno estranho.............07


1. Antes de tudo: ver se estou disposto a dar um cheque
em branco a Deus......................11
2. A vocação não é um conto........................15
3. Quem sou eu?
4. Todos os pormenores da vida estão em função da
vocação
5. Deixa-os pescar
6. Três interessantes porquês
7. O medo ou a inquietação é sinal de uma possível
vocação. Porque?
8. O misterioso “vejo” ou “não vejo”
9. Força para querer
10. Tão jovem ... é perigoso!
11. Prontidão para dizer sim.
12. Vale a pena
Nove vocações contadas:
1.Inquietação e ... um impulso
2.Duas santas carmelitas
3.Pedro Casciaro. E se Deus me chamasse?
4. Guardini: Dar minha alma, mas ... a quem?
5. O Padre Efrén. Seu avô foi um instrumento de Deus.
6. C. S. Lewis. A decisão
7. Eu não vi nada, vi a Cristo enfermo
8. Santo Agostinho. A angústia pela mudança de vida.
9. Que podemos fazer nós dois juntos?
INTRODUÇÃO:
UM FENÔMENO ESTRANHO

Todos somos espectadores de um fenômeno


universal, algo que se sucede há mais de 2000 anos e que
acontece nos cinco continentes do mundo: inúmeras
pessoas que entregam a sua vida por completa a Deus.
São milhares e milhares de cristãos que voluntariamente
e livremente se entregam a Deus: sacerdotes, monjas,
cartuchos, celibatários ou virgens, ... E o fazem sem temer
as “obrigações gerais”, uma vez que não há nenhum
mandamento que os obrigue a seguir por esses caminhos.
Aí consiste a estranheza desse fenômeno que
presenciamos: que estranha necessidade é essa que
obriga as pessoas a seguirem por esse caminho para
serem felizes e amarem a Deus? Esse fenômeno é o do
chamado, ou vocação.
Frequentemente escutamos que há escassez de
vocação. Não creio que seja verdade. Deus segue
chamando a todos os que necessita para serví-Lo. Não
será que são menos os que O respondem
afirmativamente? E, não será verdade, também, que entre
os que não escutam e, portanto, não seguem seu
chamado, muitos não os seguem porque não conhecem o
que é ser vocacionado? Estas páginas tratam de ser uma
ajuda para aqueles que querem saber como se escuta o
chamado de Deus, como se ‘vê’ a vocação. Partiremos do
pressuposto de que a vocação é um mistério, mas que ao
mesmo tempo se pode dizer algo sobre.
“Quisera – disse São João Paulo II, dirigindo-se aos
jovens – perguntar a cada um de vocês: Que vai fazer
de sua vida? Quais são os teus projetos? Já pensou
alguma vez entregar a sua existência, totalmente, a
Cristo? Crês que pode haver algo de grandioso que
leve Jesus aos homens e os homens a Jesus?”
Perguntas que não são fáceis de serem respondidas.
Contudo, nós cristãos temos a sorte de termos muitas
‘pistas’ – tudo o que Jesus Cristo nos revelou – para propor
soluções. Aqui apresentaremos 12 ideias, simples e
breves, que podem ajudar-te no teu caso.
Não são 12 ideias que se leem prontas como artigos de
jornais, ou de economia, ou de política. São ideias para que
você fale, de tu a tu, com Deus. São ideias para dialogar.
Porque dialogar com Deus? Porque quando se trata de um
chamado, estamos fazendo referência a duas
personagens: o que chama – Deus – e o que é chamado:
você. E um aspecto que refere-se a ambos só se resolve
bem entre os dois.
Depois, na segunda parte, recorremos a alguns relatos
de diferentes períodos da história e diversas vocações. É
interessante ver como algumas pessoas experimentaram
esse fenômeno em cada caso particular.
E antes de iniciarmos, dois esclarecimentos. Em sentido
estrito, toda criatura tem uma vocação, mas quando
falamos de chamado ou vocação, nestas páginas, nos
referimos a uma vocação específica, seja qual for, a de
uma entrega completa de vida a Deus. E por último: para
facilitar a oração, o texto apresenta-se fragmentado com
letras capitulares afim de que possas interromper sua
leitura e travar um diálogo com Deus sobre o conteúdo lido.
1.ANTES DE TUDO: VER SE ESTOU DISPOSTO A
DAR UM CHEQUE EM BRANCO A DEUS

