Vous êtes sur la page 1sur 12

Tilly (Dublin, 1904, originally known as "Cabra")

Watching the Needleboats at San Sabba (Trieste, 1912)


A Flower Given to My Daughter (Trieste, 1913)
She Weeps over Rahoon (Trieste, 1913)
Tutto è sciolto (Trieste, 13 July 1914)
On the Beach at Fontana (Trieste, 1914)
Simples (Trieste, 1914)
Flood (Trieste, 1915)
Nightpiece (Trieste, 22 January 1915)
Alone (Zurich,1916)
A Memory of the Players in a Mirror at Midnight (Zurich, 1917)
Bahnhofstrasse (Zurich, 1918)
A Prayer (Paris 1924)

Tilly

He travels after a winter sun,


Urging the cattle along a cold red road,
Calling to them, a voice they know,
He drives his beasts above Cabra.

The voice tells them home is warm.


They moo and make brute music with their hoofs.
He drives them with a flowering branch before him,
Smoke pluming their foreheads.

Boor, bond of the herd,


Tonight stretch full by the fire!
I bleed by the black stream

For my torn bough!


Extra na dúzia

(tradução de Daniel F.)

Ele viaja depois de um sol de inverno,


Guiando o gado por uma estrada vermelha e fria,
Chamando-os, uma voz que conhecem,
Ele conduz suas criaturas além de Cabra.

A voz lhes diz que o lar é acolhedor.


Eles dizem mu, fazem uma música crua com as patas.
Ele os conduz com um galho florido a sua frente,
Fumaça ornando suas frontes.

Caipira, amarra da orda,


De noite se rasgue todo no fogo!
Sangro pelo riacho preto
Por meu chifre quebrado!

Watching the needleboats at San Sabba

I heard their young hearts crying


Loveward above the glancing oar
And heard the prairie grasses sighing:

No more, return no more!

O hearts, O sighing grasses,


Vainly your loveblown bannerets mourn!
No more will the wild wind that passes
Return, no more return.

Assistindo as canoas em San Sabba

(tradução de Luciano R. M.)

Ouvi seus jovens corações chorando


Amorosa vigília sobre remos a brilhar
E ouvi as gramíneas cantando:
Não mais, não mais voltar!
Ó corações, ó gramas cantantes,
Vã carpir das bandeirolas de amor!
Nunca o vento selvagem de antes
Voltará, não, não voltará!

A flower given to my daughter

Frail the white rose and frail are


Her hands that gave

Whose soul is sere and paler

Than time’s wan wave.


Rosefrail and fair– yet frailest
A wonder wild
In gentle eyes thou veilest,
My blueveined child.

Uma flor dada à minha filha

(tradução de Luciano R. M.)

Frágil a rosa branca e frágeis


suas mãos que dão
cuja alma está mais seca e pálida
do que a onda lívida do tempo.
Roseafrágil e bela – ainda mais débil
Uma maravilha selvagem
Em olhos gentis velastes
minha filha azul-venosa.

She weeps over Rahoon

Rain on Rahoon falls softly, softly falling,


Where my dark lover lies.
Sad is his voice that calls me, sadly calling,
At grey moonrise.

Love, hear thou


How soft, how sad his voice is ever calling,
Ever unanswered and the dark rain falling,
Then as now.

Dark too our hearts, O love, shall lie and cold


As his sad heart has lain
Under the moongrey nettles, the black mould
And muttering rain.

Ela chora sobre Rahoon

(tradução de Daniel F.)

Chuva chega em Rahoon leve, leve chegando,


Onde meu amante descansa.
Triste é sua voz que me chama, triste chamando,
Sob a lua cinza que se levanta.

Amor, escutai vós


Quão suave, triste é sua voz chamando,
Nunca ignorada, e a negra chuva chegando
Agora e após.

Negros nossos corações, amor, frios como concreto


Como seu triste coração antes

Sob as urtigas cinzalunares, o mofo preto


E chuvas murmurantes.

Nightpiece

Gaunt in gloom,the pale stars their torches,


enshrouded,wave
ghostfires from heavens
far verges faint illume,
arches on soaring arches,
night’s sindark nave
Seraphim,
the lost hosts awaken
to service till
in moonless gloom each lapses muted,dim,
raides when she has and shaken
her thurible.
and long and loud,
to night’s nave upsoaring,
a starknell tools
as the bleak incense surges,cloud on cloud,
voidward from the adoring
waste of souls

