Marcelo Cassaro

Marcelo Dei Debbio

1ª Edição - Jul/2001
2ª Edicão - Set/2004
>

3ª Ediçao - Fev/2006

Daemon Editora
fax (11) 5539-1122
email: daemon@daemon.com.br
http://www.daemon.com.br
 Guiaáe
tros áeA_rlon

Criação::\farcelo Cassaro
Desenvolvimento: l\Iarcelo D cl D ebbio
Revisão: 1\na Flora Schlind\vein
Capa: r\ndré Vazzios
Arte: J oe Prado & Rod Reis

Agradecimentos
- 1\ J\.1arcelo '1\rsenal" c=assaro, Rogério ''Sszzaas" Saladino, JJ\1.
"Dr. Careca" Trevisan, 11arcelo " lrn1ão Trevoso" Del Debbio, Roberto
'~\.ndrus"1:Ioraes, G-rahal '~L\J.eph ( )lhos \ 1ern1ell1os" Benatti, Flávio
"i\rkam" Ribeiro, Sandro "(~altran" Gonçalves, Isa "princesa Rhana'>,
I\lvaro "Pitn bo" Jamil Freitas, ~orson "Chc\vbacca" Botrel, Richard
" Ph\'nderblast"
, Garrell, Carolina " Pitnenta Bina" D'.i\ vila e Luciana
" Killer" Bacci.
- 1\ no ssos pais, por todo o apoio.
- 1\ João e Neusa, por toda a ajuda e propaganda que sen1pre
fazen1 de nossos livros.
- 1\ Spellcaster, Shaftiel, 1\lvaro Bastida, I<.rhulhu, i\na Flora,
An ton L a Vey, \Xlallas Dragonknight, i\ zzra k, D anie l Sugui,
\\/izardl\Iage e Ingo ChaYes pelas idéias e sugestões.
- r\o :tvfarcelo Telles por toda a ajuda e apoio
- r\ rodos os mer11bros da lista 1\.rkanun e Tormenta de discus-
sões na internet, por todas as ó6n1as idéias e comentários.

D esaconselhável para pessoas con1 Q1 menor que 80.

Dúvidas e sugestões: dac1non@daen1on.com.br

Visite nossa H omepage: htrp: / / \.v\vv. .daemon.com.br
1

(e) 2001 , 2004, 2006 D aemon E ditora. Todos os direitos reservados. 1\ reprodução sem permissão por escrito dos autores
é proibida, exceto com o propósito de resenha. ARlZ.l\.NU:>J, GlJl.i\ de AR.\if\S, G UIA de i\1U..1AS i\1EDIE\1J\1S, ANJOS:
a CIDADE de PR.f\Ti\, D EtvfÔNIOS: a DIVINi\ CO~fÉDIJ\, VAL\:fPIR()S ~'IlTC)LÓGICC)S, GlJL'\ de ITENS l\:IÁGI-
COS, TREVAS, INVr\SÃO, INQUISIÇr\O, TE1'IPLi-\RJC)S, INitvfIGO Ni\TlTRt\1., GlJll\ dos .JOGi\D()RES e GUL'\ da
EUROPJ\ l\ffiDIE\TJ\L são 1narcas registradas da Dae1non Editora. Todos os direitos reservados.
 ~110000 NNSSSTITRROOOOOO !!!!!~

To dos nós saben1os que uma das coisas n1ais impor-

tantes de un1a boa aventura de RPG são os i\·l onstros.
Grandes, assus tad ores, perigo sos e dotados dos n1ais
fantásticos poderes, essas criaturas an1eaçadoras vivem para
colo car o tetTOr e o n1edo nos coracões
, dos aventureiros.
É com grande prazer que a D aemon Editora lança seu
prin1eiro livro sobre Nlonstros e C11.aturas para t\.f undos de
Fantasia ?\.Iedieval. São mais de trezentas espécies, con1 tudo
o que J ogadores e .l\festres precisam para utiJj zá-las direta-
rnente en1 seu universo de ca1npanha.

Boa sorte e que os deuses os protejam!

(pois vocês vão precisar...)

Os amigos editores
 , •
umar10
Abelha-Gigante 6 - c:rocodilo l'vfarinho 24 - t.-1acaco 44
i\gua-Viva 6 - Fobossuco 24 - Sapo 44
J\meba-Gigantc 6 D ama.ru 24 Fantasn1a 45
A nões 7 D emônio do Espelho 24 Fênix 46
'?- Feras-C:acrus 46
i\parições 8 .D en1ônios da La1na "'-'.)

Aranhas-Gigantes 8 D e111ônio da l\1iragem 26 Fil-Gikin1 47

- Aranha de Teias 8 De1nônios das Son1bras ?6 Fofo 47
- Aranhas Errantes 8 D en1ônios da Tormenta ?6 Fogo-F átuo 48
.t\ rraia 8 D evorador do Deserto 27 F orn1igas-Hiena 48
Asa-.l\ssassina 9 Devorador de ()uro 28 Fungi 48
.t\ saNegra 9 Diabo-de-l(eenn 28 Gafanhoto-Tigre 49
'·
.l\ sfLxor 10 Dim111ak 28 Gambá 49
Assassino da Savana 10 Dinonico 29 Gárgula 50
Assustador 10 Dionys 30 G ênios 50
i\vatares 11 Dragões 30 - l\Iarid 50
Baleias 12 . - Dragão Branco 31 - Dao 51
Banshee 12 - Dragão Negro 31 - D jinn 51
Basilisco 12 - Dragão Verde 32 - Efreeti 52
.-,?
Beijo-de-Tenebra 13 - D ragão Azul _)"'- - l sn1ail 52
Besouro de 1\ zgher 13 - Dragão l\Jarinho 32 - Quaclin 52
Besouro-do-Fogo 14 - D ragão Vermelho 32 Ghoul 52
,
Besouro-do-() leo 14 Dragões Bicéfalos 32 Gigantes 52
..., .-, r?
Bro,vnies 14 Dragôes de Tamu-ra .).) - G igante Con1um ::>-
Bruxas 15 - Dragão da Terra 33 - Bicéfalo 53
Bruxas Fúrias 15 - Dragão do 1\r 34 - Ciclope 53
C:anários-do-Sono 16 - D ragão do 1\t,Ylla 34 - Gigante R.eal 53
Caoceronte 16 - D ragão do Fogo 34 Gnolls 54
C~arniceiros 16 - Dragão do Vácuo 34 G oblinóides 54
Carrasco de Lena 16 Dragào-do-Desen:o 34 - Goblins 54
Cavalos 17 Dragoas-C:açadoras 35 - Soldado 54
- Cavalo de i\1ontaria 17 Dra<Jooetes
b
36 - Sub-chefe / chefe 54
- c:avalo de Carga 17 Dríade 36 - Xan1a, 54
- Cavalo de Guerra 18 Dup lo 36 - Cavaleiro 54
Cavalo-G lacial 18 Elefantes 38 - H erói 54
C:avalo-Niarinho 18 - E lefante da Savana 38 - Hobgoblin 55
Centauro 18 - l\Iastodonte 38 - Soldado 55
- Cacador
. 20 - J\.Ian1ute 38 - .l\rqueiro 55
- Líder 20 E lementais 38 - Sargento / Capitão 55
- X
~ ama - 20 Elfos 38 - Xamã 55
Centopéia-Gigante 20 E lfos-do-C:éu 40 - Bugbears 55
Cera tops 20 Elfos-do-1\far 40 - Soldado 56
Cocatriz 21 Enfern1eiras 41 - (~apitào 56
- Cocatriz-Imperador 21 Entes 42 - X an1a- 56
Colosso da Torn1enta 21 Escudeiro 42 Golens 56
Con1posognato 22 Esfinge 4? Golens-.i\rvore 56
- Co1nposognato-Líder 22 Esqueletos 43 - Galhada 56
Corcel do l)eserto 22 Fan1iliares 44 - Espada da Floresta 56
Corcel das Trevas 22 - Can1aleão 44 - Árvore 1viatilha 57
Couatl 23 - Corvo 44 Golfinho 57
Crocodilos 23 ,. Gato 44 Gondo 58
- Crocodilo do Pântano 24 - Cão/ Lobo 44 Górgon 58
 Gran1a Carnívora 58 i\f ortos-\livos 81 Serpentes Venenosas 103
Grandes Felinos 59 i\Júmia 82 - Cascavel 103
- Leão 59 Naga 82 - Naja 104
- Tigre 60 Nebl.ina-Fantastna 82 - c:uspideira 104
- Leopardo 60 N eblina-Vatnpírica 83 - Serpente ~Iarinha 104
Grandes Sín1ios 60 Necrodracos 84 -- Cobra Rei 104
- Babuíno 60 - Dragão Esguelero 84 Siba Gigante 104
- Chimpanzé 60 - Dragão Zumbi 84 Slarks 104
- Gorila 60 - Dragão Lich 84 Shin1av, 105
- O rangotango 60 Nereida .:\bissal 86 Shinobi 106
- Gorila Gigante 60 Ninfa 86 Soldados-l\Jortos 106
Grifo 61 Observadores 87 Sprites 107
Guerreiro da Luz 61 O gres 87 Tahab-krar 108
Halfl.ings
<.•
62 - Soldado 88 Tai-l(anatur 108
Harpia 62 - Capitão 88 Tasloi 109
Hidra 63 Ores 88 Tatu -~Ionranha 109
Hipogrifo 64 Pantera-do-Vidro 88 Tentacute 110
Homens-Escorpião 64 Pássaros .L\rco-Iris 89 Terizinossauro 110
· · - E scorpião Gigante 65 Pássaros do Caos 89 Tigre-de-1-I yninn 110
~· Homens-Lagarto 65 Pégaso
L•
90 Toscos 111
:- f-Iomens-l\.1orcego 66 Peixe-C:ouraca
'
90 T-Rex 112
- i\'forcegos Van1piros 66 Peixe-Gancho 90 Triceratops 112
H o mens-Serpente 66 Pei,"<e-Recife 91 Trilobitas 112
H omúnculo 67 Planador 91 Trobos 112
H orror dos T úmulos 68 Povo-Dinossauro 92 Trogloditas 113
Ictiossauro 68 P ovo-Sapo 92 Troll 114
Incubador 68 - Ho n1en1 Sapo 92 - Troll do Pântano 114
- Larva 68 - G uerreiro 92 - GhjlJanin 114
I<.aatar-nira\', 69 - Capitão 92 - Glacioll 115
l(anatur 69 - Rã de Sszzaas 92 - Vrakoll 115
l(atrak 70 - Sapo Gigante 92 Troll Gigante 115
I<ill'bone 70 - c:aroblepas 93 Ursos 115
l(obolds 70 Predador dos Sonhos 93 - Urso Negro 115
- Guarda 70 Predador-~fo upeira 94 - Urso i\farron1 1'16
-
X ~·
.L ama 71 Protoclraco 94 - Urso Branc< > 116
l<.raken 71 Preranodonte 95 - Urso Panda 116
- Senhor das Profundezas 72 Pteros 96 - Urso da~ C:a\T rnas 11 6
Leão-de-I<.eenn 72 Pudim Negro 96 Urso-Folhagc111 11 6
Lesma-Carnívora 7? Quelicerossauros 96 Unicórnio 116
Licanrropos 73 Quelonte 96 \ lampiro 11 í
Lich 74 Quin1era 97 \ larano de 1(rah 118
Lobo-das-Cavernas 74 Random 98 \ 7elocirrapto r 118
11ago-Fantasn1a 75 Ratazanas 98 Velocis 118
:Nfantícora 76 - Ratazana c:on1un1 98 Vermes-das-C:avcrnas 120
l'vfastim de 1v1egalon 76 - Rarazana Gigante 98 Vermes-Fan rasn1a 120
1vfastim de ThYatis
'
76 - Rato de Tenebra 98 \ lespas da Tormenta 1?0
~Iedusa 77 Rinoceronte 99 Wolverine 121
Ivfeduzóide 78 - Rinoceronte da Savana 100 WYvern
, 121
11egadásipo 78 - Rinoceronte Lanoso 100 - W\rvern
, rara 121
Megalontes 78 - Brontotério 100 Yongey-1\hruk 122
- Besouro :tviegalonte 78 Salamandra de Fogo 100 Zumbis 122
- Lagarto 78 Sátiros 100
- Sapo 78 Selako 101
l\.Ieio-Dragões 79 Sereias 102
J\lfinorauro 79 Serpentes (~onstritoras 102
.i\Ionstro da Ferrugem 80 - i\ naconda 102
1-í oréia 81 - Piton do Deserto 102
- 'tvf oréia Titan 81 - D amas da Niorte 103
 ria.tura.s
Abelha-Gigante
"])ois galões de JJ1el?.' l)ara seu bichiJ1/Jo?!
[/ ocê te111 11111 [J R)O, por acaso?"
-Dilgro Daggans, comerciante halfling
CON 20-25, FR 15-25, D EX 5-10, i\(;J 15-25,
INT 3, \XllLL 3, CAR 5, PE R 15
# L\taques [11, IP 3 (Pele), PVs 20-?5
i\fordida 40/0 dano 1d6 ou
(ataque único) Ferrão 80/0 dano 1d3+ Yeneno (4d6)
Pode voar com velocidade de 121n/ s
F2-3, H 1, R2, 1\ 3, PdF'O, Levitação
D eYido a um espantoso caso de evolução paralela, a cri-
atura conhecida con10 abelha-gigante ten1 a forma e tama-
nho aproximados de um grande felino, ernbora seja na ver-
dade un1 inseto.
c:on10 tal, ten1 seis patas; can1ínha sobre as quatro tra-
seiras, enquanto as duas dianteiras per1nanecem recolhidas
na base do pescoço, usadas apenas para agarrar a presa. Quan-
do acerta esse ataque, não causa dano - n1as prende a vici-
n1a até que ela consiga soltar-se con1 um Teste de Força.
Enquanto está presa, a vítima não pode atacar e recebe uma
mordida por turno (a abelha não precisa de testes para acer-
tar) que causa dano por Força.
i\ abelha pode ainda atacar co111 o ferrão no abdome. Se
acertar, injeta un1 veneno que exige da vítin1a urn Teste de
Resistência+ l (C:ON). Falha resulta en1111orte; n1esn10 en1
caso de sucesso, ela sofre 3d6 pontos de dano (que não pode
ser absorvido co1n J\rmadura), tendo poucas chances de
sobreviver. 1\ abelha usará esse ataque terrí,·el con10 últi1no
recurso - pois ele provoca a p erda do ferrão e a morte elo
inseto alt,rumas horas depois.
J\belhas-gigantes parecen1 obedecer a w11a hierarc1uia de col-
meia, con10 as abelhas nom1ais (mas, se existe un1a rainha, ela
nunca foi \~Sta por olhos humanos). Quando capturada, uma
larva pode ser alimentada com n1el até tornar-se wn zangão ou
operária adulta - e leal a quem a criou. E las poden1 ser cavalga-
das por criaturas de tamanho humano ou menor.
Água-Viva
'E11 achei que ftcava111 be111 covi to111ate e cebola... "
- Petra Tpish, cozinheira da Estalagem do
l\facaco Caolho, em ivfalpetrim
CON 5-25, FR 5-25, DEX 5-10, 1\(;I 5-10,
INT 3, \~ILL 5, c=AR O, PE il 5
# r\taques [3], IP 1 (Pele), PVs 5-25
Tentáculos (x3) 40/ 40 dano 1d2 + veneno
O veneno varia de 1d6 a 4d6, de acordo com a espécie
P ode nadar coin velocidade de 3m/ s
Possui 95°/o de invisibilidade dentro da água.
FO, HO, 1\.0, 1\0 , PdFO, A1nbiente Especial,
Invisibilidade, Paralisia
Águas-vivas e n1edusas são celenterados - parentes dos
corais e anêmonas-do-mar . .r\ o contrário desses, porén1,
águas-vivas nadan1 livremente. Têm uma estrutura central,
geraln1ente de aspecto discóide ou semi-esférico, co1n uma
cabeleira
,
de tentáculos longos e delgados.
Aguas-vivas atacan1 con1 os tentáculos, equipados con1
células especiais chamadas nen1atócistos; cada célula, ao ser
tocada, dispara un1a mola con1 urn pequeno ferrão veneno-
so. Assim, tocar un1a água-viva significa receber milhões de
fen:oadas venenosas. As menores espécies não causan1 dano
n1aior que un1a abelha, mas as n1aiores pode1n ser n1ortaís;
un1a vítin1a de seu ataque deve fazer un1 Teste de Resistência
-1 . Falhar resulta e111 3d6+ 1 pontos de dano (que não pode
ser absorvido co1n J\ rn1adura) e tan1bén1 provoca grande
dor e desorientacào, - a vicin1a vai sofrer redutor de -1 en1
todos os seus Testes pelas próx.in1as horas. En1 caso de
sucesso no Teste, nenhum dano é recebido, mas a vítin1a
ainda se sentirá doente por tncia hora (-1 etn todos os Tes-
tes, con10
,
no antetior).
Aguas-vivas nadatn rnuito dc,·agar. Prefere1n apenas flu-
tuar, carregadas pelas n1arés, esperando que as vítin1as sejam
tocadas pelos tentáculos. c:on10 são transparentes e gelati-
nosas (95º/o de seu corpo{; feito de: água), é n1uito difícil vê-
las na água (reste Difícil de Percepção).
Ameba-Gigante
CC)N 20-25, FR 15-20, DEX 6-8/ 15-20,
INT 3, \'{lIJ_,L 4, Ci\R O, PER 8-12
#J\taques [4], IP ? /8 (núcleo), PVs 18-24
Tentáculos (x4) 50/50 dano 1d6
Invulnerabilidade a J\ rmas e 1\cido
F4, H0/ 3, R6, .c'\1/4, PdFO, Invulnerabilidade (Contusão,
C:orte, Perturação, (~uírnico), Vulnerabilidade (Calor/Fogo)
Esta imensa criatura unicelular atinge 1On1 de diãmetro. É
quase inteiran1ente feita de líyuido, composta por citoplasn1a
gelatinoso e ácido contido por uma men1brana. 1\ parte prin-
cipal do n1onstro é o núcleo, w11a esfera medindo meio n1etro
de diâmetro, que flutua no centro da estrutura.
A ameba pode fazer até quatro ataques por turno com
pseudópodes - tentáculos projetados a partir de seu pró-
prio corpo. E les tên1 H3, enquanto o resto da criatura tem
HO. Esses ataques não causam dano, n1as caso um deles
acerte a vítitna, ela deve ser ben1 sucedida em um Teste de
Força; se falhar, será sugada para o interior da an1eba, onde é
in1p9ssívcl respirar (use as regras para prender a respiração) e
o citoplasma ácido provoca 1 ponto de dano por turno
(sen1 direito a absorver com .i\rmadura) .
O corpo gelatinoso da ameba não sofre dano por ataques
baseados em contusão, corte, perfuração ou químico, mas é
mais vulnerável a calor/ fogo. Qualquer dano contra o núcleo
vai n1atar a criatura imediatamente, mas ele é 1nuito 1nais resis-
tente 0-4) e pode ser atingido apenas por Poder de Fogo; para
atacá-lo con1 Força, é preciso estar dentro da criatura.
· 1\ an1eba-gigante vive ein pântanos, lagos subterrâneos e
outtos·lugares onde exista água parada e proteção contra o sol.
Anões
'NuncaJiqtte entre u111 anão e seu inilnzgo, 011 stra cerveja!"
- dítado popular
()s anões de i\rton não são diferentes daqueles encontra-
dos na maioria dos mundos medievais fantásticos. lão ultra-
passan11,?0m de altura, mas são mais robustos c..iue os huma-
nos e pode1n usar qualquer arn1a, equipa1nento ou veículo
projetado para eles. Eles apreciam trabalho duro: entre os ofí-
cios favoritos da raça estão a mineração, joalheria e for ja de
metais - n1as os anões tambén1 adoram bebidas fortes, con-
sumindo muita cerveja ao longo de suas extensas vidas...
Seres subterrâneos por natureza, todos os anões possuem
Infravisão (de Sentidos Especiais). E les tambén1 são mais cli-
fíceis de afetar inagican1ente, possuindo Resistência à P.Iagia.
Tan1bém receben1 +1 en1 rodos os outros Testes de Resistên-
cia (+ 10°/o), con10 os paladinos (para os anões paladinos, esse
bônus é cun1ttlativo). Isso não aun1enta seus Pontos de Vida
além do normal para sua Resistência verdadeira.
()s anões artonianos tên1 con10 pátria o reino subrerrâneo
de D oherimn1, a ;\.Iontanha de Ferro. Devido a un1a série de
fatores (armadilhas, labirintos, monstros, animais venenosos,
interferência com 1-Iagias de teleporte...), é extreman1ente difí-
cil para os não-anões chegarem a esse lugar. E nenhun1 anão,
por n1ais diabólico ou vingativo que seja, ousaria revelar o
segredo de sua localização para n1en1bros de outras raças. ~ía­
gias telepáticas lançadas contra anões com essa finalidade pro-
vocan1 um imediato contra-ataque mágico sobre o inago (exa-
tamente igual à ~íagia C:ontra-Ataque 1-Iental).
Embora a raça anã tenha sido criada originaln1ente por
Tenebra, a D eusa das Trevas, os anões estão se afastando cada
vez n1ais dela; hoje eles tên1 co1no divindade principal I<halmyr,
o Deus da Justiça. Tanto é verdade que anões poden1 se tornar
paladinos de I<..h altnyr, sendo esse o único caso conhecido de
paladinos não humanos ou n1eio-elfos en1 i\.rton.
O s anões artonianos têm três inimigos tradicionais: ores (111-
cluindo meio-ores), goblinóides (goblins, hobgoblins, bugbears)
e rrolls (todos os tipos). Em algum momento da vida, cada anão
aprende a odiar um desses, recebendo un1 bônus de + 1 en1
Habilidade (+ 20°/o nos 1\raques) quando luta contra eles.
J\nões vivem três vezes mais <.Jue os seres humanos (em
média duzentos anos); c..iualguer ataque ou J\:Iagia que provo-
que envelhecünento terá seu efeito três vezes menor neles.
Para Personagens Jogadores, ser un1 anão é tuna \lanta-
gen1 Única de 2 pontos (1 Ponto de J\.prin1oran1eoto).

Aparições
'7::.. entào o ser .lantas111a,_gó1ico aparece1t dic.111/e das e11on11es
paredes rio castelo. Se111dizer 11111a sópalavra, apolltou para os roche-
dos. Senti 11111 arrepio 11a espúiha e q11a11do olhei nova111e11te.• a cria-
t11ra havia desaparecido"
- ·vasyas, ~Iago 1\quo
CON fvar.l, FR [var.l, D EX fvar.l, AGI lvar.l,
INT 10-21 , \V1LL 10-21, CAl:Z 10-21, PER 10-21
# r\taques [var.I, IP var. , PVs var.
Possessão
Fl-3, Hl -3, Rl -3, J\1, PdFO, Levitação, Possessão.
1\parições é o nome genérico que se dá às almas de pessoas
que n101Teran1 sem terminaren1 alguma coisa começada na
Terra. Esses espíritos rondam o local de sua n1orte até que
alguém apareça. O espírito tenta possuir a pessoa para realizar
os últin1os laços soltos en1 sua vida passada para, então, poder
descansar em paz. J\s aparições geralmente possuem un1a apa-
rência honível, quase sempre Ien1brando de algu1na forma o
tipo de morte que a pessoa teve (un1a pessoa decapitada pode
aparecer como un1 co1po sem cabeça; um afot,>-ado pode causar
essa n1esma sensação a todos en1 10 metros de raio).
Com o ten1po, as apariçôes começam a se desligar dos v"alores
htunanos, apesar de ainda possuíren1 un1 sentimento ele culpa e
um vazio interior. Algumas aparições tentarão se comunicar con1
os Personagens de n1.111eira sutil (aparecendo para conversar com
eles) n1as a 1naioria já não se importa mais em pedir, tentando
sin1plesn1ente tomar o corpo da viti.t11a e, para isso, tentam L'lZCr
de rudo para deixá-la completan1ente em pânico.
Quando u1na aparição consegue dominar o co1po de uma
~rítüna, ela norn1almente ít,mora qualguer coisa que a vítin1a
pudesse estar fazendo e parte para realizar sua n1Íssão. 1\lgu-
n1as possessões são tnuito sutis e a vitima ne1n percebe que
está sendo n1anipulada (nesses casos, o espírito recebe o non1e
de Obsesso1). Em outros casos, ela simplesn1ente ton1a conta
do corpo e da mente do indivíduo escolhido.
Serial-Ki/lers mortos de n1aneira brusca podem ressurgir
con10 aparições, mas nunca completarão seus objetivos,
n1atando qualquer un1 que se encaixe em seu tnodus operc111di.
Aranhas-Gigantes
"Hã... ez~ pessoal. .. alg11é111 podia dar 11111aforci11ha aqui?"
- Limmie Adaga-de-Prata, elfa aventureira
.L\ s aranhas-gigantes existen1 em cavernas, florestas tro-
picais ou outros pontos isolados do continente. Podeni
medir desde meio metro até 21n de diân1etro (da ponta de
uma pata à outra), e111bora existam lendas sobre aranhas
con1 quase Sm nas ilhas de l(hubar.
Aranhas-gigantes são agressivas e soliárias por natureza,
mas alguns grupos aventureiros relataram a existência de
comunidades contendo cerca de uma dúzia de animais.
Aranhas-de-Teia: usam a técnica tradicional das aranhas,
tecendo teias quase illvisíveis (notá-las exige um Teste de Habi-
lidade-1, ou +2 se tiver \ lisão r\guçada) através de passagens ou
entte árvores. Uma vitima que tente atravessar a teia deve ter
sucesso e1n um Teste de Força, ou fica presa. 1\ \Ítllna tem
direito a un1 novo Teste por tLu:no. Infelízn1cnre, assill1 que
sente as vibrações nos fios, a aranha avança sobre a vitiin a no
turno segtúnte e aplica un1a picada venenosa. ()veneno exige da
vítima un1 Teste de R.esistência por turno, ou será paralisada.
i\ paralisia termina em 2 sen1anas, ou quan<lo é cancelada
por uma I\íagia ou poção de cura - 1nas em geral a aranha
devora sua \7Ítll11a n1uito antes disso. A aranha-de-teia tam-
bén1 pode disparar teia sobre uma vítima (usando Paralisia).
:i\ías, en1 geral, criaturas que se n1ostren1 fortes o bastante para
romper a teia fazen1 a aranha continuar escondida.
CON 5-10, FR 5-10, DEX O, 1\ G I 10-15,
I~T O, \X/ILL O, C1\R O, PER 1 O
# .Ataques fll, IP 1-3 (Pele), PVs 10-15
l\Iordida 45 / 0 dano ld3+ veneno (paralisia)
Poclen1 gerar teias extreman1ente fortes
F1, H3, Rl , 1\ 0, PdFl, Paralisia.
Aranhas-Errantes: estas aranhas não fazem teias, prefe-
rindo perseguir as vítimas ou apanhá-las en1 en1boscadas. São
inaiores e n1ais fo1tes que as aranhas-de-teia e também n1estres
na camuflagern: seus corpos imitam as rochas, areia ou folha-
gem do lugar onde fican1 de tocaia. E ssa can1uflagen1 não
pode ser percebída por Infravisão, \ ler o Invisível ou Radar -
1nas Personagens con1 Visão Aguçada tên1 direito a un1 teste
para perceber o bicho. Se não for notada, a aranha tcn1 direito a
um ataque livre antes do combate con1eçar.
l ima vítima da picada, alén1 de sofrer o dano notmal pela
força, deve ter sucesso en1 um Teste de H.esistência: se falhar, o
poderoso veneno digestivo da aranha causa un1 dano extra de
3d (que não pode ser absorvido con1 1\rn1adura).
c:c)N 15-20, FR 15-20, DEX O, i \ ( ; ] 10-1 5,
II TO, \X!IJ~L O, C:1'\R O, PER 1O
# J\taques fll, IP 2-5 (Pele), P\.' s 20-25
~:fordida 35/ 0 dano ld3+ veneno (3D)
c:an1uflage1n (rocha, areia ou folhagen1): 90°10
li F3-4, H2-3, R.3-4, A1, PdFO
li
Arraia
''. )ú111 et1 sei que aqtti é raso. Nlas ntesv10 assi111 olbe ondepisa."
- t\ndre\.v Goldhook, pescador
CO N 10-15,FR S-10, D E XO, i\(;I 10-15,
INT 1, WILL 1, C:AR O, PE R 12-16
# !\taques [1], IP 2 (Pele), PVs 10-1 5
Ferrão 55/ 0 dano 1d3+ veneno (2d6)
Podem nadar com velocidade de 5m/ s
Camuflagem (fundo do mar): 80°/o
FO, H2, RO,_AO, PdFO,Ambiente Especial, Invisibilidade
 J\xraias são pei..'CeS achatados e cartilaginosos, parentes dos
tubarõe·s. Viven1 no fundo dos oceanos, rastejando em busca
de pequenos peixes e ourros aniinais. São enconrradas en1 águas
rasas e sua coloração concede boa camuflagem (no fundo, pos-
suen1 Invisibilidade). Quando 1nolestada, ataca com o ferrão
venenoso na cauda, causando in1ediatan1ente 1 ponto de dano.
l\.fais tarde, após w11a hora, a \.rít:itna deve fazer un1 Teste de
Resistência; se falhar, sofre 2d6 pontos de dano por veneno.
Asa-Assassina
"O
~ue vooagevt.
11 ;(' ~, 1()"
,>ao so v1anposas.
.
.. .
- Hyaku-nen, o In1ortal (decapitado)
CON 5-8, FR 5-8, DEX 2, _AGI 5-1 O,
INT 1, \XIJLL 1, C:1\R O, PE R 1 0-15
# J\taques p ], IP 1 (Pele), PVs 5-15
i\.sas J\.fiadas 45/20 dano 1d10 (vorpa0
Podem voar com velocidade de 15m/ s
Vivem em grupos de 3d1O+3 indi,iduos
F1, H 3, R1 , l\.1, P dFO, Levitação, Vorpal
Esta grande n1ariposa ten1 o tamanho de u1n pardal,
con1 asas de cor metálica que atinge1n n1eio n1etro de enver-
gadura. Essas asas são cortantes e extren1amente afiadas.
J\1fes1no o n1ais leve roçar causa dano por F orça+2d. Alén1
disso, elas têm efeito vorpal: caso a criatura consiga un1 re-
sultado 1 en1 seu Teste de Habilidade para atacar, a víti1na
deve imediatamente fazer u1n Teste de J\ rn1adura. Se falhar
será decapitada, sofrendo morte instantânea.
Uma criatura atacada pela J\sa-Assassina será surpreen-
dida, a menos gue consiga perceb er sua aproximação furtiva
(com um Teste de H-3 ou H +1 se tiver Sentidos Especiais
adequados). J\ r\sa ataca voando à volta da vítin1a e golpean-
do com as asas cortantes.
r\ J\.sa-1\ ssassina alimenta-se apenas de frutas e insetos,
mas ataca qualciuer criatura que invadir seu território.
Asa Negra
{((' d ' 'd . ,.
.> ev1 tt vt ti) tttJ/a ave 11n1zto vatiosa.
,,
- Jug, n1ercador de Vectora
c:C)N 5-8, FR 6-9, DEX 5, AG-I 6-12,
INT 3, \'{llLL 3, C:1\ R 5, P E R 20-25
#~'\taques[3], IP O, P\ls 5-1 0
Bico 30/0 dano 1cl3
Garras (x2) 30/25 dano 1cl3+1
Podem voar con1 velocidade de 25m/ s
F 1, Hl, RO, A l , PdFO, Sentidos E speciais, Levitação
Estas magníficas águias ten1 p lumagen1 totalrnente ne-
é,tra, tornando-se quase invisíveis durante a noite. São n1uito
procuradas por nobres e caçadores, u tilizadas con10 aves de
falcoaria para caça e co 1npetiçõe s. É muito difícil treiná-las
quando adultas; a no breza paga grandes quantias por ovos
ainda não chocados dessas aves. Infeliz m ente, a J\ sa-Negra ·
constrói seus ninhos nas montanhas mais inacessíveis e
perigosas de 1\xton. P orén1, (piando treinadas desde o nas-
cin1ento, tornan1-se excelentes companheixas.

Asfixor
'7sso q11i ett chcu11t1 de abraço de tirar ofóle.:go, nf, :x:ffi?!''
-Tasloi, escudeiro de I<.atabrok, o Bárbaro
CON 10-25, FR 10-20, DEX O, 1\GI 5-1 O,
INT 2, W ILL 2, C1\R O, PER 10-12
# J\raques [11, IP especial, P\!s 15-35
i\.sfixia (1d6 pontos por rodada)
li Fl, HO, RS, AO, PdFO
li
() asfixor é un1 tipo de lesma gigante predadora, gue
atinge até 5111 de comprin1ento. Pode 1nudar de cor e ficar
quase invisível quando rasteja por masmorras abandona-
das. Grudado no teto, espera que vítimas passem por baixo
para se deixar cair, matando-as sufocadas; ou então apenas
se estende sobre o chão, esperando que alguén1 pise sobre
ela para atacar.
i\o caü: ou se erguer, o asfucor não precisa fazer testes -
o ataque acerta auton1aticamente. O monstro se fecha cotn
força à volta da vítima, tentando sufocá-la (1d6 de dano por
rodada, ignorando 1\rmadura).
l j n1a vítima aprisionada só consegue atacar se antes pas-
sar en1 un1 Teste de Força, e n1esmo assim só pode usar
armas peguenas como adagas e espadas curtas causando un1
dano máxin10 de 1d6 por Força (1d6). Ataques feitos por
outros Personagens provocan1, na vítima, metade do dano
que causam ao monstro.
Assassino da Savana
"C,orra, A 1'ex, eia
I
esta, atras, de nos...
, A'1ex.?AI.....cL>..
L.' \.·'?''
- 1'-lichelle Biancardj, clériga de Glórienn
c:oN 21-24,FR24-30,DEX S, 1\Gl 15-18,
INT 7, WILL 7, C1\R 7, I)ER 15-18
# 1\taques íSl, IP 5 (Pele), P\ls 25-40
Garras (x4) 60/ 70 dano 1d6+5
~fordida 50/0 dano 2d6
FS, H 3, RS, r\3, PdFO, 11Iúltiplos i\taques ..
Este terrível mamífero len1bra muito u1na onça pintada,
ou un1 guepardo, com a diferença que Alihanna o dotou de
quatro pares de patas, fazendo dele a criatura mais rápida de
toda a Grande Savana.
Em campo aberto, o J\ssassino da Savana consegue atin-
gir 160km/h, velocidade mais do que suficiente para pegar
qualquer tipo de mamífero ou roedor que esteja en1 seu
território de caca.
·'
r\ssassinos da Savana vivem em pequenas con1u11ida-
des com um macho don1inante e 1d6-1 fê1neas. Os filhotes
n1achos são n1ortos ou expulsos do grupo assim que com-
pleta111 um ano de idade, pois o macho teme que no futuro
o filho possa desafiá-lo pela liderança. Da n1es1na forn1a,
un1a fên1ea nova que entre para o grupo com algum filhote
macho terá este filhote devorado pelo macho dominante.
Quando dois 1nachos se encontran1, é comum que eles
lutem entre si para indicar quem é o mais forte, e o vencedor
pode eventualmente capturar u1na ou mais fên1eas do gru-
po do perdedor. Por ser extreman1ente rápido e perigosos,
estas lutas são in1pressionantes de seren1 assistidas!
J\ssim con10 os felinos, o L\ssassino da Savana é capaz
de se camuflar entre a vegetação de médio porre con1un1 na
região onde vive, aguardando con1 seu grupo que alguma
equipe de aventureiros passe pelo local.
Alguns especialistas acredita111 que esra criatura é, na ver-
dade, fnlto de experiências 1nísticas muito antigas, enquan-
to outros defenden1 que o Assassino é um animal natural,
nativo de Arton. A n1aior prova disso é que ele ocupa perfei-
tan1ente utn degrau na cadeia alin1entar da Grande SaYána.
1\ pele de um A ssassino da Sa\'ana é muiro valo1izada
em Valkaria, sendo considerada un1 tecido nobre. Por esta
razão, os animais foram constanten1entc procurados por
caçadores, o gue quase os levou à extinção.
Assustador
z ~es.!"
'"'1 "k
- Sandro Galtran, ladrão aventureiro
CON 17-27, FIZ 20-30, DEX 5, i \G1 5-1O,
INT 3, \X'JT..,L 5, c:1\R 3, P'E R 8-12
#.l\taques í2-Sl, IP 6 (carapaça), PVs 25-45
Pinçca (x2) 40/30 dano 1d6+4
Cauda 60/10 dano 2d6+4
l\Iordida (x2) 50/ 0 dano 1d10
F4-5, H 0 / 1/ 3 / 4, RS, 1\4, PdFO, 1\.nfibio,
i\fen1bros Elásrjcos
1\. pritneira vista, este ani111al len1bra un1 in1enso crustá-
ceo sern patas, con1 três robustas pinças-duas dianteiras e
uma na ponta da longa cauda. Un1 par de antenas e outro de
garras se projetam de duas saliências frontais. Ele vive na
faixa das marés, se arrastando sobre a barriga pelas prai~s. O
corpo senu-esférico mede até 3m de diân1etro, enc.1uanto a
cauda atinge até 1 On1 quando totaltnente esticada.
O corpo se arrasta con1 HO; as pinças dianteiras atacam
con1 Hl e causa1n dano por Força; a pinça na cauda ataca co1n
H3, causa dano por Força -2d6 e ten1 o alcance de um 1\íen1-
bro Elástico. Nessa forma o J\sssutador é peiigoso, mas
não parece um inimigo muito formidável. Seu verdadeiro
poder se revela quando ele sofre pelo n1enos um ponto de
dano; as saliências dianteiras se abren1 e revelan1 duas cabe-
ças de dragão, con11nandibulas cortantes (dano por Força) e
longos pescoços anelados (H4, 1Ien1bros E lásticos) . Nessa
for111a ele pode fazer até cinco aragues por nlrno (pinça/
pinça/ cauda/ mordida/ n1ordida).
O Assustador é carnívoro, mas não atacará se estiver
bem alimentado. Na verdade, con1 Testes ben1 sucedidos de
Perícias adequadas (Animais on Sobrevivência), é possível se
aproximar e até brincar com ele - mas isso será sempre
perigoso, pois co1n sua grande força o bicho pode n1atar até
por acidente.

Avatares
"c11tào a 111enina bej/011111elf rosto e, qHando percebi,
- - vH111 braco havia cn:scirlo de no1;0!"
"
- Holgar, caçador bárbaro
CON 30-60, FR 25-60,DEX 15-50, 1\GI 15-50,
INT 1S-50, \\lILL 20-50, CAR 20-30, PE R 15-50
# J\taques fl-51, IP 5-20 (Pele), P\Ts 50-100 (+ heróicos)
Por arn1a (va1iável) 250 /200 dano 3d 1O+1 O
Rituais, ?\Jagias, Pontos de Fé de acordo com o deus.
evJais poderes do que você pode in1aginar.
F6-20, H7-10, R7-30,i\1 0-30, PdFS:-50, 1\rma Espe-
cial (i\taque Especial, Retornável, Sagrada, Veloz, \ lorpal),
Clericato (ou Paladino), Levitação, Telepatia, Teleporte,
ln1ortal, Focus 10-16 em todos os Canúnhos.
. Un1 avatar é a forn1a física que un1 deus utiliza para
caminhar sobre o n1undo sem ser reconhecido. Apenas os
vinte deuses principais do Panteão têm direito a invocar un1
avatar; divindades n1enores não podem fazê-lo.
J\ aparência exata do avatar depende de cada deus, mas
ele geralmente se parece com uma pessoa ou animal co-
mun1. É impossível detectar sua verdadeira identidade por
n1eios mundanos, ou n1esmo rneios n1ágicos - a n1enos,
claro, que o próprio avatar assin1 deseje.
1\vatt'lres sào quase invencíveis, com certeza as criaturas n1ais
poderosas sobre o n1undo - cada um deles ten1 quase o
mesmo poder de utna divindade menor, ou 1nais! E les têm
todos os poderes de u1n clérigo .o u paladino de seu respectivo
deus, com Focus 10-16 en1 todos os Cru11inhos que possan1
possuir e não conson1em Pontos de Vida ou de I\Jagia para
realizar suas lvfagias. 1\vatt'l!es de deuses que pern1itam arn1as
vão possuir un1a J\rn1a Especial 111uito poderosa.
Na presença de un1 avatar, todos os clérigos, paladinos e
outros servos de seu respectivo deus receben1 temporaria-
n1ente + 1 em rodos os testes (ruas apenas quando o avatar
se revela aberta1nente). Um avatar pode curar ferimentos,
n1aldicões
.· e ressuscitar os n1ortos livren1ente .
U n1 avatar é Í111une a todos os tipos de ataques ou arn1as
(exceto arn1as mágicas com Focus 3 ou n1ais, ou .l\.rma Es-
pecial), fogo, frio, eletricidade, ácido, veneno e doenças, n1á-
gicos ou não; é invulnerável a todas as Formas de l\Iagia,
medo e psiquisn10 realizado por mortais.
Qualquer inimigo da divindade que o ª''atar representa con1
R2 (\\í1LL 1O) ou n1enos ficará paralisado ou fugirá à simples
visão do avatar, durante Ulna hora. C1iaturas acitna disso po-
de1n fazer un1 Teste ele H.esistência para ignorar esse efeito.
1\lérn disto cada avatar posslÚ arrnas e poderes que len1-
bran1 de algun1a for1na suas características, por exen1plo, o
avatar de K eenn, deus da guerra, é invencí,·el em con1bate, o
avatar de Canora, deusa n1enor da l\Iúsica, possui uma voz
cujo comando não pode ser ignorado e assin1 por diante.
rvJesn10 com rodo esse poder, ocasionalmente um avatar é
destruído. Sua destruição nào vai rr1arar, fe1ir ou ines1no preju-
dicar a divindade - ela será capaz de c1iar outro en1 poucos
d.ias. Un1 confronto entre simples n1ortais e um avatar vai
resultar invariaveln1ente en1 derrota ou hu1nilhaçào para eles,
nào importa guanto poder possuan1 (ou acr<:diten1 possuir...).

Baleias
'?.)ize111 quepeixe Jàz heJJJ para o cérebro.· entâo acho
q11e você precisa co1ner it111 daqHeles... "
- Lan1arcus para seu con1panheiro I<Junc, o bárbaro
CON 40-60,FR 45-75,DEX 3,AGI 10-12,
I N T ?-3, \X'ILL 2-3, CAR 2-3, P E R 16-20
#i\taques [11, IP 5 (Pele) , PVs 50-150
Pancada con1 o Corpo 80 /O dano 5d6+ 1 O
F6-30, H 1-2, RS-40, r\8-1 O, PdJ70.
li
Baleias são marníferos n1arinhos da orden1 dos cetáceos,
abrangendo tantos tipos diferentes que fica difícil classificar
todos em u1n único tópico. Seu tamanho pode variar desde
os três 1netros de uma orca (ou baleia-assassina) até a gigan-
tesca baleia azul, que pode m edir m ais de trinta metros.
Baleias são animais gregários, viajando dezenas de qui-
lômetros por dia e1n grupos de 3 a 7 indivíduos. J\Iuitas
alin1entan1 -se filtrando plâncton (\rida n1icroscópica presen-
te na água do n1ar) e pequenos crustáceos através de cerdas
especiais que possuem dentro da boca. Sua elevada 1\rma-
dura vem da pele grossa e borrachuda, com muitas can1adas
de gordura para resistir ao frio dos mares .
·~
.l\. n1aior parte das espécies existentes na Terra também
poden1 ser enco ntradas nos n1ares de Arton. Agui não exis-
te pesca ou exploração con1ercü1l das baleias; em muitos
pontos de 1\rton elas são vistas como de111ônios ou mons-
tros m arinhos-como tambén1 acontecia na Terra etn te111-
pos ancestrais. l\Ias os povos submarinos conhecem a Yer-
dade sobre elas; guase todas as baleias são inteligentes e
dóceis, incapazes de ferir u1n ser hun1ano.
Banshee
,. :" "!:3.ntào vocês e1chav1 q11e so11 o a1:e11tt1reiro ideal para derrotar o
jà11tas111a? Ora, 11111ito ob1~gado! Sabia q11e ia111 reconhecer 111i11ha
habilidade 11111 dia. "
- Ektor, o Duelista Surdo
CC)N 15-20, FR 8-10, DEX 12-15, 1\GI 10-1 ?,
TNT 12-15, WILL 15-20, C1\R 10- 18, PER 14-18
# .i\taques [1], IP O, PVs 25-35
Voz Estridente causa 2d6 pontos de dano a todos em um
raio de 15m, um a vez a cada três rodadas. Um a vez ao dia, a
Banshee pode gritar com toda a sua força, causando 7d6 pon-
tos de dano (através de sua voz, ou seja, não pode ser absorvi-
do por IP) a todas as pessoas em um raio de 20n1.
Pode se tornar intangível por alg un1as rodadas, pern1a-
necendo apenas no reino espiritual durante esse ten1po.
J\ Banshee pode levitar con1 velocidade de 1m / s.
Só pode ser acertada por .fumas l\fágicas + 2 ou n1elhores.
Fl-3,H0-4, R2-5,A0-4, PdF0-4 (vento/son1), Imortal,
Invulnerabilidade a todos os ataques (exceto tvfagia e armas
n1ágicas), Invisibilidade, Levitação, Possessão, Devoção.
i\ Banshee é uma variedade especial de fan tasm a, possu-
indo todos os poderes e fraquezas desse tipo de morto-
vivo: imunidade a arn1as e ataques normais, in1ortalidade,
disfarce con10 pessoas vivas, possessão... 1\ única grande
diferença é seu ren1ido grito sobrenatural, que ela pode uti-
lizar de três 1naneiras:
Pritneiro, o grito da Banshee pode apavorar suas vítin1as
- de fo1ma mais poderosa yue a J\ura de P ânico natural dos
fantasmas. Seu alcance é de até 1 kn1, podendo afastar inimigos
que estejan1 ainda muito distantes, e o Teste de Resistência
para evitar é feito con1 redutor de -2 (-20°/o). c:riaturas que não
senten1 medo continuam imunes a esse efeito.
Segundo, o grito pode provocar dano. En1 vez dos ata-
ques congelantes dos fantasmas, a Banshee u sa o grito côn10
arma sonora. Vitimas que possuam r\udição i\guçada não
têm direito a absorver esse dano co m i\rmadura.
T erceiro, o grito pode colocar u1na vítima em estado de
con1a. (~ualquer v:ítin1a desse ataque - dentro do alcance do
Poder de Fogo da Banshee - deve ter sucesso e n1 u1n Teste
de Resistência, ou sofre os 1ncsn1os efeitos da Niagia Cotna.
i \o contrário da l\Iagia, contudo, a vítima só poderá serdes-
pertada por um novo grito da própria Banshee. Em geral
elas usam esse recurso para fazer r eféns e obrigar Aventurei-
ros a realizar seus objetivos.
Basilisco
''O rzo. aquz. ueve
J
ser raso. T/,a1nos ta
I ,
... "
- i\ngus Hardfall, aventureiro
C()1 12-?5,FR 12-20, DEX 3,1\GI 12-15,
INT 4, \'(!ILL 4, C1\ R 3, PER 10-15
#1\tagues fl], IP 3 (escamas), P\' 25-35
l\Iordida 50/0 dano 1d6
1\taque especial: Petrificação
Saliva i\.cida causa 2d6 pontos de dano, pode ser cuspida
a até Sn1 de distância, un1a vez a cada 5 rodadas.
li FO, H4- 5, R2, A 1, PdFI, Anfíbio.
li
Este grande lagarto tnede quase dois metros de co1npri-
n1ento, sendo um n1etro de cauda. Suas escamas são de un1
verde brilhante e un1a crista azulada projeta-se atrás da cabe-
ça. Tem patas con1 dedos compridos e ligados entre si por
membranas, fazendo-o um ótimo nadador. Os olhos são
grandes e am arelos.
L\Juiro esguio, o basilisco não parece perigoso em con1-
bate corporal - mas ele tem o poder mág1co de transforn1ar
criaturas en1 pedra, exata1nente con10 uma m edusa. Esse
poder é idêntico à l\.lagia Petrificação, mas apenas por conta-
to visual./\. vítin1a faz um Teste de Resistência para negar o
efeito. i\.o contrário da 1\:fagia, esse poder não conson1e Pon-
tos de Vida da criatura. Funcio na apenas com criaturas vivas.
Para evitar a petrificação, o oponente deve ficar de olhos
fechados ficando com H -1 para ataques corporais, H-3 para
ataques à distância e esquivas(-10°/o/-20o/o). O basilisco só
consegue usar. o olhar contra un1a vítin1a pot vez . E le é um
p éssimo lutador (un1a n1ordida por turno, l p onto de dano),
preferindo atacar à distância con1 o olhar ou cuspindo saliva
ácida (dano por PdF, químico).
J\Iém de nadar n1uito bem, o basilisco também possui
a estranha capacidade de correr sobre a át,rua - usando as
p~nas membranosas para sustentar o corpo. Se houver um
rio ou lago por perto, ele vai aproveitar a vantagem para se
n1anter longe de suas vítimas enquanto ataca. ( ) basilisco
tentará fugir se sofrer gualquer dano.
Beijo-de-Tenebra
"estou dizendo que só anões pode1n chegar a /)oheriJJ1t11, seu
maldito idiota! Ah, q11er tentar assi111 v1es1110? bntiio vá, JJtas le111-
hre-se do q11e e11 disse q11a11do receber o He!jo de Teflehra... "
- Devi.torimn1, gladiador anão
Este bichinho pode ser minúsculo, n1as é mn dos n1aiores
riscos para Aventureiros não-anões que tentam alcançar
Dohe1i.rrun, a l\fontanha de Ferro. Beijo-de-Tenebra é un1a ara-
nha minú scuia, medindo não mais de 1cm de diâmetro, mas
pottadora de un1 veneno extren1amente poderoso: sua picada
não causa dano imediato e nem ao menos é notada, mas exige
da vítin1a mn Teste de Resistência: uma falha vai fazer com que
a vírin1a morra durante o sono na próxiina vez que dormir...
( ) veneno pode ser curado magicamente co1no qualquer
veneno convencional através de Cura l\Iágica e outras - o
grande problema é que a vítin1a raramente percebe que foi
picada, até ser tarde demais. 1\rrnaduras não adiantan1 nada,
porque a aranha procura frestas e lugares despro tegidos para
picar. Elas preferem atacar criaturas que estejan1 descansando
ou dormindo; 1\ventureiros que peran1bulan1 em túneis po-
den1 se deparar com cadáveres en1 posição de descanso, com
dezenas dessas criaturas se banqueteando da carne n1orra.
Não há estatísticas de jogo para a Beijo-de-Tenebra, por-
que ela não passa de u1na aranha con1um. l Jn1a vez localizada,
pode. ser esn1agada sen1 a necessidade de testes. O bicho é
perigoso justamente por ser tão pequeno e difícil de ver: nos
lugares escuros e n1al-ilun1inados que habita, apenas Persona-
gens con1 Sentidos Especiais tên1 alguma chance de notar sua
aproxin1ação - e n1es1no assin1 precisan1 ser ben1 sucedidos
en1 uni Teste de Habilidade (Teste Difícil de PER) para isso.
I'\.nões e ores são rotaln1ente imunes ao veneno dessa aranha.
Besouro de Azgher
CON ?, FR 3, D E X l ,1\GI 10,
INT O, \\t1LL 1, C1\R O, PER 1O
# 1\taques rr1,IP 5 (carapaça), P\I 2 (regenera com luz)
i\íiandíbula 30/ 0 dano 1d3
Fl, HO, Rl , AO, PdFO, lmortal li
1i:;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;:a·
1
_
Estes terríveis besouros negros chegam a medir quase dez
centúnetros de con1p.rin1ento e sua mordida é uma das 1nais
doloridas de todos os insetos. Sua tnanchbula é tão forte que
pode até mesmo cortar n1adeira e metais n1ais fracos.
Esses besouros-escaravelhos carnh·oros "-iven1 nas tun1-
bas e pirâmides protegidas pelo deus do Sol. Poden1 viver
eternan1ente, transfonnando-se em cascas petrificadas na au-
sência de umidade ou comida, sen1elhantes a jóias negras.
.tvfuiros dos templos anágos possuíain lugares especiais para o
descanso desses besouros, longe de ladrões de tumba.
Os besouros podem ser acordados pela uni.idade presente na
respiração de pessoas, pelo calor de tochas ou por intensa movi-
n1enraÇão, servindo como excelentes guardiães de tesouros.

Besouro-do-Fogo
'!A-do-roessa seda!"
- J\llanna, cortesã de Valkaria
CON 5-8, FR 5-6, DEX O, AGI 1 O,
I NT 1, WILL 1, Cl\R 1, PER 5
# 1\taques íll, IP O, P\ls 5
F1, H1 , Rl, i\l, PdFO, J\taque Especial (PdF), .l\r-
n1adura Extra: Fogo
O besouro-do-fogo artoniano habira regiões vulcânicas
ou de ten1pcraturas elevadas. O vulcão próxin10 de
Triunphus, as regiões vulcânicas das Sanguinárias, o D eser-
to da Perdição, o Deserto Sem Retorno e outros locais quen-
tes são o habitat desses insetos.
Essas criaturas pacíficas se alin1entan1 dos poucos vege-
tais que conseguem crescer ein seu ambiente, con10 alguns
cactos, arbustos e gran1íneas. São bichos grandes (60 cm de
con1prin1ento) e de cores que vão do castanho (quando ha-
bitan1 montanhas e vulcões) ao pardo (nos desertos), sem-
pre com manchas avermelhadas de d esenho exótico.
A pesar de herbívoros e pacatos, os besouros-do-fogo não
são inofensivos. Se irritados por qualquer razão, aproveitain-se da
vant:'lgem ntm1érica (se1npre são vistos en1 bandos uma dúzia de
besouros) e dos ferrões. Ein casos extremos, eles expelem un1
líquido inflamável - que é rapidan1ente incendiado con1 ru11
n1ov:imento de suas antenas, causando 2d6 de dano por fogo.
B esouros-do-fogo põem ovos, dos quais nascen1 larvas.
Essas, depois de comer muito, tecem casulos onde sofrem sua
n1etan1orfose para a forma adulta. Os casulos são feitos de
tuna seda muito leve, que atinge preços altíssin1os em \'ectora
(em n1édia TS 2.500 por inetro!). 1\ seda dos besouros-do-
fogo costt1n1a ser coletada pelos n1onges de Paka (~ua.
() líquido inflan1ável dos adultos também é valorizado
como combustível para lân1padas, tochas ou bon1bas.
, incapazes de caçar, lu tar ou usar armas - são conceitos que
Besouro-do-Oleo
"() t17_;en10...
. •{ I tro11xe o z.1ver110
ete ,/ ... ' '
- Yaulana, única sobrevivente da aldeia d e Yoslan
CC)N 40-45, FR 40-45, D EX S, 1\GI 10-15,
INT 5, \~IILL 10, C.r\ R O, PER 10-12
#Ataques [11, I P 9 (Carapaça), PVs 50-80
:tvlandibulas 70/10 dano 3d6+6
Pisada 30/0 dano ldlO (sobre área)
Seis vezes ao dia, pode disparar uma rajada de ácido
flamejante que causa 6d6+6 pontos de dano en1 todas as
criaturas en1até10111 de distância.
FS-6, H 1-?, R4,A4, PdF4
li
Quase do tatnanho de um elefante, este imenso besouro
predador está entre as criaturas n1ais temidas de Arton. Con10
um tangue destruidor, ele avança através das florestas etn bus-
ca de grandes comunidades de c1iaturas para atacar e devorar.
Embora equipado com un1 eficiente conjunto de n1an-
díbulas (dano por Força), a n1ais terrível anua do besouro-
do-óleo é uma rajada d e substância cáustica que le1nbra óleo
fervente. Absurdamente inflan1ável, a enzin1a se incendeia
e1n contato con1 o ar e emite chan1as leitosas e n1acabras, de
aspecto sobrenatural. Sua rajada tem o n1esn10 efeito do
sopro de um dragão verrnelho: não precisa testar H abilida-
de para acertar, uma esquiva reduz o dano à n1etade, afeta
criaturas vulneráveis apenas à l\fagia, ignora qualquer prote-
ção ou resistência contra l\'Iagia, e .ignora Reflexão ou Deflexão.
() besouro pode usar sua rajada norn1al até seis vezes por
dia - ou, em caso el e grande perigo, disparar un1a única e
d estruidora rajada con1 PdF 12 (1 OdG).
1\lé1n da rajada flan1ejante, o besouro-do-óleo també1n
dispõe de eficiente defesa. 1\ couraça natural é forte1nente
blindada e revestida com un1 1nuco composto pela inesma
cnzm1a cáustica que a criatura usa para atacar: tocar o besouro
con1 a pele desprotegida provoca 2d6 pontos de dano.
Lugares incendiados pela chan1a do besouro-do-óleo tên1
aspecto macabro e sobrenarural, exercendo sobre qualquer
observador o mesn10 efeito da i\Iagia Pânico. c:on1 a n1orte do
anin1al, a enzima perde suas prop1iedades inflai11áveis e se
torna inerte; sua carne pode ser consun1ida sem problen1as.
Brownies
"Ai11da não entendi o plano. E 11tào a ge;ite se esconde e, quando
os bandidos chegarev1, atacav1os? Co1JJ.o assiJn) cttaca;;zos?! () que
isso qHer dizer?"
- Digriminas
< , aventureiro bro\,vnie
()s bro\,vnies parecen1 uni àpo de lubtido entre os halflings
e o povo-fada. São criaturas con1 cerca de n1ejo n1etro de altura,
pele niorena e o lhos aztüs ou verdes. Forman1 pec1uenas co-
n1unidades próplias, ou vi\·en1 entre os halt1ings de Honga1i
ou os sprites de Pondsn1àn.ia - n1as, sendo tnuito ligados à
natureza, não cosrun1an1 se esrabelecer e1n cidades humanas.
Bro\vnies sào curiosos e a\·enn1reiros. No entanto, sào
suas mentes sin1plesn1cnte nào conseguetn entender. l\fes-
mo diante da m orte un1 bro\.vnie nunca será capaz de usar
un1a arn1a, ou n1esm o ·dar um soco. Para se defender eles
confian1 em suas habilidades mágicas naturais.
Bro\voies possue1n as 1\Iagias Proteção l\.Iágica, Luz, Ilu-
são i\vançada e I magem Tti.rva como habilidades naturais,
todas con1 poder equivalente a Luz 6 e LU 4 (no entanto, eles
não possuem realmente esses Canunhos, apenas podem
realizar esses Efeitos). Eles não gastam P ontos d e Vida nem
Pontos de 11agia para usar essas l\fagias, mas só podem
realizá-las u n1a vez por dia cada- e con1 uma duração n1á-
x iina de utna hora.
Bro\vnies tên1 l\Iodelo Especial (são pequenos d emais
p ara as roupas e equipamentos humanos) e nunca poden1
comprar Resistência à l\fagia ou possuir l\íagias ofensivas.
Eles po<len1 ser clérigos de qualquer divindade permitida
aos sprires o uhalflings. Personagens Jogadores podem con1-
prar b.ro\.vnie co1no uma Vantagem Ú nica (..A.pritnoran1en-
to) de 2 pontos.
 Bruxas
CON 12-24, FR 16-24,DEX 10-12,i\GI 10-12,
INT 14-20, WILL 16-20, C1\R 3-6, PER 14-20
# i\taques [11, IP 3-7 (rin1ais), PVs 25 a 45
Adaga R..itualística 45/40 dano 1d6+6 ou
Garras 50/ ?0dano1d6+4
Pontos de 1-íagia 10 a 15 / Focus 10 a 16
F3, H?, R3, 1\.l, PdFO, Genial.idade, 11á-Fa1na,
Arcano, Fogo 4, Terra 4, Trevas 4, J\r 2.
i\.ntigan1ente existia uma enorme gama de pessoas que
a população n1ais ignorante de 1\rton julgava seren1 Bruxas.
Segundo a lenda, qualquer mulher que possuía poderes má-
gicos provenientes dos De1nônios era uma Bruxa. Se a n1u-
lher realmente era ru11a ~Iaga Arcana ou un1a infeliz vítima
das circunstâncias, cabe ao :tviestre decidir.
i\.s Bruxas poden1 variar n1uito cn1 forn1a e aspecto, de
acordo con1 a vontade do 1\!Iestre. Poden1 organizar seitas de
adoração ·a Den1ônios, Deuses do l\fal, entidades malignas ou
mesmo a deusa Tenebra, ou podem sm1plesmente ·ser uma
pobre coitada con1 ~ou.ns Rituais. As bn1xas podem ser boas
ou más, poderosas ou não (ou fingirem ser). Podem possuir
servos demoníacos, espíritos de vingança, familiares e até n1es-
mo elementais ou gárgulas. Podem ser lindas, ou ho1Tendas,
ou poden1 n1udar sua fo1ma à vontade.
i\.s Bruxas costuman1 viver afastadas da população, en1
cavernas, florestas ou selvas distantes.
Bruxas Fúrias
C:C)N 21-36, FR 21-28, DEX 10-12,.L\.GI 10-12,
INT 24-30, \X!ILL 20-24, C:1\.R O(18), PER 14-20
# J\taques [1 ou 31, IP 3-7 (rin1ais), P\Ts 35 a 55
r'\daga Ritualística 45/40 dano1d6+11 ou
l\fordida 30/ 0 dano l d3+4
Garras (x2) 60/ 30dano1d6+11
Pontos de J\.fagia 20 a 25 / F'ocus 12 a 18
F3, H2, R3, Al, PdFO, Imortal, :NI:í-Farna, ./\rcano,
Trevas 6, Fogo 4, Terra 4, i\.r 4.
Entre as Bruxas, destacan1-se as Fúrias, que sào mulheres
horrorosas, com 2,5 a 3m de altura, com os cabelos ressecados e
en1baraçados, pele asquerosa e fétida, dentes afiados como os de
um tubarão e garras que chegan1 a 15cn1. i\.s Fúrias vivem em
gtupos de 3, chamados 1\ngres, e possuen1 inl'lffieros poderes,
como saber se un1a pessoa está falando a verdade, transforn1ar-
se en1 un1a linda joven1 (para atrair suas vítimas), ler o passado
ou un1 objeto, falar con1 espíritos, conversar em sonhos ou
outras habilidades definidas pelo rvfestre. Ffuias são rão pode-
rosas que ninguén1 sabe ao certo a extensão de seus poderes.
Fúrias são oponentes muito perigosas e deven1 ser colo-
cadas en1 jogo con1 n1uita cautela pelo i\Iestre. Fúrias se
intron1etem na paisagen1 política e social de un1 vilarejo (de
n1aneira sutil, é claro!). Tambén1 odeian1 os Clérigos de
I<hahnyr, 1\zgher e outros paladinos da justiça, que estão
se1npre estragando seus planos.

