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Resolução

Exercícios de
Analítica - 1ªSérie
2016/2017
(a lápis)

Henrique Mestre
[Enunciado]

Universidade de Lisboa

Faculdade de Farmácia

QUÍMICA ANALÍTICA

Aulas Práticas
2016/2017

Volumetria ácido-base

Volumetria de precipitação

Docentes: Margarida Silva, Rita Castro

Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas


(1º ano / 2º Semestre)
[Enunciado]

Bloco Ácido-Base ___________________________________________________Química Analítica 2016/17

EQUILÍBRIO ÁCIDO - BASE


Exercícios Propostos

1. Ácidos monopróticos.

Calcular o pH das soluções aquosas dos ácidos a seguir discriminados e nas


concentrações que são indicadas:

a) Ácido iodídrico (Ka = 1011; pKa = –11): Ca = 5,00  103 mol L1.
b) Ácido azótico (Ka = 25; pKa = –1,4): Ca = 1,00  107 mol L1.
c) Ácido cianoacético (Ka = 3,37  103; pKa = 2,472)
Ca = 2,00  103 mol L1.
d) Ácido láctico (Ka = 1,38  104; pKa = 3,860)
Ca = 0,100 mol L1.
e) Ácido arsenioso (Ka = 5,1  1010; pKa = 9,29)
Ca = 0,0100 mol L1.
f) Ácido ciânico (Ka = 3,3  104; pKa = 3,48)
Ca = 0,0500 mol L1.
g) o-Cresol (K a = 8,1  1011; pKa = 10,09)
Ca = 5,00  105 mol L1.

2. Misturas de Ácidos.

Calcular o pH das soluções aquosas mistas dos dois ácidos mencionados em


cada caso e nas concentrações indicadas:

a) Ácido bromídrico (Ka = 109): Ca = 1,00  102 mol L1.


Ácido iodídrico (Ka = 1011): Ca = 2,50  102 mol L1.
b) Ácido acético (Ka = 1,75  105): Ca = 0,0100 mol L1.
Ácido propiónico (Ka = 1,34  105): Ca = 0,100 mol L1.
c) Ácido fenilacético (Ka = 4,90  105): Ca = 0,050 mol L1.
Fenol: (Ka = 1,05  1010): Ca = 0,025 mol L1.
Qual é a concentração do ião fenolato (fenóxido) no meio reaccional?
d) Ácido perclórico Ca = 1,00  103 mol L1.
Ácido acético: (Ka = 1,75  105): Ca = 0,100 mol L1.

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3. Composição fraccionária.

Para os ácidos referidos, calcule a composição fraccionária (determinando


os alfas respectivos) ao pH indicado em cada caso.

a) Ácido benzóico (Ka = 6,28  105) a pH = 5,00.


b) Catião amónio (Ka = 5,70  1010) a pH = 10,00.
c) Ácido oxálico (Ka1 = 5,60  102; Ka2 = 5,42  105) a pH = 3,00.

4. Cálculo do pH de soluções de Ácidos polipróticos

Para os ácidos polipróticos considerados, calcule o pH das suas soluções


aquosas nas concentrações indicadas.

a) Ácido maleico (cis-butenodióico): Ka1 = 1,23  102; Ka2 = 4,66  107.


Ca = 1,00  102 mol L1.
b) Ácido sulfídrico: pKa1 = 7,02; pKa2 = 13,9.
Ca = 0,0250 mol L1.
c) Ácido fosforoso: Ka1 = 3  102; Ka2 = 1,62  107.
Ca = 5,00  103 mol L1.
d) Ácido arsénico: Ka1 = 5,8  103; Ka2 = 1,10  107; Ka3 = 3,2  1012
Ca = 2,00  102 mol L1.
e) Ácido carbónico: pKa1 = 6,352; pKa2 = 10,329.
Ca = 0,0100 mol L1.

5. Bases monopróticas.

Calcular o pH das soluções aquosas das bases a seguir discriminadas e nas


concentrações referidas:

a) Hidróxido de sódio. Cb = 5,00  103 mol L1.


b) Hidróxido de potássio. Cb = 1,00  107 mol L1.
c) n-Butilamina (Kb = 4,40  104)
Cb = 1,00  103 mol L1.
d) Trimetilamina (Kb = 6,35  105; pKb = 4,197)
Cb = 0,025 mol L1.

