Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
CROMATOGRAFIA LÍQUIDA
SÃO LUÍS
2019
ANA BEATRIZ DA SILVA DOS SANTOS – 2017058298
SÃO LUÍS
2019
RESUMO
1. CROMATOGRAFIA LÍQUIDA
A cromatografia líquida é uma técnica usada para separar uma amostra em partes
individuais. Essa separação ocorre baseada em interações químicas ou físicas da amostra nas
fases móveis e fixas. Como há muitas combinações de fase móvel/fixa que podem ser
empregadas ao separar uma mistura, há vários tipos diferentes de cromatografia classificados
com base nos estados físicos dessas fases. A cromatografia de coluna líquida-sólida, a técnica
de cromatografia mais popular, possui uma fase móvel líquida que filtra lentamente por meio
da fase fixa sólida, trazendo os componentes separados com ela.
Se baseia nas bombas para passar um solvente líquido pressurizado que contém a
mistura de amostra por meio de uma coluna preenchida com um material absorvente sólido.
Cada componente da amostra interage, de forma um pouco diferente, com o material
absorvente, causando taxas de transporte diferentes para os diferentes componentes e levando
à separação de componentes enquanto saem da coluna.
A cromatografia pode ser classificada como planar e colunar, existindo dessa forma vários tipos
de cromatografia por exemplo, cromatografia gasosa, líquida, de camada delgada, etc.
Esse tipo de cromatografia obteve um avanço significativo a partir dos anos 70, e
desde então vem apresentando novas sofisticações tecnológicas, dentre elas a utilização de
colunas preenchidas por partículas de pequenos tamanhos, desenvolvimento e aperfeiçoamento
de vários detectores por exemplo fluorescência, espectrofotômetros de massa acoplados ao
HPLC, e dentre outros avanços que ocorreram desde a descoberta do equipamento.
Ela tem a capacidade de realizar separações e análises quantitativas de uma grande quantidade
de compostos presentes em vários tipos de amostras, em escala de tempo de poucos minutos,
com alta resolução, eficiência e sensibilidade.
2. EQUIPAMENTO DE HPLC
Na fase móvel emprega-se uma mistura de alguns solventes, por exemplo, metanol, acetonitrila
e água, sendo que essa mistura é denominada de Eluente. Normalmente para a fase móvel
existem alguns critérios quanto aos solventes, tais como:
O grau de pureza dos solventes,
Baixa viscosidade;
Dissolução da amostra sem perca dos compostos;
Polaridade adequada para a realização da separação dos componentes da amostra.
Quanto a eluição de compostos é importante ressaltar que existem dois tipos de eluições:
Isocrática: a composição da fase móvel (%B) se apresenta constante durante todo o processo
de análise. Normalmente se utiliza um tipo de solvente.
Gradiente: a composição da fase móvel (%B) pode ser alternada durante a realização da
análise.
Nota: Em relação a porcentagem das eluições, essa denominação é definida de acordo com o
tipo de bomba do cromatógrafo líquido, podendo ser uma bomba binária, quaternária, etc.
No caso da bomba binária, existem dois pistões e canais (estes denominados de canal A e canal
B), os quais são responsáveis por todas as funções essenciais que fazem parte do sistema de
fluxo dos solventes. Portanto, quando se diz %B, estará indicando a porcentagem de solvente
que irá passar pelo canal B.
4. COLUNAS CROMATOGRÁFICAS
A coluna é um componente chave para o funcionamento de um Cromatógrafo Líquido de Alta
Eficiência. A Eficácia de uma análise cromatográfica depende, fundamentalmente, da coluna
selecionada conforme a natureza das substâncias a serem determinadas.
Tipos de Colunas
Em um HPLC podem ser utilizados três tipos de coluna: coluna de saturação, ou pré-coluna,
coluna guarda e a coluna de separação.
a) A coluna de saturação ou pré-coluna é colocada entre a bomba e o injetor e é empregada
para condicionar a fase móvel (FM). A utilização de uma coluna de saturação visa a proteção
da fase estacionária (FE) da coluna de separação. A FM, estando saturada ao entrar na coluna
de separação, não ataca a FE aumentando seu tempo de uso.
Os tubos utilizados costumeiramente são de aço inox, sendo mais resistentes às altas pressões
presentes na CLAE e mais inertes às possíveis oxidações químicas resultantes do meio. Os
tubos de cobre são evitados pela possibilidade de absorver ou reagir com alguns compostos ou
fases móveis, especialmente as ácidas. Os comprimentos das colunas podem variar de 10-13
cm ou de 25-30 cm (CIENFUEGOS, 2000).
A escolha da coluna é feita em função da sua capacidade, que pode ser determinada por suas
dimensões, comprimento e diâmetro interno e pelo material de recheio.
GRUBERT, Laila. O que é a Cromatografia Líquida de Alta Eficiência? Blog Freitag, julho
de 2018.