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FANUC Series 30+-MODEL B

FANUC Series 31+-MODEL B


FANUC Series 32+-MODEL B

Para Sistema de Torno Mecânico


MANUAL DO OPERADOR

B-64484PO-1/01
• Nenhuma parte deste manual deve ser reproduzida de qualquer modo.
• Todas as especificações e designs estão sujeitas a alteração sem aviso prévio.

Os produtos neste manual são controlados com base na "Lei de Comércio Estrangeiro" do
Japão. A exportação da Série 30i-B, Série 31i-B5 do Japão está sujeita a uma licença de
exportação concedida pelo governo japonês. Outros modelos deste manual podem também
estar sujeitos a controles de exportação.
Além disso, a reexportação para outro país pode estar sujeita à licença do governo do país do
qual o produto é reexportado. O produto também pode ser controlado pelos regulamentos de
reexportação do governo dos Estados Unidos.
Caso deseje exportar ou reexportar estes produtos, favor contactar a FANUC para indicação.

Os produtos neste manual são fabricados sob um rígido controle de qualidade. Entretanto,
quando há previsão de acidente grave ou prejuízos devido a falha do produto, tome muito
cuidado com a segurança.

Neste manual tentamos, da melhor forma possível, descrever todos os vários aspectos. Apesar
disso, não podemos descrever todos os aspectos que não devem ou podem ser executados,
porque há tantas possibilidades.
Desse modo, os aspectos que não são descritos como possíveis neste manual devem ser
abordados como "impossíveis".
MEDIDAS DE SEGURANÇA
B-64484PO-1/03

MEDIDAS DE SEGURANÇA
Esta seção descreve as medidas de segurança relacionadas com o uso de unidades CNC.
É necessário que estas medidas sejam seguidas pelos usuários para garantir o funcionamento seguro das máquinas
equipadas com uma unidade CNC (todas as descrições nesta seção assumem esta configuração). Observe que algumas
medidas estão relacionadas somente com certas funções específicas e podem não ser aplicáveis a certas unidades CNC.
Os usuários devem também observar as medidas de segurança relacionadas com a máquina, como descrito no manual
pertinente fornecido pelo fabricante da máquina-ferramenta. Antes de tentar operar a máquina ou de criar um
programa para controlar o funcionamento da máquina, o operador deve familiarizar-se com o conteúdo deste manual e
do manual pertinente fornecido pelo fabricante da máquina-ferramenta.

CONTEÚDO

DEFINIÇÃO DE AVISO, CUIDADO E NOTA...........................................................................................................s-1


AVISOS E CUIDADOS GERAIS..................................................................................................................................s-2
AVISOS E CUIDADOS RELACIONADOS COM A PROGRAMAÇÃO...................................................................s-3
AVISOS E CUIDADOS RELACIONADOS COM O MANUSEAMENTO................................................................s-5
AVISOS RELACIONADOS COM A MANUTENÇÃO DIÁRIA................................................................................s-7

DEFINIÇÃO DE AVISO, CUIDADO E NOTA

Este manual inclui medidas de segurança para proteger o usuário e evitar danificar a máquina. As precauções estão
classificadas em Aviso e Cuidado segundo a sua influência na segurança. Ainda, as informações suplementares são
classificadas como Nota. Leia os Avisos, Cuidados e Nota com atenção antes de usar a máquina.

AVISO
Aplicado quando existe risco de lesão ao usuário ou quando existe risco do
equipamento ser danificado se o procedimento autorizado não for cumprido.

CUIDADO
Aplicado quando existe o risco de o equipamento ser danificado se o procedimento
autorizado não for cumprido.

NOTA
A Nota é usada para indicar informação suplementar sobre os Avisos e os Cuidados.

• Leia atentamente o manual e guarde-o em um local seguro.

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MEDIDAS DE SEGURANÇA
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AVISOS E CUIDADOS GERAIS


AVISOS
1 Nunca tente trabalhar uma peça sem verificar primeiro o funcionamento da máquina. Antes
de realizar uma produção, certifique-se de que a máquina está funcionando corretamente
através de uma operação de teste usando, por exemplo, o bloco único, o over ride da
velocidade de avanço ou a função de bloqueio da máquina ou operando a máquina sem
ferramentas nem peças montadas. A falha em confirmar o funcionamento correto da
máquina pode resultar em resposta inesperada da máquina, possivelmente causando
danos às peças e/ou à própria máquina ou lesões ao usuário.
2 Antes de operar a máquina, verifique bem os dados inseridos.
operar a máquina com dados especificados incorretamente pode resultar em resposta
inesperada da máquina, possivelmente causando danos às peças e/ou à própria máquina
ou lesões ao usuário.
3 Certifique-se de que a velocidade de avanço especificada é a adequada para a operação
pretendida. Geralmente, para cada máquina, existe uma velocidade de avanço máxima
permitida.
A velocidade de avanço adequada varia com a operação pretendida. Consulte o manual
fornecido com a máquina para determinar a velocidade de avanço máxima permitida. Se a
máquina for operada a uma velocidade incorreta, pode responder de forma inesperada,
possivelmente causando danos à peça e/ou à própria máquina ou lesões ao usuário.
4 Ao usar uma função de compensação da ferramenta, verifique bem o sentido e valor da
compensação.
operar a máquina com dados especificados incorretamente pode resultar em resposta
inesperada da máquina, possivelmente causando danos às peças e/ou à própria máquina
ou lesões ao usuário.
5 Os parâmetros do CNC e do PMC vêm predefinidos de fábrica. Normalmente, não é
necessário modificá-los. No entanto, quando não existe alternativa e é preciso mudar um
parâmetro, certifique-se de que você compreende completamente a função do parâmetro
antes de realizar qualquer alteração.
A definição incorreta de um parâmetro pode resultar em resposta inesperada da máquina,
possivelmente causando danos às peças e/ou à própria máquina ou lesões ao usuário.
6 Imediatamente depois de ligar a alimentação, não toque nenhuma das teclas do painel
MDI até que a tela de alarme ou de indicação da posição apareça na unidade CNC.
Algumas das teclas no painel MDI são dedicadas à manutenção ou a outras operações
especiais. Pressionar qualquer uma dessas teclas pode alterar o estado normal da
unidade CNC. Iniciar a máquina neste estado pode fazer com que a máquina responda de
forma inesperada.
7 O MANUAL DO OPERADOR e o manual de programação fornecidos com a unidade CNC
fornecem descrições gerais das funções da máquina e das funções opcionais. Observe
que as funções opcionais diferem dependendo do modelo da máquina. Portanto, algumas
funções descritas nos manuais podem não estar disponíveis em um modelo específico. Se
tiver dúvidas, verifique a especificação da máquina.
8 Algumas funções podem ser implementadas a pedido do fabricante da máquina-
ferramenta. Ao usar essas funções, consulte o manual fornecido pelo fabricante da
máquina-ferramenta Para mais informações sobre seu uso e quaisquer cuidados
relacionados.

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MEDIDAS DE SEGURANÇA
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CUIDADO
A tela de cristal líquido é fabricada com uma tecnologia de fabricação extremamente
precisa. Alguns pixels podem não ligar-se ou permanecer ligados. Este fenômeno é um
atributo comum dos LCDs e não é um defeito.

NOTA
Os programas, parâmetros e variáveis de macro são armazenados na memória não volátil
da unidade CNC. Normalmente, são mantidos mesmo depois da alimentação ter sido
desligada.
Estes dados podem ser eliminados inconscientemente ou pode ser necessário eliminar
todos os dados da memória não volátil como procedimento para a eliminação de um erro.
Para proteger os dados das circunstâncias acima referidas e para assegurar a rápida
restauração de dados apagados, faça uma cópia de segurança de todos os dados vitais e
guarde a cópia de segurança em um lugar seguro.
O número de vezes para escrever programas de usinagem para a memória não-volátil é
limitada.
Você deve usar “Programa de gestão rápida” quando o registro e o cancelamento dos
programas de usinagem forem frequentimente repetido, de tal modo que os programas de
maquianagem são baixados automaticamente por um computador em cada usinagem.
No “Programa de gestão rápida”, o programa não é salvo na memória não-volátil no
momento do registro, modificação ou cancelamento dos programas.

AVISOS E CUIDADOS RELACIONADOS COM A PROGRAMAÇÃO


Esta seção cobre as medidas de segurança principais relacionadas com a programação. Antes de tentar realizar a
programação, leia cuidadosamente o MANUAL DO OPERADOR fornecido para familiarizar-se com o seu conteúdo.

AVISO
1 Definição do sistema de coordenadas
Se um sistema de coordenadas for estabelecido incorretamente, a máquina pode operar
de forma inesperada como resultado da emissão do programa de um comando que, de
outro modo, seria válido. Uma operação não esperada pode danificar a ferramenta, a
própria máquina, a peça ou causar lesões ao usuário.
2 Posicionamento pela interpolação não linear
Quando execute um posicionamento por interpolação não linear (posicionamento através
de um movimento não linear entre os pontos inicial e final), o caminho deve ser
cuidadosamente confirmado antes de realizar a programação. O posicionamento envolve
um deslocamento rápido. Se a ferramenta colide com a peça, pode danificar a ferramenta,
a própria máquina, a peça ou causar lesões ao usuário.
3 Função com eixo de rotação
Durante a programação da interpolação de coordenadas polares ou controle da direção
normal (perpendicular),preste atenção à velocidade do eixo de rotação. Uma programação
incorreta pode tornar a velocidade do eixo de rotação excessivamente alta de forma que a
força de centrifugação faça perder a placa de fixação da peça se esta não for bem
montada. Um contratempo pode danificar a ferramenta, a própria máquina, a peça ou
causar lesões ao usuário.
4 Conversão polegadas/milímetros
Comutar entre entrada em milímetros e em polegadas não converte as unidades de
medição dos dados como a correção do ponto de origem da peça, parâmetros e a posição
atual. Antes de iniciar a máquina, determine que unidades de medição devem ser usadas.
Tentar realizar uma operação com dados inválidos especificados pode danificar a
ferramenta, a própria máquina, a peça ou causar lesões ao usuário.

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MEDIDAS DE SEGURANÇA
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AVISO
5 Controle da Velocidade de Corte Constante
Quando um eixo sujeito a um controle da velocidade de corte constante se aproxima do
ponto de origem do sistema de coordenadas da peça, a velocidade do fuso pode tornar-se
excessivamente alta. Portanto, é necessário especificar uma velocidade máxima permitida.
A especificação incorreta da velocidade máxima permitida pode danificar a ferramenta, a
própria máquina ou causar lesões ao usuário.
6 Controle de curso
Depois de ligar a alimentação, execute um retorno manual ao ponto de referência como é
necessário. Não é possível realizar um controle de curso antes de realizar o retorno manual
ao ponto de referência. Lembre-se que quando o controle de curso é desativado, não é
acionado nenhum alarme mesmo quando o limite de curso é excedido, possivelmente
danificando a ferramenta, a própria máquina, a peça ou causando lesões ao usuário.
7 Verificação de interferências nas unidades porta-ferramenta
É realizada uma verificação de interferências nas unidades porta-ferramenta baseando-se
nos dados de ferramenta especificados durante a operação automática. Se a especificação
da ferramenta não coincidir com a ferramenta usada, a verificação de interferências não
poderá ser realizada corretamente, danificando provavelmente a ferramenta, a própria
máquina ou causando lesões ao usuário. Depois de ligar a alimentação ou de selecionar
manualmente uma unidade porta-ferramenta, inicie sempre a operação automática e
especifique o número da ferramenta que deseja usar.
8 Modo absoluto/incremental
Se um programa criado com valores absolutos for executado no modo incremental ou vice-
versa, a máquina poderá operar de forma inesperada.
9 Seleção de plano
Se um plano incorreto for especificado na interpolação circular, interpolação helicoidal ou
num ciclo fixo, a máquina poderá operar de forma inesperada. Para mais informações,
consulte as descrições das funções respectivas.
10 Salto do limite de torque
Antes de tentar realizar um salto do limite de torque, aplique o limite de torque. Se um salto
do limite de torque for especificado sem ser aplicado o limite de torque, será executado um
comando de movimento sem realizar um salto.
11 Espelhamento programável
Lembre-se que as operações programadas podem variar consideravelmente quando é
ativado um espelhamento programável.
12 Função de compensação
Se um comando baseado no sistema de coordenadas da máquina ou num comando de
retorno ao ponto de referência for acionado no modo de compensação, a compensação
será temporariamente cancelada, resultando no comportamento inesperado da máquina.
Antes de acionar qualquer um dos comandos acima referidos, cancele sempre o modo de
compensação.

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MEDIDAS DE SEGURANÇA
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AVISOS E CUIDADOS RELACIONADOS COM O MANUSEAMENTO

Esta seção apresenta as medidas de segurança relacionadas com o manuseamento da máquina-ferramenta. Antes de
tentar operar a sua máquina, leia cuidadosamente o MANUAL DO OPERADOR fornecido para familiarizar-se com o
seu conteúdo.

AVISO
1 Operação manual
Ao operar a máquina manualmente, determine a posição atual da ferramenta e da peça, e
certifique-se de que o eixo de movimento, a direção e a velocidade de avanço foram
corretamente especificados. Uma operação incorreta da máquina pode danificar a
ferramenta, a própria máquina, a peça ou causar lesões ao operador.
2 Retorno manual ao ponto de referência
Depois de ligar a alimentação, execute um retorno manual ao ponto de referência conforme
necessário. Se a máquina for operada sem realizar primeiro o retorno manual ao ponto de
referência, pode operar de forma inesperada. Não é possível realizar um controle de
curso antes de realizar o retorno manual ao ponto de referência. Uma operação inesperada
da máquina pode danificar a ferramenta, a própria máquina, a peça ou causar lesões ao
usuário.
3 Comando numérico manual
Ao usar um comando numérico manual, determine a posição atual da ferramenta e da peça
e certifique-se que o eixo de movimento, a direção e o comando tenham sido especificados
corretamente e que os valores inseridos são válidos. Tentar operar a máquina com um
comando inválido especificado pode danificar a ferramenta, a própria máquina, a peça ou
causar lesões ao operador.
4 Avanço por manivela
No avanço por manivela, rodar a manivela com um grande fator de escalonamento, como
100, faz que a ferramenta e a mesa se desloquem rapidamente.
Um manuseio negligente pode danificar a ferramenta e/ou a máquina ou causar lesões ao
usuário.
5 Override desativado
Se o override for desativado (segundo a especificação numa variável de macro) durante a
abertura de rosca, o rosqueamento rígido com macho ou outro rosqueamento, a velocidade
não pode ser prevista, possivelmente danificando a ferramenta, a própria máquina, a peça
ou causar lesões ao operador.
6 Pré-seleção do ponto de origem
Basicamente, nunca tente uma pré-seleção do ponto de origem quando a máquina for
operada sob o controle de um programa. De outra forma, a máquina pode operar de forma
inesperada, possivelmente danificando a ferramenta, a própria máquina, a ferramenta ou
causar lesões ao usuário.
7 Deslocamento do sistema de coordenadas da peça
A intervenção manual, o bloqueio da máquina ou espelhamento podem deslocar o sistema
de coordenadas da peça. Antes de tentar operar a máquina sob o controle de um
programa, confirme com cuidado o sistema de coordenadas.
Se a máquina for operada sob o controle de um programa sem fazer concessões a
qualquer deslocamento no sistema de coordenadas da peça, a máquina pode operar de
forma inesperada, possivelmente danificando a ferramenta, a própria máquina, a peça ou
causar lesões ao operador.
.

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MEDIDAS DE SEGURANÇA
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• AVISO
8 Painel de operação por software e chaves de menu
Usando o painel de operação por software e as chaves de menu, em combinação com o
painel MDI, é possível para especificar operações não suportadas pelo painel de
operação da máquina, como a alteração do modo, a alteração dos valores de override e
comandos de avanço em modo de jog. No entanto, lembre-se que se as chaves do painel
MDI forem operadas inconscientemente, a máquina pode operar de forma inesperada,
possivelmente danificando a ferramenta, a própria máquina, a peça ou causando lesão ao
usuário
9 Tecla de RESET
Pressionar a tecla de RESET para o programa executado no momento. Como resultado,
os eixos servo são parados. No entanto, a tecla de RESET pode não funcionar devido a
problemas no painel MDI. Portanto, quando os motores são detidos, use o botão de
parada de emergência em vez da tecla de RESET para assegurar a segurança.
10 Intervenção manual
Se a intervenção manual for realizada durante a operação programada da máquina, o
caminho da ferramenta pode variar quando a máquina é reiniciada. Antes de reiniciar a
máquina depois da intervenção manual, confirme as definições das chaves absoluto
manual, dos parâmetros e do modo de comando absoluto/incremental.
11 Bloqueio de avanço, over ride e bloco único
O bloqueio de avanço, o over ride da velocidade de avanço e as funções bloco a bloco
podem ser desativadas usando a variável do sistema de macros de usuário #3004. Tenha
cuidado quando opere a máquina neste caso.
12 Funcionamento em vazio
Normalmente, é usado um funcionamento em vazio para confirmar o funcionamento da
máquina. Durante um funcionamento em vazio, a máquina opera a uma velocidade de
funcionamento em vazio, que difere da velocidade de avanço programada
correspondente. Lembre-se que a velocidade de funcionamento em vazio pode às vezes
ser mais elevada que a velocidade de avanço programado.
13 Compensação da ferramenta de corte e do raio da ponta da ferramenta no modo
MDI
Preste muita atenção ao caminho da ferramenta especificado pelo comando no modo
MDI, porque a ferramenta de corte ou a compensação do raio da ponta da ferramenta não
é aplicado. Quando um comando é inserido do MDI para interromper a operação
automática na ferramenta de corte ou o modo de compensação do raio da ponta da
ferramenta, preste especial atenção ao trajeto da ferramenta quando a operação
automática seja subseqüentemente retomada. Para mais informações, consulte as
descrições das funções correspondentes.
14 Edição de programas
Se a máquina for parada e depois editado o programa de usinagem (modificação,
inserção ou eliminação), a máquina poderá operar de forma inesperada se a usinagem
for retomada sob o controle desse programa. Basicamente, não modifique, insira ou
apague comandos do programa de usinagem durante seu uso.

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MEDIDAS DE SEGURANÇA
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AVISOS RELACIONADOS COM A MANUTENÇÃO DIÁRIA

AVISO
1 Substituição da bateria para manutenção da memória
Quando substituir as baterias para manutenção da memória, mantenha a alimentação da
máquina (CNC) ligada e aplique uma parada de emergência à máquina. Como este trabalho
é realizado com a alimentação ligada e o armário de distribuição aberto, somente pessoas
com a formação adequada em segurança e manutenção deverão realizar este trabalho.
Quando substituir as baterias, tenha cuidado para não tocar os circuitos de alta tensão
(marcados com e localizados na capa de isolamento). Tocar os circuitos de alta tensão
descobertos representa extremo perigo de choque elétrico.

NOTA
O CNC usa baterias para preservar o conteúdo da sua memória, porque deve manter dados
como programas, correções e parâmetros mesmo quando não estiver recebendo
alimentação externa. Se a carga da bateria cair, aparecerá um alarme de carga baixa da
bateria na tela ou no painel de operação da máquina.
Quando um alarme de carga baixa da bateria é visualizado, substitua as baterias em menos
de uma semana. Do contrário, se perderá o conteúdo da memória do CNC.
Consulte a seção "Método de substituição da bateria" no MANUAL DO OPERADOR
(Comum às séries T/M) para mais informações sobre o processo de substituição das
baterias.

AVISO
2 Substituição das baterias do codificador de pulso absoluto
Quando substituir as baterias para manutenção da memória, mantenha a alimentação da
máquina (CNC) ligada e aplique uma parada de emergência à máquina. Porque este
trabalho é realizado com a alimentação ligada e o armário de distribuição aberto, somente
pessoas com a formação adequada em segurança e manutenção deverão realizar este
trabalho.
Quando substituir as baterias, tenha cuidado para não tocar os circuitos de alta tensão
(marcados com e localizados na capa de isolamento). Tocar os circuitos de alta tensão
descobertos representa extremo perigo de choque elétrico.

NOTA
O codificador de pulso absoluto usa baterias para preservar a posição absoluta. Se a carga
da bateria cair, aparecerá um alarme de carga baixa da bateria na tela ou no painel de
operação da máquina.
Quando um alarme de carga baixa da bateria é visualizado, substitua as baterias em menos
de uma semana. Do contrário, se perderão os dados da posição absoluta mantidos pelo
codificador de pulso.
Consulte o Manual de Manutenção αi do MOTOR SERVO FANUC série para mais
informações sobre o processo de substituição das baterias.

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MEDIDAS DE SEGURANÇA
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AVISO
3 Substituição de fusíveis
No entanto, antes de substituir um fusível queimado, é necessário localizá-lo e eliminar a
causa de um fusível queimado. Por este motivo, somente pessoas com formação em
segurança e manutenção aprovada podem realizar este trabalho.
Quando substituir um fusível com o armário de distribuição aberto, tenha cuidado para não
tocar os circuitos de alta tensão (marcados com e localizados na capa de isolamento).
Tocar um circuito de alta tensão descoberto representa extremo perigo de choque elétrico.

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ÍNDICE
B-64484PO-1/03

ÍNDICE

MEDIDAS DE SEGURANÇA ........................................................................................................ s-1


DEFINIÇÃO DE AVISO, CUIDADO E NOTA ............................................................................s-1
AVISOS E CUIDADOS GERAIS ...............................................................................................s-2
AVISOS E CUIDADOS RELACIONADOS COM A PROGRAMAÇÃO ......................................s-3
AVISOS E CUIDADOS RELACIONADOS COM O MANUSEAMENTO ...................................s-5
AVISOS RELACIONADOS COM A MANUTENÇÃO DIÁRIA ...................................................s-7
I. ASPECTOS GERAIS
1 ASPECTOS GERAIS..................................................................................................................3
1.1 NOTAS SOBRE A LEITURA DESTE MANUAL ...............................................................6
1.2 NOTAS SOBRE VÁRIOS TIPOS DE DADOS .................................................................6
II. PROGRAMAÇÃO
1 ASPECTOS GERAIS..................................................................................................................9
1.1 CORREÇÃO.....................................................................................................................9
2 FUNÇÃO PREPARATÓRIA (FUNÇÃO G) ..............................................................................10
3 FUNÇÃO DE INTERPOLAÇÃO ...............................................................................................15
3.1 ROSCA DE PASSO CONSTANTE (G32) ......................................................................15
3.2 ABERTURA DE ROSCA CONTÍNUA ............................................................................18
3.3 ABERTURA DE ROSCA MÚLTIPLA..............................................................................19
4 FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO ...........................................................21
4.1 CICLO FIXO (G90, G92, G94) .......................................................................................21
4.1.1 Ciclo de corte do diâmetro exterior/interior (G90) ...........................................................22
4.1.1.1 Ciclo de corte reto..........................................................................................22
4.1.1.2 Ciclo de corte cônico......................................................................................23
4.1.2 Ciclo de abertura de rosca (G92) ....................................................................................24
4.1.2.1 Ciclo de abertura de rosca reta..................................................................... 24
4.1.2.2 Ciclo de abertura de rosca cônica .................................................................27
4.1.3 Ciclo de torneamento da superfície final (G94)...............................................................30
4.1.3.1 Ciclo de corte frontal ......................................................................................30
4.1.3.2 Ciclo de corte cônico................................................................................................ 31
4.1.4 Como usar ciclos fixos (G90, G92, G94) ..................................................................................... 32
4.1.5 Ciclo fixo e compensação do raio da ponta da ferramenta ........................................................... 34
4.1.6 Restrições nos ciclos fixos ........................................................................................................... 35
4.2 REPETIÇÃO DE CICLO FIXO (G70-G76) .....................................................................38
4.2.1 Remoção de material por torneamento (G71) .............................................................................. 39
4.2.2 Remoção de material por faceamento (G72)................................................................................ 51
4.2.3 Repetição de padrões (G73) ......................................................................................................... 55
4.2.4 Ciclo de acabamento (G70).......................................................................................................... 58
4.2.5 Ciclo de perfuração profunda da superfície final (G74) ............................................................... 62
4.2.6 Ciclo de perfuração do diâmetro exterior/interior (G75).............................................................. 64
4.2.7 Ciclo de rosca múltipla (G76) ...................................................................................................... 66
4.2.8 Restrições no ciclo repetitivo múltiplo (G70-G76) ...................................................................... 71
4.3 CICLO FIXO DE PERFURAÇÃO ...................................................................................74

s-1
ÍNDICE
B-64484PO-1/03

4.3.1 Ciclo de perfuração frontal (G83)/Ciclo de perfuração lateral (G87)........................................... 77


4.3.2 Ciclo de rosqueamento frontal (G84)/Ciclo de rosqueamento lateral (G88) ................................ 80
4.3.3 Ciclo de mandrilagem frontal (G85)/Ciclo de mandrilagem lateral (G89) .................................. 81
4.3.4 Cancelamento do ciclo fixo de perfuração (G80)......................................................................... 82
4.3.5 Ciclo fixo de perfuração com código de saída M melhorado ....................................................... 82
4.3.6 Precauções a serem tomadas pelo operador ................................................................................. 83
4.4 CHAVEAMENTO DE VERIFICAÇÃO DE JANELA DE POSIÇÃO PARA O CICLO FIXO
DE PERFURAÇÃO..........................................................................................................83
4.5 ROSQUEAMENTO RÍGIDO COM MACHO ...................................................................90
4.5.1 Ciclo de rosqueamento rígido com macho frontal (G84)/
Ciclo de rosqueamento rígido com macho lateral (G88).............................................................. 90
4.5.2 Ciclo de rosqueamento rígido com macho profundo (G84 ou G88) ............................................ 96
4.5.3 Cancelamento do ciclo fixo (G80) ............................................................................................. 100
4.5.4 Override durante o rosqueamento rígido com macho................................................................. 100
4.5.4.1 Override de extração ............................................................................................... 100
4.5.4.2 Sinal de override ..................................................................................................... 101
4.6 CICLO FIXO DE RETIFICAÇÃO (PARA RETIFICADORA) .........................................103
4.6.1 Ciclo de retificação transversal (G71)........................................................................................ 105
4.6.2 Ciclo de retificação transversal reto de tamanho constante (G72) ............................................. 107
4.6.3 Ciclo de retificação por oscilação (G73) .................................................................................... 109
4.6.4 Ciclo de retificação de oscilação reta de tamanho constante (G74) ........................................... 111
4.7 CHAMFRAGEM E CANTO R .......................................................................................113
4.8 ESPELHAMENTO PARA CABEÇOTE DUPLO DE TORNO-REVÓLVER (G68, G69) ...119
4.9 PROGRAMAÇÃO DIRETA DAS DIMENSÕES DO DESENHO...................................120
5 FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO .............................................................................................126
5.1 CORREÇÃO DA FERRAMENTA .................................................................................126
5.1.1 Correção da geometria da ferramenta e correção do desgaste da ferramenta............................. 126
5.1.2 Código T para a correção da ferramenta .................................................................................... 127
5.1.3 Seleção da ferramenta ................................................................................................................ 127
5.1.4 Número de correção ................................................................................................................... 128
5.1.5 Correção ..................................................................................................................................... 128
5.1.6 Correção do eixo Y .................................................................................................................... 131
5.1.6.1 Suporte de eixos arbitrários para a correção do eixo Y........................................... 131
5.1.7 Segunda correção da geometria da ferramenta........................................................................... 131
5.1.8 Correção do 4°/5° eixo ............................................................................................................... 134
5.2 VISÃO GERAL DA COMPENSAÇÃO DO RAIO DA PONTA DA FERRAMENTA (G40-
G42)..............................................................................................................................136
5.2.1 Ponta imaginária da ferramenta.................................................................................................. 136
5.2.2 Direção da ponta imaginária da ferramenta................................................................................ 138
5.2.3 Número de correção e valor de correção .................................................................................... 139
5.2.4 Posição da peça e comando de movimento ................................................................................ 140
5.2.5 Notas sobre a compensação do raio da ponta da ferramenta ...................................................... 145
5.3 VISÃO GERAL DA COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (G40-G42) ........................148
5.4 DETALHES DA COMPENSAÇÃO DO RAIO DA PONTA DA FERRAMENTA OU DA
FERRAMENTA DE CORTE .........................................................................................154
5.4.1 Visão geral ................................................................................................................................. 154
5.4.2 Movimento da ferramenta no início ........................................................................................... 158
5.4.3 Movimento da ferramenta no modo de correção........................................................................ 164
5.4.4 Cancelamento do movimento da ferramenta no modo de correção............................................ 183
5.4.5 Prevenção de corte excessivo devido à compensação do raio da ponta da ferramenta ou da
ferramenta de corte..................................................................................................................... 189
5.4.6 Verificação de interferências...................................................................................................... 192
5.4.6.1 Operação a ser executada se for possível que ocorra uma interferência ................. 196
5.4.6.2 Função de alarme de verificação de interferências.................................................. 196
5.4.6.3 Função de alarme de evasão de interferências ........................................................ 198
5.4.7 Compensação do raio da ponta da ferramenta ou da ferramenta de corte para a entrada do MDI......203

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B-64484PO-1/03

5.5 RETENÇÃO DO VETOR (G38)....................................................................................205


5.6 INTERPOLAÇÃO CIRCULAR DE CANTOS (G39) ......................................................206
5.7 SELEÇÃO DE FERRAMENTAS EXPANDIDA.............................................................208
5.8 CORREÇÃO AUTOMÁTICA DA FERRAMENTA (G36, G37)......................................211
5.9 ROTAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS (G68.1, G69.1).................................214
5.10 FUNÇÃO DE ALTERAÇÃO DO VALOR DE CORREÇÃO DE AVANÇO MANUAL ....218
6 OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR FORMATO Série 15 ........................................................222
6.1 ENDEREÇOS E FAIXA DE VALORES PERMITIDOS PARA O FORMATO DE
PROGRAMA DA Série 15 ............................................................................................222
6.2 CHAMADA DO SUBPROGRAMA................................................................................222
6.3 CICLO FIXO .................................................................................................................223
6.3.1 Ciclo de corte do diâmetro exterior/interior (G90) ...............................................................................224
6.3.1.1 Ciclo de corte reto ................................................................................................... 224
6.3.1.2 Ciclo de corte cônico............................................................................................... 225
6.3.2 Ciclo de abertura de rosca (G92)...........................................................................................................226
6.3.2.1 Ciclo de abertura de rosca reta ................................................................................ 226
6.3.2.2 Ciclo de abertura de rosca cônica............................................................................ 229
6.3.3 Ciclo de torneamento da superfície final (G94) ....................................................................................232
6.3.3.1 Ciclo de corte frontal............................................................................................... 232
6.3.3.2 Ciclo de corte cônico.............................................................................................. 233
6.3.4 Como usar ciclos fixos...........................................................................................................................235
6.3.5 Ciclo fixo e compensação do raio da ponta da ferramenta ...................................................................236
6.3.6 Restrições nos ciclos fixos.....................................................................................................................237
6.4 CICLO FIXO REPETITIVO MÚLTIPLO ........................................................................240
6.4.1 Remoção de material por torneamento (G71).......................................................................................241
6.4.2 Remoção de material por faceamento (G72) ........................................................................................253
6.4.3 Repetição de padrões (G73)...................................................................................................................257
6.4.4 Ciclo de acabamento (G70) ...................................................................................................................260
6.4.5 Ciclo de perfuração profunda da superfície final (G74) .......................................................................264
6.4.6 Ciclo de perfuração do diâmetro exterior/interior (G75) ......................................................................266
6.4.7 Ciclo de rosca múltipla (G76 <sistema A/B de códigos G>) (G78 <sistema de códigos G C>) ........268
6.4.8 Restrições no ciclo fixo repetitivo múltiplo ..........................................................................................274
6.5 CICLO FIXO DE PERFURAÇÃO .................................................................................276
6.5.1 Ciclo rápido de perfuração profunda (G83.1) .......................................................................................280
6.5.2 Ciclo de perfuração, ciclo de perfuração centrada (G81) .....................................................................281
6.5.3 Ciclo de perfuração, escareamento (G82) .............................................................................................282
6.5.4 Ciclo de perfuração profunda (G83)......................................................................................................283
6.5.5 Ciclo de rosqueamento (G84)................................................................................................................285
6.5.6 Ciclo de mandrilagem (G85) .................................................................................................................286
6.5.7 Ciclo de mandrilagem (G89) .................................................................................................................287
6.5.8 Cancelamento do ciclo fixo de perfuração (G80) .................................................................................288
6.5.9 Precauções a serem tomadas pelo operador ..........................................................................................288
7 FUNÇÃO DE CONTROLE DE CAMINHOS MÚLTIPLOS .....................................................289
7.1 CORTE EQUILIBRADO (G68, G69) ............................................................................289
III. OPERAÇÃO
1 ENTRADA/SAÍDA DE DADOS ..............................................................................................297
1.1 ENTRADA/SAÍDA EM CADA TELA .............................................................................297
1.1.1 Entrada e saída dos dados da correção do eixo Y .................................................................................297

s-3
ÍNDICE
B-64484PO-1/03

1.1.1.1 Entrada de dados da correção de eixo Y ................................................................. 297


1.1.1.2 Entrada de dados da correção de eixo Y ................................................................. 298
1.1.2 Dados da correção da ferramenta de entrada e saída/2ª geometria.......................................................299
1.1.2.1 Dados de entrada de correção da ferramenta/2a geometria ..................................... 299
1.1.2.2 Dados de saída de correção da ferramenta/2a geometria ........................................ 300
1.1.3 Dados da correção de entrada e saída de 4°/5° Eixo.............................................................................300
1.1.3.1 Dados da correção de entrada de 4°/5° eixo............................................................ 300
1.1.3.2 Dados da correção de saída de 4°/5° eixo ............................................................... 301
1.2 ENTRADA/SAÍDA NA TELA TUDO E/S.......................................................................303
1.2.1 Entrada e saída dos dados da correção do eixo Y .................................................................................304
1.2.2 Dados da correção da ferramenta de entrada e saída/2ª geometria.......................................................305
2 DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS .........................................................................307
2.1 TELAS VISUALIZADAS PELA TECLA DE FUNÇÃO ...........................................307
2.1.1 Definição e visualização do valor de correção da ferramenta ..............................................................307
2.1.2 Entrada direta do valor de correção da ferramenta ...............................................................................312
2.1.3 Entrada direta da medição B do valor de correção da ferramenta........................................................315
2.1.4 Entrada do contador do valor de correção.............................................................................................317
2.1.5 Definição do valor de deslocamento do sistema de coordenadas da peça ...........................................318
2.1.6 Definição dos valores de correção da segunda geometria/compensação .............................................321
2.1.7 Definição da correção do eixo Y ...........................................................................................................324
2.1.8 Definição da correção do 4°/5° eixo......................................................................................................330
2.1.9 Barreiras do cabeçote móvel e da placa de fixação...............................................................................335
ANEXO
A PARÂMETROS.......................................................................................................................345
A.1 DESCRIÇÃO DOS PARÂMETROS ............................................................................ 345
A.2 TIPO DE DADOS ........................................................................................................ 383
A.3 TABELAS DE DEFINIÇÃO DE PARÂMETROS PADRÃO ........................................ 384

s-4
I. ASPECTOS GERAIS
1. ASPECTOS GERAIS ASPECTOS GERAIS B-64484PO-1/03

1 ASPECTOS GERAIS
Este manual está formado pelas seguintes partes:

Acerca deste manual

I. ASPECTOS GERAIS
Descreve a organização de capítulos, modelos aplicáveis, manuais afins e notas para ler este manual.

II. PROGRAMAÇÃO
Descreve cada função: Formato usado para programar funções em linguagem NC, características e restrições.

III. OPERAÇÃO
Descreve a operação manual e a operação automática da máquina, procedimentos para a entrada e saída de dados
e procedimentos para a edição de programas.

ANEXO
Lista de parâmetros.

NOTA
1 Este manual descreve as funções que podem operar na unidade de controle do
caminho do sistema do torno mecânico. Para mais informações sobre outras funções
não específicas do sistema do torno mecânico, consulte o Manual de Operador (Comum
ao Sistema do Centro de Usinagem/Sistema do Torno Mecânico) (B-63484EN).
2 Algumas funções descritas neste manual podem não ser aplicáveis a certos produtos.
Para mais informações, consulte o manual de DESCRIPTIONS (B-64482EN).
3 Este manual não apresenta detalhes acerca dos parâmetros não referidos no texto. Para
mais informações sobre estes parâmetros, consulte o manual de parâmetros (B-
64490EN).
Os parâmetros são usados para definir funções e condições de funcionamento da
máquina-ferramenta CNC e valores freqüentemente usados de antemão. Normalmente,
o fabricante da máquina-ferramenta dá parâmetros predefinidos de fábrica para que o
usuário possa usar a máquina-ferramenta com mais facilidade.
4 Este manual descreve tanto as funções básicas como as funções opcionais. Procure as
opções incorporadas no seu sistema no manual escrito pelo fabricante da máquina-
ferramenta.

Modelos aplicáveis

Esse manual descreve os modelos indicados na tabela abaixo


No texto, as abreviações indicadas abaixo podem ser usadas
Nome do modelo Abreviatura
FANUC Série 30i-B 30i-B Série 30i
FANUC Série 31i-B 31i-B Série 31i-B
FANUC Série 31i-B5 31i-B5
FANUC Série 32i-B 32i-B Série 32i-B

NOTA
1 A menos que se especifique o contrário, os nomes dos modelos 31i-B, 31i-B5, e 32i-B,
são referidos coletivamente como 30i. No entanto, este uso não é necessariamente
cumprido quando o item 3 é aplicável.
2 Algumas funções descritas neste manual podem não ser aplicáveis a certos produtos.
Para mais informações, consulte as Descrições (B-64482EN).

-3-
1. ASPECTOS GERAIS ASPECTOS GERAIS B-64484PO-1/03

Símbolos especiais

Este manual usa os seguintes símbolos:

- IP
Indica uma combinação de eixos como X_ Y_ Z_
Na posição sublinhada seguindo cada endereço, é localizado um valor numérico como um valor de coordenada
(usado na PROGRAMAÇÃO.).

- ;
Indica o fim de um bloco. Corresponde na realidade com o LF do código ISO ou o CR do código EIA.

Manuais relacionados com a


Série 30i- MODELO B
Série 31i- MODELO B
Série 32i- MODELO B
A seguinte tabela lista os manuais relacionados com a Série 30i-B, Série 31i-B, Série 32i-B. Este manual é indicado por
um asterisco(*).

Tabela 1 (a) Manuais afins


Número de
Nome do manual
especificação
DESCRIÇÕES B-64482EN
MANUAL DE CONEXÃO (HARDWARE) B-64483EN
MANUAL DE CONEXÃO (FUNÇÃO) B-64483EN-1

MANUAL DO OPERADOR (Comum para Sistema de Torno Mecânico/Sistema de Centro


de Usinagem) B-64484EN
MANUAL DO OPERADOR (Para Sistema de Torno Mecânico) B-64484EN-1 *
MANUAL DO OPERADOR
(Para Sistema de Centro de Usinagem) B-64484EN-2
MANUAL DE MANUTENÇÃO B-64485EN
MANUAL DE PARÂMETROS B-64490EN
Programação
Macro Executor MANUAL DE PROGRAMAÇÃO B-63943EN-2
Macro Compilador MANUAL DE PROGRAMAÇÃO B-66263EN
MANUAL DE PROGRAMAÇÃO Executor de Linguagem C B-63943EN-3
PMC
PMC MANUAL DE PROGRAMAÇÃO B-63983EN
Rede
PROFIBUS-DP Board MANUAL DE CONEXÃO B-63993EN
Fast Ethernet/Fast Data Server MANUAL DO OPERADOR B-64014EN
DeviceNet Board MANUAL DE CONEXÃO B-64043EN
FL-net Board MANUAL DE CONEXÃO B-64163EN
CC-Link Board MANUAL DE CONEXÃO B-64463EN
Função de orientação da operação

MANUAL GUIDE i (Comum para Sistema de Torno Mecânico/Sistema de Centro de


Usinagem) MANUAL DO OPERADOR B-63874EN
MANUAL GUIDE i (Para Sistema de Centro de Usinagem) MANUAL DO OPERADOR B-63874EN-2
MANUAL GUIDE i (Funções de Orientação a Configuração) MANUAL DO OPERADOR B-63874EN-1
Segurança de Dupla Verificação
Segurança de Dupla Verificação MANUAL DE CONEXÃO B-64483EN-2

-4-
1. ASPECTOS GERAIS ASPECTOS GERAIS B-64484PO-1/03

Manuais afins do MOTOR SERVO série αi/βi


A seguinte tabela lista os manuais relacionados com o MOTOR SERVO série αi/βí

Tabela 1 (b) Manuais afins


Nome do manual Número de especificação
MOTOR SERVO FANUC AC série αi DESCRIÇÕES B-65262EN
MOTOR FUSO FANUC AC série αi DESCRIÇÕES B-65272EN
MOTOR SERVO FANUC AC série αi DESCRIÇÕES B-65302EN
MOTOR FUSO FANUC AC série βi DESCRIÇÕES B-65312EN
AMPLIFICADOR SERVO FANUC série αi DESCRIÇÕES B-65282EN
AMPLIFICADOR SERVO FANUC série βi DESCRIÇÕES B-65322EN
MOTOR SERVO FANUC série αi
MOTOR SERVO FANUC série αi
MOTOR FUSO FANUC AC série αi AMPLIFICADOR SERVO FANUC B-65285EN
série αi
MANUAL DE MANUTENÇÃO
MOTOR SERVO FANUC série βi
MOTOR FUSO FANUC AC série βi
B-65325EN
AMPLIFICADOR SERVO FANUC série βi MANUAL DE
MANUTENÇÃO
MOTOR SERVO FANUC AC série αi
MOTOR SERVO FANUC AC série βi
MOTOR LINEAR L FANUC série iS B-65270EN
MOTOR SERVO SINCRÔNICO BUILT-IN FANUC DiS
MANUAL DE PARÂMETRO
MOTOR FUSO FANUC AC série αi/βi,
MOTOR FUSO BUILT-IN série Bi B-65280EN
MANUAL DE PARÂMETRO

Qualquer um dos motores servo e fusos listados na continuação podem ser conectados ao CNC descrito neste manual.
Nas séries αi SV, αi SP. αi PS e βi SV porém, elas podem ser conectadas apenas na versão compatível com 30i-B. Nas
séries βi SVSP, não podem ser conectados.
Este manual pressupõe principalmente que é usado o MOTOR SERVO FANUC série αi do motor servo. Para
informações sobre o motor servo e o fuso, consulte os manuais do motor servo e do fuso realmente conectados.

-5-
1. ASPECTOS GERAIS ASPECTOS GERAIS B-64484PO-1/03

1.1 NOTAS SOBRE A LEITURA DESTE MANUAL

CUIDADO
1 A função do sistema da máquina-ferramenta CNC depende do CNC e da combinação da
máquina-ferramenta, seu armário de distribuição magnético, o sistema servo, o CNC, os
painéis do operador, etc. É demasiado complicado descrever a função, a programação e o
funcionamento de todas estas combinações. Este manual descreve-os em termos gerais
desde o ponto em que se encontra o CNC. Para mais informações sobre uma máquina-
ferramenta CNC específica, consulte o manual fornecido pelo fabricante da máquina-
ferramenta, que tem prioridade sobre este manual.
2 Na área do cabeçalho de cada página deste manual, aparece indicado o título do capítulo
para que o leitor possa facilmente localizar a informação necessária.
Encontrando primeiro o título desejado, o leitor pode localizar só as partes necessárias.
3 Este manual descreve tantas variações razoáveis no equipamento quanto possível. Não se
pode indicar todas as combinações das características, opções e comandos que não podem
ser aplicados.
Não devem aplicar-se combinações específicas de operação que não estejam descritas.

1.2 NOTAS SOBRE VÁRIOS TIPOS DE DADOS

CUIDADO
Os programas de usinagem, parâmetros, dados sobre correção, etc. são armazenados na
unidade in CNC da memória interna não volátil.
Normalmente, estes conteúdos não são perdidos se LIGAR/DESLIGAR a alimentação. No
entanto, é possível que possa ocorrer um estado onde dados importantes armazenados na
memória não volátil devam ser apagados, devido a eliminações em uma possível operação
incorreta ou a restauração de erros. Para proceder à restauração rápida quando ocorre este
tipo de imprevistos, é recomendável que crie de antemão uma cópia dos vários tipos de
dados.
O número de vezes para escrever programas de usinagem para a memória não-volátil, é
limitada.
Você deve usar “Programa de gestão muito rápido” quando o registro e o cancelamento dos
programas de usinagem forem frequentemente repetidos, de tal modo que os programas de
maquinagem sejam baixados automaticamente por um computador em cada usinagem.
No “Programa de gestão muito rápido”, o programa não é salvo na memória não-volátil no
momento do registro, modificação ou cancelamento dos programas.

-6-
II. PROGRAMAÇÃO
1. ASPECTOS GERAIS PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

1 ASPECTOS GERAIS
Capítulo 1, "ASPECTOS GERAIS", consiste nas seguintes seções:

1.1 CORREÇÃO .............................................................................................................................................................. 9

1.1 CORREÇÃO

Explicação
- Correção da ferramenta
Normalmente, as várias ferramentas são usadas para usinar uma peça. As ferramentas têm diferentes comprimentos.
É muito problemático alterar o programa de acordo com as ferramentas. Assim, o comprimento de cada ferramenta
usada deve ser medido em avanço. Ao definir a diferença entre o comprimento da ferramenta padrão e o
comprimento de cada ferramenta no CNC (ver "Especificação e Visualização de Dados" no MANUAL DO
OPERADOR (Comum para Sistema de Torno Mecânico/Sistema de Centro de Usinagem)), a usinagem pode ser
executada sem alterar o programa, mesmo se a ferramenta for alterada. Esta função é chamada correção da
ferramenta.
Ferramenta Ferramenta Ferramenta Ferramenta Ferramenta
padrão de corte de de ranhurar de abertura
grosseiro acabamento de rosca

Peça

Fig. 1.1 (a) Correção da ferramenta

-9-
2. FUNÇÃO PREPARATÓRIA (FUNÇÃO G) PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

2 FUNÇÃO PREPARATÓRIA (FUNÇÃO G)

Um número seguido do endereço G determina o significado do comando para o respetivo bloco.


Os códigos G são divididos nos seguintes dois tipos.

Tipo Significado
Código G de ação simples O código G é eficaz apenas no bloco em que é especificado.
Código G modal O código G é eficaz até outro código G do mesmo grupo for especificado.

(Exemplo)
G01 e G00 são códigos G modais no grupo 01.
G01 X__
Z__; G01 é eficaz nesta faixa.
X__;

G00 Z_ ; G00 é eficaz nesta faixa.


X__;
G01 X_ ;
:

Existem três sistemas de códigos G no sistema de torno mecânico : A, B, e C (Tabela 2 (a)). Selecione um sistema de
códigos G usando bits 6 (GSB) e 7 (GSC) parâmetro n° 3401. Para usar o sistema de códigos G, B ou C, necessita da
opção correspondente. Geralmente, o MANUAL DO OPERADOR descreve o uso do sistema A de códigos G, exceto
quando o item descrito só pode usar o sistema de códigos G, B ou C. Nesses casos, é descrito o uso do sistema de
códigos G, B ou C.

Explicação

1. Quando o estado de anulação (bit 6 (CLR) do parâmetro (N° 3402) é definido ao energizar ou no reset, os
código G modal são colocados nos estados descritos abaixo.
(1) Os códigos G modais são colocados nos estados marcados com como indicados na Tabela.
(2) G20 e G21 ficam inalterados quando o estado de anulação é definido ao energizar ou no reset.
(3) O estado G22 ou G23 ao ligar é definido pelo bit 7 (G23) do parâmetro Nº 3402. Contudo, G22 e G23
ficam inalterados quando o estado de anulação é definido no reset.
(4) O usuário pode selecionar G00 ou G01 ao definir o bit 0 (G01) do parâmetro N° 3402.
(5) O usuário pode selecionar G90 ou G91 ao definir o bit 3 (G91) do parâmetro N° 3402.
2. Os código G além dos G10 e G11 são códigos G de ação simples.
3. Quando um código G não listado na lista de códigos G é especificado, ou quando é especificado um código G
que não tem opção correspondente, é acionado o alarme PS0010.
4. Podem ser especificados códi gos G múltiplos no mesmo bloco se cada código G pertencer a um grupo
diferente. Se forem especificados no mesmo bloco códigos G múltiplos que pertençam ao mesmo grupo, apenas
o último código G especificado é válido.
5. Se um código G que pertence ao grupo 01 é especificado para uma perfuração, o ciclo fixo de perfuração é
cancelado. Isto significa que o mesmo estado definido pela especificação G80 é definido. Nota que os código G
no grupo 01 não são afetados por um código G que especifique um ciclo fixo.
6. Quando é usado um sistema A de códigos G, é especificada a programação absoluta ou incremental, não pelo
código G, (G90/G91) para por uma palavra de endereço (X/U, Z/W, C/H, Y/V). Só no nível inicial é fornecido
no ponto de retorno do ciclo fixo de perfuração.
7. Os códigos G são indicados por grupo.

- 10 -
2. FUNÇÃO PREPARATÓRIA (FUNÇÃO G) PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Tabela 2 (a) Lista de códigos G


Sistema de códigos G
Grupo Função
A B C
G00 G00 G00 Posicionamento (Deslocamento rápido)
G01 G01 G01 Interpolação linear (Avanço de corte)
G02 G02 G02 Interpolação circular SH ou interpolação helicoidal SH
G03 G03 G03 Interpolação circular SAH ou interpolação helicoidal SAH
G02.2 G02.2 G02.2 Interpolação evolvente SH
01
G02.3 G02.3 G02.3 Interpolação exponencial SH
G02.4 G02.4 G02.4 Conversão tridimensional do sistema de coordenadas SH
G03.2 G03.2 G03.2 Interpolação evolvente SAH
G03.3 G03.3 G03.3 Interpolação exponencial SAH
G03.4 G03.4 G03.4 Conversão tridimensional do sistema de coordenadas SAH
G04 G04 G04 Pausa
Controle de contornos ∆i (comando compatível com controle de
G05 G05 G05 contorno de alta precisão), usinagem de ciclo rápido, operação de
00
programa binário rápido
G05.1 G05.1 G05.1 controle de contornos ∆i / Alisamento nano / interpolação suave
G05.4 G05.4 G05.4 HRV3, 4 lig/desl
G06.2 G06.2 G06.2 01 Interpolação NURBS
G07 G07 G07 Interpolação de eixo hipotético
G07.1 G07.1 G07.1
Interpolação cilíndrica
(G107) (G107) (G107)
G08 G08 G08 Controle avançado por antecipação
G09 G09 G09 00 Parada exata
G10 G10 G10 Entrada de dados programáveis
G10.6 G10.6 G10.6 Retração e recuperação da ferramenta
G10.9 G10.9 G10.9 Mudança programável da especificação de diâmetro/raio
G11 G11 G11 Cancelamento do modo de entrada de dados programáveis
G12.1 G12.1 G12.1 Modo de interpolação de coordenadas polares
(G112) (G112) (G112)
21
G13.1 G13.1 G13.1 Modo de cancelamento da interpolação de coordenadas polares
(G113) (G113) (G113)
G17 G17 G17 Seleção de plano XpYp
G17.1 G17.1 G17.1 Seleção de plano de conversão
16
G18 G18 G18 Seleção de plano ZpXp
G19 G19 G19 Seleção de plano YpZp
G20 G20 G70 Entrada em polegada
06
G21 G21 G71 Entrada em mm
G22 G22 G22 Função de controle do curso armazenado ligado
09
G23 G23 G23 Função de controle do curso armazenado desligado
G25 G25 G25 Supervisão da oscilação da velocidade do fuso desligado
08
G26 G26 G26 Supervisão da oscilação da velocidade do fuso ligado
G27 G27 G27 Controle do retorno ao ponto de referência
G28 G28 G28 Retorno ao ponto de referência
Em posição de verificar o retorno ao ponto de referência
G28.2 G28.2 G28.2
desativado
G29 G29 G29 Movimento do ponto de referência
G30 G30 G30 00 Retorno ao ponto de referência, 2o, 3o e 4o
G30.1 G30.1 G30.1 Retorno ao ponto de referência flutuante
Em posição de verificar o retorno aos 2º, 3º ou 4º pontos de
G30.2 G30.2 G30.2
referência desativados
G31 G31 G31 Função de salto
G31.8 G31.8 G31.8 Salto do eixo EGB
G32 G33 G33 Abertura de rosca
G34 G34 G34 Passo de abertura de rosca variável
G35 G35 G35 Abertura de rosca circular SH
Abertura de rosca circular SAH (Quando bit 3 (G36) de parâmetro
n° 3405 é definido para 1) ou correção automática da ferramenta
G36 G36 G36 01 (eixo X) (Quando bit 3 (G36) de parâmetro n° 3405 é definido para
0)
Correção automática da ferramenta (eixo Z) (Quando bit 3 (G36)
G37 G37 G37
de parâmetro n° 3405 é definido para 0)
Correção automática da ferramenta (eixo X) (Quando bit 3 (G36)
G37.1 G37.1 G37.1
de parâmetro n° 3405 é definido para 1)

- 11 -
2. FUNÇÃO PREPARATÓRIA (FUNÇÃO G) PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Sistema de códigos G
Grupo Função
A B C
Correção automática da ferramenta (eixo Z) (Quando bit 3 (G36)
G37.2 G37.2 G37.2
de parâmetro n° 3405 é definido para 1)
Raio da ferramenta/compensação do raio da ponta da ferramenta:
G38 G38 G38 01
com vetor armazenado
Raio da ferramenta/compensação do raio da ponta da ferramenta:
G39 G39 G39
interpolação de arredondamento de cantos
G40 G40 Raio da ferramenta/compensação do raio da ponta da ferramenta:
G40
cancelar
Raio da ferramenta/compensação do raio da ponta da ferramenta:
G41 G41 G41
esquerdo
Raio da ferramenta/compensação do raio da ponta da ferramenta:
G42 G42 G42
direito
G41.2 G41.2 G41.2 Compensação da ferramenta tridimensional : esquerdo (tipo 1)
Compensação da ferramenta tridimensional : (correção do bordo
G41.3 G41.3 G41.3
dianteiro)
Compensação da ferramenta tridimensional : esquerdo (tipo 1)
G41.4 G41.4 G41.4 07
(comando compatível FS16i)
Compensação da ferramenta tridimensional : esquerdo (tipo 1)
G41.5 G41.5 G41.5
(comando compatível FS16i)
G41.6 G41.6 G41.6 Compensação da ferramenta tridimensional : esquerdo (tipo 2)
G42.2 G42.2 G42.2 Compensação da ferramenta tridimensional : direito (tipo 1)
Compensação da ferramenta tridimensional : direito (tipo 1)
G42.4 G42.4 G42.4
(comando compatível FS16i)
Compensação da ferramenta tridimensional : direito (tipo 1)
G42.5 G42.5 G42.5
(comando compatível FS16i)
G42.6 G42.6 G42.6 Compensação da ferramenta tridimensional : direito (tipo 2)
G40.1 G40.1 G40.1 Modo de cancelamento do controle da direção normal
G41.1 G41.1 G41.1 19 Controle da direção normal esquerdo ligado
G42 .1 G42 .1 G42 .1 Controle da direção normal direito ligado
Compensação do comprimento da ferramenta +
G43 G43 G43
(Bit 3 (TCT) de parâmetro Nº 5040 deve ser “1”.)
Compensação do comprimento da ferramenta -
G44 G44 G44
(Bit 3 (TCT) de parâmetro Nº 5040 deve ser “1”.)
Compensação do comprimento da ferramenta na direção do eixo
G43.1 G43.1 G43.1 da ferramenta
(Bit 3 (TCT) de parâmetro Nº 5040 deve ser “1”.)
Controle do centro da ferramenta (tipo 1)
G43.4 G43.4 G43.4
23 (Bit 3 (TCT) de parâmetro Nº 5040 deve ser “1”.)
Controle do centro da ferramenta (tipo 2)
G43.5 G43.5 G43.5
(Bit 3 (TCT) de parâmetro Nº 5040 deve ser “1”.)
G43.7 G43.7 G43.7 Correção da ferramenta
(G44.7) (G44.7) (G44.7) (Bit 3 (TCT) de parâmetro Nº 5040 deve ser “1”.)
Conversão de correção da ferramenta
G44.1 G44.1 G44.1
(Bit 3 (TCT) de parâmetro Nº 5040 deve ser “1”.)
G49 G49 G49 Cancelamento da compensação do comprimento da ferramenta
(G49.1) (G49.1) (G49.1) (Bit 3 (TCT) de parâmetro Nº 5040 deve ser “1”.)
Definição do sistema de coordenadas ou fixação de velocidade do
G50 G92 G92
00 fuso máx
G50.3 G92.1 G92.1 Predefinição do sistema de coordenadas da peça
- G50 G50 Cancelamento do escalonamento
18
- G51 G51 Escalonamento
G50.1 G50.1 G50.1 Cancelamento do espelhamento programável
22
G51.1 G51.1 G51.1 Espelhamento programável
G50.2.1 G50.2 G50.2 Cancelamento da comutação poligonal
(G250) (G250) (G250)
20
G51.2 G51.2 G51.2 Comutação poligonal
(G251) (G251) (G251)
G50.4 G50.4 G50.4 Cancelamento de controle sincronizado
G50.5 G50.5 G50.5 Cancelamento de controle composto
G50.6 G50.6 G50.6 Cancelamento de controle sobreposto
G51.4 G51.4 G51.4 00 Início de controle sincronizado
G51.5 G51.5 G51.5 Início de controle composto
G51.6 G51.6 G51.6 Início de controle sobreposto
G52 G52 G52 Definição do sistema de coordenadas locais

- 12 -
2. FUNÇÃO PREPARATÓRIA (FUNÇÃO G) PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Sistema de códigos G
Grupo Função
A B C
G53 G53 G53 Definição do sistema de coordenadas da máquina
G53.1 G53.1 G53.1 Controle da direção do eixo da ferramenta
00
Ferramenta de retenção de ponto central do tipo de ferramenta de
G53.6 G53.6 G53.6
controle de direção de eixo
G54 G54 G54 Seleção 1 do sistema de coordenadas da peça
(G54.1) (G54.1) (G54.1)
G55 G55 G55 Seleção 2 do sistema de coordenadas da peça
G56 G56 G56 14 Seleção 3 do sistema de coordenadas da peça
G57 G57 G57 Seleção 4 do sistema de coordenadas da peça
G58 G58 G58 Seleção 5 do sistema de coordenadas da peça
G59 G59 G59 Seleção 6 do sistema de coordenadas da peça
G54.4 G54.4 G54.4 26 Compensação de erro de definição da peça
G60 G60 G60 00 Posicionamento de sentido único
G61 G61 G61 Modo de parada exata
G62 G62 G62 Modo de override automático de cantos
15
G63 G63 G63 Modo de rosqueamento
G64 G64 G64 Modo de corte
G65 G65 G65 00 Chamada de macro
G66 G66 G66 Chamada modal de macro A
G66.1 G66.1 G66.1 12 Chamada modal de macro B
G67 G67 G67 Cancelar chamada modal de macro A/B
Espelhamento ligado para cabeçote duplo de torno-revólver ou modo de
G68 G68 G68 04
corte equilibrado
Início da rotação do sistema de coordenadas ou modo de conversão
G68.1 G68.1 G68.1
tridimensional do sistema de coordenadas ligado
G68.2 G68.2 G68.2 17 Comando de plano de trabalho inclinado
G68.3 G68.3 G68.3 Comando de plano de trabalho inclinado por direção do eixo da ferramenta
G68.4 G68.4 G68.4 Comando de plano de trabalho inclinado (multi-comando incremental)
Espelhamento desligado para cabeçote duplo de torno-revólver ou
G69 G69 G69 04
cancelamento do modo de corte equilibrado
Cancelamento da rotação do sistema de coordenadas ou modo de
G69.1 G69.1 G69.1 17
conversão tridimensional do sistema de coordenadas desligado
G70 G70 G72 Ciclo de acabamento
G71 G71 G73 Remoção de material por torneamento
G72 G72 G74 Remoção de material por faceamento
G73 G73 G75 00 Ciclo de repetição de padrões
G74 G74 G76 Ciclo de perfuração profunda da superfície final
G75 G75 G77 Ciclo de perfuração do diâmetro exterior/interior
G76 G76 G78 Ciclo de abertura de rosca múltipla
G71 G71 G72 Ciclo de retificação transversal
G72 G72 G73 Dimensionamento direto transversal/ciclo de retificação
01
G73 G73 G74 Ciclo de retificação por oscilação
G74 G74 G75 Dimensionamento direto por oscilação/ciclo de retificação
G80 G80 Cancelamento do ciclo fixo para perfuração
G80 10
Caixa de transmissão eletrônica: cancelamento de sincronização
G81.1 G81.1 G81.1 00 Função do equipamento/Alta precisão de oscilaç]ao da função
G80.4 G80.4 G80.4 Caixa de transmissão eletrônica: cancelamento de sincronização
28
G81.4 G81.4 G81.4 Caixa de transmissão eletrônica: início da sincronização
G80.5 G80.5 Caixa de transmissão eletrônica com 2 pares de eixos:
G80.5
cancelamento de sincronização
27
Caixa de transmissão eletrônica com 2 pares de eixos:
G81.5 G81.5 G81.5
início da sincronização
Perfuração centrada (formato FS15-T)
G81 G81 G81
Caixa de transmissão eletrônica: início da sincronização
G82 G82 G82 Escareamento (formato FS15-T)
G83 G83 G83 Ciclo de perfuração frontal
G83.1 G83.1 G83.1 Ciclo rápido de perfuração profunda formato FS15-T)
G83.5 G83.5 G83.5 Ciclo rápido de perfuração profunda
G83.6 G83.6 G83.6 Ciclo de perfuração profunda
G84 G84 G84 10 Ciclo de rosqueamento frontal
G84.2 G84.2 G84.2 Ciclo de rosqueamento rígido com macho (formato FS15-T)
G85 G85 G85 Ciclo de mandrilagem frontal
G87 G87 G87 Ciclo de perfuração lateral
G87.5 G87.5 G87.5 Ciclo rápido de perfuração profunda
G87.6 G87.6 G87.6 Ciclo de perfuração profunda
G88 G88 G88 Ciclo de rosqueamento lateral
G89 G89 G89 Ciclo de mandrilagem lateral

- 13 -
2. FUNÇÃO PREPARATÓRIA (FUNÇÃO G) PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Sistema de códigos G
Grupo Função
A B C
G90 G77 G20 Ciclo de corte do diâmetro exterior/interior
G92 G78 G21 01 Ciclo de abertura de rosca
G94 G79 G24 Ciclo de torneamento da superfície final
G91.1 G91.1 G91.1 00 Verificação de quantidade aumentada máxima especificada
G96 G96 G96 Controle da velocidade de corte constante
02
G97 G97 G97 Cancelamento do controle da velocidade de corte constante
G96.1 G96.1 G96.1 Execução de indexação do fuso (espera o término)
G96.2 G96.2 G96.2 Execução de indexação do fuso (não espera o término)
00
G96.3 G96.3 G96.3 Verificação de término da indexação do fuso
G96.4 G96.4 G96.4 Modo de controle da velocidade SV LIGADO
G93 G93 G93 Avanço de tempo inverso
G98 G94 G94 05 Avanço por minuto
G99 G95 G95 Avanço por rotação
- G90 G90 Programação absoluta
03
- G91 G91 Programação incremental
- G98 G98 Ciclo fixo : Retornar ao nível inicial
11
- G99 G99 Ciclo fixo : Retornar ao nível do ponto R

- 14 -
3. FUNÇÃO DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

3 FUNÇÃO DE INTERPOLAÇÃO
Capítulo 3, "FUNÇÃO DE INTERPOLAÇÃO", consiste nas seguintes seções:

3.1 ROSCA DE PASSO CONSTANTE (G32)............................................................................................................. 15


3.2 ABERTURA DE ROSCA CONTÍNUA ................................................................................................................. 18
3.3 ABERTURA DE ROSCA MÚLTIPLA.................................................................................................................. 19

3.1 ROSCA DE PASSO CONSTANTE (G32)


As roscas cônicas e roscas em espiral junto com as mesmas roscas retas de passo pode ser cortadas usando um comando
G32.
A velocidade do fuso é lida do codificador de posição no fuso em tempo real e convertida em velocidade de avanço de
corte ligado para o modo de avanço por minuto, que é usado para mover a ferramenta.

Rosca reta Rosca cônica Rosca em espiral

Fig. 3.1 (a) Tipos de rosca

Formato

G32 IP _F_; Eixo X


Ponto final_
IP _: Ponto final
F _: Passo do eixo longo
(sempre programação do raio)

Ponto inicial

Eixo Z

Fig. 3.1 (b) Exemplo de abertura de rosca

Explicação

Normalmente, a abertura de rosca é repetida ao longo do mesmo caminho da ferramenta em corte grosseiro através do
corte de acabamento para um parafuso. Desde o início da abertura de rosca, quando o codificador de posição montado
no fuso transmite um sinal de 1 rotação do fuso, a abertura de rosca começa no ponto fixo e o caminho da ferramenta na
peça não muda para a abertura de rosca repetida. Lembre-se que a velocidade do fuso deve permanecer constante no
corte grosseiro e no corte de acabamento. Do contrário, o passo de rosca será incorreto.

- 15 -
3. FUNÇÃO DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Rosca cônica

α ≤ 45° passo é LZ
α≥45° passo é LX

Fig. 3.1 (c) LZ e LX de uma rosca cônica

Normalmente, o retardamento do sistema servo, etc. produzirá passos incorretos nos pontos inicial e final do corte da
rosca. Para compensar esta situação, deverá especificar-se um comprimento de abertura de rosca mais comprido do que
o necessário.
A Tabela 3.1 (a) lista as faixas para especificar o passo da rosca.

Tabela 3.1 (a) Gamas de tamanhos de chumbo pode ser especificadas


Menor incremento de comando
Entrada em milímetros 0,0001 a 500,0000 mm
Entrada em polegadas 0,000001 a 9,999999 polegadas

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3. FUNÇÃO DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Exemplo
1. Rosca reta

Os seguintes valores são usados na programação :


Passo de rosca :4mm
Eixo X δ1 = 3 mm
δ2 = 1,5 mm
Profundidade de corte : 1mm (corte duplo)
(Entrada em milímetros, programação do diâmetro)

G00 U-62.0 ;
G32 W-74.5 F4.0 ;
Eixo Z
G00 U62.0 ;
W74.5 ;
U-64.0 ;
(Para o segundo corte, cortar mais 1mm)
G32 W-74.5 ;
G00 U64.0 ;
W74.5 ;

2. Rosca cônica

Os seguintes valores são usados na programação :


Passo de rosca : 3,5mm na direção do eixo Z
δ1 = 2 mm
Eixo X δ2 = 1 mm
Profundidade de corte na direção do eixo X de 1mm
(corte duplo)
(Entrada em milímetros, programação do diâmetro)
G00 X 12.0 Z72.0 ;
G32 X 41.0 Z29.0 F3.5 ;
G00 X 50.0 ;
Eixo Z Z 72.0 ;
X 10.0 ;
(Para o segundo corte, cortar mais 1mm)
G32 X 39.0 Z29.0 ;
G00 X 50.0 ;
Z 72.0 ;

AVISO
1 A override da velocidade de avanço é eficaz (fixa em 100%) durante a abertura de rosca.
2 É muito perigoso parar o avanço da ferramenta de abrir rosca sem parar o fuso. Isto
aumentará repentinamente a profundidade de corte. Desta forma, a função de bloqueio de
avanço é ineficaz durante a abertura de rosca. Se o botão de bloqueio de avanço é
pressionado durante a abertura de rosca, a ferramenta irá parar depois que um bloco que
não especifica a abertura de rosca for executado como se o botão BLOCO ÚNICO fosse
pressionado. No entanto, a lâmpada de bloqueio de avanço (lâmpada SPL) se acende
quando o botão de BLOQUEIO DE AVANÇO no painel de controle da máquina é
pressionado. A seguir, quando a ferramenta parar, a lâmpada é desligada (Estado de parada
de bloco único).
3 Quando o botão de BLOQUEIO DE AVANÇO é pressionado novamente no primeiro bloco
depois do modo de abertura de rosca que não especifica a abertura de rosca (ou o botão ter
sido pressionado), a ferramenta pára imediatamente no bloco que não especifica a abertura
de rosca.
4 Quando a abertura de rosca é executado no estado de bloco único, a ferramenta pára depois
da execução do primeiro bloco que não especifica a abertura de rosca.

- 17 -
3. FUNÇÃO DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

AVISO
5 Quando o modo foi alterado da operação automática para operação manual durante a
abertura de rosca, a ferramenta pára no primeiro bloco que não especifica a abertura de
rosca como quando o botão de bloqueio de avanço é pressionado como referido no Aviso 3.
No entanto, quando o modo é alterado de modo de operação automática para outro, a
ferramenta pára depois da execução do bloco que não especifica a abertura de rosca como
para o modo de bloco único na Nota 4.
6 Quando o bloco precedente é um bloco de abertura de rosca, o corte iniciará imediatamente
sem esperar pela detecção do sinal de 1 rotação do fuso, mesmo se o bloco atual é um bloco
de abertura de rosca.
(Exemplo)
G00 Z0.0 X50.0; Sinal de Rotação Única é
G32 Z10.0 F__; Detectado
Z20.0; Não detectado
G32 Z30.0; Não detectado
7 Devido ao fato de que o controle da velocidade de corte constante é eficaz durante a rosca
em espiral ou o corte da rosca cônica e a velocidade do fuso altera, o passo de rosca correto
não pode ser cortado. Portanto, não use o controle da velocidade de corte constante durante
a abertura de rosca. Use antes o G97.
8 Um bloco de movimento antes de um bloco de abertura de rosca não deve especificar
chanfragem ou canto R.
9 Um bloco de abertura de rosca não deve especificar chanfragem ou canto R.
10 A função de override da velocidade do fuso é desativada durante a abertura de rosca. A
velocidade do fuso é fixa em 100%.
11 A função de retração no ciclo de abertura de rosca é ineficaz ao G32.
12 Se a correção da ferramenta (com o código T ou G43.7) é especificado no bloco de
segmentação, um alarme PS0509, “COMANDO DE CORREÇÃO DA FERRAMENTA NÃO
ESTÁ DISPONÍVEL”, é emitido.

3.2 ABERTURA DE ROSCA CONTÍNUA


Os blocos de abertura de rosca podem ser programados sucessivamente para eliminar uma descontinuidade devida ao
movimento descontinuo na usinagem por blocos adjacentes.

Explicação
Já que o sistema é controlado de tal forma que o sincronismo com o fuso não desvia na união entre blocos sempre que
seja possível, pode-se realizar uma operação de abertura de rosca especial na qual o passo e o contorno se alteram a
meio caminho

Fig. 3.2 (a) Abertura de rosca contínua (Exemplo de G32 em sistema A de códigos G)

Mesmo quando a mesma seção é repetida para a abertura de rosca enquanto altera a profundidade de corte, este sistema
permite uma usinagem correta sem danificar as roscas.

- 18 -
3. FUNÇÃO DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

3.3 ABERTURA DE ROSCA MÚLTIPLA


Usando o endereço Q para especificar um ângulo entre o sinal de 1 rotação do fuso e o início da abertura de rosca
desloca o ângulo inicial da abertura de rosca, tornando possível produzir facilmente hélices de rosca múltipla.

L : Passo

Fig. 3.3 (a) Hélices de rosca múltipla

Formato

(Rosca de passo constante)


G32 IP _ F_ Q_ ;
IP : Ponto final
F_ : Passo em direção longitudinal
G32 IP _ Q_ ;
Q_ : Ângulo inicial da abertura de rosca

Explicação
- Comandos de abertura de rosca disponíveis

G32: Rosca de passo constante


G34: Passo de abertura de rosca variável
G76: Ciclo de rosca múltipla
G92: Ciclo de abertura de rosca

Limitação
- Ângulo inicial
O ângulo inicial não é um valor de estado contínuo (modal). Deve ser especificado sempre que for usado. Se um
valor não é especificado, assume-se o valor 0.

- Incremento do ângulo inicial


O incremento do ângulo inicial (Q) é 0,001 graus. Lembre-se que não se pode especificar o ponto decimal.
Exemplo
Para um ângulo de deslocamento de 180 graus, especifique Q180000.
Q180.000 não pode ser especificado, porque contém um ponto decimal.

- Faixa do ângulo inicial especificável


Pode especificar-se um ângulo inicial (Q) de entre 0 e 360000 (em unidades de graus 0,001). Se for especificado
um valor maior do que 360000 (360 graus), será arredondado a 360000 (360 graus).

- Ciclo de abertura de rosca múltipla (G76)


Para o comando do ciclo de abertura de rosca G76, use sempre o formato de fita FS15.

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3. FUNÇÃO DE INTERPOLAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Exemplo

Programa para introduzir hélice de rosca dupla (com ângulos iniciais de 0 e 180 graus)
G00 X40.0 ;
G32 W-38.0 F4.0 Q0 ;
G00 X72.0 ;
W38.0 ;
X40.0 ;
G32 W-38.0 F4.0Q180000 ;
G00 X72.0 ;
W38.0 ;

- 20 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

4 FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO


Capítulo 4, "FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO", consiste nas seguintes seções:

4.1 CICLO FIXO (G90, G92, G94) ...................................................................................................................... 21


4.2 REPETIÇÃO DE CICLO FIXO (G70-G76)........................................................................................................... 38
4.3 CICLO FIXO DE PERFURAÇÃO ...................................................................................................................... 74
4.4 CHAVEAMENTO DE VEREIFICAÇÃO DE JANELA DE POSIÇÃO PARA O CICLO FIXO DE
PERFURAÇÃO.........................................................................................................................................................83
4.5 ROSQUEAMENTO RÍGIDO COM MACHO.... ....................................................................................................90
4.6 CICLO FIXO DE RETIFICAÇÃO (PARA RETIFICADORA)......................................................................... 103
4.7 CHANFRAGEM E CANTO R .................................................................................................................... 113
4.8 ESPELHAMENTO PARA CABEÇOTE DUPLO DE TORNO-REVÓLVER (G68, G69)................................ 119
4.9 PROGRAMAÇÃO DIRETA DAS DIMENSÕES DO DESENHO ..................................................................... 120

4.1 CICLO FIXO (G90, G92, G94)


Existem três ciclos fixos : o ciclo fixo de corte do diâmetro exterior/ interior (G90), o ciclo fixo de abertura de rosca
(G92), e o ciclo fixo de torneamento da superfície final (G94).

NOTA
1 As figuras explicativas nesta seção usam o plano ZX como plano selecionado, programação
do diâmetro para o eixo X e programação do raio para o eixo Z. Quando a programação do
raio é usada para o eixo X, mude U/2 para U e X/2 para X.
2 Um ciclo fixo pode ser executado em qualquer plano incluindo nos eixos paralelos para a
definição do plano). Mas quando é usado o sistema A de código G, U, V, e W não podem ser
definidos como eixo paralelo.
3 A direção do comprimento representa a direção do primeiro eixo no plano da seguinte forma:
Plano ZX: direção do eixo Z
plano YZ: direção do eixo Y
plano XY: direção do eixo X
4 A direção da superfície final representa a direção do segundo eixo no plano da seguinte
forma:
Plano ZX: direção do eixo X
plano YZ: direção do eixo Z
plano XY: direção do eixo Y

- 21 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

4.1.1 Ciclo de Corte do Diâmetro Exterior/Interior (G90)

Este ciclo executa cortes retos ou cônicos na direção do comprimento.

4.1.1.1 Ciclo de corte reto

Formato
G90X(U)_Z(W)_F_;
X_,Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto A' na Fig. 4.1.1.1 (a)) na direção do
comprimento
U_,W_ : Distância de avanço do ponto final do corte (ponto A' Fig. 4.1.1.1 (a)) na direção do
comprimento
F_ : Velocidade de avanço de corte

Eixo X
(R) ....Deslocamento rápido
(F) ....Avanço de corte

Eixo Z

Fig. 4.1.1 (a) Ciclo de corte reto

Explicação
- Operações
Um ciclo de corte reto executa quatro operações:
(1) A operação 1 desloca a ferramenta do ponto inicial (A) até a coordenada especificada do segundo eixo do
plano (coordenada X especificada para o plano ZX) no deslocamento rápido.
(2) A operação 2 desloca a ferramenta até a coordenada especificada do primeiro eixo do plano (coordenada Z
especificada para o plano ZX) em avanço de corte. (A ferramenta é deslocada ao ponto final de corte (A') na
direção do comprimento.)
(3) A operação 3 desloca a ferramenta até a coordenada inicial do segundo eixo do plano (coordenada X de início
para o plano ZX) no avanço de corte.
(4) A operação 4 desloca a ferramenta até a coordenada inicial do primeiro eixo do plano (coordenada Z de início
para o plano ZX) em deslocamento rápido. (A ferramenta retorna para o ponto inicial (A).)

NOTA
No modo de bloco único, as operações 1, 2, 3 e 4 são realizadas pressionando uma vez o
botão de início de ciclo.

- Cancelamento do modo
Para cancelar o modo de ciclo fixo, especifique um código G de grupo 01 diferente a G90, G92 ou G94.

- 22 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

4.1.1.2 Ciclo de corte cônico

Formato
G90 X(U)_Z(W)_R_F_;
X_,Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto A' na Fig. 4.1.1.2 (a)) na direção do
comprimento
U_,W_ : Distância de avanço do ponto final do corte (ponto A' na Fig. 4.1.1.2 (a)) na direção do
comprimento
R_ : Valor cônico (R na figura abaixo)
F_ : Velocidade de avanço de corte

Eixo X
(R) ....Deslocamento rápido
(F) ....Avanço de corte

Eixo X

Fig. 4.1.1.2 (a) Ciclo de corte cônico

Explicação
O contorno cônico é determinado pelas coordenadas do ponto final de corte (A') na direção do comprimento e o sinal do
valor cônico (endereço R). Para o ciclo na Fig. 4.1.1.2 (a), um sinal negativo é adicionado ao valor cônico.

NOTA
O sistema incremental do endereço R para especificar um cônico depende do sistema
incremental para o eixo de referência. Especifique o valor do raio em R.

- Operações
Um ciclo de corte cônico executa as mesmas quatro operações que um ciclo de corte reto.
No entanto, a operação 1 desloca a ferramenta do ponto inicial (A) à posição obtida adicionando ao valor cônico à
coordenada especificada do segundo eixo no plano (coordenada X especificada para o plano ZX) no deslocamento
rápido.
Operações 2, 3 e 4 após a operação 1 são as mesmas que para um ciclo de corte reto.

- 23 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

NOTA
No modo de bloco único, as operações 1, 2, 3 e 4 são realizadas pressionando uma vez o botão
de início de ciclo.

- Relação entre o sinal do valor cônico e o caminho da ferramenta


O caminho da ferramenta é determinado de acordo com a relação entre o sinal do valor cônico (endereço R) e o ponto
final de corte na direção da superfície final na programação incremental ou absoluta como na Tabela 4.1.1.2 (a).

Tabela 4.1.1.2 (a)


Usinagem do diâmetro exterior Usinagem do diâmetro interior
1. U < 0, W < 0, R < 0 2. U > 0, W < 0, R > 0

3. U < 0, W < 0, R > 0 4. U > 0, W < 0, R < 0


no |R| ≤ |U/2| no |R| ≤ |U/2|

- Cancelamento do modo
Para cancelar o modo de ciclo fixo, especifique um código G de grupo 01 diferente a G90, G92 ou G94.

4.1.2 Ciclo de abertura de rosca (G92)

Este ciclo executa cortes retos ou cônicos na direção do comprimento.

4.1.2.1 Ciclo de abertura de rosca reta

Formato
G92 X(U)_Z(W)_F_Q_;
X_,Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto A' na Fig. 4.1.2.1 (a)) na direção do
comprimento
U_,W_ : Distância de avanço do ponto final do corte (ponto A' na Fig. 4.1.2.1 (a)) na direção do
comprimento
Q_ : Ângulo para o deslocamento do ângulo inicial da abertura de rosca (Incremento: 0,001
graus, Faixa de especificação válida : de 0 a 360 graus)
F_ : Passo de rosca (L na Fig. 4.1.2.1 (a))

- 24 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Eixo X

Eixo Z

(O ângulo chanfrado na figura esquerda tem


Aprox. 45 graus ou menos, devido ao atraso do
45° sistema servo.)

Rosca chanfrada detalhada

Figura 4.1.2.1 (a) Rosca reta

Explicação
As faixas dos passos de rosca e as restrições relacionadas com a velocidade do fuso são as mesmas que para a abertura
de rosca com G32.

- Operações
Um ciclo de abertura de rosca reta executa quatro operações:
(1) A operação 1 desloca a ferramenta do ponto inicial (A) até a coordenada especificada do segundo eixo do plano
(coordenada X especificada para o plano ZX) no deslocamento rápido.
(2) A operação 2 desloca a ferramenta até a coordenada especificada do primeiro eixo do plano (coordenada Z
especificada para o plano ZX) em avanço de corte. Neste momento, a chanfragem de rosca é realizada.
(3) A operação 3 desloca a ferramenta até a coordenada inicial do segundo eixo do plano (coordenada X de início
para o plano ZX) em deslocamento rápido.(Retração após a chanfragem)
(4) A operação 4 desloca a ferramenta até a coordenada inicial do primeiro eixo do plano (coordenada Z de início
para o plano ZX) em deslocamento rápido. (A ferramenta retorna para o ponto inicial (A).)

CUIDADO
As notas sobre esta abertura de rosca são as mesmas que para a abertura de rosca no
G32. Contudo, uma parada pelo bloqueio de avanço segue do seguinte modo; pára após o
término do caminho 3 do ciclo de abertura de rosca.

NOTA
No modo de bloco único, as operações 1, 2, 3 e 4 são realizadas pressionando uma vez o
botão de início de ciclo.

- Cancelamento do modo
Para cancelar o modo de ciclo fixo, especifique um código G de grupo 01 diferente a G90, G92 ou G94.

- Aceleração/desaceleração após interpolação para abertura de rosca


A aceleração/desaceleração após interpolação para abertura de rosca é uma aceleração/desaceleração de tipo
interpolação exponencial. Definindo o bit 5 (THLx) do parâmetro n° 1610, pode selecionar a mesma
aceleração/desaceleração que seleciona para o avanço de corte. Seguem-se as definições dos bits 1 (CTBx) e 0 (CTLx)
do parâmetro n° 1610.) Contudo como uma constante de tempo e velocidade de avanço FL, são usadas as definições do
parâmetro n° 1626 e n° 1627 para o ciclo de abertura de rosca.

- 25 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

- Constante de tempo e velocidade de avanço FL para a abertura de rosca


São usadas a constante de tempo para a aceleração/desaceleração após a interpolação da abertura de rosca especificada
no parâmetro N° 1626 e a velocidade de avanço FL especificada no parâmetro N° 1627. A velocidade de avanço FL é
válida apenas para o exponencial aceleração/desaceleração após a interpolarização.

- Chanfragem de rosca
Pode ser executada uma chanfragem de rosca. Um sinal da ferramenta-máquina inicia a chanfragem de rosca. O
percurso de chanfragem r é especificado numa faixa de 0,1L a 12.7L em incrementos de 0,1L pelo parâmetro n° 5130.
(Na expressão acima, L é o passo de rosca.) Um ângulo de chanfragem de rosca entre 1 a 89 graus pode ser especificada
no parâmetro n° 5131. Quando o valor de 0 é especificado no parâmetro, é assumido um ângulo de 45 graus. Para a
chanfragem de rosca, são usados os mesmos tipos de aceleração/desaceleração após interpolação, constante de tempo
para aceleração/desaceleração após interpolação, e velocidade de avanço FL como para a abertura de rosca.

NOTA
São usados os parâmetros comuns para especificar a quantidade e o ângulo da chanfragem
de rosca para este ciclo e para o ciclo de abertura de rosca com G76.

- Retração após a chanfragem


A tabela 4.1.2.1 (a) lista a velocidade de avanço, o tipo de aceleração/ desaceleração após a interpolação e a constante
de tempo da retração após a chanfragem.
Tabela 4.1.2.1 (a)
Parâmetro
Parâmetro n°1466 Descrição
CFR (N° 1611#0)

Usa o tipo de aceleração/desaceleração após a interpolação para a abertura de rosca, a constante de


0 Outro que 0 tempo para a abertura de rosca (parâm. N° 1626), a velocidade de avanço FL (parâmetro n° 1627) e a

velocidade de deslocamento rápido especificada no parâm. n° 1420.

Usa o tipo de aceleração/desaceleração após a interpolação para a abertura de rosca, a constante de


0 0 tempo para a abertura de rosca (parâm. n° 1626), a velocidade de avanço FL (parâm. n° 1627) e a

velocidade de deslocamento rápido especificada no parâm. n° 1420.

Antes da retração é executada uma verificação para ver se a velocidade de avanço especificada se

tornou 0 (atraso em aceleração/ desaceleração de 0), e é usado o tipo de aceleração/ desaceleração


1
após interpolação para deslocamento rápido juntamente com a constante de tempo de deslocamento

rápido e velocidade de deslocamento rápido (parâm. n° 1420).

Definindo o bit 4 (ROC) do parâmetro n° 1403 em 1, o override do deslocamento rápido pode ser desativado para a
velocidade de avanço da retração após a chanfragem.

NOTA
Durante a retração, a máquina não pára com um override de 0% para a velocidade de
avanço de corte, independentemente da definição do bit 4 (RF0) do parâmetro n° 1401.

- Deslocamento do ângulo inicial


O endereço Q pode ser usado para deslocar o ângulo inicial da abertura de rosca.
O incremento do ângulo inicial (Q) é 0,001 graus é a faixa de definição válida é entre 0 e 360 graus. Não pode ser
especificado nenhum ponto decimal.

- Bloqueio de avanço num ciclo de abertura de rosca


Quando a função de retração no ciclo de abertura de rosca não é usada, a máquina para no ponto final da retração após a
chanfragem (ponto final da operação 3) através do bloqueio de avanço aplicado durante a abertura de rosca.

- 26 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

- Retração do ciclo de abertura de rosca


Quando a função opcional "retração do ciclo de abertura de rosca" é usada, o bloqueio de avanço pode ser aplicado
durante a abertura de rosca (operação 2). Neste caso, a ferramenta retrai imediatamente com a chanfragem e regressa ao
ponto inicial no segundo eixo (eixo X) e a seguir ao primeiro eixo (eixo Z) no plano.

Eixo X Ciclo normal

Movimento no bloqueio
de avanço
Eixo Z Ponto inicial

Deslocamento rápido

avanço de corte

Bloqueio de avanço é eficaz aqui.

O ângulo chanfrado é o mesmo que no ponto final.

CUIDADO
Não pode ser realizado outro bloqueio de avanço durante a retração.

- Abertura de rosca em polegadas


Não é permitida a abertura de rosca em polegadas especificada como endereço.

4.1.2.2 Ciclo de abertura de rosca cônica

Formato
G92 X(U)_Z(W)_R_F_Q_;
X_,Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto A' na Fig. 4.1.2.2 (a)) na direção do
comprimento
U_,W_ : Distância de avanço do ponto final do corte (ponto A' na Fig. 4.1.2.2 (a)) na direção do
comprimento
: Ângulo para o deslocamento do ângulo inicial da abertura de rosca
(Incremento: 0,001 graus,
Faixa de especificação válida:de 0 a 360 graus)
R_ : Valor cônico (R na Fig. 4.1.2.2(a))
F_ : Passo de rosca (L na Fig. 4.1.2.2(a))

- 27 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Eixo X

(R) ..... Deslocamento


rápido
(F) ...... Avanço de corte

Eixo Z

(O ângulo chanfrado na figura


esquerda tem 45 graus ou menos,
A prox. 45 ° devido ao atraso do sistema servo.)

Rosca chanfrada detalhada

Fig. 4.1.2.2 (a) Ciclo de abertura de rosca cônica

Explicação
As faixas dos passos de rosca e as restrições relacionadas com a velocidade do fuso são as mesmas que para a abertura
de rosca com G32.
O contorno cônico é determinado pelas coordenadas do ponto final de corte (A') na direção do comprimento e o sinal do
valor cônico (endereço R). Para o ciclo na Fig. 4.1.2.2 (a), um sinal negativo é adicionado ao valor cônico.

NOTA
O sistema incremental do endereço R para especificar um cônico depende do sistema
incremental para o eixo de referência. Especifique o valor do raio em R.

- Operações
Um ciclo de abertura de rosca cônica executa as mesmas quatro operações que um ciclo de abertura de rosca reta. No
entanto, a operação 1 desloca a ferramenta do ponto inicial (A) à posição obtida adicionando ao valor cônico à
coordenada especificada do segundo eixo no plano (coordenada X especificada para o plano ZX) no deslocamento
rápido.
Operações 2, 3 e 4 depois da operação 1 são as mesmas que aquelas para um ciclo de abertura de rosca reta.

CUIDADO
As notas sobre esta abertura de rosca são as mesmas que para a abertura de rosca no G32.
Contudo, uma parada pelo bloqueio de avanço segue do seguinte modo; pára após o término
do caminho 3 do ciclo de abertura de rosca.

- 28 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

NOTA
No modo de bloco único, as operações 1, 2, 3 e 4 são realizadas pressionando uma vez o
botão de início de ciclo.

- Relação entre o sinal do valor cônico e o caminho da ferramenta


O caminho da ferramenta é determinado de acordo com a relação entre o sinal do valor cônico (endereço R) e o ponto
final de corte na direção da superfície final na programação incremental ou absoluta como na Tabela 4.1.2.2 (a).
Tabela 4.1.2.2 (a)
Usinagem do diâmetro exterior Usinagem do diâmetro interior
1. U < 0, W < 0, R < 0 2. U > 0, W < 0, R > 0

3. U < 0, W < 0, R > 0 4. U > 0, W < 0, R < 0


no |R| ≤ |U/2| no |R| ≤ |U/2|

- Cancelamento do modo
Para cancelar o modo de ciclo fixo, especifique um código G de grupo 01 diferente de G90, G92 ou G94.

- Aceleração/desaceleração após interpolação para abertura de rosca


- Constante de tempo e velocidade de avanço FL para a abertura de rosca
- Chanfragem de rosca
- Retração após a chanfragem
- Deslocamento do ângulo inicial
- Retração do ciclo de abertura de rosca
- Abertura de rosca em polegadas

Consulte as páginas que explicam o ciclo de abertura de rosca reta.