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e) Piridina (pKb = 8,768)


Cb = 5,00  103 mol L1.
f) Anilina (Kb = 4,02  1010; pKb = 9,396)
Cb = 1,00  105 mol L1.

6. Misturas de Bases.

Calcular o pH das soluções aquosas mistas das duas bases consideradas em


cada caso e nas concentrações indicadas:

a) Hidróxido de sódio: Cb = 1,00  102 mol L1.


Hidróxido de lítio: Cb = 5,00  103 mol L1.
b) 2,6-Lutidina (Kb = 5,2  108): Cb = 1,00  103 mol L1.
2,4,6-Colidina (Kb = 2,7  107): Cb = 2,00  103 mol L1.
c) Benzilamina (Kb = 2,24  105): Cb = 0,0200 mol L1.
Anilina (Kb = 4,02  1010): Cb = 0,0100 mol L1.
d) Hidróxido de sódio: Cb = 1,00  103 mol L1.
Trimetilamina (Kb = 6,35  105): Cb = 0,100 mol L1.

7. Hidrólise salina.

Calcular o pH das soluções aquosas dos sais referidos nas concentrações que
vão indicadas em cada caso. São dados os valores do pKa das formas protonadas.

a) Benzoato de sódio (pKa = 4,202): C = 0,0500 mol L1.


b) Arsenito de potássio (pK a = 9,29): C = 0,0500 mol L1.
c) Cloreto de anilínio (pKa = 4,601): C = 0,100 mol L1.
d) Nitrato de zinco (pKa = 9,48): C = 2,00  103 mol L1.
e) Sulfato de alumínio (pKa = 5,0): C = 2,50  102 mol L1.
f) Fluoreto de amónio [pKa(NH4+) = 9,244; pKa(HF) = 3,17].
C = 0,0100 mol L1.
g) Formiato de amónio [pKa(NH4+) = 9,244; pKa(HCO2H) = 3,745].
C = 0,0100 mol L1.

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8. Anfólitos (hidrogeno-sais e aminoácidos).

Calcular o pH das soluções aquosas (não muito diluídas) dos anfólitos a se-
guir indicados.

a) Bicarbonato de sódio (hidrogenocarbonato de sódio).


Dados: Ácido carbónico (pKa1 = 6,352; pKa2 = 10,329).

b) Bitartarato de potássio (hidrogenotartarato de potássio).


Dados: Ácido tartárico (pKa1 = 3,036; pKa2 = 4,366).

c) Para o ácido aspártico, cuja estrutura (I) a seguir se indica,


O

H 3N CH C O

CH2

C O

OH

I
calcule o pH de uma solução 0,100 F do aminoácido nos seguintes casos:

c1) Na forma de cloridrato.


c2) Na forma isoeléctrica.
c3) Na forma de aspartato monossódico.
c4) Na forma de aspartato dissódico.

Dados: Ácido aspártico (pKa1 = 1,990; pKa2 = 3,900; pKa3 = 10,002).

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Soluções

1. Ácidos monopróticos.

a) pH = 2,30; b) pH = 6,79; c) pH = 2,85; d) pH = 2,43; e) pH = 5,65;


f) pH = 2,39; g) pH = 6,93.

2. Misturas de Ácidos.

a) pH = 1,46; b) pH = 2,91; c) pH = 2,81; [C6H5O] = 1,7  109 mol L1;


d) pH = 2,72

3. Composição fraccionária.

a) 1 = 0,137; 0 = 0,863; b) 1 = 0,149; 0 = 0,851;


c) 2 = 0,017; 1 = 0,933; 0 = 0,050.

4. Cálculo do pH de soluções de Ácidos polipróticos

a) pH = 2,18; b) pH = 4,31; c) pH = 2,36; d) pH = 2,08 e) pH = 4,18 .

5. Bases monopróticas.

a) pH = 11,70; b) pH = 7,21; c) pH = 10,68; d) pH = 11,10; e) pH = 8,47;


f) pH = 7,07.

6. Misturas de Bases.

a) pH = 12,18; b) pH = 9,39; c) pH = 10,83; d) pH = 11,48.

7. Hidrólise salina.

a) pH = 8,45; b) pH = 10,99; c) pH = 2,80; d) pH = 6,09; e) pH = 3,15;


f) pH = 6,21; g) pH = 6,49.

