Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Contato Biologia 2
Manual do Professor
Ensino Médio
Componente curricular
Biologia
1ª . edição
São Paulo
2016
Copyright
Diretor editorial
Lauri Cericato
Gerente editorial
Editora
Editora assistente
Juliana Bardi
Mariana Milani
Coordenadora de arte
Daniela Máximo
Lilian Semenichin
Supervisora de preparação e revisão
Izabel Rodrigues
Revisão
Carolina Manley
Expedito Arantes
Elaine Bueno
Iconografia
Marcia Berne
Produção editorial
Edição
Assistência editorial
Assessoria
Juliana Almeida
Projeto gráfico
Capa
Marcela Pialarissi
Imagem de capa
Edição de imagens
Edição de ilustrações
Rogério Casagrande
Diagramação
Tratamento de imagens
Ilustrações
Revisão
Assistência de produção
Autorização de recursos
Erick L. Almeida
Pesquisa iconográfica
Alaíde França
Editoração eletrônica
16-02499
CDD-574.07
CNPJ 61.186.490/0016-33
Veja a seguir como esta coleção é organizada e como ela pode ajudá-lo no
estudo da Biologia.
Os autores.
Abertura de unidade
Abertura de capítulo
O capítulo possui uma abertura para contextualizar o assunto que será
abordado. Com uma imagem, um texto e algumas questões, é possível
que você se familiarize e explore o assunto, verificando o que já sabe
sobre ele.
Atividades
Trocando ideias
Explorando o tema
Esse ícone indica sugestões de sites nos quais você pode encontrar
diferentes recursos e ampliar os conteúdos abordados no capítulo.
Sumário
Unidade 1
Capítulo 1
Classificações orientais, p. 14
Nomenclatura binomial, p. 14
Conceito de espécie, p. 15
Animais híbridos, p. 18
Sistemática, p. 20
Sistemática filogenética, p. 20
Atividades, p. 27
Capítulo 2
Vírus e bactérias, p. 29
Vírus, p. 30
Replicação viral, p. 31
Os vírus e o ambiente, p. 32
· Gripe espanhola, p. 33
Bactérias, p. 38
As bactérias e o ambiente, p. 38
Metabolismo bacteriano, p. 40
Reprodução bacteriana, p. 41
· Multiplicação celular, p. 42
Oficina de Biologia, p. 44
Atividades, p. 47
Capítulo 3
Protoctistas, p. 51
Protozoários, p. 51
Os protozoários e o ser humano, p. 54
Algas, p. 57
Fungos, p. 61
Oficina de Biologia, p. 65
Atividades, p. 67
Explorando o tema, p. 70
Unidade 2
Plantas, p. 72
Capítulo 4
Briófitas, p. 78
Pteridófitas, p. 80
Gimnospermas, p. 82
Atividades, p. 85
Trocando ideias, p. 88
Capítulo 5
Angiospermas, p. 90
Flor, p. 92
Polinização, p. 95
Tipos de polinização, p. 96
Raiz, p. 101
Caule, p. 105
Folhas, p. 110
Semente, p. 115
Dispersão de sementes, p. 116
Frutos, p. 116
Atividades, p. 118
Capítulo 6
Gutação, p. 125
Fertilização, p. 126
Auxina, p. 129
Giberelinas, p. 130
Etileno, p. 130
Citocininas, p. 130
Fototropismo, p. 131
Gravitropismo, p. 131
Tigmotropismo, p. 131
Atividades, p. 133
Desmatamento da Amazônia
CRÉDITO: R-P/Kino.com.br
Unidade 3
Animais, p. 138
Capítulo 7
Poríferos, p. 143
Cnidários, p. 144
Atividades, p. 147
Capítulo 8
Platelmintos, p. 150
Turbelários, p. 150
Trematódeos, p. 151
Cestódeos, p. 152
Nematódeos, p. 154
Ascaridíase, p. 154
Ancilostomose, p. 155
Filariose, p. 156
Oxiurose, p. 156
Moluscos, p. 158
Gastrópodes, p. 160
Bivalves, p. 160
Cefalópodes, p. 161
Atividades, p. 163
Capítulo 9
Anelídeos, p. 166
Artrópodes, p. 168
Equinodermos, p. 176
Atividades, p. 179
Capítulo 10
Cordados, p. 183
Urocordados, p. 183
Cefalocordados, p. 184
Anfíbios, p. 196
Atividades, p. 201
Capítulo 11
Répteis, p. 205
Aves, p. 211
Características gerais das aves, p. 211
Mamíferos, p. 217
Atividades, p. 222
Unidade 4
Capítulo 12
Digestão, p. 230
Respiração, p. 234
Atividades, p. 237
Trocando ideias
· Transtornos alimentares, p. 239
Capítulo 13
Circulação, p. 241
Imunidade, p. 245
Excreção, p. 247
Atividades, p. 250
· Transplante de órgãos
Capítulo 14
Audição, p. 260
Visão, p. 261
Tato, p. 264
Olfato, p. 264
Paladar, p. 265
Atividades, p. 268
Capítulo 15
Corpo humano: revestimento e movimentação, p. 270
Atividades, p. 278
Drogas
Bibliografia, p. 288
10
11
12
A. Você já recebeu uma carta com selo? Conte aos colegas. Resposta pessoal.
C. Que critérios você utilizaria para classificar uma coleção de selos além dos
apresentados acima? Resposta pessoal. Atenção professor: É possível que os
selos também sejam classificados segundo o padrão de cor, o país, o ano de
veiculação, as datas comemorativas, entre outros padrões. Fim da observação.
13
Para facilitar o estudo dos seres vivos, eles são agrupados ou separados de
acordo com determinados critérios. Nesse sentido, a taxonomia, que
possivelmente é a área mais antiga da Biologia, é a responsável por descrever,
nomear e classificar todos os animais e plantas.
CRÉDITO: arturasker/Shutterstock.com
LEGENDA: Azaleias.
CRÉDITO: Image.Art/Shutterstock.com
LEGENDA: Pinheiro.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Resposta: As azaleias (B) e o pinheiro (C) são plantas, pois são capazes de
nutrir-se e reproduzir-se. O cachorro (A) é um animal, pois pode nutrir-se,
reproduzir-se, locomover-se e responder a estímulos.
* Veja mais informações sobre esse estudo nas Orientações para o professor.
Fim da observação.
14
Classificações orientais
Como vimos, durante vários séculos, a classificação dos seres vivos foi dividida
em plantas e animais. No entanto, com o crescente aumento da quantidade de
espécies descobertas, descritas e nomeadas, os cientistas começaram a
enfrentar dificuldades para classificá-los em apenas dois grupos. Então,
criaram um sistema mais elaborado de classificação.
Nomenclatura binomial
Boxe complementar:
LEGENDA: Jumentos.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
*Essa é a regra geral, mas nos casos de animais, que possuem outras
categorias de classificação, como sub ou supercategorias, são acrescidos mais
termos. Fim da observação.
15
De acordo com esse sistema, cada espécie recebe um nome único composto
por duas palavras. Esses nomes devem ser escritos em latim e destacados no
texto em itálico (Equus asinus), em negrito (Equus asinus), ou sublinhados
separadamente (Equus asinus). Observe a seguir.
Fim do glossário.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Conceito de espécie
**Até aquele momento, ainda não havia sido desenvolvida a ideia de evolução
e, para Lineu, as espécies eram fixas e imutáveis. Fim da observação.
16
17
Resposta: Sim, pois todos pertencem à classe Chondricthyes, que são peixes
cartilaginosos.
18
Animais híbridos
Tanto o burro quanto a mula, normalmente, são estéreis por causa da falha na
produção de gametas viáveis. Os cromossomos provenientes de E. asinus e de
E. caballus não pareiam corretamente durante a meiose, resultando em
gametas com alterações cromossômicas e tornando inviável a formação de
zigotos e o desenvolvimento de embriões.
LEGENDA: Mula.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Resposta pessoal.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
*Diga aos alunos que o cruzamento entre leões e tigres não ocorre
naturalmente, pois as espécies habitam diferentes territórios. O cruzamento
desses animais e o desenvolvimento dos ligres só é possível por meio da ação
humana. Fim da observação.
19
Biologia e Cultura
O tupi foi a língua de uso corrente neste território até meados do século XVIII.
Primeiro, ela foi usada como língua de comunicação entre os europeus e os
Tupinambás da costa brasileira. Depois, foi empregada como língua materna
dos descendentes de brancos com índios da Bahia, de Pernambuco, de
Maranhão e de São Paulo. Por isso, inúmeros elementos, como rios,
localidades, utensílios e seres vivos, têm seus nomes originários nesse idioma.
Veja alguns nomes de seres vivos de origem indígena. Depois, leia o trecho de
uma reportagem sobre a influência dos povos indígenas na sociedade
brasileira.
Nomenclatura Significado
Nome
indígena indígena
Fruta que
emite
Abacaxi iuaka-ti
cheiro
agradável.
Fruto que
Araçá ya-reçá
tem olho.
Aquele
Baiacu mbaé-açú que é
quente.
Fruto de
Cajá acã-yá caroço
cheio.
O come
Curió curí-ú
ligeiro.
O que se
Cutia a-coti
senta.
Frutas em
Jabuticaba iapoticaba
botão.
[...] A identidade cultural do nosso povo demonstra uma integração notória dos
hábitos miscigenados. Dos índios herdamos alimentos básicos da culinária,
como a mandioca e o milho, e instrumentos musicais, como flautas e
chocalhos. [...]
Boxe complementar:
Fim do complemento.
20
Sistemática
Sistemática filogenética
A filogenia está estritamente relacionada à evolução, que, por sua vez, possui
ligação com a diversidade dos seres vivos. Por isso, é importante compreender
alguns processos que geram essa diversidade, como a anagênese e a
cladogênese.
Entende-se por anagênese a alteração ou o surgimento de uma ou mais
características, que ocorrem dentro de uma mesma população, ao longo do
tempo, e que se tornam parte dela.
Boxe complementar:
Exemplo de anagênese
Fim do complemento.
21
Boxe complementar:
Exemplo de cladogênese
A. borboleta com asas avermelhadas
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Estrutura de um cladograma
Fim do complemento.
22
Grupos monofiléticos
Observe que, no cladograma 1, os grupos D e E, em destaque, possuem o
mesmo ancestral, portanto são monofiléticos. No cladograma 2, ampliando
essa relação para os grupos B, C, D e E, observa-se que eles também
possuem um mesmo ancestral comum. Também no cladograma 3, ao ampliar
a relação, observa-se o mesmo ancestral comum para os grupos A, B, C, D e
E.
LEGENDA: Cladograma 1.
LEGENDA: Cladograma 2.
LEGENDA: Cladograma 3.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
23
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
24
25
26
Biologia e Tecnologia
Filogenia molecular
Vimos que a filogenia se baseia na análise da anatomia dos seres vivos, a fim
de descobrir os eventos evolutivos e construir árvores filogenéticas para melhor
ilustrar a relação entre as espécies e sua evolução ao longo do tempo. Outra
importante área de estudo, nesse sentido, é a filogenia molecular, que se
baseia em análises moleculares para reconstruir o processo evolutivo das
espécies.
27
Atividades
a ) saccharomyces cerevisiae
b) Panthera leo
c ) Araucaria Angustifolia
d) Oreochromis Niloticus
e) Escherichia Coli
f ) Drosophila melanogaster
g) pan Troglodytes
h) zea Mays
i) Coffea arabica
i ) amanita muscaria
28
Pelo cladograma, o:
b ) Apenas II .
c ) Apenas III .
d ) Apenas I e III.
e ) Apenas II e III.
A. A zebra tem nome científico Equus zebra . É possível afirmar que ela tem
parentesco taxonômico com o jumento e o cavalo (página 18)? Explique.
29
Esse evento ocasionou uma revolta na população, que saiu às ruas para
protestar. Nesse episódio, que ficou conhecido como "A revolta da vacina",
muitas pessoas foram presas, ficaram feridas ou morreram.
C. Você sabe quais das doenças citadas no texto são causadas por bactérias?
E por vírus?
30
Vírus
Os vírus possuem entre 12 e 400 nanômetros e, por isso, não podem ser
observados por microscópios ópticos. Essa condição fez sua visualização ser
possível somente após o desenvolvimento do microscópio eletrônico.
Antes do século XX, várias doenças virais eram conhecidas, mas não se sabia
o que as causava. Por exemplo, em 1886, o químico holandês Adolf Mayer
(1839-1907) detectou que uma doença observada nas folhas do tabaco era
transmitida de uma planta para outra, mas seu agente causador não era
conhecido. Essa doença era chamada de doença do mosaico do tabaco.
A estrutura dos vírus é simples. Eles são formados de um ácido nucleico (DNA
ou RNA)*, que constitui o genoma viral envolvido por uma capa proteica
denominada capsí deo. Alguns vírus possuem um envoltório lipoproteico
conhecido como envelope viral e são chamados de vírus envelopados. Uma
parte desses vírus pode apresentar estruturas denominadas espículas , que
são utilizadas para ancorá-los nas células.
Exemplos de vírus não envelopados
31
Replicação viral
Boxe complementar:
Replicação do bacteriófago λ
Ciclo lítico
Ciclo lisogênico
Fim do complemento.
Biologia e Tecnologia
Terapia gênica
32
Boxe complementar:
Terapia gênica*
No método in vivo, os vírus contendo o gene terapêutico em seu material
genético são inoculados diretamente em um tecido-alvo no corpo humano. Os
vírus inserem o gene terapêutico nas células desse tecido onde será expresso
normalmente.
Fim do complemento.
Os vírus e o ambiente
Gripe e resfriado
A transmissão dos vírus responsáveis pela gripe e pelo resfriado pode ocorrer
por contato com objetos contaminados, pelo ar ou por meio de gotículas de
saliva derivadas de espirros ou tosse de pessoas infectadas. Dessa maneira,
manter os ambientes sempre arejados e lavar as mãos com habitual
frequência, principalmente antes das refeições, são algumas atitudes básicas
para prevenir essas doenças.
**De acordo com alguns estudos, determinados vírus podem viver no interior
dos seres humanos, sem causar prejuízos ao seu organismo.
33
Gripe espanhola
Estima-se que, até metade de 1919, a gripe espanhola tenha causado a morte
de mais de 20 milhões de pessoas no mundo todo, gerando mais mortes do
que a guerra.
34
Algumas doenças virais são transmitidas por meio de vetores, ou seja, os vírus
não são transmitidos diretamente de uma pessoa para outra, mas por meio de
outro animal, como um inseto, por exemplo. Os vírus causadores da dengue,
da chikungunya e da zika são chamados de arbovírus e são transmitidos aos
seres humanos por meio da picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti
infectada, ou do Aedes albopictus*.
Os sintomas dessas doenças são semelhantes: febre alta, dor no fundo dos
olhos, vermelhidão na pele, coceira e distúrbios gástricos. Em uma das formas
mais agressivas da dengue, conhecida como dengue hemorrágica, a pessoa
infectada pode ter sangramentos em várias partes do corpo, como gengivas,
nariz e intestino, e, caso não seja tratada, pode ir a óbito.
CRÉDITO: CDC/SPL/Latinstock
Febre amarela
Doença causada por um arbovírus e que também tem como vetor o mosquito
Aedes aegypti, em ambientes urbanos. Já em ambientes silvestres, o mosquito
transmissor pertence ao gênero Haemagogus. Alguns dos sintomas da febre
amarela são febre, calafrios, dores de cabeça, náuseas e vômitos. A esses
sintomas se associa a icterícia, condição em que a pele da pessoa se torna
amarelada por causa do mau funcionamento do fígado, o que dá origem ao
nome da doença. Em alguns casos, podem ocorrer sangramentos nas
gengivas, no nariz, no estômago e no intestino. A prevenção da febre amarela
é realizada por meio da vacinação.
Raiva
O vírus causador da raiva é da família Rabdovírus. Essa doença é transmitida
ao ser humano por meio da mordida ou lambedura de algum mamífero
infectado, sendo o cachorro e o morcego os animais com maior índice
registrado de transmissão do rabdovírus.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
35
Biologia e Saúde
Vacinação
[...]
[...]
CRÉDITO: Ziraldo
2. Por que o personagem Lúcio afirma que se todos tomarem a vacina, um dia
a doença acaba?
Resposta pessoal.
A primeira vacina foi descoberta em 1796, pelo médico inglês Edward Jenner
(1749-1823). Na ocasião, ele imunizou um menino com um líquido retirado da
ferida de uma pessoa que havia contraído a varíola bovina. Edward observou
que o menino havia desenvolvido a doença de forma leve e, após vários
meses, quando foi colocado em contato com o vírus da varíola humana, o
menino não ficou doente, permanecendo protegido contra a ação do vírus.
Esse é considerado o princípio da vacinação.
· http://tub. im/6jhzq5.
36
Hepatite viral
A hepatite é uma inflamação no fígado que pode ser causada por vírus ou
outros fatores, como o uso contínuo de alguns remédios, a ingestão de álcool e
por doenças genéticas.