Porque, quem de vós, ao querer edificar uma torre, não


se senta primeiro para calcular os gastos para ver se tem
como concluir a obra?, para que não aconteça, que após
de construir os alicerces não possa termina-la, e todos os
que te veem não escarneçam de ti, dizendo: este homem
começou a edificar, no entanto, não pode terminar (...).
Assim pois, qualquer um de vós que não renuncia a
todos os seus bens, não pode ser meu discípulo.
Veja. Este é o conselho do próprio Jesus Cristo. Senta-
se e com honradez, igual aquele que vai edificar uma torre
ou lutar contra um outro rei, senta-te, e com a alma na mão,
estuda e calcula o teu coração e tuas disposições. Seria
absurdo tratar de discernir o caminho específico pelo qual
Deus quer que sigas, se há algo que não estarias disposto
a entregar. “Se não renuncias a todos os teus bens” não
podes nem sequer ser discípulo. Se não assinas um
cheque em branco, deixando que Deus preencha seu valor
que a Ele seja mais oportuno, será impossível que Deus
escreva algo. Deus não aceita cheques, os quais limitam
seu valor. Que pena (e que duro para Deus) quando um
homem dá a Deus uma Letra de Câmbio com quantia
máxima definida de dez mil reais. Não a recebe com
confiança! Não te recordas que primeiramente devemos –
amar a Deus sobre todas as coisas?
Não é fácil dizer: Senhor quero o que queres; quero
porque queres; quero como queiras; quero enquanto
queiras. Porém, embora não se possa dizer estas palavras,
com toda sinceridade, a Deus, seria uma tolice pensar-se
livre e negar-se a lutar por saber o que Ele quer que eu
faça da minha vida. Pelo menos se te dás conta de que não
o podes dizer, diga-Lhe sinceramente que sentes em seu
íntimo, a incapacidade de poder dizer-Lhe.

Escrevia Newman: “Deus me criou para que eu


realizasse um serviço concreto; me incumbiu de uma tarefa
que a outro não foi pedida. Tenho uma missão, a qual pode
ser que eu não tome pleno conhecimento nessa vida, mas
que será esclarecida na outra. Sim: a cumprirei bem.
Realizarei Sua obra... se faço o possível por cumprir com
seus mandamentos”.
Vale a pena buscar com interesse a minha tarefa, minha
missão, minha vocação, pois isto é o que há de melhor em
minha vida, o que tem maior valor e dá sentido à minha
existência. Jesus Cristo explica seu valor pela parábola na
qual o homem encontra uma pérola preciosíssima. Em
segui vai vende tudo o que tem para comprar aquela pérola
(Mt 13,45-46): não se importa em vender tudo e ficar sem
nada daquilo que tinha, contanto que adquirisse aquela
pérola que valia muito mais do que tudo o que era seu.
Vale a pena buscar interessadamente o que Deus tem
a me dizer. Santo Agostinho passou muitos anos buscando
e escreveu: “Tu, Deus meu, respondes inequivocamente,
mas nem todos de ouvem com a mesma claridade. Todos
perguntam sobre o que querem, mas nem sempre ouvem
o que querem. Teu melhor servo não é aquele que busca
ouvir de ti o que ele quer, senão aquele que quer ouvir o
que o digas”.
É verdade. Nem todos ouvem a Deus com clareza. Mas,
de certo modo, o nível da clareza somos nós quem
determinamos. Haja vista quando estamos muito decididos
a ouvir uma mensagem em concreto que seja de nosso
interesse; ou do mesmo modo, quando não estamos nada
determinados em ouvir uma mensagem que a nós em nada
nos agrada... como é difícil escutar o que Deus quer!
Vale a pena dizer ao Senhor, com toda a sinceridade:
Fala Senhor que teu servo escuta! Fala, que só me
interessa ouvir tua voz, saber o que Tu queres!
2. A VOCAÇÃO NÃO É UM CONTO

