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Magnetismo e eletromagnetismo

a) História do Magnetismo:

As civilizações antigas conheciam a magnetita, mineral que atrai o ferro.


Até o início do século XVII tais fenômenos não haviam sido estudados de forma
sistemática, o que foi feito pela primeira vez por William Gilbert, autor de De
magnete (1600; Sobre os ímãs), que enunciou suas propriedades fundamentais
e descobriu o campo magnético terrestre utilizando bússolas rudimentares.

No final do século XVIII, Charles-Augustin de Coulomb elaborou para os


magnetos táticos leis semelhantes às que regiam os movimentos de atração e
repulsão entre cargas elétricas em repouso. Assim, postulou que uma força
magnética era diretamente proporcional a grandezas que denominou unidades
de magnetização, ou intensidades de polo magnético, e inversamente
proporcional ao quadrado da distância que separa os objetos imantados.

No século XIX, em decorrência dos experimentos realizados pelo


dinamarquês Hans Christian Orsted e pelo britânico Michael Faraday, e das
expressões matemáticas do britânico James Clerk Maxwell, unificaram-se as
leis da eletricidade e do magnetismo e este passou a ser considerada uma
manifestação das cargas elétricas em movimento.

William Gilbert, médico particular da rainha Elizabeth I da Inglaterra,


interessou-se pela natureza dos fenômenos magnéticos da matéria e
descreveu corretamente a Terra como um gigantesco ímã, cujos polos
magnéticos coincidem de modo aproximado com os de seu eixo de rotação. No
entanto, suas tentativas de explicar os movimentos planetários como
resultantes de forças magnéticas fracassaram e só mais de meio século depois
Isaac Newton os atribuiria à força de gravitação.

Magnetismo é o fenômeno físico que consiste nas forças de atração e


repulsão exercidas por certos metais, como o ferro-doce, o cobalto e o níquel,
devido à presença de cargas elétricas em movimento. Dá-se também esse
nome à disciplina da física que estuda a origem e as manifestações de tais
fenômenos magnéticos

b) Imã:

Um ímã é definido com um objeto capaz de provocar um campo magnético


à sua volta e pode ser natural ou artificial.
Um ímã natural é feito de minerais com substâncias magnéticas, como por
exemplo, a magnetita, e um ímã artificial é feito de um material sem
propriedades magnéticas, mas que pode adquirir permanente ou
instantaneamente características de um ímã natural.
Os ímãs artificiais também são subdivididos em: permanentes, temporais ou
eletroímãs.
Um ímã permanente é feito de material capaz de manter as propriedades
magnéticas mesmo após cessar o processo de imantação, estes materiais são
chamados ferromagnéticos.
Um ímã temporal tem propriedades magnéticas apenas enquanto se
encontra sobre ação de outro campo magnético, os materiais que possibilitam
este tipo de processo são chamados paramagnéticos.
Um eletroímã é um dispositivo composto de um condutor por onde circula
corrente elétrica e um núcleo, normalmente de ferro. Suas características
dependem da passagem de corrente pelo condutor; ao cessar a passagem de
corrente cessa também a existência do campo magnético.

c) Propriedades dos imãs (polos magnéticos):

Polos magnéticos: São as regiões onde se intensificam as ações


magnéticas. Um ímã é composto por dois polos magnéticos, norte e sul,
normalmente localizados em suas extremidades, exceto quando estas não
existirem, como em um ímã em forma de disco, por exemplo. Por esta razão
são chamados dipolos magnéticos.
Para que sejam determinados estes polos, se deve suspender o ímã pelo
centro de massa e ele se alinhará aproximadamente ao polo norte e sul
geográfico recebendo nomenclatura equivalente. Desta forma, o polo norte
magnético deve apontar para o polo norte geográfico e o polo sul magnético
para o polo sul geográfico.