- 29 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

4.1.3 Ciclo de Torneamento da Superfície Final (G94)

4.1.3.1 Ciclo de corte frontal

Formato
G94 X(U)_Z(W)_F_;
X_,Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto A' na Fig. 4.1.3.1 (a)) na direção da
superfície final
U_,W_ : Distância de avanço do ponto final do corte (ponto A' na Fig 4.1.3.1 (a)) na direção da
superfície final.
F_ : Velocidade de avanço de corte

Eixo X

(R) ....Deslocamento rápido


(F) ..... Avanço de corte

Eixo Z

Fig. 4.1.3.1 (a) Ciclo de corte frontal

Explicação
- Operações
Um ciclo de corte frontal executa quatro operações:
(1) A operação 1 desloca a ferramenta do ponto inicial (A) até a coordenada especificada do primeiro eixo do plano
(coordenada Z especificada para o plano ZX) no deslocamento rápido.
(2) A operação 2 desloca a ferramenta até a coordenada especificada do segundo eixo do plano (coordenada X
especificada para o plano ZX) em avanço de corte. (A ferramenta é deslocada ao ponto final de corte (A') na
direção da superfície final.)
(3) A operação 3 desloca a ferramenta até a coordenada inicial do primeiro eixo do plano (coordenada Z de início
para o plano ZX) no avanço de corte.
(4) A operação 4 desloca a ferramenta até a coordenada inicial do segundo eixo do plano (coordenada X de início
para o plano ZX) em deslocamento rápido. (A ferramenta retorna para o ponto inicial (A).)

NOTA
No modo de bloco único, as operações 1, 2, 3 e 4 são realizadas pressionando uma vez o
botão de início de ciclo.

- Cancelamento do modo
Para cancelar o modo de ciclo fixo, especifique um código G de grupo 01 diferente de G90, G92 ou G94.

- 30 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

4.1.3.2 Ciclo de corte cônico

Formato
G94 X(U)_Z(W)_R_F_;
X_,Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto A' na Fig 4.1.3.2(a)) na direção da superfície
final
U_,W_ : Distância de avanço do ponto final do corte (ponto A' na Fig 4.1.3.2 (a)) na direção da
superfície final.
R_ : Valor cônico (R na figura abaixo)
F_ : Velocidade de avanço de corte

Eixo X

(R) ....Deslocamento rápido


(F) ..... Avanço de corte

Eixo Z

Fig. 4.1.3.2 (a) Ciclo de corte cônico

Explicação
O contorno cônico é determinado pelas coordenadas do ponto final de corte (A') na direção da superfície final e o sinal
do valor cônico (endereço R). Para o ciclo na Fig. 4.1.3.2 (a), um sinal negativo é adicionado ao valor cônico.

NOTA
O sistema incremental do endereço R para especificar um cônico depende do sistema
incremental para o eixo de referência. Especifique o valor do raio em R.

- Operações
Um ciclo de corte cônico executa as mesmas quatro operações que um ciclo de corte frontal.
No entanto, a operação 1 desloca a ferramenta do ponto inicial (A) à posição obtida adicionando ao valor cônico à
coordenada especificada do primeiro eixo no plano (coordenada Z especificada para o plano ZX) no deslocamento
rápido.
Operações 2, 3 e 4 após a operação 1 são as mesmas que para um ciclo de corte frontal.
NOTA
No modo de bloco único, as operações 1, 2, 3 e 4 são realizadas pressionando uma vez o
botão de início de ciclo.

- 31 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

- Relação entre o sinal do valor cônico e o caminho da ferramenta


O caminho da ferramenta é determinado de acordo com a relação entre o sinal do valor cônico (endereço R) e o ponto
final de corte na direção da superfície final na programação incremental ou absoluta como na Tabela 4.1.3.2 (a).
Tabela 4.1.3.2 (a)
Usinagem do diâmetro exterior Usinagem do diâmetro interior
1. U < 0, W < 0, R < 0 2. U > 0, W < 0, R < 0

4. U > 0, W < 0, R > 0


3. U < 0, W < 0, R > 0
no |R| ≤ |W|
no |R| ≤ |W|

- Cancelamento do modo
Para cancelar o modo de ciclo fixo, especifique um código G de grupo 01 diferente de G90, G92 ou G94.

4.1.4 Como Usar Ciclos Fixos (G90, G92, G94)


Formato
Um ciclo fixo apropriado é selecionado de acordo com a forma do material e a forma do produto.
- Ciclo de corte reto (G90)
Contorno do material

Contorno do produto

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

- Ciclo de corte cônico (G90)

Contorno do material

Contorno do produto

- Ciclo de corte frontal (G94)

Contorno do material

Contorno do
produto

- Ciclo de corte cônico frontal (G94)

Contorno do material

Contorno do produto

- 33 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

4.1.5 Ciclo Fixo e Compensação do Raio da Ponta da Ferramenta

Quando é aplicada uma compensação do raio da ponta da ferramenta, o caminho do centro da ponta da ferramenta e o
sentido de correção são indicados abaixo. No ponto inicial de um ciclo, o vetor de correção é cancelado. O início da
correção é executado para o movimento do ponto inicial do ciclo. O vetor de correção é temporariamente cancelado no
retorno do ponto de início de ciclo e a correção é novamente aplicada de acordo com o próximo comando de
movimento. O sentido de correção é determinado dependendo do padrão de corte, independentemente do modo G41 ou
G42.

Ciclo de Corte do Diâmetro Exterior/Interior (G90)


Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta Sentido de correção
Caminho do centro
do raio da ponta da
ferramenta
Ponta da ferramenta
total

Ponta da ferramenta Ponta da


total ferramenta
total

Caminho programado

Ciclo de Corte da Superfície Final (G94)


Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta Sentido de correção

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta

Ponta da ferramenta
total

Ponta da
ferramenta total Ponta da
ferramenta
total

Caminho programado

Ciclo de abertura de rosca (G92)


A compensação do raio da ponta da ferramenta não pode ser aplicada.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Diferenças entre este CNC e o FANUC Série 16i/18i/21i

NOTA
Este CNC é igual ao FANUC Série 16i/18i/21i no sentido de correção, mas difere da série no
caminho do centro do raio da ponta da ferramenta.
- Para este CNC
As operações cíclicas de um ciclo fixo são substituídas com G00 ou G01. No primeiro
bloco para deslocar a ferramenta do ponto inicial, o início é executado. No último bloco
para retornar a ferramenta ao ponto inicial, a correção é cancelada.
- Para o FANUC Série 16i/18i/21i
Esta série difere deste CNC nas operações no bloco para deslocar a ferramenta do
ponto inicial e o último bloco para retorná-lo ao ponto inicial. Para detalhes, consulte o
"Manual de Usuário FANUC Série 16i/18i/21i."

Como a compensação é aplicado ao FANUC Série 16i/18i/21i

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

Ponta da Ponta da
ferramenta ferramenta
total total

Caminho programado Caminho programado

4.1.6 Restrições nos Ciclos Fixos

Limitação
- Modal
Os elementos de dados X (U), Z (W), e R num ciclo fixo são valores modais comuns a G90, G92 e G94. Por este
motivo, se não for especificado um novo valor X (U), Z (W) ou R, o valor especificado anteriormente será usado.
Assim, quando a distância de avanço ao longo do eixo Z não varia como mostra o programa exemplificativo abaixo, um
ciclo fixo só pode ser repetido pela especificação da distância de avanço ao longo do eixo X.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Exemplo

Eixo X

Peça

O ciclo na figura acima é executado pelo seguinte programa:


N030 G90 U-8.0 W-66.0 F0.4;
N031 U-16.0;
N032 U-24.0;
N033 U-32.0;

Os valores modais comuns aos ciclos fixos são apagados quando é especificado um código G de ação simples sem ser
G04. Uma vez que o modo de ciclo fixo não é cancelado pela especificação de um código G de ação simples, um ciclo
fixo pode ser executado novamente pela especificação dos valores modais. Se não forem especificados nenhuns valores
modais, não são executadas operações cíclicas.
Quando G04 é especificado, G04 é executado e nenhum ciclo fixo é realizado.

- Bloco em que nenhum comando de movimento é especificado


Num bloco em que nenhum comando de movimento é especificado no modo de ciclo fixo, é também executado um
ciclo fixo. Por exemplo, pertencem a este tipo de blocos os blocos com EOB ou os blocos nos quais não são
especificados nenhum dos códigos M, S e T, nem os comandos de movimento. Quando um código M, S ou T é
especificado no modo de ciclo fixo, a função M, S ou T correspondente é executada junto com o ciclo fixo. Se for
inconveniente, especifique um grupo 01 código G (G00 ou G01) diferente a G90, G92 ou G94 para cancelar o modo de
ciclo fixo e especifique um código M, S ou T, como no programa exemplificativo mostrado abaixo. Depois da função
M, S, ou T correspondente ter sido executada, especifique novamente o ciclo fixo.

Exemplo
N003 T0101;
:
:
N010 G90 X20.0 Z10.0 F0.2;
N011 G00 T0202; <- Cancela o modo de ciclo fixo.
N012 G90 X20.5 Z10.0;

-Comando de seleção de plano


Especifique um comando de seleção de plano (G17, G18 ou G19) antes de definir um ciclo fixo especifique-o no bloco
no qual o primeiro ciclo fixo é especificado.
Se um comando de seleção de plano é especificado no modo de ciclo fixo, o comando é executado, mas os valores
modais comuns para os ciclos fixos são apagados.
Se for especificado um eixo que não se encontra situado no plano selecionado, o alarme PS0330, “EIXO DE
COMANDO É ILEGAL NO CICLO DE TORNEAMENTO FIXO” é acionado.

- Eixo paralelo
Mas quando é usado o sistema A de código G, U, V, e W não podem ser especificados como eixo paralelo.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

- Reset
Se for executada uma operação de reset durante a execução de um ciclo fixo em que algum dos seguintes estados para
manter um código G modal do grupo 01 é definido, o código G modal do grupo 01 é substituído com o modo G01:
• Estado de reset (bit 6 (CLR) do parâmetro n° 3402 = 0)
• Estado de anulação (bit 6 (CLR) do parâmetro n° 3402 = 1) e estado em que o código G modal do grupo 01 é
armazenado no período de reset (bit 1 (C01) do parâmetro n° 3406 = 1)
Exemplo de operação)
Se um reset for feito durante a execução de um ciclo fixo (bloco X0) e o comando X20.Z1. é executado, a
interpolação linear (G01) é executada em vez do ciclo fixo.

- Intervenção Manual
Após a intervenção manual ser realizada, com o comando manual absoluto, antes da execução do ciclo fixo ou após a
parada da execução, enquanto a operação de ciclo se inicia, a quantidade de intervenção manual é cancelada mesmo
com um comando de ciclo incremental de arranque.

Exemplo de G94

Cancelamento
Intervenção Manual

- 37 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

4.2 REPETIÇÃO DE CICLO FIXO (G70-G76)


Os ciclos repetitivos múltiplos são ciclos fixos para facilitar a programação CNC.
Por exemplo, os dados de acabamento do formato do trabalho descrevem o caminho da ferramenta para usinagem
grosseira. Também estão disponíveis ciclos fixos para a abertura de rosca.

NOTA
1 As figuras explicativas nesta seção usam o plano ZX como plano selecionado, programação
do diâmetro para o eixo X e programação do raio para o eixo Z. Quando a programação do
raio é usada para o eixo X, mude U/2 para U e X/2 para X.
2 Um ciclo fixo repetitivo múltiplo pode ser executado em qualquer plano (inclusive nos eixos
paralelos para a definição do plano). Mas quando é usado o sistema A de código G, U, V, e
W não podem ser definidos como eixo paralelo.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

4.2.1 Remoção de material por torneamento (G71)

Existem dois tipos de remoção de material por torneamento : Tipo I e II. Para usar o tipo II, é necessária a função
opcional "repetição do ciclo fixo 2".

Formato

Plano ZpXp
G71 U(Δd) R(e) ;
G71 P(ns) Q(nf) U(Δu) W(Δw) F(f ) S(s ) T(t ) ;
N (ns) ; Os comandos de movimento para o contorno
... destino de A para A' para B estão especificados
N (nf) ; nos blocos com números de sequência ns para nf.
Plano YpZp
G71 W(Δd) R(e) ;
G71 P(ns) Q(nf) V(Δw) W(Δu) F(f ) S(s ) T(t ) ;
N (ns) ;
...
N (nf);
Plano XpYp
G71V(Δd)R(e);
G71P(ns) Q(nf) U(Δw) (Δw) V(Δu) F(f ) S(s ) T(t ) ;
N (ns) ;

N(nf);

Δd : Profundidade de corte
A direção de corte depende da direção AA'. Esta designação é modal e não é alterada até
outro valor ser designado. Este valor também pode ser especificado pelo parâmetro (N°
5132), e o parâmetro é alterado pelo comando do programa.
e : Quantidade de escape
Esta designação é modal e não é alterada até outro valor ser designado. Este valor também
pode ser especificado pelo parâmetro (N° 5133), e o parâmetro é alterado pelo comando do
programa.
ns : Número de sequência do primeiro bloco para o programa de acabamento de contorno.
nf : Número de sequência do último bloco para o programa de acabamento de contorno.
Δu : Distância da tolerância de acabamento na direção do segundo eixo no plano (eixo X para o
plano ZX)
Δw : Distância da tolerância de acabamento na direção do primeiro eixo no plano (eixo Z para o
plano ZX)
f,s,t : Qualquer função F, S ou T contida nos blocos ns a nf no ciclo é ignorada, e a função F, S,
ou T neste bloco G71 é eficaz.

Entrada de
Unidade Programação do raio/diâmetro Sinal
ponto decimal
Depende do sistema incremental para o
Δd Programação do raio Não necessário Permitido
eixo de referência.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Entrada de
Unidade Programação do raio/diâmetro Sinal
ponto decimal
Depende do sistema incremental
E Programação do raio Não necessário Permitido
para o eixo de referência.
Depende da programação do
Depende do sistema incremental
Au raio/diâmetro para o segundo eixo Necessário Permitido
para o eixo de referência.
no plano.
Depende da programação do
Depende do sistema incremental
Aw raio/diâmetro para o primeiro eixo Necessário Permitido
para o eixo de referência.
no plano.

Contorno destino

(F): Avanço de corte


(R): Deslocamento rápido e: Quantidade de escape

Fig. 4.2.1 (a) Caminho de corte na remoção de material por torneamento (tipo I)

Explicação
- Operações
Quando um contorno-alvo passa por A, A' e B por esta ordem é dado por um programa, a área especificada é retirada
pela ∆d (profundidade de corte), com a tolerância de acabamento especificada por ∆u/2 e ∆w esquerdo. Depois do
último corte ser executado na direção do segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX), o corte grosseiro é executado
como acabamento ao longo do contorno do destino. Depois do corte grosseiro como acabamento, o bloco próximo ao
bloco de sequência especificado em Q é executado.

NOTA
1 Enquanto Δd e Δu são especificados pelo mesmo endereço, os seus significados são
determinados pela presença dos endereços P e Q.
2 A usinagem cíclica é executada por um comando G71 com especificação P e Q.
3 As funções F, S, e T que são especificadas no comando de movimento entre os pontos A e B
são ineficazes e aquelas especificadas no bloco G71 ou no bloco precedente são eficazes.
As funções auxiliares secundárias e M são tratadas da mesma forma que as funções F, S e
T.
4 Quando uma opção de controle da velocidade de corte constante é selecionada, os
comandos G96 ou G97 especificados no comando de movimento entre os pontos A e B são
ineficazes e os comandos especificados no bloco G71 ou no bloco precedente são eficazes.

- Contorno-alvo
Padrões
Os seguintes quatro padrões de corte são considerados. Todos estes ciclos de corte cortam a peça com um movimento
da ferramenta paralelo ao primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX). Neste momento, os sinais das tolerâncias de
acabamento de Δ u e Δ w são as seguintes:

- 40 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

É possível tanto a
interpolação linear e
circular

Fig. 4.2.1 (b) Quatro figuras de destino padrão

Limitação
(1) Para U(+), uma figura na qual a posição especificada for mais elevada que o ponto de início de ciclo não pode
ser maquinada.
Para U(-), uma figura na qual a posição especificada for inferior ao ponto de início de ciclo não pode ser
maquinada.
(2) Para o tipo I, a figura deve mostrar um aumento ou diminuição uniforme ao longo do primeiro e do segundo
eixo no plano.
(3) Para o tipo II, a figura deve mostrar um aumento ou diminuição uniforme ao longo do primeiro eixo no plano.

- Bloco de início
No bloco de início no programa para um contorno-alvo (bloco com número de sequência ns em que o caminho entre A
e A' é especificado), tem de ser especificado G00 ou G01. Se não for comandado, o alarme PS0065, “G00/G01 NÃO
ESTÁ NO PRIMEIRO BLOCO DE INÍCIO DO PROGRAMA”, é acionado.
Quando G00 é especificado, o posicionamento é executado ao longo de A-A'. Quando G01 é especificado, a
interpolação linear é executada com avanço de corte ao longo de A-A'. Neste bloco de início, selecione também tipo I
ou II.

- Verificação de funções
Durante a operação cíclica, o contorno-alvo é sempre verificado mesmo que mostre um aumento ou uma diminuição
uniforme.

NOTA
Quando a compensação do raio da ponta da ferramenta é aplicada, o contorno-alvo no qual
é aplicada a compensação é verificado.

Podem também ser feitas as seguintes verificações.

Verificação Parâmetro relacionado


Verificar se o bloco com o número de sequência especificado no Ativado quando o bit 2 (QSR) do parâmetro n°
endereço Q está no programa antes da operação cíclica. 5102 é definido para 1.
Verificar o contorno-alvo antes da operação cíclica. Ativado quando o bit 2 (FCK) do parâmetro n°
(Verificar também se contém um bloco com o número de sequência 5104 é definido para 1.
especificado no endereço Q.)

- 41 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

- Tipos I e II
Seleção do tipo I ou II
Para G71, existem os tipos I e II.
Quando o contorno-alvo tem bolsas, assegure-se de que usa o tipo II. A operação de escape após o corte grosseiro na
direção do primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX) difere entre os tipos I e II. Com o tipo I, a ferramenta
escapa para a direção de 45 graus. Com o tipo II, a ferramenta corta a peça ao longo do contorno-alvo . Quando o
contorno-alvo não tiver bolsas, determine a operação de escape desejada e selecione o tipo I ou II.

NOTA
Para usar o tipo II, é necessária a opção II de "repetição de ciclo fixo".

Selecionar tipo I ou II
No bloco de início para o contorno-alvo (número de sequência ns), selecione o tipo I ou II.
(1) Quando o tipo I é selecionado, especifique o segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX). Não especifique
o primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX).
(2) Quando o tipo II é selecionado, especifique o segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX) e o primeiro eixo
no plano (eixo Z para o plano ZX). Quando quiser usar o tipo II sem mover a ferramenta ao longo do primeiro
eixo no plano (eixo Z para o plano ZX), especifique a programação incremental com a distância de avanço 0
(W0 para o plano ZX).

- Tipo I
(1) No bloco com número de sequência ns, apenas o segundo eixo no plano (eixo X (eixo U) para o plano ZX) deve
ser especificado.

Exemplo
Plano ZX
G71 V10.0 R5.0 ;
G71 P100 Q200....;
N100 X(U)_ ; (Especifica apenas o segundo eixo no plano.)
: :
: :
N200.........;

(2) A figura ao longo do caminho A'-B deve mostrar um aumento ou diminuição uniforme nas direções de ambos
os eixos que formam o plano (eixos Z e X para o pl ano ZX). Não deve ter qualquer bolsa, como mostra a Fig.
4.2.1 (c).

Não são permitidas bolsas.

Fig. 4.2.1 (c) Figura que não mostra um aumento ou diminuição uniforme (tipo I)

- 42 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

CUIDADO
Se uma figura não mostra uma alternância uniforme ao longo do primeiro ou segundo eixo no
plano, o alarme PS0064, “A FORMA DE ACABAMENTO NÃO É UMA MUDANÇA
MONÓTONA (PRIMEIRO EIXO)” ou PS0329, “A FORMA DE ACABAMENTO NÃO É UMA
MUDANÇA MONÓTONA (SEGUNDO EIXO)” é acionado.
Se o movimento não mostrar uma alternância uniforme, mas for muito pequeno e puder ser
determinado que o movimento não é perigoso. A quantidade permitida pode ser especificada
no parâmetro n° 5145 e 5146 para especificar que o alarme não é acionado neste caso.

(3) A ferramenta escapa na direção de 45 graus no avanço de corte, depois do corte grosseiro.

Valor de escape e (especificado no


comando ou parâmetro n° 5133)

Fig. 4.2.1 (d) Corte na direção de 45 graus (tipo I)

(4) Imediatamente após o último corte, o corte grosseiro é executado como acabamento ao longo do contorno-alvo .
O bit 1 (RF1) do parâmetro n° 5105 pode ser definido para 1 de modo a que o corte grosseiro como acabamento
não seja executado.
- Tipo II

Contorno destino

(F): Avanço de corte


(R): Deslocamento rápido

Fig. 4.2.1 (e) Caminho de corte na remoção de material por torneamento (tipo II)

Quando um contorno-alvo passa por A, A', e B nesta ordem é dado por um programa para um contorno-alvo como
mostra a figura, a área especificada é removida por ∆d (profundidade de corte), com a tolerância de acabamento
especificada por ∆u/2 e ∆w esquerdo. O tipo II difere do tipo I no corte da peça ao longo da figura depois do corte
grosseiro na direção do primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX). Depois do último corte, a ferramenta retorna
ao ponto inicial especificado em G71 e o corte grosseiro é executado como acabamento ao longo do contorno-alvo ,
com a tolerância de acabamento especificada por ∆u/2 e ∆w esquerdo.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

O tipo II difere do tipo I nos seguintes pontos:


(1) No bloco com número de sequência ns, os dois eixos que formam o plano (eixo X (eixo U) e eixo Z (eixo W)
para o plano ZX) deve ser especificado. Quando quiser usar o tipo II sem mover a ferramenta ao longo do eixo
Z no plano ZX no primeiro bloco, especifique W0.

Exemplo
Plano ZX
G71 V10.0 R5.0 ;
G71 P100 Q200....;
N100 X(U)_ ; (Especifica os dois eixos que formam o plano.)
: :
: :
N200.........;

(2) A figura não precisa mostrar um aumento ou diminuição uniforme na direção do segundo eixo no plano (eixo X
para o plano ZX) e pode ter concavidades (bolsas).

Fig. 4.2.1 (f) Figura com bolsas (tipo II)

Contudo, a figura deve mostrar uma alternância uniforme na direção do primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano
ZX). A seguinte figura não pode ser maquinada.

Alternância uniforme
não observada ao longo
do eixo Z.

Fig. 4.2.1 (g) Figura que não pode ser maquinada (tipo II)

CUIDADO
Para uma figura ao longo da qual a ferramenta se move para trás ao longo do primeiro eixo
no plano durante a operação de corte (incluindo um cume em comando de arco), uma
ferramenta corte pode entrar em contato com a peça. Por este motivo, para uma figura que
não mostra uma alternância uniforme, o alarme PS0064 ou PS0329 é acionado. Se o
movimento não mostrar uma alternância uniforme, mas for muito pequeno e puder ser
determinado que o movimento não é perigoso, a quantidade permitida pode ser especificada
no parâmetro n° 5145 para especificar que, neste caso, o alarme não é acionado.

Não é necessário que a primeira seção cortada seja vertical. Qualquer figura é permitida se a alteração uniforme for
mostrada na direção do primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX).

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Fig. 4.2.1 (h) Figura que pode ser maquinada (tipo II)

(3) Depois de rodar, a ferramenta corta a peça ao longo da sua figura e escapa no avanço de corte.

Valor de escape e (especificado no comando ou


parâmetro n° 5133)

Escape após o corte

Profundidade de corte Δ d (especificada


no comando ou parâmetro n° 5132)

Fig. 4.2.1 (i) Corte ao longo do contorno da peça (tipo II)

A quantidade de escape depois do corte (e) pode ser especificada no endereço R ou definida no parâmetro n° 5133. No
entanto, quando existir movimento de baixo, a ferramenta escapa na direção de 45 graus.

e(especificado no comando ou
parâmetro número 5133)

Base

Fig. 4.2.1 (j) Escape da base na direção de 45 graus

(4) Quando uma posição paralela ao primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX) é especificada num bloco no
programa para o contorno-alvo , assume-se que se encontra na parte de baixo de uma bolsa.

(5) Após o término de todos os cortes grosseiros ao longo do primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX), a
ferramenta regressa temporariamente ao ponto de início de ciclo. Agora, quando há uma posição cuja altura seja
igual ao ponto inicial, a ferramenta passa através do ponto na posição obtida adicionando a profundidade de
corte Δd à posição na figura e regressa ao ponto inicial.
A seguir, o corte grosseiro é realizado como acabamento ao longo do contorno-alvo . Agora, a ferramenta passa
através do ponto na posição obtida (na qual a profundidade de corte Δd é adicionada) quando regressa ao ponto
inicial.
O bit 2 (RF2) do parâmetro n° 5105 pode ser definido para 1 de modo que o corte grosseiro como acabamento
não seja executado.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Operação de escape após


Operação de escape após o corte corte grosseiro
grosseiro como acabamento

Ponto inicial

Profundidade de
corte Δd

Fig. 4.2.1 (k) Operação de escape quando a ferramenta retorna ao ponto inicial (tipo II)

(6) Ordem e caminho para o corte grosseiro de bolsas. O corte grosseiro é realizado na seguinte ordem.
(a) Quando a figura mostra uma diminuição uniforme ao longo do primeiro eixo no plano (eixo Z para o
plano ZX)

Corte grosseiro executado na ordem <1>, <2>, e <3>


da bolsa mais à direita.

Fig. 4.2.1 (l) Ordem de corte grosseiro em caso de diminuição uniforme (tipo II)

(b) Quando a figura mostra um aumento uniforme ao longo do primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano
ZX)

Corte grosseiro executado na ordem <1>, <2>, e <3>


da bolsa mais à esquerda.

Fig. 4.2.1 (m) Ordem de corte grosseiro em caso de aumento uniforme (tipo II)

O caminho em corte grosseiro é como o apresentado na Fig. 4.2.1 (n).

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Fig. 4.2.1 (n) Caminho de corte para bolsas múltiplas (tipo II)

A seguinte figura mostra como a ferramenta se move depois de um corte grosseiro para uma bolsa em detalhe.

Deslocamento rápido

Escape da base

Avanço de corte

Fig. 4.2.1 (o) Detalhes de movimento depois do corte para uma bolsa (tipo II)

Corta a peça na velocidade de avanço de corte e escapa na direção de 45 graus. (Operação 19)
A seguir, se desloca até a altura do ponto D em deslocamento rápido. (Operação 20)
A seguir, se desloca até a posição do valor de g antes do ponto D. (Operação 21)
Finalmente, se desloca até o ponto D no avanço de corte. A distância g até a posição inicial do avanço de corte é
definida no parâmetro n° 5134. Para a última bolsa, depois de cortar a base, a ferramenta escapa para a direção de 45
graus e retorna para o ponto inicial em deslocamento rápido. (Operações 34 e 35)

CUIDADO
1 Este CNC difere do FANUC Série 16i/18i/21i no corte de uma bolsa.
A ferramenta primeiro corta a bolsa mais próxima ao ponto inicial. Após finalizar o corte da
bolsa, a ferramenta se desloca até a bolsa mais próxima e começa o corte.
2 Quando a figura possui uma bolsa, geralmente especifique o valor de 0 para ∆w (tolerância
de acabamento). Do contrário, a ferramenta pode cavar na parede de um lado.
3 Este CNC difere do FANUC Série 16i/18i/21i no caminho do corte após ter girado,
dependendo da figura da peça de trabalho. Quando a ferramenta se move apenas ao longo
do primeiro eixo do plano (Eixo-Z para o plano ZX) de acordo com a figura da peça de
trabalho durante o corte, ela começa a sofrer retração ao longo do segundo eixo do plano
(Eixo-X para o plano ZX).

- Compensação do raio da ponta da ferramenta


Quando usar a compensação do raio da ponta da ferramenta, especifique um comando de compensação do raio da ponta
da ferramenta (G41, G42) antes do comando de Ciclo fixo repetitivo múltiplo (G70, G71, G72, G73) e especifique o
comando de cancelamento (G40) fora dos blocos (a partir do bloco especificado com P ao bloco especificado com Q)
especificando uma figura de acabamento alvo.
Se a compensação do raio da ponta da ferramenta é especificado no programa, que especifica um valor alvo de
acabamento, o alarme PS0325, “COMANDO INDISPONÍVEL ESTÁ NA FORMA DO PROGRAMA” , é emitido.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Exemplo de programa
G42......................................Especificar esse comando antes do comando de ciclo fixo, múltiplo e repetitivo.
G71U1.0R0.5;
G71P10Q20;
N10G00X0;
:
N20X50;
G40:.......................................Especificar esse comando após o programa especificar um valor alvo de acabamento.

Quando este ciclo é especificado no modo de compensação do raio da ponta da ferramenta, a correção é
temporariamente cancelada durante o movimento no ponto inicial. O início é realizado no primeiro bloco. A correção é
temporariamente cancelada novamente no retorno do ponto de início de ciclo depois de terminar a operação cíclica. O
início é realizado de acordo com o seguinte comando de movimento. Esta operação é apresentada na Fig. 4.2.1 (p).

Cancelamento da
correção

Ponto de início
de ciclo

Cancelamento da correção

Início

Fig. 4.2.1 (p)

Esta operação cíclica é executada de acordo com a figura determinada pelo caminho da compensação do raio da ponta
da ferramenta, quando o vetor de correção é 0 no ponto inicial A e a partida é executada num bloco entre o caminho A-
A'.

Posição entre A-A'


Programa do contorno em que a partida é
destino em que a compensação executada
do raio da ponta da ferramenta
não é aplicada

Caminho do centro da ponta da


ferramenta quando a compensação do raio da ponta da
ferramenta é aplicada com G42

Fig. 4.2.1 (q) Caminho quando a compensação do raio da ponta da ferramenta é aplicada

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Posição entre A-A' em que


a partida é executada
Caminho do centro da ponta da
Programa do contorno destino
ferramenta quando a compensação
em que a compensação do
do raio da ponta da ferramenta é
raio da ponta da ferramenta
aplicada com G42
não é aplicada

NOTA
Para executar a fresagem de bolsas no modo de compensação do raio da ponta da
ferramenta, especifique o bloco linear A-A' fora da peça e especifique a figura de uma bolsa
atual. Isto evita que a bolsa seja cavada.

- Reduzindo o tempo do ciclo


No G 71 e no G72, a ferramenta pode mudar o giro anterior do ponto inicial (operação 1) em marcha rápida,
definido pelo bit 0 (ASU) do parâmetro Nº 5107 ao 1.
Bit 0 (ASU) do parâmetro Nº 5107 é válido tanto para o tipo I quanto para o tipo II de comando.

Para o comando tipo I

Operação 1 Ponto Inicial


Anterior
Operação 2

Ponto Inicial
Atual

Marcha rápida pode ser selecionada


O modo especificado no bloco de inicio é seguido

Para os comandos do tipo I G71 e G72, as operações 1 e 2 do giro do ponto inicial atual são normalmente
realizadas em 2 ciclos, podem ser realizadas em 1 ciclo definido pelo bit 1 (ASC) do parâmetro Nº 5107 ao 1.
O modo de alimentação especificado no bloco de início no programa para uma figura de destino (G00 ou
G01) é usado. Bit 1 (ASC) do parâmetro Nº 5107 é valido apenas para o comando do tipo I.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Para o comando tipo II

Operação 1
Ponto Inicial
Anterior
Operação 2

Ponto Inicial
Atual

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

4.2.2 Remoção de material por faceamento (G72)

Este ciclo é o mesmo que o G71 exceto que o corte é executado por uma operação paralela ao segundo eixo no plano
(eixo X para o plano ZX).

Formato

Plano ZpXp
G72 U(Δd) R(e) ;
G72 P(ns) Q(nf) U(Δu) W(Δw) F(f ) S(s ) T(t ) ;
N (ns) ; Os comandos de movimento para o contorno
... destino de A para A' para B estão especificados
N (nf) ; nos blocos com números de sequência ns para nf.
Plano YpZp
G72 W(Δd) R(e) ;
G72 P(ns) Q(nf) V(Δw) W(Δu) F(f ) S(s ) T(t ) ;
N (ns) ;
...
N (nf);
Plano XpYp
G72 U(Δ2d) R(e);
G72 P(ns) Q(nf ) U(Δw) W(Δu) F(f ) S(s ) T(t );
N (ns);

Δd : Profundidade de corte
A direção de corte depende da direção AA'. Esta designação é modal e não é alterada até
outro valor ser designado. Este valor também pode ser especificado pelo parâmetro (N°
5132), e o parâmetro é alterado pelo comando do programa.
e : Quantidade de escape
Esta designação é modal e não é alterada até outro valor ser designado. Este valor também
pode ser especificado pelo parâmetro (N° 5133), e o parâmetro é alterado pelo comando do
programa.
ns : Número de sequência do primeiro bloco para o programa de acabamento de contorno.
nf : Número de sequência do último bloco para o programa de acabamento de contorno.
Δu : Distância da tolerância de acabamento na direção do segundo eixo no plano (eixo X para o
plano ZX)
Δw : Distância da tolerância de acabamento na direção do primeiro eixo no plano (eixo Z para o
plano ZX)
f,s,t : Qualquer função F, S ou T contida nos blocos ns a nf no ciclo é ignorada, e a função F, S,
ou T neste bloco G71 é eficaz.

Entrada de
Unidade Programação do raio/diâmetro Sinal
ponto decimal
Depende do sistema incremental
Δd Programação do raio Não necessário Permitido
para o eixo de referência.
Depende do sistema incremental
e Programação do raio Não necessário Permitido
para o eixo de referência.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Entrada de
Unidade Programação do raio/diâmetro Sinal
ponto decimal
Depende da programação do
Depende do sistema incremental
Δu raio/diâmetro para o segundo eixo Necessário Permitido
para o eixo de referência.
no plano.
Depende da programação do
Depende do sistema incremental
Δw raio/diâmetro para o primeiro eixo Necessário Permitido
para o eixo de referência.
no plano.

(F): Avanço de corte


(R): Deslocamento rápido

Caminho da ferramenta

Contorno
destino

Fig. 4.2.2 (r) Caminho de corte na remoção de material por faceamento (tipo I)

Explicação
- Operações
Quando um contorno-alvo passa por A, A' e B por esta ordem é dado por um programa, a área especificada é retirada
pela ∆d (profundidade de corte), com a tolerância de acabamento especificada por Au/2 e ∆w esquerdo.

NOTA
1 Enquanto ∆d e ∆u são especificados pelo mesmo endereço, os seus significados são
determinados pela presença dos endereços P e Q.
2 A usinagem cíclica é executada por um comando G72 com especificação P e Q.
3 As funções F, S, e T que são especificadas no comando de movimento entre os pontos A e B
são ineficazes e aquelas especificadas no bloco G72 ou no bloco precedente são eficaz. As
funções auxiliares secundárias e M são tratadas da mesma forma que as funções F, S e T.
4 Quando uma opção de controle da velocidade de corte constante é selecionada, os
comandos G96 ou G97 especificados no comando de movimento entre os pontos A e B são
ineficazes e os comandos especificados no bloco G72 ou no bloco precedente são eficazes.

- Contorno-alvo Padrões

Os quatro padrões de corte seguintes são considerados. Todos estes ciclos de corte cortam a peça com um movimento
da ferramenta paralelo ao segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX). Neste momento, os sinais das tolerâncias de
acabamento de ∆u e ∆w são os seguintes:

- 52 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

É possível tanto a
interpolação linear e
circular

Fig. 4.2.2 (s)Sinais dos valor especificados em U e W na remoção de material por faceamento

Limitação
(1) Para W(+), uma figura na qual a posição especificada for mais elevada que o ponto de início de ciclo não pode
ser maquinada. Para W(-), uma figura na qual a posição especificada for inferior ao ponto de início de ciclo não
pode ser maquinada.
(2) Para o tipo I, a figura deve mostrar um aumento ou diminuição uniforme ao longo do primeiro e do segundo
eixo no plano.
(3) Para o tipo II, a figura deve mostrar um aumento ou diminuição uniforme ao longo do segundo eixo no plano.

- Bloco de início
No bloco de início no programa para um contorno-alvo (bloco com número de sequência ns em que o caminho entre A
e A' é especificado), tem de ser especificado G00 ou G01. Se não for comandado, o alarme PS0065, “G00/G01 NÃO
ESTÁ NO PRIMEIRO BLOCO DA FORMA DO PROGRAMA é acionado.
Quando G00 é especificado, o posicionamento é executado ao longo de A-A'. Quando G01 é especificado, a
interpolação linear é executada com avanço de corte ao longo de A-A'. Neste bloco de início, selecione também tipo I
ou II.

- Verificação de funções
Durante a operação cíclica, o contorno-alvo é sempre verificado desde que mostre um aumento ou uma diminuição
uniforme.

NOTA
Quando a compensação do raio da ponta da ferramenta é aplicada, o contorno-alvo no qual
é aplicada a compensação é verificado.

Podem também ser feitas as seguintes verificações.

Verificação Parâmetro relacionado


Verifica se o bloco com o número de sequência especificado no Ativado quando o bit 2 (QSR) do parâmetro n°
endereço Q está no programa antes da operação cíclica. 5102 é definido para 1.
Verifica o contorno-alvo antes da operação cíclica. Ativado quando o bit 2
(Verifica também se contém um bloco com o número de sequência (FCK) do parâmetro
especificado no endereço Q.) n° 5104 é definido para 1.

- Tipos I e II
Seleção do tipo I ou II
Para G72, existem os tipos I e II.
Quando o contorno-alvo tem bolsas, assegure-se que usa o tipo II. A operação de escape após o corte grosseiro na
direção do segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX) difere entre os tipos I e II. Com o tipo I, a ferramenta
escapa para a direção de 45 graus. Com o tipo II, a ferramenta corta a peça ao longo do contorno-alvo . Quando o
contorno-alvo não tiver bolsas, determine a operação de escape desejada e selecione o tipo I ou II.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Selecionar tipo I ou II
No bloco de início para o contorno-alvo (número de sequência ns), selecione o tipo I ou II.
(1) Quando o tipo I é selecionado
Especifique o primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX). Não especifique o segundo eixo no plano (eixo
X para o plano ZX).
(2) Quando o tipo II é selecionado
Especifique o segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX) e o primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano
ZX). Quando quiser usar o tipo II sem mover a ferramenta ao longo do segundo eixo no plano (eixo X para o
plano ZX), especifique a programação incremental com a distância de avanço 0 (U0 para o plano ZX).

- Tipo I
G72 difere de G71 nos seguintes pontos:
(1) G72 corta a peça movendo a ferramenta em paralelo com o segundo eixo no plano (eixo X no plano ZX).
(2) No início do bloco no programa para um contorno-alvo (bloco com número de sequência ns), apenas deve ser
especificado o primeiro eixo no plano (eixo Z (eixo W) para o plano ZX).

- Tipo II
G72 difere de G71 nos seguintes pontos:
(1) G72 corta a peça movendo a ferramenta em paralelo com o segundo eixo no plano (eixo X no plano ZX).
(2) A figura não precisa mostrar um aumento ou diminuição uniforme na direção do primeiro eixo no plano (eixo Z
para o plano ZX) e pode ter concavidades (bolsas). A figura deve mostrar uma alteração uniforme na direção do
segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX).
(3) Quando uma posição paralela ao segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX) é especificada num bloco no
programa para o contorno-alvo , assume-se que se encontra na base de uma bolsa.
(4) Após o término de todos os cortes grosseiros ao longo do segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX), a
ferramenta regressa temporariamente ao ponto de início. É então executado o corte grosseiro como acabamento.

- Compensação do raio da ponta da ferramenta


Consulte as páginas que explicam o G71.

- Reduzindo o tempo do ciclo


Consulte as páginas que explicam o G71.

- 54 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

4.2.3 Repetição de padrões (G73)

Esta função permite cortar um padrão fixo repetidamente, com um padrão sendo deslocado bit a bit. Com este ciclo de
corte, é possível cortar eficientemente uma peça cujo contorno grosseiro já tenha sido executado por uma usinagem
grosseira, pelo método de forja ou fundição, etc.

Formato

Plano ZpXp
G73 U(Δd) R(e) ;
G73 P(ns) Q(nf) U(Δu) W(Δw) F(f ) S(s ) T(t ) ;
N (ns) ; Os comandos de movimento para o contorno
... destino de A para A' para B estão especificados
N (nf) ; nos blocos com números de sequência ns para nf.
Plano YpZp
G73 W(Δd) R(e) ;
G73 P(ns) Q(nf) V(Δw) W(Δu) F(f ) S(s ) T(t ) ;
N (ns) ;
...
N (nf);
Plano XpYp
G73 U (Δk) V(Δi) R(d);
G73 P(ns) Q(nf) U(Δw) V(Δu) F(f ) S(s ) T(t );
N (ns);

N (nf);
Δi : Distância do escape na direção do segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX) Esta
designação é modal e não é alterada até outro valor ser designado. Este valor também
pode ser especificado pelo parâmetro n° 5135, e o parâmetro é alterado pelo comando do
programa.
Δk : Distância do escape na direção do primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX) Esta
designação é modal e não é alterada até outro valor ser designado. Este valor também
pode ser especificado pelo parâmetro n° 5136, e o parâmetro é alterado pelo comando do
programa.
d : O divisor
Este valor é o mesmo que na contagem repetitiva para corte grosseiro. Esta designação é
modal e não é alterada até outro valor ser designado. Este valor também pode ser
especificado pelo parâmetro n° 5137, e o parâmetro é alterado pelo comando do
programa.
ns : Número de sequência do primeiro bloco para o programa de acabamento de contorno.
nf : Número de sequência do último bloco para o programa de acabamento de contorno.
Δu : Distância da tolerância de acabamento na direção do segundo eixo no plano (eixo X para
o plano ZX)
Δw : Distância da tolerância de acabamento na direção do primeiro eixo no plano (eixo Z para o
plano ZX)
f,s,t : Qualquer função F, S e T contida nos blocos entre o número de sequência "ns" e "nf" é
ignorada, e as funções F, S e T neste bloco G73 são eficazes.

- 55 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Entrada de
Unidade Programação do raio/diâmetro Sinal
ponto decimal
Depende do sistema incremental
Δi Programação do raio Necessário Permitido
para o eixo de referência.
Depende do sistema incremental
Δk Programação do raio Necessário Permitido
para o eixo de referência.
Depende da programação do
Depende do sistema incremental
Δu raio/diâmetro para o segundo eixo Necessário Permitido
para o eixo de referência.
no plano.
Depende da programação do
Depende do sistema incremental
Δw raio/diâmetro para o primeiro eixo no Necessário Permitido
para o eixo de referência.
plano.

NOTA
A entrada do ponto decimal é permitido com d.
Contudo, um valor arredondado para um número inteiro é usado como divisor,
independentemente da definição do bit 0 (DPI) do parâmetro n° 3401.
Quando um número inteiro é introduzido, o número inteiro introduzido é usado como divisor.

Contorno destino (F): Avanço de corte


(R): Deslocamento rápido

Fig. 4.2.3 (t) Caminho de corte na repetição de padrões

Explicação
- Operações
Quando um contorno-alvo passa por A, A', e B nesta ordem dada por um programa, o corte grosseiro é executado e
o número de vezes é especificado, com a tolerância de acabamento especificada por Au/2 e ∆w esquerdo.

NOTA
1 Enquanto os valor ∆i e Ak, ou ∆u e ∆w são especificados respectivamente pelo mesmo
endereço, os seus significados são determinados pela presença dos endereços P e Q.
2 A usinagem cíclica é executada por um comando G73 com especificação P e Q.
3 Após o término da operação cíclica, a ferramenta retorna ao ponto A.
4 As funções F, S, e T que são especificadas no comando de movimento entre os pontos A e B
são ineficazes e aquelas especificadas no bloco G73 ou no bloco precedente são eficaz. As
funções auxiliares secundárias e M são tratadas da mesma forma que as funções F, S e T.

- 56 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

- Contorno-alvo Padrões
Como no caso de G71, existem quatro padrões de contorno-alvo . Cuidado com os sinais de Au, ∆w , Ai, e Ak durante
a programação deste ciclo.

- Bloco de início
No bloco de início no programa para o contorno-alvo (bloco com número de sequência ns em que o caminho entre A e
A' é especificado), tem de ser especificado G00 ou G01. Se não for comandado, o alarme PS0065, “G00/G01 NÃO
ESTÁ NO PRIMEIRO BLOCO DA FORMA DO PROGRAMA é acionado.
Quando G00 é especificado, o posicionamento é executado ao longo de A-A'. Quando G01 é especificado, a
interpolação linear é executada com avanço de corte ao longo de A-A'.

- Função de verificação

Pode ser feita a seguinte verificação.


Verificação Parâmetro relacionado
Verifica se o bloco com o número de sequência especificado no Ativado quando o bit 2
endereço Q está no programa antes da operação cíclica. (QSR) do parâmetro
n° 5102 é definido para 1.

- Compensação do raio da ponta da ferramenta


Como G71, esta operação cíclica é executada de acordo com a figura determinada pelo caminho da compensação do
raio da ponta da ferramenta, quando o vetor de correção é 0 no ponto inicial A e o partida é executado num bloco entre
o caminho A-A'.

- 57 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

4.2.4 Ciclo de acabamento (G70)

Após o corte grosseiro do G71, G72 ou G73, o seguinte comando permite realizar o acabamento.

Formato
G70 P(ns) Q(nf) ;
ns : Número de sequência do primeiro bloco para o programa de acabamento de contorno.
nf : Número de sequência do último bloco para o programa de acabamento de contorno.

Explicação
- Operações
Os blocos com números de sequência ns a nf no programa para contornos destinos são executados para realizar o
acabamento. As funções auxiliares secundárias e F, S, T, M especificadas no bloco G71, G72 ou G73 são ignoradas e
as funções auxiliares secundárias e F, S, T, M especificadas nos blocos com números de sequência ns a nf são eficazes.
Quando uma operação cíclica finaliza, a ferramenta regressa ao ponto inicial em deslocamento rápido e o seguinte
bloco de ciclo G70 é lido.

- Contorno-alvo
Função de verificação
Pode ser feita a seguinte verificação.

Verificação Parâmetro relacionado


Verifica se o bloco com o número de sequência especificado no Ativado quando o bit 2 (QSR) do parâmetro
endereço Q está no programa antes da operação cíclica. n° 5102 é definido como 1.

- Armazenamento de blocos P e Q
Quando o corte grosseiro é executado pelo G71, G72 ou G73, são armazenadas até três endereços de memória dos
blocos P e Q. Assim, os blocos indicados por P e Q são imediatamente encontrados na execução do G70 sem
necessidade de pesquisar a memória no início à procura deles. Após a execução de alguns ciclos de corte grosseiro
G71, G72 e G73, os ciclos de acabamento podem ser executados pelo G70 ao mesmo tempo. Agora, para o quarto
ciclo de corte grosseiro e subseqüentes, o tempo do ciclo é mais prolongado porque a memória é pesquisada à procura
dos blocos P e Q.

Exemplo
G71 P100 Q200 ... ;
N100... ;
... ;
... ;
N200... ;
G71 P300 Q400 ... ;
N300... ;
... ;
... ;
N400
... ;
... ;
G70 P100 Q200 ; Executado sem uma pesquisa do primeiro ao terceiro ciclo)
G70 P300 Q400 ; (Executado depois de uma pesquisa à procura do quarto ciclo e
subseqüentes)

- 58 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

NOTA
Os endereços da memória dos blocos P e Q são armazenados durante os ciclos de corte
grosseiro pelo G71, G72 e G73 são apagados após a execução do G70.
Todos os endereços armazenados na memória dos locos P e Q também são apagados por
uma reinicialização.

- Retorno ao ponto de início de ciclo


Num ciclo de acabamento, depois da ferramenta ter cortado a peça no ponto final do contorno-alvo , regressa ao ponto
de início de ciclo em deslocamento rápido.

NOTA
A ferramenta regressa sempre ao ponto de início de ciclo no modo de posicionamento não-
linear independentemente da definição do bit 1 (LRP) do parâmetro n° 1401.
Antes da execução de um ciclo de acabamento para um contorno-alvo com bolsas cortado
pelo G71 ou G72, verifique que a ferramenta não interfere com a peça quando regressa do
ponto final do contorno-alvo ao ponto de início de ciclo.

- Compensação do raio da ponta da ferramenta


Quando se utiliza uma compensação do raio da ponta da ferramenta, especifique o comando da mesma (G 41 ou G42)
antes do comando do ciclo fixo múltiplo e repetitivo (G70) e especifique o cancelamento do command (G40) após o
comando do ciclo fixo, múltiplo e repetitivo (G70).

Examplo de programa
G42;...............................Especifique esse comando antes do comando do ciclo fixo, múltiplo e repetitivo.
G70P10Q20;
G40...............................Especifique esse comando após o comando do ciclo fixo, múltiplo e repetitivo.

Como G71, esta operação cíclica é executada de acordo com a figura determinada pelo caminho da compensação do
raio da ponta da ferramenta, quando o vetor de correção é 0 no ponto inicial A e a partida é executada num bloco entre o
caminho A-A'.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Exemplo

Remoção de material por faceamento (G72)

Eixo X
Ponto inicial

Eixo Z

(Designação de diâmetro para o eixo X, entrada em milímetros)

N010 G50 X220.0 Z190.0 ;


N011 G00 X176.0 Z132.0 ;
N012 G72 W7.0 R1.0 ;
N013 G72 P014 Q019 U4.0 W2.0 F0.3 S550 ;
N014 G00 Z56.0 S700 ;
N015 G01 X120.0 W14.0 F0.15 ;
N016 W10.0 ;
N017 X80.0 W10.0 ;
N018 W20.0 ;
N019 X36.0 W22.0 ;
N020 G70 P014 Q019 ;

Quantidade de escape: 1.0


Tolerância de acabamento (4,0 em diâmetro na direção X, 2,0 na direção Z)

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Repetição de padrões (G73)

Eixo X

Eixo Z

(Designação de diâmetro, entrada em milímetros)

N010 G50 X260.0 Z220.0 ;


N011 G00 X220.0 Z160.0 ;
N012 G73 U14.0 W14.0 R3 ;
N013 G73 P014 Q019 U4.0 W2.0 F0.3 S0180 ;
N014 G00 X80.0 W-40.0 ;
N015 G01 W-20.0 F0.15 S0600 ;
N016 X120.0 W-10.0;
N017 W-20.0 S0400 ;
N018 G02 X160.0 W-20.0 R20.0 ;
N019 G01 X180.0 W-10.0 S0280 ;
N020 G70 P014 Q019 ;

- 61 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

4.2.5 Ciclo de perfuração profunda da superfície final (G74)

Este ciclo permite a quebra de aparas no corte do diâmetro exterior. Se o segundo eixo no plano (eixo X (eixo U) para o
plano ZX) e o endereço P são omitidos, a operação é executada só ao longo do primeiro eixo no plano (eixo Z para o
plano ZX), ou seja, é executado um ciclo de perfuração profunda.

Formato
G74R (e) ;
G74X(U)_ Z(W)_ P(Δi) Q(Δk) R(Δd) F (f ) ;
e : Valor de retorno
Esta designação é modal e não é alterada até outro valor ser designado. Este valor
também pode ser especificado pelo parâmetro n° 5139, e o parâmetro é alterado
pelo comando do programa.
X_,Z_ : Coordenada do segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX) no ponto B e
Coordenada do primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX) no ponto C
U_,W_ : A distância de avanço ao longo do segundo eixo no plano (U para o plano ZX) do
ponto A ao B A distância de avanço ao longo do primeiro eixo no plano (W para o
plano ZX) do ponto A ao C (Quando o sistema A de códigos G é usado. Em outros
casos, X_,Z_ é usado para a especificação.)
Ai : A distância de avanço na direção do segundo eixo no plano (eixo X para o plano
ZX)
Ak : Profundidade do corte na direção do primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX)
Ad : Valor de descarga da ferramenta na base de corte
f : Velocidade de avanço

Programação do Entrada de ponto


Unidade Sinal
raio/diâmetro decimal
Depende do sistema incremental
e Programação do raio Não necessário Permitido
para o eixo de referência.
Depende do sistema incremental
Δi Programação do raio Não necessário Não permitido
para o eixo de referência.
Depende do sistema incremental
Δk Programação do raio Não necessário Não permitido
para o eixo de referência.
Depende do sistema incremental
Δd Programação do raio NOTA Permitido
para o eixo de referência.

NOTA
Normalmente, especifique um valor positivo para Δd. Quando X (U) e ∆i são omitidos,
especifique um valor com o sinal indicando a direção em que a ferramenta deve escapar.

- 62 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

(R) ... Deslocamento rápido


(F) ... Avanço de corte

Fig. 4.2.5 (a) Caminho de corte no ciclo de perfuração do pico da superfície final

Explicação
- Operações
É repetida uma operação cíclica de corte por Ak e retorno por E. Quando o corte alcança o ponto C, a ferramenta
escapa por Ad. A seguir, a ferramenta regressa em deslocamento rápido, se desloca na direção do ponto B por Ai, e
executa novamente um corte.

NOTA
1 Enquanto ∆d e ∆u são especificados pelo mesmo endereço, os seus significados são
determinados pela especificação dos eixos X, Y ou Z. Quando o eixo é especificado, ∆d
é usado.
2 A usinagem de ciclo é executada pelo comando G74 com a especificação do eixo.

- Compensação do raio da ponta da ferramenta


A compensação do raio da ponta da ferramenta não pode ser aplicada.

- 63 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

4.2.6 Ciclo de Perfuração do Diâmetro Exterior / Interior (G75)

Este ciclo é equivalente ao G74 exceto que o segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX) muda de sítio com o
primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX). Este ciclo permite a quebra de aparas na superfície final. Também
permite ranhurar durante o corte do diâmetro exterior e o corte (quando o eixo Z (eixo W) e Q são omitidos para o
primeiro eixo no plano).

Formato
G75R (e) ;
G75X(U)_ Z(W)_ P(Ai) Q(Ak) R(Ad) F (f ) ;
e : Valor de retorno
Esta designação é modal e não é alterada até outro valor ser designado. Este valor
também pode ser especificado pelo parâmetro n° 5139, e o parâmetro é alterado pelo
comando do programa.
X_,Z_ : Coordenada do segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX) no ponto B e
Coordenada do primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX) no ponto C
U_,W_ : A distância de avanço ao longo do segundo eixo no plano (U para o plano ZX) do
ponto A ao B A distância de avanço ao longo do primeiro eixo no plano (W para o
plano ZX) do ponto A ao C (Quando o sistema A de códigos G é usado. Em outros
casos, X_,Z_ é usado para a especificação.)
Ai : A profundidade de corte na direção do segundo eixo no plano (eixo X para o plano
ZX)
Ak : A distância de avanço na direção do primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX)
Ad : Valor de descarga da ferramenta na base de corte
f : Velocidade de avanço

Programação do Entrada de ponto


Unidade Sinal
raio/diâmetro decimal
Depende do sistema
e incremental para o eixo de Programação do raio Não necessário Permitido
referência.
Depende do sistema
Δi incremental para o eixo de Programação do raio Não necessário Não permitido
referência.
Depende do sistema
Δk incremental para o eixo de Programação do raio Não necessário Não permitido
referência.
Depende do sistema
Δd incremental para o eixo de Programação do raio NOTA Permitido
referência.

NOTA
Normalmente, especifique um valor positivo para Ad. Quando Z (W) e Ak são omitidos,
especifique um valor com o sinal indicando a direção em que a ferramenta deve escapar.

- 64 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

(R) ... Deslocamento rápido


(F) ... Avanço de corte

Fig. 4.2.6 (b) Ciclo de perfuração do diâmetro exterior/interior

Explicação
-Operações
É repetida uma operação cíclica de corte por ∆i e retorno por E. Quando o corte alcança o ponto B, a ferramenta
escapa por Ad. A seguir, a ferramenta regressa em deslocamento rápido, se desloca na direção do ponto C por Ak, e
executa novamente um corte.
Ambos G74 e G75 são usados para ranhurar e perfurar e permitem à ferramenta aliviar-se automaticamente. São
considerados quatro padrões simétricos, respectivamente.

- Compensação do raio da ponta da ferramenta


A compensação do raio da ponta da ferramenta não pode ser aplicada.

- 65 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

4.2.7 Ciclo de Rosca Múltipla (G76)

Este ciclo de abertura de rosca executa o corte de uma extremidade pelo valor constante do corte.

Formato
G76 P(m) (r) (a) Q(Admin) R(d ) ;
G76 X(U)_ Z(W)_ R(i ) P(k ) Q(Ad) F (L ) ;
m: Contagem repetitiva no acabamento (1 a 99)
Este valor também pode ser especificado pelo parâmetro. n° 5142 e o parâmetro é
alterado pelo comando do programa.
r: Valor de chanfragem (0 a 99)
Quando o passo de rosca é expressado por L, o valor de L pode ser definido de
0.0L a 9.9L em incrementos de 0.1L (números de 2 dígitos). Este valor também
pode ser especificado pelo parâmetro n° 5130 e o parâmetro é alterado pelo
comando do programa.
a: Ângulo de ponta da ferramenta
Pode ser selecionado um dos seis tipos de ângulo, 80°, 60°, 55°, 30°, 29° e 0°, e
podem ser especificados por um número de 2 dígitos. Este valor também pode ser
especificado pelo parâmetro n° 5143 e o parâmetro é alterado pelo comando do
programa.
Ao mesmo tempo. M, R e A são especificados pelo endereço P.
(Exemplo) Quando m=2, r=1.2L, a=60°, especifique como mostrado abaixo (L é o passo da
rosca).

Δdmin : Profundidade mínima de corte


Quando a profundidade de corte de uma operação cíclica é menor que o seu limite,
a profundidade de corte é bloqueado neste valor. Este valor também pode ser
especificado pelo parâmetro n° 5140 e o parâmetro é alterado pelo comando do
programa.
d : Tolerância de acabamento
Este valor também pode ser especificado pelo parâmetro. n° 5141 e o parâmetro é
alterado pelo comando do programa.
X_,Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto D na Fig. 4.2.7 (a)) na direção do
comprimento
U_,W_ : Distância de avanço do ponto final do corte (ponto D na Fig. 4.2.7 (a)) na direção do
comprimento (Quando o sistema A de códigos G é usado. Em outros casos, X_,Z_
é usado para a especificação.)
l : Valor cônico
Se i = 0, a rosca reta ordinária pode ser executada.
k : Altura da rosca
Δd : Profundidade de corte no 1° corte
L : Passo de rosca

Programação do Entrada de ponto


Unidade Sinal
raio/diâmetro decimal
Depende do sistema
Δ dmin incremental para o eixo de Programação do raio Não necessário Não permitido
referência.
Depende do sistema
d incremental para o eixo de Programação do raio Não necessário Permitido
referência.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Programação do Entrada de ponto


Unidade Sinal
raio/diâmetro decimal
Depende do sistema
i incremental para o eixo de Programação do raio Necessário Permitido
referência.
Depende do sistema
k incremental para o eixo de Programação do raio Não necessário Não permitido
referência.
Depende do sistema
Δd incremental para o eixo de Programação do raio Não necessário Não permitido
referência.

Fig. 4.2.7 (a) Caminho de corte em ciclo de rosca múltipla

Ponta da ferramenta

Fig. 4.2.7 (b) Detalhe do corte

- Contagem repetitiva no acabamento


O último ciclo de acabamento (ciclo no qual a tolerância de acabamento é retirada pelo corte) é repetido.

- 67 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Último ciclo de acabamento


d (tolerância de acabamento)

Explicação
- Operações
Este ciclo executa uma abertura de rosca para que o comprimento do passo entre C e D seja o especificado no
código F. Em outras seções, a ferramenta se desloca em deslocamento rápido. Esta constante de tempo para a
aceleração/desaceleração após a interpolação e a velocidade de avanço FL para a chanfragem de rosca e a
velocidade de avanço para a retração após a chanfragem são iguais que para a chanfragem de rosca com G92 (ciclo
fixo).

NOTA
1 Os significados dos dados especificados pelos endereços P, Q e R determinados pela
presença de X (U) e Z (W).
2 A usinagem cíclica é executada por um comando G76 com especificação X (U) e Z (W).
3 Os valores especificados nos endereços P, Q e R são modais e não são alterados até
outro valor ser especificado.
4 Especifique um valor menor do que a altura da rosca como na provisão do acabamento.
(d<k)

CUIDADO
As notas sobre esta abertura de rosca são as mesmas que para a abertura de rosca no
G32. No entanto, para um bloqueio de avanço no ciclo de abertura de rosca, veja o
"Bloqueio de avanço num ciclo de abertura de rosca" descrito abaixo.

- Relação entre o sinal do valor cônico e o caminho da ferramenta


Os sinais de dimensões incrementais para o ciclo mostrado na Fig. 4.2.7 (a) são os seguintes:
O ponto final de corte na direção do comprimento para U e W:
Negativo (determinado de acordo com as direções dos caminhos A-C e C-D)
Valor cônico (i): Negativo (determinado de acordo com a direção do caminho A-C)
Altura da rosca (k): Positivo (sempre especificado com sinal positivo)
Profundidade de corte no primeiro corte (Δd): Positivo (sempre especificado com sinal positivo)
Os quatro padrões mostrados na Tabela 4.2.7 (a) mostrada abaixo são considerados correspondentes ao sinal de
cada endereço. Uma rosca fêmea também pode ser maquinada.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Tabela 4.2.7 (a)


Usinagem do diâmetro exterior Usinagem do diâmetro interior
1. U < 0, W < 0, i < 0 2. U > 0, W < 0, i > 0

3. U < 0, W < 0, i > 0 4. U > 0, W < 0, i < 0


no |i|≤ |U/2| no |i|≤ |U/2|

- Aceleração/desaceleração após interpolação para abertura de rosca


A aceleração/desaceleração após interpolação para abertura de rosca é uma aceleração/desaceleração de tipo
interpolação exponencial. Definindo o bit 5 (THLx) do parâmetro n° 1610, pode selecionar a mesma
aceleração/desaceleração que seleciona para o avanço de corte. Seguem-se as definições dos bits 1 (CTBx) e 0 (CTLx)
do parâmetro n° 1610.) Contudo, como uma constante de tempo e velocidade de avanço FL, são usadas as definições do
parâmetro n° 1626 e n° 1627 para o ciclo de abertura de rosca.

- Constante de tempo e velocidade de avanço FL para a abertura de rosca


São usadas a constante de tempo para a aceleração/desaceleração após a interpolação da abertura de rosca especificada
no parâmetro n° 1626 e a velocidade de avanço FL especificada no parâmetro n° 1627.
A velocidade de avanço FL é válida, apenas, para um exponencial de aceleração/desaceleração após a interpolação.

- Chanfragem de rosca
A chanfragem de rosca pode ser executada neste ciclo de abertura de rosca. Um sinal da ferramenta-máquina inicia a
chanfragem de rosca. O valor máximo de chanfragem de rosca (r) que pode ser especificado no comando é de 99 (9,9L).
O valor pode ser especificado numa faixa de 0,1L a 12,7L em incrementos de 0,1L no parâmetro n° 5130. Um ângulo
de chanfragem de rosca entre 1 a 89 graus pode ser especificado no parâmetro n° 5131. Quando o valor de 0 é
especificado no parâmetro, é assumido um ângulo de 45 graus. Para a chanfragem de rosca, são usados o mesmo tipo de
aceleração/ desaceleração após interpolação, constante de tempo para aceleração/ desaceleração após interpolação, e
velocidade de avanço FL como para a abertura de rosca.

NOTA
São usados os parâmetros comuns para especificar a quantidade e o ângulo da chanfragem
de rosca para este ciclo e para o ciclo de abertura de rosca com G92.

- 69 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

- Retração após a chanfragem


A tabela 4.2.7 (b) lista a velocidade de avanço, o tipo de aceleração/ desaceleração após a interpolação e a constante de
tempo da retração após a chanfragem.
Tabela 4.2.7
Parâmetro
Parâmetro n°1466 Descrição
CFR (N°1611#0)
Usa o tipo de aceleração/desaceleração após a interpolação para a
abertura de rosca, a constante de tempo para a abertura de rosca
0 Outro que 0
(parâmetro n° 1626), a velocidade de avanço FL (parâmetro n° 1627) e a
velocidade de deslocamento rápido especificada no parâmetro n° 1420.
Usa o tipo de aceleração/desaceleração após a interpolação para a
abertura de rosca, a constante de tempo para a abertura de rosca
0 0
(parâmetro n° 1626), a velocidade de avanço FL (parâmetro n° 1627) e a
velocidade de deslocamento rápido especificada no parâmetro n° 1420.
Antes da retração é executada uma verificação para ver se a velocidade
de avanço especificada se tornou 0 (atraso em aceleração/desaceleração
de 0), e é usado o tipo de aceleração/desaceleração após interpolação
1
para deslocamento rápido juntamente com a constante de tempo de
deslocamento rápido e velocidade de deslocamento rápido (parâmetro n°
1420).

Definindo o bit 4 (ROC) do parâmetro N° 1403 em 1, o override do deslocamento rápido pode ser desativado para a
velocidade de avanço da retração após a chanfragem.

NOTA
Durante a retração, a máquina não pára com um override de 0% para a velocidade de
avanço de corte, independentemente da definição do bit 4 (RF0) do parâmetro n° 1401.

- Deslocamento do ângulo inicial


O ângulo inicial da abertura de rosca não pode ser deslocado.

- Bloqueio de avanço num ciclo de abertura de rosca


Quando a função de retração no ciclo de abertura de rosca não é usada, a máquina para no ponto final da retração após a
chanfragem (ponto E no caminho de corte para o ciclo de abertura de rosca múltiplo) pelo bloqueio de avanço aplicado
durante a abertura de rosca.

- Bloqueio de avanço quando a função de retração no ciclo de abertura de rosca é usada


Quando a função opcional "Retração do ciclo de abertura de rosca" é usada, o bloqueio de avanço pode ser aplicado
durante a abertura de rosca num ciclo de abertura de rosca combinado (G76). Neste caso, a ferramenta rapidamente se
retira do mesmo modo que na última chanfragem num ciclo de abertura de rosca e regressa ao ponto inicial no ciclo
atual (posição onde a peça é cortada por Adn). Quando o início de ciclo é acionado, o ciclo de abertura de rosca
múltiplo é retomado.

Eixo X Ciclo normal

Movimento no bloqueio de avanço


Eixo Z
Ponto inicial
(posição em que a peça é
cortada por Δ dn)

deslocamento
rápido

avanço de corte

O bloqueio de avanço é aplicado neste ponto.

O ângulo de chanfragem durante a retração é o mesmo que na chanfragem no ponto final.

- 70 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

ATENÇÃO
Um outro bloqueio de avanço não pode ser realizado durante a retração.

- Abertura de rosca em polegadas


Não é permitida a abertura de rosca em polegadas especificada como endereço.

- Compensação do raio da ponta da ferramenta


A compensação do raio da ponta da ferramenta não pode ser aplicada.

Exemplo

Eixo X

Eixo Z

G80 X80.0 Z130.0;


G76 P011060 Q100 R200 ;
G76 X60.64 Z25.0 P3680 Q1800 F6.0 ;

4.2.8 Restrições no Ciclo Repetitivo Múltiplo (G70-G76)

Comandos programados
- Memória de programas
Os programas que usam G70, G71, G72 ou G73 devem ser armazenados na memória de programas. O uso do modo
em que os programas são armazenados na memória de programas é chamado na operação que permite que estes
programas sejam executados num modo diferente ao MEM. Os programas que usam G74, G75, ou G76 não precisam
de ser armazenados na memória de programas.

- Blocos nos quais os dados relacionados com um ciclo repetitivo múltiplo são
especificados
Os endereços P, Q, X, Z, U, W e R devem ser corretamente especificados para cada bloco.

Num bloco em que G70, G71, G72 ou G73 são especificados, as seguintes funções não podem ser especificadas:
• Chamadas de macro de usuário (chamada simples, chamada modal e chamada do subprograma)

- 71 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

- Blocos nos quais os dados relacionados com o contorno-alvo são especificados


No bloco especificado pelo endereço P dum G71, G72 ou G73, o código G00 ou G01 no grupo 01 devem ser
comandados. Se não for comandado, o alarme PS0065, “G00/G01 NÃO É O PRIMEIRO BLOCO DA FORMA DO
PROGRAMA” é acionado.
Nos blocos com números de sequência especificados em P e Q no G70, G71, G72 e G73, os seguintes comandos podem
ser especificados:
(1) Pausa (G04)
(2) G00, G01, G02, e G03
Quando um comando de interpolação circular (G02, G03) é usado, não deve haver nenhuma diferença de raio
entre o ponto inicial e o ponto final do arco Se existir uma diferença de raio, a figura de acabamento alvo pode
não ser reconhecida corretamente, resultando num erro de corte, tal como um corte excessivo
(3) Desvio do macro de usuário e comando de repetição
No entanto, o destino do desvio deve encontrar-se entre os números de sequência especificados em P e Q. O
desvio de alta velocidade especificado pelos bits 1 e 4 do parâmetro n° 6000 é inválido. Não pode ser
especificada nenhuma chamada de macro de usuário (chamada simples, modal ou do subprograma).
(4) Comando da programação direta das dimensões do desenho e comando de chanfragem e canto R
A programação direta das dimensões do desenho e a chanfragem e canto R necessitam que vários blocos sejam
especificados. O bloco com o último número de sequência especificado em Q não deve ser um bloco
intermediário destes blocos especificados.
Quando o G70, G71, G72 ou G73 são executados, o número de sequência especificado pelo endereço P e Q não deve
ser especificado duas ou mais vezes no mesmo programa.
Quando #1 = 2500 é executado usando um macro de usuário, 2500.000 é atribuído a #1. Neste caso, P#1 é equivalente a
P2500.

Relação com outras funções


- Intervenção manual
Após a intervenção manual ser realizada, com o comando manual absoluto, antes da execução do ciclo fixo múltiplo e
repetitivo (G70 até G76) ou após a parada da execução, quando a operação de ciclo se inicia, a quantidade de
intervenção manual é cancelada mesmo com um comando de ciclo incremental de arranque. Quando, apenas o primeiro
ou segundo plano de eixos é especificado no G74, contudo, a quantidade da intervenção manual é cancelada apenas ao
longo dos eixos especificados.
Exemplo do G72

Cancelamento
Intervenção Manual

- Macro de interrupção
Qualquer macroprograma de interrupção não pode ser executado durante a execução de um ciclo repetitivo múltiplo.

- Reinício do programa e retração e recuperação da ferramenta


Estas funções não podem ser executadas num bloco num ciclo repetitivo múltiplo.

- 72 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

- Nome do eixo e funções auxiliares secundárias


Mesmo se endereços U, V ou W são usados como nome de eixo ou função auxiliar secundária, os dados especificados
nos endereços U, V ou W no bloco G71 a G73 assumem-se como destinados ao ciclo repetitivo múltiplo.

- Compensação do raio da ponta da ferramenta


Ao usar a compensação do raio da ponta da ferramenta, especifique um comando de compensação do raio da ponta da
ferramenta (G41, G42) antes do comando de Ciclo fixo repetitivo múltiplo (G70, G71, G72, G73) e especifique o
comando de cancelamento (G40) fora dos programas (a partir do bloco especificado com P ao bloco especificado com
Q) especificando uma figura alvo de acabamento. Se a compensação do raio da ponta da ferramenta é especificado no
programa, especificando a figura alvo de acabamento, o alarme PS0325, “COMANDO INDISPONÍVEL ESTÁ NA
FORMA DO PROGRAMA”, é emitido.

- Eixo Múltiplo de Controle


Quando a seleção do eixo pelo endereço P do eixo múltiplo de controle é usado, o código S não pode ser especificado
no bloco do comando do ciclo fixo múltiplo e repetitivo (G71-G73). (O alarme PS5305 “NÚMERO DE EIXO
ILEGAL” é emitido.)
Nesse caso, em vez de especificar o código S no bloco do comando do ciclo fixo múltiplo e repetitivo (G71-G73),
especifique o código S antes do bloco do comando do ciclo fixo múltiplo e repetitivo (G71-G73)

- 73 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

4.3 CICLO FIXO DE PERFURAÇÃO


O ciclo fixo de perfuração facilita a programação para criar programas. Com um ciclo fixo, uma operação de usinagem
usada freqüentemente pode ser especificada num bloco único com a função G; sem ciclos fixos, será necessário mais
de um bloco. Ainda, o uso dos ciclos fixos pode reduzir o programa para poupar memória. Tabela 4.3 (a) lista os ciclos
fixos de perfuração.

Tabela 4.3 (a) Lista os ciclos fixos de perfuração


Operação de Operação na posição
Código G Eixo de perfuração Operação de retração Aplicações
usinagem de furos de base do furo
G80 - - - - cancel
avanço de corte / deslocamento ciclo de perfuração
G83 eixo Z Pausa
intermitente rápido frontal
ciclo de rosqueamento
G84 eixo Z avanço de corte pausa — fuso SAH avanço de corte
frontal
ciclo de mandrilagem
G85 eixo Z avanço de corte Pausa avanço de corte
frontal
avanço de corte / deslocamento ciclo de perfuração
G87 eixo X Pausa
intermitente rápido lateral
ciclo de rosqueamento
G88 eixo X avanço de corte pausa — fuso SAH avanço de corte
lateral
G89 eixo X avanço de corte Pausa avanço de corte ciclo de mandrilagem

Explicação
O ciclo fixo de perfuração consiste nas seguintes seis sequências de operações.
Operação 1 Posicionamento do eixo X (Z) e C
Operação 2 Deslocamento rápido até o nível do ponto R
Operação 3 Usinagem de furos
Operação 4 Operação na base de um furo
Operação 5 Retração para o nível do ponto R
Operação 6 Deslocamento rápido até o nível inicial

Operação 1
Nível inicial

Operação 2 Operação 6

Nível do ponto R

Operação 5

Operação 3

Operação 4 Deslocamento rápido


Avanço

Fig. 4.3 (a) Sequência de operações do ciclo fixo de perfuração

- Eixo de posicionamento e eixo de perfuração


Os eixos C e X ou Z são usados como eixos de posicionamento. O eixo X ou Z, que não é usado como eixo de
posicionamento, é usado como eixo de perfuração. Um código G de perfuração especifica o eixo de posicionamento e
um eixo de perfuração como indicado abaixo. Mesmo que os ciclos fixos incluem ciclos de rosqueamento e
mandrilagem e ciclos de perfuração, neste capítulo, só o termo perfuração será usado para referir as operações
implementadas com os ciclos fixos.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Tabela 4.3 (b) Eixo de posicionamento e eixo de perfuração


Código G Eixo de posicionamento Eixo de perfuração
G83, G84, G85 eixo X, eixo C eixo Z
G87, G88, G89 eixo Z, eixo C eixo X

G83 e G87, G84 e G88 e G85 e G89 têm a mesma função respectivamente exceto pelos eixos especificados como eixos
de posicionamento e eixos de perfuração.

- Modo de perfuração
G83 a G85/G87 a G89 são códigos G modais e seguem efetuados até serem cancelados. Sendo efetuados, o estado atual
é o modo de perfuração. Uma vez que os dados de perfuração sejam especificados no modo de perfuração, os dados são
mantidos até serem modificados ou cancelados.
Especifique todos os dados de perfuração necessários no início dos ciclos fixos; quando os ciclos fixos estiverem a ser
executados, especifique só as modificações de dados.
A velocidade de avanço especificada em F também é mantida após o cancelamento do ciclo de perfuração. Quando os
dados Q sejam necessários, deve ser especificados em cada bloco. Quando os dados Q sejam necessários, deve ser
especificados em cada bloco. É cancelado especificando G80.

- Nível de ponto de retorno


No código G sistema A, a ferramenta regressa ao nível inicial desde a base de um furo. No sistema G código B ou C,a
especificação G98 retorna a ferramenta ao nível inicial desde a base de um furo e a especificação G99 retorna a
ferramenta ao nível do ponto R desde a base de um furo.
A seguinte ilustração mostra como a ferramenta se desloca quando G98 ou G99 são especificados. Normalmente, G99 é
usado para a for primeira operação de perfuração e G98 é usado para a última operação de perfuração.
O nível inicial não muda mesmo quando a perfuração é executada no modo G99.

G98 (Retorno ao nível inicial) G99 (Retorno ao nível do ponto R)

Nível inicial

Nível do ponto R

- Número de repetições
Para repetir a perfuração para furos a intervalos regulares, especifique o número de repetições em K_.
K é eficaz só nos blocos onde é especificado.
Especifique a primeira posição do furo na programação incremental.
É especificada na programação absoluta, a perfuração é repetida na mesma posição.

Número de repetições K O valor máximo de comando = 9999

Quando K0 é especificado, os dados de perfuração são armazenados sem executar a perfuração.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

NOTA
Para K, especifique um número inteiro 0 ou de 1 a 9999.

- Código M usado para fixar/soltar o eixo C


Quando um código M especificado no parâmetro n° 5110 para fixar/soltar o eixo C é codificado num programa,
ocorrem as seguintes operações.
(1) O CNC fornece o código M para fixar o eixo C depois da ferramenta ter sido posicionada e enquanto a
ferramenta está a avançar em deslocamento rápido ao nível do ponto R.
(2) O CNC fornece o código M para soltar o eixo C (o código M para fixar o eixo C +1) depois da ferramenta
regressar ao nível do ponto R.
(3) Depois do CNC fornecer o código M para soltar o eixo C, a ferramenta faz uma pausa durante o tempo
especificado no parâmetro n° 5111.

- Cancelamento
Para cancelar um ciclo fixo, use G80 ou um código G do grupo 01.

Códigos G do grupo 01 (Exemplo)


G00 : Posicionamento (Deslocamento rápido)
G01 : Interpolação linear
G02 : Interpolação circular (SH)
G03 : Interpolação circular (SAH)

- Símbolos usados nas figuras


As subseções seguintes explicam os ciclos fixos individuais. As figuras nestas explicações usam os seguintes símbolos:

Posicionamento (deslocamento rápido G00)


Avanço de corte (interpolação linear G01)
P1 Pausa especificada no programa
P2 Pausa especificada no parâmetro n° 5111
Ma Fornecer o código M para fixar o eixo C
(O valor de α é especificado com o parâmetro n° 5110.)
M (α + 1) Fornecer o código M usado para fixar/soltar o eixo C

CUIDADO
1 Em cada ciclo fixo, os endereços R, Z e X são usados da seguinte forma:
R_ : Usado sempre como um raio.
Z_ ou X_ : Depende da programação do raio/ diâmetro.
2 Para o sistema de código G B ou C, G90 ou G91 podem ser usados para selecionar uma
programação absoluta ou incremental para os dados de posição do furo (X, C ou Z, C), a
distância entre o ponto R e a base do furo (Z ou X) e a distância do nível inicial ao nível do
ponto R (R).
3 Para ciclos fixos de perfuração especificados na Série formato 15 (definido pelo bit 1 (FCV)
do parâmetro Nº 0001 ao 1 e bit 3 (F16) do parâmetro Nº 5102 ao 0, programação de
incremento é usado para dados de ponto R quando o bit 6 (RAB) do parâmetro Nº 5102 é
definido como 0.
Quando o bit 6 (RAB) do parâmetro Nº 5102 é definido como 1, no sistema A do código G,
programação absoluta é usada, e nos sistemas B e C do código G, programação de
incremento ou absoluta é utilizada de acordo com G90 ou G91.
Para ciclos fixos de perfuração na Série formato 16, programação de incremento é usado
para dados do ponto R.

- 76 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

4.3.1 Ciclo de Perfuração Frontal (G83) / Ciclo de Perfuração Lateral


(G87)

O ciclo de perfuração profunda ou o ciclo rápido de perfuração profunda são usados dependendo da definição no RTR,
bit 2 do parâmetro n° 5101. Se a profundidade de corte para cada perfuração não for especificada, será usado o ciclo de
perfuração normal. Sem usar parâmetro RTR, o ciclo rápido de perfuração profunda pode ser especificado com G83.5
ou G87.5 e o ciclo de perfuração profunda pode ser especificado com G83.6 ou G87.6.

- Ciclo rápido de perfuração profunda (G83, G87) (parâmetro RTR (N° 5101#2) =0)
Este ciclo executa uma perfuração profunda de alta velocidade. A broca repete o ciclo de perfuração e a velocidade de
avanço de corte e retrai a distância de retração especificada de modo intermitente para a base de um furo. A broca
executa aparas de corte do furo quando retrai.

Formato
G83 X(U)_ C(H)_ Z(W)_ R_ P_ Q_ F_ K_ M_ ;
ou
G87 Z(W)_ C(H)_ X(U)_ R_ P_ Q_ F_ K_ M_ ;
X_ C_ ou Z_ C_ : Dados de posição do furo
Z_ ou X_ : A distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : A distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base do furo
Q_ : Profundidade de corte por cada avanço de corte
F_ : Velocidade de avanço de corte
K_ : Número de repetições (Quando necessário)
M : Código M para fixar o eixo C (Quando necessário)
G83 ou G87 (modo G98) G83 ou G87 (modo G99)

Nível inicial

Ponto R
Ponto R Nível inicial

Ponto Z
Ponto Z

Mα : Código M para fixar o eixo C


M (α + 1) : Código M para soltar o eixo C
P1 : Pausa especificada no programa
P2 : Pausa especificada no parâmetro nº 5111
d : Distância de retração especificado no parâm. n° 5114

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

- Ciclo de perfuração profunda (G83, G87) (bit 2 (RTR do parâmetro Nº 5101 = 1)

Formato
G83 X(U)_ C(H)_ Z(W)_ R_ P_ Q_ F_ K_ M_ ;
ou
G87 Z(W)_ C(H)_ X(U)_ R_ P_ Q_ F_ K_ M_ ;
X_ C_ ou Z_ C_ : Dados de posição do furo
Z_ ou X_ : A distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : A distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base do furo
Q_ : Profundidade de corte por cada avanço de corte
F_ : Velocidade de avanço de corte
K_ : Número de repetições (Quando necessário)
M_ : Código M para fixar o eixo C (Quando necessário)
G83 ou G87 (modo G98) G83 ou G87 (modo G99)

Nível inicial

Ponto R
Ponto R Nível inicial

Ponto Z
Ponto Z

Mα : Código M para fixar o eixo C


M (α + 1) : Código M para soltar o eixo C
P1 : Pausa especificada no programa
P2 : Pausa especificada no parâmetro nº 5111
d : Distância de retração especificado no parâm. n° 5115

Exemplo
M51 ; Definição de modo de indexação do eixo C LIGADA
M3 S2000 ; Rotação da broca
G00 X50.0 C0.0 ; Posicionamento da broca ao longo dos eixos X e C
G83 Z-40.0 R-5.0 Q5000 F5.0 M31; Furo 1
C90.0 Q5000 M31 ; Furo 2
C180.0 Q5000 M31 ; Furo 3
C270.0 Q5000 M31 ; Furo 4
G80 M05 ; Cancelamento do ciclo de perfuração e parada da rotação da broca
M50 ; Definição de modo de indexação do eixo C DESLIGADA

NOTA
Se a profundidade de corte por cada avanço de corte (Q) não é programado, é executada a
perfuração normal. (Consulte a descrição do ciclo de perfuração.)

- 78 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

- Ciclo de perfuração (G83 ou G87)


Se a profundidade de corte (Q) para cada perfuração não for especificada, é usado o ciclo de perfuração normal. A
ferramenta é então retraída da parte inferior do furo em deslocamento rápido.

Formato
G83 X(U)_ C(H)_ Z(W)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
ou
G87 Z(W)_ C(H)_ X(U)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
X_ C_ ou Z_ C_ : Dados de posição do furo
Z_ ou X_ : A distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : A distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base do furo
F_ : Velocidade de avanço de corte
K_ : Número de repetições (Quando necessário)
M_ : Código M para fixar o eixo C (Quando necessário)
G83 ou G87 (modo G98) G83 ou G87 (modo G99)

Nível inicial

Nível do
ponto R
M (α + 1), P2 Nível do
Ponto R ponto R
Ponto R
M (α + 1), P2

Ponto Z Ponto Z

Mα : Código M para fixar o eixo C


M (α + 1) : Código M para soltar o eixo C
P1 : Pausa especificada no programa
P2 : Pausa especificada no parâmetro nº 5111

Exemplo
M51 ; Definição de modo de indexação do eixo C LIGADA
M3 S2000 ; Rotação da broca
G00 X50.0 C0.0 ; Posicionamento da broca ao longo dos eixos X e C
G83 Z-40.0 R-5.0 P500 F5.0 M31 ; Furo 1
C90.0 M31 ; Furo 2
C180.0 M31 ; Furo 3
C270.0 M31 ; Furo 4
G80 M05 ; Cancelamento do ciclo de perfuração e parada da rotação da broca
M50 ; Definição de modo de indexação do eixo C DESLIGADA

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

4.3.2 Ciclo de Rosqueamento Frontal (G84) /


Ciclo de Rosqueamento Lateral (G88)

Este ciclo executa o rosqueamento.


Neste ciclo de rosqueamento, quando a base do furo é atingida, o fuso é girado no sentido inverso.

Formato
G84 X(U)_ C(H)_ Z(W)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
ou
G88 Z(W)_ C(H)_ X(U)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
X_ C_ ou Z_ C_ : Dados de posição do furo
Z_ ou X_ : A distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : A distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base do furo
F_ : Velocidade de avanço de corte
K_ : Número de repetições (Quando necessário)
M_ : Código M para fixar o eixo C (Quando necessário)
G84 ou G88 (modo G98) G84 ou G88 (modo G99)

Nível inicial

Fuso SH Fuso SH
Ponto R Ponto R
Nível do ponto R

Ponto Z Ponto Z

Mα : Código M para fixar o eixo C


M (α + 1) : Código M para soltar o eixo C
P1 : Pausa especificada no programa
P2 : Pausa especificada no parâmetro nº 5111

Explicação
O rosqueamento é executado girando o fuso no sentido horário. Neste ciclo de rosqueamento, quando a base do furo é
atingida, o fuso é girado no sentido inverso para a retração. Esta operação cria roscas. Os override da velocidade de
avanço são ignorados durante o rosqueamento. Um bloqueio de avanço não para a máquina até a operação de retorno
ser completada.

NOTA
O bit 3 (M5T) do parâmetro n° 5105 especifica se o comando de parada do fuso (M05) é
dado antes da direção da rotação do fuso ser especificada com M03 ou M04. Para mais
informações, consulte o manual de operação do fabricante da máquina ferramenta.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Exemplo
M51 ; Definição de modo de indexação do eixo C LIGADA
M3 S2000 ; Rotação da broca
G00 X50.0 C0.0 ; Posicionamento da broca ao longo dos eixos X e C
G84 Z-40.0 R-5.0 P500 F5.0 M31 ; Furo 1
C90.0 M31 ; Furo 2
C180.0 M31 ; Furo 3
C270.0 M31 ; Furo 4
G80 M05 ; Cancelamento do ciclo de perfuração e parada da rotação da broca
M50 ; Definição de modo de indexação do eixo C desligada

4.3.3 Ciclo de Mandrilagem Frontal (G85) / Ciclo de


Mandrilagem Lateral (G89)

Este ciclo é usado para perfurar um furo.

Formato
G85 X(U)_ C(H)_ Z(W)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
ou
G89 Z(W)_ C(H)_ X(U)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
X_ C_ ou Z_ C_ : Dados de posição do furo
Z_ ou X_ : A distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : A distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base do furo
F_ : Velocidade de avanço de corte
K_ : Número de repetições (Quando necessário)
M_ : Código M para fixar o eixo C (Quando necessário)
G85 ou G89 (modo G98) G85 ou G89 (modo G99)

Nível inicial

Nível do ponto R
Ponto R Ponto R

Ponto Z Ponto Z

Mα : Código M para fixar o eixo C


M (α + 1) : Código M para soltar o eixo C
P1 : Pausa especificada no programa
P2 : Pausa especificada no parâmetro nº 5111

Explicação
Após o posicionamento, um deslocamento rápido é executado até o ponto R.
A perfuração é executada do ponto R ao ponto Z.
Depois da ferramenta atingir o ponto Z, regressa ao ponto R a uma velocidade de avanço duas vezes maior à
velocidade de avanço de corte.

Exemplo
M51 ; Definição de modo de indexação do eixo C LIGADA
M3 S2000 ; Rotação da broca
G00 X50.0 C0.0 ; Posicionamento da broca ao longo dos eixos X e C
G85 Z-40.0 R-5.0 P500 F5.0 M31 ; Furo 1
C90.0 M31 ; Furo 2

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

C180.0 M31 ; Furo 3


C270.0 M31 ; Furo 4
G80 M05 ; Cancelamento do ciclo de perfuração e parada da rotação da broca
M50 ; Definição de modo de indexação do eixo C desligada

4.3.4 Cancelamento do ciclo fixo de perfuração (G80)

G80 cancela o ciclo fixo de perfuração.

Formato
G80 ;

Explicação
O ciclo fixo de perfuração é cancelado para executar uma operação normal. Os pontos R e Z são apagados.
Outros dados de perfuração também são cancelados (apagados).

Exemplo
M51 ; Definição de modo de indexação do eixo C LIGADA
M3 S2000 ; Rotação da broca
G00 X50.0 C0.0 ; Posicionamento da broca ao longo dos eixos X e C.
G83 Z-40.0 R-5.0 P500 F5.0 M31 ; Furo 1
C90.0 M31 ; Furo 2
C180.0 M31 ; Furo 3
C270.0 M31 ; Furo 4
G80 M05 ; Cancelamento do ciclo de perfuração e parada da rotação da broca
M50 ; Definição de modo de indexação do eixo C DESLIGADA

4.3.5 Ciclo fixo de perfuração com código de saída M melhorado

Visão Geral

Até 2 pares de códigos M usados para fixar /soltar o eixo-C no ciclo fixo de perfuração podem ser definidos para cada
caminho.
_______________________________________________________________________________________________

Detalhes

Define-se o código M para fixar/soltar o eixo C nos parâmetros a seguir.