Falamos com facilidade e com frequência de algumas


realidades como Saci Pererê, Papai Noel, Curupira, com
tamanha veracidade como se estas fossem realidades
existentes, contudo sabemos que são invenções. A
vocação não se encontra nesse mesmo nível.
Quem sabe ao ler isto alguém possa pensar: mas é
claro! é evidente! É óbvio que a vocação existe! Mas me
parece que quando se trata de uma vocação pessoal, é
mais fácil pensar que vocação não é um chamado divino,
senão que refere-se a outras aptidões que levam as
pessoas a seguirem uma profissão em concreto na vida.
A vocação existe. Seria um erro pensar que a Igreja e
suas instituições necessitassem de pessoas que as
levassem adiante, como se corresse em busca de jovens
pusilânimes ou indecisos que pudessem engrossar suas
fileiras. Deste modo se chegam a reduzir as vocações a
conquistas de peças a partir de lances bem sucedidos.
É verdade que a Igreja necessita de homens que se
entreguem inteiramente. “A messe é grande e os
operários são poucos. Pedi pois ao dono da messe que
envie operários para sua messe” (Mt 9,37-38). A Igreja
através do trabalho apostólico e até mesmo proselitista do
homem põe os meios necessários e pede vocações, mas
quem as envia é o próprio Deus.
A vocação existe. No desenvolvimento psicológico e
espiritual de qualquer jovem se vê a vida como um projeto.
O jovem tende naturalmente a fazer algo de grandioso da
sua vida. Aos olhos de alguns o jovem pode ser
excessivamente sonhador, inconsciente e imaturo. Seria
um equívoco reduzir a vocação divina a uma mera
tendência generalista e natural de um jovem que se
candidate ou “embarca” numa empresa eclesiástica. Não é
isso a vocação, ainda que seja verdade que a juventude se
apresente como um bom momento para que Deus chame-
os devido as características próprias dessa facha etária.
João Paulo II fala da juventude como aquele período
propício que nos encontramos para afrontar as grandes
questões da vida: Durante os anos da juventude vai se
configurando, em cada um, a própria personalidade. O
futuro começa a fazer-se presente e o porvir está como que
ao alcance das mãos. É o período no qual se vê a vida
como um projeto promissor a ser realizado e que cada um
quer ser protagonista.
É também o tempo adequado para discernir e tomar a
consciência com maior radicalidade, de que a vida não
pode se desenvolver à margem de Deus e dos demais. É
o momento de confrontar com grandes questões, de optar
entre o egoísmo e a generosidade.
A vocação existe. Me contava um amigo, de fé e
praticante, que pensava que mais do que vocação as
pessoas eram, na maioria das vezes, educadas para... Não
é o que nos ensina a fé. Há vocação, há educação e há
liberdade. Ainda que seja verdadade que sem um trabalho
cuidadoso, atento e esmerado (educação) não se pode
germinar, enraizar-se e crescer, a semente plantada por
Deus (vocação). É dizer: sem educação é mais difícil
A vocação existe. São inúmeros os casos em que a
vocação é manifestada e revelada por Deus, tanto no
Antigo como no Novo Testamento. E muitas também nos
séculos posteriores e até mesmo em nossos dias. Ao longo
deste livro se comentarão algumas vocações. Pense que
elevado número de pessoas que atualmente seguem a
Deus com uma vocação concreta (sacerdotes, religiosos,
monjas, cartuchos, celibatários, ...) não são pobres
homens iludido, senão que são pessoas, uma a uma,
chamadas por Deus. Cada um com sua história: Deus tem
chamado a cada um e eles tem colaborado, com liberdade,
para que se cumpra os desejos de Deus em suas vidas.
3. QUEM SOU EU?
O diretor de um filme – escreve Leo J. Trese – está
ocupado em escolher uma atriz que possa ser a
protagonista do filme. Sentado em frente à mesa de
trabalho, sobre a qual encontram-se dezenas de
fotografias enviadas por agentes cinematográficos. Em
pouco tempo escolhe uma delas e se detém em
comtemplar aquela foto e diz a sua secretária: “Sim, este é
o tipo de mulher que preciso, ligue para ela e convide-a
para que esteja aqui amanhã”.
