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seg005- NR 11 Segurança para

Operador de Empilhadeira
Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo – Findes

Lucas Izoton Vieira


Presidente

Senai – Departamento Regional do Espírito Santo

Manoel de Souza Pimenta


Diretor-gestor

Robson Santos Cardoso


Diretor-regional

Alfredo Abel Tessinari


Gerente de Operações e Negócios

Fábio Vassallo Mattos


Gerente de Educação e Tecnologia

Equipe técnica

Fernanda Pagani Tessinari


Coordenação

Alexandre Luis Pereira Pinto


Elaboração

Ronaldo Fadelalah Barreiros


Revisão técnica

Lygia Bellotti
Adaptação de linguagem

Dayane Freitas
Revisão gramatical

Tatyana Ferreira
Revisão pedagógica

Andrelis Scheppa Gurgel


Projeto gráfico

Andrelis Scheppa Gurgel


Diagramação

Eugênio Santos Goulart


Ilustração

Fernanda de Oliveira Brasil


Tatyana Ferreira
Organização
Segurança
NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira
Versão 0

Vitória
2009
© 2009. Senai - Departamento Regional do Espírito Santo
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/02/1998. É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, por
quaisquer meios, sem autorização prévia do Senai-ES.

Senai-ES
Gerência de Educação e Tecnologia - Getec

Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação (CIP)

SENAI. Departamento Regional do Espírito Santo.

S492s Segurança para operador de empilhadeira / Serviço Nacional de


Aprendizagem Industrial, Departamento Regional do Espírito Santo.
- Vitória : SENAI/ES, 2009.
90p. : il.

1. Empilhadeira. 2. Carga. 3. Segurança. 4. Manutenção. 5. Operação


da empilhadeira. 6. NR 11. I. Título.

CDU: 621.868.274:614.8

Senai-ES - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

Departamento Regional do Espírito Santo


Av. Nossa Senhora da Penha, 2053
Ed. Findes - 6º andar Cep: 29056-913 - Vitória - ES
Tel: (27) 3334-5600 - Fax: (27) 3334-5772 - http://www.es.senai.br
Apresentação

A busca por especialização profissional é constante. Você, assim como a


maioria das pessoas que deseja agregar valor ao currículo, acredita nessa
idéia. Por isso, para apoiá-lo na permanente tarefa de se manter atuali-
zado, o Senai-ES apresenta este material, visando a oferecer as informa-
ções de que você precisa para ser um profissional competitivo.

Todo o conteúdo foi elaborado por especialistas da área e pensado a


partir de critérios que levam em conta textos com linguagem leve, gráfi-
cos e ilustrações que facilitam o entendimento das informações, além de
uma diagramação que privilegia a apresentação agradável ao olhar.

Como instituição parceira da indústria na formação de trabalhadores qua-


lificados, o Senai-ES está atento às demandas do setor. A expectativa é
tornar acessíveis, por meio deste material, conceitos e informações neces-
sárias ao desenvolvimento dos profissionais, cada vez mais conscientes
dos padrões de produtividade e qualidade exigidos pelo mercado.

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• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira
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Sumário

Sumário........................................................................................................................................ 7
NR-11: Transporte, movimentação,.................................................................................... 9
armazenagem e manuseio de materiais.......................................................................... 9
Introdução à empilhadeira.................................................................................................. 13
Tipos............................................................................................................................................. 15
Classificação.............................................................................................................................. 17
Componentes........................................................................................................................... 19
Equilíbrio.................................................................................................................................... 27
Tabela de cargas...................................................................................................................... 29
Centro de carga........................................................................................................................ 31
Triângulo de estabilidade..................................................................................................... 33
Sistemas...................................................................................................................................... 37
Normas de segurança na operação.................................................................................. 41
Outras normas de segurança importantes.................................................................... 45
Manutenção.............................................................................................................................. 57
Motor........................................................................................................................................... 59
Bateria.......................................................................................................................................... 63
Vazamentos . ............................................................................................................................ 65
Filtro de ar e bomba de óleo............................................................................................... 69
Falta de freios............................................................................................................................ 71
Pneus........................................................................................................................................... 73
Operação da empilhadeira.................................................................................................. 75
Inspeção do equipamento (check-list)............................................................................ 77
Partida, parada e estacionamento.................................................................................... 81
Percurso, movimentação de cargas, empilhamento e desempilhamento........ 83
Exercícios.................................................................................................................................... 85
Referências bibliográficas.................................................................................................... 89

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NR-11: Transporte, movimentação,
armazenagem e manuseio de materiais

Conheça a norma que trata da utilização segura dos equipamentos,


entre eles as empilhadeira

Portarias de Alteração:
Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 (DOU de 06/07/78)
Portaria SIT n.º 56, de 17 de julho de 2003 (DOU de 18/07/03)
Portaria SIT n.º 82, de 01 de junho de 2004 (DOU de 02/06/04)

11.1. Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes,


transportadores industriais e máquinas transportadoras.

11.1.1. Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, soli-


damente, em toda sua altura, exceto as portas ou cancelas necessárias
nos pavimentos.

11.1.2. Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento,


a abertura deverá estar protegida por corrimão ou outros dispositivos
convenientes.

11.1.3. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais


como ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pon-
tes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transpor-
tadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos demaneira
que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e con-
servados em perfeitas condições de trabalho.

11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes,
roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente,
substituindo-se as suas partes defeituosas.

11.1.3.2. Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga


máxima de trabalho permitida.

11.1.3.3. Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal


serão exigidas condições especiais de segurança.

11.1.4. Os carros manuais para transporte devem possuir protetores


das mãos.

11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o ope-


rador deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o
Achou importante? habilitará nessa função.
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11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deve-
rão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de traba-
lho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em
lugar visível.

11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a


revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo,
por conta do empregador.

11.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal


de advertência sonora (buzina).

11.1.8. Todos os transportadores industriais serão permanentemente


inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências,
deverão ser imediatamente substituídas.

11.1.9. Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxi-


cos, por máquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar
concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis.

11.1.10. Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de


máquinas transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo
se providas de dispositivos neutralizadores adequados.

11.2. Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte


de sacas.

11.2.1. Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação


a expressão “Transporte manual de sacos” toda atividade realizada de
maneira contínua ou descontínua, essencial ao transporte manual de
sacos, na qual o peso da carga é suportado, integralmente, por um só tra-
balhador, compreendendo também o levantamento e sua deposição.

11.2.2. Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros)


para o transporte manual de um saco.

11.2.2.1. Além do limite previsto nesta norma, o transporte descarga


deverá ser realizado mediante impulsão de vagonetes, carros, carretas,
carros de mão apropriados, ou qualquer tipo de tração mecanizada.

11.2.3. É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas,


sobre vãos superiores a 1,00m (um metro) ou mais de extensão.

11.2.3.1. As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura


mínima de 0,50m (cinqüenta centímetros).

11.2.4. Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão


ou vagão, o trabalhador terá o auxílio de ajudante.

11.2.5 As pilhas de sacos, nos armazéns, devem ter altura máxima limitada ao
nível de resistência do piso, à forma e resistência dos materiais de embala-
gem e à estabilidade, baseada na geometria, tipo de amarração e inclinação
das pilhas. (Alterado pela Portaria SIT n.º 82, de 01 de junho de 2004)

• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira


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11.2.6 (Revogado pela Portaria SIT n.º 82, de 01 de junho de 2004)

11.2.7 Quando não for possível o emprego de processo mecanizado,


admite-se o processo manual, mediante a utilização de escada removí-
vel de madeira, com as seguintes características:

a) lance único de degraus com acesso a um patamar final;

b) a largura mínima de 1,00m (um metro), apresentando o patamar as dimen-


sões mínimas de 1,00m x 1,00m (um metro x um metro) e a altura máxima,
em relação ao solo, de 2,25m (dois metros e vinte e cinco centímetros);

c) deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho dos


degraus, não podendo o espelho ter altura superior a 0,15m (quinze centíme-
tros), nem o piso largura inferior a 0,25m (vinte e cinco centímetros);

d) deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura


metálica ou de madeira que assegure sua estabilidade;

e) deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura


de 1,00m (um metro) em toda a extensão;

f) perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída


imediatamente a que apresente qualquer defeito.

11.2.8. O piso do armazém deverá ser constituído de material não escor-


regadio, sem aspereza, utilizando-se, de preferência, o mastique asfál-
tico, e mantido em perfeito estado de conservação.

11.2.9. Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorre-


gadios ou molhados.

11.2.10. A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais


de carga e descarga da sacaria. (111.030-6 / I1)

11.3. Armazenamento de materiais.

11.3.1. O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade


de carga calculada para o piso. (111.031-4 / I1)

11.3.2. O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a


obstrução de portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergên-
cias, etc. (111.032-2 / I1)

11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais


do prédio a uma distância de pelo menos 0,50m (cinqüenta centíme-
tros). (111.033-0 / I1)

11.3.4. A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a ilumina-


ção, e o acesso às saídas de emergência. (111.034-9 /

11.3.5. O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança


especiais a cada tipo de material.