Canários-do-Sono
'1)epois d<: enfrentar ores, trolls e outras criaturas rep11Lliva.r, é
t{_r,radáve~ji11t!l111e11te de!Jt7ttar da presen.ra de ant111ais tão... lindos e... "
- Laura Lince, barda (últirnas palavras)
CON 1-2, FR 1-2, DEX 3, 1\.GI 1 O,
INT ?, \\1LL 2, Cr\.R 10, PER 15
# r'\raques íOl, IP O, PVs 1 a 2
Canto (ver abaixo)
FO, H'.2, RO, J\.0, PdFO, Levitação.
Esres passarinhos são n1tüto parecidos con1 o canário
,
comun1, con1 sua plumagem an1arelo-vivo e belo canto. Ivfas
essa aparência inocente é enganadora: os canários-do-sono
estão entre as criaturas n1ais perigosas e traiçoeiras de Arton.
O canto desses pássaros induz o ouvinte a un1a sono-
lência profunda: ele faz a vítima dormir se ouvir sua canção
por m ais de três turnos, e depois de falhar en1 un1 teste de
Resistência +1 (+10º/o) .
Esse sono mágico dura uma hora, durante o gual a víti-
ma não poderá despertar - mesmo se sofrer dano. O mais
provável é guc nunca acorde: os canários-do-sono são carní-
voros e assin1 c.1ue a vítin1a ado1mece o bando pousa sobre
ela para arrancar nacos de carne co111 os bicos pequenos e
ferozes. Un1 bando médio (un1a dúzia) causa na vítirna 1
ponto de dano a cada dez nlinutos (sen1 direito a absorver
com J\.rmadura/ IP). Bandos duas vezes maiores (duas dú-
zias) causam 2 pontos/10 minutos, e assin1 por diante.
1\:lortos-\ti,·os, Construros, c:riaturas 1'1ágicas e quaisquer
outras que não esteja1n vivas são imunes ao canto. Criaturas
con1 Resistência 4/CON 5d6 ou mais tan1bén1 não poden1
ser afetadas. ()s canários nunca atacrun un1a criatura acordada e
sempre fogen1 ao receber qualquer ataque.
Cancerante
"Não sabia q11e existia111 cancerontes tão grandes/"
- Lisandra, d.ruída
CC)N 12-16, FR 12-20, DEX 3, AGI 5- 10,
I NT 3, \XIILL 3, Cl\.R 5, PER 5
# i \.taques í2l, IP 1 (carapaça), PVs 12 a 30
Garras (x2) 30/30 dano 1d6+2
F4-5, H 2-3, R3-4, A3, PdFO, Anfíbio.
li
Canceronres são il11ensos caranguejos, n1edindo até 3m
de diâmetro. Vivem em cavernas submarinas e raran1ente se
aventuratn fora d' água. }\.pesar do tai11anho e garras ameaça-
doras, não são perigosos - necrófagos, alin1enta1n-se apenas
de bichos n101tos. Poden1 fazer dois ataques por turno con1 as
garras (dano por Força), mas só atacam quando ameaçados.
1\ carne do canceronte é uma das iguarias n1ais apreciadas
em Arton; un1 desses monstros servido sobre uma enorn1e
n1esa cosruma ser o prato tradicional em grandes festas. Seu
preparo exige que a criatura seja n1orta apenas minutos antes
de servir - portanto, o bicho deve ser capturado com vida.
O preço por un1 canceronte vivo pode atingir até trinta peças
de ouro (T$ 3.000,00).
Carniceiros
''irônico q11e sivplespássaros consiga11tjàzer aquilo q11e podero-
sos ove11t11reiros 11ào se1it1111 capazes... "
-Thanatus, Lich e Sênior da 1\cademia r\rcana
c=c1N 3, FR 3, DEX 3, i\.(~.I 10,
IN T 3, WII"'L 3, C1\R 5, PER 8
#1\tagues fll, IP O, P\ls 3
Bicada 40/0 dano ld2
li Fl, H 1-2, R 1, AO, PdFO, Levitação.
li
(~arniceiros são pássaros um pouco maiores gue os abu-
tres con1uns e tambétn muito parecidos. c:omo eles, são
necrófagos - alin1entam-se de anin1ais n1orros. /\.. grande
diferença é que os carniceiros são muito n1ais agressivos e
tem apetite especial por mortos-vivos.
São enconu·ados em bandos de 5 a 8 indivíduos e até
três deles poden1 atacar uma mesrna Yítin1a de cada vez. Eles
são imunes a todos os poderes sobrenaturais dos mo.rtos-
vivos (1\ura de l\:Iedo, Invisibilidade, Poder Ilusório, P os-
sessão ...) e a todas as L\.íagias das Trevas. 1\.lé1n disso, suas
garras e bico conseguen1 feri r n1ortos-vivos n1esmo que se-
jam vulneráveis apenas à l\íagia e arn1as n1ágicas.
Bandos de carniceiros podem ser vistos rondando cemi-
térios, casas assombradas e outros lugares onde possan1
haver mortos-vivos. Se escassear·esse tipo de presa, eles po-
dem comer carniça comum ou caçar pequenos anin1ais. En1
geral eles não atacan1 criaturas vivas de ran1anho hun1ano.
Carrasco de Lena
"T~ócê quer Cl :RA R o 111011stro?! Está brincando?.'"
- Druumg, guerreiro anão
c:C)N 16-21,FR 16-21,DEX 10, 1\.GI 10-12,
INT 5, WILL 5, C1\R 5, PER 12-14
#1\tagues [1] , IP 2 (pele), PVs 20-25
(]ucotada 50/0dano1d6+ 3
Qualquer ataque que cause dano faz com que a criatura
G i\l'\J HE os P Vs, ao invés de perdê-los, podendo ch egar a
até três vezes seu valor original.
F2, H0/3, R4, i\1 , PdFO, :tvlembros Elásticos.
Pode parecer estranho que esta abonúnação assassina traga o
no1ne da gentil deusa da cura, mas existe um motivo para isso.
O carrasco tem a forma de uma imensa salamandra, com
pernas atarracadas e cauda n1uito grossa, rnedindo quase 4m
de comprimento. Embora a própria criamra seja lenta (HO), ela
faz seus ataques com um tentáculo que nasce de un1a crista na
cabeça e chicoteia a vítin1a (H4). O tentáculo traz na ponta uma
peça espinhosa que funciona como uma maça-estrela.
 J\ coisa n1ais impressionante nessa criatura é gue ela pa-
rece indestrutível por meios convencionais. Nenhum tipo
de arma ou J\.Jagia destinada a causar dano funciona contra
(.,
ela - n1uito pelo contrário, a tornan1 1nais forte! Quak1uer
ataque ben1 sucedido contra o carrasco o faz c;1\NH.i\R os
P()ntos de Vida que deveria perder, até un1 n1áxin10 de 60
PVs (normaln1ente a criatura te1n 20 PVs).
Na verdade, o carrasco de Lena recebeu esse nome justa-
ménte para len1brar sua única fraqueza: Nlagias de Cura! Un1a
l\fagia de C:ura de qualquer tipo faz con1 <.]ue PERC~i\ Pon-
tos de Vida en1 vez de ganhar. Essa é a única forma de ferir
(.,
a criatura (mas ela ainda pode ser afetada normalmente por
outras lVIagias, que não causen1 dano). É óbvio que isso
torna as coisas difíceis, uma vez que ~Jagias de cura só po-
den1 ser aplicadas ao toque ...
Clérigos de Lena neg.un que esse n1onstro tenha sido cti.ado
por sua deusa - e se ela o fez, ninguém ten1 idéia do objetivo.
O 0ru.Tasco é un1 predador e habit.'1 florestas e pàntanos.
--cavalos
"N ada se co11;para a 1net1 co1npanheiro r!trioso."
- l(atabrok, o bárbaro
J\pesar da grande va1iedade de montru.ias exóticas dispo-
níveis para i\ ventureiros - desde lobos-das-cavernas até grifos,
abell1as-gigantes e cavalos-glaciais - o cavalo con1um ainda é a
escoll1a mais tradicional no R.einado. En1bora existam nun1e-
rosas raças, eles divide111-se en1 três categorias básicas:
Cavalo de Montaria: ani1nal próprio para transportar
un1 cavaleiro por grandes distâncias - o "veículo pessoal"
n1ais comun1 en1 1\rto11. Sua velocidade norn1al é de 1Okn1/
h (duas vezes n1aior que un1 humano normal), ou cerca de
50kn1 por dia, incluindo pausas para descansar e se alin1en-
tar. i\ galope, percorre 30111 por rodada.
C:C)N 30, FR 30, DEX O, 1\GI 10,
INT 3, \\/ILL 3, C~r'\R 5-15, PER 20
# A taques f1L IP O, P\í s 25
JVIordida 25/ 0 dano 1d3 ou
Coice 40/0 dano 2d6+5
F1, H?,Rl, J\0, PdFO, .A.celeraçào.
Cavalo de Carga: rnais lento, mas ta111bén1 n1ais forte,
este anin1al robusto é próprio para puxar carroças pesadas.
Sua velocidade normal é de Skn1/h, ou cerca de 30km por
dia. J\ galope, atinge apenas 5111 por turno (o n1esn10 que
un1 hu1nano norn1al en1 corrida).
CON 30, FR 35, DEX O, 1\GI 6,
INT 3, W1LL 3, C.l\ R 5-15, PER 15
#~t\ taques fl], JP O, PVs 25
:tvfordida ?5/0 dano 1d3 ou
c:oice 40/ 0 dano 2d6+5
F 3, HO, R2, i \O, PdFO.
li
 Cavalo de Guerra: trata-se de un1 cavalo de n1ontaria
treinado e equipado para co1nbate. Quase todos usan1 arma-
duras. Ten1 a n1esn1a velocidade de un1 cavalo de n1ontru.ia.
CON 30, FR 30, DEX O, AGI 1 O,
INT 3, W ILL 3, C1\R 5-15, PER ?0
#Ataques [11, IP O (ou armadura), P\Ts 35
i\Iorclida 35/0 dano 1d3 ou
Coice 50/0 dano ?d6+6
li F?, H 1, R2, A 1, PdFO, Aceleração.
li
Cavalos pode1n ser cavalgados por Personagen s co1n
.l\nimais, Esporres, SobreYivência ou a Especialização c:a-
valgar. Sem essas Perícias, é necessário sucesso en1 un1 T este
de H -1 para fazer o bicho obedecer comandos simples (Ande!
Pare!) e H-3 para galopar en1 alta velocidade sen1 cair, ou
gualguer outra façanha complicada.
Cavalos podem lutar fazendo dois ataques por turno
com os cascos. () cavaleiro não pode atacar enquanto o ani-
n1al faz isso - a menos yue tenha P erícias próprias e seja
ben1 suceclido nos testes.
Cavalos podem manter a velocidadê máxin1a, de g~lope,
durante até tuna hora antes de fazer Testes de Resistência.
Cavalo-Glacial
''l)e que vocês estão coJJ1111edo? Cavalos 11ào co111eJ11 gente.'"
- H yaku-nen, o In1ortal (devorado)
C~ON 21-31, FR 21 -.31, D E X 3, 1\GI 12-15,
IN T 5, \x'lLL 5, C.t\ R 7, PER 12-1 6
# 1\tagues f?l, TP 1 (pele), P\' s 25-40
Patas (x2) 45/0 dano ld6+4
F2, H2, R1, i\O, PdFO, .i\nfibio, J\rn1adura Extra
(Frio/Gelo)
Conhecido pelos esn1diosos con10 hipo-orca, este estra-
nho animal vive em lagos gelados encontrados nas ivlonta-
nhas Uivantes. Ele len1bra um cavalo com tracos , de uma
baleia assassina.
O cavalo -glacial pode galopar ein terra firn1e como um
cavalo, ou nadar como u1n peixe - impulsionando o corpo
com a cauda muscular
,
e controlando o nado con1 a barbata-
na na cabeça. E um n1amífero, necessitando de oxigênio do
ar , inas pode prender o fôlego por aré trinta minutos.
c:arnívoro, alimenta-se de peixe ou outros animais ma-
rinhos; a abertura de sua n1andib ula é muito maior que a
dos cavalos con1uns, muitas vezes assustando agueles que
observatn sua boca aberta pela prin1eira vez.
O cavalo-glacial não ten1 pêlos. Sob seu couro há i.:nna
espessa camada de gordura para suportar os rigores do clima
glacial, o que ~le faz tão bem quanto um urso-polar.
Cavalos-glaciais são ferozes e agressivos, n1as tornam-se
dóceis se nascidos e criados cm cativeiro. Exrre1nan1ente in-
teligentes, poden1 aprender uma variedade quase infinita de
comandos e truques.
Cavalo-Marinho
''Me11 cavalo está estranho. Gordo. Se 11ào fosse 111acho, p odia
_jt1rarq11e está,!',rávido. "
- Keylon, elfo-do-n1ar
CON 8-16, FR 8-16, DEX 2, AGI 12-1 6,
INT 3-5, WILL 5, C:AR 9, PER 14-16
#Ataques p], IP 2 (arn1adura óssea), P\ls 10-20
Cauda 35/ 0 dano 1d3+1
Pode mudar de cor como os camaleões
F2-3, H2-4, ll1-3, J\2, PdFO, J\ celeraçào, Invisibilidade .
Na Terra, cavalos-n1arinhos não ultrapassam os qtúnze cen-
tímetros de con1prin1ento. Em J\rton, contudo, eles atingen1
até 3m e podem efetivamente ser usados como montaria, como
seus equivalentes terrestres. Sob n1uitos aspectos, podem ser
trat~dos e do1nados exatan1ente como os cavalos con1uns.
Cavalos-marinhos são peL'\es - os únicos que possu-
en1 a cabeça perpendicular ao corpo. Têm cabeça alongada e
co1n filan1entos que lembram a crina de un1 cavalo. Eles
nadam na vertical, vibrando rapidamente as nadadeiras
dorsais . 1A.. cauda longa e preênsil permite qlle se agarrem a
plantas subn1arinas enquanto se alimentam de pequenos
crustáceos; a cauda também pode ser usada para atacar, cau-
sando dano igual a Força -1d (1d3 + 1).
()s cavalos-n1arinhos de 1\rton possuen1 sob a pele un1a
forte ar n1adura óssea. Eles pode1n mudar de cor como
camaleões, tornando difícil vê-los etn n1eio. aos recife s onde
se alimentan1 (Invisibilidade nesses locais). Ta1nb én1 con10
camaleões, os ca,-alos-1narinhos têm olhos saltados e inde-
p endentes - podendo olhar en1 djreções diferentes.
A maioria das raças subn1arinas pode usar cavalos 1nari-
nhos como montaria.
Centauro
'~S'ào 111eio,Proble111âticos co111 gente da cidade, 1'/laS centa1trospodev1
ser be1n cordiaú t' prestativos. Só nào vápedir CAI\0.L'r\JA a eles!"
- ()nwinar, ranger elfo
Embora a palavra "centauro" possa ser aplicada a qual-
quer criatura com torso hun1ano e corpo de animal - e
existem n1uitos tipos en1 .l\rton- o centauro " tradicional"
é ineio humano, n1eio eqüino: ten1 a cabeça, tronco e braços
humanos, m as o corpo de um cavalo.
Centauros vivem em grandes comunidades silvestres, ocul-
tas en1 flores tas, campos e savanas. Constroem grandes caba-
nas coletivas para abrigar suas famílias e sobrev:iven1 à base de
caça, pesca e colheita; não fazem n enhuma questão de erguer
grandes centros urbanos, n1uito n1enos de visitar cidades. Na
verdade, essa é Ul11a raça pouco numerosa - não se conhece
n1ais de ·vinte ou trinta aldeias em todo o Reinado. Se existem
outras, estão be1n esconclidas. Uma das poucas aldeias conhe-
cidas fica em un1a floresta próx.Una de J\.falpetrim.
Nas aldeias, os machos an1am como caçadores e guardas
enquanto as fên1eas se ocupam da colheita, artesanato e cui-
dados con1 os filhotes. Por esse n1otivo se1np.re existe1n
n1ais fên1eas do gue n1achos. O comando é exercido por um
líder n1aior e mais forte. (~ada tribo terá também um xamã
- nn1 clérigo ou druida que orienta a vida espiritual dos
den1ais. O xan1à arua como conselheiro para o líder, n1as en1
certas questões sua autoridade é n1aior.
Chegar perto de i.una aldeia de centauros será sen1pre
rufícil; eles percebem logo a aproximação de estranhos e en-
viam guardas para interceptá-los. Sua reação vai depender
n1uito da raça dos intrusos: eles vivem em paz con1 os elfos
e outras criaturas da natureza - en1 r\rton, não é raro en-
contrar clfos foragidos vivendo en1 suas aldeias. I\.fas são
n1i.üto intolerantes co111 relação a hun1anos e anões, que
dificilmente serão ben1 recebidos na aldeia. Graças a essa
atirude, os centauros criaram fama de "n1alcriados" e "rabu-
gentos" - n1as a verdade é que eles poden1 ser muito be111
hun1orados entre si mesn1os. C7oblinóides, ores e kobolds
são intensan1ente ocliados por este povo, atacados assim
que são vistos! Centauros são neutros com relação a halflings.
Quando avenrureiros encontram centauros, no1n1almente
trata-se de grupos de caça..i\.rrnados con1 lanças, cajados, arcos e
n1uitas vezes escudos (n1as raramente arn1aduras), tais bandos
perco1Tem os lll11ites de seu tenitório para caçar con1ida ou es-
pantar monstros que possain an1eaçar a ttibo. Os maiores ini-
migos naturais dos centauros são os kobolds; esses n1onstros
pequenos e covardes atacan1 as fêmeas e filhotes, rou-
ban1 tesouros e se esconden1 en1 lugares de difícil
acesso, onde os centauros não poden1 ir.
Centauros viven1 em extrema harmonia
com a natureza, fazendo rudo para preser-
Yar as áreas onde moram. Eles não cacam ,
ou pescan1 en1 den1asia e nen1 durante
o período reprodutivo de cada
anin1al. J\ tribos n1aiores prati-
cam a agricultura e algumas che-
6
•
- .. .
gani a comercializar alin1entos e peças de artesanato com
elfos, hun1anos e anões.
A divindade principal dos centauros é _!\llihanna, a deusa da
natureza- a rnesma venerada pelos diuidas, bárbaros e outros
povos silvestres. 1\ lgumas tribos também louvam 1(11aln1~T,
Lena, Divina Se1pente e Thyatis. Entre seus sacerdotes corren1
iuinores sobre wna ttibo de centauros grotescos e monstruo-
sos, adoradores de l\íegalokk, o deus dos monstros.
Un1 centauro j1\11AIS aceita ser cavalgado! Apenas em
casos de extrema emergência - talvez para ajudar um grande
an1igo ou pessoa an1ada, por exen1plo - ele se pern1itiria
transportar alguém. :Nfesn10 assün, ele nunca usaria sela ou
arreios por livre vontade: se você um dia encontrar tais "adere-
ços" en1 un1 deles, pode estar certo que trata-se de um escra''º·
Pelo sin1ples faro de que nunca se afastan1 por muito tem-
po do chão Oen1bre-se, eles N~Í\.O descenden1 de macacos...),
n1uitos centauros têm medo de altura. Eles tarnbém não gos-
tan1 de lugares fechados ou apertados, 1nostrando-se muito
incomodados e agitados nessas situações, a ponto de quebrar
tudo à sua volta - em r\rton, em vez de um elefante, existe o
provérbio sobre um "centauro en1 urna loja de cristais".
Uma lenda artoruana diz que, quando i.m1 centauro bebe
álcool, será n1agican1ente transfo1mado en1 demônio! I\'Ias tra-
ta-se apenas de u111 exagero folclórico. l\. verdade é que, sob
efeito de bebida, membros desse povo costumam ficar ainda
n1ais i1Titados que o no1mal. ..
(~entauros podem fazer, con1 os cas-
cos, dois ataques extras por rodada.
O dano desses ataques é basea-
• •
•
do en1 Força, mas será sempre de 1d6- independente da
Fo rça do P ersonagen1. Não é possível aun1entar esse dano
através de nenhun1a Vantagen1 ou n1anobra.
c:entauros receben1 un1 bônus de +1 (+10°/o) en1 todos os
seus Testes de Força que envolven1 a n1etadc inferior do corpo
(exceto ataques con1 cascos). E sse bônus é apbcado se1npre gue o
centauro tenta en1purrar, pu.xar, carregar peso ou coisas desse tipo.
Centauros poden1 ser usados como Personagen s J oga-
dores pelo custo norn1al de ? pontos.
CAÇADOR
c:oN 10-21, FH. 10-21, DEX 5-18,'J\GI 5-18,
INT 5-18, WILI. 5-18, C:1\R 5-15, PE R 5-18
Ciuerreiro do l " ao 4" nível
# i\raques [1-2], IP 1 (couro), PVs 11-25
Lança 40/30dano1d10+1 ou
Patas (x2) 45/20 dano 1d6
F l -3, I-11-2, R1-3,A0-1, PdF2, C:entauro, Sobrevivência.
LÍDER
CC)N 14-24,FR 14-24, D EX 1?-21,1\G·I 12-1 8,
I>JT 12-18, \\l ILL 12-18, Ci \ R 12-15, PER 12-18
Guerreiro do Sº ao 9° nível
#Ataques [1-21, IP 3 (armadura), PVs 21-45
Lança 75/80 dano l d1 0+3 ou
Patas (x2) 65/60 dano ld6+1
F2-4, H2-3, R2-3, .A.0-1, PdF1-2, C:entauro, Sobrevi-
vência, Energia Extra 1.
XAMÃ
C:ON 12-20,FR 1?-1 8, D EX 12-16, r\Gl 12-16,
INT 12-21, \X'ILI, 12-18, C:1\R 12-15, PE R 12-1 8
(Jérigo do 5(l ao 9º n.ível
#Ataques [1-ZJ, IP 3 (arn1adura), PVs 21-45
Cajado 40/ 40 dano 1d6 ou
Patas (x2) 65/60 dano ld6+1
Pontos de Fé: 7-12
F0-2, H1-2, Rl-3, J\0-1 , PdFO, Clericato, l\:Iedicina,
Sobrevivência, 1\ gua 1-4, J\.r 1-3, Luz 1-3, F ogo 1-4,
Terra 1-4, Trevas 1-3.
Centopéia-Gigante
"T/ocê é 1Jú11ha! Só 11nnha!"
- Talsaka, dragoa-caçadora
CC)N 12-30, FR 12-30, DEX 2, .i:\ GI 10-16,
INT 3, WILL 3, CAR 3, PE R 10-12
#_,!\taques [11, IP 3 (carapaça), P\ fs 15-30
l\fordida 55/0 dano 1d6+ Veneno (3d6) ou
Golpe con1 o corpo (apenas as n1aiores)
50/O dano 2d6
F2-3, H2-3, R2,Al, PdFO.
E sta monsu-uosidade atinge mais de oiro metros de
cornprin1ento, medindo até ln1 de largura e 30cn1 de altura
- n1as a maioria dos espécimes tem ap enas me tade desse
tarnanho. Está se1npre fanün ta e ataca qualquer coisa que
/
esteja à vista. E urna criatura solitária, fregüentando lugares
escondido s con10 florestas, selvas, pântanos, cavernas eva-
les profundos - qualquer lugar longe da luz do sol. J\Jgu-
n1as espécies são ativas dia e n oite. Sua n1ordida causa dano
por Força e injeta veneno: a vítima deve fazer um Teste de
Resistência, ou sofre mais 1d6 pontos de dano e, caso so-
breviva, receb e un1 redutor de -1 (-1 0°/ o) ein rodos os seu s
testes pelas próximas horas (ein caso de sucesso nó teste, o_
redutor de -1 dura apenas m eia hora) .
Lutar con1 uma centopéia-g igante faz parte do rito de
passagen1 das dragoas-caçadoras de Galrasia e outras socie-
dades tribais: apenas após matar uma delas sozinha uma
cacadora
.. é considerada adulta.
Ceratops
"T/~jc1111 SÓaqttefe bicho estlÍpido! r 'azendo gestos COJJIO se qui-
sesse !anrar a/g11JJ1a 1\1agia ou coisa assú11... "
- N ilbar c=oragen1, ranger elfo (últin1as palavras)
CC)N 15-40, FR 15-40, D EX 5-10, i\GI 5-1 5,
Il'\T 5-15, W'ILL 5-15, Ci\ R 5-1 0, P ER 5-15
# i\taques [11, IP 1-3, P\ ls 20 a 50
Chifres (ld10 a 3d10)
Garras (1d6 + b ônus de F orça)
F3, H2, R3, A2, PdFO, Energia Extra?, Protegido
Indefeso (o harém), Focus 0-4 en1 c:arninhos Yariados.
()s ceratops, ou dragões-de-chifres, estão entre os n1aiores
antropossauros existentes, n1edindo cerca de dois 111etros e
1neio e pesando n1ais de trezentos quilos. São .i dentificados
através da cabeçorra pesada, sen1prc protegida por un1 escudo
de osso. J\ n1aioria tem chifres, <..JUe vati a1n cn1 tan1anho, for-
mato e quantidade - podem ter un1, três, cinco ou até sete
chifres. j\lgun1as espécies tên1 rouceiras de espinhos en1 partes
estratégicas do corpo, espccialn1cnre na cauda longa e n1usculo-
sa. 1\ cor da pele fica enrre o n1arro111-escuro e o rosa-alaranjado.
Ceratops viven1 en1 aldeias. i\s fê1neas da espécie são
dóceis, n1ansas e subn1 issas, deixando o con1ando nas n1ãos
dos machos. Esses, exrre1nan1ente agressivos, encarregan1-
se da defesa da tribo contra predadores. c: ada fan1ilia é con1-
posta por um n1acho e um harém de 3 a 6 fêmeas. Filhotes
de um n1esm o haré1n são c1iados e educados por rodas as
fê1neas, independente de quen1 tenha sido sua mãe biológi-
ca; isso não é considerado Ílnporrante - un1 filhote trata
todas as fêm eas do h aré1n como suas legítimas "1nàes'', às
vezes sem jamais saber qual delas realtnente o gerou.
l\pesar do estilo de vida "tribal", os ceratops são os
mais inteligentes anttopossauros; podem até m esmo apren-
der ~1agia . O s machos jovens e adultos travam duelos pelo
comando da aldeia e tan1bén1 por fêm eas para seu harém.
l\íachos sem familia podem viver na aldeia, em grande de-
sonra, 1nas eles preferem viajar como nô m ades.
 COCATRIZ-IMPERADOR
Cocatriz 1\lguns aventureiros relataran1 uma versão gigante do
"Ovos?! .,,.__
011er 11.os contratarparap·e(Tar
ô ()f/ QS?! cocatriz, n1edindo quase três tnetros. Aparente1nente a criatura
T/ á procurar t1111 galillheiro!" comanda vfuias fa11111ias de cocatrizes nonnais - ela pode surgir
- Llnara avenrureira n1ercenária acon1pan.hada por 3 a 81nachos de tainanho no1mal.
'

CON 5-10, FR 5-10, DEX 3, 1\GI 5-10, C:()N 12-14, FR 12-1 4, DEX 3, 1\GI 5-10,
INT 3, \\'ILL 5, Cr\R 5, PER 8-12 INT 5, \x-1.LJ:., 5, C1\R 5, PER 8-12
#1\taques [l'j, IP O, PVs 8 a 12 # r\taques fl], IP 1-2 (pele), PVs 20 a 30
Bicada 50/0dano1d3+ petrificação Bicada 50/0dano1d3+ petrificação

1 --F-0,_H_1_-3_,_R_0--1_,/_10_,P_d_F_O_.;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;:;:;;;:;:;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;:;:;;;:;:;;;;;;;;;;;;;:ill
la:. li F 2, H4, R2, A1 , P dF O.
li
Este pequeno n1onstro n1ágico ten1 o aspecto de um
galo com uma cauda (às vezes duas ou três) de serpente ou Colosso da Tormenta
lagarto. Pode ser encontrado en1 florestas e cavernas, onde se "G'ra11de... ele era... ele era grande... grande... "
alin1enta de insetos e pequenos répteis. Apesar da aparência - \ Ioeritnn1, guerreiro anão (insano)
de ave e das pequenas asas, as Cocatrizes não voa1n.
E1nbora não pareça n1uito perigoso à prin1eira 'Vista, o c:C)N 40-50, FR40-45, DEX O, AG I 5-1 0,
coca.triz ten1 o tenúdo poder mágico de petrificar suas víti- INT 3-6, \XlILL 3-6, C1\R O, PE R 10-1 2
n1as: sempre que acerta um ataque con1 o bico, além de cau- # I\tagues fl l, IP 7-8 (carapaça), PVs 50-75
. sar dano (apenas 1 ponto), a vitin1a deve ser ben1 sucedida Pisada 40/0 dano 4d6 ou
em un1 Teste de Resistência. Falha sigrufica que ela foi trans- Jato de ácido 75/0 dano 10d6
forn1ada em pedra, co1no na ~fagia Petrificação.
Esse poder não conso1ne Pontos de Vida da criatura e Fí-1O, Hl -2, R8-10,1\5-8, PdF1O, Invulnerabilidade (.A.a-
funciona apenas co111 criaturas vivas. do, Veneno, Eletricidade, Fogo Norn1al, I\taque não mági-
c:ocatrizes se organizam em haréns formados por um co),z\rmadura Extra (Fogo .i'viágico), Ponto Fraco (Lento).
macho e 1d-2 fê111eas (estas não tên1 o poder de petrificação),
cada uma responsável por un1 ninho contendo 1-2 ovos. Entre rodos os demôruos de que se conhece até agora,
()vos de cocatriz sào int:,rreclientes rnágicos, equivalendo a 2 nenhu1n consegue ser tão terrível quanto o Colosso da Tor-
PEs cada para esse propósito. O n1acho ataca ferozn1ente menta. 1\Jedindo 10n1 de con1prin1ento e 7111 de altura, esse
qualquer criatura gue invada seu território. demônio lernbra un1 escaravelho negro de proporções titâtúcas.
 Diferente dos demais demônios, o Colosso não ataca
con1 pinças ou fe rrões. J\Iesmo assim, pode pisar acidental-
mente cn1 quaisguer criaturas à sua volta (incluindo outros
den1ônios rnenores» causando 4d6 pontos de dano por
esn1agan1ento. E ntretanto, o ata<.]Ue n1ais terrível do c:olosso
é a sua capacidade de expelir um jato de ácido capaz de atinbYir
até 25m de distância e Sn1 de largura na base, causando 1Od6
pontos de dano por ácido. J\s vítimas podem tentar un1a
esquiva para sofrer apenas metade do dano. () Colosso pode
usar esse arn.que uma vez a cada cinco turnos.
E studiosos suspeitam que o Colosso da Tormenta seja
, , usado en1 trabalhos pesados, como destnür estruturas não
,':.\11' ' utilizadas pelos detuais demônios da torn1enta, usando sua
'i ;;.
enorn1e força; ou então para alargar túneis feitos pelos
'longey-1\hruk; ou ainda proteger áreas que serian1 de Yital
, . importância para os demônios.
' ?.}•
L
. O corcel é urna n1onraria n1uito apreciada pelos viajantes
' $
'• ,,,;.,'
'"t''>....
' do deserto - ele N UN Ci \ bebe água en1 roda a sua vida
J w . Composognato
' ~Não parece grande coisa."
- J\ngus Hardfall, aventureiro
c:oN 6-12, FR 6-1?, D EX 5, 1\GI 6-12,
INT 4, \-X,1LL 5, CAR 5, PER 8- 12
# 1\taques p], IP O, PVs 8 a 12
:tviorclida 45/0 dano 1d3
li FO, H3, RO, AO, PdFO.
li
. " O composognaro, ou apenas comp, é un1 dos n1enores
"!'- _ dinossauros conhecidos; mede não mais de 1 metro de con1-
' ,. prin1ento e 30 cm de altura, pesando de três a seis quilos.
'-:,. E les tê1u fortes patas tTaseiras e minúsculos me1nbros dian-
.. '\:. ,"' teiros. c:on1en1 pequenos lagartos, grandes insetos e carniça.
Norn1aln1ente não atacan1 criaturas grandes como seres hu-
n1anos, a n1enos que estejan1 muito feridas e incapazes de se
defender - ou se eles estiveren1 muito fan1intos. En1bora
sejan1 fracos individualmente, grandes bandos de comps
podem agir como verdadeiras piranhas terrestres ...
Embora seja nativo de Galrasia, em ten1pos recentes esse
pequeno predador veio como clandestino a bordo de navios
.. exploradores e está se espalhando pelo continente. Hoje err1 dia
os co1ups são uma praga que an1eaça aldeias e vilarejos, atacando
criaçôes de pequenos animais e até n1atando crianças no berço.
(~ada bando de con1ps pode conter 1Oa 30 indivíduos.
COMPOSOGNATO LÍDER
O s bandos n1aiores de comps poden1 estar sob o co-
1uando de um líder 1uaior e mais forte. Caso ele seja derro-
tado, o resto do bando foge in1ed.iata1uente.
CON 8-12, FR 8-12, DEX 8, l\ G I 8-12,
INT 5, \X'lLL 5, CAR 5, PER 8-12
# J\taques fll, IP 1, P\ l s 12 a 18
:tvlordida 55/0 dano 1d3+1
li Fl, H3, RI, AO, PdFO.
li
Corcel do Deserto
'Você vaipen:ebfr a difere1Jçt1 após a{gt1J1tas se111anas se111 cígtta. "
- tvíuad'dibb, mercador do deserto
CCJN 18-28, FR 16-24, DEX 3, 1\(~I 12-14,
li T 3, \'X'1LL 3, Ci\R 5, PER 10-12
#Ataques f2l, IP 2 (pele), P\ls 20 a 30
Patadas 55/ ?0 dano 1d6
Fl, H2, Rl, J\ 0, PdFO, J\celeraçào.
Um caso de evolução paralela, similar àquele que resul-
tou na abelha-gigante, fez esta criatura insetóide atingir o
tamanho e configuração de um cavalo. J\té n1esmo seu com-
portamento e hábitos são sen1elhantes aos de um eqüino.
adulta. Estudiosos suspeitan1 que ele absorve umidade do
próprio ar, através das numerosas abern1ras en1 seu corpo.
i\ lén1 disso, a n1andíbula poderosa pode n1order e n1astigar
os mais duros cactos.
Sua velocidade é a iuesma de um cavalo de tnontaria:
1Ok.111/ h, ou cerca de SOkm por dia, incluindo pausas para
descansar e se alitnentar. /\ galope, percorre 30m por turno.
E tu con1bate, seus temíveis cascos com garras podem fazer
dois atac.1ues por turno (dano por Força).
Corcel das Trevas
'54 bondosa 1\tl àe-1'\Joite 11ào pode1ia qferecer a este
huvlilde servo 11111a ho11rc1111aio1: "
-Taliran rvfeia-1 oite, clérigo de Tencbra
CC)N 30, FH. 30, DEX O, 1\GI 12,
INT 5, WILL 5, C1\R O, PER 20
# 1\taques 1'21, IP O, P\ls 8 a -12
Cascos (x2) 65 /20 dano 1d6+5
In1une a E sconjuro.
F2, H2, R3, 1\ 1, PdFO, i\celeração, Levitação,
l,igação Natural.
Esta criatura tem o aspecto de uni grande cavalo negro
com olhos vern1elhos e brilhantes, n1as na verdade é un1
morto-vivo poderoso - uma criação de Tenebra para ser
oferecida corno n1ontaria aos seus mais devotados servos.
\ Tampiros, Liches e clérigos das trevas às vezes podem ser
vistos cavalgando um deles.
() corcel das trevas te111 quase todos os poderes e fraque-
zas co1uuns aos n1ortos-vivos: é üuune a todos os venenos,
doenças, rviagias ou poderes que afetam a n1ente e quaisquer
outras coisas que só funcionen1 contra criaturas vjvas. Não
pode ser curado com l\.fagias, poções ou outros itens n1ági-
cos de cura (que lhe causam dano em vez de curar). Só recu-
pera P\/ s C0111 descanso ou com a 1\tlagia c:ura para os l\lor-
tos e nunca pode ser ressuscitado.
U ma diferença in1portante é que o corcel das trevas ja-
n1ais é afetado por Controle ou Esconjuro de i\fortos- \ li-
vos. Ele estará sob total controle de seu dono, seguindo as
regras da Ligação Natural: quando juntos, podem partilhar
suas Características mais altas e Vantagens - e um sen1pre
saberá em que direção e distància pode encontrar o outro.
l\.. velocidade do corcel é igual à de un1 ca;;alo de n1onta-
ria (cerca de lükn1/ h). Como ele nunca precisa comer, beber
ou descansar, pode percorrer 1 OOkm por dia - ou até
200km/ dia en1 vôo. J.\ galope, percorre 30m por turno en1
terra ou 60111/turno em vôo. Em combate, seus cascos po-
den1 fazer dois ataques por turno (dano por Força).
i\tualmente os couatls vi,~em en1 pirân1ides e templos
muito antigos, onde são adoradas por servos de i\ zghcr e
Tenebra. Todas são extren1amente inteligentes e capazes de
falar qualquer idioma. Elas tên1 os n1esn1os Poderes Garan-
tidos de seus respectivos deuses e jarr1ais dei.xan1 seus es-
conderijos durante a noite (no caso das couatls-sol) ou dia
(couatls-noite).
Crocodilos
")'-,kes!"
- Sandro Galtran, ladrão aventureiro

Couatl Crocodilos são répteis predadores aquáticos que confi-

1
'54 guerra t1illdt1 não ten11inou! ' an1 no elemento surpresa para apanhar suas vítin1as - en1
- Rer'an1 J\1-l(orak, clérigo de i \zgher geral animais herbíYoros que se aproxin1an1 para beber água.
En1 seu ambiente, sào n1uito difíceis de serem ·vistos; no-
CON 35-40. FR 35-40, DEX 5, 1\GI 25-35, tar sua aproximação exige um Teste de H-3 ou, para aqueles
I NT 10-15, \\IILL 10-15, CAR 12-1 0, PER 12-15 que possuem Sentidos Especiais, um Teste normal de Habili-
#Ataques f21, IP 7 (pele) , PVs 65 a 100 dade (Teste Difícil de PER). O n1esn10 Teste é necessário para
~forclida 75/ 0 dano 1d1 O+ veneno (5d6)
Cauda 60/ 40 dano 2d6+10
Pontos de ~Iagia : l Oa 15
Entender Hun1anos 6 (leitura de mentes)
o
P ode Voar con1 velocidade de l Sn1/ s

F6, H2, RS, 1\S, PdF3 0uz ou trevas), Energia Extra

2, L evitação, I1nortal, Telepatia, Invulnerabilidade (Luz
ou Trevas)

() couatl é tuna cnon11c serpente emplun1ada e ala ·' ,

que habita os pontos n1ais distantes do D eserto da Perdi-
ção. Alguns estudiosos suspeitam que elas sejam, de algu-
n1a forma, aparentadas aos dragões.
Uma lenda diz que, quando r\zgher e Tenebra gucrrearrun
para decidir quem don1inaria J\rton, essas crian1ras foran1 os
generais de seus exércitos. Os couatls-sol são 111ulricolo1idos,
com todas as cores do arco-íris, e os couatls-noire são total-
mente negros. fi.les são, respectiva1nente, itnunes a ataques
normais ou n1ágicos baseados en1 Luz ou Trevas.
 notar um crocodilo en1 terra, se ele estiver in1óvel> pois são
incriveln1en te parecidos com un1 velho tronco de árvore. Caso
não sejan1 notados, tên1 un1 ataque livre antes do início do
co111bate (con10 se tivessem i\parência Inofensiva).
Todos os crocodilos tên1 Arena (água), recebendo H + 2
(+?Oo/o) nesse ambiente. Fora d >água são lentos, preferindo
a fuga e atacando apenas quando provocados.
CROCODILO DO PÂNTANO
i\ espécie n1ais comum, vive en1 pântanos e rios lentos
por todo o continente artoniano. Em geral não ultrapassa
2111, n1as alguns exetnplares atinge1n até 7n1.
C:C)N 25-35, PR 30-40, DEX 5,1\GI 12-15,
INT S, W ILL 5, C1\R 2, PER 15-20
#Ataques [21, IP 5 (pele), P\Ts 35 a 50
J\.Iordida 65 / 0 dano 2d6
Cauda 55/ 45 dano 2d6+4
li FI-3, HO, Rl-3, A1-2, PdFO.
li
CROCODILO MARINHO
l\.Iuito n1aior que o crocodilo do pântano, é encontrado
apenas nas áreas costeiras de Lan1nor. Pode atingir até 1.0n1
de comprimento.
CON 35-45, FR35-45,DEX 5,1\GI 12-15,
INT 5, \XilLL 5, C.A.R 2, PER 15-20
# .l\taques [2], IP 5 (pele), P\! s 35 a 50
,. J\.Iordida 75/0 dano 3d6
Cauda 65/45 dano 2d6+9
li F3-4, HO, R2-4, A1, PdFO.
li
FOBOSSUCO
Un1 monstruoso crocodilo gigante pré-hisrórico, encona:a-
do apenas en1 Galrasia. Atinge n1ais de 1Sm de comprimento.
C~ ON 45-65,FR45-65, D EX3, 1\GI 12-15,
INT 5, \\IILL 5, C1\R 2, PER. 15-20
#Ataques f2l, IP 5 (pele), PV s 35 a 50
i\Iordida 75/0 dano 2d6+ 3
Cauda 75/45 dano 3d6+ 15
Se existe un1a palav ra capaz de provocar terror no cora-
ção artificial de utn golen1, essa pala-vJ:a é ((dan1aru".
Em muitas regiões de D oherimm e outras áreas subter-
râneas de J\rton, nào há fungos ou qualquer outro tipo de
vida vegetal para alimentar herbívoros. Nesses locais habi-
tam criaruras especiais, que se alimen tam de minérios raros.
O damar u é um deles.
Un1 damaru ten1 a aparência de um peixe. Ele mede até
20cm de con1primento e não ten1 barbatanas, n1as pode flutu-
ar 1nagicamente através dos túneis que habita. Seu vôo é total-
n1ente silencioso; a criatura não produz o mínin10 ruído. J\
boca e1n forn1a de bico ósseo conset:,:rii.e triturar as pedras n1ais
duras, das quais o bicho se alin1enta. Sozinho, un1 dan1aru não
é an1eaça - n1as eles fo1n1an1 grandes bandos com 1Oa 30
peixes. (Os nút11eros en1 3D&Tvalem para un1 cardU111e intei-
ro, os do Sisten1a Daemon são para cada peixe.)
Os dan1aru são inofensivos contra seres vivos ou n1ortos-
vivos. lnfelizmenre, eles se alimentam de certos minerais exó-
ticos usados na construção de golens: qualquer Personagem
Construto será u1n ,·erdadeiro chamariz para esses bichinhos!
Um bando inteiro pode atacar uma única criatura de tama-
nho humano, mordendo en1 todas as direções, sen1 a necessi-
dade de testes para acertar. l\. vítima sofre dano de ld6 por
turno, sem direito a absorver com J\rmadura, a n1enos que
esteja protegida com lviag1a (como a J\.1agia Proteção J\.Iágica).
Nesse caso, apenas a.L\rn1adura oferecida por l\Iagia será válida.
c:aso os PVs do C:onstruto cheguen1 a zero, cada novo
ataque dos damaru provoca a perda de 1 ponto de r'\.rn1adu-
ra permanentemente. Quando a Ar1nadura chegar a zero,
outros J\tributos serão atacados (Habilidade, Força, Poder
de Fogo e Resistência, nesta orden1) . Caso todos os i\tribu-
tos cheguen1 a zero, o golem estará totaln1ente destruído.
Pontos de \ lida perdidos pelo araque dos dan1aru po-
den1 ser restaurados normaln1ente, através de conserto.1-fas
quando uma ou n1ais Caracrerísticas são pen.lidas, isso quer
dizer que os bichos devoraram peças importantes: elas só
poden1 ser restauradas con1 Pontos de Experiência.
En1 túneis os dan1aru voa1n mais rápido (H3, por Arena),
e por isso são raran1ente \risros ao ar livre. 1\tagues explosivos
poden1 dispersá-los tnais facilmente. J\tagues contra un1 ban-
do damaru que esteja envolvendo tun Consrruto vão provo-
car, na vítima, n1etade do dano que provocam nos bichos.
C:aso perca metade de seus PVs, o cardun1e foge.

li FS-8, HO, R6-1 O, A2, PdFO

li Demônio do Espelho
'Klttnc não gosta desse cara j'eio! Kh111c es1J1aga!"
Damaru - Klunc, o bárbaro
''Fiq11ev1 loJJge! rIQUElvf IJOJ\ TGE DE 1\tílM!"
- 1\ lfa-seis, golem i\lguns estudiosos extrema1nente excêntricos falam da
existência do \Iundo do Espelho - um lugar idêntico a
CON 2-3, FR2-3, D EXO, i\GI 15, Arton, n1as tan1bén1 invertido. 1\li o Bem representa o 1fal.
INT 3, WILL 3, CARO, PER 1 O Todas as pessoas e criaturas que existem em r\rton têm um
#Atagues [1], JP O, P\!s? a 3 "gên1eo o posto" no l\íundo do Espelho. E quando un1a
dessas cópias consegue entrar eh1 nosso próprio mundo, ela
F4, Hl , R10-20, J\2, PdFO,.c\rena (cavernas), Le·vita- é conhecida como demônio do espelho.
ção, Vulnerabilidade (explosão). l J m de1nônio do espelho tem exatan1ei1te os n1esn1os
/

poderes, fraquezas e aparência da versão original. E in1pos-

sível saber a diferença entre os dois, n1esn10 magicamente. i\
única coisa errada na cópia é que ela será inaligna (ou benig-
na, caso o original seja n1au), ignorando qualquer c:ódigo ele
Honra que a faria agir de fonna contrária.
r'\lguns autores da teoria sobre o l\íundo do Espelho
dizem que QUi\.LQUER espelho pode servir como passa-
ge1n para que o demônio venha a este mundo, mas apenas en1
ocasiões especiais - ligadas a conjunções cósn1icas e coisas
assiin. Outros afinnan1 que apenas espelhos rnágicos especi-
ais, construidos por inagos poderosos, poden1 gerar esse efei-
to. De qualquer forn1a, o normal é que o den1ônio salte do
espelho e ataque a criatura original, de forn1a que seus event:u-
ais -eompanheiros não consiga1n saber quem é quem.
Demônios da Lama
- ''):ack! E eu A CABEI de to111ar »1e11 banho!"
- Nielendorane, arquin1aga elfa
c=oN 15-25, FR 15-25, DEX 5, J\Gl 5-10,
INT 1-S WILL 1-5 C1\RO PERS-10
' ' '
# i\taques [11, IP 3 (lan1a), PVs (Especial)
i\taques 50/20 dano 3d6+(bônus de FR) ou
Bola de Lan1a 60/0 dano 1d6 +paralisia
Poden1 se amalga1nar, formando criaturas n1aiores e inais
poderosas, capazes de lançar mais bolas de la1na por rodada.
F3, H2, R4, J\1, PdF2, Paralisia, lffvulnerabilidade
(Corte, Perfuração).
~J>
RJ:.~s
Os demônios da lama se forn1an1 en1 pântanos ou la-
1naçais onde un1a crian1ra ele natureza altamente inágica te-
nha ni.orrido - con10 un1 dragão, por exen1plo.
Eles permanecen1 Ílnersos na lama, impossíveis de de-
tectar ou ferir, atacando apenas quando alguém se aproxi1na
de seu " território".
Cada den1ônio tem a forn1a de un1 grande humanóide
(entre 2,5n1 e 3m de altura) . E les aparecem em bandos de 5
a 8 indivíduos. Lentos, en1 con1bate eles ataca111 un1a vez
por turno (dano por Força), nunca vencem a iniciativa e
nunca conseguen1 se esquivar. Não poden1 ser feridos por
arn1as cortantes ou perfurantes> mágicas ou não. Pode111,
com um movimento brusco do braço, disparar bolas de
lan1a que causam dano por contusão ou in1obilizan1 o alvo
por alguns instantes (Paralisia).
Sen1pre que o den1ônio acerta u111 ataque com Força, a
vitima deve ser ben1 sucedida em um Teste de Força; se,
fall1ar, fica presa na lama que forn1a o corpo do monstro. E
pern1itido urn novo teste por turno para tentar sair. Se fa-
lhar en1 dois testes seguidos, a vítin1a é sugada para dentro
do monstro e con1eça a sufocar. 1\taques feitos por outros
Personagens provocam, na vítima, metade do dano que cau-
sam ao monstro.
()s demônios jan1ais pode1n ser con1pletan1ente
destruídos; derrotados, eles se dissolven1 na lama e poden1
se formar de novo en1 1 cl horas. Contra inimigos podero-
sos, os demônios pode.m se amalgamar entre si e fonnar
uma criatura maior, com bônus de F+l, R +1 e PdF+ 1 para
cada demônio extra alén1 do primeiro (ou +3 en1 FR, CON
e W1LL para cada n1onstro alén1 do primeiro).

Demônio da Miragem
"A-1as era o Paladino! Tenho certezfl qt1e vil
Ar111ad1.1ra dottrada, ro11pa verde, cabelo az1d .. hã?l'lào é az11I?"
- l(ellina Wolfsoul, clériga de Lena
CC)N 5-10,FR5-1 0,DEX2,l\Gl 5-10,
I~T 12-16, \XIJLL 1S-20, C1\H. O, PER 15-20
#J\ragues [Ol, IP O, P\' s 5-1 O
Pode realizar as lviagias Vôo, Ilusão, Ilusão Total e
Invisibilidade como poderes nanrrais, se1n gastar Pontos de
1v1agia para realizá-las (considere as ~{agias con10 1 Oº níveD.
FO, H4, 1\.0, J\0, PdFO, Le,ritação.
J\ criação deste ser diabólico é atribuída a Nimb, o Deus
do Caos - mas alguns acreditan1 gue ele também pode ser
obra de \'Xí'ynna, a l)eusa da i\fagia.
() aspecto do monstro é perturbador: utn hu1nanóide
dinlinuto, jamais ultrapassando 20cn1 de altura, com tentácu-
los en1 vez de braços, bJTandes olhos no lugar das tnàos e un1
par de asas. En1 combate normal, ni'io representa an1eaça algu-
n1a. Infelizmente, seu maior poder é ser capaz de lançar todos
os tipos de tvfagia ilusória co1n extren1a competência - e ele
faz uso dessa capacidade para trazer infortúnio aos aventurei-
ros. J\.1uitos foran1 os viajantes que encono:aran1 a morte 6rraças
a essas ilusôes, sem jan1a.is saber quem foi o responsável. ..
() den1ônio da miragetn pode usar as ~!agias Ilusão, Ilu-
são Avançada, Ilusão Total e Invisibilidade con10 se tivesse
Luz 9, J\r 6 e Terra 3. Ele não possui esses Focus realn1ente
(portanto, não pode usar outras t.íagias que os tenhan1 como
exigência), mas tambén1 não precisa gastar Pontos de Vida
para realizar suas ilusões. Ele jamais entrará en1 combate dire-
to, preferindo manter-se à distância (quase sen1pre invisível e/
ou em vôo) enquanto suas ilusôes fazem o serviço.
En1bora sejam mais con1uns no Deserto da Perdição (onde
são considerados responsáveis por TOD1\S as nliragens av:is-
tadas pelos viajantes), eles poden1 existir en1 outros tipos de
ambientes - até mesmo nas gélidas J\,Iontanhas Uivantes.
No deserto, uma das "brincadeiras" favoritas desse demônio é
usar suas ilusões para esconder completamente o fosso de un1
devorador do deserto (veja n1ais adiante).
Demônios das Sombras
'.54 De11sa diz que não del)o ir lá. Diz que épe1igoso. 1\Jalig110. "
- Llsandra, dn1ida
CON 15-25, FR 15-25, D EX 5, 1\GI 5-1 O,
INT 1-5, \"XIJLL 1-S, C1\R O, PER 5-10
#.Li\ taques [1], IP 3 (lan1a), I >V s (Especial)
1\taques 50/20 dano 3d6+(bônus de FR) ou
Bola de Lama 60/0 dano 1d6 +paralisia
F3, H4, R2,J\1, PdF2, Invulnerabilidade (tudo, exceto
~{agia e armas mágicas), Sentidos Especiais (Infrav:isào,
Radar, Ver o Invisível)
Estas criaturas .podem ser encontradas em apenas um
local de i'\.rton - a Torre da ~:Iorte, e1n C~alrasia. Situada no
centro da ilha pré-histórica, essa misteriosa construção de
ossos n1etá]jcos e n1cn1branas translúcidas abriga un1a raça
inteira de n1onstros son1brios.
Cada criatura ten1 a for1na e aspecto de uma sombra hu-
tnana, vestindo partes de un1a annadura que len1bra rocha ou
casca de árvore. Todos têm cinco olhos vermelhos e brilhantes
- dois maiores, nos lugares certos, e três menores na testa. 1\
primeira vista os 1nonsttos parece1n rodos iguais, mas eles
existe1n en1 tipos diferentes, cada un1 con1 uma vantagen1
especial. Role um dado para detenninar qual é:
1) Pode tornar-se transparente (Invisibilidade)
2) GaiTas enorn1es e inuiro afiadas (dano por Força+ 1d)
3) Tem o braço direito transfor1nado en1 un1 tanque de
gás atordoante (mesn10 efeito de Paralisia)
4) Esmnuras nas costas, parecidas com asas, que emitem luz
cegante (1nes1no efeito da ~1agia c=egueira, sem conswnir PVs)
5) Ten1 o braço direito transforn1ado cn1 un1 lança-cha-
1nas (i\taque Especial, PdF)
6) Pode se teleportar (Teleporte)
J\.íaiores inforn1ações sobre essas criaturas são raras. Estu-
diosos suspeitarn que eles sejam zangões de un1a colônia co-
mandada por uma rainha-n1àe, un1a criatura-cérebro ou outro
tipo de líder. Teorias mais audaciosas dizen1 gue a próp1ia Torre
da J\.Io1te, con1 sua groresca fonna insetóide, poderia ser o corpo
de un1a criatura gigantesca que con1anda os demônios.
Demônios da Tormenta
"Entre,go a 1oces as i11jôr111a{iíts 111ais recentes sobre os de111â'-ni-
1
os ccrpt11rados 011 ohsen ados. I ,eia111 co111 atenrào, poir é de vital
1
i11po1tância para o nosso lrahalho. ,.
- I-farlond Gberst, C:oordcnador-C:hefe do C:entro de
Pesquisas da Torn1enta da i\cadcnlia 1\ rcana
J\ ten1pesrade n1ística que \-en1 aterrorizando o n1undo
de 1\rton não traz apenas nuYens Yern1elhas, chuvas de san-
gue ácido e relân1pagos destruidores. Con1 a Tormenta che-
gan1 tan1bé1n certos tipos de crian1ras que só poden1os clas-
sificar como den1ônios.
1\reas de Tormenta são habitadas - mas não por criaturas
vivas. Pelo n1enos, não cr:ianuas vivas con10 conhecen1os. J\té
onde se sabe tais seres inacabros existem en1 muitos tan1a-
nhos e fonnas; os menores percorren1 a perife1ia enquanto os
inaiores e mais perigosos ficam nas partes n1ais profundas.
~Ias não se engane! i\té mesn10 o menor Demônio da Tor-
n1enta pode dizimar um grupo de aventureiros inteiro!
De1nônios da Torn1enta têm aspecto de inseto ou crus-
táceo; poden1 ser definidos como homens cobertos com
cascas e garras de lagosta - n1as suas fonnas são distorcidas
de tal forn1a que çlesafiam a sanidade. De fato, talvez a coisa
mais assustadora nessas criaturas é que elas podem provocar
loucura nagueles que as encontran1 pela p1imeira vez - e
provavelmente foi isso que despedaçou as mentes de quase
todos os sobreviventes de Tamu-ra. Por alguma razão nos-
sa inteligência não consegue aceitar a existência de tais demô-
nios e então luta para re jeitar aquilo que está vendo. Ver pela
primeira vez um ou mais Den1ônios da Torn1enta sempre
vai trazer efeitos perturbadores.
Todos os Demônios da Torn1enra tên1 algun1as caracterís-
ticas en1 cotnun1; eles são invulneráveis a qualquer dano pro-
vocado por ácido, eletricidade ou veneno, norn1ais ou mágicos.
Tambén1 são imunes a fogo norn1al e se1npre sofren1 dano
mírumo quando atacados con1 fogo n1ágico. Existe1n algu-
mas variações, como de1nônios in1unes ao gelo (e 'Vl.Üneráveis
ao fogo), mas eses são raros. Talvez nen1 exista1n.
()s den1ônios conhecidos até agora são: kanatur, tai-
kanatur, kaatar-niray, tahab-krar, shimay, yongey-ahruk,
fil-gikim, shinobi, o colosso da tormenta e as vespas da
tormenta. Consulte a <lescriçào separada de cada un1.
De.v orador do Deserto
"No Deserto da Perdicào existe111 coisas hev1 piores que as te1v-
pestades de areia, 1neu a1nigo. "
- J\bdullah, paladino de i'\zgher
Verme Inteiro
CON 45-50, FR 45-50, DEX O, 1\GI O,
INT 2-6, \°X!ILL 5, C:i\R O, PER 15-20
# /\taques [2d6l, IP 1O, P\! s 50-60
~·Íanclíbulas 70/0 dano 3d6
Tentáculos (50/20)
CON 15-20, FR 15-20, DEX 5, .l\GI 1O
#J\taques (1], IP?, PVs 15-20
F3, HO, RS-8,i\3-5, Pd.F'O,Atayue Especial, Invisibilidade.
O devorador do deserto é un1 ver1ne in1enso que pode
atingir n1ilhares de anos de idade. Einbora seu tan1anho e
forn1ato reais sejam desconhecidos, suspeita-se que ele vive
enterrado en1 posição Yertical, eternan1ente in1óvel, apenas a
bocarra circular e e1n fom1a de fosso exposta à superfície. Ela
funciona como armadilha para capturar presas desavisadas.
()devorador é u1na criatura sedentária. Usa sua in1obili-
dade para poupar energ-ia e sobreviver ao cli1na rigoroso. Ele
jan1ais ataca qualquer criatura que não esteja dentro de sua
boca - un1 fosso cônico, n1edindo perto de Sm de diâme-
tro. Suas paredes são muito difíceis de escalar: cobertas con1
uma secreção escorregadia e espinhos voltados para dentro,
impõem um redutor de -3 (-15~/o) em qualquer Teste de
Habilidade ou de Perícias para escalar a superfície.
Criaturas movendo-se dentro do fosso alertan1 o
devorador, provocando a saída de 2d6 tentáculos que ten-
ta1n agarrar a vítin1a e puxá-la para o centro, onde está locali-
zada a verdadeira boca do anin1al. C:ada tentáculo ten1 Fl,
H4, Rl, J\l, PdFO. Eles não provocan1 dano-apenas ten-
tai.:i1 segurar a vítima com força. Quando n1ais de um tentá-
culo ataca a n1esn1a vítima, sua Força será cumulativa (quatro
acertos significan1 F4); para evitar ser arrastada, a 'vitin1a deve
ter sucesso en1 un1 Teste de Força com um redutor igual à
Força conjugada dos tentáculos que a prendem.
c:aso a vítüna ofereça muita resistência, o devorador faz
en1ergir do fosso suas n1andíbulas "verdadeiras" - u1na
coroa de dentes sobre um pescoço 1nuscular flexível, Um
{
/
t'
!
 ataque bem sucedido provoca 3d6 pontos de dano e contri-
bui com F3 para arrastar a vítima.
Qualquer criatura engolida viva pelo devorador n1ergu1ha
en1 un1a in1ensa bolsa de suco digestivo especial, forten1ente
paralisante; un1a vez por turno deve fazer un1 Teste de Resis-
tência. Un1a criatura paralisada passa por un1a agonizante di-
gestão, perdendo 1 PV por turno. (Certas lendas contadas no
deserto dizem que na verdade a viáma é devorada durante
• muitos séculos, sofrendo uma eternidade de agonia. f\fas tais
~ boatos são simples histórias de horror. Ou talvez não...)
, A ~) Esse monstro vive apenas em locais arenosos, con10 o
· '-.-.&,Y.
~+"· •• •
Deserto da Perdição e o .l\rton e o D eserto sen1 Retorno en1
··: .
.-"{,, · • · Lamnor, onde passa a vida toda enterrado. Teorias dizem
.
"' · vii· '""' c1ue ele n1uda de lugar lenta1nente sob a areia, n1as isso nun-
~~· ~- :f ca foi observado. Sua reprodução é um mistério, uma vez
• - ; que nunca foram vistos filhotes e aqueles que já existem são
'
'li\~» adultos com milhares de anos. Alguns estudiosos e sábios
da 1\cademia .A.rcana suspeitam que, pouco antes de morrer,
a criatura libera u1na parte menor de si 1nesn1a que vai se
tornar outro monstro séculos 1nais tarde.
O devorador do deserto atrai suas presas exalando un1 forte
cheiro de carne putrefata. Nas raras regiões onde a chuva é inais
generosa, pode ainda disfarçar o seu fosso con10 un1 oásis; para
isso ele apenas conse1•:a o fosso cheio d'água, como uma lagoa
comum, usando os tentáculos para capturar crianu-as que se
aproxin1em para beber. O disfarce é difícil de ser notado porque
o devorador pe1n1Írc <-JUe vegetação natural cresça à suavolta. Até
n1es1no pequenos animais são deixados en1 paz, pois n1elho-
ram o disfarce e ajudam a atrair presas maiores.
Durante algu1n ten1po os estudiosos acreditaran1 que o
devorador tinha poderes mágicos ilusórios, capazes de tornar
seu disfarce ainda n1ais perigoso. Nlais tarde descobriu-se que
as ilusões eran1 obra de outra criatura, o den1ônio da miragem.
Até ho je não se ten1 conhecín1ento de inimigos naturais
do devorador do deserto. Sabe-se que ele se alimenta exclu-
sivan1ente de carne, co1nendo sempre yue ela estiver dispo-
,.
nível, embora possa resistir a anos sen1 comida ou água.
Devorador de Ouro
'~\Ja11te11hav1
esse bicho longe de v1e11 0111v!"
- Salini f\lan, mago e mercador de Triunphus
C:C)N 12-16, FR 12-16, DEX 5, .r\GI 15
INT 2, WILL 2, Ci \R 5, PER 15-18
#1\taques [4], IP S (Pele), PVs 25-30
G arras (x3) 60/50dano1d6 +2
l\tfordida 60/0 dano 1d6
F4, H 3, R4, r\4, PdFO, Ataque :Nfúltiplo, Fúria
Esta criatura ferocíssima lembra un1 n1anlÍfero predador,
con1 oito patas e pele dourada. Embora não chegue a l1n de
comprimento, o anin1al é muito n1ais forte e pesado do que
aparenra - por ser feito quase totalmente de ouro e outros
metais pesados.
O devorador é un1 animal n1ágico que se alimenta de
ouro, prata e cobre. Ele ataca qualquer criatura que se aproxi-
me de seu território, mesmo que esteja ferido ou ein des-
vantagem numérica. É in1une a todas as formas de medo
ou controle da mente, nunca foge e sempre luta até a n1orte.
O devorador consegue atacar con1 uma mordida (dano
por Força) e duas garras (Força-1 d6), alén1 de vários ataques
extras no turno (por Ataque ~f últiplo) até errar um Teste de
Habilidade, ou até un1 rnáxin10 de nove ataques (uma mor-
dida, oito garras). Todos os ataques são sempre feitos con-
tra o mesmo alvo. Quando o devorador consegue chegar
perto para atacar, poucos conseguem sobreviver a um único
turno de con1bate contra ele. .
() corpo de um devorador n1orto produz uma· fortuna
en1 1netais preciosos: pelo n1enos 1d6x100 peças de ouro,
ld6x150 peças de prata e ld6x200 peças de cobre. Caso o ani-
mal tenha sido morto sen1 ter sua pele muito danificada (pelo
menos metade do dano provocado por concussão), essa pele
pode ser usada para fazer uma roupa mágica protetora que
oferece .t\ 3 (IP 5) e i\.rmadura Extra (Calor/ Fogo).
Diabo-de-Keenn
'~'1Jesn10
as 1ne11ores obras do e,rande Kee11n
<..
sào carregadas de selvageria. ,.
- l(ellina \'Xi'olfsoul, clériga de Keenn
CC)N 12-1 4, FR 12-14,DEX5, i\GI 20
TNT 3, \\/ILL 3, C:AR 5, PER 18-24
# r\taques [3], Il'.) 1 (Pele), PVs 15-20
Garras (x2) 40/50 dano 1d6+1
J\fordida 60 /O dano 1d3
Fl-2, H 3, R0-1 ,AO, PdFU, Fúria
() diabo-de-keenn é un1 feroz carnívoro n1arsupial, de
pelagen1 negra con1 n1anchas brancas, que len1bra wna combi-
nação de rato e urso. J\:Itüto agressivo, teve sua criação atribuída
ao próprio Deus da Guerra - n1as a fama de sua ferocidade é
un1 tanto exagerada. E le é con10 outros carnívoros, n1uito
raramente atacando c1iaruras de tan1anho humano.
O diabo vive en1 selvas e florestas. É um car niceiro no-
turno, alin1entando-se de criaturas vivas ou mortas.
Dimmak
"Ne111 1nes1no os JJ1alditos frollr consegue111 ser tão perigosos!"
- Uhr Darkhelmet, general de Doher, capital de D oherinun
CON 45, FR 30, D EX 15,AGI 15
INT 20, WILL 20, C:r\R 5, PER 24
# 1\taques [11 , IP Especial, PVs Especial
Toque 50/50 dano especial (ver descrição)
Invulneráveis a danos n1ágicos, .Niagias e Rituais
FO, H2, RO, J\ 0, PdFO, Levitação, Invulnerabilidade
(tudo, exceto armas metálicas), Sentidos Especiais
(Infravisão, H. adar, Ver o Invisível)
 O primeiro contato co1n estas terdveis criaturas foi feito
pelo Cartógrafo Real dos l~.nões, :NL-xyzplk, n1tütas décadas
atrás. Elas aparentemente vieram de un1a caverna-mundo ain-
da ·mais profunda c1ue Doherin1n1, o reino anão. Seu nome
ven1 de uma antiga palavra anã que significa " togue da n1orte".
U in dimmak ten1 a aparência de un1 pequeno
hun1anóide, con1 o tamanho e porte físico de un1a criança
hun1ana de dez anos. Tem a pele totaln1ente branca, sen1
cabelos ou pêlos. A cabeça não apresenta orelhas, nariz ou
boca - apenas um grande olho verde e1n forn1a de esn1eral-
da, que ocupa toda a face. Ele não anda con1 as próprias
pernas; -apenas flutua poucos centín1etros acitna do chão,
embora não pareça capaz de v oar mais alto que isso.
U1n exame inais detalhado revela que a criatura não é
feita do inesmo material que co1npõe as den1ais coisas vivas
e não-vivas deste inundo; ein vez de carne, un1a n1assa
esbranquiçada brilhante que não parece pertencer a esta reali-
dade. Nenhuma tentativa de co1nunicacào .• com esses seres
teve êxito e nenhu1na :tvfagia 1nental (gue tenha Telepatia
con10 exigência) funciona contra eles.
Tudo que um din1mak toca é destruído, desintegrado sem
deixar pistas. Qualquer arn1a usada para atacar u1n deles desa-
parece, seja normal ou n1ágica. J\taques de 1nãos vazias fazen1
o atacante sumir en1 uma névoa lu1ninosa. Da mesma fo1n1a,
un1 ataque certeiro realizado por un1a dessas criaturas (con1
um Teste Norn1al de Habilidade) vai desintegrar completa-
mente a vítima, sem direito a testes para resistir.
Todas as forn1as de t-íagia são inúteis contra tais seres -
eles não parecen1 obedecer às leis naturais deste inundo.
!\taques 1nágicos não tên1 efeito. Defesas mágicas são igno-
radas. i\.rn1as, annaduras e den1ais itens n1ágicos não funci-
onam, nen1 mesmo os n1ais poderosos artefatos.
() único ponto fraco do cfunmak - e que custou n1uitas
vidas para ser descoberto - é seu grande olho verde, en1 fo1n1a
de gerna h1pidada. Un1 golpe certeiro naquele ponto vai fraturar
-
a pedra e fazer stu11Ír a criatura inteira en1 uma neblina luniinosa.
Esse golpe é extre1nainente difícil (H-3/-4ü<Yo) e deve ser aplica-
do com uma ain1a n1etálica con1tun, não mágica (a gema é
indestrutível por 1neios mágicos). Explosões e outros arac1ues
"de área" também não afetam a gen1a; apenas golpes diretos.
Felizmente, os encontros con1 essas criaturas são n1uito
raros. Elas aparecen1 em bandos ele 1cl3+ 2 indivíduos e
- /.
costun1an1 ser vistas en1 tune1s e cavernas.
Dinonico
ff\,7"k
1 z ,es.!"
- Sandro Galtran, ladrão aventureiro
c:oN 18-24, FR 18-24, DEX 7' .l\GI 24
INT 3, \\/1LL 5, C1\R O, PEH. 18-24
# A taques [3], IP 1 (Pele) , PVs 20-30
Garras (x2) 60/50dano1d10+3
iVIord.ida 50/0 dano 1d6
li F3, H3, R2, A1, PdF2 (salto)
li
O dinonico é um parente n1aior e n1ais perigoso do
velocirraptor. 1fede até 3m de comprimento (incluindo a
cauda) e cerca de 1 m de aln1ra, pesando de uma a duas tone-
ladas. i\pesar disso, urna dessas criaturas é capaz de derrotar
presas n1uito maio res utilizando táticas de ataque en1 ban-
do, velocidade e suas notórias garras. Dinonicos são verde-
claros e têtn listras negras, con10 os tigres.
<Z>...
o <@,o
 O dinonico tem uma gaiTa de 12cm no segundo dedo
de cada pata traseira, suspensa para C\ritar o contato com o
chão e mantê-la afiada. Essa garra terrível provoca dano de
Força+2d6. Dinonicos atacan1 presas de grande porte pu-
lando sobre elas, segurando-a con1 seus dentes e garras di-
anteiras (dano por F'orça) e então rasgando a presa com suas
patas traseiras (dois ataques por rodada, sen1 testes para
acenar). D esalojar o n1onstro exige un1 Teste de Força. Con-
tra oponentes menores (como hun1anos), ele se apóia sobre
u111a única perna para poder chutar com a outra. Qualquer
alvo diante do dinonico pode ser chutado sem que isso
conte como uma acão.,
Dinonjcos cacam
, em bando de seis ou mais indivíduos.
Eles têm olhos grandes e podem pern1anecer en1 atividade
tanto de dia guanto de noite (possue1n lnfravisào, \ lísão,
/ \udição e Faro 1\guçados) . Desnecessário dizer, dinonicos
são encontrados na ilha pré-histórica de Galrasia.
Dionys
,
'1:'. preciso 111ais do que ttJJzajolha pc11'CI 1J1e deter!"
- Hyaku-nen) o Imortal (digerido)
CON 10-30, FR 12-36,DEX 0, 1\GI 10
INT O, \XIILL O, C:AR O, PER 1O
# .1\taques íl], IP 4, PVs 15-40
"rv!ordida" 75/0 dano 1d6 por rodada
F2, HO, R2, 1\0, PdFO
li
1\ planta carnívora conhecida con10 dionys tem u111 par
de imensas folhas em for111a de inand1bulas, que ficam aber-
tas sobre o chão, disfarçadas en1 n1eio à folhage n1 das selvas
e florestas onde é encontrada. Quando uma criatura pisa ali,
as folhas rapidamente se fecham e prendem a víri1na se ela
falhar em un1 Teste de Habilidade (1\GI).
l \. víti1na n1orre por esn1agan1ento (1d6 de dano por
rodada, ignorando Armadura). Un1a vítin1a aprisionada só
consegue atacar se antes passar en1 um Teste de Força, e
n1esmo assim só pode usar armas pctiuenas como adagas e
espadas curtas (causando um dano máximo de 1d6 por
Força). _!\taques feitos por outros Personagens provocam,
na 'Vítin1a, n1etadc do dano que causa1n à planta.
1\ dionys não pode lutar, nem se defender- apenas fechar
as n1andtbulas sobre a vítin1a e aguardar sua digestão. En1bora
consiga apanhar criaturas 1nedindo até 21n, suas presas mais
con1uns são seres n1enores, como coelhos, n1acacos, halflings ...
Dragões
"E les forc111t os reis de Arton durante vii/hões de anos. ])odev1
faze"../o de novo quando quisere1n. E você ai11da afinna que os hu11za-
11os são a espécie dov1inante?"
- Harlann, nunotauro e clérigo de i\Iegalokk
Dragões são uma raça ancestral que donunava i\rton no
tempo dos dinossauros. Criados pelo deus J\{egalokk., eles
são o ápice da evolução dos monstros - con10 espécie, são as
feras mais poderosas e perfeitas jamais criadas. Sua supremacia
sobre o mundo foi encerrada quando os demais deuses do
Panteão tan1bé111 desejaram criar suas próp1ias raças. Hoje,
assitn co1no os den1ais n1onstros, os dragões de J\.rton estão
restritos a regiões re1notas e selvagens. I\Jas há lugares onde
eles coex.iste1n pacifican1ente co1n hu1nanos e outras raças.
Existen1 muitas criaruras aparentadas, como as hidras,
protodracos e \vyverns, mas dragões verdadeiros têm certas
características em comum. Andam sobre quatro patas (em-
bora as garras dianteiras tenham certa habilidade n1anual),
têm pescoço e cauda alongados, escamas e u1n par de asas.
1\iluitos têm a cabeça coroada com chifres, n1as eles são sim-
ples adornos - não serven1 para lutar. Todos os dragões
possue1n pelo n1enos u1na "arma de sopro": podem dispa-
rar pela boca uma rajada de material cáustico, tóxico ou cor-
rosivo, extremamente destrutivo. l\. natureza do sopro de-
pende da espécie do dragão: fogo, gelo, ácido, relâmpago...
Usando as regras para Tiro 1Iúltiplo, um dragão pode
atacar vários alvos ao mesn10 tempo co1n seu sopro; ele
n1ovünenta a cabeça enquanto en1ite un1a rajada contínua.
E le não precisa testar Habilidade para acertar o primeiro alvo;
o acerto é auton1ático. D epois, para cada alvo seguinte, deve
fazer un1 Teste de Habilidade- e assim por diante, até errar
ou até que acabem os alvos. i\..o contrário de un1 Tiro 1:fúl-
tiplo normal, o dragão não pode fazer n1ais de un1 ataque de
sopro no n1esmo turno contra o mesmo alvo - apenas
alvos diferentes. Un1a esquiva ben1 sucedida por parte da
vítin1a reduz à n1etade o dano normal.
Embora não se trate de un1a ~·fagia, o Poder de Fogo dos
di~crões é tão poderoso que tarnbén1 vai afetar ctiatu.ras ou alvos
que sejain vulneráveis apenas a ~lagia. Por outro lado, guaisquer
~
fom1as de proteção ou resistência conu-a I\-Iagia NAO têm efeito
sobre o sopro de un1 dragão. Embora seja baseado em PdF, não
é possível usar Reflexão ou Deflexão contra o sopro.
Todos os dragões pode1n fazer até três ataques por turno:
duas garras (dano por Força) e un1a n1ordida (Força+2d6).
Eles tên1 tan1bén1 Lev'itaçào, Senridos Especiais (todos), Tele-
patia, Tiro 1 íúltiplo e 1\rena (seus próprios co-vis).
Dragões são extremamente inteligentes e sabem falar muitas
línguas. Na verdade, especula-se que o Valkar - idioma pa-
drão do Reinado - é derivado da língua draconiana. Todos
os dragões possuem também habilidades n1át,ricas natnrais,
sendo capazes de realizar grande quantidade de 11agias; eles
conhecen1 pratican1ente todas as lVIagias permitidas para seus
Focus. Todos os dxagões tên1 a l\fagia Pânico como uma habi-
lidade natural, que podem usar sem gastar P\I s.
Dragões são inteligentes e orgulhosos: não aceüam seres
hun1anos ou semi-humanos corno semelhantes - na verda-
de, para eles são simples insetos. Isso, contudo, não guer dizer
que um dragão vai subesti111ar um bando de aventureiros a
ponto de pennitir ser en1boscado; con1 seus Sentidos Especi-
ais, ele \rai primeiro exan1inar e avaliar o grupo à distância, antes
de se revelar. TODOS os dragões possuen1 pelo menos um
Código de H onra; esse pode ser seu mais importante ponto
fraco, se os aventureiros puderem descobri-lo...
Os dragões elementais são as seis espécies de dragões n1ais
comuns em Arton, cada uma ligada a un1 dos Caminhos
E len1entais da :tvfagia. Eles são identificáveis por suas cores:
 DRAGÃO BRANCO
. Este dragão glacial vive apenas en1 áreas geladas, con10
as l\·f ontanhas Uivantes.
C~ON 30-50, FR 3?-56, DEX 10, J\(~115~20
INT 20-30, \vILL 20-30, c:A..R 15, PER 20
#Ataques [4], IP 8, PVs 35-60 (+Pontos1-Ieróicos)
rviorclida 75/0 dano 2d6+3
Garras (x2) 75/ 70 dano 2d10+ 6
Cauda 50/10 dano 3d6+6
Pode usar un1 Bafo de (;elo de 3 a 1Ovezes ao dia (depen-
dendo da idade), causando 6d6+6 pontos de dano {Frio).
Imunidade a Luz, e ataques baseados em frio.
4CYYo dos dragões brancos ta1nbén1 são Nlagos.
F3, H3, R4, 1\4, PdF'S (frio/gelo). Focus 4err1Luz e 2
em todos os outros Caminhos. Invulnerável a ataques
baseados em Luz, frio ou gelo, naturais ou 1nágicos.
DRAGÃO NEGRO
Habitam pântanos e cavernas. Não gostan1 da luz do
sol e cosrun1an1 sair para caçar apenas à noite.
c:c)N 35-55, FR 37-50, DEX 12, .1\GI 15-24
INT 20-32, \X!ILL 20-32, (~1\R 15, PER 24
# .A.taques [41, IP 9, P\Ts 40-65 (+Pontos I-Ieróicos)
~1ordida 85/0 dano 2d6+5
Garras (x2) 85/ 80 dano 2d10+9
c:auda 70/10 dano 3d6+9
Pode usar urn Bafo de \ !eneno de 3 a 1O vezes ao dia
(dependendo da idade), causando 7d6+7 pontos de dano.
Imunidade a Trevas, e atac1ues baseados en1 ácidos.
5QlYo dos dragões negros tan1bén1 são J\.íagos.
F4, H 4, R4, r\5, PdF6 (veneno). Focus 5 em Trevas e 3
en1 todos os outros c:an1inhos. lnvlll.nerável a ataques ba-
seados em ácido, veneno ou Trevas, naturais ou n1ágicos.
·~: .
.,............·: ....
:~ .". .
~·
 DRAGÃO VERDE
\ livem cm 111ontanhas e florestas, sendo n1ais con1uns
em Galrasia e nas 1'.Iontanhas Sanguinárias.
c:oN 40-60, FH. 40-60, D EX 14, J\GI 18-32
INT 16-26, \VIJ:..L 16-26, C1\.R 12, PER 24-30
# J\taques í4l, IP 9, P\Ts 50-65 (+ Pontos Heróicos)
~1ordida 85/0 dano 2d6+8
GaiTaS (x2) 85/80 dano 2d10+11
Cauda 80/10 dano 3d6+11
Pode usar um Bafo de 1\cido de 3 a 1Ovezes ao dia (depen-
dendo da idade), causando 7d6+ 7 pontos de dano.() ácido
pode continuar corroendo duas rodadas após o ataque, cau-
sando + 1d6 en1 cada rodada.
In1unidade a Terra, e ataques baseados em venenos.
30º/o dos dragões verdes tan1bém são l\Iagos.
F4, HS, RS,J\.5, PdF6 (ácido). Focus 6 en1 Terrae4em
todos os outros Caminhos. I nvulnerável a atagues base-
ados en1 ácido, veneno ou Terra, naturais ou n1ágicos.
DRAGÃO AZUL
Dizem que estes dragões voam eternan1ente e nunca pre-
cisai11 descer ao chão, mas fazem seus ninhos nas montanhas.
c=oN 40-50, FR 40-50, D EX 14, AGI 18-3?
INT 16-26, \V'ILL 16-?6, Ci\.R 12, PER 24-30
# 1\ragues !'4], IP 7, PVs 50-65 (+Pontos Heróicos)
. -~ i\:[ordida 85/0 dano 2d6+8
..-··,
·' Garras (x2) 85/85 dano 2d10+9
c:auda 80/ 50 dano 3d6+9
P ode conjurar relâmpagos de .3 a 7 vezes ao dia (dependen-
do da idade), causando 8<l6+ 8 pontos de dano.
ln1unidade a LU, e ataques baseados em eletricidade.
Apenas 20°/o dos dragões azuis são i\ fagos.
FS, HS, R5, 1\6, PdF7 (relân1pago). Focus 7 em 1\r e S
en1 todos os outros Caininhos. Invulnerável a ataques
baseados em 1\r e eletricidade, naturais ou mágicos.
DRAGÃO MARINHO
Eles podem respirar livremente sob a água e nadar tão bem
quanto voan1, habitando o fundo dos oceanos e áreas costeiras.
São os n1aiores dragões, n1as não os mais poderosos.
CON 50-70,FR40-70, DEX 10, .i\GI 14-24
INT 16-24, WILL 16-24, C1\R 10, PER 14-24
#Ataques [2J, IP 10, PVs 70-75 (+ Pontos Heróicos)
ivford.ida 75/0 dano 4d10+6
c:auda 80 / 50 dano 3d6+ 1o
Imunidade a Água, e ataques baseados ein ácidos e venenos.
. ..\penas 20º/o dos dragões marinhos são ~1agos e outros
30o/o são Clérigos do Grande Oceano.
FS, H6, R6,A6, PdF7 (água). Focus 8 em i\guae 6 em
todos os outros Caminhos. Invulnerável a ataques base-
ados em ácido, veneno ou .r\gua, narurais ou n1ágicos.
DRAGÃO VERMELHO
O mais poderoso dragão elen1ental de i\.rton, encontra-
do apenas em desertos e crateras vulcânicas.
CON 40-60, FR 40-60, DEX 16, 1\GI 18-32
INT 26-36, \X!ILL 26-36, CAR.1?, PEH. 24-.30
#r\taques f4], IP 12, PVs 70-75 (+Pontos Heróicos)
i\Iordida 85/0 dano 2d6+8
Garras (x2) 85/85 dano 2d10+9
Cauda 90 / 60 dano 3d6+ 12
Pode usar o terrível Bafo de Fogo de 3 a 7 vezes ao dia
(dependendo da idade), causando 10d6+10 pontos de dano.
In1unidade a Fogo.
50°/o dos dragões vern1elhos são 1Jagos.
F6, H6, R 7, r\ 7, PdF8 (fogo). Focus 9 em Fogo e 7
en1 todos os outros Caminhos. InYulnerável a atagues
baseados em Fogo natural ou mágico.
Estas (~aracterísticas e Focus são típicos para dragões
adultos. Elas deven.1 ser ajustadas en1 -? para filhotes, -1
para jovens, + 1 para adultos n1aduros e até +4 para dragôes
inuito antigos em 3D&T.
Todos os dragões adultos tên1 a capacidade de se trans-
forma r em uma fo rma hun1ana ou sen1i-humana (elfo,
n1eio-elfo, anão, halfling ...) . E les usam essa segunda forma
para dialogar con1 hu1nanóides sen1 alarmá-los, ou para vi-
ajar incógnitos - coisa que raran1ente fazen1, pois são orgu-
lhosos demais para se esconder de "sin1ples hun1anos".
N essa forn1a eles ainda possuen1 as n1csn1as C:aracterísticas
(quando um hu111ano demonstra grandes poderes publica-
mente, é possível que seja confundido con1 um dragão dis-
farçado» Vantagens (poden1 voar n1esn10 scn1 usar as asas)
e Focus, n1as não poden1 usar o sopro ou os atac.iues.
Dragões Bicéfalos
"O q11e acontece q11ando 11111 porkr JJ/(Í.\'1/110 <: rhrplicado?"
- Gildreek Bluescale, estudioso dos tlragôes
O acasalan1ento entre dragôes ele n1enr~üs de espécies di-
ferentes pode, en1 casos raros, r<.:sulrar en1 rnonstruosidades
de duas cabeças. Eles tên1 un1a cabeça de cada cor e o corpo
listrado feito un1 tigre, con1 as cores de seus pais.
1\lén1 de todos os poderes draconianos, uina dessas
feras terá as Caracteiísticas e Focus da espécie rnais poderosa
e todas as suas invulnerabilidades. 1\ ssin1, um bicéfalo pre-
to/verde adulto terá F4, H S, RS, 1\5, Pdf6 (veneno/ ácido),
Terra 6, Trevas 5, outros 4, e será Invulnerável a ataques
baseados en1 ácido, veneno, 'I'erra ou Trevas, naturais ou
inágicos. Por possuir duas cabeças, o bicéfalo pode usar o
sopro de dragão duas vezes na n1esn1a rodada.
E studiosos da Acaden1ia J\rcana teorizan1 que, se un1
bicéfalo se acasalar com outro dragão elen1ental, poderá re-
sultar em uma forma ainda mais macabra e poderosa - o
dragão tricéfalo. 1\. exis tência dessa criatura, contudo, é pura-
n1ente lúpotética: não se tem noticia de nenhuma em toda a
história de J\rton, nen1 mesmo en1 lendas ...
 Dragões de Tamu-ra
"Honra?! T/ocês 11ào sabe111 o S~[!,lliflcado dessa p alavra!
()Grande I .i11-IT' i1 a l l\TT/El\"TOLT!"
- Hayata, clérigo de Lin-\'Vu

i\ntes de sua devas tação pela Tormenta, a ilha de Ta1nu-

ra era lar de uma variedade bem diferente dos dragões co-
nhecidos no resto de i\rton. Unia família de nobres criatu-
ras que não veio de i\fegalokk., mas sin1 do deus-dragão Lin-
Wu. Hoje, os pouquíssimos que sobreviveram estão espa-
lhados pelos três cantos de i\rton.
Em vez do corpo sauróide característico, os dragões de
Tamu-ra tên1 o corpo de u1na imensa serpente. O s n1aiores
são tão longos que o observador juraria não haver fin1 para
seu con1prin1ento. T êm quatro patas, n1as n1enores e n1ais
delicadas - pratican1ente perdidas en11neio à profusão de
anéis que forn1am seus corpos. Não têm asas, en1bora se-
jain capazes de voar. E a cabeça ten1 n1uito mais semelhança
com um leão, en1 vez de réptil.
Os dragões de Tain u-ra também têm uma arn1a de sopro
típica da espécie, que funciona exatLm1ente da mesma maneira.
Quando não usan1 o sopro, podem fazer até três ataques por
turno: duas garras (dano por Força-ld6) e uma mordida
(Força+1d6). C:on10 seus parentes, tên1 Levitação, Sentidos
Especiais (todos), Telepatia e Tiro iVIúltiplo> n1as não 1\rena.
() dragão tainuraniano parece não apresentar o orgull10 e
arrogância dos de1nais. E1nbora eles exijain respeito de igual for-
ma, aceitarn os hut11~u1os con10 seus sen1elhantes - na verdade,
na antiga Tan1u-ra, era comun1 encontrá-los vivendo en1cidades,
geraln1ente ocupando cargos in1porranres como lordes, sacerdo-
tes e generais. Igualn1ente exótico é o fato de que esses dragôes
ficam n1ais confo1táveis em suas fotmas hwnanas, adotaildo o
corpo de dragão apenas qUatldo rea1n1ente necessário. Eles tan1-
bén1 não possuem a l\Iagia Pânico como habilidade narural.
Extren1amente honrado, o dragão de Tamu-ra sempre
terá pelo menos DOIS Códigos de Honra - e pelo menos
un1 deles será o Código dos Heróis ou da Honestidade. O
1nais comun1 é que tenha ambos. Esse é mais um motivo
que levava o povo de Tamu-ra a respeitar e adnw:ar esses
dragões, confiando a eles a liderança da nação.
Quanto aos tipos, existem equivalentes tamuranianos
para quatro dos seis dragôes ele1nentais e um quinto dragão
especial. Isso tem ligação con1 a cosn1ologia oriental, onde
tudo gue existe é formado por cinco elen1entos: Terra, i\r,
1\gua, Fogo e Vácuo. O dragão do vácuo é o mais poderoso
- porque ren1 os poderes co1nbinados dos Caminhos da
Luz e das Trevas. O próprio Imperador Tekainetsu, que
salvou Nitamu-ra da destruição (e provavelmente n1orreu
na tentativa) era um dragão do vácuo muito antigo.