Não há o que se dizer sobre a imensa diferença
existente entre um diretor cinematográfico e Deus, entre
Hollywood e o Céu. Contudo, por meio desse exemplo
podemos ter uma ideia da razão de ser da nossa
existência. Além disso, no mais profundo da eternidade.
Deus planejou o universo inteiro e escolheu os grandes
protagonistas que haveriam de desenvolver-se até o fim
dos tempos. Mediante o seu divino pensamento, foram se
apresentando as fotografias das almas, ilimitadas em
número, que Ele podia criar.
Quando se deparou com sua imagem, se deteve e
disse: “quero dar a minha vida a essa pessoa, para que
seja feliz. Necessito dela para que desenvolva um papel
exclusivo, pessoal, para que posteriormente goze da minha
presença durante toda a eternidade... Sim, vou cria-la”.
Com certeza esse exemplo não se aplique
literalmente, pois Deus nos cria exclusivamente por amor,
Me chama a existência, a mim, e não a outro; e esse ato
criador é fruto de um amor específico de Deus para comigo.
Ele pensou em mim, me quis. E me quis, ao mesmo tempo
em que já pensava, em um lugar concreto na história do
mundo. Me chamou à existência e me colocou em um lugar
concreto, com uma missão específica: “...eu que vos
escolhi e vos designei para irdes e produzirdes fruto e para
que o vosso fruto permaneça” (Jo15,16). Todas as nossas
circunstâncias não são puras coincidências.
É Deus quem nos coloca. É Jesus Cristo quem fala
de eleição. Como que a nós homens nos custa entender
isso, Jesus Cristo recordava aos apóstolos: “Eu VOS
ELLEGI”; isto é, antes que o mundo existisse, antes de
Adão e Eva, EU havia pensado em ti, te amei, e te havia
elegido para que fosses meu apóstolo agora, em tal
lugar..., e uma infinidade de outros detalhes.
Em outra ocasião dizia a seus discípulos “não
fostes vós que me escolhestes; eu vos escolhi”, como
se dizendo-os: não penseis que é casualidade – o fato de
outro, por ser seu amigo, te chamaste e tu vieste; não
pense que só porque te parece bem os apóstolos... terem
te indicado; o porquê de ter gostado da ideia que te
propuseram... te acrescentaste; ou porque por ser sempre
inquieto acabou parando aqui... – Não!, pode haver (e
sempre há) motivos humanos, que são providenciais;
porém, a verdade é que antes de criar o mundo e antes de
criar-te Deus te quis e decidiu sobre o que queria de ti.
Por exemplo, o Evangelho nos diz que André
convidou a seu irmão, Pedro, a seguir a Jesus entregando-
lhe sua vida; e Jesus lhe disse: não foste tu que me
escolheu, Eu que te escolhi. – ainda que não tenha dito
diretamente, te disse através das circunstâncias ordinárias
e através de teu irmão.
Como disse o Papa: “desde a eternidade Ele nos
quis criaturas, também nos quis vocacionados”. É dizer: é
o mesmo falar de criatura e de criatura chamada para
algo.
E como disse São Paulo em uma de suas cartas:
“irmãos, quando Aquele que me escolheu desde o ventre
de minha mãe e me chamou por sua graça, houve por bem
revelar a mim seu Filho, para que eu o evangelizasse entre
os gentios” (Gal 1,15ss). Convicto, se sabe chamado desde
o seio materno, ainda que O revelou já sendo adulto.
“Eis que estou a porta e bato – disse Deus no
Apocalipse -; se alguém escuta a minha voz e abrir a porta,
entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo (Ap
3,20).
Firma-te bem: estou a porta e bato. Chama e fala;
por isso se alguém escuta minha voz e abre a porta
...entrarei ... ceiarei ... É uma explicação divina do que é a
vida: Deus que me chama, que deseja entrar na vida de
cada um dos que ama e por isso os criou; Deus que deseja
entrar e comer, travar um diálogo, um diálogo de amor
que vai se realizando ao longo da vida. Diálogo de amor,
no qual Ele disse, pedi e recebereis, diálogo, no qual eu
escuto, recebo e me dou.
Isto se dá a tal ponto que a única resposta possível
para a pergunta: quem sou eu? É esta: Eu sou aquele a
quem Deus chama a um diálogo de amor que vai se
realizando ao longo da vida.
4. TODOS OS PORMENORES DA VIDA ESTÃO EM
FUNÇÃO DA VOCAÇÃO