Atração e repulsão: Ao
manusear dois ímãs percebemos
claramente que existem duas
formas de colocá-los para que
estes sejam repelidos e duas
formas para que sejam atraídos.
Isto se deve ao fato de que polos
com mesmo nome se repelem,
mas polos com nomes diferentes
se atraem, ou seja:

Esta propriedade nos leva a


concluir que os polos norte e sul
geográficos não coincidem com
os polos norte e sul magnéticos.
Na verdade eles se encontram em
pontos praticamente opostos,
como mostra a figura abaixo:
A inclinação dos eixos magnéticos em relação aos eixos geográficos é de
aproximadamente 191°, fazendo com os seus polos sejam praticamente
invertidos em relação aos polos geográficos.

d) Leis das interações magnéticas:

Lei de Biot-Savart: A primeira lei está sendo disputada por vários cientistas já
nomeados, por isso, não vamos atribuí La a ninguém, façamos de conta que
caiu do céu. Ela fala uma coisa tão simples que chega a ser óbvio
demais. Correntes elétricas é a fonte primária de campos magnéticos, não se
sabe por que raios isso foi virar uma lei, mas como essa é a primeira balela que
você escuta quando por algum milagre se interessa por esses assuntos, vamos
dar um desconto.

Lei de Coulomb magnética: É mais uma lei sem utilidade alguma que o
senhor Coulomb criou só para registrar seu nome inútil em alguma coisa
descoberta. Felizmente essa não é uma lei a mais e não precisa ser estudada,
já que Coulomb praticamente plagiou a lei anterior que diz o que está escrito lá,
mas para embromar e disfarçar um pseudo trabalho inventou umas contas
muito doidas que ninguém nunca conseguiu resolver e falou que é parte da lei
e prova a suposta veracidade da mesma.

Leis de Ampère e Gauss: Essas leis são praticamente um delírio


compartilhado entre o senhor Ampère e o senhor Gauss (tipo a lebre e a outra
carinha lá do Alice no País das Maravilhas). Ampère disse uma coisa
totalmente doida e sem sentido e Gauss ainda foi capaz de concordar e ampliar
a o sentido que já não existia. A suposta lei de Ampare dizia que Embora todas
as correntes sejam importantes, somente a corrente interna é
importante (entendeu? Pois é, eu também não). A contribuição de Gauss para
isso foi praticamente nula, ele só concordou com tudo que o Ampère disse e
complementou com A grandeza da corrente interna é fruto de um cálculo de
irracionalidade (pois é, acho que já sei quem são os irracionais da história, e
não são apenas os cálculos).

Lei de Ampère (anexo): A lei em anexo de Ampère se deve ao já citado


Maxwell, ele assim como Gauss não fez grande coisa, simplesmente pegou a
lei pronta de Ampère e disse que ela funcionava mas que Campos magnéticos
variáveis também criam e variam, não se sabe de onde ele tirou essa frase
doida, mas enfim, ficou parte da lei como anexo. Para provar sua efetiva
participação, Maxwell até colocou sua fórmula na lei.

e) O que é linha de indução magnética:

O campo magnético pode ser definido tomando como base os campos


elétricos e gravitacionais, que determinam as modificações no espaço em
razão da presença de cargas elétricas ou de massa. Sendo assim, o campo
magnético é a região do espaço na qual um ímã manifesto sua ação.
Representamos o campo magnético em um ponto no espaço por um vetor
denominado vetor indução magnética ou, simplesmente, vetor campo
magnético, representado por . No Sistema Internacional de unidades (SI), a
unidade de intensidade do vetor denomina-se tesla (símbolo T).
Tratando-se de um campo de origem magnética, denominamos linha de
indução toda linha que, em cada ponto, é tangente ao vetor campo magnético
e é orientada no seu sentido. As linhas de indução são uma simples
representação gráfica da orientação do vetor campo magnética em certa região
do espaço.

Campo magnético dos ímãs

A figura acima nos mostra uma ilustração


do campo magnético em forma de barra.
Se acrescentarmos limalhas de ferro em
volta do ímã, veremos que elas passam a
se orientar de forma análoga a de uma
bússola, formando linhas que, como já dito,
são chamadas de linhas de indução ou
linhas de campo de indução magnético.
Ao desenharmos as linhas de campo
observadas na parte externa de um ímã,
elas aparentam “sair” do polo norte e
“chegar” ao polo sul. Não existem linhas
que só saem ou só chegam ao ímã, como ocorre no caso das linhas de força
do campo elétrico para uma só carga. Isso quer dizer que, diferentemente do
que ocorrem com o campo elétrico, as linhas do campo magnético são
fechadas.

f) Campo magnético uniforme:

