Vous êtes sur la page 1sur 10

UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ – UNOPAR

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO


SERVIÇO SOCIAL – 7° SEMESTRE

A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO SERVIÇO DE


CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS:
Um olhar voltado à infância e a adolescência.

Campina Grande/PB
2

ABRIL – 2019
3

CAROLINA BARBOSA PEREIRA

A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO SERVIÇO DE


CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS:
Um olhar voltado à infância e a adolescência.

Pré Projeto de TCC apresentado a


Universidade Norte do Paraná –
UNOPAR, como requisito a obtenção de
nota na disciplina de Projeto de
Trabalho de Conclusão de Curso.

Orientadora: Profª. Amanda Boza


Gonçalves

Campina Grande/PB
4

ABRIL - 2019
SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO................................................................................................................... 4
2 - DELIMITAÇÃO DO TEMA.................................................................................................4
3 - FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS........................................5
3.1 – Objetivo Geral................................................................................................................ 5
3.2 – Objetivo Específico.........................................................................................................5
4 - JUSTIFICATIVA................................................................................................................. 5
5 - METODOLOGIA................................................................................................................6
6 - REVISÃO BIBLIÓGRAFICA..............................................................................................6
7 - CRONOGRAMA................................................................................................................8
8 - ORÇAMENTO....................................................................................................................8
9 – RESULTADOS ESPERADOS...........................................................................................8
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 9
5

1 - INTRODUÇÃO:

Este trabalho de pesquisa bibliográfica faz uma análise sobre a atuação do


Assistente Social no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV)
do CRAS, com foco voltado à crianças e adolescentes.
Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa que realizou a coleta de
dados através de referenciais teóricos, com o intuito de compreender e analisar sua
atuação, desafios e contribuições enquanto prática profissional e coleta documental
através do Cadastro Único para programas sociais do Governo Federal e
diagnósticos sociais.
Através da coleta de dados foi feita a análise dos conteúdos abordados,
possibilitando dessa forma a compreensão dos dados coletados e posterior
resultado da pesquisa que possibilitou o aprofundamento do exercício profissional e
identificação de como sua intervenção se efetiva.
Nesse sentido, considerando que a atuação do assistente social é voltada no
trabalho realizado nas múltiplas expressões da questão social, abordar a sua
atuação no SCFV é de grande relevância, visto que a assistência social é um campo
privilegiado da intervenção profissional (IAMAMOTO, 2012).

2 - DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças e


adolescentes tem objetivo emancipatório com o desenvolvimento do protagonismo e
autonomia de seus participantes por meio de um conjunto de ações que envolvam
principalmente a cidadania e a inclusão de crianças e adolescentes que estão sob
risco de violações de direitos (BRASIL, 2010). Neste sentindo, retratar a atuação do
assistente social no SVCF é evidenciar expressões complexas da questão social
vivenciadas por crianças e adolescentes em vulnerabilidade e risco social, o que
torna de fundamental importância a pesquisa da presente temática.
Embora a temática abordada nesta pesquisa não tenha um caráter inovador, é
fato que a abordagem desta temática é sempre de grande relevância, visto que a
intervenção do assistente social resulta na busca por uma mudança societária em
uma sociedade que demanda questões cada vez mais complexas. Entretanto,
muitos são os desafios vivenciados pelos profissionais na realização de uma prática
interventiva (IAMAMOTO, 2012).
6

3 – FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

3.1 – Objetivo Geral:

Compreeender a atuação do Assistente Social junto ao CRAS no SCFV para o


desenvolvimento da autonomia, de sociabilidades, do fortalecimento de vínculos
sociais e familiares, prevenindo situações de vulnerabilidades e risco social da
criança e do adolescente.

3.2 – Objetivo Específico:

 Identificar as possibilidades do processo de trabalho do Assistente


Social junto ao SCFV e estimular o protagonismo da criança e do
adolescente, através do acesso à informação sobre direitos de
cidadania;
 Detectar necessidades enfrentadas pelas crianças e adolescentes
usuários do SCFV do CRAS;
 Identificar as legislações específicas que norteiam o profissional do
Serviço Social que atua no SCFV do CRAS.

4 – JUSTIFICATIVA:

Tendo em vista a realidade de vulnerabilidade social das crianças e


adolescentes no Brasil e sabendo que a estrutura familiar é a base que norteia a
conduta do indivíduo, o aprofundamento na pesquisa sobre o Serviço de
Convivência e Fortalecimento de Vínculos se faz cada vez mais necessário para
possibilitar uma intervenção social planejada, com vistas a estimular e orientar os
usuários na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais e
coletivas, na família e no território. Assim, SCFV visa criar situações de convivência
para a realização de diálogos e fazeres que constituem alternativas para o
enfrentamento de vulnerabilidades e a construção de alternativas.
Crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, em risco iminente de
ingressar no trabalho ou dele retirados estão entre os usuários considerados público
7

prioritário para o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. O serviço é


considerado estratégia fundamental para a prevenção à reincidência no trabalho
infantil. As atividades socioeducativas do SCFV previnem situações de violação de
direitos, na medida em que fortalecem os vínculos e estimulam a convivência
familiar e comunitária. Essas ações devem ser integradas às ações do PAIF ou
PAEFI, ou seja, ao serviço que acompanha a família.
Sendo assim, tornar-se importante o conhecimento e entendimento acerca
desta atuação que demanda cada vez mais por uma leitura crítica da realidade na
busca pela cidadania e autonomia da população para que esta protagonize o
processo de transformação da sua condição de vida (SILVA e SILVA, 1995).

