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Análise epidemiológica de resistência bacteriana em unidade de

terapia intensiva do Distrito Federal


Subtítulo

X, X1
Y, Y 2
Z, Z 3

RESUMO: pode ser iniciado por partes. Introdução, objetivos, metodologia já


podem ser resumidos. Lembrar que o resumo deve ter umas 500 palavras no
máximo, ou até menos caso seja possível.

Palavras-chave: X, Y, Z.

ABSTRACT: depois de pronto em português, só traduzir pra inglês. O que pode ser feito com
tudo.

Keywords: X, Y, Z.
_____________
1Graduandos do Curso de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde do Distrito Federal;
2Doutorado, chefe do Núcleo de Ensino e Pesquisa do Instituto Hospital de Base do Distrito Federal,

Brasília, julho de 2019


2

INTRODUÇÃO

As infecções bacterianas são motivo de grande preocupação no âmbito


hospitalar, principalmente nas unidades de terapia intensiva (UTIs), visto que são
responsáveis por milhares de mortes todos os anos em todo o mundo e apresentam
altos índices de morbidade e de mortalidade (1). Os antibióticos, desse modo, são
importantes ferramentas na terapêutica antimicrobiana, já que são capazes de inibir
o crescimento ou causar a morte de bactérias (2). Entretanto, o consumo desses
medicamentos é elevado e inadequado, o que favorece o aumento da incidência de
bactérias multirresistentes, principalmente nas UTIs (3).
A resistência a esses medicamentos mata cerca de 700 mil pessoas por ano
em todo o mundo, e alguns especialistas preveem que esse número chegue a 10
milhões até 2050 se esforços não forem feitos para reduzir a resistência ou
desenvolver novos antibióticos (4). Desse modo, tendo em conta a importância
dessa problemática e sua crescente ameaça para a saúde pública a nível mundial,
várias instituições nacionais e internacionais, como a Direção-Geral de Saúde e a
Organização Mundial da Saúde reconheceram a relevância do estudo da
emergência da resistência microbiana e do desenvolvimento de sistemas de
vigilância e de controle, como o Programa de Prevenção e Controlo de Infecções e
de Resistência aos Antimicrobianos e o Sistema Europeu de Vigilância da
Resistência Microbiana (5).
Portanto, por não existir estudos com essa temática em Brasília, percebe-se a
necessidade de uma análise epidemiológica e molecular da susceptibilidade
antimicrobiana e da resistência bacteriana no Distrito Federal (DF), principalmente
em um local de grande risco de contaminação, como nas UTIs, a fim de preparar a
rede pública de saúde do DF para superar as dificuldades locais, além de subsidiar
adequadamente o prosseguimento de ações prioritárias constantes do Plano de
Enfrentamento da Resistência Bacteriana nas Áreas Críticas de Hospitais Públicos
do DF (6) e do Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções
Relacionadas à Assistência a Saúde (PNPCIRAS) para o período 2016-2020 (7).

METODOLOGIA
3

Population
Incluímos no estudo indivíduos internados nas unidades de terapia intensiva
dos hospitais participantes com diagnóstico associado de infecção bacteriana e,
portanto, excluídos os indivíduos que não tenham sido admitidos no período, sem
registro de infecção bacteriana documentada.
Data Collection
Analisamos 392 amostras infectadas por bactérias dos seguintes sítios:
aspirado endotraqueal, lavado broncoalveolar, lavado brônquico, fragmento de
tecidos, liquor, sangue e urina e os prontuários clínicos de pacientes internados em
uma UTI do DF no período de 2015 a 2018.
As seguintes variáveis foram verificadas: Número SES (Equivalente ao
número do prontuário), idade, sexo, data de admissão na UTI, CID principal do
paciente, data da alta, desfecho da alta, espécie de bactéria, tratamento em uso,
material de coleta/amostra, data da coleta, susceptibilidade antimicrobiana, tipo de
resistência (PAN/MULTI), mecanismo da resistência, gene de resistência, clínica de
internação, evolução para sepse, ou choque séptico, sítio de infecção e número de
dispositivos invasivos.
Antimicrobial susceptibility
Para a análise epidemiológica do perfil de susceptibilidade antimicrobiana das
bactérias, foi utilizado o painel de teste MC50 para o sistema MicroScan®
WalkAway® (Siemens) e o cartão de teste AST-N105 para o sistema VITEK® 2
system (bioMérieux). A avaliação do fenótipo de resistência bacteriana foi realizada
em um amplo espectro dos antibióticos convencionais utilizados na clínica médica,
como amicacina, ampicilina, amoxicilina/clavulanato, aztreonam, cefepima,
cefotaxima, cefoxitina, cefazolina, ceftazidima, ceftriaxona, cefuroxima,
ciprofloxacino, gentamicina, levofloxacino, meropenem, imipenem, ertapenem,
piperacilina, piperacilina/tazobactam, tetraciclina, ticarcilina/clavulanato, tobramicina
e trimetroprima/sulfametoxazol através do sistema MicroScan e amicacina,
ampicilina, ampicilina/sulbactam, piperacilina/tazobactam, aztreonam, cefalotina,
cefepima, cefotaxima, cefoxitina, ceftazidima, ciprofloxacino, colistina, gentamicina,
meropenem, imipenem, ertapenem e tigeciclina através do sistema VITEK 2. Após a
incubação, os sistemas automatizados calcularam a Concentração Inibitória Mínima
(CIM) para cada antimicrobiano testado e as linhagens foram classificadas como
4