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11.4 Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Chapas de Mármore,
Granito e outras rochas. (Acrescentado pela Portaria SIT n.º 56, de 17 de
setembro de 2003)

11.4.1 A movimentação, armazenagem e manuseio de chapas de már-


more, granito e outras rochas deve obedecer ao disposto no Regu-
lamento Técnico de Procedimentos constante no Anexo I desta NR.
(Acrescentado pela Portaria SIT n.º 56, de 17 de setembro de 2003)

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Introdução à empilhadeira

A empilhadeira é um veículo automotor utilizado para transporte e movi-


mentação de materiais que possui garfos e outros dispositivos de sustenta-
ção de carga. O equipamento foi projetado para facilitar a movimentação
e o des­locamento de materiais nos sentidos horizontal e vertical.

Movimentar, empilhar e desempilhar cargas são as principais funções da


empilhadeira, que apresenta também capacidade de se autocarregar e
descarregar, de acordo com o que cada fabricante oferece.

É um equipamento de custo e manutenção elevados, o que exige do


homem habilidade para operá-la. Esse��������������������������������������
tipo de veículo tem grande utili-
dade, pois substitui talhas, pontes rolantes e monovias.

Nas páginas seguintes você vai conhecer melhor as técnicas para condu-
zir uma empilhadeira, os tipos, a classificação e os principais componen-
tes desse equipamento.

Vamos lá?

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Tipos

Conheça os acessórios que compõem os diversos tipos de empilhadeira.


Entender o funcionamento dessas peças, que são muito importantes na
composição das máquinas, é essencial para o seu trabalho.

Nas figuras abaixo, estão representados alguns acessórios que contêm


uma empilhadeira. Confira:

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Classificação

As empilhadeiras podem ser classificadas de acordo com seu modo


de abastecimento (combustão interna ou elétrica) ou quanto às suas
características.

Classificação quanto ao abastecimento


As empilhadeiras podem ser abastecidas com os seguintes combustíveis:

• Gasolina ou GLP (Gás Liquefeito de Petróleo)

• Diesel

• Eletricidade

Atualmente, é possível adaptar todos os tipos de empilhadeira a um


dispositivo chamado oxicatalizador. Com ele, é possível economizar
combustível e eliminar odores e monóxido de carbono, o que reduz os
índices de poluição dos equipamentos.

Classificação segundo as características


• Mecânica normal - possui câmbio com conversor de toque, ou seja, suas
marchas devem ser modificadas manualmente.

• Mecânica normal com acoplamento fluido - possui câmbio manual,


porém, o acomplamento fluido faz com que o operador precise mudar
de marchas menos vezes ao sair e ao parar o veículo.

• Pedal de freio por controle de aproximação e pedal monotrol

As empilhadeiras são escolhidas pelas empresas, de acordo com as


necessidades que apresentam.

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Componentes

Para uma empilhadeira operar, é preciso que diversos componentes


funcionem de forma correta. São esses dispositivos que vão dar a você
as principais informações sobre o funcionamento do veículo. Por isso, é
preciso prestar atenção ao painel e conservá-lo sempre limpo e em boas
condições de uso, já que é por meio dele que são dados a maioria dos
avisos sobre defeitos.

Conheçaos componentes da empilhadeira.

Carcaça ou Chassi
É a estrutura metálica, geralmente feita de ferro fundido, usada como
contrapeso para a carga colocada no veículo. Ela também serve para
proteger outros componentes do aparelho.

Torre de elevação ou coluna


É o dispositivo usado para movimentar materiais no sentido vertical, que
pode ser inclinado para frente e para trás.

Torre de elevação

Garfos

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Garfos ou forquilha
São os componentes que carregam, transportam e empilham os mate-
riais. Eles podem ser deslocados manualmente no sentido horizontal.
Para movê-los verticalmente, são usados os controles da empilhadeira.

Contra-peso
É a carga situada na parte traseira da empilhadeira com o objetivo de
equilibrar o veículo, quando carregado.

Volante
Dispositivo usado para controlar a direção do veículo. Pode ser girado
para a direita e para a esquerda. O volante das empilhadeiras que têm
três rodas permite que o veículo dê uma volta completa, sem sair do
lugar. A peça deve ser mantida limpa para evitar choques que podem
danificá-la. Também não deve ser feita tração desnecessária no volante,
como por exemplo, usá-lo como apoio para subir na empilhadeira.

Pedais
Dispositivos usados para comandar o veículo. São eles: embreagem,
acelerador e freio. Movimentar, trocar de marcha, diminuir velocidade e
parar são ações realizada com o uso das peças.

Alavanca de freio de estacionamento


Esse dispositivo deve ser usado para estacionar a empilhadeira ou para
substituir o pedal de freio, em caso de falhas no sistema de frenagem.

Pneus
Componentes sobre os quais o veículo se movimenta. Podem ser maci-
ços ou pneumáticos (com câmaras de ar).

Alavancas de comando da torre ou coluna


As operações de elevação e inclinação da torre são controladas por ala-
vancas que têm até quatro posições, dependendo do tipo de empilha-
deira. São elas que comandam as ações de elevar e inclinar os cilindros,
de deslocar lateralmente os garfos e ajustar sua abertura.

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As válvulas de controle do dispositivo ficam no circuito hidráulico prin-
cipal da máquina. Já as alavancas de comando da coluna e dos garfos
estão localizadas ao lado direito do operador.

Buzina
Ignição-Chave
Volante

Painel de instrumentos Freio de estacionamento

Pedal da Pedal do Pedal do Alavancas


Embreagem Freio Acelerador

Instrumentos de controle do painel


A seguir, você vai aprender o significado dos avisos que ficam no painel
da empilhadeira. Conhecê-los é importante para identificar se o veículo
está funcionando corretamente ou se precisa de manutenção.

4 2 11 12 1 10

C H
0000 7
TEMP OIL TEMP FUEL

3 5

9
8 7 6

Controle do painel

1) Indicador do nível de combustível - Mostra a quantidade de combus-


tível existente no reservatório.

2) Horímetro - Relaciona a quantidade de horas trabalhadas pela máquina.


Com esse dado, é possível saber o momento de realizar a manutenção
preventiva do equipamento e de outros controles adicionais.

3) Luz de aviso do alternador - Esta ferramenta é usada para mostrar se


o alternador está gerando corrente para as partes elétricas do equipa-
mento.

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4) Luz de aviso da pressão do óleo do motor - Demonstra se a lubrifica-
ção interna no motor está adequada.

5) Luz de aviso do nível do fluido de freio - Indica o nível de fluido de


freio no veículo e também se o freio de estacionamento está acionado.

6) Luz de aviso do nível do líquido do radiador - Mostra o nível de água


no reservatório do radiador.

7) Luz de aviso de água no filtro do combustível (diesel) - Indica se há


água no filtro de combustível.

8) Luz de aviso do arranque frio (diesel) - Verifica se o motor de arranque


está frio para a partida do motor.

9) Luz de aviso de nível baixo de combustível - Luz que acende para mos-
trar que há pouco combustível no veículo.

10) Luz de aviso de obstrução no filtro de ar - Indica que o filtro de ar do


motor está obstruído.

11) Luz de aviso da temperatura da água - Demostra a temperatura da


água no equipamento:

12) Indicador de temperatura do líquido do radiador - Relaciona a tem-


peratura do líquido que controla a temperatura do motor.

Ao constatar qualquer anormalidade no equipamento, você deve des-


ligá-lo imediatamente e comunicar à oficina de manutenção.

Comando de torre
Os comandos de torre são alavancas que movimentam a torre da empi-
lhadeira. A localização dos dispositivos em cada veículo varia depen-
dendo da marca e do número de alavancas e de posições que elas podem
apresentar. Nas próximas páginas, você conhecer os comandos de torre
das empilhadeiras dos fabricantes Yale, Hyster, Clark e Toyota.

Empilhadeira Yale
A empilhadeira Yale possui uma alavanca de elevação e outra de inclina-
ção localizadas à direita do operador.

abaixa inclina
a torre para frente

levanta inclina
a torre para trás

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Empilhadeira Hyster
Na empilhadeira Hyster há uma alavanca utilizada para elevar e inclinar a torre,
que fica à direita do operador.

abaixa inclina
a torre para frente

levanta inclina
a torre para trás

Empilhadeira Clark
A empilhadeira da marca Clark também possui uma alavanca de eleva-
ção e outra de inclinação, ambas localizadas à direita do operador.

abaixa inclina
a torre para frente

levanta inclina
a torre para trás

Há empilhadeiras desta marca que possibilitam o acionamento dos gar-


fos no sentido horizontal. Outras permitem movimentos giratórios de
até 360º (graus).