DRAGÃO DA TERRA
CON 35-50, FR 35-50, DEX 16, AGI 18-32
INT 24-30, \XflLL 24-36, CAR 16, PE R 14-30
# J\taques í3l, IP 8, PVs 50-65 (+Pontos Heróicos)
:Nfordida 85/ 0 dano 3d6+12
Garras 85/85 dano 2d6+3
c:auda 90 / 60 dano 3d6+ 12

F4, HS, RS, .l\.5, PdF6 (ácido). Focus 6 em Terra e 4 em
todos os outros C:a1ninhos. Invulnerável a ataques base-
ados en1 ácido, veneno ou Terra, naturais ou n1ágicos.
DRAGÃO DOAR
Suas escan1as são azuladas ou prateadas, con1 brilho
metálico. Seus olhos são ver1nell1os, brilhantes como jóias.
c:oN 35-50,FR 35-50, DEX 16, J\Gl 18-32
INT 24-30, \~1LL 24-36, C1\R 16, PER 14-30
#J\taques [3L IP 9, PVs 55-65 (+l)ontos Heróicos)
1-lordida 85/0 dano 3d6+ 11
Garras 85/85 dano 2d6+3
Cauda 90/ 60 dano 3d6+ 11
Pode conjurar Relâinpagos 5 vezes ao dia, para atingir opo-
nentes causando 10d6+6 pontos de dano.
Possui 4d6 de proteção contra iviagias doi\r.
PS, HS, RS, J.\ 6, PdF7 (relân1pago). Focus 7 etn J\r e 5
en1 todos os outros C:aininhos. In·vulnerável a ataques
baseados en1 i\r e eletricidade, naturais ou n1ágicos.
DRAGÃO DA ÁGUA
CON 35-70, FR 35-70, D EX 16, J\GI 18-24
INT 24-30, W1LL 24-30, Cr'\R 16, PE.R 14-30
#Ataques (31, IP 10, PVs 65-75 (+Pontos Heróicos)
lviordida 85/0 dano 3d6+10
GaiTas 85/85 dano 2d6+ 3
Cauda 90/60 dano 3d6+11
., Pode controlar qualquer tipo de peixe, crustáceo ou c1ia-
i~ tura marinha em um raio de 1 OOm. P ossui 3d6 de proteção
contra l\fagias.
PS, H6, R6, A6, PdF7 (água). Focus 8etn1\.gua e 6 em
todos os outros Caminhos. Invulnerável a ataques base-
ados em ácido, veneno ou 1\gua, naturais ou mágicos.
DRAGÃO DO FOGO
1\presenta1n suas escamas avermelhadas, alaranjadas e
an1areladas, com um brilho 1netálico. É um dos mais lindos
dragões de Tan1u-ra.
CC)N 45-70, FR 45-70, DEX 21,AGI 14-20
INT 20-30, WJLL 20-30, CAR 16, PER 14-30
# 1\taques (3), IP 10, PVs 65-75 (+Pontos Heróicos)
lvfordida 85/0 dano 3d6+10
Garras 85/85 dano 2d6+3
Cauda 90/60 dano 3d6+11
Pode usar u1n Bafo de Fogo dez vezes ao dia, causando
un1 cone de fogo com 20m de comprimento (5n1 na base e
10m no final) causando 10d10+6 pontos de dano a todos
dentro desta área de efeito.
F6,H6, R7,.L\7, PdF8 (fogo). Focus 9 em Fogo e 7 em
todos os outros Caminhos. Invulnerável a ataques base-
ados em Fogo natural ou mágico.
DRAGÃO DO VÁCUO
São dragões de escamas negras con1 brilho metálico e
o lhos vermell1os. i\:Iuitos possue1n també1n escamas bran-
cas ou prateadas, forn1ando desenhos ou nlnas ao longo do
coi:po do dragão. Todos os dragões do vácuo são n1agos de
níveis elevados.
CON 45-70,FR 45-70, DEX21, r\GI 14-20
JNT 20-30, \'(lJLL 20-30, CAR 16, PER 14-30
# i\taques í3l, IP 14, P\is 75-95 (+Pontos Heróicos)
J\'fordida 85 /0 dano 3d6+12
Garras 85/85 dano 2d6+ 3
Cauda 90/ 60 dano 4d6+12
l\:Iago do 16"-20" nível, co1n Focus en1 Luz e Trevas e
centenas de 1ituais conhecidos em seus Giin1órios de ban1bu.
Possui 5d6 de proteção conrra :\Iagias.
F7, H 7, R8, J\8, PdF9 (Luz ou Trevas). Focus 1Oem
Luz e Trevas, e 8 em todos os outros Caminhos.
Invulnerável a ataques baseados em Luz, frio, gelo, ácido,
veneno ou Trevas, natu.rais ou mágicos.
Como ocorre con1 os elc1nentais, essas Características e
Focus são típicos para dragões adultos. Elas devem ser ajus-
tadas en1 -2 para filhotes, -1 para jovens, + 1 para adultos
n1aduros e até +4 para dragôes muito antigos e1n 3D&T.
Dragão-do-Deserto
''f / ocê só pode estar hri11ca11do... "
Keylonn Thunderheart, caçador de dragões (aposentado)
CON 90, FR 80, DEX 12, 1\GJ 12
INT 20, \X!ILL 20, c:1\ R O, PER 24
#./\.taques íll, IP 25, P\!s 200 (+Po ntos ~"Íeróicos)
Mordida 95 /0 (por área!) dano 10d6+20
Pode disparar 3 \•ezes ao dia um Bafo de 1\r quente que
causa 1Od10+20 pontos de dano en1 todos que estejan1 na área.
O s PVs da criarura não s<lo seus P\:s torais, mas apenas
da parte gue fica exposta. Quando reduzido a zero PVs, a
criatura se enterra na areia, retornando depois de ld6+2 dias.
F30, H4, R20, l i..20, PdFSO, 160P\Is
Poucos viajantes do D eserto da Perdição sobrev:iverarn a
um encontro com aquele que parece ser um dos n1aiores
dragões de J\rton. Na verdade, a criarura inteira nunca foi
vista - apenas a cabeça e o pescoço serpenteante, capaz de
atingir de 100 a 600m fora do solo. O bicho tem couro de cor
an1arela e arenosa. É impossível saber se a criatura tem asas,
patas e outros traços draconianos. J\:fas se a cabeça e pescoço
estiveren1 en1 proporção con1 o resto do corpo, a fera inteira
pode medir entre 500m até três quilô1netros!
Com o tan1anho e mobilidade do pescoço, o dragào-do-
deserro pode atacar com a mordida (dano por Força) qualquer
coisa c1ue esteja dentro do alcance·(ld6x100m). O monstro é
tão grande que, se a vítima sofre mais de 20 pontos de dano
en1 u1n único ataque (após o Teste de Armadura), é imediata-
n1ente engolida. C) siste1na digestivo do bicho passa a provo-
car 2d6 pontos de dano por turno, sen1 direito a absorver com
1\rn1adura, até a 1norte da vítima - que só poderá ser resgata-
da por Teleporte ou n1eios sin1ilares.
1\lén1 da n1ord.ida, o dragão tambén1 ten1 uma anna de
sopro: ele projeta u1n jato de areia quente que literalmente
arranca a carne dos ossos! Terr1 os 1nes111os poderes do so-
pro de outros dragões: não precisa de Teste de Habilidade
para acertar, esquivas apenas reduzen1 o dano à inetade, afe-
ta alvos c.1ue seja1n vulneráveis apenas a t.fagia, ignora
Deflexão, Reflexão e quaisquer forn1as de proteção ou resis-
tência contra :tviagia.
J\ ten1pestade de areia gerada pelo sopro do dragão-do-
deserto, en1 forn1a de leque, é tão ampla que atinge TODC)S
os alvos diante de sua boca .
.!\penas oponentes ciue estejan1 no lado oposto da cabe-
ça fican1 fora de alcance. Alén1 disso, para cada 1Opontos de
dano provocados pelo sopro, a .i\.rn1adura do alvo será re-
duzida en1 1 ponto per1nanente1nente!
Os Pontos de Vida mostrados acima não corresponde1n
ao total da criatura, que é desconhecido: quando atinge O
P\I s, ele sin1plesn1ente se refugia na areia e não retorna até
estar curado, o que pode levar un1a se1nana.
Ein (~on1bate de Gigantes, as C~aracterísticas da criatura
são F3, H4, R.2, 1\2, PdFS. Suspeita-se que existe apenas um
exen1plar desse inonstro e1n toda J'\ rton, por duas razões:
jan1ais foran1 vistos dois deles ao mesn10 tempo e nunca
nenhun1 deles foi destruído.
Dragoas-Caçadoras
':S'ó fel!JOS 111edo daquilo qNe 11ào podn11os JJ1ata1: "
- Reyka, dragoa-caçadora
CON 10-30, FR 10-30, DEX 10-15, .t\ GI 10-20
INT 10-15, WILI~ 10-15, c=1\R 5-1O, PER 5-15
# r'\taques í1l, IP 1-4, P\!s 10-40
Dano por arn1a
F2, H3, R.2, .l\O, I=>dFO, 1\rena (fio.restas), Energia Ex-
tra 1, Fúria, l'vfá Fama, Protegido Indefeso (suas escravas)
l\..s caçadoras tên1 pescoço longo, cabeça lupina e uma cau-
da curta. N!eden1 cerca de 1,60tn e pesan1não1nais de 60kg. Sua
pele é morena. Os olhos são a1narelos e luminosos, co1no os
de uma leoa ou rigresa. 1\presenran1, atrás do pescoço, uma
crista de cores vivas que se ergue quando estão excitadas.
Caçadoras são as mais selvagens e agressivas entre os
antropossauros. Passan1 a vida en1 árvores, raras vezes descen-
do até o solo. São rápidas, ágeis, graciosas e n1ortais con10 pan-
teras. Talvez mais. Vivem em tribos que reúnen120 a 50 fên1eas:
os n1achos da espécie são raros, existindo em n1éd.ia apenas un1
para cada trinta dragoas. Por esse n1otivo os dragões são proibi-
dos de sair da vila, conservados para fins de reprodução. Caçado-
ras viven1 três vezes 1nenos que un1 humano.
Todas as dragoas-caçadoras acham-se don1inadoras do
n1undo, supren1as entre as feras - o que é verdade no n1undo
 onde vivem. Elas são psicologicamente incapazes de acredi-
tar na própria derrota e atacam quak1uer inin1igo sen1 n1edir
conseqüências. r'\doran1 n1atança e con1bates, atacando qual-
quer criatura que se aproxitne de seu território, n1as se existe
algo que aman1 n1uito mais é torturar escravas; elas captu-
ra1n outras antropossauras (ou (]Uaisquer fê meas hun1anói-
des) e as conservan1 prisioneiras en1 sua aldeia no alto das
árvores. As escravas per manece1n a1narrad as na maior p arte
d o tempo. São bem cuidadas, alimentadas e protegidas.
.l\penas uma coisa é exigida delas: dcve1n sangrar, sofrer e
gritar, pelo resto de suas vidas.
}1.pesar do prazer que senten1 con1 a agonia de suas pri-
sioneiras, as caçadoras não as odeian1. Sob seu estranho ponto
de vista, as escravas estão recebendo un1a grande honra: são
tesouros sagrados que devem ser protegidos a qualquer cus-
to, mais importantes que suas vidas e as vidas de seus filho s.
'
Uma dragoa-caçaclora fará qualquer coisa para conservar e
proteger urna escrava.
Dragonetes
'5t:lpareçav1 e httev1, droga!"
- D evitorin1n1, gladiador anão
.. CON 5-15, F RS-1 0, DEX 5-15, 1\GI 5-15
INT 5-15, \V'ILL 5-1 5, C.L\R 5-1 O, PER 5-15
#Ataques [1], IP O, PVs 10-20
l\lguns poden1 conjurar Feitiços e i\Jagias baseadas en1
Fogo, J\.gua, ;;\r e Luz, 1nas nunca l\Iagias de ataque.
1\pesar do nome, estas criaturas não são consideradas
dragões verdadeiros. Seu parentesco é n1uito mais p róxin10
dos sprites, o povo-fada.
Tambén1 conhecidos como dragões-fada, dragonetes são
muito parecidos co1n os dragões verdadeiros - exceto pelo
tamanho : nunca u ltrapassan1 n1eio n1etro, incluindo a cau-
da. J\ s asas também são diferentes; ein vez das asas coriáceas
dos grandes dragões, dragonetes sen1pre tên1 asas de inseto
- sejam translúcidas e com nervuras como asas de libélula,
sejan1 coloridas feito as de borbo letas. Dragonetes não são
subdivididos por cores, como os elementais; eles são sem-
pre n1ulticoloridos e brilhantes.
D ragonetes têm sempre as inesmas Vantagens e D es-
vantagens d e un1a F ada: eles tên1 H+1 (até un1 n1áxin10 d e
H S), l\parência Inofensiva, .l\.rcano, Levitação, l\<Iodelo E s-
pecial, Vulnerabilidade: 1vfagia e arn1as n1ágicas, nunca po-
dendo comprar R esistência à Ivl agia. D ragon etes poden1 ser
usados como P ersonagens Jogadores pelo custo n ormal
para Fadas (4 pontos).
O Poder de Fogo de um dragonete é sua arma de sopro :
pode ser baseado en1 Fogo, 1'\gua, Luz ou J\r.
D ragonetes são, acima de tudo, brincalhões. Gostan1 d e
usar Inv isibilidade (quando a possuen1) o u 1fagia I lusória
para enganar aqueles que se aventuran1 em suas flore sras.
Eles lutam apenas quando encurralados, preferindo sempre
a fuga. Na natureza, costun1am ser encontrados em bandos
de 3 a l Oindivíduos.
Dríade
"l:.. -entào você quer q-que e11jique aqtti na }!ores/a c-co111 você?
P-para se11JjJre? l)~p11xa... deixa ett pensar. .. "
- c;erald Lastone, aventureiro (desaparecido)
C(JN 14-24, F R 14-20, DEX 5-18, 1\GI 5-18
IN T 5-18, \X'I LL 5-18, C1\ R 5-18, PER 5-18
#r\taques [O], IP 1-4, P Vs 10-25
Dríades nào entram en1 co111bates.
São Imortais, até que sua Á r vore-irmã seja destruída.
(..,2uando chega111, a zero PV s, seu corpo se dissolve e renasce
aos pés de sua l\rvore-irn1ã em tuna semana.
Possuen1 os 01esmos poderes que un1a D1uida de 1\llihanna,
nível 1 a1O, dependendo da idade de sua 1\.rvore-irn1ã.
FO-?, H 1-2, R1-3, AO, PdFO, Clericato, Paralisia, Imor-
tal, 1\njma.is, Sobrevivência, 1\.gua 1-5, J\ r 1-5, Luz 1-5,
Terra 1-5.
J\ s dríades são um tipo especial de fada, inagican1ente liga-
das a florestas e bosques. J-\ s lendas de J\rton dizem que suas
almas estão abrigadas etn árvores antigas, com milênios de
idade. U ma dessas criaturas jamais p ode ser destruída - a
menos que se d estrua a árvore que abriga sua alma. Enquanto
essa árvore exis tir, a dríade se111pre voltará da morte.
Dríades têm a aparência de lindas elfas com cabelos
esverdeados. Un1a vez que essa cor de cabelo n ão é. rara na raça
élfica artoniana, será tnuito difícil saber a diferenca
, entre uma
clriade e uma elfa verdadeira. Vivendo en1 florestas, driades
costun1an1 ser facilrncnte confundidas com elfas dtuidas.
Dríades possue1n os mesmos poderes de uma druida
ou clériga de 1\llihanna. E las tên1 Clericato (i\llihanna) e
poden1 possuir Focus em Terra, i\gua, J\r e Luz. E las con-
trolam a vegetação à volta, usando raízes e cipós para in1obi-
lizar os oponentes (Paralisia). Tambén1 podc1n usar a I\1agia
Canto da Sereia con10 un1a h abilidade nan1ral, quantas ve-
zes quisere1n, sem gastar Pontos de \ lida.
Un1a dríade prefere enganar e despisrar seus inimigos em
vez de atacá-los. Ela nunca entra em combate, nem causará
qualquer tipo de ferimento - mas isso não a torna inofensiva.
Solitária em sua floresta, ela pode eventualn1ente se apaixonar
por um aventureiro de boa aparência que passe por seus donú-
nios. Se isso acontecer a driade v ai capturá-lo e tomá-lo con10
companheiro por algun1 ten1po, ou talvez para se1npre. 1\1-
guns tentam fugir desse destino; outros n ão...
Clérigos de Allihanna dizem que uma clríade e um hu-
mano, elfo ou meio-elfo podem gerar filho s - e esses, por
sua afinidade con1 a natureza, tendem a se tornar clnüdas.
Por esse motivo, muitos servos de Allihanna acreditam que
tên1 sangue dríade nas veias.
Duplo
''SiJ11_. sri que pa-pai é conhecido co1no 11111 grande avent11reiro...
111as ele não tem sido o v1esn10 11lti111a111ente. f /ocês pode111 qj11dá-lo?"
-J\arliana Goldheart, filha de Teornill Goldheart, pala-
dino de Valkaria
 c:oN 14-24, FR 14-24, DEX 5-18, i\(1110-18
INT 5-18, \VILL 5-18, Ci\R 5-18, PE,R 5-18
# i\taques [li, IP 1, PVs 15-25
Briga 60/60 dano 1d6+bônus
Podem inútar qualquer hun1anóide con1 95°/o de perfeição

11 , F2, H2, R2, A2, PdFl, Insano

li
l)izem que, quando ascendeu ao posto de divindade mai-
or no Panteão, un1a das primeiras coisas que Hyninn fez foi
dar vida a estes seres traiçoeii:os. () duplo - tan1bém conl1eci-
do como Doppleganger - é o mestre supren10 do disfarce,
tuna criatura n1ágica capaz de assumir a forn1a de outra criatura.
Un1 duplo pode se transforn1ar em qualquer humanóide.
Isso inclui a n1aioria dos seres con1 cabeça, tronco, dois bra-
ços, duas pernas e postura ereta: hu1nanos, elfos (incluindo
elfos-do-mar e do céu), n1eio-elfos, anões, halflings,
goblinóides (goblins, hobgoblins e bugbears), ores, ogres e
outras criaturas - nunca menores que un1 halfling ou mai-
ores que um ogre. U1n duplo pode copiar con1 perfeição
qualquer ind.ivíduo pertencente a uma dessas espécies.
1\ transforn1açào d.o duplo não é ilusória: vai enganar
qualquer pessoa, mesn10 aquelas com Sentidos Especiais
ou que, por un1 n1otivo ou outro, sejan1 capazes de ver
ar.ravés de ilusões. Duplos são tambén1 in1unes à Telepatia e
todas as 1Iagias que tenharn essa Vantagetn con10 exigência.
En1 sua forn1a natural, un1 duplo lembra algo parecido
com un1 hun1ano -con1 pele totaln1ente branca e sem ca-
belos, orelhas ou rosto (mas ainda capaz de ver, ouvir e
falar). Ele reverte a essa forma quando n1orre ou é levado
perto da n1orte. Não se sabe como ocorre sua reprodução; é
certo apenas que um duplo sempre consegue reconhecer
outro, não importa que forn1a an1bos esteja1n usando.
(} duplo pode copiar a4:,YUém de duas maneiras: parcial ou
total. Caso consiga apenas ver (e ouvir) seu alvo, então o duplo
cria apenas un1 disfarce parcial- que engana os sentidos, mas
não inúta as habilidades e poderes especiais do alvo, nem suas
n1emórias. Suas Características básicas nào n1udan1. Caso o
alvo tenha asas, por exen1plo, o duplo não poderá usá-las.
O duplo não pode copiar totalmente mortos-vivos,
construtos, dragões (n1esn10 ciue estejan1 transformados
etn humanóides), n1eio-dragões, ele1nentais, invertebrados
(con10 os Demôruos da Tormenta), sprites e seres aparenta-
dos (dríades, nereidas, ninfas ...). J\ías ele ainda pode fazer
cópias parciais (sem as Características, poderes o u habilida-
des) de todas essas criaturas.
Os duplos são, en1 geral, malignos - e loucos. Por
trocar de mente e memórias o te1npo rodo, não consegue1n
formar uma personalidade própria. Estão sempre procu- ,
rando fonnas melhores, jan1ais ficando satisfeitos. E co-
mum entre eles adotar un1a nova forma, livrar-se do alvo
original (geraln1ente matando-o) e ocupar seu lugar, enga-
nando seus a1nigos e fanlliiares durante algun1 ten1po.
Em geral o duplo não consegue n1anter un1a n1esn1a
forma por n1ais de 6 meses, antes de ficar inq1úeto (voltan-
do a ser Insano) e começar a procurar outro alvo. l\1as sabe-
se de casos em que o duplo ocupou uma identidade durante
anos, antes de morrer ou ser desmascarado. Isso costuma
 acontecer quando eles imitam alguém que possua un1 ou
n1ais C ódigos de Honra; un1a vez que um Código jamais
pode ser violado (mesmo por insanidade), talvez isso fun -
cione con10 un1a cura parcial para sua loucura.
Elefantes
"Cra11de ta111a11ho não é excl11siuidade das criat11ras de1\l~~alokk. "
- Razlen G reenleaf, sumo -sacerdo te de j\llihanna
E lefante da Savana: / \. espécie mais co1nun1, encontra-
da n a Grand e Savana e, antigan1ente, en1 T atnu-ra. São bas-
tante inteligentes, treinados como anitnais de carga e mon-
taria por n1uiros povos. A trQn1ba é n1uito forte e habilido-
sa, capaz de realizar quase as m esn1as façanhas de unia n1ào
, humana (con1 H1) . E1n estado selvagem eles vivem e111
manadas, comandadas e protegidas pelos m achos.
C~C)N40-45, FR 40-45, DEX 10 (trornba), 1\GI S
INT 3, WILL 5, C1\R 5, P E R 12
#Ataques [1], IP 4 (couro), PVs 50-75
Presas 50/10 dano 1d6+3
: li F3-4, H0/ 1, R3,AO, PdF l (água).
li
Mastodonte:() ancestral pré-histó rico do elefante mo-
derno, encontrado apenas em Galrasia. É un1 pouco n1aior
e n1ais peludo, n1as idêntico ao elefante en1 outros aspectos.
CON 40-50, PR 40-50, D EX 12 (tro n1ba), Ac;r 5
I N T 3, \\'ILL 5, c:1\ R 5, PER 1?
# J\taques [1], IP 4 (couro), PVs 50-75
Presas 50/30 dano 1d6+7
li F3-4, H0/ 1, R3-4, Al, PdFl (água).
li
Mamute; I\Jaior e n1ais forte gue o elefante cornum,
con1 presas n1ais poderosas tambén1, ten1 uma pelagen1
espessa e un1a can1ada de gordura que os protege co ntra o
frio. Embora sejam animais pré-histó ricos, eles não existem
em Galrasia; vivem apenas nas "tvfo ntanhas U ivantes.
CC)N 40-55, FR 40-55, DEX 12 (tron1ba), i \(;1 5
IN~f 3, WILL 5, (_:AR 5, PER 12
#Ataques p·1, IP 5 (couro), PVs 50-75
Presas 60/30 dano 2d6+7
F4, H 0/1, R 4, .t\ 1, PdF1 (água), Armadura Extra
(frio /gelo).
Todos o s elefantes pode1n, quando estão na água, usar
a tromba para soprar jatos (ataque por PdF). En1 Terra,
poden1 fazer um ataque por turno com as presas (dano por
Força+ld6) ou dois com as p atas dianteiras (Força)
Dizem que o elefante tem un1a excelente memória, apren-
dendo coisas rapidan1ente e jamais se esquecendo de nada;
ele será capaz de reconhecer, anos dep ois, um caçador que
tenha tentado 1natá-lo. Eles também têm um terrível n1edo
de ratos; alguns criadores dizem que os ratos-de-T enebra
costumam entrar pelos o uvidos do elefa nte e m atar o ani-
n1al, devorando seu cérebro.
Elementais
'~)ão bevz tÍteis, q11a11do você sabej àzi-los...
e o queJàzer coJJ1 eles. "
- San1arha, aluna da Grande J\cademia 1\rcana
Elementais são cria turas de outros planos, n1u.ito pare-
cidas con1 os seres resultantes da ivlagia c=riatura :Niagica. Ou
seja, são seres n1ágicos feitos de un1 único elem ento - 1\r,
1\ gua, Fogo, Luz, Terra ou Trevas. 1\ grande diferença é que
elen1entais são seres vivos .
Todos os elem enrais p ossu em naruraln1ente as habili-
dades da l\·fagia c:orpo Elemental, sen1 limite de ten1po o u
gasto de P\' s. E lementais invocados ran1bén1 podem ter
poderes extras por F ocus elevados, dependendo do Focus
original do invocador.
Os ele111entais são sere s inteligentes. E les não precisan1
de supervisão constante p o r parte do invocado r para execu-
tar ordens. Infelizn1ente, un1 elemental arrancado de seu
plano de o rige1n ten1 com o único desejo retornar o n1ais
rápido possível. P ara isso ele tem duas opçôes: cun1prir urna
missão para o invocado r em troca de liberdade, ou então
matá-lo - o q ue provocaria o cancelarnento da l\'lagia, liber-
tando a criatura. () n1ai s con1un1 é que o elen1ental ataque
p1in1eiro e, se achar que o invocador é poderoso den1ais para
ser vencido, só então vai sct,>uir suas ordens.
Un1 elemental q ue tenha sido escra,·izado por longos
períodos pode tentar se v ingar antes de ,-oltar para casa.
C:ontudo, existem casos raros de elen1entais que se tornan1
amigos do invocador e retorna111 pacifican1cnre a esse plano
sempre que ele chan1ar. r: o caso de Slinn, o ele mental do ar
que acompanha a n1aga H.avcn l-3lackn1oon.
~Iagias que não afctan1 C:riaturas J\fágicas ran1bén1 não
afetam elen1entais.
Elfos
/1 I1!finita Guerra acabot1, e!fo. T/ ocês j)(:rderav1."
- Ghurrar D arkblood, co1nandante hobgoblin
C)s elfos, às vezes chamados erro n ea m e nte de
" duendes" , são uma raça n1uito antiga - norm almente
cnco nrrada en1 m undos m edievais mágicos com i \rton. Em
con1um, quase rodos tên1 as orell1as ponci agudas, olhos
amendoados, traços delicados, afinidade com a natureza,
talento para a 1nágica e uma vida mi.úto, n1uito longa.
Exceto por esses detalhes, os elfos de J\rton são fisica-
n1ente muito pareçidos com os humanos. Tên1 a m es1na altu-
ra e peso - e, embora sejan1 normalmente mais delgados,
alguns se mostram tão musculosos e n1assi,·os quanto gual-
quer humano. J\lém das o relhas e olhos, elfos arro nianos têm
uma verdadeira coleção de outros traços exóticos. 1-'Iuitos têm
cabelos de cores estranhas: dourado, prateado, vermelho, ver-
de, azul, roxo... quase sen1pre em tons metálicos. C)lhos e
cabelos negros são os n1ais raros. Os olhos ta1nbém podem
ser diferentes na forn1a - alguns elfos têm pupilas verticais,
como os gatos e cobras; outros têm í1is eno1mes, que ocupam
quase todo o olho, como os anin1ais etn geral.
Em Arton tan1bén1 poden1os encontrar elfos com cau-
da; longa, fina e con1 a ponta afiada, con10 a de um den1ô-
rlio. E outros, como a ar<.1uin1aga Niele, tê1n patas en1 vez <le
pés. Essas mutações, contudo, são raras.
O elfo nativo de J\rton costuma atingir 250 anos de idade,
em média três vezes tnais c1ue um hun1ano - a n1es1na
longevidade dos anões. Essa vida longa exerce forte influência
sobre sua personalidade e ajuda a explicar seu con1portamen-
to. Elfos aprecia1n os prazeres da vida inais lentamente, e por
isso são exigentes quanto à con1ida, roupa, beleza, artes e pra-
zeres em· geral. i \.penas os n1aiores an1igos e inin1igos são
len1brados por eles (afinal, é u11possível len1brar de todo n1un-
do que você conhece em cem ou duzentos anos...). Todas
essas coisas costuman1 fazer con1 que os elfos sejam -vistos
pelos humanos con10 frívolos, distantes e até arrogantes.
J\ orige1n dos elfos e1n i\.rton é controversa. Sabe-se
apenas gue eles não são nativos, que viera1n de fora - não
se sabe de onde. J\. n1ais antiga cidade élfica, Lenórien, foi
erg-u ida no continente de Lan111or e1n pleno território
hobgoblin, dando início a u1na série secular de conflitos que
ficaria conhecida con10 a Infiruta Guerra. Em sua arrogància,
os elfos jan1ais aceitaran1 qualquer acordo ou aliança com as
outras "raças inferiores" - provocando o ressentÍlnento
dos reinos humanos, que assinaram então o Tratado de
Lan1nor: todos passariam a ignorar os eJfos, sen1 jan1ais
interferir en1 seus assuntos.
Infelizrnente para os elfos, surgiu o vilão Th\vor Ironfist
- a Foice de Ragnar, o líder previsto pelas profecias dos
goblins gigantes. Ele uruficou todos os goblinóides em U111
exército invencível que ficaria conhecido con10 a Aliança N e-
gra. Diante de tal força, Lenórien caiu. Quase todos os seus
habitantes foran1 mortos. c:aravanas de sobreviventes fugi-
ran1 de Lamnor e vieran1 para J\rton, onde viven1 hun1ilha-
dos entre os hu1nanos ou en1 peregrinação constante, ja-
mais se estabelecendo em um mesmo lugar. Não existe mais
un1a nacão
, élfica em Arton.
Etn 3D&T, elfos recebetn um bônus de +1 en1 seus
Testes de Habilidade (até um máxin10 de HS ) e +2 no dano
total quando usam espadas longas ou arcos. Isso significa
que, para receber o bônus, devem personalizar seu dano
con10 Força (corte) ou Poder de Fogo (perfuração); o Joga-
dor deve escolher apenas um deles . ()dano personalizado
sig11ifica que estão usando espadas ou arcos.
_Elfos são capazes de ver no escuro com perfeição - mas
não na escuridão total: para isso deve existir un1a ilun1inaçào
núnin1a, por n1enor que seja. Eles fazen1 seus Testes de
Resistên cia co1n um redutor de -1 . I sso não tem efeito sobre
seus Pontos de Vida. Para P ersonagens.] ogadores, ser um
elfo é uma Vantagem Única de 2 pontos.
1\ conv ivência con1 os humanos ten1 levado ao
surgin1ento de meio-elfos. Un1 meio-elfo é resultado da
união en tre um humano e uma elfa, ou un1 elfo e un1a
humana. No entanto, eles nã.o possue1n a 111aioria das habi-
lidades dos elfos: podem apenas ver no escuro (co1n ilunú-
nação mínima) e vivem duas vezes n1ais que os seres huma-
nos. Ser um 1neio-elfo é u1na Vantagem Única de l ponto.
E mbora tenhatn sido criados pela d eusa Glórienn, os
elfos atuais estão se afastando dela, magoados con1 sua siru-
açào. Eles estão se voltando para i \J.lihanna, J(halt11)T, Lena,
i\Iarah e outros. Un1 meio-elfo clérigo p ode ser,-ir a qual-
quer divindade gue aceite apenas humanos e/ ou elfos. l\.feio-
clfos também poden1 ser paladinos .
Elfos-do-Céu
'VJJ1 e!fo C01''1 ASAS?! Isso já passou dos li11Jites!
T/a1nos, 111e dê essa <garrajà!"
- Biggorn, n1inotauro e taverneiro d e ( ;orendill
Esta história é contada pelos clérigos de 1.-fegalokk, m as
rejeitada pelos sacerdotes de G ló rienn. H ouve uma época
em que Hydora, o maior e n1ais poderoso dos dragões azu is,
apaixonou-se por uma donzela élfica da an tiga ci<lade de
Lenórien. E la, ünensan1ente honrada, aceitou deixar sua
gente e viver para sempre como companheira do deus-dra-
gão. (Na verdade, as entrelinhas da história dizem que a
donzela não teve muita escolha; Hydora exigiu sua n1ào em
troca de N.i\.O exterminar os elfos ...)
()s dr agões azuis são con hecidos por viver sen1pre ei11
vôo, tocando o chão raras vezes durante suas vidas. E ntão,
para ter sua querida sempre ao seu lado, Hydora deu-lhe
asas. E seus filhos, tempos mais tarde, vieram a forn1ar un1a
sub-raca>
de elfos alados.
( )s elfos-do-céu são idên ticos a seus parentes terrestres
em todos os aspectos, exceto pelo fato de que tê1n asas -
1nembranosas, sem penas, como asas de dragão. São extre-
mamente raros, quase lendários: u m deles poderia viajar
durante séculos sem jatnais encontrar um semelhante . .l\..
capital Valkaria registra a aparição de apenas três ou quatro
deles na cidade desde sua fundacão.. .
Como herança de seu ancestral dragão azul, os elfos-do-
céu podem voar por guanto tempo quisere1n, sen1 nunca
parar para descansar. E les podem até dornúr enguanto voam!
c:açando pássaros e bebendo das nuvens, u m elfo-do-céu
poderia ·viver un1a vida inteira sen1 jamais tocar o chão.
Quando cruzam com elfos terrestres, os elfos-do-céu
podem gerar filhos com asas (30o/o de chan ce) . Quando cru-
zan1 com hu manos, p odem gerar h un1anos ou n1eio-elfos,
mas SE1'f PRE sem asas. Sendo tão raros, nunca chegan1 a
formar comunidades (mesn10 casais são raridade).
E lfos-do-céu vivem tanto quanto os elfos terrestres (250
anos), possuem a mesma habilidade para ver no escuro e o
mesmo redutor de -1 em Testes de Resistência. Eles não
recebem bônus com espadas ou arcos. Logican1ente, possu-
ein Levitação. Para Personagens Jogadores esta é uma Van-
tagen1 Ú rüca de 2 pontos (111as, por sua raridade, o 1-Jestre
pode restringir esta raça apenas a NPC:s).
Os A tributos são os n1esn1os dos P erson agen s Jogado-
res elfos e elfos-do-Céu ra1nbém poden1 se tornar n1agos,
clérigos ou <.1 ualquer I<it disp onível para um elfo.
Elfos-do-Mar
':Ah, os h11111a11os.' Todos ig11ais! 1\1es1110 aqueles q11e se 111os-
tra111111az~r nobres e puros sclo lvfOJ\TSTI{OS 1u1 a/via!"
- Deenar, elfo-do -111ar
São in finitas as maravilhas subn1arinas de lu:ton, n1as
nenhum a se compara aos elfos-do-mar. Enguanto a raça
humana predomina cm terra firme e os elfos terrestres per-
deran1 seu reino em r\rton-sul, no mar poden1os encontrar
vastos reinos dominado s por seus prin1o s subn1arinos.
E lfos-do-mar têm as m esn1as orelhas pontiagudas (às
vezes com raios, feito barbatanas) e olhos amendoados de
suas contrapartes da superfície, mas as sen1elhanças físicas ter-
minan1 aí. São criatt.u:as de pele perolada ou azul-acinzentada,
con10 os golfinhos. Os olhos e cabelos tên1 cores que varian1
de indivíduo para individuo: verde, azul, roxo, rosa e, mais
raramente, vern1elho ou dourado. Quando estão na água, res-
piram pelas narinas e expelen1 a água por seis fendas branqtúais
nas cost.1.S. E1n terra, essas fendas se fechan1 e os puhnões
funciona1n de forma normal. i\lgi.1n1as raças tên11netnbranas
entre os dedos, enquanto outras tê1n 111ãos e pés normais -
mas com nadadeiras nas laterais das pernas e antebraços.
E lfos-do-mar veste111 pouca roupa. C~uase sen1pre ape-
nas tangas na parte inferior, feitas de couro de peixe ou
fibras de alga-ma1inha. J\rn1aduras serian1 inaceitáveis, exceto
certas peças raras, desenl1adas para não interferir com a nata-
ção. i\s elfas usan1 na parte superior peças feitas de conchas,
ou conservan1 os seios nus - afinal, con10 seu peso não é
incôn1odo en1baixq d'água, não existe <.1ualquer razão para
cobri-los. Elfos-do-n1ar não tên1 infravisào, n1as possuen1
un1 sonar con1 alcance de 120n1 (apenas en1b aixo d' água) .
Cada elfo-do-n1ar tem o poder <le se transformar ein uma
criatura m arinha. Eles podem fazer isso até três vezes por dia.
Nessa forma ganham os n1esmos poderes e habilidades da
forma anin1al, mas não poden1 usar t.Iagia. Esse p oder funci-
ona apenas en1baixo d' água; un1 elfo transfom1ado ainda pode
sair da água se sua forma aniinal é capaz disso, mas não poderá
voltar ao n orn1al. Um elfo-do-mar sempre irá reconhecer ou-
tro, não in1por tando a forma que possua no m omento.
A forn1a animal dep ende do temperamento de cada elfo.
A grande n1aioria deles se transforma ern golfinhos e lon-
tras-marinhas. Infelizn1ente, existem elfos tão malignos que
suas formas animais são n1onstruosas...
Um elfo -do-mar pode viver em terra firme, mas a per-
manência no rnundo seco provocain1en sa dor e debilitação
de seu organisn10. l\iiergulhar e tn água do mar vai restaurar
sua saúde en1 quinze ininutos. 1\gua doce n ão cura os da-
nos, mas detém e impede a degeneração. Se mergulhar em
água doce ou salgada p elo m enos a cada dojs dias, um elfo-
do-mar pode viver em te1Ta sem proble1nas.
 i\.o contrário dos elfos se1n pátria espalhados e1n terra alguns inclivíduos e possuen1 habilidades naturais de cura;
:lrn1e, os elfos-do-1nar viven1 en1 con1unidades - ou ines- quando encontram urna criatura ferida, elas secretan1 sobre
:no reinos. Sabem lutar quando preciso, mas são pacíficos, seus ferin1entos u1na enzin1a con1 propriedades altan1ente
,-jvendo en1 han11onia com a natureza. ()s golfinhos são .desinfetantes e cicatrizantes. Qualquer criatura c1ue tenha sido
:>eus n1aiores an1igos e as únicas criaturas em quen1 realn1en-
re confiam. ()deian1 selakos (con10 são chan1ados os tuba-
rões em .l\.rton), caçando e matando esses predadores assi111
que os encontran1.
Con10 arn1as favoritas, preferem o tridente, o arpão e a
rede. Algun1as comunidades de elfos-do- n1ar têm un1 tabu
n1uito rigoroso a respeito de mull1eres e arn1as: u111a elfa é
reponsável apenas pela colheita de vegetais ou pequenos
animais, fabricação ele roupas e utensílios, preparação de co-
n1ida e outras atividades don1ésticas. Elas são proibidas de
caçar, pescar ou lutar. Não é permitido a elas assistir os trei-
nos de combate dos elfos. Não poden1 nen1 mes1no tocar
em armas - uma arma tocada por uma elfa será in1edütta-
mente destruída, pois acredita-se que se tornou un1a arma
n1aldita. Essa crença é tão forte c1ue, se um elfo-do-mar usa
un1a anna gue acredite ter sido tocada por uma n1ulher, ele
sofre penalização de Habilidade -1 (-1ü<Yo).
()s elfos-do-111ar tên1 tecnologia n1uito prünitiva. Eles
não poden1 acender fogo e nem forjar metais, elen1entos
indispensáveis para un1a civilização avançada. Fab1icain suas
annas e ferra1nentas co1n pedra, coral e n1adrepérola (n1ate-
rial extraído da concha de n1oluscos). Também saben1 apro-
veitar partes de anirnais marinhos: usam conchas e cascos de
tartaruga co1no escudos e garras de crustáceos gigantes para
fazer 1nachados, espadas e lanças. Embora reclusos, eles tan1- (.:

bén1 poden1 negociar armas e ferramentas metálicas con1

habitantes da superfície.
(~orno Personagens Jogadores, elfos-do-n1ar tên1 a Van-
,
tage1n Unica 1\nfibio. Eles poden1 se transforn1ar em lon-
tras ou golfinhos seguindo as regras de Forn1a 1\lternativa,
rnas sen1 custo extra en1 pontos. Caso deseje uma Forn1a
1\lternativa n1ais poderosa, um elfo-do-mar pode co1nprar
essa Vantage1n por 3 pontos en1 vez de 4 (mas válida apenas
para un1a criatura 111arinha).

Enfermeiras
"NeJJJ todas as criatzn-as da floresta aguarda1n coJtJ gc1rras
epresas para devorar intrNsos."
- Tella i\.ndoren, sun10-sacer<lotisa de 1,ena

C~ON 5, FR 3, DEX 1, AGI 5

lNT 1, \'V1LL 1, C.l\.R 10, PER 10
#1\tagues fO], IP O, P\ls 3
Secreta uma enzima que pode curar 1 PV por rodada. '·

li FO, HO, RO, AO, PdFO

li
1\penas a gentil Deusa da Cura poderia ter sido respon-
sável pela criação destes anin1ais mágicos. Eles parecen1 gran- ::··;.
...
/ •º•
des abelhas, do tamanho de coelhos, mas sem asas e com
olhos n1túto grandes e brilhantes.
Enfermeiras não possuen1 ferrão e são muito mansas,
totalmente inofensivas. Vivem en1 bandos formados por
 leYada a zero Pontos de \'ida poderá, aos cuidados de um
ban do de enfern1eiras, escapar da morte. E n1 termos de
regras, isso vale utn sucesso auton1ático em um T este de
iVIedicina para Personagens perto da n1orte.
()s anin1ais e s ere~ da floresta conhecen1 essa habilidade
das enfermeiras, de n1odo que nunca as atacan1 e se1npre
pern1Íte111 sua aproximação. _A 1nenos que seja111 atacadas ou
ameaçadas, enfermeiras se sentem impelidas a ajudar qual-
c.1uer criatura fe rida. Infelizmente, elas não sobrevivem ern
cativeiro e nen1 podem ser do1nesticadas - quando cap tu-
radas, não demonstram mais seu poder de cura.
E nfern1eiras não poden1 consertar c=onstrutos e nen1
curar Nlortos- Vivos. N a verdade, n1ortos-vivos são a única
coisa gue estas criaturinhas parecen1 odiar; elas ataca1n qual-
quer morto-vivo que esteja à ·vista, expeli ndo jatos de enzima
gue causan1 neles dano por PdF+2d6.
Entes
''llrf.eN senhor... "
- 1\ clrielle, dnuda
CC)N 24-36, FR 24-36, DEX 12-18, i\ GI 8-12
INT 18-24, W1LL 18-24, C1\R 16, PER 1?-?4
#Ataques 121, IP 4, PVs 30-45
Briga (x2) 60/30 dano 1d6+bônus
Possuen1 diversos poderes de druidas (ver abaixo)
F6-8, I-!3-4, R10-12,A4-5, PdFO, 't\-'len1bros Elásticos,
Telepatia, i\mbiente Especial, Vulnerabilidade (C~alor/Fogo).
Entre as árvores mais antigas de Arton, algumas conse-
guiran1 acumular tanta sabedoria que transcenderam os lin1ites
-.,
' ..
$: entre o vegetal e o anitnal. E sses seres especiais poden1 se
transformar ein hun1anos ou elfos, capazes de andar e falar -
n1as ainda tão fortes e resistentes quanto uma árvore.
Em sua forma humana, entes parecen1 pessoas n1adu-
ras e sábias, muitas vezes confundidas con1 druidas. 1\ for-
ma humana não pode ser usada durante o dia - nesse
período a árvore precisa realizar fotossíntese. É tan1bém
difícil para ele ficar distante de sua floresta por rnuito tempo
(conforn1e An1biente Especial). Na verdade, é con1un1 para
un1 ente pern1anecer na forn1a de árvore durante anos, usando
as pernas apenas quando realn1ente necessário. l\íesmo con10
árvore eles podem se con1unicar, por telepatia, com qual-
quer criatura presente em sua floresta.
1-Iuiros dizen1 que os entes são capazes de se con1unicar
entre eles mentalmente, sem o uso de qualquer tipo de pala-
vra ou gesto. També1n conseguem sempre se reconhecer,
não in1portando a forma em que esteja111.
Entes atuarn co1no protetores das florestas que habit-m1.
Eles nunca poden1 mentir - todos possue1n o C:ócligo de
Honra da Honestidade. En1 con1bate, poden1 escicar os braços
como se fossen1 cipós para esmagar os inimigos (dois ataques
por turno, dano por Força). Todos os druidas reconhecem os
entes con10 representantes diretos de J\llihanna e jamais questi-
onam suas ordens. As driades, por outro lado, não gostam
muito deles: acham todos os entes "velhos resn1ungões."
Escudeiro
'!Al,gt1v1as criatt1ras você precisa ca,rar; outras precisa 111erece1:"
- Rei Náutilus, sun10-sacerdote do Grande ( )ceano
c:C)N 10, FR 10, DEX 0,1\GI 4
INT 2, \VILL 2, C:AR O, PER 4
#Ataques [1], I P 6, PVs 10
Cauda 30/30 dano 1d6
F1, HO, RO, A4, PdFO, D eflexão, Parceiro.
O s elfos-do-n1ar dize1n que este anünal foi un1 presente
do Grande Oceano para seus melhores guerreiros. Isso pode
ser verdade, un1a vez que os estudiosos não conseguem
encontrar nenhuma outra explicação p ara a existência de tão
estranha criarura.
O escudeiro é um grande cr ustáceo de forn1a achatada,
sin1ilar a um caranguejo, medindo entre 60cn1 e 1111 de diâ-
n1etro - exatarnente o tan1anho de un1 escudo n1édio. Tem
duas pinças, quatro patas e un1a longa cauda segn1entada,
con1 dentes e uma ponta afiada en1 forn1a de lança.
Sozinho, o a11Ímal é quase inofensivo - pode apenas
realizar um ataque por turno, chicoteando com a cauda e
causando dano por Força. J\ criatura n1ostra seu verdadeiro
potencial quando treinada para con1bate: o bedecendo a um
co1nando, ela se agarra ao braço do dono e funciona con10
um excelente escudo, oferecendo J\4 e Detlexào ao portador
(obedecendo as regras da Vantagem l'.)arceiro), ou IP 6.1\lé1n
disso, a cauda se enrijece e destaca, podendo ser usada co1no
arma (dano pela Força do usuário+1d, ou 2d6+bônus de
PR). i\fais tarde a cauda pode ser recolocada no lugar. ·
Dizem que um escudei to escolhe acompanhar um guer-
reiro quando teste1nunha uma batalha onde ele sai \'Ítorio-
so. O anin1al se alimenta de microorganis1nos presentes na
água do n1ar e não sobrevive rr1uito ten1po fora <l'água (no
máxi1no 2d6 horas).
Esfinge
"Então n1e responda: o que é qt1e tevz cinco cabepas, 11111a de cada
cor, e a cabeca
·'
ve1111elha co111a11da as dentais?"
- Baarlukia, esfinge e livreira de \ Tectora
c:o N 12-24, FR 12-26, D E X 12-18,AGI 12-18
INT12-24, \X!ILL 1?-24,C1\ R 12-16, PE R 12-24
# I\.taques [21, IP 4, PVs 30-45
Garras (x2) 65/70dano 1d10+3
Poderes Especiais: Ver texto.
F2-3, I-11-4, R2-3, .t\.3-5, PdFO, ·Levitação, Iclion1as,
Focus 0-5 em Can1inhos variados.
Nom1almente representadas com o m onstros n1ágicos
com corpo de leão, cabeça humana e asas, as esfinges são um
tan to diferentes em i\rton. D e fato, essa forn1a clássica é
vista apenas nos machos da espécie. As fêmeas tên1 aparên-
cia quase hun1ana, con1 olhos de leoa. Fêtneas també1n tê1n
asas, n1as poden1 fazê-las sumir ou ressurgir n1agican1ente
co nforn1e sua vontade. (~uase todas tên1 poderes n1ágicos;
geraln1ente conhece1n todas as };fagias permitidas para seus
Focus - e n1ais algumas!
Esfinges fên1eas poden1 viver con1 os hun1anos em so-
ciedade - coisa que elas geraln1ente fazen1. Já os n1achos,
mais reclusos e paranóicos, preferen1 a solidão de ruínas
abandonadas e cavernas antigas. Esfinges são tão raras que
suspeita-se existir não 1nais de uma dúzia em toda i\.rton: a
única publicatnente conhecida é Baarlukia, proprietária de
uma livraria em Vectora.
() principal ponto fraco de todas as esfinges são as cha-
radas: nunca atacan1 un1a vítin1a antes que ela falhe em res-
ponder uma charada (a n1enos, é claro, que seja1n atacadas
prirneiro). Na verdade, quase toda a cultura das esfinges se
baseia em enign1as e charadas. Existe até a crença de c1ue
esfinges femininas falan1 apenas através de perguntas e as
masculinas apenas através de respostas.
-::_1\s esfinges tarnbén1 aprecian1 guardar conhecin1ento.
Elas são famosas por conhecer muitos idiomas, 1.fagias
(mesmo que nem sempre se.ia111 capazes de lançá-las) e pro-
priedades de objetos n1ágicos.
Esqueletos
"J)esdt aqNele dia 1u1nca 1nais consegui apanhar as
a1711as 0H.pe1te11ces de tt111 cadáver:.. "
- I-Iillgan Son1bra, ladrão aventureiro
CC)N 5-8,FR 12-16,DEX S, 1\GI 5
INT 1, \\'ILL 1, C~.l\R O, PER 12
# i\taques [lL IP O, PVs 10
Garras 35/30 dano 1d6 ou
Por arma 40/40
Receben1 tnerade do dano de ataques perfurantes.
F0-2, H0-2, R0-1, .l\0-2, PdF0-1, Invulnerabilidade
(Frio/ Gelo), i\rmadura Extra (corte, perfuração)
Estes são o tipo mais fraco de 1norto-v1vo - sin1ples
an1ontoados de ossos que andan1 e lutan1. Eles não surgen1
naruraltnente; costun1a1n ser invo cados por n1agos
necromantes e clérigos (um ato considerado criminoso e
maligno em todo o R.einado) para atuar co1no guardas. É
raro gue seja111 encontrados sozinhos: costun1an1 agir en1 de convivência con1 u1n n1ago, role 3d6: con1 un1 resultado
bandos de 5 a 12 indivíduos. total de 6 ou n1enos, o bicho se torna un1 fanúliar.
1\lén1 das imunidades normais possuídas pelos mor- Estes são os animais que podem, eventualmente, se
tos-vivos, esqueletos não podem ser afetados por ataques tornar fa1niliares.
baseados ein frio ou gelo (sejan1 n1ágícos ou não) e sofren1
dano n1enor quando atacados com armas perfurantes (afi- CMIALEÃO
nal, não têm carne que possa ser ferida). Por outro lado, eles CON 2, FR 2, D EX O, AC;r 10
são os únicos 1nortos-vivos que N UNC:1\. poden1 recuperar INT 1, \'X/ILI, 1, C.i\R O, PER 12
Pontos ele \ lida, nen1 mesn10 con1 descanso o u lVIagia. Urna #i\taques [01, I P O, PVs 10
vez danificados, é para sempre - e uma vez desrruidos, Possui Can1uflagem 90°/o
nunca podem ser restaurados.
Quase todos os esqueletos são silenciosos, totalmente FO, HO, R1, AO, PdFO, I nvisibili dade
n1udos; aqueles capazes de falar o fazem com un1a voz estri-
dente e arranhada. Um esqueleto nunca pode se fazer passar CORVO (OU QUALQU ER PÁSSARO)
por um ser humano, mesmo disfarçado. c: o~ 5, FR 3, DEX 3, AGI 5
INT 2, \VIIJ... 2, (~1\R O, PER 15
#Ataques íll, IP O, P\ls 10
Familiares Bicada 20/0dano1d3
'Não é engrarado covzo os JHagos seJJlj>re te/;1 alg111n bicho co111 eles?" Pode Voar a 1Sm/ s
- Fildo Dido\vicz, líder dos Bons Halflings
li FO, H1 , RO, AO, PdFO, Levitação li
O arquin1ago Vectorius afirma veemente que a I\·fagia é
uma energia natural, existente desde o nascimento do Uni- GATO
verso; Talude, seL1 grande rival pelo título de n1aior mago c:oN 5, FR 3, DEX 3, J\ GI 15
vivente de i\ rron, defende que toda a mágica do n1undo é INT 2, \VIL.L 2, CAR O, PER 20
uma dádiva oferecida por Wynna, a D eusa da ivfagia. # i\taques íl], IP O, I:>\ /s 10
Se \v'ynna foi mesn10 responsável pela criação da n1ági- Garras 20/0 dano 1d 3
ca, talvez nunca ninguén1 saiba ao certo. !vias o fato é que
essa caprichosa deusa realmente protege todos os pratican- FO, H2, RO, i \O, PdFO, Sentidos Especiais (1\udição,
tes de 1\Iagia - e uma de suas n1aiores bênçãos para os Faro, Visão J\ guçadas)
magos foi a criação dos fan1 iliares.
Um fan1iliar é um animal norn1al de pequeno porte (~ato, CÃO/LOBO
corYo, sapo, serpente...) que, quando conYiYe com um mago, c:o }5-15,FR3-18, D EX l ,1\c;1 s-1s
pode partilhar suas habilidades e au1nentar seus poderes. I JT 2, \-XIILI. 2, C1\R 0-1 O, PER 20
Um familiar une-se toi:aln1ente a seu dono, con10 se fosse #1\taques íJl, TP O, PV~ 10
un1 Parceiro. Eles pa~sam a ser como uma só criatura, co111bi- i'vlordida 20 /O dano 1d3-1cl6
nando suas Caracten!-ticas ma.is altas (muito provavehnente as
do próprio mago serão superiores) e Vantagens. F1, H1, R0/1, J\0, Pdl,.O. Sentidos l ~speciais (r\udi-
1\. única diferença é que, ao contrário do que acontece con1 ção, Faro l\ guçados)
Parceiros norn1a.is, o dano recebido pela dupla não é dividido;
o familiar acrescenta seus próprios Pontos de Vida (sempre 10 MACACO
PV s, independente de sua Resistência) aos do mago, e an1bos CON 5-8, FR 3-8, D EX 5-1 o, i\ Gl 15-?0
só poden1 mo1Ter quando seu total chegar a OPVs. Exemplo: INT 3, \'X-'ILL 3, C1\R. 3-6, PL~ R 1O-?O
un1 n1ago con1 R3 (15 P\Ts) recebe un1 fan'liliar (1 0 PVs). Eles #r'\taques rll, IP O, PV~ 10
agora sào tratados como u1na única criatura com 25 PV s. Briga ?0/0 dano 1d3
Desnecessário dizer que os PVs extras oferecidos pelo fan1i-
liar são n1tuto úteis para abastecer n1ágicas em 3D&T. Por esses FO, H1, Rl, AO, PdFO, 1\ rena (florestas)
e outros motivos, familiares são extremamente cobiçados pelos
magos - sendo muito comum que eles adotem bichos de SAPO
estimação, esperando que um dia se tornem familiares. c: O N 1-3, FR 1-3, D EX 1, .A.GI 5-10
A natureza exata elos familiares não é n1uito clara: alguns INT 1, WILL 1, C:r'\R O, PER 1O
pensan1 que eles são anin1ais norn1ais cujos poderes desper- # .A.taques íOl, IP O, PVs 10
tam através da convivência com magos; outros dizem que eles
já nascem com poderes e apenas espera1n que apareça uma FO, HO, R1, AO, PdFO, Arena (pântanos)
pessoa digna para se revelar. De qualquer for1na, é impossível
identificar un1 familiar de qualquer outra maneira - exceto Além dessas criaturas, também existem Fan'liliares Co-
pela convivência e descobe1ta natural. Quanto n1ais o tempo bras, Corujas, Aranhas, Águias, Ratos, Esquilos, Coelhos,
passa, n:1aior a chance de que o familiar se revele. Para cada n1ês Borboletas e outras criaturas ainda mais estranhas!
 Qualquer usuário de l\Jagia - n1ago, clérigo, bardo, pa-
ladino... - pode receber os benefícios de un1 fan1iliar. Não
é possível para um Personagem recén1-criado ter um faniili-
ar; eles não poden1 ser comprados con1 pontos, como un1a
\ 'antagen1 - apenas conquistados em Can1panha. () ~ [es ­
tre faz, em segredo, as roJagens de dados para descobrir se
um anin1al torna-se familiar. Nenhum n1ago pode ter mais
de un1 familiar ao mesmo tempo.

Fantasma
UL ' .
J...,SSCIS COtSClS "ªº extSte1n.!"
~ .

·"- - D anna Skull, paladina de Tanna-Toh

CC)N -, FR -, D EX -, 1\GI -
INT 10-20, \'X/ILL 10-20, C~i\R 10-20, PER 20-24
# 1\raques íOl, IP-, PVs 20
Podem \ loar, Levitar e são Translúcidos (75o/o)
Poden1 Possuir un1a pessoa, ton1ando seu corpo du-
rante 3d6 rodadas (nesse caso, seus r'\triburos passan1 a ser
os da pessoa Possuída).
Fanrasn1as podem gerar uma aura de 1 1Iedo de SOm de
raio. Qualquer um dentro dessa área precisa passar por un1
teste Fácil de \V'ILL ou fugir da região.

Fl-3, H0-4, R2-5, i\0-4, PdF0-4 (frio/gelo), Imortal,

In'iruloerabilidade a todos os ataques (exceto Í\.fagia e arn1as
111ágicas), Invisibilidade, Levitação, Possessão, Devoção

.t\ o contrário de esqueletos e zumbis, fantasn1as são morros-

vivos in1ateriais - espíritos descarnados. Eles não podem ser
invocados; quando smgen1, geraln1ente é porque algum motivo
poderoso e particular in1pede que tenhan1 o descanso eterno.
ObYiamente, fantas1nas não tên1 un1 corpo físico. So-
frem dano 1\PENAS por f\.Iagia e ain1as mágicas. Eles po-
dc1n le\vantar peso, atacar e realizar demais atos, mas n ão
fazem isso usando seu corpo verdadeiro - e sim por força
de vontade, mas usando seus ·1\tributos físicos norn1ais.
C~uando destruídos, fantasn1as ressurgem n1ais tarde no
local onde rnorreram. Um fantasn1a nunca pode ser con1pleta-
n1enre destruído; ele está preso a este mundo por an1or, raiva,
vingança ou razões que ele próp1io não consegue entender,
n1as se1npre terá uma n1issão intenninável. 1\ssim, un1 prínci-
pe traído e n1orto por un1 n1ago pode retornar con1 o pro pó-
sito de destruir todos os 1nagos. Un1a forma possível de apla-
car sua raiva seria, por exemplo, encontrar e punir o mago
traidor; isso faiia o príncipe descansar em paz ... talvez!
Fantasmas podem se fazer passar perfeitan1ente por hu-
manos vivos - exceto ao toque, é claro. Eles também revelan1
sua real natureza quando usrun qualquer poder sobrenatural;
nesse momento se tornam translúcidos, semitransparenres.
Fantasmas nunca podem ser magos ou clérigos, a inenos que
tivessen1 essa ocupação quando estavan1 vi.vos. Nesse caso,
eles nunca podcn1 aprender novas .Lviagias.
Como algun1as múmias, todos os fantasmas poden1
exalar un1a aura mágica de n1edo (podem usar a iviagia Pâni-
co, con1 alcance igual à sua R.esistência, con10 uma habilidade
natural, sem gastar PVs).

Fênix
u1·~ . /J
,)cio as 111ats 110 res
.
entre as cnalurt1s. "
- i\Iagoor, su1no-sacerdote de Thyaüs
c:c)N 35, F R 33, DEX 3, i\GI 15
INT 24, \'XIJLL 24, Cr\R 20, PER 36
#i\taques [1], IP 5, P Vs 40
Bicada 75/20dano1 d6+3 ou
Garras 70 /70 dano 2d6
Pode \ foar con1 velocidade de 2501/ s
FS, H6, R7, / \.6, PdP8, Fogo 5, Luz 3, Ar 3, i\gua 3
(apenas para curar), Levitação, Telepatia
J\s aves fênix são crian1ras lendárias, cuja existência em
estado sch·agem ainda não foi totalrnente confirn1ada: sabc-
se apenas que elas pode1n ser invocadas através de un1a ;\!agia
específica - mas não existe certeza de ond e elas vêm. P or-
tanto, se elas existen1 na natureza ou são criadas pela n1ágica,
até agora não se sabe.
1\ s fênix são muito inteligentes e nobres; não obedecetn
ordens, n1as estarão sen1pre prontas a lutar por um a causa
justa. l l1na fênix scn1pre ganha a iniciativa en1 con1bare. En1
casos extremos a ave pode se sacrificar, explodindo em uma
chuva de chamas que provoca dano de 10d6 en1 rodos os
ininligos (n1as não aos aliados) a até 100m. Dessa chuva se
originan1 2 a 5 jovens fênix, pois diz a lenda que assim elas
se reproduzem: as fénix nascem apenas con10 fruto de un1
sacrificio heróico.
Feras-Cactus
"Q11a11do percebe1llos, era tarde. "
- Gelllag, arqueiro
c:oN 16-24, F R 16-?0, DEX 3-8, i\GI 6-12
INT 2-4, \Xi1LL2-4, CAR O, PE R 10-12
#1\taques [1], IP 3, PVs 20-24
Garras 45/40 dano 1d6+1 ou
Espinhos (1d6 espinhos) 40/0 dano 1d6 (cada)
Possuen1 F urtividade 90°/o
Sofre dano n1aior con1 atagues baseados en1 água.
F2, H2, H.1, /\1, PdFl, \ !ulnerabilidade (Água)
Nos desertos, o maior p erigo n ão é o calor, a sede ou os
escorpiões. São as feras-cactus, criaturas de aparência vagamen-
te hun1anóide, mas tão horríveis que poucos consegue1n colo-
car os olhos em uma delas e se ver livres de pesadelos.
J\s feras meden1 perto de dois metros de altura. São
verdes, cobertas de calosidades e com a pele revestida d e
espinhos afiados rnedindo de 30 a SOcn1 de con1prin1ento.
1\ndan1 sempre en1 bandos, de dois a doze indivíduos (às
vezes n1ais), vagando pelas dun as em busca de novas pre-
sas. Poden1 esrar ativas a qualquer hora d o dia, mas caçam
principalmente à noite. ,A.p esar da ausência de olhos, não
tên1 qualquer dificuldade para en,"'{ergar no escuro.
Feras-cactus são vegetais. D urante os prin1eiros anos de
sua vida elas crescem como cactus con1uns, enraizados no
deserto e protegidos pelas feras adultas. Então, quando atin-
gen1 certa idade, destaca111-se do solo e con1eçam a caçar com
o res to do bando.
O bando d_e feras tem uma orbranização social b en1 defirucL'l,
onde todos seguen1 um líder n1aior e mais forte. Os indivíduos
não têm linguagen1 falada, mas se co1nurucan1 por gestos, sinais
e movimentos dos espinhos. São criaturas excepcionaln1ente
silenciosas: não emitem gualguer son1 e seus pés são
almofadados co1no os de um gato - tornando seus passos
n1tuto difíceis de ouvir (apenas co1n Sentidos Especiais).
Un1a das coisas que tornan1 as feras tão temidas é sua
capacidade de lançar espinhos longos e afiados a grandes
distâncias (dano por Pdf), n1as elas se mostram ainda mais
perigosas em luta corporal. Elas fazen1 un1 ataque por turno
com as mãos, equipadas com espinhos ein for1na de g arras
(dano por Força). Esses espinhos são especiais, ocos, adap-
tados para sugar: se o ataque da fera provocar mais de 1
ponto de dano, ela consegue enterrar os espinhos fundo o
bastante na vítin1a para sugar-U1e o sangue. ;\ vítirna passa a
perder 1d6 Pontos de Vida por turno, sen1 que a fera precise
fazer novos testes para acertar. Para deter o processo e se
soltar, a vítima (ou outra pessoa) deve fazer un1 araque ben1-
sucedido diretamente contra as garras. Esse ataque n ão cau-
sa nenhun1 dano à fera, apenas solta os espinhos.
Feras-cactus poden1 ser feridas normaln1ente com qual-
quer tipo de arn1a ou con1 fogo. Não são afetadas por 11agi-
as que tenhan1 Telepatia con10 exigência. Elas tên1 wna gran-
de fraqueza: água en1 excesso faz con1 que apodreçan1 e
morram em até 4 rodadas. En1bora seja pouco provável que
os avennueiros consigan1 fazer chover sobre as feras em
pleno deserto (ou então con,·cncê-las a ton1ar tu11 banho no
oásis .. .), elas sofren1 redutor de -1 e1n seus Testes ele R esis -
tência contra 'l\fag ias da 1\gua e sua J\nnadura será se1npre
n1ínin1a quando atacadas con1 essas J\·Iagias.
Quando aventureiros enfrentan1 a tnt\'essia de desertos, é
bem possível que sejan1 atacados pelas feras à noite - ou mes-
mo durante o dia. 1\ s feras tru11bén1 poden1 ser encontradas em
tnasn1orras, desde que essas fitiuen1 próxitnas de um deserto.
Elas são u1n problen1a constante para a tribo Sar-Allan.
Correm boatos sobre un1a gi~ra ntesca caverna escondida
no meio do D eserto da Pcrdicào ,• - urna caverna o nde as
feras deixam os objetos de SL1as víti1nas, acun1ulando um
tesouro fantástico. Essa caverna é guardada pelas feras e, de
acordo com as lendas do povo Sar-i\llan, lá também vive
uma en orme fera-mãe que seria supostamente responsável
pela reproduçào de roda a espécie.
J\.. Fera-n1ãe é imóvel e obesa, não podendo andar ou
atacar com as garras. 11as ela está longe de ser inofensiva:
tem dez vezes mais Pontos de \ Tida que un1a fera norn1al.
i\lém disso, seu corpo enorn1e pode disparar até cinco espi-
nhos por turno - e seus espinhos são venenosos. (~ual­
quer vítima deve fazer um Teste de Resistência. Falhar signi-
fica a morte em 1d6 turnos.
Qualquer poção, pergaminho ou J\:Iagia de Cura pode
deter imediatamente a ação do veneno - mas, usado desse
modo, não restaura nenhum Ponto de \ lida.