A hepatite viral pode ser causada por vários tipos de vírus, mas os tipos A, B e
C são mais comumente encontrados no Brasil. Cada tipo de hepatite apresenta
sintomas característicos. A do tipo A apresenta sintomas leves, como a
presença de urina escura, fezes claras e pele com coloração amarelada. A
hepatite tipo B e a C são caracterizadas por sintomas como fadiga, mal-estar
geral e desconfortos digestivos. No entanto, nas formas mais severas da
doença, podem evoluir para câncer de fígado ou cirrose, cujos sintomas são o
aparecimento de icterícia, inchaço, acúmulo de líquido no interior do abdome,
veias dilatadas no esôfago e alterações do sangue.
Glossário:
Fim do glossário.
HPV
Aids
O HIV pode ser transmitido pelo ato sexual sem o uso de preservativos. Além
disso, o compartilhamento de seringas ou a utilização de materiais cortantes
não esterilizados são fontes de transmissão do vírus, caso estejam
contaminados com o HIV.
CRÉDITO: koosen/Shutterstock.com
37
Esse vírus também pode ser transmitido por meio de transfusões de sangue
contaminado. Mães infectadas podem transmitir o HIV para o filho durante a
gestação, o parto ou na amamentação.
Estudantes fazem teste para ver como as pessoas agem diante de portadora
do vírus da Aids
Uma cena chamou a atenção de quem passou pelo calçadão central de Lages,
na Serra Catarinense, na manhã desta terça-feira. Uma garota, sentada
sozinha em um dos bancos, exibia um cartaz com a frase: "Eu tenho Aids.
Quem não tem preconceito me abrace".
[...]
[...]
[...]
GOMES, Pablo. Ação contra o preconceito causa reações diversas no centro
de Lages, Serra de SC. Zero Hora, Santa Catarina, 7 out. 2014. Disponível em:
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticia/2014/10/acaocontra-o-preconceito-causa-
reacoes-diversas-no-centro-de-lages-serra-de-sc-4615898.html. Acesso em: 21
jan. 2016.
Biologia e Tecnologia
Resposta pessoal.
38
Bactérias
Segundo a proposta de classificação dos seres vivos por Carl Woese, e que foi
incluída na adaptação dos cinco reinos por Lynn Margulis, as bactérias são
divididas em dois grupos - as eubactérias e as arqueobactérias. Esses grupos
de bactérias apresentam similaridades em sua morfologia, mas diferem em
alguns pontos, tais como na composição da parede celular e no metabolismo.
Glossário:
Fim do glossário.
As bactérias e o ambiente
Boxe complementar:
A temperatura da água desse lago pode passar dos 87 ºC. A maioria dos seres
vivos não sobrevive quando expostos a temperaturas tão elevadas, com
exceção de algumas bactérias. Cada cor presente nas bordas do lago deve-se
à presença de um tipo diferente de bactéria.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
CRÉDITO: R-P/Kino.com.br
Esses nódulos são formados por bactérias que auxiliam as plantas a capturar o
gás nitrogênio presente no ar e a se desenvolver melhor. Em troca, as
bactérias recebem nutrientes e proteção.
Fim do complemento.
39
Boxe complementar:
CRÉDITO: A7 Estudio
Fim do complemento.
Boxe complementar:
FONTE: Ilustração produzida com base em: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.;
CASE, C. L. Microbiologia. 8ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. p. 95.
Fim do complemento.
40
Metabolismo bacteriano
Uma das fontes de carbono mais comuns utilizadas por essas bactérias é a
glicose, que pode ser reduzida na presença ou ausência de gás oxigênio,
dependendo da sensibilidade da bactéria diante da presença desse gás no
ambiente.
Exigem a
presença de
gás oxigênio,
Aeróbias
pois o utilizam
em sua
respiração.
Exigem a
presença de
pequenas
Microaerófilas
quantidades
de gás
oxigênio.
Desenvolvem-
se tanto na
Anaeróbias presença
facultativas como na
ausência de
gás oxigênio.
Não utilizam o
oxigênio em
sua
Anaeróbias
respiração,
não restritas
mas podem
sobreviver em
sua presença.
41
Reprodução bacteriana
Boxe complementar:
Fissão binária
FONTE: Ilustração produzida com base em: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.;
CASE, C. L. Microbiologia. 8ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. p. 171.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fase lag - as células possuem intensa atividade metabólica, mas ainda não se
reproduzem. Isso ocorre no início do cultivo.
Fim do complemento.
7. Quanto tempo uma célula Escherichia coli leva para se multiplicar até atingir
1 000 de células? Considere as condições ambientais como ideais.
Resposta: 40 minutos.
Resolução.
42
Boxe complementar:
CRÉDITO: A7 Estudio
Fim do complemento.
Multiplicação celular
N = N0 X 2n
FONTE: MADIGAN, Michael T.; MARTINHO, John M.; PARKER, Jack. Brock:
Biología de los microorganismos. 10ª ed. Madri: Pearson, 2010. p. 163.
No entanto, essa equação aritmética não permite criar um gráfico em que seja
possível observar as alterações nas gerações iniciais do crescimento
bacteriano. Por essa razão, a equação logarítmica é a melhor opção para ser
usada em gráficos, como pode ser observado no exemplo acima.
43
Biologia e Tecnologia
As bactérias na indústria
Grande parte dos produtos que consumimos em nosso dia a dia é elaborado
com a participação de bactérias. Na indústria, compostos provenientes do
metabolismo bacteriano são fundamentais para a produção de alimentos,
cosméticos e medicamentos, além de permitirem avanços na ciência e na
Medicina.
Outra bactéria usada por essa indústria é a Escherichia coli. Após ser
modificada geneticamente, ela é empregada na produção da insulina sintética,
que é utilizada por diabéticos que necessitam aplicar insulina diariamente a fim
de controlar o nível de glicose no sangue.
44
Oficina de Biologia
Materiais
· termômetro
· 1 L de leite
· colher
· fogão
Mãos à obra
C. Coloque a tampa sobre o pote sem vedá-lo. Deixe a mistura repousar por
cerca de 12 horas em local arejado.
D. Depois desse tempo, o iogurte formado deve ser colocado na geladeira com
o pote tampado. Se preferir, bata o iogurte em um liquidificador com pedaços
de frutos e consuma-o.
Para pensar
45
Veja, a seguir, algumas das bactérias que podem prejudicar a saúde humana.
Boxe complementar:
Cárie
Tétano
Hanseníase
Tuberculose
46
Meningite
A transmissão dessas doenças ocorre por meio do ato sexual com indivíduos
infectados, sem o uso de preservativos. Elas também podem ser transmitidas
através da mãe infectada para o bebê durante a gestação, parto ou no período
pós-parto. No caso da sífilis, a transmissão
pode ocorrer pela transfusão do sangue infectado, e se ela ocorrer durante a
gestação, pode causar aborto, malformação fetal e até a morte do bebê.
· sífilis: ocorrência de feridas nos órgãos sexuais, caroços nas virilhas, febre,
aumento nos gânglios linfáticos, manchas na pele, especialmente solas dos
pés e palmas das mãos e queda dos cabelos.
Fim do complemento.
Biologia e Saúde
A cólera é causada por uma toxina liberada pela bactéria Vibrio cholareae que
se instala no intestino delgado e pode ser transmitida pela ingestão de água
contaminada. Seus principais sintomas são: diarreia, dor abdominal, vômitos,
cãibras e desidratação.
Em locais onde não há água tratada, é necessário ferver a água para eliminar
possíveis agentes infecciosos, incluindo bactérias causadoras da cólera e da
leptospirose.
47
Atividades
3. Qual é a importância dos vírus para o ambiente e para os seres vivos? E das
bactérias?
CRÉDITO: A7 Estudio
12. Leia, abaixo, o trecho da letra de música O pulso, composta por Arnaldo
Antunes, no ano de 1989, e gravada pela banda Titãs. Em seguida, faça as
atividades propostas e, se necessário, realize uma pesquisa para respondê-las.
48
Alguns vírus que infectam plantas podem gerar uma importante perda
econômica para os países produtores de determinadas espécies. Um exemplo
é o vírus do mosaico da cana-de-açúcar (SCMV-Sugar cane mosaic virus),
pertencente ao grupo dos Potyvirus. Além da cana-de-açúcar, outras espécies
como o sorgo, o milho, a cevada, o trigo, o centeio e o arroz também podem
hospedar o vírus SCMV. Transmitido por meio de pulgões contaminados, esse
vírus pode atacar os tecidos fotossintéticos, prejudicando o desenvolvimento da
planta. Em consequência disso, as plantas infectadas morrem e a produção da
cana-de-açúcar sofre redução.
14. A charge a seguir faz referência à dengue, uma doença que, segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS), é um dos mais importantes problemas
de saúde pública mundial e que pode infectar 390 milhões de pessoas por ano.
Com base na charge e em seus conhecimentos responda às questões
propostas.
c ) Explique, com suas palavras, qual crítica o autor quis fazer com a charge.
49
17. Em cada um dos tubos de ensaio abaixo foi colocado um tipo de bactéria
(A, B e C), que se desenvolveu de maneira diferente no meio de cultura. A
quantidade de gás oxigênio em cada tubo é igual, mas sua concentração ao
longo de cada tubo é variada, como mostra a barra azul.
a ) Esporulação.
b ) Regeneração.
c ) Brotamento.
d ) Bipartição.
e ) Conjugação.
a)I
b ) II
c ) III
d ) IV
50
Entre as algas que compõem esse conjunto é possível citar as diatomáceas (na
fotografia acima) e os dinoflagelados (fotografia abaixo).
Resposta: Sim, pois ele forma a base da cadeia alimentar marinha. Como
dependemos direta ou indiretamente dos recursos marinhos, o equilíbrio nas
populações desses seres vivos é fundamental para o ambiente e a economia.
51
Protoctistas
Na página anterior, você conheceu algumas informações sobre as algas. Esses
seres vivos fazem parte de um reino denominado protoctista*, que é composto
de seres bastante diversificados em hábitos e formas.
O reino Protoctista é representado por seres vivos eucariontes que não são
classificados como fungos, animais ou plantas. Além das algas, que variam de
espécies microscópicas formadas por uma única célula até as algas marinhas
macroscópicas multicelulares, os protozoários também fazem parte desse
grupo.
Protozoários
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Em condições adversas, alguns protozoários são capazes de produzir um cisto,
um tipo de capa protetora, que lhes confere condições de sobreviver na
ausência de nutrientes, umidade ou gás oxigênio ou quando há presença de
compostos tóxicos.
*Os protoctistas são espécies de seres vivos com variados hábitos e formas,
agrupados em um único reino, mas que não necessariamente compartilham um
ancestral comum. Nesta coleção, adotamos o termo "protoctista" em vez de
protista, classificação de cinco reinos proposta por Margulis e Schwartz (2001).
Veja mais informações nas Orientações para o professor.
52
Boxe complementar:
53
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Conjugação em protozoários**
3. As células dividem-se. Cada uma delas tem DNA recombinado, isto é, elas
são diferentes das células que lhes deram origem.
Fim do complemento.
54
Boxe complementar:
Fim do complemento.
55
No ser humano, a infecção pode ocorrer pelo contato com oocistos presentes
no solo, em caixas de areia; pela ingestão de carne de porco ou de carneiro
malcozidas e pelo ato sexual sem preservativo. As mães contaminadas por
toxoplasmose também podem transmiti-la ao feto, via placenta, durante a
gestação, ou após o nascimento, pelo leite materno.
Boxe complementar:
FONTE: Ilustrações produzidas com base em: CDC (Centers for Disease
Control and Prevention). American Trypanosomiasis. Disponível em:
www.cdc.gov/dpdx/trypanosomiasisamerican/index.html. Acesso em: 20 maio
2016.
Fim do complemento.
56
Boxe complementar:
FONTE: Ilustração produzida com base em: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.;
CASE, C. L. Microbiologia. 8ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. p. 356.
Fim do complemento.
LEGENDA: Mosquito-palha.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
3. O desmatamento florestal e a expansão agropecuária podem aumentar a
probabilidade de ocorrência da leishmaniose, que é comum em áreas florestais
no Brasil. Elabore uma hipótese para explicar esse fato.
57
Algas
As algas não são plantas, não possuem tecidos condutores nem estruturas
como raiz, caule ou folha. O corpo de uma macroalga recebe o nome de talo, e
as células que revestem essa porção são capazes de realizar fotossíntese.
As algas são capazes de fixar gás carbônico em moléculas orgânicas por meio
da fotossíntese, e tais moléculas podem ser consumidas pelos seres
heterotróficos. Durante o processo da fotossíntese, no qual as algas convertem
a energia luminosa em energia química (carboidratos), ocorre a formação de
gás oxigênio. Esse processo é muito importante, pois estima-se que cerca de
80% do gás oxigênio da atmosfera seja proveniente da fotossíntese realizada
pelas algas do fitoplâncton.
Boxe complementar:
58
CRÉDITO: JES/CLH/Reuters/Latinstock
Biologia e Ambiente
Maré vermelha
Essas algas produzem toxinas que são liberadas no oceano, causando a morte
de muitos peixes por intoxicação ou entupimento das brânquias, além de se
acumularem nos tecidos do corpo dos mariscos. O consumo de frutos do mar
contaminados por essas toxinas também pode afetar a saúde humana,
podendo, até mesmo, ocasionar mortes por envenenamento em casos
extremos.
59
Encontro com...
Física
FONTE: Ilustração produzida com base em: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.;
CASE, C. L. Microbiologia. 8ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. p. 348.
60
O ágar, por exemplo, é uma substância produzida por algas vermelhas e que
atua como espessante e gelificante de alimentos, sem alterar seu sabor. Outra
substância extraída de algas vermelhas é a carragena, utilizada como
gelificante, capaz de reter partículas de água e possibilitar a obtenção de
diferentes texturas em alimentos.
LEGENDA: Sushi, prato oriental em que arroz e outros alimentos são envoltos
por uma lâmina feita de algas vermelhas trituradas do gênero Porphyra.
Boxe complementar:
FONTE: Ilustração produzida com base em: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.;
CASE, C. L. Microbiologia. 8ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. p. 349.
Fim do complemento.
61
Fungos
As hifas podem ter septos que dividem uma célula da outra e recebem o nome
de hifas septadas. Há espécies que não têm septos, mas possuem citoplasma
com vários núcleos. Estas são denominadas hifas cenocíticas.
FONTE: Ilustração produzida com base em: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.;
CASE, C. L. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. p. 342.
62
Boxe complementar:
CRÉDITO: rsooll/Shutterstock.com
Os fungos se desenvolvem em diversos substratos, vivos ou mortos, e, com
algumas bactérias e alguns protozoários, são responsáveis pela decomposição
de matéria orgânica. Assim, participam da ciclagem de nutrientes no planeta.
Fim do complemento.
Alguns fungos mantêm uma relação de benefício mútuo com algumas espécies
de algas unicelulares, formando os líquens . Nessa associação, as hifas dos
fungos rodeiam as algas, protegendo-as. Veja abaixo.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
63
Outra característica desse grupo é que alguns de seus fungos podem associar-
se a algas, formando liquens.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Os basidiomicetos são cogumelos com hifas septadas. Eles têm uma estrutura
reprodutiva em forma de bastão, chamada basídio. Em sua grande maioria, são
fungos terrestres, mas há algumas espécies parasitas (ferrugens), e outras que
estabelecem relações ecológicas com algas, como é o caso dos liquens.
64
FONTE: Ilustração produzida com base em: TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.;
CASE, C. L. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. p. 336.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
65
Oficina de Biologia
Materiais
· 5 g de ágar*
· panela
· 500 mL de água
· fogão
· etiquetas
Mãos à obra
Para pensar
66
Os fungos são seres vivos que podem ser benéficos e também prejudiciais
para o
ser humano. Veja, a seguir, exemplos em que essas situações podem ocorrer.
Boxe complementar:
LEGENDA: Pães.
CRÉDITO: Ivan Mateev/ Shutterstock.com
Fim do complemento.
Por outro lado, existem fungos que causam doenças. Veja dois tipos.
Boxe complementar:
CRÉDITO: Voisin/Phanie/Easypix
Alguns fungos fazem parte da flora natural humana, como a Candida albicans.
Entretanto, há casos em que esse fungo se prolifera, causando a candidíase.
CRÉDITO: Dr P. Marazzi/SPL/Latinstock
Fim do complemento.
Resposta: Os pés são partes do corpo humano que podem transpirar bastante
e o uso de calçados fechados associado ao suor tornam o ambiente propício
ao desenvolvimento de fungos, pois é úmido e quente, ou seja, ideal para a
proliferação desses seres vivos.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fungos tóxicos
Fim do complemento.
67
Atividades
a) dos protozoários;
b) das algas;
c ) dos fungos.
I ) Flagelados.
II) Clorófitas.
III) Feofíceas.
IV) Dinoflagelados.
V) Rodófitas.
VI) Diatomáceas.
Coluna 2
a ) das algas;
b) dos fungos.