8. Anfólitos (hidrogeno-sais e aminoácidos).


a) pH = 8,34; b) pH = 3,70; c1) pH = 1,56; c2) pH = 2,94; c3) pH = 6,95;
c4) pH = 11,51.

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Soluções Reguladoras de pH
Exercícios Propostos

1. Defina capacidade de tamponamento (poder tampão) de uma solução reguladora de pH.


Calcule a variação de pH experimentada por um litro de água destilada (isenta de CO 2)
quando se lhe adiciona uma gota (1/20 ml) de ácido clorídrico 37% (m/m) d = 1,19.

2. A base orgânica imidazole (pKb = 7,09) é utilizada na preparação de tampões cobrindo a


faixa de pH [6,2  7,8]. Que volumes das soluções 0,0200 M em HCl e 0,0200 M naquela
base devem ser misturados para obter 100 mL de uma solução de pH 7,30?
Nota: negligenciam-se aqui as correcções para o efeito da força iónica.

3. Calcular o pH (a 25 ºC) de uma solução tampão equimolar de ácido acético / acetato de


sódio com uma concentração total de 0,200 mol L1.
Dado: Ka CH3COOH = 1,753  105

4. Calcular as proporções em que se acham presentes no sangue as espécies iónicas H2PO4


e HPO42. Dados: pH do sangue = 7,4; pK2 (à temperatura do organismo e nas condições
de força iónica do plasma) = 6,8.

5. Calcule o poder tampão máximo de um tampão equimolar (CT = 0,200 mol L1) de ácido
acético / acetato de sódio.

6. Calcule o pH de uma solução 0,400 M em ácido fórmico e 1,00 M em formiato de sódio.


Dados: Ka HCOOH = 1,8  104; Kb HCOO  = 5,56  10

7. Calcule a variação de pH que ocorre quando se adiciona a 400 mL de uma solução tampão
contendo 0,200 mol L1 em NH3 e 0,300 mol L1 em NH4Cl:
a) 100 mL de NaOH 0,050 mol L1
b) 100 mL de HCl 0,050 mol L1
Dado: Ka = [NH3] × [H3O+] / [NH4+] = 5,70  1010

8. Calcule a massa (g) de hidrogenocarbonato de sódio que deve ser adicionada a 4,00 g de
carbonato de potássio para obter um pH = 10,80 quando a mistura é diluída em 500 mL
de água destilada.
Nota. Despreze as correcções para o efeito da força iónica.
Dados: M(NaHCO3) = 84,007 g mol1; M(K2CO3) = 138,206 g mol1;
H2CO3: pK1 = 6,352; pK2 = 10,329

9. Que volumes de HCl 0,020 M e TRIS 0,020 M devem ser misturados para obter 100,0 mL
de uma solução tampão de pH 7,8. Nota: Tris é a designação abreviada do
tris(hidroximetil)aminometano (pKb=5,9).

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10. Numa reacção de catálise enzimática no decurso da qual foram produzidos 32 milimoles
por litro de ião hidrónio, o meio reaccional foi tamponado recorrendo a um tampão de
TRIS 0,200 M a pH 7,8.
Nota: TRIS é o nome comercial do tris(hidroximetil)aminometano (pKa = 8,1).
Calcule:
a) As concentrações de TRIS e de TRISH+ no início da reacção;
b) O pH no termo da reacção;
c) O pH final na ausência do tampão; comente este resultado em relação à reacção em
estudo;
d) O poder tampão máximo exequível com o tampão de TRIS 0,250 M.

11. Quantos mililitros de solução de hidróxido de potássio 0,800 mol L1 devem ser
adicionados a 6,24 g de ácido orto-ftálico para obter um pH = 5,60 quando a mistura é
diluída em 500 mL de água destilada.
Nota. Despreze as correcções para o efeito da força iónica.
Dados: M[C6H4(COOH)2] = 166,13 g mol1; pK1 = 2,95; pK2 = 5,41

12. Quantos mililitros de solução de hidróxido de potássio 0,800 mol L1 devem ser
adicionados a 3,38 g de ácido oxálico para obter um pH = 4,40 quando a mistura é diluída
em 500 mL de água destilada.
Nota. Despreze as correcções para o efeito da força iónica!
Dados: M(H2C2O4) = 90,04 g mol1; pK1 = 1,252; pK2 = 4,266

