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1. SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
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doenças específicas, por meio de programas nacionais que eram, então,
escassamente interativos.
a) Vigilância sanitária.
b) Indicadores de saúde.
c) Vigilância epidemiológica.
d) Indicadores de morbidade.
Resposta Correta:
c) Vigilância epidemiológica.
Comentário:
Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei 8.080: “conjunto de ações que
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proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
a) Vigilância Nutricional.
b) Vigilância Sanitária.
c) Política Nacional de saúde do trabalhador.
d) Vigilância Ambiental em saúde.
e) Vigilância Epidemiológica.
Resposta Correta:
e) Vigilância epidemiológica.
Comentário:
Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei 8.080: “conjunto de ações que
proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
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d) um conjunto de aç es capa de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à sa de e de intervir
nos pro lemas sanit rios decorrentes do meio am iente, da produção e circulação de ens
e da prestação de serviços de interesse da sa de.
e) o controle de ens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a sa de,
compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo.
Resposta Correta:
c) um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecç o ou
prevenç o de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de
sa de individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de
prevenç o e controle das doenças ou agravos.
Comentário:
Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei 8.080: “conjunto de ações que
proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
a) vigilância epidemiológica
b) vigilância sanitária
c) assistência terapêutica integral
d) vigilância nutricional
e) assistência à saúde do trabalhador
Resposta Correta:
a) vigilância epidemiológica
Comentário:
Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei 8.080: “conjunto de ações que
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proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
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Resposta Correta:
c) Um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou
prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de
saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de
prevenção e controle das doenças ou agravos.
Comentário:
Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei 8.080: “conjunto de ações que
proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
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São funções da Vigilância Epidemiológica
Análise e
Coleta de dados; Processamento de interpretação dos
dados coletados; dados processados;
Recomendação das
Avaliação da eficácia Promoção das ações
medidas de
e efetividade das de prevenção e
prevenção e controle
medidas adotadas; controle indicadas;
apropriadas;
Divulgação de
informações
pertinentes.
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(2016/SEGPLAN-GO/SEAP-GO) São inúmeras as funções da Vigilância
Epidemiológica, exceto:
a) coleta de dados.
b) processamento de dados coletados.
c) análise e interpretação dos dados processados.
d) recomendação das medidas de controle apropriadas.
e) intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e da
circulação de bens, e da prestação de serviços de interesse da saúde.
Resposta Correta:
e) intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e da
circulação de bens, e da prestação de serviços de interesse da saúde.
Comentário:
Relembrando: São funções da Vigilância Epidemiológica
Coleta de dados;
Processamento de dados coletados;
Análise e interpretação dos dados processados;
Recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas;
Promoção das ações de prevenção e controle indicadas;
Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;
Divulgação de informações pertinentes.
Resposta Correta:
b) Processamento, análise de dados e promoção das ações de controle indicadas.
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Comentário:
Relembrando: São funções da Vigilância Epidemiológica
Coleta de dados;
Processamento de dados coletados;
Análise e interpretação dos dados processados;
Recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas;
Promoção das ações de prevenção e controle indicadas;
Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;
Divulgação de informações pertinentes.
a) Coleta de dados; processamento dos dados coletados; análise e interpretação dos dados
processados; recomendação das medidas de controle apropriadas; promoção das ações de
controle indicadas; avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas; divulgação de
informações pertinentes.
b) Consolidação e análise de informações já disponíveis; conclusões preliminares a partir
dessas informações; apresentação das conclusões preliminares e formulação de hipóteses;
definição e coleta das informações necessárias para testar as hipóteses.
c) Reformulação das hipóteses preliminares; comprovação da nova conjectura; definição e
adoção de medidas de prevenção e controle.
d) Nenhuma das alternativas.
