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RESUMO
ABSTRACT
Objetivo: Investigar na literatura os efeitos do
exercício físico sobre a formação de espécies Effects of physical exercise on the formation of
reativas de oxigênio e os compostos reactive oxygen species and dietary
antioxidantes da dieta. Materiais e Métodos: antioxidant compounds
Trata-se de uma revisão da literatura, com
ênfase nos últimos 10 anos, utilizando-se Objective: To investigate the literature on the
artigos científicos indexados nas bases de effects of physical exercise on the formation of
dados SciELO, PubMed e Lilacs, periódicos do reactive oxygen species and dietary
Portal da CAPES e capítulos de livros, nos antioxidant compounds. Materials and
idiomas português, inglês e espanhol. Methods: This is a literature review with
Resultados: A literatura aponta que, emphasis on the past 10 years, using scientific
independente do tipo de exercício realizado, articles indexed in SciELO, PubMed and Lilacs
indivíduos que se submetem a exercícios databases, periodic CAPES Portal and book
extenuantes estão expostos a um processo chapters, in Portuguese, English and Spanish.
deletério nas células e tecidos, com prejuízo Results: The literature indicates that,
no desempenho, cuja redução nos estoques regardless of the type of exercise performed,
corporais de substâncias antioxidantes pode individuals who undergo strenuous exercises
contribuir, significativamente, para o aumento are exposed to a deleterious process in cells
do estresse oxidativo. Conclusão: O exercício and tissues, a loss in performance, with a
físico regular, associado a uma dieta rica em reduction in body stores of antioxidants may
nutrientes antioxidantes, é capaz de promover contribute significantly to the increased
benefícios ao organismo por manter o oxidative stress. Conclusion: Regular exercise,
processo oxidativo dentro dos limites combined with a diet rich in antioxidant
fisiológicos, porém são necessários mais nutrients, can promote the body benefits by
estudos sobre a origem do estresse oxidativo, keeping the oxidative process within
a fim de desenvolver novas estratégias de physiological limits, but more studies are
combate aos efeitos deletérios desse needed on the origin of oxidative stress in
fenômeno. order to develop new strategies to combat the
deleterious effects of this phenomenon.
Palavras-chave: Atividade física, exercício
aeróbico, radicais livres, estresse oxidativo, Key words: Physical activity, aerobic exercise,
antioxidantes. free radicals, oxidative stress, antioxidants.
E-mail:
1-Acadêmico do Curso de Nutrição da wendelpinho@gmail.com
Universidade Paulista - UNIP, Campus adriana.pederneiras@gmail.com
Brasília-DF.
2-Nutricionista pela Universidade do Rio de Endereço para correspondência:
Janeiro. Doutora em Ciências da Saúde pela Wendel Luiz Pinho
Universidade de Brasília e Gerente de QR 218, CONJ. N, CASA 09, Santa Maria/DF,
Mestrado e Doutorado da SES/DF CEP: 72.548-514
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de substratos para o fornecimento de energia ânion superóxido (íon com carga negativa),
no processo de contração/relaxamento dos com possível indução ao estresse oxidativo
músculos esquelético e cardíaco, função (Telesi e Machado, 2008).
indispensável para a vida celular e o Essa prática de exercício, quando
movimento corporal (Oliveira, Ramires e realizada de forma intensa, está associada à
Lancha Júnior, 2004). geração instável de radicais livres devido ao
Configura-se exercício aeróbico a aumento expressivo do VO2 pelos tecidos
realização contínua e prolongada de ativos. Parte considerável do oxigênio
movimentos corporais específicos com a molecular consumido é utilizada na
utilização de oxigênio como fonte principal de mitocôndria para a fosforilação oxidativa, na
energia, sob a forma de adenosina trifosfato qual é reduzido à água. No entanto, uma
(ATP), para geração de trabalho muscular fração pequena, porém significativa, do O2
(Chaves e colaboradores, 2007). consumido pode sofrer uma redução
Radical livre pode ser definido como monovalente devido à fuga de elétrons da
qualquer espécie molecular, capaz de cadeia respiratória e gerar espécies reativas
existência independente, que contém um de oxigênio (EROs). Estima-se que entre 2 a
elétron desemparelhado em uma órbita 5% do oxigênio total utilizado pela mitocôndria
atômica. Muitos radicais são instáveis e é convertido em radicais livres (Vancini e
altamente reativos, podendo doar ou aceitar colaboradores, 2005).