Soluções dos Exercícios Propostos

1. pH = 3,78
2. 77,6 mL de imidazol + 22,4 mL de HCl
3. pH = 4,76
4. 20% de H2PO4 / 80% de HPO42
5. M = 0,115 mol L1
6. pH = 4,14
7. a)pH = ; b) pH = 0,05
8. 0,822 g
9. 40,0 mL de HCl + 60,0 mL de TRIS
10. a) [TRIS] = 0,067 mol L1; [TRISH+] = 0,133 mol L1; b) pH = 7,43; c) pH = 1,5;
d)M = 0,144 mol L1
11. v = 75,48 mL
12. v = 73,97 mL

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INDICADORES ÁCIDO-BASE
Exercícios Propostos

1. Preparou-se uma solução aquosa mista de dois indicadores [o-nitrofenol (pKi =


7,21) e m-nitrofenol (pKi = 8,39)] a 0,05% (m/v) em cada um deles. Sabendo que a
massa molar comum aos dois indicadores é M(O2NC6H4OH) = 139,11 g mol1,
calcule o pH da solução.

2. O vermelho de metilo {ácido 2-[4-(dimetilamino)fenilazo]benzóico]} possui uma


zona de transição 4,2  6,4 (vermelho a amarelo). Com base na “Teoria Iono-
Cromofórica dos indicadores explique as mudanças de cor experimentadas pelo
vermelho de metilo em função do pH através dos equilíbrios que se estabelecem
entre as diversas espécies envolvidas (cujas estruturas e cores deverá explicitar).
Sabendo que nos extremos da zona de viragem a forma básica do vermelho de metilo
está presente como 11 % e 94 % da concentração total do indicador, calcule o pKi
respectivo.

3. O vermelho de clorofenol (3,3’-diclorofenolsulfonoftaleína) possui uma zona de


transição 4,8 - 6,4 (amarelo a púrpura) e apresenta um pKi = 6,00 a 20 ºC. Calcule
os valores que assume a razão do indicador nos extremos da sua zona de viragem e
dê uma explicação para a assimetria desta em relação ao pKi respectivo.

4. Relativamente aos efeitos batocrómico e hipsocrómico, como explica a variação


de  e  com n nos compostos da série C6H5(CH=CH)nC6H5? O que é que acontece
se introduzirmos um grupo metileno (-CH2-) na cadeia insaturada? Justifique a res-
posta.

5. Reportando-se a um hipotético indicador monocorado (pKi = 7,0) do qual se utili-


zam n gotas de solução a 0,1 % (conduzindo a uma concentração CT = 1,1  105 mol
L1 no meio reaccional), e sabendo que em tais condições apresenta uma zona de
viragem 6,0 – 7,2 (incolor a azul), calcule a origem da nova zona de transição caso
utilizássemos uma solução saturada do indicador Csat = 1,0  104 mol L1 (na solução
final).

6. Um indicador ácido com uma massa molar M = 269 g mol1 e pKi = 3,60 é utiliza-
do em solução a 0,1 % (m/v). Calcular o pH de 10 mL de água destilada (e recente-
mente fervida) após a adição de 0,5 mL da solução do referido indicador.

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7. Numa solução tampão preparada mediante a mistura de 14,7 mL de ácido acético


0,20 M e 5,3 mL de acetato de sódio 0,20 M, o verde de bromocresol adquire uma
cor esverdeada resultante da presença de 66 % da forma ácida (amarela) e 34 % da
forma básica (azul). Dado: CH3CO2H (pKa = 4,76).
Posto isto, calcule o pKi do indicador.

8. Supondo que tem 100,0 mL de uma solução de NH 4Cl [pKb(NH3)=4,756] com a


concentração de 1,00102 mol L1 e lhe adiciona 2,0105 moles do indicador 2,5-
dinitrofenol (pKi=5,20), calcule o acréscimo experimentado pelo pH da solução (im-
putável à presença do indicador).

9. O azul de bromotimol (3,3’-dibromotimolsulfonoftaleína) possui uma zona de


transição 6,0 – 7,6 (amarelo a azul) e apresenta um pKi = 7,0. Calcule os valores
que assume o grau de ionização  do indicador nos extremos da sua zona de vira-
gem e dê uma explicação para o facto de a cor intermédia do indicador não corres-
ponder (na generalidade dos casos) ao valor de pH em que  = ½.