Empilhadeira Toyota
Possui uma alavanca de elevação e outra de inclinação, que ficam à
direita do operador.

abaixa inclina
a torre para frente

levanta inclina
a torre para trás

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Alavanca
As alavancas são utilizadas para mudar as marchas de empilhadeiras com
câmbio mecânico. A localização, o número de alavancas, de marchas
e a posição delas no veículo varia de acordo com o fabricante. Vamos
conhecê-las?

Empilhadeira Yale
Na empilhadeira da marca Yale a alavanca está localizada à direita do
operador, conforme a figura abaixo.

primeira frente

neutro neutro

segunda ré

Empilhadeira Toyota
Possui uma alavanca de mudança de marchas e outra de reversão, situ-
adas à direita do operador. Para passar a primeira marcha, movimente
a alavanca para baixo e para a segunda marcha, mova a alavanca para
cima. Este comando esta empilhadeiras das demais que possuem câm-
bio mecânico.

segunda
segunda ré
para frente

primeira
primeira ré
para frente

Empilhadeira Hyster
Possui um alavanca de “frente-ré” localizada à esquerda da coluna de
direção. Já o dispositivo para a mudança de marchas fica à direita do
operador.

neutro

frente quarta segunda


neutro

terceira primeira

alavanca de reversão

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Empilhadeira Clark
A empilhadeira Clark apresenta uma alavanca de reversão “frente-ré“
localizada à esquerda da coluna de direção. Já a alavanca de mudança de
marchas fica à direita do operador.

segunda
frente
neutro
neutro


primeira
alavanca de reversão

Acelerador
O acelerador é o dispositivo usado para dar velocidade ao veículo.

Motor
O motor é o conjunto de forças do veículo que movimenta as bombas
hidráulicas e o câmbio mecânico ou hidramático.

Pedais
Os pedais da empilhadeira são freio e acelerador. No caso das máquinas
que possuem câmbio manual, há um terceiro pedal, a embreagem.

Os pneus são os componentes sobre os quais a empilhadeira se apóia e


se movimenta. Eles podem ser maciços ou com câmaras de ar. A pressão
normal usada neles é de 100 libras.

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Radiador
Em motores de combustão interna, o radiador é usado para manter
normal a tempertura do motor. Esse sistema é denominado sistema de
arrefecimento.

Diferencial
É o conjunto de engrenagens que transmite movimento para as rodas
do veículo. O dispositivo serve ainda para dar equilíbrio aos veículo nas
curvas, permitindo que as rodas dianteiras e traseiras se movimentem
com velocidades diferentes.

Neste capítulo, você aprendeu como funcionam os dispositivos de uma


empilhadeira. Nas próximas páginas desta apostila você vai conhecer as
formas de manter o equilíbrio do veículo durante o transporte de cargas.
Para ser um excelente operador de empilhadeiras, você deve aprender
um pouco mais sobre isso, porque vai ajudá-lo a operar a máquina sem
o risco de que ela tombe para frente ou para os lados.

Preparado para o novo desafio?

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Equilíbrio

A empilhadeira tem o mesmo princípio de operação de uma gangorra.


Portanto, a carga colocada em seus garfos deverá ser equilibrada por um
contrapeso. Ou seja, o peso colocado em um extremo deve ser o mesmo
do outro lado, desde que o “ponto de equilíbrio”, ou centro de apoio,
esteja localizado bem no meio do aparelho.

Nesses veículos é possível também empilhar cargas de pesos diferentes


com o uso de um contrapeso ou deslocar o “ponto de equilíbrio” para o
lado em que houver mais carga.

Por isso, é importante saber qual é a distância entre o centro das rodas
e o local onde a carga é colocada. Usando essa técnica, é possível equili-
brar a empilhadeira no sentido longitudinal.

Equilíbrio lateral
Para entender melhor como fuciona a estabilidade lateral, é preciso
entender que a empilhadeira possui uma base e um centro de gravi-
dade. A primeira é feita em três pontos em forma de triângulo. Os dois
primeiros ficam na parte frontal da máquina, em que estão localizadas
as rodas de tração. O terceiro é a união entre o chassi e o eixo de direção,
por meio de um pino montado no meio do eixo de direção e fixado no
chassi. Essa configuração permite que as rodas do veículo acompanhem
as irregularidades do piso.

Achou importante? B

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• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira
27
Se por acaso, a empilhadeira passar sobre uma pedra ou buraco, o fio
prumo do centro de gravidade se desloca da base e a empilhadeira pode
tombar com maior facilidade. Por isso, é preciso que a carga seja trans-
portada em níveis baixos (em média de 15 a 20 centímetros do piso).
Além disso, ela deve estar inclinada para trás somente o suficiente para
acomodar a carga nos garfos.

Tombamento

• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira


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Tabela de cargas

Por transportar cargas fora da base de seus eixos, cada empilhadeira tem
uma capacidade de carga específica baseada em um determinado cen-
tro de carga. Ao contrário do que acontece, por exemplo, com o peso da
carga transportada por um caminhão, que é dividida entre seus eixos.
Veja a figura:

Centro da
carga

O centro de carga é a medida entre a parte frontal dos garfos e o centro


da carga. A tabela abaixo é específica para as empilhadeiras e mostra
como deve ser a proporção entre o centro de carga e a capacidade do
veículo para mantê-lo em equilíbrio. Confira:

Centro de carga (mm/cm) Capacidade(kg)


Até 1999 Kg
400 mm/40 cm
2000 kg 4000 kg
500 mm/50 cm
4050 kg 7000 kg
600 mm/60 cm
7050 kg 10000 kg
700 mmm/70 cm

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30
Centro de carga

A capacidade de carga da empilhadeira é medida pela relação entre o


peso e a distância do centro de carga. Esse dado deve ser observado para
que o peso da carga esteja adequado à capacidade do veículo, pois caso
haja carga além do especificado para a máquina pode ocorrer desequilí-
brio e até o tombamento do veículo.

Veja que “D” é a distância entre a parte frontal dos garfos e a interseção
de duas diagonais que encontram o centro de gravidade “G” que, por
sua vez, vai determinar o centro de carga “Q”.

Q
D
D
Centro de carga fora do especificado 70 cm

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Os fatores que determinam o equilíbrio de uma “gangorra” são pesos
utilizados em seus extremos e as distâncias desses pesos em relação ao
“centro de apoio” ou ao “ponto de equilíbrio”.

Como não se pode variar o peso próprio de uma empilhadeira nem a


posição de seu centro de gravidade em relação ao centro das rodas dian-
teiras, o operador da empilhadeira ficará limitado a procurar o equilíbrio
apenas escolhendo as dimensões, o peso da carga e o posicionamento
dela sobre os garfos.

CC
CC
CC

x1 x2 x3

Carga com a torrre na vertical Torre inclinada para trás Torre inclinada para frente

• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira


32
Triângulo de estabilidade

O triângulo de estabilidade é uma área formada por pontos de suspensão


da máquina, o pino de articulação do eixo traseiro e as rodas dianteiras.
A localização do centro de carga no veículo é essencial para a formação
do triângulo de estabilidade. Veja nas figuras abaixo o que pode ocorrer
se não houver estabilidade.

Torre na vertical sem carga

Torre na vertical sem carga

cc
CC

Torre na vertical com carga


Torre na vertical com carga

CC

Torre inclinada para trás com carga elevada


Torre inclinada para trás carga elevada

Achou importante?
Faça aqui suas anotações.
• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira
33
CC

Torre inclinada para


Torre inclinada a frente
para com
frente com carga
carga elevada
elevada

CC

Centro de carga além da especificação


Centro de carga além da especificação

GiroGiro rápido da
rápido dadireção
direção

CC

Carga açambarcada
Carga à direita
açambarcada à direita

Tombamento da empilhadeira à direita e à esquerda


Tombamento da empilhadeira à direita e à esquerda

• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira


34
A proposta deste capítulo foi ampliar ainda mais seus conhecimentos
sobre a estabilidade das empilhadeiras. A seguir, serão apresentadas
as características dos sistemas responsáveis pelo funcionamento do
veículo.

Vamos lá?

• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira


35
• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira
36
Sistemas

Uma empilhadeira só funciona se um conjunto de sistemas elétricos,


hidráulicos e de transmissão estiver operando perfeitamente. Vamos
conhecer as funções de cada um deles?

Elétrico
O sistema elétrico de uma empilhadeira é o conjunto formado pelos
seguintes dispositivos: alternador, bateria, velas, lâmpadas, instrumen-
tos de painel, entre outros. Qualquer problema nesse sistema é indicado
pelo amperímetro ou pela lâmpada piloto, localizados no painel.

Bateria
A bateria é o componente do sistema elétrico da empilhadeira responsá-
vel por armazenar e fornecer energia elétrica para o veículo.

Nas empilhadeiras de motor elétrico são utilizadas baterias tracionárias


para fornecer a tração e alimentar todo o sistema elétrico do veículo. Elas
podem também ser utilizadas como contrapeso.