elétrons de outras moléculas, comportando-se Na mitocôndria, o oxigênio sofre
como oxidantes ou redutores (Lobo e redução tetravalente, com ganho de quatro
colaboradores, 2010). elétrons, resultando na formação de água.
Davies e colaboradores (1982) Essa reação, catalisada pela enzima citocromo
mostraram que o exercício físico aumentava a oxidase, ocorre devido à oxidação de quatro
produção de radicais livres. Desde então, moléculas de citocromo c na parte terminal da
vários estudos investigaram os efeitos do cadeia transportadora de elétrons, com
exercício sobre o estresse oxidativo. A maioria remoção de um elétron de cada molécula, que
deles foi realizada com métodos que incluíam é incorporado ao oxigênio para formação de
exercícios aeróbicos como corrida, ciclismo e água. O controle da geração de radicais livres
natação, sugerindo que tais atividades se dá por ação da citocromo oxidase, porém
melhoravam a produção de radicais livres parte do oxigênio metabolizado (2% a 5%) é
tanto em animais como em seres humanos desviada para outra via metabólica, sofrendo
(Finaud, Lac e Filaire, 2006). redução univalente e dando origem aos
Os estudos relacionados à gênese dos radicais livres (Barbosa e colaboradores,
radicais livres utilizam o exercício aeróbico 2010).
como protocolo de indução do estresse A produção de espécies reativas de
oxidativo, por se tratar de uma categoria de nitrogênio (ERNs) também é parte integrante
exercício que eleva substancialmente o do metabolismo humano e é observada em
consumo de oxigênio (VO2), condição diversas condições fisiológicas como na
primordial para o aumento na produção fagocitose, fenômeno em que essas espécies,
dessas substâncias (Vancini e colaboradores, juntamente com as EROs, são geradas para
2005), que podem ser geradas em processos eliminar o agente agressor (Vasconcelos e
inflamatórios, no catabolismo de ácidos colaboradores, 2007).
graxos, na degradação de xantina a ácido Embora seja um processo natural para
úrico e na auto-oxidação de catecolaminas a vida das células, a produção excessiva de
(Pinho e colaboradores, 2010). radicais livres pode provocar danos a
Em razão do incremento do consumo biomoléculas como ácidos nucleicos, proteínas
de oxigênio, o exercício físico extenuante e lipídios e levar à morte celular (Pinho e
produz modificações importantes nos sistemas colaboradores, 2010).
respiratório e cardiovascular do homem,
elevando a captação de oxigênio pelo tecido Importância Biológica dos Radicais Livres
muscular em cerca de 100 a 200 vezes para
atender a necessidades específicas. Desse Durante a atividade aeróbica, o
modo, a demanda energética intracelular se consumo energético do tecido muscular pode
eleva, precipitando a formação do radical aumentar até 20 vezes, o fluxo de oxigênio no
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A maioria das pesquisas relacionadas eletrólitos pelo suor (Garret Jr. e Kirkendall,
ao impacto de várias formas de atividade física 2003).
sobre os níveis de estresse oxidativo é Visando controlar a elevação da
confirmada por alterações nos biomarcadores temperatura corporal e diminuir o catabolismo
que indicam a peroxidação lipídica e a proteico, deve-se manter uma reposição
modificação nas moléculas de proteínas, no adequada de fluidos (água ou bebidas
entanto, apesar de inúmeros estudos, a esportivas ricas em carboidratos e eletrólitos),
localização exata da origem do estresse prevenindo o atleta do processo de estresse
oxidativo durante o exercício físico não tem oxidativo e de danos musculares (Escobar e
sido determinada com segurança (Stankovic e Moreira, 2010).