68
69
I ) No grupo das algas estão as divisões: algas verdes - clorófitas; algas pardas
- feófitas, e algas vermelhas - rodófitas.
A. Muitas pessoas acreditam que as plantas são fontes de gás oxigênio para o
planeta já que realizam fotossíntese. De acordo com o que você estudou neste
capítulo, essa informação está correta? Explique.
**Explique aos alunos que a divisão Crysophyta abrange algumas algas, das
quais se destacam as diatomáceas.
70
Explorando o tema
Fleming descobriu que a penicilina tinha uma ação antibiótica que inibia o
crescimento de diversas espécies de bactérias, até mesmo algumas que
afetavam a saúde humana.
No ano seguinte, já eram mais de 200 pessoas salvas pelo uso da penicilina,
que passou a ser utilizada pelas forças armadas dos Estados Unidos e, desde
então, tornou-se conhecida e amplamente utilizada. Apesar de a descoberta da
substância ter sido acidental, seu emprego para salvar vidas, principalmente
durante a Segunda Guerra Mundial, modificou a história da medicina.
LEGENDA: Antibióticos.
Microrganismo Antibiótico
CRÉDITO: urfin/Shutterstock.com
Os antibióticos apresentam diferentes mecanismos de ação sobre as bactérias.
A penicilina é conhecida como um antibiótico do grupo ß-lactâmico, eficaz no
controle do crescimento de algumas bactérias. Ela atua inibindo a ação da
enzima transpeptidase, causando a ruptura da membrana plasmática e a morte
da bactéria.
72
Unidade 2 - Plantas
CRÉDITO: Filme de Andrew Stanton. Wall-E. EUA, 2008. Foto: Walt Disney
Pictures/Photos 12 Cinema/Glow Images
73
Para que isso seja possível, o robô Wall-E* passa os dias compactando e
empilhando resíduos, que formam torres enormes. Um dia, em meio a isso, ele
encontra uma planta e a guarda.
No entanto, Wall-E não permanece sozinho por muito tempo. Uma sonda-robô
chamada Eva é enviada à Terra para encontrar uma planta, que seria um
indício de que o planeta tornou-se habitável novamente, possibilitando o
retorno dos seres humanos.
Wall-E e Eva iniciam, então, uma aventura para trazer os seres humanos de
volta ao planeta.
74
A. Você já viu um musgo? Descreva o local onde você o encontrou e como era
essa planta.
Resposta: Por pertencer ao reino Plantae é esperado que o Sphagnum sp. seja
multicelular e autótrofo e realize fotossíntese. Além disso, deve apresentar
células eucarióticas dotadas de parede celular, ter plastídios e vacúolos.
C. Além dos musgos, que outros organismos são necessários para a formação
das turfas? Justifique.
D. Cite uma vantagem e uma desvantagem do uso das turfas pelos seres
humanos.
75
A atividade metabólica das primeiras plantas foi essencial, por exemplo, pois
promoveram modificações no solo, na composição do ar atmosférico e no
clima. Essas modificações foram necessárias para o estabelecimento de outras
formas de vida, como os animais. Nesse ambiente em constante modificação,
plantas cada vez maiores evoluíram, e grandes florestas espalharam-se pela
superfície terrestre.
***Explique aos alunos que a metagênese das plantas com estágios haploide e
diploide não deve ser confundida com outros ciclos de vida. Em humanos, por
exemplo, a meiose produz gametas haploides que, unidos, formam o zigoto
diploide. Este se divide e forma um indivíduo multicelular. Assim, o estágio
haploide é representado por apenas uma célula e, na metagênese, são
organismos haploides e diploides.
76
77
EMBRIÓFITAS
ATRAQUEÓFITAS**
78
Briófitas
LEGENDA: Musgo.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
79
Boxe complementar:
Fim do complemento.
80
Pteridófitas
Os gametas masculinos das pteridófitas possuem flagelo. Por isso, esse grupo
de plantas depende da água para sua reprodução, e esse é, também, um dos
motivos pelos quais as plantas vasculares sem sementes são mais comuns em
ambientes úmidos, na atualidade.
CRÉDITO: JoeyPhoto/Shutterstock.com
Resposta: Plantas altas têm mais acesso à captação da luz solar do que
plantas mais baixas, as quais podem ser sombreadas por outras. A maior
quantidade de luz solar resulta em aumento da taxa fotossintética, que é um
processo essencial ao desenvolvimento e à sobrevivência das plantas.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
81
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Biologia e Ambiente
LEGENDA: Samambaiaçu.
82
Gimnospermas
Fim do complemento.
*Informe aos alunos que esse grupo será estudado no capítulo 5 deste volume.
83
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
84
Biologia e Cultura
A lenda da gralha-azul
Certa noite, um lenhador tentou derrubar uma araucária para obter sua
madeira. Um corvo, que costumava dormir na copa da árvore, acordou
assustado e, temendo pela vida da árvore, voou ao céu em busca de ajuda. Lá,
encontrou um anjo que
LEGENDA: Gralha-azul.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
85
Atividades
3. No caderno defina:
a ) gametófito;
b ) esporófito;
c ) alternância de gerações.
4. Por que as briófitas e as pteridófitas são mais comuns em locais úmidos e
sombreados?
LEGENDA: Anterozoide.
FONTE: Ilustrações produzidas com base em: RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.;
EICHHORN, S. E. Biologia vegetal. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2001. p. 130.
86
e ) O que é heterosporia?
87
15. (UEM-PR) Sobre o ciclo de vida das plantas, é correto afirmar que:
A alternativa correta é:
A alternativa correta é:
*Termo usado por alguns autores para se referir às plantas com sementes.
88
Trocando ideias
Naturalmente, ela era distribuída desde o estado do Rio Grande do Sul até
Minas Gerais e Espírito Santo, compondo uma extensa área de florestas, que
ocupavam regiões altas e onde as temperaturas eram mais baixas do Sul e do
Sudeste do Brasil. A gravura a seguir foi produzida no século XIX e representa
a ocorrência de araucárias na província de Minas Gerais.
LEGENDA: Pinhas.
CRÉDITO: Johann Moritz Rugendas. 1827. Litografia sobre papel. 25,4 x 33,8
cm. Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo
89
Por apresentar uma madeira de densidade elevada, essas árvores foram muito
utilizadas na marcenaria e na carpintaria, até a década de 1970. Essa
exploração provocou uma intensa diminuição das populações naturais e, em
um curto espaço de tempo, tornou as araucárias ameaçadas de extinção.
Atualmente, o corte de araucárias é proibido e passível de punição aos
proprietários que não seguirem a legislação.
Outro fator que agravou ainda mais a situação da araucária foi o plantio de
diversas outras espécies vegetais com crescimento rápido, para exploração da
madeira, pois a espécie perdeu espaço no reflorestamento brasileiro.
b ) Converse com os colegas sobre os projetos citados acima e como isso pode
ser promissor para o futuro da espécie.
90
Capítulo 5 - Angiospermas
No Brasil, o uso de agrotóxicos teve início por volta da década de 1950, com o
objetivo de aumentar a produtividade das lavouras e de controlar as doenças
nas plantações.
91
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Resposta: O fruto.
Resposta: A flor.
Boxe complementar:
Glioxissomos
CRÉDITO: A7 Estudio
Fim do complemento.
92
Flor
Boxe complementar:
Fim do complemento.
*A dupla fecundação será vista com mais detalhes no ciclo reprodutivo das
angiospermas, que será estudado ainda neste capítulo.
93
Boxe complementar:
II. Carpelo: formado pelo estigma, que recebe o grão de pólen pelo estilete
(através do qual cresce o tubo polínico), e pelo ovário, que contém um ou mais
óvulos fixados em sua parede pela placenta. Cada óvulo possui um
megasporângio.
Fim do complemento.
Outra característica das flores das angiospermas é que elas podem estar
agrupadas formando uma inflorescência, como é o caso da apresentada
abaixo.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Se a flor possui tanto carpelos quanto estames, ela é chamada de flor perfeita,
pois apresenta os dois sexos. No entanto, algumas flores podem ser
unissexuais, ou seja, apresentar apenas carpelo ou estame, o que a
caracteriza como uma flor imperfeita.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Briófita
Pteridófita
Planta com sementes
Fim do complemento.
94
95
Polinização
Fruto
Dispersão
96
Tipos de polinização
Agentes polinizadores
Boxe complementar:
Flores polinizadas por besouros, geralmente, têm cores pouco vistosas e odor
forte.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
8. A polinização pode ser considerada uma estratégia das plantas para lidar
com a incapacidade de se movimentar de um lugar para o outro? Justifique.
Resposta: Sim, pois a polinização permite que os gametas alcancem parceiros
reprodutivos distantes.
97
Glossário:
Fim do glossário.
98
FONTE: Ilustração produzida com base em: RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.;
EICHHORN, S. E. Biologia vegetal. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2001. p. 535.
casca**
9. Que processo fisiológico poderia ser afetado na planta caso não houvesse
estômatos nas folhas? Justifique.
**A região indicada corresponde à parte da casca externa, que é formada por
todos os tecidos localizados externamente ao felogênio. Com a maturação das
células do súber, os tecidos externos a elas morrem por causa da falta de
nutrição. A casca interna inclui os tecidos localizados entre o fologênio e o
câmbio vascular.
99
100
O sistema vascular das plantas é formado por dois tipos de tecidos, o xilema e
o floema, os quais se encontram dispersos nos tecidos do sistema
fundamental.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
FONTE: Ilustrações produzidas com base em: TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia
vegetal. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. p. 80, 223.
101
Órgãos vegetativos*
Boxe complementar:
FONTE: Ilustração produzida com base em: TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia
vegetal. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. p. 80, 223.
As raízes do corpo primário das plantas são formadas por uma sequência de
tecidos. De fora para dentro, encontramos a epiderme, o córtex, a endoderme,
o cilindro vascular (estelo) e, no caso das monocotiledôneas, a medula. Veja a
seguir.
**A análise da estrutura do órgão inclui sua forma geral, anatomia dos tecidos e
células componentes, bem como sua disposição.
102
Boxe complementar:
Monocotiledônea
Eudicotiledônea
Fim do complemento.
Tipos de raízes
Boxe complementar:
FONTE: Ilustração produzida com base em: RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.;
EICHHORN, S. E. Biologia vegetal. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2001. p. 569.
CRÉDITO DAS ILUSTRAÇÕES: Somma Studio
Fim do complemento.
103
Boxe complementar:
Raízes subterrâneas
Fim do complemento.
Glossário:
Fim do glossário.
Boxe complementar:
Raízes aquáticas
As raízes aquáticas são aquelas que se formam em plantas aquáticas, fixadas
ao solo ou não. A vitória-régia, por exemplo, possui raízes fixadas ao substrato
lodoso, enquanto o aguapé não apresenta raízes fixadas no substrato. As
espécies flutuantes apresentam abundância de aerênquima, o qual auxilia na
flutuação e na respiração da planta.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Raízes aéreas
CRÉDITO: amanaimages/Corbis/Latinstock
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
*Algumas raízes adventícias também podem se originar a partir das folhas,
como as plantas suculentas.
104
Boxe complementar:
Assim como outros órgãos da planta, as raízes realizam trocas gasosas com o
ambiente externo. Plantas que crescem em solos encharcados possuem raízes
aéreas que se desenvolvem acima do solo. Essas raízes são chamadas
pneumatóforos ou raízes de aeração e são responsáveis pela fixação da planta
no solo e por promover a aeração adequada dos tecidos radiculares.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Plantas parasitas
105
Atenção professor: Essa planta apresenta flor muito grande, mas corpo
vegetativo bastante reduzido. Fim da observação.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Plantas epífitas
Caule
O caule pode ser verde e realizar fotossíntese, embora não seja o principal
centro de realização desse processo na maioria das plantas**.
*Esse assunto será tratado neste capítulo, no tópico referente a plantas
carnívoras.
106
Cada caule é composto por nós que, em alguns casos, coincidem com a
inserção das folhas no caule, e entrenós*, regiões localizadas entre dois nós
sucessivos. Nele, há, ainda as gemas, regiões caulinares onde se encontram
os tecidos meristemáticos.
O caule não possui uma estrutura especializada, como a coifa das raízes, para
fazer a proteção da gema apical. Nos caules, a proteção desse centro de
divisão celular é feita por folhas jovens que se dobram sobre essa região.
FONTE: Ilustração produzida com base em: RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.;
EICHHORN, S. E. Biologia vegetal. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2001. p. 587.
Eudicotiledôneas
Os feixes vasculares geralmente formam um cilindro praticamente contínuo**.
Internamente a esse cilindro, encontra-se a medula e, externamente a ele, o
córtex. Ambos atuam como tecido de armazenamento na planta.
Monocotiledôneas
FONTE: Ilustrações produzidas com base em: RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.;
EICHHORN, S. E. Biologia vegetal. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2001. p. 591.
**Se necessário, informe aos alunos que o cilindro vascular caulinar das
eudicotiledôneas não é propriamente contínuo. Esses feixes são separados
uns dos outros por regiões muito estreitas, de parênquima que interliga o córtex
e a medula.
107
Tipos de caule
Glossário:
Fim do glossário.
CRÉDITO: Leptospira/Shutterstock.com
Boxe complementar:
Fim do complemento.
108
Boxe complementar:
CRÉDITO: R-P/Kino.com.br
A haste é pouco rígida e tem pequeno calibre. Normalmente, mantém-se verde,
mas pode apresentar cores vivas.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Encontro com...
História
CRÉDITO: J. L. Bulcão/Pulsar
Glossário:
Fim do glossário.
*Se necessário, diga aos alunos que, algumas plantas, quando feridas no
caule, reagem produzindo látex, um importante cicatrizante do tecido lesado.
109
Crescimento secundário
Boxe complementar:
CRÉDITO: Ilustrações produzidas com base em: RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.;
EICHHORN, S. E. Biologia vegetal. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2001. p. 579, 625.
Fim do complemento.
110
Folhas
Boxe complementar:
Fim do complemento.
13. Qual é a principal parte da folha, responsável pela captação da luz solar?
Por quê?
Resposta: A lâmina foliar ou limbo, pois é a parte foliar que apresenta maior
área de exposição à luz solar.
111
Boxe complementar:
Fim do complemento.
112
Tipos de folhas
Boxe complementar:
Na folha simples, o limbo não é dividido em partes distintas, embora ele possa
ser profundamente lobado.
CRÉDITO: Ilustração produzida com base em: RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.;
EICHHORN, S. E. Biologia vegetal. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2001. p. 602-603.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
15. Por que os filocládios aproveitam melhor a luz solar, quando comparados
com os cladódios?
Boxe complementar:
As brácteas são folhas modificadas que ocorrem no eixo floral, muitas vezes
com características (forma, textura e cor) diferentes das folhas verdes que
realizam fotossíntese na planta. Algumas brácteas podem, até mesmo, ser
mais vistosas e chamativas que as próprias pétalas e/ou sépalas.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
*Por não serem folhas verdadeiras, os filocládios não possuem gemas axilares.
113
Boxe complementar:
Fim do complemento.
17. Por que os espinhos podem reduzir a perda de água nas plantas?
Plantas carnívoras
Boxe complementar:
Fim do complemento.
114
115
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Semente
Boxe complementar:
Estrutura da semente
Eudicotiledônea
Monocotiledônea
Fim do complemento.
*As gemas que surgem em locais diferentes dos ápices caulinares e das axilas
foliares são chamadas gemas adventícias.
116
Dispersão de sementes
Boxe complementar:
A zoocoria caracteriza a dispersão realizada ativa ou passivamente por
animais. Essa categoria pode ser subdividida de acordo com o animal
dispersor, como: quiropterocoria (morcegos) e ornitocoria (aves), por exemplo.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Frutos
19. O que são os pontos pretos observados nas bananas que consumimos?
*Veja informações sobre o uso dos termos "fruto" e "fruta" nas Orientações
para o professor.
117
Tipos de frutos
Boxe complementar:
O fruto tipo baga é formado a partir de um ou mais carpelos e possui várias
sementes, que são facilmente separáveis do fruto. As camadas mais internas
do pericarpo são suculentas.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
O fruto seco tipo aquênio apresenta uma única semente, unida à parede do
fruto em apenas um ponto.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Pseudofrutos
CRÉDITO: Nyvlt-art/Shutterstock.com
Fim do complemento.
118
Atividades
2. Quais são os tecidos de condução das plantas? Que função esses tecidos
têm além da condução?
119
Boxe complementar:
Fim do complemento.
LEGENDA: Bromélia.
16. (UEM-PR) O caule liga e integra raízes e folhas, tanto do ponto de vista
estrutural como do funcional. Sobre esse órgão, é correto afirmar que:
01 ) nos caules que apresentam crescimento secundário, o câmbio vascular
produz xilema para o lado interno e floema para o lado externo, aumentando a
espessura dele.
16 ) estipe é um tipo de caule aéreo, ereto, com nós e entrenós e com folhas
apenas no ápice.
120
Glossário:
Fim do glossário.