Fil-Gikim
:J11sta111ente q11ando pensáva1nos que os cle111oílios-jonnz~a podi-
1
a1n ser vencidos... descohri!nos coira fJ]()]{!n
- i\rka1n, líder do Protetorado do Reino
CON 25-45,FR25-40,DEX3-6, i\GI 10-12,
INT 3-6, \X'ILL 3-6, c=AR O, PER 15-20
# i\taques f4l, IP 4/7 (pele/carapaça), PVs 35-70
Garras grandes (x2) 65 / 45 dano 4d6 (vorpal)
Garras pequenas (x2) 45 / 65 dano 1d6
Possui 6d6 de proteção contra i\cido, E letricidade ou
,
Veneno normal, 4d6 contra as J\cido, Veneno ou Eletricida-
de mágica, sofre111 dano nlÍni1110 quando atacados con1 fogo.
F4-6, H4, R5-8, i\4, PdFO, Invulnerabilidade (.l\ci-
do, \/eneno, Eletricidade, Fogo Norn1al, qualquer ata-
que não mágico), .A.rn1adura Extra (Fogo J'vfágico).
Descoberto n1t1Íto recente1nente, este demônio recebeu
con10 non1e a antiga palavra tan1uraniana para "assassino de
Gikín1" - un1 bravo guerreiro anão n1orto durante a 1nis-
sào que revelou a existência deste monstro.
C)s fil-gikin1 podem ser o próxin10 nível na hierarquia dos
den1ônios, logo aci.t11a dos tai-kanatur. Parecen1 t.,irandes lagos-
tas medindo 2,5n1 ele altura, con1 quatro braços e guatro patas.
F'azen1 quatro ataques por tt1rno. ./\.s duas garras inferiores,
embora fortes, são menores e serven1 para traba-
lhos delicados. J-\ s maiores, por outro lado, são
ten.íveis: possuen1 efeito vorpal (sen1pre que
o 1noostro conseguir um resultado 1 en1
seu Teste de Habilidade para o ata-
que, ou un1 acerto crítico, o alvo
,· ,,.
deve imediatamente fazer tun Teste de Resistência: se falhar,
terá a cabeça ou un1 membro cortado).
Esse tipo de monstro é raro na periferia das áreas de
Tormenta; ele pode ser encontrado apenas en1 regiões mais
profundas, a n1ais de 1kn1 da fronteira. Parecem mais nu-
n1erosos nas proximidades de prédios e outras estrnturas:
suspeita-se que seja1n siinples sentinelas gue vigia1n e prote-
gem esses lugares - e nesse caso fica clifícil in1aginar que
tipos de 1nonstros podem haver lá dentro...
Fofo
'1>or que se preoc1tpar co111 cetias coisas quando se pode contar
co111 a aj11da de 11171 bichinho tào 1Jersáti! e prestativo?"
- San1arha, ex-aluna da Grande Academia J\rcana
CC)N 8-12, FR 8-1 2, D EX4-6,AG I 10-16,
INT 3-6, \Xl1LL 3-6, CE\ R 1O, PE R 10-1?
# i'\taques [1 l, IP Especial, P\ s 10-1-t
1
Pseudópodes 35/ SS dano 1d3
Nã.o sofre dano por contusão ou perfuração
Pode se esticar até 10m de comprimento.
F1 -2, H3-4, Rl-?, AO, PdFO, í'VIembros Elásticos.
.i\.ventureiros experientes saben1 ten1er certas criaturas
an1orfas, gelatinosas, que rastejan1 pelas n1asn1orras devorando
tudo em seu canlinho. Existe, contudo, un1a variedade inofen- ·
siva e facilmente don1esticável desses seres. Estudiosos pre-
feren1 chamá-lo de plasmóide do-
n1éstico, n1as o nome po-
pular é bein mais adequa-
do: "fofo".
•
-
 O bicho len1bra u1na grande n1assa de pão, tanto na
consistência guanto na cor. É quente e n1acio ao to que . P ode
produzir tentáculos para m anipular objetos, ou moldar seu
corpo en1 forn1as variadas; un1a tenda, travesseiro, pára-que-
das, saco-dc-donnir, bola de praia e quaisquer outras. Não
pode assum is formas que e:xijan1 un1a consistência inuito
dura, con10 lâminas ou ferran1entas, pois é n1acio demais
para isso. O dano máxin10 que pode causar en1 qualquer
forn1a é igual a Força-1d6. Ele nunca sofre dano por contu-
são, corte ou perfuração (mesmo que seja por a.rn1as mági-
cas)> pois consegue até se dividir en1 várias criaturas n1en ores
para d epois unir-se novan1ente. Sua grande rapidez tan1-
bé1n torna fácil se esquivar.
Fofos podern variar enortnemente en1 tan1anho, d esde
pequenos co1no un1 gato ou cachorro (a grande maioria) até
grandes con10 um home1n, un1 ca,·alo ou mesmo un1 ele-
fante (un1 espécin1e capturado no Sul de i\rton tinha quase
o can1anho de um n1amute!).
Fofos são muito afetuosos e apreciam o toque e calor do
corpo h un1ano. J\ noite costu1nan1 se esgueirar para a cama
do dono, enfiando-se sob o cobertor (ou substituindo o
próprio cobertor). Produzem um ruído característico, algo
parecido com "brl-brl-brl".
Fogo-Fátuo
''I.,,uzes? .Na velha 1J1ansào?.À.1Í11ito be111) 1;c1111os dar 111na olhada... 1 '
-Todd Galliran, clérigo d e l(halmyr (desaparecido)
CON 1-2,FR 1-2, DEX 0, 1\.GI 16
INT 3, \"'{!JLL 3, C1\ R O, PER 16
#Ataques [11, 1P Especial, P\ls 1
Drena PVs 40/0 (não poden1 ser prevenidos por IP)
Dano 1 PV por rodada de contato.
Invulnerável a J\.Jagias e armas n1ágicas.
FO, H4, RO, AO, PdFO, Levitação, Invulnerabilidade
.
.r..'>· .... (tvfagia e armas mágicas) .
. ~ :
·~ J<
.;;~
a•~ *~ Esras criaturas mágicas habitam pântanos, cemitérios e
outros lugares asson1brados - sendo n1uitas vezes confun-
didas con1 as próprias ahnas d os n1ortos. Tên1 a fo1n1a de
esferas lun1Ínosas flutu antes, que andam em bandos de 3 a 8.
C) fogo-fátuo se aJjmenta d e almas. Seu toque ignora a
Arn1adura do alvo e provoca 1 ponto de dano. Quando a
,-ítiina chega a O Pontos de ' lida, no turno seguinte o bando
suga a en ergia de sua alma completamente, impedindo que
seja ressuscitada de qualquer forma (apenas um Desejo po-
derá fazê- lo) . Fogos- fátu os são inofensiv o s c o ntra
Construtos, mas PC)D E"Nf sugar a alma de Nfortos-Vivos .
Se destruídos, os fogos-fátuos se reformam em 3d6+3
dias, próximos ao local onde foram enfrentados.
Fogos-fátuos são completamente in1unes a todas as
Forn1as de ('.:fagia e armas mágicas (incluindo Ar1na Especi-
al). Eles sofrem dano apenas p or a1mas e ataques normais
- bastando um ponto de dano para destruir cada criatura.
c:aso metade do bando ou 1nais seja destruído, os sobre\ri-
ventes tentarão fugir.
Formigas-Hiena
'T·iq11e111 /o;~p,e da vJiJ1ha co1Hida, suas _pestes! São quase tão
detestáveú quanto os koholds!"
- J(atabrok, o bárbaro
c:c;N 5-10, FR 5-10, DEX 5, i\Gl 10,
I NT 3-5, \"Xl1LL 3-5, C:AR O, PER 15-20
# i\raques [11, IP 1, PVs 5 a 10
D ano por n1ordida (1d3+veneno)
11 Fl, H2, R2, AI, PdFO
ti
Estes grandes insetos tên1 aspecto d e fonnigas, mas
tan1bén1 o n1esn10 tan1anho e hábitos necrófagos das hie-
nas. 1\.0 contrário de formigas verdadeiras, estes animais
não vivem em colônias; formam grandes bandos de duas
dúzias de indivíduos e percorretn can1pos e savanas en1 busca
de co 111ida. São comuns não apenas ein Galrasia, n1as tan1-
bén1 na Grande Savana, Lan1nor e outros lugares.
Formigas-hien a co1nem carniça e o cheiro de c.1ualquer
grande carcaça vai logo atrair un1 bando delas - os predado-
res n1uitas vezes precisam lutar co n1 elas pela caça que abate-
ram. 1\.pesar disso, tan1bé111 mata1n presas vivas quando
têm chance. São conhecidas por atacar pessoas adorn1ecidas
ou viajantes solitários e desarmados.
1\ssin1 con10 as hienas verdadeiras, forn1igas- hien a
secretan1 uma saliva extreman1ente infecciosa; qualquer ali-
mento tocado p or elas torna-se imprestável, e qualquer pes-
soa ferida por sua n1ordida deve fazer u1n Teste de Resistên-
cia para evitar uma grave infecção (perda de l P\1 por dia e
redutor de -1 em todos os Testes até ser curada) .
Fungi
"E daí se sàoJêios? l)ane-se! Sev1 eks, nada de cervrja!"
- l(hazar Borandumn1, n1estre cervejeiro anão
c:oN 6-8, FR 6-8, DEX 6-8, l\.GI 6-8
I T 6-12, WILL 6-1 ?, C1\R 6, P E R 12
#i\taques [11, IP O, PVs 6-9
Esporos 60/0 dano Especial (ver abai..xo)
F1-2, H?-4, R1 -2,.l\.O, PdF1, Sentidos Especiais (Ra-
dar), \ lulnerabilidade (Calor/Fogo).
Entre as raças mais estranhas de Arton estão os fungi,
criaturas que evoluíran1 a partir de fungos. Eles não são nem
animais, nen1 vegerais, pertencendo a un1 rei.no próprio. São
pequenos hun1anóides medindo não n1ais de u1n metro de
altura, com cabeça en1 forn1ato de cogurnelo.
Os fungi são un1 povo pacífico. Bandos de "caçadores"
percorre1n os túneis em busca de n1atéria morta, que leva1n
para un1 grande tanque de decomposição no centro de cada
aldeia - de onde provém o sustento das crian1ras. ~fuitas
con1unidades fungi poden1 ser encontradas em vários pon-
tos de D oherimm, onde realizan1 intenso con1ércio com os
anões: un1a vez que não se pode cultivar cevada en1baixo da
terra, os fungi fornecen1 a eles levedura para a fern1entação
da cerveja. Em troca recebem artefatos de metal - gue eles
próprios··nào poden1 forjar, pois ten1en1 n1uito o fogo.
En1 con1bate, os fungi podem exalar nuvens de esporos
c1ue exercem sobre a vítima efeitos in1previsíveis. J\ nuven1
envolve quaisquer criaturas à distància de C<nnbate corporal
(cerca de 31n ele raio), que eleven1 ser ben1 sucedidas em un1
Teste de Resistência. Ein caso de falha, role 2d6 na tabela
abaixo para detern1inar qual será o efeito:
2-3) Pânico (igual à l\'fagia).
4-5) Desmaio (igual à j\fagia).
6) Paralisia (igual à J\lagia).
7) Insanidade (igual à Loucura ele i\ta1rus).
8) Gagueira (igual à Gagueira de Raviolius).
9) c:egueira (igual à l\:fagia).
10) Sono (i6Yl1al à J\íagia).
11-12) Petrificação (igual à l\íagia).
Todos esse efeitos dura1n uma hora, ou até seren1 cance-
lados. c:onstn1tos não são afetados pelos esporos.
Gafanhoto-Tigre
''iiu prrjeria os tigres de verdade, lá e1n 11Ji11ha terra. "
- ()ta1u, guerreiro tan1uraniano
CON 15-20, FR 15-20, DEX 5-1O, .t\.Gl 10-20,
INT 3-5, \-X!ILL 3-5, c:1\R O, PER 15-20
#Ataques r3L IP 3-5, PVs 20-35
Garras (x?) 60/60 dano 1d10+2
i\'Iord.idas 50/0 dano 1d6+2
li F4, H4, R2, A2, PdFO.
li
E tn alguns locais de 1\rton, c9n10 Galrasia e cerras áreas da
Grande Savana, os gafanhotos-tigre ocupan1 o lut,iar dos grandes
gatos na cadeia afu11entar. Estes eno1mes insetos n1ede1n quase
3m de con1pri.t11ento, são amarelos con1 listras negras e con1por-
tam-se de forma n1uiro parecida con1 os tigres verdadeiros.
Gafanhotos-tit,rre são encontrados en1 florestas, campos,
savanas e n1ontanhas. l'.l.lguns são solitários, outros atacan1
em bandos de 3 a 6 indivíduos. Tenden1 a ser noturnos, n1as
também são ativos durante a manhã e tarde - rara1nente no
calor do n1eio-dia. Sua técnica de caça favorita é rastejar no
capim alto, escondidos por sua camuflagen1 de listras, esprei-
tando perto de rios e lagos onde suas presas bebem água.
Depois de se aproximar atacan1 saltando sobre a vírin1a esco-
lhida: un1 gafanhoto-tigre pode saltar até 6m de altura e lün1
de distância, duas vezes mais que un1 tigre.
Gambá
'1)eststo! csto11 f ora! Dragoes. z11v1bis quiv1eras...
1
. fJ >
ÜIdO, lllel/OS ISSO.
- l<ulgar Deathcla\v, licantropo
ON 1-2,FR l -2,DEX2-4, i\GI 10-1 2,
INT 7-3, \VILL ?-3, Cl\R O, PER 16-20
# 1\ taques [1], IP O, PVs 2-5
}\Jordida 30/0 dano 1d2
.i\.taque Especial: Fedor
li FO, H.2, R0-1, 1\0, PdF1, Paralisia.
gambá artoniano é un1 pequeno n1a1nífero 1nedindo
C)
não mais de un1 n1etro, sendo n1eio n1etro de cauda, con1
pelagem preta e branca. J\nin1al necrófago, alin1enta-se ape-
nas de pequenos invertebrados e anin1ais n1ortos. Ele não
vai atacar criaturas n1aiores, a 1nenos c..1ue se sinta an1eaçado.
Quando isso acontece, o gan1bá primeiro volta sua traseira
para o alvo e ergue a cauda en1 sinal de aviso. Caso o atacante
não se afaste, no nn:no seguinre ele expele um jato de aln1Íscar
(PdF1) que não causa dano, mas é extreman1enre fétido.
J.A,.. v.ítín1a do gambá sofre un1 redutor de -1 em Habilida-
de pela próxin1a hora, ou até se lavar. Deve fazer ta1nbén1
um Teste de Resistência. Se tiver sucesso, não pode fazer
qualquer coisa durante dois turnos, exatamente como na
Yantage1n Paralisia (com a diferença de que não provoca
nenhum dano e nào é interrompida quando a vítin1a sofre
algu1n ataque).
Gambás poden1 ser encontrados em pratican1ente todo
tipo de terreno, exceto en1 áreas costeiras ou geladas. Eles
são especialmente ten1idos por criaturas que possuan1 Faro
Aguçado -que não têm direito a un1 Teste de Resistência,
e alén1 disso sofrem redutor de -1 e1n TOD()S os Testes
enquanto o cheiro persistir.
Criaturas que estejam com fedor de gan1bá sofren1 os
efeitos da D esvantagem l\fonstruoso cotn relação a c..1ual-
quer pessoa que sin ta seu cheiro.
Gárgula
'~11/Jas
esto11 dizendo, 11ia/dito idiota)
que aquela r:stát11a .~E f\1EXJ:::,' LT!))
- Devitorin1n1, gladiador anão
CON 18-36, FR 18-36, DEX 5-15,1\GI 16-24,
INT 3-8, \X-1LL 3-8, C1\R O, PER 10-20
# J\taqucs í3l, IP 5-7, PVs 30-45
Garras (x2) 65/65 dano 1d10+6
i\íordidas 50/0 Jano ld6+2
Pode ,·oar com ,-elocidade de 201n/ s
Fl-3, H3-5, Rl-4,A2-4, PdFO, Construto, Levitação,
Sentidos Especiais (Infravisão), i\Ialdiçâo, Nfonstruoso
Em J\rton, gárgulas são um tipo demo11Íaco de golem;
criaturas artificiais, animadas por n1agos, clérigos ou outros
seres de grande poder mágico. Todas são feitas de pedra e
têm aparência n1onsrruosa, com chifres, garras, presas e asas.
Gárgulas rên1 todos os poderes e frac..1uezas de un1
Construto. Nunca precisam dormir, comer ou beber. São imu-
nes a todos os ,-enenos, doenças, l\fagias que afetam a mente
e ciuaisquer Olltras c.1ue só funcionem contra criaturas vivas.
Nunca recuperan1 Pontos de \ lida, a menos que sejam conser-
tadas por alguén1 con1 a Perícia I\Iáquinas (un1 Teste ben1 suce-
dido restaura 1 P\1 em meia hora). Gárgulas não podem ser
1nagos, clérigos ou usar .tvfagia, e nem ser ressuscitadas (mas,
con10 Construtos, nunca morrem realmente).
Todas as gárgulas carregan1 un1a grave rnaldição: quan-
do tocadas pela luz do sol ficam imóveis co1no estátuas,
adorn1ecidas, incapazes de fazer qualquer coisa. Por outro
lado, nesse estado são quase indestrutíveis: só podem ser
danificadas por i\Jagia e arn1as mágicas com Focus 5 ou mais.
Quando o sol se vai elas retornam ao norn1al. Por esse n1otivo
as gárgulas preferem habitar subterrâneos e outros lugares
escuros (onde en,xergan1 perfeitan1ente), para se n1anter ati-
vas n1esmo durante o dia.
A maioria das gárgulas exístentes atua como servos, solda-
dos e espiões para vilões - n1as um mago ou clérigo honrado
tambén1 pode construir uma dessas para servi-lo. Existem tam-
bém gárgulas independentes, agindo co1no avenn1reiros, ainda
que sua aparência den1oníaca torne as coisas n1ais difíceis...
Gárgulas podem ser usadas como Personagens Jogado-
res como uma Vanragen1 Única (O pontos), combinando
rodos os benefícios e fraquezas de Construto, Levitação,
lnfravisão, i\Jaldiçào e J\;fonstruoso.
Gênios
/4!g11v1 últú;io desejo antes de ser levado à direto1ia?"
- Raschid, zelador da Grande 1\caden1ia i\.rcana
() n1ito da 01igen1 de Arton diz que, quando o Nada e o
Vazio se uniram, criaran1 simulranean1ente o mundo co-
nhecido e os vinte deuses do Panteão. Uma outra versão da
lenda, contudo, diz que prin1eiro vieram os deuses - e
n1ais tarde eles próprios terian1 construído o mundo. Para
tan1anha tarefa, os deuses en1pregaran1 con10 força de traba-
lho a poderosa raça dos gênios.
Os gênios são criaturas mágicas originátias de outros pla-
nos, onde a ivfagia é n1tüto mais con1um. Em seus mundos
nativos, qualquer criança pode fazer mágica. l\.lguns estudio-
sos suspeitan1 que a própria deusa \Xfynna seja, na verdade, a
rainha de todos os gênios. Teriam sido eles também que ensi-
naram ao Grande Talude os n1aiores segredos da 11agia.
Todos os gênios possuem Telepatia, Levitação, In1ort.'ll e
Invulnerabilidade a n1clo (exceto i\fagia e arn1as tnágicas). Co-
nhecern todas as l\.Iagias pernliridas para seus Focus (incluin-
do algu1nas que ninguén1 n1ais conhece~) . Os gêruos também
são conhecidos por conceder desejos: eles podem realizar a
Nfagia Desejo un1a vez por dia, como unia habilidade natural,
sen1 consun:ür Pontos de Vida. Na verdade, suspeit:'l.-se que os
gênios tenhan1 sido os inventores dessa 1Iagia!
Existem seis variedades principais de gêruos, cada u1na
ligada a um Caminho Elemental da f\Iagia:
GÊNIOS DA ÁGUA (MARID)
c:oN 28-46, FR 18-36, D EX 5-35, i\.GI 16-34,
INT 18-38, WILL 18-38, C.t\ R 12-24, PER 12-36
#1\taques í2l, IP 5-15 (rin1ais), PVs 30-55 (+heróicos)
Briga (x2) 85/65 dano 1d10+11 ou
Por arn1a n1ágica ou por Rin1al
Pontos de :Niagia: 10-40
Pontos de Focus: 12- 36
Caminhos Principais: .t\gua, Humanos, E spíritos
Pode realizar ~!agias de todos os Caminhos, exceto Fogo.
Possui dezenas (ou centenas) de rituais, n1uitos deles úni-
cos, adaptados para seus Caminhos favoritos.
F4, H3, R4, A4, PdF4 (água). Focus 10 em Água e 8
em todos os demais Caminhos, exceto Fogo.
 GÊNIOS DA TERRA (DAO)
~ON 38-56, FR ?8-56, DEX 5-35, i\GI 16-34,
!
INT 18-38, \XlILL 18-38, C:AR 12-24, PER 12-36
#~'\.taques [2'1, IP 5-15 (rituais), P\l s 40-65 (+heróicos)
Briga (x2) 85/65 dano 1d10+11 ou
Por arn1a n1ágica ou por Ritual
Pontos de i\.fagia: 10-40
Pontos de Focus: 12- 46
Caminhos Principais: Terra, Fogo, Hun1anos
Pode realizar Nlagias de todos os Caminhos, exceto ,:\r.
Possui dezenas (ou centenas) de rimais, n1uitos deles úni-
cos, adaptados para seus c:anúnhos favoritos.
F S, H3, R4,A5, PdF4 (pedras). Focus 10 em Terra e 8
en1 todos os demais Canúnhos, exceto j\r.
GÊNIOS DO AR (DJINN)
C~C)N 38-56, FR 28-56, DEX 5-35, 1\Gl 16-34,
INT 18-38, \X!1LL 18-38, C1\R 12-24, PEH. 12-36
# J\tagues [21, IP 5-15 (rituais), PV s 40-65 (+heróicos)
Briga (x2) 85/60 dano 1d10+11 ou
Por arn1a n1ágica ou por Ritual
Pontos de :tvlagia: 10-40
Pontos de Focus: 12- 46
Caminhos Principais: l~.r, Luz, Espíritos, J-íun1anos.
Pode realizar 1-1agias de todos os C:a1ninhos, exceto Terra
Possui dezenas (ou centenas) de rituais, inuitos deles úni-
cos, adaprados para seus Ca1ninhos favoritos.
FS, H3, R4, i\ S, PdF4 (son1/ vento). Focus 10 ern i\r
e 8 en1 todos os den1ais Ca1ninhos, exceto Terra.
 GÊNIOS DO FOGO (EFREETI)
c:oN 38-56, FR28-46, D EX 5-35,J\Gl 16-34,
INT 28-38, \~1LL 28-38, CAR 14-24, PER 12-36
#í\taques 121, IP 5-15 (rituais), P\ls 40-65 (+heróicos)
Briga (x2) 85/65 dano 1d10+ 11 ou
Por arn1a n1ágica ou por Ritual
Pontos de Ivfagia: 10-40
Pontos de Focus: 12- 46
c:aminhos Principais: Fogo, Trevas, Ar, Humanos
Pode realizar l\·fagias de todos os Caminhos, exceto 1\gua.
Possui dezenas (ou centenas) de rituais, n1uitos deles úni-
cos, adaptados para seus c:aminhos favoritos.
F4, H3, R4, A4, PdF4 (fogo). Focus 10 en1 Fogo e 8
etn todos os demais Cannnhos, exceto Água.
GÊNIOS DA LUZ (ISMAlL)
CC)N 38-56, FR 28-46, DEX 5-35, .t\ C7I 16-34,
INT 22-34, WILL ??-38, C;\H. 18-24, PER 18-38
#1\ragues [21, IP 5-15 (rituais), PVs 40-65 (+heróicos)
Briga (x2) 85/65 dano 1d10+11 ou
Por arma n1ágica ou por Ritual
Pontos de :tvlagia: 10-40
Pontos de Focus: 1 ? - 46
Can1inhos Principais: Luz, J\r, Espíritos, Humanos.
Pode realizar i\Jagias de todos os Can1inhos, exceto Trevas.
Possui dezenas (ou centenas) de rituais, n1uitos d.eles úni-
cos, adaptados para seus Caminl1os favoritos.
F4, H3, R4, J\4, PdF4 (Luz). Focus 1Oem Luz e 8 em
todos os den1ais Caminhos, exceto Trevas.
GÊNIOS DAS TREVAS (QUADIN)
CON 38-56, FR 28-46, D EX 5-35, 1\GI 16-34,
11'\T 22-34, \VILL 2?-38, C1\R 18-24, PER 18-38
# J\taques [2], IP 5-15 (rituais), PVs 40-65 (+heróicos)
Briga (x2) 85/65 dano ld10+11 ou
Por arma mágica ou por Ritual
Pontos de i\tlagia: 10-40
Pontos de Focus: 12- 46
Carninhos Principais: Trevas, Água, i\r, Hun1anos.
Pode realizar I\:Iagias de todos os Can1inhos, exceto Luz.
Possuí dezenas (ou centenas) de rituais, n1uitos deles úni-
cos, adaptados para seus c:a1ninhos favo1itos.
F4, H3, R4, i\4, PdF4 (Trevas). Focus 1Oein Trevas e
8 en1 rodos os demais C:aminhos, exceto Luz.
Ghoul
"Nr... .
í ao... conszgo 1ne... 1nexer...
,,
- Yolana 1\k-Tar, ladra aventureira (últimas palavras)
CC).L 8-14,FR 8-16, DEX5-10,AGI 6-12,
I>JT 2-4, WILL 2-8, C1\ R O, PER 1? -16
# i\taques [1], IP O, PVs 10-12
Garras 45/45 dano 1d10
Seu roque causa Paralisia
li Fl -2, H0-2, R1-2,A0-2, PdFO, Paralisia
li
()s ghouls são un1 tipo especial de n1orto-vivo, idênti-
cos ao zun1bís en1 quase todos os aspectos. Poden1 ser in-
vocados por magos ou sacerdotes, n1as também aparecem
naturaln1ente. J\tacan1 en1 bandos de 2d6+2 indivíduos.
Ghouls tên1 as imunidades e '\rulnerabilidades co1nuns
a todos os morros-vivos. Como os zumbis, são lentos em
con1bate; nunca ganhan1 a iniciativa e nunca conseguem se
esquivar. Tan1bém precisan1 con1er carne humana ou enfra-
quecem até desaparecer.
J.\ única diferença é que os ghouls possuen.1 un1 toque
paralisante (Paralisia baseada en1 Força), que in1obiliza a víti-
1na pelos segundos necessários para que o bando atague
com suas garras ...
Gigantes
''Qt-tanto 111aior o ta112a11ho,. 111aior o dano da porrada!"
- Sandro Galtran, ladrão avenn1reiro
Un1a variedade de hun1anóides imensos e monstt.uosos
infestam pontos remotos de J\iton. Sua origen1 é um n1Ístério:
eles são poucos e isolados, jamais vivendo ern sociedade, sendo
n1uito d.ificil acreditar que se reproduzan1 como outras criaturas.
.i\lém, disso, nunca se ouviu falar de gigantes mulheres.
E quase certo gue todos os gigantes de 1\rton foram cria-
dos por n1ágica- seja ela lançada por deuses, dragões, magos
OLl clérigos de t,~ande poder. J\lguns estudiosos suspeitatn
que os gigantes são resultado da ~ Iagia lvlegalon, usada en1
conjunto con1 Permanência. Contudo, quando realizada com
humanos, essa con1binação provoca deformidades físicas e
mentais que resulrn.m não apenas em aun1ento de tamanho,
mas tambén1 na cransforn1acào ·'
en1 monstro.
Como os ogres, gigantes são brutos prin1itivos que sa-
ben1 apenas caçar, pilhar e saquear. Eles usan1 clavas para
con1bates corpo-a-corpo e arren1essa1n grandes pedras para
atacar à distância. Existem muitos tipos diferentes, sendo
que apenas os mais conhecidos são descritos a seguir:
GIGANTE COMUM
Este é o 1nenor dos gigantes, apenas 1un pouco maior que
um ogre. Na verdade, por sua grande sen1elhança, alguns sus-
peitam que eles sejan1 criaturas aparentadas.
O gigante con1um mede entre 3 e 4n1 de altura. Corren1
boatos de gue alguns desses podem ser encontrados entre os
batalhões da r\liança Negra, como generais de campo ou líde-
res de pequenos grupos de ataque.
c:oN 18-26, FH. 18-26, DEXS-10, 1\GI 6-10,
INT 8-12, \\1ILL 8-12, C1\R 8-12, PER 8-12
#1\tagues [1], IP 1 (Pele), PVs 20-35
Briga 65/65 dano 1d6+bónus ou
Clava 60/ 60 dano 2d6+6
li FS-6, H2-3, RS-6,Al-3, PdFS.
li
/

BICÉFALO GIGANTE REAL

U1n grotesco gigante de duas cabeças, cada un1a coman- Um dos tipos n1ais poderosos de gigante, capaz de en-
dando un1 braço (por esse motivo ele pode, ao contrário frentar as maiores n1áquinas de guerra. Costuma ter en1 mé-
dos den1ais, fazer dois ataques por turno guando usa For- dia 50n1 de altura.
ça). 1\queles que riveran1 chance de observá-lo dizen1 que as
€abeças podem ter personalidades diferentes e discutir un1a C:ON 38-48, FR 38-48, DEX 5-1 O, 1\GI 6-1 O,
C°<')ITI a outra. ~íede entre 1O e 12n1 de altura. INT 8-12, WILL 4-8, CAR 3-6, PER 8-12
#Ataques fll, IP 4 (Pele), P\Ts 50-75
c:c..>N 28-36, FR28-36, DEX 5-10, r\GI 6-10, Clava 85/ 65 dano 4d6+bônus
INT 8-1 ?, \X!ILL 8-1 ?, C:AR 8-1?, PER 8-12
#}\taques f2], IP 2 (Pele), P\ls 30-45 F20-40, H3-4, R20-40, A10-30, PdFl0-40 (em Po-
Briga (x2) 75/65 dano 2d6+bônus der de Gigante, esses números equivalen1 a F2-4, R2-4,
A1 -3, PdF1 -4).
11..· FI 0-14, H3-4, R6-8, i\3-6, PdF1 O.
li
. ·- CICLOPE
· E,ste n1onstro ten1 u1n só olho no n1eio da testa e gran-
des dentes afiados; exceto por esses traços, não é diferente
de.outros gigantes - n1as corre1n rumores de que seu olho
· é mágico, dotado de todos os Sentidos Especiais ligados à
visão (Aguçada, Infravisão, Raios-X, Ver o Invisível). i\fede
entre 15 e 2001 de altura.

CC)N 28-38, FR28-38, DEX 5-10, 1\GI 6-10,

INT 14-18, \~1LL 14-18, C1\ R 3-6, PER 8-12
# i\tac1ues [1], IP 2 (Pele), P\ls 30-45
Clava 85í65 dano 3d6+bônus
Infravisào, Ver o Invisível, Visão i\guçada.

F13-22, H3-4, R7-9,A4-7, PdF14-1 8


Gnolls
''Hã?! J::.'ntào eles SE RE1\TL)J:::R.Al11?!
O q11ejàze111os agora, chqe?"
- D onnerak Sandr\.vay, soldado n1ercenário
CC)N 8-12, F R 8-1 2, DEX 8-1 2, 1\GI 8-12,
INT 8-12, \XlILL 8-12, CAR 3-6, PE R 8-12
#Ataques fl], IP O, P\Ts 8-12
f\rma 35/35 dano por arma
(Lança 1d10, Espada ld6 ou Clava ld6)
li F2, Hl -3, R2,M, PdFJ-?
li
i\. raça dos gnolls é composta por humanóides que pare-
cem meio hutnanos, meio hienas. E les vivem e se organi-
za111 como cães selvagens, formando matilhas e vagando
en1 busca de caça. Costun1am atacar viajantes, acampamen-
tos e pequenos vilarejos. São carnívoros, 1nas em geral n ão
devoram suas vítin1as: apenas .roubam seus n1antünentos.
Os gnolls usam1mças rústicas, tanto para lutas corpo-a-corpo
quanto arretnessos. .J1. 1.s vezes usan1 tambén1 espadas que cap-
turan1 de seus inimigos ou clavas feitas con1 pedaços d_e ma-
deira ou árvores. Não são muito corajosos; confiam en1 embos-
cadas e na vantagem numérica para vencer (andatn em bandos de
1d6x4+10 indivíduos). São encontrados mais freqüenten1ente
na Grande Savana, mas tan1bén1 atacam nas regiões n1ais
desabitadas do Reinado - especial111ente junto às estradas.
Un1a coisa curiosa sobre os gnolls é que eles consideram
a rendição urn ato de honra! Quando estão perdendo un1a
lura, ou quando percebem que o inimigo é muito superior,
eles imecliatan1ente se rendem - esperando receber a liber-
dade, ou ser aceitos como parte de seu bando.
Da m esn1a forn1a, un1 gnoll SE't\.f PRE aceita a rendição
de um inin1igo (1nas isso n ào quer dizer que vai aceitá-lo
con10 parte do bando). Quando alguém ataca un1 gnoll que
.J · · já havia se rendido, ou quando ataca após se render, essa
pessoa é considerada "maligna" e caçada sem descanso por
todas as matilhas da região!
Goblinóides
• ' fi
(( /1
/'.l f,/7itao .az ª.11·orça. JI
- ditado popular
Exi ste em 1\rton u111a grande variedade de humanóides
monstruosos, caricaruras selvagens e bestiais dos seres hu-
manos. Embora n1ais fortes e resistentes, tais bestas nunca
conseguiran1 sobrepujar raças n1ais civilizadas con10 os hu-
manos, elfo s e anões. Pelo menos, não até agora...
Nos últin1os tempos os goblinóides estão inspirando
respeito - e principan1ente ten1or - entre as outras raças
de J\rton. 1\ destnücào
, do reino élfico de Lenórien e a for-
mação da i\liança Negra podem ter sido ap enas o inicio da
ascensão desse povo nialigno ...
Tecnicamente, entre todos os humanóides monstruo-
sos, apenas três raças são classificadas como .goblinóides:
goblins, h obgoblins e bugbears.
GOBLINS
Os goblins são uma raça hun1anóide de pequena estatu-
ra (cerca de ln1). Sua pele ten1 cor de terra, seus olhos são
tnuito vern1elhos e brilha1n na escuridão. Viven1 no sub-
solo e enxergam no escuro, como os anões e elfos. Ao con-
trário de outros goblinóides, goblins poden1 ser encontra-
dos não apenas e1n Lan1nor, n1as en1 pratica1nente qualquer
ponto de l\rton. Quase ninguém confia neles, n1as podem
ser contratados para trabalhar por preço baixo. Em .t'\.rton-
sul, grandes grupos de goblins costun1am estar sob o co-
mando de un1 líder ou mes1no un1 rei, que cavalga uma
grande loba-das-cavernas.
SOLDADO
c:c;N 5-8, FH. 5-8, DEX 5-8, i\.GI 8-12,
I NT 5-8, WILL 5-8, C1\R 3-6, PER 12-16
# J\t:ac.1ues [11 , IP O, PVs 5-8
J\rn1a 25/ 25 dano por arn1a
li FO, H1 , IZ1 , J\.0, PdF0-1
li
SUBCHEFE/ CHEFE
CON 7-11 , FR 7-1 1, D EX 7-11 ,i\Gl 8-12,
I:\IT 5-11, \'X'ILL 5-11 , CJ\ R 6-9, P E R 1 ?-17
# 1\.taques [1), IP O, PVs 7-11
J\rma 35/35 dano por arn1a
li FO, I-11, R1, ./\ 1, PdF0-3
li
XM1A:
CON 7-11, FR 7-11 , DEX 7-11 , 1\GI 8-12,
INT 5-11, \X!ILL 5-11 , C:1\ R 6-9, PER 1 ?-17
#i\cagues [11, IP 1, PVs 7-11
J\daga 25/ 20 dano 1 d3+1
Pontos de Nf, agia 3-7
c:an1inhos: 1\ gua, T erra, 1\r, Trevas
FO,HO,Rl,1\ 0, PdFO, C]ericato, 1\gua 1-2, Terra 1-2,
Tre\'as 1-?
CAVALEIRO
CON 7-1 3, FR 7-13, DEX 7-13, AGI 8-1 ?,
INT 5-11, \XIILL 5-11, CAR 6-11, PEIZ 12-17
#i\taques [1 l, IP 3 (armadura), P\Ts 10-15
Espada Curta 45/20 dano l d6+1
FO, Hl, R1 ,I\0, PdFO, i\nin1ais (apenas lobos), .t\ lia-
do ou Parceiro (loba-das-cavernas)
HERÓI
CON 11-16, F R 11-17, D EX 11-15, J\GI 8-12,
INT 5-11, WILL 5-11 , CAR 6-11, PER 12-1 7
#1\tagues [1], 1P 4 (armadura), PVs 10-17
Espada Curta 45 /30 dano 1d6+1
Fl, Hl , R1, A O, PdFO, J\.nimais (apenas lobos), r'\lia-
do ou Parceiro (loba-das-cavernas)
,/
HOBGOBLlNS
São aparentados aos goblins, n1as maiores (do rama-
nho de um ser humano), mais fo rtes e n1ais cruéis, incapa-
zes de viver entre os hun1 ~u1os con10 fazen1 os goblins.
c:ostuman1 '\rlv er en1 grandes tribos nos subterrâneos e 1nos-
tran1 un1 nível tecnológico superior às outras raças goblinóides
(a n1aioria deles ten1 un1a E specialização da Perícia ~ fác.1ui­
nas, e uns poucos tên1 até Genialidade). D epois de massa-
crar seus inünigos elfos, os hobgoblins e suas máquinas de
guerra agora fazem parte da i\liança Negra.
SOLDADO HOBGOBLIN
c:oN 7-15, FR 7-15, D EX 7-12, 1\Gl 8-1 ?,
INT 5-11, WILL 5-11 , C1\ R 6-9, PER 1?-1 7
# i\ taques [ll, IP 2 (arn1adura), PVs 9-16
Arma 35/ 30 dano por arma
li F?, Hl -2, R2, i\ 1-3, PdFO
li
ARQUEIRO HOBGOBLIN
CON 7-12, FR 7-12, D EX 7-14, J\ G I 8-12,
INT 5-11, \-XilLL 5-11, C:AR 6-9, PER 12-17
#1\taques [1), I P 1 (arn1adura), PVs 9-16
i\.rco e Flecha 40/ 0dano1d6+ 1
F1, H 2, R1 -2, J\1-3, PdF1-3, Tiro l\fúltiplo
SARGENTO/ CAPITÃO HOBGOBLIN
c:oN 12-18, FR 12-19, D EX 7-12, AGI 8-15,
INT 5-14, \X-'ILL 5-14, C1\R 6-12, PE R 12-17
# J\ta<.1ues fll, IP 3 (arn1adura) , PVs 15-20
r'\rn1a 45/ 40 dano por arn1a
li Fl -3, H2-3, R2-3, A?-3, PdFl-3
li
XAMÃHOBGOBLIN
CON 7-12, FR 7-12, D E X 7-12, 1\ G l 8-12,
INT 11-14, WILL 15-18, C1\R 6-12, PE R 12-17
# !\ taques [1], IP O, P\Ts 9-16
c:ajado 35/ 30 dano 1d6
Pontos de Fé: 3-1O
.
Caminhos: _\ gua, E spíritos, Terra, Tre,·as
F 1, H 2, Rl -?, r'\1 -3, Pd F1 -3, Clericato, r\t,rua 1-?,
Fogo 0-1, Terra 1-3, Trevas 1-?
BUGBEARS
São também conhecidos como goblins gigantes, porque
trata-se sin1plesn1ente de goblins eno1n1es n1eclindo 2,70111 de
altura, extren1an1ente peludos (daí o ''bear", que significa "urso') .
Apesar de seu andar desajeitado, eles conseguen1 se n1over en1
grande silêncio e acacar de Sill1Jresa. O próprio general Th\.vor
Ironfist, con1andante da J\ liançaNegra, é tambén1 un1 bugbear
- mas excepcionalmente rnaior e 1nais fc)lte que a n1éclia.
 SOLDADO BUGBEAR
CON 7-18, FR 14-19, DEX 7-12, AGI 8-1 2,
TNT 5-9, \X!ILL 5-9, C1\ R 6-9, PER 12-15
#1\taques fll, IP 1 (armadura), PVs 12-20
Arn1a 45/30 dano por arn1a
li F2-3, H2, R3,J\1 -?, PdFO
CAPITÃO BUGBEAR
CON 17-21,FR 15-? 1, D EX 12-18,AGI 12-1 6,
INT 9-15, WILL 11-15, C1\ R 12-15, PER 12-15
#Ataques fll, IP 3 (armadura), PVs 20-25
Arma 55 / 40 dano por anna
li F3-4, H 3, R4, J\2-3, PdF1-3
XAMÃ BUGBEAR
C~ON 12-15, FR 12-1 5, D EX 1?-15, 1\GI 8-12,
INT 11-16, WILL 15-16, C;\R 6-12, PE R 12-1 7
# i\taques fll, IP O, P\ls 15-20
Cajado 45/30 dano 1d6+bônus
Pontos de Fé: 3-10
Caminhos: 1\gua, Espíritos, Terra, Trevas
F2, H2-3, lU, j\2-3, PdFO, (]ericato, J:\ r 1, J\gua 1-?,
Fogo 1, Terra 1-3, Trevas 1-2
Golens
"() delises jdfizera111 sua pa11e. Agora chegot1 nossa vez "
- I<arl 1Iechatti, o 1vlestre dos Golens
Golens são criaturas n1ágicas construídas por magos e cléri-
gos poderosos - ou, às vezes, até mesn10 pelos deuses! - a
partir de 1natetia.is diversos como madeira, metal, pedra ou até
carne. O golen1 é un1a espécie de robô ou andróide medieval.
Go lens seguen1 toda s as regras par a Personagens
Consrrutos. Eles nunca precisan1 dorn1Ír, comer ou beber.
São imunes a todos os venenos, doenças, rvlagias que afe-
tam a mente (ou seja, que tenham Telepatia con10 exigência)
e quaisquer outras que só funcionem con tra criaturas vivas.
Eles nu nca recuperam Pontos de Vida - nen1 com descan-
so, nem através de cura, :i\fagia, poções o u itens mágicos.
Poden1 ser consertados, n1as apenas por al,bruém que possua
a Perícia i\lfáquinas: um Teste bem Sucedido restáura 1 PV
em n1eia hora. Ein caso de falha, uma nova tentativa vai
consumir mais n1eia hora. 1\ critério do l\Iestre, o conserto
também pode levar até um dia sem Testes.
Golens não pocle1n ser n1agos, clérigos ou usar L'v1agia.
Também não podem ser ressuscitados, mas eles n unca
n1orrem realme nte: um golem que chegue a O P\1s estará
destruído, n1as ainda pode ser consertado con1 a Perícia
ívláquinas. U1n golem não recebe Pontos de Experiência em
un1a Aventura durante a qual tenha sido destruído.
Personagens Jogadores podem ser golens "nom1ais" pelo
custo no1n1al para Construro (? pontos de Aprimora1nento
ou Van tagem). Eles també1n podem, como opção, possuir as
seguintes Vantagens e Desvantagens:
•Membros Extras (+2 pontos cada): embora esta
seja un1a Vantage1n Única, golens poden1 possuir braços ou
tentáculos extras. Para eles cada J\:Iembro Extra ten1 um cus-
to n1enor (2 pontos em vez de 3).
•Membros Elás ticos (+1 ponto): con10 no caso ante-
rior, golens podcn1 ter esta \ /anrage1n Única como se fosse
li uma Vantagen1 normal.
V
,,
Golens-Arvore
'~s vezes sinto q11e e/es jora111 dei:l<:ados CO!JIO presente
para vti111... para c11idar de 11Ji111••• "
- Lisandra, druida
li Un1a das muitas lendas sobre a origen1 de Galrasia fala
de un1 grande chuida chan1ado Galron - o mais poderoso
que este mundo já viu. Há inuitos séculos, quando chegou
sua época de se reunir aos deuses, Galron escolheu uma ilha
para n1orrer; ta111anha era a energia vital en1anada pelo druida,
que a ilha tornou-se un1a ten1pestade de vida em todas as
forn1as. i\.ntes de 1norrer, co ntudo, o druida dedicou seus
últin1os anos à construção de um exército de guardiües para
aquele paraíso; os golens-árvore.
Golens-ár vore são criaturas construídas a partir de árvo-
res vivas - as primeiras criaturas artificiais com um ciclo
vital completo: elas crescem, se al.in1entan1, se reproduzem e
1norrem. t\ o contrário de outros golens, tên1 uma inteligên-
cia rudimentar - e portanto poden1 sen6r 111edo e não são
in1unes a l\:Iagias que afeta1n a n1ente. (}olcns-árvore exis-
ten1 em n1uitas espécies (algun1as podc1n até mesn10 ser
encontradas fora de Galrasia), n1as há três variedades princi-
pais: galhada, espada-da-floresta e árYore-n1atilha.
GALHADA
Un1a criarura con1 aspecto de cervo, tnas feita de xaxim e
con1 chifres de inadeira. (~01nponan1 -se de fon11a muito pare-
cida co1n cervos norn1ais; são Jc')ceis, assustadiços e viven1 en1
rebanhos. i\.penas os n1ac ho~ rên1 chifres; as fên1eas produ-
zen1, em vez de leite, utna sei,·a adocicada con1 gosto de n1e~
con1 grande valor alimenócio e altíssin10 preço em \ fectora.
CON 10-1 5, FR 8-12, l) E :'\ 5-8, J\C; J 5- l ?,
INT 3-5, \X!ILL 3-5, C:1\R 5, PI:R 10-1 2
# i\.taques [1 l, IP 0-1, P\' s 1O a 15
D ano por chifres 40/0 dano ld6
F2, H3-4, Rl-2, 1\ 1, PdFO, .i\ celeraçào.
ESPADA-DA-FLORESTA
Este ser vegetal ten1 forn1a humanóide, 1nagro, com Uin
esqueleto interno de n1adeira e un1a grade no lugar do rosto.
São naturaln1ente fortes e usam con10 arma wna espada longa
de 1nadeira, n1uito dura e coberta de espinhos. E la é uma
fuma Especial, gue perde suas prop1iedades quando afastada
da criatura por mais de sete clias. i\fesmo assim, é uma arma de
boa qualidade - muito visada por certos clérigos e druidas
proibidos de usar armas n1etálicas. Quando perde sua arn1a, a
criatura faz brotar outra de seu antebraco, direito. Isso leva uma
/
se1nana. Espadas-da-floresta têm são quase invisíveis en1 seu
ambiente narural. Eles não sofren1 nenhun1 dano por contu-
são ou esmagamento e apenas metade do dano por perfura-
ção. Sofi:e1n dano nonnal por fogo e frio, n1as ataques lu1nino-
sos ou elétricos fazen1 con1 que cresçam, ganhando os Pontos
de Vida que deverian1 perder.
Na natureza, espadas-da-floresta são encontrados e1n pe-
quenos gi1.1pos familiares. r\s fêmeas tan1bé1n têtn espadas e
saben1 lutar, n1as geraln1ente são protegidas pelos machos.
Eles se reproduzen1 de forma peculiar: na época da posrura,
nascen1 fnltos em várias partes do co1po da n1àe. Quando
maduros, os frutos são enterrados en1 lu11 canteiro - de
onde brotam pequenos en1b1iões, que cresce111 e se desenvol-
vem co1no plantas norn1ais. i \.o atingir a 1naturidade, os jo-
vens se destacarn do solo e ganhan1 a n1obilidade elos adultos.
Dizem (1ue os fnttos da espada-n1àe têm propriedades 1nági-
cas, 1nas essas histórias nunca foram confirn1adas.
CC)N 10-20, FR 8-20, DEX 5-12, i\GI 5-12,
INT 5-12, WILL3-6, C~1\R O, PER 10-1?
#Ataques [2}, IP 1-?, PYs 15 a 25
Garras 50 / 50 dano 1d1 O
c=oN 20-40, FR 20-50, DEX 5-8, J\.GI 5-15,
INT 5-1 O, WILL 3-6, C1\.R O, PEH. 10-1S
#Ataques [por cabeçal, IP 2-5, P\l s 25 a 100+
Dano por 1nordida 7 5/O dano 1d1 O
F3, H2, R1 -10, 1\?, PdFO, Sentidos Especiais
(lnfravisão, Ver o Invisível), Resistênca à ~!fagia
Golfinho
''C.les adora.111 lilincar! E 11 ta111hé111!''
- Nielendorane, arquimaga elfa
c=o- T 20-25, FR 20-?5, DEX O, J\GI 10-15,
INT 3-5, \\/1LL 3-6, Cr\R 15, PE R 15-18
# r\tagues [1], IP ?, P\/s ?0-25
Pancada 55/ 0 dano 1d6
F1,H3,R1,AO, PdF4(_Ar/Son1), Sent Especiais (Sonar)

F3, H2, R3, i\.3, PdFO, 1\liado (às vezes o Parceiro),

. r'\rma Especial, Invisibilidade.

ÁRVORE-MATILHA
Un1a das n1ais ho1Tendas criaturas arbóreas existentes, a ár-
vore-matilha se parece co111 u111 in1enso e n1onstn1oso tronco
retorcido que rasteja sobre patas disformes. Em vez de galhos,
exibe nun1erosas cabeças sen1 olhos e con1 manchbulas de lobo,
todas rosnando e uivando como cães do inferno!
1\ . árvore-n1atilha ataca simplesn1ente morden-
do con1 suas cabecas de lobo - ela te1n urna
"
cabeça para cada 6 Pontos ele \ Tida. C:ada vez
ciue a criatura perde 6 P\I s, un1a cabeça 1nor-
re (atagues contra o tronco são inúteis).
Einbora não tenha olhos, a criatura pode
enxergar no escuro e vê coisas invisíveis. Seu e
uivo aterrador obriga as vítin1as a fazer um
Teste de Resistência para não fugiren1 apa-
voradas durante dez rodadas. 11\. árvore
pode emitir esse uivo un1a vez por dia para
cada cabeca •'
viva.
 O golfinho artoniano é muito parecido com o golfinho
da Terra, apenas um pouco maior. J\lfas a grande diferença é
que eles poden1 usar seu sonar con10 arn1a - seja para
atordoar O l.l n1atar.
En1 geral, c..1uando desejan1 apenas abater peL'(inhos para
con1er ou nocautear predadores, eles optan1 pelo disparo
atordoador - que não causa dano, apenas ataca o sistema
nervoso do alvo. J\ vítima deve fazer um Teste de Resistên-
cia-1; falha inruca que o alvo foi atordoado, ficando inconsci-
ente ou incapacitado durante 10 minutos, menos 'l n1inuto
para cada ponto de Resistência da vítima (alguém con1 R2
ficará atordoado 8 minutos). · Górgon
C~uando n1uito assustado, acreditando estar realn1ente en1
perigo, o golfinho pode enutir un1 gincho de alta-frequência
capaz de arrancar a carne dos ossos! Felizmente, apesar desse
in1enso poder de destruição, golfinhos são mansos, afetuosos
•
e n1uito inteligentes. i\preciam muito a companhia humana
- eles são conhecidos por acompanhar embarcaçôes e nada-
dores, fazendo piruetas à sua volta e pedindo afagos.
Nfuitas tribos de elfos-do-n1ar consideran1 os golfinhos
seus sen'lelhantes. Embora alguns elfos-do-1nar consígru11 se
transformar en1 golfinhos, eles não possuem o ataque sônico.
Gondo
' ~'v~ào júi
acordado por ne11h11v1 rosne1r ou barulho estranho.
Alas, r:stranha111e11te, a terra treJJJia! U111 trev1.or leve; sorrateiro, evz
nada parecido co111 os tre1nores naturais quejá presenciei."
- 1\clrian \Vorchire, aventureiro
c:oN 20-24, FR ?0-24, DEX 16-20, AGI 16-24,
I:>JT 3-5, \v'ILL 3-5, CARO, PER 16-18
# L\taques [31, IP 2 (pele), P\Ts 30-35
Garras (x2) 75/ 60 dano 1d6+5
j\.fordida 60/ 0 dano ld6 ou
C~hifres 75/0 dano ld6+3
Possui Invisibilidade de 90o/o na escuridão
Pode fazer un1 ataque de carga com os chifres, que precisa
de pelo menos 1On1 de rustància, mas causa dano de 2d6+6.
F2, H 2, R2, l \.2, PdFO, Invisibilidade (apenas à noite)
lJm gondo é un1a fera rnonstru.osa, criada 1nagicainente
por un1 antigo feiticeiro en1 un1 passado distante. :t\1ede aproxi-
n1adan1ente 31n de altura e pesa não menos de 300 quilos. Sua
cara asse1nelha-se à de um gorila con1 orelhas hmnanas e da
fronte saem chifres longos, retorcidos como os de um cabriro-
montês. Sua postura não é ereta, pois anda inclinado co1no um
troglodita. Tem apenas dois dedos e un1 polegar en1 cada n1ão,
de onde saltan1 garras afiadas. ()s pés são con10 patas de n1acaco.
Seu couro é 1nuito resistente, coberto de pelos.
() gondo é un1 caçador noturno, que peratnbula pela
escuridão e devora o que puder agarrar. J\pesar do grande
ran1anho, é muito difícil perceber sua aproxin1açâo: enguan-
to está vivo, o gondo gera uma aura mágica que camufla seu
corpo com a noite. Ele tan1bém não produz nenhu.m ruído,
exceto pelos leves tremores de cerra provocados por seus
passos (um descuido do 1nago que o criou).
Durante o dia o gondo geralmente dorme en1 cavernas.
Qualquer ação sua durante o período diurno, mesmo no escu-
ro, provoca redutor de -1. E quando a criatura é exposta direta-
mente à luz do sol, sofre redutor de -3 e tenta fugir.
En1 con1bate, o gondo faz três atac.1ues por n1rno con1 as
duas garras e J:?.10rruda. Ele tan1bém pode atacar con1 os chi-
fres, embora prefira usá-los apenas contra outros n1achos pela
posse de fêmeas. Se tiver a chance de correr, o ataque co1n os
chifres causa dano dobrado.
"Olé, toro!,,
-Holgo Darogo, a'l:entureiro halfling (últin1as palavras)
CON 36-46, FR 40-44, D EX 3, 1\ GI 12-16,
INT -, \.\ iILL-, C1\R O, PER 12-16
#Atac.1ues [1"1, IP 6 (pele), PVs 50-60
Chifres 75/0 dano 2d6+8 ou
Carga (precisa de 10111 p/ correr) 50/0 dano 5d6+5
Bafo de gás venenoso (1 vez a cada 5 rodadas) e111 um
raio de .3111, causando petrificação.
F4, H2-3, R3, 1\3, PdFO, Ataque Especial (Força).
() górgon é un1 n1onstro parecido co1n un1 grande touro,
inas revestido com pequenas placas metálicas. Dizen1 que eles
foram criados pelos deuses con10 guardas para vigiar lugares
proibidos - inas alguns já foran1 encontrados etn estado
selvage111, liderando rebanhos de búfalos no1mais.
En1 con1bate, o górgon ataca con1 os chifi·es e causa dano por
Força+'l d6. Seu i\taquc E-;pecial consiste en1 correr contra o alvo,
causando dano por Força+ 3d6 (e con1 o redutor no1n1al de H-1).
Conn1do, o ataque n1ais te1nÍ\'el do górgon é expelir
pela boca e fendas da arn1adura un1a nuven1 de gás, que
envolve quaisquer criaturas à distáncia de con1bate corporal
(cerca de 3n1 de raio). Todas as ,-íti1nas deven1 ser be111 suce-
didas en1 um Teste de Resistência, ou sào rransforn1adas en1
pedra - o n1esn10 efeito da ~Iagia Petrificação. D esnecessá-
rio dizer, o próprio górgon nào é afetado por essa l\Iagia,
mesn10 quando lançada por outras pessoas.
Grama Carnívora
"Nãopise na gra111a. ''
- ditado popular
Certas regiões da Grande Savana são evitadas por quase
todo tipo de animal. En1bora pareçam campos comuns,
cobertos de gran1a verde e brilhante, são na verdade terrenos
de caça para urna terrível planta predatória.
Quando un1a criatura pisa en1 u1na área de gra1na carní-
vora será agarrada pelas folhas, que se enroscam nas pernas e
pés. Livrar-se exige um Teste bem sucerudo de Força; se tiver
, . ,
sucesso, a vitima consegue avançar um passo - mas tera
que fazer novos Testes para sair completamente da área. Se
falhar, será derrubada e deverá fazer outro Teste para conse-
guir ficar de pé. Se falhar novan1ente (ou seja, falhando en1
dois Testes seguidos), a vítima será fir1nemente amarrada ao
chão, onde a gran1a con1eça a secretar un1a enzin1a digestiva
que provoca 1 ponto de dano por turno até a n1orte.
J\ gran1a só consegue agarrar vítin1as que estejan1 para-
das ou andando - não correndo. C:riaturas voadoras po-
den1 se soltar con1 um único Teste bem sucedido. 1'eleporte
permite escapar sen1 a necessidade de Testes.
J\quela parte da gra1na (pelo n1enos um metro quadrado)
soltará sua vitin1a se sofrer 1d6 pontos de dano, mas qualquer
dano provocado à grama tan1bén1 será aplicado à vítin1a. Per-
sonagens que possuan1 Eletricidade poden1 usá-la para tentar
destruir a gran1a, n1esn10 que estejatn con1pletan1ente presos.
i \ grama carnívora pode existir en1 áreas de até niil n1etros
quadrados, fonnando pequenas "ilhas". Ela gerahnente cresce
à 'volta de un1a grande árvore, para apanhar vítimas que
venhan1 con1er seus frutos. ou descansar à sua so1nbra; e
também à beira de rios e lagos, para apanhar anin1ais que
venham beber. Uma área de grama carnívora também pode
viver en1 sin1biose con1 o tatu-traicoeiro.
, CON 24-36,FR ?4-36,DEX3, AG I 16-24,
Tatu-Traiçoeiro: este pequeno man1ífero tem o aspec-
to de un1 tatu-bola, trazendo na couraça o desenho sinistro
de un1 crânio. Ele é o único animal que a gran1a não n1olesta.
Na verdade eles viven1 en1 sin1biose. () tatu faz sua toca
ben1 no centro de uma área de grama carnívora; quando
an1eaçado, ele rapidan1ente se refugia na toca - e qualquer
predador que tente persegui-lo será apanhado pela gran1a.
1\ssin1, o anünal recebe proteção enquanto o vegetal aumen-
ta suas chances de caca.,
..··· .. ···'·.
/
Grandes Felinos
"Aqtti gct.tinho! T7 e111, gatinho... ''
1
- Hyaku-nen, o In1ortal (dilacerado)
En1 um n1undo de grifos, gafanhotos-tigres, lagartos-gi-
g-antes e outras ameaças selvagens, animais "nor1nais" con10
leões e tigres parecem quase inofensivos! c:ontudo, eles existe1n
em Arton e poden1 levar aventureiros desatentos à morte...
I .E ÃO
O leão arroniano é maior e n1ais perigoso que o leão
africano da Terra. }\feclindo até 4m, ele len1bra muito n1ais o
leão-gigante da pré-histótia terrestre. Quando caça, o leão
n1acho geraltnente surge tugindo diante das vítin1as, forçan-
do-as a fugir na direção das 1d6 fêmeas que aguardan1 de
tocaia. É encontrado apenas em Lan1nor.
INT ?-3, WILL 2-3, C1\R 2-5, PE R 16-24
#i\..taques [3], IP 1 (pele), PVs 35-50
Garras (x2) 75/60 dano ld6+9
iVIorclida 65/0 dano ?d6
Pode saltar grandes distâncias
Possui sentidos aguçados e visão noturna
li F?-3, H2-3, R2, 1\..0, PdFO.
li
 TIGRE
Em 1\rton não existern m ais tigres em estado selvagen1;
seu habi tat narural, a ilha de Tan1u-ra, foi devastado pela
Torn1enta - levando o animal à beira da extincão. J\ <gora J
eles são extreman1ente raros, vistos apenas en1 alguns sho\.vs
circenses (entre eles o Circo dos Innãos Thiannate), espetá-
culos de arena ou palácios de N itarnu-ra.
c:oN 22-36, FR ??-36, D EX 3, AGI 14-24,
I~T 2-3, \X!JLL 2-3, CAR 2-5, PER 16-24
# .L\ taques [31, I P 1 (pele), PVs 35-50
( ;arras (x2) 70 / 60dano1dó+8
l\1orclida 75/0 dano 2d6+1
F2-3, H 2-3, R2, A O, P dFO
li
LEOPARDO
Este caçador solitário prefere atacar e1n selvas e flo restas,
matando a presa e depois levando-a para ser devorada no
alto de un1a árvore. J\ variedade co1n pêlo amarelo e n1an-
chas escuras existe em l.an1nor, o nde disputa caça com os
leões. U m a outra esp écie, o leopardo-das-neve s, habita as
J\.fo ntanhas Uivantes.
CON 12- 18,FR 12-18, D EX3,AGI 14-24,
INT 2-3, WILL 2-3, Ci\R ?-5, PER 16-24
#1\tac.1ues í3], IP O, PVs 15-25
Garras (x2) 60/60dano1d6 +3
l'vfo rdida 55/0 dano 2d6
li F?, H 3-4, Rl , J\O, PdFO.
li
Em 3D&T, todos os g randes felinos fazen1 até três ata-
ques por turno: duas garras (Força-1 d) e un1a mordida (Força).
Grandes Símios
uK/11nc não gosta de ninguéJ11 111etido a espe110/"
- I<Jun c, o bárbaro
BABUÍNO
O s b abuínos são macacos de focinho co mprido e g ran-
des presas . Eles se con1portan1 de forma parecida com o s
lobos, n1as são n1uito n1ais espertos. '\Tivetn en1 grandes
bandos (1 O a 30) e são onívoros, mas atacam e devoran1
qualquer criatura meno r e n1ais fraca. En1bora co nsigam su-
bir ern árvores, p referen1 habitar os campos e savanas.
Babuínos possuem a coloração azulada ou cinza-escuro, com
o focinho branco con1 detalhes avem1elhados. O grito de guerra
de un1 grupo pode ser ouv:ido a quilômetros de distância.
(~()N 12-18, FR 12-18, D E X 6-12,AG I 12-24,
I~T 2-5, WILL2-5, Cl~.R 6-10, PER 16-24
#Ataques fll, IP O, PVs 12-24
G arras 60 / 60 dano 1d6+3
l~I_,_r_1,_H_3_, R_o_,_1\_º_·P-clF--º--;;;;;;;;;;;------------~11 li
CHIMPANZÉ
() mais inteligente dos grandes símios vive em clãs fa-
tniliares. E mbora se alin1entem principalmente de frutas e
insetos, poden1 caçar e matar p equenos animais. São m uito
n1ais fortes do que p arecen1, capazes de desn1en1brar un1 ser
hum ano facilmente. () chin1panzé é conhecido por arren1es-
sar esterco quando irritado.
CON 15-21,FR 14-?1, D EX8-1 2, 1\ GI 16-?4,
INT 2-5, \VILL 2-5, CAR 2-8, PE R 16-24
# i\taques [1], IP O, P\f~ 15-20
Briga 70/60 dano 1d6+5 ou
l\ fordida 75/0 dano ld3
Fl, H 2-3, RO, 1\0, PdFO, 1\ rena (flo restas) .
GORILA
Com o o s chimpanzés, gorilas vivem en1 grandes clãs
fan1iliares sob o comando de um macho n1aior e mais forte
(F3, R3). Eles são ag ressivos con1 estranhos, n1as sua confi-
ança pode ser conquistada com te111po e paciência. Gorilas
con1uns vivem nas florestas e m o ntanhas próxiinas à G ran-
de Savana. G orilas brancos podem ser encontrados nas
Á\-'fontanhas Uivantes.
C()N 24-28, FR 24-36, DEX 8-1 2, i\GI 16-20,
TNT 2-5, \v'ILL 2-5, c:1\JZ 2-8, PE R 12-18
#1\taques f21, IP 1 (pele), P\ls 20-24
Briga (x2) 50/50 dano ld6 + 5
F2, H2, R2,1\l ,PdFO,Arena (florestas ou n1ontanhas).
ORANGOTANGO
E ntre os grandes n-:iacacos, apenas gorilas são maio res
que os orangotangos. Infeliz1nente, da inesma forma que o
tigre, o orangotango artoniano era nativo de T arr1u-ra; co n1
seu habitat natural destruído, eles agora são raríssin1os e
existen1 só em catJve1ro.
CON 48-58, FR 48-56, D EX 8-12, ;\G1 6-12,
INT 2-5, \VILL ?-5, C.1 \ R O, PE R 12-1 8
#J\.tagues [21, IP 6 (pele), PVs 70-80
Garras (x2) 60/50 dano 3d6+14
li F2, IP- 3, R2, AO, PdFO
li
GORILA GIGANTE
Lugares remotos con10 Galrasia poden1 abrigar o lendá-
rio gorila gigan te, q ue dizem possuir quase 18m de altura, e
uma forca fenomenal.
'
CC)N 48-58, FR 48-56, D E X 8-12, 1\GI 6-1 2,
INT 2-5, W1ILL 2-5, C1\R O, PER 12-18
#Ataques [2), IP 6 (pele), PVs 70-80
Garras (x2) 60 / 50 dano 3d6+ 14
F8, H3, R 7, A3, PdF4. li
/
Grifo
''1'.1ás notícias vityavz 1vo11tadas e111 ,~r(/os. "
- ditado popular
c:c)N ?4-36, FR 30-36, DEX 3,.l\GI 8-16,
INT 2-5, WILL 12-15, C1\R 2-8, PER 16-24
# i\taques [3], IP 1, PVs 26-36
Ga1Tas 60/ 60 dano 1d10+5
Bicada 65/0 dano 1d6
Pode voar con1 velocidade de 25m/ s
F2-3, HS-7, R.'.3-4, 1\1 -2, PdFO, 1\celeração, Levitação
Grifos estão entre as criaturas n1ais n1ajestosas de Arton.
São ani1nais con1 corpo de leão, cabeça, garras e asas de águia.
Fazem três ataques por turno con1 as garras (dano por Força)
e o bico (Força+ 1d6). São prova'irelmente as criaruras voado-
ras n1ais rápidas que existem, superando até os dragões.
En1 estado selvagen1, grifos podem ser encontrados en1
regiões montanhosas, em bandos formados por un1 n1a-
cho e un1 harém con1 algu1nas fê1neas (grifos machos têtn
juba, con10 os leões). (~uando criados desde filhotes, con-
tudo, poden1 ser do1nesticados: cavalgar grifos é comum
en1 .t\rton, seja em tribos bárbaras nas l\!Iontanhas Sangui-
nárias até os Guardas da (jdade de Triunphus, que usan1
montarias voadoras para enfrentar o n1onstro l\:foóck.
Un1 grifo don1esticado e ben1 cuidado será sempre fiel a seu
tratador. Existe apenas uma dificuldade em lidar cotn.eles: gritos
J\D()'Rl\i\J carne de cavalo, seu prato favorito. Evitar que un1
grifo ataque qualquer cavalo próxi1110 exige tm1 Teste de H-3.
Guerreiro da Luz
'54 rafa h11111a11a teJJ1/5rande potnuialpara a destrHirào, vias taJ11bé!11.
produz artr;fatos jJoderosos e111 d~jésa do hev1. Eis porq11e et1 os protrjo. "
- Paladino de J\.rton
CC)N ?4-30, F R 24-30, DEX 12-16, ;\GI 12-16,
INT 1?-16, \\"!ILL 12-16, C=i\R 12-18, PER 16-24
# !\taques fZI, IP 6 (armadura), PVs 30-36 (+heróicos)
Espada (x2) 80/60 dano 1d10+6 \ lo.rpal
Invulnerável a t.íagias do C~an1inho da Luz
Três vezes ao dia, pode disparar um raio de luz de 4cl6+6
F2-3, H3-5, R2-5, 1\4-5, PdF4 (luz), J\rma Especial
(Sagrada, \ 7orpal), Reflexão, Invulnerabilidade (Luz), ·
Vulnerabilidade (TreYas), Código de Honra dos Heróis
e da Honestidade
Esta criaru.ra tem a aparência de U!TI guerreiro usando
uma couraça feita de ' idro - sob a qual circula algo que
parece luz líquida, resultando em uma figura de brilho im-
pressionante.Trata-se de um golen1, un1 consrruto arrificial,
criado por sacerdotes. Eles têm como nússào proteger locais
sagrados de grande importància.
1\pesar da fo1111a vítrea, o Guerreiro da Luz não ren1 nada de
frágil: sua armadura é t1.o resistente <.1uanto <.1ualc1uer peça n1et-1lica,
ben1 con10 sua espada e escudo. Ele não pode ser danificado ou
cegado por nenhun1 ataque ou i\ Jagia baseados en1 Luz - mas,
por outro lado, ten1 Vulnerabilidade contra ~íagia das Trevas.
J\ espada transparente do Guerreiro da Luz é un1a 1\rn1a
Especial Sagrada, \ íorpal. () escudo ten1 o poder de refletir
ataques feitos com Poder de Fogo (conforn1e as regras da
Vantagen1 Reflexão). Estas peças estão presas ao corpo do
Guerreiro e só poden1 ser removidas con1 sua total desrnli-
ção. E le ta111bé1n pode disparar pela fenda do elmo um raio
lun1inoso (dano por PdF).
() Guerreiro da Luz é construído de forn1a a set,ri.1ir os n1es-
mos ideais de u1n paladino: ele segue o Código de Honra dos
Heróis e da Honestidade. Estes leais soldados são utilizados
como guardas em templos e oun·os locais sagrados de deuses
como 1\zgher, I'-haln1yr, Lena, Tanna-Toh, \ faJ.kaiia e \'X~>nna.
Halflings
':)erá la111entável o dia e111 qt1e vot1 precisar da qj11da
.J atg11e111
ae I ' !ao
' pequeno e1·raco.f"
- l(ellandar, guerreiro n1inotauro
Halfling. i\ palavra vem de "half of something", gue
significa "n1etade de algu1na coisa" - un1 non1e adequado
para criaturinhas que não ultrapassan1 os 90cm de altura.
Tan1hé1n conhecidos co1no hobbits, pés peludos ou apenas
"pequeninos", eles tên1 como sua segunda característica físi-
ca mais marcante os pés densan1ente cobertos de pêlos.
J\ origem dessa raça em i\rton é controversa. J\lguns di-
zem que eles foram criados por Hynnin, o D eus da Trapaça.
()utros esrud.iosos afim1am que eles são na verdade descen-
dentes dos elfos, anões e hun1anos, pois apresentatn caracte-
rísticas das três racas. E existe ainda un1a lenda sobre uma
J
grande caravana dessas criaturas tJUe teria, no passado remoto,
chegado a 1\rton através de um dos portais místicos do Deser-
to da Perdição - estabelecendo-se no reino hoje conhecido
como Hong.ui, ou as Colinas dos Bons-Halíliflb7S.
É difícil para os halflings encontrar seu lugar entre os
aventureiros. E les não são tnuito fortes, nem tên1 afinidade
com l'vfagia . .i\ssin1, quase todos se tornam clérigos ou la-
drões. Na verdade, a ladinagen1 é o recurso n1ais acessível
para essas criaturas pequenas e furtivas, mas esses trabalha~
dores pacatos não gostam de ladrôes - e un1 ladino dificil-
mente seria ben1 recebido en1 uma con1unidade halfling.
J\.lguns halflings são bons artistas e cantores, tornando-
se bardos; ou então an1igos da natureza, dedicando-se à
·carreira de druida. E les têm u1n senso de humor sin1ples,
intern1ecliário entre a rudeza dos anões e a sutileza dos elfos.
Entre an1igos, halflings são gentis e observadores, n1as nunca
atrevidos. No entanto, sua con1panhia pode ser enfadonha
se eles estão contentes ou exageraran1 no vinho...
Extremamente sociáveis, os halflings são bem aceitos
enrre todas as raças. Anões os toleram, achando-os caln1os e
inofensivos. E lfos apreciam a companhia dos pequeninos,
pois sabem o apreço que essas criaturinhas tên1 pela nature-
za. Os goblins em geral não rên1 problemas en1 lidar com
half]jngs, visto que an1bos tên1 un1a pequena "quedinha"
para o crime. E os humanos gostam dos halflings, sen1pre
hospitaleiros e gentis com rodos.
Povo trabalhador e pacífico, os halflings gostan1 de levar a
vida sen1 pressa. Quase todos preferem um vilarejo ou comu-
nidade rural aos agitados centros urbanos como Valkaria ou
Vectora. Esse comportan1ento é \isto por alguns co1no se-
dentário e conformista, enquanto outros acreditam que os
halflings estão mais do que certos en1 desejar con forro. J\penas
os inais atrevidos e ambiciosos men1bros da raca •'
escolhen1 a
carreira de aventureiros, e esses são ben1 poucos.
Sua apreciação pelo conforto ven1, naturalmente, acon1pa-
nhada por um bom paladar. En1bora os elfos sejan1 conheci-
dos por seu paladar refinado e pratos exóticos, não existe raça
com n1aior talento para a culinária que os halflings - a n1aioria
das familias reais de Arton adota n1embros desta raca con10 J
chefes de cozinha. Suas gulosein1as mais famosas e conhecidas
são os bolinhos de fubá (existe entre eles um jogo conhecido
con10 Loomi, onde vence que consegue co1ner o n1ait>r nún1e-
ro de bolinhos), pernis de cab.tito recheados con1 tabaco e o
gloom - un1 preparado n1al-cheiroso feito de leite azedo,
fun10 e temperos diversos. Exrren1an1ente revigorante, cada
porção de gloon1 recupera 1 Ponto de Vida. Infelizmente para
os aventureiros gue pensan1 em fazer estoques desse prato, o
gloom deve ser consumido in1ediatan1ente após o preparo,
ou perde suas propriedades.
E, f.u1almente, ten1os o "esporte" favorito dos halflings
- o arremesso de pedras. Para esse propósito eles desenvol-
veran1 uma vasta coleção de arn1as e dispositivos, desde a sin1-
ples e tradicional funda até engenhocas complicadas. Eles pos-
suen1 até mesmo o tai-tai, utn tipo de "nUni-cacapulta" portá-
til que pode ser presa ao braço, capaz de igualar u1n arco longo
em alcance e dano; e ta1nbé1n o tei-dotei, uma catapulta
desn1ontável que pode ser transportada por duas pessoas (ou
três halfings) e arn1ada rapidan1ente no campo de batall1a,
como um tipo de "lança-morteiros" med.ieval (essa arn1a ten1
PdFS, podendo ser disparada a cada 3 rodadas, sendo necessá-
rios pelo 1nenos dois halflings para operá-la). Embora o povo
halfling use essas peças em espones de competição, aqueles
que se tornan1 aventureiros encontram no arre1nesso de pe-
dras sua arma mais eficiente.
Por sere111 tão pequenos, halflings não poclen1 usar rou-
pas, arn1as ou equipan1entos feitos para hw11anos (co1110 se
tivessen1 a Desvantage1n l\:Iodelo Especial). En1 3D&T, un1
halfling recebe +1 ein Habilidade, +1 en1 Poder de Fogo
(até um ináxin10 de HS e PdFS) e - ? en1 Força (até um
núnimo de FO). Como os anões, halflings têm Resistência à
I\Iagia. Ser un1 halfling,
,
para um Personagen1 Jogador, é
uma Vantagen1 Unica de 1 ponto.
Harpia
un ·.J /'
1-or atzl'... parece q11e estou 011v111ao ª'f/lélll cantar... "
- Lança de ()uro, cavaleiro de Khalmyr (desaparecido)
CON 24-30, FR 20-26, DEX 12-16, AGI 12-16,
INT 12-24, \Xí'ILL 12-24, Ci\R 2-4, PER 16-20
#Ataques [2 ou 1], IP 2, PVs 26-36
Garras (x?) 40/40 dano 1d6+3 ou
Flechas 85/0 dano 1d6+veneno (3d6)
Podem voar com velocidade de 20m/ s
Seu canto pode enfeitiçar os oponentes (ver descrição).
F2-3, H3-5, R2-3, r\1, PdF2-3, Levitação·
 Estas horrendas crian1ras parecem bruxas com pernas,
asas e cauda de ágcia. Elas se reúnen1 en1 pequenos bandos
de 1d6+1 que fican1 escondidos ern ruínas e cavernas, onde
aguardan1 por suas vítin1as. Einbora sejan1 n1onstros raros,
pode1n ser encontrados en1 quase todas as regioes de i\rton
- até n1esn10 dentro do Reinado.
c:arnívoras, as harpias tên1 grande apetite por carne hun1a-
na. i\traen1 suas vítit11as con1 um canto mágico hipnótico,
com os mesn1os poderes e limites da :0.-íagia () Canto da Sereira
- gue elas poden1 usar se1n g-astar Pontos de \ Tida. Caso exista
n1ais de tuna harpia cantando, as vítin1as sofren1 redutor de -1
en1 seu Teste de Resistência para cada harpia extra presente.
Se desejaren1, as harpias tan1bén1 poden1 usar seu canto
para lançar a .t\:Iagia Don1inação Total - mas exigindo um
Teste Norn1al de Resistência, co1n redutor de -1 para cada harpia
alé1n da p1ii11eira. () efeito vai durar apenas enquanto as harpias
continuaren1 cantando (coisa gue elas podem fazer durante até
1d6 horas), e elas só podem dominar uma virin1a por vez.
Caso uma vítin1a resista ao Canto ou Dominacão das
'
harpias u1na vez, ela nunca n1ais será afetada por essa canção
maligna - n1esmo que seja de outro bando. En1 combate,
harpias fazen1 dois ataques por turno con1 as garras (dano
por Força-1d6) ou um com flechas (dano por PdF).
Hidra
''1)14as caberas pensa1n 1nelhor qtte 111110... acho!"
- J(atabrok, o bárbaro
CON 40-46, FR 20-26, DEX 3-6,1\GI 10-12,
INT 2-4, WILL 1?-14, CARO, PER 16-20
# J\taques [um por cabeça +11, IP 5 (pele), PVs 40+5X
Cada cabeça fornece 5 P\/ s a Hidra (rnax. 50 P\/ s)
l'vlordida (X) 50/30 dano 2d6 e
Garras 40/ 40 dano·2d6+11
Para cada cabeça decepada (por ataques cortantes), nas-
cen1 duas no lugar, até u111 n1áximo de dez cabeças.
Pode usar 3x ao dia um bafo especial (ver descrição) que
causa 6d6+6 pontos de dano a todos dentro da área de efeito.
F4, Hl/4, R2-10, J\4, PdF2-10, :Niembros Elásti-
cos, Tiro í'\1últiplo.
.Niuitas vezes confundidos con1 dragões, estes raros
rnonstros reptilianos na verdade nào têm nenhun1 paren-
tesco próxitno. Hidras são serpentes gigantes, se1n patas,
com corpos in1ensos e gordos (i\GI 8-10 ou Hl) e uma
quanridade variada de cabeças sobre pescoços n1uito longos
e flexíveis (I\GI 16 ou H4).
c:ada hidra sen1pre terá pelo menos duas cabeças, mas
existem exen1plares com até dez! 1\ R.esistência, Poder de
Fogo e (.1uantidade de ata(.1ues por turno sào sempre e(.1uiva-
lentes ao número de cabeças (un1a hjdra con1 sete cabeças
terá R7, PdF7 e pode atacar sete vezes por n1rno).
i\ssim como os dragões ele1nentais, as h.idras se divi-
dem em cores e possuen1 uma arma de sopro e uma
Invulnerabilidade baseadas ern uni dos Carninho s
Elen1entais da Ivfagia:
Hidra Branca: sopro de frio/ gelo. l nvulnerável a ata-
ques baseados etn Luz, frio ou gelo, naturais ou mágicos.
Hidra Negra: sopro de veneno (quín1ico). lnvulnerável a ata-
ques baseados ein ácido, veneno ou Trevas, naturais ou mágicos.
Hidra Verde: sopro de ácido (quín1ico). lnvulnerá\'el a ata-
ques baseados em ácido, veneno ou Terra, naturais ou mágicos.
Hidra Azul: sopro de relâtnpago (elétrico). In-v-ulnerável a
ataques baseados em Ar e eletricidade, naturais ou mágicos.
Hidra Marinha: sopro de água ferve nte (quínuco/ ca-
lor/fogo). In,rulnerável a ataques baseados en1 ácido, vene-
no ou Água, naturais ou mágicos.
Hidra Vermelha: sopro de fogo. Invulnerável a ata-
ques baseados ein Fogo natural ou mágico.
O Poder de Fogo da hidra é dividido ein ld6 para cada
cabeça: uma hidra con1 seis cabeças (Pdf6) pode fazer seis ata-
(.1ues individurus contra alvos diferentes, causando 1d6 cada,
ou concentrar o fogo em tm1 ún.ico alvo usando o PdF total
(6d6), ou qualquer combinação de ambos. Corno os dragões,
quando usa seu sopro e Tiro J\fúltiplo, a hidra não precisa fazer
Testes de Habilidade para acertar o pritneiro alvo - e uma
vitin1a que consiga se esquivar sofre, mesn10 assim, metade do
dano normal. r\ área de efeito de um bafo de hidra é um cone
com 1Om de comprimento, por 8m na sua base.
1\.~ cabeças da hidra tambén1 podei111norder, com um alcance
equivalente a Ivfembros Elásticos (10m). C:ada vez que a criatLu-a
perde S Pontos de Vida, uma cabeça morre. Nonnalmente a hidra
conserva o corpanzil escondido (enterrado ou itnerso na lan1a,
água, lava...) enquanto as cabeças atacam: se perder metade de suas
cabeças, o monstro tentará fugir afundando.
Um probleminha que aventureiros inexperientes enfren-
tan1 ao lutar contra hidras: caso uma cabeça seja cortada -
ou seja, 5 PV s perdidos através de ataques cortantes - no
turno seguinte nascem duas cabeças novas! Isso acrescenta
ll+ 1, PdF+l e +5 P\f s ao total do monstro! l Jma hidra
nunca pode ter mais de dez cabeças.
F?, H 6, R2, i \2, PdFO, i\taque l\íúltiplo, Levitação,
Imortal, Insano, In.in1igo (Pégaso)
O hipogrifo é un1a estranha co111binaçào de cavalo e águia:
ten1 corpo egüino, n1as con1 cabeça, patas dianteiras e asas de
águia. En1 outros n1undos a espécie é numerosa - usada
con10 n1ontaria por a\rentureiros> ou vivendo en1 estado
selvagen1 con10 inin1igo natural dos pégasos. ~ fas em Arton
existe apenas Ui\f hipogrifo.
Da mesn1a forn1a que o Pégaso artoniano é a n1onraria
pessoal do avatar de I<hahnyr, o Hipogrifo serve con10 cor-
cel para Nimb. E assin1 co1no I<halmyr e Nin1b são rivais, o
Pégaso e o Hipogrifo tan1bén1 são in.in1igos declarados -
se1npre tentando arruinar os planos un1 do outro.
Os atos do Hipogrifo são tão imprevisíveis quanto seu
deus criador. En1 u1na ocasião, ele pode ajudar un1 grupo de
aventureiros, e no dia seguinte, matar todo o gnlpo. Diz uma
lenda que apenas Personagens Insanos podem cavalgar o
Hipogrifo; pessoas sãs que tenten1 isso devem ter sucesso em
ut11 Teste de Resistência, ou tornan1-se Insanas in1edjatan1ente.
O Hipogrifo não ten1 imunidades especiais, n1as caso seja
destruído se1npre vai ressuscitar após urna sen1ana, recriado
por N in1b. En1\TÔo,é111ais lento que o Pégaso, 1nas nunca se
cansa. E n1 con1bate, conrudo, o Hipogrifo é mais perigoso:
faz dois ataques por turno con1 as garras (dano por Força) e
un1 con1 o bico (Força + ld6), alérn de ataques extras con1
.l\taque Iv'fúltiplo (que ele raran1ente erra, con1 sua I-16).
O Hipogrifo tan1bén1 pode se transforn1ar en1 uma fi-
gura hun1ana: um jovem cigano con1 n1uitas jóias e roupas
coloridas, que se diverre propondo enigmas para a\'enturei-
ros. Ele pode falar cm an1bas as forn1as.
Homens-Escorpião
"T /ocê acredita q11e S<111poro111erece o do111lÍÚo do 111tf11do? .l)ei-
."<e-11;,e revelar a verdadr:, 111ostra11do .r11as vísceras... "
-Dislik, sun10-sacerdotc de \ febralokk
c:oN ?0-26, FR 1?_?6, DEX ?-6,.l\GI 12-16,
INTS-1 6, \'V'1LL 8-16, C~1\R2-10, PER 16-20
#J"\taques [2 ou 11, TP 2 (pele), P\!s 20-26
Pinças (x2) 65/60 dano ld6+bônus ou
Ferrão 80/20 dano 1d10+veneno (2d6 a 5d6)
F2-4, H ?-4, R3-6, A2-5, PdFO, Centauro, 1\.fembro
Extra, i\taque Especial