Modelo de bateria tracionária

Achou importante?
Faça aqui suas anotações.
• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira
37
Para evitar acidentes, é necessário tomar os seguintes cuidados com as baterias:

• Evite aproximar cigarros, chamas ou faíscas das


baterias.Eles podem causar explosão.
• Proteja os olhos e a face ao manusear a bateria.
• Não recarregue ou use cabos elétricos sem conhecer o
procedimento adequado..

• O ácido sulfúrico presente nas baterias pode causar


queimaduras. Por isso, após o manuseio, evite o contato
das mãos com pele, olhos e roupas.

Em caso de acidentes

• Lave o local atingido com bastante água;


• Beba muita água ou leite de magnésia ou tome ovos
batidos.
• Procure imediatamente auxílio médico.

Para evitar explosões na colocação ou retirada da bateria


• Evite contato com ferramentas ou cabos entre o
terminal positivo da bateria e o terra do veículo. Pode
haver curto-circuito.
• Ao retirar a bateria, desligue todas as cargas possíveis,
como lanternas, motor, rádio. Depois, desconecte o
cabo negativo e, em seguida, o positivo.
• Ao instalar a bateria no veículo, conecte primeiro o
cabo positivo e depois o negativo.

De alimentação
É o conjunto de peças usado para fornecer e dosar o combustível utili-
zado na alimentação do motor de combustão interna. Entre elas pode-
mos citar a bomba, o filtro e o tanque, entre outros.

• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira


38
Hidráulico
Esse sistema é formado por diversos dispositivos que movimentam o óleo
com a pressão necessária para elevar e inclinar a torre. Veja a figura:

para sistema de direção


pressão
válvula
divisória

cilindro de elevação
p/t

pressão

respiro
válvula cilindro de
de comando inclinação
p/t
bomba

p/t

retorno
reservatório
filtro
sucção

Agora que você já sabe como o operar os dispositivos da empilhadeira,


é hora de conhecer algumas normas para garantir a sua segurança e das
outras pessoas durante o trabalho.

Vamos lá?

• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira


39
• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira
40
Normas de segurança na operação

A operação de uma empilhadeira apresenta algumas características


específicas. Para realizar seu trabalho sem correr risco de acidentes, é
necessário conhecer algumas normas de segurança. Confira:

• Leia as instruções do manual da máquina antes de conduzi-la.

• Para evitar quedas ao transportar cargas delicadas, transite na menor


velocidade possível;

• Ao transportar tambores, evite parar ao ultrapassar os obstáculos, pois


uma parada brusca pode movimentá-los e ocasionar queda. Os tambo-
res devem ser amarrados entre si com cordas ou correntes.

• Não transite em alta velocidade.

• Verifique o tipo, o peso e o volume do material, e também a maneira


mais fácil de transportá-lo;

• Durante as descargas de material, não permita que pessoas fiquem em


volta da empilhadeira.

• Ao iniciar o serviço, limpe a máquina e retire o óleo do piso;

• Com a empilhadeira carregada, desça rampas em marcha ré.

• Se a empilhadeira estiver descarregada, utilize-a de frente.

• Ao seguir outra empilhadeira, não ultrapasse, a não ser que ela pare e
que o operador seja avisado.

• Para conferir os níveis de óleo, deixe a máquina em lugar plano.

• Complete o tanque de combustível sempre antes de iniciar o serviço.

• Ao operar a empilhadeira, observe a pressão do óleo, a amperagem, a


temperatura e o nível de combustível.

• Não conduza a empilhadeira com a perna esquerda para o lado de fora.

• Não deixe estopas, panos ou resíduos de óleo e graxa, em cima da


empilhadeira. Isso pode causar incêndios.

• Não efetue meia volta em rampa ou plano inclinado, pois há possibili-


Achou importante? dade de tombamento.
Faça aqui suas anotações.
• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira
41
• Não transporte líquidos inflamáveis ou corrosivos, a não ser em reci-
pientes especiais.

• Verifique o lacre do extintor de incêndio, a data de validade e o


manômetro.

• Use luvas para manusear a carga.

• Não ajuste a carga introduzindo o braço pela coluna.

• Não utilize o acelerador como buzina para chamar a atenção de alguém.

• Nunca solte os garfos de vez no chão.

• Jamais utilize os garfos para empurrar objetos.

• Use macaco do tipo “jacaré” somente para a troca de pneus da


empilhadeira.

• Jamais deixe a máquina com motor em funcionamento se estiver fora dela.

• Nenhuma carga deverá ser levantada ou transportada numa só lança


do garfo da empilhadeira.

• Inicie o carregamento de caminhões da frente para trás da carroceria

• A carga colocada de um lado da carroceria do caminhão deverá ser


descarregada pelo mesmo lado.

• Empilhe somente materiais iguais.

• Pilhas de tambores devem ser feitas até o limite máximo de três camadas.

• O empilhamento de amarrados de chapas deve ser feito até o limite


máximo de dois metros de altura.

• Observe o alinhamento das pilhas, na horizontal e na vertical.

• Deixe uma distância de, aproximadamente, 5 centímetros entre as


pilhas e de 50 centímetros entre a pilha e a parede.

• Ao empilhar estrados com sacos, observe se a pilha não ficou inclinada


por má arrumação.

• Ao empilhar estrados carregados com sacos, verifique se o estrado tem


fundo fechado. Se não tiver, não empilhe.

• Ao for pegar estrados no sentido longitudinal, que têm lados de tamanhos


diferentes, coloque luvas de prolongamento nos garfos. Pois, ao levantar,
caso o garfo não atinja o lado posterior da palheta, a carga irá cair.

• Em empilhamentos a partir de 2 metros de altura, o operador deve redobrar


a atenção, pois o equilíbrio da máquina e da pilha se torna mais instável.

• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira


42
• Nenhum equipamento deve obstruir os corredores de circulação.

• Ao estacionar a empilhadeira, verifique se o local é plano e não obstrui


extintor de incêndio, passagem de pessoas e de equipamentos.

• Utilize sempre os protetores do operador e de carga.

• Duas empilhadeiras só podem ser utilizadas para um mesmo serviço


quando houver um supervisor para orientar a operação.

• Verifique sempre a fixação e a resistência das pranchas de embarque.

• A empilhadeira só deverá entrar em elevador de carga, se autorizada.


Dentro do elevador, o motor deve ser desligado, os garfos abaixados e o
freio de estacionamento aplicado.

Recomendações de segurança em caso de


tombamento
É importante que você saiba alguns passos necessários para agir no caso
de a empilhadeira tombar em operação. Experiências em acidentes ante-
riores demostram que um operador não tem condições de reagir rápido
o suficiente para saltar do veículo e ficar livre de ser atingido por ele ou
pelo protetor do operador.

Para se proteger nesse caso, permaneça no assento, agarre o volante e


escore seus pés. Os braços de segurança do assento servem para pro-
teger seu corpo e seus braços dentro dos limites da empilhadeira e do
protetor do operador. Portanto, afivele sempre o cinto de segurança
quando estiver operando.

ALERTA!
Agarre o volante

Permaneça no assento

Escore seus pés

• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira


43
• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira
44
Outras normas de segurança importantes

Estude, agora, outras regras que complementam o conjunto de nor-


mas de segurança que devem ser obedecidas para a operação com
empilhadeiras.

Reabastecimento
Se o indicador entrar na faixa “E”, reabasteça a empilhadeira imediata-
mente. Não opere o veículo com combustível abaixo desse nível.

O reabastecimento da empilhadeira deve ser feito com atenção especial.


Esse processo deve ser realizado em uma área isolada e específica para
tal finalidade e com o motor desligado. É preciso ter cuidado durante a
operação, já que há riscos de incêndio e de explosões.

É expressamente proibido fumar durante o reabastecimento. Após o


processo, limpe os respingos de combustível e recoloque a tampa do
reservatório, só depois ligue novamente o motor.

Outras normas de segurança importantes


Somente pessoas qualificadas e treinadas em cursos promovidos por
instituições idôneas tem autorização para operar empilhadeiras. Veja
mais algumas normas de segurança que devem ser seguidas pelos
operadores.

Use óculos de segurança, capacete e botas. Vista também roupas ade-


quadas, que não sejam folgadas e soltas.

Achou importante?
Faça aqui suas anotações.
• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira
45
Observe o espaço livre acima do protetor do operador, além das
pontes, dos avisos e dos limites de carga do piso em que a máquina
estiver operando.

Não ultrapasse outros veículos se tiver sua visão bloqueada. Em cruza-


mentos ou em locais que ofereçam perigo, a ultrapassagem também
não deve ser feita.

Sempre inspecione toda a área ao redor da máquina antes de movimentá-


la. E lembre-se: as partidas e as paradas devem ser feitas suavemente.

Buzine pelo menos três vezes em todas as esquinas, entradas e saídas


ou diante da aproximação de pedestres que estejam andando ou carre-
gando algo próximo da empilhadeira;

Trabalhe com a máquina somente nas rotas designadas para tal fim.

Você também deve conservar e desobstruir as vias.

• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira


46
É recomendado o tráfego de empilhadeiras em mão única. Caso não
seja possível, siga os regulamentos rodoviários e mantenha-se ao lado
direito da via.

Obedeça às placas de sinalização de tráfego e aos avisos de precaução.

Tenha sempre a atenção voltada para os pedestres, outros veículos ou


obstáculos durante o trajeto.

Não deixe ferramentas ou outros equipamentos sobre o assoalho da


máquina. Para garantir mais segurança à operação, mantenha desobs-
truído o acesso aos pedais,

Não fume e não permita que outros fumem nas áreas onde são carrega-
das baterias ou onde combustíveis e outros inflamáveis forem usados
ou estocados.

• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira


47
Mantenha uma distância razoável do veículo à sua frente durante todo o
percurso para pode frear com segurança, caso haja necessidade. A dis-
tância ideal é o equivalente a três empilhadeiras.

Permaneça sentado todo o tempo em que estiver operando a empilha-


deira e mantenha cabeça, braços, mãos, pernas e pés dentro dos limites
do compartimento do operador. Jamais suba na torre de elevação.

O protetor do operador foi projetado para sua segurança. Antes de


começar o trabalho, verifique se ele está firmemente instalado e se não
apresenta defeito.

Quando a máquina estiver em movimento, preste atenção ao posi-


cionamento das pontas dos garfos para que elas não atinjam objetos
ou pessoas.

Nunca use a empilhadeira para empurrar ou rebocar outra. Não permita


também que ela seja empurrada ou rebocada. Se a máquina parar de

• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira


48
funcionar e precisar ser deslocada, avise imediatamente à pessoa res-
ponsável pela manutenção.

NUNCA

Calce seguramente o veículo que está sendo carregado ou descarre-


gado. Isso previne deslizamentos.

Nunca transporte pessoas não autorizadas. A pronta resposta dos


comandos da empilhadeira pode provocar a queda do passageiro. Além
disso, ele pode distrair você, operador.

Não permita acrobacias, corridas ou brincadeiras de mau gosto, enquanto


estiver operando a empilhadeira.

• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira


49
Conheça todas as capacidades da empilhadeira e de seus acessórios,
caso haja. Jamais exceda os limites especificados e estude todos os
dados estampados na placa de identificação da máquina.

Como
usar
sua
empilhadeira

Nunca opere a empilhadeira com os pés e mãos molhados ou sujos


de graxa.

Sobrecarga e falta de equilíbrio da carga devem ser cuidadosamente


verificados antes do transporte. Se a estabilidade da carga for mostra
duvidosa, não a transporte.

Empurre a alavanca para frente para abaixar a carga. Durante a descida, é


possível parar a carga em uma determinada altura. Para isso, basta voltar
a alavanca para a posição neutra.

Cargas instáveis representam perigo para você e para seus companhei-


ros de trabalho. Esteja sempre certo de que sua carga está bem empi-

• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira


50
lhada e balanceada entre os dois garfos. Nunca tente levantar o material
com apenas um garfo.

Viaje sempre com a carga próxima ao solo e mantenha a torre de eleva-


ção inclinada para trás para proteger a carga. Nunca levante ou abaixe os
garfos enquanto a máquina está em movimento. Mantenha a carga nive-
lada quando estiver em rampas ou em terrenos inclinados e não tente
fazer curvas nesses locais.

Antes de levantar a carga, verifique se o ângulo visual acima de você


está desobstruído. Depois, puxe alavanca de elevação para trás gradual-
mente e com cuidado. Volte a alavanca para a posição neutro para parar
a carga na altura em que deseja.

• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira


51
Ao transportar cargas de grande altura, pode ser necessário fazer a
manobra da máquina com a carga elevada. Realize esse trabalho com
extremo cuidado e fique atento ao movimento da carga nas curvas.

Antes de operar uma empilhadeira teste a buzina, os freios de serviço e


de estacionamento, a direção, as alavancas de elevação e de inclinação,
os acessórios e as alavancas direcionais e de transmissão.

Qualquer irregularidade no funcionamento desses itens deve ser comu-


nicada aos responsáveis pela manutenção da máquina.

Você deve conhecer as características de construção da máquina para


saber se ela pode ser operada em locais de dimensões restritas. Não tente
entrar nesses locais, se as especificações da máquina não permitirem.

? Entrada

• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira


52
Tenha bastante cuidado ao empilhar materiais ou ao passar próximo
de canos de água, sprinklers (pequenos chuveiros que, presos ao teto
ou ao chão, jorram água quando a temperatura aumenta), fiações elé-
tricas e encanamentos de vapor. Fique atento também aos materiais
frágeis e perigosos.

Reporte imediatamente qualquer anormalidade no funcionamento


da máquina à equipe de manutenção. Não tente fazer reparos por
conta própria.

As empilhadeiras devem ser estacionadas somente em áreas designa-


das para tal fim. Leve os garfos ao solo, incline a área de elevação para
frente, coloque a alavanca direcional em ponto neutro, aplique o freio de
estacionamento, retire a chave do contato e calce as rodas motoras para
evitar deslize acidental da máquina.

Siga um programa de manutenção e de lubrificação previamente plane-


jado. Todos os ajustes e reparos na empilhadeira devem ser efetuados
por profissionais treinados e autorizados.

Se tiver que abandonar temporariamente a máquina, faça-o sem obs-


truir as vias de tráfego.

• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira


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As empilhadeiras podem tombar se não forem convenientemente ope-
radas. Diminua a velocidade antes de fazer qualquer curva, ou diante da
aproximação de rampas, cruzamentos, superfícies molhadas ou escor-
regadias. Preste especial atenção quando trabalhar em terreno desnive-
lado ou mole.

Quando estiver transportando cargas volumosas que possam restringir


seu campo visual, dirija em marcha à ré para ter melhor visibilidade.

Em local bem visível no cilindro de elevação está colocada uma placa


que alerta para que ninguém viaje sobre os garfos ou passe por baixo
deles ou de qualquer outro acessório instalado na torre de elevação.

Não transporte cargas dispostas em estrados duplos. Elas se tornam


instáveis e difíceis de controlar. E nem mesmo o protetor do operador pod-
erá protegê-lo completamente contra objetos pesados vindos do alto.

Assegure-se de que os freios de estacionamento de caminhões ou carre-


tas estejam acionados e de que suas rodas traseiras estejam devidamente
calçadas. Macacos fixos podem ser usados para suportar a dianteira e

• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira


54
traseira de um semi-reboque (trailer). Verifique se a plataforma está tra-
vada e tem capacidade para suportar a máquina.

Use sempre uma “gaiola” de segurança, como a da figura abaixo, para


inflar os pneus após a manutenção.

Neste capítulo, você estudou importantes normas que devem ser segui-
das para um trabalho seguro. Mas, a segurança da operação de empi-
lhadeiras também depende da manutenção do veículo. Nas próximas
páginas, você vai conhecer as causas dos defeitos nos veículos e os cui-
dados que devem ser tomados para evitar que isso ocorra.

Vamos lá?

• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira


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• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira
56
Manutenção

A segurança na operação de empilhadeiras depende também de um


bom serviço de manutenção que, como você já sabe, deve ser realizado
somente por pessoas preparadas.

O operador é um elemento chave na condução do programa de manu-


tenção, pois é quem mais utiliza a empilhadeira. A ficha de controle de
operação preenchida por ele traz informações sobre vazamentos no sis-
tema hidráulico ou a respeito da necessidade de pequenos ajustes, que
proporcionam mais segurança e eficiência à operação.

Se a manutenção é feita na própria empresa que a utiliza o veículo, o


local deve possuir instalações para a realização dos reparos. Segundo
normas de segurança, as áreas de manutenção devem ser adequadas de
acordo com o tipo de combustível usado no veículo.

Empresas que utilizam empilhadeiras elétricas, por exemplo, devem ter


em seu departamento de manutenção os seguintes materiais:

• Uma talha manual ou elétrica para a remoção da bateria;

• Uma prateleira para o armazenamento das baterias;

• Um lava-olhos para atender à emergências.

Todo o serviço de manutenção realizado na empilhadeira deve seguir


as recomendações do fabricante no que diz respeito, por exemplo, às
trocas de óleo, de filtros, de peças, entre outros.

O departamento de manutenção deve ter para cada empilhadeira uma


ficha que indique após quantas horas de trabalho devem ser trocadas
as peças. Além da ficha individual, deve ser mantido um mapa geral, em
que são ilustrados os serviços já executados e os que estão programados
para cada empilhadeira.

A segurança das operações não é somente responsabilidade dos opera-


dores. Pois, se a empresa não oferece condições para o trânsito seguro, a
responsabilidade por eventuais acidentes também é dela.

Achou importante?
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• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira
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Motor

Motor é uma máquina que transforma as energias que recebe em ener-


gia mecânica. Um motor de combustão interna, por exemplo, produz
um movimento de rotação, cuja força provém de explosões alternadas
resultantes do aquecimento de uma mistura de combustível e ar dentro
de um cilindro ou de cilindros fechados.