*Esse assunto será abordado com mais detalhes no capítulo 6 deste volume.
121
Trocando ideias
Com a destruição das matas, por exemplo, ocorre uma redução na população
de polinizadores, o que, por sua vez, tem um impacto negativo na reprodução
das plantas.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
122
LEGENDA: Planta recebendo luz solar.
A. O que é fotossíntese?
123
Boxe complementar:
A movimentação da água nos tecidos da raiz pode ocorrer através das paredes
das células e dos espaços intercelulares, das membranas celulares ou através
de plasmodesmos*. A primeira rota, chamada apoplástica, é a mais comum e
está representada abaixo.
Ao atingir a endoderme, essa rota é bloqueada pelas estrias de Caspary, faixas
da parede celular impregnadas com suberina**, a qual é impermeável à água e
aos minerais. Assim, para atingir o cilindro vascular, a água e os minerais
devem necessariamente atravessar a membrana plasmática das células da
endoderme, que atua como uma barreira seletiva. Esse mecanismo impede a
entrada de substâncias tóxicas ou desnecessárias às plantas.
CRÉDITO: Ilustração produzida com base em: TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia
vegetal. Tradução Eliane Romanato Santarém. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed,
2004. p. 77-78.
Fim do complemento.
A subida da seiva do xilema da raiz até as partes aéreas é explicada pela teoria
da tensão e coesão. Segundo essa teoria, a capacidade de as moléculas de
água aderirem às paredes dos vasos condutores e de permanecerem unidas
umas às outras pelas ligações de hidrogênio***, combinada à tensão gerada na
célula foliar em razão da transpiração, promove a movimentação da coluna de
água contra a força da gravidade dentro do xilema. À medida que a água
evapora na transpiração, cria-se uma pressão negativa dentro dos vasos
condutores que faz a seiva subir.
Boxe complementar:
FONTE: Ilustração produzida com base em: TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia
vegetal. Tradução Eliane Romanato Santarém. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed,
2004. p. 85.
Fim do complemento.
Glossário:
Fim do glossário.
*Relembre aos alunos que plasmodesmos são junções de uma célula com
outra, que atravessam as paredes celulares adjacentes e são formadas por um
canal de citoplasma revestido por membrana plasmática.
124
Boxe complementar:
FONTE: Ilustração produzida com base em: TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia
vegetal. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. p. 85, 232.
Fim do complemento.
Assista a uma animação que explica como ocorre o transporte de seiva nas
plantas.
FONTE: Ilustração produzida com base em: RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.;
EICHHORN, S. E. Biologia vegetal. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2001. p. 734.
Fim do complemento.
125
Regulação da transpiração pelos estômatos
Boxe complementar:
FONTE: Ilustrações produzidas com base em: TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia
vegetal. Tradução Eliane Romanato Santarém. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed,
2004. p. 85. CAMPBELL, N. A. et al. Biology. 8ª ed. San Francisco: Pearson
Benjamin Cummings, 2009. p. 777.
Gutação
3. Quando os estômatos estão fechados, qual pode ser uma possível fonte de
CO2 na planta?
Resposta: A respiração.
**Oriente os alunos a não confundir gutação com orvalho, pois este é resultado
da condensação da água do ar.
126
Além dos produtos obtidos pela fotossíntese, que são fundamentais para a
nutrição das plantas, há diversos outros nutrientes também considerados
essenciais para a vida vegetal*. Eles são absorvidos ativamente,
principalmente pela epiderme das raízes jovens, e participam de diversas
funções, como a formação de compostos orgânicos, o armazenamento de
energia, atuam como cofatores enzimáticos, entre outras. A ausência de algum
deles pode interferir em diferentes estágios do ciclo de vida da planta**.
Fertilização
Glossário:
Fim do glossário.
O uso de fertilizantes deve ser feito corretamente, pois, da mesma forma que a
falta de nutrientes minerais no solo é prejudicial às plantas, seu excesso
também pode prejudicar seu desenvolvimento e produtividade.
127
Fotossíntese e respiração
128
Oficina de Biologia
Materiais
· terra vegetal
· areia
· fita adesiva
· mudas de planta
· água
Mãos à obra
Para pensar
1. O que aconteceu com o crescimento das plantas com o passar dos dias?
129
Hormônios vegetais
LEGENDA: SANTOS, Érico. Girassóis. 2015. Óleo sobre tela, 60 cm × 120 cm.
CRÉDITO: Erico Santos. 2015. Óleo sobre tela. 60 x 120 cm. Galeria Arte
Quadros. Caxias do Sul (RS)
Auxina
Boxe complementar:
CRÉDITO: photoiconix/Shutterstock.com
Fim do complemento.
Os estudos de Charles e Francis Darwin abriram caminho para outros trabalhos
que promoveram o conhecimento atual sobre a auxina.
Resposta: Sim.
130
Ácido abscísico
O hormônio ácido abscísico (ABA) recebeu essa denominação por ter sido
descoberto na forma de uma substância capaz de promover a abscisão, isto é,
a queda de folhas. Estudos posteriores, entretanto, demonstraram que o ácido
abscísico não está relacionado diretamente à abscisão foliar.
Giberelinas
Etileno
O gás etileno pode ser produzido por diversas partes da planta. Além da sua
relação com a abscisão foliar e a senescência, ele atua no amadurecimento de
alguns frutos carnosos. A maturação envolve mudanças de cor (quebra da
clorofila), amolecimento da parede celular (quebra das moléculas de pectina
que fazem parte dessa estrutura) e alterações na composição metabólica,
como acúmulo de ácidos orgânicos e quebra do amido em açúcares solúveis,
tornando o fruto mais palatável. Isso ocorre em frutos como tomate, melão,
banana, entre outros.
Citocininas
131
Movimentos vegetais
Fototropismo
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Gravitropismo
Tigmotropismo
132
Fotoperiodismo e fitocromos
Ao longo do ano, a cada estação, a duração dos dias e das noites pode variar,
e o período da noite pode ser menor ou maior. Essa variação exerce influência
sobre as plantas; por exemplo, a proporção de escuridão influencia na floração
de determinadas espécies. A resposta a essas variações de proporção de luz e
escuridão num período de 24 horas é chamada de fotoperiodismo.
FONTE: Ilustrações produzidas com base em: TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia
vegetal. Tradução Eliane Romanato Santarém. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed,
2004. p. 597.
Boxe complementar:
133
Atividades
[...] Famoso por suas árvores de 80 metros de altura, o Sequoia National Park,
nos EUA, atrai mais de 1 milhão e meio de visitantes por ano.
PARQUE das sequoias gigantes tem árvore de 83 m de altura nos EUA. G1,
São Paulo, 26 mar. 2014. Turismo e Viagem. Disponível em: <http://g1.globo.
com/turismo-e-viagem/noticia/2014/03/parque-das-sequoias-gigantes-tem-
arvore-de-83-m-de-altura-nos-eua.html>. Acesso em: 20 fev. 2016.
134
15. Analise a tirinha e, com base no que foi estudado sobre movimentos
vegetais, responda às questões a seguir.
135
Coluna 1
Coluna 2
( ) Auxina
( ) Etileno
( ) Citocinina
( ) Giberelina
( ) Ácido abscísico
b ) III, I, IV, II e V.
136
[...]
137
Boxe complementar:
Fim do complemento.
b ) Cite duas medidas que você considera que o governo brasileiro deveria
adotar para diminuir o desmatamento e a degradação da Amazônia.
138
Unidade 3 - Animais
LEGENDA: Olinguito.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
139
140
[...] De cada quatro espécies marinhas, uma vive em ambientes recifais. [...] os
mais representativos são os peixes, com mais de 4 000 espécies,
representando 65% das espécies de peixes do mar. [...] são encontradas
também tartarugas marinhas como a tartaruga-verde (Chelonia midas) e a
tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata). [...] Nos recifes de coral também
encontramos uma grande variedade de invertebrados, incluindo esponjas,
corais, gorgônias, anêmonas-do-mar, camarões, lagostas, caranguejos polvos,
lulas, estrelas-do-mar, ouriços-do-mar, pepinos-do-mar, vermes-de-fogo. [...]
141
Boxe complementar:
Fim do complemento.
O corpo dos animais que apresentam simetria radial pode ser dividido em duas
metades iguais entre si, por diversos planos que passam pelo eixo central do
organismo. Eles apresentam uma região oral (que contém boca) e uma aboral
(região oposta a que contém boca), mas não têm região cefálica nem caudal.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
*A evolução dos seres vivos será estudada com mais detalhes no volume de 3º
ano desta coleção.
142
Boxe complementar:
Acelomados
Pseudocelomados
Celomados
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
143
Boxe complementar:
CRÉDITO: aquapix/Shutterstock.com
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Poríferos
A estrutura tubular do corpo dos poríferos forma uma cavidade oca central
denominada átrio, cuja abertura superior é o ósculo. Essa cavidade é revestida
por células flageladas que ficam voltadas para o átrio, chamadas coanócitos,
que se movimentam encaminhando a água que entra pelos poros, localizados
na superfície do corpo da esponja, para o interior do átrio, onde é filtrada a fim
de reter as partículas alimentares, até sair pelo ósculo.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
144
Boxe complementar:
FONTE: Ilustração produzida com base em: RUPPERT, E. E.; FOX, R. S.;
BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados: uma abordagem funcional-
evolutiva. 7ª ed. São Paulo: Roca, 2005. p. 107.
Cnidários
Boxe complementar:
Fim do complemento.
145
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Estrutura de um cnidócito
Fim do complemento.
146
Boxe complementar:
FONTE: Ilustração produzida com base em: RUPPERT, E. E.; FOX, R. S.;
BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados: uma abordagem funcional-
evolutiva. 7ª ed. São Paulo: Roca, 2005. p. 144-145.
Fim do complemento.
Biologia e Ambiente
Branqueamento de corais
147
Atividades
1. No caderno defina:
a ) folhetos embrionários;
b) animais diblásticos;
c ) animais triblásticos;
d ) protostômios;
e) deuterostômios;
f ) celoma;
g ) simetria bilateral;
h) simetria radial.
[...] Até agora foram estudados 382 indivíduos [...] Nesse grupo, os cientistas
identificaram 26 espécies, sendo 14 totalmente desconhecidas para a
ciência.[...]
*Diga aos alunos que a tirinha representa uma reação exagerada do animal.
148
04 ) nematocistos e porócitos.
149
Intrigados com a dureza das conchas dos moluscos, que são compostas de
minerais frágeis, porém são muito resistentes, engenheiros encontraram
inspiração em sua estrutura para produzir um vidro 200 vezes mais forte do
que uma vidraça padrão.
[...]
150
Platelmintos
O filo dos platelmintos (do grego platys, que significa chato, e helmis, que quer
dizer verme) é formado por animais triblásticos, acelomados e bilaterais, que,
em geral, possuem o corpo mole e achatado. Os platelmintos, assim como
todos os animais invertebrados que têm corpo comprido e sem apêndices, são
conhecidos como vermes. Apesar de essa nomenclatura não ter valor
taxonômico, ela ainda é muito empregada.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Turbelários
Boxe complementar:
Fim do complemento.
151
Trematódeos
Glossário:
Parasitose: doença causada por um parasita em um hospedeiro.
Fim do glossário.
CRÉDITO: NIBSC/SPL/Latinstock
152
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Cestódeos
153
FONTE: Ilustração produzida com base em: HICKMAN, C. L.; ROBERTS, L. S.;
LARSON, A. Princípios integrados de zoologia. Tradução Antonio Carlos
Marques et al. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. p. 176, 178.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
154
Nematódeos
Os nematódeos são vermes cilíndricos que formam o filo dos nemátodos, com
apro ximadamente 25 mil espécies. A maioria é de vida livre e pode ser
encontrada no solo úmido, no fundo dos mares, nos rios e, até mesmo, em
poças de água parada. Alguns são parasitas e habitam tecidos vegetais (como
raízes e folhas) ou, até mesmo, o intestino de uma grande variedade de
animais.
Ascaridíase
As lombrigas, assim como a maioria dos animais que faz parte desse filo,
apresentam sexo separado, ou seja, são dioicas, sendo o macho menor do que
a fêmea. A região posterior do corpo dos machos possui estruturas chamadas
de espículas, que, no momento da cópula, são inseridas no orifício genital da
fêmea, auxiliando a entrada dos espermatozoides até o ovário (fecundação
interna). A fêmea é mais retilínea, com o poro genital localizado no terço final
do corpo. Ela pode colocar até 200 mil ovos por dia, os quais são espalhados
pelo ambiente por meio das fezes do hospedeiro.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Boxe complementar:
CRÉDITO: CNRI/SPL/Latinstock
Fim do complemento.
155
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Ancilostomose
A ancilostomose é uma doença que pode ser causada por dois nematódeos
diferentes, parasitas do intestino dos seres humanos: o Necator americanus e o
Ancylostoma duodenale. Apesar de apresentar algumas diferenças, esses
nematódeos têm um ciclo de vida semelhante.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
156
Filariose
CRÉDITO: CDC/SPL/Latinstock
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Oxiurose
157
Biologia e Saúde
Entre as parasitoses humanas, isto é, doenças causadas por seres vivos que
parasitam o corpo humano, as mais frequentes são as causadas por
protozoários (amebíase e giardíase) e as causadas por vermes (como a
estrongiloidíase, tricuríase, enterobiose, teníase, ascaridíase,
esquistossomose, ancilostomose, entre outras).
158
Moluscos
A cabeça dos moluscos abriga gânglios nervosos, a boca com uma rádula e
alguns órgãos do sentido, desde células fotossensíveis até olhos bem
desenvolvidos. Além disso, os tentáculos também podem estar presentes.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
*Se necessário, diga aos alunos que esses pulmões não têm relação com os
pulmões dos vertebrados. Na verdade trata-se da cavidade do manto muito
vascularizada.
159
Boxe complementar:
Metanefrídeo
FONTE: Ilustração produzida com base em: RUPPERT, E. E.; FOX, R. S.;
BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados: uma abordagem funcional-
evolutiva. 7ª ed. São Paulo: Roca, 2005. p. 244.
CRÉDITO: A7 Estudio
Fim do complemento.
CRÉDITO: PREMAPHOTOS/naturepl.com/Easypix
Boxe complementar:
Fim do complemento.
160
Gastrópodes
CRÉDITO: orlandin/Shutterstock.com
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Bivalves
As duas valvas dos bivalves são mantidas unidas por um ligamento chamado
charneira , e elas se mantêm fechadas por um músculo adutor. O umbo é a
parte mais velha da concha, e seu crescimento ocorre de maneira circular.
FONTE: Ilustração produzida com base em: HICKMAN, C. L.; ROBERTS, L. S.;
LARSON, A. Princípios integrados de zoologia. Tradução Antonio Carlos
Marques et al. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. p. 321.
Boxe complementar:
Ser vivo adulto
Fim do complemento.
161
Boxe complementar:
Filtração em bivalves
A água com partículas de alimento entra pelo sifão inalante 1, passa pelas
brânquias 2, que filtram os alimentos, e levam-nos até a boca 3 pelo
movimento de cílios presentes nela.
Partículas de areia e outros materiais são eliminados com a água pelo sifão
exalante 4.
FONTE: Ilustração produzida com base em: HICKMAN, C. L.; ROBERTS, L. S.;
LARSON, A. Princípios integrados de zoologia. Tradução Antonio Carlos
Marques et al. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. p. 324.
CRÉDITO: A7 Estudio
Fim do complemento.
· http://tub.im/z2ihyv
Os cefalópodes são formados pelas lulas, polvos, sibas e náutilos. Todos eles
são marinhos e carnívoros e apresentam tentáculos saindo da região da
cabeça.
CRÉDITO: SeraphP/Shutterstock.com
Boxe complementar:
Fim do complemento.
162
A locomoção dos cefalópodes acontece pela expulsão de jatos de água feita
por meio de um sifão ou funil. Esse sistema, conhecido como jatopropulsão,
permite aos cefalópodes se movimentarem velozmente para fugir de
predadores.
Locomoção em cefalópodes
Outro mecanismo típico de defesa dos cefalópodes, com exceção dos náutilos,
está relacionado à presença de uma glândula de tinta. Ao se sentir ameaçado,
o molusco libera uma substância à base de melanina, que se espalha no
ambiente e confunde o agressor, permitindo, assim, a fuga do molusco.
Comunicação em cefalópodes
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Biologia e Cultura
Sambaquis
Encontrados nas regiões litorâneas do Brasil, principalmente entre os estados
do Espírito Santo e do Rio Grande do Sul, os sambaquis são agrupamentos de
conchas, esqueletos, restos de pontas de flechas e machados, que formam
montes com, aproximadamente, 20 a 30 metros de altura.
163
Atividades
Boxe complementar:
Fim do complemento.
a ) As tênias são trematódeos de vida livre, que apresentam boca com ventosa
chamada escólex.
164
FONTE: Ilustração produzida com base em: RUPPERT, E. E.; FOX, R. S.;
BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados: uma abordagem funcional-
evolutiva. 7ª ed. São Paulo: Roca, 2005. p. 325.