Hipogrifo
':5'e você serve ao Caos, eit
- J-lipogrifo
CON 36, FR 26, DEX 18, ..r\GJ 16,
INT 16, WILL 16, CAR 18, PER 20
# i\taques f3l, IP 2 (pele), PV s 30+ 36
c;arras (x2) 95/90 dano 2d6+5
Bicada 90/20dano 1d10
In1ortal
sirvo a você... tall'ezF'
Esta raça horrenda e den1oníaca leva pânico aos viajantes que
passam pelas ~'fontanhas Sanguinárias. São um ripo bizarro de
centauro, com un1 torso hun1at10 ligado ao corpo de un1 escor-
pião gigante. Eles tainbén1 tên1 grandes pinças en1 vez de mãos.
Os homens-esco1pião vivem em pequenas comunidades
tribais, escondidos em cavernas. Vivem da caça, mas não ma-
tam apenas aquilo que podem comer - seu instinto assassi-
no e agressivo os leva a destruir toda a vida da região onde se
encontram. E ntão, quando a caça acaba, eles simplesmente
n1udam-se para outro lugar. Essa vida e1Tante de destruição
constanten1ente os leva a confrontos con1 aldeias hun1anas.
Contudo, eles nunca abandona1n as Sanguiná.tias.
Un1 hon1e1n-escorpião pode fazer dois ataques por turno
com as garras (dano por Força), se1npre contra o n1esmo alvo,
ou un1 único ataque com a cauda (seu i\taque Especial, con1
H-1 e F+2). Se conseguir acertar os dois ataques con1 as garras
em um mesmo turno, a vítin1a fica presa e incapaz de lutar até
ter sucesso em um Teste de Força. O hon1en1-escorpião pode,
se quiser, atacar wna vítin1a presa nas garras con1 o fe1Tào vene-
noso, sem precisar fazer nenhun1 Teste.
ESCORPIÃO-GIGANTE
-"'° ·Un1a versão n1tüto n1aior e n1ais agressiva do escorpião
c;omum, estes monstros n1edem até 1,80111 de con1prin1en-
to. Pode1n ser encontrados en1 estado selvagen1, mas tam-
bém são usados pelos hon1ens-escorpião con10 cães de guar-
da e de caça. Fazem dois ataques por rodada com as garras,
sempre contra o 1nesmo alvo; se conset,ruir acertar os dois
ataques na n1esma rodada, a 'l.Ítin1a fica presa e incapaz de
lutar até ter sucesso em un1 Teste de Força. O escorpião
pode atacar qualquer \'Ítilna presa nas garras con1 o ferrão
venenoso, se111 precisar fazer nenhun1 Teste. 1\lém do dano
do ferrão (1d6), a víti1na deve fazer un1 Teste de Resistência
+ 1: falha significa un1 dano. extra de 3d6 pontos.
c=C)N 20-24, FR ?0-24, D EX 2-6, 1\GI 12-16,
INT 2-3, \XlILL 2-3, Ci\.R O, PER 11-18
# J\taques [2 ou 11, IP 3 (pele), PVs 30-36
Pinças (x2) 65/60 dano 1d6+4 ou
Ferrão 50/10 dano 1d3+veneno (3d6)
li F2, H2, R3, A2, PdFO
li
-; \
Homens-Lagarto
"Eles ton1a111 a vida hu111ana 111ztito dij!cil e111 11liiiha terra. ''
- Taskan Skylander, paladino bárbaro
c:C)N 12-14, FR 10-18, DEX 8-16, i\GI 8-16,
INT 6-1?, \X!ILI, 6- 12, C:r\R 4-8, PER 12-18
# 1\taques ffl, IP 1 (pele), P\l s 15-20
Por arn1a 55 / 50 dano por arma
F l-3, Hl -3, R2-3, A1, Pd.F l -3, Sentidos Especiais
(Infravisão), Vulnerabilidade (Frio/ (~elo)
I-Iomens-lagarto são criaturas de ta111anho hun1ano, n1as
co1n cabeça, cauda e escan1as de lagarto. Suas tribos habita111
pântanos, áreas costeiras, cavernas e construções abandonadas.
()surgimento dos homens-lagarto e seus parentes se con-
funde con1 a própria origem da vida en1 J\rton - onde, con10
na Terra, a evolução seguiu run1os parecidos. Dos invertebrados
marinhos vieram os peixes, depois anfibios e depois répteis
- naquela ocorreria un1a divisão dramática na escala
evolucionária. 1-'Iuitos répteis seguiran1 na mesn1a direção, cres-
cendo e ganhando o título de dinossauros. :tvfas un1 grupo
especial de répteis conservou o ta1nanho n1enor e caracte1isti-
cas n1ais avançadas: ten1peratura constante, dentes
especializados, pêlos ... esses "répteis avançados" eram os
sinapsídeos, que mais tarde dariam origem aos n1amíferos.
Enquanto os dinossauros e dragões don1inavam i\rton,
os sinapsídeos vivian1 à sua sombra - sempre escondidos,
sempre fugindo dos 1nonstros gigantes. U111 dia, contudo,
algum tipo de cataclisn1a fuln1inou quase todos os dinos
(os clérigos dizen1 que essa catástrofe teria sido provocada
pelos outros deuses do Panteão para encerrar o domínio de
Niegalokk sobre o mundo) . Apenas depois da extinção dos
monstros as outras racas.. tiveran1 sua chance - e então sur-
giram os elfos, anões, humanos, goblins e todos os outros.
Ainda existem dinossauros e outros monstros en1 J\rton,
n1as agora estão restritos a certas regiões ren1otas - especi-
aln1ente a ill1a de Galrasia e as ~1ontanhas Sanguinárias.
1\fas e quanto aos antigos sinapsídeos? Nen1 todos se
tornaran1 mamíferos; alguns ramos divergiram d o tronco
principal, dando origem a numerosas raças de povos
reptilianos: antropossauros, trogloditas, kobolds e os ho-
n1ens-lagarro con1uns.
Predadores cruéis, os ho1nens-lagarto caça1n humanos,
semi-humanos e quaisquer criaturas con10 afunento. c:orno
arn1as eles prefere1n lanças a1Ten1essávcis e clavas. Não usan1
annaduras ou roupas, n1as alguns usan1 escudos (f\ + 1). C~he­
fes de tribos são maiores e mais fortes (F4, R4). As tribos ma.is
nun1erosas são encontradas nas Sanguinárias, onde - dizem
as lendas - existe até um vasto reino desses monstros.
Homens-Morcego
"ilf
Lv. as que 111et: .. "
- Tork, troglodita n1ercenário
CC)N 8-12, FR 10-12, DEX 8-12, i\GI 8-12,
INT 4-8, \'\/ILL 4-8, C~1\R 4-8, PER 12-18
#1\tac.1ues [1], IP O (pele), PVs 8-12
Garras 35/50 dano ld3+1
Podem voar com velocidade de 10111/ s
F1-2, H 3, R2, l\0, PdFO, Levitação, Sentidos Especi-
ais (1\udição .r\guçada, Radar).
O reino subterrâneo ele D oherimm esconde cavernas
tão in1ensas que poderia1n abrigar países inteiros. Cada uma
pode conter u111 ecossisten1a con1pJeto, con1 vastas florestas
de fungos que alimentam herbívoros, <.:JUe por sua vez ali-
mentan1 predadores de todos os tipos.
Um dos habitantes desses "submundos" é o hon1cn1-
n1orcego - criarura humanóide que evoluiu a partir dara-
posa-voadora, un1 tipo de n1orcego gigante. Ten1 corpo
humano, coberto de pelagen1 alaranjada, exceto na cabeça e
asas - que são n1arrons. J\ s orelhas e focinho len1bran1
n1uito n1ais uma raposa de oll1os grandes.
() homem-morcego não se alimenta de sangue, nem é un1
predador; come apenas frutas e néctar de flores subterrâneas.
.r\.s mãos, transformadas em asas, não permitem manipular
objetos - ele faz isso com a língua muito longa e flexível, que
atinge 1n1. Ao contrário de outros morcegos, ele consegue
caminhar sobre duas pernas. Tan1bém pode escalar árvores e
paredes rochosas, graças ao grande polegar em forma de gaiTa.
Homens-morcego viven1 en1 grandes colônias de 1O a 30
indivíduos. Para espantar intrusos que se aproxin1an1 de seu
território, eles simplesn1ente sobrevoam as ·vítimas de grande
altura e dei.xan1 cair guano (esterco) sobre elas; é inofensivo,
mas pode apagar tochas (o que pode ser evitado com um Teste
be1n sucedido de Habilidade) e impedir que qualquer outro
cheiro seja percebjdo até que o aventu.reiro se limpe.
As criaturas só entram en1 combate quando alguém se
aproxima demais do ninho da colônia: realizam vôos rasan-
tes e golpeiam o alvo con1 as garras dos pés (dano por For-
ça). c:aso scjan1 dern1bados, atacan1 con1 o polegar/garra
(dano por Força-1d6).
l\-10RCEGOS VAMPIROS
Un1a variação muito mais perigosa, que ,;ve nas cavernas
mais profundas e escuras de Doherimm. Os morcegos-vam-
piros são uma va1iante dos homens morcegos, mas que se
alimentam de sangue. Vivem em cavernas infestadas de mor-
cegos comuns, que servem con10 n1ensageiros, batedores e
·vigias enquanto os ho1nens-rnorcego descansan1.
CC)N 14-18, FR 16-22, DEX 8-12, i \GI 12-18,
IN T 8-1 2, \XllLL 8-12, CAR O, PER 22-'.28
#/\taques [21, IP 1 (pele), P Vs 16-26
Garras (x?) 45/50dano1d6+3
Podem voar com velocidade de 1 On1/ s
F2-3, H3, R2, AO, PdF'O, Levitação~ Sentidos Especi-
ais (Audição r\guçada, Radar)
Homens-Serpente
" f/ocê acredita e1v tudo que lhe dize111? Q11e o 1;11111do é cov10
aparenta r; que não e:x:istev; terrores ocultos nas arúas do teJJzpo?
1)ense aeJ
novo... "
- Nekapeth, sumo-sacerdote de Sszzaas
CC) l 14-?4, FR 16-26, D EX·8-12, i\G116-?4,
INT 8-16, \~'ILL 8-16, C.t\H. O (8-1?) , PER 12-18
#1\taques 12 ou 11, IP 1 (p ele) , P\/s 16-26
c;arras (x2) 50/50 dano 1d6+2
Lanca
.. 60 / 60 dano 1d1O+5
Podem expelir veneno paralisante (FR 4D)
Pode1n se tran sforn1ar em humanos (ver descrição).
F2-3, H 3, R3-5, A3-4, PdF0-4, P aralisia.
()s hon1ens-se1pente são uma raça antiga e traiçoeira, con1-
posta por criaturas com torsos humanos, cabeça e a n1etade
inferior do corpo de serpente. Sediados principalmente no
Deserto Sem Retorno de Lanmor, eles adoravrun o deus Sszzaas
e erguerain uma civilização impressionante, con1 te1nplos e
monumentos de pedra. Praticavatn a escra\idào e fazian1
incontáveis sacrifícios humanos ao Grande Cor1uptor.
J\ extinção veio para eles guando o deus Sszzaas foi
destruído e os outros deuses comandaram un1a grande ca-
çada contra rodos os seus cultistas. O s hon1cns-serpente
foram o primeiro alvo da cruzada; em poucos anos haviam
sido totalmente varridos de Arton. O u assim se acreditava.
Como parte de seu p lano para retornar, o Senhor das
Víboras ressuscitou seu mais p oderoso clé1igo-Nekapeth,
atual sumo-sacerdote de Sszzaas. Entre seus objetivos, além
de restaurar a glória de seu deus, Nekapeth ta1nbém tenta
trazer de volta sua própria raça. Ele já conseguiu ressuscitar
n1agican1ente alguns homens-serpente - poucos ainda, mas
suficientes para reconstituir a espécie no futuro.
Hornens-serpente tên1 escan1as pelo corpo rodo, verdc-
escuras nos costas e tncn1bros, verde-amarelado na barriga e
pescoço. () rosto é alongado e reptiliano, con1 olhos grandes
separados por uma boca larga e con1prida, acompanhando
o focinho. Tên1 olhos an1arclos e \'Ítreos, con1 pupilas em
fenda. Não tên1 pernas; abaixo da cintura seu corpo parece
uma cauda de cobra, sobre a qual rasrejan1.
Todos os hon1ens-serpente tên1 a capacidade nanrral de es-
conder sua real aparência con1 uni disfarce n1ágico ilusó1io. Esse
disfarce só permite assumir o aspecto de u1na única pessoa -
humano, elfo, anão... - , que eles chan1an1 de sua "máscara".
Nekapeth, contudo, pode assun1it a aparência de qualquer 1.1111.
Ho1nens-serpente poden1 fazer un1 ataque por n:uno usan-
do tu11a lança (dano por Força +1d6) ou, desarn1ados, dois ata-
ques por turno con1 as garras (Força -'!d6). Eles tatnbém podem
realizar, cotn a boca, dois tipos de ataque; e},.-pelir un1a enzima
ácida (que causa dano normal por Poder de Fogo, químico) ou
veneno paralisante (mesmo efeito da Vantagem Paralisia).
Hon1únculos não saben1 falar, nen1 pensar. r\penas seguen1
as ordens de seu controlador. Os n1ate1iais para construí-los são
ainda n1ais raros e estranhos gue agueles necessários para um
golen1 norn1al - incluindo sangue do próp1io n1ago, e alguns
ingredientes que só podem ser obtidos por meios n1alignos.
_ cnhum Personagen1 com o Código de Honra dos Heróis e/
ou da Honestidade usaria w11 hon1únculo.
Alguns homúnculos possuem unia picada venenosa,
que usam para assassinar suas vítünas enc1uanto dormcn1.
O efeito é sin1ilar ao <lo veneno de cobra. Exige <.
da vítin1a
un1 Teste de Resistência ou será envenenada, con1eçando a
perder 1 PV por turno até a 111orte, ou até ser curada. ()
veneno pode ser detido com um Teste ben1 sucedido de
:t\·1edicina (I-labilidade +1) ou qualquer l'vlagia de Cura (n1as
usada deste n1odo a ~ Iagia não restaura PV s; apenas impede
que o veneno continue agindo).
Existem diversos tipos de hon1únculo, nas mais varia-
das for1nas, e cotn diversos poderes únicos.
FO, H6, R1, t\O, PdFO, Aceleração, Levitação

Homúnculo
'V111 destes pequeninos pode ser be111 sttcedido onde até
11111 exército cost11111a Jàfhar."

- I(arl 1'fechatti, o tv'Iestre dos Golens

(~()N 4-8, FH. 6-12, DEX 8-12, J\GI 16-24,

INT -, \XlILL -, C:AR 0-4, PER 12-18
# J\tagues [1], IP O, PVs 6- 10
Garras 45/50 dano 1d3 +1

O homúnculo é um tipo de golen1

en1 miniarura, medindo não n1ais de
40cn1. Eles são usados por magos e clé-
rigos para missões de espionagem, assas-
sinato ou transporte de mensagens. Poden1
ter aspectos diversos - humanos, fadas, gárgulas, den1ô-
nios - n1aS sen1pre com asas. E sào muito rápidos, extre-
n1amente difíceis de apanhar.
H omúnculos seguem quase todas as regras p ara
Consu·utos. Não precisan1 dorrnir, con1er ou beber. São m1u-
nes a venenos, doenças, JYfagias que afeta1n a mente e quais-
quer outras que só funcionen1 contra criaturas vivas. E não
recupera1n Pontos de Vida a menos que sejam consertados.

Horror dos Túmulos
vocêpretende escapar: iJ71pfore ao g1·a11de T~J 1atis para 1u1n-
'~e
ca encontrar i1111 desses dev101lios!
- i\lagoor, sun10-sacerdote de T hyatis
C'ON - FR - DEX - A GI 10-12
J ' ) ') )
I N T 2-3, \VILL 2-3, Ci\.H. O, PER 12-18
#L\.tagu es r?l, IP-, PVs ?0-30
C~arras 35/ 30 dano ld3+Contágio
F2, H ?, R 1, i \ 1, PdF O
li
Esta apavorante crian1ra pode ser facilmente confundida
con1 um esqueleto. Um olhar mais atento revela que os os-
~os estão cobertos com gosn1a esverdeada e pulsante. Na
verdade o f-lorror dos Túmulos não é um n1orto-vivo, con10
pode parecer à primeira vista, e sin1 um tipo de invertebrado
gelatinoso que usa um esq ueleto humano para sustentar
sua f orn1a semilíquida.
O n1onstro faz dois ataques por ru.rno con1 as garras. Cada
vez que realiza urn ataque ben1 sucedido, além de causar dano
(Força), o Horror dei."ª un1 pouco de sua própria substância
na vítima. i \ gosn1a con1eça então a dissolver e penetrar na
vestimenta, pro,rocando a perda de 1 ponto de 1\rn1adura a
cada três nrrnos . Quando a 1\rmadura chega a O, começa a
penetrar na pele e se espalhar pela carne, causando 1 ponto de
dano por turno. Quando os P\Ts da vítin1a chegam a zero, ela
terá sido reduzida a um esqueleto e transforn1ada en1 un1
Horror dos Túmulos. 1\ única forn1a de deter a acào , da subs-
tância é com fogo ou dano n1ágico de qualquer tipo. Livrar-se
da gosm a co nsome um turno inteiro.
i \taques no rn1ais contra a criatura despedaçan1 seu esque-
leto e in1pede1n tjUe continue lutando, m as ela só pode ser
totaln1ente destruída co111 fogo ou \lagia. J\taques feitos de
mãos vazias contra o Horror também provocam o contágio.1\.
criatura é imtu1e a gualquer forma de veneno, gás ou ataque
qt.únúco. Costuman1 atacar en1 cenútérios, aproveitando sua
sernelh ança con1 tnortos-vívos para enganar aventureiros; tam-
bém podem ocorrer nos subterrâneos de Triunphus.
lctiossauro
''Pegttei uvz grandào.'"
- ~f arlin1m, pescador anão (últimas palavras)
CON 40-48, FR40-48, D EXO,AGI 10-1 2,
I N T ?-3, WILL2-3, C1\R O, PER 10-12
# J\taques flL I P 1, P Vs 40-50
Pancada 45 /?0 dano 3d6
Pode nadar com velocidade de 101n/ s
.F 3-5, H l-3, H..2-3, 1\.1, PdFO, Sentidos E speciais (i\u-
dição J\.guçada, Faro _Aguçado, Radar, Ver o Invisível)
O ictiossauro é um réptil 1narinho pré-histórico, comum
nos mares à volta de Galrasia. Mede até 2,50m e não se parece
con1 um lagarto ou dinossauro: tem forn1ato n1uito seme-
lhante ao de un1 golfinho, mas co111 cauda vertical. Seus olhos
são grandes con10 pratos e o co uro é cinza-esctltO ou negro.
O ictiossauro caça pequenos peixes, águas-vivas e lulas.
Ten1 sentidos tão aguçados quanto os selakos. Poden1 ser
usados como montaria, con1 T estes de 1\nin1ais, Esportes,
Sobrevivência ou a Especialização (:avalgar - n1as os Testes
sào Difíceis, porque esses bichos são n1uito n1enos inteli-
gentes e coop erativos.
Incubador
"()que é aqtti!o no peito dele?! 1\'1ote111! 1VIAT.C.i\1!"
li - 1\ ntony S\.van, paladino de \ lalkaria
c:oN 20-24, FR 10-12, D EX 0, 1\GI 16-18,
INT 2-4, ~'ILL 2-4, Cr\ R O, PER 10-18
# i\taques Pl, IP 2 (pele) , P\l s 20-30
1Jordida 35/30 dano 1d6+Contágio
F2, H 5, R2, A3, PdFO, Paralisia
li li
1\Jguns estudiosos de o utros n1undos suspeitarn da exis-
tência do Reino dos Pesadelos, um lugar de o nde emana todo o
n1al existente no universo. Esses n1csn1os acadên1icos acredi-
tam que certas criaturas vieran1 dessa região n1acabra para i\rton.
O incubador lembra uma enguia con1 ossos metálicos
expostos, 01eclindo quase dois 1netros de con1prin1cnto. Ten1
quatro ferrôes articulados dispostos à volta da cabeça, feito as
pétalas de u ma flor. É incrivelrnente ágil e: vive en1 pântanos,
cenlitérios, casas asson1bradas e outros lugares n1alclitos.
Quando ataca, o incubador prin1eiro tenta paralisar a víti-
n1a com o veneno dos ferrões (Paralisia). Se àver sorte, a v:íci.n1a
será n1orta a mordidas (dano por Força) para alin1entar o
n1onstro. Infeliztn ente, en1 ,·ez d e conKT, its \'ezes o incubador
usa um ferrão especial na cauda para penetrar no ventre da
vítima (1 ponto de dano) e inserir ali u1na larYa. Então foge.
()hospedeiro vai carregar oº'.<> cons igo pc:los próximos 2
n1eses, durante as quais va.i so frer pesadelos te1Th·eis . . 1\pós
esse período ter1nina a gestação da larYa, c1ue fo rça passagém
através do ventre e n1ata o hospede ire> de forn1a horrível.
Poçôes e .f\i'Iagias de C:ura não conseguem ren1over a lar-
va. Nenhum p oder ou l\ lagia pnde ser usado diretan1ente
contra ela sen1 afetar o h o spedei ro, ou ' rice-versa (un1a
Teleportaçào, p or exen1plo, sen1prc ,·ai tran sportar a larva
juntamente co rn o portador). i\ única for111a de ren1ovê-la
sern matar o hospedeiro é corn un1 Desejo.
A larva do incubador não pode se abrigar en1 Construtos
ou ~1fortos -\! ivo s .
LARVA
CON 5-10,FR S-10, DEXO, i\Gl 10-1?,
INT 2-3, ~1LL 2-3, Cr\R O, PER 10-12
#A taques fl], IP 1, P Vs 5-1 0
Explosão do p eito do hosp edeiro (ataque único), que
causa um dano de 4d6 (sem direito a teste de proteção).
i Fl, H3, RO, A 1, P dFO. . 1
1L:;;;;;;;======================..:.I1

Kaatar-niray
"Ni11ica 111ais aceito t1111 traJJ1po en1 áreas de Ton11enta!"
-Tork, troglodita n1ercenário
CON 15-?5, FR 18-25, D EX 5-8, 1\GI 15-18,
INT 5-8, \v1LL 5-8, c:1\R O, PER 15-20
# J\taques [3], IP 4 (pele), PVs 35
Garras (x2) 65/ 45 dano 3d6 Vorpal
:Nfandíbulas 50 /O dano 2d6
F3-5, H4, R3-4, 1\3, PdFO, Invulnerabilidade (1\cido,
Veneno, Eletricidade, Fogo Norn1al, qualquer ataque não
.1nágico), r\rn1adura Extra (Fogo !v1ág1co), Levitação
() nome é formado por antigas palavras tan1urianas que
significan1 "ho1nem-fornúga-diabo"; a c1ian1ra ten1 a aparên-
cia de un1 hon1em co1n cabeça de fornuga, .it11ensos olhos
verdes, utna pinça espinhosa no lugar da mão direita e garras
na esquerda. Pode realizar dois ataques por turno (dano F con1
a pinça; F-1 d6 co1n a garra). Te1n todas as itnu1udades naturais
de den1ônios da Tor1nenta (contra ácido, eletricidade, fogo...).
Os kanatur costun1am ser vistos em bandos de 3d6 indi-
víduos, aparenten1ente patrulhando as fronteiras de uma área
de Torn1enta. Este parece ser o n1ais fraco dos de1nônios; é o
único que pode ser ferido con1 armas no1mais (todas as outras
espécies são vulneráveis apenas a l\.fagia e armas mágicas).

Ta1nbém descoberto recenten1ente, este den1ônio por

muito pouco não continuou desconhecido. i\.penas duas
expedições ben1 sucedidas (ou seja, que tiveram sobreviven-
tes) n1encionam estas criaturas en1 seus relatórios.
() kaatar-niray ("làminas den1oníacas" en1 tan1uriano
antigo) aparenta ser um gigantesco louva-a-deus bípede, ..
i
rneclindo cerca de 2,Sm de altura e con1 garras tão afiadas que
poderiam rasgar un1a annadura completa como se fosse
feita de papel! J\lguns estudiosos achan1 que essa criatura é
parte de un1 nível iruern1ediário entre os fil-gikin1 e os tai-
kanarur· na hierarquia dos de1nônios - enquanto outros
suspeitam que eles sejan1 o próximo nível após os fil-gikim.
Todavia, devido à falta de u1n espécüne desse den1ônio para
estudos (nenhuma expedição conseguiu realizar capturar tm1
deles), tudo que os estudiosos da Grande 1\cademia i\rcana
podem fazer até o mon1ento são meras suposições.
En1 cornbate, os kaatar-niray são criaturas n1ortais e itnpla-
cáveis, aliando un1a mcrível velocidade (apesar de seu tan1a-
nho) co1n suas garras n1ortais. Realizan1 três ataques por n1r-
no: dois con1 as garras (3d6 pontos de dano, con1 efeito vorpal)
e un1 con1 as enorn1es mandibulas (2d6 pontos de dano).
c:omo se não bastasse, ainda poden1 voar! Se atacan1 durante
un1 mergulho, recebem um bônus de H + l en1 seus atagues.
Essas criaturas cosn1mam ser vistas apenas en1 regiões n1ais
profundas das áreas de Tonnenta, a 1nais de 3 km da fronteira,
realizando pauulhas aéreas e1n bandos de 1d6 indivíduos.

Kanatur
"EsperevJ aqui. I/ 011 tentar v1e co1nNnicar co1n eles. ')
- Hyaku-nen, o Imortal (despedaçado)

CC)N 1?-15,FR 12-18,DEXS-8,AGI 12-15,

INT 3-6, \VILL 3-6, CARO, PER 15-20
# i\taques [3], IP 3 (pele), P\7s 15
Garras (x2) 45/45 dano 1d6
Nlandíbulas 55/0 dano 2d6
Imunidades (ver texto)

F2-3, H2, R2-4, .1\3, PdFO, Inv'lilnerabilidade (A.ci-

. do, \leneno, Eletricidade, Fogo Normal, qualquer ata~
que não mágico), Armadura Extra (Fogo Nlágico)
 Katrak
''T /ocê não devia repetir certas coisas que et1 d{~o... "
- Jilgan Lampreia, conselheiro elfo-do-n1ar
CON 1-2, FR 1-2, D EX O,AGI 12-14,
INT 1-2, \\/ILL 1-2, C1\R 10-12, P E R 10-18
#i\taques íOl, IP O, PVs 2
FO, H l , RO, .t\O, P dFO.
li
o pei.."'\:e-companheiro (ou katrak, como é n1ais conheci-
do, p elo barulho constante qu e produz) é o n1ais popular
anin1al de esti1nacão entre as racas subn1arinas. Do ta1nanho
,1 ••
de um gato, inteligente e de cores b rilhantes, costu.n1a se
afeiçoar facilmente a qualquer pessoa que n1oscre um míni-
mo de anlizade. Bastam alguns afagos no couro n1acio e
sen1 escan1as para ganhar logo sua confiança.
J(atraks poden1 ser do m esticados e treinados tão facil-
n1ente quanto cães. São desdentados, totaln1ente inofensi-
vos; alimentam-se apenas de núcroorga11Ísn1os. Parecem
sempre ocupados em brincar , buscando novas e n1Írabolan-
tes tnaneiras de divertir seu s donos . .i\lé1n disso, como os
papagaios, podem aprender a pronun ciar palavras, fras es e
até canções inteiras. Claro que repetir palavras é bem mais
sjn1ples que compreendê-las ...
J\ lém da divertida companhia, o katrak pode ter outras
u tilidades. O s 1nacho s possu en1 uma bolsa no ventre, usa-
da para abrigar os ovos (como tambén1 ocorre con1 os cava-
los-mati nhos); essa bolsa é extreman1enre elástica, capaz de
transportar volume duas vezes n1aior que o próprio peixe.
Uma pessoa pode depositar pequenos o bjetos aLi e recuperá-
los sen1 qualquer dificuldade (quando estica111, as paredes da
bolsa ficam transparentes e pode-se ver o que existe no inte-
rior). l(atraks treinados podem ser usados para transportar
mensagens e pequenas cargas na bolsa - 1nas, levando em
conta a enor1ne facilidade em conquistar a amizade do bicho,
confiar a ele n1ensagens muito in1portantes ou cargas valio-
sas não seria inteligente ...
i\pesar da grande n1aioria dos k,atraks possuir urn tan1a-
nho entre 20 e 50 ~ sabe-se que nos mares mais profun-
dos e.xisten1 exe1nplares desse peixe que podeni atingir 2 a 3
n1; e que já foran1 avistado s espécimes de 6 n1etros, cujo
volume da bolsa pennitiria até mesmo u1n grupo se abrigar
dentro. Nan1raln1ente, tais relatos de p escadores não são
confiáveis, assim con10 suas outras histórias.
Kill~bone
"Não saio para ca_rar lrolls seJJJ JJ1e11. avzigào aq11i. "
- Rintintimm, soldado anão
CC)N 21 -24,FR 14-16, D EX2, .t'\.GI 12-14,
I NT 1-3, WILL 1-3, C1\R 8-12, PER20-28
#Ataques [1] , IP 2 (O ssos), P\Ts 20-30
i\fordida 50/10 dano 2d6+1 ou
Ataque com espinhos 40 / 40 dano 3d6
Fl, Hl-2, Rl-2,J.\..), PclFO,J.\ taque Especial (Força),Sen-
tidos E speciais (Audição 1\guçaili1, Faro Aguçado, lnfravisâo).
Esra estranha espécie de cão selvagem te1n uma ain1adura
óssea externa, revestida de espinhos e uma longa cauda espinho-
sa. Essa couraca·'
torna o bicho bastante resistente e ben1 1nais
perigoso que um lobo con1um. Ele pode atacar nonnaln1ente
com a n1ordida (dano por Força) ou usar seu J\taque Especial,
rolando sobre o inimigo para rasgá-lo con1 seus espinhos.
Seu non1e vem de tU1.1 antigo dialeto anão e significa "osso
assassino". () kill'bone é um bicho de estin1ação popular en1
D oherunm, onde são usados pelas patrulhas para farejar e
atacar invasores. I<ill'bones odeian1 os trolls e con1ecan1 aros-
"
nar furiosan1ente quando sentem seu cheiro - mais uma
razão para que os anões apreciem inuito esses bichos.
Em es tado selvagem, kill'bones viven1 en1 n1atilhas que
caçam nas cavernas de Doherin1m. E les jamais atacam anões,
1nas serão at,rressivos co1n quaisquer outras criaturas. P o-
den1, contudo, ser an1ansados con1 un1 Teste Norn1al de
Animais ou D ifícil de Sobrev:ívência.
Kobolds
"O prú110 Katabrok te111 razão! Kobolds são u111as pestes!"
- Sandro Galt:ran, ladrão aventureiro
Estes pequenos n1onstros estão entre as criaturas n1ais
detestadas de J\rton. ()s maiores inin1igos naturais dos
centauros, kobolds são pequenas criat uras com corpo
humanóide e cara de cachorro.
Un1 koboJd sozinho não é an1eaça para ninguén1, mas eles
sen1pre atacan1 cn1 bandos e usando táticas traiçoeiras, arn1adi-
Jhas e en1boscaclas. Enxergan1 no escuro, Yiven1 en1 subterrâne-
os e outros lugares onde un1 cenrauro nunca poderia entrar.
c:ada tribo pode ter de 1oa 100 kobolds (a niaior tribo conheci-
da, con1 cerca de ?OO kobolds, se esconde en1 nn1 planalto pró-
ximo de 1'1alpet::ritn). E les se reproduzcn1 ao:a'l.rés de ovos, que
não tên1 nenhun1 valor con1ercial: na 'l.'erdacle, são no jentos!
En1bora sejarn capazes de forn1ar tribos, fabricar instru-
m entos e até tenham unia lin~TL1agcn1 própria, os kobolds
não são considerados "seres inteli~enres" . J\ legislação do
Reinado destina a eles o n1esn10 trataniento que nos ani-
mais; n1atar ou molestar ko bolds não é ilegal (e111bora pos-
sa ser considerado cruel). Todas as tentativas de educá-los
ou mesn10 escravizá-los fracassaram; neni mesrno a .r\liança
Negra dos goblinóides emprega essas pestes.
As tribo s maiores co stuma1n ser co1nandadas por um
xamã con1 p oderes n1ágicos, tnuitas vezes un1 clérigo de
1-Iegalokk (o deus dos inonstros) ou I<rig (unia divindade
menor dos kobolds).
GUARDA
CON 5-10, FR 5-10, DEX 5-10, i\GI 5-1 5,
INT 5-1 O, WILL 5-1 O, C1\ R 5, PER 5-15
#Ataques fl l, IP 1-3 (armadura), PVs 5-10
Espada Curta 30/30 dano 1d6
Escudo 0/30
li FO, H0-1, R 0 -1, i\.0-1, PdF0-1, Inculto.
li
XAMÃ
C~C)N 5-12, F R 5-15, DEX 5-15, 1\Gl 5-15,
INT 5-15, \vILL 5-1 O, CAR 5, PER 5-15
# J\taques [1], I P 1-3 (armadura), P\l s 10-12
Pontos de i\..Iagia: 2 a 5
Pontos de Fé: 2 a 5
Caminhos Principais: 1\.gua, r'\r, Trevas, 1\niinais
. FO, F-10-1, Rl-2, 1\0-1, PdPO, Clericato, i\.gua 1-2,
Terra 1-2, Trevas 1-2.
Kraken
"O senhor sevpre so11he, 11ào é, Atfestre?Q11ando surgia para J11i111
en1 n1e11s sonhos, convocando uJna e!fa-do-111ar aúzda ctianra para sua
caven1a c1ncestra~ o senhor.Já previa esta a111eaça? 1:11 acredito q11e sil1t,
pois a sabedoria do Grande ()ceano sev!f>re esteve co111 o senhOJ: "
-Lenora l)hanariatis, elfa-do-mar
C:C)N 75-80, FR 75-80, DEX 5-15, 1\GI 5-15,
IN T 5-10, WILLS-10, CARO, PER 5-15
#/\.taques [váriosl, IP 4-9 (Pele), PVs 100-120
Cada Tentáculo possui 20-50 PV s, IP 4 e realiza 1 ataque.
Tentáculos (vários) 60/20 dano 2d6 +12
Tentáculos :Ni aiores (x2) 50/30 dano 4d6+1 2
FS-7, H 3-5, R6-10, 1\4-6, PdFO,Ambiente Especial,
i\.fe1nbros Elásti cos.
Se o n1undo de J\rton abriga 1nonstros enorn1es, eles
são n1uito maiores sob n1ar. Entre as maiores criaturas
conhecidas neste n1undo está o kraken, un1a n1onstruosa
lula-gigante. 1\longadas, podem 1nedir de 10 a 100m de
comprin1ento ou mais - elas podem viver milhares de
anos e nunca páram de crescer. E raro que se aproximem da
costa, n1as cosn1n1am atacar barcos e navios em mar aber to.
c:omo as lulas nonnais, o kraken tem dez tentáculos -
oito mais curtos e pontiagudos, dois mais longos (1O a
60n1) e achatados nas extremidades. () diâ111etro dos tentá-
culos varia d e 45cm a n1ais de lm; cada tentáculo tem a força
relacionada em sua ficha. Para propósito de combate, cada
tentáculo do kraken é tratado como um inimigo separado.
i\. crjatura norn1aln1ente tenta segurar a vícin1a co1n un1 ou
mais ten táculos e arrastá-la na direcão, de seu bico.
Cada ten tácul.o pode tolerar d ano igual à própria Resistên-
cia da criatura antes de ficar in utilizado (exen1plo: se o kraken
ten1 R6, wn tentáculo tolera 6 pontos de dano) e só pode ser
an1putado através de dano por corte. D ano sofi.i do pelos ten-
táculos não afeta os PVs normais do kraken; para isso é neces-
sário atingir a cabeça ou os órgãos vitais (que normalmente
ficam embaixo d' água enguanto o n1onstro ataca).
. ··· ····~-- ·----
 SENHOR DAS PROFUNDEZAS
A criatura conhecida como Senhor das Profundezas não
é um kraken con1urn - conta-se que é un1 de1nônio, un1
semi-deus ou n1esmo un1a divindade ancestral. Esse mons-
truoso ser vive no 1\bis1no e jamais foi visto por olhos
humanos. 1\1esn10 as criaturas submarinas desconhecem sua
aparência. 1\penas os tentáculos do Senhor costumam ser
vistos emergindo do abisn10; eles acinge1n muitos quilô-
n1etros de comptin1ento, podendo até mesmo alcançar a
superficie para destruir os m aiores navios de J\rton.
Provavelmente o Senhor das Profundezas é tão antigo
quando os dragões inais velhos do inundo... e talvez ainda
mais poderoso. 1\ verdadeira extensão de suas habilidades
,' l' •.
Í' ..... n1ágicas e psíguicas é desconhecida - mas, guando o Se-
nhor deseja algun1a coisa, ela logo se torna real. Ninguén1
faz idéia das n1otivacões
.. dessa criatura, n1as ela é terrível-
1nente temida pelas nereidas abissais.
CON 95, FR 100, D EX 15, J\ (;I 1S,
INT 45, \°XIJLL 45, c:.,.\ R 20 PER 4.3
#Ataques fvários], IP 11 -19 (Pele), PVs ?50
Cada Tentáculo possui 50-80 P\l s, IP 8 e realiza 1 ataque.
Tentáculos (vários) 90/ 90 dano 3d6+16
Tentáculos l\1aio res (x2) 60 / 60 dano 6d6+ 16
Diversos poderes telep áticos e psiônicos.
F7, H9, R16, i \8, I>dFO, .r\ ofíbio, 1\ nimais, .L\taque
1,f últiplo, l\fembros 12lásticos, Telepatia, °tvíanipulação,
1\gua 10, l u 4, l~uz 6, Terra 6, Trevas 12.
Leão-de-Keenn
"O 1·erdadetiv servo do De11s der G11erra 11ào deveria ser111e11osJeroZ:))
- i\Iestre J\rsenal, sun10-sacerdote de J(eenn
c:o:t\' 26-36, FR 26-36, D EX 3, /\ G1 18,
.
i
INT 4, \'X!ILL 24, C:r\ R O, PER ?4
#Ataques f3l, IP 3 (Pele), PVs ?6-40
Garras (x2) 85/70 dano 2d6+ 3
1\Jordida 75/20 dan o 3d6+ 4
Rugido n1ágico (ver descrição)
li F3, H3, R3, A4, PdFO
li
Este m o n stro lembra un1 leão imenso, medindo quase
4n1 de compri1nento, com lo ngos espinhos no dorso. Sua
pele é vern1elha e brilhante, de aparência líquida, como se esti-
vesse sempre ensangüentada. Não te1n o lhos ou ouvidos visí-
veis, ainda gue pareça capaz de ver e ouvir muito ben1. A cabeça
é ocupada qu.,'lse gue apenas pela bocarra pavorosa, repleta de
dentes brancos e brilhantes como as esrrelas.
O leão-de-keenn tem enorn1e força e resistência, não res-
pira e nunca precisa de água - n1as caça todas as formas de
vida com o m esm o apetite. J\o que parece, seu sistema di-
gestivo consegue liberar a energia da quebra dos átomos e
uscí.-la para alim entar o organism o : com isso o leão pode
comer QUALQUER n1aterial. J\ p enas sua ferocidade e de-
sejo de matança fazem com que prefira presas vivas .
() leão-de-keenn faz até três ataques por turno : duas
garras (Força-1d6) e u1na n1ordida (Força). Ele tan1bén1 pode
apavorar suas vítin1as con1 um rugido n1ágico. Ele funciona
como a I\.fagia Pà.nico (com alcance igual à sua Resistência)
como uma habilidade natural, sem gastar P\'s. Habita as
Ivfonranhas Sanguinárias.
Lesma-Carnívora
"Snij snij:.. cheitinho bo111.' Parece co111ida.'''
- Brogo Tokiens, ladrão halfling (desaparecido)
c:c1N 25-45, FR 10-20, DEX O, AGI 5,
IN T O, \XlILL O, C:AR O, l)ER 10
# J\ taques fll, IP especial, PVs 25-40
Recebe so1nente n1etade do dano de ataques físicos
Tentáculos 60/0 dano 1d6+1
D ano por ácido 1d6+2 por rodada
F2-4, H l / 5, R4, Al, PdFO, Nien1bros Elásticos
Estes grandes n1oluscos predadores lembram imensas
lesmas-do-mar, belos e multicoloridos . l \. s n1enores têm o
tamanho de un1 crocodilo, enguanto as n1aiores são grandes
co m o elefantes, p esando entre 1OOkg e três toneladas .
Lesn1as-carnívoras ad ota111 uma técnica de caça co1n ple-
xa: c.1uando atingem a idade adulta, procuran1 un1 lugar que
acham adeguado - floresta, clareira ou q ualquer outro ter-
reno abrigado do sol forte - e cavam u n1 pequeno fosso.
E n chen1 essa cavidade co n1 un1a substância transparente,
densa e viscosa. E sse n1uco é inofensivo, não venenoso,
n1as fortemente aromático - seu odor se espalha por qui-
Jôn1etros. A quín1ica do aroma atinge os centros de prazer
no cérebro da vítin1a, provocando uma atração quase
irresistível (exige un1 Tesre de \X1LL ou R-? para evitar).
r'\ssim que uma vítima se aproxim a e enrra na lagoa de
muco, a lesma-carnívora en1erge e ataca. Faz isso através de
u n1a rádula (o órgão de alimentação das lesn1as e caran1ujos)
modificada, un1 longo tenráculo equipado con1 espinhos na
ponta. Esse tentáculo tem alcance de Sn1 e pode ser dispara-
do co1no un1 arp ão (H S), cau sando dano por Força-1<l6.
Qualquer vítin1a que tenha sofrido 2 pontos de dano ou
n1ais após a jogada de i \rn1adura fica presa pelo arpão, so-
frendo 1 ponto de dano po r turno (esse dano ign ora a .1.~­
m adura e IP) e sendo lentan1ente arrastada na direção da
b oca (1 n1etro/ turno), a n1enos gue vença um Teste de For-
ça (co m redutor igual à Força do monstro en1 3D&T: se a
Jesn1a ten1 F 3, é preciso fazer um Teste de F-3). Un1a vez n o
interior da boca, a vítima sofre dano por Força (por causa
dos ácidos presentes no corpo da lesma) até a n1orte.
Quando é atacada por armas cortantes, o ácido pode
espirrar, causando 1d3 pontos de dano em quenJ o atacou.
D evido ao muco viscoso, lutar no interior da lagoa im-
põe um reduto r de H -1 em qualquer ataque. () tentáculo
te1n A l será amputado se sofrer 5 pontos de dano ou n1ais
(esse dano não é descontado dos Pontos de \í i<la da criatu-
ra) . Caso perca o tentácul o ou metade de seus P\ l s, a lesma
m ergulha para tentar fugir.

Licantropos
uv L .. n
r..a Jqj., eu esco11Jo voce.,,,,,
- Puckv,
, lobison1em
Os licantropos, ou hon1ens-fera, são humanos que por
algun1 motivo foran1 transforn1ados en1 seres anünalescos.
Eles existem em muitos tamanhos, formas e tipos - são
tantos gue chega a ser difícil identificar todos. Na verdade,
qualquer hun1ano que apresente un1 ou n1ais traços bestiais
será considerado urn licantropo.
Existen1 incontáv ei s teorias sobre a natureza da
licantropia e suas forn1as de contágio. .l\penas e1n u1na coisa
todas concordam: a licantropia é u1na bênção (ou un1a 1nal-
dição, segundo a n1aioria) oferecida aos seres hu1nanos por
Tenebra, a Deusa das Trevas. Ela pode se apresentar desde o
nascitnento (nesse caso, diz-se que a criança foi tocada por
Tenebra ainda no útero) ou ser contraída en1 algum 1110-
mento da vida, con10 se fosse uma doença.
() licantropo n1ais temido é aquele que, em noites de lua
cheia, se transforma em un1a fera assassina e incontrolável
- n1as nem todos são assim. i\luitos deles podem tnanter
o controle de suas ações na forn1a de fera, ou n1es1no con-
trolar essa mudança de fonna voluntária. Na verdade, a gran-
de n1aioria dos licantropos ne1n ao n1enos é capaz de ne-
ohun1 ripo de transforn1ação.
Seguindo esses critérios, os licantropos artonianos po-
de1n ser classificados em três grandes grupos:
• Animais: são aqueles c1ue não podern se transforn1ar,
mas têm alguns traços animalescos: en1 geral olhos, orelhas,
. '
focinho, pelage111 e/ ou cauda. l\luitos são hu111anos con1 ca-
beça e cauda de anin1al. J\lguns poden1 possuir Sentidos Es-
peciais pelo custo normal em pontos. !\pesar de sua aparência,
estes licantropos não são considerados l\íonstruosos - che-
gan1 a ser muito co1nuns ein território do H..einado, trabalhan-
do como can1poneses, artesãos, soldados e até avcnnu·eiros.
• Bestiais: são aqueles que conseguem mudar para un1a
forma n1onstn1osa, len1brando un1a versão den1oníaca de
algun1 anin1al natural - lobo, javali, urso, leão, tigre, rato,
leâo-n1arinho... quase se1npre man1íferos. Na forn1a de fera,
têm F+1, i\+1, (FR +3, Cl)N +3, 1\GI + 3) tvionstruoso e
Vulnerabilidade à l\fagia, ar1nas n1ágicas e arn1as de prata.
lnfelizn1ente, a transfor111açâo não está sob seu controle: ela
ocorre apenas en1 certas condições, independentes de sua
vontade (conforn1e a \ lantagem Licantropo) . Esses
licantropos raran1ente conseguem viver en1 sociedade, pre-
ferindo uma vida errante.
• Ferais: são iguais aos Bestiais, 1nas nunca podem evi-
tar a transformação quando as condições ap arece1n (Fúria,
lua cheia, Perto da l\1orte, Protegido Indefeso...) - e, quan-
do ela acontece, não tên1 nenhun1 controle ele suas ações.
Nessa forn1a não entenden1 a língua humana e não reconhe-
cen1 seus amigos ou pessoas an1adas. São totaln1ente don1i-
nados pelo desejo de caçar e n1atar - na verdade, eles não
voltam à for1na humana até que tenham cometido un1 as-
sassinato. Ferais costun1am espreitar pequenas aldeias e fa-
zendas, ou n1esmo viver secretamente entre os humanos
até que sua n1aldição se n1anifeste outra vez.
•
\')
 ()s três tipos podem se apresen[ar d esde o nascin1ento
- ou então se n1anifestar na ado lescência, por razões que
apenas Tenebra conhece. Não existe e n1 J\rton a licanrropia
genética: Lln1 filho de pais licantropos não será necessaria-
1nente con10 eles (na verdade, isso chega a ser raro).
() tipo Feral é o único que p ode ser transmitido para
outras pessoas: caso a vítima de un1 a taque tenha perdido
n1etade de seus Pontos de \ lida (e sobrevivido, é claro!),
deve fazer um Teste de Resistência. Se falhar, vai se tornar
tan1bén1 um li cantropo Feral. 1\penas hun1anos conrraem
esse tipo de licantropia: elfos, anões e outros sen1i-hun1a-
- .
nos sao imunes.
Lich
"[-71na 1,-ez eli111i11ado o i11con1Jeniente da 111011e por 1;e/hice, fJ estudo
da J\1agia pode ser 111111!0 111aisprojitndo. Pelo 111enos) é o q11r: dizB111... "
-Vladislav Tpish, necromante
C~C)N 20-36, FR 14-36, DEX 10-14,AC)I 12-18,
INT 24-30, WILL 24-30, C:1\R O, PER 20
# J\taques [2 ou ll, IP 3 (Pele), PVs 56-60 -+-Heróicos
Garras (x2) 75/ 70 dano ld6 +5 ou p o r Ritual
Po ntos de ~ Iagia : 15-30
Pontos de Focus: 18-28
Só pode ser acertado por arrnas ágicas + 2 ou n1elhores.
Possui pro teção de 3D contra "tvíagias.
C~a1ninho s : Pode utilizar Rituais e :tv'lagias, ou se especi-
alizar em qualyuer um, exceto Luz.
F3-5, H3-6, R4-6, i\3-6, P dF3-5, Trevas 8-1 4, outros
6-12, Imortal, InYulnerabilidade a todos o s ataques (exceto
~Jagia e an11as n1ágicas), R.esistência à iviagia
En1bora não seja o mais conhecido, o lich é provavel-
1nente o 1nais poderoso tipo de n1orto-vivo; ele surge con10
resultado do es forço de un1 clérigo (geraln1ente de Tenebra
ou Ragnar) ou n1ago necron1ante que consegi.úu se transfor-
n1ar em m o rto-vivo sem perder sua m e1nória, sua sanidade
e seus poderes m ágicos. Em .r\ .rto n, Vecto rius e T alude são
os mais poderosos magos \TIVOS; existem liches co1n po-
der ainda maio r que eles ...
Nem rodos os liches são n1aus, 1nas a maioria é! Con10
quak1uer n1ago necron1ante ou clérigo da 111orte, eles não conse-
guen1 ver n1Lúto valor en1 seres viventes - e não hesitan1 en1
sacrificá-los durante sua busca por mais poder n1ágico, seu único
grande objetivo. Logicamente, isso leva avenrureiros a tentar
destruí-los para acabar com seus experimentos malignos.
Tornar-se um lich exige que o m ago ou clérigo faça u1n
an1uleto que mais tarde vai guardar sua própria alma. Quan-
do a lvi agia se completa, a alma fica presa do objeto e o n1ago
ou clérigo se torna u1n morto-vivo, co n1 poderes imensos
para acrescentar aos muitos que já tinha. r\ Iviagia necessária
para fabricar esse iten1 é conhecida ap enas pelos próprios
liches - que, é claro> não se interessam em divulgá-la! I or-
malt11ente, antes de se tornar lich, um necromante ou clérigo
da n1orte deve primeiro derrotar outro lich e arrancar dele o
segredo.
1\Jém das imunidades norn1ais dos mortos-vivos> liches
podem sofrer dano J\PE r J\S por 1\Iagia e armas m ágicas.
E les também podem realizar todas as 1viagias que conhecem
sem nunca gastar Pontos de Vida... e eles conhece m 11UI-
T A S J\'fagias! Un1 lich destruído sempre retorna n1ais tarde,
a menos que o an1uleto contendo sua aln1a se ja destruído
ta1nbé1n; un1 lich sempre vai esconder esse an1ulero no lu-
gar n1ais inacessível que encontrar.
Liches são totalmente imunes a Controle ou E sco njuro
de l\í o rtos-Vivos, Paralisia e Transformaçã o.
Lobo-das-Cavernas
"Et~já vi ttJ?J desses 110.~)0..í!,OS! A ira11coN o braçode 11JJ1 gladiado11"
- Shen, guarda da milícia de Valkaria
CO N 26-36, F R 24-36, DEX 3, 1\GI 18,
INT 2, \"XIILJ~ 2, C:1\R O, PER ?8
#1\taques f3l, IP 1 (Pele), PVs 26-30
G·arras (x2) 75/70 dano 2d6+3
1'.íordida 70/20 dano 3d6
Fl , Hl-2, R l -?, i \.0-1, PdFO, Sentidos E speciais
(i\uclição Aguçada, Faro .;\ gi.1çado)
E ste ancestral pré-histó1ico do lobo ainda pode ser encon-
trado en1 nu1nerosas regiões de i\rton, especialn1ente Galrasia.
Téxn pelagem cinza-azulada, olhos vermelhos e urria fila dorsal
de placas ósseas cortantes, que n1uitos povos uibais usam para
fabricar lanças. Para os lobos, elas não servem co n10 arn1a:
esn.1diosos acreditan1 que elas são apenas atrativos sexuais (ape-
nas n1achos as possuem). Lobos-das-cave1nas formam haréns
com um macho no co n1ando de até 5 a 15 fên1eas.
()s goblins cosruman1 capn1rar filhotes desses lobos e
treiná-los como 1nonrarias. 1\penas as fê1neas pode1n ser
cavalgadas (a crista cortante dos n1achos tornaria essa tarefa
um tanto do lo rida...), 1nas os n1achos também poden1 ser
treinados para g uarda e ataque. Na verdade, a Favela dos
G o blins em Valkaria costum a abrigar algum as dessas feras
en1 lugares secretos: a guarda da cidade realiza exp ed ições
regulares para encontrar e exterminar os bichos, m as nunca
conseguiu acabar con1 todos eles ...
Mago-Fantasma
''ESSA NA-O! Rdpido, g11arde111 as an11as 111ágicas! Peg11e111
paus epedras) se necessário! E /JOC~ 111ago, sc:A,fA DAQl!J!"
- OlafLightsword, aventureiro experien te
CON -., FR- ' DEX• - ' AGI - >
INT 12-16, \VILL 14- 16 ~ C~i\.R 10, PER 10
#Ataques fl], IP especial, P\Ts 20-30
Toque 65 / 70 dano ld3 + especial (ver abaixo)
O toque causa a perda pern1anente de ru11 ponto de Focus
na \lítin1a (caso falhe um Teste de Resistência) ou causa a perda
das propriedades mágicas de um iten1.
Só pode ser acertado por armas não-mágicas
Possui Ílnunidade total contra Niagias.

FO, H0-4, R2-S,1\ 0-4, Pd.FO,Jn1ortal, ln\7Ulnerabilidade
-(1\:fagia e armas n1ágicas), Invisibilidade, Levitação, Devoção
i\ busca pelos segredos da ]\{agia pode consu1nir vidas
inteiras de ho111ens determinados o u obcecados. Infelizn1en-
te, em alguns casos, esses hon1ens perdem a '.rida antes de
atingir seu o bjetivo. (~uando isso acontece é possível gue se
ttansformen1 en1 um tipo raro e perigoso de morto-vivo...
· -o m ago-fantasm a foi, em vida, un1 p ro fundo e devota-
do estuclioso das artes arcan as. Ao n101Ter , sua aln1a não
encontrou o ca1ninho para o J\:Iundo dos J\Jortos - sua
vontade de desvendar os $egredos da lVIagia foi n1ais forre.
Agora ele ,-aga pelo n1undo como un1 espectro p erturbado,
atraído p or qualquer fonna de tviagia e devorando-a, assin1
como utn zumbi sen1pre faminto por carne viva ...
•·
. -- o
•
•
() n1ago-fantas1na te1n , basican1ente, os rr1esmos poderes e
habilidades de un1 fantasma comw11 - n1as com w11a diferen-
ça importante: ele pode ser ferido J\ PENAS con1 ataques e ar-
n1as não-mágicas. Qualquer fom1a de 1\-fagia lançada contra un1
1nago-fantasn1a será totahnente absor vida, sen1 surtir efeito.
U m mago-fantas111a atacará u111 gn1po apenas se h ouver
entre eles um m ago (ou seja, qualquer Personagen1 com
Focus) ou alguém portando un1 obj eto tnágico. U m ataque
ben1 sucedido do n1ago-fantasma exige da vítin1a um Teste
de Resistência; se falhar, ela terá un1 nível de Focus drenado
pern1anentemente - ou terá u n1 de seus it:ens afetados. O
1nago não consegue provocar nenhun1 outro tip o de dano.
Qualquer arn1a ou iten1 n1ágico que o fan tasma tocar
(ou tocá-lo) perderá seu poder m ágico para se1npre (no caso
de grandes artefatos, o poder retorna un1a semana depois) .
Para drenar um iten1 transportado por um aventureiro, ele
precisa apenas de um ataque norn1al (un1 Teste de H abilida-
de). Absorver essas energias não fortalece o fantasn1a, m as
mesm o assim ele não desiste da perseguição.

Q
• • •

"

o•

-
. a;~
..
0tL
© o
...
 (~uando destruído, da mes1na forn1a que un1 fantasn1a,
o n1ago-fantasn1a ressurge mais tarde no local onde mor-
reu. J\ única forn1a de destruí-lo pern1anenren1ente é con1
un1 Cancelamento de 1vfagia; essa n1ágica, a única capaz de
afetá-lo, provoca nele 1 ponto de dano para cada nível de
Focus do invocador. O n1ago será elin1inado apenas se o
golpe final (ou seja, seu últin10 Ponto de \lida) foi aplicado
con1 (~ancelan1ento de i\iagia.
() mago-fantasma não possui o poder de Possessão e
nen1 a aura n1ágica de n1edo dos outros fantasn1as.
Mantícora
'To111e se111pre 11111ito cuidado co;n aqNeles rostos 11e/hos q11e se esco11-
dev1JlCIS SOJIJ/Jras. Ás veze~ e.>.."Íste tlll! corpo de feào esco11dirfo atrás rft:/r:"
- l\fxyzplk, (~artógrafo Real dos 1\nôes
CON 26-46, FR24-46,DEX 3-6,1\GI 1?-18,
INT 6-18, WILL 6-18, Ci\R 0-1 ?, PER 14-28
#1\ taques f3l, IP 3 (Pele), P\ls 36-50
Garras (x2) 65/60 dano 2d6+bônus
Ferrão venenoso 50/0 dano ld6 +veneno (4d6)
Pode1n voar com velocidade de 20n1/ s
F2-3, H4-6, R3-4, i \3, PdFO, Lev'Ítaçào.
Entre os 1nagos loucos c.1ue apreciavan1 fabricar quin1e-
ras, existiu un1 que seguia sempre un1a 1nestna fórn1ula:
n1onstros tên1 corpos de leão, asas coriáceas de n1orcego,
cauda de escorpião e un1a face hun1ana (geraln1ente de un1
hon1cn1 velho) em meio à juba. Esse tipo de quin1era, a
n1antícora, foi fabricada en1 quantidade tão grande que con-
seguiu se reproduzir e mit,rrar para regiões diYersas de 1\rton.
!\!anticoras odeiam todas as criaturas vivas e matam por
sin1ples prazer. Costumam fazer seus covis próximos de
pequenas aldeias e povoados, prontas para emboscar ague-
les que se afastan1 sozinhos.
Podem fazer até três ataques por turno, co1n as duas
garras (dano por Força-1d6) e o ferrão venenoso na cauda.()
ferrão causa 1d6 pontos de dano e exige da vitin1a um Teste
de Resistência. É un1 veneno forte: falha resulta ein n1ais
3d6 pontos de dano, se1n direito a absorver com J\rn1adura.
Existem diversos tipos de l\.fanticore, n1as uma en1 espe-
cial é bastante te1nida en1 J\rton: a .l'vfanticora Negra. Ela é un1a
J\.Janticora com rosto fen1inino (e muitas vezes belo) e possui
o corpo negro, semelhante a un1a pantera (ao invés de leão).
Sua ficha é idêntica à da i\:fantícora norn1al, mas ela possui um
poder especial que a to111a extreman1ente pe1igosa: a habilida-
de <le encantar con1 sua voz melodiosa. Qualquer pessoa do
sexo masculino que ouvir sua voz terá de fazer un1 teste de
Resistência ou obedecer quaisquer con1andos que ela ll1e der
(um teste para cada C:omando), mesmo se eles resultarem na
n1orte do personagem!
Por ser parte esco1pião, uma mantícora nunca se deixa captu-
rar com vida; quando encurralada ou impossibilitada de vencer,
usa o próp1io ferrão para se suicidar. Por esse n1otivo, capturar
u1na mantícora viva é u1na missão extremamente difícil - 1nas
os preços por un1a c1iaturas dessas são incalcu11veis!
Mastim de Megalon
"() i\,fAJOR a1J1igo do hoJJ1e111."
- ditado popular
CC)N 26-40, FR 20-46, DEX 3,J\Gl 6-14,
INT 2, \'(11LL 6, Ci\R 3-12, PE R 18-24
#J\taques [11, IP 2 (Pele), PVs 26-60
.Nfordida 60/?0 dano 3d6
FS-7, H2-3, RS-7, J\0-?, PdFO, Sentidos Especiais
(J\udição J\guçada, Faro 1\guçado).
J\ criação destes cães in1ensos é atribuída a r-.fegalon, un1
antigo e conhecido sumo-sacerdote de Ivfegalok.k, o Deus dos
l\Ionstros. 1\penas uma de suas tnuitas tentativas de espalhar
sobre a r\rton monstros cada vez maiores e n1ais terríveis ...
Esses cães iinensos n1eclem até 10111 de con1prin1ento e
2n1 de altura na cernelha ~)ase do pescoço).1\pesar do tan1anho,
comportan1-se con10 cães nonnais. E m estado selvagem, exis-
tem etn matilhas de 2 a 8 nas t\-íonranhas Sanguinárias. D on1es-
ticados, são bastante utilizados como bestas de carga e de ataque
nos exércitos de Tapista, o Reino dos .L\finocauros.
() típico masti111 de n1egalon é negro, de focinho curto e
orelhas caídas, lembrando u111 cão do tipo molossóide
(buldogue, rott\veiler, boxer, fila ...). ~Tas tambén1 existen1
raças aparentadas aos lupóidcs (pastor alemão, collie,
dobern1ann ...) e, nas ~Ionranhas Uivantes, ao cào-esquin1ó
(husky siberiano, n1alan1ute do alaska ...).
Mastim de Thyatis
'~)ào os cães do ú!fl-n10.1"
- l(eldor c;oldblood, clérigo de \ /alkaria
c=C)N 20-36, FR 'J0-36, DEX 3, 1\GI 1?-18,
INT ?, '\XlJLL 6, C1\ R O, PER 18-28
# r\ taques fll, IP 2 (Pele), P\'s 26-40
i\lordida 60 /?0 dano ?c.16
Invulneráveis a fogo nonnal
Receben1 2d6 ele proteção contra Fogo \'fágico
Bafo de Fogo (dano 4d6 en1 até 5111 de distância).
F3-5, H2-3, R.3-4, .l\1 -2, PdF4-6, Invi.:tlnerabilidade
(Calor/Fogo), Tiro l\'fúltiplo, Sentidos Especiais (1\udi-
ção1\guçada,Faro 1\guçado), Vulnerabilidade (Frio/Gelo).
Este animal n1ágico lembra un1 grande cão negro con1
brilhantes olhos vern1elhos e chamas cn1anando da bocarra.
i\fuito feroz, ataca qualquer criatura que entre em seu te1Titó-
rio -gue ele geraln1ente estabelece en1 lugares quentes, como
lagos e cavernas _vulcânicas . .l'vfastin s de Thyatis caçam em
bandos de 1 a 1Ocães.
O tnastim pode atacar uma vez por turno com sua
n1ordida terrível (Força+1d6). E le também possui o n1es-
n10 sopro de fogo do dragão vermelho: não precisa testar
Habilidade para acertar o primeiro alvo, un1a esquiva reduz
o dano à n1etade, afeta criaturas vulneráveis apenas à .Niagia,
ignora qualquer proteção ou resistência contra l\:fagia, e igno-
ra Reflexão ou D eflexão. C~ontudo, ele pode usar esse sopro
apenas un1a vez a cada 24 horas.
l\Iastins de Thyatis são imunes a qualquer dano por
calor ou fogo (mágico ou natural), n1as são tan1bém vulne-
ráveis ao dano por frio ou gelo.
Medusa
'Não.. e11 ,_T\.1A-0 transforrnei ele e111 pedra!
1:::,11 esculpi REALL\11::1\iTE esta estátua!"
- Zentura, n1edusa escultora
CON 1?-16,FR 10-16,DEX 10-18, .t\.GI 12-18,
INT12-16, \VILL 12-18,C1\R 12-20, PER 12-18
#.c'\..taques p ou 4], IP O, PVs 16-20
Arco-e-flecha 80/0 dano ld10 ou
Serpentes (x4) 40/20 dano 1 +veneno (1d6)
Seu olhar causa Peu-ificacào.
, vitima faz un1 Teste de R-1 para resistir. .r'\..o co.ntrário da
F0-1, Hl-3, R2-4, 1\0-2, PdF4-6, Tiro tvi últipJo.
1'\.. raça m ágica das n1edusas é con1posta por n1uiheres de
aparência extremamente sen sual, mas com centenas de ser-
pentes venenosas no lugar dos cabelos. Elas acasalam con1
humanos e elfos e têm por hábiro n1atar o parceiro após o
ato.() bebê, caso seja menino, vai pertencer sen1pre à raça do
pai (e provaveln1ente será sacrificado); n1as, c.1uando n1enina,
será uma nova n1edusa.
Un1a n1edusa dispõe de três forn1as básicas de ataque.
Quando lut,1 corpo-a-corpo, as serpentes que formam sua ca-
beleira poden1 fazer até 4 atagues por turno (contra um n1cs-
n10 alvo ou alvos diferentes). c:ada ataque causa apenas 1 pon-
to de dano, n1as obriga a vítima a fazer um Teste de Resistên-
cia+ 1; falha resulta cm 1d6 pontos de dano extra por veneno.
Esse dano não pode ser absorvido pela Armadura.
J\ segunda forma de ataque favorita das n1edusas é o
arco e flecha; todas são exínuas arc1ueiras, capazes de disparos
que fazen1 inveja aos elfos n1ais habilidosos.
Seu elevado Poder de Fogo e a capacidade de Tiro i\Iúl-
tiplo refleten1 essa perícia.
() terceiro e mais temido ataque é o poder das medusas
de transforn1ar criaturas en1 pedra. Esse poder é idêntico à
?vfagia Petrificação, mas apenas por contato visual - e a
~-íagia , esse poder não consome Pontos de Vida da medusa.
Funciona apenas com criaturas vivas. Para evitar a p etrificação,
o oponente deve lutar de olhos fechad os .
. Quase todas as n1edusas são monstros cr uéis, que tên1
con10 único prazer colecionar '>itünas petrificadas c1n seus
jardins . .Nias existen1 algun1as raras exceções - con10
Z entura, a bondosa e famosa escultora residente en1 Vectora.
 Meduzóide
'13ev11 talvez J::STE jiq11e gostoso cov1 tov1ate e cebola... '' ·
- Petra Tpish, cozinheira da Estalagem do IVfacaco Ca-
olho, en1 rvialpetrin1
c:oN 2-6,FR6-10, DEX 10-12, l\ GI 6-12,
INT 12-16, \XIILL 12-18, C1\R O, PE R 12-18
# 1\ taqucs f4l, IP O, PVs 12-?0
Tentáculos (x4) 30/20 dano 1d3
Telepatia
Possuem In·visibilidade 90o/o na água.
FO, Hl , RO, AO, PdF4 (apenas para Paralisia),1\mbí-
ente E special, Invisibilidade, Paralisia, Telepatia.
Uma criatura inteligente e diabólica, de aparência n1eio
água-viva e meio hun1anóide: tem cabeça semi-esférica e seg-
mentada, lcn1brando uma abóbora, e um torso humanóide
com dois braços. () corpo é transparente, deixando vísíveis
os órgàos internos. Quatro longos tentáculos pendem onde
deveriam estar as pernas.
l\'feduzóides atraen1 as vitin1as com poderes telepáticos.
Eles têm Telepatia, Paralisia (baseada em PdF4) e podem lan-
çar todas as }..fagias mentais co1no se fossem habilidades naru-
rais, com Focus variáveis. Geralmente usam sua camuflagem
natural para ficar escondidos, procurando don1inar a vítima à
distância, até que seja seguro atacar. i\:Ieduzóides possuen1 o
n1esn10 veneno e transparência de un1a água-viva normal.
'>;!> .
Megadásipo
"[J 111 tat11?.' r/ocê espera qtte ett rec11e diante de 11111 tatu gigante?"
·. ;: ~ -~
.
', ..,/
~·
Megalontes
';,tl. lg1111s desqfios são lrandes de111a1s atépara 111li11. "
Paladino de J\rton
E n1 te1npos ancestrais, quando não existiam hun1anos
e 1\rton era donúnada por n1onstros gigantes - co1no dra-
gôes e dinossauros - existiu un1 poderoso clérigo de
t\ Iegalokk, o Deus dos !\Ionstros. Ele foi ~ Iegal on e seu
poder era tão grande que podia aun1entar o tamanho de
criaturas nortnaís para transformá-las etn feras gigantescas.
() próprio rvfegalon está desaparecido há milênios e nunca
houve nenhum outro clérigo de f'vfegalokk tão poderoso
quanto ele para repetir seus feitos. l\Ias alguns dos 1nons-
tros titànicos que ele criou ainda existen1, ocultos en1 locais
remotos de Arton. Eles são chan1ados megalontes.
~ Iegalontes são versões ciclópicas de certos animais co-
muns: bgartos, serpentes, insetos - todos 1naiores que
un1 palácio, medindo cn1 n1édia 50111 de altura. Eles sào
tan1bén1 n1onstruosos, com un1.a aparência n1ais grotesca
que sua versão normal, sen1pre n1tÜto n1ais ferozes.
BESOURO-MEGALONTE
Cü - 56-64, FR 56-60, D EX O, i\GI 6-1 ?,
JNT O, \X'1LL O, C:AR O, PER 6
#r\tac.1ues [2 ou 11, IP 7, P\ls 70-80
Garras (x2) 60/30 dano 4d6 +6 ou
Jato de ácido (3x ao dia) dano 6d6+6
F10-20, H?,R20-30,.L\10-20, Pd.F1 0 (quín1Íco). En1
Poder de Gigante, esses números equjvale1n a Fl-2, R.2-
3, J\1-?, PdF1.

'
. - H yaku-nen, o In1ortal (atropelado)

CC)N 16-24,FR 16-20, D EX 10-12,AGI 10-12,

LAGARTO-MEGALONTE
C:C)N 66-74, FR 56-60, DEX O, i\ GI 6-12,
INT 2-6, WILL 2-8, CAR 2, PER 6-16 INT 3, WILL 3, C:i\R O, PER 12
# 1\taques [21, TP 6, PVs 22-40 # i\taques PL IP 5, PVs 70-80
Garras (x2) 50/30 dano 2d6+6 t\Iordida 60/0 dano 4d6+3 ou
Rabo 50/30 dano Sd6+6
F4, H2, RS, A3/6, PdFO, Armadura Extra (Força,
PdF), \ ler o Invisível. F20-30, H2, R20-40, Al0-30, PdFO. Em Poder de
Gigante, F2-3, R2-4, A1-3, PdFO.
lvfegadásipos são grandes tatus que possuen1 alguns
aspectos hutnanóides, con10 o tronco (às vezes) ereto, e
membros que podem ser chamados de "braços" . Eles po- SAPO-MEGALONTE
deriam ser chan1ados também de homens-tatu, mas não CON 56-64,FR 56-60, DEX 0, 1\GI 6-1 ?,
de1nonstram nenhuma inteligência. I 1T 3, ~'ILL 3, CI'\R O, PER 12
Carnívoras, essas criaturas atacam com enorn1es garras #L\taques f1 l, IP 5, PV s 70-80
escavadoras (se elas quebram pedras, imaginem o que fazem :tvfordida 60/0 dano 2d6+3
con1 uma pobre "l.rítima!) até a morte da vítima, e então co- (seu suco gástrico causa dano de 2d6 por rodada)
1neçarn a comer. Fazen1 dois ataques por rodada. São prati- Pode usar sua língua para capturar criaturas a até 1OOn1
can1ente cegos, guiando-se por sons, vibrações e cheiros - Pode saltar distâncias de até 250m
e por isso não são afetados por ~.fagias que envolvem visão
ou escuridão, especialn1ente ilusôes. Quando muito ferido, F10-20, H 1/4, R40-50, A20-40, PdFO, !\Iembros
um n1egadásipo se fecha en1 sua carapaça dura (nessa posição Elásticos (a língua; H 4, alcance de 100m). Em Poder de
ele tem 1\rmadura 6) e tenta ~o1r rolando. Se alguém tenta ficar Gigante, Fl -2, R4-5, i\.2-4, PdFO.
no ca1ninho, é atropelado e sofre 1d6 de dano.

