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Maceió, AL
2013
GUSTAVO HENRIQUE FERREIRA CAVALCANTE
Maceió
2013
SUMÁRIO
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1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Para a elaboração desta verificação, foram utilizados os softwares: AutoCAD, Ftool. A norma
empregada foi a NBR 7190 (1997).
2 LANÇAMENTO DA ESTRUTURA
A área de influencia do telhado sobre a viga é de 5,10 x 3,20 metros com uma inclinação do
telhado de 11,43°. Como a viga está inclinada, surgiram momentos nos dois eixos,
caracterizando uma flexão composta.
A figura 2.1, apresenta o modelo de cálculo simplificado adotado e para o pior caso de
resistência da viga, ou seja, sem o trecho em balanço.
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3 AÇÕES
Para a verificação consideraram-se o peso próprio da estrutura, peso das telhas e sobrecarga.
a) Peso Próprio
A carga das telhas, determinada para telhas coloniais úmidas, equivale a 58 Kgf/m².
a) Sobrecarga
4 COMBINAÇÕES DE AÇÕES
A NBR 7190 define carregamento como a combinação de ações com probabilidades não
desprezáveis de atuarem simultaneamente sobre uma estrutura, durante um período de tempo
prestabelecido. Também está preconizado na norma que as combinações das ações devem ser
realizadas a fim de se obter os efeitos mais desfavoráveis para a estrutura.
Com o intuito de atender os requisitos da norma NBR 7190, o estudo feito para o galpão
acarreta a consideração das Combinações últimas normais (4.1) e as Combinações quase
permanentes de serviço (4.2).
γ
✈❿ ❿ qj F Qj , k ✉
m n
(4.1)
F d ✝ ∑✈γ gi F Gi ,k ✉ ☞ γ q1 F Q1 , k ☞ ∑ ❿
i✝ 1 j✝2
Ψ
✈❿ ❿ 2j F Qj , k ✉
m n
(4.2)
F ser ✝ ∑ F Gi ,k ☞ ∑ ❿
i ✝1 j ✝1
Considerando todas as situações dos carregamentos, a Tabela 4.1 apresenta um resumo das
combinações admitidas para a análise da viga.
Tabela 4.1: Resumo das combinações dos esforços para análise do galpão.
a) Peso Próprio
A carga distribuída é obtida a partir dos cálculos expostos em Error: Reference source not
found e (5.2).
kN (5.1)
PP x ✝0,13 ×3,2 × sen ✈11,43 ° ✉✝0, 08
m
kN (5.2)
PP y ✝0,13 ×3,2 × cos ✈11,43 ° ✉✝0,4 1
m
A estrutura representada com o seu carregamento para o peso próprio é apresentada na Figura
5.1
b) Peso da Telha
A carga distribuída é obtida a partir dos cálculos expostos em Error: Reference source not
found e (5.4).
kN (5.3)
PT x ✝0,58 × 3,2× sen ✈11,43° ✉ ✝0,37
m
kN (5.4)
PT y ✝0,58× 3,2✝1, 79
m
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A estrutura representada com o seu carregamento para o peso da telha é apresentada na Figura
5.2.
c) Sobrecarga
A carga distribuída é obtida a partir dos cálculos expostos em Error: Reference source not
found.
kN (5.5)
SC ✝ 0,15× 3,2✝0,48
m
kN (5.6)
CUN x ✝1,4 × 0,08 ☞ 1,4 ×0,37✝0,63
m
kN (5.7)
CUN y ✝1,4× 0,41 ☞1,4 × 1,79☞ 1,4 × 0,6× 0,48✝3, 48
m
A figura (5.4) demonstra o modelo de cálculo com a combinação normal última calculada.
kN (5.8)
CQPS y ✝1,0 ×0,41 ☞ 1,0 ×1,79 ☞ 0,4× 0,48✝2,4
m
5× q × l 4 (6.3)
δ máxima ✝
384 × E c0 ,ef × I seção
2
Área ✝26 cm x 12 cm ✝312 cm
b× h 3 6× 143
I x✝ ✝ ✝17576 cm 4
12 12
3 3
b × h 14 ×6
I y✝ ✝ ✝3744 cm 4
12 12
l ox ✝l oy ✝170 cm
f v ✝14,9 MPa
E c0 ✝22733 MPa
K mod1 ✝0,7
Adotamos o pior caso de umidade nas classes (3) e (4) para madeiras serradas ou
laminadas. Desta forma, temos.
K mod2 ✝0,8
K mod3 ✝0,8
Temos tanto a compressão quanto a tração paralela às fibras então, temos que.
Desta forma, podemos verificar os esforços se são compatíveis com as resistências de projeto.