Bit 4 do parâmetro Nº 5161 = 1


Bit 4 do parâmetro Nº 5161 = 0
Par 1 Par 2
Código M para fixar
Código M para soltar (Definido pelo parâmetro Nº 5010 + 1)

Quando o código M para fixar definido no parâmetro Nº 5110 ou 13544 (válido quando o bit 4 (CME) do parâmetro Nº
5161 é definido como 1) é especificado no bloco para o ciclo fixo de perfuração, código M específico é retirado antes
da ferramenta ser alimentada em marcha rápida ao nível ponto R depois de posicionado. O código M para soltar
emparelhado com esse código M específico é retirado após a ferramenta retrair até o nível ponto-R.

Exemplo 1:
Quando o bit 4 do parâmetro Nº 5161 é definido como 1, e 68, 78, 168 e 178 são especificados como
parâmetros Nº 5110, 13543, 13544, 13545, respectivamente, o código M a seguir é retirado.
Comando Fixar Soltar

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Exemplo 2:
Quando o bit 4 do parâmetro Nº 5161 é definido como 0 e 68 é especificado no parâmetro Nº 5110, respectivamente,
o código M a seguir é retirado.
Comando Fixar Soltar

NOTA
1 Os códigos M para fixar e para soltar são definidos como zero, a colocação do par é inválida.
2 Se o mesmo código M para fixar é definido para os pares 1 e 2, a colocação desse par 1 é
especificada no parâmetro Nº 136543 que é usado como o código M para soltar.

4.3.6 Precauções a serem Tomadas pelo Operador

- Reinicialização e parada de emergência


Mesmo quando o controlador é parado por uma reinicialização ou parada de emergência no decurso do ciclo de
perfuração, o modo de perfuração e os dados de perfuração são guardados; lembrando-se deste fato, reinicie a operação.

- Bloco único
Quando o ciclo de perfuração é executado com um bloco único, a operação para nos pontos finais das operações 1, 2, 6
em Fig. 4.3 (a). Consequentemente, segue esta operação e é iniciada até 3 vezes para perfurar um furo. A operação para
nos pontos finais das operações 1, 2 com a lâmpada de bloqueio de avanço LIGADA. Se houver uma contagem
repetitiva restante no final da operação 6, a operação é parada pelo bloqueio de avanço. Se não houver uma contagem
repetitiva restante, a operação é parada no estado de parada de bloco único.

- Bloqueio de avanço
Quando o "Bloqueio de avanço" é aplicado entre as operações 3 e 5 por G84/G88, a lâmpada de bloqueio de avanço
acende imediatamente se o bloqueio de avanço for aplicado novamente na operação 6.

- Override
Durante a operação com G84 e G88, o override da velocidade de avanço é de 100%.

4.4 CHAVEAMENTO DE VERIFICAÇÃO DE JANELA DE POSIÇÃO


PARA O CICLO FIXO DE PERFURAÇÃO

Visão Geral

A função permite que as larguras dedicadas a posição podem ser usadas para o ciclo fixo de perfuração.
Até quatro larguras diferentes de posição estão disponíveis, um para orifícios inferiores e três para outros orifícios
inferiores. Usando uma largura em posição um pouco maior para operação em locais onde quase não é necessário
precisão, faz com que o ciclo fixo de perfuração seja mais rápido.

Explicação

Colocando o bit 4 (ICS) do parâmetro Nº 5170 a 1 permique que as larguras dedicas a posição podem ser usadas para
ciclo fixo de perfuração. Até quatro larguras diferentes de posição estão disponíveis, um para orifícios inferiores e três
para outros orifícios inferiores.
No ciclo fixo de perfuração convencional, a mesma operação é desenvolvida para ambas verificações de posição entre
ciclos para locais onde uma alta precisão não é necessária (A na Fig. 4.4 (a)) e verificações de posição entre ciclos para
orifícios inferiores onde uma alta precisão é necessária (B na Fig. 4.4 (a)) porque a mesma largura de posição é usada
em em todos os ciclos.
Usando esta função faz com que seja possível reduzir o tempo necessário para se chegar ao estado de posição (reduzir o
tempo necessário do ciclo) definido por uma pequena largura em posição para orifícios inferiores de modo a garantir
alta precisão enquanto se coloca uma largura de posição um pouco maior para outros orifícios inferiores.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Nível Inicial

Rápido

Ponto R
Corte

A: Exclusão da parte inferior

B: Parte inferior Ponto Z

Largura de posição para exclusão da parte Profundidade do corte par cada corte de
inferior alimentação
Largura de posição para parte inferior Quantidade de espaço livre

Figura. 4.4 (a) Exemplo de Ciclo de perfuração profunda (G83)

- Parâmetros relacionados a larguras de posição

Essa função usa as larguras de posição a seguir:

Largura de posição para outros orifícios inferiores (regular) (parâmetro Nº 5184)

Largura de posição para outros orifícios inferiores (para retração na quantidade de ciclos de perfuração)
(parâmetro Nº 5185)

Largura de posição para outros orifícios inferiores (para mudanção nos ciclos de perfuração (G76 e G87)
(parâmetro Nº 5186)

Largura de posição para orifícios inferiores (parâmetro Nº 5187)

- Ciclo fixo de perfuração apoiado


A tabela abaixo lista o ciclo fixo de perfuração para as quais essa função é utilizada.

Tabela 4.4 (a) Ciclo fixo de perfuração para as quais essa função é usada (Sistema de Torneamento)
Código G Uso
Ciclo rápido de perfuração profunda
Ciclo rápido de perfuração profuna - Frontal
Ciclo de perfuração profunda - Frontal
Ciclo de rosqueamento - Frontal
Ciclo de perfuração - Frontal
Ciclo de Perfuração - Lateral
Ciclo rápido de perfuração profunda - Lateral
Ciclo de perfuração profunda - Lateral
Ciclo de rosqueamento - Lateral
Ciclo de Perfuração - Lateral

- 84 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

- Ciclo de Perfuração – Frontal (G83)/ Ciclo de Perfuração – Lateral (G87)

Como mostrado abaixo, os pontos nos quais se dedicam a uma área efetiva (para verificação de posição) são aplicados
na frente e na lateral do ciclo de perfuração.
Se o Q (produndidade ou corte de cada corte de alimentação) não é especificado no ciclo de perfuração (G83 ou G87)
um ciclo de perfuração ordinário é adotado.

ou

Dados da posição do orifício


A distância do ponto R até a parte inferior do orifício
A distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
Tempo de permanência na parte inferior do orifício
Corte de alimentação
Número de repetições (Quando for necessário)
Código M para fixar eixo C (Quando for necessário)
ou (Modo G98) ou (Modo G99)

Nível Inicial

Nível do Ponto R
Ponto R Nível do Ponto R Ponto R

Ponto Z Ponto Z

Mα: Código M para fixar eixo C


M (α + 1): Código M para soltar eixo C
P1: Permanência especificada no programa
P2: Permanência especificada no parâmetro Nº 5111

Largura de posição para outros orifícios inferiores (regular)


Largura de posição para orícios inferiores

- 85 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

- Ciclo rápido de perfuração profunda – Frontal (G83, G83.5)/ Ciclo rápido de perfuração
profunda – Lateral (G87, G87.5)

Como mostrado abaixo, os pontos nos quais se dedicam a uma área efetiva (para verificação de posição) são aplicados
na frente e na lateral do ciclo rápido de perfuração profunda. No ciclo rápido de perfuração profunda (G83 e G87) (bit 2
(RTR) do parâmetro Nº 5101 = 0), G83.5 e G87.5 também podem ser usados para realização do ciclo rápido de
perfuração profunda independentemente das configurações do parâmetro RTR.

ou

Dados da posição do orifício


A distância do ponto R até a parte inferior do orifício
A distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
Tempo de permanência na parte inferior do orifício
Profundidade do corte para cada corte de alimentação
Corte de alimentação
Número de repetições (Quando for necessário)
Código M para fixar eixo C (Quando for necessário)
ou (Modo G98) ou (Modo G99)

Nível Inicial

Ponto R Ponto R Nível do Ponto R

Ponto Z Ponto Z

Mα: Código M para fixar eixo C


M (α + 1): Código M para soltar eixo C
P1: Permanência especificada no programa
P2: Permanência especificada no parâmetro Nº 5111
d: Retração da distância especificada no parâmetro Nº 5114

Largura de posição para outros orifícios inferiores (regular)


Largura de posição para outros orifícios inferiores (para retração do ciclo de perfuração profunda)
Largura de posição para orícios inferiores

- 86 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

NOTA
Ao definir uma área efetiva (para verificação de posição) incluso em , prestar
atenção a distância de retração d (parâmetro N° 5114). Se a área efetiva é demasiadamente
grande para a distância de retração, é provável que a retração não seja desenvolvida.

- Ciclo de perfuração profunda – Frontal (G83, G83.6)/ Ciclo de perfuração profunda -


Lateral (G87, G87.6)

Como mostrado abaixo, os pontos nos quais se dedicam a uma área efetiva (para verificação de posição) são
aplicados na frente e na lateral do ciclo de perfuração profunda. No ciclo de perfuração profunda (G83 e G87) (bit 2
(RTR) do parâmetro Nº 5101 = 1), G83.5 e G87.5 também pode ser usado para realização do ciclo de perfuração
profunda independentemente das configurações do parâmetro RTR.

ou

Dados da posição do orifício


A distância do ponto R até a parte inferior do orifício
A distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
Tempo de permanência na parte inferior do orifício
Profundidade do corte para cada corte de alimentação
Corte de alimentação
Número de repetições (Quando for necessário)
Código M para fixar eixo C (Quando for necessário)
ou (Modo G98) ou (Modo G99)

Nível Inicial

Ponto R Ponto R Nível do Ponto R

Ponto Z Ponto Z

Mα: Código M para fixar eixo C


M (α + 1): Código M para soltar eixo C
P1: Permanência especificada no programa
P2: Permanência especificada no parâmetro Nº 5111
d: Retração da distância especificada no parâmetro Nº 5115

Largura de posição para outros orifícios inferiores (regular)


Largura de posição para orícios inferiores

- 87 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

- Ciclo de rosqueamento – Frontal (G84)/ Ciclo de rosqueamento – Lateral (G88)

Como mostrado abaixo, os pontos nos quais se dedicam a uma área efetiva (para verificação de posição) são aplicados
no ciclo de rosqueamento – Frontal e no ciclo de rosqueamento - Lateral.

ou

Dados da posição do orifício


A distância do ponto R até a parte inferior do orifício
A distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
Tempo de permanência na parte inferior do orifício
Corte de alimentação
Número de repetições (Quando for necessário)
Código M para fixar eixo C (Quando for necessário)
ou (Modo G98) ou (Modo G99)

Nível Inicial

Eixo CW
Eixo CW

Ponto R Ponto R
Nível do Ponto R

Ponto Z Ponto Z

Eixo CCW Eixo CCW

Mα: Código M para fixar eixo C


M (α + 1): Código M para soltar eixo C
P1: Permanência especificada no programa
P2: Permanência especificada no parâmetro Nº 5111

Largura de posição para outros orifícios inferiores (regular)


Largura de posição para orícios inferiores

ATENÇÃO
Quando retomar o nível inicial, estabeleça uma área efetiva (para verificação de posição)
inclusive em , preste atenção a distância entre o ponto R e e a peça de trabalho. Se
uma área efetiva é demasiadamente grande para a distância entre o ponto R e a peça de
trabalho, é provável que a peça de trabalho ou a ferramenta esteja danificada, porque um
avanço rápido pode ocorrer antes que a ferramenta se retraia completamente a partir da peça
de trabalho.

- 88 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

- Ciclo de perfuração – Frontal (G85) / Ciclo de perfuração – Lateral (G89)

Como mostrado abaixo, os pontos nos quais se dedicam a uma área efetiva (para verificação de posição) são aplicados
no ciclo de perfuração – Frontal e no ciclo de perfuração – Lateral.

ou

Dados da posição do orifício


A distância do ponto R até a parte inferior do orifício
A distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
Tempo de permanência na parte inferior do orifício
Corte de alimentação
Número de repetições (Quando for necessário)
Código M para fixar eixo C (Quando for necessário)
ou (Modo G98) ou (Modo G99)

Nível Inicial

Nível do Ponto R
Ponto R Ponto R

Ponto Z Ponto Z

Mα: Código M para fixar eixo C


M (α + 1): Código M para soltar eixo C
P1: Permanência especificada no programa
P2: Permanência especificada no parâmetro Nº 5111

Largura de posição para outros orifícios inferiores (regular)


Largura de posição para orícios inferiores

- 89 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

4.5 ROSQUEAMENTO RÍGIDO COM MACHO


Os ciclos de rosqueamento frontal (G84) e os ciclos de rosqueamento lateral (G88) podem ser executados no modo
convencional e no modo de rosqueamento rígido com macho.
No modo convencional, o fuso é girado ou parado, em sincronização com o movimento ao longo dos eixos de
rosqueamento de acordo com várias funções M03 (rotação SH do fuso), M04 (rotação SAH do fuso) e M05 (parada do
fuso).
No modo de rosqueamento rígido com macho, o motor do fuso é controlado da mesma forma que um motor de controle,
através da aplicação da compensação de ambos movimentos ao longo do eixo de rosqueamento e do fuso.
Para um rosqueamento rígido com macho, cada giro do fuso corresponde a certa quantidade de avanço (passo) ao longo
do eixo do fuso. Isto também é aplicável na aceleração/desaceleração. Ou seja, que o rosqueamento rígido com macho
não precisa do uso de machos deslizantes como no caso do rosqueamento convencional, permitindo desta forma um
rosqueamento de alta velocidade e precisão.
Quando o sistema está equipado com a função opcional de controle de fusos múltiplos, o segundo de quatro fusos pode
ser usado para o rosqueamento rígido com macho.

4.5.1 CICLO DE ROSQUEAMENTO RÍGIDO COM MACHO FRONTAL


COM MACHO (G84) / CICLO DE ROSQUEAMENTO RÍGIDO COM
MACHO LATERAL (G88)

Controlar o motor do fuso da mesma forma que um motor servo no modo de rosqueamento rígido com macho permite
um rosqueamento de alta velocidade.

Formato
G84 X(U)_ C(H)_ Z(W)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
ou
G88 Z(W)_ C(H)_ X(U)_ R_ P_ F_ K_ M_ ;
X_ C_ ou Z_ C_ : Dados de posição do furo
Z_ ou X_ : A distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : A distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base do furo
F_ : Velocidade de avanço de corte
K_ : Número de repetições (Quando necessário)
M_ : Código M para fixar o eixo C (Quando necessário)
G84 ou G88 (modo G98) G84 ou G88 (modo G99)

Parada do fuso Parada do fuso


Nível inicial

Operação 1
Operação 6 Parada do fuso
Operação 2
Parada do fuso Fuso SH
Fuso SH
Nível do ponto R
Ponto R Nível do ponto R Ponto R

Operação 3 Operação 5

Ponto Z Ponto Z Fuso SAH


Parada do Parada do
fuso Operação 4 Fuso SAH fuso

- 90 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

P2 executa uma pausa para soltar o eixo C. (O tempo de pausa é definido no parâmetro n° 5111.)

No rosqueamento rígido com macho frontal (G84), é usado o plano do primeiro eixo à medida que os eixo de
perfuração e os outros eixos são usados como eixos de posição.
Parâmetro RTX (N° 5209#0) Seleção de plano Eixo de perfuração
G17 plano Xp-Yp Xp
0 G18 plano Zp-Xp Zp
G19 plano Yp-Zp Yp

1 (Nota) Zp

Xp: eixo X ou seu eixo paralelo


Yp: eixo Y ou seu eixo paralelo
Zp: eixo Z ou seu eixo paralelo

No rosqueamento rígido com macho lateral (G88), é usado o plano do primeiro eixo à medida que os eixo de
perfuração e os outros eixos sãousados como eixos de posição.
Parâmetro RTX (N° 5209#0) Seleção de plano Eixo de perfuração
G17 plano Xp-Yp Xp
0 G18 plano Zp-Xp Zp
G19 plano Yp-Zp Yp

1 (Nota) Zp

Xp: eixo X ou seu eixo paralelo


Yp: eixo Y ou seu eixo paralelo
Zp: eixo Z ou seu eixo paralelo

(Formato de série 15)


G84.2 X (U)_ C (H)_ Z (W)_ R_ P_ F_ L_ S_ ;

X_ C_ ou Z_ C_ : Dados de posição do furo


Z_ ou X_ : A distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : A distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base do furo
F_ : Velocidade de avanço de corte
L_ : Número de repetições (Quando necessário)
S_ : Velocidade do fuso
O fecho do eixo C não pode ser executado durante a execução do
formato de série 15.
G84.2 (modo G98) G84.2 (modo G99)

Parada do fuso Parada do fuso


Nível inicial

Operação 1
Operação 6 Parada do fuso
Operação 2
Parada do fuso
Fuso SH Fuso SH

Ponto R Nível do ponto R Ponto R Nível do ponto R

Operação 3 Operação 5

Ponto Z Ponto Z

Parada do Parada do
Operação 4 Fuso SAH fuso Fuso SAH
fuso

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Um código G não pode discriminar entre um ciclo de rosqueamento frontal e um ciclo de rosqueamento lateral usando
os comandos de formato da Série 15. O eixo de perfuração é determinado pela seleção de plano (G17/G18/G19).
Especifique a seleção de plano apropriada equivalente ao ciclo de rosqueamento frontal ou ao ciclo de rosqueamento
lateral. (Quando FXY (bit 0 do parâmetro n° 5101) é 0, o eixo Z é usado como eixo de perfuração. Quando FXY é 1, a
seleção é como na Tabela 4.5.1 (a).)
Tabela 4.5.1 (a)
Seleção de plano Eixo de perfuração
G17 plano Xp-Yp Zp
G18 plano Zp-Xp Yp
G19 plano Yp-Zp Xp
Xp: eixo X ou seu eixo paralelo
Yp: eixo Y ou seu eixo paralelo
Zp: eixo Z ou seu eixo paralelo

Portanto, o modo de rosqueamento rígido com macho pode ser especificado em dois formatos; G84/ G88 (formato FS
16) e G84.2 (formato FS15). O formato utilizável pode ser selecionado pela definição de parâmetros
Parâmetro
Bit 1 (FCV) do Bit 3 (F16) do Formato de comando executável
parâmetro Nº 0001 parâmetro Nº 5102
0 - Somente formato FS16 (o número de repetições é especificado usando o
endereço K)
1 0 Formato FS15 ou FS16 (o número de repetições é especificado usando o
endereço L.)
1 1 Somente formato FS16 (o número de repetições é especificado usando o
endereço L)

Explicação
Uma vez que o posicionamento para o eixo X (G84) ou eixo Z (G88) tenha sido completado, o fuso é deslocado, por
deslocamento rápido, até o ponto R. O rosqueamento é executado do ponto R ao ponto Z, depois do qual o fuso para e
faz um tempo de pausa. A seguir, o fuso inicia a rotação no sentido contrário, regressa ao ponto R, para de girar e de
desloca até o nível inicial por deslocamento rápido. Durante o rosqueamento, o override da velocidade de avanço e o
override do fuso assumem-se como 100%. No entanto, para a retração (operação 5), um override fixo de até 2000%
pode ser aplicado definindo bit 4 (DOV) do parâmetro N° 5200, bit 3 (OVU) do parâmetro N° 5201, e parâmetro N°
5211.

- Modo de rosqueamento rígido com macho


O modo de rosqueamento rígido com macho pode ser especificado aplicando qualquer um dos seguintes métodos:
(1) Especificando M29S***** antes de um bloco de rosqueamento
(2) Especificando M29S***** durante um bloco de rosqueamento
(3) Usar G84 ou G88 como um código G para o rosqueamento rígido com macho (Definir o parâmetro G84 (N°
5200#0) para 1.)

- Passo de rosca
No modo de avanço por minuto, a velocidade de avanço dividida pela velocidade do fuso é igual ao passo de rosca.
No modo de avanço por rotação, a velocidade de avanço é igual ao passo de rosca.

- Comando de formato da série 15


O rosqueamento rígido com macho pode ser executado usando os comandos de formato da Série 15.

- Aceleração/desaceleração após a interpolação


Pode ser aplicada uma aceleração/desaceleração linear ou em forma de sino. Os detalhes são indicados mais a frente.

- Aceleração/desaceleração por antecipação, antes da interpolação


A aceleração/desaceleração por antecipação antes da interpolação é inválida.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

- Override
Vários tipos de funções de override são inválidos. As seguintes funções de override podem ser ativadas definindo os
parâmetros correspondentes:
(1) Override de extração
(2) Sinal de override

- Funcionamento em vazio
O funcionamento em vazio também pode ser executado em G84 (G88). Quando o funcionamento em vazio é executado
na velocidade de avanço para o eixo de perfuração no G84 (G88), o rosqueamento é executado de acordo com a
velocidade de avanço. Lembre-se que a velocidade do fuso torna-se mais rápida numa velocidade de avanço de
funcionamento em vazio maior.

- Bloqueio da máquina
O bloqueio da máquina também pode ser executado em G84 (G88). Quando o G84 (G88) é executado no estado de
bloqueio da máquina, a ferramenta não se desloca ao longo do eixo de perfuração. Portanto, o fuso também não gira.

- Reset
Quando o reset é executado durante um rosqueamento rígido com macho, o modo de rosqueamento rígido com macho é
cancelado e o motor do fuso entra no modo normal. Lembre-se que o modo G84 (G88) não é cancelado quando o bit 6
(LMP) do parâmetro n° 3402 é definido.

- Interbloqueio
O interbloqueio também pode ser aplicado no G84 (G88).

- Bloqueio de avanço e bloco único


Quando o bit 6 (FHD) do parâmetro N° 5200 é definido em 0, o bloqueio de avanço e bloco único são inválidos no
modo G84 (G88). Quando este bit é definido em 1, são válidos.

- Avanço manual
Para um rosqueamento rígido com macho com avanço por manivela, consulte a seção "Rosqueamento rígido com
macho com Manivela." O rosqueamento rígido com macho não pode ser executado com outras operações manuais.

- Compensação da folga
No modo de rosqueamento rígido com macho, a compensação da folga é aplicada para compensar o movimento perdido
quando o fuso gira no sentido horário ou no sentido anti-horário. Defina o valor da folga nos parâmetros n° 5321 a 5324.
A compensação da folga é aplicada ao longo do eixo de perfuração.

- Fixar o eixo C, soltar o eixo C


É possível especificar um código M para fixar ou soltar mecanicamente o eixo C durante um rosqueamento rígido com
macho. Inserindo um código M para fixar ao bloco G84 (G88) transmite ambos códigos M. As descrições de
temporização serão dadas posteriormente.
O cógido M para fixar é definido pelo parâmetro N° 5110. O código M para soltar é mostrado na Tabela 4.5.1 (b)
dependendo da definição do parâmetro 5110.

Tabela 4.5.1 (b)


Parâmetro n° 5110
0 Diferente a 0
Não é transmitido nenhum código M. A definição do parâmetro n° 5110 + 1 é assumida.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Limitação
- Mudança do eixo
Antes de poder alterar o eixo de perfuração, o ciclo fixo deve ser cancelado. Se o eixo de perfuração for alterado no
modo de rosqueamento rígido com macho, o alarme PS0206, ‘NÃO PODE MUDAR O PLANO (ROSCA RÍGIDA) é
acionado.

- Comandos S
Quando é especificado um valor que excede a velocidade de rotação máxima da engrenagem usada, o alarme PS0200,
“COMANDO ILEGAL PARA CÓDIGO S” é acionado. Se um comando definido o número de pulsos igual o superior a
32768 no nível da unidade de deteção de 8 mseg for especificado com um fuso serial, o alarme PS0202,
“TRANSBORDAMENTO DA POSIÇÃO LSI” é acionado.

<Exemplo>
Para um motor integrado equipado com um detector com uma resolução de 4095 pulsos por rotação, a velocidade
máxima do fuso durante o rosqueamento rígido com macho é a seguinte: (4095x1000^8x60)^4095=7500 (rpm) Para um
fuso serial
(32767x1000*8x60)-f4095=60012(rpm) [Nota:Valor ideal]

- Comandos F
Especificar um valor maior ao limite superior do avanço de corte acionará o alarme PS0201, ‘VELOCIDADE DE
AVANÇO NÃO FOI ENCONTRADA NA ROSCA RÍGIDA”.

- Unidade de comando F
Entrada em milímetros Entrada em polegadas Observações
G98 1mm/min 0,01polegadas/min Programação de casas decimais permitida
G99 0,01mm/rev 0,0001polegadas/rev Programação de casas decimais permitida

- M29
Se um comando S e um movimento do eixo são especificados entre M29 e G84, o alarme PS0203, “PERDA DO
PROGRAMA NO ROSQUEAMENTO RÍGIDO COM MACHO” é acionado. Se o M29 for especificado num ciclo de
rosqueamento, o alarme PS0204, “OPERAÇÃO DE EIXOS ILEGAL” é acionado.

-P
Especifique P num bloco que execute perfurações. Se P for especificado num bloco que não executa perfurações, não
será guardado como dados modais.

Cancelamento
Não especifique um código G do grupo 01 (G00 a G03 ou G60 (quando o parâmetro o bit 0 (MDL) do parâmetro N°
5431 é definido como 1) e G84 num bloco único. Do contrário, G84 será cancelado.

Correção da ferramenta
No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

Reinício do programa
Um programa não pode ser reiniciado durante um rosqueamento rígido com macho.

-R
O valor de R deve ser especificado num bloco que execute perfurações. Se o valor for especificado num bloco que não
realiza perfurações, não será guardado como dados modais.

- Chamada do subprograma
No modo de ciclo fixo, especifique o comando de chamada de subprograma M98P_ num bloco independente.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Exemplo
Velocidade de avanço do eixo de rosqueamento: 1000mm/min
Velocidade do fuso: 1000 rpm Passo: 1,0 mm
<Programação para avanço por minuto>
G98 ;...........................................................Comando para avanço por minuto
G00 X100.0 ; ......................................................................... Posicionamento
M29 S1000; ..........................................Comando para especificação o modo
de rosqueamento rígido com macho
G84 Z-100.0 R-20.0 F1000 ; .....................Rosqueamento rígido com macho
<Programação para avanço por rotação>
G99 ; ........................................................Comando para avanço por rotação
G00 X100.0 ; .........................................................................Posicionamento
M29 S1000; ......................................Comando para especificação o modo de
rosqueamento rígido com macho
G84 Z-100.0 R-20.0 F1.0 ; ......................Rosqueamento rígido com macho

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

4.5.2 Ciclo de Rosqueamento rígido com macho Profundo (G84 ou


G88)

Rosquear um furo profundo no modo de rosqueamento rígido com macho pode ser complicado devido às aparas que se
colam à ferramenta ou ao aumento da resistência de corte. Nestes casos, é útil o ciclo de rosqueamento rígido com
macho profundo. Neste ciclo, o corte é executado várias vezes até atingir a base do furo. Existem dois ciclos de
rosqueamento profundo disponíveis: O ciclo rápido de rosqueamento profundo e o ciclo de rosqueamento profundo
padrão. Estes ciclos são selecionados usando o bit PCP (bit 5) do parâmetro 5200.

Formato
Quando um rosqueamento rígido com macho é especificado com G84 (G88) se PCP (bit 5 do parâmetro n° 5200) = 0, o
rosqueamento rígido com macho profundo é assumido.
G84 X(U)_ C(H)_Z(W)_ R_ P_ Q_ F_ K_ M_ ;
ou
G88 Z(W)_ C(H)_X(U)_ R_ P_ Q_ F_ K_ M_ ;

X_ C_ ou Z_ C_ : Dados de posição do furo


Z_ ou X_ : A distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : A distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base do furo
Q_ : Profundidade de corte por cada avanço de corte
F_ : A velocidade de avanço de corte
K_ : Número de repetições (Quando necessário)
M_ : Código M para fixar o eixo C (Quando necessário)

- Ciclo de rosqueamento rígido com


macho profundo de alta velocidade
G84 ou G88 (modo G98) G84 ou G88 (modo G99)
No primeiro corte do ponto R, executar
Parada do fuso d = Valor do retorno Parada do fuso
o corte com a profundidade "q"
especificada pelo endereço Q enquanto
o fuso gira para a frente (operação Parada do
Nível inicial
<1>). fuso Fuso SH
Parada do Parada do
Executar então o retorno de um valor Fuso SH Fuso SH Nível do Parada do
fuso fuso
especificado pelo parâmetro n° 5213 Ponto R Fuso SH Ponto R ponto R fuso
enquanto que o fuso gira na direção
inversa (operação <2>).
Executar então o rosqueamento por
(d+q) enquanto gira o fuso para a frente
(operação <3>).
Repita as operações <2> e <3> até a
base do furo ser atingido.
A velocidade de corte e a constante de Parada do fuso Parada do
tempo do rosqueamento rígido com Fuso SAH fuso
macho são usadas para as operações
<1> e <3>.
Para a operação <2> e percorra desde
a base do furo (ponto Z) para ponto R,
a extração do rosqueamento rígido com
extraído é ativado e a constante de Ponto Z Ponto Z
tempo da extração do rosqueamento
rígido com macho. Parada do fuso Fuso SAH Parada do fuso Fuso SAH

Quando um rosqueamento rígido com macho é especificado com G84 (G88) se PCP (bit 5 do parâmetro n° 5200) = 1, o
rosqueamento rígido com macho profundo é assumido.

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

G84 X(U)_ C(H)_Z(W)_ R_ P_ Q_ F_ K_ M_ ;


ou
G88 Z(W)_ C(H)_X(U)_ R_ P_ Q_ F_ K_ M_ ;

X_ C_ ou Z_ C_ : Dados de posição do furo


Z_ ou X_ : A distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : A distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base do furo
Q_ : Profundidade de corte por cada avanço de corte
F_ : A velocidade de avanço de corte
K_ : Número de repetições (Quando necessário)
M_ : Código M para fixar o eixo C (Quando necessário)
- Ciclo de rosqueamento rígido com
macho profundo com macho
G84 ou G88 (modo G98) G84 ou G88 (modo G99)
No primeiro corte do ponto R, executar
d = Distância do início de corte Parada do
o corte com a profundidade "q" fuso
especificada pelo endereço Q enquanto Parada do fuso
Parada do fuso
Fuso SH
o fuso gira para a frente (operação Fuso SH
Nível inicial
<1>).
Então, retorna ao ponto R ao girar o Fuso SH Fuso SH
Parada do Ponto R Parada do
fuso na direção inversa (operação <2>). Ponto R fuso fuso
Nível do Nível do
Girar então o fuso para trás e executar ponto R
ponto R
o corte para a posição indicada por
[(Posição em que o corte foi
previamente executado)
(Distância do início de corte definido no
parâmetro n° 5213)] como movimento
para o ponto de início do corte
(operação <3>).
Continue o corte por (d+q) (operação Parada do fuso Parada do
Fuso SAH fuso
<4>).

Repita as operações <2> a <4> até a


base do furo ser atingido.

A velocidade de corte e a constante de Ponto Z Ponto Z


tempo do rosqueamento rígido com
macho são usadas para as operações
Parada do fuso Fuso SAH Parada do fuso Fuso SAH
<1> e <4>.
Para as operações <2>, <3> e percorra
desde a base do furo (ponto Z) para
ponto
R, a extração do rosqueamento rígido
com macho extraído é ativado e a
constante de tempo da extração do
rosqueamento rígido com macho.

Os símbolos na figura acima indicam as seguintes operações.

: Posicionamento (Deslocamento rápido G00)


: Avanço de corte (Interpolação linear G01)
P1 : Pausa programada pelo comando de endereço P
Mα : Saída do código M para fixar o eixo C (O valor α é definido no parâmetro n° 5110.)
M(α+1) : Saída do código M para soltar o eixo C
P2 : Pausa definida pelo parâmetro nº.5111
Nota P1, M α, M(α+1), e P2 não são executados ou transmitidos sem serem
especificados ou definidos.

Explicação
- Distância do início de corte
A distância do início de corte d é definida pelo parâmetro n° 5213.
- Valor de retorno
O valor de retorno para cada vez d é definido pelo parâmetro n° 5213.
- Velocidade de retorno
Para a velocidade da operação de retorno, um máximo de 2000% de override pode ser ativado definindo DOV (bit 4 do
parâmetro n° 5200), DOU (bit 3 do parâmetro n° 5201) e o parâmetro n° 5211 como avanço desde a base do furo (ponto
Z) ao ponto R.

- Velocidade durante o corte no ponto inicial de corte

- 97 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Para a velocidade durante o corte no ponto inicial do corte, um máximo de 2000% de override pode ser ativado
definindo DOV (bit 4 do parâm. n° 5200), DOU (bit 3 do parâm. n° 5201) e o parâm. n° 5211 como avanço desde a
base do furo (ponto Z) ao ponto R.

- Aceleração/desaceleração após a interpolação


Pode ser aplicada uma aceleração/desaceleração linear ou em forma de sino.

- Aceleração/desaceleração por antecipação, antes da interpolação


A aceleração/desaceleração por antecipação antes da interpolação é inválida.

- Override
Vários tipos de funções de override são inválidos. As seguintes funções de override podem ser ativadas definindo os
parâmetros correspondentes:
• Override de extração
• Sinal de override
Os detalhes são indicados mais a frente.

- Funcionamento em vazio
O funcionamento em vazio também pode ser executado em G84 (G88). Quando o funcionamento em vazio é executado
na velocidade de avanço para o eixo de perfuração no G84 (G88), o rosqueamento é executado de acordo com a
velocidade de avanço. Lembre-se que a velocidade do fuso torna-se mais rápida numa velocidade de avanço de
funcionamento em vazio maior.

- Bloqueio da máquina
O bloqueio da máquina também pode ser executado em G84 (G88). Quando o G84 (G88) é executado no estado de
bloqueio da máquina, a ferramenta não se desloca ao longo do eixo de perfuração. Portanto, o fuso também não gira.

- Reset
Quando o reset é executado durante um rosqueamento rígido com macho, o modo de rosqueamento rígido com macho é
cancelado e o motor do fuso entra no modo normal. Lembre-se que o modo G84 (G88) não é cancelado quando o bit 6
(LMP) do parâmetro n° 3402 é definido.

- Interbloqueio
O interbloqueio também pode ser aplicado no G84 (G88).

- Bloqueio de avanço e bloco único


Quando o bit 6 (FHD) do parâmetro N° 5200 é definido em 0, o bloqueio de avanço e bloco único são inválidos no
modo G84 (G88). Quando este bit é definido em 1, são válidos.

- Avanço manual
Para um rosqueamento rígido com macho com avanço por manivela, consulte a seção "Rosqueamento rígido com
macho com Manivela." O rosqueamento rígido com macho não pode ser executado com outras operações manuais.

- Compensação da folga
No modo de rosqueamento rígido com macho, a compensação da folga é aplicada para compensar o movimento perdido
quando o fuso gira no sentido horário ou no sentido anti-horário. Defina o valor da folga nos parâmetros n° 5321 a 5324.
A compensação da folga é aplicada ao longo do eixo de perfuração.

- Formato de série 15
Quando o bit 1 (FCV) do parâmetro n° 0001 é definido para 1, a execução é ativada com G84.2. É executada a mesma
operação como com G84. Contudo, o formato do comando para a contagem repetitiva é L.

- 98 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Limitação

- Mudança do eixo
Antes de poder alterar o eixo de perfuração, o ciclo fixo deve ser cancelado. Se o eixo de perfuração for alterado no
modo de rosqueamento rígido com macho, o alarme PS0206 “NÃO PODE MUDAR O PLANO (ROSCA RÍGIDA” é
acionado.

- Comandos S
• Se é especificada uma velocidade superior à velocidade máxima para a engrenagem usada, o alarme PS0200
“CÓDIGO DE COMANDO S ILEGAL” é acionado.
• Quando o ciclo fixo de rosqueamento rígido com macho é cancelado, o comando S usado para o rosqueamento
rígido com macho é apagado para S0.

- Valor de distribuição para o fuso


O valor de distribuição máximo é o seguinte (visualizado na indicação do diagnóstico N° 451):
• Para um fuso serial 32,767 pulsos por 4 mseg ou 8 mseg Este valor é alterado de acordo com a definição da
relação de transmissão para o codificador de posição ou para o comando de rosqueamento rígido com macho.
Se for executada uma definição para exceder o limite superior, o alarme PS0202, “TRANSBORDAMENTO
DA POSIÇÃO LSI” é acionado.

- Comando F
Especificar um valor maior ao limite superior do avanço de corte acionará o alarme PS0011 “ALIMENTAÇÃO ZERO
(COMANDO)” é acionado.

- Unidade de comando F
Entrada em
Entrada em polegadas Observações
milímetros
G98 1mm/min 0,01polegadas/min Programação de casas decimais permitida
G99 0,01mm/rev 0,0001polegadas/rev Programação de casas decimais permitida

- M29
Se um comando S e um movimento do eixo são especificados entre M29 e G84, o alarme PS0203 é acionado. Se o M29
for especificado num ciclo de rosqueamento, o alarme PS0204 é acionado.

- P/Q
Especifique P e Q num bloco que execute perfurações. Se forem especificados num bloco que não realiza perfurações,
não serão guardados como dados modais.
Quando Q0 é especificado, o ciclo de rosqueamento rígido com macho profundo não é executado.

- Cancelamento
Não especifique um código G do grupo 01 (G00 a G03 ou G60 (quando o bit 0 (MDL) do parâmetro N° 5431 é
definido em 1)) e G84 num bloco único. Do contrário, G84 será cancelado.

- Correção da ferramenta
No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

- Chamada do subprograma
No modo de ciclo fixo, especifique o comando de chamada de subprograma M98P_ num bloco independente.

- Quantidade de retorno e início de corte a distância

Estabelecer quantidade de retorno e início de corte a distância (parâmetro Nº 5213) de modo que a ferramenta não
ultrapasse o ponto R.

- 99 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

4.5.3 Cancelamento do ciclo fixo (G80)

O ciclo fixo de rosqueamento rígido com macho é cancelado. Para mais informações sobre como cancelar este ciclo,
veja II-4.3.4.

NOTA
Quando o ciclo fixo de rosqueamento rígido com macho é cancelado, o valor S usado para o
rosqueamento rígido com macho também é apagado (como se S0 tivesse sido especificado).
Consequentemente, o comando S especificado para o rosqueamento rígido com macho não
pode ser usado numa parte subseqüente do programa após o cancelamento do ciclo fixo de
rosqueamento rígido com macho.
Depois de cancelar o ciclo fixo de rosqueamento rígido com macho, especifique um novo
comando S como necessário.

4.5.4 Override durante o Rosqueamento rígido com macho

O ciclo fixo de rosqueamento rígido com macho é cancelado. Para mais informações sobre como cancelar este ciclo,
veja II-4.3.4.

Vários tipos de funções de override são inválidos. As seguintes funções de override podem ser ativadas definindo os
parâmetros correspondentes:
• Override de extração
• Sinal de override

4.5.4.1 Override de extração

Para o override de extração, o override fixo definido no parâmetro ou o override especificado num programa pode ser
ativado na extração (incluindo a retração durante a perfuração profunda/perfuração profunda de alta velocidade).

Explicação
- Especificação do override nos parâmetros
Defina o bit 4 (DOV) do parâmetro n° 5200 em 1 e defina o override no parâmetro n° 5211.
Pode definir-se um override de 0% a 200% em intervalos de 1%. O bit 3 (OVU) do parâmetro n° 5201 pode ser
definido em 1 para definir um override de 0% a 2000% em intervalos de 10%.

- Especificação do override num programa


Defina o bit 4 (DOV) do parâmetro n° 5200 e o bit 4 (OV3) do
parâmetro n° 5201 em 1. A velocidade do fuso na extração pode ser especificada no programa.
Especifique a velocidade do fuso na extração usando o endereço "J" no bloco no qual o rosqueamento rígido com
macho é especificado. Exemplo)
Para especificar 1000 rpm para S no corte e 2000 rpm para S na extração

M29 S1000 ;
G84 Z-100. F1000. J2000 ;

A diferença na velocidade do fuso é convertida no override real através do seguinte cálculo.


Portanto, a velocidade do fuso na extração pode não ser a mesma que a especificada no endereço "J". Se o override não
se encontra na faixa
entre 100% e 200%, assume-se que é 100%.

Velocidade do fuso na extração (especificado a J)


Override (%) = × 100
Velocidade do fuso (especificado a S)

O override a ser aplicado é determinado de acordo com a definição dos parâmetros e no comando como mostrado na
Tabela 4.5.4.1 (a).

- 100 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Tabela 4.5.4.1 (a)


Definição de parâmetros DOV = 1 DOV = 0
Comando OV3 = 1 OV3 = 0
Velocidade do fuso na extração Dentro da faixa entre Comando no
especificado no endereço "J" 100% e 200% programa
Parâmetro
Fora da faixa entre 100% e 200% 100% 100%
n° 5211
Sem velocidade do fuso na extração especificado no endereço "J" Parâmetro
n° 5211

NOTA
1 Não use pontos decimais no valor especificado no endereço "J".
Se usar um ponto decimal, o valor assumido é o seguinte:
Exemplo) Quando o sistem a incremental para o eixo de referência é IS-B
• Quando a programação de ponto decimal tipo calculadora de bolso não é usada
O valor especificado é convertido no valor considerado como o menor incremento de
entrada.
"J200." assume-se como sendo 200000 rpm.
• Quando a programação de ponto decimal tipo calculadora de bolso é usada
O valor especificado é convertido no valor obtido arredondando para baixo um número
inteiro.
"J200." assume-se como sendo 200 rpm.
2 Não use sinais negativos no valor especificado no endereço "J".
Se usar um sinal negativo, será assumido um valor fora da faixa entre 100% e 200%.
3 O override máximo é obtido usando a seguinte equação de forma que a velocidade do fuso
aplicada no override de extração não exceda a velocidade de engrenagem máxima usada
(especificada nos parâmetros n° 5241 a 5244). Por este motivo, o valor obtido difere da
velocidade máxima do fuso dependendo do override.
ros) emVelocidade
parâmet máxima
ecificada fuso
do fuso (esp máxima
(especificada do Velocidade
em parâmetros)
Override máximo (%) = × 100
do a S) especifica
Velocidade do(especificada
do fuso fuso ( Velocidade
a S)
4 Quando um valor é especificado no endereço "J" para especificar a velocidade do fuso na
extração no modo de rosqueamento rígido com macho, é válido até o ciclo fixo ser
cancelado.

4.5.4.2 Sinal de override

Definindo o bit 4 (OVS) do parâmetro n° 5203 em 1, o override pode ser aplicado na operação de corte/extração durante
o rosqueamento rígido com macho da seguintes formas:
(1) Aplicando o override usando o sinal de override da velocidade de avanço
(Quando o segundo sinal de override da velocidade de avanço é ativado, o segundo override da velocidade de
avanço é aplicado à velocidade de avanço à qual o override da velocidade de avanço é aplicado.)
(2) Cancelando o override usando o sinal de cancelamento do override

Existem as seguintes relações entre esta função e o override de cada operação:


(1) No corte
- Quando o sinal de cancelamento do override é definido em 0: Valor especificado pelo sinal de override
- Quando o sinal de cancelamento do override é definido em 1: 100%
(3) Na extração
- Quando o sinal de cancelamento do override é definido em 0: Valor especificado pelo sinal de override
- Quando o sinal do cancelamento do override é definido em 1 e o override de extração é desativado: 100%
- Quando o sinal do cancelamento do override é definido em 1 e o override de extração é ativado:
Valor especificado Pelo override de extração

- 101 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

NOTA
1 O override máximo é obtido usando a seguinte equação de forma que a velocidade do fuso
aplicada no override de extração não exceda a velocidade de engrenagem máxima usada
(especificada nos parâmetros n° 5241 a 5244). Por este motivo, o valor obtido difere da
velocidade máxima do fuso dependendo do override.
Velocidade máxima do fuso (especificada em parâmetros)
Override máximo (%) = × 100
Velocidade do fuso (especificado a S)
2 Já que a operação de override difere dependendo da máquina usada, consulte o manual
fornecido pelo fabricante da máquina-ferramenta.

- 102 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

CICLO FIXO DE RETIFICAÇÃO (PARA


4.6 RETIFICADORA)
Com o ciclo fixo de retificação, as operações de usinagem repetitivas, que são específicas para a retificação e são
normalmente especificadas usando vários blocos podem ser especificadas usando um bloco que inclui uma função G.
Assim, um programa pode ser simplesmente criado. Ao mesmo tempo, o tamanho de um programa pode ser reduzido e
a memória pode ser usada de modo mais eficaz. Estão disponíveis quatro tipo de ciclo fixo de retificação:

• Ciclo de retificação transversal (G71) (G72 quando o código G sistema C é usado)


• Ciclo de retificação transversal reto de tamanho constante (G72) (G73 quando o código G sistema C é usado)
• Ciclo de retificação por oscilação (G73) (G74 quando o código G sistema C é usado)
• Ciclo de retificação de oscilação reta de tamanho constante(G74) (G75 quando o código G sistema C é usado)

Nas descrições abaixo, um eixo usado para corte com um rebolo e um eixo usado para retificação com um rebolo são
referidos do seguinte modo:

Eixo usado para corte com um rebolo: Eixo de corte


Eixo usado para retificação com um rebolo: Eixo de retificação

Durante a execução de um ciclo fixo de retificação, não podem ser usadas as seguintes funções:

• Espelhamento programável
• Escalonamento
• Rotação do sistema de coordenadas
• Conversão de coordenadas tridimensional
• Avanço com um código F de um dígito
• Compensação do comprimento da ferramenta

Para uma profundidade de corte num eixo de corte e uma distância de retificação num eixo de retificação, é usado o
sistema incremental (parâmetro n° 1013) para o eixo de referência (parâmetro n° 1031). Se 0 é definido no parâmetro n°
1031 (eixo de referência), o sistema incremental para o primeiro eixo é usado.

AVISO
Os códigos G para ciclos fixos de retificação G71, G72, G73, e G74 (G72, G73, G74, e G75
quando o sistema C de códigos G é usado) são códigos G do grupo 01. Um código G para
cancelamento como o G80 usado para um ciclo fixo de perfuração não está disponível.
Especificando um código G do grupo 00 além do G04, a informação modal como
profundidade de corte é apagado, mas nenhum ciclo fixo de retificação pode ser cancelado.
Para cancelar um ciclo fixo de retificação, deve ser definido um código G do grupo 01
diferente dos G71, G72, G73, e G74.
Então, quando muda para outro comando de movimento do eixo de G71, G72, G73 ou G74,
por exemplo, certifique-se que especifica um código G do grupo 01, como G00 ou G01 para
cancelar o ciclo fixo de retificação. Se outro comando de movimento do eixo for especificado
sem cancelar o ciclo fixo de retificação, uma operação imprevisível pode resultar, devido à
contínua operação cíclica.

- 103 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

NOTA
1 Se o código G para um ciclo fixo de retificação (G71, G72, G73, ou G74) é especificado, o
ciclo fixo de retificação é executado de acordo com os valores de A, B, W, U, I, e K
preservados como dados modais enquanto o ciclo é válido, mesmo se o bloco especificado
mais tarde não especificar nenhum dos
G71, G72, G73, e G74.
Exemplo
G71 A_ B_ W_ U_ I_ K_ H_ ;
; ← O ciclo fixo de retificação é executado mesmo se especificar um bloco vazio.
%
2 Quando muda de um ciclo fixo de perfuração para um ciclo fixo de retificação, especifique
G80 para cancelar o ciclo fixo de perfuração.
3 Quando muda de um ciclo fixo de retificação para outro comando de movimento do eixo,
cancele o ciclo fixo de acordo com o aviso acima.
4 Um ciclo fixo de retificação e a repetição de ciclo fixo de torneamento não podem ser usados
simultaneamente no mesmo caminho.
Se ambas as opções forem especificadas, a função a utilizar pode ser selecionada com o bit
0 (GFX) do parâmetro n° 5106.

- 104 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

4.6.1 Ciclo de retificação transversal (G71)

Pode executar um ciclo de retificação transversal.

Formato
G71 A_ B_ W_ U_ I_ K_ H_ ;
A_ : Primeira profundidade de corte
(A direção de corte depende do sinal.)
B_ : Segunda profundidade de corte
(A direção de corte depende do sinal.)
W_ : Faixa de retificação
(A direção de retificação depende do sinal.)
U_ : Tempo de pausa
I_ : Velocidade de avanço para A e B
K_ : Velocidade de avanço para W
H_ : Contagem repetitiva (de 1 a 9999)

G71

Explicação
O ciclo de retificação transversal consiste em seis operações. As operações de <1> a <6> são repetidas até a contagem
repetitiva especificada no endereço H ser atingida. No caso de uma operação de bloco único, são executadas as
operações de <1> a <6> com uma operação de início de ciclo.
- Sequência de operações num ciclo
<1> Corte com um rebolo
Pela primeira profundidade de corte especificada em A, o corte é executado por um avanço de corte na direção do
eixo X. É usada a velocidade de avanço especificada em I.
<2> Pausa
Uma operação de pausa é executado para o tempo especificado em U.
<3> Retificação
É feito um movimento pela distância especificada em W pelo avanço de corte. Definido um eixo de retificação no
parâmetro n° 5176. É usada a velocidade de avanço especificada em K.
<4> Corte com um rebolo
Pela segunda profundidade de corte especificada em B, o corte é executado por um avanço de corte na direção do eixo
X. É usada a velocidade de avanço especificada em I.
<5> Pausa
Uma operação de pausa é executado para o tempo especificado em U.
<6> Retificação (direção de retorno)

- 105 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

É feito um movimento na velocidade de avanço especificada em K na direção inversa pela distância especificada em
W.

Limitação

- Eixo de corte
Como eixo de corte, é usado o primeiro eixo controlado. Ao definir o bit 0 (FXY) do parâmetro n° 5101 para 1, o
eixo pode ser alterado com um comando de seleção de plano (G17, G18, ou G19).

- Eixo de retificação
Especifique um eixo de retificação ao definir um número do eixo diferente do eixo de corte no parâmetro n° 5176.
Especifique um comando de retificação em W a qualquer altura sem usar um nome do eixo. O nome do eixo
correspondente à definição do número do eixo pode também ser usado para a especificação.

- A, B, W
Os comandos de A, B, e W são todos comandos incrementais. Quando nenhum de A e B são especificados ou
A=B=0, é executada a operação de corte em vazio (execução de um só movimento na direção da retificação).

-H
Quando H não é especificado ou H=0, assume-se a especificação de H=1. A especificação de H é válida apenas no
bloco em que H é especificado.

- Anulação
Os dados A, B, W, U, I, e K no ciclo fixo são informação modal comum a G71, G72, G73, e G74. Assim, os dados
mantêm-se válidos até serem especificados novos dados. Os dados são apagados quando um código G do grupo 00
diferente de G04 ou um código G do grupo 01 diferente de G71, G72, G73, e G74 é especificado. A especificação
de H é válida apenas no bloco em que H é especificado.

- Código B
Durante o ciclo fixo, nenhum código B (função auxiliar secundária) pode ser especificado.

NOTA
1 Se não for especificado nenhum eixo de retificação quando o G71 é especificado, o
alarme PS0455 “COMANDO EM RETIFICAÇÃO ILEGAL” é acionado.
2 Se o número do eixo de corte especificado e o número do eixo de retificação são o
mesmo, o alarme PS0456, “PARÂMETRO EM RETIFICAÇÃO ILEGAL” é acionado.
3 Mesmo se G90 (comando absoluto) é especificado enquanto este ciclo é válido, cada um
dos comandos A, B, e W é um comando incremental.

- 106 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

4.6.2 Ciclo de retificação transversal reto de tamanho constante


(G72)
Pode ser executado um ciclo de retificação transversal reto de tamanho constante.

Formato
G72 P_ A_ B_ W_ U_ I_ K_ H_ ;
P_ : Número de calibre (1 a 4)
A_ : Primeira profundidade de corte
(A direção de corte depende do sinal.)
B_ : Segunda profundidade de corte
(A direção de corte depende do sinal.)
W_ : Faixa de retificação
(A direção de retificação depende do sinal.)
U_ : Tempo de pausa
I_ : Velocidade de avanço para A e B
K_ : Velocidade de avanço para W
H_ : Contagem repetitiva (de 1 a 9999)

G72

Explicação
Se a opção de salto passos múltiplos é especificado, pode especificar um número de calibre. O método de
especificação do número de calibre é o mesmo que para a opção de salto passos múltiplos. Se a opção de salto passos
múltiplos não é especificada, é usado o sinal de salto convencional.
Os comandos e operações diferentes da especificação do número do calibre são iguais às de G71.
- Operação executado quando o sinal de salto é inserido
Um ciclo G72 pode ser terminado após interromper a operação atual (ou após finalizar a operação atual) ao inserir o
sinal de salto durante a execução do ciclo.
Cada operação da sequência executada quando o sinal de salto é introduzido é descrito abaixo.
• Se o sinal de salto é introduzido durante a operação <1> ou <4> (movimento por A ou B), o corte é
imediatamente parado para retornar à coordenada a selecionado como ponto de início de ciclo.

Sinal de salto Sinal de salto

(Fim )

(Fim )

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4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

• Se o sinal de salto é introduzido durante a operação <2> ou <5> (pausa) a operação de pausa é
imediatamente parada para retornar à coordenada α selecionado como ponto de início de ciclo.
• Se o sinal de salto é introduzido durante a operação <3> ou <6> (retificação de avanço),a ferramenta
retorna à coordenada α selecionada como ponto de início de ciclo após o final do movimento sobre
W.

Sinal de salto

(Fim )
Sinal de salto

(Fim )

Limitação
- Eixo de corte
Como eixo de corte, é usado o primeiro eixo controlado. Ao definir o bit 0 (FXY) do parâmetro n° 5101 para 1, o eixo
pode ser alterado com um comando de seleção de plano (G17, G18, ou G19).

- Eixo de retificação
Especifique um eixo de retificação ao definir um número do eixo diferente do eixo de corte no parâmetro n° 5177.
Especifique um comando de retificação em W a qualquer altura sem usar um nome do eixo. O nome do eixo
correspondente à definição do número do eixo pode também ser usado para a especificação.

-P
Se é especificado um valor diferente de P1 a P4, a função de salto é desativada.
A especificação de P é válida apenas no bloco em que P é especificado.

- A, B, W
Os comandos de A, B, e W são todos comandos incrementais. Quando nenhum de A e B são especificados ou A=B=0, é
executada a operação de corte em vazio (execução de um só movimento na direção da retificação).

-H
Quando H não é especificado ou H=0, assume-se a especificação de H=1. A especificação de H é válida apenas no
bloco em que H é especificado.

- Anulação
Os dados A, B, W, U, I, e K no ciclo fixo são informação modal comum a G71, G72, G73, e G74. Assim, os dados
mantêm-se válidos até serem especificados novos dados. Os dados são apagados quando um código G do grupo 00
diferente de G04 ou um código G do grupo 01 diferente de G71, G72, G73, e G74 é especificado. A especificação de P
ou H é válida apenas no bloco em que P ou H é especificado.

- Código B
Durante o ciclo fixo, nenhum código B (função auxiliar secundária) pode ser especificado.

NOTA
1 Se não for especificado nenhum eixo de retificação quando o G72 é especificado, o alarme
PS0455, “COMANDO EM RETIFICAÇÃO ILEGAL” é acionado.
2 Se o número do eixo de corte especificado e o número do eixo de retificação são o mesmo,
o alarme PS0456 “PARÂMETRO EM RETIFICAÇÃO ILEGAL” é acionado.
3 Mesmo se G90 (comando absoluto) é especificado enquanto este ciclo é válido, cada um
dos comandos A, B, e W é um comando incremental.
4 Se é especificado um valor entre P1 e P4 sem especificar a opção salto passos múltiplos, o
alarme PS0370, “ERRO G31P/G04Q” é acionado.

- 108 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

4.6.3 Ciclo de retificação por oscilação (G73)

Pode executar um ciclo de retificação por oscilação.

Formato
G73 A_ (B_) W_ U_ K_ H_ ;
A_ : Primeira profundidade de corte
(A direção de corte depende do sinal.)
B_ : Segunda profundidade de corte
(A direção de corte depende do sinal.)
W_ : Faixa de retificação
(A direção de retificação depende do sinal.)
U_ : Tempo de pausa
K_ : Velocidade de avanço para W
H_ : Contagem repetitiva (de 1 a 9999)

G73

Explicação
O ciclo de retificação por oscilação consiste em quatro operações. As operações de <1> a <4> são repetidas até a
contagem repetitiva especificada no endereço H ser atingida. No caso de uma operação de bloco único, são
executadas as operações de <1> a <4> com uma operação de início de ciclo.

- Sequência de operações num ciclo


<1> Pausa
Uma operação de pausa é executado para o tempo especificado em U.
<2> Corte + retificação com um rebolo
O avanço de corte é executado no eixo de corte (eixo X) e um eixo de retificação ao mesmo tempo. O valor de
movimento no eixo de corte (profundidade de corte) é a primeira profundidade de corte especificada em A e o valor
de movimento num eixo de retificação é a distância especificada em W. Definido um eixo de retificação no
parâmetro n° 5178. É usada a velocidade de avanço especificada em K.
<3> Pausa
Uma operação de pausa é executado para o tempo especificado em U.
<4> Corte + retificação com um rebolo (direção de retorno)
O avanço de corte é executado no eixo de corte (eixo X) e um eixo de retificação ao mesmo tempo. O valor de
movimento no eixo de corte (profundidade de corte) é a segunda profundidade de corte especificada em B e o valor
de movimento no eixo de retificação é a distância especificada em W. É usada a velocidade de avanço especificada
em K.

- 109 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Limitação
- Eixo de corte
Como eixo de corte, é usado o primeiro eixo controlado. Ao definir o bit 0 (FXY) do parâmetro n° 5101 para 1, o
eixo pode ser alterado com um comando de seleção de plano (G17, G18, ou G19)
.
- Eixo de retificação
Especifique um eixo de retificação ao definir um número do eixo diferente do eixo de corte no parâmetro n° 5178.
Especifique um comando de retificação em W a qualquer altura sem usar um nome do eixo. O nome do eixo
correspondente à definição do número do eixo pode também ser usado para a especificação.

-B
Se B não é especificado, assume-se B=A.
A especificação de B é válida apenas no bloco em que B é especificado.

- A, B, W
Os comandos de A, B, e W são todos comandos incrementais. Quando nenhum de A e B são especificados ou
A=B=0, é executada a operação de corte em vazio (execução de um só movimento na direção da retificação).

-H
Quando H não é especificado ou H=0, assume-se a especificação de H=1. A especificação de H é válida apenas no
bloco em que H é especificado.

- Anulação
Os dados A, W, U e K no ciclo fixo são informação modal comum a G71, G72, G73, e G74. Assim, os dados
mantêm-se válidos até serem especificados novos dados. Os dados são apagados quando um código G do grupo 00
diferente de G04 ou um código G do grupo 01 diferente de G71, G72, G73, e G74 é especificado. A especificação
de B ou H é válida apenas no bloco em que B ou H é especificado.

- Código B
Durante o ciclo fixo, nenhum código B (função auxiliar secundária) pode ser especificado.

NOTA
1 Se não for especificado nenhum eixo de retificação quando o G73 é especificado, o
alarme PS0455, “COMANDO EM RETIFICAÇÃO ILEGAL” é acionado.
2 Se o número do eixo de corte especificado e o número do eixo de retificação são o
mesmo, o alarme PS0456, “PARÂMETRO EM RETIFICAÇÃO ILEGAL” é acionado.
3 Mesmo se G90 (comando absoluto) é especificado enquanto este ciclo é válido, cada um
dos comandos A, B, e W é um comando incremental.

- 110 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

4.6.4 Ciclo de retificação de oscilação reta de tamanho constante (G74)

Pode ser executado um ciclo de retificação de oscilação de tamanho constante.

Formato
G74 P_ A_ (B_) W_ U_ K_ H_ ;
P_ : Número de calibre (1 a 4)
A_ : Primeira profundidade de corte
(A direção de corte depende do sinal.)
B_ : Segunda profundidade de corte
(A direção de corte depende do sinal.)
W_ : Faixa de retificação
(A direção de retificação depende do sinal.)
U_ : Tempo de pausa
K_ : Velocidade de avanço para W
H_ : Contagem repetitiva (de 1 a 9999)

G74

Explicação
Se a opção de salto passos múltiplos é especificado, pode especificar um número de calibre. O método de
especificação do número de calibre é o mesmo que para a opção de salto passos múltiplos. Se a opção de salto
passos múltiplos não é especificada, é usado o sinal de salto convencional.
Os comandos e operações diferentes da especificação do número do calibre são iguais às de G73.
- Operação executado quando o sinal de salto é inserido
Um ciclo G74 pode ser terminado após interromper a operação atual (ou após finalizar a operação atual) ao inserir o
sinal de salto durante a execução do ciclo.
Cada operação da sequência executada quando o sinal de salto é introduzido é descrito abaixo.

• Se o sinal de salto é introduzido durante a operação <1> ou <3> (pausa) a operação de pausa é imediatamente
parada para retornar à coordenada a selecionado como ponto de início de ciclo.
• Se o sinal de salto é introduzido durante a operação <2> ou <4> (A, B, retificação de avanço),a ferramenta
retorna à coordenada a selecionada como ponto de início de ciclo após o final do movimento sobre W.

Sinal de salto Sinal de salto

(Fim )

(Fim )

- 111 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Limitação
- Eixo de corte
Como eixo de corte, é usado o primeiro eixo controlado. Ao definir o bit 0 (FXY) do parâmetro n° 5101 para 1, o eixo
pode ser alterado com um comando de seleção de plano (G17, G18, ou G19).

- Eixo de retificação
Especifique um eixo de retificação ao definir um número do eixo diferente do eixo de corte no parâmetro n° 5179.
Especifique um comando de retificação em W a qualquer altura sem usar um nome do eixo. O nome do eixo
correspondente à definição do número do eixo pode também ser usado para a especificação.

-P
Se é especificado um valor diferente de P1 a P4, a função de salto é desativada. A especificação de P é válida apenas
no bloco em que P é especificado.

-B
Se B não é especificado, assume-se B=A.
A especificação de B é válida apenas no bloco em que B é especificado.

- A, B, W
Os comandos de A, B, e W são todos comandos incrementais. Quando nenhum de A e B são especificados ou A=B=0,
é executada a operação de corte em vazio (execução de um só movimento na direção da retificação).

-H
Quando H não é especificado ou H=0, assume-se a especificação de H=1. A especificação de H é válida apenas no
bloco em que H é especificado.

- Anulação
Os dados A, W, U e K no ciclo fixo são informação modal comum a G71, G72, G73, e G74. Assim, os dados
mantêm-se válidos até serem especificados novos dados. Os dados são apagados quando um código G do grupo 00
diferente de G04 ou um código G do grupo 01 diferente de G71, G72, G73, e G74 é especificado. A especificação de
P, B ou H é válida apenas no bloco em que P, B ou H é especificado.

- Código B
Durante o ciclo fixo, nenhum código B (função auxiliar secundária) pode ser especificado.

NOTA
1 Se não for especificado nenhum eixo de retificação quando o G74 é especificado, o alarme
PS0455, “COMANDO EM RETIFICAÇÃO ILEGAL” é acionado.
2 Se o número do eixo de corte especificado e o número do eixo de retificação são o
mesmo, o alarme PS0456, “PARÂMETRO EM RETIFICAÇÃO ILEGAL” é acionado.
3 Mesmo se G90 (comando absoluto) é especificado enquanto este ciclo é válido, cada um
dos comandos A, B, e W é um comando incremental.
4 Se é especificado um valor entre P1 e P4 sem especificar a opção salto passos múltiplos,
o alarme PS0370 “ERRO G31P/G04Q” é acionado.

- 112 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

4.7 CHAMFRAGEM E CANTO R


Visão geral
Uma chanfragem ou bloco de canto R pode ser automaticamente inserido entre a interpolação linear (G01) ao longo de
um eixo individual e que ao longo de um eixo individual normal para esse eixo individual.
A chanfragem ou canto R é inserido por um comando para mover a ferramenta ao longo de dois eixos no plano
determinado pelo comando de seleção de plano (G17, G18, ou G19).

Formato
- Chanfragem
Primeiro eixo no plano selecionado segundo eixo no plano selecionado
(Plano G17: Xp Xp, Plano G18: Zp Xp, Plano G19: Yp Zp)

Formato
plano G17: G01 XP(U)_ J(C)± j ;
plano G18: G01 ZP(W)_ I(C)± i ;
plano G19: G01 YP (V)_ K(C)± k ;
Explicação Movimento da ferramenta
XP(U)__ Especifica um movimento
YP(V)__ do ponto a para o ponto b
ZP(W)__ com uma programação incremental ou absoluta na
Direção positiva ao
figura da direita. longo do segundo eixo
XP é o endereço do eixo X dos três eixos básicos no plano selecionado
ou um eixo paralelo ao eixo X.
YP é o endereço do eixo Y dos três eixos básicos
Ponto inicial
ou um eixo paralelo ao eixo Y.
ZP é o endereço do eixo Z dos três eixos básicos
ou um eixo paralelo ao eixo Z.
Especifica a distância entre os pontos b e c na Direção negativa ao
figura mostrada à direita com um sinal que segue longo do segundo eixo
no plano selecionado
o
endereço I, J, K, ou C.
(Use I, J, ou K quando o bit 4 (CCR) do parâmetro
n° 3405 é definido para 0 ou C quando o bit é
definido para 1.) Move-se de a para d e c.
I(C) ± i (Direção positiva ao longo do segundo eixo no
J(C) ± j plano selecionado quando um sinal positivo é
K(C)± k especificado em I, J, K, ou C ou na direção
negativa quando um sinal negativo é especificado
em I, J, K, ou C)

- 113 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

- Chanfragem
Segundo eixo no plano selecionado — primeiro eixo no plano selecionado (plano G17: Yp
— Xp, plano G18: Xp — Zp, plano G19: Zp — Yp)

Formato
plano G17: G01 YP(V)_ I(C) ± i ;
plano G18: G01 X(U)_ K(C)± k ;
plano G19: G01 Z(W)_ J(C) ± j ;
Explicação Movimento da ferramenta
XP(U)__ Especifica um movimento do ponto a Move-se de a para d e c.
YP(V)__ para o ponto b com uma programação (Direção positiva ao longo do primeiro eixo no plano
ZP(W)__ incremental ou absoluta na figura da selecionado quando um sinal positivo é especificado em I,
direita. J, K, ou C ou na direção negativa quando um sinal
XP é o endereço do eixo X dos três negativo é especificado em I, J, K, ou C)
eixos básicos ou um eixo paralelo ao
Ponto inicial
eixo X.
YP é o endereço do eixo Y dos três
eixos básicos ou um eixo paralelo ao
eixo Y.
ZP é o endereço do eixo Z dos três
eixos básicos ou um eixo paralelo ao
eixo Z.
Especifica a distância entre os pontos b
e c na figura mostrada à direita com um
sinal que segue o endereço I, J, K, ou
C. Primeiro eixo Primeiro eixo
no plano no plano
I(C) ± i (Use I, J, ou K quando o bit 4 (CCR) do selecionado selecionado
J(C) ± j parâmetro n° 3405 é definido para 0 ou
K(C)± k C quando o bit é definido para 1.)

- Canto R
Primeiro eixo no plano selecionado -— segundo eixo no plano selecionado (plano G17: Xp
— Yp, plano G18: Zp — Xp, plano G19<: Yp — Zp)

Formato
plano G17: G01 XP (U)_ R ± r ;
plano G18: G01 ZP (W)_ R± r ;
plano G19: G01 YP (V)_ R ± r ;
Explicação Movimento da ferramenta
XP(U)__ Especifica um movimento do ponto a
YP(V)__ para o ponto b com uma programação
ZP(W)__ incremental ou absoluta na figura da
Direção positiva ao
direita. longo do segundo eixo
XP é o endereço do eixo X dos três no plano selecionado
eixos básicos ou um eixo paralelo ao
eixo X.
YP é o endereço do eixo Y dos três
eixos básicos ou um eixo paralelo ao Ponto inicial
eixo Y.
ZP é o endereço do eixo Z dos três
eixos básicos ou um eixo paralelo ao Direção negativa ao
longo do segundo eixo
eixo Z. no plano selecionado
Especifique o raio do arco que liga os
pontos d e c na
figura mostrada à direita com um sinal Move-se de a para d e c.
que precede o endereço R. (Direção positiva ao longo do segundo eixo no plano
R± r selecionado quando +r é especificado em R ou direção
negativa)

- 114 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

- Canto R
Segundo eixo no plano selecionado — primeiro eixo no plano selecionado (plano G17: Yp
— Xp, plano G18: Xp — Zp, plano G19: Zp — Yp)

Formato
plano G17: G01 YP (V)_ R ± r ;
plano G18: G01 XP (U)_ R ± r ;
plano G19: G01 ZP (W)_ R± r ;
Explicação Movimento da ferramenta
XP(U)__ Especifica um movimento do ponto a Move-se de a para d e c.
YP(V)__ para o ponto b com uma programação (Direção positiva ao longo do primeiro eixo no plano
ZP(W)__ incremental ou absoluta na figura da selecionado quando +r é especificado em R ou direção
direita. negativa)
XP é o ezdereço do eixo X dos três
eixos básicos ou um eixo paralelo ao
eixo X. Ponto inicial

YP é o endereço do eixo Y dos três


eixos básicos ou um eixo paralelo ao
eixo Y.
ZP é o endereço do eixo Z dos três
eixos básicos ou um eixo paralelo ao
eixo Z.
Especifique o raio do arco que liga os
pontos d e c nafigura mostrada à direita Primeiro eixo Primeiro eixo
com um sinal que precede o endereço no plano no plano
selecionado selecionado
R.
R± r

Explicação
Por G01 especificado para a chanfragem ou canto R, a ferramenta deve ser movida apenas ao longo de um dos dois
eixos no plano selecionado. O comando no bloco seguinte deve mover a ferramenta apenas ao longo do outro eixo
no plano selecionado.
Exemplo:
Quando o eixo A é definido como eixo paralelo a ao eixo X básico (no parâmetro de definição nº 1022 a 5), o
programa seguinte executa a chanfragem entr e o avanço de corte ao longo do eixo A e ao longo do eixo Z:
G18 A0 Z0
G00 A100.0 Z100.0
G01 A200.0 F100 K30.0
Z200.0
O seguinte programa provoca um alarme. (Devido à chanfragem especificada no bloco para mover a ferramenta ao
longo do eixo X, que não está no plano selecionado)
G18 A0 Z0
G00 A100.0 Z100.0
G01 X200.0 F100 K30.0
Z200.0
O seguinte programa também provoca um alarme. (Devido ao bloco perto do comando de chanfragem move a
ferramenta ao longo do eixo X, que não está no plano selecionado)
G18 A0 Z0
G00 A100.0 Z100.0
G01 Z200.0 F100 I30.0
X200.0

É especificado um valor do raio em I, J, K, R, e C.

Numa programação incremental, use o ponto na figura em "Formato" como o ponto inicial no bloco pert o de uma
chanfragem ou de um bloco de canto R. Isto é, especificar a distância do ponto b. Não especifique a distância do ponto c.

- 115 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Exemplo

Ponto
final

Corte do ponto inicial

Limitação
- Alarmes
Nos seguintes casos, um alarme é acionado:
1) A chanfragem ou canto R é especificado num bloco para abertura de rosca (alarme PS0050, “CHF/CNR NÃO
PERMITIDO NO TERCEIRO BLOCL”).
2) G01 não é especificado no bloco perto do bloco G01 em que a chanfragem ou canto R é especificado (alarme
PS0051, “FALTA MOVIMENTO APÓIS CHR;CHF” ou PS0052, “CÓDIGO NÃO É MAIS G01 APÓS CHF/CNR”).
3) É especificado um eixo que não está no plano selecionado como eixo de movimento no bloco em que a
chanfragem ou canto R é especificado ou o bloco seguinte (alarme PS0051 ou PS0052).
4) É especificado um comando de seleção de plano (G17, G18, ou G19) no bloco perto do bloco em que a
chanfragem ou canto R é especificado (alarme PS0051).
5) Quando o bit 4 (CCR) do parâmetro n° 3405 é definido para 0 (para especificar a chanfragem em I, J, ou K),
são especificados dois ou mais I, J, K, e R em G01 (alarme PS0053, “MUITOS ENDEREÇOS DE COMANDOS).
6) A chanfragem ou canto R é especificado no bloco G01 para mover a ferramenta ao longo de mais de um eixo
(alarme PS0054, “NÃO É PERMITIDO AFUNILIR APÓS CHF/CNR”).
7) A distância de avanço ao longo de um eixo especificado no bloco em que a chanfragem ou canto R é
especificado é menor que o valor da chanfragem ou canto R (alarme PS0055, “PERDENDO VALOR DE
MOVIMENTO EM CHF/CNR”). (Consulte a Figura 4.7 (a).)

A linha contínua indica


o caminho da
ferramenta quando a
chanfragem não é
executada.

Bloco de chanfragem a inserir

30,0 (inferior a 50,0)

Fig. 4.7 (a) Exemplo de usinagem que causa o alarme PS0055

8) Uma combinação inválida de um eixo de movimento e I, J, ou K é especificado para a chanfragem (alarme


PS0306, “EIXO INCOMPATIVEL COM O CNR/CHF”).

- 116 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

9) É especificado um sinal inválido em I, J, K, R, ou C (é especificada chanfragem ou canto R na direção oposta


ao movimento no bloco seguinte) (alarme PS0051). (Consulte a Figura 4.7 (b).)
Bloco de chanfragem a
inserir (direção X positiva)

A linha contínua indica o


caminho da ferramenta quando a
chanfragem não é executada.
(direção X negativa)

Fig. 4.7 (b) Exemplo de usinagem que causa o alarme PS0051

- Operação de bloco único


Quando o bloco no qual a chanfragem ou o canto R são especificados é executado no modo de bloco único, a operação
continua no ponto final no bloco de chanfragem ou canto R inserido e a máquina para no modo de bloqueio de avanço
no ponto final. Quando o bit 0 (SBC) do parâmetro n° 5105 é definido em 1, a máquina também para no modo de
bloqueio de avanço no ponto inicial do bloco de chanfragem ou canto R inserido.

- Compensação da ferramenta de corte ou compensação do raio da ponta da ferramenta


Quando aplique a compensação da ferramenta de corte ou do raio da ponta da ferramenta, lembre-se dos seguintes
pontos:

1. Se o valor do canto R ou da chanfragem interna for demasiado pequeno comparado com a compensação e um
corte é executado, o alarme PS0041 é acionado. (Consulte a Figura 4.7 (c).)

Exemplo de usinagem que não causa Exemplo de usinagem que causa


o alarme PS0041 o alarme PS0041

(A linha contínua indica o caminho programado depois da chanfragem. A linha


ponteada indica o caminho do centro da ferramenta ou o caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta.)

Figura 4.7 (c)

2. A função está disponível o que altera intencionalmente a direção de compensação especificando o comando I, J
ou K no bloco G01 no modo de compensação do raio da ponta da ferramenta ou de ferramenta de corte (veja as
explicações sobre compensação da ferramenta de corte ou do raio da ponta da ferramenta). O uso desta função
quando a função de chanfragem e canto R é usada, defina o bit 4 (CCR) do parâmetro n° 3405 em 1 para que o
I, J e K não sejam usados para especificar a chanfragem. A operação a ser realizada em cada condição é
explicada a continuação.
(1) Quando a função de chanfragem e canto R não é usada
No bloco G01 no modo de compensação do raio da ponta da ferramenta ou da ferramenta de corte, a
direção de compensação da ferramenta de corte ou do raio da ponta da ferramenta pode ser especificada
no endereço I, J ou K. Não é executada chanfragem.

- 117 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

(2) Quando a função de chanfragem e canto R é usada


(2-1) Ativado quando o bit 4 (CCR) do parâmetro n° 3405 é definido para 0
No bloco G01 no modo de compensação do raio da ponta da ferramenta ou da ferramenta de
corte, a chanfragem pode ser especificada no endereço I, J ou K. O canto R também pode ser
especificado no endereço R. A direção de compensação da ferramenta de corte ou do raio da
ponta da ferramenta não pode ser especificada.

(2-2) Ativado quando o bit 4 (CCR) do parâmetro n° 3405 é definido para 1


No bloco G01 no modo de compensação do raio da ponta da ferramenta ou da ferramenta de
corte, a direção de compensação da ferramenta de corte ou do raio da ponta da ferramenta pode
ser especificada no endereço I, J ou K. A chanfragem ou o canto R também podem ser
especificados no endereço C ou R.

- 118 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

ESPELHAMENTO PARA CABEÇOTE DUPLO DE


4.8 TORNO-REVÓLVER (G68, G69)
Visão geral
Quando uma unidade tem um cabeçote duplo de torno-revólver formado por dois unidades porta-ferramenta situadas
frente a frente no mesmo eixo de controle, um espelhamento pode ser aplicado ao eixo X com um comando de código G.
O corte simétrico pode ser executado criando um programa de usinagem para as unidades porta-ferramentas de
faceamento como se estivessem no sistema de coordenadas do mesmo lado.
Formato
G68 : Espelhamento para cabeçote duplo de torno-revólver ligado
G69 : Cancelamento do espelhamento
Explicação
O espelhamento pode ser aplicado ao eixo X dos três eixos básicos definido no parâmetro n° 1022 com o comando do
código G. Quando G68 é designado, o sistema de coordenadas é deslocado ao lado do cabeçote duplo de torno-revólver
e o sinal do eixo X é revertido do comando programado para executar um corte simétrico. Esta função é chamada o
espelhamento para cabeçote duplo de torno-revólver. Para usar esta função, defina a distância entre as duas unidades
porta-ferramentas e o parâmetro n° 1290.

Exemplo
• Para tornear

Valor de correção
da unidade
porta-ferramenta A

Unidade
porta-ferramenta A

Valor de correção
da unidade
porta-ferramenta B
Unidade porta-ferramenta B

X40.0 Z180.0 T0101 ; Coloque a unidade porta-ferramenta A em <1>


G68 ; Desloque o sistema de coordenadas pela distância A à B (120mm) e ligue o
espelhamento.

X80.0 Z120.0 T0202 ; Coloque a unidade porta-ferramenta B em <2>


G69; Desloque o sistema de coordenadas pela distância B a A e cancelar o
espelhamento.
X120.0 Z60.0 T0101 ; Coloque a unidade porta-ferramenta A em <3>

- 119 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

NOTA
Um valor do diâmetro é especificado para o eixo X.
Limitação
NOTA
1 Quando o comando G68 baseado nesta função é ativado, o valor de coordenada do
eixo X que pode ser lido com a variável do sistema de macros de usuário #5041 e
superior ou #100101 e superior (posição corrente especificada (no sistema de
coordenadas da peça)) é uma posição com aplicação de espelhamento.
2 Esta função não pode ser usada junto com a função de corte equilibrado. e ambas
funções opcionais são especificadas, a operação dependerá da combinação dos
sistemas como indicado a continuação:
Sistema no qual a função é usada
• Sistema de um caminho
Sistema no qual esta função não opera
• Sistema com dois ou mais caminhos

4.9 PROGRAMAÇÃO DIRETA DAS DIMENSÕES DO DESENHO


Visão geral
Ângulos de linhas retas, valores de chanfragem, valores de canto R e outros valores dimensionais em desenhos de
usinagem podem ser programados inserindo diretamente estes valores. Ainda, a chanfragem e canto R podem ser
inseridos entre linhas retas tendo um ângulo opcional.
Esta programação só é válida no modo de operação de memória.

Formato
São mostrados exemplos de formatos de comando para o plano G18 (plano ZX). Esta função pode ser especificada nos
seguintes formatos também para o plano G17 (plano XY) e para o plano G19 (plano YZ). Os seguintes formatos são
alterados da seguinte forma:
Para o plano G17: Z — X, X — Y
Para o plano G19: Z — Y, X — Z
Tabela 4.9 (a) Tabela de comandos

Comandos Movimento da ferramenta

ou

- 120 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Comandos Movimento da ferramenta

ou

ou

ou

- 121 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Comandos Movimento da ferramenta

ou

Explicação
Um programa para a usinagem ao longo da curva mostrada na Fig. 4.9 (a) é da seguinte forma :

Ponto inicial

Fig. 4.9 (a) Desenho de usinagem (exemplo)

Para comandar uma linha reta, especifique um ou dois do X, Z e A. Se só se especificar um, a linha reta deve ser
primeiramente definida por um comando no bloco seguinte.
Para comandar o grau de uma linha reta ou o valor da chanfragem ou do canto R, comande com uma coma (,) da
seguinte forma :
,A_
,C_
,R_
Especificando 1 no parâmetro CCR N° 3405#4 no sistema que não usa A ou C como um nome do eixo, o grau de uma
linha reta ou o valor da chanfragem ou do canto R podem ser comandados sem uma coma (,) da seguinte forma :
A_
C_
R
- Comandar usando um suplemento
Quando o bit 5 (DDP) do parâmetro n° 3405 é definido em 1, um ângulo pode ser especificado usando um suplemento.
Existe a seguinte relação, assumindo que o suplemento é A' e que o ângulo atual especificado é A:
A = 180 - A'

Fig. 4.9 (b) Suplemento

- 122 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

NOTA
1 Os comandos da programação direta das dimensões do desenho são só válidos durante a
operação de memória.
2 Bloco como comandado pela entrada direta das dimensões do desenho ou entre blocos de
entrada direta das dimensões do desenho que definem contornos seqüenciais.
(a) Código G (diferente a G04) no grupo 00
(b) Códigos G diferentes a G00, G01 e G33 no grupo 01
(c) Códigos G no grupo 10 (ciclo fixo de perfuração)
(d) Códigos G no grupo 16 (seleção de plano)
(e) G22 e G23
3 O canto R não pode ser inserido num bloco de abertura de rosca.
4 Quando as opções de chanfragem e canto R e de programação direta das dimensões do
desenho estiverem disponíveis, ambas funções não podem ser usadas simultaneamente.
Quando o bit 0 (CRD) do parâmetro n° 3453 é definido em 1, a programação direta das
dimensões do desenho é ativada. Neste momento, a chanfragem e canto R encontram-se
desativadas.)
5 Quando o ponto final do bloco precedente é determinado no bloco seguinte de acordo com
os comandos seqüenciais da programação direta das dimensões do desenho durante a
operação de bloco único, a máquina não para no modo de parada de bloco único mas para
no modo de bloqueio de avanço no ponto final do bloco precedente.
6 A tolerância de ângulo no cálculo do ponto de interseção no programa abaixo é ±1°.
(Devido ao fato de que a distância de avanço a ser obtida neste cálculo é demasiado
grande.)
(a) X_ ,A_ ; (Se um valor entre 0°±1° ou 180°±1° for especificado para a instrução de
ângulo A, o alarme PS0057, “NENHUMA SOLUÇÃO PARA O BLOCO FINAL é
acionado.)
(b) Z_ ,A_ ; (Se um valor entre 90°±1°ou 270°±1° for especificado para a instrução de
ângulo A, o alarme PS0057 é acionado.)
7 Um alarme PS0058, “PONTO FINAL NÃO FOI ENCONTRADO é acionado se o ângulo feito
pelas 2 linhas encontra-se dentro de ±1 ° durante o cálculo do ponto de interseção.
8 A chanfragem ou o canto R são ignorados se o ângulo feito pelas 2 linhas encontra-se dentro
de ±1°.
9 Um comando dimensional (programação absoluta) e uma instrução de ângulo devem ser
especificados no bloco seguido de um bloco no qual só é especificada a instrução de ângulo.
(Exemplo)
N1 X_ ,A_ ,R_ ;
N2 ,A_ ;
N3 X_ Z_ ,A_ ;
Junto com o comando dimensional, um ângulo de comando deve ser especificado no bloco
n° 3. Se o comando do ângulo não for especificado, o alarme PS0056 será acionado. Se as
coordenadas não são especificadas com uma programação absoluta, o alarme PS0312,
“COMANDO ILEGAL NA PROGRAMAÇÃO DIRETA DE DIMENSÕES DE DESENHOS será
acionado.
10 No modo de compensação do raio da ponta da ferramenta, um bloco no qual só o comando
de ângulo é especificado em programação direta das dimensões do desenho assume-se que
é um bloco sem comando de movimento. Para mais informações sobre a compensação
quando blocos seqüenciais sem comandos de movimento são especificados, consulte a
explicação da compensação do raio da ponta da ferramenta.
11 Se dois ou mais blocos sem comando de movimento são especificados entre os comandos
seqüenciais da programação direta das dimensões do desenho, o alarme PS0312 é
acionado.
12 Quando o bit 4 (CCR) do parâmetro n° 3405 é definido em 1, o endereço A no bloco G76
(ciclo de abertura de rosca combinado) especifica o ângulo da ponta da ferramenta. Quando
A ou C são usados como um nome de eixo, não podem ser usados no comando de ângulo

- 123 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

ou de chanfragem na programação direta das dimensões do desenho. Use, A_ ou, C_


(quando o bit 4 (CCR) do parâmetro n° 3405 é definido em 0).
13 Num ciclo repetitivo múltiplo, em blocos com números de sequência entre os especificados
em P e Q, um programa usando programação direta das dimensões do desenho pode ser
usado. O bloco com o último número de sequência especificado em Q não deve ser um bloco
intermédio destes blocos especificados.

- 124 -
4. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03
PROGRAMAÇÃO

Exemplo

(Especificação de diâmetro, entrada em milímetros)

- 125 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

5 FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO
Capítulo 5, "FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO", consiste nas seguintes seções :

5.1 CORREÇÃO DA FERRAMENTA.................................................................................................................... 126


5.2 VISÃO GERAL DA COMPENSAÇÃO DO RAIO DA PONTA DA FERRAMENTA (G40-G42) ................ 136
5.3 VISÃO GERAL DA COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA (G40-G42)....................................................... 148
5.4 DETALHES DA COMPENSAÇÃO DO RAIO DA PONTA DA FERRAMENTA OU DA
FERRAMENTA DE CORTE .................................................................................................................... 154
5.5 RETENÇÃO DO VETOR (G38) .................................................................................................................... 205
5.6 INTERPOLAÇÃO CIRCULARES DE CANTOS (G39) .................................................................................. 206
5.7 SELEÇÃO DA FERRAMENTAS EXPANDIDA ............................................................................................. 208
5.8 CORREÇÃO AUTOMÁTICA DA FERRAMENTA (G36, G37)..................................................................... 211
5.9 ROTAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS (G68.1, G69.1).................................................................. 214
5.10 FUNÇÃO DE ALTERAÇÃO DO VALOR DE ORREÇÃO DE AVANÇO MANUAL .................................. 218

5.1 CORREÇÃO DA FERRAMENTA


A correção da ferramenta é usada para compensar a diferença quando a ferramenta usada difere da ferramenta
imaginada usada na programação (normalmente, uma ferramenta padrão).

Ferramenta padrão

Ferramenta atual

Valor de
correção
no eixo X
Valor de correção
no eixo Z

Figura 5.1 (a) Correção da Ferramenta

5.1.1 Correção da Geometria da Ferramenta e Correção do Desgaste


da Ferramenta

A correção da geometria da ferramenta e correção do desgaste da ferramenta são possíveis para dividir a correção da
ferramenta e a correção da geometria da ferramenta para compensar o contorno da ferramenta ou a posição de
montagem da ferramenta e a correção do desgaste da ferramenta para compensar o desgaste da ponta da ferramenta. O
valor de correção da geometria da ferramenta e o valor de correção do desgaste da ferramenta podem ser definidos
individual¬mente. Quando estes valores não se diferenciam um de outro, o total dos valores é definido como o valor de
correção da ferramenta.

NOTA
A correção da geometria da ferramenta e correção do desgaste da ferramenta é opcional.

- 126 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Ponto no programa Ponto no programa


Ferramenta
imaginária

Valor de
Valor de
correção da
correção
geometria
no eixo X
de eixo X

Valor de
correção
do desgaste
de eixo X
Valor de
Valor de Valor de correção
correção do correção da no eixo Z
desgaste de geometria de
eixo Z eixo Z

Fig. 5.1.1 (a) Se a correção da geometria da ferramenta e correção do desgaste


da ferramenta se diferenciam um de outro (esquerda) e se não se
diferenciam (direita)

5.1.2 Código T para a Correção da Ferramenta

Formato
Selecione uma ferramenta com um valor numérico de código T. Uma parte do valor numérico é usada como número de
correção da ferramenta para a definição de dados como o valor de correção da ferramenta. As seguintes seleções podem
ser realizadas de acordo com
Significado do código T (*1) Definição de parâmetros para especificar
LGN(N° 5002#1 )=0 LGN(N° 5002#1 )=1 o n° de correção (*2)
Txxxxxxxv TxxxxxxxV Um número de correção do desgaste da
xxxxxxx : Seleção da ferramenta xxxxxxx : Seleção da ferramenta e ferramenta é especificado usando o dígito
y : Correção da geometria da correção da geometria da ferramenta menor de um código T.
ferramenta e do desgaste da ferramenta y : Correção do desgaste da
Quando o parâmetro n° 5028 é definido em 1
ferramenta
TxxxxxxVV TxxxxxxVV Um número de correção do desgaste da
ferramenta é especificado usando dois dígitos
xxxxxx : Seleção da ferramenta xxxxxx : Seleção da ferramenta e
menores de um código T.
yy : Correção da geometria da correção da geometria da ferramenta
ferramenta e do desgaste da ferramenta yy : Correção do desgaste da Quando o parâmetro n° 5028 é definido em 2
ferramenta
TxxxxxVVV TxxxxxVVV Um número de correção do desgaste da
ferramenta é especificado usando três dígitos
xxxxx : Seleção da ferramenta xxxxx : Seleção da ferramenta e
menores de um código T.
yyy : Correção da geometria da correção da geometria da ferramenta
ferramenta e do desgaste da ferramenta yyy : Correção do desgaste da Quando o parâmetro n° 5028 é definido em 3
ferramenta
*1 O número máximo de dígitos de um código T pode ser especificado usando o parâmetro n° 3032. (de 1 a 8
dígitos)
*2 Quando o parâmetro nº 5028 é definido em 0, o número de dígitos o código T usado para a especificação do
número de correção depende do número de correções da ferramenta.
Exemplo)
Quando o número da correção da ferramenta é de 1 a 9 :
Um dígito menor
Quando o número da correção da ferramenta é de 10 a 99 :
Os dois dígitos menores
Quando o número da correção da ferramenta é de 100 a 999 :
Os três dígitos menores

5.1.3 Seleção da ferramenta


A seleção da ferramenta é realizada especificando o código T correspondente ao número da ferramenta. Consulte o
manual do fabricante da máquina-ferramenta Para mais informações sobre a relação entre o número de seleção da
ferramenta e a ferramenta.