Noturno

Lúgubres na penumbra,estrelas pálidas o archote


amortalhado ondeiam
Dos confins do céu,fogos-fantasmas alumbram
arcos sobre arcos que se alteiam,
nave pecadobreu da noite
Serafins,
As hostes sem norte despertam
para o serviço, até que tombem
na penumbra sem lua,mudas,turvas, ao fim,
assim que ela erga e vibre inquieta
o seu turíbulo
e alto,longo,á turva,
sobrelavada nave,
a estrela-sino tange,enquanto, calmas,
as espirais do incenso ascendem,nuvem sobre nuvem,
rumo-ao-vazio, do venerável
resíduo de almas

————————————————————-
BAHNHOFSTRASSE

the eyes that mock me sign the way


whereto i pas at eve of day,

grey way whose violet signals are


the trysting and the twining star

ah star of evil!star of pain!


highheart youth comes not again

nor old heart’s wisdow yet to know


the signs that mock me as I go

BAHNHOFSTRASSE

Olhos que zombam mostram com sinais


a rua em que ando enquanto a tarde cai-

a rua é turva, e seus sinais,violáceos-


a estrela do encontrar-se e do apartar-se

estrela má!da pena!a idade moça,


do coração pleno de alento,foi-se,

e falta um velho e sábio para entender os


sinais, que me acompanham zombeteiros

....

Alone

The noon's greygolden meshes make


All night a veil,
The shorelamps in the sleeping lake
Laburnum tendrils trail.

The sly reeds whisper to the night


A name, her name
And all my soul is a delight,
A swoon of shame.

Solo

Grises doradas redecillas


de la luna hacen de toda la noche
un velo;los faroles del lago
dormido arrastran zarcillos de laburnio

Los astutos juncos susurran


un nombre a la noche, el nombre de ella
y toda mi alma es una delicia
vergüenza que se desmaya

Sozinho

As malhas cinzadouradas da lua fazem


Toda a noite um véu,
Os faróis no lago dormindo
No rastro das gavinhas do Laburnum

Os galhos maliciosos sussurram à noite


Um nome, seu nome
E toda a minha alma é um deleite,
Um desmaio de vergonha.

Tutto è sciolto (Trieste, 13 July 1914)

A birdless heaven, seadusk, one lone star


Piercing the west,
As thou, fond heart, love's time, so faint, so far,
Rememberest.

The clear young eyes' soft look, the candid brow,


The fragrant hair,
Falling as through the silence falleth now
Dusk of the air.
Why then, remembering those shy
Sweet lures, repine
When the dear love she yielded with a sigh
Was all but thine?

Tutto è sciolto

Cielo sin pájaros, crepúsculo marino,


y una sola estrella traspasando el oeste,
como tú,tierno corazón recuerdas,tan tenue,tan lejano, tiempo de amar.

Suave mira da de jóvenes,limpios ojos,cándida sien,perfumado cabello al caer,


como a hora,através del silencio el crepúsculo del viento cae.
¿Porqué entonces,al rememorar aquellas esquivas,

dulce tentaciones,te quejas,


si elamor que ella te dio con un suspiro
no era de nadie más si no tuyo?

Tutto è sciolto

Céu sem pássaros, crepúsculo marinho, uma estrela solitária


Transpassando o oeste,
Como tu, coração afeiçoado, tempo de amor, tão desmaiado, até agora,
Lembras.

O olhar suave dos olhos claros, a cândida face,


O cabelo perfumado,
Caindo enquanto o silêncio caiu agora
Crepúsculo do ar.

Por que então, ao lembrar aquelas esquivas


Doces tentações, te queixas
Se o amor cedido com um suspiro
era tudo menos ela?
On the Beach at Fontana (Trieste, 1914)

Wind whines and whines the shingle,


The crazy pierstakes groan;
A senile sea numbers each single

Slimesilvered stone.
From whining wind and colder
Grey sea I wrap him warm
And touch his trembling fineboned shoulder
And boyish arm.

Around us fear, descending


Darkness of fear above
And in my heart how deep unending
Ache of love!

Na praia em Fontana

Na praia em Fontana
Lamenta a telha e lamenta o vento
Do louco gemido do pier do cais;
Um mar senil numera cada tento

Limoprateado de pedra.
Do vento choroso e frio
O mar cinzento, eu embrulhei ardente
E toco seu ombro tremido e fino
E um braço adolescente.

Nos cerca o medo, oriunda


Da escuridão do temor
E no coração uma infinita profunda
Dor de amor!

Simples
De fresco orvalho doce e leve brilho
A lua uma teia de silêncio tece
No jardim onde ainda um pequeno andarilho
Uma simples salada de folhas reune. (cresce)

Um moondew estrelas seu cabelo pendurado


E o luar beija sua jovem sobrancelha
E, reunindo, ela canta um ar:
Justo como a onda é, justo, tu és!
Seja meu, eu rezo, peço que não me escutes
Para proteger-me de seu croon infantil
E meu um coração escudo para ela
Quem reúne simples da lua.

Vous aimerez peut-être aussi