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Introdução a Exegese Critica

COMO É FEITA UMA CRÍTICA TEXTUAL

A crítica textual envolve evidências externas e internas.

I. Evidências Externas:

As evidências externas recorrem à avaliação dos manuscritos e versões que


têm as várias leituras que são mais antigas e melhores.

II. Evidências Internas

a) A leitura mais difícil será preferida. Em geral, uma forma ortográfica, uso
gramatical, ou uma ideia difícil, incitaram alguns escribas a fazerem
mudanças. Eles não mudam formas claras em formas arcaicas, ou expressões
comuns para incomuns etc. Assim nós sabemos que é provável que a leitura
mais fácil seja secundária.

b) A leitura mais breve prevalece sobre uma mais longa. Em geral, um escriba
tenha acrescentado algo ao texto do que excluído.

PRINCÍPIOS DA EXEGESE

Os princípios da Exegese são:

1. Critica Textual. 2. Crítica Literária 3. Crítica das Fontes 4. Crítica das


Formas. 5. Critica Histórica

1. Critica Textual.

Em filologia, crítica textual ou ecdótica (do grego ékdotos: "edito")[1] é a arte


cuja finalidade é a de aproximar o texto tanto quanto possível da sua forma
originária, isto é, da forma pretendida pelo autor. A ecdótica trata, portanto,
de restituir, por meio de minuciosas regras de hermenêutica e exegese, a
forma mais próxima do que seria a redação inicial de um texto, a fim de
estabelecer a sua edição definitiva.
A crítica textual - também chamada de baixa crítica ou crítica documental -
estuda os textos antigos e a sua preservação (ou corrupção) ao longo do
tempo, visando reconstituí-los com base na documentação disponível,
enquanto a alta crítica tem como foco não só a recuperação do texto em si,
mas também outros aspectos, tais como a autoria e o contexto da obra.
A princípio, a crítica textual teve como objeto os manuscritos bíblicos antigos.
Pelo fato de não existirem mais os autógrafos dos escritos bíblicos, recorre a
manuscritos, lecionários, citações nos antigos autores cristãos, óstracos e
traduções posteriores. O crítico textual estabelece um "texto original",
reconstruído, apoiado nas probabilidades e suposições estabelecidas a partir
de todas estas fontes.

2. Crítica Literária

Crítica bíblica é o estudo e a investigação das escrituras bíblicas que procura


discernir e discriminar julgamentos sobre essas escrituras.[1] Basicamente, a
crítica bíblica trata de responder a questões tais como: quando e onde
um texto particular se originou; como, por quais razões, por quem, para quem
e em que circunstâncias foi produzido; que influências se expressam em sua
produção; que fontes foram usadas em sua composição e qual a mensagem
que o texto procura passar.
A crítica também se interessa pelo próprio texto, incluindo a investigação do
significado das palavras e a forma como são usadas, sua preservação, história
e integridade. Para isso, a crítica bíblica se vale de uma ampla gama de
disciplinas acadêmicas, incluindo a arqueologia, antropologia, linguística etc.

3. Critica das Fontes.

Crítica das fontes


Acrítica das fontes é busca de fontes originais que estão por trás de um dado
texto bíblico. Na crítica bíblica, essa forma de crítica encontra sua mais nítida
manifestação na Hipótese Documentária de Wellhausen que, ao contrário do
que dizem alguns autores, está ainda muito viva na interpretação da Bíblia,
embora tenha sido reinterpretada à luz das descobertas de Van Setters.[14] A
Hipótese Documentária propõe, a partir de análises rigorosas e sistemáticas,
que a Bíblia é um produto da junção de fontes diversas de diferentes épocas e
regiões para formar um manuscrito final editado por uma tradição tardia.

4. Critica das Formas

O labor do crítico formal é mostrar que a mensagem de Jesus por exemplo, tal
como temos nos sinóticos, é em grande parte espúria, tendo sofrido
acréscimos por parte da comunidade cristã primitiva. Com respeito à
confiabilidade da Bíblia, Bultmann vai mais além, e afirma que a Bíblia não é
a Palavra inspirada de Deus em nenhum sentido objetivo. Para ele, a Bíblia é o
produto de antigas influências históricas e religiosas, e deve ser avaliada como
qualquer outra obra literária religiosa antiga.

5. Critica Histórica

O consenso historiográfico hoje é de que a Bíblia é um documento como


outro qualquer para a construção da história
dos hebreus.[14][16][17][18][19][20][21] Portanto, do ponto de vista historiográfico, a
leitura da Bíblia envolve a mobilização de instrumentos de crítica que ajudem
a ler o documento de forma objetiva – procedimento igualmente aplicado a
qualquer tipo de estudo histórico. É Parte da Arqueologia.
Ainda segundo Jean Soler, "a arqueologia de Israel chegou à conclusão de que
os hebreus não haviam colocado sua língua por escrito pelo menos até o
século IX ou VIII a.C. Se Yahweh tivesse escrito de seu punho, em hebreu, os
dez mandamentos sobre tabuletas de pedra, os hebreus não poderiam ter
decifrado essa escrita por muitos séculos! É amplamente aceito hoje que o
primeiro pedaço da Bíblia (a versão inicial de Deuteronômio), o quinto livro do
Pentateuco atual, data do rei Josias que reinou em Jerusalém na segunda
metade do século VII a.C., pouco antes da captura da capital
por Nabucodonosor(...)"[

Sítio arqueológico de Jericó. Ao contrário do que diz o relato bíblico, a cidade


não tinha muralhas.[15]
(15) H. Bruins and J. van der Plicht. «Radiocarbon results from the middle
bronze age» (PDF), "Jericó era deserta na data bíblica da conquista.
Os resultados de Kenyon foram confirmados em 1995 por testes de carbono
(...)"

Rosh Ericson Soares da silva.

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