O campo magnético
pode ser demonstrado
jogando-se limalhas de
ferro sobre o ímã. A
figura ao lado nos
mostra um ímã em
forma de ferradura
coberto por limalhas de
ferro.
De acordo com
esta figura fica fácil
entendermos o
conceito de campo
magnético. Sendo assim, em física definimos o campo magnético como sendo
o espaço em volta do ímã onde se manifesta sua ação.
Em um ímã as linhas de indução magnética, por convenção, sempre
saem do polo norte e chegam até o polo sul. Com relação à figura acima,
podemos verificar que perto dos polos, onde as propriedades magnéticas do
ímã se manifestam com maior intensidade, as linhas de indução magnética
estão mais próximas.

Campo magnético uniforme: Dizemos que um campo magnético é


uniforme quando o vetor indução magnética apresenta características
semelhantes, isto é, quando possui a mesma intensidade, direção e sentido.
Concluímos que no campo magnético uniforme as linhas de indução são
retas paralelas igualmente espaçadas e igualmente orientadas.
Obtemos um campo magnético uniforme entre duas faces polares (norte e
sul), planas e paralelas. Vejamos a figura abaixo:
g) O que é ponto de Curie:

Pierre Curie, físico francês que fez estudos sobre a influência da temperatura
sobre a imantação.

Os imãs são materiais ferromagnéticos que possuem a propriedade de


atrair ou repelir outros imãs. Além disso, uma das características de materiais
dessa natureza (ferromagnéticos) é se imantarem fortemente (tornarem-se
imãs) na presença de um campo magnético.
Experimentalmente, observa-se que corpos condutores perdem todas as
suas propriedades ferromagnéticas quando aquecidos em determinadas
temperaturas. Essa temperatura é característica de cada material e recebe o
nome de ponto Curie.
O Ponto Curie é a temperatura limite para que o material mantenha-se
ferromagnético. Acima dessa temperatura, um material deixa de ser
ferromagnético e passa a ser paramagnético. Os
materiais paramagnéticos são atraídos pelos imãs, porém, bem fracamente.
Abaixo temos os valores de temperaturas de alguns materiais que perdem suas
propriedades magnéticas quando submetidos a essas temperaturas:

MATERIAL PONTO CURIE (K)


Ferro (Fe) 1043
Cobalto (Co) 1388
Níquel (Ni) 627

h) O que é eletroímã:
Eletroimã

Um solenoide, quando percorrido por corrente elétrica, cria um campo


magnético em seu interior e exterior (figura a) apresentando assim uma
configuração de campo magnético semelhante ao de um ímã em forma de
barra, então dizemos
que ele se constitui um
eletroímã, ou seja, um
ímã obtido por meio de
corrente elétrica.

De um modo bem
geral, sabemos que
todos os eletroímãs
usados em diversas
aplicações apresentam
em seu interior um metal. Esse procedimento foi adotado porque quando
introduzimos o metal no interior do solenoide o campo magnético do eletroímã
torna-se mais intenso. Então, quando ligamos um eletroímã com um núcleo de
metal a uma bateria, as extremidades desse núcleo passam a ter um
comportamento semelhante aos polos de um ímã forte, atraindo alguns objetos
de ferro. Há várias aplicações práticas para os eletroímãs, por exemplo, em
campainhas, motores, geradores, guindastes, etc.
Também podemos ver esse efeito produzido pelos núcleos de ferro em
outros elementos químicos, como o cobalto, o níquel e também com a liga de
cada um deles.

Substância imantada

Nos conceitos iniciais de física, realizamos o estudo sobre os átomos e


os modelos atômicos propostos pelos cientistas. Ao estudarmos o modelo
atômico proposto pelo físico inglês Rutherford, que é semelhante ao nosso
sistema planetário, vem que os elétrons giram em torno do núcleo do átomo.
Sabemos que quando os elétrons livres de um átomo se movimentam,
eles criam uma corrente elétrica muito pequena, de escala microscópica, dando
origem a um campo magnético também muito pequeno. Desta forma podemos
dizer que cada átomo equivale a um pequeno ímã.
Em um objeto de metal,
uma barra de ferro, por exemplo,
que não estejam magnetizados,
os ímãs elementares que
comparamos a cada átomo que
constitui o objeto estão
orientados de forma variada,
como mostra a figura b. Por
estarem dessa forma, os campos
magnéticos, que cada ímã
elementar cria, tendem a se anular com os outros campos magnéticos dos
outros ímãs elementares, resultando assim em um metal sem qualquer efeito
magnético.·.