Meio-Dragões
"Penso ape11as 11111a coisa, 111e11 av1or: q11a11do duas etiat1-1ras se
1111ev1 p or a111or verdadeiro, n e111 Jl/esv10 os de11ses têv1 o direito de
inteljerú: .. 1nas eJ1 não <~ostc111a de saber cov10 serão os filhos!"
- Allieny, arqueira, n1en1bro do Pro tetorado do R eino
Dragões adultos p odem se transfor1nar em humanos,
eJfos e outras raças. Dragões ta1nbém pod en1 se apaixonai.-
por n1embros dessas raças. Então...
i\Ieio-dragôes são resultado da união entre u1n dxagão e
uma n1ulher hun1ana ou sen1i-humana (cruzamentos entre
ho men s e dragoas n ão pro duzen1 descendentes). J\ gravi-
dez é normal e o bebê p arece pertencer totalmente à raça da
mãe - na verdade, caso não se conheca , a verdadeira narure-
za do pai, será in1possível para qualquer um indentificar
qualqu er coisa diferente n a ctiança.
Um n1eio -dragào arroniano nunca desenvolve asas, e s-
can1as ou coisa assim. Sua aparência é to talmente normal -
até mesn10 muito atraente pelos padrôes de beleza de sua
raca.
'
l\s cliferencas
·'
são interiores: ele terá habilidade s n1uito
acin1a da m édia (+ 1 en1 todas as Características) e uma gran-
de afinidade com iVIagia (Arcano). i\.té aí, nada que possa
identificá-lo con10 meio-dragão.
1\ única coisa reahnente n1arcante é que o ineio-dragão
herda do pai um tipo de Invulnerabilidade a certo tipo de
dano: Luz ou frio/ gelo (n ão an1bas; ap enas un:ia) para meio-
dragões brancos; quín1ico ou Trevas para meio-dragões ne-
gros, e assin1 por diante. Então, quando o joven1 filho da
costureira da vila sobrevive a um incêndio sem so frer nada, é
p ossíYel que seu verdadeiro pai tivesse escamas vermelhas ...
Personagens Jogadores,
poden1 con1prar J\Jeio-Dragão
con10 utna Vantage1n Unica ou co mo 1\prin1o ran1ento.
~lei o-Dragões tên1 +1 em todas as Características (até un1
máximo de 5), Arcano e uma Invulnerabilidade (calor / Fogo,
frio/gelo, Luz, eletricidade, son1/vento o u guín1ico). () cus-
to total da Vanragen1 é d e pesados 12 pontos.
Minotauro
"O jot1e 11ào deve apellas dovúnar ofi-aco. T aJ11béJ1J te111 o dever
de p1vtegé-lo. lvlas, de ig11alfon11a, oJi-aco ta111bhll de1•e trib11to ao
jrnte por s11a p rvtepào. "
- I<alura, sumo-sacerdotisa d a Divina Se11)ente
COf' 16-24, FR 16-24, D EX 10-16, r\GI 10-18,
INT 10-14, \V'1LL 10-16, Ci\R 6-12, P E R 6-18
#Ataques fl], IP por armadura, PVs 16-24
i\ taques e dano por arn1a

F2-S, H0-4, R1-5,A1 -5, PdF0-3, C~ódigo d e Honra

ó o do C~ombate, ..tvfá Fan1a
•
1\ raça d os m inotauros é composta p o r hun1an ó id es de
grande estatura (en1 n1édia 1,901n de altura) co111 corpos
oº humanos n1usculosos e cabecas b o\rinas. En1bora a cabeca
o ~ ~

q ~
(}
..
de touro seja mais comum, existen1 nutnerosas su b -raças
con1 cabeças d e búfalo, gnu, b isão, boi-aln1iscarado, an tílo -
C)
p e, alce e outros anin1ais aparentados . .: \ lguns rên1 cascos
• ô
ô bipartidos e111 vez de p és, n1as essa não é a rch'Tª geral.
o
E n1 1\rton, os n1Íno tauros não são YÍ sros con10 n1on s-
ô tros: eles fo rman1 u ma cu ltura avançada e rén1 aré sua pró-

ºº

o
o
 pria nação dentro do Reinado - Tapista, o Reino dos
l'vfinotauros. Sua economia se baseia na agricultura e con1ér-
cio de arn1as. E les são uma raça guerreira e orgulhosa, que
venera a força fís ica. São apaixonados por esportes, con1pe-
tições e, acin1a de tudo, con1bates de arena. 1\nfiteatros
construídos en1 vários pontos de Tapista sediam co1nbares
inuito n1ais vio lentos e brutais que aqueles realizados na
Arena Imperial em Valkaria.
Uma situação delicada nas relações entre Tapisra e o resto
do l\.einado diz respeito ao traramento recebido pelos hu-
n1anos: são considerados "cidadãos de segunda categoria",
vítimas de forte preconceito. Elfos e 1neio-elfos são ígual-
111ente n1enosprezados. J\ única raça sen1i-hun1ana que o s
nlinotauros rrata1n como seus iguais são os anões. Existe
até a suspeita <leque Doherin11n, o reino secreto anão, esteja
em algun1 lugar sob Tapista .
•
1\ escravidão humana é legal em Tapista. Quase todos
os escravos são criminosos condenados e prisioneiros de
guerra, vendidos em leilões. Tratados com o resto do Reina-
do penniten1 que os escravos sejam n1antidos mesmo além
das fronteiras <le Tapista, desde <-1ue devidan1ente acon1pa-
nhados pelo certificado de propriedade.
Não existen1 rninotauros fêmeas. 'E les acasalan1 com
escravas hun1anas; o bebê, quando n1enina, será hu1nana -
e quando 1nenino será minotauro. Cada macho forma um
harém de, en1 m édia, 1d6+1 esposas; quanto mais ele tiver,
maior será seu status social. i\!Iulheres nascidas em Tapista
são legaln1ente consideradas escravas, prop1iedade do pai ()
Rei Thormy de \ falkaria e outros governantes lutarn para
abolir essa lei tão cruel, que rouba a liberdade de u1na pessoa
desde o nascimento. r\té agora os minotauros n ão cederam
mas, pressionados pelo Reinado, recentemente instituíram
leis para punir maus tratos contra escravos. 1\1atar un1 escra-
vo é crin1c punido con1 trabalhos forçados : para um
minotauro, essa condição é tão vergonhosa que inuitos pre-
f ere1n a morte.
........ ..,,
O s minotauros tên1 como divindade principal a Divina
~
Serpente, deusa da força e coragem - n1as, ein Tapista, ela é
chan1ada Tauron e tem o aspecto de un1 gigantesco touro
em chamas. E m seu território também existen1 templos em
louvor a 1\zgher, I<haln1yr, K eenn, l\'fegalokk, N imb e
Thyatis: clérigos n1inotauros podem adotar qualquer dessas
divindades. Não existem 111inotauros magos (ou seja, eles
só pode1n ter poderes n1ágícos através de (]ericato).
Sua arrogância e crença na própria superioridade não in1-
pede1n un1 ininotauro de ser bom e justo. D e fato, e1n geral
eles tratam seus escravos com respeito e dignidade - e aque-
les gue se tornam aventureiros até inesmo aceitam agir em
grupos formados por humanos e elfos.
Longe de casa, minotauro s gos tan1 de freqüentar
tavernas, beber cerveja (de preferência na con1panhia de
anões) e disputar braço-de-ferro. Para eles, un1a noite de
diversão nunca termina bem sem uma boa luta (que geral-
mente destrói grande parte da taverna ...) .
Todos os minotauros têm um grande senso de honra em
con1bate: eles nunca usam arinas ou Vantagens superiores às
armas do oponente, e nunca atacam oponentes caídos ou em
desvantage1n nun1érica. NUNCA inontam cavalos ou qual-
quer outra criatura, pois achan1 indigno caminhar sem usar os
próprios cascos. i\'finotauros também têm medo de altura:
qualquer altura superior a 3m provoca neles o mesmo efeito da
1-'fagia Pânico, se falharen1 en1 un1 Teste de Resistência +2.
Uma curiosidade: n1Ínotauros NUNC:A se perden1 en1
catacu1nbas ou labirintos. Por alguma razão, quando percor-
ren1 un1a rede de túneis, masmorras ou estruturas seme-
lhantes, consegue1n memorizar o trajeto perfeitamente sem
precisar de mapas - e sempre serão capazes de achar o cami-
nho de volta. Por esse motivo as ruas e palácios de Tapista
são construídos de forma intrincada, tornando n1túto fácil
para qualquer não-n1inotauro se perder. Essa habilidàde não
funciona em florestas, pântanos e outros tipos de terreno;
apenas túneis e corredores.
Personagens Jogadores podem con1prar l\.Iinotauro
como uma Vantagem Única. ~Iinotauros têm F+2, R + 1
(até un1 máximo de FS e RS), Código de H onra do Comba-
te, l\fá Fama (arrogantes, brigões, escravistas) . No sistan1a
Daen1on, t.Iinotauro é un1a raça que custa 3 pontos de r\pri-
111ora1nento (+ 3CC)N, + 3FR, -4DEX, -2\\i'ILL).
Monstro da Ferrugem
''}'lkes!"
-Sandro G altran, ladrão ª'Tenrureiro
c:oN 2-6, FR 2-6, DEX 3-6, 1\(;J 6-12,
INT 1, WILL2, C1\RO, PER 12-18
#Ataques [1], IP O, PVs 2-10
Seu toque en ferruja metais automatican1ente.
li FO, H3, R3, A2, PdFO.
li
Este n1onstro se parece co1n u1n gafanhoto enorn1e e
aver111elhado, com duas grandes antenas e un1a cauda co1n-
prida. J\s antenas poden1 fazer dois ataques por rodada;
esses golpes não causan1 nenhun1 dano contra seres vivos,
mas seu togue transforma qualquer arn1a, escudo ou arma-
dura metálica ern ferrugen1-da gual o monstro se alimen-
ta. Un1 ataque be1n sucedido do monstro provoca a perda
de 1 ponto de Força, i\rn1adura ou Poder de Fogo (-10°/o
para armas ou escudos e -1 IP em 1\rmaduras)
Peças n1ágicas (ou un1a i\rma Especial) têm u1na chance
em seis (1 em 1d6) de resistir a esse ataque. Em caso de falha,
a peça perde pern1enentemente seu poder mágico e torna-se
uma peça con1un1. Un1 novo ataque destrói totalmente a
peça. Isso não vale para artefatos e outros itens mágicos
poderosos que o l\Iestre determinar.
Força, r\rn1adura ou Poder de Fogo perdidos dessa for-
n1a podem ser restaurados mais tarde, com Testes da Perícia
:tvfecânica (Perícia .1\rmeiro ou 1\r1noreiro) para consertar as
arn1as e armaduras lesadas (un1 Teste para cada ponto perdi-
do ou para cada 10o/o; cada Teste consome uma hora; en1
caso de falha, não são permitidos novos Testes para um
mesn10 Personagem).
Também é possível contratar um armeiro ou ferreiro
profissional para restaurar F, A e PdF, ao custo de 1dx10+5C
Tibares para cada ponto restaurado.
 Moréia
'Tenha c11ídado onde põe a 111ào... "
- i\rinda ( ~o rifena, sereia

c:oN 6-1O, FR 2-6, DEX O, .t\ GI 6-16,

INT 1, \VILL ?, Ci\R O, PER 12-18
#~\taques [11, IP O, PVs 6-10
l'vfordida 50/0 dano 1d6 +veneno (2 pontos) -·~.: ·--·--

li F0-1, H2, RI, AO, PdFO

li
l'víoréias são enguias ven enosas que existen1 en1 muitos
tamanh os, n1edindo até 3m de con1primento. São encon-
tradas no fundo do n1ar, em áreas costeiras. Raran1ente se
aventura1n en1 n1ar aberto; prefere1n ficar escondidas entre
rochas, recifes de coral e restos de naufrágios. Con1em quase
qualq uer coisa, viva ou n1orta.
i\tioréias não costun1am atacar seres humanos, mas uma
mão vasculhando sua toca pode ser confundida com uma refei-
ção em potencial. 1\ o n1order, a n1oréia fecha as n1andü)ulas con1
fim1eza para c.1ue o veneno escon-a do céu da boca para o ferimento
(moréias não ten1 presas inoculadoras, co1no as cobras). A n1or-
dida causa dano de 1d6 por turno (mais 2 pontos pelo veneno,
sem direito a absorver co1n i\rmadura) até que o bicho se solte.
i'\.rrancar a moréia exige w11 Teste de Força+ 1.

. "
MORÉIA-TITÃ
Arton ten1 un1a vaiiedade gigante deste anin1al. É n1uito
:r .
maior (até 10m de comprin1ento), mais pesada e n1ais lenta,
n1as igual às suas parentes em c.1uase todos os outros aspectos. . ·::.
,,

c:oN 16-?0, FH. 12-16, D EX 0,AGI 6-16,

INT 1, \X1LL 2, CJ\R O, PER 12-18
1

# 1\raques fl), IP O, PVs 6-10

iVfordida 50/0 dano 2d6 +veneno (4 pontos)
.... : -: ·,~

li F6, HI , R4,A1, PdFO

li
Mortos-Vivos
'Não co11s{~opensare111}orça de trabalho 111ais efi,ciente. U111a pena qt1e
. '·: .... : ·:
a sociedade seja tão relutante en1 aceitá-los, e1pe11aspor st1a aparência. " ';, '

·: ;-;;:
;; : '':~;!';
...
. .
- Vladislav Tpish, necron1ante

Nfortos-vivos são seres humanos (ou membros de ou-

tras raças) que, ao morrer, não encontraram o descanso eter-
no e ficaran1 presos ao mundo dos vivos, tornando sua
existência un1 grande tormento para si próprios e aqueles
que os cercan1. iVfortos-v:ivos são imunes a todos os vene-
nos, doenças, I\:Iagias ou poderes que afetam a mente, e
quaisquer outras coisas que só funcione1n co ntra criaturas
vivas. Nias eles poden1 ser afetados por utna série de IYJagias
que funcionen1 especifican1ente contra eles, como c:ontrole
ou Esconjuro de Tvfortos-\Tivos.
:tvfortos-v:ivos não podem ser curados com ~· fagias, po-
ções ou outros itens n1ágicos de cura (usadas contra eles, C1\U-
S.t\.i\'.[ dano en1 vez de curar). Eles só podem recuperar Pontos
 de Vida com descanso ou ~1agias específicas (Cura para os
l\1forros). 1Jortos-vivos nunca podem ser ressuscitados.
Embora mortos-vivos possarn pertencer a raças não-hu-
n1anas, eles perdem quaisquer poderes ou fraguezas raciais
guando voltan1 da n1orte. r'\ssitn, un1 anão morto-vivo não
tem quaisquer bônus Oll benefícios que LUTI anão vivo te11.a.
E n1 1\rton existem vários tipos de n1ortos-vivos: es-
queletos, zumbis, múm.ias, fantasmas, vampiros, liches,
necrodracos, soldados-mortos e outros. Consulte a des-
crição separada de cada un1.
Múmia
"):'tkes!"
- Sandro Galtran, ladrão a\Tentureiro
CON 16-30, FR 12-36, D EX 10-12, 1\GI 6-10,
INT 6-18, \X!JLL 12-24, c:1\ R O, PER 12-18
# 1\taques [21 , IP especial (ver abaixo), P\ls 26-40
Garras (x2) 70/70 dano ld6+bônus
30°/o <las n1ún1ias são 1:Iagos de nível 4-8
F2-4, H l -4, R3-5, i\3-5, PdFO, Focus 0-6 en1 c:anú-
nhos variados, Invulnerabilidade a todos os ataques
(exceto i\:fagia e arn1as mágicas), 1-Iaklição
i\Iúmias são cadáveres especialmente embalsa1nados e
preparados para resistir à passage111 dos séculos. Uma série
de rituais funerários garante à sua aln1a uma viagen1 tranqüi-
la ao Reino dos J\.fortos. Infelizn1ente, às vezes, algun1 tipo
de n1aldição itnpede que o espírito da n1úmia deixe este
mundo, resultando em um tipo de n1orto-vivo n1uiro n1ais
poderoso que sin1ples esqueletos e zumbis.
,\lén1 das imunidades normais, inún1ias podem sofrer
dano APENi\S por fogo, "t\.fagia e armas mágicas. Suas gar-
.... ras, além de causar dano norn1al, exigem que a vítin1a sej a
bem sucedida en1 u1n Teste de Resistência: se falhar, vai
contrair un1a doença pestilenta que provoca en1 TODOS os
testes un1 redutor de -1 (un1 redutor de -3 em todos os
.i\triburos Físicos no sistema D ae1non). Essa doença é con-
siderada tuna 1naldiçào, e afeta apenas criaturas vivas.
1\lgu1nas múm ias também podem exalar u1n a aura
mágica de medo. E las podem usar a ~:Jagia Pânico (con1
alcance igual à sua Resistência) con10 u1na habilidade natu-
ral, sem gastar PV s ou Pontos de 1'fagia.
Embora tenhan1 a rnesn1a aparência pútrida de un1 zumbi,
n1úmias poden1 usar um disfarce ilusório para se fazer passar
por seres humanos (mas o disfarce se dissipa guando sofrem
dano ou entrarn em combate). J\.íúmias são inteligentes; as 1nais
antigas, inclusive, podem ser magos ou clérigos poderosos.
l J1na das n1aiores fraquezas de u1na n1ú1nia é que todas
estão presas a un1a n1aldição; nunca pode1n se afastar muito
de sua própria tumba. /\. cada nascer do sol, caso estejan1
distantes de sua tutnba mais de 100n1 (ou 200, ou 300, ou
um quilôn1etro... quanto mais velha, maior a distância que
uma n1úmia pode se afastar de sua tumba sem sofrer dano),
con1eçam a deteriorar e perder 1 Ponto de Vida por turno até
retornarem - ou até a morte final. ..
Naga
~ traz:rào ue111 sevipre resolve todos os prohle1JJas.
Ás vezes) a.forra é necessária. J'
- Nekapeth, sun10-sacerdote de Sszzaas
CON 16-22,FR 12-22,DEX 10-18,1\ GI 12-14,
INT 6-14, \\iILL 12-18, Ci\R 2-8, PE R 1?-18
#Ataques f2 ou 11, IP 1 (ou armadura), PVs 16-36
Garras (x2) 50/ 50 dano 1d6+bônus ou
A taque Constritor (dano ld6+3 por rodada)
li F3, H3, R3, Al, PdFO
li
Criaturas aparentadas com os ho n1ens-serpente de
Lan1nor, as nagas são grandes serpenres co111 até 10111 de
con1primento e uma horrenda cabeça humana. Dotadas de
grande força e inteligência, eran1 geralmente encarregadas de
proteger artefatos ou cun1prir missões par a o clérigos de
Sszzaas. Hoje, assin1 como os próprios hon1ens-serpentes,
as nagas estão guase extintas - n1as ainda podern ser en-
contradas em alguns pontos ren1oto s d e Lan1nor, prote-
gendo os últimos locais sagrados de Sszzaas.
Como todas as serpentes constritoras, a naga faz un1 pri-
meiro araque para prender a vítitna e, caso acerte, esmagar os
ossos. Isso proYoca dano auton1ático por Força nos turnos
Sef,TU.Íntes, sen1 a nacessidadc de Testes e a vítin1a não pode
absorver co1n Testes de 1\r111adura. 1\ vítitna aprisionada só
consegue atacar se antes passar en1 ui11 Teste de Força e só pode
usar ar1nas pequenas (dano n1á..'6mo de 1d6 por Força). J\ta-
ques de Personagens exigem un1 Teste de Habilidade-1, ou
p rovocam na vítima metade do dano que causam ao anin1al.
Da mesma forn1a que os hon1ens-serpente, a naga ta111bém
pode assumir unia máscara ilusótia, disfarçando-se con10 tuna
mulher hun1ana. Nessa fonna ela ainda ten1 as n1esn1as C:aracte-
rísticas, n1as não pode - chu·o - usar o ataque constritor.
Neblina-Fantasma
'T enha111 cllidt1do! J\le11 in111lüj(,i 111r11to por algo assi1JJ.'"
-Wilcox Cialliran, paladino de \ 'alkaria
(~ C) N-, FR -, D EX -, 1\ G l -,
I N T O, \\/ILL O, C:1\H. O, PI:~R 12-18
#1\taques rzL IP (especial), PVs 12 por in2 de área
Toque (x2) 60/50 dano ld6
FO, I-14-5, R4, 1\0, PdFO, Levitação, Invulnerabilidade
(r>'Iagía e armas mágicas).
Suspeita-se que esta criatura seja, de alguma fonna, aparen-
tada ao fogo-fátuo dos pântanos. N a verdade, teorias n1ais
ousadas sugeren1que se trate de un1a colônia con1pacta desse~
seres, como células formando uma criatura mais avançada.
A neblina-fantasma pode ser encontrada em pântanos.
charcos, cenútérios e lugares asson1brados. D a n1esma forma
que o fogo-fátuo, ela se alimenta de almas. Bastante inteligen-
te, assume u1na fonna humanóide para se parecer com um
fantasn1a brilhante - podendo até falar. Tentará se aproxin1ar
de suas ,7J:ti.n1as o bastante para at.'lcar. Pode tocar con1 as "mãos"
duas vezes por turno: seu toque ignora a 1\.nnadura e causa
1d6 pontos de da.no. Quando a vítÍ.lna chega a OPV s, no turno
seguinte a neblina suga toda a sua aln1a, in1pedindo que seja
ressuscitada (apenas um Desejo poderá fazê-lo). c:onstrutos
sãn in1unes a isso; :tv'Iortos-Vivos, não!
Co1no os fogos-fátuos, a neblina-fantasn1a é ünune a to-
das as Forn1as de 1-Iagia e an11as tnágicas (incluindo Arn1a
Especial). Sofren1 dano apenas por ru.u1as e ataques no1mais.
Neblina-Vampírica
'1::..spereJJJ... 11otarav1 cov10 as bnfl11as.ficaraJJ1 aven1H:lbadas?"
-Sha.no\ver, Cavaleiro de l(halm\T , Teste de Resistência por rodada para diminuir o dano da
CON -, FH. -, DEX -, 1\GJ -,
INT 12-16, \X1LI~ O, Cr\R O, PER 12-1 8
# J\taques fll, I P (especial), PVs 12 por n12
Corrosão 90/0 dano 1d6 por rodada
li FO, H4-5, 1\.4, 1\0, PdFO, Levitação
li
i\ s neblinas-van1píricas são névoas que se estenden1 rastei-
ramente pelas florestas 1nais afastadas de Lannestull e foram
noticiadas pela primeira vez há alg-Lunas décadas.
Vistas de longe, aparentam ser névoas con1uns, mas um
oll1ar atento pode reparar que elas não segue1n as brisas,
movendo-se por onde bem desejaren1. 1\s névoas avançan1
com a velocidade de uma pessoa camin11ando e geralmente
esperan1 que a vítima esteja totalmente envolvida para ata-
car. i\ s brun1as atacam por corrosão, dissolvendo suas víti-
n1as e os pertences que carregan1.
Uma vez dentro das névoas, a vítin1a pode fazer un1
corrosão pela metade, enquanto é lentamente absorvida pelas
brun1as assassinas. t\pós 1natar alguma pessoa ou anin1al,
as névoas tornan1-se avern1elhadas, cotn a cor de sangue,
ficando con1 essa cor por algumas horas.

o •

., •
..
•

.. ()

I>

co •
.
o

• ()
q.

•
•
..
• o
•
o •

..

..

Necrodracos
"l11ve11civef? Terá q11eprovai:"
- Paladino de .L\rton
Quando a aln1a de un1 dragão n1orto não consegue o
descanso eterno, ela pode retornar a este mundo como u ma
das n1ais terríveis criaturas de r\rton: o chamado necrodraco,
ou dragão morto-vivo.
Todos os necrodracos tên1 as mesmas vantagens e des-
vantagens normais dos n1ortos-vivos: são imunes a todos
os venenos, doenças, J\!fagias ou poderes gue afetam a 1nen-
te, e quaisquer outras coisas que só funcionen1 contra criatu-
ras vivas . Podem ser afetados por 1Jagias que funcionem
especifican1ente contra n1ortos-vivos. Não podem ser cura-
?os co n1 "Nfagias, poções ou outros itens n1ágicos de cura
(usadas contra eles, causa1n dano en1 vez de curar). Só po-
den1 recuperar PV s con1 descanso ou a Magia Cura p ara os
l\fortos (exceto os dragões-esqueleto, que NUNCA p ode1n
recuperar P\1s) e nunca podem ser ressuscitados.
Independente da espécie a c.1ue pertencian1 quando vi-
vos, todos os necrodracos têm um jato de ar congelante
con10 arma de sopro. Eles são classificados em três tipos:
esqueleto, zumbi e lich.
DRAGÃO-ESQUELETO
Facilmente reconhecível como un1 grande esqueleto de
dragão. Não pode ser afetado por ataques baseados em frio
ou gelo, naturais ou mágicos, e tem Arn1adura Extra contra
corte e perfuração. Faz aré três ataques por turno: duas garras
(dano por Força) e un1a mordida (dano por Força+ 2d6).
Um dragão-esqueleto não pode voar, un1a vez que suas
asas não possuen1 mais couro. E le tan1bén1 não tem T elepa-
tia, 1nas conserva os Sentidos E speciais e J\rena que tinha
quando vivo. Dragões-esqueleto não podem recuperar Pon-
tos de Vida normaln1ente. Uma vez dani fic ados, é p ara
sen1pre - a 111enos gue sejam utilizadas l'vfagias especiais
para restaurar i\.fortos-Vivos.
Dragões-esqueleto não sabe1n fazer outra coisa alén1 de
proteger seu antigo co·v11. E' raro encontrar sacerdotes ou
necromantes poderosos o bastante para invocá-los e ter con-
trole sobre eles .
CON 30-50,FR 32-56, D EX 10, 1\GI 15-20
INT O, \\TILL O, CA R O, PE R 20
#r\tagues [3], IP 7, P\1s 35-50
i\'Iordida 75/0 dano 2d6+3
Garras (x2) 75/70 dano ?d10+6
Recebe apenas metade do dano de ataques causados por
lanças, flechas e outros objetos perfurantes.
Possui resistência de 3d6 contra :t\'1agias baseadas en1 frio.
Pode usar um Bafo de Gelo de 2 a 5 vezes ao dia, causan-
do 6d6+6 pontos de dano (frio) .
F3-4, H4, Il4, A4-5, PdF3-5 (frio/gelo), Sentidos
E speciais, Le,ritaçào.
DRAGÃO-ZUMBI
En1 vez de escan1as brilhantes, este dragão é coberto
con1 couro flácido, cinzento e repleto de chagas. r\ s asas
costun1am estar rasgadas, n1as ainda funci onam. Faz até três
ataques por turno: duas garras (dano por Força) e un1a
niordida (dano por Força+ 2d6).
Como o dragão-esqueleto, o dragão-zumbi perdeu sua
brilhante inteligência e não ten1 n1ais Telepatia, mas conti-
nua con1 seus Sentidos Especiais e J\rena. Eles passam o
resto de sua existência torturada caçando, tentando saciar
un1a fome que nunca termina ...
CC)N 30-50, F R32-56,DEX 10, 1\GI 15-20
INT 2-3, \XllLL O, CA R O, PER 20
# r\taques [3], IP 8, P\ls 45-60
t\Iordida 80/0 dano.2d6+3
( yatTaS (x2) 70/70 dano 2d10+8
Recebe apenas metade do dano de ataques causados por
lanças, flechas e outros objetos perfurantes.
Possui resistência de 3d6 contra J\:Iagias baseadas en1 ftio.
Pode usar um Bafo de Gelo de 2 a 5 vezes ao dia, causan-
do 7d6+6 pontos de dano (frio).
F3-4, H4, R4-5, i\4-5, PdF4-6 (frio/gelo) , Sentidos
especiais, Levitação.
DRAGÃO-LICH
() único tipo de necrodraco que ainda mostra a imensa
inreligência e orgulho de sua raça, inesmo após a morte.
Talvez através do n1esn10 processo utibzado por 1nagos
necron1antes e clérigos da 1norte, un1 dragão elemental pode
receber os poderes e in1unidades dos m o rtos-vivos e ainda
ampliar suas habilidades mágicas naturais.
()típico dragão-lich (se é que existe tal coisa) tem a n1cs-
n1a aparência de u1n dragão-esqueleto, con1 a diferença de
que suas asas continuan1 funcio nando - m es1no sem cou-
ro, elas poden1 levitar o dragào magican1ente (ou n1esmo
fazê-los voar). Dragões-liches são tota.ln1cntc in1unes a Es-
conjuro de :t\Jortos-Vivos, Paralisia e Transforn1açào.
() poder m ágico de un1 dragào-lich é quase inigualável.
Ele ten1 Focus 11 -13 em Trevas e 9-11 e1n todos os outros
(~an1i nhos, podendo realizar duas ?\fagias por rodada sem
gastar Pontos de \ Tida ou Pontos de J\fagia.
Um dragão-lich é tão poderoso que, en1 J\rton, pode ser
considerado uma divindade m enor: clérigos poden1 venerá-
los e receber poderes divinos deles .
Felizmente para todos nós, existe1n apenas histórias
sobre três ou quatro dragões-lich conhecidos em todo o
n1undo de J\.rton e eles v'ivem en1 regiões muito distantes e
isoladas das vilas e povoados. N enhum encontro (com so-
breviventes) foi reportado até os dias de hoje>mas os con-
tos sobre os D ragões datam de n1uito tempo atrás.
É itnpossível para mortais destruir completan1ente um
dragào-lich; eles sen1pre retornan1 n1ais tarde - e, ao con-
trário de um lich "normal", não existe un1 an1uleto conten-
do sua alma que possa ser destruído. Apen as deuses e
ava tares poden1 realmente n1atar un1a dessas criaturas.
 .o ,.

C>
•

t>

~ -
 C:ON 48-50,FR 48-56, D EX 15, r\GI 15-20
INT 26-36, WILL 26-36, CAR 10-20, PER 26-36
# .Ataques f3l, IP 8, P\l s 50-60 ( + heróicos)
J\!Iordida 90/0 dano 2d6+6
GaiTas (x2) 90/75 dano 2d10+ 11
Recebe apenas metade do dano de ataques causados por
lanças, flechas e outros objetos perfurantes. Invulnerável a ata-
ques de arn1as não-mágicas.
Possui resistência de 4d6 contra l\!Iagias
Pode usar um Bafo de Gelo de 3 a 8 vezes ao dia, causan-
do 8d6+8 pontos de dano (frio).
F8-12, H6-7, R8-12, r'\8-12, PdF8-14 (fri.o/gelo), Le-
vitação, ln1ortal, Invulnerabilidade a Trevas (natural ou
m ágica) e a todos os ataques (exceto :Vfagia e arn1as
n1ágicas), e Resistência à ~íagia.
Ner.e ida Abissal
''li/as pode111.rr:r111es1110 estranhas... J11a~. q11a11do voei apre11de a
ou1;ir sitc1 beleza, poucas coisas se cov1para111. "
- Luigi Sortudo, bardo
CON 12-16,FR S-16, DEX 10-15, 1\()I 14-20
INT 12-16, \'X!ILL 1?-16, Cr'\R 16-19, PER 12-16
# J\taques 111, IP 4 (pele), PVs 20-30
Garras 50/25 dano 1d6
Oponentes precisan1 passar em un1 Teste de \X!ILL an-
tes de poderen1 atacá-la ou machucá-la.
Possui poderes especiais (ver descrição)
F1. Hl , R2, 1\4, PdFO, Anfíbio, f\nin1ais, 1\liados
'
(criaturas marinhas), l\fanipulação, J\gua 2.
Esta ctiatura não deve ser real.tnente tm1a nereida, inas rece-
beu esse non1e pela sen1elhança entre alguns de seus poderes.
Un1a nereida abissal ten1 cotpo hlll11ano, feminino e sensual,
n1as descolorido co1no um cadáver. Encitnando o longo pescoço
há un'la cabeça de peixe, com ofuos opacos e cegos. Ela ten1 barbata-
nas transparenres no lugar das n1ãos e pés. Há também u·ês bar-
batanas em suas costas. () prin1eiro raio da barbatana mais alta
alont,>-a-se como um chicote, tendo em sua ponta lUn b1ilhante
fotóforo - un1 órgão lwninoso, igual ao de un1 vaga-lun1e. ()
co1po é cobetto de fotóforos, formando pa<.1.rões estranhos, alie-
nígenas. Essas luzes não têm qualquer poder especial.
Essas criaruras honradas preferen1 se manter o mais longe
possível dos seres humanos, vivendo nos abismos mari-
nhos, a vários gtúlôn1etros de profundidade. São felizes em
seu n1undo de escuridão n1acia e silêncio eterno - mas é
verdade c.1ue altirt.1mas são atraídas para a superfície, fascina-
das pelas maravilhas que existen1 ali.
En1bora seja difícil compreender, a bizarra beleza da
nereida abi ssal torna difícil para un1 hon1en1 n1achucá-la:
qualquer Personagem masculino deve ter sucesso ern um
Teste de Resistência , ou não será capaz de realizar o ataque.
O Teste deve ser feito cada vez que o Personagem tenta
atacar ou fazer qualquer coisa para agredir a nereida.
Un1a nereida abissal é espantosan1ente resistente. Só
pode ser ferida Cüil1 rvfagia ou armas mágicas. Seu corpo,
adaptado para resistir à pressão dos abismos n1arinhos, não
sofre nenhun1 dano por contusão e sofre apenas metade do
dano por corte e perfuração. Apesar disso, na maioria das
situações ela prefere fugir a lutar. lJn1a nereida abissal é quase
invisível na água e sua voz é belíssima.
A nereida abissal é cega e só consegue perceber o n1undo
à sua volta através de ondulações na água. Pode controlar
água a até 10 metros. Ela também consegue invocar un1a
se1pente feita de água, capaz de envolver un1a criarura e afogá-
la. J\ serpente sen1pre irá ressurgir dois turnos depois de
n1orrer e pode ser destruída apenas com Focus 2 en11\gua.
Nereidas abissais costun1am adot~u grandes criaturas inru.i-
nhas con10 "bichinhos de escin1ação", mas essas n1ascotes po-
den1 ser n1onst:ros abissais jamais vistos por ofuos hun1anos.
Ninfa
"Oba.' E'/a tá tirando a roupa!"
- Taddan \Vilhveak, 1nercenário (últin1as palavras)
CC)N 8-16, FR6-12,DEX 10-15, i\.GI 14-18
lJ."JT 12-1 6, WILL 12-16, C1\ R 20-24, PER 12-16
# 1\taques [O], IP O, P\1s 10-20
()ponentes precisam passar en1 un1 Teste de \VTLL an-
tes de poderem atacá-la ou machucá-la.
Voz l\felodiosa (ver abai.'Co).
FO, HO, R2, 1\0, PdFO, Invisibilidade, Teleporte.
Ninfas são a encarnação da beleza feminina, as criaturas
n1ais extraordinariamente belas da narureza. Tên1 o aspecto de
n1ulheres hun1anas, jovens, de pele clara, longos cabelos dou-
rados e olhos élficos de cores vivas. Essas c1ianuas n1ágicas só
consegue1n viver en1 lugares de grande beleza natural, con10
bosques, liachos, cachoeiras... un1a ninfa arrastada para fora de
seu an1biente con1eca ·'
a definhar e n101Terá em uma hora.
Suspeita-se que as ninfas são criações da deusa i\Iarah, de-
vido à paz que sua beleza pode evocar. Após vê-la ou ou-o;,'1.r sua
-o;,~oz, é totaln1ente impossível para un1 homem (ou qualquer
humanóide masculino) ou animal seh'agen1 atacar uma ninfa.
i\té mesn10 mulheres devem, antes de ferir ou molest,ar um a
ninfa de c.1uak1uer for1na, ter sucesso em um Teste de Resistên-
cia. () Teste deve ser feito cada vez que a Personagen1 tenta
realizar qualquer agressão. i\penas c1iaturas totaln1ente sem
alma ou emoções, co1no Conscrutos ou ~.fortos-Vivos, são
imunes à beleza mágica da ninfa.
Normalmente as ninfas vestem véus delicados que bri-
lham con1 luzes cintilantes - mas tan1bém é comum que
estejan1 nuas. A -o;,risão de un1a ninfa nua é tão atordoante que
exige de qualquer hurnanóide 1nasculino um Teste de Resis-
tência. Uma fall1a provoca na vítima o mesmo efeito da J\!Iagia
Coma: seus Pontos de \ lida caem para zero e ela fica inconsci-
ente, ainda viva, mas en1 estado de congelamento. As únicas
formas de despettar são com i.im Desejo ou um beijo da
própria ninfa (o que também funciona com vítimas da J\!Iagia
Con1a). DizenJ que seu beijo também pode éurar a maioria
das inaldições e cancelar algun1as :ivragias de Transformação.
 Ninfas são extren1amente pacíficas e gentis, inas tam-
bén1 assustadiças. Será n1uito difícil ganhar sua confiança.
.t\cuadas, elas usam seus poderes de Invisibilidade e/ ou
Teleporte para fugir. Uma ninfa é totaln1ente incapaz de
lutar. Ela nunca usará atn1as ou atacará por n1otivo algun1,
nem mesn10 pata salvar a própria vida - guando não há
fuga possível, ela apenas aguarda pela morte.
Ninfas jan1ais falan1 com alguém que pareça agressivo
(e>u seja, usando arrnaduras ou portando arn1as). E las tan1-
bén1 não suporta1n a feiura, fugindo .irnediatan1ente de qual-
quer Personagen1 1.-íonstruoso.
Observadores
"Seria he111 i11c1is jacil achar a saída se 11ào jõsse111.
aqHeles bichos cheios dr: olhos!"
- Princesa H. hana
·:_ CON 10-20, FR 5, DEX O, 1\GI 10-20,
INT 10-20, \X11LL 10-15, C1\R 5-10, PER 15-20
#J\taques [2-61, IP 2-7 (Pele), PVs 15 a 30
~·Íancbbula 60/0 dano 3d6
Cada Observador é único e possui de 4 a 14 olhos
(2d6+?). C:ada olho possui 1d6+2 pontos de Focus en1 un1
Canúnho de :\Iagia e pode realizar um Ritual específico (es-
colhido pelo l\Jestre). O olho central dispara um raio pern1a-
nente de anti-i\Iagja (com 3d6 de Força) que anula qualquer
1-Iagia que seja feita contra o Observador.
F0-3, Hl-3, R2-5, r\2-5, PclF0-6, Levitação, Focus 1-6
em Can1inhos variados.
Observadores são n1onstros diabólicos com o aspecto
de uma esfera flutuante, gerahnente medindo de 1 a 2m de
cliân1étro. Eles habitam os subterrâneos de Triunphus, co-
locados ali pelo deus Thyatis como um desafio a ser vencido
pelos aventureiros que desejan1 escapar da cidade.
Todos os ()bservadores têni um grande olho central,
uma terrível 1nand.Jbula e 2d6+2 olhos menores espalhados
pelo corpo. O olho n1aior projeta o ten1po todo u1n raio de
anti-1\1agia, que atinge toda a área à sua frente e impede o
funcionan1ento de qualquer :tvfagja ou iten1 n1ágico. Cada
un1 dos olhos n1enores pode lançar wna ;\Iagia ou poder
diferente, que muda de criatura para criatura.
Ogres
"T/ ocês são j()}1es. T/oll pe1111itir q11e !11te111 ao nosso lado e;n
no111e do Grande RL!gnar."
-Th\vOr Ironfist, o General Bugbear
Tarnbém conhecidos con10 ogros, são hw11anóides enor-
mes e te1Tíveis, n1edindo entre 2,5 e 31n de altura. / \. n1aior parte
deles são ainda maiores e n1ais fo1tes que os goblins gigantes-
e só não são inais perigosos que eles porque são inais estúpidos!
Ogres são cxu·en1an1ente prinutivos e brutais. Vesten1 peles
de animais con10 se fossen1 roupas, vi'\·en1 em cavernas e prefe-
ren1 usar clavas como armas . Não sabem praticar qualquer fonna
de agricultura, at.tesanaro ou criação de anúnais - só conseguen1
conuda e itens au:avés de caça e pilhagen1. Carnívoros, costu-
man1 capturar e matar seres hw11anos e sen1Í-hun1anos.
-~
~,b.
R,~:t>

Por todos esses motivos, é muito fácil contratar ogres
con10 guardas, soldados e mercenários; para ter sua lealdade
basta oferecer boa con1ida, armas, armaduras e oportunida-
des de con1bate. (]1ega a ser raro encontrar um vilão ou
lorde maligno c.1ue não tenha pelo menos um punhado de
ogres a seu serviço. Esses n1onstros enchen1 as fileiras da
i\liança Negra dos goblinóides en1 La1nnor. São tan1bén1
uma atração popular en1 combates de arena.
En1bora seja incomum, um ogre pode fazer parte de um
t:,rrupo de aventureiros; livre da influência de outros da rnesma
raça, ele será capaz de n1oderar seu compo1tan1ento e perceber
os benefícios de fazer parte de u1na equipe com habilidades
que ele não ten1. Infelizn1ente, ogres sempre serão ten1idos e
tratados con1 desconfiança em todos os pontos do Reinado,
n1es1no quando acompanhados por heróis respeitáveis.
Personagens Jogadores podem comprar ()gre como uma
Vantagen1 Única. En1 3D&T, ()gres têm F+ 3, R + 3 (até un1
n1áxitno de F5 e R5), l\'Iá Fan1a, l\Jodelo Especial (são quase
gigantes!), !vfonstruoso, Inculto. Eles nunca poden1 com-
prar Genialidade ou l\Ien1ória Expandida. O custo total da
\ Tantagen1 é 3 pontos. No sisten1a Daen1on, Ogres tê111 FR
+3, C~ON +3, DEX -2, 1\GI -1 , e o I<it da raça custa 1 ponto
de j\prin1ora1nenro.
SOLDADO OGRE
CON 15-25,FR 15-20,DEX 10-15, ,-\GI 8-15,
INT 5-8, WILL 5-8, C.l\R 5-8, PEl~ 8-1?
# .Atac.1ues PLIP 1-3 (arn1adura), PVs 15-30
.E~spadas Longas 40/30 dano l d10+2
F3-4, H1 -3, R3-4, 1\l-?, PdF1-2, ~lá Fan1a, ~:Iodelo
Especial, 1V1onstruoso, Inculto
CAPITÃO OGRE
CC)N 18-25, FR 15-25, D EX 10-15, i\GI 8-15,
INT 10-12, WILL 5-8, C:i\R 5-8, PER 8-12
#i\taques fll, IP 3-5 (arn1adura), P\' s 20+15
Espadas Longas 55/50 dano l dlO+S
F4-5, H2-3, R4-5, J\ 1-2, Pdf 1-2, !v1á Fama, JYiodelo
Especial, !vlonstruoso, Inculto
Ores
'51.doro ores. bspeciahnente no 01Jtro lado do l11achado. "
- Doomak, guerreiro anão
CON 8-15, FR 8-18, DEX 8-12,AGI 8-15,
INT 5-8, \VILL 5-8, CAR 5-8, PE R 8-12
# J\taques [1], IP 1-3 (arn1adura), P\Ts 8-10
Espadas Longas 40/30 dano 1d6
F1-3, Hl -2, Rl-3,AO-?, PdF0-1
li
Um ore (ou orco, como também pode ser conhecido) é
uma criatura horrenda, semelhante a uma co1nbinação de ho-
n1en1 e anin1al. Eles v~uiam a1npla1nente em aparência, poryue
. .
costun1an1 cn1zar con1 mwtas outras cnaturas, 111as quase to-
dos têm pele verde-acinzentada, orelhas ponn1das, olhos ver-
n1elhos, presas inferiores afiadas e focinhos e1n vez de nariz.
()rcs são on.ívoros (con1em carne e vegetais) e de hábitos
noturnos, preferindo viver no subsolo e vagar à noite. C~o s ­
tun1am temer qualquer coisa inaior e mais forte que eles,
mas seus lideres pode1n forçá-los a lutar por intimidação.
Organizarn-se en1 uibos, tê1n sua própria linguagen1, deri-
vada do élfico e humano. e podem aprender outras línguas
- mas não conhecc1n a escrita.
Por seus hábitos subterrâneos, em muitos lugares
<.
os ores
costuma1n ser inin1igos tradicionais dos anões - con1 que1n
disputan1 ter1itó1io. Eles têm as 1nesn1as capacidades de erL"'\.er-
gar no escuro e os 1ncsn1os talentos como nuneiros e ferreiros.
.l\pesar clisso, ores ran1bén1 estão en1 guerra constante com
hun1anos, elfos e até outras tribos ores. Eles valorizan1 a con-
quista de novos terrirórios acin1a de todas as coisas.
Ores costuman1 ser mais comuns em certas regiôes re-
n1otas de i\.rton, co.mo as tviontanhas Sanguinárias, mas
eles também existen1 cn1 Lan1nor - e n1uitos agora faze m
parte das tropas da J\liança Negra, no papel de n1Íneiros: eles
abastece1n as tropas con1 n1etal para arn1as.
Embora isso seja raro, algumas vezes acontece de uma
tribo ore estabelecer relações pacíficas con1 hwnanos - con10
parceiros comerciais ou aliados de guerra. Esse tipo de rela-
ção é bastanre instávd e delicada, n1as favorece o surgin1ento
de meio-ores. lJm ineio-orc nasce do cruza1nento de un1 ore
com outra criatura humanóide. Isso quase sen1pre acontece
entre ores e hun1anos, goblins e ho bgoblins.
Personagens Jogadores pode1n con1prar meio-ore con10
uma D esvantagem Unica de -1 ponto. l\.Ieio-orcs rêm F+l
(até um máxin10 de FS), Infra\·isào (de Sentidos Especiais)
e 1\-fá Fan1a. Eles nunca poden1 con1prar Genialidade ou
?\.femória Expandida. No sisten1a Daen1on, CJrc é un1a raça
de custo 1 ponto, COl11 FR + 1. c:C)N +?, INT -3.
Pantera-do-Vidro
'~)e 11111a delas e11ro11trar 1"0c1:: 11111a a1711adlfra
11ào fará d!Jere11ca 11e11h11111c1... •·
- i\bdullah, paladino de i\zgher
CC)N ?4-36, FR 24-36, DEX 3, !\Gl 16-24,
INT 2-4, \-X11LL 5-8, C./\l~ O, PEl-Z 18-24
#Ataques í31, IP 4 (pele), PVs 30-40
Garras (x?) 70/ 60 dano 2d6+2
i\iforclida 75/ 0 dano 2d6+6
li FZ-4, H2-3, R2, AO- 1, PdFO
li
A pantera-do-vidro len1bra um tigre dentes-de-sabre,
con1 seu grande t~n1anho e longas presas . .t\ s diferenças inais
marcantes são o pêlo castanho-avermelhado e o brill10 me-
tálico das garras e presas.
Essa pantera vive nas regiões mais quentes e inóspitas do
Deserto da I>erdiçào - lugares tão quentes gue, em certas
épocas do ano, a areia derrete e se transforn1a em pântanos de
vidro liquefeito. Nesse período 111ortal a pantera pcrn1anece
 segura em uma toca profunda; apenas ao anoitecer, quando o
vidro esfria e endurece, ela abandona a toca para caçar- usan-
do as garras para estilhaçar o vidro que bloqueia a saída.
Panteras-do-vidro absorvenl mera.is da natureza, lam-
bendo nunera.is das rochas. c:omo resultado, possuen1 gar-
ras e presas extrema1nente cortanres, talvez as ma.is perigo-
sas do mundo anin1al. Poden1 fazer três ataques por turno
com as garras (Força + 1d6) e mordida (Força + 2d6). Qual-
quer alvo terá automatican1ente un1 resultado n1ínimo en1
sua jogada de J\rmadura contra esses ataques (como se ti-
vesse Vulnerabilidade), a n1enos que tenha Armadura Extra
.contra corte. Nesse caso, faz sua jogada normal.
~- Panteras-do-vidro são n1ais espertas que os felinos en1 geral,
n1osttando a inteligência aprox.llnada de un1 cão. C~apttu:á-las e
don1esticá-las é possíve~ n1as rão perigoso que poucos se anis-
cam; elas podem matar seus treinadores mesn10 por acidente.

,,
Pássaros Arco-lris
'Tão helos e cativantes quanto a 111úsicc1de1'.fit1ba Da1J1a. "
- Donovan Redleaf, bardo

co_ 2-3, FR 2-3, DEX 3, J\GI 12-14,

INT ?-3, WILL 2-3, c=.: \R 14-16, PER 16-20
#Atagues [O], IP O, P\l s 1-2

FO, H?-4, RO, AO, PdFO, l~evitaçào

Os arco-íris são pássaros pequenos e inofensivos con1e-

dores de sementes. i-\ presentam uma plumagem colorida
de biilho cintilante, que dei."<a trilhas lun1inosas no ar após
sua passagem. \ liven1 en1 selvas e flores tas.
/\ plun1agen1 dos ai:co-í1is não perde suas propriedades
únicas quando removidas da ave, e por isso ten1 alto valor
comercial. 1\ plumagen1 co.tnplera de un1 pássaro pode ser
vendida por até TS 1.000. J\ ren1oçào das penas irá invariavel-
n1ente matar a pequena ave. Esses pássaros são raros, mas
podem ser criados en1 cativeiro con1 certa facilidade, para o
co1nércio das penas ou con10 pássaros ornan1entais.

Pássaros do Caos
'~\!ão pode ser! e rrei de 1\íOT/ O!"
- Loureniald, a.rc.1ueiro elfo

CON 2-3, FR 2-3, D EX 3, J\GI 12-14,

INT 2-3, W'ILL 2-3, C.l\R 14-16, PER 16-20
#i\taques [O], IP O, P\ls 1-2
i\faldiçào (ver abaixo)

li FO, H2-5, RO, J\O, PdFO, Levitaçào

li
()s clérigos de N in1b clizern que estas aves, idênticas a
corvos con1uns, foram criadas pela mão do Deus do Caos.
Elas são puras manifestações do acaso, da sorte e do azar,
trazendo consigo o imprevisível e o inesperado.
J\ presença de um ou mais pássaros do caos distorce as leis
da probabilidade na área onde se encontrrun, trocando a sorte
 pelo azar. c:oisas que devexian1 dar certo dão errado, e vice-versa.
En1 ter111os de jogo> (~U1'\LQUER rolagen1 de dados realizada
por mn Personagen1 próxin10 de um deles (até 50m) terá efcito
~. , ,
contrario: mn acerto sera um erro e un1 eiTo sera mn acerto.
Sabe-se de giupos de ayentureiros que pereceram en1 bata-
lhas quase ganhas, sin1plesmente porque um desses pássaros
surgiu de repente e vú:ou a 111aré da sorte. Os clérigos de Nimb
parecen1 ser os únicos in1ru1es a esse poder, sendo comtun que
adoten1 un1a dessas aves con10 "mascote" . (]aro que isso va.i
tra'.ler problen1as para seus eventuais co1npanheiros ...
Essas aves são c1iaruras sagradas, pro tegidas pelo deus
Nilnb. Níatar uma delas, mesn10 por acidente, atrai sobre o
criminoso uma maldição. Pelo resto de sua vida, todas as noi-
tes, a vítilna rola un1 dado: se o resultado for par, ela vai acordar
como homen1 na manhã seguinte; se for ín1par, será uma
n1ulher. Não existe forn1a conhecida de reverter essa rnaldicão.
' "
Pégaso
'~e você serve à j 11st~ra. e11 sirvo a l){)cê. "
- Pégaso
c=oN 36, FR 26, DEX 18, J\GI 16,
,, JNT 16, \VILL 16>Ci\R 18, PER 20
#1\taques [3 ou 1], IP 2 (pele), PVs 30+36
c=ascos (x2) 95/90 dano 2d6+5
-~1ordjda 90/20 dano 1d10 ou
c:oice 80/0 dano3d6
I1nortal
'J ·.. F2, H7, R2, l.\2, PdFO, 1\celeração, J\tague 'Nfúltiplo>
~·
Levitação, Irnortal, Inirnigo (Hipogrifo).
. .'
l
;
O Pégaso é un1 magnífico cavalo n1ágico com asas, bran-
co e brilhante con10 a lua cheia.
Ao contrário do que acontece em outros mundos m edi-
evais mágicos, em l.\ xton existe apenas Ul\f desses animais.
Ele foi criado pelo deus Khaln1)rr como montaria pessoal
quando seu avatar visita este mundo. Em outras ocasiões, o
Pégaso percorre i\rton para servir aqueles que proven1 ser
dignos dessa honra. Ele pode surgir subitan1ente em mo-
mentos de grande necessidade para ajudar heróis cn1penha-
dos e1n n1issões nobres.
Apenas Personagens que possuan1 o Código de Honra
dos Heróis e/ ou da Honestidade podem cavalgar o Pégaso.
Ele não tem imunidades especiais, mas caso seja desnuído
sernpre vai ressuscitar após 1 d6 dias - recriado pelo poder
do D eus da Justiça. Ele tem como iniinigo 1110.rtal o
Hipogrifo> montaria pessoal do deus Nimb.
Pégaso pode lutar fazendo dois ataques por turno com os
cascos (dano por Força), além de ataques extras com Atague
l\fúltiplo (que ele raramente erra, con1 sua H 7). Em vôo, con-
segue ser ainda mais rápido que um grifo - e pode voar e1n
velocidade máxima se1n jamais se cansar.
Embora utilize a aparência de cavalo alado co1n mais
freqüência, o Pégaso pode se transformar etn un1 ser huma-
no. Nessa for111a ele parece um elegante guerreiro e111 arma-
dura prateada. Pégaso pode falar en1 ambas as forn1as.
Peixe-Couraca
>
'54<..~ora,
co111 ESTc JJtate1ial vale a pena trabalhar/''
- Fausto H ammerhand, forjador de arn1aduras
CON 24-36, FR 20-26, DEX O, .r\Gl 12,
INT 2, WILL ? , Ci\R O, PER 20
#}\.taques [1l,IP4/0 (cabeça/pele), PVs 30-36
Pancada 60/0 dano 2d6+3
F2-3,H1-3, R2-3, i\2> PdJ·'(.), Sentidos Especiais (Radar).
Estes grandes peL"<es, se1nelhantes aos selakos, rên1 a cabe-
ça e parte dianteira do corpo protegidas por placas blindadas;
as de111ais partes do corpo não possuem arn1adura (J\O). Os
pei."es-couraça não tê1n dentes e sim um bico ósseo que usan1
para triturar as conchas de invertebrados que comen1 .
.r\s placas de un1 único peixe-couraça poden1 ser usadas
para fabricar uma armadura muito forte, conservando a A2
(IP 4)original do peixe. Ela será tão resistente quanto uma
armadura metálica, mas mais leve e n1uito mais durável sob
o n1ar, pois não enferruja. Os elfos-do-n1ar apreciam muito
as armaduras feitas com esse n1aterial.
Peixe-Gancho
'Eu acho que vi alg11111a C00()000ISA ... "
- Sandro Galtran, ladrão aventureiro
CC)N 30-36, FR 20-?6) DEX O, 1\GI 6-10,
INT 1, \~ILL 1, C.t\ R O, PER 12
#J\taques p I> IP 2 (pele), P\ls 40+46
Gancho 75 /0 dano1d3 +especial (ver abaixo)
IVIordida 30/ 20 (ou auton1ático) dano ld3+1
F2-3, H2-3, R3, l\.1 , PdFO, Sentidos Especiais (Radar).
Do tan1anho de um hipopótan10, este grande peixe de
quatro olhos não suporta a luz. Norn1aln1ente vive nas par-
tes n1ais profundas do Rio dos D euses, n1as em certas épo-
cas do ano pode subir à superfície para caçar durante a noite.
Sua técnica de caça é simples: ele espera nas margens até
c.1ue algu1na criatura se aproxime para beber. J\ vítima é ata-
cada com o prin1eiro raio da nadadeira dorsal, articulado,
medindo quase dois metros e con1 um gancho afiado na
ponta. Caso o peixe consiga acertar o primeiro ataque e cau-
sar pelo menos um ponto de dano, a víti1na deve ser bem
sucedida em un1 Teste de Força vs Força do peixe- ou será
arrastada para a debaixo d'água. O peixe começa então a
atacar com mordidas que causam dano por Força (sempre-
cisar de Testes, uma vez que a vítima está presa no gancho) .
Soltar-se do gancho exige um Tesre de Força vs. Força
do peixe (mais pessoas podem ajudar a vítin1a a tentar se
soltar, somando metade de suas FRs) . É possível atacar o
peixe enquanto se está preso no gancho, mas provavelmen-
te a vítin1a morrerá afogada. Quando erra o prin1eiro ataque
com o gancho, ou quando a vítima resiste, o peixe desiste e
vai caçar em outro lugar.
 Peixe-Recife
'Y-1.cho q11e não te111 111ais de três oN quatro deles no v21111do inteiro!"
- Lisandra, druida
c:oN 100-120, FR 100-120,DEXO,AGI 4-6,
INT 1, W ILL 1, C:i\.R O, PER 12
#J\taques [OI, IP 12 (pele), PVs 200+
li F20, HO, R20,AJ?, PdFO.
li
Este pei.--s:.e in1enso e raro pode ser facilmente confundido
com un1a pequena ilha, con1 corais crescendo sobre seu dorso.
Como as baleias, é un1 animal filtrador: atin1enta-se apenas de
microoganis1nos presentes na água do mar, perto da superfí-
cie. Não é incomum encontrar todo ripo de anin1ais marinhos
vivendo em seu corpo, desde caranguejos até gaivotas.
()peixe-recife é extren1an1ente plácido e n1anso. Ele nunca
se assusra ou foge, e nen1 ten1 n1otivos para isso - não ten1
'inimigos naturais e nen1 valor comercial. Sua couraça extten1a-
menre resistente torna difícil feri-lo e sua carne ten1 sabor desa-
gradável. Infeliz1nente, essa apatia faz do bicho um 1isco para a
navegação - mais de um navio já naufragou após colidir com
u1n peixe-recife que surgiu rcpentinan1ente en1 seu can1inho...
--;: r >
Planador
'~)N111a da vúnha vista, v1a!dito!"
- l(alura, sumo-sacerdotisa da Divina Serpente
c:oN 1?-16, FR 12-16, DE:X 12-18, J\G·l 12-16,
INT 6-10, \'(IJLL6-10, CAR 6-8, PER 1?-20
#Ataques Pl, IP 1 (pele), PVs 20-26
G·arras ?5/40 dano1d6+1
Poden1 planar com velocidade de Sn1/ s
Poden1 escalar árvores con1 grande rapidez.
Fl, Hl, R.1 , 1\0, PdFO, Levitação, r\rena (florestas).
Esta criatura sauróide parece ter algun1 parentesco co1n
os anttopossauros de Galrasia - n1as, ao contrário desses,
tan1bén1 pode ser encontrado em outros pontos de I'\..rton.
Planadores são ho1nens-lagarto alados, habitantes de
florestas. Suas asas são prolongamentos de suas costelas,
semelhantes a barbatanas. Elas não penniten1 voar realmente,
apenas planar - e por isso é importante para a criatura
ganhar altura subindo en1 árvores. Planadores caça111 inse-
tos que captura1n en1 pleno vôo, quando salran1 de un1a
árvore para outra em curtos plancios.
 Planadores não têm qualquer tecnologia ou organização
social. ão form an1 •rilas ou tribos. Vivem en1 ninhos indi-
viduais construídos no topo das árvores. Só forman1 casais
na época da postura, quando cuidan1 juntos da prole.
Planadores são extremamente curiosos; lugares, obje-
tos, criaturas ou mesmo idio1nas desconhecidos logo con-
quistan1 seu interesse. Eles adoran1 aprender coisas novas,
n1as não necessariamente preservar esse conhecimento.
Planad ores sà o a traídos por objetos coloridos e bri lhan-
tes, gostando de decorar seus ninhos con1 eles. Isso os tor-
na proble1náticos, porque eles ta1nbén1 são ladrões por na-
tureza. São comuns os grupos d e av·e ntureiros enviados
para recuperar peças valiosas roubadas por planadores.
Povo-Dinossauro
U('' ., IH t!llC.,,,
J CIO .f!,OSdJSCIS.
- Tork, troglodita inercenário
i\11tropossauros são un1a variedade avançada de dinossauro,
que evoluiu na direção da forma hun1~u1a. E les descenden1 de
animais se1nelhantes aos monstros que habitaram a Terra:
triceratops, estegossauros, pterodáctilos e especialn1e_n te o
troodon - o n1ais inteligente dos dinossauros, e mais provável
candidato a evoluir e se tornar uni "homen1-dinossauro" .
De mod o geral, antropossauros não possuen1 pele
couraçada ou protegida com escan1as. Tê1n couro liso e ma-
cio corno pele humana (exceto pelos ceratops). Ern
contrapartida podem regenerar partes perdidas, co1no tnui-
tos lagartos e sala1nandras.
1\ pesar disso, eles possuen1 n1ais características de ma-
n1ífero que de réptil: não são especialmente vulneráveis ao
frio e t\fagias (assi111 con10 outros efeitos que afetem ap enas
réptei s) não farão efeito neles. / '>.. longevidade dos
antropossauros varia: de modo geral, herbívoros viven1 tanto
quanto nn1 hun1ano norn1al, ou n1etade d esse te1npo - e
predadores chegarn a viver de duas a três vezes n1enos.
A ntropossauros são selvagens e tribais: usam annas
toscas de pedra, osso e madeira, e apenas acabaram de domi-
nar o fogo. Existem tribos n1ais avançadas, especialmente
aquelas que tên1 contato con1 outras culturas. Por algum
rnotivo, as fên1eas cosn1n1an1 ser n1ais n un1erosas que os
n1achos: en1 certos casos os dragões n1ascttlinos são tão ra-
ros que sua escassez an1eàça a sobre,~vência da espécie, con10
as dragoas-caçadoras.
Existem quatro espécies conhecidas de antropossauros:
dragoas-caçadoras, ceratops, velocis e pteros. Consulte
a descrição separada de cada um.
Povo-Sapo
"Crato, a11ligo batráquio! Estil110 111e/horas!"
- Luigi Sortudo, bardo
.L\ meio canunho entre Ivfalpetrim e Valkaria existe um
p â ntano qu e, por vo ntade do Grande Deus Sapo
Inghlblhphollstgt, é dominado por rodo tipo de anfibios
n1onstruosos. É o Pântano dos Juncos.
Homens-Sapo
GUERREIRO
C()N 5-15, FR 5-15, D EX 5-15,1\GI 5-15,
INT 5-1 O, \"X!ILL 5-1O, (~i\H.. 5, PER. 5-15
#1\taques íll, IP 1-3 (arn1adura), PVs 8-10
1\daga 30/?0 dano 1d3
.~
, !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!~~~~!!!!!!!!!!!!!!!!!!~!!!!!!!!!~~
Fl-2, H 2 /3, R 1, i\O, PdFl -3, Arena (árvores)
CAPITÃ()
CON 10-1 8, F R 10-18, D EX S-15, 1\GI 5-15,
INT 5-15, \X'ILL 5-1 O, Ci\R 5, PER 5-1 5
#J\taques [?.] ,IP 1-3 (armadura), PVs 12-18
Adaga 40/40 dano 1d3+bônus
Lanca
, Curta 30/30 dano 1d6+ bónus
F0-2, H? / 4, Rl , 1\ 0, PdFl -3, J\rena (árvores).
Tipo de sapos humanóides tribais e malignos. Esses bár-
baros parecem viver apenas para louvar seu deus inaligno con1
sacrifícios humanos. Cosrun1am espreit:.-'lr sobre as árvores
(onde levam vantagem en1 co1nbate, con1 H +2), de onde ati-
ram lanças sobre os viajantes que cruzam seu território. T êm
uma linguagern própria e não saben1 falar c1ualquer outra lín-
gua, e1nbora pareçatn capazes de compreendê-las.
Rã-de-Sszzaas
C() N 15-20, F R 10-15,DEX0, 1\GI 5-10,
!1 T 3-6, W1LL 3-6, C1\R O, PER 5-1 O
#Ataques [11,IP o-·1 (pele), PVs 15-30
I~íngua 50/0 dano 1+ \ 'eneno (ver abaixo)
() 111ero toque d e sua pele causa 1d6 pontos de dano
Fl, H3/4, R2, .l\1, PdFO, T\-f embros Elásticos.
Do tamanho de um porco dos grandes, esta rã de cores
brilhantes é o animal tnais '-cnenoso de.L\rton. O simples toque
de sua pele ou sangue já é peiigoso - qualquer ataque ben1
sucedido contra a rã, à distância de ccnnbate corporal, exige do
atacante un1 Teste de Resistência: falha resulta em 1d6 pontos de
dano (que não pode ser absorvido cotn i\rmadura).
O ataque da rã é ainda n1ais terrível: sua língua traz na
ponta um espinho que, quando acerta um ataque, injeta na
vítin1a um veneno p oderoso gue exige um Teste de Resistên-
cia. Falha resulta em morte automática; sucesso resulta na per-
da de 1 Ponto de Vida por turno até a morte. A única forn1a de
deter o veneno é com a :tvfagia C~ura Total.
Sapo-Gigante
C01 15-20, FR 15-?5, DEX 2, 1\GI 5-1 0,
INT 3-6, \X'ILL 3-6, C1\.R O, PER 5-1 O
#r\tagues [1], IP 0-2 (pele), PVs 25-30
Língua 65/ 0 d ano (Especial)

F4, Hl /5, R4, A3, PdFO, i\ Iembros E lásticos.
l'v1edindo até 6111 de co1np1in1ento, este monstro 1nan-
tén1 o co rpanzil in1erso na água ou la1na, deixando apenas
os olhos salientes à n1ostra. (~uando as vítin1as se aproxi-
mam, ele e111erge e ataca con1 a língua; esse ataque não causa
dano n1as, se acertar, arrasta a vítin1a para dentro da boca -
onde ela passa a sofrer dano de 3d6 por turno, até n1orrer ou
se soltar (o que será possível apenas com um Teste bem
sucedido de FR vs. FR do anin1al).
Catoblepas
CON 24, FR 21, D EX O, i\Gl 8,
INT 6, W1LL 6, C:AR O, PER 15
#Ataques [1], IP 2 (pele), PVs 35
_ 1\taque Especial: Transforn1açào em hon1em-sapo.
li F4, H3, R4, AS, PdFO
li
J\té onde se sabe, existe apenas um destes monstros em
todo o mundo - atuando como guarda no templo de
Inghlblhphollstt,rr, no centro do Pântano dos Juncos. /\ c1iatura
tem corpo de búfalo, cabeça de facócero e pernas de hipopóta-
mo. Os hon1ens-sapo acreditan1 que C:atoblepas é u1n enviado
do próprio deus Inghlblhphollstgt, o yue pode ser verdade:
un1a vez desa.uída, a fera regenera e volta àvida en1 poucos dias.
O n1ais terrível poder do Catoblepas é a capacidade de,
através de un1 raio disparado pelos olhos, transformar suas
vícin1as em hon1ens-sapo! Esse poder fu nciona exatamente
da 1nesn1a forn1a que u111a i\ [agia de Transforn1ação, exigin-
do da vítima um T este de Resistência para negar o efeito.
Criaturas con1 WILL 16 ou mais são iinunes.
. Para un1a v:írin1a transforn1ada, a maior esperança de voltar
ao norn1al é o lnseto-Rei - un1a divindade n1enor, inin1iga
de Inghlblhphollstgt. Un1a ~.fagia C:ura de Tvialdição lançada
por um Clé1igo desse deus pode devolver o homen1-sapo ao
norn1al. Un1 D esejo também pode fazê-lo.
Predador dos Sonhos
"Q11al a razão de todo esse 111edo?
Tev1e que eu lhe co1na o coraçào?"
-Julius, predador dos sonhos
Um predador dos sonhos é uma criatura den1oníaca,
sobrenatural, nascida no Reino dos Pesadelos . .D esprovido
de forn1a física, ele depende de outras criaturas para conse-
guir corpos; uma vez escolhido o alvo, invade sua mente
durante o sono - dando início a um processo lento, agoni-
zante, desesperador para a vítima. ()predador con1eça a apa-
recer en1 seus sonhos, perseguindo a presa e lutando com
ela. Travará combates noite após noite e, a cada vitória, estará
mais próximo do domínio total de seu corpo.
() combate no Nfundo dos Sonhos deve ser realizado
norn1ah11ente, con1 as annas e habilidades de co1nbate nor-
mais da vitima - enquanto o predador lutará com as arn1as
do corpo que usa no momento. Quando o predador vence
un1a luta, ele passa a controlar o corpo da vítin1a durante a
noite seguinte. r\ pessoa possuída não se lembrará de nad a
que tenha ocorrido durante esse período.
Depois de cada vitó11a do preda<lor, a vitin1a deve fazer um
Teste de Resistência; se falhar sua aln1a verdadeira n1orrerá- e
seu co1po será possuído definiriYamente, enquanto o corpo
011ginal do predador se transforma en1 pó. O Teste sofre un1
redutor cun1ulativo de -1 para cada três vitótias elo predador.
Isso quer dizer que cedo ou tarde a vítit11a será don1inada, não
irnpo1ta o quanto lute - a n1enos que sua resistência ultrapasse
a fantástica inarca de dez dias: se isso acontecer, o predador se
cansa e parte em busca de un1a presa n1ais fácil.
 Em seu novo corpo, o predador assume as C:aracterísti-
cas e Vantagens originais do hospedeiro- n1as elas con1e-
çan1 a mudar no decorrer do ten1po: a cada 30 dias sua Força
e Habilidade aume ntam ern + 1, enquanto sua Resistência
sofre redutor de -1. Quando sua Resistência chegar a 1 ou O,
o predador buscará outro corpo. Se cair abaixo de zero sem
que ele consiga outra presa, o predador morre e assün per-
manece - até que alguém dunna perto de seu corpo e possa
ser possuído. E ste ten1 sido o triste fin1 de alguns guardas
de cemitério que dormiram en1 ser,-iço...
O grande pro blema do predador dos sonhos é que ele
só pode atacar pessoas que estcjan1 adortnecidas durante o
dia. Outra limitação é que ele precisa estar próxitno da presa,
a n1enos de 1Om, para realizar o prin1ciro combate no l\íun-
do dos Sonhos. D epois desse contato inicial, as distâncias
pão farão mais diferença. Existem predadores em corpos de
. . . "
an1n1ats, n1as isso e raro.
O corpo do predador dos sonhos n101Te durante o dia.
N ão entra em n enhum tipo de torpor ou hibernação; ele
REALl\ffiNTE n1orre. Vai esfriar, apodrecer e cheirar n1al
como qualquer cadáver, pelo menos até o próximo pôr-do-
sol- quando ressuscitará, restaurado, como se nada hou-
vesse acontecido. !viesn10 que seja assassinado, vai voltar no
próximo final de entardecer. Partes perdidas vão regenerar.
Se for totalmen te despedaçado, a maior porção de seu cére-
bro vai regenerar o corpo todo en1 cerca de uma semana (e
nada disso prejudica sua atuação no "tviundo dos Sonhos).
A única maneira de ~1ANTER o predador n1orto é pela
destruição total do corpo, por fogo, ácido, desintegração...
O predador sente uma necessidade insaciável de devorar
corações. Para cada semana sen1 comer wn coração, ele perde
2 Pontos de Vida - que só serão recuperados quando inge-
rir tecido cardíaco. Coracões
,, hun1anos restauram 2 PV s e
corações de ani1nais, apenas 1.
Predador-Toupeira
" .. . .
lVI.as onde joz parar a 11nnha espada vorp... ?.. .tI,
.
T/ OCb
·"·111"
...
- r\ngus H ardfall, aventureiro
c:oN ?2-26, F R 16-26,DEX 10-12,.A.GI 1?-16,
INT 2-4, \"X!ILL 6-1 O, CAR 6-12, PER 10-20
#1\tac1ues [Al, IP 2 (pele), p·v s 26-36
Garras (x2) 45/40 dano 1d6+3
Tentáculos (x2) 60/ 20 dano ld10
Podem escavar terra ou rocha com velocidade de 2,Sm / s
FJ-:S, H2-4, R2-4,A1-3, PdFO,Arena (túneis), Men1-
bros Elásticos.
O predador-toupeira não se parece con1 uma toupeira,
exceto por seus hábitos subterrâneos; e nem é um preda-
dor, inas sim um h erbívoro pacífico que alin1enta-se apenas
de raízes e n1inerais. Trata-se de uma criatura mansa, n1as a
aparência grotesca e hábitos curiosos terminam por apavo-
rar todos aqueles que a encontran1.
() predador é un1 humanóide básico en1 aparência. 1\pe-
nas a cabeça foge por completo à esnutura hun1ana, n1ais
le1nbrando un1a con1binacão , de lobo, crocodilo e inseto. ()s
olhos são grandes e sensíveis à luz, capazes de ver mesmo
nas trevas n1ais comp letas. 1\ boca é desdentada, mas os
lábios fortes podem esmagar pedr as com a mesn1a delicade-
za com que colhen1 raízes. 1'\.s mãos têm três dedos e um
polegar, e os pés apenas três dedos - um deles no calca-
nhar, oposto aos outros. De suas costas nascen1 quatro lon-
gos tentáculos . .r\ maior parte do corpo ten1 pelagem áspera,
de cor castanha; cabeça, antebraços, pernas e tentáculos são
revestidos com uma espessa couraça.
J\ forma hu1nanóide do corpo n ão é própria para esca-
vações e só sua imensa força pern1ite uma boa locon1oção
subterrànea. i\inda assin1, 1nesn10 sendo capaz de escavar
com uma velocidade igual a inetade de seu n1ovimento, o
predador prefere habitar grandes cavernas naturais. C:om as
ágeis garras e tentáculos ele salta em meio às forma ções ro-
chosas; o predador usa estalagtites e estalagmites co1no os
1nacacos usan1 galhos e árvores.
E m cornbate, o predador é perigosíssimo. Os afiados e
espinhosos tentáculos, capazes de perfurar rocha para anco-
rar o predador no teto das cavernas, poden1 empalar um
inimigo com a n1esn1a facilidade. J\tingen1 até 10111 de dis-
tância e podem fazer un1 ataque p or turno cada (Força-1d).
( )s tentáculos podem , alén1 disso, ap1isionar un1a vítima.
Quando o predador tem sucesso em seu Teste de H abilidade
para o ataque (causando dano ou não), a vítin1a deve i1necliata-
n1eote fazer um Teste de Força: se falhar, fica presa em suas
garras e sofre dano de 1d6 por turno, até se soltar (o que pode
ser conseguido com un1 novo Teste de Força). Enguanto está
presa a vítima não pode lutar, apenas tentar se soltar.
Apesar de tudo isso, não há g randes n1otivos p ara ten1er
o predador-toupeira. E le luta apenas quando acuado, ou na
defesa de sua toca. lnfelizn1ente, o predador tem por hábito
roubar pequenos aparelhos e ferran1entas - ao que parece,
a criatura diverte-se tentando entender o funcionan1ento
dessas coisas. Grandes problcn1as poden1 surgir quando
un1 predador-toupeira aprende a usar un1 objeto n1ágico...
Existe outro n1o tivo lJUC pode lc\·ar a u1n confro óro
con1 o predador: em sua curiosidade inocente, ele tan1bén1
levará para a toca qualquer pessoa ferida ou inconsciente que
encontrar. Não lhe fará n1al.. podendo até alin1entá-la e
protegê-la, n1as ta1nbén1 não pe n11i tirá que saia da toca.
E ventuais equipes d e resgate serão tratadas con10 inimigos.
Predadores-toupeiras são extren1an1ente raros e viven1
n as partes mais profundas das cavernas abaixo do Reinado,
rararnente chegando até a superfície.
Protodraco
"Z~okk'A
. .. taq11e.t"
- Zanndor, t,ruerreiro bárbaro
C~ C)N12-1 6, FR 6-16, DEX 4-1 O, r\GI 12-16,
INT 2-4, \'JILL 2-4, Ci\R 6-10, PER 10-20
#r\taques [3 ou 11, IP 1 (pele), PVs 16-20
Garras (x2) 55/40 dano 1d6+1
~fordida 50/30 dano 1d6 ou
Relâmpago: dano 1d6+6 (+paralisia)

