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Ensaio de Penetração de Pinos em Estruturas de Concreto

Para projetar uma estrutura de concreto, os engenheiros procuram da melhor


maneira possível garantir uma melhor resistência na estrutura para suportar os esforços
solicitantes. Quando é realizado um projeto e tanto a execução quanto o projeto se
mostram eficazes a estrutura tende a ter uma durabilidade maior e consequentemente uma
maior segurança para atender ao que foi projetada. Lembrando que além do projeto e da
execução, deve ser realizado manutenções nas estruturas, a fim de evitar futuras
patologias devido à exposição a intempéries, degastes naturais, etc. Seja a manutenção
periódica, preventiva ou corretiva.
Quando ocorre um desses problemas citados acima, é necessário a realização de
um diagnóstico e um prognóstico para a solução de tal problema. Então são realizados
vários ensaios que podem nos mostrar os mecanismos de formação, gravidade potencial
entre outros índices. O Ensaio estudado neste trabalho para avaliação da resistência das
estruturas é o ensaio de penetração de pinos.
O Ensaio de penetração de pinos é basicamente para determinar a resistência a
compressão e homogeneidade de uma determinada estrutura. Este ensaio não é
considerado como destrutivo, pois gera pequenos desgastes na estrutura que podem ser
facilmente recuperados. Outro fator interessante é que este ensaio não serve apenas para
verificar a resistência de estruturas que estão danificadas, mas pode ser utilizado para
avaliar a resistência de uma determinada estrutura antes da desforma. Tornando-se assim
muito útil em estruturas onde há uma grande necessidade de verificação da resistência da
estrutura de concreto antes de realizar a desforma, seja por sistemas de caixarias ou por
escoramento onde há risco de desabamento.
Para realizar o ensaio é necessária uma pistola “finca pino” à pólvora e pinos que
podem variar o diâmetro e comprimento. Ao realizar o disparo, o pino é fixado sobre a
estrutura e tendo o comprimento do pino é mensurado o comprimento que fica exposto
na face da estrutura. Logo temos que quanto maior a resistência do concreto, maior será
a parte do pino que ficará exposta, e quanto menor a resistência do concreto, menor a
parte do pino que ficará exposta.
Um dos fatores que podem variar na análise da resistência é a potência da pistola,
diâmetro e comprimento do pino resistência, e por isso devem ser previamente calculados
é a potência da pistola, diâmetro e comprimento do pino. Verificados esses parâmetros
podemos
Alguns estudos indicam uma discrepância de 15 a 20% nos valores da resistência
do concreto, o fator que influencia é a distância entre os pinos. Em pinos com
espaçamentos de 5cm houve uma maior variação entre os resultados obtidos, entretanto
com espaçamento de 10cm houve uma menor discrepância, tornando-se assim mais
aceitável.
Foi analisado um estudo de (Jofffily, 2010) sobre penetração de pinos onde com
o tema “Avaliação do ensaio de penetração de pino para mensuração indireta da
resistência à compressão do concreto” onde foram submetidos a análise corpos de prova
feitos pela autora, e, através das análises foram organizados os testemunhos de acordo
com o tamanho do agregado, a resistência do concreto e o teor de argamassa do concreto.
Ao analisar os resultados obteve-se que o tamanho do agregado gera uma grande
influência, pois quanto maior a dimensão do agregado, maior a discrepância nos
resultados obtidos e quanto menor a dimensão do agregado melhor os resultados.
Neste estudo (Joffily, 2010) indicou também que não há normas brasileiras que
regem estes parâmetros, logo buscou-se basear em alguns estudos de autores brasileiros
e basear-se em parâmetros norte-americanos.
É valido destacar que alguns tipos de cimento apresentam maiores resistências
iniciais, outros têm uma composição química diferente, outros tem baixo calor de
hidratação e resistência de sulfatos, fatores esses que influenciam diretamente na
resistência das estruturas. Além do cimento, outro material que influencia na resistência
é o agregado. O agregado serve para corrigir a porosidade do concreto, melhor
distribuição granulométrica e melhorar a resistência à compressão da estrutura.
Segundo Joffily, 2010: Com relação ao diâmetro característico máximo do
agregado, ao alterá-lo, mantendo uma distribuição granulométrica bem graduada e uma
dada mineralogia, têm-se dois efeitos opostos sobre a resistência do concreto. Concretos
com partículas de agregados graúdos maiores, para o mesmo teor de cimento e mesma
consistência, requerem menos água de amassamento do que concretos com partículas
menores. Contudo, partículas grandes tendem a formar zonas de transição mais fracas,