Tipos
Em relação aos combustíveis os motores podem ser:

• De combustão interna com ignição por centelha (movidos a gasolina e


gás liquefeito).

• De combustão interna com ignição por compressão (movidos a diesel).

• Movidos por um sistema elétrico (bateria).

Principais defeitos

Os principais defeitos que o motor pode apresentar são os seguintes:

• Desgaste.

• Consumo excessivo de combustível.

• Fusão.

• Falta de combustível para alimentação.

• Sujeira nos cilindros.

• Temperatura elevada.

• Ficar fora do ponto de ignição.

• Vazamento de óleo.

• Folga no comando de válvulas.


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59
Cuidados
Para conservar o motor da empilhadeira, devem ser tomadas algumas
medidas. Confira:

• Usar marchas adequadas à velocidade

• Manter o óleo no cárter.

• Conservar o filtro de ar limpo.

• Não deixar faltar água no radiador.

• Manter os tubos de alimentação e as mangueiras em bom estado de


conservação.

•Conservar as regulagens corretas.

• Verificar o combustível.

Aquecimento do motor
O aquecimento do motor acontece quando não são observados alguns
dos cuidados que você estudou agora. O superaquecimento pode cau-
sar danos graves, como o trincamento do bloco e do cabeçote e até a
fusão do motor.

A elevação exagerada da temperatura da água no sistema de arrefeci-


mento do motor é apontada pelo marcador de temperatura localizado
no painel.

Causa
Entre os fatores que provocam o superaquecimento estão:

• Radiador furado.

• Mangueira furada ou estourada.

• Bomba d’água com vazamento.

• Radiador entupido ou obstruído.

• Colméia suja.

• Correia solta ou quebrada.

• Motor desregulado.

• Radiador sem tampa ou com tampa estragada.

• Válvula termostática inoperante ou ausente

• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira


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Providências
Ao constatar o superaquecimento do motor, você deve, imediatamente:

•Verificar se há água no radiador.

•Se houver água, chamar a manutenção.

•Se não houver água, verificar se há vazamento e repor a água.

Em hipótese alguma, deve ser colocada água fria em um motor que


apresenta temperatura elevada. Mesmo quando o motor estiver em
temperatura normal, é preciso acelerar um pouco o veículo e colocar a
água fria lentamente.

Motor fora do ponto de ignição


Esteja sempre atento ao funcionamento do motor. Pois, caso ele não
esteja operando corretamente, podem ocorrer superaquecimento,
queima de válvulas e de êmbolos e até fusão.

O ponto de ignição é a regulagem exata em que o motor deve trabalhar.


Caso o motor opere fora desse ponto, ele pode apresentar defeitos.

Causas
Um motor fora do ponto de ignição apresenta algumas características
que devem ser obervadas. Uma delas é a dificuldade apresentada pela
empilhadeira em andar e o superaquecimento do motor. Outro exem-
plo que pode identificar o problema é a batida de pino, que provoca
ruídos metálicos. Isso pode significar que o motor está adiantado, o que
além de provocar superaquecimento, danifica os êmbolos e as válvulas
e pode até queimá-las.

Alguns dos fatores que levam o motor a ficar fora do ponto de ignição são:

• Distribuidor muito avançado ou muito atrasado.

• Eletrodo de vela fora de regulagem.

• Avanço automático estragado ou fora de regulagem.

Providências
Quando constatar que a empilhadeira apresenta características seme-
lhantes às citadas anteriormente, leve-a à oficina de manutenção para a
revisão do sistema. Nesse caso, não há necessidade de chamar o profis-
sional de manutenção com urgência.

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• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira
62
Bateria

A bateria tem a função de alimentar o motor de partida e todo o sistema


elétrico do veículo, enquanto o dínamo não começa a carregar. É��������
consti-
tuída por uma caixa de ebonite no interior da qual existem conjuntos de
placas de cobre e de chumbo, um positivo e outro negativo.

Esses dispositivos ficam mergulhados em uma solução chamada eletró-


lito, composta de água destilada e ácido sulfúrico. São eles os respon-
sáveis pelas reações químicas que resultam na energia elétrica que a
bateria fornece à empilhadeira.

Cuidados
Para utilizar corretamente a bateria você deve ter alguns cuidados. Confira:

• Não provoque cargas nem descargas rápidas na bateria, para não cau-
sar aquecimento e, consequentemente, a deformação das placas.

• Não forneça excesso de carga ao dispositivo. Isso evita que a tempera-


tura interna da bateria exceda seu limite, o que causa danos às placas.

• Não deixe as placas descobertas de água destilada, o que reduz a capa-


cidade da bateria.

• Sempre carregue a bateria por completo e jamais deixe que ela descar-
regue totalmente, para evitar sulfatização.

• Não deixar a bateria em lugares úmidos ou frios, o que favorece seu


descarregamento.

• Evite que a bateria sofra impactos para evitar danos internos.

• Conserve os polos da bateria untados com vaselina neutra ou graxa


especial.

• Não deixe folgas nos polos da bateria. Isso evita vazamento de gases
que podem causar incêndios e até explosões;

• Não dê partida de mais de 15 segundos e espere outros 30 segundos


para dar uma nova partida.

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64
Vazamentos

Vazamentos da bomba de gasolina e do


carburador
O vazamento da bomba de gasolina ou do carburador, além da perda de
combustível, pode ocasionar incêndio na empilhadeira. Sempre que se
observar vazamento, pare a máquina.

A bomba de gasolina está localizada entre o tanque e o carburador e


tem a função de levar gasolina para este, mantendo a cuba de gasolina
em nível constante.

Já o carburador, tem por finalidade fazer a mistura de ar e combustível


em proporções corretas.

O vazamento pode ser identificado quando a gasolina estiver esgui-


chando ou pingando.

Causas de vazamento
Os vazamentos podem ocorrer por algumas causas. Veja a seguir.

Bomba de Gasolina
Vazamentos na bomba de gasolina podem ocorrer pelas seguintes
razões:

• Diafragma furado.

• Corpo da bomba rachado.

• Conexões do cano de gasolina espanadas

• Canos furados

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65
Carburador
Os vazamentos no carburador impedem o funcionamento correto do
motor e causam perda de gasolina e risco de incêndio. Além disso, o
excesso de combustível interferirá na lubrificação do cilindro, causando
um desgaste excessivo. Essa disfunção pode ser ocasionada por alguns
fatores, como:

• Agulha de entrada de gasolina ‘lencantada” ou suja

• Juntas estouradas.

• Afogador fechado.

Consequências
Os vazamentos na bomba de gasolina e no carburador podem provocar
contaminação do óleo do motor

Providências
Caso identifique alguma das características citadas anteriormente
quando estiver operando uma empilhadeira, pare a máquina e chame
os responsáveis pela manutenção manutenção do veículo.

Mangueiras hidráulicas
Vazamentos nas tubulações e nas mangueiras hidráulicas podem pro-
vocar perda do material transportado e do óleo hidráulico do veículo. O
defeito pode causar ainda acidentes envolvendo o operador, a máquina
e outras pessoas.

Vazamento das mangueiras encharca os pisos de óleo e favorece tam-


bém outros tipos de acidentes que podem até danificar o reparo da
bomba hidráulica por falta de lubrificação.

Causas do vazamento

De óleo
O vazamento de óleo pode se apresentar em forma de esguicho ou de
pingos. Ele pode ser provocado por:

• Mangueira estourada ou furada.

• Conexões mal atarraxadas ou com rosca espanada.

• Cano rachado.
• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira
66
De tubulações hidráulicas
• Mangueiras furadas.

• Conexões mal feitas.

• Bomba do hidráulico necessitando de reparos.

Consequências
As consequências do vazamento de óleo e tubulações hidráulicas são as
seguintes:

• Falta de óleo no tanque da bomba hidráulica principal.

• Falta de óleo na caixa do hidramático.

• Na maioria dos casos, a máquina para.

Providências
Quando identificado o vazamento entre a bomba hidráulica e a caixa de
controle, você deve parar a máquina e chamar o mecânico. Isso evita que
todo o óleo escape do reservatório e danifique a bomba hidráulica.

Se houver vazamento durante o transporte da carga, a torre pende para


a frente e a carga poderá cair. Nesse caso, freie lentamente o veículo e
leve a carga ao solo. Leve a empilhadeira em marcha à ré até a oficina de
manutenção, sem acionar a alavanca.

No caso de vazamento nas mangueiras, deixe a máquina no local e


comunique o defeito à oficina de manutenção.

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Filtro de ar e bomba de óleo

Agora, você vai conhecer algumas características do filtro de ar e da


bomba de óleo e quais defeitos podem causar o mau funcionamento
dessas peças.

O filtro de ar é usado para garantir ao motor mais durabilidade. Ele é com-


posto por uma mangueira que liga o filtro ao carburador. Ao entrar no
filtro, o ar é jogado contra o óleo e sai purificado para o carburador. Se
houver excesso de sujeira, o motor poderá ser prejudicado. Por isso, o filtro
nunca deverá funcionar sem a mangueira de ligação com o carburador.