165
Boxe complementar:
Fim do complemento.
*Informe aos alunos que a coloração azul do sangue desses animais está
relacionada à presença de cobre no pigmento respiratório (hemocianina).
166
Anelídeos
O corpo dos anelídeos é revestido pela epiderme e por uma cutícula não
quitinosa, apresentando, ainda, uma musculatura circular e longitudinal. A
maioria das espécies possui cerdas espalhadas pelo corpo, as quais podem
desempenhar funções variadas no organismo, como auxiliar na locomoção,
ancoragem na escavação, entre outras.
Veja a seguir.
Glossário:
Fim do glossário.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
167
Fisiologia dos anelídeos
De modo geral, o sistema nervoso dos anelídeos é formado por uma região
central anterior, onde se encontra um gânglio cerebral (cerebroide ou cérebro).
Este se liga a nervos, que percorrem todo o comprimento do corpo, e a
gânglios segmentares, responsáveis por controlar cada segmento do corpo do
animal. O sistema sensorial desse grupo de animais inclui, entre outras
estruturas, órgãos táteis, receptores químicos e olhos.
Boxe complementar:
FONTE: Ilustração produzida com base em: HICKMAN, C. L.; ROBERTS, L. S.;
LARSON, A. Princípios integrados de zoologia. Tradução Antonio Carlos
Marques et al. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. p. 344-345.
CRÉDITO: A7 Estudio
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
168
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Artrópodes
Boxe complementar:
CRÉDITO: snvv/Shutterstock.com
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
***O estágio entre uma muda e outra é chamado de instar (plural: instares).
169
Boxe complementar:
Morfologia externa de um camarão
Fim do complemento.
170
Os quelicerados são formados por três classes principais. Veja a seguir três
ordens que fazem parte dessa classe. No entanto, neste capítulo, a classe
Arachnida (aracnídeos) será abordada mais detalhadamente*.
Boxe complementar:
Ordem Araneae
Nas aranhas, o cefalotórax e o abdome não são segmentados e são unidos por
um pedicelo. As quelíceras possuem garras associadas a glândulas de veneno.
Geralmente, as aranhas possuem oito olhos simples e dois pares de fiandeiras
ligadas a glândulas produtoras de seda.
LEGENDA: Representação da morfologia externa de uma aranha.
Ordem Scorpionida
Ordem Acari
CRÉDITO: Ilustrações produzidas com base em: RUPPERT, E. E.; FOX, R. S.;
BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados: uma abordagem funcional-
evolutiva. 7ª ed. São Paulo: Roca, 2005. p. 658, 688.
Fim do complemento.
Atenção professor: Explique aos alunos que a seda é produzida por aranhas,
alguns insetos e também por miriápodes. Destaque que ela é utilizada na
produção de casulos, teias de alimentação e de reprodução, bolsa de
flutuação, entre outras. Fim da observação.
Boxe complementar:
Classe Chilopoda
Os quilópodes apresentam o corpo relativamente achatado com um par de
pernas na maioria dos segmentos. Na cabeça, localizam-se antenas longas,
um par de mandíbulas e um ou dois pares de maxilas. Os olhos correspondem
a grupos de ocelos na cabeça. Nessa região do corpo, o primeiro par de
apêndices é modificado em garras denominadas forcípulas, as quais são
dotadas de veneno. Por fim, a maioria das espécies é carnívora.
Classe Diplopoda
CRÉDITO: Ilustrações produzidas com base em: RUPPERT, E. E.; FOX, R. S.;
BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados: uma abordagem funcional-
evolutiva. 7ª ed. São Paulo: Roca, 2005. p. 821, 829.
Fim do complemento.
171
Crustáceos
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Quelicerados
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Insetos
Nos insetos adultos, a respiração ocorre por meio do sistema traqueal, formado
por uma extensa rede de tubos de parede fina, os quais se ramificam em
estruturas cada vez menores, ligadas diretamente às células. Isso permite certa
independência dos pigmentos respiratórios para o transporte de gases, pois
estes são transportados diretamente às células por meio das traqueias. O
sistema traqueal se abre na superfície do corpo por meio de pequenos
espiráculos, que podem conter válvulas de controle de abertura e fechamento
ou, até mesmo, filtros para evitar a entrada de poeira, água e parasitas. As
formas larvais ou aquáticas realizam a respiração por difusão na superfície
corpórea ou via brânquias.
A excreção dos hexápodes ocorre por meio dos túbulos de Malpighi. Assim, à
medida que a hemolinfa flui pelos tubos, as excretas são filtradas e passam
para o intestino, onde a água e os sais minerais são reabsorvidos, resultando
na formação de uma mistura quase seca de excretas nitrogenadas e fezes. O
resíduo nitrogenado predominante nos insetos é o ácido úrico (praticamente
insolúvel em água), o qual auxilia na conservação de água no organismo.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Boxe complementar:
173
Miriápodes
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Crustáceos
Após a cópula, os espermatozoides são transferidos, em fluido seminal ou
espermatóforo , diretamente ao receptáculo seminal do sistema reprodutor
feminino (fertilização interna). A maioria dos ovos dos crustáceos é incubada
até o momento da eclosão, sendo fixados do lado de fora do corpo da fêmea.
Há também aqueles que liberam o zigoto diretamente na água ou prendem
seus ovos em estruturas do ambiente. Assim, o desenvolvimento pode ser
direto, com a eclosão de juvenis semelhantes a adultos, ou indireto, com a
eclosão de larvas.
Glossário:
Fim do glossário.
Miriápodes
CRÉDITO: A7 Estudio
174
Quelicerados
CRÉDITO: IrinaK/Shutterstock.com
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
175
Insetos
Glossário:
Fim do glossário.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
176
Equinodermos
Boxe complementar:
FONTE: Ilustração produzida com base em: HICKMAN, C. L.; ROBERTS, L. S.;
LARSON, A. Princípios integrados de Zoologia. Tradução Antonio Carlos
Marques et al. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. p. 438.
CRÉDITO: A7 Estudio
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
177
CRÉDITO: NatalieJean/Shutterstock.com
CRÉDITO: Vilainecrevette/Shutterstock.com
CRÉDITO: ECOSTOCK/Shutterstock.com
Boxe complementar:
Fim do complemento.
178
Boxe complementar:
FONTE: Ilustração produzida com base em: HICKMAN, C. L.; ROBERTS, L. S.;
LARSON, A. Princípios integrados de zoologia. Tradução Antonio Carlos
Marques et al. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. p. 447.
CRÉDITO: A7 Estudio
Fim do complemento.
Glossário:
Fim do glossário.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
179
Atividades
Coluna da esquerda
a ) Túbulos de Malpighi
b ) Espiráculo
c ) Glândulas antenais
d ) Pulmões foliáceos
e ) Metanefrídios
f ) Árvores respiratórias
Coluna da direita
180
181
Trocando ideias
Insetos de qualidade
[...]
[...]
INSETOS de qualidade. Click Ciência, São Carlos, edição 17. Reportagem.
Disponível em:
www.clickciencia.ufscar.br/portal/edicao17/materia5_detalhe.php. Acesso em: 9
mar. 2016.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
182
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Bastante ativo fora da água, ele possui grandes câmaras branquiais, nas quais
armazena água, e pode retirar delas o gás oxigênio de que precisa quando se
encontra em ambiente terrestre. Outra adaptação presente nesse animal que
consegue respirar fora d'água é a capacidade de realizar trocas gasosas por
meio do epitélio da boca e da faringe.
Os peixes desse gênero também têm o comportamento de escavar o lodo para
formar um túnel, no qual permanecem para regular a temperatura de seu
corpo. Além disso, utilizam-no para se proteger contra predadores e também
para armazenar os ovos fecundados, de onde eclodem as larvas.
183
Cordados
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Urocordados
Esses animais secretam uma túnica externa, por isso também são chamados
tunicados . Entre seus representantes está a ascídia, animal que pode ter vida
solitária ou colonial.
A ascídia possui um sifão oral, que serve de entrada para a água do mar, e um
sifão atrial para a saída da água. No interior da túnica, estão as fendas
faríngeas, uma das quatro características dos cordados presentes na fase
adulta. A faringe é responsável por capturar o alimento em uma rede de muco
e realizar as trocas gasosas. Ela também pode gerar uma corrente de água em
seu interior pelo movimento de cílios. Os alimentos capturados pelo muco da
faringe são direcionados até o esôfago e o estômago, depois são absorvidos
pelo intestino e eliminados pelo ânus, próximo ao sifão atrial.
184
Os urocordados possuem uma fase larval que lembra um pequeno girino dos
anfíbios. Nessa fase, a notocorda encontra-se restrita à cauda, fato que origina
o nome urocordado (do grego, uro significa cauda; codon, cordão). Conforme a
larva se desenvolve, a cauda é perdida juntamente com a notocorda, e o tubo
nervoso, também presente nessa fase, se reduz a um gânglio simples.
LEGENDA: Ascídia.
Cefalocordados
Os cefalocordados são cordados que mantêm a notocorda por toda a vida. Eles
podem variar de 5 a 15 cm, e a grande maioria habita o fundo de mares
arenosos rasos.
LEGENDA: Anfioxo.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
185
Craniados ou vertebrados
186
Peixes
· Agnatos ou ciclóstomos
Boxe complementar:
Fim do complemento.
187
· Condrictes
CRÉDITO: Vilainecrevette/Shutterstock.com
Boxe complementar:
Fim do complemento.
188
CRÉDITO: A7 Estudio
Após a boca, tem início a faringe onde estão localizadas as fendas branquiais.
O esôfago é curto e largo e comunica-se com o estômago. O intestino possui
uma válvula espiral, a qual consiste em uma dobra interna que retarda a
passagem do alimento e aumenta a superfície de absorção de nutrientes. Ele
termina em uma cloaca, que, além do conteúdo intestinal, também recebe os
produtos do rim e das gônadas.
Esses animais têm, ainda, fígado e pâncreas que se abrem para o intestino;
não possuem vesícula gasosa, também conhecida como bexiga natatória,
estrutura relacionada à flutuação, presente nos osteíctes.
O sistema nervoso dos condrictes é formado pelo encéfalo, que está protegido
pelo crânio, e pela medula espinal, protegida pela coluna formada por
vértebras. A excreção é feita pelos rins.
CRÉDITO: A7 Estudio
189
Boxe complementar:
CRÉDITO: A7 Estudio
Fim do complemento.
· Osteíctes
Actinopterígeos
Essas espécies têm nadadeiras com feixes de ossos finos em forma de leque.
São flexíveis, o que ajuda na mudança de direção e permite manobras mais
rápidas. Apresentam epiderme com glândulas produtoras de muco e escamas
dérmicas. No entanto, alguns peixes ósseos são totalmente desprovidos de
escamas, como é o caso dos bagres e das enguias.
190
A boca contém dentes geralmente iguais entre si, mas que podem variar de
formato conforme a espécie. Após a boca, segue a faringe, que é formada por
um par de câmaras laterais onde se alojam de quatro a cinco pares de
aberturas branquiais protegidas por opérculos - estruturas ósseas móveis que
aumentam a eficácia da circulação de água e das trocas de gases.
Um curto esôfago chega até o estômago, que se comunica com o intestino.
Diferentemente dos condrictes, o intestino não tem válvula espiral. Nesse caso,
as enzimas digestivas são produzidas nos cecos pilóricos, estruturas que
também contribuem para aumentar a superfície de contato entre a mucosa
intestinal e os alimentos. O intestino termina em ânus e abre-se externamente
próximo ao orifício genital.
A respiração dos peixes osteíctes, e também dos condrictes, ocorre por meio
do fluxo de água através das brânquias, local onde ocorrem as trocas gasosas.
Observe como ela ocorre, no esquema a seguir.
Boxe complementar:
CRÉDITO: A7 Estudio
A água entra pela boca 1, passa pelas brânquias e sai pelos arcos branquiais
2. As brânquias possuem vasos sanguíneos que recebem o gás oxigênio da
água e liberam nela o gás carbônico 3.
FONTE: Ilustrações produzidas com base em: POUGH, F. H. et al. A vida dos
vertebrados. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2003. p. 84.
Fim do complemento.
191
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Vesícula gasosa
1. A vesícula gasosa, quando preenchida por gás, aumenta seu volume. Como
o ar é menos denso do que a água, o peixe consegue nadar em áreas mais
rasas.
2. Quando o peixe nada para o fundo, a vesícula gasosa se esvazia, reduzindo
a densidade do peixe e permitindo-o nadar em áreas mais fundas.
Fim do complemento.
192
, onde
Boxe complementar:
Para que o peixe flutue, a densidade da vesícula gasosa deve ser menor que a
da água. Logo, o aumento do volume da vesícula gasosa implica a redução da
densidade do corpo do animal.
Fim do complemento.
O empuxo é uma força vertical que atua de baixo para cima, sobre qualquer
corpo que esteja imerso em um fluido. A intensidade da força de empuxo é
equivalente à quantidade do fluido que é deslocada pelo corpo. O peso (P)
corresponde ao produto da massa de um corpo pela gravidade (P = m . g). A
relação entre as forças de empuxo e peso determina se um corpo submerso
afunda ou flutua. Observe.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
193
Sarcopterígeos
Esses peixes têm vesícula gasosa e opérculo sobre as brânquias, pelas quais
realizam as trocas gasosas. Além das brânquias, eles apresentam pulmões
primitivos, não funcionais nos celacantos, mas operantes em outras espécies,
como na piramboia.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
194
Biologia e Ambiente
Na época da piracema, a pesca é proibida por lei, para que os animais possam
se reproduzir e sua população não corra o risco de ser reduzida.
195
A respiração aérea também foi outro fator determinante para essa transição.
Enquanto a quantidade de gás oxigênio dissolvido era bastante reduzida nas
lagoas lodosas, no ar atmosférico, o gás oxigênio era encontrado em grandes
quantidades. Dessa maneira, os indivíduos que possuíam "pulmões primitivos"
(pequenas projeções da faringe presentes até hoje nos peixes sarcopterígeos)
podiam sobreviver com mais independência da água. Nos tetrápodes atuais,
esses pulmões encontram-se altamente adaptados para as condições
terrestres.
Associada à presença de pulmões, a circulação do sangue também sofreu
adaptações, deixou de ser simples (coração - brânquias - corpo) e passou a ser
dupla, ou seja, a cada ciclo, o sangue passa duas vezes pelo coração (coração
- pulmões - coração - corpo).
FONTE: Ilustrações produzidas com base em: POUGH, F. H. et al. A vida dos
vertebrados. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2003. p. 198, 207. WHAT has the
head of a crocodile and the gills of a fish? Understanding Evolution, maio 2006.
University of California Museum of Paleontology/National Center for Science
Education. Disponível em:
http://evolution.berkeley.edu/evolibrary/news/060501_tiktaalik. Acesso em: 8
fev. 2016.
196
Anfíbios
Anuros
Boxe complementar:
As rãs possuem pele mais lisa e úmida, e as longas pernas posteriores são
adaptadas para extensos saltos e para a natação, pois têm membranas entre
os dedos.
Os sapos têm a pele mais grossa e rugosa e vivem mais tempo fora da água.
Suas pernas posteriores são menores que as das rãs, por isso realizam saltos
mais curtos.
As pererecas têm discos adesivos na ponta dos dedos que as ajudam a subir
em árvores e a agarrar superfícies verticais. A cabeça e os olhos são grandes,
a cintura fina e os membros longos.
Fim do complemento.
Urodelos
Esse grupo é representado pelas salamandras. Elas têm dois pares de pernas,
que apresentam o mesmo tamanho, corpo alongado e cauda comprida.
Algumas salamandras são aquáticas durante toda a vida, mas grande parte
apresenta uma fase larval aquática e uma fase adulta terrestre. A maioria delas
é encontrada no Hemisfério Norte, e algumas, na América do Sul.
LEGENDA: Salamandra (Ambystoma californiense).
Boxe complementar:
Fim do complemento.
197
Ápodes
cobras-cegas, pois seus olhos podem ser recobertos por um tegumento ou por
um osso, e não há pálpebras. Algumas espécies têm escamas incrustadas na
pele.
A maioria deles não tem dentes. Nas espécies com dentes, estes são pouco
desenvolvidos, servindo apenas para segurar as presas dentro da boca.
A presa é capturada pela língua, que é recoberta por uma substância viscosa,
produzida por algumas glândulas. Essa língua é projetada em direção à presa
a uma grande velocidade, aderindo a esta; em seguida, é rapidamente
recolhida para o interior da boca do anfíbio. A presa é engolida inteira,
passando por faringe, esôfago, estômago e intestino delgado. O fígado e o
pâncreas liberam enzimas para auxiliar na digestão, e as fezes são formadas
no intestino grosso e liberadas pela cloaca.
LEGENDA: Sapo (Bufo japonicus) capturando, com a língua, uma abelha.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
198
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Boxe complementar:
1. O sangue pobre em gás oxigênio que vem do corpo entra no átrio direito.
2. O sangue rico em gás oxigênio segue dos pulmões para o átrio esquerdo.
Fim do complemento.