8 VERIFICAÇÃO DA VIGA
σ Md1 , y ✝
M d× y
Ix
✝
✈
26
1132 ×
17576
2
✉ ✝0,84
kN
cm2
(8.1)
Logo,
σ Md1 , y ✝
M d× y
Iy
✝
✈ 1132 ×
3744
12
2
✉ ✝1,82
kN
cm
2
(8.2)
13
13
✈ ✉
σ Md , y ✝MAIOR σ Md1 , y ; σ Md2 , y ✝1,82
kN
cm
2
Temos que,
kN kN
σ Md ✝1,82 2
✜ f c0d ✝1,857 2
cm cm
Logo,
τ vd ✝
3 ×V d
2 ×b × h
✝
✈ 3×
3,48 ×5,1
2
2 ×12 × 26
✉ ✝0,0 43
kN
cm
2
(8.3)
kN kN
τ vd ✝0,0 43 2
✜ f v0d ✝ 0, 26 2
cm cm
Atendendo a norma.
4 4 (8.4)
5 × q ×l 5× 0,024 ×510
δ máxima ✝ ✝ ✝1,18 cm
384 × E c0 ,ef × I x 384× 1018,44× 17576
Temos que a flecha limite de serviço para meios de vão é dada na equação (8.5).
L 510 (8.5)
∆vão ✝ ✝ ✝ 2,5 5 cm
200 200
14
14
L1 E c0 ,ef
≤
b β m × f c0d
1,5
h
✈ ✉
1 1,4 b
βm✝ × × 0,5
✝ 9✈tabela da norma✉
0,26× π γ f h
✈ − 0,63✉
b
L1 170 E c0 , ef 1018,4
✝ ✝28,33≤ ✝ ✝60,9
b 6 β m × f c0d 9 ×1,857
d) Verificação da compressão
l ox 170 (8.6)
λx ✝ ✝ ✝22,65
rx
√ 17576
312
15
15
l oy 170 (8.7)
λ y✝ ✝ ✝ 49,07
ry
√ 3744
312
✈
λ✝ MAIOR λ x , λ y ✝ 49,07
✉ (8.8)
Consideraremos a peça como medianamente esbelta. As verificações são feitas nas equações
(8.9) a (8.17).
✉
e (8.9)
✉✈
π 2 × E co, ef × I
✈❿ ❿ a ☞ e i ✉ ×
✈ Fe
Fe−N d
✉ ✝
✈ ✈ h ou b ✉ ☞
30
lo
300
×
l o2
π 2 × E co, ef × I
l o2
− Nd
✉
e d ✝❿
✉✈
(8.10)
π 2 ×1018,4 ×17576
e d , x✝
✈ 170 26
☞
300 30
×
1702
π 2 ×1018,4 ×17576
− 0,64
✝1,43 cm
✉
1702
✉✈
2 (8.11)
π ×1018,4 ×3744
✈
2
170 12 170
ed , y ✝ ☞ × ✝0,97 cm
300 30 π 2 ×1018,4 ×3744
− 0,64
170 2
h 26 (8.14)
M d ,x× 0,9152 ×
2 2 kN
Md , x ✝❿ ✝ ✝6,8 ×10 − 4
Ix 17576 cm²
σ❿
16
16
b 12 (8.15)
M d ,y × 0,9152 ×
2 2 kN
Md , y ✝❿ ✝ ✝1,47× 10−3
Iy 3744 cm²
σ❿
Md , y ✝❿ (8.16)
Md , x ✝❿ , σ ❿
σ ❿✝1,47 ×10 −3
σ Md ✝ MAIOR❿
0,64 (8.17)
σ Nd σ Md 312 1,47× 10− 3
☞ ✝ ☞ ✝1,89× 10−3 ✜ 1
f c0 , d f c0 ,d 1,86 1,86
e) Verificação da flexocompressão
σ Nd σ Md , x σ Md , y
☞ ☞ KM × ≤1
f c0 , d f c0 ,d f c0 ,d
σ Nd σ σ
☞ K M × Md , x ☞ Md , y ≤ 1
f c0 , d f c0 , d f c0 ,d
K M ✝0,5
0,64 2
2
σ Nd σ σ 312 1,82 0
☞ Md , x ☞ K M × Md , y ✝ ☞ 0,5 × ☞ ✝0,49 ✜1
f c0 , d f c0 ,d f c0 ,d 1,86 1,8 6 1,857
17
17
0,64 2
2
σ Nd σ σ 312 0 6,43
☞ K M × Md , x ☞ Md , y ✝ ☞ 0,5 × ☞ ✝0,98✜ 1
f c0 , d f c0 ,d f c0 ,d 1,86 1,857 1,86
9 CONCLUSÃO
A peça foi dimensionada por um método simplificado e para o caso real em análise deve ser
realizada uma situação mais coerente com a situação real da peça estrutural.
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