Ao colocarmos uma barra metálica dentro de um campo magnético, por


exemplo, no interior de um solenoide, o campo magnético do solenoide atuará
sobre cada um dos ímãs elementares dos átomos, deixando-os orientados
como mostra a figura c. Então quando expomos esse metal a um campo
magnético, os campos
magnéticos dos átomos
juntam-se, deixando-o
mais intenso, e o
material passa a
apresentar efeitos
magnéticos que
percebemos ao
aproximarmos o metal
a pequenos materiais,
que são atraídos.
Desta forma, podemos dizer que a substância está imantada ou
magnetizada. Logo, para que tenhamos uma barra de ferro comum semelhante
a um ímã, basta reorientar os ímãs elementares constituídos pelos átomos.

i) Os principais cientistas como:

James Maxwell:

James Clerk Maxwell foi um físico e matemático britânico que nasceu


em 13 de junho de 1831 em Edimburgo, filho de John Clerk Maxwell, um
advogado, e Frances Maxwell. Faleceu em Cambridge a 5 de Novembro de
1879.
Ficou conhecido por ter dado uma forma final à teoria moderna do
eletromagnetismo, que une a eletricidade, o magnetismo e a ótica. Esta é a
teoria que surge das equações de Maxwell, assim chamadas em sua honra e
porque foi o primeiro a escrevê-las juntando a lei de Ampère, modificada por
Maxwell, a lei de Gauss, e a lei da indução de Faraday. Maxwell demonstrou
que os campos elétricos e magnéticos se propagam com a velocidade da luz.
Ele apresentou uma teoria detalhada da luz como um efeito eletromagnético,
isto é, que a luz corresponde à propagação de ondas elétricas e magnéticas,
hipótese que tinha sido posta por Faraday. Foi demonstrado em 1864 que as
forças elétricas e magnéticas têm a mesma natureza: uma força elétrica em
determinado referencial pode tornar-se magnética se analisada noutro, e vice-
versa.
Ele também desenvolveu um trabalho importante em mecânica
estatística, tendo estudado a teoria cinética dos gases e descoberto a chamada
distribuição de Maxwell-Boltzmann.
Maxwell é considerado por muitos o mais importante físico do séc. XIX,
o seu trabalho em eletromagnetismo foi a base da relatividade restrita
de Einstein e o seu trabalho em teoria cinética de gases fundamental ao
desenvolvimento posterior da mecânica quântica.

Michael Faraday

Michael Faraday foi um físico e químico inglês


que teve grandes contribuições no campo da
Eletroquímica. Ele foi responsável pela criação dos
termos: cátion, ânion, eletrodo, eletrolítico, entre
outros.
Faraday foi intitulado como um
experimentalista, título merecido em virtude de ter
realizado incontáveis experimentos envolvendo as leis
que regem a eletrólise.
Os estudos propostos por Faraday são, na maioria, relacionados à
eletrólise, mas não foi somente a esta área que o cientista focou suas
pesquisas. Veja como o trabalho de Faraday foi diversificado:

Descobertas na Química
Faraday realizou estudos com substâncias orgânicas e descobriu vários
compostos, entre eles, o benzeno. Ele próprio foi capaz de produzir os
primeiros cloretos de carbono conhecidos (C2Cl6 e C2Cl4). Teve também uma
importante contribuição para os métodos de refrigeração. Por meio de seus
experimentos conseguiu liquefazer gases, feito nunca antes realizado. Dentre
os gases liquefeitos por Faraday estão, o dióxido de carbono (CO 2) e cloro
(Cl2).

Descobertas na Física

Eletricidade e magnetismo inter- relacionam-se?


Sim, e quem propôs essa ideia pela primeira vez? Adivinhe! Ele mesmo!
Faraday foi quem iniciou os estudos a respeito desta íntima relação entre os
dois conceitos físicos. O trabalho teve reconhecimento por intermédio de sua
publicação no ano de 1821, e foi intitulado como “A Rotação Eletromagnética”
(princípio responsável pelo funcionamento do motor elétrico).