F3-4, I-12-4, R.4-5, 1\1, PdF3-5, Levitação.
Estes imensos lagartos voadores n1eden1 até Sn1 de com-
primento, por 6n1 de envergadura .. ào freyüenremente confun-
didos con1 dragões, o que é un1 grande engano: são animais
comuns, sem alta inteligência ou poderes inágicos - mas, ainda
assim, n1tlito ten1idos nos raros lugares onde são encontrados.
Um protodraco ten1 quatro patas, que poden1 ser usadas
para cai.ninhar no solo, en1bora lentamente (H-?). i\s asas não
são braços transformados, con10 as asas de aves, morcegos e
\vyverns: são na verdade prologa1nentos das costelas, sendo
essa a razão de sua curiosa forrna de leque. O pescoço alongado
e dentes afiados pern1iten1 ao protodraco pegar os pei.."\:es de
que se alimenta, durante vôos rasantes sobre o mar.
()utra razão 9ue leva os leigos a confundir protodracos
com dragões é sua forma especial de ataque. l Jn1 protodraco
pode disparar pela cauda un1 relân1pago. Não se trata de un1
poder n1ágico e sim a n1esn1a capacjdade de uma arraia o u
enguia elétrica: qualquer músculo, quando se contrai, pro-
duz uma pequena carga eléuica. Pei..'\CS elétricos e protodracos
têm músculos especiais, que perderan1 a capacidade de se
contrair, mas poden1 produzir n1ais eletricidade.
O relàn1pago é usado pelo protodraco para atordoar
peixes inuito grandes ou inimigos. Seu alcance é reduzido,
apenas 1On1 - por isso o animal costuma usar o relân1pago
durante un1 vôo rasante . .l\lém do dano normal, esse ataque
ta1nbém pode atord oar a vítima se ela falhar etn u111 Teste de
Resistência. Essa paralisia dura cerca de 1On1inutos.
1\ pós usar sua carga, o protodraco deve esperar pelo
menos seis horas para fazê-lo o utra ,·ez - n1as ainda será
capaz de lutar con1 suas garras (Força -1d6) e n1ordicla (For-
ça), faze ndo três ataques por turno.
Se capturados jovens, protodracos poden1 ser don1esti-
cados e cavalgados.
Pteranodonte
"Rela:x:a! São só 111orcegos.
Hà... be1J11 são 111orcegos 11111 pouco gralld. .. l)roga.' F(]jA!"
- D onnerak Sandt\.vay, soldado mercenário
CON 6-16, FR 6-16, DEX 3, 1\GI 12-14,
INT 1-2, W1LL 1-2, (~1\RO, PER 16-20
#Ataques í?l, IP O, PVs 12-16
Garras 50/ 40 dano ld3+?
Pode voar con1 velocidade de Stn/s
F1, H2,Rl, )\Ü, PdF l (n1ergulho), Levitação.
 Tecnican1ente, o pteranodonte não é un1 verdadeiro
dinossauro, e sin1 um pterossauro - um grupo de répteis con1
braços transformados em asas de couro, como os morcegos.
() ptcranodonte ten1 un1a envergadura de até 10m e
pesa de 15 a 25 c1uilos. Vive próxin10 à costa e se alin1enta de
peixes que captura planando sobre a água, como os
albatrozes. Te111 un1a enorme crista en1 for1na de len1e atrás
da cabeça, que chega a atingir 2m. Não tem dentes ou cauda.
Con10 outros pterossauros, tem Visão Aguçada. Um deles
não atacaria um ser humano em nenhuma hipótese -
exceto, talvez, n a defesa de seu ninho.
Pteros
"Q11ando você capt11ra 11111a, precisa capt11rar o parceiro
ta1J1bév1. Se11ào 111orre1J1 fogo. "
- Reyka, dragoa-caçadora
c:oN 6-12,FH.6-12, DEX 6-12, 1\GI 12-14,
INT 6-12, \X'ILL 6-12, Ci\R 10-12, PER 12-18
# .1\taques Pl, IP O, P\ls 10-1?
Garras 40/40 dano 1d3+1
Pode voar com velocidade de 1Om/ s
F 1, H 3, R1 , l '..O, PdFO, Levitação, Parceiro, Protegido
Indefeso (o co1npanheiro/a)
Pteros, ou dragões-de-asas, estão entre os n1enores
antropossauros - medem não mais de l ,60n1 de altura.
Tên1 braços transformados em asas, uma crista cartilaginosa
atrás da cabeça e un1a cauda longa, com ponta em forn1a de
fo lha; ambas ajudam a n1anobrar durante o vôo.
P teros vivem en1 praias rochosas de mares, rios e gran-
des lagos. 1\lin1entan1-se de peixes que colhen1 en1 pleno
vôo, con1 as garras dos pés. (~onstroen1 seus ninhos en1
rochedos, penhascos, grandes árvores e locais de difícil aces-
so. Sua tecnologia é a mais prin1itiva entre os antropossauros.
Não conhecen1 o fogo e saben1 apenas usar pedras para
guebrar conchas n1uito duras.
C:on1 relação à vida social, Pteros apresentan1 un1 traço
raro: vivem en1 casais e são forte1nente monogâmicos (en1
sua espécie a população de machos e fên1eas é n1ais equili-
brada). ()casal pern1anece unido por toda a vida. Quando
um dos parceiros morre, o sobrevivente é atacado por forte
depressão e leva algum tempo (alguns meses) até voltar a
acasalar-se. Ptcros vivem três Yezes m enos que un1 humano.
Pudim Negro
'~'\i111,
eu pedi a voces para ctT,pt111L1r t1J11 destes. 1\!las avisei clara-
1nente que precisava ser contido e111 u;n recipiente de barro!"
- Geófilus, Sênior da Acaden1Ía fucana
CON -, FR -, D E X -, A GI -
I NT - , \'XlILL - CA R - ' PER -
)
#Ataques fpor contato], IP especial,
PVs 3-4 por 10 quilos (litros)
Corrosão: ld6 pontos de dano por rodada
F4, H1, R4, í\1 , PdFO
li li
() "pudin1" negro é na verdade un1a criatura an1orfa de
coloração negra que ataca qualquer coisa que se rnova para conse-
guir alimento (estudiosos con10 Vladislav diria111 que se trata de
uma "colônia de an1ebas agigantalhadas" ou coisa assim).
O ataque ácido do pudim pode dissolver n1etal, n1as
leva urna rodada para dissolver un1a parte de uma arn1adu-
ra. Qualquer ataque norn1al ou elétrico não causa dano -
apenas clivide o pudim em duas criaturas n1enores, com os
1nesn1os atributos da criatura original, mas nietade dos PVs, .
e cada nietade cresce até o tamanho original,, en1 1d6 horas
por PV. () pudin1 tan1bé1n não sofre nenhun1 dano por
ácido, frio ou veneno, m ágicos ou não. Fogo (normal ou
mágico) e outras formas de ~Iagia causan1 dan o norn1al.
Quelicerossauros
':S'e ate1ca111 e11z bandos) e11tào deve111 ser criat11ras hev1 covardes!"
- Hyaku-nen, o In1ortal (desn1en1brado)
c:oN 25-45, FR 25-45, DEX 6-1 0,1\Gl 5-15,
lNT 5-8, \'Xt1LL 5-8, C:1\ R 5, PER 5-1 S
# J'\taques fl], IP 3-5, PVs 36 a 56
Garras 60/ 60 dano 3d6 ou
~Iordidas 70/0 dano 2d6
li F7, H4, R5, A l, PdFO
li
()s quelicerossauros es~1.o entre as criaturas m ais perigosas
e selvagens de Galrasia. São mais an11ados, niais horrendos e
mais ferozes que qualquer dinossauro carrlÍ\'Oro da Terra.
Pense em un1 T-rex con1 grande ~ 111andíbulas de inseto
nas laterais da cabeça e garras de louva-a-deus, e você já co-
meça a ter un1a idéia de sua aparência. Son1c a isso o t'ltO de
que ataca1n sempre en1 bandos de 2d6 inclivíduos ...
Quando o quelicerossauro ten1 sucesso en1 seu Teste de
Habilidade para o ataque (causando dano ou nào), a 'ítin1a de\Te
in1ediatatnente fazer um Teste de Força: se falhar, fica presa en1
suas garras e sofi:e dano de 3d6 por turno. até se soh:ar (o que
pode ser conseguido com Lun no,·o Teste de Força). Enquanto
está presa, a víri1na não pode lutar e é atacada con1 mordidas
(dano por Força) até a 1norte . .i\té três quelicerossauros podem
ajudar a imobilizar urna criatura de tat11anho humano (cada
bicho extra impõe um redutor de -1 (-10o/o) no Teste de Força
para escapar), tomando praticamente impossível sua fuga. Eles
também podem optar por atacar apenas con1 n1orclidas.
Quelonte
'Ele é tão lento que) se cuidar de dois qHelo1Jtes, 11111 vaifi1gir!'.
- ditado dos elfos-do-n1ar
CC)N 25-45, FR 25-45, DEX O,AGI 3,
INT 2, \XIILL 2, C:AR 12, PER 4-1 ?
#Ataques [lJ,IP 9/2 (carapaça/pele), PVs 36 a 56
:Nfordida 20/0 dano 1d3+2
 F3, HO, R3, .l\4, PdFO, .f\ nfibio, 1\rn1adura Extra
(corte, contusão, perfuração)
() quelonte é un1a enorn1c tartaruga n1arinha meclindo
até 61n de comprin1cnto. 1\pesar da aparência in1pressionan-
te, é c.1 uase inofensivo; usa o bico apenas para esn1agar con-
chas de pequenos invertebrados, podendo tambén1 se ali-
m entar de polvos e águas-vivas. Quando atacado, o quelonte
pode usar o bico afiado p ara n1order (Força-1 d6).
() quelonte pode ser do111esticado como m ontaria. Se ne-
cessátio, pode ser cavalgado mesmo sen1 selas e arreios - a
carapaça ten1 saliências que un1 htunano pode usar como apoio.
1\té um quelonte não do111esticado, em estado selvage111, pode
servir con10 montatia (a criarura não tem condiçôes de remover
un1 hu1nano de suas costas). Para isso faça Testes Fáceis ele
J\ni.mais, Esportes, Sobrevivência ou a Especialização C:avalgar.
Quimera
'Para alguns, pc1rece que a etiati.t:idade diabólica
de i\1egalokk não j oi st(/iciente. "
- Razlen Greeleaf, su1no-sacerdote de Allihanna
CC)N 35-45, FR 35-45, D EX 2-6, 1\GI 6-16,
IN T ?-8, \'X/ILL 2-8, C1\R O, PER 16-26
#.A.taques í5l, IP 5 (pele), P Vs 46 a 56
Garras (x2) 65/60 dano 1d6+5
i\fo rdida Qeão) 70/ 0 dano 2d6
i\ Iorclida (dragão) 50/0 dano 3d6
0.fa1Tada (bode) dano 1d6+5
P ode utilizar u1n Sopro ele Chan1as (dano 6d6+6)
F?>-4, H4, RS, 1\3, PdF6, l,e'\ritação.
Quin1eras são n1onstros n1ágicos feitos con1 partes de
várias criaturas diferentes. Elas não oco1Ten1 naturalmente:
são criadas por n1agos o u clérigos poderosos e loucos o
bastante para trazer ao mundo esses seres grotescos. A vari-
edade das quimeras é limitada apenas pela in1aginação doen-
tia de seus criadores: gorilas con1 asas de águia, lobos con1
tentáculos, tubarões com garras de lagosta... cada uma com
Características e poderes especiais diferentes.
Existe, contudo, uma quin1era considerada "verdadei-
ra" - a n1ais poderosa e perigosa <le todas. Ten1 corpo ele
leão, cauda de crocodilo, asas de dragão e três cabeças: u111a de
dragão ver1nelho, uma de leão e uma de bode. l)ode fazer
cinco ataques por turno con1 as duas garras (dano por For-
ça) , n1ordida ele leão (Força+2d6), mordida de dragão
(Força+1d6) e 111arrada de bode (Força). 1\ distância, a cabeça
de dragão pode aracar con1 o n1esm o sopro de chamas de
um dragão vermelho verdadeiro : não precisa testar H abili-
dade para acertar e uma esguiva ben1 sucedida da vítin1a
reduz à metade o dano norn1al.
· Quimeras não pode111 ser contro ladas, nen1 m esn10 por
aqueles que as criara111. E s tã o se n1pre furi osas e
enlo uquecidas, atacando qualquer criatura gue encontrem.
Normalrnente ficam aprisionadas com grossas correntes nos
lugares que deve111 proteger, ou apenas expostas em jaulas
para o deleite ele seus insanos criadores.
 Random
''l::,11 conb~r·o essa fera! Só p ode serjerida cov1 j~go!"
- Jolkar, cavaleiro de I<l1aln1yr (últi1nas palavras)
CC)N 30-46, FR 36-46, D EX 6-12, i\.GI 6-11,
IN T 4-6, \'{llLL 12-18, C1\ R O, PE R 16-26
# 1\ tagues f2 ou 1], IP 5+ E sp ecial, P\l s 56 a 60
c;arras (x?) 65/60 dano 2 d 6+ 11 ou
Ro cha d isparada 65/0 dano 3d6
Invulnerabilidade (ver abaixo)
F l 0-12, H4, RS-7, r'\3-4, I>dF8, S entidos
E speciais (todos)
( ) monstro con hecido co n10 ran do111 parece ser ou tra
•
c-riaçào de Iimb para o n1undo de i\rton. Esta criatura agres-
siva é to talmente invulnerável a ataques de qualguer tipo,
exceto un1 - sua ú nica fraqueza. Infe lizmente, essa fraqu e-
za 1nuda de ternpos en1 ten1pos, sendo in1possíYel conhecê-
la an tes de enfrentar o inon stro.
Un1 random é grande e forte como un1 gigan te (en1
média 1 Om de altura), 1nostrando un1 corpo h urnanóide
coberto co111 pele rochosa. E le tem vegetação crescend o nas
costas - uma evidência de q ue essas criaturas devem passar
n1uito tempo enterradas, talvez e n1 hibernação, despertan-
do de tempos en1 tcn1po s para espalhar desnuiçào p elas
redondezas. Não ten1 o lhos, m as é capaz de perceber inimi-
gos n1es1no quando es tão escondi dos ou invisfveis. C)
randon1 fàz dois ataques por turno con1 os punhos n1assivos
(dano por Força), ou u n1 ataque po r turn o disparand o gran-
des rochas (a críarura consegue exp elir pedras imensas a par-
tir das n1àos; dano por PdF).
O randon1 é invulnerável a gualquer tipo de dano, nan1-
ral ou n1ágico, exceto un1. E ssa fraq ueza especüll mud a cada
vez que o n1onstro desperta d e un1 n ovo período d e so no:
o 11estre d eve rolar 2d6 e consultar a seguinte tabela:
2) C orte : espadas, 111achados, gar ras, lâ1ninas em geral.
3) P erfuração: flechas, lanças, dardos, espinhos, chifres ...
4) C ontusão: socos, chutes, clavas, martelos, pedras ...
5) E xplosão: bo mbas, granadas .. .
6) Calor/Fogo : tochas, lava, ch a111as en1 geral. ..
7) F rio/Gelo: l\fagias congelantes, etc.
8) L uz: raios, .tviagias de L uz ...
9) Trevas: somb ras, ?vfagias de Trevas...
10) E letricidade: cho ques e re lâmpagos em g eral.
11) Som/Vento: estro ndo sônico, deslocan1ento d e ar,
ondas de choque, tufões e furac õ es em geral.
12) Quím ico: água, ácid o , venen os...
Q uando utn randon1 é atacado co1n o tipo de dano que
represen ta sua atual fraqueza, seja n arural ou n1ágico, sofre
d ano nor mal (n1as ainda tem direito a seu Teste N orn1al de
i\rmadura ou proteção d e IP) . O randorn é imune a p o deres
e 1-fagjas d e Paralisia, Telepo rte, Transformação e R aio
D esintegrador. Quaisquer outras 1\Iagias gue não causam
dano funcionam norn1almente contra ele .
Ratazanas
""1 - ape!Jas rt1tos. "
'lv as sao
- i\nt,>LlS H ardfall, aventureiro
Po r incrível que p areça, sin1ples ratos poden1 ser tertíveis
inimigo s contra aqueles yue se avenruran1 en1 rúneis, .ruínas,
1nas1110.rras, cav ernas e qualc.1uer o utro lugar onde exista
muito en tulho, sujeira e dejetos.
RATAZANAS COMUNS
lVIeden1 en tre 1Oe 40cm (fora a cauda) . G eraln1ente ev.i-
tan1 criaturas de tamanho humano ou m aior. Só atacan1
<-]uand o estão em p ânico (eles tên1 n1tuto m ed o d e fogo) e
en1 gr ande vantagen1 nun1érica, ou quando controladas
magicamente p or alguén1 .
No sistema D aen1on, as características são individuais
C ()N 1, F R 1, D EX O, .í\ GI 12,
I NT 1, \~1LJ:., 1, C:l\H. O, PER 8-1?
#l\tagues [11, IP O, P\ /s 1
l\'fo rdida 25 /O dano 1d2 (con1 10°/o de chance de doença)
1\tacam en1 b andos de ld6+4 criaturas.
Um bando de 1 d6+4 ratazanas ataca con10 un1a única
criatura con1 F 1, H2, R l, 1\0, PdFO, sendo dispersados
q uando sofrem 5 a l Opontos de dano.
RATAZANAS GIGANTES
São do tan1anho de capivaras, medindo até 90cn1 de
comp rimento. Ferozes e territoriais, reunen1-se en1 bandos
d e 2 a 8 indivíduos e atacan1 qualquer criarura que entre no
mesm o aposen to o nde se encontran1.
C:C)N 5-8, FR 3-5, D E.X 1, 1\GI 1 ?,
INT 1, \XIILL 1, C:i\R O, PER 8-12
#l~tac.1ues [1 l, 1 P O, P\/ s 5-8
J\.fo rdida 35/0 dano 1d3+ 1
li Fl-2, H3, R0-1 , AO, PdFO.
li
RATOSDE TENEBRA
E stes pequeno s m onstros esqueléticos são encon trados
en1 ce1nitérios, casas asson1bradas e o u tros lugares onde
existen1 mortos-v ivos. Como as ratazanas co 1n u ns, meden1
até 40cn1 e forn1an1 bandos de 5 a 10 ratos para atacar co1no
uma única criatura com Fl, H ?, R l, AO, PdFO, dispersad os
com 5 a 10 pontos de dano. Possue1n todas as imunidades
e fraguezas dos n1o rtos-vivos.
No sistema D aen1o n, as características são indjviduais
CON 3, FR 3, DEX O, /\(;I 12,
I N T 1, \XlILL 1, C~1\R O, PER 8-12
#Ataques [1], I P O, PVs 3
Niordida 25/ 0 dano ld3 (com 10o/o de chance de doença)
1\ tacan1 em bandos de 1d6+4 criaturas.

Rinocerontes
'1)or Khal11o•r, saia111 da fre11te!''
- Druumg, guerreiro anão
Rinocerontes são herbívoros, n1as muito n1al-
humorados e agressivos. }\tacam qualc.1ue.r criatura que se
aproxime demais do bando. Seu chifre causa dano por
Força+ld6. Seu Ataque Especial consiste em correr e arre-
n1eter contra o alvo a até 20 km/h, causando dano por
Força+3d6 (e com o redutor normal de H-1) . Seu atropela-
n1ento causa dano por Força-1d6.
RINOCERONTE DA SAVANA
() tipo n1ais comun1 deste animal, enconrrado na Gran-
de Savana, geralmente forn1ando n1anadas com elefantes.
'l\.íede até 41n de co1nprimento.
CON 30-40, F R 30-40, DEX 3, 1\Gl 10-1 2,
I TT 2-3, \'{11LL 2-3, Ci\R O, PE R 8-12
# !\taques f11 , IP 6 (pele), P\ts .36-46
(]ufre 65 /0 dano ld6+11 ou
c:orrida+chifre 50/0 dano 3d6+15
f3, Hl, R2-3, AO, PdFO, r\taque Especial.
RINOCERONTE LANOSO
Espécie pré-histórica, un1 pouco n1~üor (até Sm) e n1uito
peludo, habitante de lugares gelados. Encontrado apenas
nas !'v'fontan has Uivantes.
c:oN 36-46, FR 36-46, DEX 3, .l\.GI 10-12,
INT 2-3, WILL 2-3, C:r\RO, PER 8-12
#Ataques fl], IP 7 (pele), P\Ts 40-50
Chifre 60/0 dano 1d6+11
F3, Hl, R3-4, J\.0, PdFO, 1\r1nadura Extra (frio/
gelo), Ataque Especial..
BRONTOTÉRJO
Outra variedade pré-histórica, mas muito maior (até 71n
de comprimento e 3n1 de altura) e co1n un1 chifre en1 forma
de "Y" no focinho. Existe apenas ein Galrasia.
c:oN 38-48, FR 38-48, DEX 3, .t\ Gl 10-12,
INT 2-3, \VILL 2-3, c=1\.R O, PER 8-12
#J\taques [1] , IP 6 (pele), PVs 42-52
Chifre 70/0 dano 1d6+13 ou
Corrida+chifre 50/O dano 3d6+15
F4, Hl, R4-5,A1 , PdF0, 1\taque Especial.

Salamandra de Fogo
'~\!fesv10
acost11v1ado ao calor co1;1.o so11, não acho q11e 111JJa
delas sirva co1J10 v1011taria. "
- Salini i\.lan, mago e mercador de Triunphus
CON 20-26, FR 20-26, DEX 2,1\GI 12-18,
INT 1, ~ ILL 1, Ci\.R O, P ER 12-20
1
# i\taques f1l, IP 3 (pele), PV s 26 a 30
~Iordida 45/ 60 dano 1d6+? ou
Bafo de Fogo: dano Sd6+ 5
J\. Salamandra de Fogo einana un1a aura de calor que
causa ld3 pontos de dano por rodada a qualquer criatura
que esteja a menos de 6m de .distância, e 1d6 por ro<lada a
quen1 estiver a menos de 1 m de distância.
F3, HO, R 3, A2, PdF4-6, Inv11lncrabilidade (Fogo),
\ lulnerabilidade (frio/ gelo).
Este anilnal mágico tem a aparência de un1 lagarto me-
dindo até 3n1, com pernas curtas e corpo listrado de roxo e
alaranjado. Ele le1nbra n1uito un1a versão gigante do n1ons-
tro-de-gila, un1 lagarto venenoso dos desertos norte-a111eri-
canos da Terra.
A salamandra de fogo vive apenas en1 lugares RE1\L-
f\IENTE quentes, como os lagos ferYenres e cavernas vulcâ-
nicas das :tvlontanhas Sanguinárias. i\.l5rt1ns pontos do D e-
serto da Perdição, cn1 certas épocas do ano, fican1 quentes o
suficiente para transforn1ar a areia en1 pântanos ele vidro
líquido - onde a salan1andra nada li\Temente; quando o
vidro esfria, o bicho entra ern hibernacào
.. .
En1bora fique à vontade n o fogo, a salan1andra é forçada
a caçar en1 lugares n1ais frios (quase nenhun1a outra criatura
consegue viver onde ela vive!), proYocanclo encontros ocasi-
onais com avenn1reiros . Lenta, ela não consegue lutar bem
- n1as seu próprio corpo en1ana tanto calor que provoca
dano por Poder de Fogo en1 qualquer criatura a até 1m (dis-
táncia n1ínin1a para con1bate corporal). Para atacar à distân-
cia, o lnonstro pode tan1bén1 disparar pela boca um jato de
escória quente (dano por PdF).
c:omo seria de se esperar, a salamandra nào sofre ne-
nhum dano por ataques co111 fogo (1nesmo mágico), n1as é
vulnerável a ataques con1 frio/gelo. C:orre1n rumores de que
o mago Salini Alan ten1 un1a ou n1ais dessas c1iaturas nos
subterrâneos de seu palácio ern Triunphus.
Sátiros
"1:::11tào destja111 saber o ca11Ji11ho para o ]e111plo do ]11seto-Reir
Si1JJ, e11 poderia it!JonJJá-los... 111as prejirojàlar sobre isso e1JJ pa1ti-
cN!c11~ co111 essa deliciosa <1(/à qt1e acovtpanha voeis... "
- Flecha-no-i\.lvo, sátiro
Sátiros são seres co111 torso (acima da cintura) hun1anóide,
pernas e chifres de bode - n1as eles podem assw11Ír m11 disfarce
mágico ilusório, parecendo totahnente humanos por quanto ren1-
po quiserem. Em a1nbas as fo1n1as o rosto humano é adornado
con1 cavanruK1ue, ou apenas bigode. Não existen1 sátiros fêmeas.
Sátiros são, acima de todas as coisa.o;, apreciadores das coisas
boas da vida: con1ida, bebida, espo11:e, música, dança, romance e
quaisquer outras fontes de prazer. Petitos ern arco e flecha, gos-
t:,'l.111 n1uito de caçar por c..l.iversào - n1as nunca en1 excesso.
O ponto fraco de <-JUalquer sátiro é a beleza fcntinina.
Eles nunca resistem a un1a chance de conquista, perseguin-
do as ninfas, dria<les e outras lindas habitantes das florestas
- be1n como aventurei ras atraentes que estejan1 de passa-
ge1n. Todos eles possuen1 o Código de l1onra dos c:ava-
lheiros, ja1nais atacando nn1lheres e scn1pre atendendo un1
peclido de ajuda de unia n1ulher.
 Para sátiros, as Peiícias Artes e Esportes custan1 apenas 1
ponto, en1 vez de 2. Sátiros que possuan1 i\rtes poden1 usar um
intt.i.unento musical (usu.:'Utnente urna flauta) para lançar as l\.fagias
() C:anro da Sereia e Fascinação, quantas vezes quiserem e sen1
gastar Pontos de Vida (n1as apenas contra n1ulheres).
.. Quando confrontados con1 aventureiros, sátiros pode1n
fornecer info1mações sobre a floresta onde vivem para aque-
les que aceiten1 competir em alguma pro,-a - que pode ser
tiro ao alvo, canto, dança ou até um concurso de piadas.
Nem sempre é preciso vencer o sátiro para ter sua colabora-
ção; às vezes basta que ele se divirta. i\Jguns momentos a
sós co1n uma aventureira bonita seria ta1nbén1 un1 excelente
suborno para ter a colaboração do sátiro...
J\lén1 dos poderes n1encionados, sátiros têm PdF+1,
Tiro ~Iúltiplo e o Código de H onra dos Cavalheiros. Ja1nais
podem ser clérigos. Personagens Jogadores podem com-
prar Sátiro con10 un1a Vantagem Única ou Raça (no sistema
D aen1on) por 2 pontos.
!
,
'1
Selako
'1/océs selo selakos! N1111ca donnev1,. n1111ca desca11sa111
e estão SEJ\11)IU..:. co111.foJJ1e!"
- Lisandra, druida
COJ'\ 35-45, FR 35-45, D EX O, J\GI 16-26,
I\JT 1, \'\'lLL 1, C1\R O, PER 16-24
#.tl\taques f1l, IP 3 (pele), P Vs 26 a 30
iVIorclida 65/0 dano 4d6+4 ou
Pancada 50/0 dano 2d6+1 O
F?-4, H1-3, R1-3,1\0-l, PdFO, Sentidos Especiais (i\u-
diçào J\guçada, Faro i \.guçado, Radar, Ver o Invisível)
Selakos é como são chamados os nlbarões no n1undo
de J\rron; sob a maioria dos aspecros, eles são exatamente
iguais aos n1barões da Terra.
Selakos não gostam de longas batalhas: ele costuman1
fazer um único e decisivo ataque, procurando ar-
rancar um t,'Tande pedaço de carne con1 un1a única
e poderosa n1orclida (dano de Força+2d6). En1
geral a vítima n1orre pouco depois, por perda de
sangue - perdendo 1 Ponto de Vida por turno
até c.1ue scjan1 aplicados primeiros socorros.
Selakos ficam excitados e fanlintos quando fare-
jan1 sangue (que eles poden1 perceber a até 1k1n de
distância) . Em presença de sangue, considere que pos-
suen1 Fúria; vão atacar en1 todos os turnos, até a n1orte
da vítüna ou do próprio peixe.
Selakos são encontrados en1 n1ar aber to, sendo n1uito
raro que ataquem em áreas costeiras. I ada1n o clia todo e
nunca dor1ncn1. São solitários, 1nas n1tútas vezes podem
ser encontrados en1 pcc1uenos bandos. En1bora raran1en-
te ultrapassen1 dois n1etros, existen1 relatos sobre selakos
1nonst1uosos e gigantescos, inaiores que navios!

Sereias
'54g01ri, belez;iJ/Ja, vm11osjàlar sobre aq11ele tesouro aji111dado..:"
- Capitão J ames I<, con1andante do navio Bravado
Os elfos-do-mar poden1 ser a espécie dominante nos
oceanos de J\rton, mas estão longe de ser a única. Entre seus
vários vizinhos nos domínios do Grande Oceano estão as
sereias, certan1ente a mais fan1osa raça subn1arina -conhe-
cidas por sua beleza, habilidades artísticas e, principaln1ente,
por seus perigosos poderes de sugestão mental.
Sereias têm tronco, cabeça e braços htunanos, n1as en1 lugar de
petnas possuen1 un1a longa cauda de peixe. Essa cauda se trans-
fo1ma n1agican1ente en1 pernas sen1pre (]UC a sereia sai completa-
n1ente da água, mesmo contra a sua vontade. D essa forn1a ela
pode se fazer passar por un1a n1ttlher htunana nom1al.
1
Sereias viven1 etn comunidades - desde pequenas vilas
até vastos reinos, instalados en1 planícies ou cavernas sub1na-
1inas. Contudo, elas conservan1 un1a forte unidade cultural;
todas as comunidades falam a mesn1a língua, têm as n1estnas
tradicões e hábitos e reverenciam o mesmo Grande Oceano.
.•
De forn1a totalmente oposta aos elfos-do-mar, sereias
são n1atriarcais. O poder político, 1·eligioso e a autoridade
fan1iliar fica1n nas n1ãos das n1ulheres. Elas são rainhas,
líderes comunitárias, sacerdotisas, bardas e magas; todas es-
sas funções são proibidas aos hon1ens, que atuam co1no
guerreiros e caçadores. J-\ própria espécie é conhecida coleti-
van1ente co1no "sereias", palavra fen1inina, mas que tan1-
bén1 se refere aos machos.
As arrnas n1ais comuns (mas não as únicas) entre as sereias
são o tridente, o arpão e a rede. 1\lgumas usam peças de aima-
dura, próp1ias para não interfe1ir con1 a natação; e tan1bém
escudos feitos de conchas e carapaças de animais niatinhos. ·
Sereias não costuman1 vestir roupas de qualquer ripo- en1-
bora o.-a.d.icionalmente usem conchas para cobrir os seios. Em
ritos religiosos as sacerdotisas usan1 coletes ou inantos de couro
de peixe, fibras de algas marinhas ou seda de aranha-do-n1ar.
Ao contrátio dos elfos-do-mar, sereias conhecen1 e usan1
o fogo. As comunidades maiores têm n1agas ou sacerdo ti-
sas capazes de criar chan1as que ardem sob a água. I\Jesmo
assim, a metalurgia é uma arte co1nplicada para elas - perto
do fogo a át,rua ferve, in1possibilitando o trabalho de um
ferreiro. i\.penas protegido con1 i\1agia ele poderia for jar
metal, novamen te exigindo o trabalho de un1a maga ou
clériga poderosa. J\ssi.tn, en1bora as sereias consigam pro-
duzir itens n1etálicos, eles serão 1nuito raros - e sern1pre
muito belos, f1uto do grande talento artístico da raça.
Sereias e elfos-do-1nar vivem em conflito. Seus pontos
de vista totalmente opostos sobre a do1ninação n1asculina/
feminina tornam in1possível a con·vivência pacífica. De tem-
pos em tempos ocorren1 pequenos confrontos, batalhas ou
até grandes guerras que por pouco não dizimam as raças
inteiras. Às vezes ocorre que elfas-do-mar rebeldes, descon-
tentes com sua condição submissa, procurem abrigo entre
as sereias - onde são be1n aceitas. Totnar essas fugitivas de
volta costun1.a levar os elfos e sereias a novos confrontos.
Con1 relação aos habitantes da superfície, sereias são neu-
tras. Elas visita1n o l\'[undo Seco regula1mente em seus disfar-
ces de duas pernas, pelos n1ais variados n1otivos. Entre os
hun1anos, seus n1aiores inímigos são os piratas - que tên1
con10 tradição caçar sereias e vendê-las por altíssimos preços
para circos, mercados de escravos ou con10 cobaias para ma-
gos. Piratas tambén1 capturan1 e torn.1ran1 sereias por acreditar
que elas conhecem a localização de tesouros subn1ersos.
(~orno Personagens Jogadores, sereias têm a Vantagen1
Única Anfíbio e 1\ parência Inofensiva (apenas guando en1
terra). Por sua afinidade com as 1\rres, para elas essa Perícia
custa apenas 1 ponto ein vez de 2. Elas podem usar a i\.1agia
() c:anto da Sereia con10 un1a .habili<lade natural, quantas
vezes quiserem e sem gastar P ontos de Vida. i\ lvos de sexo
oposto sofi:en1 redutor de -3 e1n seu Teste de Resistência.
i\ penas sereias 111ulheres poden1 con1prar _,' \rcano,
(]e1icato ou possuir Focus. Elas tên1 con10 divindade prin-
cipal o Grande Oceano - que, para elas, ren1 aparência femi-
nina. Sereias tan1bé1n pode1n ser clé1igas de J\.llihanna, Divi-
na Serpente, Hyninn, Lena, Nin1b, Tenebra, Thyatis e \"'{iynna.
O custo total para ser uma sereia é 2 pontos.
Serpentes Constritoras
"KIHJJC achou bichinho. Bichi11bo gosta de 11101der a cc1heça de
K.lllnc e enrolar 110 pesco_ço de Klunc!"
- I<Iunc, o bárbaro
Constritoras são serpentes não venenosas de grande por-
te, que atacam pri1neiro con1 un1a forte n1ordida para prender
a vítin1a - e depois enroscando-se ein seu corpo e apertando
até esn1agar todos os seus ossos. c:aso o ataque con1 a mordi-
da seja bem sucedido, ela passa a provocar dano automático
por Força nos turnos seguintes, sem a nacessidade de Testes, e
a vítitna não pode absorver com Testes de 1\rn1adura.
Un1a vítima aprisionada só consegue atacar se antes passar
en1 um Teste de Força e só pode usar arn1as pequenas (causan-
do um dano má,·illno de ld6 por Força). 1\taques feitos por
outros Personagens exigem um Teste de Habilidade-1, ou
provocam na vitin1a n1etadc do dano que causam ao anin1al.
ANACONDA
També1n conhecida co1no sucuri, habita rios e pânta-
nos. Como os crocodilos, aguarda subn1ersa para atacar cri-
aturas que se aproxin1an1 para beber - geralmente n1acacos.
1\s vezes tan1bém fica pendurada en1 galhos baixos, espe-
rando para cair sobre a presa. Nlede até 7n1 de con1primento,
en1bora algu1nas lendas fale1n de bichos con1 1On1.
CON 15-45, FR 15-45, D EX O,AGI 6-12,
INT 1, \'X!ILL 1, C1\R O, PE R 16-20
#Ataques [1 +ll, IP? (pele), P\ls 20 a 30
Siordida 65/0 dano ld3+2 ou
Constrição: dano de l d6+1 por rodada
li F2-3, H 2, Rl-3,AO, PdFO
li
PITON DO DESERTO
~íuito parecida con1 a anaconda, exceto que prefere espe-
rar suas vítimas enterrada na areia - onde fica totalmente por acidente . .t\pós esse primeiro ataque, seja ben1 sucedido
indetectável, m esn10 para aqueles con1 Sentidos Especiais. ou não, a serpente tenta fugir.
Pode chegar a 6m. O efeito do veneno pode ser apenas paralisante (nesse
caso a cobra terá a Vantagem Paralisia, sendo essas as únicas
CC)N 15-35, FR 15-25, D EX O,.t\GI 6-12, que poden1 ser adotadas con10 Fan1iliares) ou então n1ortal.
INT 1, \X-'ILL 1, C~1\R O, P ER 16-20 O veneno 1nortal não causa dano imediato, n1as a vítima
# .i\taques [1 +11, IP 2 (pele), PV s 20 a 25 deve ter sucesso en1 un1 Teste de Resistência ou será envene-
~1orclida 45/0 dano 1d3+2 ou nada. E n1 3D&T, U1na vítin1a envenenada sofre un1 redu-
Constrição: dano de 1d6+2 por rodada tor te1nporário de -1 en1 todas as suas C:aracterísticas e con1e-
ça a perder 1 PV por rodada até a inorte, ou até ser curada. O
li FZ, H?, Rl-?,J\O, PdFO.
li veneno pode ser detido con1 w11 Teste ben1 sucedido de
l\Iedicina (Habilidade + 1) ou qualquer :0-Iagia de C~ ura (n1as
usada desse n1odo a 1:1agia não restaura PV s; apenas in1pe-
DAMASDAMORTE de que o veneno continue agindo). No sisten1a Daen1on, a
Uma n1onstruosa se1pente de duas cabeças, muito 1nai- vitima recebe 1d6 pontos de dano por rodada, até o máxi-
or que a anaconda con1un1. J\taca da n1esma forma <.JUe as mo do efeüo do veneno (un1 Teste de CON por rodada
outras constritoras, n1as quando tenta a n1orclida ten1 direi- ajuda a diminuir o dano daquela rodada pela metade).
to a dois ataques por turno. .l\.tinge até 20m.
CASCAVEL
CON 25-35, FR 25-?8, D EX O,i\GI 6-1 ?, J\ mais co1nun1 entre as serpentes venenosas de Arton,
I N T 1, \Xt'ILL 1, Cr\R O, P E R 16-20 encontrada em campos, montanhas e desertos. Felizmente,
#Atagues f?+ll, IP 2 (pele), PVs 20 a 25 quando an1eaçada, ela usa o guiso em sua cauda con10 sinal
i\fordida (x2) 55/0 dano 1d3+4 ou de aviso - e só vai atacar no turno seguinte, caso o ª!:il"J:essor
Constrição: dano de ld6+3 por rodada não se afaste.

li F3-4, HZ, R?-3, A 1, PdFO.

li
Serpentes Venenosas o

'~)e gosta tanto de a11iv1ais, então talvez apreci.e este 1ne11 presente!" o

-Nekapeth, sun10-sacerdote de Sszzaas

"o
CON 2-10, FR2-5, DEXO,AGI 6-18,
INT 1, \'C11LL 1, Ci\R O, PER 16-20
#J\taques [11 , IP O, P\!s 2 a 15 Q

f\!Jorclida 45/0 dano 1d2 + veneno(3d6 a 10d6)

li FO, Hl-3, R1, i\O, PdFO

li
Com certeza criadas pelo deus Sszzaas, as serpentes ve-
nenosas estão em quase todo o mundo de ,.A, rton - exceto
em áreas glaciais, como as Uivantes. Elas caçam apenas pe-
quenos anin1ais e não atacatn humanos ou animais maio-
res, a n1enos que se sinran1 an1eaçadas - o c1ue costu111a
acontecer quando alguén1 se aproxi111a de111ais ou pisa nelas

- ~
 NAJA Este monstro é uma variedade gigante da sépia, ou siba-
P ode ser identificada por um tipo de "capuz" que traz um molusco marinho aparentado com os polvos e lulas. Tem
na cabeça. Era nativa de Tatnu-ra - p ortanto, hoje está gua- excepcionais capacidades de ca1nuflagem , podendo mudar de
se extinta. Seu veneno é mais forte; u1na vítin1a envenenada cor 1nuito rapidan1ente, e1n frações de segundo. Infravisão
perde 2 PV s por turno, en1 vez de 1 (ou entre 6d6 e 8d6 no não vai revelar nada, p orque trata-se de uma criatura de sangue
sisten1a D aemon). frio e sua ten1peratura é igual à do an1biente. Ver o Invisível
não surtirá efeito, pois a criatura não está invisível - e Radar
CUSPIDEIRA também não funcionará, uina ,·ez que a própria pele da criatura
A o contrário das outras serpentes, que injetam peçonha pode assumir consistência rochosa. Caso seja tocada, por aci-
através das presas, esta cobra consegue cuspir seu veneno a dente ou de forma proposital, a criatura vai se revelar para lutar>
t,rrandes distâncias. Ela tem Paralisia baseada en1 Poder de brilhando con1 todas as suas luzes.
Fogo (c.1ue varia entre 1 e 3). i\ siba é oval e acha tada como uma tartan1ga, 1netiindo
quase 4111 de con1primento por 2n1 de largura. Tem olhos
SERPENTE MARINHA grandes, con1 estranhas pupilas en1 for111ato de"\'{!", e oito
Encontrada nos oceanos (e1n lugares rasos) e no Rio tentáculos curtos escondendo a boca em forn1a de bico de
dos D euses, seu veneno é n1uito n1ais forte; a vítima p erde papagaio. rv1uito n1ais in1pressio nantes são as luzes gue
•
3 P\l s por rurno, em vez de 1 (10d6 no sisten1a D aemon) . pulsan1 sobre seu corpo, correndo e forn1ando desenhos
intrincados. Essas luzes não são de natureza mágica, n1as
CC..1N 4-8, FR 2-5, DEX O, i\GI 16-18, exercen1 certo efeito hipnótico sobre quen1 as observa: du-
INT 1, \\!ILL 1, Ci\R O, PER 16-20 rante cada turno en1 que olha para as luzes da siba, un1
#Ataques [11, IP O, PVs 6 a 12 Personagem fazer um Teste de Resistência. Se falhar> fica
lvfordida 45/0 dano ld2 + veneno (10d6) encantado durante alguns turnos e não consebrue fazer outra
coisa além de observar as luzes, n1aravilhado (o efeito é igual
li FO, Hl -3, RI , 1\0, PdFO
li ao da i\.lagia Fascinação) .
Ao contrário dos polvos, as sibas possu em uma forte
concha protegendo o corpo - por isso,a .l\rmadura elevada.
COBRA-REI Os oito tentáculos gue cobren1 a boca são curtos e não ser-
1\. n1aior serpente venenosa de J\rton, atinge até Sm de ven1 para atacar, mas escondjdos entre eles existen1 dois
comprin1ento. Sendo tt1.o grande, ela ta.i11bérn pode atacar por tentáculos mais finos e longos (H4> F3, í\fembros E lásti-
esn1ag.unento como uma serpente constl.1tora - e costuma cos). Eles poden1 ser "disparados" contra a vítima, con10
cacar
,• hm11anos. um sapo que agarra un1a mosca con1 a língua. Não causan1
.~.· -lf
•• "# . dano, mas exige1n que a v ítin1a tenha sucesso em um Teste

' ~.,..
.•
CON 12-10, FR 12-15, DEX O, 1\GI 6-8, de Força; se falhar, será arrastada para perto do bico e sofrerá
INT 1, \\/ILL 1, C1\R O, l)ER 16-20 dano igual a Força+1d6 por turno, enquanto é segura co111
# 1\taques í1 + lL lP 1 (pele), PVs 12 a 15 firmeza pelos outros tentáculos (gue tê1n FS).
Nlordida 55/0 dano 1d2 + veneno(3d6) Existe1n cliv-ersos tipos de siba, incluindo le ndas a res-
Constrição: dano de 1d6+3 p o r rodada peito de sibas cotn n1aís de 25n1 de con1prin1ento, que vi-
ve1n no fundo do Grande ()ceano, cuja existência só é sabida
li F2, H2, R2-3,AO, PdFO.
li por causa das enorn1es n1arcas de sucção encontradas pelos
pescadores en1 b aleias e outros pei.'Ces mai ores.

Siba Gigante Slarks

"O!it . .. l
~
."
'JOlltfO... '~)e quere1n JJJe dete1~•.filhos das trevas, nâo será se1n IJl!TA!''
- Dilto Hoggans, pescador halfling (últitnas palavras) - Lisandra, druida

CON 32-40>FR.25-35, DEX 3, 1\GI 6-12>
I NT 1, WILL 1, C1\ R O, PER 12-16
# 1\taques í4+1l, IP 8/ 1 (concha/ pele), PVs 32 a 45
i\garrar con1 tentáculos 30/ O dano 1 pt
i\1ordida 45/0 dano 2d6
Possui 75°/o de invisibilidade por causa da can1uflagern
Possui luzes especiais sobre seu corpo, que hipnotizam
as vítin1as gue não passarem en1 um T este de \-XIJLL, ficando
1 d6 rodadas hipnotizados.
F3/5, H2/5, R4> A3, PdFO, Membros Elásticos,
Invísibílidade (especial).
CON 8-10, FR 6-8, D EX 6-8, 1\GI 6-12,
INT 4-6, \VILL 4-6, CAR 2-3, PER 1? -1 6
#Ataques [1], IP O (ou armadura), PVs 8 a 10
Garras 35/0 dano ld3
Podem escalar paredes com velocidade de S1n/ s
E nxergarn no escuro
FO, HO, RO> 1\0, PdFO, Sentidos Especiais (Infravisão).
Slarks são m onstros de corpo humanóde, com face~
horrendas de lagarto e três dedos em cada tnão. H abitantes
de ruínas e cavernas, ten1em a luz do sol e nunca são vistos
à luz do d.ia. Reúnem-se em grupos de 3d6+2 indivíduos.
 J\pesar do aspecto ttuculento e ameaçador, slarks são fisi-
can1ente n1ais fracos que os hlu11anos. j\ f uito lentos, só conse-
guem fazer ataques sin1ples que causam apenas 1 ponto de
dano. Para vencer, confiam apenas na escuridão (eles en.\:ergai11
no escuro) e vantagem numérica (slarks só entra1n en1 comba-
te quando estão em vanragen1 de pelo menos u·ês para um).
- -Slarks podem caminhar pelas paredes (mas não lutar) Li-
vremente. Un1a de suas táticas é esperar de tocaia no teto de
túneis e corredores; quando grupos de aventureiros passan1,
os slarks despejan1 sobre eles banhos de saliva grossa e
gosn1enra para tentar apagar suas tochas (un1 aventureiro pode
evitar isso con1 utn Teste ben1 sucedido de Habilidade).
() ata(1uc inicial de u1n slark consiste em dei.\:ar-se cair do
teto sobre a vítima. Esse ataque causa dano de ld6. Depois
disso eles lutan1 no1maln1enre. Slarks não saben1 manejar
armas e usan1 apenas roupas rústicas feitas com restos dos
pertences de suas vítimas.
Shimay
"D11ra11te alg11111 te11;po acredita111os que atacar à distância ere1
111ais seguro. A gora esta111os revendo essa estratégia."
- 1\rkam, líder do Protetorado do Reino
CC)N 12, F R 15, DEX 15, AGI 12-15,
INT 5-8, \v1LL 5-8, C1\R O, PER 15-20
#Ataques [31, IP 3-4 (pele), PVs ?0
F lechas 60/0 dano 2d6 +2d6 (ácido) ou
Golpe 40/40 dano ld6
Assin1 con10 os outros den1ônios da Torn1enta, Shin1ays
possuen1 diversas In1unidades (ver abaixo)
F2, H 4-5, R3, 1\2, P<lF3-6, ln\rulnerabilidade (Ácido,
\ leneno, Eletricidade, Fogo Normal, quak1uer ataque não
mágico), i\in1adura Extra (Fogo i\Iágico), Tiro J\:fúltiplo
 O non1e deste perigoso den1ônio, e1n antigo idio n1a
tamuraniano, quer dizer "elfo negro". D e fato, un1a vez que
não existem elfos negros legitin1os nativos de J\rton, os
aventureiros estão chan1ando essas criaturas assin1 - ainda
que não tenhan1 parentesco nenhum. (]aro que isso não
teria deixado a con1unidade élfica sarisfeita... SE existi sse
uma co111unidade élfica!
Os shimays foram revelados há pouco ten1po, porque quase
ninguém podia sobreviver a seus ataques. À distância, esses de-
mônios pode1n realn1ente ser confundidos con1 elfos: são bípedes,
delg<ldos, de movimentos ligeiros e parecen1 segurar arcos. ~ías
basta un1 olhar n1ais atento para descobrir ho1Tores de couraça
negra gue trazei.n no braço esquerdo tuna esttunu:a óssea en1
formato de arco, con1 a n1esn1a ftmção (en1 tern1os de jogo ele
possui os n1esn1os parân1etros que LU11 arco curto). D as costas
brotam hastes que eles podem arrancar e dispantr corno flechas.
'
1\ ponta de cada "flecha" tem uma glândula gue secreta
ácido concentrado, tão poderoso que pode atravessar aço
con10 se fosse papel! Qualquer Personage1n atingido por
t:una dessas flechas poderá contar apenas con1 un1a proteção
n1ínima de sua ann adura (coisa c.1uc nen1 sempre ocorre!),
como se possuísse Vulnerabilidade (Personagens com 1\r-
1nadura Extra contra quínu co podem fazer un1 Teste Nor-
n1al. I nvulnerabilidade funciona normahnente). Cada "fle-
cha" causa un1 dano igual a 4d6.
C)s shimays são vistos en1 bandos de 5 a 8, en1geral dando
apoio a grupos de kanatur e dai-kanarur. Eles sempre prefe-
ren1 atacar à distância, lançando chuvas de set'ls ácidas contra os
illin1igos. E tn con1bate corporal, fazen1 apenas w11 atague por
turno usando o arco con1 arn1a (dano de 2d6).
I
Shinobi
'/Is coisas estão piora11do. Agora eles nos ataca111
e111 1
\JOSSO lenitório."
- Harlond (~he rs t, Coordenador-C:hefe do C:entro de
Pesquisas da Torn1enta da .Academia i\rcana
CON 12-15,FR 12-15,DE X 12-15,1\Gl 15-18,
11"'\JT 12-15, WILL 1?-15, CAR O, PER 15-20
#/\.taques [3], IP 3-4 (carapaça), PVs 20-25
Garras (x2) 50/ 50 dano 2d6
t.fordida 65/ 0 dano 1d6+ 1
F2, H4, Rl, i\1 , PdFO, Invulnerabilidade (i\cido, \ 1e-
neno, Eletricidade, Fogo Normal, qualquer ataque não
mágjco), J\rrnadura Extra (Fogo L\.Jágico), Levitação.
"Shinobi" é apenas outro nome para ninja, os remidos
a~sassinos e espiões de Tamu-ra. Essa palavra antiga, contudo,
tem un1 significado n1ais místico e maléfico; 1nuitos ta1nurianos
acreditan1 que os ninja não são hun1anos, e sitn den1ônios.
1\ descoberta dos demônios do tipo shino bi trouxe ainda
n1ais pânico para 1\ rton, porque essas criaturas foram encon-
tradas FOR.i\das áreas de Tormenta! Parecen1 grandes n1oscas
bípedes medindo a mesma alrura de un1 ser hun1ano. Suas
asas negras, dobradas estrategican1ente sobre o corpo, disfar-
can1 o monstro con10 un1 hun1ano vestindo n1anto. 1\ con-
"
clusão é assustadora! Isso quer dizer que qualquer villro '\i sto
na penumbra, seja em estradas, florestas ou n1esrno en1 gran-
des cidades, pode ser na verdade un1 desses den1ônios!
O disfarce funciona apenas à disL1.ncia, ou en1 n1ás con-
diçôes de visibilidade (escuridão, chuva, neblina .. .). Basta
um olhar cuidadoso para perceber a farsa. Embora tenham
atuado até agora corno espiôes perfeitos, os sh.inobi não são
capazes de falar - e nen1 reYelar c..iue tipo de rnissào secreta
estarian1 desen1penhando. ~ Ias é ben1 possível que sejan1
responsáveis pelos recentes e n1isteriosos assassinatos de
alguns estudiosos da Torn1enra.
Quando abandona o disfarce, o shinobi pode fazer até
três ataques por turno: dois con1 suas garras (dano de 2d6)
e un1 con1 as pequenas rnandíhu las (J ano de 1d6+ l). Eles
também podem voar e anelar pelas paredes !i'l.Ten1enre. J\
n1ordida é altan1ente venenosa: obriga a vírin1a c.iue tenha
sofrido o dano a ser ben1 sucedida en1 un1 Teste de Resis-
tência. E n1 caso de falha, ela sofre t1111 dano extra de 2d6 (o
qual não pode ser absorvido).
Soldados-Mortos
'~vfes1no depoisde 111ortos estes guerreiros
·c1.a sao
auz ' oponentes va1.orosos.
J "
- i\donil Telyskan, sacerdote de I<.eenn
CON1 5-21,FR 15-21, DEX 1?.-15,r\GI 12-16,
I:.'-JT O, \'X'!ILL O, CARO, PE R 14-1 6
#Ataques f2l, IP 3-4 (arn1adura), P\l s 20-?5
Por Arn1a 60/40 dano por arma+bônus

F2, H2-3, R2-3, .l\l-3, PdF0-1, In·vulnerabilidade
(Frio/Gelo), J\r1nadura Extra (Corte, Perfuração), Fú-
ria, Adaptador
Em vários pontos de _1\rton são contadas histórias so-
bre valorosos guerreiros que sacrificaran1 suas vidas em ba-
talhas grandiosas e sangrentas, co111 o único objetivo de
derrotar seus inin1igos. Contudo, alguns desses inesn1os
guerreiros eram devotos tão fervorosos do Deus da Guerra
que, n1esmo após sua n1orte, en1 seus corpos ainda pern1a-
necia o desejo pelo calor de uma batalha. É a partir desse
desejo por combates c1ue se originan1 os soldados-n1ortos.
Os soldados-mortos lembran1 esqueletos co1nuns, ·1nas
n1uito n1ais perigosos. / \. maior parte deles são silenciosos,
mas alguns ainda conseguen1 falar - mesn10 que com uma
voz estridente e arranhada. J\o contrário da maioria dos
esgueletos, têm luzes vermelhas brilhando nas órbitas vazi-
as em seus crânios. São n1ais difíceis de se ferir, porque ainda
usan1 as n1es1nas couraças metálicas que utilizavam em vida
(e essas, apesar de esburacadas e enferrujadas, ainda lhes
concedem alguma proteção).
r'\lém das n1esn1as imunidades e poderes
de qualquer esqueleto 1norto-vivo, os solda-
dos-n1ortos são n1ais resistentes aos efeitos
das :t\Jagias Esconjuro de Iviortos-Vivos
(contra essa i\íagia receben1 u1n bônus
de +l/+5°í o en1 sua Resistência) e
.. " 9.
.. ~
.· "
'
"'
e .
C:ontrole de 1Iortos-\7ivos ~)ônus de R + 4; apenas necron1antes
e sacerdotes n1túto poderosos conseguen1 controlá-los).
Os soldados-n1ortos são guerreiros incansáveis e tan1-
bén1 furiosos; ataca1n a nl<lo e a todos que estejam à vista
(inclusive outros soldados-mortos, se esses ostentaren1 bra-
sões de exércitos que eran1 inirnigos quando em vida). Cos-
tu1nan1 ser encontrados vagando pelos locais onde 1norre-
ra1n e1n con1bate -gerab.nente antigos can1pos de batalha,
ou ruínas de antigos castelos e fortalezas.
Sprites
"Ih, joi 111al! Achei que era 111n inseto!"
- Sandro Galtran, ladrão aventureiro
Sprites são o povo -fada de i\.rton. Sua aparência pode
variar, n1as en1 geral são pequenos hun1anóides n1edindo
não rnais de 30cn1 de altura. Tên1 orelhas pontiabrudas (pa-
recem elfos en1 n1iniatura), um ou dois pares de asas
translúcidas de inseto e olhinhos totaln1ente negros feito
olhos de lagartixa. 1\lguns tên1 antenas.
Depois dos anões, elfos, goblins e n1inotauros,
os sprites são a quinta raça não-hun1ana
mais nun1erosa no Reinado. Pos-
~~"'
-~-..::--::.~~\
suem un1 reino próprio:
~ '>~"-. d
).' "-· ~,) _), Pon smânia, un1 pequeno país
:;..t ~ perdido na imensidão ele
Grenaria, a grande floresta no
. "' ·• .
extren10 leste do Reinado. 1\pesar de reconhecido pelos de-
n1ais regentes, o reino sprite nào tem qualquer forn1a de
con1ércio ou tratados con1 os deinais reinos: eles não atacarn
ningué1n, assi111 coino não são atacados.
Ernbora aprecien1 inuito a vida na floresta, os sprites
não tên1 nada de tin1idos. Quando os hun1anos con1eçaran1
sua expansão a partir de \!alkaria, foram logo recebidos pe-
los minúsculos '\; zinhos" - e nunca mais se livrararn de-
les! Sprires poden1 ser vistos zumbindo em quase todos os
po ntos do R.einado, especialmente lugares como Vectora,
Nfalpett1n1 e J-longari (o reino dos halflings).
Sprites são un1a raça de natureza alia1nente n1ágica; TC)-
DC)S tên1 habilidades naturais para usar .IVIagia. l\fas, un1a
vez que não possue1n 1nuita disciplina ou determinação,
raran1ente descnvolvern essa capacidade ou aprendem f.1a-
~as novas. Gostam de comida, diversão e aventura - sen-
•
do esses os principais n1otivos que levam um sprite a acom-
panhar un1 grupo de aventureiros.
1\0 contrário de outras raças, un1 sprite morre itnecliata-
1nente quando entra en1 un1a área de Torn1enta - razão
pela qual a tetnpestade den1oníaca é int.l.Íto ten1ida por estas
criaturinhas. Quando un1 sprite morre, transforn1a-se en1
poeira brilhante algun1as rodadas depois, sem de.L"'{ar un1
corpo para ser ressuscitado. .L\ única forn1a de trazer um
deles de volta da 1norte é com um D esejo. Sprites nunca
envelhecen1, jamais morrendo por causas naturais.
i\ divindade principal dos sprites é \.'Vynna, a Deusa ela
iviagia, que terja sido a inàe criadora do povo-fada . .Eles
tan1bén1 veneram J\llihanna, Lena, Hynnin, Nin1b e Thyatis:
sprites podcn1 ser clérigos de qualquer desses deuses.
Sprites têm sempre as mesmas Vantagens e D esvantagens
de uma Fada: t:êm H+l (até un1 máxin10 de H S), l\parência
Ino fenSÍ\'a, i \ rcano, Levitação, 1'.fodelo Especial,
\ !ulnerabilidade: l\-Jagia e ar1nas mágicas e nunca podem co1n-
prar llesistência à ivfagia. Sprites poden1 se.r usados como Per-
sonagens Jogadores pelo custo norn1al para Fadas (4 pontos).
No sisten1a Daemon, a raça das fadas possui +6 AGI, +2
D EX, +2 (~1\R, -6 FR, -2 CON, são capazes de voar a 5111/s.
Tahab-krar
"Oh, he111... acho qt1e não servia para cot1tet:, v1es1no... "
- J\ngus Hardfall, aventureiro
CC)N 25-45, FR 25-45, D EX 5-8, AGI 10-15,
INT 5-8, \"'\llLL 5-8, Ci\.R O, PE R 15-20
# i\tagues f2l, IP 4/ 10 (pele/ carapaça), PVs 50-70
Pinças (x?) 55/ 45 dano 5d6
Borrifo de Ácido (1Sm, dano 7d6, 3x ao dia)
Espinhos (1 Sm, dano especial, 3x ao dia)
Possui diversas in1unidades, assin1 co1no todos os D e-
n1ônios da Torn1enta (ver abaixo)
FS-6, H3, R6-9, 1\5, PdFO,
,
Ataque Especial x2 (ver
texto), Invulnerabilidade (l\.cido, Veneno, Eletricidade,
Fogo Normal, c.iualquer ataque não mágico), Armadura
Extra (Fogo Niágico), Invisibilidade.
Este é o prin1eiro dernônio da Tormenta conhecido que
foge do "padrão hun1anóidc" dos den1ais. Foi batizado com
o nome de Tahab-krar ("caranguejo-demônio-espinhento" em
tar11uriano antigo) pelo san1urai Yamato Sagara, que havia sido
en\riado pela cidade de Edoshi na ilha de Shing-Thai, a Fuhr
- con1 o propósito de aprender n1ais sobre as t:écnicas de
combate fuhrianas e1n áreas <le Torn1enta.
Este inonstro lembra un1 canceronte (espécie de cno1me
caranguejo, uma iguaria em Arton). ~-Ias, ao cona:átio desse
gigant:e inofensivo, um Tahab-krar é tntúto 111ais perigoso! Tem
(iuatro olhos, dez patas, duas pinças e o corpo inteiramente
coberto de espinhos mtúto afiados, co1no wn out1ço-do-n1ar. .
Estudiosos da J"\ cade1nia i\rcana achat11 gue esse den1ônio
vive próximo dos rios e lagos fon11ados pelo ácido escarlate,
onde fica escondido, aguardando suas presas. Relatórios clize1n
que um desses monstros atacou a expedição fuluiana que havia
acabado de tomar un1a ilha en1 un1a área de Tormenta.
Os estudiosos acreditan1 que os Tahab-krarpodem medir
de 5 a 7m de altura (aquele (]UC atacou a expedição tinha quase
6m). E m con1bate, são oponentes terríveis: sua couraça escar-
late confere camuf!age1n natural dentro dos rios e lagos ácidos
das áreas de Tormenta, tornando-os praticamente invisíveis
quando in1óveis (exige-se un1 Teste de H-2 para perceber a
criatura nestas condições), facilitando acac.iues-surpresa.
Em combate, tentan1 agarrar seus adversários com as pinças
(dois ataques por turno, 5d6 de dano, efeito vorpal) para depois
degustar sua "refeição". i\las essa não é sua única forn1a de ata-
que: eles tan1bém pode1n borrifar un1 jato de ácido concentrado
a uma distância de até l Sn1, causando 7d6 pontos de dano por
ácido. J\ s vítirnas poden1 un1a esquiva, para sofrer apenas meta-
de do dano.() jato ácido pode ser usado até três vezes ao dia. ()s
estudiosos descob1iran1 que o inonstro não produz o ácido,
apenas o armazena en1 un1a bolsa interna; a partir do reciclo
dessa bolsa, talvez seja possível produzir tm1 n1atctial sen1e-
lhante que sirva con10 proteção n1ais cfctiYa contra a chuva ácida.
Infelizn1ente, o ata<.1ue inais rer1ível do Tahab-k1:ar se ina-
nifesta quando a criatura é acuada: o bicho dispara un1a "salva"
de espinhos em todas as direçôes até un1 raio de 15 n1etros,
atingindo a tudo e a todos dentro dessa área (em tennos de
jogo, a criatura dispara 1d6 espinhos conu·a todos os possíveis
alvos dentro da área de efeito, acertando automaticamente).
Esse ataque pode ser realizado até u·ês \'ezes por dia. C:ada
espinho causa ld6+2 pontos de dano cada e são tambén1
venenosos; a vitima deve ser ben1 sucedida en1 u1n Teste de
Resistência, ou ficará paralisada durante 2d6 turnos.
D evido à dificuldade en1 capturar esses monstros, a J\cade-
mia Arcana não possui nenhum espécin1e vivo para estudos.
Tai-Kanatur
'Ataqtte111! EH.fico co111 o /ider!"
- Hollgaron, guerreiro n1inotauro (últimas palavras)
CC) J 15-?.0,FR 15-20, DEX 10-15, 1\GI 15-20,
INT 5-8, WILL 8-12, CAR O, PER 12-20
# 1\ta(1ues [3], IP 4 (pele), PVs 25
Garras (x2) 55/45 dano 3d6
.í\:fandibulas 65/0 dano 2d6

F3-4, H3, R3-5, J\4, PdFO; Invulnerabilidade: ácido,
· eletticidade, veneno, fogo normal, qualquer ataque nào-
mágico; Armadura Extra: Fogo mágico
Uma versão n1aior e n1uito mais perigosa do kanatur -
seu nome significa "rei dos hon1ens-forn1iga-cliabo". ]\fede
dois metros de altura e tem a mesma aparência básica dos
kanatur, mas com três braços - un1a m ão c o1n garras à
esquerda, duas imensas pinças à chreita.
Faz crês ataques por rodada (dano de F-1d 6 com agarra;
F co n1 cada pinça). i\lén1 das ünunidades n o rn1ais dos de-
mônios da Tor1nenta, o tai-kanatur tan1bén1 é in1une a ar-
m as nonnais - pode ser ferido apenas com i\11agia e arn1as
m ágicas. U n1 ou n1ais deles costun1an1 ser encontrados no
comando de 4d6 kanatur.
Tasloi
'Tas/oi é tas/oi, 11é!"
- Tasloi, escudeiro de I<atabrok, o Bárbaro
CON 7, FR 7, DEX 11, AGI 11,
INT 8, W1LL 8, C1\H. 12, PER 9
Guerreiro do D eserto do 1 º nível
#1\.raques fll, IP O, PVs 8+4
Briga 25/30 dano 1d3
Perícias Principais: i\.crobacia 30°/o, C:ozinhar SO<Yo,
Desenho 40°/o, Escutar 40(Yo, lVIontaria 25 1:Yo.
Fl, H4, RO, AO, PdF1, i\1iado (Katabrok), Sobrevi-
vência, D e"\·oção (obedecer Katabrok), Inculto
"Ele é o Tasloi, ora!,, Essa é a explicação de I<.atabrok
quando perguntan1 sobre seu estranho con1panheiro - cria-
tura de membros longos e finos, mãos e pés grandes, pêlos
esverdeados, rosto con1prido e narigão in1enso. ()s pés são
ágeis co1no as mãos, it,rualn1ente capazes de sebrurar objetos. O
Tasloi usa roupas leves e folgadas, deixando os braços e pernas
livres para a ação. Tan1bém aprecia brincos e tatuagens.
Quando Tasloi fala de si mes1no, não consegue explicar
se "Tasloi" é apenas seu próprio nome ou o nome de sua
raça. Ele fala de forn1a confusa e rudimentar; apenas o pró-
prio J(atabrok consegue entendê-lo (e nen1 se1npre). Nin-
gué111 nunca viu outras criaturas parecidas cotn ele, o gue
dificulta ainda n1ais as coisas.
Caso Tasloi seja un1 típico representante da espécie, en-
tão os "tasloi" devem ser u1na raça arborícola - ben1 adap-
tada à sobrevivência em florestas, con1 seus n1embros lon-
gos e pelagem esverdeada. i\ J\cademia .l\rcana oferece uma
boa reco1npensa por provas da existência de quaisquer ou-
tros "tasloi" en1 J\rton.
Tatu-Montanha
"011tro tafll gigante? Bev1, nào co111eten1· o JJ/eíJJJO en"{J duas vezes... ''
- Hyaku-nen, o Imortal (esmagado)
CON 50-60, F R 50-60, D EX O, .l\GI 5,
INT 1, \v1LL 1, C1\ R O, PE R 9
#J\tagues fll, IP 10/2 (carapaça/ p ele), P\ ls 60-80
Esn1agamento: dan o 2d6+ 2 por rodada
PS, H1, R4, i\6, P clFO, i\rmadura Extra (F'orça, PdF),
In,rulnerabilidade (ácido)
 Este imenso invertebrado não é reahnente um tatu, mas
sim tu11a variedade gigante de cara1nujo - lembra mais algum
tipo de tartru.uga rnonsttuosa. O co1po é blindado com uma
carapaça convexa, seca e inru.Tom, n1edindo n1ais de cinco 1netros
de altura no topo. Sob a carapaça não há patas e sii11 tm1a bar1iga
rastejante de carru.11ujo. Saindo da abertura onde deveria haver
un1a cabeça há uma n1assa de tentáculos con1 protuberâ11cias
redondas en1 suas pontas. Possui un1a longa e espinhosa cauda
n1uscular, trazendo na ponta uma esfera n1assivamente reves-
tida de espinhos, à semelhança de un1a maça.
Tatus-n1ontanha podem ser encontrados en1 manadas,
pastando en1 pântanos - eles filtram a água para reter ma-
téria orgânica e n1icroorganisn1os. Quando atacados, reco-
lhcn1-se sob as conchas e tentan1 atingir o agressor con1 a
cauda. r\lé111 de foróssin1a contra quak:iuer ataque físico, a
c,oncha do tatu-n1ontanha é in1une a qualquer ácido.
Tatus-montanhas podem ser faciln1ente don1esticados
con10 animais de n1ontaria e carga. Infelizn1ente, o animal não
sobrevive muito tempo fora de terreno p~mtanoso - apenas
algu111as sen1anas. Esse retnpo pode ser prolongado se o ani-
n1al puder pastat en1 pàntano durante pelo menos uma hora
por dia. Sua concha enorme, quando vazia, costun1a ser usada
por tribos locais como cabanas- são fo1tes, duráveis e algun1as
tên1 espaço para abrigar familias inteiras. Conchas de exemplares
menores podem ser usadas co1no depósitos de água e caldei-
róes; por ser invulnerável ao ácido, as conchas tru.nbén1 são usa-
das por n1agos con10 reservatórios de substâncias corrosivas.
Tentacute
'~ào é a coisinha 111ais cutch-a1tch que voce"já vi11, Sandrinho?"
- Jielendorane, Arquimaga elfa
CON 2-3, FR 1-3, DEX 2,i\.GI 15,
INT 2, \'\/lLL 2, C:i\R 16-18, PEH. 12-18
#1\.taques fO), IP O, PVs 2-3
FO, H 2, H.O, J\0, PdFO, J\rena (árvores), Sentidos
Especiais (Visão Aguçada)
Este pequeno e inofensivo animal ten1 o mesn10 tan1a-
nho e corpo felino de um gato comun1. As inaiores diferen-
ças são os olhos telescópicos, con10 olhos de caracol; a con-
cha en1 forrna de capacete sobre a cabeça; e a cauda longa e111
forn1a de tentáculo de polvo, con1 ventosas e tudo, que aju-
da o bicho na locon1ocão
, sobre as árvores.
Nas florestas que habita, o tentacute (pronuncia-se "ten-
ta-lU:U-te'') ocupa o mesmo nicho ecológico dos esquilos:
passa o dia colhendo nozes, avelãs e outros frutos secos
para guardar em sua toca. Ele não teme seres humanos -
pelo contrário, gosta de observá-los de perto. Infelizmente,
o tentacute pode ser atraído por objetos pequenos e bri-
lhantes, como n1oedas ou gemas preciosas, que ele rouba e
esconde na toca (quase sempre no alto de un1a árvore).
Graças a sua gra11de agilidade e velocidade nas árvores
(onde tem H4), é muito difícil perseguir un1 tentacute.
Druidas cosrun1am usá-los co1110 informantes para saber
quen1 está circulando en1 suas florestas.
Terizinossauro
':Acho q11e 011vi olg11111a coisa.''
- Lin1mie i\daga-de-Prata, elfa aventureira
CON 16-24, l~'R 24-36, DEX 6-12, i\C;I 1 ?-16,
INT 1, \'C'ILL 1, C:1\R O, PER 14-16
#Ataques f3], IP 1-? (pele), P\Ts 24-36
Garras (x?) 60/60 dano 2d6
i\ (ordida 40/0 dano ld6+'J
li F4, H2, RS, AO, PdFO
li
Tan1bén1 conhecido con10 "lagarto ceifador", este
dinossauro ten1 braços de 2,501 que terminan1 em garras
afiadas em forma de foice. Ele faz dois ataques por rodada
com as garras (Força +1 d6) e mordida (Força).
Terizinossauros pesam duas toneladas, são massivos como
rinocerontes (seus passos estrondosos podem ser ouvidos ao
longe) e vivem nas florestas e planícies de G·alrasia. São herbí-
voros: usan1 as garras apenas para agarrar os ramos n1ais altos
das árvores. Infeliz1nente, são tan1bén1 n1uito irritadiços e
territoriais, atacando gualguer criatura que se aproxime do ban-
do. Viajan1 en1 grandes manadas de 10 a 30 indivíduos.
Tigre-de-Hyninn
"Onde diabos está o JJJa/dito?n
- Doomak, guerreiro anão
CON 26-30, FR ?4-36, DEX 3, 1\c;r 16-?0,
1 JT 3-4, \VILL 6-8, c:1\R O, PER 16-20
#.i\taques í3-8l, IP (especial), PVs 26-36
Garras (4 a 6) 60/40 dano 2d6
J\fordida (2 a 3) 40/0 dano 1d10+1
Poderes Especiais: ver abaixo.
F2-3, H..'34, R.3, J\0, PdFO, t fcmbros Elásticos, Teleporte.
O rigre-de-Hyninn é uma fera sobrenan1ral gue acredita-
se ser resultante de experimentos realizados há séculos por
n1agos muito poderosos, a serviço da orden1 do Deus da
Trapaça. Eles se espalharan1 por toda Lan1nor, onde são
temidos até n1esn10 pelos goblinóides.
Na verdade, a fera é chan1ada de "tigre" apenas por seu
tugido - sua verdadeira aparência é desconhecida, un1a vez que
o animal parece sempre desfocado, indefinido, impossível de
ô'L'í.ergar com clareza. Sentidos Especiais de qualquer tipo não
funcionam. i\.íesn10 depois de morto (nas raríssin1as ocasiões
em que isso ocorre) sua fibl"Ltra parece u1n silnples borrão escuro.
.r\ confi.b:ruraçào ~uutôn1ica do animal parece variar - talvez
porque os relatos de sua forma sejam conflitantes, ou talvez
porque seja realmente capaz de n1udar de forma. Ele pode ter de
uma a três cabeças (dano por Força), quatro a seis patas (poden-
do usar duas a quatro delas para provocar dano por Força-1 d6)
e ld6 esuuturas de ataque semelhantes a tentác.-ulos (f\fembros
Elásticos, dano por Força-1d6). (~ualquer que seja sua fom1a, a
fera pode fazer no máximo oito ataques por turno.
 i\tacar o rigre-de-Hyninn exige se1npre un1 Teste de H-2,
pela dificuldade etn enxergar o monstro. Nfesn10 as l\..fagias ou
ataques que acertan1 automaticamente (cotno a Lança de Talu-
de, por exen1plo) só acertan1 co1n um resultado 1 ou 2 em
ld6. Pela Ílnpossibilidade de prender o bicho en1 armadilhas,
acredita-se que o tigre tenha capacidade de Teleporte.
Toscos
"])e nada vale t1JJ2 soldado qt1e nào sabe 11sar be1n HJJJtZ cn711a!"
- f\.Iestre J\rsenal, sumo-sacerdote de l(eenn
CC)N 12-?1, F·R 12-24, DEX 6-10, AGI 6-10,
lNT 1, \v1LI~ 1, c:AR. O, PER 6-8
# i\ta(.1ues f11, IP 1-2 (pele), PVs 12-26
Garras 50/50 dano 1d6+2
Fl -4, H2-5, Rl -4, .l\l-4, PdF1-4, i\.daptador, Senti-
dos Especiais (lnfravisão, Ver o Invisível)
Toscos são monstros artificiais, criados através d.e J.vfagia. Eles
servem con10 soldados e força de trabalho para magos n1alignos
poderosos; quando estas criaturas são \.'"Ístzs nas redondezas, é
qi.1ase certo que o pia.no de UI11 vilão está en1 andan1ento.
Toscos são criados con1 as mesn1as 1.Jagias norn1almen-
te usadas para animar e controlar n1ortos-vivos; a diferença é
que, antes de realizar a lVIagia, o inago ou clérigo deve derra-
1nar sobre o cadáver urna poção própria - gue vai deformar
e 111oldar o corpo em un1a fortna inonstruosa (daí o nome).
()preparo da poção conson1e ingredientes equivalentes a 14
Pontos de Experiência. Exceto para o propósito de sua cri-
ação, toscos N.i\C) S1\0 consi.d erados mortos-vivos; eles
são, na verdade, un1 tipo de golern.
Essas criaturas existen1 en1 tan1anhos variados, depen-
dendo da função que desen1penha1n. C)s n1enores costu-
n1an1 ser enviados em 1nissões de reconhecirnen to, enquan-
to os maiores an1am con10 t,.,..uardas pessoais ou sentinelas
em locais n1uito restritos.
Toscos são criaturas sen1 mente: obedecen1 as ordens de
seu mestre sen1 questionar. São in1unes a l'víagias que afetan1 a
n1ente, 111as quaisquer outras nlágicas funcionam normah11ente
con1 eles. Não possuen1 linguagen1própria,111as poden1 co1n-
preender as ordens de seu criador. Toscos en..'<:ergam no escuro,
podem ver coisas invisíveis e tên1 Detecção de iVfagia con10
uma habilidade nan1ral. Eles tan1bém se1npre saben1 em que
cureção e distância poden1 encontrar seu mestre.
Toscos são instintiva1nente capazes de lutar con1 qual-
quer ar1na que tenha111 em n1ãos; eles costuman1 ser vistos
carregando arn1as de forn1as estranhas, que nenhurna outra
pessoa poderia usar corretan1ente (a n1enos que, como eles,
tenha a Vantagem i\daptador). Isso evita que suas próprias
armas seja1n úteis para seus inimigos, e por esse n1otivo
seus criadores podem equipá-los com arn1as de boa qual.ida-
de. ()s n1aiores entre eles pode111 possuir armas n1ágicas.
Quando desarn1ados, toscos pode111 fazer até três ataques
por rodada com as garras e n1orclida (Força-1 d6) .
É con1un1 encontrar toscos agindo en1 equipe con1 es-
queletos e zu1nbis - quase sempre invocados pelo n1esn10
vilão que criou os toscos. (~uando seu n1estre é destruído,
um tosco passa a vagar sen1 run10, "i.7Ívendo em florestas e
cavernas como predador. Não é possível controlar um tosco
que outra pessoa tenha criado.
 T-Rex
"Tav1a11ho llào é doC1tJJ1ento, cara! I-l11nc!"
- Tork, troglodita n1erccnário
CO:N 42-50, FIZ 36-50, DEX 3, 1\(;J 6-10,
INT 1, \X1ILL 1, CAR O, PER 4-8
# 1\taques 111, IP 3-4 (pele), PVs 50-60
:Niordida 60/ 20 dano 4d6+6
F6, H4, RS, A1, PdFO, Sentidos Especiais (Visão,
.i\udição e Faro i\guçados)
T alvez un1 dos mais perigosos (apenas talvez ... )
dinossauros de Galrasia, o tiranossauro-rex mede até 13m de
comprin1enro, 6n1 de altura e pesa de quatro a seis toneladas.
•
Vive en1 selvas e plarúcies. Embora sejam solitários, n a época
do acasalamento poden1 ser encontrados en1 casais.
Sua enorme cabeça (1\rm adura ?) n1ede 1,30111, con1 afi-
ados dentes de 15cn1 e un1a n1andíbula extren1amente mus-
culosa, capaz de rasgar n1ais de 200 quilos de carne em uma
única n1orclida. Seus braços tên1 menos de um 1netro de
con1prin1ento, terminando en1 duas garras fracas e inúteis
em co1nbate (Força 1) . l\Ias suas longas e poderosas patas
traseiras pernutem ao T-Rex correr n1uito rápido (alguns
acreditan1 en1 até 50km/h!) e trunbén1 imobilizar presas
pequenas ou fracas apenas pisando nelas (escapar exige un1
Teste de Força). Sua mordida causa dano por Força.
Triceratops
"Não parece 11e111 11v1 pouco i11oje11sit·o. "
- Donnerak Sandr'>vay, soldado mercenário
CON 42-50, F R 36-50, DEX 3, 1\GI 6-10,
INT 1, WILL 1, Ci\R O, PER 4-8
#J\taqucs 11'1,IP 8/ 4 (carapaça/pele), PVs 50-60
(]ufres 60/20 dano 3d6+6 ou
Carga 50/0 dano Sd6+6
FS, H2, R4, 1\3, PdFO,J\taque Especial (Força), Deflexão
Nos tempos de f\.íegalokk:, durante a do1ninação dos n1ons-
tros em i\rton, o triceratops foi o mais con1un1 entre os grandes
dinossauros herbívoros- encontrado e1n vastas n1anadas. Hoje,
como o outros dinos, ele existe apenas em Galrasia.
Um rriceratops adulto pode aringir dez metros de com-
primento, com crifres n1edindo mais de um metro. Sua ca-
beça, pescoço e ombros são protegidos por um escudo de
osso - que ele pode usar con10 um escudo normal, ofere-
cendo D eflexão, e capaz de proteger a si n1esn10 ou alguén1
que o esteja cavalgando.
i\ cabeçada do tricera top s causa dano por Força+ 1 d6.
Seu J\tague Especial consiste em correr e arren1eter contra o
alvo a até 20 km/ h, causando dano por Força+3d6 (e com o
redutor normal de H -1) . Seu atropelamento causa dano por
Força-1 d6 . Seus dentes em forma de lâminas, adaptados
para cortar plantas duras, poden1 causar dano por Força.
Trilobitas
'1)11xa! j 11sto agora acabara1J1 as cebolas e to111ales!n
-Pe tra Tpish, cozinheira da Esralage1n do ;\:facaco (~a­
o lho, em ~1alpetrin1
Trilobitas são grandes artrópodes n1arinhos, aparenta-
dos con1 os insetos, caranguejos e lagostas. Poden1 n1edir
desde alguns cenómetros a até um n1etro e vivem em recifes
de coral e fundo dos oceanos (nunca en1 reira) . 1\lguns são
cegos, apenas chafurdando no lodo en1 busca de comida,
n1aS n1Llitas espécies tên1 grandes olhos facetados .
.l\pcsar do aspecto de bicho peçonheto, trilobitas não
tên1 Yeneno e são n1uito fáceis de apanhar. Seu sabor não é
tido con10 agradável na superfície de J\rton - n1as as raças
submarinas consideram sua carne un1a fina iguaria, digna
dos n1ais luxuosos banquetes. Trilobitas não são completa-
mente indefesos: eles podem formar enxames para atacar
nadadores. 1\lgumas centenas de pequenos trilobitas po-
de1n causar de 1 ponto a ld6 de dano por turno, e podem
ser dispersados corn 15 pontos de dano.
Trobos
''J:i/es pode111 ser v111ito grandes, 111aiores que 11111 to11ro, 111as gosta111
de pessoas. i\.1eu pai tiflha N111 e ele 1111nca v1ach11co11 11i11g11év1."
- i\Jelkor, fazendeiro de Dalandar
CC)N 32-40, FR 30-32, DEX 2,1\GI 8-12,
INT 1, \XlILL 1, CARO, PER 4-8
# 1\taques fll, IP 2 (pele), PVs 30-40
C:abeçada 50 / O dano 1d6+3
F2, H 1, R3, l\2, PdFO, Resistência à :\Jagia, Ponto Fraco
Trobos são enorn1es aves, parecidas com grandes aves-
truzes com chifres, couro e casco parecidos de búfalo ou
touro. 1\s fêmeas tan1bé1n possuen1 clufres, einbora meno-
res. Eles possue1n un1as poucas penas gue serven1 apenas
como decoracão. .. Não têm asas. i \lcancam
.. facilmente 3m de
altura, n1as a média é de 2,Sm.
i\fuito dóceis, os rrobos são apreciados nas fazendas de
Arton como animais de carga e tração - especialn1ente ein
lugares onde há crianças. Un1 trobo domesticado pode ser
muito n1ais forte que un1 touro con1un1, e menos perigoso.
Trobos apreciam a companlua de humanos e sen1i-huma-
nos. Casos de ataques de trobos a pessoas são ainda mais
raros que os ataques de bois.
Esses grandes animais têm hábitos alimentares combina-
dos de pássaros e anin1ais n1minantes. Consomen1 vários
tipos de gran1a e vegetais, mas completan1 sua dieta com pe-
quenos insetos ("pequenos" quer dizer menores que coelhos)
e larvas. i\Jguns trobos selvagens (F3, H2) parecem caçar inse-
tos gigantes, gue eles matam a golpes de bico. Curiosamente, a
carne de mamíferos e répteis parece não atrair os trobos.
É con1u1n ver trobos engolindo pequenas pedras. Não
são con1ida: elas ajudam a triturar os alimentos no cstôn1ago,
uma vez que o anitnal n ão tem dentes para mastigar.
 Curiosamente, os anões não gostan1 muito dos rrobos
- e parece que as aves reconhecem esse desafeto, pois trunbém
não têtn nenhuma afeição por anões. Se algun1 n1embro dessa
raça tenta caYaJgar wn trobo, o resultado não é n1uito agradável...
()s pássaros-boi cosrumam defender co m a vida sua
"fa1nília" humana adotiva. São co1nuns histórias de trobos
gue a tacan1 bandidos ou n1onstros que ameaçan1 seus do-
nos. Trobos têm olhos grandes para seu tamanho; é co-
n1un1 que receban1 non1es ligados à visão, con10 "Zóiudo",
" ( Joru1
""' ·-ao '' , ''l \ tento" ...
Trobos são n1ais resistentes à 11agia que un1 animal
normal. D evido a esse fa to, dizen1 que os magos não gos-
tan1 ou tê1n n1edo deles.
Não se sabe ao certo gual a região de origen1 dos trobos,
mas tudo indica que seja111 un1a espécie nativa de J\rton.
Eles existen1 en1 estado selvagen1, sendo esses un1 pouco
mais agressivos e reclusos; atacam apenas p ara defender a
família ou para caçar (em geral insetos gigantes), normal-
n1ente fugindo diante de qualquer an1eaça maio r. Seus chi-
fres são mais afiados que os de un1 trobo domesticado.
Poucas pessoas saben1, mas u1n trobo tem dificuldade
em "ajustar" seu equilíbrio rapidamente. Eles não possuem
um senso de eqtúllbrio roin1, n1as não fazem correçôes r ápi-
das. (~ualquer ataque que tenha con10 objetivo desestabilizar
a criatura constante111ente a fará cair. Esse é seu Ponto Fraco.
T robos não tên1 penas con10 os outros pássaros, n1as
um couro resistente e co1n pêlos curtos, como os bovinos.
() couro dos trobos é escuro, n1as já foran1 vistos ani1nais
malhados ou en1 cores claras. Trobos albinos são muito
raros e alcançan1 bons preços.
Graças a seu tronco largo volumoso e vários depósitos
de gordura, é muito confortável cavalgar um trobo. E les são
lentos se comparados a um cavalo, n1as den1oran1 m uito
n1ais para se cansar; podem andar de oito a dez vezes mais
tempo antes de parar para descansar.
Quando jovens, trobos podem ser usados en1 corridas.
Eles são mais leves e rápidos que os adultos (H 3, R1). Quan-
do aringen1 a idade adulta, aos dois anos, fican1 mais lentos
e p esados (com atributos normais da espécie).