5 – METODOLOGIA

Realizar-se-á uma pesquisa a respeito do assunto proposto, por meio de


consulta bibliográfica, onde serão examinados: Artigos, documentos, revistas, livros
e Leis, bem como pesquisas em sites na internet.

6 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O presente trabalho agrega uma revisão bibliográfica evidenciando o Serviço


de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) como parte integrante da
proteção social básica (BRASIL, 2005).
No ano de 1993 do dia 7 de dezembro que a lei sob nº 8.742 foi aprovada,
passando a ser reconhecida como a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS)
(BRASIL, 2015a).
A lei introduz um novo significado no campo da assistência social, como dispõe
o art. 1º que define o conceito de assistência social:
Art.1ºA assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política
de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais,
realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e
da sociedade, para, garantir o atendimento às necessidades básicas
(BRASIL, 2015a,p.9).
8

Sobre sua organização a lei dispõe no art. 5º as seguintes diretrizes:

I – descentralização político-administrativa para os estados, o Distrito


Federal e os municípios, e comando único das ações em cada esfera de
governo; II – participação da população, por meio de organizações
representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em
todos os níveis; III – primazia da responsabilidade do Estado na condução
da política de assistência social em cada esfera de governo (BRASIL,
2015a, p. 11).

A LOAS ressalta os objetivos da assistência social como dispõe a redação dada no


art. 2º da Lei nº 12.435 de 6 de julho de 2011 em relação:

I - a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à


prevenção da incidência de riscos, especialmente: a) a proteção à família, à
maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; b) o amparo às crianças
e aos adolescentes carentes; c) a promoção da integração ao mercado de
trabalho; d) a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a
promoção de sua integração à vida comunitária; e e) a garantia de 1 (um)
salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso
que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de
tê-la provida por sua família;
II - a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a
capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades,
de ameaças, de vitimizações e danos;
III - a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no
conjunto das provisões socioassistenciais. Parágrafo único. Para o
enfrentamento da pobreza, a assistência social realiza-se de forma
integrada às políticas setoriais, garantindo mínimos sociais e provimento de
condições para atender contingências sociais e promovendo a
universalização dos direitos sociais (BRASIL, 2011).
9

7 – CRONOGRAMA

ETAPAS FEVEREIRO MARÇO ABRIL


Elaboração do projeto X
Revisão de leitura X X
Apresentação do projeto X
Coleta de dados X
Conclusão e Redação X
Correção ortográfica X
Entrega X

8 – ORÇAMENTO

O custo para elaboração do projeto de TCC foi de R$ 17,40 referente a xerox e


impressão de materiais.

9 – RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se que o presente estudo possa contribuir para a análise da prática


profissional, especificamente no que tange a atuação dos profissionais nos SCFV,
para que estes em meio a tantos desafios prevaleçam contribuindo na busca pela
efetivação dos direitos da criança e do adolescente

REFERÊNCIAS:
10

BELO HORIZONTE (MG). Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal Adjunta de


Assistência Social. Dicionário de termos técnicos da assistência social. Belo
Horizonte: ASCOM, 2007. 132p.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome. Orientações


técnicas sobre o PAIF: Trabalho social com famílias do Serviço de Atendimento
Integral à Família. Brasília: MDS, 2012c. Disponível em: <
http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Cadernos/Orienta
coes_PAIF_2.pdf. Acesso em: 19 de fev. de 2019.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política


Nacional de Assistência Social – PNAS 2004; Norma Operacional Básica –
NOB/SUAS. Brasília, 2010. Disponível em:<
http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/PNAS
2004.pdf>. Acesso em: 22 de fev de 2019.

COUTO, Berenice Rojas. O Direito e a Assistência Social na Sociedade


Brasileira: uma equação possível? São Paulo: Cortez, 2004. COUTO, Berenice
Rojas; YAZBEK, Maria Carmelita; RAICHELIS, Raquel. A Política Nacional de
Assistência Social e o Suas: apresentando e problematizando fundamentos e
conceitos. In:

COUTO, Berenice Rojas et al. O Sistema Único de Assistência Social no Brasil:


uma realidade em movimento. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2011. p.32-65.

IAMAMOTO, Marilda Vilela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e


formação profissional. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2012.

SILVA, Maria Ozanira da Silva e. O Serviço Social e o popular: resgate


teóricometodológico do projeto profissional de ruptura. São Paulo: Cortez, 1995.

Vous aimerez peut-être aussi