Radovanovic, 2012). A recomendação hídrica apropriada
inclui a ingestão de líquidos antes, durante e
Termorregulação e o Processo de Estresse após o exercício. Recomenda-se, duas horas
Oxidativo antes do exercício, a ingestão de 250 a 500 ml
de água. Durante o exercício, recomenda-se
A maior parte dos animais não tolera iniciar a ingestão já nos primeiros 15 minutos e
grandes variações no volume ou na continuar a hidratação a cada 15 a 20 minutos.
osmolaridade de água corporal. Os seres O volume a ser ingerido varia conforme as
humanos, a exemplo, correm grande risco de taxas de sudorese, geralmente entre 500 e
morte quando a perda de fluidos corporais 2.000 ml/hora. Se a atividade durar mais de
(água e eletrólitos) corresponde a 10% de seu uma hora, ou se for intensa do tipo
peso total. A desidratação confere viscosidade intermitente mesmo com menos de uma hora,
ao sangue, o que reduz a oferta de oxigênio devemos repor carboidrato na quantidade de
aos tecidos, ocasionando hipóxia. Durante a 30 a 60g•h-1 e sódio na quantidade de 0,5 a
reidratação, observa-se um rápido incremento 0,7g•l-1. A bebida deve estar em temperatura
do fluxo sanguíneo que, como no processo de em torno de 15 a 22ºC e apresentar um sabor
isquemia-reperfusão, gera um aumento na de acordo com a preferência do indivíduo,
produção de EROs (Fainsten, 2008). favorecendo a palatabilidade. Após o
O exercício físico, quando praticado de exercício, deve-se continuar ingerindo líquidos
forma intensa e extenuante, contribui para o para compensar as perdas adicionais de água
aumento da ocorrência de dano oxidativo e pela diurese e sudorese. Deve-se aproveitar
lesão muscular em atletas. Associam-se a para ingerir carboidratos, em média de 50g de
essa prática inadequada, o aumento da glicose, nas primeiras duas horas após o
produção de calor e a elevação da taxa exercício para que se promova a ressíntese do
metabólica, com consequente aumento da glicogênio muscular e o rápido
demanda de energia e risco iminente de armazenamento de glicogênio muscular e
hipertermia e desidratação (Maughan e hepático (Hernandez e Nahas, 2009).
colaboradores, 2004; Sawka e colaboradores, Uma intervenção nutricional pré, trans
2007). e pós-exercício atua na prevenção ou redução
Um sistema de termorregulação eficaz dos efeitos do estresse oxidativo decorrente
durante a atividade física, seja com foco da hipertermia e de problemas na
recreativo ou competitivo, pode garantir que o termorregulação do esportista (Escobar e
desempenho esperado seja atingido e que Moreira, 2010).
problemas de saúde sejam evitados
(Hernandez e Nahas, 2009). O Sistema de Defesa Antioxidante
A capacidade do atleta em completar
um evento como a maratona, mesmo em Os organismos vivos dispõem de
condições climáticas adversas, com relativas mecanismos enzimáticos e não enzimáticos
alterações na temperatura corporal, indica que como sistema de proteção contra os danos
o sistema de termorregulação é normalmente oxidativos (Araújo e Mello, 2009).
capaz de dissipar a carga de calor associado. O principal sistema de defesa
No entanto, altas taxas de evaporação exigem antioxidante é constituído por enzimas
altas taxas de sudorese na superfície da pele, antioxidantes como a catalase (CAT), a
e o preço para manutenção da temperatura superóxido dismutase (SOD) e a glutationa
interna é a perda progressiva de água e de peroxidase (GPX), que dependem da
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diversas funções celulares, como a oxidativos ainda é uma questão de debate (Bo
proliferação celular, a defesa dos danos e colaboradores, 2008).
