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Após análise dos processos e atendimentos, percebe-se quão difícil é propor

alguma alteração estrutural, visto que o seu desenho já foi estudado, planejado
e posto em prática por vários profissionais competentes. Ainda assim, sempre é
possível buscar por inovações e soluções, então para o cumprimento desta
Produção Temática, sugiro discutirmos uma evolução para a Gestão por
Competências, visto que o foco de desenvolvimento e evolução sempre peca
quando o fator humano entra na equação.

A economia, em seu atual panorama, motiva as empresas a reverem suas


prioridades e a repensarem seus projetos. Normalmente os gestores pensam em
primeira instância, no corte de gastos (e com razão!), mas há outro aspecto a
ser considerado. A utilização dos recursos de uma empresa é resultado direto
do trabalho das pessoas. Trabalho bem realizado, recursos bem aproveitados.
É o fator humano que, quando bem trabalhado, pode ser a grande diferença. No
entanto, em grande parte das empresas falta a disposição estratégica de incluir
a gestão de pessoas na equação financeira e tecnológica, esquecem que os
resultados financeiros são apenas consequência do resultado do trabalho por
elas realizado.

Mas o que é competência? Academicamente, diversos autores definem


competência como a combinação sinérgica de “conhecimentos, habilidades e
atitudes” (o famoso CHA). Esta definição é correta, mas pouco prática quando
se deseja aplicar algum critério de mensuração. Pode-se ter conhecimentos,
habilidades, atitudes e, ainda assim, não obter o resultado requerido.
Competência deve sempre ser associada com aquilo que a pessoa realiza no
trabalho. Só podemos falar de competência quando há competência em ação.

O que se propõe é um Sistema de Gestão por Competências com base em


processos de trabalho, que provoque uma mudança de orientação para uma
atuação sistêmica que privilegie o desenvolvimento profissional das pessoas
com vistas a obtenção de resultados. Esta orientação considera que as pessoas
não são meros recursos (humanos), mas sim elementos impulsionadores da
inteligência organizacional.

Certo de que se pode sempre cumprir melhor papel quando bem treinado e
orientado, faz-se interessante a realização de workshops onde os profissionais
envolvidos poderiam trocar dicas, informações, práticas e ideias dentre os
próprios de cada equipe, onde cada um em sua vez, poderia apresentar suas
melhores soluções para os problemas encontrados nos processos do dia a dia,
bem como a melhor forma para solucioná-los. Trata-se, nada mais nada menos,
que o compartilhamento do conhecimento profissional e ideias para o cotidiano.

A soma do conhecimento resultante do trabalho colaborativo, visando o


enriquecimento instrucional da equipe, do setor e da empresa, em prol do
individualismo técnico, é a fonte para o pensamento coletivo, a motivação para
uma melhor atuação e empenho nas atividades e processos envolvidos, bem
como para o desenvolvimento profissional como um todo.

A proposta de workshops colaborativos instrucionais também deve ser realizada


entre coordenações distintas. Ser capaz de encontrar soluções para variados
problemas valendo-se de diversos outros pontos de vista, além do seu próprio
ou de seu setor, amplia exponencialmente o valor intelectual e técnico da equipe.

Cada vez mais as empresas valorizam o profissional propagador de


conhecimento. A ideia central desta proposta é que não um ou dois profissionais
o sejam, mas sim todos cumpram este papel de propagadores de conhecimento.
O que um aprende e compartilha, todos se beneficiam mutuamente. A divulgação
do conhecimento deve ser incentivada a todos os funcionários. Todos são bons
em alguma tarefa mais que em outras e, por menor que seja esta contribuição,
no momento certo, ela pode ser “a” solução.

Pois bem, talvez tenha fugido um pouco do tema central, mas cabe aqui minha
defesa. Observo, de maneira geral é claro, que a regra é reter o conhecimento,
como que para proteger-se em seu posto ou função, porém esta deveria ser a
exceção. A real cultura organizacional de uma empresa não é aquela que se
publica na intranet, e sim como seus funcionários interagem e como trabalham.
Aprendamos com as abelhas e as formigas.

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