Veja o que pode ocorrer caso não haja pressão na bomba de óleo do motor.

A lubrificação, essencial para a durabilidade do motor, depende da pres-


são da bomba de óleo. Se não for adequada, não haverá lubrificação, o
que pode causar a fusão do motor.

O lubrificante prolonga a vida do motor, pois facilita o seu funciona-


mento, limpa, refrigera e veda. Ele também está presente entre as peças
para diminuir atritos que podem provocar o superaquecimento destas e,
consequentemente, do motor.

A falta de pressão pode ser identificada pelo marcador de pressão loca-


lizado no painel do veículo.

Providências
Quando observar falta de pressão da bomba de óleo e do motor, é pre-
ciso levar imediatamente a empilhadeira à oficina de manutenção. Em
algumas empilhadeiras, ao invés de o problema ser identificado pelo
marcador, pode ser apontado pela lâmpada-piloto também localizada
no painel.

Achou importante?
Faça aqui suas anotações.
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Falta de freios

O freio é um dispositivo usado para parar a máquina instantaneamente


ou aos poucos. Ele pode ser de dois tipos:

• Freio de pedal (hidráulico e mecânico).

• Freio de mão (mecânico).

Causas da falta de freio


A falta de freios nas empilhadeiras pode ser provocada pelos seguintes
fatores:

• Vazamento nas tubulações.

• Retentores furados.

• Falta de óleo no cilindro mestre.

• Lonas defeituosas.

Consequências
O funcionamento incorreto pode provocar as seguintes consequências:

• Acidentes com lesões ao operador ou a outras pessoas.

• Danos ao equipamento.

• Danos ao material.

• Perda de tempo útil de trabalho.

• Atrasos na produção.

Falta de freios com a empilhadeira em movimento


Caso você esteja com a empilhadeira em movimento e os freios não fun-
cionarem, você deve:
Achou importante?
Faça aqui suas anotações.
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• Acionar imediatamente o freio de mão e a alavanca para baixar a carga.

• Caso esteja sem carga, abaixe os garfos.

• Se a máquina for de câmbio mecânico, você deve reduzir a marcha e


desligar o motor.

Providências
Veja quais medidas você deve tomar quando faltarem os freios:

• Assim que perceber o defeito, pare a máquina onde for possível.

• Comunique o problema à oficina de manutenção imediatamente.

• Não movimente a máquina novamente até que receba instruções


dos responsáveis.

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Pneus

Uma das partes mais importantes de qualquer veículo é o pneu. Ele é


um elemento que necessita de cuidados especiais para evitar acidentes
provocados por seu desgaste.

Nas empilhadeiras, podem ser usados dois tipos de pneus: com câmara
de ar ou maciços.

Pneus com câmara de ar dão a sensação de uma direção mais macia.


Porém, em certas condições é recomendado o uso do pneu maciço
como, por exemplo, em terrenos que apresentam condições adversas.

Escolha
A escolha do pneu varia de acordo com:

• O tipo de configuração do terreno.

• O local em que a empilhadeira vai ser utilizada, ou seja, se não há curvas


fechadas e aclives.

• A velocidade em que o trabalho deve ser realizado.

• A temperatura e a pressão ambientes.

Desgaste prematuro
O desgaste prematuro dos pneus é provocado por alguns fatores. Veja:

• Arrancadas e freadas bruscas.

• Alta ou baixa pressão.

• Direção desalinhada.

• Tambores empenados.

• Talão desgastado.

• Excesso de carga.

Achou importante? • Transposição de obstáculos (saliências e depressões no piso) em alta


Faça aqui suas anotações. velocidade.
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Causas de estouro
Em caso de mau uso, os pneus podem estourar. Por isso, nunca conduza
a empilhadeira com o pneu furado ou sem a pressão correta. Para verifi-
car a pressão de ar ideal para seus pneus, consulte o manual da empilha-
deira. Geralmente, é aconselhado usar 100 libras nos pneus da frente e
80 nos traseiros. É recomendável também o rodízio de pneus para igua-
lar o desgaste dos mesmos.

Confira as causas do estouro dos pneus:

• Pressão muito alta, que arrebenta os fios das lonas.

• Pneus dianteiros lisos.

• Excesso de carga.

• Rachaduras nos pneus.

• Uso da empilhadeira para passar sobre tubos em pé, vidros, chapas de


qualquer tipo ou guias.

Nas páginas anteriores, você aprendeu um pouco mais sobre os disposi-


tivos que compõem as empilhadeiras. No próximo capítulo, vamos mos-
trar a você algumas técnicas específicas para a operação do veículo.

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Operação da empilhadeira

Antes de operar uma empilhadeira, o profissional deve conhecer algu-


mas características específicas do veículo.

A empilhadeira é dirigida pelas rodas traseiras. Saber disso é essencial


pois o fato de ela ter as rodas móveis na parte de trás faz com que o
veículo execute manobras com mais facilidade do que os outros. Dessa
forma, o operador nunca deve fazer uma curva em alta velocidade para
não correr o risco de a máquina tombar.

A realização de manobras na empilhadeira é mais simples quando ela


está descarregada. Lembrando do princípio de equilíbrio frontal da
empilhadeira, que já apresentamos anteriormente, fica mais fácil enten-
der essa regra, pois carregar uma empilhadeira é a mesma coisa que
colocar peso em uma das extremidade de uma gangorra.

O contrapeso é o responsável por equilibrar o sistema e aliviar o peso sobre


as rodas de direção, tornando a realização de manobras mais simples.

A empilhadeira pode trabalhar para frente ou para trás, independente


do tipo de carga que transporta. Quando o material carregado impedir
a perfeita visibilidade na parte da frente do operador, o deslocamento
deverá ser feito em marcha à ré, mesmo que a distância a ser percorrida
seja muito grande. Isso não pode ser feito em rampas ou em planos incli-
nados, já que nesse caso a carga deve apontar para o alto da rampa.

O condutor deve dirigir a empilhadeira com ambas as mãos no volante.


Porém, ele deve ter habilidade para usar somente a mão esquerda,
quando for necessário manejar outros comandos.

Agora, confira o que é necessário observar antes de operar uma empilhadeira.

Achou importante?
Faça aqui suas anotações.
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Inspeção do equipamento (check-list)

É primordial que, antes de utilizar a empilhadeira, você faça uma inspe-


ção ou check-list do veículo para conferir se ele tem condições de ser
operado. A seguir, veja os ítens a serem verificados:

• Confira se há danos na estrutura, como batidas, arranhões ou amassados.

• Analise os pneus para ver se estão cortados, desgastados ou mal


calibrados.

• As rodas, bem como os parafusos também devem ser verificados.

• Verifique se as correntes estão bem lubrificadas, tensionadas e se elos


não sofreram corrosão.

• Note se há danos nos garfos, como empeno, travas, trincas ou corrosão.

• Cilindros de elevação, inclinação, direção e deslocamento não devem


ter vazamentos.

• É importante que o extintor de incêndio esteja lacrado e no prazo


de validade.

• Observe se os faróis, as lanternas e a buzina estão funcionando, bem


como o cilindro de gás.

• Não deve haver vazamento de água ou de óleo embaixo do motor.

• Verifique o nível de combustível, do óleo do motor, do óleo hidráulico e


do de transmissão, do fluido de freio e da água do radiador.

• Na bateria, veja o nível de água e a fixação dos cabos.

• Não deixe de verificar o tensionamento das correias, além do filtro de ar.

• Articulação, lubrificação e rolamentos de encosto da torre.

• Não pode haver ruídos no motor.

• A direção, assim como os pedais de freio, de embreagem e de acelera-


ção devem passar por vistoria.

• Olhe bem se os instrumentos de controle do painel estão em pleno


funcionamento.
Achou importante?
Faça aqui suas anotações.
• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira
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• Também não deixe de conferir o cinto de segurança, o nível de combus-
tível e a capacidade da máquina (plaqueta de identificação).

Se após o check-list, você detectar qualquer anormalidade, comunique


à equipe de manutenção mecânica. E lembre-se: não use a máquina até
que o problema seja solucionado.

Observação diária
Você acabou de estudar o que deve ser verificado em uma empilhadeira
para antes de ela ser utilizada. Esse procedimento deve ser respeitado,
porque uma empilhadeira é conduzida por vários operadores, cada um
com sua própria maneira de realizar o trabalho.

Se um veículo funciona 24 horas, sem interrupção, se desgasta com


facilidade. Por isso, uma inspeção metódica da máquina deve ser feita
a cada troca de turno ou diariamente quando um só operador trabalha
com a empilhadeira.

Para isso, existe uma tabela de observações diárias, na qual é preciso


anotar todas as irregularidades constatadas. Veja o modelo para saber o
que deve constar nela.