Resposta Correta:
a) Coleta de dados; processamento dos dados coletados; análise e interpretação dos
dados processados; recomendação das medidas de controle apropriadas; promoção
das ações de controle indicadas; avaliação da eficácia e efetividade das medidas
adotadas; divulgação de informações pertinentes.
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Comentário:
Relembrando: São funções da Vigilância Epidemiológica
Coleta de dados;
Processamento de dados coletados;
Análise e interpretação dos dados processados;
Recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas;
Promoção das ações de prevenção e controle indicadas;
Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;
Divulgação de informações pertinentes.
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1.3 Tipos de dados
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1.4 Notificação
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Os parâmetros para inclusão de doenças e agravos na lista de notificação
compulsória devem obedecer aos critérios a seguir:
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ATENÇÃO!
Aspectos da Notificação
A notificação tem de ser sigilosa, só podendo ser divulgada fora do âmbito médico-sanitário
em caso de risco para a comunidade, respeitando-se o direito de anonimato dos cidadãos.
O envio dos instrumentos de coleta de notificação deve ser feito mesmo na ausência de
casos, configurando-se o que se denomina notificação negativa, que funciona como um
indicador de eficiência do sistema de informações.
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(2016/Prefeitura do Rio de Janeiro – RJ) A comunicação da ocorrência de determinada
doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária, por profissionais de saúde ou
qualquer cidadão, é conhecida como:
a) subnotificação
b) vigilância epidemiológica
c) vigilância em saúde
d) notificação
.
Resposta Correta:
d) notificação
Comentário:
Notificação é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita
à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção
de medidas de intervenção pertinentes.
a) notificação.
b) investigação.
c) avaliação.
d) informatização.
e) informação.
Resposta Correta:
a) notificação
Comentário:
Notificação é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita
à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção
de medidas de intervenção pertinentes. Essa comunicação é imprescindível para que sejam
tomadas as medidas necessárias inerentes à vigilância epidemiológica.
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1.5 SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
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Compulsória de Doenças/SNCD, e substituí-lo, tendo em vista o razoável grau de
informatização já disponível no país, o SINAN foi concebido pelo Centro Nacional de
Epidemiologia, com o apoio técnico do DATASUS e da PRODABEL (Prefeitura
Municipal de Belo Horizonte), para ser operado a partir das Unidades de Saúde,
considerando o objetivo de coletar e processar dados sobre agravos de notificação,
em todo o território nacional, desde o nível local. Mesmo que o município não
disponha de microcomputadores em suas unidades, os instrumentos deste sistema
são preenchidos neste nível, e o processamento eletrônico é feito nos níveis centrais
das Secretarias Municipais de Saúde (SMS), regional ou nas Secretarias Estaduais
(SES).
O SINAN é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de
casos de doenças e agravos, que constam da lista nacional de doenças de
notificação compulsória, mas é facultado a estados e municípios incluir outros
problemas de saúde, importantes em sua região. Por isso, o número de doenças e
agravos contemplados pelo SINAN, vem aumentando progressivamente, desde seu
processo de implementação, em 1993, sem uma relação direta com a
compulsoriedade nacional da notificação, expressando as diferenças regionais de
perfis de morbidade registradas no Sistema. A entrada de dados, no SINAN, é feita
mediante a utilização de alguns formulários padronizados:
Ficha Individual de Notificação (FIN): é preenchida para cada paciente. Quando
da suspeita da ocorrência de problema de saúde de notificação compulsória (Portaria
1943, de 18 de outubro de 2001) ou de interesse nacional, estadual ou municipal e
encaminhada pelas unidades assistenciais, aos serviços responsáveis pela
informação e/ou vigilância epidemiológica. Este mesmo instrumento é utilizado para
notificação negativa.
Notificação negativa é a notificação da não ocorrência de doenças de
notificação compulsória, na área de abrangência da unidade de saúde. Indica que os
profissionais e o sistema de vigilância da área estão alertas, para a ocorrência de tais
eventos.