O sangue é filtrado por um par de rins, que produzem excretas ricas em ureia.
A ureia é uma substância menos tóxica ao organismo e precisa de menos água
para ser eliminada em relação à amônia. Quando ainda são larvas, estas se
desenvolvem no meio aquático e excretam amônia.
199
Boxe complementar:
Fim do complemento.
· http://tub.im/n5taqs
200
Biologia e Cultura
O nome desse sapo provém de uma prática comum entre povos indígenas
nativos da Colômbia, que utilizam as toxinas da pele do sapo para envenenar
as flechas usadas na caça de animais. O veneno é obtido por meio de uma
suave fricção da flecha nas costas do sapo, que libera as toxinas. A flecha
permanece envenenada por até dois anos.
Vários estudos têm sido realizados para entender as propriedades dessa toxina
e sua possível utilização para a fabricação de medicamentos.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
· http://tub.im/n2r4p8.
201
Atividades
Coluna 1
a ) Opérculo
b ) Ampolas de Lorenzini
c ) Vesícula gasosa
d ) Clásper
e ) Válvula espiral
Coluna 2
b ) Nos anfíbios, a linha lateral está presente apenas nas larvas e em alguns
adultos de espécie aquáticas. Por que elas estão ausentes em anfíbios
terrestres?
a ) Qual das ilustrações representa a circulação que ocorre nos peixes? E nos
anfíbios?
202
[...]
[...]
FONSECA, Carlos R. et al. Metamorfose. Scientific American Brasil. São Paulo.
Disponível em: www2.uol.com.br/sciam/reportagens/metamorfose.html. Acesso
em: 15 abr. 2016.
[...]
"Os anfíbios são muito sensíveis às rápidas mudanças ambientais atuais. Tanto
que funcionam como um termômetro do estado dos ecossistemas. Quando
algo vai mal em um ecossistema, os primeiros que o notam são esses animais,
por isso são considerados excelentes "bioindicadores" da qualidade do meio",
ressalta Gema Rodríguez, técnico do programa de Biodiversidade da WWF
Espanha [...].
[...]
203
III ) Apresentam pele lisa e glândulas mucosas, que são responsáveis pela
manutenção da umidade da pele.
Das características acima, assinale as que estão presentes nos peixes ósseos
e ausentes nos cartilaginosos.
a ) I e II.
b ) I , II e III.
c ) II , III e IV.
d ) II e III.
e ) II e IV.
IV ) são sempre animais de grande porte, pois todos são ferozes e vorazes.
a ) I , II , III e IV.
b ) I e II .
c ) II e IV.
d ) I e III .
b ) são homeotérmicos.
c ) possuem coração com quatro cavidades.
204
Boxe complementar:
Fim do complemento.
[...]
As fêmeas dos cucos depositam seus ovos apenas nos ninhos de outras
espécies de aves obrigatoriamente, pois elas não constroem os seus. Um ovo
de cuco geralmente mimetiza o formato e o colorido dos ovos do hospedeiro. O
anfitrião pode reconhecer o ovo e assim abandonar o ninho, ou pode, sem
saber, incubar e chocar o ovo de cuco. Logo após a eclosão, o ninhego (assim
é chamada a ave recém-eclodida) do cuco empurra instintivamente sobre a
borda do ninho qualquer objeto sólido com o qual entra em contato, ou seja,
outros ovos ou, eventualmente, os verdadeiros ninhegos do hospedeiro já
nascidos, ejetando-os daquele lar aconchegante. Com o desaparecimento de
seus ovos ou filhotes, os pais adotivos dedicam toda a sua atenção para o
jovem cuco. [...]
No Brasil, uma ave que possui hábito semelhante ao do cuco é o chupim. Após
eclodir do ovo no ninho de outra ave, o filhote é alimentado pelos pais adotivos
antes mesmo que os verdadeiros ninhegos eclodam. Quando isso ocorre, o
chupim já está grande, e os ninhegos verdadeiros não conseguem disputar o
alimento com ele e morrem de fome.
A. Além das aves, os répteis também colocam ovos com casca. Essa
característica é importante para o desenvolvimento em um ambiente terrestre?
Por quê?
205
Répteis
Boxe complementar:
CRÉDITO: Elenarts/Shutterstock.com
Fim do complemento.
· http://tub.im/mntbq3.
A pele dos répteis é seca, não apresenta glândulas e possui uma espessa
derme, características que evitam o ressecamento. Ela é revestida por
escamas com queratina, em lagartos e serpentes, e por placas, em crocodilos
e jacarés. Nas tartarugas, essas placas revestem uma carapaça óssea formada
pela fusão de alguns ossos. As cobras e os lagartos sofrem ecdise, em que a
pele é trocada periodicamente. Associados à epiderme encontram-se os
cromatóforos , células com pigmentos coloridos que fornecem coloração
característica a alguns répteis.
A locomoção dos répteis é realizada por meio de quatro membros que ficam
paralelos ao corpo. No entanto, as serpentes são uma exceção, pois não
possuem membros e utilizam movimentos ondulatórios do corpo para se
movimentar.
Fim do complemento.
1. Além de ovos com casca, que outras características contribuem para a vida
em um ambiente terrestre?
206
Quelônios
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Os jabutis são quelônios terrestres. Sua carapaça é alta, suas pernas são
rígidas e retas e seus dedos são curtos e sem membranas.
Os cágados são quelônios de água doce, que vivem em rios e lagos. Possuem
corpo achatado e pescoço longo. Apresentam membranas entre os dedos e
sua carapaça é oval.
Fim do complemento.
Crocodilianos
Esse grupo de répteis é representado por crocodilos, jacarés e gaviais. Os
crocodilianos atuais são animais semiaquáticos. Eles apresentam quatro
pernas e membranas entre os dedos, que os auxiliam na locomoção dentro da
água. A cauda achatada lateralmente impulsiona o corpo do animal na água.
Possuem pálpebras para proteger os olhos, e suas narinas, localizadas na
parte superior da cabeça, podem ficar fora da água enquanto o resto do corpo
permanece submerso.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
207
Boxe complementar:
A cabeça dos jacarés é mais larga e o focinho é mais curto do que o dos outros
crocodilianos. Esses animais são encontrados na África e na América do Sul.
Escamados
A maioria das serpentes tem uma visão deficitária e uma audição limitada.
Entretanto, próximo de suas narinas, no teto da boca, elas possuem os
chamados órgãos de Jacobson. Esses órgãos, que também estão presentes
nos lagartos, possuem quimiorreceptores responsáveis por identificar os
odores capturados pela língua bífida desses répteis, após agitá-la para fora da
boca.
CRÉDITO: R-P/Kino.com.br
Boxe complementar:
Os lagartos são animais que geralmente têm o corpo alongado. Podem possuir
dois, quatro ou nenhum membro. São encontrados em florestas ou em regiões
desérticas.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
208
Serpentes peçonhentas
Outro grupo, o dos elapíneos, causa a minoria dos acidentes, mas com alta
gravidade. Uma das representantes desse grupo é a coral-verdadeira, uma
serpente proteróglifa.
LEGENDA: Jararaca.
CRÉDITO: Claus Meyer/Minden Pictures/ Latinstock
LEGENDA: Cascavel.
LEGENDA: Surucucu.
LEGENDA: Coral-verdadeira.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
· http://tub.im/ c8hf8f.
209
Boxe complementar:
Fim do complemento.
210
A excreção dos répteis é feita por um par de rins que realizam a filtração e são
capazes de reabsorver grandes quantidades de água. Dessa maneira, as
excretas dos répteis são altamente concentradas e eliminadas em consistência
pastosa na forma de ácido úrico pela cloaca, juntamente com as fezes.
Ectotérmicos e endotérmicos
FONTE: PURVES, William K. et al. Vida: a ciência da Biologia. 6ª ed. Porto
Alegre: Artmed, 2002. p. 701.
A maioria dos répteis não realiza cuidado parental, mas existem exceções.
Algumas espécies, como as serpentes pítons, enrolam-se ao redor de seus
ovos e, com movimentos corporais, produzem calor para incubá-los. Outras
espécies, como os jacarés, constantemente visitam seu ninho, girando,
umedecendo e protegendo os ovos de predadores. Nessas espécies, as
fêmeas podem carregar os recém-nascidos pela boca para outros lugares.
Boxe complementar:
Embrião de um réptil
Fim do complemento.
211
Aves
Boxe complementar:
Fim do complemento.
LEGENDA: Fóssil de Archaeopteryx lithografica encontrado em 1861, na
Alemanha.
CRÉDITO: Wlad74/Shutterstock.com
Boxe complementar:
FONTE: Ilustração produzida com base em: POUGH, F. H. et al. A vida dos
vertebrados. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2003. p. 434.
Fim do complemento.
212
Alguns músculos das aves possuem grande massa, como é o caso do músculo
peitoral, que está diretamente associado ao movimento de descida da asa.
Esse músculo se liga à quilha ou carena, uma expansão do osso esterno que
está presente nas aves que voam. Nas aves que não voam, como os
avestruzes e as emas, a quilha está ausente ou reduzida.
Boxe complementar:
Os membros posteriores das aves são adaptados para andar, nadar ou agarrar
ramos de árvores, permitindo que elas permaneçam empoleiradas, inclusive
enquanto dormem. A cintura pélvica dá suporte às suas pernas, e a cintura
escapular, às asas.
Fim do complemento.
Glossário:
Fim do glossário.
Boxe complementar:
CRÉDITO: A7 Estudio
Fim do complemento.
Por serem animais endotérmicos, as aves possuem adaptações que auxiliam a
retenção do calor produzido pelo corpo, como as penas. Além delas, a glândula
uropigiana, localizada na região da cauda, libera uma substância oleosa e
impermeabilizante, que a ave espalha com o bico sobre as penas. Dessa
maneira, mesmo em contato com a água, as penas permanecem secas,
evitando, assim, a perda de calor pela umidade. O comportamento de esfregar
o bico na glândula uropigiana é comum em aves aquáticas, como os patos e os
cisnes.
Boxe complementar:
Alguns bicos são adaptados para quebrar sementes, como é o caso da arara-
vermelha, presente em diversas regiões do Brasil.
LEGENDA: Arara-vermelha.
LEGENDA: Talha-mar.
LEGENDA: Beija-flor.
CRÉDITO: Erni/Shutterstock.com
LEGENDA: Harpia.
CRÉDITO: worldswildlifewonders/Shutterstock.com
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
213
Boxe complementar:
LEGENDA: Ema.
LEGENDA: Avestruz.
LEGENDA: Inhambu.
Entre as aves que possuem a quilha, nem todas têm a capacidade de voar,
como é o caso dos pinguins. Apesar disso, a grande maioria das ordens das
aves apresenta quilha e voa. Observe alguns exemplos a seguir.
Boxe complementar:
LEGENDA: Bem-te-vi.
LEGENDA: Papagaio.
Galliformes: são aves com bicos fortes, pés pesados e asas curtas,
semelhantes às galinhas. São capazes de realizar voos rápidos e de curta
distância. Exemplos: galinha, peru, mutum, jacutinga e perdiz.
LEGENDA: Mutum.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
*Existe grande divergência sobre a filogenia das aves. Uma hipótese alternativa
considera os Tinamiformes como um grupo irmão das ratitas. Optamos por
apresentá-la por ser uma ave que faz parte da cultura brasileira, classificando-a
somente como uma ordem de aves que não voam.
214
Boxe complementar:
LEGENDA: Coruja.
LEGENDA: Pato.
CRÉDITO: Erni/Shutterstock.com
Falconiformes: são aves de rapina diurnas, com asas bem desenvolvidas para
voos potentes e visão aguçada. Exemplos: águias, gaviões, falcões e
condores.
LEGENDA: Falcão-peregrino.
CRÉDITO: Erni/Shutterstock.com
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Por não possuírem dentes, o sistema digestório das aves apresenta algumas
adaptações que auxiliam no processamento dos alimentos. Veja no esquema a
seguir.
Boxe complementar:
215
Boxe complementar:
O ar que entra pelas narinas durante a primeira inspiração segue pela traqueia
até os sacos aéreos posteriores ( ). Durante a primeira expiração, esse ar
oxigenado é enviado para os pulmões ( ). Na segunda inspiração, o ar sai dos
pulmões e segue para os sacos aéreos anteriores, agora cheio de gás
carbônico ( ). Durante a segunda expiração, o ar segue dos sacos aéreos
anteriores para a traqueia e, em seguida, para as narinas, de onde é eliminado
para o ambiente ( ).
FONTE: Ilustração produzida com base em: POUGH, F. H. et al. A vida dos
vertebrados. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2003. p. 434.
Fim do complemento.
Ao final da traqueia e no começo dos brônquios, está a siringe, estrutura
responsável por produzir o canto das aves. Esse órgão possui membranas que
vibram conforme o ar passa por elas, gerando os sons característicos do canto.
Boxe complementar:
O sangue rico em gás carbônico chega do corpo e entra no átrio direito 1. Dele,
o sangue passa para o ventrículo direito 2, depois é bombeado para as veias
pulmonares até chegar aos pulmões 3, onde ocorrem as trocas gasosas. Dos
pulmões, o sangue já oxigenado segue para o átrio esquerdo 4 e, em seguida,
vai para o ventrículo esquerdo 5. A contração desse ventrículo empurra o
sangue para as artérias que distribuirão o sangue para todo o corpo 6.
CRÉDITO: Eduardo C. S.
Fim do complemento.
216
As aves são ovíparas, e, assim como ocorre com os répteis, seus ovos
possuem casca, âmnio, vesícula vitelínica, membrana coriônica e alantoide. O
desenvolvimento é direto e a fecundação é interna.
Algumas espécies constroem ninhos, que podem ser fabricados com pedaços
de vegetais, como é o caso da gaivota, ou com barro, como faz o joão-de-
barro. Determinadas espécies constroem seus ninhos em troncos de árvores,
como as andorinhas, e outras cavam buracos em árvores, como os pica-paus.
Nas espécies que não constroem ninhos, a postura dos ovos é realizada sobre
o solo ou sobre rochas.
A maioria dos filhotes necessita do cuidado dos pais logo após a eclosão, como
alimentação e proteção contra o frio, o calor ou a chuva. Eles são protegidos
até que atinjam determinado estágio de vida, quando, enfim, passam a viver
independentemente dos pais.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
217
Mamíferos
A pele dos mamíferos possui queratina, uma proteína que deixa suas células
mais resistentes ao atrito e impermeáveis, de modo que não absorvam nem
percam muita água.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
3. Que estrutura reveste o corpo dos mamíferos? Por que ela é importante?
218
Boxe complementar:
Monotremados
Marsupiais
Placentários
LEGENDA: Morcego.
LEGENDA: Capivaras.
LEGENDA: Golfinhos.
LEGENDA: Macaco-bugio.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Ser vivo adulto
Fim do complemento.
219
Boxe complementar:
CRÉDITO: Ilustração produzida com base em: POUGH, F. H. et al. A vida dos
vertebrados. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2003. p. 568.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
220
Boxe complementar:
Inspiração
Expiração
Fim do complemento.
221
222
Atividades
LEGENDA: Cágados.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
[...]
223
CRÉDITO: dirkr/Shutterstock.com
Boxe complementar:
Fim do complemento.
10. Observe a fotografia acima e responda às questões.
12. (Ufes) Grande parte da energia obtida pelos alimentos ingeridos por
animais homeotérmicos é usada para manter a temperatura de seus corpos,
devido ao calor que é perdido através de sua superfície. Essa energia é obtida
por meio da respiração celular, processo em que moléculas orgânicas são
oxidadas, liberando grande parte da energia que contêm. A unidade de medida
da energia contida nos alimentos é a quilocaloria (kcal). As necessidades
diárias de vários animais, em termos de quilocalorias, são dadas na tabela a
seguir.
Uma análise da tabela mostra que pequenos animais têm de comer maiores
quantidades percentuais de seus pesos para manterem a temperatura de seus
corpos.
224
Explorando o tema
Tráfico de animais silvestres
Boxe complementar:
Fim do complemento.
225
Além dos maus-tratos aos animais, o tráfico contribui para gerar diversos
problemas ecológicos, tais como diminuição da quantidade de animais
disponíveis para a reprodução. Isso promove um empobrecimento da
variabilidade genética das populações e, dessa forma, acelera os processos de
extinção. Além disso, ocorre um desequilíbrio das teias alimentares, de forma
que a ausência de uma determinada presa faz seus predadores buscarem
outros animais, aumentando a pressão sobre outras espécies.
Boxe complementar:
LEGENDA: Papagaio-verdadeiro.
CRÉDITO: aaltair/Shutterstock.com
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
· Reúna-se com seus colegas, façam uma pesquisa e listem cinco espécies de
répteis, cinco espécies de aves e cinco espécies de mamíferos silvestres que
são alvos comuns do tráfico de animais. Em seguida, conversem sobre as
maneiras possíveis de reduzir o tráfico de animais silvestres no país. Montem
um cartaz com o tema "Diga não ao tráfico de animais silvestres", expondo as
razões dessa afirmativa. Anotem o resultado das pesquisas que realizaram e
as conclusões da conversa que tiveram. Por fim, apresentem o trabalho aos
outros grupos.