- 127 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

5.1.4 Número de correção


O número de correção da ferramenta tem dois significados. Especifica a distância de correção correspondente ao
número selecionado para iniciar a função de correção. Um número 0 de correção da ferramenta indica que o valor de
correção é 0 e a correção é cancelada.

5.1.5 Correção

Explicação
- Métodos de correção
Existem dois métodos disponíveis para a correção da geometria e a compensação do desgaste, correção com
movimento da ferramenta e compensação com deslocamento da coordenada. O método de correção que deseje
selecionar pode ser especificado com bit 2 (LWT) e bit 4 (LGT) do parâmetro N° 5002. No entanto, se as opções de
geometria da ferramenta e de correção do desgaste não forem dadas, a correção com movimento da ferramenta é
assumida incondicionalmente.

Parâmetros Parâmetro
correção da geometria e Elemento de
do desgaste da compensação LWT=0 LGT=0 LWT=1 LGT=0 LWT=0 LGT=1 LWT=1 LGT=1
ferramenta
Geometria e
Não dada desgaste não Movimento da ferramenta
diferenciados
Compensação Movimento da Deslocamento Movimento da Deslocamento
do desgaste ferramenta da coordenada ferramenta da coordenada
Dada
Compensação Deslocamento Deslocamento Movimento da Movimento da
da geometria da coordenada da coordenada ferramenta ferramenta

- Correção do movimento com a ferramenta


O caminho da ferramenta é corrigido pelos valores de correção da ferramenta X, Y e Z do caminho programado. A
distância de correção da ferramenta correspondente ao número especificado pelo código T é somada ou restada da
posição final de cada bloco programado. O vetor com correção da ferramenta X, Y e Z é chamado vetor de correção. A
correção é igual ao vetor de correção.
Caminho da ferramenta após correção

Este bloco de comando de


movimento contém o
comando de correção com o
código T

Caminho programado

Correção pela correção da ferramenta X, Z


(vetor de correção)

Operação de correção com movimento da ferramenta

NOTA
1 Quando o G50 X_Z_T_ ; é especificado, a ferramenta não é deslocada.
É definido o sistema de coordenadas no qual o valor de coordenada da posição da
ferramenta é (X,Z). A posição da ferramenta é obtida restando o valor de correção
correspondente ao número de correção da ferramenta especificado no código T.
2 Os códigos G no grupo 00 exceto G50 que não devem ser especificados no mesmo bloco
que contém um código T. Se um dos G28, G29, G30, G30,1 e G53 é especificado no
mesmo block como aquele que contém o código T, o alarme PS0245, “CÓDIGO T NÃO FOI
ENCONTRADO NESSE BLOCO”, é emitido.

- 128 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Correção com o deslocamento de coordenada


O sistema de coordenadas da peça é deslocado pelos valores de correção da ferramenta X, Y e Z. Particularmente, o
valor de correção correspondente ao número designado com o código T é somado ou restado das coordenadas absolutas.
O movimento para este ponto é
através de um comando absoluto.

Caminho programado após o deslocamento


do sistema de coordenadas da peça

Caminho da ferramenta
após correção
Quantidade de correção
por correção nos eixos X e
Z (vetor de correção)
Caminho programado antes do
deslocamento do sistema de
coordenadas da peça

Operação de correção com deslocamento de coordenadas

Início e cancelamento da correção especificando um código T


Especificar um número de correção da ferramenta com um código T significa selecionar o valor de correção da
ferramenta correspondente e iniciar a correção. Especificar 0 como número de correção da ferramenta significa cancelar
a correção.
Para a correção com movimento da ferramenta, é possível especificar o início ou o cancelamento da correção com bit 6
(LWN) do parâmetro Nº 5002 Para compensar com o deslocamento de coordenadas, a correção é iniciada ou cancelada
quando um código T é especificado. Para o cancelamento da compensação da geometria, a operação pode ser
selecionada com o bit 5 (LCG) do parâmetro Nº 5002.
Método de correção Bit 6 (LWM) do parâmeteo N° 5002=0 Bit 6 (LWM) do parâmetro N° 5002=1
Movimento da ferramenta Quando um código T é especificado Quando um movimento axial é especificado
Quando um código T é especificado
Deslocamento da
(Lembre-se de que a correção da geometria só pode ser cancelada se o bit 5 (LGC) do
coordenada
parâmetro Nº 5002 = 1.)

- Cancelamento da correção com reinicialização


A correção da ferramenta é cancelada numa das seguintes condições:

<1> A alimentação do CNC é desligada e ligada novamente


<2> O botão reset da unidade MDI é premido
<3> Um sinal de reset é inserido da máquina ao CNC

Nos casos <2> e <3>, é possível selecionar uma operação de cancela¬mento usando os parâmetros LVC (N° 5006#3) e
TGC (N° 5003#7).

Parâmetro
Método de correção
LVC=0 TGC=0 LVC=1 TGC=0 LVC=0 TGC=1 LVC=1 TGC=1
Correção do desgaste o X o
Movimento da ferramenta X (Quando um movimento (Quando um movimento
Correção da geometria axial é especificado) axial é especificado)
Deslocamento da Correção do desgaste X O X o
coordenada Correção da geometria X X o o
o : Cancelado.
x : Não cancelado.

Exemplo
N1 X60.0 Z50.0 T0202 ; Cria o vetor de correção correspondente ao número de correção da ferramenta 02.
N2 Z100.0 ;
N3 X200.0 Z150.0 T0200 ; Cancela o vetor de correção com o número de correção 0.

- 129 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Caminho da ferramenta
após correção

Caminho programado da
ferramenta

Limitação
- Interpolação helicoidal (G02, G03)
A correção da ferramenta não pode ser especificada num bloco no qual a interpolação helicoidal é usada.
- Corte de fio (G32, G34, G35, G36)
A ferramenta deslocada não pode ser especificada no bloco no qual o corte de fio é especificado; Se a ferramente
deslocada é especifica, o alarme PS0509, “COMANDO DE FERRAMENTA DESLOCADA NÃO ESTÁ
DISPONÍVEL”

- Rotação do sistema de coordenadas (G68.1)


A rotação do sistema de coordenadas é executada primeiro no programa de comando, seguida da correção da ferramenta.

- Conversão tridimensional de coordenadas (G68.1)


Se a correção da ferramenta é usada, a correção da ferramenta com o deslocamento das coordenadas não pode ser usada.
A correção com movimento da ferramenta deve ser especificada dentro de uma faixa de conversão tridimensional de
coordenadas.

Exemplo) G68.1 ... ;


T0101;
:
T0100;
G69.1 ... ;

- Predefinição do sistema de coordenadas da peça (G50.3)


Executar uma predefinição do sistema de coordenadas da peça provoca o cancelamento da correção da ferramenta; não
causa o cancelamento da correção da ferramenta com deslocamento de coordenadas.

- Definição do sistema de coordenadas da máquina (G53), retorno ao ponto de referência


(G28), retorno ao segundo, terceiro e quarto ponto de referência (G30), retorno ao ponto de
referência flutuante (G30.1) e retorno manual ao ponto de referência
Basicamente, antes de realizar estes comandos ou operações, cancele a correção da ferramenta. Estas operações não
cancelam a correção da ferramenta. Ocorrem as seguintes ações :

Quando o seguinte comando de movimento axial é


Quando o comando ou a operação são especificados
especificado
O valor de correção da ferramenta é
Movimento da ferramenta O valor de correção da ferramenta é refletido.
temporariamente cancelado.
Deslocamento da As coordenadas com o valor de correção da ferramenta As coordenadas com o valor de correção da ferramenta
coordenada refletido são assumidas. refletido são assumidas.

- 130 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Deslocar comando na coordenada do sistema de rotação, dimensionamento ou modo de


imagem espelho programável
Se a ferramenta deslocada é espeficada quando a coordenada do deslocamento do programa é permitido (quando o bit 2
(LWT) do parâmetro Nº 5002 é definido como 1, ou bit 4 (LGT) do parâmetro Nº 5002 é definido como 0) na
coordenada do sistema de rotação, dimensionamento ou modo de imagem espelho programável, o alarme PS0509 é
emitido. O mesmo alarme é emitido quando o bit 6 (EVO) do parâmetro Nº 5001 é definido como 1 e a quantidade
deslocada é alterada.

5.1.6 Correção do Eixo Y

Visão geral
Quando o eixo Y, um dos três eixos básicos, é usado com um torno mecânico, esta função executa uma correção do
eixo Y. Se a correção de desgaste e da geometria da ferramenta são dados, tanto a correção da geometria da ferramenta
e a correção do desgaste da ferramenta são eficazes na correção do eixo Y.

Explicação
A correção do eixo Y resulta na mesma operação que a correção da ferramenta. Para uma explicação sobre a operação,
parâmetros relacionados, etc. consulte o item "Correção da Ferramenta."

5.1.6.1 Suporte de eixos arbitrários para a correção do eixo Y

Visão geral
Num sistema de torno mecânico, a correção do eixo Y tem sido usada apenas com os três eixos básicos. Esta função
ativa a correção do eixo Y a usar com eixos arbitrários diferentes do eixo Y, que é um dos três eixos básicos.

5.1.7 Segunda Correção da Geometria da Ferramenta

Visão geral
Para compensar uma diferença na posição de união da ferramenta ou na posição de seleção, esta função soma uma
segunda correção da geometria da ferramenta ao eixo X, eixo Y e eixo Z com todos os caminhos. Em contraste com esta
correção, a correção da geometria da ferramenta normal é chamada a primeira correção da geometria da ferramenta. É
possível aplicar um valor de correção da ferramenta (correção do desgaste da ferramenta + correção da geometria da
ferramenta) na direção reversa, usando um sinal apropriado.
Esta função pode ser usada se o valor de correção difere mesmo quando uma única ferramenta por motivos mecânicos
depende da posição de montagem (dentro/fora) ou da posição selecionada (direita/esquerda).

NOTA
1. Para usar a segunda correção da geometria da ferramenta, são necessárias as opções de
correção da geometria e do desgaste.
2. Para usar a segunda correção da geometria da ferramenta para o eixo Y, é necessária a
opção de correção do eixo Y.

- 131 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Formato
• Se o parâmetro LGN (N° 5002#1) = 1
(código M que ativa a correção da ferramenta de
segunda geometria) ;

Número de correção do desgaste

Número de correção da ferramenta da primeira


geometria ou números de correção da ferramenta
da primeira + segunda geometria

• Se o parâmetro LGN (N° 5002#1) = 0

(código M que ativa a correção da ferramenta de


segunda geometria) ;

Número de correção do desgaste da ferramenta +


número de correção da ferramenta da primeiro
geometria ou desgaste + números de correção da
ferramenta da primeira + segunda geometrias

Explicação
- Método de especificação
A correção usando a segunda correção da geometria da ferramenta é realizada com um comando do programa.
Especifique a segunda correção da geometria da ferramenta com um comando de código T e usando o sinal da segunda
correção da geometria da ferramenta G2SLC, especifique se deseja definir o valor de correção do número de correção
da geometria da ferramenta especificado só na primeira correção da geometria da ferramenta ou na primeira correção da
geometria da ferramenta mais a segunda correção da geometria da ferramenta.

Se usa a primeira correção da geometria da ferramenta mais a segunda correção da geometria da ferramenta, especifique
o eixo ao qual deve ser aplicada a segunda correção da geometria da ferramenta, usando o apropriado sinal de seleção
do eixo da segunda correção da geometria da ferramenta G2X, G2Z e G2Y.

Geralmente, antes de um comando de código T, especifique o código M para ativar a segunda correção da geometria da
ferramenta. Para mais informações, consulte o manual fornecido pelo fabricante da máquina ferramenta. O mesmo
número que o número da primeira correção da geometria da ferramenta é sempre selecionado como o número da
segunda correção da geometria da ferramenta.
Durante a execução, o valor de correção da ferramenta para cada eixo é um dos seguintes:
• Valor da primeira correção da geometria da ferramenta + valor de correção do desgaste da ferramenta
• Valor da primeira correção da geometria da ferramenta + Valor da segunda correção da geometria da
ferramenta + valor de correção do desgaste da ferramenta
Exemplo)
• O código é um código de 4 dígitos. (O número de dígitos de um código T é especificado com o parâmetro n° 3032.)
• O tipo de correção é um movimento da ferramenta (parâmetro LGT (N° 5002#4) = 1).
• Os dois dígitos inferiores do código T são o número de correção da geometria da ferramenta (parâmetro n°
5028 = 2).
• A correção é executada quando o bloco do código T é executado (parâmetro LWM (N° 5002#6) = 0).
• Os dados do eixo X para o número da primeira correção da geometria da ferramenta 1 é 1.000.
• Os dados do eixo X para o número da segunda correção da geometria da ferramenta 1 é 10.000.
• O número de correção da geometria da ferramenta é especificado com o número de seleção da ferramenta
(parâm. LGN (N° 5002#1) = 1).
• Sinais G2SLC = '1', G2X = '1', e G2Z = G2Y = '0'
Se o T0102 é especificado nas condições acima referidas, os dois dígitos superiores 01 de um código T causam
que os números da primeira e segunda correção da geometria da ferramenta 1 sejam selecionados, de forma que
as coordenadas absolutas e da máquina sejam 11.000 no eixo X.
- Dados sobre correção
Os dados para a segunda correção da geometria da ferramenta podem ser definidos para cada caminho. O número de
itens dos dados pode ser definido com o parâmetro n° 5024. Os dados permanecem armazenados mesmo depois de
desligar a alimentação.
Se os dados devem ser comuns aos caminhos, use a memória comum com os 2 caminhos.

- 132 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Exemplo

T01/X (primeiro) : 20 Primeiro caminho (cabeçote de torno-revólver padrão)

O (ponto de origem da peça)

T11 para T16/X


(segundo) : 120

(primeiro) : 5

Segundo caminho (cabeçote


de torno-revólver linear)
T11/Z (segundo) : 10

T12/Z (segundo) : - 30

T13/Z (segundo) :

T16/Z (segundo) : - 190

Figura 5.1.7 (a)

Na configuração da máquina mostrada na Figura 5.1.7 (a) , para os dados sobre correção para a ferramenta montada no
primeiro caminho (cabeçote de torno-revólver padrão), defina os dados sobre a correção da própria ferramenta como os
dados da primeira correção da geometria da ferramenta. (Os dados da segunda correção da geometria da ferramenta é
0.) Para os dados sobre correção para a ferramenta instalada no segundo caminho (cabeçote de torno-revólver linear),
defina os dados sobre correção da própria ferramenta como os dados da primeira correção da geometria da ferramenta e
os dados sobre correção o ponto de origem da peça na posição de montagem como os dados da segunda correção da
geometria da ferramenta. Normalmente, os dados sobre correção da própria ferramenta é medida separadamente dos
dados sobre correção na posição de montagem, estes dados podem ser definidos separadamente
Primeira Correção da Geometria da Ferramenta Segunda Correção da Geometria da Ferramenta
N° Eixo X Eixo Z N° Eixo X Eixo Z
01 20.000 5.000 01 0.000 0.000
: : : : : :
10 25.000 8.000 10 0.000 0.000
11 -20.000 5.000 11 120.000 10.000
12 -10.000 3.000 12 120.000 -30.000
13 -15.000 0.000 13 120.000 -70.000
: : : : : :
16 -18.000 7.000 16 120.000 -190.000

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5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

5.1.8 Correção do 4º/5º eixo

Visão geral
Esta função ativa a correção da ferramenta para o 4° eixo e 5° eixo seguido dos três eixos básicos (os eixos X, Y e Z).
Como com as correções da ferramenta baseadas nos três eixos básicos (eixos X, Y e Z), estão disponíveis 32 pares das
correções da ferramenta dos 4°/5° eixos. Especificando as opções da correção da geometria da ferramenta e correção
do desgaste da ferramenta, a correção da geometria da ferramenta e correção do desgaste da ferramenta estão ativas.
Além disso, o número de pares pode ser aumentado de 32 a 64, 99, 400, 999, ou 2000 especificando uma opção.
(Com o FANUC Série 32i-B, pode especificar até 400 pares.)
Um valor de correção da ferramenta pode ser aplicado aos eixos arbitrários definindo um número do eixo (1 para o
número máximo dos eixos controlados) para usar para a correção do 4° eixo no parâm. n° 5044 e definindo um
número do eixo (1 para o número máximo de eixos controlados) para usar com a correção do 5° eixo no parâm. n°
5045. Definindo o bit 1 (NO5) do parâmetro n° 11400 para 1, a correção do 5° eixo é ativada.
Contudo, se o mesmo eixo é usado com a função de correção do eixo Y, é aplicado um valor de correção de eixo Y ao
eixo especificado e o valor de correção do 4° ou 5° eixo é invalidado. Os valores da correção da ferramenta podem ser
inseridos através de um dispositivo de E/S.

Explicação
A operação da correção dos eixos 4°/5° é a mesma que a operação da correção da ferramenta. Para a operação, consulte
a Seção 5.1, "CORREÇÃO DA FERRAMENTA".

Definição dos valores de correção da ferramenta com o comando G10


Pelo programa, podem introduzir-se os valores de correção do 4°/5° eixo.

Formato
G10 P_ X_ Y_ Z_ R_ Q_ E_ F_ ;
ou
G10 P_ U_ V_ W_ C_ Q_ E_ F_;
P : Número de correção
0 : Especificação do valor de deslocamento do sistema de
coordenadas da peça
1 ~999 : Especificação de um valor de correção do desgaste
da ferramenta.
10000+(1 a 999) : Especificação de um valor de correção da geometria da ferramenta, com o
número (1 a 999) representando um número de correção.
X : Valor de correção de eixo X (absoluto)
Y : Valor de correção de eixo Y (absoluto)
Z : Valor de correção de eixo Z (absoluto)
U : Valor de correção de eixo X (incremental)
V : Valor de correção de eixo Y (incremental)
W : Valor de correção de eixo Z (incremental)
R : Valor de compensação do raio da ponta da ferramenta (absoluto)
C : Valor de compensação do raio da ponta da ferramenta (incremental)
Q : Número virtual da ponta da ferramenta
E : Valor de correção do 4° eixo (absoluto)
F : Valor de correção do 5° eixo (absoluto)

Explicação
Como no formato G10 acima, o endereço E para introduzir um valor de correção de 4° eixo e o endereço F para
introduzir um valor de correção de 5° eixo permitem apenas a entrada de valores absolutos.

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5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

NOTA
1 Quando comparado com o formato G10 convencional para alterar dos valores da correção da
ferramenta, o endereço E para especificar o valor da correção do 4° eixo e o endereço F para
especificar o valor da correção do 5° eixo são recentemente adicionados ao formato acima.
2 Quando um programa baseado no formato G10 acima é executado, apenas esses valores de
correção que correspondem aos endereços do eixo programado e os número de correção
não rescritos.

Limitação
1. Esta função é uma opção de software.
2. Esta função suporta a função de memória comum inter-caminho.
3. Esta função não suporta a entrada direta/entrada de contador de valores de correção da ferramenta.
4. Esta função não suporta a escrita de valor de correção usando a variável de macro de usuário.
5. Esta função não suporta a função de janela do PMC. Contudo, esta função suporta a escrita/leitura dos valores
de correção de 4°/5° eixo de e para um executor de linguagem C.
6. Esta função não suporta a entrada externa de dados. Então, nenhum valor de correção de 4°/5° eixo pode ser
modificar com um "PMC ladder".
7. Esta função não suporta a função de correção da ferramenta de segunda geometria.
8. Esta função não suporta a função de gerencialmente de ferramenta.
9. Esta função não suporta a função de prevenção de operação errada.
10. Esta função não suporta a função de tela de alteração de coordenada do programa e a função de alteração de
memória de correção.

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5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

VISÃO GERAL DA COMPENSAÇÃO DO RAIO DA


5.2 PONTA DA FERRAMENTA (G40-G42)
É difícil produzir a compensação necessária para realizar peças precisas usando só a função de correção da ferramenta
devido à redondeza da ponta da ferramenta no corte cônico ou no corte circular. A função de compensação do raio da
ponta da ferramenta compensa automatica¬mente os erros acima referidos.

Caminho da ferramenta sem


Peça compensação

Caminho da ferramenta com


compensação

Profundidade
insuficiente Ponta da
ferramenta
de corte

Contorno processado sem compensação


do raio da ponta da ferramenta

Fig. 5.2 (a) Caminho da ferramenta da compensação do raio da ponta da ferramenta

5.2.1 Ponta Imaginária da Ferramenta

A ponta da ferramenta na posição A na Fig. 5.2.1 (a) não existe realmente.


A ponta imaginária da ferramenta é necessária porque é normalmente mais difícil definir o centro do raio da ponta da
ferramenta real no ponto inicial que a ponta imaginária da ferramenta.
Também quando a ponta imaginária da ferramenta é usada, não é necessário ter em conta o raio da ponta da ferramenta
na programação. A relação da posição quando a ferramenta é definida no ponto inicial é mostrada na Fig. 5.2.1 (a).

Ponto inicial
Ponto inicial
Com o uso programado do centro
da ponta da ferramenta Com o uso programado da ponta
imaginária da ferramenta

Fig. 5.2.1 (a) Centro do raio da ponta da ferramenta e ponta imaginária da ferramenta

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5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

CUIDADO
Numa máquina com pontos de referência, uma posição padrão como o centro do cabeçote
de torno-revólver pode ser colocada sobre o ponto inicial. A distância desde esta posição
padrão ao centro do raio da ponta ou a ponta imaginária da ferramenta é definida como o
valor de correção da ferramenta.
A definição da distância da posição padrão ao centro do raio da ponta da ferramenta como
o valor de correção é igual acolocar o centro do raio da ponta da ferramenta sobre o ponto
inicial, enquanto define a distância da posição padrão à ponta imaginária da ferramenta é
igual acolocar a ponta imaginária da ferramenta sobre a posição padrão. Para definir o
valor de correção, é normalmente mais fácil medir a distância do posição padrão à ponta
imaginária da ferramenta que da posição padrão ao centro do raio da ponta da ferramenta.

OFX OFX
(Correção da (Correção da
ferramenta no ferramenta no
eixo X) eixo X)
OFZ OFZ
(Correção da (Correção da
ferramenta no eixo Z) ferramenta no eixo Z)
Definir a distância desde a posição padrão ao Definir a distância desde a posição padrão ao
centro do raio da ponta como o valor de correção da centro do raio da ponta como o valor de correção
ferramenta. da ferramenta.

A posição inicial situa-se por cima do centro da ponta A posição inicial situa-se por cima da ponta imaginária
da ferramenta da ferramenta
Fig. 5.2.1 (b) Valor de correção da ferramenta quando o centro do cabeçote de torno-
revólver é situado sobre o ponto inicial
Exceto se a compensação do raio da ponta Se a compensação do raio da ponta da ferramenta
da ferramenta for executado, o caminho do é usada, será executado um corte exato.
centro da ponta da ferramenta é igual ao
caminho programado.

Caminho do centro da Início Caminho do centro da Início


ponta da ferramenta ponta da ferramenta

Caminho programado Caminho programado


Fig. 5.2.1 (c) Caminho da ferramenta quando programa usando o centro da ponta da
ferramenta
Sem a compensação do raio da ponta da Com a compensação do raio da ponta da
ferramenta, o caminho do centro do raio da ferramenta, será executado um corte exato.
ponta da ferramenta é igual ao caminho
programado.

Caminho da ponta
Caminho da ponta imaginária da
imaginária da ferramenta
ferramenta Início Início

Caminho programado Caminho programado

Fig. 5.2.1 (d) Caminho da ferramenta quando programa usando a ponta imaginária
da ferramenta

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5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

5.2.2 Direção da Ponta Imaginária da Ferramenta


A direção da ponta imaginária da ferramenta vista desde o centro da ponta da ferramenta é determinada pela direção da
ferramenta durante o corte, portanto deve ser definida antecipadamente como os valores de correção.
A direção da ponta imaginária da ferramenta pode ser selecionada das oito especificações mostradas na Fig. 5.2.2 (a) abaixo junto
com os seus códigos correspondentes. Esta Fig. 5.2.2 (a) ilustra a relação entre a ferramenta e o ponto inicial. O seguinte se aplica
quando as opções de correção da geometria da ferramenta e de correção do desgaste da ferramenta são selecionadas.

Número da ponta Número da ponta imaginária da


imaginária da ferramenta 1 ferramenta 2

Número da ponta Número da ponta imaginária


imaginária da ferramenta 3 da ferramenta 4

Número da ponta imaginária


da ferramenta 5 Número da ponta imaginária da ferramenta 6

Número da ponta imaginária da


ferramenta 7 Número da ponta imaginária da ferramenta 8

Fig. 5.2.2 (a) Direção da Ponta Imaginária da Ferramenta

São usados os números da ponta imaginária da ferramenta 0 e 9 quando o centro da ponta da ferramenta coincide com o
ponto inicial. Defina o número da ponta imaginária da ferramenta para o endereço OFT para cada número de correção.
O bit 7 (WNP) do parâmetro n° 5002 é usado para determinar se o número de correção da geometria da ferramenta ou o
número de correção do desgaste da ferramenta especifica a direção da ponta da ferramenta virtual para a compensação
do raio da ponta da ferramenta.

Número da ponta imaginária da


ferramenta 0 ou 9

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5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

5.2.3 Número de Correção e Valor de Correção

Explicação
- Número de Correção e Valor de Correção

Valor de compensação do raio da


ponta da ferramenta (valor do raio da
ponta da ferramenta)

Quando a compensação da geometria da ferramenta e a compensação do desgaste da ferramenta não são dadas, os
valores de correção são conforme a tabela 5.2.3 (a):

Tabela 5.2.3 (a) Número de correção e valor de correção (exemplo)


OFR (Valor de
OFX OFT (Direção OFY (Valor
Número de OFZ (Valor compensação
(Valor de da ponta de
correção de correção do raio da
correção imaginária da correção
até 999 no eixo Z) ponta da
no eixo X) ferramenta) no eixo Y)
ferramenta)
001 0.040 0.020 0.200 1 0.030
002 0.060 0.030 0.250 2 0.040
003 0.050 0.015 0.120 6 0.025
004 : : : : :
005 : : : : :
: : : : : :

Quando a compensação da geometria da ferramenta e a compensação do desgaste da ferramenta são dadas, os valores
de correção são conforme a Tabela 5.2.3 (b) e Tabela 5.2.3 (c):

Tabela 5.2.3 (b) Correção da geometria da ferramenta (exemplo)


OFGX OFGZ OFGR
(Valor de correção (Valor de correção (Valor de correção da OFT (Direção
Número de OFGY
da da geometria do raio da
correção da da ponta imaginária da (Valor de correção da
ponta
geometria geometria do eixo geometria do eixo da geometria do eixo Y)
ferramenta)
X) Z) ferramenta)

G001 10.040 50.020 0 1 70.020


G002 20.060 30.030 0 2 90.030
G003 0 0 0.200 6 0
G004 : : : : :
G005 : : : : :
: : : : : :

Tabela 5.2.3 (c) Correção da geometria da ferramenta (exemplo)


OFWX OFWR OFWY
OFWZ
Número de (Valor de (Valor de OFT (Direção (Valor de
(Valor de
correção correção correção do da ponta correção
correção do
do da desgaste do imaginária da do
desgaste do
desgaste geometria raio da ponta ferramenta) desgaste
eixo Z)
do eixo X) da ferramenta) do eixo Y)
W001 0.040 0.020 0 1 0.010
W002 0.060 0.030 0 2 0.020
W003 0 0 0.200 6 0
W004 : : : : :
W005 : : : : :
: : : : : :

- Compensação do raio da ponta da ferramenta


Neste caso, o valor de compensação do raio da ponta da ferramenta é a soma dos valores de correção da geometria e do
desgaste. OFR=OFGR+OFWR

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5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Direção da ponta imaginária da ferramenta


A direção da ponta imaginária da ferramenta é comum às correções de geometria e do desgaste.

- Comando do valor de correção


O número de correção é especificado com o mesmo código T que o usado na correção da ferramenta.

NOTA
Quando o número de correção da geometria é feito comum à seleção da ferramenta pela
definição do parâmetro LGN (N° 5002#1) e um código T para o qual o número de correção
da geometria e de correção do desgaste difere um do outro é designado, a direção da ponta
imaginária da ferramenta especificado pelo número de correção da geometria é válido.
Exemplo) T0102
OFR=OFGR01+OFWRo2
OFT=OFT01
Definindo o parâmetro WNP (N° 5002#7) apropriadamente, a direção da ponta imaginária da
ferramenta especificada com o número de correção do desgaste pode ser feito válido.

- Definição da faixa do valor de correção


A faixa de valores que podem ser definidos como valor de compensação é uma das das Tabelas 5.2.3 (d) e 5.2.3 (e),
dependendo dos bits 3 (OFE), 2 (OFD), 1 (OFC), e 0 (OFA) do parâmetro Nº 5042.
Tabela 5.2.3 (d) Faixa de compensação válida (entrada em milímetros)
OFE OFD OFC OFA Faixa
0 0 0 1 ±9999,99 mm
0 0 0 0 ±9999,999 mm
0 0 1 0 ±9999,9999 mm
0 1 0 0 ±9999,99999 mm
1 0 0 0 ±999,99999 mm

Tabela 5.2.3 (e) - Faixa de compensação válida (entrada em polegadas)


OFE OFD OFC OFA Faixa
0 0 0 1 ±999,999 polegadas
0 0 0 0 ±999,9999 polegadas
0 0 1 0 ±999,99999 polegadas
0 1 0 0 ±999,999999 polegadas
1 0 0 0 ±99,9999999 polegadas

O valor de correção correspondente ao número de correção 0 é sempre 0. Nenhum valor de correção pode ser definido
com número de correção 0.

5.2.4 Posição da Peça e Comando de Movimento


Na compensação do raio da ponta da ferramenta, a posição da peça em relação à ferramenta deve ser especificada.

Código G Posição da peça Caminho da ferramenta


G40 (Cancelar) Deslocamento ao longo do caminho programado
G41 Lado direito Deslocamento no lado esquerdo do caminho programado
G42 Lado esquerdo Deslocamento no lado direito do caminho programado

A ferramenta é corrigida no lado oposto da peça.

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5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Eixo X

Eixo Z

Peça

A ponta imaginária da ferramenta é


no caminho programado.

Número da ponta Número da ponta


imaginária da ferramenta 1 ou 8 imaginária da ferramenta 0
Fig. 5.2.4 (a) Posição da peça

A posição da peça pode ser alterada definindo o sistema de coordenadas como mostrado na continuação.

Eixo Z
G41 (a peça está do lado
esquerdo)

Eixo X

Peça

G42 (a peça está do lado


NOTA direito)
Se o valor de compensação do
raio da ponta da ferramenta é
negativo, a posição da peça é
alterada.

Fig. 5.2.4 (b) Quando a posição da peça é alterada


G40, G41, e, G42 são modais.
Não especifique G41 no modo G41. Do contrário, a compensação não funcionará corretamente.
Não especifique G42 no modo G42 pelo mesmo motivo.
Os blocos de modo G41 ou G42 nos quais G41 ou G42 não são especificados são expressados por (G41) ou (G42)
respectivamente.

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5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

CUIDADO
Se o sinal do valor de compensação for alterado de mais a menos e vice-versa, o vetor de
correção da compensação do raio da ponta da ferramenta, mas a direção da ponta da
ferramenta imaginária não altera. Para um uso em que a ponta da ferramenta imaginária é
ajustada ao ponto inicial, portanto, não muda o sinal do valor de compensação para o
programa adotado.
Explicação
- Movimento da ferramenta quando a posição da peça não muda
Quando a ferramenta se desloca, a ponta da ferramenta mantém o contato com a peça.

Diagrama ampliado

Fig. 5.2.4 (c) Movimento da ferramenta quando a posição da peça não muda
- Movimento da ferramenta quando a posição da peça muda
A posição da peça contra a ponta muda no canto do caminho programado como indicado na figura 5.2.4(d)

Posição da peça

Posição da peça

Fig. 5.2.4 (d) Movimento da ferramenta quando a posição da peça muda


Mesmo que a peça não exista no lado direito do caminho programado no caso referido acima, a existência da pela é
assumida no movimento de A a B. A posição da peça não deve ser alterada no bloco seguinte ao bloco de partida. No
exemplo referido acima, se o bloco que especifica o movimento de A a B onde o bloco de partida, o caminho da
ferramenta não será o mesmo que o mostrado.
- Início
O bloco no qual o modo muda de G41 a G42 do G40 é chamado bloco de partida.
G40 _ ;
G41 _ ; (Bloco de partida)

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5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

São realizados movimentos de ferramenta transitórios para a correção no bloco de partida. No bloco seguinte ao bloco
de partida, o centro da ponta da ferramenta é situado verticalmente no caminho programado do bloco no ponto inicial.

G42 (Início)

Fig. 5.2.4 (e) Início

- Cancelamento da correção
O bloco no qual o modo muda de G40 a G41 ou G42 é chamado bloco de cancelamento da correção.
G41 _ ;
G40 _ ; (Bloco de cancelamento da correção)
O centro da ponta da ferramenta move-se a uma posição vertical ao caminho programado no bloco anterior ao bloco de
cancelamento. A ferramenta é situada na posição final no bloco de cancelamento da correção (G40) como mostrado a
continuação.

Posição final

Fig. 5.2.4 (f) Cancelamento da correção

- Alteração do valor de compensação


Em termos gerais, o valor de compensação deve ser alterado quando a ferramenta é alterada no modo de cancelamento
da correção. No entanto, se o valor de compensação é alterado no modo de correção, o vetor no ponto final do bloco é
calculado usando o valor de compensação especificado nesse mesmo bloco. O mesmo é aplicável se a direção da ponta
imaginária da ferramenta e o valor de correção da ferramenta são alterados.

Calculado do valor de
Calculado do valor de compensação compensação especificado no
especificado no bloco N6. bloco N7.

Caminho programado

Fig. 5.2.4 (g) Alteração do valor de compensação

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5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Especificação do G41/G42 no modo G41/G42


Quando um código G41 ou G42 é especificado novamente no modo G41/G42, o centro da ponta da ferramenta é
situado verticalmente no caminho programado do bloco anterior na posição final do bloco seguinte.

Fig. 5.2.4 (h) Especificação do G41/G42 no modo G41/G42

No bloco que primeiro mude de G40 a G41/G42, a posição da ponta da ferramenta acima indicada não é executada.

- Movimento da ferramenta quando direção do movimento da ferramenta num bloco que


inclui um comando G40 (cancelamento da correção) é diferente da direção da peça
Quando deseje retrair a ferramenta na direção especificada pelo cancelamento X(U) e Z(W) da compensação do raio da
ponta da ferramenta no final da usinagem do primeiro bloco na figura 5.2.4(i), especifique o seguinte :
G40 X(U) _ Z(W) _ I _ K _ ;
onde I e K são a direção da peça no bloco seguinte, que é especificada em modo incremental.

Direção de movimento da
ferramenta

Fig. 5.2.4 (i) Se I e K são especificados no mesmo bloco que o G40

De este modo, se evita o corte excessivo da ferramenta, como mostrado na Fig. 5.2.4 (j).

Comando de movimento atual

Fig. 5.2.4 (j) Se o corte excessivo ocorre no mesmo bloco que G40

A posição da peça especificada pelos endereços I e K é igual ao do bloco anterior.


Especifique I_K_; no mesmo bloco que G40. Se for especificado no mesmo bloco que o G02 ou G03, será assumido
como o centro do arco.
G40 X_ Z_ I_ K_ ; Compensação do raio da ponta da ferramenta
G02 X Z I K ; Interpolação circular

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5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Se I e/ou K forem especificados com G40 no modo de cancelamento, o I e/ou K serão ignorados. O valor numérico é
seguido por I e K que devem ser sempre especificados como valores do raio.
G40 G01 X_ Z_ ;
G40 G01 X_ Z_ I_ K_ ; Modo de cancelamento da correção (I e K são ineficazes.)

Exemplo

(modo G40)
<1> G42 G00 X60.0 ;
<2> G01 X120.0 W-150.0 F10 ;
<3> G40 G00 X300.0 W150.0 I40.0 K-30.0 ;

5.2.5 Notas sobre a Compensação do Raio da Ponta da Ferramenta

Explicação
- Blocos sem comando de movimento especificados no modo de correção

<1> M05 ; saída do código M


<2> S210 ; saída do código S
<3> G04 X10.0 ; Pausa
<4> G22X100000; Definição da faixa de usinagem
<5> G01 U0 ; Distância de avanço a zero
<6> G98 ; apenas código G
<7> G10 P01 X10.0 Z20.0 R0.5 Q2 ; Alteração da correção

Se o número dos blocos especificados for consecutivamente superior a N-2 blocos (onde N é o número de blocos a
serem lidos no modo de correção (parâmetro n° 19625)), a ferramenta chega na posição vertical ao ponto final do bloco
precedente.
Se a distância de avanço for 0 (<5>), isto aplica-se mesmo quando só um bloco é especificado.

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5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Caminho programado (modo G42)


N6 W 100.0 ;
N7 S21 ;
N8 M04 ;
U9 U-100.0 W 100.0 ;
(Número de blocos a ler no
Caminho do centro da modo de correção = 3)
ponta da ferramenta

Figura 5.2.5 (a)

Portanto, o corte excessivo pode ocorrer na Figura 5.2.5 (a).

- Compensação do raio da ponta da ferramenta com G90 ou G94


O caminho do centro da ponta da ferramenta e o sentido de correção são como indicados abaixo se a compensação do
raio da ponta da ferramenta for aplicada. No ponto de início de ciclo, o vetor de correção desaparece e a correção
começa com o movimento da ferramenta do ponto de início de ciclo. Ainda, durante um retorno ao ponto de início de
ciclo, o vetor de correção desaparece temporariamente e a correção é aplicada novamente com o seguinte comando de
movimento. A direção de correção é determinado pelo padrão de corte, independentemente do G41 ou G42.

Ciclo de tornear interior/exterior (G90)


Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta Sentido de correção
Caminho do centro do
raio da ponta da
ferramenta

Ponta da ferramenta
total

Ponta da
Ponta da ferramenta
ferramenta total total

Caminho programado

- Fim do ciclo de corte(G94)


Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta Sentido de correção

Caminho do centro do
raio da ponta da
ferramenta
Ponta da ferramenta
total

Ponta da Ponta da
ferramenta total ferramenta
total

Caminho programado

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5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Diferença da Série 16i/18i/21i

NOTA
A direção de correção é o mesmo que na Série 16i/18i/21i, mas o caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta é diferente.
• Para este CNC
A operação é a mesma que a executada se a operação de ciclo fixo for substituída com o
G00 ou G01, o início é executado no primeiro bloco para o movimento do ponto inicial e o
cancelamento da correção é executado no último bloco para o regresso ao ponto inicial.
• Para a Série 16i/18i/21i
A operação com o bloco para o movimento do ponto inicial e o último bloco para o
retorno ao ponto inicial difere do CNC.
Para mais informações, consulte o manual de operação da Série 16i/18i/21i

- Compensação do raio da ponta da ferramenta com G71 a G73


Compensação do raio da ponta da ferramenta com G71 (ciclo de corte grosseiro ou ciclo de retificação transversal da
superfície exterior), G72 (ciclo de corte grosseiro final ou ciclo de retificação de tamanho constante transversal direto) e
G73 (ciclo de corte de loop fechado ou ciclo de retificação de tamanho constante de oscilação direta), consulte as
explicações do ciclo respetivo.

- Compensação do raio da ponta da ferramenta com G74 a G76 e G92


Com o G74 (ciclo de corte final), G75 (ciclo do corte da superfície exterior/interior), G76 (ciclo de abertura de rosca
combinado) e G92 (ciclo de abertura de rosca), a compensação do raio da ponta da ferramenta não pode ser aplicado.

- Compensação do raio da ponta da ferramenta quando a chanfragem é realizada


O movimento após a compensação é mostrado na Figura 5.2.2 (b)

(modo G42)
G01 W -20.0 I10.0;
U20.0;

Caminho programado

Figura 5.2.5 (b)

- Compensação do raio da ponta da ferramenta quando um arco do canto é inserido


O movimento após a compensação é mostrado na Figura 5.2.5 (c)
(modo G42)
G01 W -20.0 R10.0;
U20.0;

Caminho programado

Figura 5.2.5 (c)

- 147 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

VISÃO GERAL DA COMPENSAÇÃO DA


5.3 FERRAMENTA (G40-G42)
Quando a ferramenta é deslocada, caminho da ferramenta pode ser deslocado pelo raio da ferramenta (Fig. 5.3 (a)). Para
executar uma correção tão grande como o raio da ferramenta, o CNC primeiro cria um vetor de correção com um
comprimento igual ao raio da ferramenta (início). O vetor de correção é perpendicular ao caminho da ferramenta. O fim
do vetor encontra-se no lado da peça e o início no centro da ferramenta.
Se um comando de interpolação linear ou de comando de interpolação circular for especificado depois do início, o
caminho da ferramenta pode ser deslocado pelo comprimento do vetor de correção durante a usinagem.
Para retornar a ferramenta ao ponto inicial no fim da usinagem, cancele o modo de compensação da ferramenta.

Cancelam ento da
compensação da
ferramenta de
corte
Início

Fig. 5.3 (a) Contorno da compensação da ferramenta


Formato
- Início (início da compensação da ferramenta)
G00(ou G01)G41(ou G42) IP_T_;
G41 : Compensação da ferramenta à esquerda (Grupo 07)
G42 : Compensação da ferramenta à direita (Grupo 07)
IP_ : Comando para o movimento do eixo
T_ : Mesmo código T que para a correção da ferramenta
- Cancelamento da compensação da ferramenta de corte
(cancelamento do modo de correção)
G40 IP_;
G40 : Cancelamento da compensação da ferramenta (Grupo 07)
(Cancelamento do modo de correção)
IP_ : Comando para o movimento do eixo

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5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Seleção do plano de correção


Plano de correção Comando para seleção de plano IP
XpYp G17 ; Xp Yp
ZpXp G18 ; Xp Zp
YpZp G19 ; Yp_Zp_

Explicação
- Cancelamento do modo de correção
No início quando é aplicada alimentação o controle encontra-se no modo de cancelamento. No modo de cancelamento,
o vetor é sempre 0 e o caminho do centro da ferramenta coincide com o caminho programado.

- Início
Quando um comando de compensação da ferramenta (G41 ou G42) é especificado no modo de cancelamento da
correção, o CNC entra no modo de correção.
O deslocamento da ferramenta com este comando é chamado início. Especifique o posicionamento (G00) ou a
interpolação linear (G01) para o início.
Se a interpolação circular (G02, G03) ou a interpolação evolvente (G02.2, G03.2) for especificada, o alarme PS0034
“NENHUM CIRCUITO É PERMITIDO NO INÍCIO/FINAL DO BLOCO é acionado. Para o início e os blocos
seguintes, o CNC efetua a leitura previamente dos mesmos blocos que o número de blocos lidos previamente definido
no parâmetro N° 19625.

- Modo de correção
No modo de correção, a compensação é conseguida através do posicionamento (G00), a interpolação linear (G01) ou a
interpolação circular (G02, G03). Se três ou mais blocos que deslocam a ferramenta não podem ser lidos no modo de
correção, a ferramenta pode realizar um corte excessivo ou insuficiente.
Se o plano de correção é alternado no modo de correção, o alarme PS0037, “NÃO PODE MUDAR O PLANO NO
G41/G42” é acionado e a ferramenta é parada.

- Cancelamento do modo de correção


No modo de correção, quando um bloco que satisfaz alguma das condições seguintes é executado, o CNC entra no
modo de cancelamento da correção e a ação do bloco é chamada cancelamento da correção.
1. G40 foi programado.
2. 0 foi programado como o número de correção para a compensação da ferramenta (código T).
Quando execute um cancelamento da correção, os comandos de arco circular (G02 e G03) e os comandos involutos
(G02.2 e G03.2) não estão disponíveis. Se estes comandos são especificados, o alarme PS0034 é acionado e a
ferramenta pára. No cancelamento da correção, a unidade de controle executa as instruções nesse bloco e no bloco no
buffer de compensação da ferramenta.
Entre tanto, em cada de modo de bloco único, após a leitura de um bloco, a unidade de controle executa-o e para.
Pressionando o botão de início de ciclo mais uma vez, um bloco é executado sem ler o bloco seguinte.
A seguir, a unidade de controle encontra-se no modo de cancelamento, e normalmente, o bloco a ser executado a seguir
será guardado no registro buffer e o bloco seguinte não será lido no buffer para compensação da ferramenta.

Início (G41/G42)
Modo de
Cancelamento do correção
modo de correção Cancelamento do modo de
correção

Fig. 5.3 (b) Alteração do modo de correção

- 149 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Alteração do valor de compensação da ferramenta


Em termos gerais, o valor de compensação da ferramenta deve ser alterado quando a ferramenta é alterada no modo de
cancelamento da correção. No entanto, se o valor de compensação da ferramenta é alterado no modo de correção, o
vetor no ponto final do bloco é calculado usando o novo valor de compensação da ferramenta.

Calculado do valor Calculado do valor de compensação


de compensação da ferramenta no bloco N7.
da ferramenta
no bloco N6.

Caminho
programado

Figura 5.3 (c) Alterando o valor de compensação da ferramenta

- Valor positivo/negativo de compensação da ferramenta e caminho do centro da


ferramenta
Se o valor de compensação for negativo (-), a distribuição é realizada para uma figura na qual o G41 e G42 são
substituídos um por outro no programa. Por conseguinte, se o centro da ferramenta passa em volta do exterior da peça,
passará em volta do interior e vice-versa. Fig. 5.3 (d) mostra um exemplo.
Geralmente, o valor de compensação é programado para ser positivo (+).
Quando um caminho da ferramenta é programado como em <1>, se o valor de compensação for negativo (-), o centro
da ferramenta desloca-se como em <2> e vice-versa. Por conseguinte, o mesmo programa permite cortar o formas
fêmea e macho e qualquer espaço entre elas pode ser ajustado pela seleção do valor de compensação.
Aplicável se o início e o cancelamento são do tipo A. (Veja as descrições sobre o início da compensação da ferramenta.)

Caminho do
centro da ferramenta

Caminho programado

Fig. 5.3 (d) Caminhos do centro da ferramenta quando os valores negativos


e positivos de compensação da ferramenta são especificados

- Definição do valor de compensação da ferramenta


Atribua valores de compensação da ferramenta aos códigos T no painel MDI.

NOTA
O valor de compensação da ferramenta quando o código T corresponde a 0 significa sempre
0.
Não é possível definir o valor de compensação da ferramenta correspondente a T0.

- 150 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Faixa do valor de compensação válida


A faixa de valores válidos que podem ser definidos como valor de compensação é uma das seguintes, dependendo dos
bits 3 (OFE), 2 (OFD), 1 (OFC), e 0 (OFA) do parâmetro Nº 5042.

Faixa de compensação válida (entrada em milímetros)


OFE OFD OFC OFA Faixa
0 0 0 1 ±9999,99 mm
0 0 0 0 ±9999,999 mm
0 0 1 0 ±9999,9999 mm
0 1 0 0 ±9999,99999 mm
1 0 0 0 ±999,99999 mm

Faixa de compensação válida (entrada em polegadas)


OFE OFD OFC OFA Faixa
0 0 0 1 ±999,999 polegadas
0 0 0 0 ±999,9999 polegadas
0 0 1 0 ±999,99999 polegadas
0 1 0 0 ±999,999999 polegadas
1 0 0 0 ±99,9999999 polegadas

O valor de compensação correspondente ao n° de correção 0 significa sempre 0.


Não é possível definir o valor de compensação da ferramenta correspondente ao n° de correção 0.

- Vetor de correção
O vetor de correção é o vetor bidimensional igual ao valor de compensação da ferramenta atribuído pelo código T. É
calculado dentro da unidade de controle e a sua direção é atualizada de acordo com o progresso da ferramenta em cada
bloco. O vetor de correção é apagado pela reinicialização.

- Especificação do valor de compensação da ferramenta de corte


A especificação de um valor de compensação da ferramenta de corte é realizada especificando um número de correção,
usando o mesmo código T que para a especificação da correção da ferramenta.

- Seleção de plano e vetor


O cálculo da correção é realizado no plano determinado por G17, G18 e G19, (códigos G para a seleção de plano). Este
plano é chamado plano de correção.
A compensação não é executada para a coordenada de uma posição que não esteja no plano especificado. Os valores
programados são usados como são. No controle simultâneo de 3 eixos, o caminho da ferramenta projetado no plano de
correção é compensado.
O plano de correção é alterado durante o modo de cancelamento da correção.
Se for executado durante o modo de correção, o alarme PS0037 será visualizado e a máquina parada.

- 151 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Exemplo

Eixo Y

Eixo X Unidade : mm

Ponto inicial

G50 X0 Y0 Z0 ;..................................................... Especifica as coordenadas absolutas.


A ferramenta é situada no ponto inicial (X0,
Y0, Z0).
N1 G17 G00 G41 T0707 X250.0 Y550.0 ;.......... Inicia compensação da ferramenta (início).
A ferramenta é deslocada para a esquerda do
caminho programado pela distância
especificada em T07.
Ou seja, o caminho da ferramenta é deslocado
pelo raio da ferramenta (modo de correção)
porque o T07 é definido em 15 de antemão (o
raio da ferramenta é de 15 mm).
N2 G01 Y900.0 F150 ; ....................................... Especifica a usinagem de P1 a P2.
N3 X450.0 ; .......................................................... Especifica a usinagem de P2 a P3.
N4 G03 X500.0 Y1150.0 R650.0 ;....................... Especifica a usinagem de P3 a P4.
N5 G02 X900.0 R-250.0 ;.................................... Especifica a usinagem de P4 a P5.
N6 G03 X950.0 Y900.0 R650.0 ;.......................... Especifica a usinagem de P5 a P6.
N7 G01 X1150.0 ;................................................ Especifica a usinagem de P6 a P7.
N8 Y550.0 ;.......................................................... Especifica a usinagem de P7 a P8.
N9 X700.0 Y650.0 ;............................................. Especifica a usinagem de P8 a P9.

- 152 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

N10 X250.0 Y550.0 ;...................................................... Especifica a usinagem de P9 a P1.


N11 G00 G40 X0 Y0 ;.................................................. Cancela o modo de correção.
A ferramenta regressa ao ponto inicial (X0,
Y0, Z0).

- 153 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

DETALHES DA COMPENSAÇÃO DO RAIO DA PONTA


5.4 DA FERRAMENTA OU DA FERRAMENTA DE CORTE

5.4.1 Visão Geral

A seguinte explicação centra-se na compensação do raio da ponta da ferramenta mas também é aplicável na
compensação da ferramenta de corte. No entanto, nos exemplos nos quais os planos XY são usados, aplique só a
compensação da ferramenta de corte.

- Vetor de correção do centro do raio da ponta da ferramenta


O vetor de correção do centro do raio da ponta da ferramenta é um vetor bidimensional igual ao valor de correção
especificado no código T e o vetor é calculado no CNC. A sua dimensão muda bloco a bloco de acordo com o
movimento da ferramenta.
Este vetor de correção (desde agora referido simplesmente como vetor) é criado internamente pela unidade de controle
sendo necessário para uma correção adequada e para calcular um caminho da ferramenta com a correção exata (pelo
raio da ponta da ferramenta) do caminho programado. Este vetor é apagado através da reinicialização. O vetor sempre
acompanha a ferramenta a medida que ela avança. A compreensão adequada do vetor é essencial para uma programação
precisa. Leia atentamente a descrição sobre como são criados os vetores mostrada a continuação.
- G40, G41, G42
G40, G41 ou G42 são usados para apagar ou gerar vetores.
Estes códigos são usados junto com G00, G01, G02 ou G32 para especificar um modo para o movimento da ferramenta
(Correção).

Código G Posição da peça Função


G40 Nenhuma Cancelamento da compensação do raio da ponta da ferramenta
G41 Direito Correção esquerda ao longo do caminho da ferramenta
G42 Esquerdo Correção direita ao longo do caminho da ferramenta

G41 e G42 especificam o modo de correção enquanto G40 especifica o cancelamento da correção.

- Lado interno e lado externo


Quando um ângulo de interseção dos caminhos da ferramenta especificados com comandos de movimento para dois
blocos no lado da peça é superior a 180°, é referido como "lado interno." Quando o ângulo encontra-se entre 0° e 180°,
é referido como "lado externo."
Lado interno Lado externo

Caminho programado

Peça
Peça
Caminho programado

Método de ligação do canto externo


Se a ferramenta se desloca em volta do canto no modo de compensação do raio da ponta da ferramenta, é possível
especificar a ligação de vetores de compensação com interpolação linear ou com interpolação circular, usando o bit 2
(CCC) do parâmetro Nº 19607

- 154 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Os vetores estão ligados com Os vetores estão ligados com


interpolação linear. interpolação circular.

Figura 5.4.1 (a) Tipo de de ligação linear Figura 5.4.1 (b) Tipo de ligação circular
[Bit 2 (CCC) do parâmetro Nº 19607= 0] [Bit 2 (CCC) do parâmetro Nº 19607 = 1]

- Modo de cancelamento
A compensação do raio da ponta da ferramenta entra no modo de cancelamento nas condições seguintes. (O sistema
pode não entrar no modo de cancelamento dependendo da máquina-ferramenta.)

(1) Imediatamente após a ligação da alimentação

(2) Quando o botão na unidade MDI é primido


(3) Após um programa ser forçado a finalizar executando M02 ou M30
(4) Após o comando de cancelamento da compensação do raio da ponta da ferramenta (G40) ser executado
No modo de cancelamento, o vetor de compensação é definido em zero e o caminho do centro da ponta da ferramenta
coincide com o caminho programado. Um programa deve finalizar no modo de cancelamento. Se finalizar no modo de
compensação do raio da ponta da ferramenta, a ferramenta não pode ser colocada no ponto final e a ferramenta para
numa localização no comprimento do vetor de compensação longe do ponto final.

NOTA
A operação executada quando uma operação de reset é executado durante a compensação
do raio da ponta da ferramenta varia de acordo com a definição do bit 6 (LMP) do parâmetro
n° 3402.
• Quando CLR=0
O estado de reset é definido. A informação modal de G41/G42 no grupo 07 é
preservada. Contudo, para executar a compensação do raio da ponta da ferramenta,
deve ser especificado novamente um número de correção (código T).
• Quando CLR=1
O estado de limpeza é definido. A informação modal de G40 no grupo 07 é preservada.
Contudo, para executar a compensação do raio da ponta da ferramenta, deve ser
especificado
G41/G42 e um número de correção (código T).

- Início
Quando um bloco que satisfaz todas as condições seguintes é executado no modo de cancelamento, o CNC entra no
modo de correção. O controle durante esta operação é chamado início.

(1) G41 ou G42 encontram-se no bloco ou são especificados para colocar o CNC no modo de correção.
(2) 0 < número de compensação da compensação do raio da ponta da ferramenta < número de compensação
máximo
(3) Modo de posicionamento (G00) ou interpolação linear (G01)
(4) Um comando de eixo do plano de compensação com uma distância de avanço de 0 (exceto no início tipo C) é
especificado.
Se o início é especificado no modo de interpolação circular (G02, G03), o alarme PS0034, “NENHUM CIRCUITO É
PERMITIDO NO INÍCIO/FINAL DO BLOCO é acionado.

- 155 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

O chaveamento da peça de trabalho do sistema de coordenada (G54 ao G59( não pode ser especificado no início do
bloco.
Como operação de início, um dos três tipos A, B e C podem ser selecionados pelo parâmetro de especificação SUP (N°
5003#0) e pelo parâmetro SUV (N° 5003#1) adequadamente. A operação a ser realizada de a ferramenta de desloca em
volta do lado interno é só de um único tipo.

Tabela 5.4.1 (a) Operação de início/cancelamento


SUV SUP Tipo OPERAÇÃO
Tipo A
Um vetor de compensação é transmitido, vertical
ao bloco seguinte ao bloco de inicio e o bloco
anterior ao bloco de cancelamento.

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta

Caminho programado

Tipo B Um vetor de compensação é transmitido, vertical


ao bloco de partida e ao bloco de cancelamento.
Um vetor de interseção é também transmitido.

Interseção
Caminho do centro do raio da
ponta da ferramenta

Caminho programado

Tipo C Quando o bloco de partida e o bloco de


cancelamento são blocos sem movimento da
ferramenta, a ferramenta se desloca pelo valor de
compensação do raio da ponta da ferramenta ou
da ferramenta de corte na direção vertical ao bloco
seguinte ao bloco de partida e o bloco anterior ao
bloco de cancelamento.

Interseção
Caminho do centro do raio da
ponta da ferramenta

Caminho Caminho programado


programado

Para um bloco com movimento da ferramenta, a


ferramenta segue a definição SUP: Se for 0, o tipo
A é adotado e se for 1, o tipo B é adotado.

- Leitura de comandos de entrada no modo de compensação do raio da ponta da


ferramenta
No modo de compensação do raio da ponta da ferramenta, s comandos de entrada são lidos normalmente de três a oito
blocos dependendo da definição do parâmetro (N° 19625) para realizar um cálculo da interseção ou uma verificação de
interferências, descritos posteriormente, independentemente de se os blocos têm ou não movimento da ferramenta, até
ser recebido um comando de cancelamento.

Para realizar um cálculo da interseção, é necessário ler no mínimo dois blocos com movimento da ferramenta. Para
realizar uma verificação de interferências, é necessário ler no mínimo três blocos com movimento da ferramenta.

- 156 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

A medida que a definição do parâmetro (N° 19625), ou seja, o número de blocos a serem lidos, aumenta, é possível
predizer um corte excessivo (interferência) de mais comandos seguintes. No entanto, o aumento de blocos a serem lidos
e analisados demora a leitura e a análise.

- Bit 0 (SBK) do parâmetro Nº 5000

Quando o bit (SBK) do parâmetro Nº 5000 é definido como 1, a parada do bloco único pode ser desenvolvida no bloco
que foi criado internamente para o Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta
.
Use esse parâmetro para verificar o programa incluindo Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta
Ponto de parada no bloco criado
internamente
Ponto de parada do
bloco único

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta
Trajetória Programada

NOTA
Quando uma função auxiliar (Código M), função de velocidade da rotação (Código A),
função da ferramenta (Código T), ou segunda função axiluar (código B) é especificada no
bloco N1 da figura acima, FIN não é aceito se a parada da ferramenta estiver ponto de
parada do bloco criado internamente (com exceção do ponto de parada do bloco único)

- Significado de símbolos
Os seguintes símbolos são usados nas seguintes figuras:
• S indica uma posição na qual um bloco único é executado uma vez.
• SS indica uma posição na qual um bloco único é executado duas vezes.
• SSS indica uma posição na qual um bloco único é executado três vezes.
• L indica que a ferramenta de desloca ao longo de uma linha reta.
• C indica que a ferramenta se desloca ao longo de um arco.
• r indica o valor de compensação do raio da ponta da ferramenta ou da ferramenta de corte.
• Uma interseção é uma posição na qual os caminhos programados de dois blocos cruzam-se um com o outro
depois de terem sido deslocados por r.
• O indica o centro do raio da ponta da ferramenta.

- 157 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

5.4.2 Movimento da Ferramenta no Início

Quando o modo de cancelamento da correção é alterado para o modo de correção, a ferramenta se desloca como
ilustrado abaixo (início):

Explicação
- Movimento da ferramenta em volta do lado interno de um canto (180°< α)
Linear → Linear

Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta

Ponto inicial

Linear → Linear

Peça

Ponto inicial Caminho do centro do raio Caminho programado


da ponta da ferramenta

- 158 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Casos nos quais o bloco de partida é um bloco com movimento da ferramenta e a


ferramenta de desloca em volta do la do externo de um ângulo obtuso (90°≤ α <180° )
O caminho da ferramenta no início tem dois tipos A e B e são selecionados pelo bit 0 (SUP) do parâmetro Nº 5003.
Linear → Linear Ponto inicial

Peça

Caminho
programado

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta
Tipo A
Linear → Circular Ponto inicial

Peça

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta Caminho programado


Linear → Circular Ponto inicial
(Ligação tipo linear)

Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio


Interseção da ponta da ferramenta
Tipo B
Linear → Circular
(Ligação tipo linear) Ponto inicial

Peça

Interseção Caminho
programado
Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

- 159 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Linear → Linear Ponto inicial


(Ligação tipo
circular)
Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta
Tipo B
Linear → Linear
(Ligação tipo
circular)

Peça

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta Caminho programado

- 160 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Casos nos quais o bloco de partida é um bloco com movimento da ferramenta e a


ferramenta de desloca em volta do lado externo de um ângulo agudo ( α <90 ° )
O caminho da ferramenta no início tem dois tipos A e B e são selecionados pelo bit 0 (SUP) do parâmetro Nº 5003.
Linear → Linear Ponto inicial

Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta


Tipo A
Linear → Circular Ponto inicial

Peça

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta
Caminho programado

Linear → Linear Ponto inicial


(Ligação tipo linear)

Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta


Tipo B
Linear → Circular
(Ligação tipo linear) Ponto inicial

Peça

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta Caminho programado

- 161 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Linear → Linear
Ponto inicial
(Ligação tipo
circular)

Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta


Tipo B
Linear → Linear Ponto inicial
(Ligação tipo
circular)

Peça

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta
Caminho programado

- Movimento da ferramenta em volta do linear externo → linear num ângulo agudo inferior
a 1 grau (α <1° )
Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

Caminho programado

Ponto inicial

Menor do que 1 grau

- Um bloco sem movimento da ferramenta especificado no início


Para o tipo A e B
Se o comando for especificado no início, o vetor de correção não é criado. A ferramenta não opera num bloco de partida.

Caminho do centro do
raio da ponta da
ferramenta

Caminho programado

- 162 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Para o tipo C
A ferramenta se desloca pelo valor de compensação na direção vertical ao bloco com o movimento da ferramenta
seguinte ao bloco de partida.

Sem movimento da
ferramenta

Caminho programado

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta
Interseção

- 163 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

5.4.3 Movimento da Ferramenta no Modo de Correção

No modo de correção, a compensação é executada mesmo para os comandos de posicionamento e interpolação circular
e linear. Para realizar um cálculo da interseção, é necessário ler no mínimo dois blocos com movimento da ferramenta.
Se, portanto, dois ou mais blocos com movimento da ferramenta não puderem ser lidos no modo de correção porque os
blocos sem movimento da ferramenta, como comandos independentes da função auxiliar ou pausa, são especificados
em sucessão, pode ocorrer um corte excessivo ou insuficiente devido a falha no cálculo da interseção. Assumindo que o
número de blocos a serem lidos no modo de correção, determinado pelo parâmetro (N° 19625), é Neo número de
comandos nesses N blocos sem movimento da ferramenta a serem lidos é M, a condição na qual o cálculo da interseção
é possível é (N - 2) > M. Por exemplo, se o número máximo de blocos a serem lidos no modo de correção é 5, o cálculo
da interseção é possível mesmo se são especificados até três blocos sem movimento da ferramenta.

NOTA
A condição necessária para uma verificação de interferências, descrita posteriormente, difere
desta condição. Para mais informações, veja a explicação da verificação de interferências.

Se um código G ou M no qual o armazenamento no buffer é suprimido for especificado, nenhum comando seguinte
pode ser lido antes do bloco ser executado, independentemente da definição do parâmetro (N° 19625). Portanto, pode
ocorrer um corte excessivo ou insuficiente devido ao falho no cálculo da interseção.

- 164 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Movimento da ferramenta em volta do interior de um canto (180°< α)


Linear → Linear
Peça

Caminho programado

Caminho do centro
Interseção do raio da ponta da
ferramenta

Linear → Circular

Peça

Interseção

Caminho do centro Caminho programado


do raio da ponta da
ferramenta

Linear → Linear

Peça

Caminho programado

Caminho do centro
Interseção do raio da ponta da
ferramenta

Linear → Circular

Peça
Interseção

Caminho programado
Caminho do centro do raio da
ponta da ferramenta

- 165 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Movimento da ferramenta em volta do interior (α<1°) com um vetor demasiado comprido,


linear → linear
Interseção

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

Caminho programado

Interseção

Também em caso do arco à linha reta, da linha reta ao arco e de arco a arco, o leitor deve realizar o mesmo
procedimento.

- 166 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Movimento da ferramenta em volta do canto externo num ângulo obtuso (90°≤α<180°)


Caminho pro
Linear → Linear
(Ligação tipo
linear) gramado
Peça

Caminho programado

Interseção Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta

Linear → Circular
(Ligação tipo
linear)

Peça

Interseção

Caminho do centro do raio Caminho programado


da ponta da ferramenta

Circular→ Linear
(Ligação tipo
linear)

Peça

Caminho programado

Interseção
Caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta

Circular→ Circular
(Ligação tipo
linear)

Caminho programado Peça

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta

Interseção

- 167 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Linear → Linear
(Ligação tipo
circular)

Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta

Linear → Circular
(Ligação tipo
circular)

Peça

Caminho do centro do raio Caminho programado


da ponta da ferramenta

Circular→ Linear
(Ligação tipo
circular)

Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta

Circular→ Circular
(Ligação tipo
circular)

Peça
Caminho programado

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta

- 168 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Movimento da ferramenta em volta do canto externo num ângulo agudo (α <90 ° )


Linear → Linear
(Ligação tipo
linear)

Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta

Linear → Circular
(Ligação tipo
linear)

Peça

Caminho
Caminho do centro do raio programado
da ponta da ferramenta

Circular→ Linear
(Ligação tipo
linear)

Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

Circular→ Circular
(Ligação tipo
linear)

Peça

Caminho
programado
Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

- 169 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Linear → Linear
(Ligação tipo
circular)

Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

Linear → Circular
(Ligação tipo
circular)

Peça

Caminho do centro do raio da Caminho


ponta da ferramenta programado

Circular→ Linear
(Ligação tipo
circular)

Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

Circular→ Circular
(Ligação tipo
circular)

Peça

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta


Caminho programado

- 170 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Quando é excepcional, a posição final para o arco não está no arco


Se a extremidade de uma linha que conduz até um arco não estiver situada no arco como ilustrado na Figura 5.4.3 (a)), o
sistema assume que a compensação do raio da ponta da ferramenta foi executada em relação a um círculo imaginário
com o mesmo centro que um arco e passa à posição final especificada. Baseando-se nesta suposição, o sistema cria um
vetor e executa a compensação. A mesma descrição se aplica ao movimento da ferramenta entre dois caminhos
circulares.

Peça
Fim do arco

Círculo imaginário
Caminho
programado

Caminho do
centro do raio da
ponta da
ferramenta

Centro do arco

Figura 5.4.3 (a)

Não há interseção interna


Se o valor de compensação do raio da ponta da ferramenta ou da ferramenta de corte for suficientemente pequeno, os
dois caminhos do centro da ferramenta circulares realizados após a compensação se cruzam na posição (P). A interseção
P pode não ocorrer se um valor excessivamente elevado for especificado para a compensação do raio da ponta da
ferramenta ou da ferramenta de corte. Quando isto é predito, o alarme PS0033, “NENHUMA INTERSEÇÃO NA
COMPENSAÇÃO DO CORTADOR é acionado no fim do bloco precedente e a ferramenta é parada.
No exemplo mostrado na Figura 5.4.3 (b), os caminhos do centro da ferramenta ao longo dos arcos A e B cruzam-se em
P quando um valor suficientemente pequeno é especificado para a compensação do raio da ponta da ferramenta ou da
ferramenta de corte. Se um valor excessivamente grande for especificado, esta interseção não ocorre.

Quando a ferramenta de corte ou


valor de compensação do raio da
ponta da ferramenta é grande

Quando a ferramenta de corte ou


valor de compensação do raio da
ponta da ferramenta é pequeno

Centro do arco B Centro do arco A


Caminho programado

Arco B
Arco A

Figura 5.4.3 (b)

- 171 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Quando o centro do arco é idêntico ao ponto de ínicio ou posição final

Se o centro do arco é idêntico ao ponto de início ou posição final, o alarme PS0041, “INTERFERÊNCIA NA
COMPENSAÇÃO DO CORTADOR” é exibido, e uma ferramenta para no ponto de início no bloco anterior.

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta

É exibido o alarme e a
ferramenta para

Caminho programado

- Alteração da direção de correção no modo de correção


A direção de correção é decidida pelos códigos G (G41 e G42) para a compensação do raio da ponta da ferramenta ou
da ferramenta de corte, e o sinal do valor de compensação é o seguinte.
Sinal de compensação + -

Código G
Correção do lado Correção do lado
G41
esquerdo direito
Correção do lado Correção do lado
G42
direito esquerdo

A direção de correção pode ser alterada no modo de correção. Se a direção de correção é alterada num bloco, um vetor é
gerado na interseção no caminho do centro do raio da ponta da ferramenta desse bloco e no caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta do bloco anterior.
No entanto, a alteração não está disponível no bloco de partida e no bloco seguinte.

- 172 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta com uma interseção


Linear → Linear

Peça

Interseção

Caminho
programado

Peça
Caminho do centro do raio da
ponta da ferramenta

Linear → Circular

Peça

Caminho
programado
Peça

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta
Circular → Linear
Peça

Caminho
programado

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta

Interseção

Peça

Circular→ Circular

Peça

Caminho
programado

Peça
Caminho do centro do raio da
ponta da ferramenta
Interseção

- 173 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta sem uma interseção


Ao mudar o sentido de correção no bloco A ao bloco B usando G41 e G42, se a interseção com o caminho de correção
não for necessária, vetor i normal ao bloco B é criado no ponto inicial do bloco B.
Linear → Linear

Peça

Caminho
programado
Peça
Caminho do
centro do raio da
ponta da
ferramenta

Caminho programado

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta

Linear →Circular
Interseção

Caminho do
centro do raio da
ponta da
ferramenta

Caminho
programado

Circular →Circular

Um arco cuja posição final


não é num arco

Caminho
programado

Centro Centro
Caminho do centro do
raio da ponta da
ferramenta

- 174 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

O comprimento do caminho do centro da ferramenta é maior que a circunferência de um


círculo
Normalmente, é quase impossível acontecer esta situação. No entanto, quando o G41 e G42 são alterados ou quando um
G40 é programado com endereço I, J e K esta situação pode ocorrer. Neste caso da Figura 5.4.3 (c), a compensação da
ferramenta não é executada com mais de uma circunferência de círculo: um arco é formado do P1 ao P2 como mostrado.
Dependendo das circunstâncias, um alarme pode ser visualizado devido a uma "Verificação de Interferências" descrita
posteriormente. Para executar um círculo com mais de uma circunferência, o círculo deve ser especificado em
segmentos.
Caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta Caminho programado

Figura 5.4.3(c)

Código G da compensação do raio da ponta da ferramenta no modo de correção


O vetor de correção pode ser definido para formar um ângulo reto no sentido do movimento no bloco precedente,
independentemente da usinagem do lado interno ou externo, comandando o código G de compensação do raio da ponta
da ferramenta (G41, G42) no modo de correção, independentemente. Se este código for especificado num comando
circular, não se conseguirá um movimento circular correto. Quando se espera que o sentido de correção seja alterado
pelo comando do código G de compensação do raio da ponta da ferramenta (G41, G42), veja "Alteração do sentido de
correção no modo de correção".
Linear → Linear

Um bloco especificado
por G42
Modo G42

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta

Interseção

Circular → Linear

Um bloco especificado
por G42

Modo G42

Interseção

Caminho programado

- 175 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Comando de cancelamento temporário do vetor de correção


Durante o modo de correção, se G50 (definição do sistema de coordenadas da peça) ou G52 (definição do sistema de
coordenadas locais) forem programados, o vetor de correção é temporariamente cancelado e portanto, o modo de
correção é automaticamente restaurado. Neste caso, sem movimento de cancelamento da correção, a ferramenta se
desloca diretamente do ponto de interseção ao ponto programado onde o vetor de correção é cancelado.
Também quando é restaurada ao modo de correção, a ferramenta se desloca diretamente até o ponto de interseção.

Caminho do
centro do
raio da Caminho programado
ponta da ferramenta
Bloco G50

Antes de especificar os comandos G28 (retorno ao ponto de referência), G29 (retorno do ponto de referência), G30
(retorno ao segundo, terceiro e quarto ponto de referência), G30.1 (retorno ao ponto de referência flutuante) e G53
(seleção do sistema de coordenadas da máquina), cancele o modo de correção usando G40. Se se tentar especificar
qualquer um dos comandos no modo de correção, o vetor de correção desaparece temporariamente.

- Ciclos fixos (G90, G92, G94) e ciclos repetitivos múltiplos (G71 a G76)
Veja os avisos sobre a compensação do raio da ponta da ferramenta relacionados com os ciclos fixos.

Caminho do
centro do raio da
ponta da
ferramenta

Caminho programado

- Se I, J e K forem especificados num bloco de modo G00/G01


No início da compensação do raio da ponta da ferramenta ou nesse modo, especificando I, J e K num bloco de modo de
posicionamento (G00) ou de modo de interpolação linear (G01), é possível definir o vetor de compensação no ponto
final desse bloco na direção vertical ao especificado por I, J e K. Isto torna possível alterar intencionalmente a direção
de compensação.

- 176 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Vetor do tipo IJ (plano XY)


A seguir, explica-se o vetor de compensação (vetor de tipo IJ) a ser criado no plano de compensação XY (modo G17).
(A mesma explicação aplica-se ao vetor de tipo KI no plano G18 e ao vetor de tipo JK no plano G19.) Como mostrado
na Figura 5.4.3 (d) e na Figura 5.4.3 (e), é assumido que o vetor de compensação (vetor de tipo IJ) é o vetor com o
mesmo tamanho do valor de compensação e vertical à direção especificada por I e J, sem realizar o cálculo da
interseção no caminho programado. I e J podem ser especificados no início da compensação do raio da ponta da
ferramenta e nesse modo. Se forem especificados no início da compensação, qualquer tipo de início definido no
parâmetro apropriado será inválido e um vetor de tipo IJ será adotado.

Direção do vetor de correção


No modo G41, na direção especificada por I, J e K, é adotada uma direção do movimento de uma ferramenta imaginária
e um vetor de correção é criado na vertical dessa direção e no lado esquerdo.

Vetor de compensação

Figura 5.4.3 (d)

No modo G42, na direção especificada por I, J e K é adotada uma direção do movimento de uma ferramenta imaginária
e um vetor de correção é criado na vertical dessa direção e no lado direito.

Vetor de compensação
Figura 5.4.3 (e)

- 177 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Exemplo
Se I e J estão especificados no início da compensação
( com movimento da ferramenta )

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta

Caminho programado

Nota) Em N10, é especificado um vetor


com um tamanho de T1 na
vertical do eixo Z, usando K1.

Se I e J estão especificados no início da compensação


( sem movimento da ferramenta )

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta

Nota) Em N10, é especificado um


Caminho programado
vetor com um tamanho de T1
na vertical do eixo Z, usando
K1.

Se I e J estão especificados no início da compensação


(com movimento da ferramenta)

Nota) Em N10, é especificado um


vetor com um tamanho de T1
na vertical do eixo Y, usando
J50.

<1> Vetor tipo IJ


<2> Vetor determinado com o
cálculo da interseção

Caminho do centro da ferramenta

Caminho programado

Caminho determinado com cálculo da


interseção

- 178 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Se I e J estiverem especificados num bloco sem movimento da


ferramenta no modo de com pensaç ão

Caminho do
centro do raio
da ponta da
ferramenta
Tipo C de início/cancelamento

Caminho programado

Limitação
Se um vetor do tipo IJ for especificado, pode ocorrer uma interferência da ferramenta devido a esse vetor, dependendo
da direção. Se isto ocorrer, não será acionado nenhum alarme de interferência nem será executada nenhuma evasão de
interferência. Portanto, pode resultar num corte excessivo.

Corte excessivo
Início/cancelamento
Tipo C

Caminho
programado

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta

- Um bloco sem movimento de ferramenta


Os seguintes blocos não têm movimento da ferramenta. Nestes blocos, a ferramenta não se deslocará mesmo se for
executada uma compensação da ferramenta.
M05 ; : Emissão do código M
S21 ; : Emissão do código S
G04 X10.0 ; : Pausa
G22 X100000 ; : Definição da faixa de usinagem
G10 P01 X10 Z20 R10.0 ; : Definição/alteração do valor de compensação do raio da ponta da ferramenta
(G18) Y200.0 ; : Comando de movimento não incluído no plano de correção.
G98 ;, O10 ;, N20 ; : Só códigos G, O e N
U0 ; : A distância a percorrer é zero.

- Um bloco sem movimento da ferramenta especificado no modo de correção


A menos que o número de blocos sem movimento consecutivamente especificados seja superior a N-2 blocos (onde N é o
número de blocos a serem lidos no modo de correção (parâmetro n° 19625)) no modo de correção, o vetor e o caminho do
centro do raio da ponta da ferramenta serão os de costume. Este bloco é executado no ponto de parada de bloco único.

Caminho
programado

Caminho do centro
do raio da ponta
da ferramenta

O bloco N7 é executado aqui.

- 179 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

No modo de correção, o número de blocos sem movimento consecutivamente especificados não deve exceder N-2
(onde N é o número de blocos a serem lidos no modo de correção (parâmetro (N° 19625)). Se programado, um vetor,
cujo comprimento seja igual ao valor de correção, é produzido numa direção normal para o movimento da ferramenta
no bloco anterior, portanto pode resultar num corte excessivo.

Caminho
programado

Caminho do
centro do raio da
ponta da
ferramenta

Os blocos N7 e N8 são executados aqui.

- Se um código M/G que suprime o armazenamento no buffer é especificado


Se um código M/G que suprime o armazenamento no buffer for especificado no modo de correção, já não é possível ler
ou analisar os blocos seguintes independentemente do número de blocos a serem lidos no modo de correção, que é
determinado pelo parâmetro (N° 19625).
A seguir, o cálculo da interseção e a verificação de interferências, descritos posteriormente, deixam de ser possíveis. Se
isto ocorrer, pode resultar num corte excessivo devido ao fato de que o vetor vertical é imediatamente transmitido no
bloco anterior.
Se um código M (M50) que suprime o armazenamento no
buffer não é especificado

Caminho
programado

Caminho do
centro do raio
da ponta da
ferramenta

Interseção

Se um código M (M50) que suprime o armazenamento no


buffer é especificado

Caminho
programado

Caminho do
centro do raio
da ponta da
ferramenta

O bloco N6 é executado aqui.

- Sistema de coordenada da peça de trabalho ou comando do sistema de coordenada do


local no modo de correção
Se o sistema de coordenada do local (g52) ou o sistema de coordenada da peça de trabalho (g50) é especificado no
modo de compensação do raio da ponta da ferramenta (G41 ou G42) ou uma compenção de corte tridimensional (G
41,2 ao G41,6 ou G42, 2 ao G42,6), G52 ou G50 é designado para ser o código G do buffer mascarado. Os blocos
subsequentes não são executados até que o bloco G52 e G50 seja executado.
- Movimento de canto
Quando dois ou mais vetores de correção são produzidos no fim de um bloco, a ferramenta de desloca linearmente de
um vetor a outro. Este movimento é chamado movimento de canto.

- 180 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Se estes vetores forem quase iguais (a distância do movimento de canto entre os vetores é ligeiramente mais curta
devido à definição do parâmetro (N° 5010)), o movimento de canto não será realizado. Neste caso, o vetor para o ponto
de parada de bloco único tem preferência e permanece, enquanto que os restantes vetores são ignorados. Isto faz
possível ignorar os movimentos muito pequenos originados da execução da compensação do raio da ponta da
ferramenta, evitando, portanto, alterações na velocidade devido à interrupção do armazenamento no buffer.

Este vetor é ignorado se

O vetor para o ponto de


parada de bloco único
mantém-se regular se
ΔVZ≤Δ V limite e ΔVX≤V limite
Caminho do
centro do raio
da ponta da
ferramenta

Caminho
programado

ΔV limite é determinado com a definição do parâmetro (N° 5010).

Se for possível que os vetores não coincidam (portanto, não são apagados), o movimento para girar o canto é executado.
O movimento do canto que precede o ponto de parada de bloco único pertence ao bloco anterior, enquanto que o
movimento de canto que segue o ponto de parada de bloco único pertence ao bloco posterior.
Este movimento pertence ao bloco N7, assim a velocidade de avanço é igual à do bloco N7.
Este movimento pertence ao bloco N6, assim a
velocidade de avanço é igual à do bloco N6.

Este movimento pertence ao bloco N7,


assim a velocidade de avanço é igual à do
bloco N7.

No entanto, se o caminho do bloco seguinte for semicircular ou mais, a função acima não é executada. O motivo é o seguinte:

Caminho programado

Caminho do centro
da ferramenta

- 181 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Se o vetor não for ignorado, o caminho da ferramenta é o seguinte: P1 → P2 → P3 → (Círculo) → P4 → P5 → P6


Mas se a distância entre P2 e P3 for insignificante, o ponto P3 é ignorado. Assim, o caminho da ferramenta é o seguinte:
P2 → P4
Principalmente, o corte circular do bloco N6 é ignorado.

- Interrupção da operação manual


Para a operação manual durante o modo de correção, consulte " Absoluto Manual LIGADO e DESLIGADO."

- 182 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

5.4.4 Cancelamento do Movimento da Ferramenta no Modo de


Correção

Explicação
- Se o bloco de cancelamento for um bloco com movimento da ferramenta e a ferramenta se
deslocar em volta do interior (180° ≤ α)
Linear → Linear

Peça

Caminho programado

Caminho do centro do
raio da ponta da
ferramenta

Circular → Linear

Peça

Caminho programado
Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta
Figura 5.4.4 (a)

- 183 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Se o bloco de cancelamento for um bloco com movimento da ferramenta e a ferramenta se


deslocar em volta do lado externo de um ângulo obtuso (90° ≤ α < 180 ° )
Linear → Linear

Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta
Tipo A
Circular → Linear

Peça

Caminho programado Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

Linear→ Linear
(Ligação tipo
linear)
Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio da Interseção


ponta da ferramenta
Tipo B
Circular→ Linear
(Ligação tipo
linear)

Peça

Interseção
Caminho programado
Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

- 184 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Linear → Linear
(Ligação tipo
circular)
Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio da


Tipo B ponta da ferramenta

Circular→ Linear
(Ligação tipo
circular)

Peça

Caminho programado
Caminho do centro do raio da ponta da
ferramenta

Figura 5.4.4 (b)

- 185 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Se o bloco de cancelamento for um bloco com movimento da ferramenta e a ferramenta se


desloca em volta do lado externo de um ângulo agudo (α < 90°)
Linear → Linear

Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta
Tipo A
Circular → Linear

Peça

Caminho do centro do
raio da ponta da
ferramenta
Caminho programado

Linear → Linear
(Ligação tipo
linear)

Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta
Tipo B
Circular→ Linear
(Ligação tipo
linear)

Peça

Caminho do centro do
raio da ponta da
Caminho programado ferramenta

- 186 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Linear → Linear
(Ligação tipo
circular)

Peça

Caminho programado

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta
Tipo B Circular→ Linear
(Ligação tipo
circular)

Peça

Caminho do centro
do raio da
Caminho programado ponta da ferramenta

Figura 5.4.4 (c)


Se o bloco de cancelamento for um bloco com movimento da ferramenta e a ferramenta se
deslocar em volta do ângulo agudo de 1 grau ou menos de forma linear → linear (α≤1°)
Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

Caminho programado
1 ° ou menos

Figura 5.4.4 (d)

- Um bloco sem movimento da ferramenta especificado juntamente ao cancelamento da


correção
Para os tipos A e B
No bloco anterior ao bloco de cancelamento, um vetor é criado com um tamanho igual ao valor de compensação do raio
da ponta da ferramenta ou da ferramenta de corte na direção vertical. A ferramenta não opera num bloco de
cancelamento. Os vetores restantes são cancelados com o comando do seguinte movimento.

Caminho
programado
Caminho do centro do raio
da ponta da ferramenta

Figura 5.4.4 (e)

- 187 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Para o tipo C
A ferramenta se desloca pelo valor de compensação na direção vertical ao bloco anterior ao bloco de cancelamento.

Caminho programado

Caminho do centro do
raio da ponta da
ferramenta G40 (sem
movimento)

Figura 5.4.4 (f)

- Bloco contendo G40 e I_J_K_


O bloco precedente contém G41 ou G42
Se um bloco G41 ou G42 precede um bloco no qual G40 e I_, J_ K_ são especificados, o sistema determina que o
caminho é programado com um caminho da posição final determinado pelo bloco anterior a um vetor determinado por
(I,J), (I,K) ou (J,K). A direção da compensação no bloco anterior é herdada.
N1 (modo G42) ; No bloco N1, o centro do raio da ponta da ferramenta
N2 G40 Xb Za I_ K_ ; move-se na direção de P.
No bloco N2, o centro do raio da ponta da ferramenta
move-se na direção de E.

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta

Caminho programado

Peça

Figura 5.4.4 (g)

Neste caso, lembre-se de que o CNC obtém uma interseção do caminho da ferramenta independentemente se a
usinagem do lado externo ou interno é especificada.

Caminho do
centro do raio da
ponta da
ferramenta

Caminho programado

Figura 5.4.4 (h)

- 188 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Quando uma interseção não for viável, a ferramenta volta à posição normal para o bloco precedente no fim do bloco
anterior.

Caminho do centro
do raio da ponta da
ferramenta

Caminho programado

Figura 5.4.4 (i)

- Comprimento do caminho do centro da ferramenta maior que a circunferência de um


círculo
No exemplo mostrado a seguir, a ferramenta não percorre o círculo mais de uma vez. Desloca-se ao longo do arco, de
P1 a P2. A função de verificação de interferências descrita a seguir pode acionar um alarme.

Caminho do centro do raio da


ponta da ferramenta

Caminho programado

Figura 5.4.4 (j)

5.4.5 Prevenção de Corte Excessivo Devido à Compensação do Raio


da Ponta da Ferramenta ou da Ferramenta de Corte

Explicação
- Usinagem de uma ranhura menor que o diâmetro da ponta da ferramenta
Se a compensação do raio da ponta da ferramenta forçar o caminho do centro do raio da ponta da ferramenta para
que se desloque no sentido contrário ao sentido programado, isso resultará num corte excessivo. Neste caso um
alarme é visualizado e o CNC para no início do bloco.

- 189 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

É exibido um alarme e a
Caminho do centro operação para
do raio da ponta
da ferramenta

Caminho programado

Peça

Cortaria em excesso se a operação não parasse


Fig. 5.4.5 (a) Usinagem de uma ranhura menor que o diâmetro da ponta da
ferramenta

- Usinagem de um passo menor que o raio da ponta da ferramenta


Para uma figura na qual um passo de peça é especificado com um arco, o caminho do centro do raio da ponta da
ferramenta será o mostrado na Fig. 5.4.5 (b). Se o passo for menor que o raio da ponta da ferramenta, o caminho do
centro do raio da ponta da ferramenta normalmente compensado como mostrado na Fig. 5.4.5 (c) pode estar na direção
oposta ao caminho programado. Neste caso, o primeiro vetor é ignorado e a ferramenta se desloca de forma linear à
posição do segundo vetor. A operação do bloco único é parada neste ponto. Se a usinagem não se encontrar no modo de
bloco único, segue-se a operação cíclica.
Se o passo é linear, nenhum alarme será acionado e cortado corretamente. No entanto, a peça não cortada permanecerá.

Ponto de parada de bloco único

Caminho do centro do raio


da ponta da ferramenta

Caminho programado

Centro do arco
Peça

Fig. 5.4.5 (b) Usinagem de um passo maior que o raio da ponta da ferramenta

- 190 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Ponto de parada de bloco único


Movimento linear
Caminho do centro do raio da ponta
da ferramenta

Caminho a tomar se o
vetor for ignorado Caminho programado

O primeiro vetor é ignorado

Centro do arco

Peça Arco

Um corte excessivo resultará se o primeiro vetor não for ignorado.


Contudo, a ferramenta move-se linearmente.

Fig. 5.4.5 (c) Usinagem de um passo menor que o raio da ponta da ferramenta

- Início da compensação e do corte ao longo do eixo Z


Normalmente usa-se o método no qual a ferramenta se desloca ao longo do eixo Z após a compensação da ferramenta
de corte (normalmente no plano XY) ser efetuada a alguma distância da peça no início da usinagem. No caso anterior,
se se desejar dividir o movimento ao longo do eixo Z no deslocamento rápido e no avanço de corte, siga o seguinte
procedimento.
Considere o seguinte programa, assumindo que o número de blocos a serem lidos no modo de compensação da
ferramenta de corte (parâmetro n°19625) seja 3.

Após a compensação Peça

N3:Comando de movimento no eixo Z


(um bloco)

Figura 5.4.5 (d)

No programa exemplificativo acima (Figura 5.4.4 (d)), quando se executa o bloco N1, os blocos N3 e N6 também são
inseridos no armazenamento em buffer e, pela relação entre eles, é executada a compensação correta, como mostrado na
Figura 5.4.5 (d).
A seguir, suponha que o bloco N3 (comando de movimento no eixo Z) é dividido em N3 e N5.

- 191 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Após a compensação Peça

N3:Comando de movimento no eixo Z


(um bloco)

Figura 5.4.5 (e)

Neste momento, devido ao fato de que o número de blocos a serem lidos é 3, os blocos até N5 podem ser lidos no início
na compensação N1, mas o bloco N6 não pode ser lido. Como resultado, a compensação é executada somente na base
de informação no bloco N1 e um vetor vertical é criado no fim do bloco de início da compensação. Portanto,
normalmente, isto resultará num corte excessivo, como mostrado na Figura 5.4.5 (e).
Neste caso, é possível enviar o corte excessivo através da especificação de um comando com exatamente a mesma
direção que a direção de avanço imediatamente antes do movimento ao longo do eixo Z de antemão, depois que a
ferramenta se deslocar ao longo do eixo Z usando a regra acima.

Após a compensação
Peça

Comando de movimento para o eixo Z


(2 blocos)

Figura 5.4.5 (f)


Como o bloco com a sequência n° N2 tem o comando de movimento na mesma direção que o bloco de sequência n° N6,
a compensação correta é executada.

Alternativamente, é possível evitar um corte excessivo do mesmo modo, especificando um vetor de tipo IJ com a
mesma direção que a direção de avanço no bloco de início, como no N1 G00 G41 U500. V500. I0 J1 T0101;, depois de
a ferramenta ter se deslocado ao longo do eixo Z.