causados pela apoptose e pelos radicais livres Estudos mostram que o cobre é um
e a reparação do DNA (Song e colaboradores, metal de transição essencial para a
2009). Sua essencialidade e deficiência em manutenção de vários processos biológicos
humanos foram reconhecidas na década de importantes para a atividade física como o
1960 (Prasad e colaboradores, 2007). É metabolismo energético, a homeostase do
considerado um dos nutrientes de maior ferro e os mecanismos de proteção
importância para o metabolismo por atuar antioxidante. O exercício físico e a dieta são
como cofator de mais de 300 metaloenzimas, fatores que afetam o equilíbrio do cobre,
participando em atividade catalítica de várias podendo interferir nas ações pró e
enzimas, como a anidrase carbônica, álcool antioxidantes, principalmente em atletas,
desidrogenase e fosfatase alcalina, enzimas devido ao elevado risco de estresse oxidativo.
que participam do metabolismo de Tanto o excesso quanto a deficiência do
carboidratos, lipídeos e proteínas. Algumas mineral podem causar danos a várias
dessas enzimas estão envolvidas no sistema estruturas celulares, prejudicando o
de defesa antioxidante durante o exercício desempenho e a saúde do praticante de
físico, como a superóxido dismutase (Andrade atividade física (Koury e Donangelo, 2007).
e Marreiro, 2011), com poder de reduzir a O zinco e o cobre são dois dos
toxicidade das EROS, transformando uma elementos mais abundantes encontrados no
espécie altamente reativa (radical superóxido) corpo humano e estão intrinsecamente
em uma forma menos agressiva às células envolvidos no metabolismo do oxigênio e na
(peróxido de hidrogênio) (Cruz e Soares, bioquímica das reações redox. Estes são
2011). unidos pelo selênio para formar uma tríade de
O exercício físico intenso produz elementos do sistema de defesa antioxidante
grande efeito sobre o metabolismo do zinco, (Klotz e colaboradores, 2003).
por meio da mobilização dos estoques O selênio é um mineral associado à
corporais e do aumento de sua excreção pelo proteção do organismo, frente ao dano
suor e urina, podendo provocar alterações no causado pelo estresse oxidativo. Uma de suas
sistema imunológico que é dependente desse funções biológicas mais importantes é
nutriente, cujos mecanismos fisiológicos funcionar como constituinte da glutationa
responsáveis são influenciados pelo aumento peroxidase (GPX), enzima antioxidante que
da concentração de catecolaminas e decompõe peróxidos lipídicos e inorgânicos.
glicocorticóides no plasma (Peres e Koury, Participa, também, do mecanismo envolvido
2006). na redução do estímulo necessário para ativar
O cobre é um nutriente fundamental a cascata de citocinas pró-inflamatórias,
para os seres humanos e age como cofator substâncias responsáveis por reações
quando são incorporadas enzimas específicas complexas que ocorrem no processo
que catalisam reações de transferência de inflamatório, comum em praticantes de
elétrons necessárias para a respiração celular, atividade física (Volp e colaboradores, 2010).
oxidação do ferro, formação de pigmento e Outro mineral importante é o
neurotransmissor, biossíntese de defesa magnésio, que atua em várias reações
antioxidante e formação de tecido conjuntivo. celulares, participando de quase todas as
A deficiência de cobre provoca o acúmulo de ações anabólicas e catabólicas. Cerca de 300
lipídios nas artérias, possivelmente devido à sistemas enzimáticos dependem da presença
diminuição da atividade enzimática da deste mineral. Algumas destas atividades
superóxido dismutase (CuZn-SOD). Muitos incluem a glicólise e o metabolismo proteico e
dos efeitos patológicos de sobrecarga de lipídico. Este nutriente é essencial tanto na
cobre estão relacionados ao dano oxidativo de geração de energia aeróbia quanto anaeróbia,
membranas ou macromoléculas. A diretamente, como um cofator enzimático, ou
ceruloplasmina, principal proteína plasmática indiretamente, como complexo Mg-ATP. A
que contém cobre, pode atuar tanto como um deficiência dietética de magnésio é
antioxidante quanto como pró-oxidante, correlacionada ao aumento da peroxidação
dependendo das condições ambientais. Assim, lipídica e à diminuição da atividade
o papel definitivo de cobre em processos antioxidante (Amorim e Tirapegui, 2008).
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