Tabela
Manutenção a cada oito horas de operação
Empilhadeira nº __________________ Horímetro_______________
Operador _______________ Área____________
Data __/__/__
Inspeção Bom Ajustar Quant. Adicionadas
1. Água da bateria
2. Cabos da bateria
3. Água do radiador
4. Nível do óleo do cárter
5. Nível do óleo hidráulico
6. Nível do óleo dir. Hidráulica
7. Filtro de ar
8. Pressão dos pneus
9. Buzina
10. Pedal do freio
11. Extintor de incêndio
12. Combustível
13. Freio de estacionamento
14. Painel
Observações
Diversas: _______________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
____________________________________________________

Assinatura do operador

• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira


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Você viu nesta parte como é importante a inspeção da empilhadeira
para que você não corra riscos durante a operação. Confira, agora, algu-
mas normas relacionadas à partida e ao estacionamento da máquina.

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Partida, parada e estacionamento

Há algumas normas padrão que devem ser seguidas na hora de dar par-
tida nas empilhadeiras. No caso das máquinas movidas a G.L.P. a primeira
providência a ser tomada é a abertura do registro do botijão de gás, que
depois de cada operação deve ser fechado.

Veja algumas das medidas que você deve tomar antes de realizar a partida:

• Regule o banco do veículo.

• Verifique se o freio de estacionamento está acionado.

• Confira se as alavancas de sentido e/ou câmbio estão em ponto neutro.

• Após dar partida no motor, aguarde cerca de dois minutos para come-
çar o trabalho. Isso garante a perfeita lubrificação interna do motor e seu
aquecimento.

• Eleve os garfos de 15 a 20 centímetros do piso e incline a torre ligeira-


mente para trás.

• Pise no freio de aproximação ou de serviço e libere o freio de estacionamento.

• Selecione o sentido de partida, se frente ou ré. No caso dos veículos de


câmbio mecânico, engrene a primeira marcha.

• Acelere gradualmente, para evitar que a máquina saia cantando pneus


e patinando.

Para parar e estacionar, veja o que precisa ser feito.

• Ao estacionar a empilhadeira, abaixe os garfos e incline a torre para a


frente, fazendo com que a ponta dos garfos fique bem apoiada no piso.

Posição Correta

Veja que é importante seguir alguns procedimentos para que tanto a


partida quanto a parada de uma empilhadeira sejam feitas de forma
Achou importante? segura. Siga em frente e você verá quais cuidados é preciso ter com o
terreno em que se movimenta uma carga
Faça aqui suas anotações.
• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira
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Percurso, movimentação de cargas, empi-
lhamento e desempilhamento

Antes de iniciar uma operação em área de percurso desconhecido,


observe se há obstáculos terrestres e aéreos. Entre os primeiros estão
pedras, pedaços de madeira, cavacos, retalhos de chapa, quebra- molas,
pisos irregulares, valetas, aclives, declives, cruzamentos, passagens sem
visão, pessoas e outros equipamentos.

Já entre os obstáculos aéreos, podemos citar portas, arcos, vigas, pon-


tes rolantes, talhas elétricas, instalações elétricas, tubulações de água, ar
comprimido e vapor.

Ao movimentar cargas, você deve:

• Colocar a torre na vertical e os garfos na horizontal.

• Posicionar os garfos no meio da carga. Assim, o peso ficará distribuído


igualmente para os dois lados, o que resultará em equilíbrio entre empi-
lhadeira e a carga.

• Introduzir os garfos na base do palete, até que ele encoste no protetor


de cargas.

• Inclinar a torre para trás somente o suficiente para estabilizar a carga e


deslocá-la.

A última fase da operação com carga é o empilhamento, ou seja a colo-


cação ou a retirada de cargas de pilhas ou prateleiras. Ao se aproximar
do ponto de empilhamento, você deve:

Achou importante?
Faça aqui suas anotações.
• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira
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• Posicionar a empilhadeira de frente ou perpendicularmente à pilha a
uma distância entre 40 e 50 centímetros.

• Colocar a torre na vertical.

• Elevar os garfos até uma altura que ofereça visibilidade total da super-
fície superior da pilha.

• Alinhar a carga nos sentidos vertical e horizontal.

• Baixar a carga na pilha até que os garfos flutuem no vão do palete.

• Retirar os garfos e baixar a torre.

É importante observar que ao baixar a torre, você deve manter a mesma


distância entre os garfos e pilha para não danificar a carga.

Ao desempilhar o material, posicione a empilhadeira de modo perpendi-


cular à pilha e mantenha a torre na vertical. Após isso, você deve:

• Elevar os garfos até a altura da base da carga.

• Introduzir os garfos no vão do palete e conduzir a empilhadeira até que


ela encoste no protetor de cargas.

• Elevar o palete a uma altura entre 5 e 10 centímetros e inclinar a torre


para trás somente o suficiente para estabilizar a carga.

• Deslocar a máquina em marcha à ré a uma distância entre 40 e 50 cen-


tímetros, e só então baixar a carga.

Você chegou ao final do conteúdo do curso. Viu as principais funções


de uma empilhadeira e os cuidados que se deve ter em seu uso e manu-
tenção. Agora, você pode conferir alguns exercícios para fixar o que
aprendeu. Esse passo é importante, pois vai lhe dar mais segurança no
entendimento do tema. Vamos lá?

• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira


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Exercícios

1- A operação da empilhadeira, conforme a NR11, é permitida ao fun-


cionário que atenda aos seguintes pré-requisitos:

a) Ser habilitado

b) Ser treinado

c) Ter autorização da empresa

d) Ter carteira de habilitação categoria “D”

2- Marque (V) OU (F):

( ) Em todas as empilhadeiras, a carga máxima de trabalho permitida


deve estar indicada em local visível.

( ) os operadores de empilhadeiras devem ser habilitados, receber trei-


namentos, não sendo obrigados a ter outra identificação apenas, CNH.

( ) Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máqui-


nas transportadoras, movidas a motor de combustão interna, mesmo se
o local for provido de dispositivos neutralizadores adequados

( ) É obrigatório a todo o operador de empilhadeiras ter curso MOPP.

3- Entre as atribuições do operador, podemos destacar as seguintes:

a) Fazer o check-list

b) Verificar o nível de água do radiador

c) Executar pequenos reparos na empilhadeira

d) Ajustar a abertura das lanças

e) Verificar a carga quanto às avarias

Achou importante?
Faça aqui suas anotações.
• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira
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4- Na movimentação de carga, especificamente, quando o operador
vai pegar o palete, existe uma sequência de procedimentos que deve ser
obedecida. Coloque os procedimentos em ordem:

( ) Aproximar lentamente

( ) Manter a torre na vertical e a garra na horizontal

( ) Encostar o palete na grade

( ) Inclinar a torre para trás

( ) Elevar os garfos

a) 1,2,3,4,5

b) 1,3,2,4,5

c) 1,2,3,5,4

d) 1,3,2,5,4

5- Descreva alguns procedimentos seguros que devem ser executados


pelo operador de empilhadeiras antes do inicio da tarefa.

6- Existem situações em que o operador de empilhadeira terá que diri-


gir em marcha à ré. Obrigatoriamente, são elas:

a) Corredores estreitos

b) Carga frágil

c) Carga alta

d) Descida de rampas com carga

e) Movimentação de tambores

7- Em uma movimentação de chapas utilizando uma empilhadeira a


60cm de altura do chão, em terreno irregular, houve um tombamento
longitudinal da máquina. Além da altura e das condições do terreno, cite
quatro causas possíveis do tombamento de empilhadeira.

• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira


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8- Analise o caso abaixo e descreva quais as normas regulamentadoras
se aplicam.

- Um operador de empilhadeira realiza seu trabalho na parte da manhã


exposto ao sol e a tarde em sala que não foi projetada para ocupação
continua e ao final dos trabalhos movimenta resíduos industriais.

9- A operação segura da empilhadeira é feita a partir de normas. Entre


os itens abaixo, podemos dizer que são procedimentos corretos do ope-
rador:

a) Entrar/sair da máquina pelo lado esquerdo

b) Fazer a revisão com a máquina em movimento

c) Com cargas, rampar de frente e descer de marcha à ré

d) Em movimento, inclinar a torre para trás

e) Não usar a empilhadeira como reboque

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• NR 11 - Segurança para Operador de Empilhadeira
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Referências bibliográficas

CLARK. Manual de peças. São Paulo, 1990.

HYSTER. Manual de instruções do operador de empilhadeira. Salvador,


1990.

HYSTER. Manual de manutenção, operação e segurança. Salvador1988.

HYSTER. Manual do operador de empilhadeira. Salvador, 1988.

PIRELLI. Técnicas operacionais para operador de empilhadeira. 1996.

SENAI-SP. Normas do operador de empilhadeira: operação, manuten-


ção e segurança. São Paulo: Senai, 2005.

TOYOTA. Manual do operador de empilhadeira. São Paulo, 1999.

YALE. Curso de operação e manutenção preventiva de empilhadeira.


São Paulo, 1996.

Achou importante?
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