5.4.6 Verificação de interferências

O corte excessivo da ferramenta é chamado interferência. A função de verificação de interferências verifica


antecipadamente a existência de corte excessivo da ferramenta. No entanto, todas as interferências não podem ser
verificadas por esta função. A verificação de interferências é executada mesmo quando não existe um corte excessivo.

- 192 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Explicação
- Condição na qual é possível a verificação de interferências
Para realizar uma verificação de interferências, é necessário ler no mínimo três blocos com movimento da ferramenta.
Se, portanto, três ou mais blocos com movimento da ferramenta não puderem ser lidos no modo de correção porque os
blocos sem movimento da ferramenta, como comandos independentes da função auxiliar ou pausa, estão especificados
em sucessão, pode ocorrer um corte excessivo ou insuficiente devido à falha na verificação de interferências.
Assumindo que o número de blocos a serem lidos no modo de correção, determinado pelo parâmetro N° 19625, é N e o
número de comandos nesses N blocos sem movimento da ferramenta a serem lidos é M, a condição na qual a
verificação de interferências é possível é
(N - 3) > M.

Por exemplo, se o número máximo de blocos a serem lidos no modo de correção é 8, a verificação de interferências é
possível mesmo se forem especificados até cinco blocos sem movimento da ferramenta. Neste caso, três blocos
adjacentes podem ser verificados para encontrar interferências, mas qualquer interferência seguinte que possa ocorrer
não pode ser detectada.

- Método de verificação de interferências


Existem dois métodos de verificação de interferências disponíveis, verificação de direção e verificação do ângulo
circular. O bit 1 (CNC) do parâmetro Nº 5008 e o bit 3 (CNV) do parâmetro Nº 5008 são usados para especificar se é
possível ativar estes métodos.
Tabela 5.4.6(a)
CNV CNC Operação
0 0 Uma verificação de interferências é ativada e uma verificação de direção e de ângulo circular
pode ser executada.
0 1 Uma verificação de interferências é ativada e só uma verificação do ângulo circular é executada.
1 - Verificação de interferências desativada.

NOTA
Não há definições para executar só uma verificação de direção.

- Referência de interferência <1> (verificação de direção)


Assumindo que o número de blocos a serem lidos durante a compensação do raio da ponta da ferramenta é N, primeiro
é executada uma verificação no grupo do vetor de compensação calculada em (bloco 1 - bloco 2) a ser transmitida e um
grupo de vetor de compensação calculado em (bloco N-1 - bloco N); se se cruzam, é possível que possam interferir. Se
não for encontrada nenhuma interferência, é executada uma verificação em sequência na direção do grupo do vetor de
compensação a ser transmitido, da seguinte forma:

(Bloco 1 - bloco 2) e (bloco N-2 - bloco N-1)


(Bloco 1 - bloco 2) e (bloco N-3 - bloco N-2)
:
:
(Bloco 1 - bloco 2) e (bloco 2 - bloco 3)
Mesmo quando são gerados vários números de grupos de vetores de compensação, é executada uma verificação em
todos os pares. O método de julgamento é o seguinte: para uma verificação no grupo de vetor de compensação em
(bloco 1 - bloco 2) e no (bloco N-1 - bloco N), o vetor de direção do especificado (ponto final do bloco 1) ao (ponto
final do bloco N-1) é comparado com o vetor de direção do (ponto resultado da soma do vetor de compensação a ser
verificado e o fim do bloco 1) ao (ponto resultado da soma do vetor de compensação a ser verificado e o fim do bloco
N-1) e se a direção for 90º ou superior, ou 270° ou inferior, é possível que possam cruzar-se e interferir. É chamada de
verificação de direção.

- 193 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Exemplo do padrão de interferência <1>


(Se o vetor do ponto final do bloco 1 se cruza com o vetor de ponto final do bloco 7)
A direção difere por 180 ° .

Caminho do centro
da ferramenta

Caminho
programado
Bloco 2
Bloco 7

Bloco 1 Bloco 8

Bloco 3
Bloco 6

Bloco 4 Bloco 5

Figura 5.4.6 (a)

Exemplo do padrão de interferência <1>


(Se o vetor do ponto final do bloco 1 se cruza com o vetor do ponto final do bloco 2)
Caminho do centro do
raio da ponta da
Caminho programado
ferramenta

Bloco 1

As direções destes
dois caminhos são
diferentes (180 °)

Bloco 2

Figura 5.4.6 (b)

- Referência de interferência <2> (verificação de ângulo circular)


Numa verificação de três blocos adjacentes, ou seja, numa verificação no grupo do vetor de compensação calculado no
(bloco 1 - bloco 2) e no grupo do vetor de compensação calculado no (bloco 2 - bloco 3), se o bloco 2 é circular, uma
verificação é executada no ângulo circular entre os pontos de início e fim do caminho programado e o ângulo circular
dos pontos de início de fim do caminho de compensação posterior, além da verificação da direção <1>. Se a diferença
for de 180º ou maior, é possível que os blocos possam interferir. É chamada de verificação de ângulo circular.

- 194 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Exemplo de <2> (se o bloco 2 é circular e o ponto inicial do arco de compensação posterior, coincide com o ponto
final)
Caminho do centro do
raio da ponta da
ferramenta Caminho programado

Bloco 1

Caminho
programado

Bloco 2

Figura 5.4.6 (c)

- Quando a interferência é assumida mesmo que não ocorra interferência


<1> Depressão inferior ao valor de compensação do raio da ponta da ferramenta ou da ferramenta de corte

Caminho
programado Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

Parado

Figura 5.4.6 (d)

Não há interferência real, mas como a direção programada no bloco B é oposta ao caminho depois da
compensação do raio da ponta da ferramenta, a ferramenta para e um alarme é visualizado.

- 195 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

<2> Ranhura inferior ao valor de compensação do raio da ponta da ferramenta ou da ferramenta de corte.
Caminho
programado Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

Parado

Figura 5.4.6 (e)

Como <1>, um alarme é visualizado devido à interferência na direção inversa no bloco B.

5.4.6.1 Operação a ser executada se for possível que ocorra uma


interferência

Explicação
A operação a ser executada caso uma verificação de interferências indique que é possível que ocorra uma
interferência (devido ao corte excessivo) pode ser uma das duas seguintes, dependendo da definição do bit 5 (CAV)
dp parâmetro Nº 19607.

Tabela 5.4.6.1 (a)


CAV Função Operação
0 Função de alarme de Ocorre uma parada de alarme antes da execução do bloco no qual ocorre o
verificação de corte excessivo (interferência).
interferências
1 Função de alarme de evasão O caminho da ferramenta é alterado para que não ocorra o corte excessivo
de interferências (interferência) e o processamento continue.

5.4.6.2 Função de alarme de verificação de interferências

Explicação
- Outras interferências além dos três blocos adjacentes
Se for possível que o vetor de ponto final do bloco 1 e o vetor de ponto final do bloco 7 interfiram, como mostrado
na Figura 5.4.6.2 (a), um alarme será acionado antes da execução do bloco 1 para que a ferramenta pare. Neste caso,
os vetores não serão apagados.

- 196 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Parado
Caminho do centro
do raio da ponta
da ferramenta

Bloco 1
Caminho programado
Bloco 8

Bloco 2
Bloco 7

Bloco 3
Bloco 6

Bloco 4 Bloco 5

Figura 5.4.6.2 (a)

Interferência entre três blocos adjacentes


Se for possível que uma interferência ocorra entre os três blocos adjacente, o vetor que interfere e os vetores existentes
dentro dele são apagados e um caminho é criado para ligar os vetores restantes. No exemplo mostrado na Figura 5.4.6.2
(b), V2 e V5 interferem, portanto V2 e V5 são apagados como V3 e V4, que se encontram dentro deles e V1 é
conectado a V6. A operação neste momento é interpolação linear.

Caminho do
centro da
ferramenta

Caminho
programado

Figura 5.4.6.2 (b)

Se, depois de apagar os vetores, o último vetor continuar a interferir ou se houver somente um vetor no início e
interfereir um alarme será acionado imediatamente após o início do bloco precedente (ponto final para um bloco único)
e a ferramenta irá parar. No exemplo mostrado na Figura 5.4.6.2 (c) V2 e V3 interferem, mas, mesmo depois de apagar,
um alarme será acionado porque os vetores finais V1 e V4 interferem.

- 197 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Parado
Caminho do centro da
ferramenta

Caminho programado

Figura 5.4.6.2 (c)

5.4.6.3 Função do alarme de evasão de interferências

Visão geral
Se for especificado um comando que cumpre com a condição na qual a função de alarme de verificação de
interferências aciona um alarme de interferência, esta função elimina o acionamento do alarme de interferência, mas
calcula um novo vetor de compensação como um caminho para evitar interferências, e portanto, poder seguir com a
usinagem. Para o caminho que evita a interferência, ocorre um corte insuficiente em comparação com o caminho
programado. Ainda, dependendo da figura especificada, não pode ser determinado nenhum caminho para evitar a
interferência ou o caminho para evitar a interferência pode ser considerado perigoso. Neste caso, ocorre uma parada
de alarme. Por este motivo, nem sempre é possível evitar interferências em todos os comandos.

Explicação
- Método de evasão de interferências
Consideremos um caso no qual ocorra uma interferência entre o vetor de compensação entre (bloco 1 - bloco 2) e o
vetor de compensação entre (bloco N-1 - bloco N). O vetor de direção do ponto final do bloco 1 ao ponto final do
bloco N-1 é chamado vetor de distância. Agora, um vetor de interseção de compensação posterior entre (bloco 1 -
vetor de distância) e um vetor de interseção de compensação posterior entre (vetor de distância - bloco N) é
determinado e um caminho é criado para ligá-los.

- 198 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Vetor de interseção pós compensação Vetor de interseção pós compensação


entre o bloco 1 e o vetor de distância entre o bloco 8 e o vetor de distância

Movimento do bloco 7

Caminho de pós Vetor de


compensação distância

Bloco 1 Bloco 8

Bloco 2
Bloco 7
Caminho
programado

Bloco 3 Bloco 6

Bloco 5
Bloco 4

Neste caso, a pós-compensação dos pontos finais dos blocos 2 a 6 coincide com o ponto final do
bloco 1. Assim após a compensação, os blocos 2 a 6 serão blocos sem movimento da ferramenta.

Figura 5.4.6.3 (a)

Se o vetor de interseção de compensação posterior do (bloco 1 - vetor de distância) e o vetor de interseção de


compensação posterior do (vetor de distância - bloco N) também se cruzam, primeiro é executada a eliminação do vetor
da mesma forma que na "Interferência entre três blocos adjacentes". Se os últimos vetores restantes ainda se cruzam, o
vetor de interseção de compensação posterior do (bloco 1 - bloco N) é novamente calculado.
Caminho de pós
compensação
Novo cálculo
Caminho
programado

Bloco 1 Bloco 1
Bloco 8 Bloco 8

Vetor de
interseção pós
Vetor de interseção Interseção pós compensação
pós compensação compensação entre o entre o bloco 1 e
entre o bloco 1 e o bloco 8 e o vetor de 8 e o vetor de
vetor de distância distância distância
Bloco 2 Bloco 7 Bloco 2 Bloco 7

Bloco 3 Bloco 3
Bloco 6 Bloco 6

Bloco 4 Bloco 4
Bloco 5 Bloco 5

Neste caso, após a compensação dos pontos finais dos blocos 2


a 7 coincidem com o ponto final do bloco 1. Assim após a
compensação, os blocos 2 a 7 serão blocos sem movimento da
ferramenta.

Figura 5.4.6.3 (b)

- 199 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Se o valor de compensação do raio da ponta da ferramenta ou da ferramenta de corte for superior aos raios do arco
especificado como mostrado na Figura 5.4.6.3 ©, e um comando for especificado como resultante na compensação em
relação ao interior do arco, a interferência é evitada ao executar um cálculo da interseção com o comando de arco sendo
assumido num linear. Neste caso, os vetores evitados são conectados através de interpolação linear.

Caminho de pós-
compensação

Caminho
programado

Figura 5.4.6.3 (c)

- Se não existir um vetor de evasão de interferências


Se a usinagem apresentada na Figura 5.4.6.3 (d) tiver de ser realizada na bolsa paralela, é possível que o vetor do ponto
final do bloco 1 e o vetor do ponto final do bloco 2 interfiram, e tenta-se calcular, como um vetor de evasão de
interferências, o vetor de interseção do caminho de compensação posterior do bloco 1 e o caminho de compensação
posterior do bloco 3. Neste caso, devido ao fato de que os blocos 1 e 3 são paralelos, não existe interseção. Neste caso,
um alarme é acionado imediatamente antes do bloco 1 e a ferramenta para.

Parado
Caminho do centro da
ferramenta

Caminho
programado

Bloco 1

Bloco 3

Bloco 2

Figura 5.4.6.3 (d)

- 200 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Se a usinagem apresentada na Figura 5.4.6.3 (e) tiver de ser realizada na bolsa circular, é possível que o vetor do ponto
final do bloco 1 e o vetor do ponto final do bloco 2 interfiram, e tenta-se calcular, como um vetor de evasão de
interferências, o vetor de interseção do caminho de compensação posterior do bloco 1 e o caminho de compensação
posterior do bloco 3. Neste caso, devido ao fato de que os blocos 1 e 3 são circulares e não existe interseção de
compensação posterior. Neste caso, um alarme é acionado imediatamente antes do bloco 1 e a ferramenta para, como no
exemplo anterior.

Caminho do centro
Caminho da ferramenta
programado

Bloco 1
Bloco 3

Bloco 2

Figura 5.4.6.3 (e)

- Se for julgado perigoso para evitar interferência


Se a usinagem apresentada na Figura 5.4.6.3 (f) tiver de ser realizada na bolsa de ângulo agudo, é possível que o vetor
do ponto final do bloco 1 e o vetor do ponto final do bloco 2 interfiram, e tenta-se calcular, como um vetor de evasão de
interferências, o vetor de interseção do caminho de compensação posterior do bloco 1 e o caminho de compensação
posterior do bloco 3. Neste caso, a direção do movimento do caminho de evasão posterior difere da direção especificada
anteriormente. Se o caminho de evasão posterior difere extremamente do comando original (90° ou superior ou 270° ou
inferior) a operação de evasão da interferência é considerada perigosa; um alarme é acionado imediatamente antes do
bloco 1 e a ferramenta para.
Interseção de compensação
posterior dos blocos 1 e 3

Caminho do centro da
ferramenta

Caminho
programado

Bloco 3
Bloco 1

Bloco 2

Figura 5.4.6.3 (f)

- 201 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Se a usinagem tiver de ser realizada numa bolsa na qual a base é mais larga que a parte de cima, como a mostrado na
Figura 5.4.6.3 (g), é possível que o vetor do ponto final do bloco 1 e o vetor do ponto final do bloco 2 interfiram e tenta-
se calcular, como um vetor de evasão de interferência, o vetor de interseção do caminho de compensação posterior do
bloco 1 e o caminho de compensação posterior do bloco 3. Neste caso, a relação entre os blocos 1 e 3 é considerada
externa, o caminho de evasão posterior resulta num corte excessivo quando comparado com o comando original. Neste
caso, a operação de evasão da interferência é considerada perigosa; um alarme é acionado imediatamente antes do bloco
1 e a ferramenta para.
Parado
Caminho do centro
da ferramenta

Caminho
programado

Bloco 1 Bloco 3

Bloco 2

Interseção de compensação
posterior dos blocos 1 e 3

Figura 5.4.6.3 (g)

- Se ocorrem mais interferências com o vetor de evasão de interferências


Se a usinagem tiver de ser realizada numa bolsa, como mostrada na Figura 5.4.6.3 (h), se o número de blocos a serem
lidos for 3, é possível que o vetor do ponto final do bloco 1 e o vetor do ponto final do bloco 2 interfiram, e tenta-se
calcular, como um vetor de evasão de interferência, o vetor de interseção do caminho de compensação posterior do
bloco 1 e do caminho de compensação posterior do bloco 3. No entanto, neste caso, o vetor de ponto final do bloco 3
que será calculado a seguir interfere com o vetor de evasão de interferências anterior. Se ocorrer outra interferência no
vetor de evasão de interferências uma vez criado e transmitido, não será realizado movimento no bloco; um alarme será
acionado imediatamente antes do bloco e a ferramenta para.
Os vetores de interseção
Caminho do centro dos blocos 3 e 4
da ferramenta interferem mais tarde.

Parado
Caminho
programado

Bloco 5

Bloco 1 Bloco 4

Bloco 3

Bloco 2
Figura 5.4.6.3 (h)

- 202 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

NOTA
1 Para os casos de "Se evitar interferências for considerado perigoso" e "Se ocorrem mais
interferências com o vetor de evasão de interferência", pela definição do bit 6 (NAA) do
parâmetro Nº 19607, é possível suPressionar um alarme para continuar a usinagem. No
entanto, para o caso de "Se o vetor de evasão de interferências não existir", não é possível
evitar um alarme independentemente da definição deste parâmetro.
2 Se ocorrer uma parada de bloco único durante a operação de evasão de interferências e
uma operação que seja diferente do movimento original for executada, como uma
intervenção manual, intervenção MDI, alteração no valor de compensação do raio da ponta
da ferramenta ou da ferramenta de corte, o cálculo da interseção é executado com um novo
caminho. Se tal operação for executada, pode ocorrer novamente uma interferência mesmo
que a evasão de interferências tenha sido executada uma vez.

5.4.7 Compensação do Raio da Ponta da Ferramenta ou da


Ferramenta de Corte para a Entrada do MDI

Explicação
- Operação MDI
Durante a operação MDI, ou seja, se um comando do programa for especificado no modo MDI no estado de
reinicialização para realizar um início de ciclo, o cálculo da interseção é executado para compensar da mesma forma
que na operação de memória/operação DNC. A compensação é executada da mesma forma que quando um
subprograma é chamado da memória de programas devido a uma operação MDI.

Comando MDI
Subprograma na memória de programas

Figura 5.4.7 (a)

- 203 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Intervenção MDI
Se a intervenção MDI for executada, ou seja, se uma parada de bloco único for realizada para entrar no estado de parada
de operação automática no meio da operação de memória, operação DNC, etc., e um comando do programa for
especificado no modo MDI para executar um início de ciclo, a compensação da ferramenta de corte não executa um
cálculo da interseção, mantendo o último vetor de compensação antes da intervenção.
Modo MEM Intervenção MDI

Último vetor de
compensação

Intervenção MDI
Manutenção do vetor
de compensação

Comando do
programa

Figura 5.4.7 (b)

- 204 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

5.5 RETENÇÃO DO VETOR (G38)


Na compensação do raio da ponta da ferramenta ou da ferramenta de corte, especificando G38 no modo de correção, é
possível reter o vetor de compensação na posição final do bloco precedente, sem executar um cálculo da interseção.

Formato
(Em modo de correção)
G38 IP_ ;
IP : Valor especificado para o movimento axial

Explicação
- Retenção do vetor
Especificando o comando acima, um vetor é criado no ponto final do bloco imediatamente anterior ao bloco G38, na
vertical desse bloco. No bloco G38, a saída do vetor vertical no bloco precedente é retida. G38 é um código G de ação
simples. Com o comando de movimento seguinte sem um comando G38, o vetor de compensação é criado novamente.

Limitação
- Modo
Especifique G38 no modo G00 ou G01. Se for especificado no modo G02 ou G03 (interpolação circular), pode
ocorrer um desvio radial nos pontos inicial e final.

- Início/cancelamento
No início/cancelamento, a operação é igual à descrita nas Subseções 5.4.2 e 5.4.4. Assim, G38 não pode ser
especificado nos blocos seguintes:
1) Bloco de comando de início (G41 ou G42
2) Bloco de comando de cancelamento (G40)
3) Bloco imediatamente precedente do bloco de comando de cancelamento (G40)

Exemplo
(Em modo de correção)

Eixo X

Eixo z

Caminho do centro Bloco N1 Bloco N2 Vetor de correção


do raio da ponta
da ferramenta

Comando do
programa

Bloco N3

Figura 5.5 (a)

- 205 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

5.6 INTERPOLAÇÃO CIRCULAR DE CANTOS (G39)


Especificando o G39 no modo de correção, durante a compensação do raio da ponta da ferramenta ou da ferramenta de
corte, a interpolação circular de cantos pode ser executada. O raio da interpolação circular de cantos é igual ao valor de
compensação.

Formato
Em modo de correção

ou

Explicação
- Interpolação circular de cantos
Quando o comando acima indicado é especificado, a interpolação circular de cantos na qual o raio é igual ao valor
de compensação pode ser executada. G41 ou G42 anteriores ao comando determinam se o arco é executado no
sentido horário ou anti-horário. G39 é um código G de ação simples.

- G39 sem I, J ou K
Quando G39 é programado, o arco no canto é formado de modo que o vetor no ponto final do arco seja
perpendicular ao ponto inicial do bloco seguinte.

- G39 com I, J e K
Quando G39 é especificado com I, J e K, o arco no canto é formado de modo que o vetor no ponto final do arco
seja perpendicular ao vetor definido pelos valores I, J e K.

Limitação
- Comando de movimento
Num bloco com G39, não pode ser especificado nenhum comando de movimento. Do contrário, um alarme seria
acionado.

Canto interno
Num bloco de canto interno, o G39 não pode ser especificado. Do contrário, ocorreria um corte excessivo.

- Velocidade do arco do canto


Se um arco do canto for especificado com G39 no modo G00, a velocidade do bloco do arco do canto será a
mesma que a do comando F previamente especificado.

- 206 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Exemplo

- G39 sem I, J ou K
(Em modo de correção)

Eixo X

Eixo Z

Vetor de correção
Bloco N1

Bloco N2 (Arco do canto)

Bloco N3

Caminho programado

Caminho do centro
do raio da ponta da
ferramenta

Figura 5.6 (a)


- G39 com I, J e K
(Em modo de correção)

Eixo X

Eixo Z

Bloco N2 (Arco do canto)


Bloco N1
Vetor de correção

Bloco N3
Caminho
programado

Caminho do
centro do raio
da ponta da
ferramenta

Figura 5.6 (b)

- 207 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

5.7 SELEÇÃO DE FERRAMENTAS EXPANDIDA


Visão geral
Nas máquinas com sistema de torno mecânico, as ferramentas são mudadas principalmente com os seguintes dois
métodos:

(1) Com um cabeçote de torno-revólver com várias ferramentas, as ferramentas são mudadas rodando o
cabeçote de torno-revólver (comando T).
(2) Com um dispositivo automático de substituição da ferramenta (ATC), as ferramentas são mudadas usando
os comandos de indexação do cartucho (comando T) e de substituição da ferramenta (como o M06).

Para aplicar o método de substituição da ferramenta explicado no passo (2), deve aplicar-se as seguintes definições
de seleção da ferramenta nesta função:
<1> Compensação da ferramenta através de comando T desativada. Ou seja, que o comando T só executa funções
auxiliares.
<2> Compensação da ferramenta ativada pelo uso de um código G em lugar do comando T. Neste caso, os
seguintes tipos de compensação da ferramenta são ativados:
• Compensação do comprimento da ferramenta
• Controle do centro da ferramenta
• Correção da ferramenta (compensação equivalente ao comando T em caso de rotação do cabeçote de torno-
revólver)

*1 As opções são necessárias separadamente.

Formato
M06 T_ ; Alteração da ferramenta
:
Gxx D_ ; Início da compensação da ferramenta
:
:
G49 ; Cancelamento da compensação da ferramenta

Gxx : Tipo de compensação da ferramenta


G43/G44 : Compensação do comprimento da ferramenta
G43.4 : Controle do centro da ferramenta de tipo 1
G43.5 : Controle do centro da ferramenta de tipo 2
G43.7 : Correção da ferramenta
D_ : Número de compensação da ferramenta

Explicação
- Seleção de um método de substituição da ferramenta
O bit 3 (TCT) do parâmetro n° 5040 seleciona um método de substituição da ferramenta.
Muda o modo de especificação da compensação da ferramenta. Esta definição de parâmetro influi na seguinte faixa
(Tabela 5.7 (a)).
Tabela 5.7 (a)
Bit 3 (TCT) do parâmetro n° 5040 = 0 (Tipo cabeçote Bit 3 (TCT) do parâmetro n° 5040 = 1 (Tipo ACT)
de torno-revólver)
Operação do comando T Função auxiliar (substituição da ferramenta) e correção Só função auxiliar (indexação da ferramenta)
da ferramenta
Compensação da Especificada com o código T Especificada com G43.7 D_
ferramenta
N° de compensação da ferramenta Especificado com o código T Especificado com o código D
N° de compensação do raio da Especificado com o código T Especificado com o código D
ponta da ferramenta
Comando como G43 Desativado (alarme) Ativado
Compensação n° de G43, etc. - Especificada com o código D

- 208 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Operação do comando T
(1) Quando o bit 3 (TCT) do parâmetro n° 5040 é 0
O comando T executa uma função auxiliar e a correção da ferramenta.
O sinal de código dado à máquina é o valor do comando T exceto do último 1 a 3 dígitos.
Por exemplo, se o seguinte comando for dado quando 2 é definido no parâmetro n° 5028 (o número de dígitos que
compreende o número de correção no comando do código T): T0313;
O sinal de código T enviado à máquina indica 03. O número de compensação da ferramenta, indicado pelos 2
dígitos inferiores, é 13.

(2) Quando o bit 3 (TCT) do parâmetro n° 5040 é 1


O comando T executa apenas uma função auxiliar.
Neste caso, o sinal de código dado à máquina é o valor do comando T.
Por exemplo, se os seguintes dados fossem especificado: T0313 ;
O sinal de código T dado à máquina é 0313. O sinal de código T não é afetado pela definição do parâmetro n°
5028 (o número de dígitos que compreende o número de correção no comando do código T).
O número de compensação da ferramenta não é afetado por este comando.

- Correção da ferramenta
(1) Quando o bit 3 (TCT) do parâmetro n° 5040 for 0, o comando T executa a correção da ferramenta.

(2) Quando o bit 3 (TCT) do parâmetro n° 5040 for 1, o comando T não executa a correção da ferramenta. Para dar a
correção da ferramenta, especifique G43.7 D_. A correção da ferramenta é executada da mesma forma que com o
comando T quando o bit 3 do parâmetro n° 5040 for 0.

- Número de compensação da correção da ferramenta


(1) Quando o bit 3 (TCT) do parâmetro n° 5040 for 0, de 1 a 3 dígitos inferiores do comando T são usados. O número
de dígitos é definido no parâmetro n° 5028.
Quando a opção de correção da geometria da ferramenta/do desgaste é dada, a correção da geometria da
ferramenta e a correção do desgaste também podem ser assinadas diferentes valores de compensação definindo o
bit 1 (LGN) do parâmetro n° 5002.
Para mais detalhes, veja a descrição da função de seleção da ferramenta no Manual do Operador (comum ao
sistema de torno mecânico e sistema de centro de usinagem).

(2) Quando o bit 3 (TCT) do parâmetro n° 5040 for 1, exceto que um número de compensação é especificado com um
comando D, é executada a mesma operação que no passo (1).

- Número de compensação da ferramenta de corte da compensação do raio da ponta da


ferramenta
O mesmo que para a correção da ferramenta descrita acima.

- 209 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Especificação de G43, etc.


(1) Quando o bit 3 (TCT) do parâmetro n° 5040 for 0
Códigos G do grupo 23 como o G43 não poderão ser especificados. A especificação do código G aciona um
alarme PS0366.

(2) Quando o bit 3 (TCT) do parâmetro n° 5040 for 1


Códigos G do grupo 23 como o G43 poderão ser especificados. Os seguintes códigos G poderão ser
especificados :
G43/G44 : Compensação do comprimento da ferramenta
G43.4: Controle do centro da ferramenta tipo 1
G43.5: Controle do centro da ferramenta tipo 2
G43.7: Correção da ferramenta
Especifique um número de compensação com D_. O código D é especificado do mesmo modo que a correção
da ferramenta e a compensação do raio da ponta da ferramenta.

Os significados contrários podem ser definidos para G43/G44 e G43.7 definindo o bit 4 (TLG) do parâmetro n°
5040.

- Memória de compensação da ferramenta


Como o valor de compensação usado pelas funções listadas abaixo, só os valores definidos em Z na tela da memória de
compensação da ferramenta são usados. Valores como aqueles definidos para as correções dos eixos X, R e Y (função
opcional) são ignorados.
G43/G44: Compensação do comprimento da ferramenta
G43.4: Controle do centro da ferramenta tipo 1
G43.5: Controle do centro da ferramenta tipo 2
Como o valor de compensação usado na seguinte função, os valores definidos para as correções dos eixos X, Z e Y
(função opcional) na tela da memória de compensação da ferramenta são usados:
G43.7 : Correção da ferramenta

Limitação
- Mudança entre o modo de correção da ferramenta e outro modo de compensação
No modo de correção da ferramenta (G43.7), um comando como aquele de compensação do comprimento da
ferramenta (G43/G44, G43.1, G43.4 ou G43.5) não pode ser especificado. Semelhantemente, num modo como o de
compensação do comprimento da ferramenta (G43/G44, G43.1, G43.4 ou G43.5), a correção da ferramenta (G43.7) não
pode ser especificada. A especificação destes comandos aciona o alarme PS368. Para alterar entre os tipos de
compensação, especifique G49 para cancelar o modo de compensação atual antes de definir outro modo de
compensação.

- Ciclo fixo repetitivo múltiplo


Quando um ciclo fixo repetitivo múltiplo é executado com o bit 3 (TCT) do parâmetro n° 5040 definido em 1, recorde o
seguinte:

CUIDADO
1 Quando um comando G71 a G76 é especificado no formato de programa da Série 15, um
valor como a profundidade de corte é especificado com um código D. Neste caso, um
comando D especificado após G71 a G76 é assumido como a profundidade de corte. Por
exemplo, imagine que o comando indicado abaixo é especificado. Neste caso, o comando D
<1> é assumido como o número de compensação da ferramenta e o comando D <2> é
assumido como a profundidade de corte.
Exemplo:
D10 G71 P_Q_ U_ W_ D7000 F_ S_;
<1> <2>
2 Na operação G71 a G73, um código G como o G43 e um comando D especificado nos
blocos de acabamento da figura (a seção determinada pelos números de sequência
especificada com P_ e Q_) são ignorados e o valor de compensação definido quando o
blocos G71 a G73 são especificados é válido.

- 210 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Modificar a definição do bit 3 (TCT) do parâmetro n° 5040


AVISO
Antes de modificar a definição desse parâmetro, certifique-se de que a correção é
cancelada. Se a definição for modificada com o modo de correção aplicado, a operação de
correção pode ser desenvolvida incorretamente depois disso, ou o alarme PS0368 será
acionado.

CORREÇÃO AUTOMÁTICA DA FERRAMENTA (G36,


5.8 G37)
Quando uma ferramenta é deslocada até a posição de medição executada por um comando dado pelo CNC, o CNC
automaticamente mede a diferença entre o valor de coordenada atual e o valor de coordenada da posição de medição de
comando e usa-o como valor de correção para a ferramenta. Quando a ferramenta já tenha sido corrigida, ela é
deslocada até a posição de medição com um valor de correção. Se o CNC considera que é necessária correção após o
cálculo da diferença entre os valores de coordenadas da posição de medição e os valores de coordenadas programados,
o valor de correção atual continua a ser corrigido. Para mais informações, consulte o manual de instruções do fabricante
da máquina ferramenta.

Explicação
- Sistema de coordenadas
Ao deslocar a ferramenta até a posição para realizar a medição, o sistema de coordenadas deve ser definido de
antecipadamente. (O sistema de coordenadas da peça para a programação é usado em geral.)

- Movimento até a posição de medição


É realizado um movimento até a posição de medição especificando da seguinte forma no MDI ou no modo MEM :
G36 Xxa ; ou G37 Zza ;
Neste caso, a posição de medição deve ser xa ou za (programação absoluta).
A execução deste comando desloca a ferramenta a uma velocidade de deslocamento rápido até a posição de medição,
reduz à metade a velocidade de avanço e continua a desloca-la até o sinal final de aproximação do instrumento de
medição ser acionado. Quando a ponta da ferramenta atinge a posição de medição, o instrumento de medição
transmite o sinal de alcance da posição de medição ao CNC que para a ferramenta.

- Correção
O valor de correção da ferramenta atual é corrigido pela diferença entre o valor de coordenada (a ou P) quando a
ferramenta atinge a posição de medição e o valor de xa ou za especificado em G36Xxa ou G37Zza.
Valor de correção x = Valor de correção atual x+(a-xa)
Valor de correção z = Valor de correção atual z+(P-za)
xa : Ponto de medição programado para o eixo X
za : Ponto de medição programado para o eixo Z
Estes valores de correção também podem ser alterados com o teclado MDI.

- 211 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Velocidade de avanço e alarme


A ferramenta, quando se desloca da posição de início até a posição de medição predita pelo xa ou za no G36 ou G37,
avança a uma velocidade de deslocamento rápido através da área A. A seguir, a ferramenta para no ponto T (xa-y ou za-
y) e se desloca à velocidade de avanço de medição definida pelo parâmetro (N° 6241) através das áreas B, C e D. Se o
sinal final de aproximação ligar durante o movimento através da área B, um alarme é acionado. Se o sinal final de
aproximação não ligar antes do ponto V, a ferramenta para no ponto V e o alarme PS0080 é acionado.
Posição de medição prevista

Posição
inicial

FR : Velocidade de deslocamento rápido


FP : Velocidade de avanço de medição (definida pelo parâmetro (Nº 6241))
γ : Parâmetros Nº 6251, Nº 6252
ε : Parâmetros Nº 6254, Nº 6255

Fig. 5.8 (a) Velocidade de avanço e alarme

- Código G
Se o o bit 3 (G36) do parâmetro Nº 3405 foi definido em 1, G37.1 e G37.2 são usados como códigos G para a
compensação automática da ferramenta para os eixos X e Z, respectivamente.

Exemplo
Número da ferramenta T01

Posição de
Ponto zero do programa medição do
eixo X
Posição de medição do eixo Z

valor de correção valor de correção


(Antes da medição) (Após da medição)

Figura 5.8 (b)

G50 X760.0 Z1100.0 ; Programação do ponto zero absoluto (Definição do sistema de coordenadas)
S01 M03 T0101 ; Especifica a ferramenta T1, o número de correção 1 e a rotação do fuso
G36 X200.0 ; Desloca até a posição de medição
Se a ferramenta atingir a posição de medição em X198.0 ; como a posição de medição
correta é 200 mm, o valor de correção é alterado por 198.0-200.0=-2,0mm.
G00 X204.0 ; Retrai ligeiramente ao longo do eixo X.
G37 Z800.0 ; Desloca-se até a posição de medição do eixo Z.
Se a ferramenta atinge a posição de medição em X804.0, o valor de correção é alterado por
804.0-800.0=4,0mm.
T0101 ; Mais correções pela diferença.
O novo valor de correção é válido quando o código T é especificado novamente.

- 212 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

AVISO
1 A velocidade de medição (Fp), γ, e ε são definidas como parâmetro (Fp : N° 6241, γ : N°
6251, ε : N° 6254) pelo fabricante da máquina-ferramenta. ε devem ser números positivos
para que γ>ε.
2 Cancele a compensação do raio da ponta da ferramenta antes de G36, G37.
3 Um atraso ou variação na deteção do sinal de chegada à posição de medição é de 0 a 2
mseg no lado CNC excluindo o lado PMC (0,1 mseg ou menos para a entrada do sinal de
chegada à posição de medição de alta velocidade (opcional)). Portanto, o erro de medição
é a soma de 2 mseg e o atraso ou variação (incluindo um atraso ou variação no lado do
receptor) na propagação do sinal de chegada à posição de medição no lado PMC,
multiplicado pela velocidade de avanço definida no parâmetro n° 6241.
4 Um atraso ou variação no tempo após a deteção do sinal de chegada à posição de
medição até o avanço parar é de 0 a 8 mseg. Para calcular o valor do overrun, considere
um atraso na aceleração/desaceleração, atraso do servo e atraso no lado PMC.
5 Quando um movimento manual é inserido num movimento na velocidade de avanço de
medição, retorne a ferramenta à posição prévia ao movimento manual inserido para
reiniciar.
6 Quando use a função de compensação opcional do raio da ponta da ferramenta, o valor de
correção da ferramenta é determinado considerando o valor da ponta da ferramenta R.
Certifique-se de que o valor do raio da ponta da ferramenta é definido corretamente.
(Condição na qual a compensação do raio da ponta da ferramenta é considerada)
Para o eixo X (primeiro eixo entre os três básicos) : TIP=0/5/7
Para o eixo Z (terceiro eixo entre os três básicos) : TIP=0/6/8
Para o eixo Y (segundo eixo entre os três básicos) : TIP=0
do raio da ponta da ferramenta
Movimento que considera o valor
Movimento atual

Valor do
raio da
ponta da
ferramenta
Posição de
medição

A ferramenta realmente se desloca do ponto A ao ponto B, mas o valor de correção da


ferramenta é determinado assumindo que a ferramenta se desloca até o ponto C
considerando o valor do raio da ponta da ferramenta.

- 213 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

NOTA
1 Quando não há um comando de código T antes do G36 ou G37, o alarme PS0081 é
acionado.
2 Quando o código T é especificado no mesmo bloco que G36 ou G37, o alarme PS0082 é
acionado.

ROTAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS


5.9 (G68.1, G69.1)
Com a função de rotação do sistema de coordenadas, é possível girar a figura especificada num programa. Por
exemplo, um programa que produz padrões de uma figura girada em ângulos progressivamente maiores pode ser
criado como um par de subprogramas, um dos quais define a figura e o outro chama o subprograma de definição da
figura especificando a rotação. Este método é útil para reduzir o tempo de desenvolvimento do programa e o
tamanho do programa.

Centro de
rotação

Ângulo de rotação

Figura 5.9 (a)

Formato
G17
G18 G68.1 α _ β _ R_ ; Começa a girar o sistema de coordenadas
G19
: Modo de rotação do sistema de coordenadas
: (as coordenadas são giradas)
G69.1 Cancela a rotação do sistema de coordenadas
G17 (G18 ou G19) : Seleciona o plano onde se encontra a figura a ser girada

α, β : Especifique duas coordenadas (de X, Y e Z) do centro de rotação que coincidam com G17, G18 e G19.
Os valores especificados como as coordenadas do centro de rotação devem ser sempre valores
absolutos
.
R: Especifica o ângulo de rotação como um valor absoluto. A rotação no sentido anti-horário assume-se
como positiva. No entanto, definir o bit 0 (RIN) do parâmetro nº 5400 permite o uso de um valor
incremental.
Unidades incrementais do ângulo : 0.001 graus
Faixa permitida : -360,000 a +360,000

- 214 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

 ngulo de rotação R
(valor incremental)
Centro de  ngulo de rotação R
rotação
(valor absoluto)

Figura 5.9 (b)

Explicação
- Código G de seleção de plano G17, G18, ou G19
O código G de seleção de plano (G17, G18 ou G19) pode ser especificado num bloco à frente do código G rotação
do sistema de coordenadas (G68.1). Não especifique G17, G18 ou G19 no modo de rotação do sistema de
coordenadas.

Centro de rotação
Se o centro de rotação (α_, β_) não for especificado, assume-se que a localização da ferramenta quando o G68.1 é
dado é o centro de rotação.

- Comando de ângulo de rotação


Se o comando de ângulo de rotação (R_) não for especificado, o valor especificado no parâmetro n° 5410 é usado
como o ângulo de rotação. Para especificar um deslocamento angular (R_) em 0.00001 graus (cem mil), é definido o
bit 0 (FRD) do parâmetro n° 11630 para 1. Neste caso especificado o Deslocamento angular R dentro da faixa de -
36000000 a 36000000.

- Cancelamento da rotação de coordenadas


O código G do cancelamento da rotação de coordenadas (G69.1) pode ser especificado no mesmo bloco que outros
comandos.

- Compensação da ferramenta
A compensação da ferramenta, como a correção da ferramenta ou a compensação do raio da ponta da ferramenta, é
processada após a rotação do sistema de coordenadas ser executada para um programa de definição de uma figura.
G68.1 pode ser usado no modo G00 ou G01.

Limitação
- Retorno ao ponto de referência
Um comando de retorno ao ponto de referência G27, G28, G29 ou G30 só pode ser usado no modo G69.1.

- Alteração das coordenadas


Não tente mudar as coordenadas no modo G68.1 (comandos como G50, G54 a G59 e o comando de correção da
ferramenta).

- Ciclos fixos
A rotação do sistema de coordenadas não pode ser usada em ciclos fixos simples, ciclos fixos repetitivos múltiplos
ou ciclos fixos de perfuração.

- Comando incremental
Use sempre valores absolutos no comando de movimento que imediatamente segue o comando de rotação do
sistema de coordenadas (G68.1) ou o comando de cancelamento da rotação de coordenadas (G69.1). Especificar um
valor incremental evita a operação normal do comando de movimento.

- 215 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Nota na especificação de um eixo na rotação do sistema de coordenadas


Com o parâmetro abaixo, pode-se selecionar uma posição de movimento no caso em que um eixo é especificado no
modo absoluto. Se forem especificados dois eixos, é feito um movimento para a mesma posição, independentemente
da definição do parâmetro.

Bit 5 (AX1) do parâmetro n° 11600


Se um dos eixos é especificado no modo absoluto quando o modo de rotação do sistema de coordenadas é definido:
0 : A posição especificada é primeiro calculada no sistema de coordenadas antes da rotação e então o sistema de
coordenadas é girado.
1 : O sistema de coordenadas é primeiro girado, então é feito um movimento para a posição especificada na
rotação do sistema de coordenadas.
(FS16i/18i/21i-especificação compatível)
Este parâmetro altera o manuseamento das coordenadas nos eixos não especificados, de modo que a posição a
atingir pelo movimento muda.

(Exemplo)
G90 G0 X0 Y0
G01 X10. Y10. F6000
G68.1 X0 Y0 R45..............Especifica a rotação do sistema de coordenadas.
Y14.142.............................Especifica um eixo ....(1)
G69.1

Quando o bit 5 (AX1) do parâmetro n° 11600 = 0:


A posição especificada é calculada no sistema de coordenadas (XY) antes da rotação e então o sistema de
coordenadas é girado. Assim, com a especificação de (1), a posição no eixo X não especificado é X10, e a posição
especificada é (X10,Y14.142). Então é executado um movimento para a posição de movimento (X-2.929,Y17.071)
obtida pela rotação de 45°.

Posição de movimento
: X-2.929,Y17.071

Posição especificada
: X10,Y14.142

Coordenadas antes da
rotação do sistema de
coordenadas ser
Caminho da
especificado
ferramenta
: X10,Y10

Figura 5.9 (c)

Quando o bit 5 (AX1) do parâmetro n° 11600 = 1:


Com a especificação de (1), as coordenadas (X10,Y10) antes da rotação do sistema de coordenadas são convertidas em
coordenadas (X'14.142,Y'0) no sistema de coordenadas (X'Y') obtido por uma rotação de 45°. Então é executado um
movimento para a posição especificada (X'14.142,Y'14.142), que é a posição de movimento (X0,Y20).

- 216 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Posição especificada
: X'14.142,Y'14.142
Posição de movimento X0,Y20

Caminho da
ferramenta
Coordenadas antes da rotação
do sistema de coordenadas ser
especificado
: X10,Y10
Ð Conversão

Coordenadas em sistema de
coordenadas rotativo
: X'14.142,Y'0

Figura 5.9 (d)

- Ferramenta de correção
Quando a ferramenta de correção for permitida juntamente com o sistema de deslocamento de coodenadas (quando
o bit 2 (LWT) do parâmetro Nº 5002 é definidido como 1 ou o bit 4 (LGT) do parâmetro Nº 5002 é definido como 0,
se a ferramenta de correção é especificada no modo de rotação do sistema de coordenadas, o alarme PS0509 é
acionado.
Quando o bit 6 (EVO) do parâmetro Nº 5001 é definido como 1, se a ferramenta de valor de correção é modificada,
o mesmo alarme é acionado.

Exemplo
- Compensação do raio da ponta da ferramenta e rotação do sistema de coordenadas
G68.1 e G69.1 podem ser especificados durante a compensação do raio da ponta da ferramenta, uma vez que o plano
de rotação do sistema de coordenadas coincida com o plano de compensação do raio da ponta da ferramenta.

N1 G50 X0 Z0 G69.1 G01 ;


N2 G42 X1000 Z1000 F1000 T0101 ;
N3 G68 R-30000 ;
N4 Z3000;
N5 G03 U1000 R1000 ; N6 G01 Z1000 ;
N7 U-1000 ;
N8 G69.1 G40 X0 Z0 ;

Programa antes da rotação

Programa após a rotação

Caminho da
ferramenta

Figura 5.9 (e)

- Rotação do sistema de coordenadas repetitivo


A rotação do sistema de coordenadas pode ser repetida pela chamada de um subprograma registrado mais de uma vez,
mas com ângulos de rotação crescentes.

- 217 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Defina o bit 0 (RIN) do parâmetro n° 5400


para 1 para especificar o ângulo de rotação
como incrementai. (código G A,
programação do raio ao longo do eixo X)

G50 X0 Z0 G18 ;
G01 F200 T0101 ;
M98 P2100 ;
Caminho programado da
M98 P2200 L7 ;
ferramenta
G00 X0 Z0 M30 ;
Caminho da
O2200 ; ferramenta com
G68.1 X0 Z0 R45.0 ; uma correção
G90 M98 P2100 ;
M99 ;
O2100 ;
G01 G42 X-10.0 Z0 ;
X-10.0 Z4.142 ;
X-7.071 Z7.071 ;
G40 M99 ;
Subprograma

Figura 5.9 (f)

FUNÇÃO DE ALTERAÇÃO DO VALOR DE


5.10 CORREÇÃO DE AVANÇO MANUAL
Visão geral
Quando a usinagem grosseira/usinagem de semi-acabamento é executada, deve ser executada usando uma única
ferramenta, pode fazer um ajustamento fino ao valor de correção da ferramenta. Além disso, aquando da configuração,
pode fazer um ajustamento fino da correção do ponto de origem da peça uma vez definido. Com esta função, uma
distância de deslocamento movida num eixo por avanço manual é automaticamente adicionada ao sistema de
coordenadas da peça ou o número de correção atualmente válido entre os valores de correção especificados (valor de
correção da ferramenta/correção do ponto de origem da peça) para executar uma alteração no valor de correção.

Explicação
- Modo de alteração do valor de correção ativo
O modo de alteração do valor de correção ativo é definido usando o sinal de modo de alteração do valor de correção
ativo. Neste modo, uma distância de deslocamento movida num eixo por avanço manual é automaticamente
adicionada ao sistema de coordenadas da peça ou o número de correção atualmente válido entre os valores de correção
especificados (valor de correção da ferramenta/correção do ponto de origem da peça). Os tipos de avanço manual
utilizáveis para fazer uma alteração num valor de correção neste modo são o avanço por manivela, avanço incremental,
e avanço em modo jog.

ATENÇÃO
1 Ao executar um movimento num eixo para o qual deve alterar o valor de correção, não
defina o modo de alteração do valor de correção ativo.
2 No modo de alteração do valor de correção ativo, não faça reset à coordenada relativa
para 0 ou predefina a coordenada relativa para um valor especificado.

- Especificação de um valor de correção a alterar


Especifique um valor de correção da ferramenta/correção do ponto de origem da peça com o sinal de seleção de
correção. Um método de seleção de eixo para a operação de alteração do valor de correção da ferramenta pode ser
selecionado com o bit 1 (ATP) do parâm. n° 5041. No modo alteração do valor de correção ativo, um valor de
correção selecionado é indicado pela exibição intermitente na faixa de exibição de estado na tela como se segue:

- 218 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Tabela 5.10 (a) Quando a mudança do valor de correção da ferramenta para um eixo em que o movimento é feito (parâmetro
ATP = 0)
Valor de correção selecionado Exibição do estado
Valor de correção da ferramenta TOFS
Correção do ponto de origem da peça WZR

Täbela 5.10 (b) Quando altera o valor de correção da ferramenta para um eixo selecionado pelo sinal (parâmetro ATP = 1)
Valor de correção selecionado Exibição do estado
Valor de correção da ferramenta de eixo X OFSX
Valor de correção da ferramenta de eixo Z OFSZ
Valor de correção da ferramenta de eixo Y OFSY
Correção do ponto de origem da peça WZR

CUIDADO
Ao executar um movimento num eixo para o qual deve alterar o valor de correção no modo
de valor de correção ativo, não altere a especificação do valor de correção a alterar.

NOTA
Para alterar o valor de correção da ferramenta para o eixo Y, é necessária a opção de
correção para o eixo Y.

- Alterar um valor de correção da ferramenta


O valor de correção da ferramenta com o número de correção correspondente a um código T especificado numa
operação automática é alterado. Se não houver atualmente nenhum valor de correção da ferramenta, como no caso em
que o código T é especificado ápós um início de ciclo, a alteração do valor de correção da ferramenta é feita mesmo se
o movimento for feito num eixo através de avanço manual. Fazendo um movimento num eixo básico (X, Z, ou Y),
pode-se executar uma alteração no valor de correção da ferramenta. Com um movimento num eixo de rotação, não se
pode executar nenhuma alteração de valor de correção da ferramenta. Enquanto o valor de correção da ferramenta
estiver sendo alterado, só se pode executar um movimento com avanço manual num eixo.

Exemplo
Código T especificado : T0110
- Valor definido com número de correção 10: 54,700 mm
- Distância de deslocamento no eixo Z com avanço manual: -2,583 mm
Neste exemplo, o valor do eixo Z do número do valor de correção da ferramenta 10 é:
54.700+(-2.583) = 52,117 mm

CUIDADO
Quando o bit 1 (ATP) do parâmetro n° 5041 é definido para 0, pode-se executar uma
alteração do valor de correção da ferramenta ao fazer um movimento nos eixos básicos.
Quando uma alteração do valor de correção para um eixo não é desejada, interbloqueie o
eixo.

NOTA
Um valor de correção da alterado é manuseado de acordo com o bit 6 (EVO) do parâmetro
n° 5001 e o bit 6 (AON) do parâmetro n° 5041.

- Alterar o valor de correção do ponto de origem da peça


A correção do ponto de origem da peça do sistema de coordenadas da peça correspondente a um código G de G54 a
G59 ou de G54.1 P1 a P48 (300) especificado durante a operação automática é alterado numa base de eixo-por-eixo.
Existe sempre um sistema de coordenadas da peça válido. Então, quando é feito um movimento num eixo com avanço
manual, a correção do ponto de origem da peça do sistema de coordenadas da peça é alterada sem falhas. Esta alteração
pode ser feita através de um movimento num eixo arbitrário, que pode ser um eixo linear ou um eixo de rotação.
Enquanto é executada uma alteração da correção do ponto de origem da peça, os movimentos podem ser feitos em eixos
múltiplos com avanço manual.

- 219 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Exemplo
Sistema de coordenadas da peça especificado : G56
- Correção do ponto de origem da peça de G56 (eixo X) : 50.000
- Correção do ponto de origem da peça de G56 (eixo Z) : 5.000
- Correção do ponto de origem da peça de G56 (eixo C) : 180.000
- Correção do ponto de origem da peça de G56 (eixo Y) : -60.000
- Distância de deslocamento no eixo X com avanço manual : -10.000mm
- Distância de deslocamento no eixo Z com avanço manual : 10.000mm
- Distância de deslocamento no eixo C com avanço manual : 90.000g
- Distância de deslocamento no eixo Y com avanço manual: -5.000mm
Neste exemplo, a correção do ponto de origem da peça de G56 é do seguinte modo :
- eixo X : 50.000+(-10.000) = 40.000
- eixo Z : 5.000+10.000 = 15.000
- eixo C : 180.000+90.000 = 270.000
- eixo Y : -60.000+(-5.000) = -65.000

- Predefinição da indicação de posição relativa


Definindo o bit 5 (APL) do parâmetro n° 3115 para 1, a indicação da posição relativa (contador) pode ser
automaticamente predefinida para 0 quando o modo de alteração do valor de correção é selecionado. Neste caso, o valor
de correção alterado pode ser restaurado para o valor original retornando à indicação de posição relativa (contador) para
0 com avanço manual.

- Parada de emergência, alarme servo


Se ocorrer uma parada de emergência um alarme servo é acionado, ou a estimulação servo é desligada, uma alteração
do valor de correção é também executada para a distância de deslocamento num eixo movido por controle de sequência
no modo de alteração de valor de correção ativo.

NOTA
Se o valor de correção da ferramenta é selecionado como valor de correção a alterar, não é
executada nenhuma alteração de valor de correção para uma distância de deslocamento
num eixo de rotação movido por controle de sequência.

Limitação
- Operação manual que não pode alterar um valor de correção ativo
Num modo diferente que o modo de avanço por manivela/modo de avanço incremental/modo de avanço em modo jog,
não pode ser alterado nenhum valor de correção ativo.
Além disso, nenhum valor de correção ativo pode ser alterado no modo de retorno manual ao ponto de referência.
Mesmo nos modos mencionados acima, não altere um valor de correção ativo nas seguintes operações:
• Avanço manual tridimensional
• Comando numérico manual
• Controle de eixos PMC

- Eixos que desativam um valor de correção ativo de ser alterado


Com um eixo de rotação, não se pode saltear nenhum valor de correção da ferramenta com esta função.

- 220 -
5. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Valores de correção que não podem ser alterados com a função de alteração de valor de
correção ativa
Com esta função, um valor de compensação de raio de ponta de ferramenta, valor de correção do eixo B e valor de
correção da segunda geometria não podem ser alterados.

- 221 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

6 OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR


FORMATO Série 15
Definindo um parâmetro relacionado com a definição (bit 1 do parâmetro n° 0001), um programa criado no formato
de programa da Série 15 pode ser registrado na memória para a operação de memória. O registro na memória e
operação de memória são possíveis para as funções que usam o mesmo formato de fita que para a Série 15 e para as
seguintes funções que usam um formato de programa diferente:
• Chamada do subprograma
• Ciclo fixo
• Ciclo fixo repetitivo múltiplo
• Ciclo fixo de perfuração

NOTA
O registro na memória e a operação de memória são possíveis só para as funções
disponíveis neste CNC.

Capítulo 6, "OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR FORMATO DE Série 15", consiste nas seguintes seções:

6.1 ENDEREÇOS E FAIXA DE VALORES PERMITIDOS


PARA O FORMATO DE PROGRAMA DA Série 15 ..................................................................................... 222
6.2 CHAMADA DO SUBPROGRAMA ................................................................................................................ 222
6.3 CICLO FIXO .................................................................................................................................................... 223
6.4 CICLO FIXO REPETITIVO MÚLTIPLO ....................................................................................................... 240
6.5 CICLO FIXO DE PERFURAÇÃO................................................................................................................... 276
ENDEREÇOS E FAIXA DE VALORES PERMITIDOS
6.1 PARA O FORMATO DE PROGRAMA DA Série 15
Alguns endereços que não podem ser usados para este CNC podem ser usados no formato de programa da Série 15. A
faixa de valores permitidos para o formato de programa da Série 15 é basicamente o mesmo que para este CNC. As
seções II-6.2 a II-6.5 descrevem os endereços com uma faixa de valores permitidos diferente. Se um valor fora da
faixa de valores permitidos for especificado, um alarme é acionado.

6.2 CHAMADA DO SUBPROGRAMA


Formato

M98 Pxxxx Lyyyy ;


P : Número do subprograma
L : Contagem da freqüência de repetição

Explicação
- Endereço
Um endereço L não pode ser usado neste formato de fita do CNC mas pode ser usado no formato da Série 15.
(Quando a opção de macro personalizado é fornecida, o endereço L pode ser usado independentemente se o formato é
Série 15 ou não.)

Número do subprograma
A faixa de valores permitidos é a mesma que para este CNC (1 a 9999). Se um valor com mais de five dígitos for
especificado, os últimos quatro dígitos são assumidos como o número do subprograma.

- 222 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Contagem da frequência de repetição


A contagem da frequência de repetição L pode ser especificada na faixa de 1 a 9999. Se não for especificada nenhuma
contagem da frequência de repetição, é assumido 1.

6.3 CICLO FIXO


Explicação
Existem três ciclos fixos: o ciclo fixo de corte do diâmetro exterior/ interior (G90), o ciclo fixo de abertura de rosca
(G92), e o ciclo fixo de torneamento da superfície final (G94).

NOTA
1 As figuras explicativas nesta seção usam o plano ZX como plano selecionado,
programação do diâmetro para o eixo X e programação do raio para o eixo Z. Quando a
programação do raio é usada para o eixo X, mude U/2 para U e X/2 para X.
2 Um ciclo fixo pode ser executado em qualquer plano incluindo nos eixos paralelos para a
definição do plano). No entanto, quando o sistema de código G A é usado, U, V e W não
podem ser definidos como eixo paralelo.
3 A direção do comprimento representa a direção do primeiro eixo no plano da seguinte
forma:
plano ZX : Direção do eixo Z
plano YZ : Direção do eixo Y
plano XY : Direção do eixo X
4 A direção da superfície final representa a direção do segundo eixo no plano da seguinte
forma:
plano ZX : Direção do eixo X
plano YZ : Direção do eixo Z
plano XY : Direção do eixo Y

- 223 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

6.3.1 Ciclo de corte do diâmetro exterior/interior (G90)

Este ciclo executa cortes retos ou cônicos na direção do comprimento.

6.3.1.1 Ciclo de corte reto

Formato

G90X(U)_Z(W)_F_;
X_,Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto A' na Figura 6.3.1.1 (a)) na direção do
comprimento
U_,W_ : Distância de avanço do ponto final do corte (ponto A' na Figura 6.3.1.1 (a)) na
direção do comprimento
F_ : Velocidade de avanço de corte

Eixo X
(R) .....Deslocamento rápido
(F) .....Avanço de corte

Eixo Z

Fig. 6.3.1.1 (a) Ciclo de corte reto

Explicação
- Operações
Um ciclo de corte reto executa quatro operações:
(1) A operação 1 desloca a ferramenta do ponto inicial (A) até a coordenada especificada do segundo eixo do
plano (coordenada X especificada para o plano ZX) no deslocamento rápido.
(2) A operação 2 desloca a ferramenta até a coordenada especificada do primeiro eixo do plano (coordenada Z
especificada para o plano ZX) em avanço de corte. (A ferramenta é deslocada ao ponto final de corte (A') na direção
do comprimento.)
(3) A operação 3 desloca a ferramenta até a coordenada inicial do segundo eixo do plano (coordenada X de início
para o plano ZX) no avanço de corte.
(4) A operação 4 desloca a ferramenta até a coordenada inicial do primeiro eixo do plano (coordenada Z de início
para o plano ZX) em deslocamento rápido. (A ferramenta retorna para o ponto inicial (A).)

NOTA
No modo de bloco único, as operações 1, 2, 3 e 4 são realizadas pressionando uma vez
o botão de início de ciclo.

- Cancelamento do modo
Para cancelar o modo de ciclo fixo, especifique um código G de grupo 01 diferente a G90, G92 ou G94.

- 224 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

6.3.1.2 Ciclo de corte cônico

Formato
plano ZpXp
G90 X(U)_ Z(W)_ I_ F_ ;
plano YpZp
G90 Y(V)_ Z(W)_ K_ F_ ;
plano XpYp
G90 X(U)_ Y(V)_ J_ F_ ;
X_,Y_,Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto A' na Figura 6.3.1.2 (a)) na direção
do comprimento
U_,V_,W_ : Distância de avanço do ponto final do corte (ponto A' na Figura 6.3.1.2 (a)) na
direção do comprimento
I_,J_,K_ : Valor cônico (I na figura abaixo)
F_ : Velocidade de avanço de corte

Eixo X (R) ..... Deslocamento


rápido
(F) ..... Avanço de corte

Eixo Z

Fig. 6.3.1.2 (a) Ciclo de corte cônico

Explicação
O endereço I, J ou K para a especificação de uma fita varia com o plano selecionado.
O contorno cônico é determinado pelas coordenadas do ponto final de corte (A') na direção do comprimento e o sinal
da valor cônico (endereço I, J ou K). Para o ciclo na figura de cima, um sinal negativo é adicionado ao valor cônico.

NOTA
O sistema incremental do endereço I, J ou K para especificar um cônico depende do
sistema incremental para o eixo de referência. Especifique um valor do raio em I, J ou K.

- Operações
Um ciclo de corte cônico executa as mesmas quatro operações que um ciclo de corte reto.
No entanto, a operação 1 desloca a ferramenta do ponto inicial (A) à posição obtida adicionando ao valor cônico à
coordenada especificada do segundo eixo no plano (coordenada X especificada para o plano ZX) no deslocamento
rápido.
Operações 2, 3 e 4 após a operação 1 são as mesmas que para um ciclo de corte reto.

- 225 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

NOTA
No modo de bloco único, as operações 1, 2, 3 e 4 são realizadas Pressionando uma vez
o botão de início de ciclo.

Relação entre o sinal do valor cônico e o caminho da ferramenta


O caminho da ferramenta é determinado de acordo com a relação entre o sinal do valor cônico (endereço I, J ou K) e o
ponto final de corte na direção do comprimento na programação incremental ou absoluta como na Tabela 6.3.1.2 (a).

Tabela 6.3.1.2 (a)


Usinagem do diâmetro exterior Usinagem do diâmetro interior

3. U < 0, W < 0, I > 0 4. U > 0, W < 0, I < 0


no |I|≤ |U/2| no |I|≤ |U/2|

- Cancelamento do modo
Para cancelar o modo de ciclo fixo, especifique um código G de grupo 01 diferente a G90, G92 ou G94.
6.3.2 Ciclo de abertura de rosca (G92)

6.3.2.1 Ciclo de abertura de rosca reta

Formato
G92 X(U)_Z(W)_F_Q_;
X_,Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto A' na Figura 6.3.2.1(a)) na direção
do comprimento
U_,W_ : Distância de avanço do ponto final do corte (ponto A' na Figura 6.3.2.1(a)) na
direção do comprimento
Q_ : Ângulo para o deslocamento do ângulo inicial da abertura de rosca (Incremento:
0.001 graus, Faixa de especificação válida: 0 a 360 graus)
F_ : Passo de rosca (L na Figura 6.3.2.1(a))

- 226 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Eixo X

Eixo Z

(R) ..... Deslocamento


rápido
(F) ..... Avanço de corte

(O ângulo chanfrado na figura esquerda


Aprox. tem 45 graus ou menos, devido ao atraso do
45° sistema servo.)

Rosca chanfrada detalhada


Fig. 6.3.2.1 (a) Rosca reta

Explicação
As faixas dos passos de rosca e as restrições relacionadas com a velo¬cidade do fuso são as mesmas que para a
abertura de rosca com G32.

- Operações
Um ciclo de abertura de rosca reta executa quatro operações:
(1) A operação 1 desloca a ferramenta do ponto inicial (A) até a coordenada especificada do segundo eixo do
plano (coordenada X especificada para o plano ZX) no deslocamento rápido.
(2) A operação 2 desloca a ferramenta até a coordenada especificada do primeiro eixo do plano (coordenada Z
especificada para o plano ZX) em avanço de corte. Neste momento, a chanfragem de rosca é realizada.
(3) A operação 3 desloca a ferramenta até a coordenada inicial do segundo eixo do plano (coordenada X de início
para o plano ZX) em deslocamento rápido. (Retração após a chanfragem)
(4) A operação 4 desloca a ferramenta até a coordenada inicial do primeiro eixo do plano (coordenada Z de início
para o plano ZX) em deslocamento rápido. (A ferramenta retorna para o ponto inicial (A).)

CUIDADO
As notas sobre esta abertura de rosca são as mesmas que para a abertura de rosca no
G32. No entanto, uma parada através do bloqueio de avanço é realizada da seguinte
forma; Parada após término do caminho 3 do ciclo de abertura de rosca.

NOTA
No modo de bloco único, as operações 1, 2, 3 e 4 são realizadas pressionando uma vez o
botão de início de ciclo.

- Cancelamento do modo
Para cancelar o modo de ciclo fixo, especifique um código G de grupo 01 diferente a G90, G92 ou G94.

- Aceleração/desaceleração para abertura de rosca após interpolação


A aceleração/desaceleração para abertura de rosca após interpolação é do tipo de aceleração/desaceleração de
interpolação exponencial. Definindo o bit 5 (THLx) do parâmetro n° 1610, pode selecionar a mesma
aceleração/desaceleração que seleciona para o avanço de corte. Seguem-se as definições dos bits 1 (CTBx) e 0 (CTLx)
do parâmetro n° 1610.) Contudo como uma constante de tempo e velocidade de avanço FL, são usadas as definições
do parâmetro n° 1626 e n° 1627 para o ciclo de abertura de rosca.

- 227 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Constante de tempo e velocidade de avanço FL para a abertura de rosca


São usadas a constante de tempo para a aceleração/desaceleração após a interpolação da abertura de rosca especificada
no parâmetro n° 1626 e a velocidade de avanço FL especificada no parâmetro n° 1627. A velocidade de avanço FL é
válida apenas para o exponencial de aceleração/desaceleração depois da interpolarização.

- Chanfragem de rosca
Pode ser executada uma chanfragem de rosca. Um sinal da ferramenta-máquina inicia a chanfragem de rosca. O
percurso de chanfragem r é especificado numa faixa de 0.1L a 12.7L em incrementos de 0.1L pelo parâmetro n° 5130.
(Na expressão de cima, L é o passo de rosca.)
Um ângulo de chanfragem de rosca entre 1 e 89 graus pode ser especificado no parâmetro n° 5131. Quando é
especificado o valor 0 neste parâmetro, assume-se um ângulo de 45 graus. Para a chanfragem de rosca, são usados o
mesmo tipo de aceleração/ desaceleração após interpolação, constante de tempo para aceleração/ desaceleração após
interpolação, e velocidade de avanço FL como para a abertura de rosca.

NOTA
São usados os parâmetros comuns para especificar a quantidade e o ângulo da chanfragem
de rosca para este ciclo e para o ciclo de abertura de rosca com G76.

- Retração após a chanfragem


A Tabela 6.3.2.1 (a) lista a velocidade de avanço, o tipo de aceleração/ desaceleração após a interpolação e a constante
de tempo da retração após a chanfragem.

Tabela 6.3.2.1 (a)


Bit 3 (CFR) do Parâmetro
Descrição
parâmetro Nº 1611 n°1466
0 Outro que não 0 Usa o tipo de aceleração/desaceleração após a interpolação para a abertura de rosca, a
constante de tempo para a abertura de rosca (parâmetro n° 1626), a velocidade de
avanço FL (parâmetro n° 1627) e a velocidade de deslocamento rápido especificada no
parâmetro n° 1420.
0 0 Usa o tipo de aceleração/desaceleração após a interpolação para a abertura de rosca, a
constante de tempo para a abertura de rosca (parâmetro n° 1626), a velocidade de
avanço FL (parâmetro n° 1627) e a velocidade de deslocamento rápido especificada no
parâmetro n° 1420.
1 Antes da retração é executada uma verificação para ver se a velocidade de avanço
especificada se tornou 0 (atraso em aceleração/desaceleração de 0), e é usado o tipo de
aceleração/desaceleração após interpolação para deslocamento rápido juntamente com a
constante de tempo de deslocamento rápido e velocidade de deslocamento rápido
(parâmetro N° 1420).

Definindo o bit 4 (ROC) do parâmetro n° 1403 em 1, o override do deslocamento rápido pode ser desativado para a
velocidade de avanço da retração após a chanfragem.

NOTA
Durante a retração, a máquina não para com um override de 0% para a velocidade de
avanço de corte, independentemente da definição do bit 4 (RF0) do parâmetro n° 1401.

- Deslocamento do ângulo inicial


O endereço Q pode ser usado para deslocar o ângulo inicial da abertura de rosca.
O incremento do ângulo inicial (Q) é 0,001 graus é a faixa de definição válida é entre 0 e 360 graus. Não pode ser
especificado nenhum ponto decimal.

- Bloqueio de avanço num ciclo de abertura de rosca


Quando a função de retração no ciclo de abertura de rosca não é usada, a máquina para no ponto final da retração após a
chanfragem (ponto final da operação 3) através do bloqueio de avanço aplicado durante a abertura de rosca.

- 228 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Retração do ciclo de abertura de rosca


Quando a função opcional "retração do ciclo de abertura de rosca" é usada, o bloqueio de avanço pode ser aplicado
durante a abertura de rosca (operação 2). Neste caso, a ferramenta retrai imediatamente com a chanfragem e regressa ao
ponto inicial no segundo eixo (eixo X) e a seguir ao primeiro eixo (eixo Z) no plano.

Eixo X Ciclo normal

Movimento no bloqueio de
avanço
Eixo Z Ponto inicial

Deslocamento rápido

Avanço de corte

Bloqueio de avanço é eficaz aqui.

O ângulo chanfrado é o mesmo que no ponto final.

NOTA
Não pode ser realizado outro bloqueio de avanço durante a retração.

- Abertura de rosca em polegadas


A abertura de rosca em polegadas especificada com o endereço E é permitida.

6.3.2.2 Ciclo de abertura de rosca cônica

Formato
plano ZpXp
G92 X(U)_ Z(W)_ I_ F_ Q_ ;
plano YpZp
G92 Y(V)_ Z(W)_ K_ F_ Q_ ;
plano XpYp
G92 X(U)_ Y(V)_ J_ F_ Q_ ;
X_,Y_,Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto A' na Figura 6.3.2.2 (a)) na direção
do comprimento
U_,V_,W_ : Distância de avanço do ponto final do corte (ponto A' na Figura 6.3.2.2 (a)) na
direção do comprimento
Q_ : Ângulo para o deslocamento do ângulo inicial da abertura de rosca (Incremento:
0.001 graus, Faixa de especificação válida: 0 a 360 graus)
I_,J_,K : Valor cônico (I na figura abaixo)
F_ : Passo de rosca (L na Figura 6.3.2.2(a))

- 229 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Eixo X

(R) .. Deslocamento rápido


(F)... Avanço de corte

Eixo Z

(O ângulo chanfrado na figura


esquerda tem 45 graus ou menos,
A prox. 45 °
devido ao atraso do sistema servo.)

Rosca chanfrada detalhada

Fig. 6.3.2.2 (a) Ciclo de abertura de rosca cônica

Explicação
As faixas dos passos de rosca e as restrições relacionadas com a velocidade do fuso são as mesmas que para a
abertura de rosca com G32.
O contorno cônico é determinado pelas coordenadas do ponto final de corte (A') na direção do comprimento e o
sinal da valor cônico (endereço I, J ou K). Para o ciclo na figura de cima, um sinal negativo é adicionado ao valor
cônico.

NOTA
O sistema incremental do endereço I, J ou K para especificar um cônico depende do
sistema incremental para o eixo de referência. Especifique um valor do raio em I, J ou K.

- Operações
Um ciclo de abertura de rosca cônica executa as mesmas quatro operações que um ciclo de abertura de rosca reta.
No entanto, a operação 1 desloca a ferramenta do ponto inicial (A) à posição obtida adicionando ao valor cônico à
coordenada especificada do segundo eixo no plano (coordenada X especificada para o plano ZX) no deslocamento
rápido.
Operações 2, 3 e 4 depois da operação 1 são as mesmas que aquelas para um ciclo de abertura de rosca reta.

CUIDADO
As notas sobre esta abertura de rosca são as mesmas que para a abertura de rosca no
G32. No entanto, uma parada através do bloqueio de avanço é realizada da seguinte
forma; Parada após término do caminho 3 do ciclo de abertura de rosca.

- 230 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

NOTA
No modo de bloco único, as operações 1, 2, 3 e 4 são realizadas Pressionando uma vez o
botão de início de ciclo.

- Relação entre o sinal do valor cônico e o caminho da ferramenta


O caminho da ferramenta é determinado de acordo com a relação entre o sinal do valor cônico (endereço I, J ou K) e o
ponto final de corte na direção do comprimento na programação incremental ou absoluta como na Tabela 6.3.2.2 (a)

Tabela 6.3.2.2 (a)


Usinagem do diâmetro exterior Usinagem do diâmetro interior

3. U < 0, W < 0, I > 0 4. U > 0, W < 0, I < 0


no |I|≤ |U/2| no |I|≤ |U/2|

-Cancelamento do modo
Para cancelar o modo de ciclo fixo, especifique um código G de grupo 01 diferente a G90, G92 ou G94.

- Aceleração/desaceleração para abertura de rosca após interpolação


- Constante de tempo e velocidade de avanço FL para a abertura de rosca
- Chanfragem de rosca
- Retração após a chanfragem
- Deslocamento do ângulo inicial
- Retração do ciclo de abertura de rosca
- Abertura de rosca em polegadas
Consulte as páginas que explicam o ciclo de abertura de rosca reta.

- 231 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

6.3.2 Ciclo de Torneamento da Superfície Final (G94)

6.3.3.1 Ciclo de Corte Frontal

Formato
G94 X(U)_Z(W)_F_;
X_,Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto A' na Figura 6.3.3.1 (a)) na direção
da superfície final
U_,W_ : Distância de avanço do ponto final do corte (ponto A' na Figura 6.3.3.1 (a)) na
direção da superfície final.
F_ : Velocidade de avanço de corte

Eixo X

(R) ..... Deslocamento rápido


(F) ..... Avanço de corte

Eixo Z

Fig. 6.3.3.1 (a) Ciclo de corte frontal

Explicação
- Operações
Um ciclo de corte frontal executa quatro operações:
(1) A operação 1 desloca a ferramenta do ponto inicial (A) até a coordenada especificada do primeiro eixo do
plano (coordenada Z especificada para o plano ZX) no deslocamento rápido.
(2) A operação 2 desloca a ferramenta até a coordenada especificada do segundo eixo do plano (coordenada X
especificada para o plano ZX) em avanço de corte. (A ferramenta é deslocada ao ponto final de corte (A') na direção
da superfície final.)
(3) A operação 3 desloca a ferramenta até a coordenada inicial do primeiro eixo do plano (coordenada Z de início
para o plano ZX) no avanço de corte.
(4) A operação 4 desloca a ferramenta até a coordenada inicial do segundo eixo do plano (coordenada X de início
para o plano ZX) em deslocamento rápido. (A ferramenta retorna para o ponto inicial (A).)

NOTA
No modo de bloco único, as operações 1, 2, 3 e 4 são realizadas pressionando uma vez o
botão de início de ciclo.

- Cancelamento do modo
Para cancelar o modo de ciclo fixo, especifique um código G de grupo 01 diferente a G90, G92 ou G94.

- 232 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

6.3.3.2 Ciclo de corte cônico

Formato
plano ZpXp
G94 X(U)_ Z(W)_ K _ F_ ;
plano YpZp
G94 Y(V)_ Z(W)_ J _ F_ ;
plano XpYp
G94 X(U)_ Y(V)_ I _ F_ ;
X_,Y_,Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto A' na Figura 6.3.3.2 (a)) na direção
da superfície final
U_,V_,W_ istância de avanço do ponto final do corte (ponto A' na Figura 6.3.3.2 (a)) na
direção da superfície final
I_,J_,K_ : Valor cônico (K na Figura 6.3.3.2(a))
F_ : Velocidade de avanço de corte

Eixo X

(R) ..... Deslocamento rápido


(F) ..... Avanço de corte

Eixo Z

Fig. 6.3.3.2 (a) Ciclo de corte cônico

Explicação
O contorno cônico é determinado pelas coordenadas do ponto final de corte (A') na direção da superfície final e o
sinal da valor cônico (endereço I, J ou K). Para o ciclo na figura de cima, um sinal negativo é adicionado ao valor
cônico.

NOTA
O sistema incremental do endereço I, J ou K para especificar um cônico depende do
sistema incremental para o eixo de referência. Especifique um valor do raio em I, J ou K.

- Operações
Um ciclo de corte cônico executa as mesmas quatro operações que um ciclo de corte frontal.
No entanto, a operação 1 desloca a ferramenta do ponto inicial (A) à posição obtida adicionando ao valor cônico à
coordenada especificada do primeiro eixo no plano (coordenada Z especificada para o plano ZX) no deslocamento
rápido.
Operações 2, 3 e 4 após a operação 1 são as mesmas que para um ciclo de corte frontal.

- 233 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

NOTA
No modo de bloco único, as operações 1, 2, 3 e 4 são realizadas pressionando uma vez o
botão de início de ciclo.

- Relação entre o sinal do valor cônico e o caminho da ferramenta


O caminho da ferramenta é determinado de acordo com a relação entre o sinal do valor cônico (endereço I, J ou K) e o
ponto final de corte na direção da superfície final na programação incremental ou absoluta como na Tabela 6.3.3.2 (a).

Tabela 6.3.3.2 (a)


Usinagem do diâmetro exterior Usinagem do diâmetro interior

3. U < 0, W < 0, K > 0 4. U > 0, W < 0, K < 0


no |K| ≤ |W| no |K| ≤ |W|

- Cancelamento do modo
Para cancelar o modo de ciclo fixo, especifique um código G de grupo 01 diferente de G90, G92 ou G94.

- 234 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

6.3.4 Como Usar Ciclos Fixos


Um ciclo fixo apropriado é selecionado de acordo com a forma do material e a forma do produto.
- Ciclo de corte reto (G90)

Contorno do material

Contorno do produto

- Ciclo de corte cônico (G90)

Contorno do material

Contorno do produto

- Ciclo de corte frontal (G94)

Contorno do material

Contorno do produto

- 235 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Ciclo de corte cônico frontal (G94)

Contorno do material

Contorno do produto

6.3.5 Ciclo Fixo e Compensação do Raio da Ponta da Ferramenta


Quando é aplicada uma compensação do raio da ponta da ferramenta, o caminho do centro da ponta da ferramenta e o sentido
de correção são indicados abaixo. No ponto inicial de um ciclo, o vetor de correção é cancelado. O início da correção é
executado para o movimento do ponto inicial do ciclo. O vetor de correção é novamente temporariamente cancelado no retorno
do ponto de início de ciclo e a correção é novamente aplicada de acordo com o próximo comando de movimento. O sentido de
correção é determinado dependendo do padrão de corte, independentemente do modo G41 ou G42.
Ciclo de corte do diâmetro exterior/interior (G90)
Caminho do centro do raio da Sentido de correção
ponta da ferramenta
Caminho do centro do raio da
ponta da ferramenta
Ponta da
ferramenta total

Ponta da ferramenta Ponta da


total ferramenta
total

Caminho programado

Ciclo de Corte da Superfície Final (G94)


Caminho do centro do raio da Sentido de correção
ponta da ferramenta
Caminho do centro do raio da
ponta da ferramenta
Ponta da
ferramenta total

Ponta da ferramenta Ponta da


total ferramenta
total

Caminho programado

- 236 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Ciclo de abertura de rosca (G92)


A compensação do raio da ponta da ferramenta não pode ser aplicada.

Diferenças entre este CNC e o Série 16i/18i/21i


NOTA
Este CNC é igual ao Série 16i/18i/21i no sentido de correção, mas difere da série no
caminho do centro do raio da ponta da ferramenta.
• Para este CNC
As operações cíclicas de um ciclo fixo são substituídas com G00 ou G01. No primeiro
bloco para deslocar a ferramenta do ponto inicial, o início é executado. No último
bloco para retornar a ferramenta ao ponto inicial, a correção é cancelada.
• Para a Série 16i/18i/21i.
Esta série difere deste CNC nas operações no bloco para deslocar a ferramenta do
ponto inicial e no último bloco para retorná-lo ao ponto inicial.
Para mais informações, consulte o manual de operação da Série 16i/18i/21i.

Como é aplicada a compensação na Série 16i/18i/21i

Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta Caminho do centro do raio da ponta da ferramenta

Ponta da
Ponta da ferramenta
ferramenta total
total

Caminho programado
Caminho programado

6.3.6 Restrições nos Ciclos Fixos

Limitação
- Modal
Os elementos de dados X (U), Z (W), e R num ciclo fixo são valores modais comuns a G90, G92 e G94. Por este
motivo, se não for especificado um novo valor X (U), Z (W) ou R, o valor especificado anteriormente será usado.
Assim, quando a distância de avanço ao longo do eixo Z não varia como mostra o programa exemplificativo abaixo,
um ciclo fixo só pode ser repetido pela especificação da distância de avanço ao longo do eixo X.

- 237 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Exemplo

Eixo X

Peça

O ciclo na figura acima é executado pelo seguinte programa:


N030 G90 U-8.0 W-66.0 F0.4;
N031 U-16.0;
N032 U-24.0;
N033 U-32.0;

Os valores modais comuns aos ciclos fixos são apagados quando é especificado um código G de ação simples sem ser
G04. Uma vez que o modo de ciclo fixo não é cancelado pela especificação de um código G de ação simples, um ciclo
fixo pode ser executado novamente pela especificação dos valores modais. Se não forem especificados nenhuns valores
modais, não são executadas operações cíclicas.
Quando G04 é especificado, G04 é executado e nenhum ciclo fixo é realizado.

- Bloco em que nenhum comando de movimento é especificado


Num bloco em que nenhum comando de movimento é especificado no modo de ciclo fixo, é também executado um
ciclo fixo. Por exemplo, pertencem a este tipo de blocos os blocos com EOB ou os blocos nos quais não são
especificados nenhum dos códigos M, S e T, nem os comandos de movimento. Quando um código M, S ou T é
especificado no modo de ciclo fixo, a função M, S ou T correspondente é executada junto com o ciclo fixo. Se for
inconveniente, especifique um grupo 01 código G (G00 ou G01) diferente a G90, G92 ou G94 para cancelar o modo de
ciclo fixo e especifique um código M, S ou T, como no programa exemplificativo mostrado abaixo. Depois da função
M, S, ou T correspondente ter sido executada, especifique novamente o ciclo fixo.

Exemplo
N003 T0101;
:
:
N010 G90 X20.0 Z10.0 F0.2;
N011 G00 T0202; ← Cancela o modo de ciclo fixo.
N012 G90 X20.5 Z10.0;

- Comando de seleção de plano


Especifique um comando de seleção de plano (G17, G18 ou G19) antes de definir um ciclo fixo ou especifique-o no
bloco no qual o primeiro ciclo fixo é especificado.
Se um comando de seleção de plano é especificado no modo de ciclo fixo, o comando é executado, mas os valores
modais comuns para os ciclos fixos são apagados.
Se for especificado um eixo que não se encontra situado no plano selecionado, o alarme PS0330 é acionado.

- Eixo paralelo
Quando o código G sistema A é usado, U, V, e W não podem ser especificados como eixo paralelo.

- 238 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Reset
Se for executada uma operação de reset durante a execução de um ciclo fixo em que algum dos seguintes estados para
manter um código G modal do grupo 01 é definido, o código G modal do grupo 01 é substituído com o modo G01:
• Estado de reset (bit 6 (CLR) do parâmetro n° 3402 = 0)
• Estado de anulação (bit 6 (CLR) do parâmetro n° 3402 = 1) e estado em que o código G modal do grupo 01 é
armazenado no período de reset (bit 1 (C01) do parâmetro n° 3406 = 1)
Exemplo de operação)
Se um reset for feito durante a execução de um ciclo fixo (bloco X0) e o comando X20.Z1. é executado, a
interpolação linear (G01) é executada em vez do ciclo fixo.

- Intervenção manual
Depois que a intervenção manual é realizada com o comando manual absoluto, antes da execução do ciclo fixo ou após
a parada da execução, quando se inicia o ciclo de operação, a quantidade de intervnção manual é cancelada mesmo com
o comando de início do ciclo incremental.

Exemplo de G94
Cancelamento
Intervenção Manual

- 239 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

6.4 CICLO FIXO REPETITIVO MÚLTIPLO


Os ciclos repetitivos múltiplos são ciclos fixos para facilitar a programação CNC. Por exemplo, os dados da forma de
acabamento da peça descrevem o caminho da ferramenta para a usinagem grosseira. Também estão disponíveis ciclos
fixos para a abertura de rosca.

NOTA
1 As figuras explicativas nesta seção usam o plano ZX como plano selecionado,
programação do diâmetro para o eixo X e programação do raio para o eixo Z. Quando a
programação do raio é usada para o eixo X, mude U/2 para U e X/2 para X.
2 Um ciclo fixo repetitivo múltiplo pode ser executado em qualquer plano incluindo nos eixos
paralelos para a definição do plano). No entanto, quando o sistema A de código G é
usado, U, V e W não podem ser definidos como eixo paralelo.

- 240 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

6.4.1 Remoção de Material por Torneamento (G71)

Existem dois tipos de remoção de material por torneamento : Tipos I e II. Para usar o tipo II, é necessária a função
opcional "repetição do ciclo fixo 2".

Formato
plano ZpXp
G71 P(ns) Q(nf) U(Δ u) W(Δw) I(Δi) K( Δ k) D(Δ d) F(f ) S(s ) T(t );
N (ns) ;
... O comando de movimento entre A e B é especificado nos blocos do número de sequência ns a nf.
N (nf) ;
plano YpZp
G71 P(ns) Q(nf) V(Δw) W(Δ u) J(Δ k) K(Δ i) D( Δ d) F(f ) S(s ) T(t );
N (ns) ;
...
N (nf) ;
plano XpYp
G71 P(ns) Q(nf) U(Δw) V(Δ u) I( Δk) J(Δi) D( Δ d) F(f ) S(s ) T(t );
N (ns) ;
...
N (nf) ;

Δd : Profundidade de corte
A direção de corte depende da direção AA'.
ns: Número de sequência do primeiro bloco para o programa de acabamento de contorno.
nf : Número de sequência do último bloco para o programa de acabamento de contorno.
Δ u : Distância da tolerância de acabamento na direção do segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX)
Δ w : Distância da tolerância de acabamento na direção do primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX)
Δ i : A distância da tolerância de acabamento de corte grosseiro na direção do segundo eixo no plano (eixo X para
o plano ZX)
Δ k : A distância da tolerância de acabamento de corte grosseiro na direção do primeiro eixo no plano (eixo Z para o
plano ZX)
f,s,t : Qualquer função F, S ou T contida nos blocos ns a nf no ciclo é ignorada, e a função F, S, ou T neste bloco
G71 é eficaz.

NOTA
Mesmo quando o programação de ponto decimal tipo calculadora de bolso é especificado
(DPI (bit 0 do parâmetro n° 3401) = 1), a unidade do endereço D apresenta um menor
incremento de entrada.
Ainda, quando um ponto decimal é inserido no endereço D, o alarme (PS0007) é acionado.

Entrada de ponto
Unidade Programação do raio/diâmetro Sinal
decimal
∆d Depende do sistema incremental para
Programação do raio Não necessário Não permitido
o eixo de referência.
∆u Depende do sistema incremental para Depende da programação do raio/diâmetro
Necessário Permitido
o eixo de referência. para o segundo eixo no plano.
∆W Depende do sistema incremental para Depende da programação do raio/diâmetro
Necessário Permitido
o eixo de referência. para o primeiro eixo no plano.
∆i Depende do sistema incremental para
Programação do raio Não necessário Permitido
o eixo de referência.
∆k Depende do sistema incremental para
Programação do raio Não necessário Permitido
o eixo de referência.

- 241 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Contorno destino

(F): Avanço de corte


(R): Deslocamento rápido
e: Valor de escape (parâmetro Nº 5133)

Fig. 6.4.1 (a) Caminho de corte de um ciclo de corte grosseiro de superfície


externa sem tolerância de acabamento de corte grosseiro (tipo I)

Contorno-alvo

(F): Avanço de corte


(R): Deslocamento rápido
e: Valor de escape (parâmetro Nº 5133)

Fig. 6.4.1 (b) Caminho de corte de um ciclo de corte grosseiro de superfície


externa com tolerância de acabamento de corte grosseiro (tipo I)

- 242 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Explicação
- Operações
Se um contorno-alvo passa através de A, A', e B por esta ordem dada pelo programa, uma peça é cortada pela
profundidade de corte ∆d no momento. O caminho de usinagem varia da seguinte forma, dependendo se a
tolerância de acabamento da usinagem for especificada.
(1) Quando uma tolerância de acabamento de corte grosseiro não é especificada.
O corte é executado com a profundidade de corte ∆d com tolerâncias de acabamento ∆u/2 e ∆w esquerdo e é
realizado um corte grosseiro como acabamento de acordo com o programa do contorno-alvo após a última
usinagem.
(2) Quando uma tolerância de acabamento de corte grosseiro é especificada.
O corte é executado com a profundidade de corte ∆d com tolerâncias de corte ∆u/2+i∆e ∆w +∆k esquerdo e a
ferramenta retorna ao ponto inicial (A) após o último corte. A seguir, é executada uma usinagem grosseira com
acabamento ao longo do contorno-alvo para eliminar as tolerâncias de corte ∆i e ∆k.
Após o término da usinagem grosseira como acabamento, o bloco seguinte ao bloco de sequência especificado por Q
é executado.

NOTA
1 As funções F, S e T especificadas no comando de movimento entre os pontos A e B são
ineficazes e aquelas especificadas no bloco G71 ou no bloco precedente são eficazes.
As funções auxiliares secundárias e M são tratadas da mesma forma que as funções F,
S e T.
2 Quando uma opção do controle da velocidade de corte constante é dada, o comando
G96 ou G97 especificado no comando de movimento entre os pontos A e B são
ineficazes e o especificado no bloco G71 ou no bloco precedente é eficaz.

- Valor de Escape (e)


O valor de escape (e) é definido no parâmetro n° 5133.
N° Unidade Programação do raio/diâmetro Sinal
Depende do sistema incremental para
5133 Programação do raio Não necessário
o eixo de referência.

- Contorno-alvo
Padrões
Os quatro padrões de corte seguintes são considerados. Todos estes ciclos de corte cortam a peça com um movimento
da ferramenta paralelo ao primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX). Neste momento, os sinais das tolerâncias
de acabamento de ∆u e ∆w são os seguintes:

É possível tanto a
interpolação linear
quanto a
circular

Fig. 6.4.1 (c) Quatro padrões de contorno-alvo

- 243 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Limitação
(1) Para U(+), uma figura na qual a posição especificada for mais elevada que o ponto de início de ciclo não pode ser
maquinada. Para U(-), uma figura na qual a posição especificada for inferior ao o ponto de início de ciclo não
pode ser maquinada.
(2) Para o tipo I, a figura deve mostrar um aumento ou diminuição uniforme ao longo dos primeiro e do segundo
eixos no plano.
(3) Para o tipo II, a figura deve mostrar um aumento ou diminuição uniforme ao longo do primeiro eixo no plano.