A partir da alimentação do banco de dados do SINAN, pode-se calcular a
incidência, prevalência, letalidade e mortalidade, bem como realizar análises, de
acordo com as características de pessoa, tempo e lugar, particularmente, no que
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tange às doenças transmissíveis de notificação obrigatória. Além disso, é possível
avaliar-se a qualidade dos dados.
Comentário:
Notificação negativa é a notificação da não ocorrência de doenças de notificação
compulsória, na área de abrangência da unidade de saúde. Indica que os profissionais e o
sistema de vigilância da área estão alertas, para a ocorrência de tais eventos.
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(2015/INSTITUTO AOCP/EBSERH) Este sistema de informação é um dos mais
importantes para a Vigilância Epidemiológica e tem o objetivo de coletar e processar
dados sobre agravos de notificação em todo o território nacional. O enunciado refere-
se ao:
a) SISREG.
b) SINAN.
c) SISVE.
d) SISMEM.
e) SINESP.
Resposta Correta:
b) SINAN.
Comentário:
O SINAN é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças
e agravos, que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória, mas é
facultado a estados e municípios incluir outros problemas de saúde, importantes em sua
região.
Resposta Correta:
d) Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN)
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Comentário:
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN) é o mais
importante para a Vigilância Epidemiológica. Desenvolvido entre 1990 e 1993, para tentar
sanar as dificuldades do Sistema de Notificação Compulsória de Doenças/SNCD, e
substituí-lo, tendo em vista o razoável grau de informatização já disponível no país, o SINAN
foi concebido pelo Centro Nacional de Epidemiologia, com o apoio técnico do DATASUS e
da PRODABEL.
Resposta Correta:
c) Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN)
Comentário:
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN) é o mais
importante para a Vigilância Epidemiológica. Desenvolvido entre 1990 e 1993, para tentar
sanar as dificuldades do Sistema de Notificação Compulsória de Doenças/SNCD, e
substituí-lo, tendo em vista o razoável grau de informatização já disponível no país, o SINAN
foi concebido pelo Centro Nacional de Epidemiologia, com o apoio técnico do DATASUS e
da PRODABEL.
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(Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ/2016/TBG) O sistema de informação que reúne
todos os dados relativos aos agravos de notificação, alimentado pelas notificações
compulsórias, é denominado:
A) SINAN
B) SINASC
C) SIA
D) SIAB
Resposta Correta:
A) SINAN
Comentário:
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN) é o mais
importante para a Vigilância Epidemiológica. Desenvolvido entre 1990 e 1993, para tentar
sanar as dificuldades do Sistema de Notificação Compulsória de Doenças/SNCD, e
substituí-lo, tendo em vista o razoável grau de informatização já disponível no país, o SINAN
foi concebido pelo Centro Nacional de Epidemiologia, com o apoio técnico do DATASUS e
da PRODABEL.
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Resposta Correta:
C) O envio dos instrumentos de coleta de notificação deve ser feito mesmo na
ausência de casos, configurando-se o que se denomina notificação negativa, que
funciona como um indicador de eficiência do sistema de informações.
Comentário:
Relembrando:
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1.7.1 PORTARIA Nº 204 DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
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I–
II –
Autoridades
O Ministério da Saúde e
de saúde
As Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito Federal
e Municípios,
III –
Doença Enfermidade ou estado clínico, independente de origem
ou fonte, que represente ou possa representar um dano
significativo para os seres humanos;
IV –
Doença ou morte de animal ou de grupo de animais que possa
Epizootia
apresentar riscos à saúde pública;
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V–
Evento de saúde Situação que pode constituir potencial ameaça à
pública (ESP) saúde pública, como a ocorrência de:
surto ou epidemia,
doença ou agravo de causa desconhecida,
alteração no padrão clínico epidemiológico das
doenças conhecidas,
Considerando:
VI –
Notificação
compulsória Comunicação obrigatória à autoridade de saúde,
realizada:
Imediata ou Semanal
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VII –
Notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e
Notificação
compulsória imediata quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrência
(NCI) de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo
meio de comunicação mais rápido disponível;
VIII –
IX –
X–
Vigilância sentinela Modelo de vigilância realizada a partir de
estabelecimento de saúde estratégico para a
vigilância de morbidade, mortalidade ou agentes
etiológicos de interesse para a saúde pública,
com participação facultativa,
segundo norma técnica específica
estabelecida pela Secretaria de Vigilância em
Saúde (SVS/MS).