226
227
Nesse quesito, destaca-se o atleta jamaicano Usain Bolt (1986-), o qual foi
capaz de correr 100 metros em menos de 10 segundos. Décadas atrás, esse
fato era considerado improvável. Além de levar em conta o maior conhecimento
sobre o corpo e seu funcionamento, os treinamentos são voltados para que o
atleta supere seus limites no esporte praticado, intensificando a preparação
física.
228
Durante muitos séculos, foi proibido dissecar cadáveres, pois essa prática era
considerada imoral, fato que causou impacto nos estudos médicos e
anatômicos. Por meio do estudo de cadáveres, os profissionais da área de
saúde têm a oportunidade de conhecer as estruturas do corpo humano e como
elas se conectam entre si, facilitando o diagnóstico, o tratamento e os
procedimentos cirúrgicos.
229
Nível químico
Nível celular
Nível tecidual
Nível orgânico
Nível sistêmico
Nível de organismo
Fim do complemento.
230
Digestão
Sistema digestório
Boxe complementar:
Sistema digestório
Fim do complemento.
231
O teto da boca é formado pelo palato duro, composto das maxilas, dos ossos
platinos e do palato mole.
O dente pode ser dividido em três regiões: a coroa (região exposta do dente,
logo acima da gengiva), o colo (parte recoberta pela gengiva) e a raiz
(localizada abaixo do colo e onde se insere no osso). Veja abaixo a estrutura
de um dente.
Boxe complementar:
Estrutura do dente
FONTE: Ilustração produzida com base em: PARKER, Steve. O livro do corpo
humano. Barueri: Ciranda Cultural, 2007. p. 175.
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
232
Boxe complementar:
Fim do complemento.
233
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
*Diga aos alunos que a bile quebra as gotas de gordura em gotículas menores,
facilitando as ação das enzimas digestivas, ou seja, atua na digestão física dos
alimentos.
234
Respiração
Sistema respiratório
O sistema respiratório pode ser dividido em duas partes: a porção condutora e
a porção respiratória.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Quando o ar é inspirado, ele entra pelo nariz, que é formado externamente por
cartilagens recobertas por pele. As aberturas do nariz para o meio externo são
chamadas narinas , cujos pelos atuam na filtração de partículas que possam
estar em suspensão no ar. A parte interna do nariz localiza-se no interior do
crânio e tem uma cavidade denominada cavidade nasal.
A cavidade nasal, dividida em duas partes pelo septo nasal, apresenta dobras
em sua parede, chamadas conchas nasais. Essas dobras aumentam a
superfície de contato com o ar, permitindo que ele seja aquecido, umedecido e
filtrado.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
4. Por que é importante respirar corretamente pelo nariz e não pela boca?
Resposta: Porque o ar tem de passar pelo nariz para ser aquecido, umedecido
e filtrado, o que não ocorre na respiração bucal.
235
· http://tub.im/qqc8hv.
Boxe complementar:
Representação da inspiração
Representação da expiração
Na expiração, a pressão interna dos pulmões é maior do que a pressão
atmosférica, permitindo que o ar seja empurrado para fora do corpo. Assim,
tanto o diafragma como os músculos intercostais relaxam, fazendo que o ar no
interior dos pulmões, que se encontra a uma pressão maior do que a
atmosférica, saia para o ambiente por meio das narinas.
Fim do complemento.
236
Boxe complementar:
Respiração tecidual
Biologia e Saúde
Tabagismo
237
Atividades
pH em
Enzima Origem O que digere Transforma em
que
atua
1,5 a
Pepsina Estômago 2,0 Proteína Peptídeos
(ácido)
7,0 a
Amilase
Pâncreas 8,0 Polissacarídeos Dissacarídeos
pancreática
(básico)
7,0 a
Ácidos graxos e
Lipase Pâncreas 8,0 Gordura
glicerol
(básico)
7,0 a
Tripsina e
Pâncreas 8,0 Proteína Peptídeos
quimotripsina
(básico)
Intestino 7,6
Peptidases Peptídeos Aminoácidos
delgado (básico)
Intestino 7,6
Dissacaridases Dissacarídeo Monossacarídeos
delgado (básico)
238
239
Trocando ideias
Transtornos alimentares
a ) Faça uma pesquisa e verifique qual dos trans tornos apresentados mais
afeta os jovens brasileiros. Em seguida, converse com seus colegas sobre os
motivos de esse transtorno ser tão frequente.
240
CRÉDITO: udra11/Shutterstock.com
· Não fumar.
Hábito Resultado
Resposta pessoal.
241
Circulação
Sistema circulatório
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Sangue
O sangue é formado por uma fase líquida, o plasma, e uma fase composta de
células variadas e de fragmentos de células. O plasma é um líquido de cor
amarelada, formado principalmente por água e porções de proteínas, enzimas,
hormônios, gases e produtos do metabolismo celular. Ele está relacionado ao
equilíbrio entre a quantidade de água no sangue e nos tecidos, à proteção
contra agentes estranhos e à redução da perda de sangue em ferimentos.
Boxe complementar:
Componentes celulares
Fim do complemento.
242
Vasos sanguíneos
Boxe complementar:
Estrutura do coração
Fim do complemento.
Coração
243
Circulação sanguínea
Boxe complementar:
Circulação do sangue
Circulação pulmonar
Circulação sistêmica
Nos pulmões, o sangue recebe gás oxigênio e elimina o gás carbônico. Por
meio das veias pulmonares 6, o sangue segue até o átrio esquerdo 7. Do átrio
esquerdo, ele segue para o ventrículo esquerdo 8 , de onde é bombeado e
segue, por meio da artéria aorta 9, para ser distribuído ao restante do corpo.
Fim do complemento.
Ciclo cardíaco
Boxe complementar:
Ciclo cardíaco
Fim do complemento.
Resposta pessoal.
244
Biologia e Saúde
Sistema linfático
245
Boxe complementar:
Sistema linfático
Fim do complemento.
Imunidade*
246
Boxe complementar:
Ação do linfócito B
Fim do complemento.
247
Resposta: Para que não causem infecções, mas induzam a uma resposta
imune contra os antígenos específicos.
Excreção
248
Sistema urinário
Boxe complementar:
Fim do complemento.
A excreção pelo sistema urinário pode ser dividida em três etapas principais:
filtragem do sangue e formação da urina; transporte da urina ao órgão de
armazenamento temporário; transporte da urina para ser eliminada do corpo.
No ser humano é encontrado um par de rins, cada qual localizado em uma
lateral posterior do abdome, na altura da cintura. Os rins apresentam o formato
semelhante ao de um grão de feijão. Veja, a seguir, a estrutura do rim.
Boxe complementar:
Estrutura do rim
1. Cada rim é revestido por uma membrana, a cápsula fibrosa, que protege
esse órgão contra pancadas ou contra a entrada de determinados
microrganismos.
Fim do complemento.
249
Formação da urina
sangue
I nos glomérulos, os quais são compostos por uma rede capilar. Determinadas
substâncias saem do sangue, formando o filtrado glomerular. As proteínas e as
células permanecem nos capilares.
5. É comum ouvirmos falar que é necessário beber cerca de dois litros de água
por dia. Baseando-se nas informações acima, pode-se afirmar que isso é
verdade? Explique.
Boxe complementar:
Outra substância que atua no sistema urinário é a renina, enzima que converte
uma proteína chamada angiotensinogênio em angiotensina, a qual provoca
alteração na pressão sanguínea. Quando a concentração de íons sódio é
baixa, a renina é secretada, elevando o volume de sangue e a pressão
sanguínea. Já a angiotensina estimula glândulas suprarrenais a secretarem um
hormônio chamado aldosterona, que regula a reabsorção de sódio. Quanto
mais sal a pessoa ingere, mais sódio é encontrado no sangue, inibindo a
secreção de aldosterona e também a reabsorção de sódio, que é liberado na
urina.
Fim do complemento.
250
Atividades
Responda as atividades no caderno.
d) O sangue retorna ao átrio esquerdo do coração por meio das _____. Esse
processo é chamado _____.
251
HOMEM vai ao hospital e descobre ter 420 pedras no rim. Último Segundo.
São Paulo, 9 jun. 2015. Disponível em: http://ultimosegundo.ig.com.br/
mundo/mundo-insolito/2015-06-09/homem-vai-ao-hospital-e-descobre-ter-420-
pedras-no-rim.html. Acesso em: 23 fev. 2016.
I ) O átrio direito comunica-se com o ventrículo direito por meio da válvula mitral
[valva atrioventricular esquerda], e o átrio esquerdo comunica-se com o
ventrículo esquerdo pela válvula tricúspide [valva atrioventricular direita].
IV ) A artéria aorta está ligada ao ventrículo direito pelo qual sai o sangue rico
em gás carbônico.
13. (Enem) Os sintomas mais sérios da gripe A, causada pelo vírus H1N1,
foram apresentados por pessoas mais idosas e por gestantes. O motivo
aparente é a menor imunidade desses grupos contra o vírus. Para aumentar a
imunidade populacional relativa ao vírus da gripe A, o governo brasileiro
distribuiu vacinas para os grupos mais suscetíveis.
A vacina contra o H1N1, assim como qualquer outra vacina contra agentes
causadores de doenças infectocontagiosas, aumenta a imunidade das pessoas
porque
252
14. (UFPR) Para facilitação de seu estudo, muitas vezes o corpo humano é
dividido em sistemas. Entretanto, as funções fisiológicas desempenhadas pelo
corpo não estão dissociadas e ocorrem através da integração desses
diferentes sistemas. Sobre os sistemas circulatório, respiratório e imunológico,
considere as seguintes afirmativas:
Coluna 1
1 ) Ureter
2 ) Rim
3 ) Bexiga
4 ) Uretra
Coluna 2
( ) Órgão que recebe a urina por meio de tubos e a deixa armazenada por um
período.
a)1-3-2-4
b)1-4-2-3
c)4-1-3-2
d)1-4-3-2
e)4-1-2-3
253
Trocando ideias
Transplante de órgãos
O transplante de órgãos é um procedimento cirúrgico no qual um órgão é
passado de um doador para um receptor. Nesse procedimento, órgãos como
coração, rins, pulmões e fígado podem ser transplantados de um indivíduo para
outro.
Existem alguns critérios mínimos que devem ser considerados para ser um
doador de órgão: a idade, a causa da morte do doador e o tipo sanguíneo. Não
há restrição absoluta à doação, mas pessoas com câncer maligno, portadoras
do vírus HIV, doenças infectocontagiosas (como hepatite B e C), insuficiência
renal, hepática, cardíaca, pulmonar, pancreática ou medular, entre outras, não
podem destinar seus órgãos para doação.
254
255
Sistema nervoso
Boxe complementar:
Estrutura do neurônio
A. O corpo celular é a região do neurônio na qual se localizam o núcleo e
várias organelas.
CRÉDITO: A7 Estudio
Fim do complemento.
A maioria dos neurônios fica próximo um do outro, porém sem contato físico
entre as membranas. O impulso nervoso é transmitido do axônio de um
neurônio aos dendritos de outro por meio da sinapse, em que um neurônio
libera substâncias denominadas neurotransmissores, que se ligam ao dendrito
do neurônio seguinte.
Boxe complementar:
Sinapse
Fim do complemento.
256
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Além das meninges, a parte central do sistema nervoso é protegida pelo líquido
cerebroespinal e por ligamentos vertebrais.
257
Boxe complementar:
Estrutura do encéfalo
Fim do complemento.
Biologia e Saúde
Doença de Alzheimer
Essa doença atinge parte da população idosa, a partir dos 60 anos, embora
aos 50 anos possa surgir em alguns casos. Os fatores que desencadeiam essa
doença ainda são desconhecidos. Acredita-se que o fator genético seja
relevante, mas não exclusivo.
Os nervos também podem ser classificados de acordo com o órgão com o qual
se comunicam: os nervos cranianos se conectam ao encéfalo, e os nervos
espinais se conectam à medula espinal.
259
Boxe complementar:
CRÉDITO: N. Akira
Fim do complemento.
260
Audição
Boxe complementar:
Estrutura da orelha
Fim do complemento.
A orelha pode ser dividida em três regiões: orelha externa, orelha média e
orelha interna.
A orelha externa é formada pela concha da orelha, pelo meato acústico externo
e pela membrana timpânica. As ondas sonoras são captadas pela concha da
orelha e direcionadas pelo meato acústico externo até a membrana timpânica.
Quando as ondas sonoras a atingem, ela vibra. Essa vibração então é
transmitida à orelha média.
A orelha média tem três pequenos ossos que se articulam entre si: o martelo, a
bigorna e o estribo. Quando a membrana timpânica vibra, o martelo que está
ligado a ela também vibra. Essa vibração passa pela bigorna, que por sua vez
faz vibrar o estribo. A vibração do estribo é transmitida a um orifício chamado
janela do vestíbulo. A orelha média comunica-se com a faringe por meio de um
canal chamado tuba auditiva. Esse canal faz a pressão na orelha média ser
igual à pressão do ambiente.
A orelha interna é formada pelo labirinto, formado por canais ósseos e dividido
em três regiões: o vestíbulo, a cóclea e os canais semicirculares. A vibração
que chega à janela do vestíbulo causa pequenas ondas em um líquido
existente no vestíbulo e na cóclea. No interior da cóclea, encontra-se uma
membrana e, abaixo dela, as células receptoras. Quando as ondas atingem a
membrana, ela vibra e estimula as células receptoras, as quais emitem
impulsos nervosos que chegam pelo nervo auditivo à parte central do sistema
nervoso, onde o som é interpretado e identificado.
261
Boxe complementar:
Regiões da orelha
Fim do complemento.
Visão
Boxe complementar:
A. Os supercílios impedem que o suor que escorre no rosto entre nos olhos.
CRÉDITO: Blamb/Shutterstock.com
Fim do complemento.
262
Boxe complementar:
Estrutura do olho
FONTE: Ilustração produzida com base em: PARKER, Steve. O livro do corpo
humano. Barueri: Ciranda Cultural, 2007. p. 92-93.
CRÉDITO: Alexilusmedical/Shutterstock.com
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
263
Boxe complementar:
Problemas de visão
264
Tato
Boxe complementar:
Estrutura da pele
Fim do complemento.
Olfato
O olfato está relacionado à percepção dos odores. As substâncias químicas
dissolvidas no ar, e inspiradas, são captadas por meio de receptores no nariz.
Esse sentido nos auxilia a identificar substâncias que possam causar danos à
nossa saúde antes mesmo de termos contato com elas.
Boxe complementar:
Estrutura do nariz
Fim do complemento.
265
Paladar
Boxe complementar:
Estrutura da língua
Fim do complemento.
Boxe complementar:
O quinto gosto
266
Glândulas endócrinas
Hipófise
· hormônio antidiurético (ADH), que age sobre os rins, nos quais estimula a
reabsorção de água e menor volume de urina é formado.
Ovários
267
Tireoide
Boxe complementar:
Diabetes
Fim do complemento.
Glândulas paratireoides
Pâncreas
Testículos
Suprarrenais
268
Atividades
Primeira coluna
a ) Cerebelo.
b ) Tronco encefálico.
c ) Diencéfalo.
d ) Encéfalo.
Segunda coluna
[...] Os últimos dois anos foram salpicados de notícias sobre braços biônicos
movidos pelo pensamento. [...] o engenheiro biomédico Silvestro Micera, da
Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, promete dar mais um passo
adiante nesse campo.
[...] anunciou que nos próximos meses vai implantar pela primeira vez em um
paciente amputado uma mão biônica capaz de oferecer ao usuário a sensação
do toque em tempo real.
[...] Quando o paciente pensar nos movimentos que deseja fazer, os eletrodos
captarão os sinais neurais que viajam do cérebro até o nervo e os traduzirão
para a máquina, que se moverá de acordo.
[...] será usada uma nova mão mecânica com vários sensores táteis, nos dedos
e na palma, que enviarão sinais elétricos de volta ao cérebro do usuário.
[...]
MOUTINHO, Sofia. Mão biônica. Ciência Hoje, São Paulo, 19 fev. 2013.
Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2013/02/mao-
bionica/?searchterm=sistema%20nervoso. Acesso em: 17 fev. 2016.
CRÉDITO: ChameleonsEye/Shutterstock.com
269
270
[...]
[...] Boa parte da massa muscular de Zanetti está concentrada nos membros
superiores, bem próxima aos ombros, o que o ajuda a ter estabilidade e
eficiência nas argolas. E mais. O ginasta mede 1,56 m. A envergadura dele
(distância entre os dois braços esticados) é de 1,65 m. Trata-se de um ginasta
de braços curtos quando comparado a outros atletas. [...] Um competidor do
mesmo peso*, com braços mais longos, precisaria de uma quantidade muito
maior de força para realizar as mesmas ações.[...]