10. O verde de bromocresol (3,3’,5,5’-tetrabromo-m-cresolsulfonoftaleína) possui


uma zona de transição 3,8  5,4 (amarelo a azul) e apresenta um pKi = 4,90. Calcu-
le os valores da razão do indicador nos extremos da sua zona de viragem e justifique
o facto desta não estar centrada no pKi respectivo.

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CURVAS DE TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE

Nota. Nos exercícios seguintes, para a escolha dos indicadores apropriados, recorra à
tabela:

TABELA DE INDICADORES ÁCIDO-BASE


(Zonas de Viragem)

Tropeolina OO 1,3 - 3,2


Amarelo de metilo 2,9 - 4,0
Heliantina 3,1 - 4,4
Azul de bromofenol 3,0 - 4,6
Verde de bromocresol 3,8 - 5,4
Vermelho de metilo 4,2 - 6,3
Púrpura de bromocresol 5,2 - 6,8
Azul de bromotimol 6,0 - 7,6
Vermelho de fenol 6,4 - 8,0
Vermelho neutro 6,8 - 8,0
naftolftaleína 7,3 - 8,7
Fenolftaleína 8,0 - 10,0
Timolftaleína 9,4 - 10,6
Nitramina 11 - 13,0

11. Considere a titulação de 100,0 mL de uma solução 0,100 N de ácido m-nitro-


benzóico (Ka = 3,2  104) com soda cáustica seminormal.
Calcule o pH do meio reaccional:
a) No início do ensaio.
b) Após a adição de 8,0 mL da solução alcalina.
c) No ponto de equivalência.
Qual o indicador mais apropriado para assinalar o termo do ensaio?

12. Na titulação complexométrica de determinados metais com o sal tetrassódico do


EDTA (em meio não tamponado) o pH eleva-se continuamente com um “salto” de
grande amplitude nas imediações do ponto de equivalência, o qual pode ser facil-
mente assinalado com o recurso a um indicador ácido-base apropriado.
Reportando-se à titulação de 40,0 mL de uma solução 0,0500M de Pb(II) com solu-
ção de Na4Y de igual concentração, calcule o pH do meio reaccional:
a) No início do ensaio;
b) Após a adição de 50 mL de solução do agente quelante.
EDTA (pK1=2,0; pK2=2,67; pK3=6,16; pK4 = 10,26); pKa[Pb(H2O)42+] = 7,80.

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13. Considere a titulação de 100,0 mL de H3PO4 0,200 M com soda cáustica hemi-
normal. Dados: pK1 = 2,21, pK2 = 7,2 e pK3 = 12,3.
a) Esboce a respectiva curva de titulação, calculando os valores do pH no início do
ensaio e no 1.º e 2.º pontos de equivalência.
b) Mencione os indicadores mais apropriados para a titulação do ácido fosfórico ao
1.º e 2.º pontos de equivalência.
c) Poderá o ácido fosfórico ser titulado directamente como triprótico? Porquê?

14. Considere a titulação de 25,0 mL de uma solução 0,100 M de carbonato de sódio


com solução decinormal de ácido clorídrico (ácido carbónico: pK1=6,37 e
pK2=10,32).
a) Calcule o pH do meio reaccional no início do ensaio e ao 1.º e 2.º pontos de equi-
valência.
b) Quais os indicadores mais apropriados para assinalar este último ponto?

15. Os ácidos cis- e trans-butenodióico (conhecidos por ácidos maleico e fumárico,


respectivamente), apresentam os seguintes valores de pKa (a 25ºC):
Ácido maleico (pK1=1,91 e pK2=6,33); Ácido fumárico (pK1=3,05 e pK2=4,49).
a) Estude em ambos os casos a possibilidade de separar as suas diferentes acididades
e a viabilidade de os titular como mono- ou dipróticos.
b) Posto isto, considere a titulação de 25 mL de ácido maleico 0,500 M com solução
heminormal de NaOH, determinando o pH do meio reaccional nos pontos de equiva-
lência, mencionando os indicadores mais apropriados para os assinalar.

16. A alanina [CH3CH(NH2)CO2H] é um aminoácido bem conhecido a que corres-


ponde um pKa = 9,69 que é reduzido para 6,4 na presença de 16% de formaldeído
(HCHO), enquanto à forma protonada da alanina corresponde um pKa = 2,35. Con-
sidere a titulação de 25,0 mL de cloridrato de alanina 0,100 M com solução de soda
cáustica de igual concentração. Estude a possibilidade de separar as duas acididades
na ausência e na presença do formaldeído e esboce a respectiva curva de titulação no
segundo caso, calculando os valores do pH no início do ensaio e no 1.º e 2.º pontos
de equivalência, mencionando os indicadores mais apropriados para assinalar estes
últimos (nos casos em que seja exequível a titulação).