García Morente, um catedrático de filosofia e ateu,


se converteu ao cristianismo ao pensar neste argumento,
refletindo sobre sua própria vida.
Desde o começo da guerra espanhola de 1936 –
escreve com mais ou menos estas palavras – eu não havia
conduzido a minha vida em nada, nem muito nem pouco.
Na minha vida, desde que nasci ocorreu sem minha
intervenção (se referia ao trabalho que tinha, devido às
ameaças recebidas, teve que deixar o país deixando sua
família, etc.) Até certo ponto podia-se dizer que eu apenas
presenciava, ou assistia tudo quanto me ocorria, sem que
eu quisesse causar ou buscar tais acontecimentos. Aí está
a questão: minha vida é minha, me pertence; por outro
lado, não é minha, pois muitas coisas ou situações em
minha vida eu não as buscava, nem provocava e nem eram
causados por mim; é dizer minha vida não me pertence. Há
aqui uma contradição evidente. O que é que ocorre? E
encontrou a solução: algo ou alguém distinto de mim criou
minha vida e me entregou; alguém “montou” minha vida e
me colocou como protagonista.
Este que a fez é Deus, e quem me entregou. E
acaba dizendo: “Esta minha vida, a qual não sou criador,
senão que a recebo, se compõe de ações cheias de
sentido”, de ações bem pensadas e cheias de sentido: não
são casualidades.
Está certo. Tudo me é dado. Quem escolheu o
século no qual viver, os pais, as qualidades pessoais, a
forma de ser, a formação recebida...?
Deus, a quem nem mesmo os fios de nossos
cabelos passam despercebidos, quem decidiu todos esses
detalhes. E não por capricho, senão para que eu me
encontre mais facilmente com sua vontade e seja capaz de
cumprir com os Seus planos para minha vida.
Assim disse São João Paulo II: “Na raiz de toda
vocação (...) não se dá por meio de uma iniciativa humana
ou pessoal com suas inevitáveis limitações, senão que é
uma misteriosa iniciativa de Deus.Desde a eternidade,
desde que começamos a existir nos desígnios do Criador
e Ele nos quis suas criaturas, também nos quis chamados,
preparando-nos com as graças e condições para uma
resposta pessoal, consciente e oportuna à chamada de
Cristo ou da Igreja. Deus que nos ama, que é Amor, é
quem nos chama.”
Um exemplo que pode ilustrar essa verdade é a da
figura do escultor. Ele possui na sua cabeça, perfeitamente
definida, a imagem que que esculpir daquele bloco de
pedra que está diante de si. Vai golpeando a pedra com o
cinzel e nenhum deles é casual; todos são dados com o
mesmo intuito de retirar da pedra a figura que antes já
existia em sua mente.
5. DEIXAI-VOS PESCAR

Três ideias prévias que deixam claras uma coisa:


Deus decide em concreto sobre a vida de cada homem
com um querer preciso. Deus não é como uma fábrica de
carros que vai colocando seres humanos na Terra, e “que
se virem como puderem”. Deus é um Pai carinhoso que
cuida de tudo com esmero o que se refere a cada um de
seus filhos, ainda que seja muitos... ou muitíssimos.
Mas Deus – que fazes para que eu viva essa
vocação? – Essa decisão clara e precisa que Ele tem para
mi, não quer impô-la a mim. Recordo-me um desses
filmes de comédia romântica, nos quais as conquistas
amorosas se davam por meio de declarações de amor um
tanto delicadas e refinadas, assim dizia o protagonista:
“Matilde, que sabes que tens de casar comigo. Não me
diga nada, nem pense, está decidido. Aqui tens os detalhes
sobre o casamento e maiores detalhes. Seu vestido
chegará amanhã”. Como todas as outras, Matilde não
voltou a vê-lo

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