susceptível (S), intermediária (I) e resistente (R) de acordo com os critérios de


interpretação de susceptibilidade/resistência para a CIM descritos no documento
M100-S22 do CLSI (Clinical and Laboratory Standards Institute, iniciais do inglês)
(CLSI, 2012 a).
Clinical and molecular analysis
Para a análise dos aspectos moleculares e clínicos da resistência a
antimicrobianos, foram empregadas técnicas de reação em cadeia de polimerase
(PCR) e sequenciamento completo do DNA disponibilizados pelo Laboratório Central
e Saúde Pública do Distrito Federal (LACEN-DF), serviço responsável pela
realização de aproximadamente 280 análises laboratoriais contemplando áreas
como de biologia médica, de medicamentos, de toxicologia e de controle de
qualidade em produtos e em ambientes no DF (8). A análise de expressão gênica de
fatores de patogenicidade/virulência serviu para a caracterização de cepas
multirresistentes encontradas e cruzamento de informações com os desfechos
clínicos observados. Os fatores associados a aumento do risco de infecção
bacteriana e de prognósticos desfavoráveis foram analisados em modo multivariado,
por regressão de Cox.
Statistical Analysis
Para a análise estatística, o banco de dados foi gerado no software PRISMA e
os testes estatísticos foram realizados de acordo com a natureza as variáveis em
análise. Para variáveis contínuas foi utilizado o teste de Mann–Whitney–Wilcoxon.
Aspectos éticos
This study was approved by the local Ethics Committee on Human Research
under the protocol number 78165417.0.0000.5553

RESULTS
DISCUSSION
CONCLUSIONS
FUNDING
CONFLICT OF INTEREST
ACKOWLEGMENTS
AUTHORS CONTRIBUTIONS
5

REFERENCES

(1) Rocha, I. V., Ferraz, P. D. M., Farias, T. G. S. D., & Oliveira, S. R. D. (2015).
Resistência de bactérias isoladas em equipamentos em unidade de terapia
intensiva. Acta paul. enferm, 28(5), 433-439.

(2) Guimarães, D. O., Momesso, L. D. S., & Pupo, M. T. (2010). Antibióticos:


importância terapêutica e perspectivas para a descoberta e desenvolvimento de
novos agentes. Química Nova, 33(3), 667-679.

(3) Silva, C. D. R. D., & Silva Júnior, M. (2015). Estratégias para uso adequado de
antibioticoterapia em unidade de terapia intensiva. Einstein (São Paulo), 13(3), 448-
453.

(4) Willyyard, C. (2017). The drug-resistant bactéria that pose the greatest health
threats. Nature News. [acesso em: 12/05/2019]. Disponível em: <
https://www.nature.com/news/the-drug-resistant-bacteria-that-pose-the-greatest-
health-threats-1.21550>.

(5) Loureiro, R. J., Roque, F., Rodrigues, A. T., Herdeiro, M. T., & Ramalheira, E.
(2016). O uso de antibióticos e as resistências bacterianas: breves notas sobre a sua
evolução. Revista Portuguesa de saúde pública, 34(1), 77-84.
6

(6) De Recursos Médico-Hospitalares, G. (2015). Plano de enfrentamento da


resistência bacteriana nas áreas críticas dos hospitais públicos do GDF. [acesso em:
05/06/2019]. Disponível em: < http://www.saude.df.gov.br/wp-
conteudo/uploads/2018/02/5.5.pdf>.

(7) De Tecnologia, G. G. 2016. Programa nacional de prevenção e controle de


infecções relacionadas à assistência à saúde. [acesso em: 12/05/2019]. Disponível
em: < http://blog.iagsaude.com.br/wp-content/uploads/2017/01/PNPCIRAS-2016-a-
2020.pdf>.

(8) Secretara de Saúde do Distrito Federal. 2018. Laboratório Central de Saúde


Pública (LACEN). [acesso em: 22/07/2019]. Disponível em: <
http://www.saude.df.gov.br/lacen/>.

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