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CAPÍTULO II
DA NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
Os médicos
da suspeita ou confirmação
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De doença ou agravo, de acordo com o estabelecido no anexo, observando-se,
também, as normas técnicas estabelecidas pela SVS/MS.
§ 2º A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de
notificação compulsória à autoridade de saúde competente também será realizada
pelos responsáveis por ESTABELECIMENTOS PÚBLICOS OU PRIVADOS:
Unidades Instituições de
laboratoriais pesquisa
a) médicos.
b) enfermeiros.
c) responsáveis pelos serviços privados de saúde.
d) responsáveis pelos serviços públicos de saúde.
e) qualquer cidadão que tenha conhecimento dessa(s) ocorrência(s).
Resposta Correta:
e) qualquer cidadão que tenha conhecimento dessa(s) ocorrência(s).
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Comentário:
Essa questão é uma boa pegadinha!
a) agravo é definido como a situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública,
como a ocorrência de surto ou epidemia de causa desconhecida; b) o modelo de vigilância
realizada a partir de estabelecimento de saúde estratégico para a vigilância de morbidade e
mortalidade de interesse para a saúde pública é denominado vigilância de notificação;
c) a notificação compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir do conhecimento da
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ocorrência de doença ou agravo, é denominada notificação compulsória negativa;
d) os casos de dengue, leishmaniose visceral e hepatites virais fazem parte da lista de
doenças ou agravos de notificação compulsória imediata;
e) a notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional de saúde ou
responsável pelo serviço assistencial que prestar o primeiro atendimento ao paciente, em
até 24 horas desse atendimento.
Resposta Correta:
e) a notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional de saúde ou
responsável pelo serviço assistencial que prestar o primeiro atendimento ao paciente,
em até 24 horas desse atendimento.
Comentário:
Só para reforçar, NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA IMEDIATA deve ser efetuada:
a) Médicos, somente.
b) Médicos e enfermeiros, somente.
c) Assistentes sociais e enfermeiros, somente.
d) Médicos e todos os outros profissionais de saúde.
Resposta Correta:
d) Médicos e todos os outros profissionais de saúde.
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Comentário:
Os médicos
Parágrafo único.
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Parágrafo único. No Distrito Federal, a notificação será feita à Secretaria
de Saúde do Distrito Federal.
CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
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Art. 9º A SVS/MS e as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios:
Endereço de
O número
Fax e-mail
de telefone
institucional
aos fluxos,
prazos,
instrumentos,
definições de casos suspeitos e confirmados,
funcionamento dos sistemas de informação em saúde e
demais diretrizes técnicas para o cumprimento e operacionalização desta
Portaria,
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o Constarão em ato específico do Ministro de Estado da Saúde.
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7. ÁREA DE FOCO: área de transmissão para esquistossomose, porém de
localização bem definida, limitada a uma localidade ou pequeno número desta,
em um município.
10. CASO AUTÓCTONE: caso contraído pelo enfermo na zona de sua residência.
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14. CASO IMPORTADO: caso contraído fora da zona onde se fez o diagnóstico. O
emprego dessa expressão dá a ideia de que é possível situar, com certeza, a
origem da infecção numa zona conhecida.
15. CASO INDUZIDO: caso de malária que pode ser atribuído a uma transfusão de
sangue, ou a outra forma de inoculação parenteral, porém não à transmissão
natural pelo mosquito. A inoculação pode ser acidental ou deliberada e, neste
caso, pode ter objetivos terapêuticos ou de pesquisa.