Bloco de início
No bloco de início no programa para um contorno-alvo (bloco com número de sequência ns em que o caminho entre A
e A' é especificado), tem de ser especificado G00 ou G01. Se não for comandado, o alarme PS0065 é acionado.
Quando G00 é especificado, o posicionamento é executado ao longo de A-A'. Quando G01 é especificado, a
interpolação linear é executada com avanço de corte ao longo de A-A'. Neste bloco de início, selecione também tipo I
ou II.

Funções de verificação
Durante a operação cíclica, é sempre verificado se o contorno-alvo mostra um aumento ou uma diminuição uniforme.

NOTA
Quando a compensação do raio da ponta da ferramenta é aplicada, o contorno-alvo no qual
é aplicada a compensação é verificado.

Podem também ser feitas as seguintes verificações.


Verificação Parâmetro relacionado
Verifica se o bloco com o número de sequência especificado no Ativado quando o bit 2 (QSR) do parâmetro n° 5102 é
endereço Q está no programa antes da operação cíclica. definido para 1.
Verifica o contorno-alvo antes da operação cíclica. Ativado quando o bit 2 (FCK) do parâmetro n° 5104 é
(Verifica também se contém um bloco com o número de definido para 1.
sequência especificado no endereço Q.)

- Tipos I e II
Seleção do tipo I ou II
Para G71, existem os tipos I e II.
Quando o contorno-alvo tem bolsas, assegure-se de que usa o tipo II. A operação de escape após o corte grosseiro na
direção do primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX) difere entre os tipos I e II. Com o tipo I, a ferramenta
escapa para a direção de 45 graus. Com o tipo II, a ferramenta corta a peça ao longo do contorno-alvo . Quando o
contorno-alvo não tiver bolsas, determine a operação de escape desejada e selecione o tipo I ou II.

NOTA
Para usar o tipo II, é necessária a opção II de repetição do ciclo fixo.

Selecionar tipo I ou II
No bloco de início para o contorno-alvo (número de sequência ns), selecione o tipo I ou II.
(1) Quando o tipo I é selecionado
Especifique o segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX). Não especifique o primeiro eixo no plano (eixo Z
para o plano ZX).

- 244 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

(2) Quando o tipo II é selecionado


Especifique o segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX) e o primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano
ZX). Quando quiser usar o tipo II sem mover a ferramenta ao longo do primeiro eixo no plano (eixo Z para o
plano ZX), especifique a programação incremental com a distância de avanço 0 (W0 para o plano ZX).

- Tipo I
(1) No bloco com número de sequência ns, apenas o segundo eixo no plano (eixo X (eixo U) para o plano ZX) deve
ser especificado.
Exemplo
plano ZX
G71 V10.0 R5.0 ;
G71 P100 Q200....;
N100 X(U)_ ; (Especifica apenas o segundo eixo no plano.)
: ;
: ;
N200………;

(2) A figura ao longo do caminho A'-B deve mostrar um aumento ou diminuição uniforme nas direções de ambos os
eixos que formam o plano (eixos Z e X para o pl ano ZX). Não deve ter qualquer bolsa, como mostra a figura
abaixo.

Não são permitidas bolsas.

Fig. 6.4.1 (d) Figura que não mostra um aumento ou diminuição uniforme (tipo I)
CUIDADO
Se uma figura não mostra uma alternância uniforme ao longo do primeiro ou do segundo
eixo no plano, o alarme PS0064 ou 0329 é acionado. Se o movimento não mostrar uma
alternância uniforme, mas for muito pequeno e puder ser determinado que o movimento
não é perigoso, a quantidade permitida pode ser especificada no parâmetro n°5145 e 5146
para especificar que o alarme não é acionado neste caso.

(3) A ferramenta escapa na direção de 45 graus no avanço de corte, depois do corte grosseiro.

Valor de escape e (especificado no


comando ou parâmetro n° 5133)

Fig. 6.4.1 (e) Corte na direção de 45 graus (tipo I)


(4) Imediatamente após o último corte, o corte grosseiro é executado como acabamento ao longo do contorno-alvo .
O bit 1 (RF1) do parâmetro n° 5105 pode ser definido para 1 de modo a que o corte grosseiro como acabamento
não seja executado. No entanto, quando uma tolerância de acabamento de corte grosseiro é especificada, é
executado um corte grosseiro como acabamento.

- 245 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Tipo II

Contorno destino

(F): Avanço de corte


(R): Deslocamento rápido

Fig. 6.4.1 (f) Caminho de corte na remoção de material por torneamento (tipo II)

Quando um programa de figura para dirigir um contorno-alvo passa através de A, A', e B por esta ordem especificada,
uma peça é cortada pela profundidade de corte ∆d no momento. No tipo II, o corte é executado ao longo da figura após
um corte grosseiro na direção do primeiro eixo do plano (eixo z para o plano ZX). O caminho de usinagem varia da
seguinte forma, dependendo se a tolerância de acabamento da usinagem for especificada.

(1) Quando uma tolerância de acabamento de corte grosseiro não é especificada.


O corte é executado com a profundidade de corte Δd com tolerâncias de acabamento Δu/2 e Δw esquerdo e a
ferramenta retorna ao ponto inicial (A) após o último corte a ser executado (é assumida uma bolsa, pois Pn →Pm
é paralelo ao eixo Z na Figura 6.4.1 (f) e a zona está cortada). A seguir, é executada uma usinagem grosseira
como acabamento de acordo com o programa da figura de acabamento com as tolerâncias de acabamento Δu/2 e
Δw esquerdo.
(2) Quando uma tolerância de acabamento de corte grosseiro é especificada.
O corte é executado com a profundidade de corte Δ d com tolerâncias de corte Δ u/2+iΔ e Δ w+Δ k esquerdo e
a ferramenta retorna ao ponto inicial (A) após o última corte. A seguir, é executada uma usinagem grosseira
como acabamento ao longo do contorno-alvo para eliminar as tolerâncias de corte Δ i e Δ k.
Após o término da usinagem grosseira como acabamento, o bloco seguinte ao bloco de sequência especificado por Q é
executado.

O tipo II difere do tipo I nos seguintes pontos:


(1) No bloco com número de sequência ns, os dois eixos que formam o plano (eixo X (eixo U) e eixo Z (eixo W)
para o plano ZX) deve ser especificado. Quando quiser usar o tipo II sem mover a ferramenta ao longo do eixo Z
no plano ZX no primeiro bloco, especifique W0.

Exemplo
plano ZX:
G71 V10.0 R5.0 ;
G71 P100 Q200.......;
N100 X(U)_ Z(W)_ ; (Especifica os dois eixos que formam o plano.)
: ;
: ;
N200.....;

(2) A figura não precisa mostrar um aumento ou diminuição uniforme na direção do segundo eixo no plano (eixo X
para o plano ZX) e pode ter concavidades (bolsas).

- 246 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Fig. 6.4.1 (g) Figura com bolsas (tipo II)


Contudo, a figura deve mostrar uma alternância uniforme na direção do primeiro eixo no plano (eixo Z para o
plano ZX). A seguinte figura não pode ser maquinada.

Alternância uniforme
não observada ao longo
do eixo Z.

Fig. 6.4.1 (h) Figura que não pode ser maquinada (tipo II)
CUIDADO
Para uma figura em que a ferramenta se move para trás ao longo do primeiro eixo no plano durante a operação
de corte (incluindo um cume em comando de arco), uma ferramenta de corte pode entrar em contato com a peça.
Por este motivo, para uma figura que não mostra uma alternância uniforme, o alarme PS0064 ou PS0329 é
acionado.
Se o movimento não mostrar uma alternância uniforme, mas for muito pequeno e puder ser determinado que o
movimento não é perigoso, a quantidade permitida pode ser especificada no parâmetro n° 5145 para especificar
que, neste caso, o alarme não é acionado.

Não é necessário que primeira seção cortada seja vertical. Qualquer figura é permitida se a alteração uniforme é
mostrada na direção do primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX).

Fig. 6.4.1 (i) Figura que pode ser maquinada (tipo II)
(3) Depois de rodar, a ferramenta corta a peça ao longo da sua figura e escapa no avanço de corte.
Valor de escape e (especificado no comando ou
parâmetro n° 5133)

Escape após o corte

Profundidade de corte Δd (especificada


no comando ou parâmetro n° 5132)

Fig. 6.4.1 (j) Corte ao longo do contorno da peça (tipo II)

- 247 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

O valor de escape e depois do corte é definido no parâmetro n° 5133.


No entanto, quando exista movimento a partir de baixo, a ferramenta escapa na direção de 45 graus.

e (especificada
no comando ou parâmetro n° 5132)

Fig. 6.4.1 (k) Escape de baixo na direção de 45 graus


(4) Quando uma posição paralela ao primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX) é especificada num bloco no
programa para o contorno-alvo , assume-se que se encontra na parte de baixo de uma bolsa.
(5) Após o término de todos os cortes grosseiros ao longo do primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX), a
ferramenta regressa temporariamente ao ponto de início do ciclo. Agora, quando há uma posição cuja altura seja
igual ao ponto inicial, a ferramenta passa através do ponto na posição obtida adicionando a profundidade de corte
Δd à posição na figura e regressa ao ponto inicial.
A seguir, o corte grosseiro é realizado como acabamento ao longo do contorno-alvo . Agora, a ferramenta passa através do
ponto na posição obtida (na qual a profundidade de corte ∆d é adicionada) quando regressa ao ponto inicial.
O bit 2 (RF2) do parâmetro n° 5105 pode ser definido para 1 de modo que o corte grosseiro como acabamento
não seja executado.
Operação de escape após o corte
grosseiro como acabamento Operação de escape após
corte grosseiro

Ponto inicial

Profundidade de corte Δd

Fig. 6.4.1 (l) Operação de escape quando a ferramenta regressa ao ponto inicial (tipo II)

(6) Ordem e caminho para o corte grosseiro de bolsas.


O corte grosseiro é realizado na seguinte ordem:
(a) Quando a figura mostra uma diminuição uniforme ao longo do primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano
ZX)
Corte grosseiro executado na ordem <1>, <2>, e <3> da bolsa
mais à direita.

Fig. 6.4.1 (m) Ordem do corte grosseiro em caso de diminuição uniforme (tipo II)

(b) Quando a figura mostra um aumento uniforme ao longo do primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX)

- 248 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Corte grosseiro executado na ordem <1>, <2>, e <3> da bolsa


mais à esquerda.

Fig. 6.4.1 (n) Ordem do corte grosseiro em caso de aumento uniforme (tipo II)

O caminho em corte grosseiro é como o apresentado na Figura 6.4.1 (o)

Fig. 6.4.1 (o) Caminho de corte para bolsas múltiplas (tipo II)
A Figura 6.4.1 (p) mostra como a ferramenta se move depois de um corte grosseiro para uma bolsa em detalhe.

Deslocamento rápido

Escape da base

Avanço de corte
Fig. 6.4.1 (p) Detalhes sobre o movimento após o corte de uma bolsa (tipo II)

Corta a peça na velocidade de avanço de corte e escapa na direção de 45 graus. (Operação 19)
A seguir, se desloca até a altura do ponto D em deslocamento rápido. (Operação 20)
A seguir, se desloca até a posição do valor de g antes do ponto D. (Operação 21)
Finalmente, se desloca até o ponto D no avanço de corte.
A distância g até a posição inicial do avanço de corte é definida no parâmetro n° 5134.
Para a última bolsa, depois de cortar a base, a ferramenta escapa para a direção de 45 graus e retorna para o ponto inicial
em deslocamento rápido. (Operações 34 e 35)
CUIDADO
1 Este CNC difere da Série 16i/18i/21i no corte das bolsas.
A ferramenta primeiro corta a bolsa mais próxima do ponto inicial. Após finalizar o corte da
bolsa, a ferramenta se desloca até a bolsa mais próxima e começa o corte.

- 249 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

CUIDADO
2 Quando a figura possui uma bolsa, geralmente especifique o valor de 0 para ∆w (tolerância
de acabamento). Do contrário, a ferramenta pode cavar na parede de um lado.
3 Esse CNC difere do FANUC Séries 16i/18i/21i na trajetória do corte após a transformação,
dependendo da figura da peça de trabalho. Quando a ferramenta entra em movimento
apenas ao longo do primeiro eixo do plano (Eixo Z para o plano ZX), de acordo com a figura
da peça de trabalho durante o corte, ela começa a se retrair ao longo do segundo eixo do
plano (Eixo X para o Plano ZX).

- Compensação do raio da ponta da ferramenta


Ao usar a compensação do raio da ponta da ferramenta, especifique um comando de compensação do raio da ponta da
ferramenta (G41, G42) antes do comando de Ciclo fixo repetitivo múltiplo (G70, G71, G72, G73) e especifique o
comando de cancelamento (G40) fora dos programas (a partir do bloco especificado com P ao bloco especificado com
Q) especificando uma figura de acabamento alvo. Se a compensação do raio da ponta da ferramenta é especificado no
programa, especificando uma figura de acabamento alvo, o alarme PS0325, “COMANDO INDISPONÍVEL NESSA
FORMA DO PROGRAMA.

Exemplo de programa
G42;..............................; Especificar esse comando antes do comando do ciclo fixo múltiplo e repetitivo.
G71P10Q20D1000;
N10G00X0;
:
N20X50.;
G40;..............................; Especificar esse comando depois que o programa especificar o programa de figura alvo.

Quando este ciclo é especificado no modo de compensação do raio da ponta da ferramenta, a correção é
temporariamente cancelada durante o movimento no ponto inicial. O início é realizado no primeiro bloco. A correção é
temporariamente cancelada novamente no retorno do ponto de início de ciclo depois de terminar a operação cíclica. O
início é realizado de acordo com o seguinte comando de movimento. Esta operação é apresentada na Figura 6.4.1 (q).
Início

Cancelamento da
correção

Ponto de início de ciclo

Cancelamento da correção

Início

Figura 6.4.1 (q)

Esta operação cíclica é executada de acordo com a figura determinada pelo caminho da compensação do raio da ponta
da ferramenta, quando o vetor de correção é 0 no ponto inicial A e a partida é executada num bloco entre o caminho A-
A'.

- 250 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Posição entre A-A'


em que a partida é
executada
Programa do contorno destino
em que a compensação do raio
da ponta da ferramenta não é
aplicada

Caminho do centro da ponta da ferramenta quando a


compensação do raio da ponta da ferramenta é aplicada com G42

Fig. 6.4.1 (r) Caminho quando a compensação do raio da ponta da ferramenta é aplicada

Posição entre A-A'


em que a partida é
executada
Programa do contorno
Caminho do centro da ponta da
destino em que a compen-
ferramenta quando a compen-
sação do raio da ponta da
sação do raio da ponta da
ferramenta não é aplicada
ferramenta é aplicada com G42

NOTA
Para executar a fresagem de bolsas no modo de compensação do raio da ponta da
ferramenta, especifique o bloco linear A-A' fora da peça e especifique a figura de uma bolsa
atual. Isto evita que a bolsa seja cavada.

- Reduzindo o tempo do ciclo

No G71 e no G72, a ferramenta pode se mover até o ponto de início do giro anterior (operação 1) em uma rápida
travessia pela definição do bit 0 (ASU) do parâmetro Nº 5107 a 1.
Bit 0 (ASU) do parâmetro Nº 5107 é válido para os comandos do tipo I e II.

- 251 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Para o comando do tipo I

Operação 1 Ponto de
giro anterior
Operação 2

Ponto de
giro atual

Rápida travessia pode ser selecionada


O modo especificado é seguido no início do bloco

Para os comandos do tipo I G71 e G72, operações 1 e 2 do ponto inicial do giro atual que são usualmente desenvolvidas
em 2 ciclos podem ser desenvolvidas em 1 ciclo pela definição do bit 1 (ASC) do parâmetro Nº 5107 a 1. O modo de
alimentação especificado no início do bloco do programa para uma figura alvo (G00 e G01) é usado.
Bit 1 (ASC) do parâmetro Nº 5107 é valido apenas para o comando do tipo I.
Para o comando do tipo II

Operação 1
Ponto de
giro anterior
Operação 2

Ponto de
giro atual

- 252 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

6.4.2 Remoção de Material por Faceamento (G72)

Este ciclo é o mesmo que o G71, exceto que o corte é executado por uma operação paralela ao segundo eixo no plano
(eixo X para o plano ZX).

Formato
plano ZpXp
G72 P(ns) Q(nf) U(Du) W(Dw) I(Di) K( D k) D(D d) F(f ) S(s ) T(t );
N (ns) ;
... O comando de movimento entre A e B é especificado nos blocos do número de sequência ns a nf.
N (nf) ;
plano YpZp
G72 P(ns) Q(nf) V(Δw) W(Δ u) J(Δ k) K(Δ i) D( Δ d) F(f ) S(s ) T(t );
N (ns) ;
...
N (nf) ;
plano XpYp
G72 P(ns) Q(nf) U(Δw) V(Δ u) I( Δk) J(Δi) D( Δ d) F(f ) S(s ) T(t );
N (ns) ;
...
N (nf) ;
Δ d : Profundidade de corte
A direção de corte depende da direção AA'.
ns : Número de sequência do primeiro bloco para o programa de acabamento de contorno.
nf : Número de sequência do último bloco para o programa de acabamento de contorno.
Δ u : Distância da tolerância de acabamento na direção do segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX)
Δ w : Distância da tolerância de acabamento na direção do primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX)
Δ i : Distância da tolerância de acabamento de corte grosseiro na direção do segundo eixo no plano (eixo X para
o plano ZX)
Δ k : Distância da tolerância de acabamento de corte grosseiro na direção do primeiro eixo no plano (eixo Z para o
plano ZX)
f,s,t : Qualquer função F, S ou T contida nos blocos ns a nf no ciclo é ignorada, e a função F, S, ou T neste bloco
G72 é eficaz.

NOTA
Mesmo quando a programação de ponto decimal tipo calculadora de bolso é especificada
(DPI (bit 0 do parâmetro n° 3401) = 1), a unidade do endereço D apresenta um menor
incremento de entrada.
Ainda, quando um ponto decimal é inserido no endereço D, o alarme PS0007, “USO
ILEGAL DE PONTO DECIMAL” é acionado.

- 253 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Entrada de ponto
Unidade Programação do raio/diâmetro Sinal
decimal
Depende do sistema incremental
Δd Programação do raio Não necessário Não permitido
para o eixo de referência.
Depende do sistema incremental Depende da programação do raio/diâmetro
Δu Necessário Permitido
para o eixo de referência. para o segundo eixo no plano.
Depende do sistema incremental Depende da programação do raio/diâmetro
Δw Necessário Permitido
para o eixo de referência. para o primeiro eixo no plano.
Depende do sistema incremental
Δi Programação do raio Não necessário Permitido
para o eixo de referência.
Depende do sistema incremental
Δk Programação do raio Não necessário Permitido
para o eixo de referência.

(F): Avanço de corte


(R): Deslocamento rápido

Caminho da ferramenta

Contorno destino

e: Valor de escape (parâmetro Nº 5133)

Fig. 6.4.2 (a) Caminho de corte na remoção de material por faceamento (tipo I)

Explicação
- Operações
Quando um contorno-alvo passa por A, A' e B por esta ordem é dado por um programa, a área especificada é
retirada pela ∆d (profundidade de corte), com a tolerância de acabamento especificada por Au/2 e ∆w esquerdo.

NOTA
1 As funções F, S e T especificadas no comando de movimento entre os pontos A e B são
ineficazes e aquelas especificadas no bloco G72 ou no bloco precedente são eficazes.
As funções auxiliares secundárias e M são tratadas da mesma forma que as funções F,
S e T.
2 Quando uma opção do controle da velocidade de corte constante é dada, o comando
G96 ou G97 especificado no comando de movimento entre os pontos A e B são
ineficazes e o especificado no bloco G72 ou no bloco precedente é eficaz.

- Valor de Escape (e)


O valor de escape (e) é definido no parâmetro n° 5133.

- 254 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

N° Unidade Programação do raio/diâmetro Sinal


5133 Depende do sistema incremental para o eixo de referência. Programação do raio Não necessário

- Contorno-alvo
Padrões
Os seguintes quatro padrões de corte são considerados. Todos estes ciclos de corte cortam a peça com um movimento
da ferramenta paralelo ao segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX). Neste momento, os sinais das tolerâncias de
acabamento de ∆u e ∆w são as seguintes:

É possível tanto a
interpolação linear e
circular

Fig. 6.4.2 (b) Sinais dos valores especificados no U e W na remoção de material por faceamento

Limitação
(1) Para W(+), uma figura na qual a posição especificada for mais elevada que o ponto de início de ciclo não pode
ser maquinada.
Para W(-), uma figura na qual a posição especificada for inferior ao o ponto de início de ciclo não pode ser
maquinada.
(2) Para o tipo I, a figura deve mostrar um aumento ou diminuição uniforme ao longo dos primeiro e do segundo
eixos no plano.
(3) Para o tipo II, a figura deve mostrar um aumento ou diminuição uniforme ao longo do segundo eixo no plano.

Bloco de início
No bloco de início no programa para um contorno-alvo (bloco com número de sequência ns em que o caminho entre A
e A' é especificado), tem de ser especificado G00 ou G01. Se não for comandado, o alarme PS0065 “G00/01 NÃO É O
PRIMEIRO BLOCO DA FORMA DO PROGRAMA” é acionado.
Quando G00 é especificado, o posicionamento é executado ao longo de A-A'. Quando G01 é especificado, a
interpolação linear é executada com avanço de corte ao longo de A-A'. Neste bloco de início, selecione também tipo I
ou II.

Funções de verificação
Durante a operação cíclica, o contorno-alvo é sempre verificado já mostre um aumento ou uma diminuição uniforme.

NOTA
Quando a compensação do raio da ponta da ferramenta é aplicada, o contorno-alvo no qual
é aplicada a compensação é verificado.

Podem também ser feitas as seguintes verificações.

Verificação Parâmetro relacionado


Verifica se o bloco com o número de sequência especificado no endereço Q está no programa Ativado quando o bit 2 (QSR) do parâmetro
antes da operação cíclica. n° 5102 é definido para 1.
Verifica o contorno-alvo antes da operação cíclica. (Verifica também se contém um bloco com Ativado quando o bit 2 (FCK) do parâmetro
o número de sequência especificado no endereço Q.) n° 5104 é definido para 1.

- 255 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Tipos I e II
Seleção do tipo I ou II
Para G72, existem os tipos I e II.
Quando o contorno-alvo tem bolsas, assegure-se que usa o tipo II. A operação de escape após o corte grosseiro na
direção do segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX) difere entre os tipos I e II. Com o tipo I, a ferramenta
escapa para a direção de 45 graus. Com o tipo II, a ferramenta corta a peça ao longo do contorno-alvo . Quando o
contorno-alvo não tiver bolsas, determine a operação de escape desejada e selecione o tipo I ou II.

Selecionar tipo I ou II
No bloco de início para o contorno-alvo (número de sequência ns), selecione o tipo I ou II.
(1) Quando o tipo I é selecionado
Especifique o primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX). Não especifique o segundo eixo no plano (eixo
X para o plano ZX).
(2) Quando o tipo II é selecionado
Especifique o segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX) e o primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano
ZX). Quando quiser usar o tipo II sem mover a ferramenta ao longo do segundo eixo no plano (eixo X para o
plano ZX), especifique a programação incremental com a distância de avanço 0 (U0 para o plano ZX).

- Tipo I
G72 difere de G71 nos seguintes pontos:
(1) G72 corta a peça movendo a ferramenta em paralelo com o segundo eixo no plano (eixo X no plano ZX).
(2) No início do bloco no programa para um contorno-alvo (bloco com número de sequência ns), apenas deve ser
especificado o primeiro eixo no plano (eixo Z (eixo W) para o plano ZX).

- Tipo II
G72 difere de G71 nos seguintes pontos:
(1) G72 corta a peça movendo a ferramenta em paralelo com o segundo eixo no plano (eixo X no plano ZX).
(2) A figura não precisa mostrar um aumento ou diminuição uniforme na direção do primeiro eixo no plano (eixo Z
para o plano ZX) e pode ter concavidades (bolsas). A figura deve mostrar uma alteração uniforme na direção do
segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX).
(3) Quando uma posição paralela ao segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX) é especificada num bloco no
programa para o contorno-alvo , assume-se que se encontra na base de uma bolsa.
(4) Após o término de todos os cortes grosseiros ao longo do segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX), a
ferramenta regressa temporariamente ao ponto de início. É então executado o corte grosseiro como acabamento.

- Compensação do raio da ponta da ferramenta


Consulte as páginas que explicam o G71.

- Reduzindo o tempo do ciclo


Consulte as páginas que explicam o G71

- 256 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

6.4.3 Repetição de Padrões (G73)

Esta função permite cortar um padrão fixo repetidamente, com um padrão sendo deslocado bit a bit. Com este ciclo de
corte, é possível cortar eficientemente uma peça cujo contorno grosseiro já tenha sido executado por uma usinagem
grosseira, pelo método de forja ou fundição, etc.

Formato
plano ZpXp
G73 P(ns) Q(nf) U(D u) W(Dw) I(Di) K( D k) D(d) F(f ) S(s ) T(t );
N (ns) ;
... O comando de movimento entre A e B é especificado nos blocos do número de sequência ns a nf.
N (nf) ;
plano YpZp
G73 P(ns) Q(nf) V(Δw) W(Δ u) J(Δ k) K(Δ i) D(d) F(f ) S(s ) T(t );
N (ns) ;
...
N (nf) ;
plano XpYp
G73 P(ns) Q(nf) U(Δw) V(Δ u) I( Δk) J(Δi) D(d) F(f ) S(s ) T(t );
N (ns) ;
...
N (nf) ;
Δ i : Distância do escape na direção do segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX)
Δ k : Distância do escape na direção do primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX)
d: O divisor
O valor é o mesmo que a contagem repetitiva para o corte grosseiro
ns : Número de sequência do primeiro bloco para o programa de acabamento de contorno.
nf : Número de sequência do último bloco para o programa de acabamento de contorno.
Δ u : Distância da tolerância de acabamento na direção do segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX)
Δ w : Distância da tolerância de acabamento na direção do primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX)
f,s,t : Qualquer função F, S e T contida nos blocos entre o número de sequência "ns" e "nf" é ignorada e as
funções F, S e T neste bloco G73 são eficazes.

NOTA
Mesmo quando a programação de ponto decimal tipo calculadora de bolso é especificado
(DPI (bit 0 do parâm. n° 3401) = 1), a unidade do endereço D apresenta o menor
incremento de entrada. Ainda, quando um ponto decimal é inserido no endereço D, o
alarme PS0007 é acionado.

- 257 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Entrada de ponto
Unidade Programação do raio/diâmetro Sinal
decimal
Depende do sistema incremental
Δi Programação do raio Necessário Permitido
para o eixo de referência.
Depende do sistema incremental
Δk Programação do raio Necessário Permitido
para o eixo de referência.
Depende da programação do
Depende do sistema incremental
Δu raio/diâmetro para o segundo eixo no Necessário Permitido
para o eixo de referência.
plano.
Depende da programação do
Depende do sistema incremental
Δw raio/diâmetro para o primeiro eixo no Necessário Permitido
para o eixo de referência.
plano.

Contorno destino (F): Avanço de corte


(R): Deslocamento rápido

Fig. 6.4.3 (c) Caminho de corte na repetição de padrões

Explicação
- Operações
Quando um contorno-alvo passa por A, A' e B nesta ordem dada por um programa, o corte grosseiro é executado e o
número de vezes é especificado, com a tolerância de acabamento especificada por Au/2 e ∆w esquerdo.

NOTA
1 Após o término de uma operação cíclica, a ferramenta regressa ao ponto A.
2 As funções F, S e T especificadas no comando de movimento entre os pontos A e B são
ineficazes e aquelas especificadas no bloco G73 ou no bloco precedente são eficazes. As
funções auxiliares secundárias e M são tratadas da mesma forma que as funções F, S e T.

- Padrões do contorno-alvo
Como no caso de G71, existem quatro padrões de contorno-alvo . Cuidado com os sinais de ∆u, ∆w, ∆i, e ∆k durante a
programação deste ciclo.

- Bloco de início
No bloco de início no programa para o contorno-alvo (bloco com número de sequência ns em que o caminho entre A e
A' é especificado), tem de ser especificado G00 ou G01. Se não for comandado, o alarme PS0065 é acionado.
Quando G00 é especificado, o posicionamento é executado ao longo de A-A'. Quando G01 é especificado, a
interpolação linear é executada com avanço de corte ao longo de A-A'.

- Função de verificação
Pode ser feita a seguinte verificação.

- 258 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Verificação Parâmetro relacionado


Verifica se o bloco com o número de sequência especificado no Ativado quando o bit 2 (QSR) do parâmetro
endereço Q está no programa antes da operação cíclica. n° 5102 é definido para 1.

- Compensação do raio da ponta da ferramenta


Como G71, esta operação cíclica é executada de acordo com a figura determinada pelo caminho da compensação do
raio da ponta da ferramenta, quando o vetor de correção é 0 no ponto inicial A e o partida é executado num bloco entre
o caminho A-A'

- 259 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

6.4.4 Ciclo de acabamento (G70)

Após o corte grosseiro do G71, G72 ou G73, o seguinte comando permite realizar o acabamento.

Formato
G70 P(ns) Q(nf) ;
ns : Número de sequência do primeiro bloco para o programa de acabamento de contorno.
nf : Número de sequência do último bloco para o programa de acabamento de contorno.
Explicação
- Operações
Os blocos com números de sequência ns a nf no programa para contornos destinos são executados para realizar o
acabamento. As funções auxiliares secundárias e F, S, T, M especificadas no bloco G71, G72 ou G73 são ignoradas e
as funções auxiliares secundárias e F, S, T, M especificadas nos blocos com números de sequência ns a nf são eficazes.
Quando uma operação cíclica finaliza, a ferramenta regressa ao ponto inicial em deslocamento rápido e o seguinte
bloco de ciclo G70 é lido.
- Função de verificação do contorno-alvo
Pode ser feita a seguinte verificação.
Verificação Parâmetro relacionado
Verifica se o bloco com o número de sequência especificado no Ativado quando o bit 2 (QSR) do parâmetro
endereço Q está no programa antes da operação cíclica. n° 5102 é definido para 1.

- Armazenamento de blocos P e Q
Quando o corte grosseiro é executado pelo G71, G72 ou G73, são armazenadas até três endereços de memória dos
blocos P e Q. Assim, os blocos indicados por P e Q são imediatamente encontrados na execução do G70 sem
necessidade de pesquisar a memória no início à procura deles. Após a execução de alguns ciclos de corte grosseiro
G71, G72 e G73, os ciclos de acabamento podem ser executados pelo G70 ao mesmo tempo. Agora, para o quarto
ciclo de corte grosseiro e subseqüentes, o tempo do ciclo é mais prolongado porque a memória é pesquisada à procura
dos blocos P e Q.
Exemplo
G71 P100 Q200 ...;
N100 ...;
...;
...;
N200 ...;
G71 P300 Q400 ...;
N300 ...;
...;
...;
N400 ...;
...;
...;
G70 P100 Q200 ; (Executado sem uma pesquisa do primeiro ao terceiro ciclo)
G70 P300 Q400 ; (Executado depois de uma pesquisa à procura do quarto ciclo e
subseqüentes)

- 260 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

NOTA
Os endereços da memória dos blocos P e Q são armazenados durante os ciclos de corte
grosseiro pelo G71, G72 e G73 são apagados após a execução do G70.
Todos os endereços armazenados na memória dos blocos P e Q também são apagados por
uma reinicialização.

- Retorno ao ponto de início de ciclo


Num ciclo de acabamento, depois da ferramenta ter cortado a peça no ponto final do contorno-alvo , regressa ao ponto
de início de ciclo em deslocamento rápido.

NOTA
A ferramenta regressa sempre ao ponto de início de ciclo no modo de posicionamento não-
linear independentemente da definição do bit 1 (LRP) do parâmetro n° 1401.
Antes da execução de um ciclo de acabamento para um contorno-alvo com bolsas cortado
pelo G71 ou G72, verifique que a ferramenta não interfere com a peça quando regressa do
ponto final do contorno-alvo ao ponto de início de ciclo.

- Compensação do raio da ponta da ferramenta


Ao usar a compensação do raio da ponta da ferramenta, especifique o comando da compensação do raio da ponta da
ferramenta (G41 or G42) antes do comando do ciclo fixo de torno mecânico repetitivo múltiplo (G70) e especifique o
comando de cancelamento (G40) após o comando do ciclo fixo de torno mecânico repetitivo múltiplo (G70).

Exemplo do programa
G42;..............................Especifique este comando antes do comando do ciclo fixo de torno mecânico repetitivo
múltiplo.
G70P10Q20;
G40;.............................. Especifique este comando depois do comando do ciclo fixo de torno mecânico repetitivo
múltiplo.

Como G71, esta operação cíclica é executada de acordo com a figura determinada pelo caminho da compensação do
raio da ponta da ferramenta, quando o vetor de correção é 0 no ponto inicial A e o partida é executado num bloco entre
o caminho A-A'.

- 261 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Exemplo
Remoção de Material por Faceamento (G72)

Eixo X
Ponto inicial

Eixo Z

(Designação de diâmetro para o eixo X, entrada em milímetros)

N011 G50 X220.0 Z190.0 ;


N012 G00 X176.0 Z132.0 ;
N013 G72 P014 Q019 U4.0 W2.0 D7000 F0.3 S550 ;
N014 G00 Z56.0 S700 ;
N015 G01 X120.0 W14.0 F0.15 ;
N016 W10.0 ;
N017 X80.0 W10.0 ;
N018 W20.0 ;
N019 X36.0 W22.0 ;
N020 G70 P014 Q019 ;

Parâmetro n° 5133 = 1.0 (valor de escape)


Tolerância de acabamento (4.0 em diâmetro na direção X, 2.0 na direção de Z)

- 262 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Repetição de Padrões (G73)

Eixo X

Eixo Z

(Designação de diâmetro, entrada em milímetros)

N011 G50 X260.0 Z220.0 ;


N012 G00 X220.0 Z160.0 ;
N013 G73 P014 Q019 U4.0 W2.0 I14.0 K14.0 D3 F0.3 S0180
N014 G00 X80.0 W-40.0 ;
N015 G01 W-20.0 F0.15 S0600 ;
N016 X120.0 W-10.0;
N017 W-20.0 S0400 ;
N018 G02 X160.0 W-20.0 R20.0 ;
N019 G01 X180.0 W-10.0 S0280 ;
N020 G70 P014 Q019 ;

- 263 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

6.4.5 Ciclo de perfuração profunda da superfície final (G74)

Este ciclo permite a quebra de aparas no corte do diâmetro exterior. Se o segundo eixo no plano (eixo X (eixo U) para o
plano ZX) e o endereço P são omitidos, a operação é executada só ao longo do primeiro eixo no plano (eixo Z para o
plano ZX), ou seja, é executado um ciclo de perfuração profunda.

Formato
plano ZpXp
G74X(U)_ Z(W)_ I(Δi) K( Δ k) D(Δd) F(f ) ;
plano YpZp
G74Y(V)_ Z(W)_ J(Δ k) K(Δi) D( Δd) F(f ) ;
plano XpYp
G74X(U)_ Y(V)_ I(Δ k) J(Δi) D( Δ d) F(f ) ;
X_,Z_ : Coordenada do segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX) no ponto B e
Coordenada do primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX) no ponto C
U_,W_ : A distância de avanço ao longo do segundo eixo no plano (U para o plano ZX)
do ponto A ao B
A distância de avanço ao longo do primeiro eixo no plano (W para o plano ZX)
do ponto A ao C
(Ao usar o sistema A de códigos G. Em outros casos, X_,Z_ é usado para a
especificação.)
Δi : A distância de avanço na direção do segundo eixo no plano (eixo X para o
plano ZX)
Δk : Profundidade do corte na direção do primeiro eixo no plano (eixo Z para o
plano ZX)
Δd : Valor de descarga da ferramenta na base de corte
F : Velocidade de avanço

Entrada de ponto
Unidade Programação do raio/diâmetro Sinal
decimal
Depende do sistema incremental para o eixo
Δi Programação do raio Não necessário Permitido
de referência.
Depende do sistema incremental para o eixo
Δk Programação do raio Não necessário Permitido
de referência.
Depende do sistema incremental para o eixo
Δd Programação do raio NOTA 1 Não permitido
de referência.

NOTA
1 Normalmente, especifique um valor positivo para Ad. Quando X (U) e ∆i são omitidos,
especifique um valor com o sinal indicando a direção em que a ferramenta deve escapar.
2 Mesmo quando a programação de ponto decimal tipo calculadora de bolso é
especificado (DPI (bit 0 do parâmetro n° 3401) = 1), a unidade do endereço D apresenta
o menor incremento de entrada. Ainda, quando um ponto decimal é inserido no endereço
D, o alarme PS0007, “USO ILEGAL DE PONTO DECIMAL” é acionado.

- 264 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

(R) ... Deslocamento rápido


(F) ... Avanço de corte
e: Valor de retorno (parâmetro nº 5139)

Fig. 6.4.5 (a) Caminho de corte no ciclo de perfuração do pico da superfície final

Explicação
- Operações
É repetida uma operação cíclica de corte por Ak e retorno por e. Quando o corte alcança o ponto C, a ferramenta
escapa por Ad. A seguir, a ferramenta regressa em deslocamento rápido, se desloca na direção do ponto B por Ai, e
executa novamente um corte.

- Valor de retorno (e)


O valor de escape (e) é definido no parâmetro n° 5139.
N° Unidade Programação do raio/diâmetro Sinal
5139 Depende do sistema incremental para o eixo de referência. Programação do raio Não necessário

- Compensação do raio da ponta da ferramenta


A compensação do raio da ponta da ferramenta não pode ser aplicada.

- 265 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

6.4.6 Ciclo de perfuração do diâmetro exterior / interior (G75)

Este ciclo é equivalente ao G74 exceto que o segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX) muda de sítio com o
primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX). Este ciclo permite a quebra de aparas na superfície final. Também
permite ranhurar durante o corte do diâmetro exterior e o corte (quando o eixo Z (eixo W) e Q são omitidos para o
primeiro eixo no plano).

Formato
plano ZpXp
G75 X(U)_ Z(W)_ I(Δi) K( Δ k) D(Δd) F (f ) ;
plano YpZp
G75 Y(V)_ Z(W)_ J( Δ k) K(Δi) D( Δd) F(f ) ;
plano XpYp
G75 X(U)_ Y(V)_ I(Δ k) J(Δi) D( Δ d) F(f ) ;
X_,Z_ : Coordenada do segundo eixo no plano (eixo X para o plano ZX) no ponto B e
Coordenada do primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano ZX) no ponto C
U_,W_ : A distância de avanço ao longo do segundo eixo no plano (U para o plano ZX) do
ponto A ao B
A distância de avanço ao longo do primeiro eixo no plano (W para o plano ZX) do
ponto A ao C
Δi : A profundidade de corte na direção do segundo eixo no plano (eixo X para o plano
ZX)
Δk : A distância de avanço na direção do primeiro eixo no plano (eixo Z para o plano
ZX)
Δd : Valor de descarga da ferramenta na base de corte
f: Velocidade de avanço

Programação do
Unidade Sinal Entrada de ponto decimal
raio/diâmetro
Δi Depende do sistema incremental para o eixo
Programação do raio Não necessário Permitido
de referência.
Δk Depende do sistema incremental para o eixo
Programação do raio Não necessário Permitido
de referência.
Δ Depende do sistema incremental para o eixo
Programação do raio NOTA 1 Não permitido
de referência.

NOTA
1 Normalmente, especifique um valor positivo para Ad. Quando Z (W) e Ak são omitidos,
especifique um valor com o sinal indicando a direção em que a ferramenta deve escapar.
2 Mesmo quando a programação de ponto decimal tipo calculadora de bolso é especificado
(DPI (bit 0 do parâm. n° 3401) = 1), a unidade do endereço D apresenta o menor incremento
de entrada. Ainda, quando um ponto decimal é inserido no endereço D, o alarme PS0007,
“USO ILEGAL DE PONTO DECIMAL” é acionado.

- 266 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

(R) ... Deslocamento rápido


e: Valor de retorno (parâmetro nº 5139) (F) ... Avanço de corte

Fig. 6.4.6 (a) Ciclo de perfuração do diâmetro exterior/interior

Explicação
- Operações
É repetida uma operação cíclica de corte por ∆i e retorno por e. Quando o corte alcança o ponto B, a ferramenta
escapa por Ad. A seguir, a ferramenta regressa em deslocamento rápido, se desloca na direção do ponto C por Ak, e
executa novamente um corte.
Ambos G74 e G75 são usados para ranhurar e perfurar e permitem à ferramenta aliviar-se automaticamente. São
considerados quatro padrões simétricos, respectivamente.

- Valor de retorno (e)


O valor de escape (e) é definido no parâmetro n° 5133.
N° Unidade Programação do raio/diâmetro Sinal
5139 Depende do sistema incremental para o eixo de referência. Programação do raio Não necessário

- Compensação do raio da ponta da ferramenta


A compensação do raio da ponta da ferramenta não pode ser aplicada.

- 267 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

6.4.7 Ciclo de rosca múltipla (G76 <Código G sistemas A/B>)


(G78 <Códigos G sistema C>)

O ciclo de rosca múltipla pode selecionar quatro métodos de corte.

Formato
plano ZpXp
G76 X(U)_ Z(W)_ I(i) K(k) D( Δ d) A(a) F(L) P(p) Q(q) ;
plano YpZp
G76 Y(V)_ Z(W)_ J(k) K(i) D(Δ d) A(a) F(L) P(p) Q(q) ;
plano XpYp
G76 X(U)_ Y(V)_ I(k) J(i) D( Δ d) A(a) F(L) P(p) Q(q) ;
X_,Z_ : Coordenadas do ponto final de corte (ponto D na figura abaixo) na direção do
comprimento
U_,W_ : Distância de avanço do ponto final do corte (ponto D na figura abaixo) na direção
do comprimento
a : Ângulo de ponta da ferramenta
Do 0 a 120 em passos de 1 grau
(A predefinição é 0.)
i: Valor cônico
Se i = 0, a rosca reta ordinária pode ser executada.
k : Altura da rosca
Δd : Profundidade de corte no 1º corte
L : Passo de rosca
p : Método de corte (abertura de rosca de um gume com a valor de corte constante
por predefinição ou por P0)
P1 : Abertura de rosca de um gume com valor de corte constante
P2 : Abertura de rosca em ziguezague de dois gumes com valor de corte
constante
P3 : Abertura de rosca de um gume com profundidade constante de corte
P4 : Abertura de rosca em ziguezague de dois gumes com profundidade
constante de corte
q : Deslocamento do ângulo inicial da abertura de rosca (Do 0 ao 360 graus em
passos de 0.001 graus)

NOTA
1 Mesmo quando a programação de ponto decimal tipo calculadora de bolso é especificado
(DPI (bit 0 do parâm. n° 3401) = 1), a unidade do endereço D apresenta o menor
incremento de entrada. Ainda, quando um ponto decimal é inserido no endereço D, o
alarme PS0007, “USO ILEGAL DE PONTO DECIMAL” é acionado.
2 Um ponto decimal incluído no endereço A não tem significado. Ou seja, A120 é
equivalente a A120 na especificação de 120 graus.
3 Para usar P2, P3 ou P4 como método de corte, é necessária a opção de ciclo fixo de torno
mecânico repetitivo múltiplo.
4 O endereço Q não permite a entrada de ponto decimal.

Unidade Programação do raio/diâmetro Sinal Entrada de ponto decimal


Depende do sistema incremental para o eixo de
i Programação do raio Necessário Permitido
referência.
Depende do sistema incremental para o eixo de
k Programação do raio Não necessário Permitido
referência.
Depende do sistema incremental para o eixo de
Δd Programação do raio Não necessário Não permitido
referência.

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6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

r: Valor de chanfragem de rosca (parâmetro nº 5130)

Fig. 6.4.7 (a) Caminho de corte em ciclo de abertura de rosca múltiplo

Explicação
- Operações
Este ciclo executa uma abertura de rosca para que o comprimento do passo entre C e D seja o especificado no código
F. Em outras seções, a ferramenta se desloca em deslocamento rápido. Esta constante de tempo para a
aceleração/desaceleração após a interpolação e a velocidade de avanço FL para a chanfragem de rosca e a velocidade
de avanço para a retração após a chanfragem são iguais que para a chanfragem de rosca com ciclo fixo.

CUIDADO
As notas sobre esta abertura de rosca são as mesmas que para a abertura de rosca no
G32. No entanto, para um bloqueio de avanço no ciclo de abertura de rosca, veja o
"Bloqueio de avanço num ciclo de abertura de rosca" descrito abaixo.

- Método de corte
Existem quatro métodos de corte.
Ponta da Ponta da
ferramenta ferramenta

(tolerância de acabamento)
d (tolerância de acabamento)

Abertura de rosca de um gume com valor de Abertura de rosca de um gume com valor de
corte constante (P1) corte constante (P2)
Fig. 6.4.7 (b) Abertura de rosca de um gume com valor de corte constante, abertura de rosca em ziguezague de
dois gumes com valor de corte constante (P1/2)

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6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Ponta da Ponta da
ferramenta ferramenta

(tolerância de acabamento) (tolerância de acabamento)

Abertura de rosca em ziguezague de um gume Abertura de rosca em ziguezague de dois gumes


com profundidade constante de corte (P3) com p rofundidade constante de corte (P4)
Fig. 6.4.7 (c) Abertura de rosca de um gume com profundida de constante de corte, abertura de rosca em
ziguezague de dois gumes com profundidade constante de corte (P3/4)

- Contagem repetitiva no acabamento


O último ciclo de acabamento (ciclo no qual a tolerância de acabamento é retirada pelo corte) é repetido.
A contagem repetitiva é definida no parâmetro n° 5142.
Se a definição for 0, a operação é executado uma vez.

Último ciclo de acabamento


d (tolerância de acabamento)

- Profundidade de corte mínima


Quando um método de corte com um valor de corte constante é selecionado (P1 ou P2), a fixação pode ser executada
com a profundidade de corte mínima para evitar que a profundidade de corte seja demasiado pequena.
A profundidade de corte mínima é definida no parâmetro n° 5140.

N° Unidade Programação do raio/diâmetro Sinal


Depende do sistema incremental
5140 Programação do raio Não necessário
para o eixo de referência.

- Tolerância de acabamento
A tolerância de acabamento é definida no parâmetro n° 5141.
N° Unidade Programação do raio/diâmetro Sinal
Depende do sistema incremental
5141 Programação do raio Não necessário
para o eixo de referência.

NOTA
Defina uma valor menor do que a altura da rosca como na tolerância de acabamento. (Nº
5141 < k)

- 270 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Relação entre o sinal do valor cônico e o caminho da ferramenta


Os sinais de dimensões incrementais para o ciclo mostrado na Fig. 6.4.7 (a) são os seguintes:
O ponto final de corte na direção do comprimento para U e W:
Negativo (determinado de acordo com as direções dos caminhos A-C e C-D)
Valor cônico (i): Negativo (determinado de acordo com a direção do caminho A-C)
Altura da rosca (k): Positivo (sempre especificado com sinal positivo)
Profundidade de corte no primeiro corte (Δd): Positivo (sempre especificado com sinal positivo)
Os quatro padrões mostrados na Tabela 6.4.7 (a) abaixo são considerados correspondentes ao sinal de cada endereço.
Uma rosca fêmea também pode ser maquinada.

Tabela 6.4.7 (a)


Usinagem do diâmetro exterior Usinagem do diâmetro interior

3. U < 0, W < 0, I > 0 4. U > 0, W < 0, I < 0


no |I|≤ |U/2| no |I|≤ |U/2|

- Aceleração/desaceleração após interpolação para abertura de rosca


A aceleração/desaceleração após interpolação para abertura de rosca é uma aceleração/desaceleração de tipo
interpolação exponencial. Definindo o bit 5 (THLx) do parâmetro n° 1610, pode selecionar a mesma
aceleração/desaceleração que seleciona para o avanço de corte. Seguem-se as definições dos bits 1 (CTBx) e 0 (CTLx)
do parâmetro n° 1610.) Contudo como uma constante de tempo e velocidade de avanço FL, são usadas as definições do
parâmetro n° 1626 e n° 1627 para o ciclo de abertura de rosca.

- Constante de tempo e velocidade de avanço FL para a abertura de rosca


São usadas a constante de tempo para a aceleração/desaceleração após a interpolação da abertura de rosca especificada
no parâmetro n° 1626 e a velocidade de avanço FL especificada no parâmetro n° 1627. A velocidade de avanço FL é
válida apenas para um exponencial de aceleração/deseceleração após a interpolarização.

- Chanfragem de rosca
A chanfragem de rosca pode ser executada neste ciclo de abertura de rosca. Um sinal da ferramenta-máquina inicia a
chanfragem de rosca. O valor máximo da chanfragem de rosca (r) pode ser especificado numa faixa de 0,1L a 12,7L em
incrementos de 0,1L no parâmetro n° 5130.

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6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Um ângulo de chanfragem de rosca entre 1 e89 graus pode ser especificado no parâmetro n° 5131. Quando é
especificado o valor 0 neste parâmetro, assume-se um ângulo de 45 graus. Para a chanfragem de rosca, são usados o
mesmo tipo de aceleração/desaceleração após interpolação, constante de tempo para aceleração/desaceleração após
interpolação, e velocidade de avanço FL como para a abertura de rosca.

NOTA
São usados os parâmetros comuns para especificar a quantidade e o ângulo da chanfragem
de rosca para este ciclo e para o ciclo de abertura de rosca com G92.

- Retração após a chanfragem


A Tabela 6.4.7 (b) lista a velocidade de avanço, o tipo de aceleração/ desaceleração após a interpolação e a constante de
tempo da retração após a chanfragem.
Tabela 6.4.7 (b)
Bit 3 (CFR) do Parâmetro
Descrição
parâmetro Nº 1611 n°1466
0 Outro que 0 Usa o tipo de aceleração/desaceleração após a interpolação para a abertura de rosca, a
constante de tempo para a abertura de rosca (parâmetro n° 1626), a velocidade de avanço
FL (parâmetro n° 1627) e a velocidade de deslocamento rápido especificada no parâmetro n°
1420.
0 0 Usa o tipo de aceleração/desaceleração após a interpo-lação para a abertura de rosca, a
constante de tempo para a abertura de rosca (parâmetro n° 1626), a velocidade de avanço
FL (parâmetro n° 1627) e a velocidade de deslocamento rápido especificada no parâmetro n°
1420.
1 Antes da retração é executada uma verificação para ver se a velocidade de avanço
especificada se tornou 0 (atraso em aceleração/desaceleração de 0), e é usado o tipo de
aceleração/desaceleração após interpolação para deslocamento rápido juntamente com a
constante de tempo de deslocamento rápido e velocidade de deslocamento rápido
(parâmetro n° 1420).

Definindo o bit 4 (ROC) do parâmetro n° 1403 em 1, o override do deslocamento rápido pode ser desativado para a
velocidade de avanço da retração após a chanfragem.

NOTA
Durante a retração, a máquina não para com um override de 0% para a velocidade de
avanço de corte, indepen¬dentemente da definição do bit 4 (RFO) do parâm. n° 1401.

- Deslocamento do ângulo inicial


O endereço Q pode ser usado para deslocar o ângulo inicial da abertura de rosca. O incremento do ângulo inicial (Q) é
0,001 graus é a faixa de definição válida é entre 0 e 360 graus. Não pode ser especificado nenhum ponto decimal.

- Bloqueio de avanço num ciclo de abertura de rosca


Quando a função de retração no ciclo de abertura de rosca não é usada, a máquina para no ponto final da retração após a
chanfragem (ponto E no caminho de corte para o ciclo de abertura de rosca múltiplo) pelo bloqueio de avanço aplicado
durante a abertura de rosca.

- Bloqueio de avanço quando a função de retração no ciclo de abertura de rosca é usada


Quando a função opcional "Retração do ciclo de abertura de rosca" é usada, o bloqueio de avanço pode ser aplicado
durante a abertura de rosca num ciclo de abertura de rosca múltiplo (G76). Neste caso, a ferramenta rapidamente se
retira do mesmo modo que na última chanfragem num ciclo de abertura de rosca e regressa ao ponto inicial no ciclo
atual. Quando o início de ciclo é acionado, o ciclo de abertura de rosca múltiplo é retomado.

- 272 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Eixo X Ciclo norm al

Movim ento no bloqueio de avanço


Eixo Z
Ponto de início de ciclo

Deslocam ento
rápido

A vanço de corte

O bloqueio de avanço é aplicado neste ponto.

O ângulo de chanfragem durante a retração é o mesmo que na chanfragem no ponto final.

CUIDADO
A operação de bloqueio de avanço durante a retração está desativada.

- Abertura de rosca em polegadas


A abertura de rosca em polegadas especificada com o endereço E é permitida.

- Compensação do raio da ponta da ferramenta


A compensação do raio da ponta da ferramenta não pode ser aplicada.

Exemplo

Eixo X

Eixo Z

G00 X80.0 Z130.0;


G76 X60.64 Z25.0 K3680 D1800 A60 P1 F6.0 ;
Parâmetro nº 5130 = 10(1.0L

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6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

6.4.8 Restrições no Ciclo Fixo Repetitivo Múltiplo

Comandos programados
- Memória de programas
Os programas que usam G70, G71, G72 ou G73 devem ser armazenados na memória de programas. O uso do modo
em que os programas são armazenados na memória de programas é chamado na operação que permite que estes
programas sejam executados num modo diferente ao MEM. Os programas que usam G74, G75, ou G76 não precisam
de ser armazenados na memória de programas.

- Blocos nos quais os dados relacionados com um ciclo repetitivo múltiplo são
especificados
Os endereços P, Q, X,Z,U,W eR devem ser corretamente especificados para cada bloco.
Num bloco em que G70, G71, G72 ou G73 são especificados, as seguintes funções não podem ser especificadas:
• Chamadas de macro de usuário (chamada simples, chamada modal e chamada do subprograma)

-Blocos nos quais os dados relacionados com o contorno-alvo são especificados


No bloco especificado pelo endereço P dum G71, G72 ou G73, o código G00 ou G01 no grupo 01 devem ser
comandados. Se não for comandado, o alarme PS0065, “G00/G01 NÃO É O PRIMEIRO BLOCO DA FORMA DO
PROGRAMA é acionado.
Nos blocos com números de sequência especificados em P e Q no G70, G71, G72 e G73, os seguintes comandos
podem ser especificados:
• Pausa (G04)
• G00, G01, G02, e G03
Quando um comando de interpolação circular (G02, G03) é usado, não deve haver nenhuma diferença de raio
entre o ponto inicial e o ponto final do arco Se existir uma diferença de raio, a figura de acabamento alvo pode não ser
reconhecida corretamente, resultando num erro de corte, tal como um corte excessivo
• Desvio do macro de usuário e comando de repetição No entanto, o destino do desvio deve encontrar-se entre os
números de sequência especificados em P e Q. O desvio de alta velocidade especificado pelos bits 1 e 4 do parâmetro
n° 6000 é inválido. Não pode ser especificada nenhuma chamada de macro de usuário (chamada simples, modal ou do
subprograma).
• Comando da programação direta das dimensões do desenho e comando de chanfragem e canto R
A programação direta das dimensões do desenho e a chanfragem e canto R necessitam que vários blocos sejam
especificados. O bloco com o último número de sequência especificado em Q não deve ser um bloco intermédio
destes blocos especificados.
Quando o G70, G71, G72 ou G73 são executados, o número de sequência especificado pelo endereço P e Q não deve
ser especificado duas ou mais vezes no mesmo programa.

Quando #1 = 2500 é executado usando um macro de usuário, 2500.000 é atribuído a #1. Neste caso, P#1 é equivalente
a P2500.

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6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Relação com outras funções


- Intervenção manual
Após a intervenção manual ser realizada, com comando manual absoluto, antes da execução do ciclo fixo múltiplo e
repetitivo (G70 até G76) ou após a parada da execução, quando a operação de ciclo se inicia, a quantidade de
intervenção manual é cancelada mesmo com um comando de ciclo incremental de arranque. Quando, apenas o
primeiro ou segundo plano de eixos é especificado no G74, contudo, a quantidade da intervenção manual é
cancelada apenas ao longo dos eixos especificados.

Exemplo de G72
Cancelamento
Intervenção Manual

- Macro de interrupção
Qualquer macroprograma de interrupção não pode ser executado durante a execução de um ciclo repetitivo múltiplo.

- Reinício do programa e retração e recuperação da ferramenta


Estas funções não podem ser executadas num bloco num ciclo repetitivo múltiplo.

- Nome do eixo e funções auxiliares secundárias


Mesmo se endereços U, V, W ou A são usados como nome de eixo ou função auxiliar secundária, os dados
especificados nos endereços U, V, W ou A no bloco G71 a G73 ou G76 assumem-se como destinados ao ciclo
repetitivo múltiplo.

- Compensação do raio da ponta da ferramenta


Ao usar a compensação do raio da ponta da ferramenta, especifique um comando de compensação do raio da ponta
da ferramenta (G41, G42) antes do comando de Ciclo fixo repetitivo múltiplo (G70, G71, G72, G73) e especifique o
comando de cancelamento (G40) fora dos blocos (a partir do bloco especificado com P ao bloco especificado com
Q) especificando uma figura de acabamento alvo. Se a compensação do raio da ponta da ferramenta é especificada
no programa que especifica uma figura de acabamento alvo, o alarme PS0325, “COMANDO INDISPONÍVEL NA
FORMA DO PROGRAMA”, é acionado.

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6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

6.5 CICLO FIXO DE PERFURAÇÃO


O ciclo fixo de perfuração facilita a programação para criar programas. Com um ciclo fixo, uma operação de
usinagem usada freqüentemente pode ser especificada num bloco único com a função G; sem ciclos fixos, será
necessário mais de um bloco. Ainda, o uso dos ciclos fixos pode reduzir o programa para poupar memória.

Tabela 6.5 (a) Lista os ciclos fixos de perfuração.


Operação de Operação na posição de Operação de
Código G Aplicações
perfuração (direção Z) base do furo retração (direção Z)
Avanço de corte /
G83.1 ---------- Deslocamento rápido Ciclo rápido de perfuração profunda
intermitente
G80 ---------- ---------- Cancelamento
G81 Avanço de corte ---------- Deslocamento rápido Perfuração, perfuração centrada
G82 Avanço de corte Pausa Deslocamento rápido Perfuração, escareamento
Avanço de corte /
G83 ---------- Deslocamento rápido Ciclo de perfuração profunda
intermitente
G84 Avanço de corte Pausa → Fuso SAH Avanço de corte Rosqueamento
G85 Avanço de corte ---------- Avanço de corte Mandrilagem
G89 Avanço de corte Pausa Avanço de corte Mandrilagem

Explicação
O ciclo fixo de perfuração consiste nas seis sequências de operações seguintes.
Operação 1 Posicionamento dos eixos X e Z (Outros eixos podem ser usados.)
Operação 2 Deslocamento rápido até o nível do ponto R
Operação 3 Usinagem de furos
Operação 4 Operação na base de um furo
Operação 5 Retração para o nível do ponto R
Operação 6 Deslocamento rápido até o nível inicial

Operação 1
Nível inicial

Operação 2 Operação 6

Nível do ponto R

Operação 5
Operação 3

Operação 4 Deslocamento rápido


Avanço

Fig. 6.5 (a) Sequência de operações do ciclo fixo de perfuração

- Plano de posicionamento
Um plano de posicionamento é determinado pela seleção de plano com G17, G18 e G19.
Os eixos diferentes do eixo de perfuração são usados como eixos de posicionamento.

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6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Eixo de perfuração
Mesmo que os ciclos fixos incluem ciclos de rosqueamento e mandrilagem e ciclos de perfuração, neste capítulo, só o
termo perfuração será usado para referir as operações implementadas com os ciclos fixos.
Os eixos básicos (X, Y ou Z) que não existem no plano de posicionamento ou no seu eixo para lelo são usados como
eixo de perfuração.
O endereço do eixo do eixo de perfuração especificado no mesmo bloco como código G (G81 a G89) determinam se o
eixo básico ou os eixos paralelo são usados como eixos de perfuração.
Se o endereço do eixo do eixo de perfuração não for especificado, o eixo básico é usado como eixo de perfuração.

Tabela 6.5 (b) Plano de posicionamento e eixo de perfuração


Código G Plano de posicionamento Eixo de perfuração
G17 plano Xp-Yp Zp
G18 plano Zp-Xp Yp
G19 plano Yp-Zp Xp
Xp : eixo X ou seu eixo paralelo
Yp : eixo Y ou seu eixo paralelo
Zp : eixo Z ou seu eixo paralelo

Exemplo
Suponha que o parâmetro n° 1022 é definido de forma que U, V e W sejam os eixos paralelo de X, Y e Z
respectivamente.
G17 G81 Z _ _: Eixo de perfuração é o eixo Z.
G17 G81 W_ _: Eixo de perfuração é o eixo W.
G18 G81 Y _ _: Eixo de perfuração é o eixo Y.
G18 G81 V _ _: Eixo de perfuração é o eixo V.
G19 G81 X _ _: Eixo de perfuração é o eixo X.
G19 G81 U _ _: Eixo de perfuração é o eixo U.
G17, G18, e G19 podem ser especificados num bloco que não apresente G73 a G89.

CUIDADO
Antes de permutar entre os eixos de perfuração, cancele os ciclos fixos.

NOTA
O eixo Z pode ser sempre usado como eixo de perfuração definindo FXY (bit 0 do parâm.
n° 5101). Quando FXY é 0, o eixo Z é sempre usado como eixo de perfuração.

- Especificação do ponto R
No formato de comando da Série 16/18, a distância do nível inicial ao ponto R é especificada usando um valor
incremental durante a especificação do ponto R.
No formato de comando da Série 15, o método de especificação depende do RAB (bit 6 do parâmetro n° 5102).
Quando RAB = 0, um valor incremental é sempre usado para a especificação. Quando RAB = 1 para o sistema de
códigos G A, um valor absoluto é usado para a especificação. Quando RAB = 1 para o sistema de códigos G B, C, um
valor absoluto é usado no modo G90 enquanto um valor incremental é usado no modo G91.

Formato de comando
Formato de comando da Série 15
da Série 16/18
Bit 6 (RAB) do parâmetro Nº 5102 = 1 RAB=0
Código G sistema A Código G sistemas B, C
G90 G91 Incremental Incremental
Absoluto
Absoluto Incremental

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6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Programação do raio/diâmetro
A especificação do raio/diâmetro dos ciclos fixos para o comando R de perfuração no formato de comando da série 15
podem coincidir com a especificação do raio/diâmetro do eixo de perfuração pela definição RDI (bit 7 do parâmetro n°
5102) a 1.

- P
Nos seguintes códigos G, a operação de pausa difere entre a Série 15 e a Série 15-T.

Operação do formato da Série 15


Em G83, G83.1, G84 e G84.2, a pausa é executada só quando o endereço P é especificado num bloco.
Operação da Série 15-T
Em G83 e G83.1, a pausa não é executada.
Em G84 e G84.2, a pausa com endereço P pode ser executada pela definição DWL (bit 1 do parâmetro nº 6200). O
endereço P é um dado modal.

- Q
O endereço Q é sempre especificado usando um valor incremental durante a especificação do raio.

- Velocidade de avanço para G85 e G89


Em G85 e G89, a velocidade de avanço do ponto Z ao ponto R é o dobro que a velocidade de avanço de corte. Para a
Série 15-T, é a mesma que a velocidade de avanço de corte.

- Modo de perfuração
G81 a G89 são códigos G modais e seguem efetuados até serem cancelados. Sendo efetuados, o estado atual é o modo
de perfuração. Uma vez que os dados de perfuração sejam especificados no modo de perfuração, os dados são mantidos
até serem modificados ou cancelados.
Especifique todos os dados de perfuração necessários no início dos ciclos fixos; quando os ciclos fixos estiverem a ser
executados, especifique só as modificações de dados.

- Nível de ponto de retorno G98/G99


No sistema de códigos G A, a ferramenta regressa ao nível inicial desde a base de um furo. No sistema de códigos G B
ou C, a especificação G98 retorna a ferramenta ao nível inicial desde a base de um furo e a especificação G99 retorna a
ferramenta ao nível do ponto R desde a base de um furo.
A seguinte ilustração mostra como a ferramenta se desloca quando G98 ou G99 são especificados. Normalmente, G99 é
usado para a for primeira operação de perfuração e G98 é usado para a última operação de perfuração.
O nível inicial não muda mesmo quando a perfuração é executada no modo G99.

G98 (Retorno ao nível inicial) G99 (Retorno ao nível do ponto R)

Nível inicial

Nível do ponto R

Fig. 6.5 (b) Nível inicial e nível do ponto R

- Número de repetições
Para repetir a perfuração para furos a intervalos regulares, especifique o número de repetições em L_.
L é eficaz só nos blocos onde é especificado.
Especifique a primeira posição do furo na modo incremental.
É especificada no modo absoluto, a perfuração é repetida na mesma posição.

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6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Número de repetições L O valor máximo de comando = 9999

Quando L0 é especificado, os dados de perfuração são armazenados sem executar a perfuração.

NOTA
Para L, especifique um número inteiro 0 ou de 1 a 9999.

- Fixação do eixo C
O código M para a fixação do eixo C pode ser especificado no formato de comando da Série 16/18, mas não pode ser
especificado no formato de comando da Série 15.

- Desativação do formato da Série 15


O formato de comando da Série 15 só pode ser desativado durante um ciclo fixo de perfuração definindo F16 (bit 3 do
parâmetro n° 5102) em 1. No entanto, a contagem repetitiva deve ser especificada pelo endereço L.

CUIDADO
Se o bit 3 (F16) do parâmetro n° 5102 for definido em 1, as definições do bit 6 (RAB) e 7
(RDI) do parâmetro n° 5102 são desativadas, e a operação quando RAB=0 e RDI=0 é
executada

- Cancelamento
Para cancelar um ciclo fixo, use G80 ou um código G do grupo 01.

Códigos G do grupo 01 (Exemplo)


G00 : Posicionamento (Deslocamento rápido)
G01 : Interpolação linear
G02 : Interpolação circular (SH) ou interpolação helicoidal (SH)
G03 : Interpolação circular (SAH) ou interpolação helicoidal (SAH)

- Símbolos usados nas figuras


As subseções seguintes explicam os ciclos fixos individuais. As figuras nestas explicações usam os seguintes símbolos :

Posicionamento (deslocamento rápido G00)


Avanço de corte (interpolação linear G01)
Pausa

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6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

6.5.1 Ciclo rápido de perfuração profunda (G83.1)

Este ciclo executa uma perfuração profunda de alta velocidade. Executa um avanço de corte intermitente enquanto
descarrega as aparas.

Formato
G83.1 X_ Y_ Z_ R_ P_ Q_ F_ L_ ;
X_ Y_ : Dados de posição do furo
Z_ : A distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : A distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa
Q_ : Profundidade de corte por cada avanço de corte
F_ : Velocidade de avanço de corte
L_ : Número de repetições (Quando necessário)
.G83.1 (modo G98) G83.1 (modo G99)

Nível inicial

Ponto R Ponto R Nível do ponto R

Ponto Z Ponto Z

Explicação
- Operações
Já que o avanço intermitente na direção do eixo Z facilita a descarga de aparas e permite uma definição precisa do
valor de escape, pode ser realizada uma usinagem eficaz. O valor de escape d é definido no parâmetro n° 5114. O
escape desloca-se em deslocamento rápido.

- Rotação do fuso
Antes de especificar G83.1, use uma função auxiliar (código M) para rodar ao fuso.

- Função auxiliar
Se o comando G83.1 e um código M são especificados no mesmo bloco, o código M é executado no primeiro
posicionamento. Quando a contagem repetitiva L é especificada, a operação acima é executada pela primeira vez e o
código M não é realizado uma segunda ou mais vezes.

Limitação
- Mudança do eixo
Antes de permutar entre os eixos de perfuração, cancele os ciclos fixos para a perfuração.

- Perfuração
Num bloco que não inclui X, Y, Z, R ou um eixo adicional, a perfuração não é executada.

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6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- P
A pausa é executada só quando o endereço P é especificado num bloco.

- Q
Q deve ser especificado num bloco no qual a perfuração é instruído. Do contrário, os dados não são guardados como
dados modais.

- Cancelamento
Os códigos G (G00 a G03) no grupo 01 não devem ser especificados num bloco no qual G83.1 é especificado. Isto
cancela G83.1.

6.5.2 Ciclo de Perfuração, Ciclo de Perfuração Centrada (G81)

O ciclo de perfuração normal é usado. A ferramenta é então retraída da parte inferior do furo em deslocamento rápido.

Formato
G81 X_ Y_ Z_ R_ F_ L_ ;
X_ Y_ : Dados de posição do furo
Z_ : A distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : A distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
F_ : Velocidade de avanço de corte
L_ : Número de repetições (Quando necessário)
G81 (modo G98) G81 (modo G99)

Nível inicial

Ponto R Ponto R Nível do ponto R

Ponto Z Ponto Z

Explicação
- Operações
O deslocamento rápido no nível do ponto R é executado após o posicionamento dos eixos X e Y.
A seguir, a perfuração é executada do nível do ponto R ao ponto Z. O escape desloca-se em deslocamento rápido.

- Rotação do fuso
Antes de especificar G81, use uma função auxiliar (código M) para rodar ao fuso.

- Função auxiliar
Se o comando G81 e um código M são especificados no mesmo bloco, o código M é executado no primeiro
posicionamento. Quando a contagem repetitiva L é especificada, a operação acima é executada pela primeira vez e o
código M não é realizado uma segunda ou mais vezes.

- 281 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Limitação
- Mudança do eixo
Antes de permutar entre os eixos de perfuração, cancele os ciclos fixos para a perfuração.

- Perfuração
Num bloco que não inclui X, Y, Z, R ou um eixo adicional, a perfuração não é executada.

- Cancelamento
Os códigos G (G00 a G03) no grupo 01 não devem ser especificados num bloco no qual G81 é especificado. Isto
cancela G81.

6.5.3 Ciclo de Perfuração, Escareamento (G82)

O ciclo de perfuração normal é usado. O avanço de corte é executado na base do furo, a pausa é executada na parte de
baixo e a seguir, o escape da parte de baixo é executado em deslocamento rápido. A precisão da profundidade do furo é
melhorada.

Formato
G82 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ L_ ;
X_ Y_ : Dados de posição do furo
Z_ A distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : A distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base do furo
F_ : Velocidade de avanço de corte
L_ : Número de repetições (Quando necessário)
G81 (modo G98) G81 (modo G99)

Nível inicial

Nível do ponto R
Ponto R Ponto R

Ponto Z Ponto Z

Explicação
- Operações
O deslocamento rápido no nível do ponto R é executado após o posicionamento dos eixos X e Y.
A seguir, a perfuração é executada do nível do ponto R ao ponto Z.
A pausa é executada na parte de baixo do furo e o escape é executado no deslocamento rápido.

- Rotação do fuso
Antes de especificar G82, use uma função auxiliar (código M) para rodar ao fuso.

- Função auxiliar
Se o comando G82 e um código M são especificados no mesmo bloco, o código M é executado no primeiro
posicionamento. Quando a contagem repetitiva L é especificada, a operação acima é executada pela primeira vez e o
código M não é realizado uma segunda ou mais vezes.

- 282 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Limitação
- Mudança do eixo
Antes de permutar entre os eixos de perfuração, cancele os ciclos fixos para a perfuração.

- Perfuração
Num bloco que não inclui X, Y, Z, R ou um eixo adicional, a perfuração não é executada.

- P
P deve ser especificado num bloco no qual a perfuração é instruído. Do contrário, os dados não são guardados como
dados modais.

- Cancelamento
Os códigos G (G00 a G03) no grupo 01 não devem ser especificados num bloco no qual G82 é especificado. Isto
cancela G82.

6.5.4 Ciclo de perfuração profunda (G83)

Perfuração profunda é executada.


O avanço de corte é executado intermitentemente na parte de baixo do furo enquanto as aparas são descarregadas.

Formato
G83 X_ Y_ Z_ R_ P_ Q_ F_ L_ ;
X_ Y_ : Dados de posição do furo
Z_ : A distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : A distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa
Q_ : Profundidade de corte por cada avanço de corte
F_ : Velocidade de avanço de corte
L_ : Número de repetições (Quando necessário)
G83 (modo G98) G83 (modo G99)

Nível inicial

Nível do ponto R
Ponto R Ponto R

Ponto Z Ponto Z

Explicação
- Operações
Q indica a profundidade de corte para cada operação e é especificado por um valor incremental.
Na segunda e posteriores operações de corte, o deslocamento rápido é alterado no avanço de corte na distância do
ponto "d" da posição perfurada. "d" é definido no parâmetro n° 5115. Um valor positivo deve ser especificado para Q.
Um valor negativo é ignorado.

- 283 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Rotação do fuso
Antes de especificar G83, use uma função auxiliar (código M) para rodar ao fuso.

- Função auxiliar
Se o comando G83 e um código M são especificados no mesmo bloco, o código M é executado no primeiro
posicionamento. Quando a contagem repetitiva L é especificada, a operação acima é executada pela primeira vez e o
código M não é realizado uma segunda ou mais vezes.

Limitação
- Mudança do eixo
Antes de permutar entre os eixos de perfuração, cancele os ciclos fixos para a perfuração.

- Perfuração
Num bloco que não inclui X, Y, Z, R ou um eixo adicional, a perfuração não é executada.

- P
A pausa é executada só quando o endereço P é especificado num bloco.

- Q
Q deve ser especificado num bloco no qual a perfuração é instruído. Do contrário, os dados não são guardados como
dados modais.

- Cancelamento
Os códigos G (G00 a G03) no grupo 01 não devem ser especificados num bloco no qual G83 é especificado. Isto
cancela G83.

- 284 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

6.5.5 Ciclo de rosqueamento (G84)

Este ciclo executa o rosqueamento. Neste ciclo de rosqueamento, quando a base do furo é atingida, o fuso é girado no
sentido inverso.

Formato
G84 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ L_ ;
X_ Y_ : Dados de posição do furo
Z_ : A distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : A distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa
F_ : Velocidade de avanço de corte
L_ : Número de repetições (Quando necessário)
G84 (modo G98) G84 (modo G99)

Nível inicial

Fuso SH
Fuso SH
Ponto R
Nível do ponto R

Ponto Z Ponto Z

Fuso SHA Fuso SHA

Explicação
- Operações
O rosqueamento é executado girando o fuso no sentido horário.

CUIDADO
O override da velocidade de avanço é ignorado durante o rosqueamento. Ainda, a
aplicação do bloqueio de avanço não para a máquina até a operação de retorno ser
completada.

- Rotação do fuso
Antes de especificar G84, use uma função auxiliar (código M) para rodar ao fuso.
Quando a perfuração na qual a distância da posição do furo e o nível inicial ao nível do ponto R é curta é
continuamente executada, o fuso pode não atingir a velocidade normal quando a operação de corte o furo está pronta
para ser executada. Neste caso, volte uma vez inserindo uma pausa G04 antes de cada operação de perfuração sem
especificar a contagem repetitiva L.
Já que esta consideração pode não ser necessária dependendo do tipo de máquina, consulte o manual fornecido pelo
fabricante da máquina-ferramenta.

- Função auxiliar
Se o comando G84 e um código M são especificados no mesmo bloco, o código M é executado no primeiro
posicionamento. Quando a contagem repetitiva L é especificada, a operação acima é executada pela primeira vez e o
código M não é realizado uma segunda ou mais vezes.

- 285 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Limitação
- Mudança do eixo
Antes de permutar entre os eixos de perfuração, cancele os ciclos fixos para a perfuração.

-Perfuração
Num bloco que não inclui X, Y, Z, R ou um eixo adicional, a perfuração não é executada.

-P
A pausa é executada só quando o endereço P é especificado num bloco.

- Cancelamento
Os códigos G (G00 a G03) no grupo 01 não devem ser especificados num bloco no qual G84 é especificado. Isto
cancela G84.

NOTA
Defina M5T (bit 6 do parâmetro n° 51O1) para especificar se o comando de parada do fuso
(MO5) é especificado antes que o comando para girar o fuso para a frente ou no sentido
inverso (MO3 ou MO4) seja especificado.
Para mais informações, consulte o manual emitido pelo fabricante da máquina-ferramenta.

6.5.6 Ciclo de mandrilagem (G85)

Este ciclo é usado para perfurar um furo.

Formato
G85 X_ Y_ Z_ R_ F_ L_ ;
X_ Y_ : Dados de posição do furo
Z_ : A distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : A distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
F_ : Velocidade de avanço de corte
L_ : Número de repetições (Quando necessário)
G85 (modo G98) G85 (modo G99)

Nível inicial

Nível do ponto R
Ponto R Ponto R

Ponto Z Ponto Z

Explicação
- Operações
O deslocamento rápido no nível do ponto R é executado após o posicionamento dos eixos X e Y.
A seguir, a perfuração é executada do nível do ponto R ao ponto Z. Após atingir o ponto Z, regresse ao ponto R no
avanço de corte.

- Rotação do fuso
Antes de especificar G85, use uma função auxiliar (código M) para rodar ao fuso.

- 286 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

- Função auxiliar
Se o comando G85 e um código M são especificados no mesmo bloco, o código M é executado no primeiro
posicionamento. Quando a contagem repetitiva L é especificada, a operação acima é executada pela primeira vez e o
código M não é realizado uma segunda ou mais vezes.

Limitação
- Mudança do eixo
Antes de permutar entre os eixos de perfuração, cancele os ciclos fixos para a perfuração.

- Perfuração
Num bloco que não inclui X, Y, Z, R ou um eixo adicional, a perfuração não é executada.

- Cancelamento
Os códigos G (G00 a G03) no grupo 01 não devem ser especificados num bloco no qual G85 é especificado. Isto
cancela G85.

6.5.7 Ciclo de mandrilagem (G89)

Este ciclo é usado para perfurar um furo.

Formato
G89 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ L_ ;
X_ Y_ : Dados de posição do furo
Z_ : A distância entre o ponto R e a base do furo
R_ : A distância entre o nível inicial e o nível do ponto R
P_ : Tempo de pausa na base do furo
F_ : Velocidade de avanço de corte
L_ : Número de repetições (Quando necessário)
G89 (modo G98) G89 (modo G99)

Nível inicial

Nível do ponto R
Ponto R Ponto R

Ponto Z Ponto Z

Explicação
- Operações
É o mesmo que G85, mas a pausa é executada na parte de baixo do furo.

- Rotação do fuso
Antes de especificar G89, use uma função auxiliar (código M) para rodar ao fuso.

- Função auxiliar
Se o comando G89 e um código M são especificados no mesmo bloco, o código M é executado no primeiro
posicionamento. Quando a contagem repetitiva L é especificada, a operação acima é executada pela primeira vez e o
código M não é realizado uma segunda ou mais vezes.

- 287 -
6. OPERAÇÃO DA MEMÓRIA POR
FORMATO Série 15 PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Limitação
- Mudança do eixo
Antes de permutar entre os eixos de perfuração, cancele os ciclos fixos para a perfuração.

- Perfuração
Num bloco que não inclui X, Y, Z, R ou um eixo adicional, a perfuração não é executada.

- P
P deve ser especificado num bloco no qual a perfuração é instruído. Do contrário, os dados não são guardados como
dados modais.

- Cancelamento
Os códigos G (G00 a G03) no grupo 01 não devem ser especificados num bloco no qual G89 é especificado. Isto
cancela G89.

6.5.8 Cancelamento do ciclo fixo de perfuração (G80)

G80 cancela o ciclo fixo de perfuração.

Formato
G80 ;

Explicação
O ciclo fixo de perfuração é cancelado para executar uma operação normal. Os pontos R e Z são apagados.
Outros dados de perfuração também são cancelados (apagados).

6.5.9 Precauções a serem Tomadas pelo Operador

- Reinicialização e parada de emergência


Mesmo quando o controlador é parado por uma reinicialização ou parada de emergência no decurso do ciclo de
perfuração, o modo de perfuração e os dados de perfuração são guardados; lembrando-se deste fato, reinicie a
operação.

- Bloco único
Quando o ciclo de perfuração é executado com um bloco único, a operação para nos pontos finais das operações 1, 2,
6 em Fig. 6.5 (a).
Consequentemente, segue esta operação e é iniciada até 3 vezes para perfurar um furo. A operação para nos pontos
finais das operações 1, 2 com a lâmpada de bloqueio de avanço LIGADA. Se houver uma contagem repetitiva restante
no final da operação 6, a operação é parada pelo bloqueio de avanço. Se não houver uma contagem repetitiva restante,
a operação é parada no estado de parada de bloco único.

- Bloqueio de avanço
Quando o "Bloqueio de avanço" é aplicado entre as operações 3 e 5 por G84/G88, a lâmpada de bloqueio de avanço
acende imediatamente se o bloqueio de avanço for aplicado novamente na operação 6.

- Override
Durante a operação com G84 e G88, o override da velocidade de avanço é de 100%.

- 288 -
7. FUNÇÃO DE CONTROLE DE
CAMINHOS MÚLTIPLOS PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

7 FUNÇÃO DE CONTROLE DE CAMINHOS


MÚLTIPLOS
Capítulo 7, "FUNÇÃO DE CONTROLE DE CAMINHOS MÚLTIPLOS", consiste nas seguintes seções:

7.1 CORTE EQUILIBRADO (G68, G69)......................................................................................................................... 289

7.1 CORTE EQUILIBRADO (G68, G69)


Visão geral
Quando uma peça fina tem de ser usinada como mostra abaixo, uma usinagem de precisão pode ser alcançada ao
usinar simultaneamente cada lado da peça com uma ferramenta; esta função pode evitar o entortamento da peça, que
pode resultar quando só um lado é usinado de cada vez (consulte a figura abaixo). Quando a usinagem é executada em
ambos os lados ao mesmo tempo, o movimento das duas ferramentas deve estar em sintonia. Caso contrário, a peça
pode vibrar, resultando numa má usinagem. Com esta função, o movimento de uma unidade porta-ferramenta pode ser
facilmente sincronizado com a outra unidade porta-ferramenta.

Unidade
porta-
ferramenta 2

Unidade
porta-
ferramenta 1

Figura 7.1 (a)

Formato

G68 (Pp); Modo de corte equilibrado ligado


p : Número que especifica uma combinação de corte equilibrado
(1) No modo de especificação de valor binário, especifique a soma dos valores de
binário correspondentes aos números dos caminhos que precisam de corte
equilibrado.
(2) No modo de especificação do número de caminho, especifique os números de
todos os caminhos que precisam de corte equilibrado combinado.
Quando o endereço P não é especificado, o corte equilibrado é executado para os caminhos 1
e 2.
G69; Cancelamento do modo de corte equilibrado

Explicação
Quando G68 é especificado nos programas para as unidades porta-ferramentas 1 e 2, o modo de corte equilibrado é
definido para ligado. Quando G69 é especificado, o modo de corte equilibrado é cancelado. Quando G68 ou G69 é
especificado para qualquer uma das unidades porta-ferramentas, a unidade porta-ferramenta espera até G68 ou G69
ser especificado para outra unidade porta-ferramenta.

- 289 -
7. FUNÇÃO DE CONTROLE DE
CAMINHOS MÚLTIPLOS PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

No modo de corte equilibrado, o corte equilibrado é executado quando um comando de movimento no avanço de corte
é especificado para ambas as unidades porta-ferramentas.
No corte equilibrado, a unidade porta-ferramenta inicia o movimento simultaneamente em cada bloco em que um
comando de movimento no avanço de corte é especificado.
Especifique G68 ou G69 num bloco único. No mesmo bloco, apenas o endereço P pode ser especificado.
Se G68 ou G69 for especificado incorretamente ou o valor especificado no endereço P é inválido, ocorre o alarme
PS0163. Os dois métodos seguintes para especificar um valor no endereço P estão disponíveis e podem ser
selecionados usando o bit 1 (MWP) do parâmetro n° 8103

Bit 1 (MWP) do parâmetro n°


Método de Especificação de Endereço P
8103
Usa o método para especificar a soma dos valores binários correspondentes aos
0 números dos caminhos que necessitam de corte equilibrado (corte equilibrado
especificado com valores binários).
Usa o método para especificar os números que todos os caminhos que necessitam
1 de corte equilibrado combinado (corte equilibrado especificado com números de
caminho).

NOTA
1 O corte equilibrado não é executado em funcionamento em vazio ou estado de bloqueio da
máquina. Contudo, o G68 ou G69 especificado para uma unidade porta-ferramenta está
sincronizado com o G68 ou G69 especificado para a outra unidade porta-ferramenta.
2 No modo de corte equilibrado, o G68 especificado para uma unidade porta-ferramenta não
está sincronizado com o G68 especificado para a outra unidade porta-ferramenta. No
modo de cancelamento de corte equilibrado, o G69 especificado para uma unidade porta-
ferramenta não está sincronizado com o G69 especificado para a outra unidade porta-
ferramenta.
3 O corte equilibrado não é executado num bloco em que 0 é especificado para a distância
de deslocamento.
4 O corte equilibrado não é executado quando o deslocamento rápido é especificado.

- Corte equilibrado especificado com valores binários


Quando o bit 1 (MWP) do parâmetro n° 8103 é definido para 0, assume-se que o valor especificado no endereço P é
obtido usando os valores binários. A tabela 7.1(a) lista os números de caminho e os valores binários correspondentes.

Tabela 7.1(a)
Número de caminho Valor binário (número decimal)
1 1
2 2
3 4
4 8
5 16
6 32
7 64
8 128
9 256
10 512

- 290 -
7. FUNÇÃO DE CONTROLE DE
CAMINHOS MÚLTIPLOS PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

A posição do bit para cada caminho na representação binária é mostrada abaixo.

0
Caminho 1 (2 = 1)
1
Caminho 2 (2 = 2)
2
Caminho 3 (2 = 4)
3
Caminho 1 (2 =8 )
4
Caminho 5 (2 = 16)
5
Caminho 6 (2 = 32)
6
Caminho 7 (2 = 64)
7
Caminho 8 (2 = 128)
8
Caminho 9 (2 = 256)
9
Caminho 10 (2 = 512)

Para executar um corte equilibrado para todos os caminhos 1, 2, e 3, o valor P é obtido da seguinte forma:
Valor binário do caminho 1 1 (0000 0000 0000 0001)
Valor binário do caminho 2 2 (0000 0000 0000 0010)
Valor binário do caminho 3 4 (0000 0000 0000 0100)
Soma 7 (0000 0000 0000 0111)
O corte equilibrado pode ser executado por todos os três caminhos especificando P7 junto com o código G de corte
equilibrado (G68). Para executar um corte equilibrado para todos os caminhos 1, 3, 5, 7, e 9, o valor P é obtido da
seguinte forma:
Valor binário do caminho 1 1 (0000 0000 0000 0001)
Valor binário do caminho 3 4 (0000 0000 0000 0100)
Valor binário do caminho 5 16 (0000 0000 0001 0000)
Valor binário do caminho 7 64 (0000 0000 0100 0000)
Valor binário do caminho 9 256 (0000 0001 0000 0000)
Soma 341 (0000 0001 0101 0101)
O corte equilibrado pode ser executado por todos os cinco caminhos especificando P341 junto com o código G de corte
equilibrado (G68).

- Corte equilibrado especificado com uma combinação de números de caminhos


Quando o bit 1 (MWP) do parâmetro n° 8103 é definido para 1, assume-se que o valor especificado no endereço P é
obtido usando uma combinação de números de caminho. A seguinte tabela lista os números de caminho e os valores
correspondentes.

Número de caminho Valor (número decimal)


1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 0

Para executar um corte equilibrado para todos os caminhos 1, 2, e 3, o valor P é um número consistente em 1, 2 e 3.
Exemplo) P123
Não há restrições na ordem pela qual os caracteres numéricos devem ser especificados, os seguintes seis possíveis
valores podem ser especificados:
P123, P132, P213, P231, P312, P321

- 291 -
7. FUNÇÃO DE CONTROLE DE
CAMINHOS MÚLTIPLOS PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

Os números de caminho especificados em combinação com diferentes ordem para diferentes caminhos são eficazes
sempre que os números dos caminhos relevantes sejam especificados.
Exemplo) Os seguintes são tratados como o mesmo valor P e estes caminhos podem ser efetuados para aguardar
um pelo outro:
M200P123 para o caminho 1, M200P231 para o caminho 2, e M200P321 para o caminho 3

Para executar um corte equilibrado para todos os caminhos 1, 3, 5, 7, e 9, o valor P é um número consistente em 1, 3,
5, 7e 9.
Exemplo) P13579

- Corte equilibrado com caminho 10


Para corte equilibrado com caminho 10, especifique um valor 0 para a combinação.
Se o número começa com 0, 0 não pode ser reconhecido. Especifique 0 no segundo ou o dígito seguinte, da esquerda
para a direita.
Exemplo incorreto) P013579
Exemplo correto) P103579
No exemplo incorreto, assume-se que o valor P é igual a P13579 e o corte equilibrado com caminho 10 não pode ser
executado.

Exemplo
- Quando o valor especificado em P é obtido usando valores binários
Os programas O100, O200 e O300 para caminhos individuais são executados da seguinte forma:
Caminho 1 Caminho 2 Caminho 3

<1> G68 P3; (corte equilibrado para caminhos 1 e 2)


Executa um corte equilibrado para os caminhos 1 e 2. O corte equilibrado é executado de acordo com os
comandos de avanço de corte entre <1> e <1>'.

<2> G68 P5; (corte equilibrado para caminhos 1 e 3)


Executa um corte equilibrado para os caminhos 1 e 3. O corte equilibrado é executado de acordo com os
comandos de avanço de corte entre <2> e <2>'.

- 292 -
7. FUNÇÃO DE CONTROLE DE
CAMINHOS MÚLTIPLOS PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

<3> G68 P7; (corte equilibrado para caminhos 1, 2 e 3)


Executa um corte equilibrado para os caminhos 1, 2 e 3. O corte equilibrado é executado de acordo com os
comandos de avanço de corte entre <3> e <3>'.
- Quando o valor especificado em P é obtido usando os números de caminhos em
combinação
Os programas O100, O200 e O300 para caminhos individuais são executados da seguinte forma:
Caminho 1 Caminho 2 Caminho 3

<1> G68 P12; (corte equilibrado para caminhos 1 e 2)


Executa um corte equilibrado para os caminhos 1 e 2.
O corte equilibrado é executado de acordo com os comandos de avanço de corte entre <1> e <1>'.
<2> G68 P13; (corte equilibrado para caminhos 1 e 3)
Executa um corte equilibrado para os caminhos 1 e 3.
O corte equilibrado é executado de acordo com os comandos de avanço de corte na seção entre <2> e <2>'.
<3> G68 P123; (corte equilibrado para caminhos 1, 2 e 3
Executa um corte equilibrado para os caminhos 1, 2 e 3.
O corte equilibrado é executado de acordo com os comandos de avanço de corte na seção entre <3> e <3>'.