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[Enunciado]

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17. Considere a titulação de 25,0 mL de ácido arsénico 0,500 M com soda cáustica
de igual concentração. Tenha em atenção que o ácido arsénico [AsO(OH)3] é um
ácido triprótico apresentando pK1 = 2,24 , pK2 = 6,96 e pK3 = 11,50. Esboce a respec-
tiva curva de titulação calculando os valores do pH no início do ensaio e no 1.º, 2.º e
3.º pontos de equivalência e mencione os indicadores mais apropriados para assina-
lar estes últimos (nos casos em que seja exequível a titulação).

SOLUÇÕES

INDICADORES ÁCIDO-BASE

1. pH = 4,81; 2. pKi = 5,1; 3. 1/16 e 2,5; 5. pH = 5,0; 6. pH = 3,91; 7. pKi = 4,61;


8. pH = 1,2; 9. 9 % e 80 %; 10. 1/13 e 3.

CURVAS DE TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE

11. a) pHo = 2,24; b) pH = 3,31; c) pH = 8,20; 12. a) pHo = 4,6; b) pH = 11,0;


13. a) pHo = 1,45, pH1 = 4,71, pH2 = 9,75; 14. a) pHo = 11,66, pH1 = 8,34,
pH2 = 3,92; 15. b) pH1 = 4,12, pH2 = 9,78; 16. pHo = 1,7, pH1 = 4,4, pH2 = 9,5;
17. pHo = 1,3, pH1 = 4,6, pH2 = 9,2, pH3 = 12,3.

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[Enunciado]

Volumetria de Precipitação_____________________________________________Química Analítica 2016/17

VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO

Exercícios Propostos

1. Deduza a fórmula que utiliza para o cálculo de solubilidades, e que a seguir se


transcreve.
KS
S  a b
a  bb
a

2. Calcule a solubilidade do Ag2CrO4 em água, expressa em:


a) mol/L
b) g/100 mL
c) g Ag+ / mL
Dados: M(Ag2CrO4) = 331,73 g mol1; MAg = 107,87 g mol1;
Ks(Ag2CrO4) = 1,1  1012.

3. Identifique os 2 compostos pouco solúveis que se formam no método de Mohr, e


compare as respectivas solubilidades.
Dados: Ks(AgCl) = 1,8  1010; Ks(Ag2CrO4) = 1,1  1012.

4. Uma solução problema de cloretos foi doseada pelo método de Volhard. A


50,00 mL de solução problema foram adicionados 25,00 mL de AgNO3 0,250 M.
A solução obtida foi filtrada e ao filtrado foi adicionada solução de Fe3+ 0,100 M.
Esta nova solução foi então titulada com 10,67 mL de KSCN 0,2380 M. Calcule
a concentração em cloretos da solução problema.

5. Considere a titulação de 50,00 mL de uma solução 0,05 M de NaCl com uma


solução 0,102 M de AgNO3. Calcule o valor de pAg da solução após adição dos
seguintes volumes de AgNO3 e esboce a respectiva curva de titulação.
a) 0,500 mL; b) 10,00 mL; c) 24,00 mL; d) 25,00 mL; e) 50,00 mL.
Dados: Ks(AgCl) = 1,8  1010

6. Considere a titulação de 20,00 mL de uma solução 0,0532 M de KBr com solu-


ção 0,0511 M de AgNO3. Calcule o valor do pAg da solução após adição dos
seguintes volumes de AgNO3.
a) 20,00 mL; b) Veq; c) 22,60 mL.
Dados: Ks(AgBr) = 5,0  1013.

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[Enunciado]

Volumetria de Precipitação_____________________________________________Química Analítica 2016/17

Soluções

2.a) 6,503  105 mol/L; b) 2,157  103 g/100 mL; c) 14,02 g Ag+ / mL
4. 0,0742 M
5.a) 8,43; b) 8,14; c) 6,59; d) 3,18; e) 1,59
6.a) 9,32; b) 6,15; c) 2,67

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Resolução

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