16. CASO INTRODUZIDO: na terminologia comum, esse nome é dado aos casos
sintomáticos diretos, quando se pode provar que os mesmos constituem o
primeiro elo da transmissão local após um caso importado conhecido.
17. CASO PRESUNTIVO: pessoa com síndrome clínica compatível com a doença,
porém sem confirmação laboratorial do agente etiológico. A classificação como
caso presuntivo, está condicionada à definição de caso.
18. CASO SUSPEITO: pessoa cuja história clínica, sintomas e possível exposição
a uma fonte de infecção, sugerem que possa estar ou vir a desenvolver
alguma doença infecciosa.
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20. COORTE: Grupo de indivíduos que têm um atributo em comum. Designa
também um tipo de estudo epidemiológico.
23. CONTATO: pessoa ou animal que teve contato com pessoa ou animal
infectado, ou com ambiente contaminado, criando a oportunidade de adquirir o
agente etiológico.
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sua introdução em regiões até então indenes. Entre as doenças
quarentenárias, encontram-se a cólera, febre amarela e tifo exantemático.
28. ECOLOGIA: estudo das relações entre seres vivos e seu ambiente. “Ecologia
humana” di respeito ao estudo de grupos humanos, face à influência de
fatores do ambiente, incluindo muitas vezes fatores sociais e do
comportamento.
29. ECOSSISTEMA: é o conjunto constituído pela biota e o ambiente não vivo que
interagem em determinada região.
a) rara.
b) que ocorre de forma muito além do estipulado para uma região.
c) que ocorre dentro de limites estabelecidos pelos serviços de vigilâncias em saúde.
d) que ultrapassa a média e dois desvios-padrão de limite de segurança para uma área.
Resposta Correta:
c) que ocorre dentro de limites estabelecidos pelos serviços de vigilâncias em saúde.
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32. ENZOOTIA: presença constante, ou prevalência usual da doença ou agente
infeccioso, na população animal de uma dada área geográfica.
34. EPIDEMIA POR FONTE COMUM (Epidemia Maciça ou Epidemia por Veículo
Comum): epidemia em que aparecem muitos casos clínicos, dentro de um
intervalo igual ao período de incubação clínica da doença, o que sugere a
exposição simultânea (ou quase simultânea) de muitas pessoas ao agente
etiológico. O exemplo típico é o das epidemias de origem hídrica.
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37. ERRADICAÇÃO: cessação de toda a transmissão da infecção, pela extinção
artificial da espécie do agente em questão. A erradicação pressupõe a
ausência completa de risco de reintrodução da doença, de forma a permitir a
suspensão de toda e qualquer medida de prevenção ou controle. A
erradicação regional ou eliminação é a cessação da transmissão de
determinada infecção, em ampla região geográfica ou jurisdição política.
39. FÔMITES: objetos de uso pessoal do caso clínico ou portador, que podem
estar contaminados e transmitir agentes infecciosos, e cujo controle é feito por
meio da desinfecção.
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43. FREQUÊNCIA (Ocorrência): é um termo genérico, utilizado em epidemiologia
para descrever a frequência de uma doença, ou de outro atributo, ou evento
identificado na população, sem fazer distinção entre incidência ou prevalência.
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51. IMUNIDADE PASSIVA: imunidade adquirida naturalmente da mãe, ou
artificialmente pela inoculação de anticorpos protetores específicos (soro
imune de convalescentes ou imunoglobulina sérica). A imunidade passiva é
pouco duradoura.
57. PANDEMIA: epidemia de uma doença que afeta pessoas em muitos países e
continentes.
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58. PARASITA: organismo, geralmente microrganismo, cuja existência se dá à
expensa de um hospedeiro. O parasita não é obrigatoriamente nocivo ao seu
hospedeiro. Existem parasitas obrigatórios e facultativos; os primeiros
sobrevivem somente na forma parasitária e os últimos podem ter uma
existência independente.