com mais fissuras. O resultado final dependerá da relação água/cimento do concreto e da
tensão aplicada (Jacintho & Giongo,2005).
Ainda foi verificado a questão da água e dos aditivos, onde podem alterar a
resistência do concreto o tempo de cura, entre outros fatores; porém não se tornando os
mais problemáticos, pois em geral a utilização desses dois fatores não influenciam tanto,
pois geralmente são utilizados dentro do padrão.
Há dois tipos de pinos que foram analisados, os pinos lisos e pinos com rosca e
dois tipos de cartucho sendo um cartucho curto e um cartucho longo. Tais parâmetros
podem ser alterados de acordo com o tipo de corpo de prova, por exemplo, para concretos
de baixa resistência pode-se utilizar cartuchos menores e para concretos com maior
resistência pode-se utilizar cartuchos maiores. E consequentemente, os pinos lisos e com
rosco podem variar de acordo com a resistência da estrutura ou do corpo de prova, sendo
assim, necessário a realização de testes antes do ensaio.
Com as considerações acima foram feitos os corpos de prova e realizados os
ensaios para obtenção dos resultados e foi obtido que quanto menor a distância entre os
pinos, no caso 5cm, menor a confiabilidade dos resultados e com distâncias maiores, de
10, 15 e 20 cm, porém a que apresentou melhor índice de resultados foi com 20 cm de
distância. Logo, o intervalo com 20cm de distância foi adotado para os ensaios realizados
na verificação da resistência dos corpos de prova.
Contudo a pesquisa indicou que os resultados obtidos podem nos dar uma
correlação de curvas e equações, porém devem ser feitos vários ensaios e considerar os
vários aspectos que influenciam na obtenção dos resultados, curvas e equações obtidos
nos ensaios de penetração de pinos.
O segundo estudo a ser analisado foi o de Silva & Prudencio & Oliveira, 2012
“Ensaio de penetração de pino aplicado na avaliação da resistência a compressão de
concreto projetado onde foi estudado e analisado a resistências à compressão de estruturas
feitas em concreto projetado”. Primeiramente, vamos recapitular a diferença entre
concreto projeto e o concreto usual; Também conhecido como concreto jateado, é um tipo
de concreto que é lançado e alta velocidade a partir de mangueiras, dispensa o uso de
formas e é comumente utilizado em reparos de estruturas, concretagem de túneis e
estabilização de encostas. Como observado pelos autores, o concreto projetado tem uma
alta porosidade e baixa espessura de camada de concreto.
Foi feita a análise para um túnel na cidade de Santa Rosa de Lima onde por ser
executada com concreto projetado houve uma má utilização da técnica de concreto
projetado, onde algumas camadas com uma espessura maior e outras menores,
ocasionando assim inconformidades na estrutura.
Os equipamentos utilizados foram: pistola “finca pino”, cartuchos e pinos de aço.
A dosagem do concreto projetado no túnel foi: Cimento CP IV 32 RS 400KG/m³, Areia
natural com 720 Kg/m³, Pó de pedra com 120 Kg/m³, Pó de pedra 4,75/12,5mm com 980
Kg/m³ e aditivo acelerador de pega com 40 L/m³.
A metodologia utilizada pelos autores consiste em duas fases, sendo a primeira
fase focada na obtenção da curva de correlação, também verificada pelo primeiro estudo
realizado neste trabalho, ou seja, a relação entre o comprimento exposto do pino e a
resistência à compressão do concreto, e a segunda etapa que foi feita no local onde se
encontra o túnel.
Com os ensaios realizados, a curva de correlação foi obtida e foram obtidas as
equações depois de vários ensaios para serem comparadas com as curvas obtidas no túnel.
Com os dados em mãos foram realizados ensaios por penetração de pinos no topo do
túnel, na superfície esquerda e direita do túnel para verificar se a resistência do projeto
correspondia com a resistência contida no túnel, onde foi constatado que os ensaios
realizados no túnel obtiveram uma curva de correlação compatíveil com os valores
obtidos nos corpos de prova, porém a resistência à compressão não atendeu as
especificações do projeto, mas tendo em vista também que o fator que influenciou
também o aparecimento de fissuras deve-se não somente às irregularidades contida na
superfície do túnel, mas em especial que a resistência à compressão não atingiu às
especificações do projeto.
Discentes: Ícaro Paradelo e Maurício Vidziunas
Bibliografias:
Jofffily, Irene de Azevedo Lima: “Avaliação do ensaio de penetração de pino para
mensuração indireta da resistência à compressão do concreto”. Junho de 2010, Brasília
- DF
Silva & Prudencio & Oliveira, 2012 “Ensaio de penetração de pino aplicado na
avaliação da resistência a compressão de concreto projetado onde foi estudado e
analisado a resistências à compressão de estruturas feitas em concreto projetado”. Santa
Catarina, 2012

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