CUIDADO
1 O corte equilibrado somente inicia o avanço de corte em ambas as unidades portas-
ferramentas ao mesmo tempo; não mantém sincronização. Para sincronizar todos os
movimentos de ambas as unidades portas-ferramentas, a definição para ambas, como a
distância de avanço e a velocidade de avanço, devem ser iguais. O override e o interbloqueio
podem ser aplicadasos independentemente de ambas as unidades portas-ferramentas. As
definições para ambas relacionadas com o override e o interbloqueio também devem ser
iguais para executar um corte equilibrado.
2 Depois de aplicar um bloqueio de avanço durante a execução do corte equilibrado para
ambas as unidades portas-ferramentas, o corte equilibrado não é executado no reinício. O
corte equilibrado é executado quando o seguinte comando de movimento é executado para
ambas as unidades portas-ferramentas.

- 293 -
7. FUNÇÃO DE CONTROLE DE
CAMINHOS MÚLTIPLOS PROGRAMAÇÃO B-64484PO-1/03

NOTA
1 O atraso de tempo antes da distribuição de pulsos de ambas as unidades portas-ferramentas
é iniciado em 2 mseg ou menos.
2 Sobreposição inválida. No modo de corte equilibrado, a sincronização é estabelecida no
início de cada bloco de movimento no qual o corte é especificado, de forma que o movimento
pode ser momentaneamente parado.
3 No modo de corte equilibrado, a sobreposição do corte da abertura de rosca contínua
inválida. Execute um corte de abertura de rosca contínua no modo de cancelamento do corte
equilibrado.
4 Para estabelecer a sincronização no início da distribuição de pulsos num bloco no qual o
corte de abertura de rosca é especificado, o mesmo PC deve ser selecionado.
5 O modo de cancelamento (G69) é incondicionalmente definido por um reset.
6 Quando a opção "espelhamento para cabeçote duplo de torno-revólver" é selecionada, a
função de corte equilibrado não pode ser usada.

- 294 -
III. OPERAÇÃO
1. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

1 ENTRADA/SAÍDA DE DADOS
Usando a interface do cartão de memória e a interface da memória USB no lado esquerdo da tela, a informação escrita
num cartão de memória e memória USB é lida para o CNC e a informação é escrita do CNC para um cartão de memória
e memória USB.
Pode-se inserir e retirar os seguintes tipo de dados:
1. Dados da correção de eixo Y
2. Dados da correção da ferramenta /2ª geometria
3. Dados da correção de eixos 4°/5°

Os dados acima podem ser inseridos e transmitidos nas telas usadas para a visualização e definição dos dados na tela
TUDO E/S.

Capítulo 1, "ENTRADA/SAÍDA DE DADOS", consiste nas seguintes seções:

1.1 ENTRADA/SAÍDA EM CADA TELA............................................................................................................ 297


1.1.1 Entrada e Saída dos Dados da Correção do Eixo Y............................................................................ 297
1.1.1.1 Entrada de dados da correção de eixo Y.......................................................................... 297
1.1.1.2 Entrada de dados da correção de eixo Y.......................................................................... 298
1.1.2 Dados da correção da ferramenta de entrada e saída / 2a geometria................................................... 299
1.1.2.1 Dados de entrada da correção da ferramenta / 2a geometria ........................................... 299
1.1.2.2 Dados de transmissão da correção da ferramenta / 2a geometria .................................... 300
1.1.3 Dados da correção de Entrada e Saída 4°/5° eixo............................................................................... 300
1.1.3.1 Dados da correção de Entrada 4°/5° eixo ........................................................................ 300
1.1.3.2 Dados da correção de Saída 4°/5° eixo............................................................................ 301
1.2 ENTRADA/SAÍDA NA TELA TUDO E/S ..................................................................................................... 303
1.2.1 Entrada e transmissão de dados da correção de eixo Y ...................................................................... 304
1.2.2 Dados da correção da ferramenta de entrada e saída / 2a geometria................................................... 305

1.1 ENTRADA/SAÍDA EM CADA TELA


Os dados podem ser inseridos e transmitidos das telas da correção do eixo Y e correção da ferramenta/segunda
operação de geometria.

1.1.1 Entrada e Saída dos Dados da Correção do Eixo Y

1.1.1.1 Entrada de dados da correção de eixo Y

Os dados da correção do eixo Y são carregados na memória do CNC desde o cartão de memória. O formato de
entrada é igual ao formato de saída. Os dados da correção do eixo Y registrados na memória e que têm um número de
dados correspondente são substituídos pela entrada de dados desta operação.

Entrada de dados da correção do eixo Y (para unidades de exibição com 8,4/10,4


polegadas)

Procedimento
1 Certifique-se de o dispositivo de entrada está pronto para a leitura.
2 Pressione o botão EDITAR no painel de operação da máquina.

3 Pressione a tecla de função


4 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte várias vezes até a soft key [Y OFFSET] aparecer.
5 Pressione a soft key [Y OFFSET] para visualização a tela de dados da correção do eixo Y.
6 Pressione a soft key [(OPRC)]

- 297 -
1. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

7 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte várias vezes até a soft key [LER] aparecer.
8 Pressione a soft key [LER].
9 Escreva o nome do arquivo de entrada.
Se o nome do arquivo de entrada for omitido, é adotado o nome do arquivo de entrada "TOOLOFST.TXT".
10 Pressione a soft key [EXEC].
Isto inicia a leitura dos dados sobre correção do eixo Y e "ENTRADA" pisca na parte inferior direita da tela.
Quando a operação de leitura finaliza, a indicação "ENTRADA" desaparece. Para cancelar a entrada do programa,
pressione a tecla de função [CANCEL].

Entrada de dados da correção do eixo Y (para unidades de exibição com 15/19 polegadas)
Procedimento
1 Certifique-se de o dispositivo de entrada está pronto para a leitura.

2 Pressione o botão EDITAR no painel de operação da máquina.

3 Pressione a tecla de função


4 Pressione a soft key vertical [NEXT PAGE] várias vezes até a soft key [Y OFFSET] ser exibida.
5 Pressione a soft key vertical [Y OFFSET] para visualização a tela de dados da correção do eixo Y.
6 Pressione a soft key horizontal [LER].
7 Escreva o nome do arquivo de entrada.
Se o nome do arquivo de entrada for omitido, é adotado o nome do arquivo de entrada "TOOLOFST.TXT".
8 Pressione a soft key horizontal [EXEC].
Isto inicia a leitura dos dados sobre correção do eixo Y e "ENTRADA" pisca na parte inferior direita da tela.
Quando a operação de leitura finaliza, a indicação "ENTRADA" desaparece. Para cancelar a entrada do programa,
pressione a soft key horizontal [CANCEL].

1.1.1.2 Entrada de dados da correção de eixo Y

Os dados da correção do eixo Y são transmitidos num formado de saída da memória do CNC para um cartão de
memória.

Saída de dados da correção do eixo Y (para unidades de exibição com 8,4/10,4 polegadas)
Procedimento
1 Certifique-se de o dispositivo de saída está pronto para transmitir.
2 Pressione o botão EDITAR no painel de operação da máquina.

3 Pressione a tecla de função


4 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte várias vezes até a soft key [Y OFFSET] aparecer.
5 Pressione a soft key [Y OFFSET] para visualização a tela de dados da correção do eixo Y.
6 Pressione a soft key [(OPRC)]. _
7 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte várias vezes até a soft key [TRANS] aparecer.
8 Pressione a soft key [TRANS].
9 Escreva o nome do arquivo de saída.
Se o nome do arquivo for omitido, é adotado o nome do arquivo "TOOLOFST.TXT".
10 Pressione a soft key [EXEC].
Isto inicia a transmissão dos dados sobre correção do eixo Y e "SAÍDA" pisca na parte inferior direita da tela.
Quando a operação de leitura finaliza, a indicação "SAÍDA" desaparece. Para cancelar a saída do programa,
pressione a soft key [CANCEL].

Saída de dados da correção do eixo Y (para unidades de exibição com 15/19 polegadas)
Procedimento
1 Certifique-se de o dispositivo de saída está pronto para transmitir.
2 Pressione o botão EDITAR no painel de operação da máquina.

- 298 -
1. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

3 Pressione a tecla de função


4 Pressione a soft key vertical [NEXT PAGE] várias vezes até a soft key [Y OFFSET] ser exibida.
5 Pressione a soft key vertical [Y OFFSET] para visualização a tela de dados da correção do eixo Y.
6 Pressione a soft key horizontal [TRANS].
7 Escreva o nome do arquivo de saída.
Se o nome do arquivo for omitido, é adotado o nome do arquivo "TOOLOFST.TXT".
8 Pressione a soft key horizontal [EXEC].
Isto inicia a transmissão dos dados sobre correção do eixo Y e "SAÍDA" pisca na parte inferior direita da tela.
Quando a operação de leitura finaliza, a indicação "SAÍDA" desaparece. Para cancelar a saída do programa,
pressione a soft key horizontal [CANCEL].

1.1.2 Dados da correção da ferramenta de entrada e saída / 2ª


geometria

1.1.2.1 Dados de entrada de correção da ferramenta / 2ª geometria

Os dados de correção/ 2a geometria são carregados na memória do CNC a partir do cartão de memória. O formato de
entrada é igual ao formato de saída. Os dados de correção/ 2a geometria registrados na memória e que têm um número
de dados correspondente são substituídos pela entrada de dados desta operação.

Dados de entrada da correção da ferramenta / 2ª geometria (para unidades de exibição com


8,4/10,4 polegadas)
Procedimento
1 Certifique-se de o dispositivo de entrada está pronto para entrada.
2 Pressione o botão EDITAR no painel de operação da máquina.

3 Pressione a tecla de função


4 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte várias vezes até a soft key [SEG. GEOM.] aparecer.
5 Pressione a soft key [SEG. GEOM] para exibir a tela de dados de correção / 2a geometria.
6 Pressione a soft key [(OPRC)]. _
7 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte várias vezes até a soft key [LER] aparecer.
8 Pressione a soft key [LER].
9 Escreva o nome do arquivo de entrada.
Se o nome do arquivo de entrada for omitido, é adotado o nome do arquivo de entrada "SEC_GEOM.TXT".
10 Pressione a soft key [EXEC].
Isto inicia a leitura dos dados da 2a geometria e "ENTRADA" pisca na parte inferior direita da tela. Quando a
operação de leitura finaliza, a indicação "ENTRADA" desaparece. Para cancelar a entrada do programa,
pressione a tecla de função [CANCEL].

Dados de entrada da correção da ferramenta / 2ª geometria (para unidades de exibição com


15/19 polegadas)
Procedimento
1 Certifique-se de o dispositivo de entrada está pronto para a entrada
2 Pressione o botão EDITAR no painel de operação da máquina.

3 Pressione a tecla de função


4 Pressione a soft key vertical [NEXT PAGE] várias vezes até a soft key [SEG. GEOM.] ser exibida.
5 Pressione a soft key vertical [SEG. GEOM.] para visualização a tela de dados sobre correção do eixo Y.
6 Pressione a soft key horizontal [LER].
7 Escreva o nome do arquivo de entrada.
Se o nome do arquivo de entrada for omitido, é adotado o nome do arquivo de entrada "SEC_GEOM.TXT"
8 Pressione a soft key horizontal [EXEC].
Isto inicia a leitura dos dados da 2a geometria e "ENTRADA" pisca na parte inferior direita da tela. Quando a
operação de leitura finaliza, a indicação "ENTRADA" desaparece. Para cancelar a entrada do programa,
pressione a soft key horizontal [CANCEL].

- 299 -
1. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

1.1.2.2 Dados de saída de correção da ferramenta / 2a geometria

Os dados sobre a correção da ferramenta/2a geometria são transmitidos num formado de saída da memória do CNC
para um cartão de memória.

Dados de saída da correção da ferramenta / 2ª geometria (para unidades de exibição com


8,4/10,4 polegadas)
Procedimento
1 Certifique-se de o dispositivo de saída está pronto para transmitir.
2 Pressione o botão EDITAR no painel de operação da máquina.

3 Pressione a tecla de função


4 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte várias vezes até a soft key [SEG. GEOM.] aparecer.
5 Pressione a soft key [SEG. GEOM] para exibir a tela de dados de correção / 2a geometria.
6 Pressione a soft key [(OPRC)]. _
7 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte várias vezes até a soft key [TRANS] aparecer.
8 Pressione a soft key [TRANS].
9 Escreva o nome do arquivo de saída.
Se o nome do arquivo for omitido, é adotado o nome do arquivo "SEC_GEOM.TXT".
10 Pressione a soft key [EXEC].
Isto inicia a transmissão dos dados da 2a geometria e "SAÍDA" pisca na parte inferior direita da tela. Quando a
operação de leitura finaliza, a indicação "SAÍDA" desaparece. Para cancelar a saída do programa, pressione a
soft key [CANCEL].

Dados de saída da correção da ferramenta / 2ª geometria (para unidades de exibição com


15/19 polegadas)
Procedimento
1 Certifique-se de o dispositivo de saída está pronto para transmitir.
2 Pressione o botão EDITAR no painel de operação da máquina.

3 Pressione a tecla de função


4 Pressione a soft key vertical [NEXT PAGE] várias vezes até a soft key [SEG. GEOM.] ser exibida.
5 Pressione a soft key vertical [SEG. GEOM.] para visualização a tela de dados sobre correção do eixo Y.
6 Pressione a soft key horizontal [TRANS].
7 Escreva o nome do arquivo de saída.
Se o nome do arquivo for omitido, é adotado o nome do arquivo "SEC_GEOM.TXT".
8 Pressione a soft key horizontal [EXEC].
Isto inicia a transmissão dos dados da 2a geometria e "SAÍDA" pisca na parte inferior direita da tela. Quando a
operação de leitura finaliza, a indicação "SAÍDA" desaparece.
Para cancelar a saída do programa, pressione a soft key horizontal [CANCEL].

1.1.3 Dados da correção de entrada e saída de 4°/5° Eixo

1.1.3.1 Dados da correção de entrada de 4°/5° eixo

Os valores da correção da ferramenta podem ser inseridos através de um dispositivo de E/S. Os valores da correção da
ferramenta também podem ser inseridos usando a função TUDO E/S.

- 300 -
1. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

Entrada de dados da correção do 4°/5° eixo (para unidades de exibição com 8,4/10,4
polegadas)
Procedimento

1 Certifique-se de o dispositivo de entrada está pronto para a entrada.


2 Pressione o botão EDITAR no painel de operação da máquina.

3 Pressione a tecla de função


4 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte várias vezes até a soft key [CORRE.] ou [CORR EXP]
ser exibida.
5 Pressione a soft key [CORRE.] ou [CORR EXP] para exibir a tela de correção ou a tela de correção do 4º/5º eixo.
6 Pressione a soft key [(OPRC)].
7 Pressione a soft key [LER].
8 Pressione a soft key [EXEC].

É usado formato de entrada para os valores de correção da ferramenta baseados no comando G10.

NOTA
Quando um programa escrito num formato de entrada para os valores de correção da
ferramenta baseados no comando G10 é lido, todos os valores de correção
correspondentes ao endereço do eixo e número de correção especificado no programa são
rescritos.
Contudo, os dados de uma função sem opção especificada são ignorados.

Entrada de dados da correção do 4°/5° eixo (para unidades de exibição com 15/19
polegadas)
Procedimento
1 Certifique-se de o dispositivo de entrada está pronto para a entrada.
2 Pressione o botão EDITAR no painel de operação da máquina.

3 Pressione a tecla de função


4 Pressione a soft key vertical [NEXT PAGE] várias vezes até a soft key vertical [CORR.] ou [CORR EXP] ser
exibida.
5 Pressione a soft key vertical [CORRE.] ou [CORR EXP] para exibir a tela de correção ou a tela de correção do
4º/5º eixo.
6 Pressione a soft key horizontal [LER].
7 Pressione a soft key horizontal [EXEC].

É usado formato de entrada para os valores de correção da ferramenta baseados no comando G10.

NOTA
Quando um programa escrito num formato de entrada para os valores de correção da
ferramenta baseados no comando G10 é lido, todos os valores de correção
correspondentes ao endereço do eixo e número de correção especificado no programa são
rescritos.
Contudo, os dados de uma função sem opção especificada são ignorados.

1.1.3.2 Dados da correção de saída de 4°/5° eixo

Os valores da correção da ferramenta podem ser transmitidos para um dispositivo de E/S.

Saída de dados da correção do 4°/5° eixo (para unidades de exibição com 8,4/10,4
polegadas)
Procedimento
1 Certifique-se de o dispositivo de entrada está pronto para a entrada.

- 301 -
1. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

2 Pressione o botão EDITAR no painel de operação da máquina.

3 Pressione a tecla de função


4 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte várias vezes até a soft key [CORRE.] ou [CORR EXP]
ser exibida.
5 Pressione a soft key [CORRE.] ou [CORR EXP] para exibir a tela de correção ou a tela de correção do 4°/5°
eixo.
6 Pressione a soft key [(OPRC)].
7 Pressione a soft key [TRANS].
8 Pressione a soft key [EXEC].

O formato de saída usado é o formato de valor de correção da ferramenta baseado no comando G10.

• Exemplo de saída de dados


Quando a função da correção da geometria/do desgaste da ferramenta, a função da correção do eixo Y e a função
da correção do 4°/5° eixo são especificadas, o raio da ferramenta / a função de compensação do raio da ponta da
ferramenta não é usada e são usados 32 pares de correções da ferramenta
%
G10 P01 X1.250 Z1.750 Y2.250 E2.750 F12.600 ;
:
G10 P32 X0.840 Z1.240 Y1.640 E2.040 F7.675 ;
G10 P10001 X9.680 Z9.280 Y8.880 E8.480 F24.345 ;
:
G10 P10032 X9.450 Z9.000 Y8.550 E8.100 F10.123 ;
%
Os valores da correção da geometria/do desgaste da ferramenta tantos quanto os números dos pares da correção
da ferramenta são saídas. Devido ao raio da ferramenta / a função compensação do raio da ponta da ferramenta
não é usada, nem o valor de valor de compensação do raio da ponta da ferramenta nem a direção virtual da ponta
da ferramenta são transmitidas.
Quando o raio da ferramenta / a função compensação do raio da ponta da ferramenta é usada, os dados incluindo
o valor de compensação do raio da ponta da ferramenta são transmitidos como indicado abaixo. G10 P01 X1.250
Z1.750 R12.254 Y2.250 E2.750 F12.600 ;

NOTA
Quando comparado com o formato G10 usado para a saída dos valores da correção da
ferramenta, o endereço E para indicar o valor da correção do 4° eixo e o endereço F para
indicar o valor da correção do 5° eixo são adicionados ao formato de saída.

Saída de dados da correção do 4°/5° eixo (para unidades de exibição com 15/19 polegadas)
Procedimento
1 Certifique-se de o dispositivo de entrada está pronto para a entrada.
2 Pressione o botão EDITAR no painel de operação da máquina.

3 Pressione a tecla de função


4 Pressione a soft key vertical [NEXT PAGE] várias vezes até a soft key vertical [CORR.] ou [CORR EXP] ser
exibida.
5 Pressione a soft key vertical [CORRE.] ou [CORR EXP] para exibir a tela de correção ou a tela de correção do
4°/5° eixo.
6 Pressione a soft key horizontal [TRANS].
7 Pressione a soft key horizontal [EXEC].

O formato de saída usado é o formato de valor de correção da ferramenta baseado no comando G10.

- 302 -
1. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

• Exemplo de saída de dados


Quando a função da correção da geometria/do desgaste da ferramenta, a função da correção do eixo Y e a função
da correção do 4°/5° eixo são especificadas no raio da ferramenta • a função de compensação do raio da ponta da
ferramenta não é usada e são usados 32 pares de correções da ferramenta
%
G10 P01 X1.250 Z1.750 Y2.250 E2.750 F12.600 ;
:
G10 P32 X0.840 Z1.240 Y1.640 E2.040 F7.675 ;
G10 P10001 X9.680 Z9.280 Y8.880 E8.480 F24.345 ;
:
G10 P10032 X9.450 Z9.000 Y8.550 E8.100 F10.123 ;
%
Os valores da correção da geometria/do desgaste da ferramenta tantos quanto os números dos pares da correção
da ferramenta são saídas.
Devido ao raio da ferramenta / a função compensação do raio da ponta da ferramenta não é usada, nem o valor de
valor de compensação do raio da ponta da ferramenta nem a direção virtual da ponta da ferramenta são
transmitidas.
Quando o raio da ferramenta / a função compensação do raio da ponta da ferramenta é usada, os dados incluindo
o valor de compensação do raio da ponta da ferramenta são transmitidos como indicado abaixo.
G10 P01 X1.250 Z1.750 R12.254 Y2.250 E2.750 F12.600 ;

NOTA
Quando comparado com o formato G10 usado para a saída dos valores da correção da
ferramenta, o endereço E para indicar o valor da correção do 4° eixo e o endereço F para
indicar o valor da correção do 5° eixo são adicionados ao formato de saída.

1.2 ENTRADA/SAÍDA NA TELA TUDO E/S


Usando apenas a tecla TUDO E/S, pode-se introduzir e transmitir os dados da correção do eixo Y eos dados da
correção da ferramenta / 2ª geometria.

Em seguida, explica como exibir na tecla TUDO E/S:

Visualização na tecla TUDO E/S (para unidades de exibição com 7,2/8,4/10,4 polegadas)
Procedimento

1 Pressione a tecla de função


2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte várias vezes até a soft key [TUDO E/S] ser exibida.
3 Pressione a soft key [TUDO E/S] para exibir a tecla TUDO E/S.

Os passos subsequentes para selecionar dados da tela TUDO E/S serão explicados para cada tipo de dados

Visualização na tecla TUDO E/S (para unidades de exibição com 15-19 polegadas)
Procedimento

1 Pressione a tecla de função


2 Pressione a soft key vertical [NEXT PAGE] várias vezes até a soft key vertical [TUDO E/S] ser exibida.
3 Pressione a soft key vertical [TUDO E/S] para exibir a tela TUDO E/S.

Os passos subsequentes para selecionar dados da tela TUDO E/S serão explicados para cada tipo de dados

- 303 -
1. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

1.2.1 Entrada e Saída dos Dados da Correção do Eixo Y

Com o sistema de torno mecânico, os dados da correção do eixo Y podem ser introduzidos e transmitidos usando a tela
TUDO E/S.

Entrada de dados da correção do eixo Y (para unidades de exibição com 8,4/10,4


polegadas)
Procedimento
1 Na tela TUDO E/S, pressione a tecla de mudança para o menu seguinte várias vezes até a soft key [Y
OFFSET] ser exibida.
2 Pressione a soft key [Y OFFSET].
3 Selecione o modo EDITAR.
4 Pressione a soft key [(OPRC)].
5 Pressione a soft key [ENTRADA N].
6 Defina o nome do arquivo de entrada.
Escreva o nome do arquivo e pressione a soft key [NOME F].
Se o nome do arquivo de entrada for omitido, é adotado o nome do arquivo de entrada "TOOLOFST.TXT".
7 Pressione a soft key [EXEC].
Isto inicia a leitura dos dados sobre correção do eixo Y e "ENTRADA" pisca na parte inferior direita da tela.
Quando a operação de leitura finaliza, a indicação "ENTRADA" desaparece. Para cancelar a entrada do programa,
pressione a tecla de função [CANCEL].

Entrada de dados da correção do eixo Y (para unidades de exibição com 15/19 polegadas)
Procedimento
1 Pressione a soft key vertical [PAG. SEG] na tela TUDO E/S várias vezes até a soft key vertical [Y OFFSET] ser
exibida.
2 Pressione a soft key vertical [Y OFFSET].
3 Selecione o modo EDITAR.
4 Pressione a soft key horizontal [ENTRADA N].
5 Defina o nome do arquivo de entrada.
Escreva o nome do arquivo e pressione a soft key [NOME F]. Se o nome do arquivo de entrada for omitido, é
adotado o nome do arquivo de entrada "TOOLOFST.TXT".
6 Pressione a soft key horizontal [EXEC].
Isto inicia a leitura dos dados sobre correção do eixo Y e "ENTRADA" pisca na parte inferior direita da tela.
Quando a operação de leitura finaliza, a indicação "ENTRADA" desaparece. Para cancelar a entrada do programa,
pressione a soft key horizontal [CANCEL].

Saída de dados da correção do eixo Y (para unidades de exibição com 8,4/10,4 polegadas)
Procedimento
1 Na tela TUDO E/S, pressione a tecla de mudança para o menu seguinte várias vezes até a soft key [Y
OFFSET] ser exibida.
2 Pressione a soft key [Y OFFSET].
3 Selecione o modo EDITAR.
4 Pressione a soft key [(OPRC)].
5 Pressione a soft key [TRANS].
6 Define o nome do arquivo de saída.
Escreva o nome do arquivo e pressione a soft key [NOME F]. Se o nome do arquivo for omitido, é adotado o
nome do arquivo "TOOLOFST.TXT".
7 Pressione a soft key [EXEC].
Isto inicia a transmissão dos dados sobre correção do eixo Y e "SAÍDA" pisca na parte inferior direita da tela.
Quando a operação de leitura finaliza, a indicação "SAÍDA" desaparece. Para cancelar a saída do programa,
pressione a soft key [CANCEL].

- 304 -
1. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

Saída de dados da correção do eixo Y (para unidades de exibição com 15/19 polegadas)
Procedimento
1 Pressione a soft key vertical [PAG. SEG] na tela TUDO E/S várias vezes até a soft key vertical [Y OFFSET] ser
exibida.
2 Pressione a soft key vertical [Y OFFSET].
3 Selecione o modo EDITAR.
4 Pressione a soft key horizontal [TRANS].
5 Define o nome do arquivo de saída.
Escreva o nome do arquivo e pressione a soft key [NOME F]. Se o nome do arquivo for omitido, é adotado o
nome do arquivo "TOOLOFST.TXT".
6 Pressione a soft key horizontal [EXEC].
Isto inicia a transmissão dos dados sobre correção do eixo Y e "SAÍDA" pisca na parte inferior direita da tela.
Quando a operação de leitura finaliza, a indicação "SAÍDA" desaparece. Para cancelar a saída do programa,
pressione a soft key horizontal [CANCEL].

1.2.2 Dados da correção da ferramenta de entrada e saída / 2ª


geometria da correção da ferramenta

Com o sistema de torno mecânico, os dados da correção da ferramenta / 2ª geometria podem ser introduzidos e
transmitidos usando a tela TUDO E/S.

Dados de entrada da correção da ferramenta / 2ª geometria (para unidades de exibição com


8,4/10,4 polegadas)
Procedimento
1 Na tela TUDO E/S, pressione a tecla de mudança para o menu seguinte várias vezes até a soft key [GEOM.
2] ser exibida.
2 Pressione a soft key [GEOM.2].
3 Selecione o modo EDITAR.
4 Pressione a soft key [(OPRC)].
5 Pressione a soft key [ENTRADA N].
6 Defina o nome do arquivo de entrada.
Escreva o nome do arquivo e pressione a soft key [NOME F]. Se o nome do arquivo de entrada for omitido, é
adotado o nome do arquivo de entrada "SEC_GEOM.TXT".
7 Pressione a soft key [EXEC].
Isto inicia a leitura dos dados da 2a geometria e "ENTRADA" pisca na parte inferior direita da tela. Quando a
operação de leitura finaliza, a indicação "ENTRADA" desaparece. Para cancelar a entrada do programa,
pressione a tecla de função [CANCEL].

Dados de entrada da correção da ferramenta / 2ª geometria (para unidades de exibição com


15/19 polegadas)
Procedimento

1 Pressione a soft key vertical [PAG. SEG] na tela TUDO E/S várias vezes até a soft key vertical [2a GEOM.] ser
exibida.
2 Pressione a soft key vertical [2a GEOM. ].
3 Selecione o modo EDITAR.
4 Pressione a soft key horizontal [ENTRADA N].
5 Defina o nome do arquivo de entrada.
Escreva o nome do arquivo e pressione a soft key [NOME F]. Se o nome do arquivo de entrada for omitido, é
adotado o nome do arquivo de entrada "SEC_GEOM.TXT".
6 Pressione a soft key horizontal [EXEC].
Isto inicia a leitura dos dados da 2a geometria e "ENTRADA" pisca na parte inferior direita da tela. Quando a
operação de leitura finaliza, a indicação "ENTRADA" desaparece. Para cancelar a entrada do programa,
pressione a soft key horizontal [CANCEL].

- 305 -
1. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

Dados de saída da correção da ferramenta / 2ª geometria (para unidades de exibição com


8,4/10,4 polegadas)

Procedimento
1 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte várias vezes até a soft key [GEOM. 2] ser exibida.
2 Pressione a soft key [GEOM.2].
3 Selecione o modo EDITAR.
4 Pressione a soft key [(OPRC)].
5 Pressione a soft key [SAÍDA F].
6 Define o nome do arquivo de saída.
Escreva o nome do arquivo e pressione a soft key [NOME F].
Se o nome do arquivo for omitido, é adotado o nome do arquivo "SEC_GEOM.TXT".
7 Pressione a soft key [EXEC].
Isto inicia a transmissão dos dados da 2ª geometria e "SAÍDA" pisca na parte inferior direita da tela. Quando a
operação de leitura finaliza, a indicação "SAÍDA" desaparece.
Para cancelar a saída do programa, pressione a soft key [CANCEL].

Dados de saída da correção da ferramenta / 2ª geometria (para unidades de exibição com


15/19 polegadas)
Procedimento
1 Pressione a soft key vertical [PAG. SEG] na tela TUDO E/S várias vezes até a soft key vertical [2a GEOM.] ser
exibida.
2 Pressione a soft key vertical [2a GEOM. ].
3 Selecione o modo EDITAR.
4 Pressione a soft key horizontal [SAÍDA F]
5 Define o nome do arquivo de saída.
Escreva o nome do arquivo e pressione a soft key [NOME F]. Se o nome do arquivo for omitido, é adotado o
nome do arquivo "SEC_GEOM.TXT".
6 Pressione a soft key [EXEC].
Isto inicia a transmissão dos dados da 2a geometria e "SAÍDA" pisca na parte inferior direita da tela. Quando a
operação de leitura finaliza, a indicação "SAÍDA" desaparece.
Para cancelar a saída do programa, pressione a soft key [CANCEL].

- 306 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

2 DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS


Capítulo 2, "DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS", consiste nas seguintes seções:

2.1 TELAS VISUALIZADAS PELA TECLA DE FUNÇÃO ..................................................................... 307


2.1.1 Definição e Visualização do Valor de Correção da Ferramenta ........................................................... 307
2.1.2 Entrada Direta do Valor de Correção da Ferramenta............................................................................. 312
2.1.3 Entrada Direta da Medição B do Valor de Correção da Ferramenta ..................................................... 315
2.1.4 Entrada do Contador do Valor de Correção .......................................................................................... 317
2.1.5 Definição do Valor de Deslocamento do Sistema de Coordenadas da Peça.......................................... 318
2.1.6 Definição dos Valores de Correção da Segunda Geometria/Compensação........................................... 321
2.1.7 Definição da Correção do Eixo Y.......................................................................................................... 324
2.1.8 Definição da Correção do 4°/5° eixo ..................................................................................................... 330
2.1.9 Barreiras do cabeçote móvel e da placa de fixação................................................................................ 335

TELAS VISUALIZADAS PELA TECLA DE FUNÇÃO


2.1
Pressione a tecla de função para visualizar ou definir os valores de compensação da ferramenta e outros dados.
Esta seção descreve como visualizar ou definir os seguintes dados:
1. Valor de correção da ferramenta
2. Valor do deslocamento do sistema de coordenadas da peça
3. Dados sobre a correção da ferramenta / 2a geometria
4. Valor da correção do eixo Y
5. Dados da correção dos eixos 4°/5°
6. Barreiras do cabeçote móvel e da placa de fixação

2.1.1 Definição e Visualização do Valor de Correção da Ferramenta

Telas dedicadas são dadas para a visualização e a definição dos valores de correção da ferramenta e dos valores de
compensação do raio da ponta da ferramenta.

Definição e visualização do valor de correção da ferramenta do valor de compensação do


raio da ponta da ferramenta (para unidades de exibição com 8,4/10,4 polegadas)
Procedimento

1 Pressione a tecla de função .


Ao usar um sistema de caminhos múltiplos, selecione de antemão um caminho no qual será definido o valor de
correção da ferramenta, usando o botão de seleção de caminhos.

2 Pressione a soft key de função de seleção de capítulo [CORRE.] ou pressione a tecla de função várias
vezes até a tela de compensação da ferramenta ser visualizada.
São visualizadas diferentes telas dependendo se a correção da geometria da ferramenta, a correção do desgaste ou
nenhuma são aplicadas.

- 307 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

Fig. 2.1.1 (a) Sem correção de geometria da ferramenta/desgaste


(unidade de exibição de 10,4 polegadas)

Fig. 2.1.1 (b) Com correção da geometria da ferramenta (unidade de


exibição de 10,4 polegadas)

- 308 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

Fig. 2.1.1 (c) Com correção do desgaste da ferramenta (unidade de exibição de 10,4 polegadas)

3 Desloque o cursor até o valor de compensação a ser definido ou alterado usando as teclas de página e as teclas de
cursor ou insira o número de compensação para o valor de compensação a ser definido ou alterado e pressione a
soft key [NO.SRH].
4 Para definir um valor de compensação, insira um valor e pressione a soft key [INPUT]. Para alterar o valor de
compensação, insira um valor para somá-lo ao valor atual (um valor negativo reduz o valor atual) e pressione a
soft key [+INSER].
T é o número da ponta imaginária da ferramenta.
T pode ser especificado na tela de compensação da geometria ou na tela de compensação do desgaste.

Definição e visualização do valor de correção da ferramenta do valor de compensação do


raio da ponta da ferramenta (para unidades de exibição com 15/19 polegadas)
Procedimento

1 Pressione a tecla de função .


Ao usar um sistema de caminhos múltiplos, selecione de antemão um caminho no qual será definido o valor de
correção da ferramenta, usando o botão de seleção de caminhos.

2 Pressione a soft key vertical [CORRE.] ou pressione a tecla de função várias vezes até a tela de
compensação da ferramenta ser visualizada.
São visualizadas diferentes telas dependendo se a correção da geometria da ferramenta, a correção do desgaste ou
nenhuma são aplicadas.

- 309 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

Fig. 2.1.1 (d) Sem correção de geometria da ferramenta/desgaste


(unidade de exibição de 15 polegadas)

Fig. 2.1.1 (e) Com correção da geometria da ferramenta


(unidade de exibição de 15 polegadas)

- 310 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

Fig. 2.1.1 (f) Com correção do desgaste da ferramenta


(unidade de exibição de 15 polegadas)

3 Desloque o cursor até o valor de compensação a ser definido ou alterado usando as teclas de página e as teclas de
cursor ou insira o número de compensação para o valor de compensação a ser definido ou alterado e pressione a
soft key horizontal [NO.SRH].
4 Para definir um valor de compensação, insira um valor e pressione a soft key horizontal [INPUT]. Para alterar o
valor de compensação, insira um valor para somá-lo ao valor atual (um valor negativo reduz o valor atual) e
pressione a soft key horizontal [+INSER].
T é o número da ponta imaginária da ferramenta.
T pode ser especificado na tela de compensação da geometria ou na tela de compensação do desgaste.

Explicação
- Entrada de ponto decimal
Um ponto decimal pode ser usado ao inserir um valor de compensação.

- Outro método
Um dispositivo externo de entrada/saída pode ser usado para inserir ou transmitir um valor de compensação da
ferramenta. Veja o Capítulo III-8 "Entrada/Saída de dados" no MANUAL DO OPERADOR (Comum ao Sistema de
Torno Mecânico/Sistema de Centro de Usinagem) (B-64484EN). Os valores de compensação do comprimento da
ferramenta podem ser definidos usando as seguintes funções descritas nas seguintes subseções: entrada direta do valor
de correção da ferramenta medido, entrada direta do valor de correção da ferramenta medido B e entrada do contador
do valor de correção.

- Número de valores de compensação da ferramenta


32 PARES são dados para a compensação da ferramenta. O número de grupos pode ser estendido opcionalmente até
64, 99 ou 999. Para o controle de caminhos múltiplos, o número de grupos acima referido pode ser usado para cada
caminho. A compensação da geometria da ferramenta ou a compensação do desgaste podem ser selecionadas para
cada grupo.

- Desativação dos valores de compensação


Em alguns casos, os valores de compensação do desgaste da ferramenta ou os valores de compensação da geometria
da ferramenta não podem ser inseridos devido às definições em bits 0 (WOF) e 1 (GOF) dos parâmetros 3290. A
entrada dos valores de compensação da ferramenta do MDI pode ser inibida para uma faixa especificada de números
de correção. O primeiro número de correção para o qual a entrada de um valor é inibida é definido no parâmetro n°
3294. O número dos números de correção, começando pelo primeiro número especificado, para o qual a entrada de
um valor é inibido, é definido no parâmetro n° 3295. Os valores de entrada consecutivos são definidos da seguinte
forma:

- 311 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

1) Quando os valores são inseridos para os números de correção, começando pelo que não tem a entrada inibida e
seguido pelo que tem a entrada inibida, um aviso é acionado para aqueles valores que são definidos somente para
aqueles números de correção para o qual a entrada não é inibida.
2) Quando os valores são inseridos para os números de correção, começando por um para o qual a entrada é
inibida seguido por um cuja entrada não é inibida, um aviso é acionado e não é definido nenhum valor.

- Visualização do raio e T
O raio e o TIP não são visualizados se a opção de compensação do raio da ponta da ferramenta não for visualizada.

- Alteração dos valores de correção durante uma operação automática


Quando os valores de correção forem alterados durante uma operação automática, o bit 4 (LGT) e o bit 6 (LWM) do
parâmetro 5002 pode ser usado para especificar se os novos valores de correção são válidos no seguinte comando de
movimento ou no seguinte comando de código T.

Quando os valores de compensação da Quando os valores de compensação da


LGT LWM geometria e os valores de compensação de geometria e os valores de compensação de
desgaste são especificados separadamente desgaste não são especificados separadamente

0 0 É válido no seguinte bloco de código T É válido no seguinte bloco de código T


1 0 É válido no seguinte bloco de código T É válido no seguinte bloco de código T
0 1 É válido no seguinte bloco de código T É válido no seguinte comando de movimento
1 1 É válido no seguinte comando de movimento É válido no seguinte comando de movimento

2.1.2 Entrada Direta do Valor de Correção da Ferramenta

Para definir a diferença entre o ponto de referência da ferramenta usado na programação (e o ponto da ferramenta
padrão, centro do cabeçote de torno-revólver, etc.) e o ponto da ponta da ferramenta de uma ferramenta realmente
usada como valor de correção.

Entrada Direta do Valor de Correção da Ferramenta (para unidades de exibição com 8,4/10,4
polegadas)
Procedimento

- Definição do valor de correção do eixo Z


1 Superfície de corte A no modo manual com uma ferramenta real.
Imagine que o sistema de coordenadas da peça tenha sido definido.

Superfície B

Superfície A

Fig. 2.1.2 (a)

2 Libere a ferramenta somente na direção do eixo X, sem deslocar o eixo Z e pare o fuso.

- 312 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

3. Meça a distância p entre o ponto de origem no sistema de coordenadas da peça e a superfície A.


Defina este valor como o valor medido ao longo do eixo Z para o número de correção desejado, usando o
seguinte procedimento:

Fig. 2.1.2 (b) Tela de correção da ferramenta


(unidade de exibição de 10,4 polegadas)

3-1 Pressione a tecla de função ou a soft key [OFFSET] para a tela de correção da ferramenta ser visualizada.
Se os valores de compensação da geometria e o valor de correção do desgaste estão especificados separadamente,
visualize a tela para cada um.
3-2 Desloque o cursor até o número de correção definido usando as teclas de cursor.

3-3 Pressione a tecla de endereço que deseja definir.


3-4 Tecla no valor medido ( β).
3-5 Pressione a soft key [MEASURE].
A diferença entre o valor medido β e a coordenada é definida como valor de correção.

- Definição do valor de correção do eixo X


4 Corte a superfície B no modo manual.
5 Libere a ferramenta na direção do eixo Z, sem deslocar o eixo X e pare o fuso.
6 Meça o diâmetro α da superfície B.
Defina este valor como o valor medido ao longo do eixo X para o número de correção da mesma forma que a
definição do valor ao longo do eixo Z.
7 Repita o procedimento acima indicado as mesmas vezes que o número das ferramentas necessárias.
O valor de correção é automaticamente calculado e definido.
Por exemplo, caso α=69.0 quando o valor de coordenada da superfície B no diagrama acima é 70.0, defina 69.0
[MEASURE] no n° de correção 2. Neste caso, 1.0 é definido como o valor de correção do eixo X no n° de correção 2.

Entrada Direta do Valor de Correção da Ferramenta (para unidades de exibição com 15/19
polegadas)

Procedimento
- Definição do valor de correção do eixo Z
1 Superfície de corte A no modo manual com uma ferramenta real.
Imagine que o sistema de coordenadas da peça tenha sido definido.

- 313 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

Superfície B
Superfície A

Fig. 2.1.2 (c)

2. Libere a ferramenta somente na direção do eixo X, sem deslocar o eixo Z e pare o fuso.
3. Meça a distância p entre o ponto de origem no sistema de coordenadas da peça e a superfície A.
Defina este valor como o valor medido ao longo do eixo Z para o número de correção desejado, usando o
seguinte procedimento:

Fig. 2.1.2 (d) Tela de correção da ferramenta


(unidade de exibição de 15 polegadas)

3-1 Pressione a tecla de função ou a soft key vertical [OFFSET] para a tela de correção da
ferramenta ser visualizada. Se os valores de compensação da geometria e os valor de correção do
desgaste estão especificados separadamente, visualize a tela para cada um.
3-2 Desloque o cursor até o número de correção definido usando as teclas de cursor.

3-3 Pressione a tecla de endereço que deseja definir.


3-4 Tecla no valor medido (β).
3-5 Pressione a soft key horizontal [MEASURE].
A diferença entre o valor medido β e a coordenada é definido como valor de correção.

- Definição do valor de correção do eixo X


4 Corte a superfície B no modo manual.
5 Libere a ferramenta na direção do eixo Z, sem deslocar o eixo X e pare o fuso.
6 Meça o diâmetro α da superfície B.

- 314 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

Defina este valor como o valor medido ao longo do eixo X para o número de correção da mesma forma que a
definição do valor ao longo do eixo Z.
7 Repita o procedimento acima indicado as mesmas vezes que o número das ferramentas necessárias.
O valor de correção é automaticamente calculado e defina-o. Por exemplo, caso α=69.0 quando o valor de coordenada
da superfície B no diagrama acima é 70.0, defina 69.0 [MEASURE] no n° de correção 2. Neste caso, 1.0 é definido
como o valor de correção do eixo X no n° de correção 2.

Explicação
- Valores de correção para um programa criado num programação do diâmetro
Insira os valores de diâmetro para os valores de correção para os eixos nos quais a programação do diâmetro é usada.

- Valor de correção da geometria da ferramenta e valor de correção do desgaste da


ferramenta
Se os valores medidos são definidos na tela de correção da geometria da ferramenta, todos os valores de correção são
valores de correção da geometria e todos os valores de correção do desgaste são definidos em 0.Se os valores medidos
são definidos na tela de correção do desgaste da ferramenta, a diferença entre os valores de correção medidos e os
valores de correção do desgaste atuais são os novos valores de correção.

- Liberação de ambos eixos


Quando o botão de registro aparece na lateral da máquina, a ferramenta pode ser liberada nas direções dos dois eixos
definindo o bit 2 (PRC) do parâmetro n° 5005 ou usando um sinal de registro de posição. Para mais informações sobre
os sinais de registro de posição, consulte o manual fornecido pelo fabricante da máquina-ferramenta.

2.1.3 Entrada Direta da Medição B do Valor de Correção da


Ferramenta

Explicação
- Procedimento básico para definir o valor de correção da ferramenta
Para usar a entrada direta da medição B do valor de correção para um torno mecânico de um cabeçote de torno-
revólver/dois fusos, primeiro especifique o eixo que deve ser avaliado, usando o sinal de seleção de medição do eixo
S2TLS.
(1) Execute o retorno manual ao ponto de referência
Executado o retorno manual ao ponto de referência, o sistema de coordenadas da máquina é estabelecido.
O valor de correção da ferramenta é computado no sistema de coordenadas da máquina.
(2) Selecione o modo de manivela ou o modo de avanço manual contínuo e defina o sinal de seleção de modo
escrito do valor de compensação da ferramenta GOQSM em "1". A visualização LCD é automaticamente
alterada para a tela de correção da ferramenta (geometria), e o indicador "OFST" começa a piscar na área de
indicação de estado na parte de baixo da tela, que indica que o modo de escrita do valor de compensação da
ferramenta está pronto. Quando a entrada direta da medição B do valor de correção para o torno mecânico de
um cabeçote de torno-revólver/dois fusos está em uso, o sinal de seleção de medição do eixo S1MES ou
S2MES (medição do fuso), o que for aplicável, é 1.

CUIDADO
Depois disto, é impossível alternar o sinal de seleção de medição do eixo S2TLS até o sinal
GOQSM (modo de escrita de correção) for 0.

(3) Selecione a ferramenta a ser medida.


(4) Quando o cursor não coincide com o número de correção da ferramenta que deseja definir, desloque o cursor
até o número de correção usando a tecla de página e a tecla de cursor. O cursor também pode coincidir com o
número de correção da ferramenta desejado para ser definido automaticamente pelos sinais de entrada do
número de seleção de sinais OFN0 a OFN5 OFN6 a OFN9 (quando o bit 5 (QNI) do parâmetro Nº 5005 = 1).
Neste caso, a posição do cursor não pode ser alterada na tela de compensação da ferramenta usando as teclas
de página ou as teclas de cursor.
(5) Aproxime a ferramenta ao sensor com a operação manual.
(6) Coloque o gume da ferramenta na superfície de contato do sensor com o avanço por manivela.

- 315 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

Junte o gume da ferramenta com o sensor. Isto faz com que os sinais de escrita do valor de compensação da
ferramenta sejam inseridos para serem CNC.
Os seguintes sinais de escrita do valor de compensação da ferramenta são definidos de acordo com o parâmetro
TS1 (bit 3 do n° 5004).
Quando o parâmetro é 0 : +MIT1, -MIT1, +MIT2, -MIT2
Quando o parâmetro é 1 : Só +MIT1
Se o sinal de escrita do valor da compensação da ferramenta é definido para "1" :
i) O eixo é interbloqueado nesta direção e o seu avanço é parado.
ii) O valor de correção da ferramenta extraído pela memória de correção da ferramenta (valor de correção da
geometria da ferramenta) que corresponde ao número de correção mostrado pelo cursor é definido.
(7) Para ambos eixos X e Z, os seus valores de correção são definidos pelas operações (5) e (6).
(8) Repita as operações (3) a (7) para todas as ferramentas necessárias.
(9) Defina o sinal de modo de escrita do valor de compensação da ferramenta GOQSM em "0".
O modo de escrita é cancelado e a luz do indicador intermitente "OFST" apaga.
Quando entrada direta da medição B do valor de correção para o torno mecânico de um cabeçote de torno-
revólver/dois fusos está em uso, o sinal de seleção de medição do eixo S1MES ou S2MES para o eixo que é
medido se torna “0”.

- Procedimento básico para definir um valor de deslocamento das coordenadas da peça


Para usar a entrada direta da medição B do valor de correção da ferramenta para um torno mecânico de um cabeçote de
torn-revólver/dois fusos, especifique primeiro o eixo que deve ser avaliado, usando o sinal de seleção de medição do
eixo S2TLS.

(1) Defina os valores de correção da geometria da ferramenta de cada ferramenta de antemão.


(2) Execute o retorno manual ao ponto de referência
Executado o retorno manual ao ponto de referência, o sistema de coordenadas da máquina é estabelecido.
O valor de deslocamento do sistema de coordenadas da peça é computado baseando-se no sistema de
coordenadas da máquina da ferramenta.
(3) Defina o sinal de seleção do modo de escrita do valor de deslocamento do sistema de coordenadas da peça
WOQSM a "1".
A tela LCD muda automaticamente para a tela de deslocamento da peça, o indicador "WFST" começa a piscar na
área do indicador de estado na parte de baixo da tela, indicando que o modo de escrita do valor de deslocamento
do sistema de coordenadas da peça esta pronto.
Quando a função de definição da ferramenta para um torno mecânico de um cabeçote de torno-revólver/dois
fusos é usado, a tela do sistema de coordenadas da peça selecionada, e o sinal S1MES ou S2MES (fuso sendo
medido), o que for aplicável, é “1”.

CUIDADO
Depois disto, é impossível alternar o sinal de seleção de medição do eixo S2TLS até o
modo de seleção de sinal escrito do valor do sistema de deslocamento de coordenadas de
peça de trabalho WOQSM for 0.

(4) Selecione a ferramenta a ser medida.

(5) Verifique os números de correção da ferramenta.


O número de correção da ferramenta correspondente à ferramenta necessária para a medição deve ser definido no
parâmetro (N° 5020) de antemão.
O número de correção da ferramenta também pode ser definido automaticamente definindo o sinal de entrada do
número de correção da ferramenta (com o parâmetro QNI (N° 5005#5)=1).
(6) Aproxime manualmente a ferramenta à superfície final da peça.
(7) Coloque o gume da ferramenta na superfície final (sensor) da peça usando o avanço por manivela.
Quando o gume da ferramenta entra em contato com a superfície final da peça, insira o sinal do valor de
deslocamento do sistema de coordenadas da peça WOSET.
O valor de deslocamento do sistema de coordenadas da peça no eixo Z é definido automaticamente.
(8) Libere a ferramenta.
(9) Defina o sinal de seleção do modo de escrita do valor de deslocamento do sistema de coordenadas da peça
WOQSM a "0".
O modo de escrita é cancelado e a luz do indicador intermitente "WSFT" apaga.
Quando a entrada direta da medição B do valor de correção para o torno mecânico de um cabeçote de torno-
revólver/dois fusos está em uso, o sinal de seleção de medição do eixo S1MES ou S2MES (medição do fuso), o
que for aplicável, é “0”.

- 316 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

2.1.4 Entrada do Contador do Valor de Correção

Deslocando a ferramenta até atingir o ponto de referência, o valor de correção da ferramenta correspondente pode ser
definido.

Entrada do Contador do Valor de Correção (para unidades de exibição com 8,4/10,4


polegadas)

Procedimento
1 Desloque manualmente a ferramenta de referência até o ponto de referência.
2 Defina novamente as coordenadas relativas ao longo dos eixos em 0.
3 Desloque a ferramenta cujos valores de correção são definidos até o ponto de referência.
4 Selecione a tela de correção da ferramenta. Desloque o cursor até o valor de correção a ser definido usando as
teclas de cursor.

Fig. 2.1.4 (a) Tela de correção da ferramenta


(unidade de exibição de 10,4 polegadas)

5 Pressione a tecla do endereço (ou ) e a soft key [INS.C.].

Entrada do Contador do Valor de Correção (para unidades de exibição com 15/19


polegadas)
Procedimento
1 Desloque manualmente a ferramenta de referência até o ponto de referência.
2 Defina novamente as coordenadas relativas ao longo dos eixos em 0.
3 Desloque a ferramenta cujos valores de correção são definidos até o ponto de referência.
4 Selecione a tela de correção da ferramenta. Desloque o cursor até o valor de correção a ser definido usando as
teclas de cursor.

- 317 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

Fig. 2.1.4 (b) Tela de correção da ferramenta


(unidade de exibição de 15 polegadas)

5 Pressione a tecla do endereço . (ou ) e a soft key horizontal [INP.C.]

Explicação
- Correção da geometria e correção do desgaste
Quando as operações acima são executadas na tela de correção da geografia da ferramenta, os valores de correção da
geografia da ferramenta são inseridos e os valores de correção do desgaste da ferramenta não são alterados.
Quando as operações acima são executadas na tela de correção do desgaste da ferramenta, os valores de correção do
desgaste da ferramenta são inseridos e os valores de correção da geometria da ferramenta não são alterados.

2.1.5 Definição do Valor de Deslocamento do Sistema de


Coordenadas da Peça

O sistema de coordenadas definido pode ser alterado quando o sistema de coordenadas definido pelo comando G50
(ou comando G92 para o sistema de códigos G B ou C) ou a definição do sistema de coordenadas automático for
diferente ao sistema de coordenadas da peça adotado na programação.
Quando um sistema de série T é usado, a tela de deslocamento do sistema de coordenadas da peça é visualizada.

Definição do valor de deslocamento do sistema de coordenadas da peça (para unidades de


exibição com 8,4/10,4 polegadas)
Procedimento

1 Pressione a tecla de função


2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte várias vezes até a tela com a soft key [W.SHIFT] ser
exibida.

- 318 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

Fig. 2.1.5 (a) Tela de deslocamento do sistema de coordenadas da peça


(unidade de exibição de 10,4 polegadas)

3 Pressione a soft key [W.SHIFT].


4 Desloque o cursor usando as teclas de cursor para o eixo ao longo do qual o sistema de coordenadas deve ser
deslocado.
5 Insira o valor de deslocamento e pressione a tecla de função [INPUT].

Deslocamento

Fig. 2.1.5 (b)


Definição do valor de deslocamento do sistema de coordenadas da peça (para unidades de
exibição com 15/19 polegadas)

1 Pressione a tecla de função


2 Pressione a soft key vertical [NEXT PAGE] várias vezes até a soft key vertical [W.SHIFT] ser exibida.

- 319 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

Fig. 2.1.5 (c) Tela de deslocamento do sistema de coordenadas da peça


(unidade de exibição de 15 polegadas)

3 Pressione a soft key vertical [W.SHIFT].


4 Desloque o cursor usando as teclas de cursor para o eixo ao longo do qual o sistema de coordenadas deve ser
deslocado.
5 Insira o valor de deslocamento e pressione a soft key horizontal [INPUT].

Deslocamento

Fig. 2.1.5 (d)


Explicação
- Quando os valores de deslocamento são válidos
Os valores de deslocamento são válidos imediatamente depois de serem definidos.

- Comando de definição do sistema de coordenadas e valores de deslocamento


A definição de um comando (G50 ou G92) para definir um sistema de coordenadas desativa os valores de
deslocamento definidos. Exemplo)
Quando G50 X100.0 Z80.0; é especificado, o sistema de coordenadas é definido de modo que o ponto de referência
atual da ferramenta seja X+100.0, Z+80.0 independentemente dos valores de deslocamento.

- Definição do sistema de coordenadas e valores de deslocamento


Se a definição do sistema de coordenadas automático é realizada com o retorno manual ao ponto de referência após a
definição do valor de deslocamento, o sistema de coordenadas é imediatamente deslocado.

- Diâmetro do valor do raio


Depende do especificado no programa se o valor de deslocamento no eixo X é o valor do raio ou do diâmetro.

- 320 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

- Sinal de registro da posição


Quando o bit 2 (PRC) do parâmetro n° 5005 é 1, as coordenadas absolutas quando o sinal PRC de registro da posição é
“1”, são registradas para o cálculo do valor de deslocamento.

Exemplo
Quando a posição real do ponto de referência é X=121.0 (diâmetro), Z=69.0 com respeito ao ponto de origem da peça,
mas deveria ser X=120.0, Z=70.0, defina os seguintes valores de deslocamento: X=1.0, Z=-1.0

Posição inicial
(posição padrão)

Fig. 2.1.5 (e)

2.1.6 Definição dos Valores de Correção da Segunda


Geometria/Compensação

Para compensar a diferença na posição de ligação da ferramenta ou na posição de seleção, a correção da segunda
geometria pode ser aplicada junto com a correção da ferramenta. Como os valores de correção da segunda geometria,
os valores de correção dos eixos X, Y e Z podem ser definidos.

Procedimento para a visualização e a definição dos valores de correção da segunda


geometria (para unidades de exibição com 8,4/10,4 polegadas)

Procedimento

1 Pressione a tecla de função .


2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte várias vezes até a tela com a soft key [GEOM. 2] ser
exibida.
3 Pressione a soft key [GEOM. 2]. A tela de correção da segunda geometria/compensação da ferramenta é
visualizada. Ao visualizar outros dados no lugar do número de correção da segunda geometria atualmente

visualizado, pressione a tecla de página ou para visualizar a tela do número de correção da segunda
geometria desejado.

- 321 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

Fig. 2.1.6 (a) Tela de correçã o da segunda geometria/compensação


(unidade de exibição de 10,4 polegadas)
3-1 Se uma tela não puder mostrar completamente os valores de correção da segunda geometria do eixo Y, pressione
a tecla de função [ALTERN] para mudar a visualização da tela.

Fig. 2.1.6 (b) Tela de correção da segunda geometria/compensação (depois da mudança)


(unidade de exibição de 10,4 polegadas)
4. Usando um dos métodos descritos a seguir, desloque o cursor até o valor de correção da segunda geometria do
número de correção da segunda geometria desejado.
• Usando as teclas de página e as teclas de cursor, desloque o cursor até a posição do valor de correção desejada.
• Digite o número de correção pretendido, pressione então a soft key [NO.SRH] .

5. Insira o valor de correção da segunda geometria desejado e pressione a tecla ou a soft key [INPUT]. O
valor de correção da segunda geometria é definido. Quando é inserida a correção adicional do valor de correção
da segunda geometria atualmente visualizado, pressione a soft key [+INPUT]. Neste caso, o resultado da soma é
definido como o valor de correção da segunda geometria.

6 Repita os passos 4 e 5 para definir todos os parâmetros a serem modificados.


.

- 322 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

Procedimento para a visualização e a definição dos valores de correção da segunda


geometria (para unidades de exibição com 15/19 polegadas)

1 Pressione a tecla de função .


2 Pressione a soft key vertical [NEXT PAGE] várias vezes até a soft key vertical [2ND GEOM] ser exibida.
3 Pressione a soft key vertical [2ND GEOM]. A tela de correção da segunda geometria/compensação da
ferramenta é visualizada.
Ao visualizar outros dados no lugar do número de correção da segunda geometria atualmente visualizado,

pressione a tecla de página ou para visualizar a tela do número de correção da segunda geometria
desejado.

Fig. 2.1.6 (c) Tela de correçã o da segunda geometria/compensação


(unidade de exibição de 15 polegadas)

4 Usando um dos métodos descritos a seguir, desloque o cursor até o valor de correção da segunda geometria do
número de correção da segunda geometria desejado.
• Usando as teclas de página e as teclas de cursor, desloque o cursor até a posição do valor de correção desejada.
• Digite o número de correção pretendido, pressione então a soft key horizontal [NO.SRH] .

5 Insira o valor de correção da se gunda geometria desejado e pressione a tecla ou a soft key horizontal
[INPUT]. O valor de correção da segunda geometria é definido. Quando é inserida a correção adicional do valor
de correção da segunda geometria atualmente visualizado, pressione a soft key [+INPUT]. Neste caso, o
resultado da soma é definido como o valor de correção da segunda geometria.
6 Repita os passos 4 e 5 para definir todos os parâmetros a serem modificados.

Explicação
- Entrada do valor de correção da segunda geometria
A entrada do valor no buffer de entrada do teclado é definido como o valor de correção da segunda geometria onde
o cursor está atualmente localizado.

- +Entrada do valor de correção da segunda geometria


A entrada do valor no buffer de entrada do teclado é adicionado como o valor de correção da segunda geometria
onde o cursor está atualmente localizado .

- 323 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

- Pesquisa de número para o valor de correção da segunda geometria


A entrada do valor no buffer de entrada do teclado é usada como o número de correção da segunda geometria para
deslocar o cursor até a posição correspondente.

Limitação
- Definição do valor de correção da segunda geometria
A definição do valor de correção da segunda geometria é válida só quando o bit 5 (GF2) do parâmetro n° 3290 é
definido em 1.

2.1.7 Definição da Correção do Eixo Y

Essa função pode ser visualizada e definida pelo eixo de correção Y correspondente a cada número de ferramenta de
correção.
Quando as funções da ferramenta de correção da geometria e a ferramenta de correção do desgate são habilitadas e o
bit 4 (YGW) do parâmetro Nº 11349 é definido como 0 (operação 1), a visualização pode ser ligada entre a geometria
da ferramenta e os dados de compensação do desgate da ferramenta usando a soft key [CHANGE]. Quando essas
funções são habilitadas e o bit 4 (YGW) do parâmetro Nº 11349 é defindido como 1 (operação 2), a visualização pode
ser ligada entre a geometria da ferramenta e os dados de compensação do desgaste da ferramenta usando as soft keys
[WEAR] e [GEOMETRY].

Operação 1

Procedimento para a definição do valor de correção da ferramenta do eixo Y (para unidades


de exibição com 8,4/10,4 polegadas)

1 Pressione a tecla de função .


2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte várias vezes até a tela com a soft key [Y OFFSET] ser
exibida.
3 Pressione a soft key [Y OFFSET]. A tela de correção do eixo Y é visualizada.

Fig. 2.1.7 (a) Tela de correção do eixo Y


(unidade de exibição de 10,4 polegadas)

3-1 Quando as funções da ferramenta de correção da geometria e a ferramenta de correção do desgate são habilitadas,
pressione a soft key [(OPRT)] e a tecla de mudança para o menu seguinte . a soft key [CHANGE] aparece.
Pressione [CHANGE]. Os dados da correção de geometria da ferramenta do eixo Y são exibidos. Pressione
[CHANGE] mais uma vez, a visualização da tela muda para os dados de compensação do desgaste da ferramenta.

- 324 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

Fig. 2.1.7 (b) Tela de correção do eixo Y (geometria da ferramenta)


(unidade de exibição de 10,4 polegadas)

4. Posicione o cursor no número de correção a ser alterado através de um dos seguintes métodos:
• Desloque o cursor até o número de correção a ser alterado usando as teclas de página e as teclas de cursor.
• Digite o número de correção e pressione a tecla de função [NO.SRH].
5 Insira o valor de correção.
6 Pressione a soft key [INPUT]. O valor de correção é definido e exibido.

Fig. 2.1.7 (c) Tela de correção do eixo Y (entrada)


(unidade de exibição de 10,4 polegadas)

Procedimento para a definição do valor de correção da ferramenta do eixo Y (para


unidades de exibição com 15/19 polegadas)

1 Pressione a tecla de função .


2 Pressione a soft key vertical [NEXT PAGE] várias vezes até a soft key vertical [Y OFFSET] ser exibida.
3 Pressione a soft key vertical [Y OFFSET]. A tela de correção do eixo Y é visualizada.

- 325 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

Fig. 2.1.7 (d) Tela de correção do eixo Y


(unidade de exibição de 15 polegadas)

3-1 Ao pressionar a soft key horizontal [CHANGE], os dados de compensação da geometria da ferramenta do eixo Y
são visualizados. Ao pressionar novamente a soft key horizontal [CHANGE], a visualização da tela muda para a
visualização dos dados de compensação do desgaste da ferramenta.

Fig. 2.1.7 (e) Tela de correção do eixo Y (geometria da ferramenta)


(unidade de exibição de 15 polegadas)

4 Coloque o cursor no número de correção a ser alterado usando qualquer um dos seguintes métodos:
• Desloque o cursor até o número de correção a ser alterado usando as teclas de página e as teclas de cursor.
• Digite o número de correção e pressione a soft key horizontal [NO.SRH].
5 Insira o valor de correção.
6 Pressione a soft key horizontal [INPUT]. O valor de correção é definido e exibido.

- 326 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

Fig. 2.1.7 (f) Tela de correção do eixo Y (entrada)


( unidade de exibição de 15 polegadas)

Operação 2

Quando as funções da correção da geomteria da ferramenta e a correção do desgaste são habilitadas e o bit 4 (YGW)
do parâmetro Nº 11349 é defindido como 1, a visualização pode ser ligada entre a geometria da ferramenta e a
correção da tela de desgaste usando as soft Keys [WEAR] e [GEOMETRIA]. As soft keys verticais [WEAR] e
[GEOMETRY] também podem ser usadas para ligar a visualização entre essas telas.

Procedimento para definição da correção do valor da ferramenta do eixo Y (para unidades


de exibição de 8,4/10,4 polegadas)

1 Pressione a tecla de função .


2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte várias vezes até a tela com a soft key [Y OFFSET] ser
exibida.
3 Pressione a soft key [Y OFFSET]. A tela de correção do eixo Y é visualizada.

Figura 2.1.7(g) Tela de correção do eixo Y (desgaste)


(unidade de exibição de 10,4-polegadas)

- 327 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

3.1 Pressione a soft key [(OPRT)] e a tecla de mudança para o menu seguinte . A soft key [GEOMETRY] vai
aparecer. Pressione a soft key [GEOMETRY] para visualizar os dados de correção da geometria da ferramenta.
Pressione a soft key [WEAR] para visualizar os dados de correção do desgaste da ferramenta.

Figura 2.1.7 (h) Correção da tela do eixo Y (Geometria da ferramenta)


(unidade de exibição de10,4 polegadas)

4 Coloque o cursor no número de correção a ser alterado usando qualquer um dos seguintes métodos :
• Desloque o cursor até o número de correção a ser alterado usando as teclas de página e as teclas de cursor.
• Digite o número de correção e pressione a soft key horizontal [NO.SRH].
5 Insira o valor de correção.
6 Pressione a soft key horizontal [INPUT]. O valor de correção é definido e exibido.

Figura 2.1.7 (i) Correção da tela do eixo Y (entrada)


(unidade de exibição de 10,4 polegadas)

- 328 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

Procedimento para definição da correção do valor da ferramenta do eixo Y (para 15/19-


polegadas – unidade de exibição)

1 Pressione a tecla de função .


2 Pressione a soft key vertical [NEXT PAGE] várias vezes até que a soft key vertical [Y OFFSET] seja visualizada.
3 Pressione a soft key vertical [WEAR] para visualizar os dados de correção do desgaste da ferramenta. Pressione a
soft key vertical [GEOMETRY] para visualizar os dados de correção da geometria da ferramenta.

Figura 2.1.7 (j) Tela de correção do eixo Y (desgaste)


(unidade de exibição de 15 polegadas)

Figura 2.1.7 (k) Tela de correção do eixo Y (geometria da ferramenta)


(unidade de exibição de 15 polegadas)

4 Coloque o cursor no número de correção a ser alterado usando qualquer um dos seguintes métodos :
• Desloque o cursor até o número de correção a ser alterado usando as teclas de página e as teclas de cursor.
• Digite o número de correção e pressione a soft key horizontal [NO.SRH].
5 Insira o valor de correção
6 Pressione a soft key horizontal [INPUT] . O valor de correção é definido e exibido.

- 329 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

Figura 2.1.7 (l) Tela de correção do eixo Y (entrada)


(unidade de exibição de 15 polegadas)

Procedimento para a entrada do Contador do Valor de Correção (para unidades de exibição


com 8,4/10,4 polegadas)
Procedimento
Para definir as coordenadas relativas ao longo do eixo Y como valores de correção:
1 Desloque a ferramenta de referência até o ponto de referência.
2 Defina novamente a coordenada Y relativa em 0.
3 Desloque a ferramenta cujos valores de correção são definidos até o ponto de referência.

4 Desloque o cursor até o valor para o número de correção a ser definido, pressione e a seguir pressione a
tecla de função [INP.C.].

Coordenada Y relativa (ou V) é definida como valor de correção.

Procedimento para a entrada do Contador do Valor de Correção (para unidades de exibição


com 15/19 polegadas)
Procedimento
Para definir as coordenadas relativas ao longo do eixo Y como valores de correção:
1 Desloque a ferramenta de referência até o ponto de referência.
2 Defina novamente a coordenada Y relativa em 0.
3 Desloque a ferramenta cujos valores de correção são definidos até o ponto de referência.

4 Desloque o cursor até o valor para o número de correção a ser definido, pressione e a seguir pressione a
soft key horizontal [INP.C.].
Coordenada Y relativa (ou V) é definida como valor de correção.

2.1.8 Definição da Correção do 4°/5° eixo

Pela operação descrita abaixo, pode-se visualizar a tela da correção do 4°/5° eixo.

Procedimento para a visualização e a definição dos valores de correção do 4°/5° eixos (para
unidades de exibição com 8,4/10,4 polegadas)
Procedimento

1 Pressione a tecla de função


2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte várias vezes até a soft key [EXTENDED OFFSET] ser
exibida.

- 330 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

3 Pressione a soft key [EXTENDED OFFSET] para visualizar a tela de correção do 4°/5° eixo. O que depende do
número dos valores de correção da ferramenta varia de acordo com o número de pares de correção da ferramenta
adicionados. Quando a função de correção da geometria da ferramenta e a função da correção do desgaste da
ferramenta são usadas, as soft keys [GEOM] e [WEAR] são exibidas.

Fig. 2.1.8 (a) Tela de correção do 4º/5º eixo (sem correção da


geometria/do desgaste da ferramenta) (10,4 polegadas)

4 Pressionando a soft key [WEAR] exibe os valores de correção do desgaste da ferramenta. Pressionando a soft key
[GEOM] exibe os valores de correção da geometria da ferramenta.

Fig. 2.1.8 (b) Tela de correção do 4º/5º eixo (com correção da


geometria/do desgaste da ferramenta) (10,4 polegadas)

5 Pressionando a soft key [(OPRC)] exibe as soft keys [NO.SRH], [+INPUT], [INPUT], [ERASE.], [F INPUT], e
[F OUTPUT].

- 331 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

Fig. 2.1.8 (c) Tela de correção do 4º /5º eixo (operação) (10,4 polegadas)

Procedimento para a visualização e a definição dos valores de correção do 4°/5° eixos (para
unidades de exibição com 15/19 polegadas)
Procedimento

1 Pressione a tecla de função


2 Pressione a soft key vertical [NEXT PAGE] várias vezes até a soft key vertical [CORRE.CORR. 2] ser exibida.
3 Pressione a soft key vertical [EXTENDED OFFSET] para visualizar a tela de correção do 4°/5° eixo. O que
depende do número dos valores de correção da ferramenta varia de acordo com o número de pares de correção da
ferramenta dicionados. Quando a função de correção da geometria da ferramenta e a função da correção do
desgaste da ferramenta são usadas, as soft keys horizontais [GEOMETRY] e [WEAR] são exibidas.

Fig. 2.1.8 (d) Tela de correção do 4º/5º eixo (sem correção da


geometria/do desgaste da ferramenta) (unidade de exibição de 15 polegadas)

- 332 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

4. Pressionando a soft key horizontal [WEAR] exibe os valores de correção do desgaste da ferramenta.
Pressionando a soft key horizontal [GEOM] exibe os valores de correção da geometria da ferramenta. Além
disso, as soft keys [NO.SRH], [+INPUT], [INPUT], [ERASE], [F INPUT], e [F OUTPUT] são exibidas.

Fig. 2.1.8 (e) Tela de correção do 4º/5º eixo (com correção da


geometria/do desgaste da ferramenta) (unidade de exibição de 15 polegadas)

Exibição do Valor de Correção da Ferramenta (para unidades de exibição com 8,4/10,4


polegadas)
Um valor de correção da ferramenta pode ser exibido usando o procedimento abaixo.

Procedimento
1 Usando as teclas de página e as teclas de cursor, desloque o cursor até a posição do valor de correção da
ferramenta.
2 Insira o número do valor de correção da ferramenta a ser exibido e pressione a soft key [NO.SRH].

Definição do Valor de Correção da Ferramenta (para unidades de exibição com 8,4/10,4


polegadas)
Um valor de correção da ferramenta pode ser definido ou modificado usando o procedimento abaixo.

Procedimento
1 Para definir um valor de correção da ferramenta, desloque o cursor para a posição do valor de correção da
ferramenta a alterar.

De seguida, insira o valor de correção desejado e pressione a tecla MDI .


2 Para definir um valor de correção da ferramenta, desloque o cursor para a posição do valor de correção da
ferramenta a alterar. De seguida, insira o valor de correção desejado e pressione a soft key [INPUT].
3 Para modificar um valor de correção da ferramenta, insira um valor incremental ou decremental desejado e
pressione a soft key [+INPUT].

Exibição do Valor de Correção da Ferramenta (para unidades de exibição com 15/19


polegadas polegadas)
Um valor de correção da ferrame nta pode ser exibido usando o procedimento abaixo.

Procedimento
1 Usando as teclas de página e as teclas de cursor, desloque o cursor até a posição do valor de correção da
ferramenta.
2 Insira o número do valor de correção da ferramenta a ser exibido e pressione a soft key horizontal [NO.SRH].

- 333 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

Definição do Valor de Correção da Ferramenta (para unidades de exibição com 15/19


polegadas)

Um valor de correção da ferramenta pode ser definido ou modificado usando o procedimento abaixo.

Procedimento
1 Para definir um valor de correção da ferramenta, desloque o cursor para a posição do valor de correção da

ferramenta. De seguida, insira o valor de correção desejado e pressione a tecla MDI .


2 Para definir um valor de correção da ferramenta, desloque o cursor para a posição do valor de correção da
ferramenta. De seguida, insira o valor de correção desejado e pressione a soft key horizontal [INPUT].
3 Para modificar um valor de correção da ferramenta, insira um valor incremental ou decremental desejado e
pressione a soft key horizontal [+INPUT].
Apagar todos os valor de correção da ferramenta num grupo (para unidades de exibição
com 8,4/10,4 polegadas)

Pressionando a soft key [EXCL], todos os valores de correção da ferramenta num grupo podem ser apagados. O termo
"apagar" significa a definição de valores de correção da ferramenta para 0. Então, apagando os valores de correção da
ferramenta não num grupo, mas numa base individual, define um valor de correção da ferramenta individual para 0 na
operação de definição do valor de correção da ferramenta.
Procedimento
1 Pressionando a soft key [(OPRC)] na tela de correção do 4°/5° eixo, as soft keys [NO.SRH], [+INPUT], [INPUT],
[ERASE], [F INPUT], e [F OUTPUT] são exibidas.
2 Pressione a soft key [ERASE].
3 A soft key [ALL] é exibida.
Se as opções de correção da geometria da ferramenta e correção do desgaste da ferramenta forem especificadas,
as soft keys [GEOM] e [WEAR] são exibidas além da soft key [ALL].

Fig. 2.1.8 (f) Tela de correção do 4°/5° eixo (operação de apagar) (10,4 polegadas)

4 Pressionando a soft key [ALL] apagam-se todos os valores de correção da ferramenta. Pressionando a soft key
[WEAR] apaga todos os valores de correção do desgaste. Pressionando a soft key [GEOMETRY] apaga todos os
valores de correção da geometria.
Apagar todos os valor de correção da ferramenta num grupo (para unidades de exibição
com 15/19 polegadas)
Pressionando a soft key horizontal [ERASE], todos os valores de correção da ferramenta num grupo podem ser
apagados. O termo "apagar" significa a definição de valores de correção da ferramenta para 0. Então, apagando os
valores de correção da ferramenta não num grupo, mas numa base individual, define um valor de correção da
ferramenta individual para 0 na operação de definição do valor de correção da ferramenta.

- 334 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

Procedimento
1 Pressione a soft key horizontal [ERASE] na tela de correção do 4°/5° eixo.
2 A soft key horizontal [ALL] é exibida.
Se as opções de correção da geometria da ferramenta e correção do desgaste da ferramenta forem especificadas,
as soft keys horizontais [GEOMETRY] e [WEAR] são exibidas além da soft key horizontal [ALL].

Fig. 2.1.8 (g) Tela de correção do 4°/5° eixo (operação de apagar) (unidade de exibição de 15 polegadas)

3 Pressionando a soft key horizontal [ALL] e a soft key [EXEC] anulam-se todos os valores de correção da
ferramenta.
Pressionando a soft key horizontal [WEAR] apagam-se todos os valores de correção do desgaste. Pressionando a
soft key horizontal [GEOMETRY] apagam-se todos os valores de correção da geometria.

2.1.9 Barreiras do Cabeçote Móvel e da Placa de Fixação

A função de barreira de cabeçote móvel e da placa de fixação evita danificar a máquina verificando se a ponta da
ferramenta colide com a placa de fixação ou com a cauda. Especifique uma área na qual a ferramenta não possa entrar
(área de entrada bloqueada). Isto é feito usando uma tela de definição especial, de acordo com os contornos da placa
de fixação ou do cabeçote móvel. Se a ponta da ferramenta entra na área definida durante a operação de usinagem,
esta função para a ferramenta e transmite uma mensagem de alarme. A ferramenta pode ser retirada da área retraindo-
a na direção contrária na qual a ferramenta entrou na área.

Definição das barreiras de cabeçote móvel e da placa de fixação (para unidades de exibição
com 8,4/10,4 polegadas)

Procedimento
- Definição dos contornos da placa de fixação e do cabeçote móvel

1 Pressione a tecla de função .


2 Pressione a tecla de mudança para o menu seguinte . A seguir, pressione a tecla de função para a seleção de
capítulo [CHUCK TAIL].

3 Pressionando a tecla de página ou comuta a visualização entre a tela de definição da barreira da placa
de fixação e a tela de definição da barreira de cabeçote móvel.

- 335 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

Fig. 2.1.9 (a) Tela de definição da barreira da placa de fixação


(unidade de exibição de 15 polegadas)

Fig. 2.1.9 (b) Tela de definição da barreira de cabeçote móvel


(unidade de exibição de 15 polegadas)

4 Coloque o cursor em cada item definindo o contorno da placa de fixação ou do cabeçote móvel, insira o valor
correspondente e pressione a tecla de função [INPUT]. O valor é definido. Pressionando a tecla de função
[+INPUT] após um valor ter sido inserido soma o valor inserido ao valor atual, a nova definição é a soma dos
dois valores.
Os itens CX e CZ, ambos na tela de definição da barreira da placa de fixação e o item TZ na tela de definição da
barreira de cabeçote móvel também pode ser definido de outra forma. Desloque manualmente a ferramenta até a
posição desejada e pressione a tecla de função [SETTING] para definir a coordenada(s) da ferramenta no sistema
de coordenadas da peça. Se uma ferramenta com uma correção diferente de 0 for manualmente deslocada até a
posição desejada sem aplicar compensação, compense a correção da ferramenta no sistema de coordenadas
definidas. Os itens diferentes a CX, CS e TZ não podem ser definidos usando a tecla de função [SETTING].

- 336 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

Exemplo
Quando um alarme é acionado, a ferramenta para antes da área de entrada bloqueada se o bit 7 (BA) do
parâmetro n° 1300 é definido em 1. Se o bit 7 (BA) do parâmetro n° 1300 é definido em 0, a ferramenta para
numa posição mais interior que a figura especificada porque o CNC e o sistema da máquina para com certo atraso.
Para maior segurança, defina uma área ligeiramente maior à área determinada. A distância entre os limites destas
duas áreas, L é calculada com a seguinte equação, baseando-se na velocidade de deslocamento rápido.
1
L = (Velocidade de deslocamento rápido) x ____
7500

Quando a velocidade de deslocamento rápido é de 15 m/min, por exemplo, defina uma área com um limite de 2
mm fora da área determinada.
Os contornos da placa de fixação e o cabeçote móvel podem ser definidos usando os parâmetro n° 1330 a 1348.

NOTA
Defina o modo G23 antes de tentar especificar os contornos da placa de fixação e do
cabeçote móvel.

Definição das barreiras de cabeçote móvel e da placa de fixação (para unidades de


exibição com 15/19 polegadas)

Procedimento
- Definição dos contornos da placa de fixação e do cabeçote móvel

1 Pressione a tecla de função .


2 Pressione a soft key vertical [NEXT PAGE] várias vezes até a soft key [CHUCK TAIL] ser exibida.
3 Pressione a soft key vertical [CHUCK TAIL] .

4 Pressionar a tecla de página ou comuta a visualização entre a tela de definição da barreira da placa de
fixação e a tela de definição da barreira de cabeçote móvel.

Fig. 2.1.9 (c) Tela de definição da barreira da placa de fixação (unidade de exibição de 15 polegadas)

- 337 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

Fig. 2.1.9 (d) Tela de definição da barreira de cabeçote móvel


(unidade de exibição de 15 polegadas)

5 Coloque o cursor em cada item definindo o contorno da placa de fixação ou do cabeçote móvel, insira o valor
correspondente e pressione a soft key horizontal [INPUT]. O valor é definido. Pressionando a soft key
horizontal [+INPUT] após um valor ter sido inserido soma o valor inserido ao valor atual, a nova definição é a
soma dos dois valores.
Os itens CX e CZ, ambos na tela de definição da barreira da placa de fixação e o item TZ na tela de definição da
barreira de cabeçote móvel também pode ser definido de outra forma. Desloque manualmente a ferramenta até a
posição desejada e pressione a soft key horizontal [SETTING] para definir a coordenada(s) da ferramenta no
sistema de coordenadas da peça. Se uma ferramenta com uma correção diferente de 0 for manualmente deslocada
até a posição desejada sem aplicar compensação, compense a correção da ferramenta no sistema de coordenadas
definidas. Os itens diferentes a CX, CS e TZ não podem ser definidos usando a soft key horizontal [SETTING].
Exemplo
Quando um alarme é acionado, a ferramenta para antes da área de entrada bloqueada se o bit 7 (BA) do
parâmetro n° 1300 é definido em 1. Se o bit 7 (BA) do parâmetro n° 1300 é definido em 0, a ferramenta para
numa posição mais interior que a figura especificada porque o CNC e o sistema da máquina para com certo atraso.
Para maior segurança, defina uma área ligeiramente maior à área determinada. A distância entre os limites destas
duas áreas, L é calculada com a seguinte equação, baseando-se na velocidade de deslocamento rápido.
1
L = (Velocidade de deslocamento rápido) x ____
7500

Quando a velocidade de deslocamento rápido é de 15 m/min, por exemplo, defina uma área com um limite de 2
mm fora da área determinada.
Os contornos da placa de fixação e o cabeçote móvel podem ser definidos usando os parâmetro n° 1330 a 1348

NOTA
Defina o modo G23 antes de tentar especificar os contornos da placa de fixação e do
cabeçote móvel.

- Retorno ao ponto de referência


Regresse a ferramenta até o ponto de referência ao longo dos eixos X e Z. A função da placa de fixação-cabeçote
móvel é eficaz só quando o retorno ao ponto de referência tenha sido finalizado após a ligação da alimentação.
Quando um detector de posição absoluto é dado, o retorno ao ponto de referência não precisam de ser sempre
executados. A relação de posição entre a máquina e o detector de posição absoluto, devem ser determinados.

- 338 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

- G22/G23
Quando o G22 (limite de curso armazenado ligado) é especificado, a área da placa de fixação e o cabeçote móvel
torna-se uma área de entrada bloqueada. Quando G23 (limite de curso armazenado desligado) é especificado, a área
de entrada bloqueada é cancelada. Mesmo se a G22 é especificado, a área de entrada bloqueada para o cabeçote móvel
pode ser desativado acionando uma seleção de sinal de barreira de cabeçote móvel *TSB. Quando um cabeçote móvel
é empurrado contra uma peça ou é separado da peça usando as funções auxiliares, os sinais PMC são usados para
desativar a área de definição do cabeçote móvel.

Tabela 2.1.9 (a)


Barreira da placa de
Código G Sinal da barreira do cabeçote móvel Barreira do cabeçote móvel
fixação
“0” Válido Válido
G22
“1” Válido Inválido
G23 Não relacionado Inválido Inválido
G22 é selecionado quando a alimentação é ligada. Usando o G23, o bit 7 do parâmetro nº 3402, pode ser alterado a
G23.

Explicação
- Definição do contorno da barreira da placa de fixação
• Placa de fixação de bloqueio do • Placa de fixação de bloqueio do
lado exterior de uma ferramenta lado interior de uma ferramenta

Origem do sistema
de coordenadas
da peça Origem do sistema
de coordenadas
da peça

Nota) As áreas tracejadas indicam áreas de entrada bloqueada.


Fig. 2.1.9 (e)

Tabela 2.1.9 (b)


Símbolo Descrição
Seleção do contorno da placa de fixação (0 : Bloqueando o lado interior de uma ferramenta, 1 :
TY
Bloqueando o lado exterior de uma ferramenta)
CX Posição da placa de fixação (ao longo do eixo X)
CZ Posição da placa de fixação (ao longo do eixo Z)
L Comprimento dos mordentes
W Profundidade dos mordentes (raio)
L1 Bloqueio do comprimento dos mordentes
W1 Bloqueio da profundidade dos mordentes (raio)

- 339 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

TY : Seleciona um tipo de placa de fixação, baseando-se no seu contorno. Especificando 0 seleciona uma placa de
fixação que bloqueia o lado interior da ferramenta. Especificando 1 seleciona uma placa de fixação que bloqueia
o lado exterior da ferramenta. Assume-se que a placa de fixação é simétrica no seu eixo Z.
CX, CZ :
Especifique as coordenadas da posição da placa de fixação, ponto A, no sistema de coordenadas da peça. Estas
coordenadas são diferentes das do sistema de coordenadas da máquina. A unidade de dados é indicada na Tabela
2.1.9 (c).

CUIDADO
Se a programação do diâmetro ou a programação do raio são usadas para o eixo determina
o sistema de programação. Quando a programação do diâmetro é usada para o eixo, use
uma programação do diâmetro para inserir os dados do eixo.

Tabela2.1.9 (c)
Sistema Unidade dos dados Faixa de dados permitidos
incrementai IS-A IS-B
Entrada em 0,001 mm 0,0001 mm -99999999 a +99999999
milímetros
Entrada em 0,0001 polegadas 0,00001 polegadas -99999999 a +99999999
polegadas

L, L1, W, W1 : Defina o contorno da placa de fixação. A unidade de dados é indicada na Tabela 2.1.9 (c).

CUIDADO
Especifique sempre W e W1 no raio. Quando a programação do raio é usada para o eixo Z,
especifique L e L1 no raio.

- Definição do contorno na barreira de cabeçote móvel

Peça

Origem do sistema
de coordenadas da
peça

Tabela2.1.9 (d)
Símbolo Descrição
TZ Posição do cabeçote móvel (ao longo do eixo Z)
L Comprimento do cabeçote móvel
D Diâmetro do cabeçote móvel
L1 Comprimento do cabeçote móvel (1)
D1 Diâmetro do cabeçote móvel (1)
L2 Comprimento do cabeçote móvel (2)
D2 Diâmetro do cabeçote móvel (2)
D3 Diâmetro do furo cabeçote móvel (3)

- 340 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

TZ : Especifica a coordenada Z da posição da placa de fixação, ponto B, no sistema de coordenadas da peça. Estas
coordenadas são diferentes das do sistema de coordenadas da máquina. A unidade de dados é indicada na Tabela
2.1.9 (c). Assume-se que o cabeçote móvel é simétrico no seu eixo Z.
CUIDADO
Se a programação do diâmetro ou a programação do raio são usadas para o eixo Z
determina o sistema de programação.

L, L1, L2, D, D1, D2, D3 :


Defina a figura do cabeçote móvel. A faixa de dados permitida é indicada na Tabela 2.1.9 (c).

CUIDADO
Especifique sempre D, D1, D2 e D3 na programação do diâmetro. Quando a programação do
raio é usada para o eixo Z, especifique L, L1 e L2 no raio.

- Definição da área de entrada bloqueada para a ponta do cabeçote móvel


O ângulo da ponta do cabeçote móvel é de 60 graus. A área de entrada bloqueada é definida em volta da ponta,
assumindo que o ângulo é de 90 graus, como mostrado a seguir.

Fig. 2.1.9 (f)

Limitação
- Definição correta da área de entrada bloqueada
Se uma área de entrada bloqueada é definida incorretamente, pode não ser possível tornar a área eficaz. Evite realizar
as seguintes definições :
• L < L1 ou W < W1 nas definições do contorno da placa de fixação.
• D2 < D3 nas definições do contorno do cabeçote móvel.
• Uma definição da placa de fixação sobreposta à definição do cabeçote móvel.

- Retração da área de entrada bloqueada


Se a ferramenta entra na área de entrada bloqueada e o alarme é acionado, mude ao modo manual, retraia a ferramenta
manualmente e reinicie o sistema para acionar o alarme. No modo manual, a ferramenta pode ser deslocada somente
no sentido oposto pelo qual a ferramenta entrou na área.
A ferramenta não pode deslocar-se na mesma direção (para dentro da área) na qual avançava quando entrou na área.
Quando as áreas de entrada bloqueadas para a placa de fixação e o cabeçote móvel tiverem sido ativadas e a
ferramenta já esteja situada dentro delas, um alarme é acionado quando a ferramenta se desloca. Quando a ferramenta
não puder regressar, mude a definição das áreas de entrada bloqueadas, para que a ferramenta fora destas áreas
reinicie o sistema para acionar o alarme e retraia a ferramenta. Finalmente, defina novamente as definições originais.

- Sistema de coordenadas
Uma área de entrada bloqueada é definida usando o sistema de coordenadas da peça. Tenha em conta o seguinte.
<1> Quando um sistema de coordenadas da peça é deslocado através de um comando ou de uma operação, a área
de entrada bloqueada também é deslocada pelo mesmo valor.

- 341 -
2. DEFINIÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS OPERAÇÃO B-64484PO-1/03

Área de
entrada
bloqueada Área de
entrada
Velho sistema de bloqueada
coordenadas da peça
Novo sistema de
coordenadas da peça

Fig. 2.1.9 (g)

Use os seguintes comandos e operações para deslocar o sistema de coordenadas da peça.


Comandos:
G54 a G59, G52, G50 (G92 no sistema de códigos G B ou C)
Operações:
Interrupção por manivela, alteração da correção relativa ao ponto de origem da peça, alteração da correção
da ferramenta (correção da geometria da ferramenta), operação com bloqueio da máquina, operação manual
com o sinal absoluto da máquina desligado
<2> Quando a ferramenta entra na área de entrada bloqueada durante a operação automática, defina o sinal
absoluto manual, *ABSM em 0 (ligado), e retraia manualmente a ferramenta para fora da área. Se este sinal
é 1, a distância que a ferramenta percorre na operação manual não é contada nas coordenadas da ferramenta
no sistema de coordenadas da peça. Isto resulta num estado onde a ferramenta nunca pode ser retraída da
área de entrada bloqueada.