Trogloditas
((ble~f~de111co111011111 anãoJêrreiro suado... e1norto há uv1a se1nana!')
- ditado popular

CC)N 12-20, rR 12-?4, D EX 10-1 6, r\GI 12-16,

INT 6-16, \'{llLL 1?-16, Ci\R 6-8, PER 12-1 6
#l\taques Pl, IP 2(pele), PVs 1? -24
Garras 50/50 dano 1d6+2 ou
Arma 50 / 50 dano por arn1a

F1-4, H l -3, R3-5,l\2-3, PclFl-3, Invisibilidade~ Senti-

dos Especiais (Infravisão), \ lulnerabilidade (Frio/ G elo)

Trogloditas são un1a raça de ferozes homens-lagarto cri-

ada por T enebra, a deusa da noite e das trevas - a mesma
deusa responsável pela criação dos anôes, lobisomens, mor-
tos-vivos e outras criaturas noturnas ou subterrâneas. H ou-
 ve uma vez que, enciun1ada diante dos homens-lagarto que
ser vian1 ao deus dos monstros 1\tfegalokk, Tenebra teria de-
sejado ter seus próprios homens-répteis. Então ela esco-
lheu un1a con1unidade de anões e mudou seus corpos, trans-
f orn1ando todos em sauróides. Isso explicaria porque os
trogloditas e os anôes tên1 tanto en1 comum.
Trogloditas meden1até1,801n de altura. Tên1 n1ãos con1
garras, pés parecidos con1 patas, cabeça de lagarto, uma cauda
ctu-ra e pele revesàda con1 pequenas escrunas co1iáceas. O s ma-
chos se diferencian1 das fên1eas por sua crista atrás da cabeça. 1\
cor vai do verde ao cinzento. Não usam roupas, mas são ·.-istos
'y •' ~
co1n peças de arn1adura e cordões enfeitados con1 objetos de
aço. São carnívoros: ali111entam-se de qualquer c1iatura que con-
siga.n1 apanhar, 1nas preferen1 carne hun1ana.
Trogloclirn.s são o mais prinúrivo povo sauróide, aqueles
g?-e mais se parecem com répteis. Têm sangue frio, sendo n1ais
vulneráveis a clin1as ou mágicas de frio, e tambérn põem ovos!
A tingem a idade adult.'1 rapidamente, aos dez anos. Exceto por
esse detalhe, seu ten1po de vida médio é igt.lal ao dos hun1anos.
As relações dos trogloditas con1 outras raças são conn1r-
badas. Eles odeiam os hu1nanos con1 todas as forças, dedi-
cando suas vidas a matá-los e roubar seu aço..;\pesar de seu
quase parentesco com os anões, não existe qualquer sin1pa-
tia entre esses povos. Ninguém gosta dos trogloditas, ne1n
mesmo os outros povos-lagarto de Anon.
Existe1n certas sen1elhanças entre os trogloditas e os
anões. Trogloditas gostam de viver nos subterrâneos, e1n
grandes con1plexos de túneis - mas escolhen1 viver caver-
nas naturais, en1 vez de escavar como fazen1 os anões.
Trogloditas tan1bén1 gostam de cerveja e saben1 produzi-la
(estranhamente, a fermentação de cerveja é a "ciência" n1ais
avançada desse povo).
Infeliz1ncnte, existe un1 traço marcante dos anões que
os trogloditas não possuem - o talento como ferreiros.
Esse povo não sabe forjar n1etais e isso parece ser morivo de
grande frustração para eles. Talvez por esse n1otivo, os
trogloditas valorizan1 in1ensan1ente arn1as e outros objetos
feitos de aço. Eles atacam povoados humanos e de outras
raças, matando todos os seus habitantes apenas para roubar
suas ferran1entas e outras peças 1netálicas. Trogloditas usam
objetos de aço como jóias, um símbolo de status entre eles.
Seria esperado encontrar estas criaturas vivendo en1 áreas
ren1otas, n1as não acontece assim. Embora existatn muitos
en1 Lamnor a tnaior parte dos clãs v1ve en1 lugares n1onta-
nhosos prôxin1os de povoados humanos; dali eles arn1an1
emboscadas contra ,,jajantes e lançam ataques contra aldeias.
J\lén1 da infnn-isão, que os possibilita enxergar no escu-
ro, trogloditas têm outras habilidades que os auxiliam cm
seus ataques contra hun1ano s. Uma delas é seu poder
camaleônico. :En1bora nen1 todos tenhan1 essa capacjdade, a
n1aioria deles consegue mudar de cor para se confundir con1
o an1biente. 1\ noite, escondidos entre as rochas e assun1Ín-
do cor cinzenta, é quase impossível notá-los. Nem mes1110
a infravisão poderia ajudar, pois eles têm sangue frio.
Outro poder dos trogloditas é que, quando ir1itados,
eles expelem atraYés da pele um óleo de cheiro insuportável
para humanos e semi-humanos. Qualquer pessoa próxima
o bastante para ser apanhada pelo cheiro (em con1bate fecha-
do, ou a até 1n1) pode ficar nauseada a ponto de perder parte
de sua força durante alguns instantes. O alvo deve fazer un1
~reste de Resistência; falha resulta na perda temporária de 1
ponto de Força, durante 1 Orodadas. Felizn1ente, un1a vez
<.]ue exala sua carga fétida, un1 troglodita leva pelo n1enos 24
horas para secretar n1ais óleo e poder fàzer isso de novo.
A tática de co n1bate favorita dos trogloditas é usar seu
poder can1aleônico para se esconder, armar un1a emboscada
e atacar à distância, com lanças e dardos. Os sobreviventes
são confrontados en1 combate corporal, enfraquecidos pelo
óleo fedorento e faciln1enre vencidos.
Não há trogloditas na .L\liança Negra dos goblinóides,
embora eles sejan1 bastante con1uns e1n Lan1nor. Dizen1
que os bugbears organizan1 caçadas aos trogloditas para ex-
trair seu óleo e arn1azená-lo cm frascos que, arren1essados,
quebran1 e enfraquecen1 os inimigos (o óleo não afeta
goblinóides). Todos os oficiais da J\liança .Negra carregam
pelo n1enos um desses frascos consigo.
Troll
''Qtti? Q11eiJ11ar OS restos do 11107/Sfro? era i111po11a11te?"
- i\ngus H ardfall, aventureiro
c:o. 1
18-30,FR 18-36,DEX6-8, 1\ GI 6-10,
INT 2-6, \\7JI~L2-6, (~.L\R O, PER 12-16
#1\ta<.1ues [31, IP 2(pele), P\'s 12-?4
Garras 60/50 dano 2d6+4
l\.fordida 50/0 dano 1d10
'Regenera 1 PV por Rodada
li F2, H2, R3, A 1, Pdl'O
li
Trolls são n1onsn-os hun1anóides feitos de n1atéria vege-
tal, cotn gaiTas, presas e un1 altissin10 poder de regeneração:
eles recuperan1 2 P\1s por rurno. i\Icsn10 depois de i:eduzido a
O P\! s, os restos de un1 troll se1npre vão regenerar até
reconstituir a criatura con1pleta. 1\ única forma de realmente
matá-los é com fogo ou ácido, pois eles não conseguen1 rege-
nerar esse ripo de dano. Trolls fazem três ataques por turno
com as garras (dano por Força) e rnordida (Força +1d6).
Esses monsrros exíscen1 en1 1.1n1a assustadora variedade:
TROLL DO PÂNTANO
É o tipo mais co1nun1 <le troll, habitante de pântanos e
charcos; ali eles consu·oem choupanas rústicas onde descan-
sam e preparam comida. Seu apetite macabro os leva a cap-
turar todo tipo de c1iaruras - especiahnente humanos e
scmi-hun1anos, cujo sabor apreciam - e usá-las como in-
gredientes em numerosas "receitas" diabólicas...
GHIILANIN
Um troll subterràneo, incapaz de viver na superficie. Vastas
hordas dessas criaturas cinzentas ceita vez tentarrun conquistar
D oherimm, o reino secreto dos anões; com muito esforço os
ghillanin foran1 vencidos e agora os anões exercem severa vigi-
lância sobre eles. São muito sensíveis à luz do dia, sofrendo 1
ponto de dano por nuno quando tocados pelo sol.
 GLACIOIJ...
Ta1nbén1 conhecidos con10 rrolls-do-gelo, são habitan-
tes das Niontanhas Uivantes e outros lugares frios. De cor
azulada, não apenas são in1unes a ]\tfagias e ataques basea-
dos en1 frio, como tambén1 absorvem sua energia - eles
c;ANHJ\í\ 1os Pontos de \ Tida que deverian1 perder, fican-
do n1aiores: para cada 5 P\Ts extras, ganhan1 +1 em F orça,
Resistência e J\nnadura.
VRAKOLL
U n1 ripo de troll aquático, encontrado nos oceanos e tan1-
bén1 no Rio dos Deuses. Podem viver e se mover norn1al-
mente embai..xo d'água (con10 se tivesse1n f\nfíbio) e possu-
em Sentidos E speciais (Radar). Levando ein conta a dificulda-
de en1 atacá-los com fogo ou ácido quando estão sub1nersos,
en1 seu an1biente eles são pratican1ente invencíveis.
Ursos
''Ei o q11e seria de 11iiv1sev1111e11 a1nzgão T'ed1y aqtii?"
- Neldor, druida
Ursos sào predadores n1uito fortes e, apesar da aparên-
cia desajeitada, tnuito rápidos - u1n hon1en1 normal não
poderia vencê-los em urna corrida. Em geral eles evitam as
pessoas, n1as poden1 ser atraídos por acan1pan1entos de
aventureiros para roubar sua comida. .i\o contrário do que
as pessoas pensam, ursos não são a1nigáveis e con1panhei-
ros, e irão atacar aventureiros se foren1 provocados.
URSO NEGRO
() tipo n1ais con1un1, encontrado em florestas de clin1a
ten1perado - especialmente nas proxin1idades das l\fonta-
nhas Uivantes. i\Iede quase 2m de con1prin1ento e pesa 300kg.

Troll Gigante
H oochi-111a111a !
- Doon1ak, guerreiro anão

CON 28-40, FR28-46, D E X 6-8, 1\ .Gl 6-10,

INT 2-6, W1LL 2-6, Ci \R O, PER 12-16
# A tagues [3 ou 1], IP 3(pele), PVs 32-50
Garras 60/ 50 dano 2d6+9
:Niorclida 55/0 dano 2d10 ou
Clava 60/40 dano 4d6+6
Regenera 3 PV s por Rodada

li F6, H2, R6, A2, PdFO

li
Trolls gigantes são muito raros, existindo apenas nas
n1ontanhas n1ais afastadas e geladas de r'\rton. Costun1an1
alimentar-se de vacas ou ovelhas, e às vezes de seres hu-
n1anos. \ ' ive1n solitários, n1as poden1 ser encontra-
dos en1 pequenos grupos de 2 a 4 indivíduos en1
certas ocasiões.
Em combate, utilizam suas afiadas garras
(dano por Força) e poderosas mordidas (dano
por Força -1), ou usam clavas adaptadas de
troncos de árvores (Força +l).
 c:o r 30-40, FR 30-40, DEX 3, 1\GI 6-10, CC)N40-46, FR 40-46, DEX 3, ACiI 6-10,
INT 2-3, W1LL 2-3, CAR 3, PER 1?-16 INT 2-3, \XIJLT~2-3, Ci\R 3, PER 12-16
# 1\taques í3l, IP l(pele), PVs 30-50 #J\taques f2], IP 3(pclc), PVs 40-60
c;arras 60/50 (x2) dano 1d6+1 0 Garras 60/50 (x2) dano 2d6+10
l'vfordida 50/0 dano ldlO l\fordida 50/0 dano ld10+ 4

11:.1_· =F-3,=H=2--3=, =H.2

_,_A_o_, r_::>c-1F_º_· ========~li li F4, 1-12-3, R3-4, AI' PdFO. li
E m 3D&T, rodos os ursos fazen1 até três araques por
URSO MARROM nlrno: duas garras (Força-ld6) e un1a mordida (Força).
Idêntico ao urso negro, exceto por habitar locais de clima
1na1s quente.
Urso-Folhagem
(~()N 30-40, FR 30-40, D EX 3, 1\G·l 6-1 O, "Rápido! A tocha! L1rsos te/11. v1edo de jogo!"
Il'JT 2-3, \VILL 2-3, CAR 3, J::>E:R 12-16 - Jadorane, mercenária (últin1as palavras)
# i\taques f3l, IP 1 (pele), PVs 30-50
Gan·as 65/45 (x2) dano l d6+9 CC) 1 30-36, FR 30-36, DEX 4, i\GI 6-8,
I\.fordida 50/0 dano ldlO INT 1-?, \\1LL 2-3, C:1\R O, PER 12-16
#1\tagues f3], IP 4(especial), PVs 40-50
li F3, 1-12-3, R2, AO, PdFO.
li Garras (x2) 60/50 (x2) dano 2d6+8
t:1ordida 60/0 dano ldlO

URSO BRANCO
1 Iaior e n1ais pesado, é enconu·ado apenas nas Uivantes,
onde vi\·e de caça e pesca. É muito resistente ao frio e exce-
lente nadador.
CC)N 35-45, FH. 35-45, D EX 3, .L\GI 6-1O,
INT 2-3, ~!ILL 2-3, C:AH. 3, PER 12-16
# 1\tagues [3], IP 2(pele), P\ls 35-55
G arras 65/45 (x2) dano ld6+11
i\fordida 50/0 dano 1d10+?
F3-4, H2-3, R2-3, i\ 1, PdFO, i\.nfibio,1\rmadura Ex-
tra (frio/gelo).
URSO PANDA
Relariva1nente inofensivo, alin1enta-se de brotos de ban1-
bu e só luta em defesa própria. Era nati,-o de Tan1u-ra: hoje
está quase extinto, sendo um dos animais mais raros e vali-
osos de i\rton. O único exemplar vivo conhecido está en1
N itan1u-ra, vivendo no palácio de Tekametsu.
F3-4, H2, R4, i\2, PdFO, 1\nnadura Extra (fogo), Sen-
tidos Especiais (Infravisào, Radar, Ver o Invisível)
}\..distância, esta t,rrande criatura pode realmente se pare-
cer con1 un1 urso-mas, vista de perto, o monstro se reve la
co tno uma n1assa horrenda de matéria vegetal que cantinha
sobre quatro patas. Garras e dentes feitos de n1adeira
complen1entam o disfarce.
()urso-folhagem age e se con1porta exatamente con10 um
urso comum, ·vivendo de caça e pesca, dom1indo em cavernas.
A única diferença é que, seis semanas após o acasalamento, a
fêmea expele duas grandes sen1entes em forma de embrião -
que são enterradas, protegidas e adubadas com fezes, até que
os dois pec1uenos ursinhos saian1 da terra.
()urso fo1hagen1 recebe sen1pre n1etade do dano de gol-
pes causados por impacto (n1aças, porretes, clavas, cajados ...)
O folhagen1 faz três ataques por rumo: dois com as gairas
(Força -1d6) e um com a mordida (dano por Força). Sendo
feitos de vegetação úmida, eles são resistentes ao togo. ()casio-
nalrnente essa criatura pode ser \~.sra acompanhando uma driade.

CON 25-30, FR 25-30, D EX 5, 1\GI 6-12, Unicórnio

INT2-4, WJLL 2-3, C1\R 3, PER 12-16 "Hqje você não recebeu apenas 11111 at11igo, vias ta111bé111 11111
# J\taques f1l, IP O, PVs 25-30 g1ilhào. Afl11al, se pretende conservar o sett tão precioso bichinho,
G arras 35/35 dano 1d6+6 ou terá q11e per111anecer intocada. P11ra!"
i\íordicla 50/0 dano 1d6+2 - Raven Blackmoon, n1aga

li F2, 1-12, R2, AO, PdFO.

li CC)N 25-30, FR 15-20, DEXO,AGI 6-12,
INT 6-12, \X/ILL 12-16, Ci\R 16-24, PER 12-16
#1'\taques f1l, IP O, PVs 25-30
URSO DAS CAVERNAS Chifre 45/0 dano l d10+3
\/ersão enorme pré-hisrórica do urso comun1, ainda en-
co ntrado em Galrasia e nas lVIontanhas Sanguinárias. ~íede F2-3, H3-4, Rl, A 1, PdFO, r\celeração, Sentidos Es-
3m de comprimento e pesa até 800kg. Extren1amente agres- peciais (todos)
sivo, é o único que ataca seres humanos sen1 hesitar.
 () unicórnio é un1a das criaturas n1ais nobres e plu:as de
J\rton. Ten1 a aparência de un1 grande cavalo branco com um
único chifre dourado e espiralado nascendo na fronte. Nhúto
raros, poden1 ser encontrados apenas en1 bosques e florestas
ren1otas. U1na lenda diz que ver um bando desses animais pode
purificar roraln1ente a alt11a, e talvez até ren1over lm1a n1aldição.
Unicórnios possuen1 c=ura Sagrada e todas as ~íagias de
Teleporração como habilidades naturais, que podem usar sen1
gastar Pontos de Vida. São criaturas 111luto ariscas, sendo pra-
tican1ente in1possível capturar ou n1esmo se aproximar de um
deles - n1as tan1bém tem bon1 coração, podendo socorrer
pessoas necessitadas con1 seu poder de cura ou teletransporte.
U m unicórnio nunca vai se envolver em combates; c.1uak1uer
sinal rnínin10 de agressão faz a criatura fut,rir. Unicórnios acei-
trun ser ca\:algados apenas por inulheres puras e virgens.
() precioso chifre do unicórnio é a fonte de seus poderes;
ele equivale a 30 Pontos de Experiência em inh>Tedientes para a
preparação de poçôes e itens n1ágicos. Infelizn1ente, a ren1oção
do chifre provoca no anirnal a perda de 1 PV por hora até a
morte. .l\Jatar lm1 unicórnio é u1n dos piores crin1es que se
pode corneter contra a natureza, despertando a fúria it11ediata
da deusa 1\1.lihanna: o crinúnoso recebe urna 1vfalclição, sen1
ganhar pontos por ela. Essa :t>Jaldição norn1al.n1ente envolve
um bando ele anin1ais quaisquer que surgem do nada e atacan1
a vítfil1a todos os dias. (i\.h, sitn; vencer esses animais em
combate Ni\O rende Pontos de Expe1iência.)
Vampiro
'E ntão você acha qtte a JJ101te é o_fi1JJ de tudo? Ah, vzeu qt1eri-
,J • J ,. 1 , J
ao, voce" nao
' ) .1
t e1;1 1ueu1 CtO qNanto esta r:nganaao ...
- Jasn1ira, van1pira e sacerdotisa de Tenebra
C~C)N 16-36,FR 16-36,DEX 12-24, i\GI 16-36,
INT 12-20, \~1LL 12-20, (~1\R 0-20, PER 16-24
#i\.taques [2L IP 1-6 (especial), PVs 26-56
Garras 80/90 (x?) dano ld6+8 ou
~1ordida 45/0 dano (especial)
Vários e únicos poderes (cada vampiro é criado indivi-
dualn1ente, con1 seus próprios poderes e fraquezas)
F2...:5, I-:I2-6, R3-6, 1~ 1-5, PdF2-5, Dependência, Van-
tagens e Desvantagens variadas
Provavelmente os mais ten1idos de todos os n1ortos-
vivos, va1npiros são tan1bén1 aqueles com origens e habili-
dades mais variadas. Eles poden1 surgir através de maldi-
ções, contan1inação por doenças raras, rituais den1oníacos .. .
(~ada van1piro é único, con1 un1a co1nbinação própria de
poderes e fraguezas. r\lén1 das in1unidades de todos os
1nortos-vivos, eles têm apenas alguns traços en1 con1um ...
() que define un1 vatnpiro é sua necessidade de sugar a
vida dos vivos; TODOS os vampiros dependem de alt,ri_1111a
coisa rara, proibida ou n1onstruosa para continuar existindo.
Sangue hun1ano é a necessidade mais óbvia e con1um nesses
seres, n1as ta1nbén1 existem aqueles que sugam almas ou de-
voran1 partes do corpo. Seja como for, un1 vai11piro precisa
n1atar um hwnano (elfo, anão...) todos os dias, ou a cada
pequeno intervalo de dias, senão enfraquece até ser destruído.
T()DOS os van1piros sofren1 dano quando expostos à
luz do sol direta. Eles perdem 1 Ponto de Vida por turno
até virar cinzas (e não podem regenerar norn1aln1ente esse
dano).1\.. perda se reduz a 1 PV por n1inuto em dias nubla-
dos ou quando usam roupas pesadas.
Quando conseguem superar esses detalhes, van1piros
podem se fazer passar por hun1anos sem n1uita dificuldade,
vivendo disfarçados em sociedade - e1nbora muitos prefi-
ra1n apenas se esconder durante o dia e caçar à noite.
Cada van1piro pode possuir quak1uer dos seguintes
poderes e fraguezas:
•Clericato: em i\rton, van1piros podem ser clérigos de
'
Tenebra, a Deusa das Trevas - a única divindade maior que
aceita essas criaturas como seus sacerdotes. l\lén1 de posstúr
poderes n1ágicos (Focus + 1 em Trevas e Controle de J\·í or-
tos-Vivos), um clérigo vampiro não pode ser afetado por
Esconjuro e Controle de I\Jortos-\livos.
•Forma de Névoa: o van1piro pode se transforn1ar en1
névoa. Nessa forn1a ele ten1 Levitação (n1as con1 H 1) e não
pode atacar ou usar ;\{agia, mas tan1bén1 não pode ser ataca-
do (exceto com I\.Iagia e armas mágicas).
• Formas Alternativas: o vampiro pode se transformar
c1n lobo-das-cavernas ou morcego-gigante, se~úndo as de-
n1ais regras para essa Vantagen1.
• Imortal: quando destruído, o vampiro ressurge 2d6 noites
mais tarde en1 sua tumba ou alt,rum outro lugar. Esse tipo de
vampiro nunca pode ser realmente destrtúdo, exceto pelo sol.
•Invulnerabilidade: o vampiro pode ser ferido apenas
co1n fogo, 1 íagia e arn1as mágicas.
• Monstruoso: este van1piro tem aparência repulsiva e
não pode se fazer passar por un1 hun1ano normal. J\.lén1
disso, pelo tamanho de suas presas e aspecto de n1orcego,
pode ser faciln1ente identificado como un1 van1piro.
• Temores Vampíricos: o cheiro de alho, o toque de
água benta e a visão de fogo ou quak1uer símbolo religioso
provocatn no va1npiro o ,n1esn10 efeito da iVIagia Pânico.
•Vulnerabilidade: Agua: o vampiro sempre consegue
um resultado mínimo em sua jogada de l\.rn1adura quando
sofre ataques baseados em água (n1esmo que não seja água
benta). 1\..lén1 d.isso, quando n1ergulhado en1 água corrente,
perde 1 P\T por turno.
Varano de Krah
'~fi;11) eles são assustadores. lv1as, assi111 co1110 o cacto hostil esconde
t11J1a polpt1 suCJtienta, 11111 lagarto honivefpode esconder uv1 avligofiel "
- l<rah-il-Doran, clérigo de Azgher
c:oN 16-36, FR 16-26, D EX 2-4, .t'\.GI 12-16,
INT 1-2, \X'ILL 1-2, C1\..R 3, PER 16-24
#/~.taques [21, IP 3(pele), P\ls 16-36
l\íordida 40/0 dano 1d6+1
Cauda 50/40dano1d6+4
Possui Camuflagem 90°/o
rr=========~~~~=====~~=~
li F2, H2, Rl -3, J\ 1, PdFO li
..:. =========--------=--=--==----;;;;;;;;;;:a.
Encontrado na Grande Savana e no Deserto da Percliçào,
este grande lagarto pode 1nedir mais de 4m de con1primento e
pesar quase 300 qtúlos. Normalmente é necrófago, alimentan-
do-se de carniça, n1as tan1bé1n caça peqi.1enos anin1ais con10
javalis e cervos. Recebeu esse no1ne en1 honra ao lendário aven-
tureiro que teria don1esticado o primeiro desses lagartos.
O couro can1aleônico do varano de krah torna clifícil
enxergá-lo na vegetação, son1bras e outros lo cais de má visi-
bilidade. Ele pode fazer até dois ataques por turno, co1n
mordida (Força+1 d6) e con1 a cauda (Força), n1as não pode
usar os dois ataques contra un1 n1esn10 oponente.
() vara.no ataca seres humanos em seu habitat natural, n1as
torna-se inanso em cativeiro- suas belas cores tomam a a.iatu-
ra bastante cobiçada no mercado. É um bom animal de compa-
nllia e pode ser usado co1no n1ontaria por cavaleiros pequenos,
con10 halflings e fadas. Não pode, contudo, ser treinado para
atacar: ele fará isso apenas quando ir.titado, ou en1 defesa própria.
Velocirraptor
'54.pre11di 1Jtinha lição. Serei JJJais ct11!feloso co111 dinossa11 ros
que atacav1 e111 bandos. ,.
- Hyaku-nen, o Imortal (retalhado)
C~ON 26-36, F R 16-26, DEX 4-8, l\GI 12-1 6,
INT 3-4, \VILL 1-2, C1\R O, PFJZ 16-24
#1\taques [31, IP 3(pele), P\!s 26-36
Garras (x2) 60/40 dano 1d10+4
l\fordida 40/0 dano 1d6+2
li F2, H3, R1, AO, PdF2 (salto)
li
() velocirraptor é um dinossauro predador de ?n1 de
con1prin1ento e 80 a 100 c.iuilos . .Eles cxistcn1 en1 Galrasia e
ilhas vizinhas, onde caçan1 en1 bandos d<.: 3 a 6 ind ividues.
1\ssit11 como seu parente 111aior dinon.ico, o raptor tan1-
bém ten1 un1a grande garra en1 forn1a de foice en1 cada pata
traseira. Sua estratégia é agatTar a presa com as presas e garras
dianc:eiras (causando= dano por Força); caso tenha acertado
esse ataque, na rodada set:,}1.Únte con1eça a chutar co1n as gan·as
traseiras, atacando duas vezes por rodada e causando dano
igual a Força+ 1d6 sei11 precisar de Testes para acertar. Desalojar
o raptor exige sucesso em un1 Teste de Força.
Velocis
"T /ofte111 e Jute111, bichos 111edrosos!"
- Devitorimm, gladiador anão
CON 5-15,FR S-15,DEX S-1 5,1\GI 15-20,
INT 5-10, \v1LL 5-10, C1\R 5-10 PER 10-1 5
#J\taques [1], IP 1-2 (pele), l)Vs 10-20
Chifres 50/ 40 dano 1d1 O
 Fl, HS, R2, 1\ 0, PdF0-3, I\celeração, Focus 0-4 em
Canunhos variados
C)s dragões-gazelas são o equivalente antropossauro para
os antílopes africanos. São altos e esguios, tnedindo en11nédia
1,90m. T êm a pele azul-acin:.::entada, con10 a dos golfinhos,
com áreas negras nas pernas, antebraços, pescoço e à volta dos
olhos. Possuen1 um par de chifres voltados para trás, n1aiores
nos machos; e u1na espécie de crina rajada atrás do pescoço.
Velocis vivem en1 campo aberto, colhendo o que precisam
por onde passatn, levando uma vjda nôn1ade. c:onstroe111 acam-
pan1entos provisórios durante as estaçôes n1ais rigorosas do
ano, mas nunca permanecen1 inuito ten1po no n1esn10 lugar;
sua sobrevivência depende da fuga rápida, sua n1elhor defesa
contra os predadores. Cada bando reúne até 6d6 indivíduos.
 Velocis são ariscos e n1edrosos por natureza; de1noran1 a
confiar em alguén1 e parecen1 estar sempre muito nervosos. É
difícil se aprox.in1ar deles sen1 que fu ja1n assustados - apenas
criaturas silvestres como os elfos são capazes de conc]tÜstar sua
an1ízade setn n1uiro esforço. Velocis confiam apenas na fuga
para enfrentar inin1igos. ()s mais inteligentes saben1 usar l\-1a-
gia, preferindo l\Iagias de proteção e detecção de inimigos.
Entre os Velocis ciue se tornam magos, as fêmeas são mais
comuns. Velocis , ..iven1 duas vezes menos que um hu1nano.
Vermes-das-Cavernas
"Contra eles, o111e!hor ajàzer é rezarpelap rote_çào de Kha!11~yr: ,.
- Druun1g, guerreiro anão
ÚNICO VERME
CON 1, FR 1, DEX O,AGI 5,
INT O, WILL O, c=AR OPER 5
# !\taques 11 I, IP O, PVs 1
~:fordida 10/0 dano 1
MASSA DE VERMES
CON 25-30, FR 5-15, DEX O, AGI 5,
I_ JT O, WILL O, C.t\R OPE R 5
#Ataques 111, IP O, PVs ?00-?50 (1 PV por vern1e)
i'vfordidas: dano ?d6 por Rodada
F10, .H l, R20-30, J\4, Pdl.:70, .J.1\.rena (cavernas),
Vulnerabilidade (explosão)
Esta é outra séria ameaça para aqueles gue ousan1 procu-
rar por D oherim1n, pois os túneis que levam ao reino secre-
to dos anões estão infestados dest.:'lS criaturas inalditas. (~ada
ver1nc n1ede não n1ais de l Scm de con1p1irnento, sendo
inofensivos quando isolados. Infelizmente eles são encon-
trados en1 bandos gigantescos, forn1ados por nlilhões de
... · ·~ vermes - reunidos en1 u1na 111assa compacta que avança
~
.
~ '.
. .; pelos túneis devorando tudo ein seu ca1ninho, con10 pira-
,.' '
i. nhas. (em 3D&T, os nún1eros em suas Características valem
para uni bando inteiro.)
Qualquer criatura no caminho dos vennes sofre 1d6 pon-
tos de dano por turno, incluindo nlortos-·vivos (n1as não
Construtos). 1\ víti1na não tem direito a Testes de 1\rmadu-
ra para absorver, a n1enos que esteja protegida com :Nlagia
(con10 a :rvragia Proteção :Nlágica). Nesse caso, apenas a 1\r-
madura oferecida por J\ lagia será válida.
Em túneis, os vermes se 111ovem n1uito rápido (con1
H3, por J\rena). Raramente se aventuram ao ar livre, onde
tên1 Hl. Os vermes são mais vulneráveis a l\1agias e ataques
explosivos, que destroen1 sua coesão, mas será necessária
un1a i.n1ensa quantidade de dano para expulsá-los. c:aso perca
n1etade de seus P\I s, o bando foge.
No sistema Daen1on, uma explosão mata u111 número
de vermes igual ao dobro do dano causado pela explosão
ou pelo fogo, ourra de suas fraquezas.
U n1 bando pode engolfar qualquer nún1ero de criaturas
que estejam a até 100-150n1 de distância entre si (2n1 para
cada PV da criatura). r\lém de sofrer dano, as vítimas nào
pode111 respirar: suportan1 1 turno por ponto de Resistência
antes de co1n eçar a perder 1 PV extra por turno.
Qualquer anão de D oherimm sabe evitar os vermes fa-
cilmente. Enquanto murmura un1a prece secreta ao deus
l( halmyr, o anão não será molestado por essas criaturas; elas
vão en1bora s~m ll1e causar nenhum dano. c:ontudo, se ele
ensinar a prece para qualquer não-anão, ela simplesn1ente
não funciona - e tambén1 deixará de funcionar para ele. A
prece também não protege eventuais companheiros do anão,
que serão atacados normalmente.
Vermes-Fantasmas
'1)orcarias ininterruptas!! Quero ser tt1n kohold sarnento se
esta 11ào é 111aior v1i11hoca q11r:já vi!"
- l(atabrok, o bárbaro
CON 10-1 2, FR 10-12, DEX O,AGI 5,
INT O, \XlILL O, C1\R OPER S
#L\taques [1], IP especial, PVs 10
i\.lordida 45/0 dano especial
Invulnerável
FO, H2, RO, 1\ 0, PdFO, Invulnerabilidade (tudo,
exceto f\fagia e armas mágicas)
Os vern1es-fantas1nas são um verdadeiro inistério, mesmo
para os estudiosos da Grande i\cadeni.ia ,:\rcana. C:ostun1am ser
encontrados en1 cen1itérios assombrados e outros locais son1-
brios e profanos, geraln1ente escondidos dentro de cadáveres-
de onde ernergen1 subitamente, atTebentando o tóra.'C e realizan-
do araques-supresa contra aqueles que chegan1 n1uito perto (em
seu p1imeiro ataque eles rên1 un1 bônus de +3 na lniciaàva).
Essas criaturas são grande~ con10 serpentes e igualmen-
te venenosas. O efeito de seu ,·eneno é aterrador: qualquer
criatura que receba dano pela n1orc.li<la de un1 desses vcrn1es
eleve fazer um Teste de R.esistê ncia -?. Se falhar, a vítitna se
transforn1a em uma espécie de fa ntasn1a transparente e sem
substância: não poderá segurar nenhun1 objeto e suas rou-
pas e arn1aduras caem ao chão.
Nesse estado a vítima nào pode atacar ou provocar qual-
guer tipo de dano. 1\lguns esrudiosos acredita1n que ainda é
possível lançar i\'fagias, inas isso não foi con1provado ainda. O
efeito perdura por algtln1as horas; transcorrido esse tempo a
vitin1a retorna ao norn1al (contudo, existen1 relatos de alguns
casos em que a transfonnaçào foi PERi\fi\J.'-'E~TE) .
Vcrrnes-fantasn1as só pode1n ser feridos por ar1nas
mágicas e por ~fagia ou tituais. Embora sejan1 tecnican1ente
algum tipo de n10rto-vivo, eles não poden1 ser esconjura-
dos ou controlados.
Vespas da Tormenta
'~vlinhaespada não faz llada contra elas!"
- l(olgar, guerreiro (últin1as palavras)
CON 1-2,FR 1-2,DEX0,1\Gl 10,
INT O, \V'ILL O, CARO PER 15
#r\tagues fll, IP 20, P\ls 2
 Picada 50/0dano1 +veneno (1d6)
Zumbido
Atacam em bandos de 3d6+6
F10, H?, R20-100, J\ 2, PdFO, Levitação, Invulnera-
bilidade (Corte, Perfuração, Contusão, 1\cido, Veneno,
Eletricidade, Fogo Norn1al, qualquer ataque não inági-
co), i\rn1adura Extra (Fogo JYfágico), \ Tulnerabilidade
(Explosão).
U ma nova atneaca . recén1-descoberta nas áreas de Tor-
menta, estas vespas do tamanho de pardais reúoen1-se en1
bandos de milhões. (Os oún1eros em suas Características
valem para un1 bando inteiro.)
Para cada ponto de Resistência possuído pelo trL"<ame, ele será
capaz de envohTer con1pleraniente uma criatura de tamanho hu-
n1ano e causar 1d6 pontos de dano por turno. A vítin1a não tem
direito a Testes de I\rn1adura para absorver, a n1enos que esteja
protegida con11vIagia (como a i\fagia Proteçãó :Nfágica). N esse caso,
apenas a Armadtu·a oferecida por J\riagia será válida.
Livrar-se das vespas é n1uito difícil. () enxan1e não pode
ser ferido com arn1as e ataques por corte, contusão ou perfu-
ração, mesmo mágicos. l\fagias baseadas e1n ácido, ,-eneno e
eletricidade também nào funcionam. Fogo natural é inútil e
fogo mágico causa pouco dano. O enxan1e pode ser disper-
sado n1ais facilmente com ataques explosivos (explosões de
fogo mágico, con10 as 1v1agias Explosão ou Bola de Fogo,
cancelan1 n1utuan1ente a i \.rmadura Extra e Vulnerabilidade,
causando dano norn1al). Explosões mágjcas baseadas em
outros elementos (Terra, Luz, Trevas...) são as mais eficazes.
Caso perca metade de seus PV s, o bando foge.
Wolverine
"T / ocê vai entreter 111i11has tropas covt seu sangNe. Para ofosso. "
- Th\.vor Ironfist, o CJ.eneral Bugbear
CON16-20,FR 1?-16,DEXS,AGI 12-16,
IKT 2-3, \XlILL ?-3, C1\R O, PER 16-24
#Ataques [31, IP l (pelc), P\ls 16-26
Garras 40/ 50 (x2) dano ld6+3
Niordida 50/0 dano 1d6
li Fl, H2, H.0-1, .AO, PdFO, Fúria
li
O wolverine, ou carcajú, lembra um urso n1uito peque-
no e esguio. Iviede 1,20m de comprimento, mais a cauda. É
n1tlito forte e feroz para seu tamanho, capaz de enfrentar até
n1esmo ursos e leões - mas geraln1ente não ataca seres
hun1anos, exceto quando acuado ou muito faminto.
Wolverines são bastante inteligentes, capazes de evitar
armadilhas, roubar ani1T1ais capturados por elas e depois
destruí-las . Ivias, por sua selvageria, são n1tlito difíceis de
domesticar e guase in1possíveis de treinar.
O \.volverine artoniano existe apenas em Lamnor, onde
é caçado pelos goblinóides com propósitos maléficos; os
hobgoblins aprecian1 lançar prisioneiros desarn1ados em um
fosso contendo vinte ou trinta dessas pequenas feras ...
Wyvern
"Hah! I'Jào é 11111 dra/!,ào de verdade! f)eixa ele co111igo!"
- I<.aídurünn1, guerreiro anão (últi111as palavras)
C:C)N 26-30, PR 12-16, DEX 5, 1\GI 14-18,
INT ?-3, \Xi1LL 2-3, c=1\R O, PER 16-24
#Ataques í?l, IP 1(pele), P\ls 16-26
Garras 50/ 30 (x2) dano 1d6+3
i\:f ordida 50/0 dano 1d6 ou
c:auda 60 /o d.a no 1 d3 + veneno (4d6)
Pode voar con1 velocidade de 20n1/ s
F3-S, H2-5, R3-4,J\2-4, PdF0/3, Levitação
\V'yverns são imensos lagartos bípedes alados, medin-
do entre 8 e 1Om de comprin1ento. E ssas cr1aturas são mui-
tas vezes confundidas con1 dragões, mas não passan1 de
parentes distantes. São anin1ais sem inteligência ou capaci-
dade de lançar i\:Iagias.
Existen1 duas variedades principais de \.vyvern: a pri1nei-
ra, mais con1un1, não ten1 o sopro de chan1as dos dragões.
E·m vez disso, conta com uma cauda muito longa e flexível
(capaz de atacar a até 6m en1 qualquer direção) armada com
um ferrão venenoso._!\.. cauda ataca com H4, causa dano de
Força-1 d6 e exige da vítima un1 Teste de Resistência + 1:
falha reduz os PV s da vítima para O e exige um imediato
Teste de .i\lforre. Esse \.vyvern pode fazer dois ataques por ·
turno: un1a ferroada e un1a morc.iida (dano por Força).
/\ segunda variedade não 't em ferrão, n1as pode pode
expelir pela boca um jato de chamas con1 as n1esn1as propri-
edades do sopro de um dragão vermelho: não precisa testar
Habilidade para acertar o prin1eiro ah·o, uma esquiva reduz
o dano à metade, afeta criaturas vulneráveis apenas à J\riagia,
ignora qualquer proteção ou resistência contra l\.fagia e igno-
ra Reflexão ou l)eflexão. l\ diferença é que o \Vyvern não
possui Tiro 1-Iúlriplo; cada Teste de HabiJjdade após o pri-
meiro sofre redutor cumulativo de -1.
LTn1a vez disparado, o sopro só poderá ser usado outra
vez uma hora inais tarde. O monstro pode fazer apenas um
ataque por turno, con1 o sopro de chamas (dano por PdF)
ou mordid a (dano por Força). . .
c:on10 predadores de grande porte, \.vyverns precisan1
de grandes territórios de caça: cada un1 vai don1inar un1a área
florestal de pelo 111enos 20knT~, sendo difícil encontrar ou-
tros predadores na mesn1a área.
WYVERN (VARIEDADE RARA)
CON 26-30, FR 12-1 6, DEX 5, r\GI 14-18,
INT 2-3, \'X/ILL 2-3, C1\R O, PER 16-24
#Ataques [2], IP 1(pele), P'\Ts 16-26
Garras 50/30 (x2) dano 1d6+ 3
l\Iordida 50/ 0 dano 1d6 ou
Sopro do Dragão: dano 6d6+ 6
F3-5, H2-5, R3-4, J\2-:4, PdF0/3, Levitação
 Vongey-Ahruk
"O q11e JJe111 de baixo não 111e atinge. "
- Haramaki, samurai ta1nuraniano
C:()N 25-35, FR 25-30, DEX 3-6, 1\GI 8-12,
INT 5-8, \VILL 5-8, C1\R OPER 15-20
#Ataques [21, IP 3/6 especial, PVs 35-50
G·arras (x2) 75/25 dano 3d6+3
Invulnerável (Demônio da Tormenta)
Possui un1 radar especial enquanto estiver cavando
Escavacão
,,
,
F3-4, H3-4, RS-6, A4-5, PdFO, Invulnerabilidade
(~'\ciclo,Veneno, E letricidade, Fogo Normal, qualquer
, ataque não mágico), ./u1nadura Extra (Fogo lvfágico),
Aceleração (apenas escavando),Inv-isibilidade (sob a ter-
ra), Sentidos Especiais (Radar, Ver o Invisível, Visão de
Raio X (apenas escavando)
D escoberto na inais recente expedição bem sucedida re-
alizada pelo Protetorado do Reino, esta criatura recebeu o
nome de ''{ongey-1\hruk ("morte que vem da terra" em
tamuriano antigo), as últin1as palavras do san1urai Yoroshi
Tsukawa antes de perecer após receber un1 golpe mortal de
un1 desses den1ônios.
Yongey-1\hruk len1bra1n uma espécie de cruza1nento
entre un1 besouro gigante e un1 tatu. Possuen1 dois grandes
braços que terminam etn longas garras - próprias princi-
palt11ente para escavação - e se locon1oven1 com o corpo
projetado para a frente, de maneira sinúlar aos gorilas. :tvie-
de1n cerca de 3m de altura. Costuman1 ser encontrados entre
os escombros de construções ou en1 pedreiras das áreas de
Torn1enta, onde realiza1n suas en1boscadas. J\ carapaça dos
Yongey-1\hruk possui várias deformações e textura rocho-
sa> concedendo can1uflagem natural nesses locais.
E n1 combate, realizan1 dois ataques por rodada com
suas poderosas garras, causando 3d6 pontos de dano. Con-
tudo> o relatório da expedição que revelou a criatura n1encio-
nava uma outra forn1a de ataque tntúto peculiar: a criatura
mergulhava na terra (o gue leva um turno) e desaparecia,
para algum tempo depois surgir novamente realizando un1
ataque surpresa con1 suas garras, imobilizando a vítitna.
()alvo desse ataque recebe penalidade de -? nos Testes de
Esquiva. Em caso de captura a ·vítima pode realizar un1 Teste
de Força por turno para tentar se libertar), para depois atacar
com suas mandíbulas (dano de 1d6 com acerto automático) .
Alguns esn1diosos suspeitam que esses demônios pos-
suen1 algun1 tipo de detetor de n1ovimento enquanto estão
dentro da terra, permitindo realizar seus ataques tão preci-
sos e le tais. O relatório que n1enciona esses monstros tam-
bém cita grandes túneis, que os estudiosos suspeitam for-
mar uma grande rede percorrendo as áreas de Tormenta.
Infelizmente> nenhum grupo destinado a explorar tais tú-
neis retornou com vida (alguns suspeitam que os piores
demônios da Tormenta não vivem dentro de estruturas,
conforn1e se acredita, n1as sim nestes ní.neis). Cosn1mam
ser vistos en1 bandos de 4 a 1 Oindivíduos.
Zumbis
'Tenebra te111 senso de h1111101: "
-Tork, troglodira mercenário
CON 12-15, FR l ?-15, DEX 3-6, _,\ GI 8-1?,
INT O, \VILL O, C1\R OPER 10-12
#1\taques f2l, IP O, P\ls 12-15
Garras (x2) 35/?5 dano ld6+1
Fl-2, H0-2, R1 -2,J\ 0-2, PdF0-1
li li
Tarnbém considerados 111ortos-vivos "fracos", zw11bis são
muito parecidos con1 os esqueletos - exceto pelo fato de que
tên1 carne, ainda que putrefata. Eles poden1 ser invocados por
n1agos ou sacerdo tes, n1as.tan1bén1 costuman1 ocorrer natural-
mente por outros motivos, como cemité1ios an1aldiçoados.
Costumam ser encontrados en1 bandos de 5 a 8 indivíduos.
Zumbis não têm quaisquer imunidades ou vulnera-
bilidades especiais, exceto aquelas comuns a todos os n1ortos-
vivos. Lentos, em combate eles nunca vence111 a iniciativa e
nunca conseguem se esqw,·ar.
Zumbis poden1 parecer criaturas estúpidas e sem n1ente,
n1as isso nem sen1pre é verdade. Eles apenas se compo11:an1
como tal porque precisan1 satisfazer um apetite desesperado
por carne hurnana: un1 zumbi precisa devorar u1n órgão hu-
mano vivo e fresco (um cérebro, un1 coração...) todos os dias,
ou ficará cada vez n1ais fraco (perdendo 1 P\I a cada doze
horas) até se desfazer por con1pleto.
Zumbis poden1 falar, n1as - como os esqueletos - a
n1aioria consegue apenas gen1er de forma fantasn1agórica.
Por seu cheiro forte e aparência decrépita, muitos tan1bé1n
nunca podem se fazer passar por seres hurnanos - exceto à
distância. rvias existen1 alguns com aspecto n1ais ou menos
normal, ou capazes de gerar um disfarce ilusório.
GRANDE ZUMBI
Encontrado en1 mausoléus ou em locais com grande
concentração de n1ortos-viYos, o Grande Zumbi é uma es-
pécie de líder entre os inorros vivos n1enores. ()s especialis-
tas acreditan1 que o (irande zumbi seja un1 zu1nbi cujo
cadáver tenha sido de urn t,ruerrciro ou Lutador valente e que
algun1as das habilidades de luta tenhan1 se inantido, apesar
da condição an1aldiçoada que ele se encontra.
CON 15-17,FR 15-17,DEX3-6,AGI 8-12,
IN T O, \X1ILL O, c:1\R OPER. 10-12
#.l\.taques rz1, IP 2, PVs 15-20
Garras (x2) 45/25 dano 1d6+3 ou
Por arma 50/ 50 dano por arma + 2
F2-3 ) H0-2) R1 -2) -J\0-2 > PdF0-1
li li
 o o"
•

..

•
o
o

e .

o
 Estes üvros podem ser encontrados na www.lojaderpg.com. br

é}revas 1!J(.ó áufo <J3ásico)

Infilcrados em nossa sociedade, Anjos e l)emônios disputam palmo a palmo a vitória na Guerra entre o Céu
e o Inferno, usando os humanos con10 peças cn1 seu jogo de xadrez cclcsúal. Neste RPG, você está convidado a
fa;;:cr parte dos mortais que saben1 a verdade. Após guase dez anos desde sua prirneira versão cm f an;;:ine, a
l)acn100 .1-~ditora tem o prazer c1n anunciar a Terceira edição de u1n dos n1ais conbccidos jogos de inrerpJ:etaçâo
do Brasil. Sua terceira edição n1arca rambén1 o início de u1n projeto an1bicioso, de liberar as Regras do sistc1na
Daen1on para uso dos Jogadores e J\1estres c1n seus próprios Universos de Jogo.

Arkan u n (~óáufo <J3ásico)

Un1 dos n1ais antigos, conhecidos e conceituados RPGs do Brasil, :\rkanun é arnbientado en1 uma Idade
~ifédia sombria e an1eaçadora, en<.1uanto a Peste N egra assolava a Europa, onde a Inquisição perseguia e
condenava à fogu eira qualquer nianifestaçào de atos demoníacos como bruxas, magos ou filhos do demônio.
Onde feudos imundos e abadi.as escondidas guardavern set,i-redos que não poderiarn ser re\·elados.
Totaln1ente baseado crn l\fitologia e Ocul tisn10 J\fedieval verdadeiro, Arkanun traz quarenta e cinco
no,-os Kits (todos compatÍ\'cis com os J(irs apresentados e1n T ORi\IEN'fA), novos Rituais e exemplos de
.l\1agias, Ordens e Sociedades Secrecas i\Iecüe,·ais e exernplos das Onze principais cidades da Europa do século
XIV, con1 a descrição co1npleta dos magos, anjos e demônios que vi,·en1 e1n cada uma delas, seus poderes,
influência e conexc)es.
., ;.~-:J:Jt~ .~
·•!• .
:ii'.
;;;: A.rcááiQ - <Hi-<J3rasi( (9(.óáu(o <Básico)
Un1 RPG de fantasia ..\Iedieval.
• Hi-Brazil é un1 dos principais continenLes de Arcádia. Localizado no extre1no oeste, é tido por muitos
.~ ...... como uma terra abençoada e santificada, parri onde os espíritos dos mais nobres guerreiros irão para buscar o
"'
d.escanço eterno. Porém, esta his tória não passa de uma lenda espalhada no Velho Continente como uma
forn1a de colonizar n1ais facilmente esta bizarra e con1plicada terra, recheada ele criaturas estranhas e perigo-
..
'
~

sas, tribos de cani bais selvagens e n1ons tTOS de todo tipo.

.... .. Ben1, vindo a Hi-Brazil.
.. ~, '

Cães d e GuerrQ (!í\(.óáufo <J3ásico)

Um RPG sobre a Segunda Guerra l\ fundial
Em 1939 começava o n1aior conflito de toda história, evolvendo nações dos quatros cantos da Terra,
onde a vida de milhões estaria en1 jogo. Apenas os bravos poderian1 enfrentar a opressão e defender seu lar.
Assin1 começa a aventura c1n Càes de Guerra, o mais novo RPG da Editora I)aen1on, cujo o cenário
retrata a Segunda (-;uerra }\'lundial, rrazendo todos os detalhes dos países do Eixo e Aliados, inclusive o l3rasil
e sua participação na can1panha da Ttá lia, o jogador poderá escolher e 111 que frente, exército e especialidade
que seu personagem está inserido, desde um Ranger i\.rncricano, u1n me1nbro da Resistência Francesa, até um
oficial japonês ou Alpini Italiano.

q nvasão
Desde 1957, eles estão entre nós ...
Protegidos pelo go,·erno dos Estados Unidos e diversas outras organizações militares secretas européias,
alienígenas têtn realizado experünentos e1n nossas populações, abduzindo pessoas e testando armas e
equipan1entos... Prcpa.rando-se para a Invasão.
Este é um jogo de RPG de intriga, espionagem, conspiração e ficção cienúfica, baseado nos docun1entos
secretos da CIA e do FBI a respeito do contato dos seres hun1anos com organizações alienígenas desde a
década de 50.I 1VASAO inclui regras para jogar con1 agentes especiais do FBT, (incluindo agentes do l)EA e
US i\farshalls), i\Ien in Black, i\:lajcstic-12, C1nbra D omini e_ ORAI) (incluindo a divisão UFC) Tean1).Traz
regras para a criação de i\rmas e Eciuipamentos especiais, poderes l'>siônicos e regras para In1plantes
Cibernétjcos.Sc você gos ta de Ficção Científica, conspiração, recnologia e Arquivos-X, este é o seu jogo!
 Spiritum: O ~ino dos SXot<tos (EK_óáufo c:Básico)
SP1RlTUi\J: () REINO DC)S :tvfC)RTOS traz a explicação detalhada dos planos Espirituais, Umbrais,
Etéreos e Astrais; suas regras, suas criaturas, seus anjos e dernõnios.
Totahnenle baseado no Espiritisn10, Teosofia e i\litologias antigas, SPIRI'IlJi\f traz regras para criação de
Personagens rantas1nas (C)s habitantes de Spiritu111), ..!-\.parições (pessoas CJUC inorreran1, n1as que ainda possu-
C!TI assuntos inacabados na Terra), Espectros e ()bsessores (os l)eniônios espectrais), i'vfédiuns (a ligação entre

os Yi\'Os e os mortos), magos da Ordetn da Rosa e da C1uz, Estudiosos do l Tmbral (escolas de IV1agia especializadas
no Ca1ninho dos Espíritos), Videntes, ()ráculos e Nephalins (filhos de anjos e hun1anas).

A!tjos: A.
Ciáaáe áe )Prata (~ódufo c:Básico)
Um interessante co1npleto de Demômos: A Divina Con1édi:_1, este RPC~ explica detalhadmnente as cinco
castas de anjos que habitam a Cidade de Prata, possibilitando a utilização dos anjos tanto como Personagens
quanto co1110 N PC's: Corpore, os anjos da Guarda; Protetore, os anjos cabalísticos; Captare, os caçadores de
de1nôniós; Recípere, os negociantes de alrnas e Nimbus, os governantes celestiais. Traz ta.mbén1 regras para
construção de Personage1n en1 qualquer período do tempo (presente, futuro, Antigüidade ou Idade i\féd.ia),
poderes angelicais, itens mágicos, arn1as, /\.íagias e Rituais utili?:ados pelos anjos cn1 suas batalhas contra as forças
das trevas, alén1 de novas Perícias e Aprin1ora1nentos. Alén1 disso, há un1a lista con1 a descrição dos 250 anjos n1ais
poderosos de todos os tempo, para seren1 utih7.aclos como NPC's ou idéias para .Aventuras.

CJ)emonios: Â. CJ)ivina Coméáia (0\(,ód"uío c:Básico) ,

Totaln1ente baseado nos livros / l Divina CoJJ1édia e Paraiso Perdido, DEi\fONIOS n1antém-se lOOo/o fiel ao
texto e às descricões
, de Alighieri
... e l'vfilton sobre o Inferno.
DEi\.[C)NJC)S traz a descrição completa de cada um dos no\·c Círculos do Inferno, incluindo un1 inapa.
Descreve todas as criaturas, fortalezas, construções e 111onstros que habitam a dimensão de1noníaca. Traz a
história con1pleta do Inferno, desde a queda de Lúcifer até os dias de hoje, explicando detalhadan1ente as razões
da guerra celestial.
Regras para criar Personagens e NPCs demônios, anjos caídos, hellspa\vns , death knight, succubi e incubi,
espectros, hordas demoníacas e gremlins, bem corno no\"OS poderes de1noníacos. Novos itens inágicos, regras
para a criação de gárgulas, in1ps, hon1únculos, fan1iliates e m:indrágoras.

C{)ampiros ~tofó9icos (~\óáufo c:Básico) ,

Totahnente baseado en1 culturas reais, \TAJVfPfRC)S iVfJT()L()(~ICC)S traz a descrição complera das
principais raças de va1npiros, originários das diferentes culturas antigas.
Conheça os Strigoi, vampiros ron1anos que acompanharam toda a expansão do império; Ekimdu, varnpiros
babilônicos resultado da comunhão do home1n com un1 espírito .maligno; Asimani, os tetníveis feiticeiros
iinort.:'lis africanos que se alimentan1 de carne hurnana; Lamiai, os van1piros serpentes da cultura grega; Vriko-
lakas, os filhos amaldiçoados de Licaon, condenados a vagar pela terra em con1panhia de seus iin1ãos lobisomens;
Kiang-Shi, os vm11piros mandarins chineses; os Rakshasa, vainpiros-de1nônios hindus adoradores da deusa I<ali,
os Arcádios, os vampiros con1 sangue tãé1ico e, finalmente, os Kamazots, os den1ônios astecas. Conheça seus
poderes, costu1nes e fraquezas. Inclui a biografia dos principais va1npiros literários de todos os tempos, incluindo
\ Tlad Teppes (Drácula), Condessa Bathory, Lestat ele Lioncourt, Barnabás Collins, Nicholas I<.ni.ght, entre outros.

Cfu&e áe Caça <EK_óáufo Cfidsico)

E,scrito originahnente por j.i\.1.Trevisan para a Revista Dragão Brasil, o Clube de Caça conquistou rapida-
mente n1uitos fãs, mestres e jogadores. A adaptação do Clube para a linha Trevas traz 1nuitas novidades em
relação ao 1nareríal já publicado, principaln1ente textos sobre Caçadores de A.njos e l)e1nônios.
() Livro trará regras co1npletas para jogar com rne1nbros do Clube de Caça, i\fe1nbros dos Ten1plários, da Casa
de Deus, Daiphires Q1umanos filhos de va1npiros), i\1nazonas, Caçadores de Anjos e a Ordem do Templo Solar.
 6)empíários
A primeira Ordem do Templo surgiu con1 os discípulos do grande n1ago Salon1ào, en1 Jerusalén1, un1 rrúlénio
antes da vinda de Cristo. Desta ()rden1 de sacerdotes guerreiros surgiram as bases <lo que mais Larde se cha1natiatn
caYaleiros templátios. TEJ\fPLÁRlOS traz regras criar os caçadores de dcn1onios mais tenúdos de todos os
tempos, desde sua origen1 até os dias atuais. Conheça os Cavaleiros do Templo 'Templários originais),
C avaleiros do Graal (remanescentes da Távola Redonda), Cavale iros H ospitalt M
os (responsáveis rela
proteção dos fiéis cm suas peregrinaçoes a Jerusalém), Ordem de Rhodes, Orden; de Malta, Ordem .;:!e
Aviz (fen1plá1ios brasileiros) e Umbra Domini, entre outras. Inclui ainda uma Ti.rnc:tine completa sobre :;s
principais acontecimentos envolvendo os Templários, regras para pontos de FF. e para C.u11panhas Heróicas e de
Aventuras.

q nquis içao
Criada pela Igreja Católica no século XIV, a .l nq uisiçào perseguiu e destruiu tnaís feiticeiros que <.1uak1uer
o utra instituição no n1estno período. Fonnada por padres, guerreiros e n1onges, era responsável por garantir a
hcgc111orúa da Igreja sobre as deinais crenças. INC~UISIÇr\() tr:v: regras para criar personagens Inquisidores,
Gladius Dei (soldados e guerreiros valorosos a se1Tiço da Igreja, tmnbén1 conhecidos con10 o braço arn1ado da
Inquisição), Scholars, os estudiosos e pesquisadores do oculto e do sobrenatural, Exorcistas (os caçadores de
dcn1ônios), Discípulos de São Cipriano (un1a 110\'a cabala, infiltrada na Inquisição, que usa os grin1ó1ios e
ton1os capturados em seu próprio beneficio) e finaln1enre, o Sagrado Tribunal, os Inquisidores dentro dos
Inyuisidores. Alén1 disto, INQUISIÇÃO inclui uma linha de tc111po con1 aconteciincntos relacionados à I1K1uisiçào,
regras d<:: fÉ <::a descrição das principais igrejas e bases de operação do Tribunal do Santo Ofício.

Gu ia de qtens 9\.áaicos
O aguardado li\'rO sobre itc.:ns 1nágicos, artefatos e relíquias finaln1ente saiu! Este Guia traz para
você cerca de 1.000 novos itens, entre anC.:is, poçôes, óleos, elixires, \"atinhas, cajados, varas, gen1as,
pedras, a1nuletos, corrcnres, braceletes, bolsas, roupas, boras, capas, arn1aduras, escudos, espadas,
n1achados, lanças e uma infinidade de outros artefatos n1ísticos.
Os frens J\.lágicos estão classificados etn: fracos, 111édios e fortes (aqueles itens que sempre aco1n-
panhan1 os personagens) e artefatos, cada um co1n sua história, descriçào e características exclusivas,
além de un1 desenho para cada iten11nágiCO, assim você pode saber cxatan1ente c1ue tipo de iten1 seu
personagen1 está carregando.
O Volume 1 contém ILens l\1ágicos de 1\ a G e o volu111c 2 conté1n Trens i\fágicos de H a Z. A.
versão encadernada contén1 os dois \·olun1es c111 uni só.

Grimório (p ara <J)aemon e <J)20)

Grimoiio é o maior e mais completo suplen1enco de magia já feito no Brasil. Con1 666 rituais ele: todas as
Ponnas, Can1inhos e Círculos possíveis e in1aginários. Tra7. regras completas sobre con10 organizn r un1
Grimorio, os tipos de 1Iagia existentes e con10 reali7.ar rituais e1n um jogo de RPC]. Este li\TO contérn toJos
os tipos de magia, abrangendo todas as escolas existentes. ~fagias d<: cotnbate, de cura, proLeçào, transn1L1taçào,
necro1nancia, invocação, conjuração, ele1nentais, espirituais e astrais. Para o Sisten1a l)acn1on e 1)20, capa
dura, 176pgs e acaba111ento de luxo (reforçado) por que ele é. un1 livro de referência para jogadores<.: i\Iestrcs.

Guia cfe N mas áe õ="oao

A segunda ecliçào do Guia mais Yenclido no Brasil sobre am1as de fogo! C$te Guia você encontrará 01ais de
330 tipos de annas detalhadas: re\ólveres, pistolas, armas antigas, subrnerralhadoras, escopetas, rifles de caça,
fuzis militares, n1erralhadoras pesadas, granadas e ar1nas experimentais. E ainda é totalmenle ilustrado, cada
arma com a sua "foto" junto às estaásricas, assin1 você sabei:á que arma seu personagem está carregando.
O Guia é compatível com os RPGs: Sisten1a l)AEl\101 ; G URPS, Shadc)\vrun, Cyberpunk 2020 e
Storyteller (Van1piro, Lobisomen1 e ~lago).
 Gu ia áe .A._rmas ~eáievais
Este é o segundo de u1na série de livros que 'isa1n auxiliar aos l\festres e dar mais opções aos Jogadores de
RPG. Neste Guia de Annas você enconrrará quase 300 tipos diferentes de armas detalhadas, desde as mais
inocen Les facas de cozinha e dardos de arremesso até a tem.ida I)ragonlance, passando por n1achados, espadas,
n1aças e n1uitas, n1uitas ourras. Este Livro serve para os i\1cstrcs darem mais cor às suas Aventuras, bem como
seus Jogadores individnalizaren1 seus Personagens. Inclui descrições, dados de jogo e estatísticas de adagas,
machados, espadas, lanças, martelos, manguais, n1aças, chicotes, arcos, bestas e outras!

<Entre A_njos e <J)emôn ios

A 111isteriosa Innandade Rubra ressurge após séculos de inatividade. Un1 tnago dos te1npos da Babilônia
recebe ajuda de demônios. U1n Serafin1 planeja U lTI confronto. Espíritos tor nan:1-se agressivos ante C.]Ualquer ser
sobrenatural. E un1 grupo de anjos é envoh·ido em uma conspiração de grandes propo rçôes. Prin1eiro ron1ance
ambietado em un1 RPG nacional, E ntre /~f!/os e De111ó11ios reúne diversas facções e1n luta pelo domínio dos
hun1anos. Cenas empolgantes de ncgociaçào, espionagen1 mística, ocultisn10 e muita trutologia brasileira.
Entre Anjos e D emônios empolga do início nebuloso ao fi nal surpreendente. Baseado no livro TRE\TAS.

<{)ampiros Wrincipia <J)iscoráia

Principia Discordia é o prin1eiro romance escrito por i\larcelo Dei Debbío. Traz as origens da a1nbicntaçào
de Londres, incluindo a dcsciiçào de seus habitantes n1;"1is antigos e poderosos. O livro conta cm detalhes
como funciona o Conselho de Lond res e o Conselho de Editnburgo, be111 con10 a guerra tra\·ada entre dois
,·a1npii:os n1ilcnarcs, J(ravinorh e Patrick Purpleskull. Baseado nas lendas e histórias de van1piros da lngla-
terra, Principia Discordia é uma lei tura obrigatória. para os fàs do universo de Trevas.

A..ssassino de A.fmas
I_)cpois do enorme sucesso de seu prin1eiro li\·ro, Antônio Augusto Shaftiel escreve sobre o A.njo da
i\lone. Criado pelo próprio l)emiurgo con10 um de seus assassinos, Laoviah possuía um poder inigualável,
mas acabou sendo corro1npido por este poder. ,~gora Lao,·iah é um Anjo Caído e está na Terra crn busca de
uma E spada capaz de destruir para se1npre um espírito. Para cnfrcnrá-lo, apenas a coragem e as habilidades
de uma das principais falanges da Cidade de Prata, as Lanças de Christo.
i\ssassino de r\lmas traz muitos nu,·os NPCs e descrição de cenário, podendo ser utilizado por i\íestres
co1no pano de fu ndo para incren1entar sua can1panha de TREVAS.

Cfiusca por San9ue

Un1a guerra está prestes a se iniciar entre os vamr>iros. Batalhas serão travadas para decidir desavenças
seculares, saciar an1biçôes pungenres e aplacar o ódio de corações i111ortais. En1 n1cio às lutas, un1 grupo de
caçadores de va.inpiros, liderados por Tiago i\fontcC1uz, tenta sobreviver enquanto continua sua inissào de
salvar a hun1anidade do terror causado por essas criaturas.
Por outro lado, o va1npiro i\farcus L\lexandre abre ca1runho en1 n1eio ao caos para evitar perder suas Crias
e seu poder, além de, possivelmente, sua própria alma. Seguindo urn caminho tortuoso para reali7.ar seus
objetivos, ele ten1 como aliados un1 assassino, um necromante e um mestre cm poderes 1nentais, ta1nbém
bebedores de sangue e pertencentes à perigosa Fraternidade Sombria.
 T0RJl1EI1tA
Tn1at,>1ne um n1undc:> de magias, aventuras e tesouros. In1agine terríveis vi lões, mons-
tros perigosos e histórias fabulosas. Faça parte clísso tudo cm J\.rton! 1\ Editora Daen1on
ten1 o prazer de apresentar a edição 3.5 de TORMENTA, o an1biente de l{.PG mais
jogado no Brasil.
C:on10 você pode ver, esta eclição caprichada traz muitas novidades para os antigos
m estres, bem como w11 universo inteiro para ser explorado por novos jogadores. 1\gui
Yocê encontrará as avenruras, cidades, N PCs, planos, monstros, regiões e personagens
que já foran1 publicados na revista DR..i\GÀO BR.;\SIL, já ajustados p ara a versão mais
atualizada, organizada e compatível com todo o restante .do material. .. dessa forn1a,
Tormenta serve con10 o gt.Üa de referência definitivo para Arton, contendo todas as
inforn1ações necessárias para co1neçat sua can1panha agora mesmo.

RPGQUE8T
RPGQuestvolun1e 1 é um jogo de Fantasia medieval que se passa em um n1undo fantástico
chamado Arcáclía, o H. eino das fadas. Nossos heróis são aventureiros que escolheran1 explorar os
labirintos e as cavernas situados nas t.fontanhas do c:aos en1 busca de ouro, itens mágicos e
t.,"'l'ande h1n1a.
RPGQuestvol 1 traz regras para montar o inte1ior de },ifasmorras (incltúndo dezenas de salas,
corredores, portas, annadilhas e objetos), 120 novas miniaturas e 12 heróis totalmente con1patí-
veis com as regras do RPGQuest.

RPG~UEST: VIAGEfT8 E AVEfJTUAA8

RPGQuestvol. 2 é un1 jogo de Fantasia e ;-\ventura t]Ue se passa en1 un1 n1undo
fantástico chan1ado \ Telha Arcáclía, a terra da ~litologia Grega. Nossos heróis são aventureiros
que escolheran1 viajar pelo mundo en1 busca de tesouros, itens n1ágicos e grande fan1a.
1 \ s viagens em RPGQuestvol. ?estão cheias de pctigos: harpias, grifos, n1edusas, ciclopes,

p ássaros de bronze, homens-esco1piões e a terrível hidra de sete cabeças farão de tudo para
destruir nossos intrépidos exploradores.
\ Ti,-a as aventuras junto com seus heróis ou controle utn exército de miniaturas,
e nfrentando seus anugos em batalhas surpreendentes!

RPGQUE8T: B008TERPACK._8
Saíran1 ta1nbém os dois pri1nciros boosterpacks para RPGQuest:
- Elfos Negros- contém 8 elfos negros (dro\vs), 1 elfo neg ro mago, 3 elfos negros
soldados, 4 driders e 1 golen1 de ferro.
- Dragão Branco - contém 12 kobolds, 3 kobolds heróis, 1 kobold shamam, 1
kobold líder, 1 psicoplus (mindflyer) e 1 dragão branco adulto jovem.
As miniaruras de papel plastificado estão na escala oficial usada pela f.f?"izard 's of the
Coast em J)ungeons and Dragons ® e poden1 ser usadas con10 n1aterial de apoio de toda a
linha D&D®. Também podem ser utilizadas nos sistemas Daemon, 3D&T, OPE&'\., Pri- me1ra
1\ventura e GURPS.
Os boosterpacks visam dar novas opções de miniaturas para jogadores e n1estres usarem en1 suas aventu-
ras de RPGQUEST e RPGQUEST: Viagens e J\venruras. Eles tan1bém podem ser u sados como reforço para os exércitos de
Batalhas de l\!Iiniaruras, a nova febre entre os jogadores brasileiros.