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apresentam realmente importância são os portadores eficientes, de modo que,
na prática, o termo “portador” se refere quase sempre aos portadores
eficientes.
66. PORTADOR ATIVO: portador que teve sintomas, mas que, em determinado
momento, não os apresenta.
69. PROFILAXIA: conjunto de medidas que têm por finalidade prevenir ou atenuar
as doenças, suas complicações e consequências. Quando a profilaxia está
baseada no emprego de medicamentos, trata-se da quimioprofilaxia.
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aparecimento de positividade no escarro, em 2 exames sucessivos, após a
cura.
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81. SURTO EPIDÊMICO: ocorrência de dois ou mais casos epidemiologicamente
relacionados.
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88. TRANSMISSÃO: transferência de um agente etiológico animado, de uma fonte
primária de infecção para um novo hospedeiro. A transmissão pode ocorrer de
forma direta ou indireta.
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QUESTÕES
a) Vigilância sanitária.
b) Indicadores de saúde.
c) Vigilância epidemiológica.
d) Indicadores de morbidade.
a) Vigilância Nutricional.
b) Vigilância Sanitária.
c) Política Nacional de saúde do trabalhador.
d) Vigilância Ambiental em saúde.
e) Vigilância Epidemiológica.
3. (2016/INSTITUTO AOCP/EBSERH) De acordo com o que dispõe a Lei 8.080/90, entende-se por
Vigilância Epidemiológica:
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4. (2015/CISCOPAR/CISCOPAR) Entende-se por _______________________ um conjunto de
ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos
fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. A expressão
que completa CORRETAMENTE a frase é:
a) vigilância epidemiológica
b) vigilância sanitária
c) assistência terapêutica integral
d) vigilância nutricional
e) assistência à saúde do trabalhador
a) Um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos
problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação
de serviços de interesse da saúde coletiva.
b) Um conjunto de atividades que se destina, através de ações da vigilância sanitária, à promoção e
proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos
trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho.
c) Um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer
mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade
de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
d) Um conjunto de ações e serviços em saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde, seja
diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada, ela é organizada de forma
regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.
e) Um conjunto ações de vigilância sanitária em circunstâncias especiais, como na ocorrência de
agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle da direção estadual do Sistema Único de
Saúde ou que representem risco de disseminação nacional, ela é organizada de forma regionalizada e
hierarquizada em níveis de complexidade crescente.
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6. (2016/SEGPLAN-GO/SEAP-GO) São inúmeras as funções da Vigilância Epidemiológica,
exceto:
a) coleta de dados.
b) processamento de dados coletados.
c) análise e interpretação dos dados processados.
d) recomendação das medidas de controle apropriadas.
e) intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de
bens, e da prestação de serviços de interesse da saúde.
a) Coleta de dados; processamento dos dados coletados; análise e interpretação dos dados
processados; recomendação das medidas de controle apropriadas; promoção das ações de controle
indicadas; avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas; divulgação de informações
pertinentes.
b) Consolidação e análise de informações já disponíveis; conclusões preliminares a partir dessas
informações; apresentação das conclusões preliminares e formulação de hipóteses; definição e coleta
das informações necessárias para testar as hipóteses.
c) Reformulação das hipóteses preliminares; comprovação da nova conjectura; definição e adoção de
medidas de prevenção e controle.
d) Nenhuma das alternativas.
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9. (2016/Prefeitura do Rio de Janeiro – RJ) A comunicação da ocorrência de determinada
doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária, por profissionais de saúde ou qualquer
cidadão, é conhecida como:
a) subnotificação
b) vigilância epidemiológica
c) vigilância em saúde
d) notificação
a) notificação.
b) investigação.
c) avaliação.
d) informatização.
e) informação.
a) SISREG.
b) SINAN.
c) SISVE.
d) SISMEM.
e) SINESP.