- Verificação do curso armazenado 2/3


Quando a função de verificação do curso armazenado 2/3 e a função de barreira de cabeçote móvel são dadas, a barreira
tem prioridade sobre a verificação do curso armazenado. A verificação do curso armazenado 2/3 é ignorada.

- 342 -
ANEXO
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

A PARÂMETROS
Este manual descreve todos os parâmetros indicados neste manual. Para aqueles parâmetros não indicados neste manual
e para outros parâmetros, consulte o manual de parâmetros.

Anexo A, "PARÂMETROS", consiste nas seguintes seções:


A.1 DESCRIÇÃO DOS PARÂMETROS .................................................................................................................... 345
A.2 TIPO DE DADOS.................................................................................................................................................. 382
A.3 TABELAS DE DEFINIÇÃO DE PARÂMETROS PADRÃO.............................................................................. 383

A.1 DESCRIÇÃO DOS PARÂMETROS


#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
0001 FVC

[Tipo inser] Definição de entrada


[Tipo dado] Caminho bit
# 1 FCV Formato de programa
0: Formato padrão da Série 16
1: Formato da Série 15

NOTA
1 Programas criados em formato de programa de Série 15
podem ser usados para a operação das seguintes funções:
1 chamada do subprograma M98
2 rosca de passo constante G32
3 ciclo fixo G90, G92, G94
4 ciclo fixo repetitivo múltiplo G71 a G76
5 ciclo fixo de perfuração G83.1, G80 a G89
2 Quando o formato de programa usado na série 15 é usado
para este CNC, pode-se adicionar alguns limites. Consulte o
Manual do Operador.

1022 Definição de cada eixo no sistema de coordenadas básico

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Eixo byte
[Faixa de dados ermitidos] 0a7
Para determinar um plano para a interpolação circular, compensação da ferramenta,
etc. (G17: plano Xp-Yp, G18: plano Zp-Xp, G19: plano Yp-Zp) e um espaço de
compensação da ferramenta tridimensional (XpYpZp), especifique qual dos três eixos
básicos (X, Y, e Z) é usado para cada eixo de controle, ou um eixo paralelo de qual é
usado um eixo básico para cada eixo de controle.
Um eixo básico (X, Y ou Z) pode ser especificado só para um eixo de controle. Dois
ou mais eixos de controle podem ser definidos como eixos paralelos para o mesmo
eixo básico.
Definição Significado
0 Eixo giratório (Nenhum dos três eixos básicos nem um eixo paralelo)
1 Eixo X dos eixos de três básicos
2 Eixo Y dos eixos de três básicos

- 345 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

3 Eixo Z dos eixos de três básicos


5 Eixo paralelo ao eixo X
6 Eixo paralelo ao eixo Y
7 Eixo paralelo ao eixo Z

Geralmente, o sistema incremental e a programação do diâmetro/raio de um eixo definido como


eixo paralelo devem ser definidos da mesma forma que os três eixos básicos.

1290 Distância entre dois unidades porta-ferramenta opostas em espelhamento


para cabeçote duplo de torno-revólver

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[unidade de dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo de referência
[Faixa de dados permitidos] 0 ou 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela
de definição de parâmetros padrão (B))
(Quando o sistema incremental é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Defina a distância entre dois unidades porta-ferramenta opostas em
espelhamento para cabeçote.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
1300 BFA

[Tipo inser] Definição de entrada


[Tipo dado] Caminho bit

# 7 BFA Quando a verificação do curso armazenado 1, 2 ou 3 alarmes são acionados,


um alarme de interferência é acionado com a função de verificação de
interferências entre os caminhos (série T) ou um alarme de barreira de cabeça
móvel (Série T) é acionado:
0: A ferramenta para antes de entrar na área proibida.
1: A ferramenta para após entrar na área proibida.
1330 Perfil da placa de fixação

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho byte
[Faixa de dados permitidos] 0a1

Selecione o contorno da placa de fixação.


0: Placa de fixação que bloqueia a peça na superfície interior
1: Placa de fixação que bloqueia a peça na superfície exterior
1331 Dimensão da garra da placa de fixação (L)

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[unidade dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo aplicado
[Faixa de dados permitidos] 0 ou 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela
de definição de parâmetros padrão (B))
(Quando o sistema incremental é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Defina o comprimento (L) da garra da placa de fixação.

- 346 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

NOTA
Especificar este parâmetro usando um valor do diâmetro ou o
valor do raio depende se o eixo correspondente está baseado
na especificação do diâmetro ou na especificação do raio.

1332 Dimensão da garra da placa de fixação (W)

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[unidade dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo aplicado
[Faixa de dados permitidos] 0 ou 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela
de definição de parâmetros padrão (B))
(Quando o sistema incremental é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Defina a largura (W) da garra da placa de fixação.

NOTA
Especifique este parâmetro usando sempre um valor do raio.

1333 Dimensão da parte da garra que bloqueia a peça (L1)

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[unidade dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo aplicado
[Faixa de dados permitidos] 0 ou 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela
de definição de parâmetros padrão (B))
(Quando o sistema incremental é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Defina o comprimento (L1) da garra da placa de fixação.
NOTA
Especificar este parâmetro usando um valor do diâmetro ou o valor do raio
depende se o eixo correspondente está baseado na especificação do
diâmetro ou na especificação do raio.

1334 Dimensão da parte da garra que bloqueia a peça (W1)

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[unidade dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo aplicado
[Faixa de dados permitidos] 0 ou 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela
de definição de parâmetros padrão (B))
(Quando o sistema incremental é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Defina a largura (W1) da garra da placa de fixação.
NOTA
Especifique este parâmetro usando sempre um valor do raio.

1335 Coordenada X da placa de fixação (CX)

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[unidade dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo aplicado

- 347 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

[Faixa de dados permitidos] 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela de
definição de parâmetros padrão (A))
(Quando o sistema incremental é IS-B, -999999.999 a +999999.999)
Defina a posição da placa de fixação (coordenada X) no sistema de
coordenadas da peça.

NOTA
Especificar este parâmetro usando um valor do diâmetro ou o valor do raio
depende se o eixo correspondente está baseado na especificação do
diâmetro ou na especificação do raio.

1336 Coordenada Z da placa de fixação (CZ)

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[unidade dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo aplicado
[Faixa de dados permitidos] 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela de
definição de parâmetros padrão (A))
(Quando o sistema incremental é IS-B, -999999.999 a +999999.999)
Defina a posição da placa de fixação (coordenada Z) no sistema de
coordenadas da peça.

NOTA
Especificar este parâmetro usando um valor do diâmetro ou o valor do raio
depende se o eixo correspondente está baseado na especificação do
diâmetro ou na especificação do raio.

1341 Diâmetro do cabeçote móvel (L)

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[unidade dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo aplicado
[Faixa de dados permitidos] 0 ou 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela de
definição de parâmetros padrão (B))
(Quando o sistema incremental é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Defina o comprimento (L) do cabeçote móvel.

NOTA
Especificar este parâmetro usando um valor do diâmetro ou o valor do raio
depende se o eixo correspondente está baseado na especificação do
diâmetro ou na especificação do raio.

1342 Diâmetro do cabeçote móvel (D)

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[unidade dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo aplicado
[Faixa de dados permitidos] 0 ou 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela de
definição de parâmetros padrão (B))
(Quando o sistema incremental é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Defina o diâmetro (D) do cabeçote móvel.

- 348 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

NOTA
Especifique este parâmetro usando sempre um valor do diâmetro.

1343 Comprimento do cabeçote móvel(L1)

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[unidade dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo aplicado
[Faixa de dados permitidos] 0 ou 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela de
definição de parâmetros padrão (B))
(Quando o sistema incremental é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Defina o comprimento (L1) do cabeçote móvel.

NOTA
Especificar este parâmetro usando um valor do diâmetro ou o valor do raio
depende se o eixo correspondente está baseado na especificação do
diâmetro ou na especificação do raio.

1344 Diâmetro do cabeçote móvel (D1)

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[unidade dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo aplicado
[Faixa de dados permitidos] 0 ou 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela de
definição de parâmetros padrão (B))
(Quando o sistema incremental é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Defina o diâmetro (D1) do cabeçote móvel.

NOTA
Especifique este parâmetro usando sempre um valor do diâmetro.

1345 Comprimento do cabeçote móvel(L2)

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[unidade dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo aplicado
[Faixa de dados permitidos] 0 ou 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela de
definição de parâmetros padrão (B))
(Quando o sistema incremental é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Defina o comprimento (L2) do cabeçote móvel.

NOTA
Especificar este parâmetro usando um valor do diâmetro ou o valor do raio
depende se o eixo correspondente está baseado na especificação do
diâmetro ou na especificação do raio.

1346 Diâmetro do cabeçote móvel (D2)

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real

- 349 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

[unidade dados] mm, polegada (unidade de entrada)


[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo aplicado
[Faixa de dados permitidos] 0 ou 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela de
definição de parâmetros padrão (B))
(Quando o sistema incremental é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Defina o diâmetro (D2) do cabeçote móvel.

NOTA
Especifique este parâmetro usando sempre um valor do diâmetro.

1347 Diâmetro do furo do cabeçote móvel (D3)

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[unidade dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo aplicado
[Faixa de dados permitidos] 0 ou 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela de
definição de parâmetros padrão (B))
(Quando o sistema incremental é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Defina o diâmetro (D3) do cabeçote móvel.

NOTA
Especifique este parâmetro usando sempre um valor do diâmetro.

1348 Coordenada Z de um cabeçote móvel (TZ)

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[unidade dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo aplicado
[Faixa de dados permitidos] 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela de
definição de parâmetros padrão (A))
(Quando o sistema incremental é IS-B, -999999.999 a +999999.999)
Defina a posição o cabeçote móve l (coordenada Z) no sistema de
coordenadas da peça.

NOTA
Especificar este parâmetro usando um valor do diâmetro ou o valor do raio
depende se o eixo correspondente está baseado na especificação do
diâmetro ou na especificação do raio.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
1401 RFO LRP

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bit
posicionamento (G00)
#1 LRP 0: O posicionamento é executado com um posicionamento não linear
para que a ferramenta se desloque ao longo do eixo
independentemente do deslocamento rápido.
1: O posicionamento é executado com interpolação linear para que a
ferramenta se desloque numa linha reta.
Quando use conversão tridimensional de coordenadas, defina este
parâmetro em 1.

- 350 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

#4 RF0 Quando o override da velocidade de avanço de corte é 0% durante o


deslocamento rápido,
0: A máquina-ferramenta não para de se mover.
1: A máquina-ferramenta para de se mover.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
1401 RCO

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bit

#4 ROC Nos ciclos de abertura de rosca G92 e G76, o override do deslocamento


rápido para a retração após a abertura de rosca finalizar é:
0: eficaz
1: Não eficaz (override de 100%)

#7 RTV Substituição de travessia rápida enquanto a ferramenta está se retraindo no


rosqueamento
0: Substituição de travessia rápida é efetiva.
1: Substituição de travessia rápida não é efetiva

1420 Velocidade de deslocamento rápido para cada eixo

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[unidade dados] mm/min, pol./min, grau/min (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo aplicado
[Faixa de dados permitidos] Consulte a tabela de definição de parâmetros padrão (C)
(Quando o sistema incremental é IS-B, 0.0 a +999000.0)
Defina a velocidade de desloc amento rápido quando o override do
deslocamento rápido é 100% para cada eixo.
1466 Velocidade de avanço na operação de retração no ciclo de abertura de rosca
G92 ou G76

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[unidade dados] mm/min, pol./min (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo de referência
[Faixa de dados permitidos] Consulte a tabela de definição de parâmetros padrão (C)
(Quando o sistema incremental é IS-B, 0.0 a +999000.0)
Quando o ciclo de abertura de rosca G92 ou G76 é especificado, é
executada uma retração após a abertura de rosca. Defina uma velocidade
de avanço para esta retração.
NOTA
Quando o parâmetro é definido para 1, ou 0 ou o bit 1 (CFR) do
parâmetro N 1611 é definido para 1, é usada a velocidade de
deslocamento rápido definida no parâmetro n° 1420.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
1610 CTBx CTLx

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Eixo bit

- 351 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

#0 CTLx Aceleração/desaceleração no corte de alimentação ou trabalho a seco


durante o corte de aliementação
0: Exponencial de aceleração/ desaceleração é aplicado
1: Aceleração /desaceleração linear após interpolarização é
aplicada
#1 CTBx Aceleração/desaceleração no corte de alimentação ou trabalho a seco
durante o corte de aliementação
0: Exponencial de aceleração/desaceleração ou aceleração
/desaceleração linear é aplicado (dependendo da definição do bit
0 (CTLx) do parâmetro Nº 1610)
1: Aceleração/ desaceleração em forma de sino é aplicada

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
1611 CFR

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bit

#0 CFR Para retração após abertura de rosca no ciclo de abertura de rosca


G92 e G76:
0: O tipo de aceleração/desaceleração após interpolação para
abertura de rosca é usado junto com a constante de tempo de
abertura de rosca (parâmetro n° 1626) e a velocidade de avanço
FL (parâmetro n° 1627).
1: O tipo de aceleração/desaceleração após interpolação para o
deslocamento rápido é usado junto com a constante de tempo de
deslocamento rápido
NOTA
Se este parâmetro é definido para 1, é feita uma verificação antes da
retração para ver se a velocidade de avanço especificada se tornou 0
(o atraso em aceleração/ desaceleração tornou-se 0). Para a retração, a
velocidade de deslocamento rápido (parâm. n° 1420) é usada,
independentemente da definição do parâm. n° 1466. Quando este
parâmetro é definido para 0, o parâm. n° 1466 é usado como a
velocidade de avanço para a retração. Como a aceleração/
desaceleração usada para a retração, é usada apenas a
aceleração/desaceleração após interpolação. O deslocamento rápido
antes da interpolação por antecipação e aceleração/ desaceleração
com torque ótimo são desativadas.

1626 Constante de tempo de aceleração/desaceleração nos ciclo de


abertura de rosca para cada eixo

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Eixo palavra
[unidade dados] mseg
[Faixa de dados permitidos] 0 a 4000
Defina uma constante de tempo para a aceleração/desaceleração após
interpolação nos ciclos de abertura de rosca G92 e G76 para cada eixo.
1627 Velocidade FL para aceleração/desaceleração nos ciclo de
abertura de rosca para cada eixo

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Eixo real
[unidade dados] mm/min, pol./min, grau/min (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo aplicado

- 352 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

[Faixa de dados permitidos] Consulte a tabela de definição de parâmetros padrão (C)


(Quando o sistema incremental é IS-B, 0.0 a +999000.0)
Defina uma velocidade de avanço FL para a aceleração/desaceleração
após interpolação nos ciclos de ab ertura de rosca G92 e G76 para
cada eixo. Defina 0 sempre exceto numa situação especial.
3032 Número permitido de dígitos para o código T

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho byte
[Faixa de dados permitidos] 1 a 8
Defina os números pe rmitidos de dígitos para o código T.
Quando 0 é definido, o número permitido de dígitos é 8.
#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
3115 APLx

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Eixo bit

#5 APLx Quando o modo de modificação do valor de correção ativo baseado no


avanço manual é selecionado, a visualização da posição relativa é
automaticamente:
0: Não predefinida.
1: Predefinida.
Use este parâmetro ao definir novamente o valor de correção modificado
no valor original antes da modificação no modo de modificação do valor
de correção atual baseado no avanço manual. O valor de correção pode
regressar ao valor original executando um movimento no eixo de avanço
manual para que a visualização da posição relativa (contador) indique a
posição 0.
#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
3290 GO2 GOF WOF

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bi

#0 WOF Definição do valor de correção da ferramenta (correção do desgaste da


ferramenta) a entrada da tecla MDI é:
0: Não desativado
1: Desativado (Com o parâmetro n° 3294 e nº 3295, defina a faixa do
número de correção na qual deseja desativar a atualização da definição.)
NOTA
A correção da ferramenta definida no parâmetro WOF é seguida
mesmo se a compensação geométrica e a compensação de
desgate não for especificada.
#1 GOF Definição do valor de correção da ferramenta (correção do desgaste da
ferramenta) a entrada da tecla MDI é:
0: Não desativado
1: Desativado (Com o parâmetro n° 3294 e nº 3295, defina a faixa
do número de correção na qual deseja desativar a atualização da
definição.)

- 353 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

#5 GO2 Definição do valor de correção da segunda geometria da ferramenta na


entrada da tecla MDI é:
0: Desativado.
1: Não desativado
3294 Número de início dos valores de correção da ferramenta cuja
entrada MDI é desativada

3295 Número dos valores de correção da ferramenta (do número de início) cuja
entrada MDI é desativada

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho palavra
[Faixa de dados permitidos] 0 a 999
Quando a modificação dos valores de correção da ferramenta através da
entrada de tecla MDI tiver de ser desativada usando os bits 0 (WOF) e 1
(GOF) do parâmetro n° 3290, parâmetros n° 3294 e 3295 são usados para
definir a faixa onde tal modificação é desativada. No parâmetro n° 3294,
defina o número de correção do início nos valores de correção da
ferramenta cuja modificação está desativada. No parâmetro nº 3295,
defina o número de tais valores.
No entanto, nos seguintes casos nenhum dos valores de correção da
ferramenta podem ser modificados:
Quando 0 ou um valor negativo é definido no parâmetro n° 3294
Quando 0 ou um valor negativo é definido no parâmetro n° 3295
Quando um valor maior do que o número de correção da ferramenta
máximo é definido no parâmetro n° 3294
No seguinte caso, uma modificação aos valores entre o valor definido no
parâmetro n° 3294 e o número de correção da ferramenta máximo é
desativado:
Quando o valor do parâmetro n° 3294 adicionado ao valor do parâmetro
n° 3295 excede ao número máximo de correção da ferramenta.
Quando o valor de correção de um número proibido é inserido através do
painel MDI, o aviso "PROTEGIDO" é acionado.

[Exemplo] Quando as seguintes definições de parâmetros são executadas, as


modificações aos valores de correção da geometria da ferramenta e aos
valores de correção do desgaste da ferramenta correspondentes aos
números de correção 51 a 60 são desativadas:
• Bit 1 (GOF) do parâmetro n° 3290 = 1 (para desativar a
modificação do valor de correção da geometria da ferramenta)
• Bit 0 (WOF) do parâmetro n° 3290 = 1 (para desativar a
modificação do valor de correção do desgaste da ferramenta)
• Parâmetro n° 3294 = 51
• Parâmetro n° 3295 = 10
Se a definição do bit 0 (WOF) do parâmetro n° 3290 é definido em 0 sem
modificar as definições de parâmetros acima referidas, só a modificação
do valor de correção da geometria da ferramenta é desativada e a
modificação do va lor de correção do desgaste da ferramenta é ativada.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
3401 GSC GSB DPI

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bi

- 354 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

#0 DPI Quando um ponto decimal é omitido num endereço que pode incluir
um ponto decimal
0: O menor incremento de entrada é assumido.
(Entrada normal de casas decimais)
1: A unidade de mm, polegadas, graus o segundos é assumida.
(Entrada de ponto decimal tipo calculadora de bolso)

#6 GSB O sistema de códigos G é definido.


#7 GSC

GSC GSB Código G


0 0 Código G sistema A
0 1 Código G sistema B
1 0 Código G sistema C

NOTA
O sistema de códigos G B e o sistema de códigos G C são
funções opcionais. Quando nenhuma opção é selecionada, o
sistema de códigos G A é adotado, independentemente da
definição destes parâmetros.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
3042 G23 CLR G91 G01

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bi

#0 G01 Quando a alimentação é ligada ou quando o controle é apagado


0: Modo G90 (programação absoluta)
1: Modo G91 (programação incremental)

#3 G91 Modo ativado quando a alimentação é ligada ou quando o controle é


apagado
0: Modo G00 (posicionamento)
1: Modo G01 (interpolação linear)

#6 CLR Botão de reset no painel MDI, sinal externo de reinicialização, sinal


de reset e retrocesso e sinal de parada de emergência
0: Causa estado de reset.
1: Cauda estado de anulação.
Para os estados de reset e anulação, consulte o Anexo no MANUAL
DO OPERADOR.

#7 G23 Quando a alimentação é ligada


0: Modo G22 (verificação do curso armazenado ligada)
1: Modo G23 (verificação do curso armazenado desligada)

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
3504 DDP CCR G36

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bi

- 355 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

#3 G36 Para um código G usado com função automática de correção de ferramenta


é:
0: É usado G36(Só série T)/G37.
1: É usado G37.1/G37.2/G37.3

NOTA
Se for necessário executar a abertura de rosca circular
(sentido anti-horário), definido este parâmetro para 1.

#4 CCR Endereços usado para chanfragem


0: endereço é "I", "J", ou "K".
Na programação direta das dimensões do desenho, os endereço ",C",
",R", e ",A" (com comas) são u sados em vez de "C", "R", e "A".
1: endereço é "C".
Os endereços usados para a programação direta das dimensões do
desenho são "C", "R" e "A" sem comas.

NOTA
Se este bit (CCR) é definido em 0, a função para a
alteração da direção de compensação especificando I, J
ou K num bloco G01 no modo de compensação do raio da
ponta da ferramenta ou da ferramenta de corte não pode
ser usado.
Se este bit (CCR) é definido em 1 quando o endereço C é
usado no nome do eixo, a função de chanfragem não
pode ser usada.

#5 DDP Comandos de ângulo por programação direta das dimensões do desenho


0: Especificação normal
1: Um ângulo suplementar é dado.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
3453 CRD

[Tipo inser] Definição de entrada


[Tipo dado] Caminho bi

#0 CRD Se as funções de chanfragem ou canto R e a programação direta das


dimensões do desenho são ativadas,
0: Chanfragem ou canto R ativadas.
1: Programação direta das dimensões do desenho ativada.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5001 EVO

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bi

#6 EVO Se uma modificação do valor de compensação da ferramenta for realizada


para a compensação do comp rimento da ferramenta A ou para a
compensação do comprimento da ferramenta B no modo de correção (G43
ou G44):

- 356 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

0: O novo valor é válido no bloco onde G43, G44 ou um código H é


especificado a seguir.
1: O novo valor é válido num bloco onde o armazenamento no buffer é
executado a seguir.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5002 WNP LWM LGC LGT ETC LWT LGN

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bit

#1 LGN Número de correção da geometria da correção da ferramenta


0: É igual ao número de correção do desgaste
1: Especifica o número de correção da geometria pelo número de
seleção da ferramenta
NOTA
Este parâmetro é válido quando a opção para a correção da geometria da
ferramenta ou para a correção do desgaste da ferramenta é especificada.

#2 LWT A correção do desgaste da ferramenta é executada:


0: Movendo a ferramenta.
1: Deslocando o sistema de coordenadas.

NOTA
Este parâmetro é válido quando a opção para a correção da
geometria da ferramenta ou para a correção do desgaste da
ferramenta é especificada.
# 3 ETC
Quando o comando do código T é de 2 dígitos ou menor, o código T é:
0: Não extendido
1: Extendido
Quando esse parâmetro é 1, dois dígitos ou menor, o código T é extendido.
(Comandos de código T de três dígitos ou maior não são extendidos) O
valor após a extensão é determinado pela definição do número de dígitos
no número de correção do comendo do código T (parâmetro Nº 5028).

Parâmetro Número de dígitos após a Extensão de amostras


Nº 5028 extensão

1 Extensão para dois dígitos Antes da Extensão: T1 Depois da extensão T11

2 Extensão para quatro dígitos Antes da Extensão: T1 Depois de extensão T0101

3 ou maior Sem extensão

[Exemplo]
• Parâmetro Nº 5028: 2
• Parâmetro Nº 3032: 4 (Número permissível para dígitos do código T)
Antes da extensão Depois da extensão
T1 (Comando de 1 dígito é extendido a 4 digitos)
T12 (Comando de 2 dígitos é extendido a 4 dígitos)
T112 (Não extendido)
T1122 (Não extendido)

- 357 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

NOTA
A definição da permissão dos números de digitos no códito T (parâmetro Nº
3032) indica o número de dígitos no comando especificado (antes de ser
extendido). Se o número de dígitos no comando excede ao número de dígitos
permitido no código T, o alarme PS0003, “MUITOS DIGITOS” é acionado.

Esse parâmetro é dedicado ao sistema de torno mecânico. Mudança na


ferramenta é permitido com o tipo de torre definida (bit 3 TCT) do
parâmetro Nº 5040 = 0).
Se o número de dígitos do número de correção do comando do código T
(parâmetro Nº 5028) é definido como 0, o valor após a extensão é
determinado pelo número de dígitos do número de valores de compensação
da ferramenta (parâmetro Nº 5024).
Variação comum #149 para chamada do macro código T é definido para a
pré-extensão do valor.

#4 LGT Correção da compensação da ferramenta


0: Compensado pelo deslocamento do sistema de coordenadas
1: Compensado pelo movimento da ferramenta
NOTA
Este parâmetro é válido quando a opção para a correção da geometria da ferramenta ou para a
correção do desgaste da ferramenta é especificada.

#5 LGC Quando a correção da geometria da ferramenta baseada no deslocamento de


coordenadas, a especificação no número de correção
0: Não cancelado pelo comando com número de correção 0.
1: Cancelado pelo comando com número de correção 0
NOTA
Este parâmetro é válido quando a opção para a correção da geometria da ferramenta ou para a
correção do desgaste da ferramenta é especificada.

#6 LWM A operação de correção da ferramenta baseada no movimento da ferramenta é executada:


0: Num bloco onde um código T é especificado.
1: Junto com um comando para o movimento ao longo de um eixo.

#7 WNP Número da ponta imaginária da ferramenta usado para a compensação do raio da ponta da
ferramenta, quando a função de correção de desgaste/geometria é equipada, é o número
especificado por:
0: Número de correção da geometria
1: Número de correção do desgaste

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5003 TGC SUV SUP

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bi

#0 SUP Estes bits são usados para especificar o tipo de incio/cancelamento do raio
#1 SUV da ferramenta – compensação do raio da ponta da ferramenta

- 358 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

SUV SUP Tipo Operação


0 0 Tipo A Um vetor de compensação perpendicular ao bloco junto ao bloco de início ou o bloco anterior ao
bloco de cancelamento é transmitido.

Caminho do centro da
ponta ferramenta/
Caminho do centro da
ferramenta
Caminho programado

0 1 Tipo B Um vetor de compensação perpendicular ao bloco de incio ou um bloco de cancelamento e um


vetor de interseção são transmitidos.
Ponto de interseção Caminho do centro da
ponta ferramenta/
Caminho do centro da
ferramenta

Caminho programado

1 0 Tipo C Quando um bloco de início ou de cancelam ento especifica uma operação sem movimento, a
1 ferramenta é deslocada pelo valor de compensação da ferramenta numa direção perpendicular ao
bloco seguinte ao bloco de incio ou o bloco anterior ao bloco de cancelamento.
Ponto de interseção Caminho do centro da
ponta ferramenta/
Caminho do centro da
ferramenta

Deslocamento Caminho programado

Quando o bloco especifica uma operação com movimento, o tipo é definido de acordo com a
definição SUP; se SUP é 0, o tipo A é definido e se SUP é 1, o tipo B é definido.

NOTA
Quando SUV,SUP = 0,1 (tipo B), um eqüivalente a operação
para que a Série 16i -T seja executada.
#7 TGC Uma correção da geometria da ferramenta baseada num deslocamento de
coordenada é:
0: Não cancelado pelo reset.
1: Cancelado pelo reset.

NOTA
Este parâmetro é válido quando a opção para a correção da
geometria da ferramenta ou para a correção do desgaste da
ferramenta é especificada.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5004 TSI

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bi

#3 TS1 Para deteção de contato do sensor de toque com a função para a entrada
direta do valor de correção medido B:

- 359 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

0: Entrada de quatro contatos usada.


1: Entrada de um contato usada.

NOTA
Para sistema central de usinagem, configure TSI como 1.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5005 QNI PRC

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bi
#2 PRC Para a entrada direta do valor ou peça de uma correção da ferramenta o
sistema registra:
0: O sinal PRC não é usado
1: O sinal PRC é usado
#5 QNI Com a função de medição do comp rimento da ferramenta, um número de
compensação da ferramenta é selecionado por:
0: Operação através do painel MDI pelo operador (seleção baseada numa
operação de cursor).
1: Entrada de sinal do PMC.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5006 LVC

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Bit

#3 LVC Uma correção da ferramenta (geometria/desgaste) baseada no


movimento da ferramenta e uma correção do desgaste baseada no
deslocamento de coordenadas são:
0: Não cancelado pelo reset.
1: Cancelado pelo reset.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5008 QNI PRC

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bit

#1 CNC
#3 LVC Estes bits são usados para selec ionar um método de verificação de
interferência no modo de compensação do raio da ponta da ferramenta ou
da ferramenta de corte.

CNV CNC Operação


0 0 Verificação de interferências ativada. A direção e o ângulo de um
arco são verificados.
0 1 Verificação de interferências ativada. Só o ângulo de uma arco é
verificado.
1 - Verificação de interferências desativada.
Para a operação executada quando a verificação de interferências mostra
uma interferência (corte excessivo), veja a descrição do bit 5 (CAV) do
parâmetro n° 19607.

- 360 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

NOTA
A verificação só da direção não pode ser definida.

5010 Limite para ignorar o ligeiro movimento resultado do raio da ferramenta –


compensação do raio da ponta da ferramenta

[Tipo inser] Definição de entrada


[Tipo dado] Caminho real
[unidade dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo de referência
[Faixa de dados permitidos] 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela de
definição de parâmetros padrão (A))
(Quando o sistema incremental é IS-B, -999999.999 a +999999.999)
Quando a ferramenta se desloca em volta do canto no modo de compen-
sação do raio da ponta da ferramenta ou da ferramenta de corte, o limite
para ignorar o pequeno valor de avanço resultado da compensação é
definido. Este limite elimina a inte rrupção do armazenamento no buffer
causado pelo pequeno valor de av anço gerado no canto e qualquer
alteração na velocidade de avanço devido à interrupção.
SeΔVx≤ΔVlimit e ΔVY≤ΔVlimit,
este vetor é ignorado

Mesmo se ΔVx≤ΔV limit e


Caminho do
ΔVY≤ΔVlimit, vetor para
centro da
ponto de parada de bloco
ferramenta
único mantém-se.

Caminho programado
ΔVlimit é determinado dependendo da definição no parâmetro n° 5010.

5020 Número de correção da ferramenta usado com a função para a entrada


direta do valor de correção medido B

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho palavra
[Faixa de dados permitidos] 0 ao número de valores de compensação da ferramenta
Defina o número de correção da ferramenta usado com a função para
inserir diretamente o valor de correção medido B (quando um
quantidade de deslocamento do sistema de coordenadas da peça é
definido). (Defina o número de correção da ferramenta correspondente à
ferramenta medida de antemão.) Este parâmetro é válido quando uma
seleção do número da correção automática da ferramenta não é
executada (quando o bit 5 (QNI) do parâmetro n° 5005 é definido em 0).

5024 Número de valores de compensação da ferramenta

NOTA
Quando o parâmetro é definido, a alimentação deve ser
desligada antes de continuar com a operação.

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho palavra

- 361 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

[Faixa de dados permitidos] 0 a 999


Defina o número máximo permitido de valores de compensação da ferramenta
usados para cada caminho.
Certifique-se de que o número total dos valores definidos no parâmetro n° 5024 para
os caminhos individuai s dentro do número de valores de compensação usável em
todo o sistema. O número de valores de compensação usável em todo o sistema
depende da configuração opcional.
Se o número total de valores definidos no parâmetro n° 5024 para os caminhos
individuais exceder o número de valores de compensação usáveis em todo o sistema,
ou se 0 é definido no parâmetro n° 5024 para todos os caminhos, o número de
valores de compensação usável para cada caminho é o valor obtido dividindo o
número de valores de compensação usável em todo o sistema pelo número de
caminhos.
Os valores de compensação da ferramenta como muitos dos números de valores de
compensação usados para cada caminho são visualizados na tela. Se os números de
compensação da ferramenta mais do que o número de valores de compensação
usável para cada caminho forem especificados, um alarme é acionado.
Por exemplo, 64 definições de compensação da ferramenta são usados, 20 definições
podem ser localizadas no caminho 1, 30 no caminho 2 e 14 no caminho 3. Não
precisam de ser usadas todas as 64 definições.

5028 Número de dígitos de um número de correção com um comando de


código T

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho byte
[Faixa de dados permitidos] 0a3
Especifique o número de dígitos de uma seção do código T usada para um for
número de correção da ferramenta (número de correção do desgaste quando a
função de correção do desgaste/geometria da ferramenta é usada).
Quando 0 é definido, o número de dígitos é determinado pelo número dos valores
de compensação da ferramenta.
Quando os valores do número de compensação da ferramenta é de 1 a 9 : Inferior a
1 dígito
Quando os valores do número de compensação da ferramenta é de 10 a 99 : Inferior
a 2 dígitos
[Exemplo] Quando os valores do número de compensação da ferramenta é de 100 a 999 :
Inferior a 3 dígitos :
Quando um número de correção é especificado usando os 2 dígitos menores de
um código T, defina 2 no parâmetro n° 5028.
Txxxxxx yy
xxxxxx : Seleção da ferramenta
yy : Número de correção da ferramenta

NOTA
Um valor maior que o defin ido no parâmetro n° 3032 (número permitido de
dígitos de um código T) não pode ser definido.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5040 NO4 TLG TCT

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bit

#3 TCT O método de substituição da ferramenta está baseado em:


0: Rotação do cabeçote de torno-re vólver. (Operação de substituição da ferramenta
executada só com um comando T.)
Com um comando T, uma função auxiliar e uma operação de correção da ferramenta
são executadas.
1: Dispositivo automático de subs tituição da ferramenta (ATC).
(A operação da substituição da ferramenta é executada com um comando M (como
M06)).
Com um comando T, só uma função auxiliar é executada.
Este parâmetro é válido só na série T.

- 362 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

AVISO
Antes de modificar a definição deste parâmetro, cancele a correção. Se a definição
for modificada enquanto a correção é aplicada, a operação de correção posterior
pode não funcionar corretamente ou o alarme PS0368, “CORREÇÃO PERMANECE
NO COMANDO DE CORREÇÃO” é acionado.

#4 TLG Quando uma operação de substituição da ferramenta é executada com o dispositivo


automático de substituição da ferramenta (quando o bit 3 (TCT) do parâmetro n° 5040 é
definido em 1), a operação da correção da ferramenta é especificada por:
0: G43.7.
Neste momento, a função G43 e G44 como os códigos G para a compensação do
comprimento da ferramenta.
1: G43.
Neste momento, a função G43.7 e G44.7 como os códigos G para a compensação do
comprimento da ferramenta.

#7 NO4 4ª Função de correção do eixo é:


0: Usada.
1: Não usada.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5041 AON ATP

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bit
#1 ATP Quando a compensação do valor da ferramente estiver no modo de modificação ativa do
valor de correção baseado na alimentação manual, é modificada:
0: Deslocando a ferramenta ao longo dos eixos X, Z e Y, o valor de compensação para
cada eixo pode ser alterado.

Eixo de movimento Valor de correção selecionado Exibição do estado


eixo X Valor de compensação do eixo X TOFS
eixo Z Valor de compensação do eixo Z TOFS
eixo Y Valor de compensação do eixo Y TOFS
1: Deslocando a ferramenta ao longo de um eixo arbitrário (diferente ao eixo
de rotação), o valor de compensação pode ser alterado de acordo com a
seleção dos sinais de entrada AOFS1 e AOFS2 (Gn297,5, Gn297,6).
Sinal de saída Exibição do
Valor de correção selecionado
AOFS2 AOFS1 estado
0 0 Valor de compensação do eixo X OFSX
0 1 Valor de compensação do eixo Z OFSZ
1 1 Valor de compensação do eixo Y OFSY

NOTA
Não altere a definição deste parâmetro no modo de
modificação do valor de correção ativo.

#6 AON Quando a compensação do valor da ferramenta é modificado no modo de


modificação ativo de correção do valor:
0: A mudança traz inicialização efetiva com o próximo bloco
especificado com o código T.
1: A mudança traz inicialização efetiva com o próximo bloco
especificado para ser bufferizado.

- 363 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

NOTA
1 Este parâmetro é válido quando o bit 6 (EVO) do parâmetro n°
5001 é definido em 0.
2 A operação deste parâmetro definido em 1 é válido mesmo
quando o novo valor de compensação é alterado pela entrada
MDI ou um comando G10 antes do novo valor de
compensação torna-se eficaz.
3 A operação deste parâmetro definido em 1 é inválida se uma
operação de reinicialização é executada antes do novo valor
de compensação se tornar eficaz.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5042 OFE OFD OFC OFA

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bit

NOTA
Quando o parâmetro é definido, a alimentação deve ser
desligada antes de continuar com a operação.

#0 OFA
#1 OFC
#2 OFD
#3 OFE Estes bits são usados para especifi car o sistema incremental e a faixa de
dados permitidos de um valor de correção da ferramenta.

Para entrada em milímetros


OFE OFD OFC OFA Unidade Faixa de dados permitidos
0 0 0 1 0,01mm ±9999,99mm
0 0 0 0 0,001mm ±9999,999mm
0 0 1 0 0,0001mm ±9999,9999mm
0 1 0 0 0,00001mm ±9999,99999mm
1 0 0 0 0,000001mm ±999,999999mm

Para entrada em polegadas


OFE OFD OFC OFA Unidade Faixa de dados permitidos
0 0 0 1 0,001 polegadas ±999,999 polegadas
0 0 0 0 0,0001 polegadas ±999,9999 polegadas
0 0 1 0 0,00001 polegadas ±999,99999 polegadas
0 1 0 0 0,000001 polegadas ±999,999999 polegadas
1 0 0 0 0,0000001 polegadas ±99,9999999 polegadas

5044 número do eixo para o qual é usado uma correção de 4º eixo

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho byte
[Faixa de dados permitidos] 0, 1 ao número de eixos controlados
Defina o número de um eixo para qua l é usado uma correção de 4º eixo.
Quando um valor na faixa de 1 ao número de eixos controlados é
definido neste parâmetro, aplica-se a correção do 4º eixo ao número do eixo definido.
Se 0 ou um valor infe rior à faixa de dados permitidos é definido, a correção do 4º
eixo não é usada. Para os dois eixos básicos X e Z a correção da ferramenta padrão é
usada, assim a correção do 4º eixo não pode ser usada. Quando o eixo definido para
função de correção do eixo Y é definido neste parâmetro, a correção do eixo Y é
usado para o eixo e a correção do 4º eixo não é usada.

- 364 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

NOTA
Quando o parâmetro é definido, a alimentação deve ser
desligada antes de continuar com a operação.

5045 Número do eixo para o qual é usado uma correção de 5º eixo

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho byte
[Faixa de dados permitidos] 0, 1 ao número de eixos controlados Defina o número de um eixo para qua
l é usado uma correção de 5º eixo.
Quando um valor na faixa de 1 ao número de eixos controlados é
definido neste parâmetro, aplica-se a correção do 5º eixo ao número do
eixo definido. Se 0 ou um valor infe rior à faixa de dados permitidos é
definido, a correção do 5º eixo não é usada. Para os dois eixos básicos X e
Z a correção da ferramenta padrão é usada, assim a correção do 5º eixo não
pode ser usada. Quando o eixo definido para função de correção do eixo Y
é definido neste parâmetro, a correção do eixo Y é usado para o eixo e a
correção do 4º eixo não é usada.
Quando as definições são feitas de m odo a que as correções dos 4º e 5º
eixos se apliquem ao mesmo eixo, ap enas a correção do 4º eixo é usada e a
correção do 5º eixo não é usada.

NOTA
Quando o parâmetro é definido, a alimentação deve ser
desligada antes de continuar com a operação.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5101 RTR FXY

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bit

#0 FXY O eixo de perfuração no ciclo fixo de perfuração é:


0: Em caso de ciclo fixo de perfuração:
Sempre eixo Z.
Em caso de ciclo fixo de retificação:
Sempre eixo X.
1: Eixo selecionado pelo programa

NOTA
Este parâmetro é válido só para o ciclo fixo de perfuração no
formato de Série 15.

#2 RTR G83 e G87


0: Especifique um ciclo rápido de perfuração profunda
1: Especifique um ciclo de perfuração profunda

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5102 RDI RAB F16 QSR

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bit

#2 QSR Antes de iniciar um ciclo fixo de tornear repetitivo múltiplo (G70 a


G73), uma verificação para ver se o programa contém um bloco com o número
de sequência especificado no endereço Q é:

- 365 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

0: Não realizada.
1: Realizada.
Quando 1 é definido no parâmetro e o número de sequência especificado no
endereço Q não é encontrado, o alarme PS0063, “O BLOCO DE UM NÚMERO
DE UMA SEQUÊNCIA ESPECÍFICA NÃO FOI ENCONTRADO” é acionado
e o ciclo fixo não é executado.

#2 F16 Quando o formado de Série 15 é usado (com bit 1 (FCV) do parâmetro


nº 0001 definido em 1), um ci clo fixo de perfuração é especificado
usando:
0: Formato da Série 15
1: Formato da Série 16 No entanto, o número de repetições é especificado
usando o endereço L.

#6 RAB Quando um ciclo fixo de perfuração usando o formato de Série 15 é


especificado (com o bit 1 (FCV) do parâmetro n° 0001 definido em 1 e o bit 3
(F16) do parâmetro n° 5102 definido em 0), o endereço R
especifica:
0: Comando incremental.
1: Programação absoluta com sistema A de códigos G. Com sistema B ou C
de códigos G B, são seguidos G90 e G91.

#7 RD1 Quando um ciclo fixo de perfuração usando o formato de Série 15 é


especificado (com o bit 1 (FCV) do parâmetro n° 0001 definido em 1 eo bit 3
(F16) do parâmetro n° 5102 definido em 0), o endereço R
baseado em:
0: Especificação do raio.
1: Programação do diâmetro/raio do eixo de perfuração.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5104 FCK

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bit

#2 FCK Num ciclo fixo de tornear repetitivo múltiplo (G71/G72), o perfil de


usinagem é:
0: Não verificado.
1: Verificado.
O contorno-alvo especificado pelo G71 ou G72 é verificada para o
seguinte antes da operação de usinagem:
• Se o ponto inicial do ciclo fixo for inferior ao valor máximo do perfil
de usinagem mesmo quando o sinal positivo é especificado para a
tolerância de acabamento, o alarme PS0322 “FORMA FINALIZADA
AO LONGO DO PONTO DE PARTIDA” é acionado.
• Se o ponto inicial do ciclo fixo for superior ao valor mínimo do perfil
de usinagem mesmo quando o sinal negativo é especificado para a
tolerância de acabamento, o alarme PS0322 é acionado.
• Se um comando não monótono do tipo I é especificado para o eixo na
direção de corte, o alarme PS0064, “A FORMA FINALIZADA NÃO
É UMA MUDANÇA MONÓTONA (PRIMEIRO EIXO) ou PS0329,
“A FORMA FINALIZADA NÃO É UMA MUDANÇA MONÓTONA
(SEGUNDO EIXO)” é acionado.
• Se um comando não monótono é especificado para o eixo na direção
grosseira, o alarme (PS0064 ou PS0329) é acionado.
• Se um programa não inclui um bloco com um número de sequência
especificado pelo endereço Q, o alarme PS0063, “O BLOCO DE UM
NÚMERO DE UMA SEQUÊNCIA ESPECÍFICA NÃO FOI

- 366 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

ENCONTRADO” é acionado. Esta verificação é realizada,


independentemente do bit 2 (QSR) do parâmetro n° 5102.
• Se um comando (G41/G42) no lado vazio na compensação do raio da
ponta da ferramenta é inadequado, o alarme PS0328, “POSIÇÃO DE
TRABALHO ILEGAL NA COMPENSAÇÃO DO RAIO DA PONTA
DA FERRAMENTA” é acionado.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5105 M5T RF2 RF1 SBC

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bit

#0 SBC Num ciclo fixo de perfuração, chanfragem ou ciclo de canto R:


0: Uma parada de bloco único não é executada.
1: Uma parada de bloco único é executada.

#1 RF1 Num ciclo fixo de tornear repetitivo múltiplo (G71/G72) do tipo I, o


corte grosseiro é:
0: Executado.
1: Não executado.
NOTA
Quando uma folga do corte grosseiro ( Δi/ Δk) é especificada usando o
formato de programa de Série 15, o corte grosseiro é executado,
independentemente da defin ição deste parâmetro.

#2 RF2 Num ciclo fixo de tornear repetitivo múltiplo (G71/G72) do tipo II, o
corte grosseiro é:
0: Executado.
1: Não executado.
NOTA
Quando uma folga do corte grosseiro ( Δi/ Δk) é especificada usando o
formato de programa de Série 15, o corte grosseiro é executado,
independentemente da defin ição deste parâmetro.

#3 M5T Quando o sentido de rotação do fuso é alterado de uma rotação para a


frente a uma rotação no sentido inverso ou da rotação no sentido inverso a
uma rotação para a frente no ciclo de rosqueamento (G84/G88):
0: M05 é transmitido antes da saída do M04 ou M03.
1: M05 não é transmitido antes da saída do M04 ou M03.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5106 GFX

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bit
NOTA
Quando o parâmetro é defin ido, a alimentação deve ser desligada antes de
continuar com a operação.
#0 GFX Quando as opção do respetivos ciclo fi xo múltiplo e ciclo fixo de retificação são ambos
especificados, os comandos G71/G72/G73/G74 são:
0: Ciclo fixo múltiplo respetivo
1: Ciclo fixo de retificação.

- 367 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5107 ASC ASU

[Tipo de entrada] Parâmetro de entrada


[Tipo de dados] Caminho bit
#0 ASU Para G71 ou G72, movimento para o último giro de posição inicial é desenvolvida por:
0: Corte de alimentação
1: Travessia rápida

Para 2 ciclos de operação que se movem em direção do girio da posição inicial atual, esse
parâmetro selecionada a alimentação no primeiro ciclo (movimento para o último giro de
posição inicial). A alimentação no segundo ciclo (movimento para o último giro de posição
inicial para o giro de posição inicial atual_ segue a alimentação do primeiro bloco da forma
do programa.
Esse parâmetro é válido para dois tipos de comando, I e II.

#1 ASC Os comandos do tipo I G71/G72 executam o movimento em direção ao giro da posição


inicial atual em:
0: 2 ciclos
1: 1 ciclo

Você pode mudar os dois ciclos de operação que se movem até o giro da posição inicial
atual de dois cilos para um ciclo. O modo de alimentação segue o modo (G00, G01) no
primeiro bloco da forma do programa. Esse parâmetro é válido apenas para o comando de
tipo I.

5110 Código M para fixar o eixo C num ciclo fixo de perfuração

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho byte
[Faixa de dados permitidos] 0 a 99999998
Este parâmetro define um código M para fixar o eixo C ciclo fixo de perfuração

NOTA
Quando o bit 4 (CME) do parâmetro Nº 5161 é 1, o cóeigo M para fixar o
eixo C para o primeiro par é assumido.

5111 Tempo de pausa quando a anulação da fixação do eixo C é especificada no ciclo


fixo de perfuração

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho de 2 palavras
[Faixa de dados permitidos] 0 a 32767

[Unidade dos dados]


Sistema incremental IS-A IS-B IS-C IS-D IS-E Unidade
10 1 0.1 0.01 0.001 mseg
(Independente da unidade de entrada)
[Faixa de dados permitidos] 0 a 32767
Este parâmetro define o tempo de pausa quando a anulação da fixação
do eixo C é especificado num ciclo fixo de perfuração.
5114 Valor de retorno do ciclo rápido de perfuração profunda

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[Unidade dos dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo de referência

- 368 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

[Faixa de dados permitidos] 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela de definição de
parâmetros padrão (A))
(Quando o sistema incremental é IS-B, -999999.999 a +999999.999) Este parâmetro
define o valor de retorno num ciclo rápido de perfuração profunda.

G83 (quando o bit 2 (RTR) do parâmetro N 5101 é definido como 0)

q : Profundidade de corte
d : Valor de retorno

Ponto R

Ponto Z

5115 Valor de distância num ciclo de perfuração profunda

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[Unidade dos dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo de referência
[Faixa de dados permitidos] 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela de definição de
parâmetros padrão (A))
(Quando o sistema incremental é IS-B, -999999.999 a +999999.999) Este parâmetro
define um valor de distância num ciclo de perfuração profunda.
G83 (quando o bit 2 (RTR) do parâmetro N 5101 é definido como 1)

q : Profundidade de corte
d : Valor de retorno

Ponto R

Ponto Z

5130 Valor de corte (valor de chanfragem) em ciclos de abertura de rosca G92 e


G76

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho byte
[Unidade dos dados] 0.1
[Faixa de dados permitidos] 0 a 127
Este parâmetro define um valor de corte (valor de chanfragem) no ciclo
de abertura de rosca (G76) de um ciclo fixo de tornar repetitivo
múltiplo E no ciclo de abertura de rosca (G92) de um ciclo fixo.
Deixe L ser um passo. A seguir, uma faixa de valores de corte de 0,1L a
12,7L é permitida.
Para especificar um valor de corte de 10,0L, por exemplo, especifique
100 neste parâmetro.

- 369 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

5131 Ângulo de corte em ciclos de abertura de rosca G92 e G76

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho byte
[Unidade dos dados] Graus
[Faixa de dados permitidos] 1 a 89
Este parâmetro define um ângulo de abertura de rosca num ciclo de
abertura de rosca (G92/G76).
Quando 0 é definido, um ângulo de 45 graus é especificado.

5132 Profundidade de corte em ciclos fixos de tornear repetitivos múltiplos G71


e G72

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[Unidade dos dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo de referência
[Faixa de dados permitidos] 0 ou 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela
de definição de parâmetros padrão (B))
(Quando o sistema incremental é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Este parâmetro define uma profundida de de corte em ciclos fixos de
tornear repetitivos múltiplos G71 e G72.
Este parâmetro não é usado no formato de programa da Série 15.

NOTA
Especifique sempre um valor de raio.

5133 Escape em ciclos fixos de tornear repetitivos múltiplos G71 e G72

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[Unidade dos dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo de referência
[Faixa de dados permitidos] 0 ou 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela
de definição de parâmetros padrão (B))
(Quando o sistema incremental é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Este parâmetro define um escape em ciclos fixos de tornear repetitivos
múltiplos G71 e G72.

NOTA
Especifique sempre um valor de raio.

5134 Valor de distância em ciclos fixos de tornear repetitivos múltiplos G71 e


G72

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[Unidade dos dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo de referência
[Faixa de dados permitidos] 0 ou 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a
tabela de definição de parâmetros padrão (B))
(Quando o sistema incremental é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Este parâmetro define um valor de distância até o ponto inicial do
avanço de corte num ciclo fixo de tornar repetitivo múltiplo
(G71/G72).

- 370 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

NOTA
Especifique sempre um valor de raio.

5135 Distância de retração no ciclo fixo de tornar repetitivo múltiplo G73


(segundo eixo no plano)

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[Unidade dos dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo de referência
[Faixa de dados permitidos] 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela de
definição de parâmetros padrão (A))
(Quando o sistema incremental é IS-B, -999999.999 a +999999.999)
Este parâmetro define uma distância de retração ao longo do segundo
eixo no plano no ciclo fixo de tornear repetitivo múltiplo G73. Este
parâmetro não é usado no formato de programa da Série 15.

NOTA
Especifique sempre um valor de raio.

5136 Distância de retração no ciclo fixo de tornar repetitivo múltiplo G73


(primeiro eixo no plano)

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[Unidade dos dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo de referência
[Faixa de dados permitidos] 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela de definição de
parâmetros padrão (A))
(Quando o sistema incremental é IS-B, -999999.999 a +999999.999)
Este parâmetro define uma distância de retração ao longo do primeiro eixo no plano no
ciclo fixo de tornear repetitivo múltiplo G73. Este parâmetro não é usado no formato de
programa da Série 15.

NOTA
Especifique sempre um valor de raio.

5137 Número de divisões num ciclo fixo de tornar repetitivo múltiplo G73

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho de 2 palavras
[Unidade dos dados] Ciclo
[Faixa de dados permitidos] 1 a 99999999
Este parâmetro define o número de divisões no ciclo fixo de tornar repetitivo múltiplo
G73.
Este parâmetro não é usado no formato de programa da Série 15.

5139 Retorno em ciclos fixos de tornear repetitivos múltiplos G74 e G75

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[Unidade dos dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo de referência
[Faixa de dados permitidos] 0 ou 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela
de definição de parâmetros padrão (B))
(Quando o sistema incremental é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Este parâmetro define o retorno em ciclos fixos de tornear repetitivos
múltiplos G74 e G75.

- 371 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

NOTA
Especifique sempre um valor de raio.

5140 Profundidade de corte mínima no ciclo fixo de tornar repetitivo múltiplo


G76

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[Unidade dos dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo de referência
[Faixa de dados permitidos] 0 ou 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a
tabela de definição de parâmetros padrão (B))
(Quando o sistema incremental é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Este parâmetro define uma profundidade de corte mínima no ciclo
fixo de tornar repetitivo múltiplo G76 para que a profundidade de
corte não seja demasiado pequena quando a profun didade de corte é
constante.

NOTA
Especifique sempre um valor de raio.

5141 Tolerância de acabamento de corte mínima no ciclo fixo de tornar


repetitivo múltiplo G76

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[Unidade dos dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo de referência
[Faixa de dados permitidos] 0 ou 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela de definição de
parâmetros padrão (B))
(Quando o sistema incremental é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Este parâmetro define a tolerância de acabamento no ciclo fixo de tornar repetitivo
múltiplo G76.

NOTA
Especifique sempre um valor de raio.

5142 Contagem da frequência de repetição do acabamento final no ciclo fixo


de tornear repetitivo múltiplo G76

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho de 2 palavras
[Unidade dos dados] Ciclo
[Faixa de dados permitidos] 1 a 99999999
Este parâmetro define o número de repetições finais do ciclo de acabamento no ciclo
fixo de tornear repetitivo múltiplo G76.
Quando 0 é definido, só um ciclo de acabamento fina é executado.

5143 Ângulo da ponta da ferramenta no ciclo fixo de múltiplas repetições G76

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho byte
[Unidade dos dados] Graus
[Faixa de dados permitidos] 0, 29, 30, 55, 60, 80
Este parâmetro define o ângulo da ponta da ferramenta no ciclo fixo de
tornar repetitivo múltiplo G76.
Este parâmetro não é usado no formato de programa da Série 15.

- 372 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

5145 Valor permitido 1 em ciclos fixos repetitivos múltiplos G71 e G72

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[Unidade dos dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo de referência
[Faixa de dados permitidos] 0 ou 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela de definição de
parâmetros padrão (B))
(Quando o sistema incremental é IS-B, 0.0 a +999999.999) Se um comando não
monótono do tipo I ou II não é especificado para o eixo na direção grosseira, o alarme
PS0064, “A FORMA FINALIZADA NÃO É UMA MUDANÇA MONÓTONA
(PRIMEIRO EIXO)” ou PS0329, “A FORMA FINALIZADA NÃO UMA MUDANÇA
MONÓTONA (SEGUNDO EIXO)” é acionado.
Quando um programa é criado ∆u tomaticamente, uma figura não monótona e muito
pequena pode ser produzida. Defina um valor permitido não assinado paratalfigura não
monótona. Desta forma, os ciclos G71 e G72 podem ser executados mesmo num
programa incluindo uma figura não monótona.
[Exemplo] Imagine que o comando G71 onde a direção do eixo de corte (eixo X) é negativa e a
direção do eixo de corte grosseiro (eixo Z) é negativa é especificado. Neste caso,
quando um comando não monótono para o movimento de 0.001 mm da direção positiva
ao longo do eixo Z é especificado num programa de contorno-alvo , o corte grosseiro
pode ser executado de acordo com o contorno programado sem um alarme definindo
0.001 mm neste parâmetro.

NOTA
Uma verificação para um contorno não monótono é feita sempre durante os ciclos
G71 e G72. Um contorno (caminho programado) é verificado. Quando a
compensação do raio da ponta da ferramenta é executado, um caminho após a
compensação é verificado. Quando o bit 2 (FCK) do parâmetro n° 5104 é definido
em 1, uma verificação é executada antes da operação cíclica G71 G72. Neste
caso, um caminho programado é verificado e não um caminho após a
compensação do raio da ponta da ferramenta.
Tenha em conta que nenhum alarme é acionado quando um valor permitido é
definido.
Use um valor do raio para definir sempre este parâmetro.

5146 Valor permitido 2 em ciclo repetitivo múltiplo G71 e G72

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[Unidade dos dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[[Unidade mín de dados] Depende do sistema incremental do eixo de referência
[Faixa de dados permitidos] 0 para corte de profundidade
Se um comando monótono do tipo I não é especificado para o eixo na direção de corte,
o alarme PS0064, “A FORMA FINALIZADA NÃO É UMA MUDANÇA
MONÓTONA (PRIMEIRO EIXO)” ou PS0329, “A FORMA FINALIZADA NÃO
UMA MUDANÇA MONÓTONA (SEGUNDO EIXO)” é acionado. Quando um
programa é criado automaticamente, uma figura não monótona e muito pequena pode
ser produzida. Defina um valor permitido não assinado para tal figura não monótona.
Desta forma, os ciclos G71 e G72 podem ser executados mesmo num programa
incluindo uma figura não monótona.
O valor permitido é bloqueado à profundidade de corte especificada pelo ciclo fixo de
[Èxemplo] tornear repetitivo múltiplo.
Imagine que o comando G71 em que a direção do eixo de corte (eixo X) é negativa e a
direção do eixo de corte grosseiro (eixo Z) é negativa é especificado. Neste caso,
quando um comando não monótono para deslocar 0.001 mm na direção negativa ao
longo do eixo X é especificado num programa de contorno-alvo para deslocar da parte
de baixo do corte do ponto final, o corte grosseiro pode ser realizado de acordo com o
contorno programado sem um alarme definindo 0.001 mm neste parâmetro.

NOTA
Uma verificação para um contorno não monótono é feita sempre durante os ciclos
G71 e G72. Um contorno (caminho programado) é verificado. Quando a
compensação do raio da ponta da ferramenta é executado, um caminho após a
compensação é verificado. Quando o bit 2 (FCK) do parâmetro n° 5104 é definido
em 1, uma verificação é executada antes da operação cíclica G71 G72. Neste
caso, um caminho programado é verificado e não um caminho após a
compensação do raio da ponta da ferramenta.
Tenha em conta que nenhum alarme é acionado quando um valor permitido é
definido.
Use um valor do raio para definir sempre este parâmetro.

- 373 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5161 CME

[Tipo de entrada] Entrada do parâmetro


[Tipo de dado] Caminho bit

#4 CME Para ciclo ficos de perfuração, o código M para fixar/soltar o eixo C é definido como:
0: Valor definido pelo parâmetro Nº 5110/ valor definido pelo parâmetro Nº 5110 + 1.
1: Valor definido pelo parâmetro Nº 13544/ valor definido pelo parâmetro Nº 13545
(segundo par)

5176 Número do eixo de retificação no ciclo de retificação transversal(G71)

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho byte
[Faixa de dados permitidos] 0 ao número de eixos controlados
Defina o número do eixo de retificação do ciclo de retificação
transversal (G71).

NOTA
Pode-se especificar o número de eixo exceto para o eixo de corte. Quando um
número do eixo igual ao eixo de corte é especificado, PS0456, “PARÂMETRO DE
RETIFICAÇÃO ILEGAL”, o alarme é acionado na altura da execução. O ciclo de
retificação é executado quando este valor de parâmetro é 0, PS0456 o alarme
também é acionado.

5177 Número do eixo de retificação de ciclo de retificação de tamanho


constante transversal (G72)

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho byte
[Faixa de dados permitidos] 0 ao número de eixos controlados
Defina o número do eixo de retificação de ciclo de retificação de
tamanho constante transversal (G72)

NOTA
Pode-se especificar o número de eixo exceto para o eixo de corte. Quando um
número do eixo igual ao eixo de corte é especificado, PS0456, “PARÂMETRO DE
RETIFICAÇÃO ILEGAL”, o alarme é acionado na altura da execução. O ciclo de
retificação é executado quando este valor de parâmetro é 0, PS0456 o alarme
também é acionado.

5178 Número do eixo de retificação do ciclo de retificação por oscilação(G73)

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho byte
[Faixa de dados permitidos] 0 ao número de eixos controlados
Defina o número do eixo de retificaç ão do ciclo de retificação por
oscilação (G73).

NOTA
Pode especificar o número de eixo exceto para o eixo de corte. Quando um número
do eixo igual ao eixo de corte é especificado, PS0456, “PARÂMETRO DE
RETIFICAÇÃO ILEGAL”, o alarme é acionado na altura da execução. O ciclo de
retificação é executado quando este valor de parâmetro é 0, PS0456 o alarme
também é acionado.

- 374 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

5179 Número de eixo de retificação de Ciclo de Retificação de


Oscilação Direta Fixa(G74)

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho byte
[Faixa de dados permitidos] 0 ao número de eixos controlados
Defina o número de eixo de retific ação de Ciclo de Retificação de
Oscilação Direta Fixa(G74)

NOTA
Pode especificar o número de eixo exceto para o eixo de corte. Quando um
número do eixo igual ao eixo de corte é especificado, PS0456 o alarme é
acionado na altura da execução. O ciclo de retificação é executado quando este
valor de parâmetro é 0, PS0456 o alarme também é acionado.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5200 FHD PCP DOV G84

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bit

#0 G84 Método para especificar o rosqueamento rígido com macho


0 : Um código M especificando o modo modo de rosqueamento rígido
com macho é especificado antes de acionar o comando G84 (ou G74).
(Veja o parâmetro n° 5210).
1: Um código M especificando o modo de rosqueamento rígido com
macho não é usado. (G84 não pode ser usado como um código G para
o ciclo de rosqueamento; G74 não pode ser usado para o ciclo de
rosqueamento inverso.)

#4 DOV Override durante a extração no rosqueamento rígido com macho


0: Invalidado
1: Validado (O valor de override é definido no parâmetro n° 5211.
No entanto, defina um valor de override para o retorno do rosqueamento
rígido com macho com macho no parâmetro n° 5381.)

#5 PCP Rosqueamento rígido com macho


0: Usado como ciclo rápido de rosqueamento profundo
1: Não usado como ciclo rápido de rosqueamento profundo

#6 FHD Bloqueio de avanço e bloco único no rosqueamento rígido com macho


0: Invalidado
1: Validado

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5201 OV3 OVU

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bit

#3 OVU A unidade de incremento do parâme tro de override (Nº 5211) para a


extração do rosqueamento rígido com macho da ferramenta é:
0: 1%
1: 10%

#4 OV3 Uma velocidade do fuso para extração é programada, portanto o


override para a operação de extração é:

- 375 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

0: Desativado.
1: Ativado.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5203 OVS

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bit

#4 OVS No rosqueamento rígido com macho, o override pelo sinal de seleção


do override da velocidade de avanço e o cancelamento do override pelo
sinal de cancelamento do override é:
0: Desativado.
1: Ativado.
Quando o override da velocidade de avanço é ativado, o override de
extração é desativado.
O override do fuso é bloqueado em 100% durante o rosqueamento
rígido com macho, independentemente da definição deste parâmetro.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5209 DWP RTX

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bit

#0 RTX No rosqueamento rígido com macho com mac ho num sistema de torno
mecânico o eixo de rosqueamento é:
0: Selecionado pela seleção de plano.
1: Sempre adotado como eixo Z para G84 ou eixo X para G88.

NOTA
Este parâmetro torna-se inválido quando o bit 1 (FCV) do
parâmetro n° 0001 é definido para 1, e o rosqueamento rígido
com macho é especificado usando o formato de Série 15.

#2D WP Quando o comando (endereço P) permancer, não é incluído no bloco para sistema de
torno mecânico de roscagem rígida:
0: Permancimento na parte inferior do orifício não é realizado
1: O comando (endereço P) que permanece especificado no bloco para perfuração
é válido.

NOTA
Esse parâmetro se torna inválido se o rosqueamento rígido com macho for
especificado no formato da série 15 com o bit 1 (FCV) do parâmetro Nº 0001
definido como 1

5211 Valor de override durante a extração do rosqueamento rígido com macho

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho palavra
[Unidade de dados] 1% ou 10%

- 376 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

[Faixa de dados permitidos] 0 a 200


O parâmetro define o valor de override durante a extração do
rosqueamento rígido com macho.

NOTA
O valor de override é válido o bit 4 (DOV) do parâmetro Nº 5200 é definidido
com 1. Quando o bit 3 (OVU) do parâmetro Nº 5201 é defindido como 1, a
unidade de definção de dados é 10%. Uma substituição de até 200% pode
ser aplicada na extração.

5213 Retorno no ciclo de rosqueamento rígido com macho profundo

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[Unidade de dados] mm, polegada (unidade de entrada)
[Faixa de dados permitidos] 0 ou 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela de
definição de parâmetros padrão (B))
(Quando o sistema incremental é IS-B, 0.0 a +999999.999)
Este parâmetro define o retorno ou a distância no ciclo de rosqueamento
profundo.

Quando o parâmetro PCP (bit 5 de Nº 5200) é Quando o parâmetro PCP (bit 5 de Nº 5200)
definido em 0. é definido em 1.

q : Profundidade de corte q : Profundidade de corte


d : Valor de retorno d : Valor de retorno

Ponto R Ponto R

Ponto Z Ponto Z

5241 Velocidade máxima do fuso no rosqueamento rígido com macho


(primeira ENGR)

5242 Velocidade máxima do fuso no rosqueamento rígido com macho


(segunda ENGR)

5243 Velocidade máxima do fuso no rosqueamento rígido com macho


(terceira ENGR)

5244 Velocidade máxima do fuso no rosqueamento rígido com macho


(quarta ENGR)

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Fuso de 2 palavras
[Unidade de dados] RPM

- 377 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

[Faixa de dados permitidos] 0 a 9999


Relação de transmissão do codificador de posição do fuso
1 : 1 0 a 7400
1 : 2 0 a 9999
1 : 4 0 a 9999
1 : 8 0 a 9999
Cada um destes parâmetro são usados para definir uma velocidade máxima do fuso para
cada engrenagem no rosqueamento rígido com macho.
Defina o mesmo valor para ambos pa râmetros n° 5241 e nº 5243 para o sistema de
engrenagem de uma fase. Para o sistema de engrenagem de duas fases, defina o mesmo
valor que o definido no parâmetro n° 5242 e no parâmetro n° 5243. Do contrário, o
alarme PS0200, “COMANDO DO CÓDIGO S ILEGAL” será acionado.

5321 Folga do fuso no rosqueamento rígido com macho


(engrenagem de primeira fase)

5322 Folga do fuso no rosqueamento rígido com macho


(engrenagem de segunda fase)

5323 Folga do fuso no rosqueamento rígido com macho


(engrenagem de terceira fase)

5324 Folga do fuso no rosqueamento rígido com macho


(engrenagem de quarta fase)

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Fuso de palavra
[Unidade de dados] Unidade de deteção
[Faixa de dados permitidos] -9999 a 9999
Cada um destes parâmetros são usados para definir a folga do fuso.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5400 RIN

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bit

#0 RIN Comando de ângulo de rotação do sistema de coordenadas (R)


0: Especificado por método absoluto
1: Especificado por um método absoluto (G90) ou uma programação incremental
(G91)

5410 Deslocamento angular usado quando não é especificado nenhum


deslocamento angular para a rotação do sistema de coordenadas

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho de 2 palavras
[Unidade de dados] 0,001 Graus
[Faixa de dados permitidos] -360000 a 360000
Esse parâmetro define o deslocamento angular para o sistema de
coordenadas de rotação. Quando o deslocamento angular para o sistema de
coordenadas de rotação não for especificado com o endereço R no bloco
onde G68 é espeficado, a definição do parâmetro é usada como
deslocamento angular para sistema de coordenadas de rotação.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
5431 MDL

[Tipo inser] Entrada de parâmetro

- 378 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

[Tipo dado] Caminho bit

#0 MDL O código G60 (posicionamento de sentido único) é:


0: Código G de ação simples (grupo 00).
1: Código G modal (grupo 01).

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
6000 HGO MGO

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bit

#1 MGO Quando uma instrução GOTO para especificar um controle de macro de


usuário é executada, um desvio de a lta velocidade para 20 números de
sequência é executado desde o início do programa é:
0: Não realizada.
1: Realizada.

#4 HGO Quando uma instrução GOTO num controle de macro de usuário é


executada, um desvio de alta velocidade para 30 números de sequência
imediatamente antes do instrução executada é:
0: Não realizada.
1: Realizada.

6241 Velocidade de avanço durante a medição da Compensação automática


da ferramenta (para os sinais XAE1 e GAE1)

6242 Velocidade de avanço durante a medição da Compensação automática


daferramenta (para os sinais XAE2 e GAE2)

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho real
[Unidade de dados] mm/min, pol./min, grau/min (unidade de entrada)
[Unidade mín de dados ] Depende do sistema incremental do eixo aplicado
[Faixa de dados permitidos] Consulte a tabela de definição de parâmetros padrão (C)
(Quando o sistema incremental é IS-B, 0.0 a +999000.0)
Estes parâmetros definem a velocida de de avanço relevante durante a
medição da compensação automática da ferramenta .

NOTA
Quando a definição do parâmetro n° 6242 ou 6243 é 0, a definição do parâmetro n°
6241 é usada.

6251 γ valor no eixo X durante a compensação automática da ferramenta

6252 γ valor no eixo Z durante a compensação automática da ferramenta

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho de 2 palavras
[Unidade de dados] mm, pol, grau (unidade de entrada)
[Unidade mín de dados ] Depende do sistema incremental do eixo aplicado
[Faixa de dados permitidos] 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela de
definição de parâmetros padrão (A))
(Quando o sistema incremental é IS-B, -999999.999 a +999999.999)
Estes parâmetros definem o valor γ relevante durante a compensação
automática da ferramenta

- 379 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

NOTA
Defina o valor do raio independentemente se a programação do diâmetro ou do raio
é especificada.

6254 ε valor no eixo X durante a compensação automática da ferramenta


6255 ε valor no eixo Z durante a compensação automática da ferramenta

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho de 2 palavras
[Unidade de dados] mm, pol, grau (unidade de entrada)
[Unidade mín de dados ] Depende do sistema incremental do eixo aplicado
[Faixa de dados permitidos] 9 dígitos positivos de unidade mínima de dados (consulte a tabela de
definição de parâmetros padrão (A))
(Quando o sistema incremental é IS-B, -999999.999 a +999999.999)
Estes parâmetros definem o valor ε relevante durante a compensação
automática da ferramenta

NOTA
Defina o valor do raio independentemente de se a programação do diâmetro ou
do raio é especificada.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
8103 MWP

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Bit

NOTA
Quando pelo menos um desses parâmetros for definido, a alimentação deve ser
desligada antes de continuar com a operação.

#1 MWP Para especificar um comando P para a espera do código M/corte


equilibrado:
0: Um valor binário é usado convencionalmente.
1: Uma combinação de número de caminho é usada.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
11400 NOS

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bit

#1 NO5 A função de correção do 5º eixo é:


0: Não usada.
1: Usada.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
11630 FRD

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bit

#0 FRD A unidade de comando mínima dos ângulos de rotação da rotação de


coordenadas e a conversão tridimensi onal do sistema de coordenadas é:
0: 0,001 graus.

- 380 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

1: 0,00001 graus. (1/100,000)

13543 Código M para soltar eixo C no ciclo fixo de perfuração (1º par)

[Tipo de entrada] Entrada do parâmetro


[Tipo de dado] Caminho de 2 palavras
[Faixa de dados permitidos] 0 a 99999999
Esse parâmetro define o código M para soltar o eixo C no ciclo fixo de
perfuração (primeiro par)

NNOTA
Esse parâmetro é válido quando o bit 4 (CME) do parâmetro Nº 5161 é
definido como 1.

13544 Código M para fixar eixo C no ciclo fixo de perfuração (2º par)

[Tipo de entrada] Entrada do parâmetro


[Tipo de dado] Caminho de 2 palavras
[Faixa de dados permitidos] 0 a 99999999
Esse parâmetro define o código M para fixar o eixo C no ciclo fixo de
perfuração (segundo par)

NOTA
Esse parâmetro é válido quando o bit 4 (CME) do parâmetro Nº 5161 é
definido como 1.

13545 Código M para soltar eixo C no ciclo fixo de perfuração (2º par)

[Tipo de entrada] Entrada do parâmetro


[Tipo de dado] Caminho de 2 palavras
[Faixa de dados permitidos] 0 a 99999999
Esse parâmetro define o código M para soltar o eixo C no ciclo fixo de
perfuração (segundo par)

NOTA
Esse parâmetro é válido quando o bit 4 (CME) do parâmetro Nº 5161 é
definido como 1.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0
19607 NAA CAV CCC

[Tipo inser] Entrada de parâmetro


[Tipo dado] Caminho bit

#2 CCC No modo de compensação da ferramenta/compensação do raio da ponta da ferramenta, o


método de ligação do canto exterior é baseado em:
0: Ligação linear
1: Ligação circular

#5 CAV Quando a verificação de interferê ncias encontra uma interferência


(corte excessivo):
0: A usinagem para com o alarme PS0041, “INTERFERÊNCIA NA COMPENSAÇÃO
DO CORTE.

- 381 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

(Função de alarme de verificação de interferências)


1: A usinagem segue mudando o caminho da ferramenta para evitar interferências (corte
excessivo). (Função de evasão verificação de interferências)
Para o método de verificação de interferências, veja as descrições do bit 1 (CNC) do
parâmetro n° 5008 e bit 3 (CNV) do parâmetro n° 5008.

#6 NAA Quando a função de evasão de verificação de interferências considera que a operação


de evasão é perigosa ou que há mais interferências no vetor de evasão de interferências:
0: Um alarme é acionado.
Quando uma operação de evasão é considerada perigosa, o alarme PS5447,
“PREVENÇÃO DE PERIGO NO G41/G42 é acionado.
Quando há mais interferências no vetor de evasão de interferências, o alarme
PS5448, “INTERFERÊNCIA NA PREVENÇÃO DO G41/G42” é acionado.
1: Nenhum alarme é acionado e a operação de evasão segue.

CUIDADO
Quando este parâmetro é definido para 1, o caminho pode
deslocar-se largamente. Assim, defina este parâmetro para
0 exceto se existirem razões especiais.

19625 Número de blocos a serem lidos no modo de compensação do raio da


ponta da ferramenta ou da ferramenta de corte

[Tipo inser] Definição de entrada


[Tipo dado] Caminho byte
[Unidade de dados] mm, pol, grau (unidade de entrada)
[Unidade mín de dados ] Depende do sistema incremental do eixo aplicado
[Faixa de dados permitidos] 3a8
Este parâmetro define o número de blocos a serem lidos no modo de compensação do
raio da ponta da ferramenta ou da ferramenta de cortel. Quando um valor inferior a 3 é
definido, a especificação de 3 é assumida. Quando um valor superior a 8 é definido, a
especificação de 8 é assumida. À medida que um número maior de blocos são lidos,
uma previsão de corte excessivo (interferência) pode ser realizada usando um comando
de antemão. No entanto, o número de blocos a serem lidos e analisados aumenta, sendo
necessário um tempo de processamento de blocos maior.

Mesmo que a definição deste parâmetro seja modificada no modo MDI parando o modo
de compensação do raio da ponta da ferramenta ou da ferramenta de corte, a definição
não se torna válida imediatamente. Antes da nova definição deste parâmetro se tornar
válida, o modo de compensação da ferramenta de corte/compensação do raio da ponta
da ferramenta deve ser cancelado e o modo deve ser ativado novamente.

- 382 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

A.2 TIPO DE DADOS


Tipo de dados Faixa de dados permitidos Observações
Bit
Grupo da máquina bit
Caminho bit 0 ou 1
Eixo bit
Fuso bit
Byte
Grupo da máquina byte
Alguns parâmetros tratam estes dados
Caminho byte -128 a 127 0 a 255
como dados não especificados.
Eixo byte
Fuso byte
Palavra
Grupo da máquina palavra Alguns parâmetros tratam estes dados
-32768 a 32767 0 a 65535
Caminho palavra Eixo palavra Fuso como dados não especificados.
palavra
2 palavras
Grupo da máquina 2 palavras
Alguns parâmetros tratam estes dados
Caminho 2 palavras 0 a ±999999999
como dados não especificados.
Eixo 2 palavras
Fuso 2 palavras
Real
Grupo da máquina real
Veja as Tabelas de Definição
Caminho real
de Parâmetros Padrão.
Eixo real
Fuso real

NOTA
1 Cada um dos parâmetros do bit, grupo de máquina bit, caminho bit, eixo bit e fuso bit
consistem em 8 bits para um número de dados (parâmetros com oito significados
diferentes).
2 Para os grupos de máquina, os parâmetros correspondentes ao número máximo de
grupos de máquina estão presentes para que os dados independentes possam ser
definidos em cada grupo de máquina.
3 Para os caminhos, os parâmetros correspondentes ao número máximo de caminhos
estão presentes para que os dados independentes possam ser definidos em cada
caminho.
4 Para os eixos, os parâmetros correspondentes ao número máximo de eixos de controle
estão presentes para que os dados independentes possam ser definidos em cada eixo
de controle.
5 Para os fusos, os parâmetros correspondentes ao número máximo de fusos estão
presentes, para que os dados independentes possam ser definidos em cada eixo de
fuso.
6 A faixa de dados permitidos para cada tipo de dados indica uma faixa geral. A faixa varia
de acordo com os parâmetros. Para a faixa de dados permitidos de um parâmetro
especificado, veja a explicação do parâmetro.

- 383 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

TABELAS DE DEFINIÇÃO DE PARÂMETROS


A.3 PADRÃO
Esta seção define as unidades de dados mínimos padrão e as faixa de dados permitidos dos parâmetros CNC reais,
grupos de máquina reais, caminhos reais, eixos reais e fusos reais. O tipo de dados e a unidade de dados de cada
parâmetro obedecem às especificações de cada função.

NOTA
1 Os valores são arredondados para cima ou para baixo até os múltiplos mais próximos da
unidade de dados mínima.
2 Uma faixa de dados permitidos representa os limites de entrada de dados e pode diferir
dos valores representativos do desempenho real.
3 Para mais informações sobre as faixas de comandos do CNC, consulte o Anexo D, "Faixa
de Valores de Comando." no MANUAL DO OPERADOR (Sistema Comum ao Torno
Mecânico/ Sistema de Centro de Usinagem).

(A) Parâmetros de comprimento e ângulo (tipo 1)


Unidade dos Sistema Unidade de dados
Faixa de dados permitidos
dados incremental mínima
IS-A 0.01 -999999.99 a+999999.99
IS-B 0.001 -999999.999 a+999999.999
mm graus IS-C 0.0001 -99999.9999 a+99999.9999
IS-D 0.00001 -9999.99999 a+9999.99999
IS-E 0.000001 -999.999999 a+999.999999
IS-A 0.001 -99999.999 a+99999.999
IS-B 0.0001 -99999.9999 a+99999.9999
polegada IS-C 0.00001 -9999.99999 a+9999.99999
IS-D 0.000001 -999.999999 a+999.999999
IS-E 0.0000001 -99.9999999 a+99.9999999

(B) Parâmetros de comprimento e ângulo (tipo 2)


Unidade dos Sistema incremental Unidade de dados mínima Faixa de dados permitidos
dados
IS-A 0.01 0.00 a +999999.99
IS-B 0.001 0.000 a +999999.999
mm graus IS-C 0.0001 0.0000 a +99999.9999
IS-D 0.00001 0.00000 a +9999.99999
IS-E 0.000001 0.000000 a +999.999999
IS-A 0.001 0.000 a +99999.999
IS-B 0.0001 0.0000 a +99999.9999
polegada IS-C 0.00001 0.00000 a +9999.99999
IS-D 0.000001 0.000000 a +999.999999
IS-E 0.0000001 0.0000000 a +99.9999999

(C) Parâmetros de velocidade e velocidade angular


Unidade dos Sistema Unidade de dados
Faixa de dados permitidos
dados incremental mínima
IS-A 0.01 0.00 a +999000.00
IS-B 0.001 0.000 a +999000.000
mm/min
IS-C 0.0001 0.0000 a +99999.9999
graus/min
IS-D 0.00001 0.00000 a +9999.99999
IS-E 0.000001 0.000000 a +999.999999
IS-A 0.001 0.000 a +96000.000
IS-B 0.0001 0.0000 a +9600.0000
pol./min IS-C 0.00001 0.00000 a +4000.00000
IS-D 0.000001 0.000000 a +400.000000
IS-E 0.0000001 0.0000000 a +40.0000000

- 384 -
A. PARÂMETROS ANEXO B-64484PO-1/03

(D) Parâmetros de aceleração e aceleração angular


Unidade dos Sistema Unidade de dados
Faixa de dados permitidos
dados incremental mínima
IS-A 0.01 0.00 a +999999.99
2 IS-B 0.001 0.000 a +999999.999
mm/seg
IS-C 0.0001 0.0000 a +99999.9999
graus/seg2
IS-D 0.00001 0.00000 a +9999.99999
IS-E 0.000001 0.000000 a +999.999999
IS-A 0.001 0.000 a +99999.999
IS-B 0.0001 0.0000 a +99999.9999
polegada/ seg2 IS-C 0.00001 0.00000 a +9999.99999
IS-D 0.000001 0.000000 a +999.999999
IS-E 0.0000001 0.0000000 a +99.9999999

- 385 -
ÍNDICE DE TÓPICOS B-64484PO-1/03

ÍNDICE DE TÓPICOS
<A> Ciclo de perfuração, ciclo de perfuração centrada (G81) .......... 281
Abertura de rosca contínua............................................................18 Ciclo de perfuração, escareamento (G82).................................. 282
Abertura de rosca múltipla ............................................................19 Ciclo de retificação de oscilação reta de tamanho
Aspectos gerais................................................................................3 constante (G74) .......................................................................... 111
Aspectos gerais................................................................................9 Ciclo de retificação por oscilação (G73) ................................... 109
Avisos e cuidados gerais ............................................................... s2 Ciclo de retificação transversal (G71)........................................ 105
Avisos e cuidados relacionados com a programação .................. s3 Ciclo de retificação transversal reto de tamanho
Avisos e cuidados relacionados com o manuseamento ...............s5 constante (G72) ......................................................................... 107
Avisos relacionados com a manutenção diária ............................. s7 Ciclo de rosca múltipla (G76) ..................................................... 66
Ciclo de rosca múltipla
<B>
Barreiras do cabeçote móvel e da placa de fixação ....................335 (G76 <sistema A/B de códigos G>)
(G78 <sistema C de códigos G C>) ........................................... 268
<C>
Ciclo de rosqueamento (G84) .................................................... 285
Cancelamento do ciclo fixo (G80) ..............................................100
Ciclo de rosqueamento frontal (G84)/
Cancelamento do ciclo fixo de perfuração (G80)................. 82,288
Ciclo de rosqueamento lateral (G88) ........................................... 80
Cancelamento do movimento da ferramenta no
Ciclo de rosqueamento rígido com macho frontal (G84)/ Ciclo de
modo de correção ........................................................................183
rosqueamento rígido com macho lateral (G88).......................90
Chamada do subprograma...........................................................222
Ciclo de rosqueamento rígido com macho profundo (G84 ou G88)
Chanfragem e canto R ................................................................ 113
...................................................................................................... 96
Chaveamento de verificação de janela de posição para o ciclo fixo
Ciclo de torneamento da superfície final (G94)................... 30, 232
de perfuração...............................................................................83
Ciclo fixo .................................................................................... 223
Ciclo de abertura de rosca (G92) ..........................................24, 226
Ciclo fixo (G90, G92, G94) ........................................................ 21
Ciclo de abertura de rosca cônica ..........................................27,229
Ciclo fixo de perfuração ....................................................... 74,276
Ciclo de abertura de rosca reta ...............................................24,226
Ciclo fixo de perfuração com código de saída M
Ciclo de acabamento (G70)....................................................58,260
melhorado..................................................................................82
Ciclo de corte cônico................................................. 23,31,225,233
Ciclo fixo de retificação (para retificadora)............................... 103
Ciclo de corte do diâmetro exterior/interior (G90)................22,224
Ciclo fixo e compensação do raio da ponta da
Ciclo de corte frontal..............................................................30,232
ferramenta.............................................................................. 34,236
Ciclo de corte reto ..................................................................22,224
Ciclo fixo repetitivo múltiplo .................................................... 240
Ciclo de mandrilagem (G85).......................................................286
Ciclo rápido de perfuração profunda (G83.1)............................ 280
Ciclo de mandrilagem (G89)...................................................... 287
Código T para a correção da ferramenta.................................... 127
Ciclo de mandrilagem frontal (G85)/
Como usar ciclos fixos .............................................................. 235
Ciclo de mandrilagem lateral (G89) .............................................81
Como usar ciclos fixos (G90, G92, G94) ................................... 32
Ciclo de perfuração do diâmetro exterior/ interior (G75)......64,266
Compensação do raio da ponta da ferramenta ou da Ferramenta de
Ciclo de perfuração frontal (G83)/
corte para a entrada do MDI ...................................................... 203
Ciclo de perfuração lateral (G87)..................................................77
Correção ................................................................................ 9, 128
Ciclo de perfuração profunda (G83) ......................................... 283
Correção automática da ferramenta (G36, G37)........................ 211
Ciclo de perfuração profunda da superfície final
Correção da ferramenta ............................................................. 126
(G74).......................................................................................62,264
Correção da geometria da ferramenta e correção do
desgaste da ferramenta ............................................................... 126
Correção do 4°/5° eixo ............................................................... 134
Correção do eixo Y..................................................................... 131

i-1
ÍNDICE DE TÓPICOS B-64484PO-1/03

Corte equilibrado (G68, G69)........................................ 289 Função de alteração do valor de correção de avanço
manual ..........................................................................218
<D> Função de compensação ................................................126
Dados da correção da ferramenta de entrada e saída/ Função de controle de caminhos múltiplos ....................289
2a geometria ........................................................... 299,305 Função de interpolação ................................................... 15
Dados da correção de entrada de 4°/5° eixo .................. 300 Função preparatória (Função G) ......................................10
Dados da correção de saída de 4°/5° eixo ...................301 Funções para simplificar a programação..........................21
Dados de entrada de correção da ferramenta/2ª
geometria ....................................................................... 370 <I>
Dados de saída de correção da ferramenta/ Interpolação circular de cantos (G39) ............................206
2a geometria .................................................................. 300
Definição da correção do 4°/5° eixo .............................. 330 <M>
Definição da correção do eixo Y ................................... 324 Medidas de segurança...................................................... s1
Definição de aviso, cuidado e nota .................................. s1 Movimento da ferramenta no início...............................158
Definição do valor de deslocamento do sistema de Movimento da ferramenta no modo de correção............164
coordenadas da peça ...................................................... 318
Definição dos valores de correção da segunda
<N>
Notas sobre a compensação do raio da ponta da
geometria/compensação................................................. 321
ferramenta......................................................................145
Definição e visualização de dados ................................. 307
Notas sobre a leitura deste manual ................................... 6
Definição e visualização do valor de correção da
Notas sobre vários tipos de dados ..................................... 6
ferramenta...................................................................... 307
Número de correção.......................................................128
Descrição dos parâmetros .............................................. 345
Número de correção e valor de correção........................139
Detalhes da compensação do raio da ponta da
ferramenta ou da ferramenta de corte ............................ 154
<O>
Direção da ponta imaginária da ferramenta ................... 138
Operação a ser executada se for possível que
ocorra uma interferência ................................................196
<E>
Operação da memória por formato série 15 ...................222
Endereços e faixa de valores permitidos para o
Override de extração......................................................100
formato de programa da série 15 ................................... 222
Override durante o rosqueamento rígido com macho ....100
Entrada de dados da correção de eixo Y ................. 297,298
Entrada direta da medição B do valor de
<P>
correção da ferramenta .................................................. 315
Parâmetros .....................................................................345
Entrada direta do valor de correção da ferramenta ........ 312
Ponta imaginária da ferramenta .....................................136
Entrada do contador do valor de correção ..................... 317
Posição da peça e comando de movimento....................140
Entrada e saída dos dados da correção do eixo Y.. 297,304
Precauções a serem tomadas pelo operador ..............83,288
Entrada/saída de dados .................................................. 297
Prevenção de corte excessivo devido à compensação do
Entrada/saída em cada tela............................................ 297
raio da ponta da ferramenta ou da ferramenta de corte ..189
Entrada/saída na tela TUDO E/S ................................... 303
Programação direta das dimensões do desenho .............120
Espelhamento para cabeçote duplo de torno-revólver
(G68, G69)..................................................................... 119 <R>
Remoção de material por faceamento (G72).............51,253
<F>
Remoção de material por torneamento (G71) ...........39,241
Função de alarme de evasão de interferências ............... 198
Repetição de ciclo fixo (G70-G76)..................................38
Função de alarme de verificação de interferências ........ 196
Repetição de padrões (G73)......................................55,257
Restrições no ciclo fixo repetitivo múltiplo ...................274

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ÍNDICE DE TÓPICOS B-64484PO-1/03

Restrições no ciclo repetitivo múltiplo (G70-G76).......... 71 <T>


Restrições nos ciclos fixos........................................ 35,237 Tabelas de definição de parâmetros padrão ..................384
Retenção do vetor (G38)................................................ 205
Telas visualizadas pela tecla de função ..............307
Rosca de passo constante (G32) ...................................... 15
Tipo de dados.................................................................383
Rosqueamento rígido com macho.................................... 90
Rotação do sistema de coordenadas (G68.1, G69.1)...... 214
<V>
Verificação de interferências .........................................192
<S>
Visão geral.....................................................................154
Segunda correção da geometria da ferramenta .............. 131
Visão geral da compensação da ferramenta
Seleção da ferramenta.................................................... 127
(G40-G42) .....................................................................148
Seleção de ferramentas expandida ................................. 208
Visão geral da compensação do raio da ponta da
Sinal de override............................................................ 101
ferramenta (G40-G42) ...................................................136
Suporte de eixos arbitrários para a correção do eixo Y.131

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B-64484PO-1/03 TABELA DE REVISÃO

TABELA DE REVISÃO
Edição Data Conteúdo
03 Dez., 2012
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B-64484PO-1/03

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