Carl Friederich Gauss


Cientista alemão , Carl Friedrich Gauss nasceu em
Brunswich, na Alemanha e morreu em Gotejem, na
Alemanha. Estudou na Universidade de Göttingen de 1795
a 1798, onde passou a ensinar Matemática a partir de
1807, sendo ao mesmo tempo diretor do Observatório
Astronômico pertencente àquela Instituição. Manteve
ambos os cargos até à sua morte. Gauss dedicou-se à
matemática, à astronomia, à geodésica, à física-matemática
e à geometria.
O seu nome consta de numerosos resultados obtidos nos domínios da
astronomia, da física e da matemática. Nestas áreas, Gauss demonstrou a
denominada lei fundamental da álgebra, segundo a qual uma equação do
segundo grau tem duas soluções, uma do terceiro tem três e assim
sucessivamente. Para tratar medidas astronômicas desenvolveu o método dos
mínimos quadrados. Com este sistema conseguiu calcular em pouco tempo,
e com grande exatidão, as órbitas dos corpos celestes, a partir de poucas
observações. Obteve ainda as chamadas coordenadas de Gauss - utilizam-se
especialmente para a determinação de um ponto sobre a superfície da Terra
(latitude e longitude); a curva de Gauss - curva da distribuição normal mediante
a qual é possível representar-se medidas prováveis da Estatística; o método de
eliminação de Gauss - utiliza-se na análise numérica para resolver sistemas de
equações lineares; e o plano de Gauss - plano para representação dos
números complexos.

Hans Cristian Oursted

Hans Christian Oersted foi um cientista dinamarquês que


mudou o rumo dos estudos da eletricidade e do magnetismo
após seu famoso experimento, que comprovou o deslocamento
de uma agulha magnética de uma bússola ao ser aproximada
de um fio condutor com presença de corrente
elétrica, descobrindo o elo entre os dois fenômenos.
Oersted, desde cedo apresentou interesse pela ciência,
influenciado pelo pai farmacêutico. Recebeu toda sua educação
em casa junto com seu irmão saiu de casa para fazerem o teste na
Universidade de Copenhague, onde obtiveram sucesso em 1973. Formou-se
em farmácia e mais tarde doutorou-se em filosofia kantiana. Em 1800,
conheceu a pilha de Alessandro Volta e a partir de então começou a realizar
experimentos com eletricidade. No ano seguinte lhe foi concedida uma bolsa
de viagem para estudos, então Oersted foi à França e Alemanha, onde
conheceu importantes expoentes da Naturphilosophie, como Schelling e Ritter.
Para os adeptos da Naturphilosophie, a natureza era um todo orgânico,
a matéria e os fenômenos naturais seriam resultados da polaridade e dualidade
de forças de atração e repulsão, os fenômenos da natureza (químicos,
biológicos, mecânicos, elétricos e magnéticos) tinham o mesmo princípio
básico e constituíam-se em manifestações distintas de uma mesma força
definida como atividade pura. Após este contato com outros cientistas ou
filósofos naturais (este termo era utilizado para pesquisadores de fenômenos
da natureza), retornou para casa, tornou-se professor da Universidade de
Copenhague, onde pesquisou sobre acústicas e correntes elétricas, mas seus
trabalhos foram influenciados por esta forma de pensar.
A dúvida da existência de alguma relação entre magnetismo e
eletricidade não era exclusiva a Oersted, outros cientistas também
pesquisavam a cerca do assunto e se correspondiam com ele. Mas Oersted
estava inclinado a encontrar alguma relação entre os dois temas investigando a
corrente elétrica e não a eletrostática.
Algumas fontes nos dizem que Oersted realizou acidentalmente seu
experimento em que obteve sucesso ao observar que uma agulha imantada
sofria deflexão, quando colocada próxima a um fio condutor por onde circulava
corrente elétrica, e outras dizem que a descoberta foi fruto de um trabalho
rigoroso e persistente, o que podemos afirmar é que em 1820 foram
apresentados os resultados deste experimento em um artigo
denominado "Experiências sobre o efeito do conflito elétrico (corrente
elétrica) sobre a agulha magnética".

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