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13. (2014/CESGRANRIO/Petrobras) Um importante Sistema de Vigilância Epidemiológica do
Ministério da Saúde, desenvolvido entre os anos de 1990 e 1993, que é alimentado,
principalmente, pela notificação e pela investigação de casos de doenças e agravos constantes
da lista nacional de doenças de notificação compulsória, é o:
15. (Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ/2016/TBG) O sistema de informação que reúne todos os
dados relativos aos agravos de notificação, alimentado pelas notificações compulsórias, é
denominado:
A) SINAN
B) SINASC
C) SIA
D) SIAB
A) Notificar a simples suspeita da doença. Deve-se aguardar a confirmação do caso para se efetuar a
notificação, pois isto pode significar perda da oportunidade de intervir eficazmente.
B) A notificação tem de ser compartilhada, só podendo ser divulgada dentro do âmbito médico
sanitário em caso de risco para a comunidade, respeitando-se o direito de anonimato dos cidadãos.
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C) O envio dos instrumentos de coleta de notificação deve ser feito mesmo na ausência de casos,
configurando-se o que se denomina notificação negativa, que funciona como um indicador de
eficiência do sistema de informações.
D) Nenhuma das alternativas.
a) médicos.
b) enfermeiros.
c) responsáveis pelos serviços privados de saúde.
d) responsáveis pelos serviços públicos de saúde.
e) qualquer cidadão que tenha conhecimento dessa(s) ocorrência(s).
a) agravo é definido como a situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública, como a
ocorrência de surto ou epidemia de causa desconhecida; b) o modelo de vigilância realizada a partir de
estabelecimento de saúde estratégico para a vigilância de morbidade e mortalidade de interesse para
a saúde pública é denominado vigilância de notificação;
c) a notificação compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir do conhecimento da ocorrência de
doença ou agravo, é denominada notificação compulsória negativa;
d) os casos de dengue, leishmaniose visceral e hepatites virais fazem parte da lista de doenças ou
agravos de notificação compulsória imediata;
e) a notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional de saúde ou responsável
pelo serviço assistencial que prestar o primeiro atendimento ao paciente, em até 24 horas desse
atendimento.
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19. (2015/CONSULPLAN/HOB) A notificação compulsória das doenças listadas pelo Ministério da
Saúde é obrigatória para quais profissionais de saúde que prestam assistência ao paciente?
a) Médicos, somente.
b) Médicos e enfermeiros, somente.
c) Assistentes sociais e enfermeiros, somente.
d) Médicos e todos os outros profissionais de saúde.
20. (IDECAN/2016/Prefeitura de Miraí - MG) Pelo termo endemia, deve-se entender que trata-se
de doença:
a) rara.
b) que ocorre de forma muito além do estipulado para uma região.
c) que ocorre dentro de limites estabelecidos pelos serviços de vigilâncias em saúde.
d) que ultrapassa a média e dois desvios-padrão de limite de segurança para uma área
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GABARITO
1 C
2 E
3 C
4 A
5 C
6 E
7 B
8 A
9 D
10 A
11 B
12 B
13 D
14 C
15 A
16 C
17 E
18 E
19 D
20 C
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, E.S.; CASTRO, C.G. J.; VIEIRA, C.A.L. Distritos sanitários: concepção
e organização. Para gestores municipais de serviços de saúde. 2ª. ed. São Paulo:
Faculdade de Saúde Pública, 2002.
BUCK, C.; LLOPIS, A.; NAJERA, E.; TERRIS, M., eds. El desafío de la
epidemiología. Washington DC: Organización Panamericana de la Salud, 1988.
57
CANDEIAS, N.M.F. Conceitos de educação e de promoção em saúde: mudanças
individuais e mudanças organizacionais. Revista de Saúde Pública. 31 (2):209-213,
1997.
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