B. Como atleta, Arthur Zanetti precisa treinar diariamente durante horas para
obter bons resultados. No entanto, praticar atividades físicas não deve ser uma
prática exclusiva dos atletas. Explique por que, apesar de não termos a rotina
de um atleta, devemos praticar exercícios em qualquer fase da vida.
271
Boxe complementar:
Camadas de pele
CRÉDITO: Alexilusmedical/Shutterstock.com
Fim do complemento.
Os pelos são estruturas alongadas formadas por uma haste e uma raiz. A
haste é a porção superior do pelo, formada por células mortas, ricas em
queratina.
272
Boxe complementar:
Estrutura do pelo
FONTE: Ilustração produzida com base em: TORTORA, G. J. Corpo humano:
fundamentos de anatomia e fisiologia. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. p. 86,
89.
Fim do complemento.
Sistema esquelético
Boxe complementar:
Sistema esquelético
Fim do complemento.
273
Boxe complementar:
Fim do complemento.
Biologia e Saúde
Fraturas ósseas
O reparo de uma fratura óssea depende de alguns fatores, tais como extensão
da fratura, idade, o estado de saúde do indivíduo e o tratamento recebido. Um
osso fraturado deve ser imobilizado e, dependendo do caso, são utilizados
pinos, parafusos ou placas para fixá-lo no local fraturado. A imobilização
aumenta a atividade dos osteoblastos*, que por meio da secreção de nova
matriz óssea encurtam o tempo de recuperação.
274
Boxe complementar:
Cartilagem
Fim do complemento.
Biologia e Saúde
Vários fatores podem causar os desvios na coluna. Entre eles, podemos citar
problemas ósseos ou nas articulações, perda de massa óssea, má postura e
excesso de massa corporal. Esses problemas, quando surgem na infância e
não são corrigidos, persistindo até a fase adulta, podem resultar em dores,
deformidades e prejuízos ao equilíbrio do corpo. Veja a seguir alguns desvios
que geralmente ocorrem na coluna vertebral.
4. Em relação à sua coluna vertebral, você considera que tem boa postura?
Resposta pessoal.
275
Articulações
Boxe complementar:
Fim do complemento.
276
Sistema muscular
Boxe complementar:
Sistema muscular
Fim do complemento.
Boxe complementar:
Fim do complemento.
277
Boxe complementar:
Movimentação do braço
Fim do complemento.
Biologia e Saúde
A tendinite é uma inflamação do tendão que causa dor e inchaço. Pode afetar
qualquer tendão do corpo, porém é mais comum nos ombros, cotovelos,
punhos, joelhos e tornozelos. Ela é causada por uma sobrecarga no tendão,
geralmente originada pela falta de alongamento muscular, por movimentos
repetitivos, estresse e até mesmo por postura inadequada. A dor no tendão
pode irradiar para toda a musculatura local, gerando espasmos (contrações
musculares involuntárias) e fadiga. Se persistir por um longo período, pode
causar a atrofia do músculo.
278
Atividades
CRÉDITO: Tefi/Shutterstock.com
a ) O que é um tendão?
b ) O que é um ligamento?
[...]
279
LEGENDA: Figura 1.
CRÉDITO: Alexilusmedical/Shutterstock.com
III ) Asserção: a pele nos protege da radiação UV-A e UV-B; razão: existem
células localizadas na camada mais externa que são queratinizadas e
especializadas na produção de melanina.
Assinale a alternativa correta.
280
Explorando o tema
Drogas
Drogas depressoras
Drogas estimulantes
Drogas pertubadoras
Uma das drogas depressoras mais comuns é o álcool, uma droga lícita, aceita
socialmente, e que pode ser vendida para maiores de 18 anos. O efeito inicial
parece ser estimulante porque causa euforia e desinibição. Contudo, depois ela
se torna um agente depressor, podendo levar ao coma.
CRÉDITO: www.BillionPhotos.com/Shutterstock.com
281
Por ser uma droga estimulante, o tabaco ameniza o humor e reduz o apetite.
Sua rápida ação no corpo humano - a fumaça do cigarro entra no sistema
respiratório e alcança o cérebro em apenas nove segundos - eleva a pressão
arterial, acelera os batimentos cardíacos e aumenta a frequência respiratória.
Além de causar dependência química, o cigarro desencadeia diversos
problemas de saúde, como pneumonia, infarto do miocárdio, bronquite, úlceras
digestivas, enfisema pulmonar e acidente vascular cerebral. Também está
associado ao desenvolvimento de diversos tipos de câncer, como o de boca,
de pulmão, de laringe, de faringe, de esôfago e de estômago.
A maconha é uma droga basicamente alucinógena, que causa efeitos físicos e
psíquicos, entre eles, boca seca, taquicardia, vontade de rir, suor nas mãos,
perda do controle mental e da noção de espaço e tempo. O consumo contínuo
leva a perdas de memória, delírios e alucinações. Há também comprovações
científicas que associam a esterilidade masculina ao uso crônico dessa droga
porque ela inibe a produção de testosterona. No Brasil, as formas mais comuns
de se consumir maconha é usando suas folhas e seus brotos secos, sua resina
(haxixe) ou sua forma líquida (bhang).
Outra droga perturbadora, sintética, que tem sido muito consumida entre os
jovens é o LSD, que pode causar alucinações que duram até 12 horas. Seus
efeitos causam ampliação na capacidade de perceber cores e alterações nos
sons, além do fenômeno da sinestesia, que é a mistura dos sentidos. Essa
droga também altera a percepção de espaço e de tempo.
282
Para ler
· Atlas ilustrado do corpo humano - mágico. São Paulo: Ciranda Cultural, 2012.
· Cada minuto na Terra, de Steve Murrie e Matthew Murrie. São Paulo: Panda
Books, 2009.
O livro apresenta a formação do corpo humano desde uma única célula até os
complexos sistemas que elas formam. De forma dinâmica, ele mostra as ações
rotineiras dos seres humanos que envolvem o funcionamento do corpo
humano, mas que não são pensadas constantemente. Nas ilustrações, é
possível ver tudo que ocorre no corpo humano enquanto respiramos,
comemos, vemos, ouvimos, falamos e ainda como nosso organismo reage em
dadas circunstâncias, como na presença de um patógeno. Dessa maneira, o
autor conduz uma relação entre o funcionamento interno do corpo e o que
acontece no mundo externo.
CRÉDITO: Editora WMF Martins Fontes
· Pequenos seres vivos, de Gilberto Rodrigues Martho. 12ª ed. São Paulo:
Ática, 2004.
283
· Por dentro do sistema imunológico, de Paulo Ferreira da Cunha. 12ª ed. São
Paulo: Atual, 2002.
· Tudo Sobre o Corpo Humano - uma viagem através dos segredos desta
maravilhosa máquina viva. Blumenau: Vale das Letras, 2010.
Para assistir
CRÉDITO: Filme de Alastair Fothergill e Mark Linfield. Chimpanzé. EUA e
Tanzânia. 2012
284
CRÉDITO: Filme de Ken Kwapis. O grande milagre. EUA e Reino Unido. 2012
Esse filme retrata três baleias que ficaram presas sob o gelo e dependem de
pequenos buracos ainda existentes na camada de gelo para respirar. Ele
mostra ainda uma espécie de mamífero cetáceo e suas estruturas adaptadas
ao ambiente aquático.
O filme mostra a história de Frank, que é contaminado por um vírus. Por meio
de animação, são retratadas células e substâncias do organismo que reagem
ao agente estranho, como os remédios agem no corpo humano, e outras
respostas do corpo humano a câimbras e espinhas.
CRÉDITO: Filme de Alastair Fothergill e Keith Scholey. Reino dos felinos. EUA.
2011
Reino dos felinos. Direção de Alastair Fothergill e Keith Scholey, 2014. The
Walt Disney Company (Brasil) Ltda., Estados Unidos. (89 min.)
Ursos. Direção de Alastair Fothergill e Keith Scholey, 2014. The Walt Disney
Company (Brasil) Ltda., Estados Unidos. (77 min.)
285
Região Norte
Amazonas
e-mail: bosque@inpa.gov.br
site: http://tub.im/3f9joc
Pará
Belém - PA
site: http://tub.im/bo2ii4
· Museu Goeldi
Belém - PA
e-mail: sic@museu-goeldi.br
site: http://tub.im/24j84v
Região Nordeste
Alagoas
e-mail: mhnufal@gmail.com
site: http://tub.im/9e49bt
Maceió - AL
e-mail: usinaciencia@gmail.com
site: http://tub.im/74gxdm
Bahia
Salvador - BA
site: http://tub.im/4pt8ts
Salvador - BA
e-mail: zoo.educar@inema.ba.gov.br
site: http://tub.im/99dn8o
Pernambuco
site: http://tub.im/aoeygc
site: http://tub.im/9zkn4h
Sergipe
· Oceanário de Aracaju
site: http://tub.im/tjj2fx
286
Região Centro-Oeste
Distrito Federal
Brasília - DF
e-mail: atendimento.dicam@gmail.com
site: http://tub.im/b42je6
Brasília - DF
e-mail: diex@jbb.df.gov.br
site: http://tub.im/nvr5hb
Brasília - DF
e-mail: mah@unb.br
Goiás
Região Sudeste
Espírito Santo
Santa Teresa - ES
site: http://tub.im/uetss6
Minas Gerais
Belo Horizonte - MG
Belo Horizonte - MG
e-mail: mcn.educação@pucminas.br
Botânico da UFMG
Belo Horizonte - MG
e-mail: jardimbotanico@mhnjb.ufmg.br
site: http://tub.im/cz6rwr
Belo Horizonte - MG
e-mail: diretoria@nomundodasaguas.com
site: http://tub.im/jk74we
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro - RJ
e-mail: ccms@ccms.saude.gov.br
site: http://tub.im/ghzqp8
Rio de Janeiro - RJ
e-mail: museu@cienciaviva.org.br
site: http://tub.im/279ars
São Paulo
· Acqua Mundo
Guarujá - SP
e-mail: assessoria@acquamundo.com.br
site: http://tub.im/7n474w
Aparecida do Norte - SP
· Aquário de Peruíbe
e-mail: contato@aquariodeperuibe.com.br
São Paulo - SP
e-mail: sav@aquariodesaopaulo.com.br
· Aquário de Ubatuba
R. Guarani, 859
Ubatuba - SP
e-mail: staff@aquariodeubatuba.com.br
site: http://tub.im/w5ob58
287
Santos - SP
e-mail: setur@santos.sp.gov.br
site: http://tub.im/pqyqqz
· Instituto Butantan
São Paulo - SP
e-mail: museumicrobiol@butantan.gov.br
site: http://tub.im/brf9bz
Botucatu - SP
e-mail: awasko@ibb.unesp.br
site: http://tub.im/8w3zw8
Região Sul
Paraná
Paranaguá - PR
e-mail: ambiental@aquariodeparanagua.
com.br
Curitiba - PR
site: http://tub.im/7za8y6
Curitiba - PR
Londrina - PR
site: http://tub.im/tf58tj
Curitiba - PR
Curitiba - PR
Rio Grande do Sul
· Fundação Zoobotânica
Porto Alegre - RS
e-mail: comunica@fzb.rs.gov.br
site: http://tub.im/fw6qo9
Santa Maria - RS
e-mail: adm.jbsm@gmail.com
site: http://tub.im/s2qjh8
Caxias do Sul - RS
Porto Alegre - RS
e-mail: mct@pucrs.br
site: http://tub.im/nr7zcc
Caxias do Sul - RS
e-mail: etverona@usc.br
site: http://tub.im/kififn
Santa Catarina
São José - SC
· Parque Zoobotânico
Brusque - SC
· Zoo Pomerode
Pomerode - SC
site: http://tub.im/jg8id9
288
Bibliografia
CAMPBELL, Neil A.; REECE, Jane B. Biology. 8ª ed. San Francisco: Pearson
Benjamin Cummings, 2008.
MAYR, Ernst. Isto é Biologia: a ciência do mundo vivo. São Paulo: Companhia
das Letras, 2008.
ORR, Robert T. Biologia dos vertebrados. 5ª ed. São Paulo: Roca. 2000.
POUGH, F. Harvey et al. A vida dos vertebrados. 3ª ed. São Paulo: Atheneu,
2003.
RAVEN, Peter H.; EVERT, Ray, F.; EICHHORN, Susan E. Biologia vegetal. 6ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
STORER, Tracy I. et al. Zoologia geral. 6ª ed. São Paulo: Nacional, 2000.
Lista de siglas
289
Nos dias atuais, os alunos são assolados por um turbilhão de informações. Isto
torna ainda mais fundamental a presença do professor em sala de aula, como
figura capaz de orientar os discentes a conectar e formar novos
conhecimentos, que serão utilizados no exercício de suas responsabilidades e
em sua preparação para as novas demandas de nossa sociedade.
Os autores.
290
Sumário
As seções, p. 291
Planejamento, p. 296
Problematização, p. 297
Experimentação, p. 297
Argumentação, p. 298
Interdisciplinaridade, p. 302
Transversalidade, p. 303
Cidadania, p. 304
Avaliação, p. 306
Bibliografia, p. 351
291
Estrutura da coleção
Cada volume é dividido em quatro unidades, cada uma composta por capítulos,
cujos conteúdos são enriquecidos com diferentes tipos de recursos gráficos e
imagéticos, seções complementares, glossário e atividades diversificadas.
As seções
Abertura de unidade
Abertura de capítulo
Biologia e...
Encontro com...
Oficina de Biologia
Atividades
292
Trocando ideias
Explorando o tema
Seção que finaliza cada unidade com uma temática abrangente, apresentando
temas polêmicos, atuais e que merecem discussão. Os textos podem ser
acompanhados de fotografias, ilustrações, infográficos, gráficos, entre outros
recursos. Já as questões levam à interpretação do texto, além de levantar mais
discussões e incentivar trocas de ideias entre os alunos.
Bibliografia
Lista de siglas
Boxes
Boxe complementar
Boxe com textos variados, relacionados à temática abordada. Pode estar
acompanhado de fotografias ou ilustrações cuja finalidade é despertar o
interesse dos alunos.
Glossário
Para navegar
Observação
Medida
Boxe com as medidas dos seres vivos referentes à página em que estiver.
Também pode constar tanto o nome popular quanto o nome científico da
espécie.
Dica!
Cuidado!
Ícones
Cor
Proporção
Ícone que informa que as imagens da página não estão proporcionais entre si.
293
Os conteúdos da coleção
294
Assim sendo, a etapa final da Educação Básica, com duração mínima de três
anos, tem como finalidades:
Nos últimos anos, os poderes públicos passaram a investir cada vez mais na
inclusão de jovens de baixa renda no Ensino Superior. Essas políticas são
caracterizadas como compensatórias e afirmativas, assim como o sistema de
cotas raciais e sociais, que beneficiam estudantes com o Fundo de
Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) e o Programa
Universidade para Todos (Prouni).
295
Esses projetos representam a parceria entre o poder público e as instituições
particulares de Ensino Superior.
O Prouni, por sua vez, surgiu em 2004, mas foi institucionalizado por lei em
2005, voltado aos estudantes egressos do Ensino Médio em escolas públicas
ou que cursaram escolas particulares na condição de bolsistas. O Prouni
concede bolsas parciais e integrais, de acordo com a condição econômica do
aluno selecionado na prova do Enem. Para as bolsas parciais, os alunos
podem complementá-la pelo Fies, que está se integrando ao Prouni.
O ensino de Biologia
O ensino de Biologia na atualidade encontra grandes desafios. As novidades
dessa área aparecem diariamente na mídia, nas redes sociais e na internet, de
maneira que as informações chegam diretamente aos alunos por meio de
fontes variadas e, muitas vezes, com certa imprecisão. Dessa forma, o ensino
de Biologia deve capacitar os alunos a adquirirem condições para articular tais
informações com os conhecimentos científicos formais. Com base nisso, eles
têm a possibilidade de desenvolver uma postura crítica em relação às novas
tecnologias e suas interfaces.
Ainda nessa disciplina, os alunos também devem ser norteados nas temáticas
atuais a fim de serem auxiliados a: construir opiniões e desenvolver um
posicionamento baseado nos conhecimentos específicos; desenvolver o
raciocínio crítico; e ter uma postura crítica para desenvolver a argumentação.
Todas essas capacidades proporcionam a formação integral dos alunos como
cidadãos atuantes e participantes das questões atuais.
Para que esse ensino seja efetivo, é preciso considerar a realidade próxima
dos alunos, incluindo suas vivências e experiências. Isso é muito significativo
como ponto de partida para as aulas, principalmente se for agregado aos
conhecimentos prévios deles. Ao considerar sua realidade, o aluno pode sentir-
se estimulado, já que os conhecimentos não estão separados de seu dia a dia.
296
O papel do professor
[...] Dessa forma, a figura do professor aparece como mediadora, seja para
formular questões que conduzam a discussão aos pontos considerados
importantes, ou ainda para encaminhar a discussão para aspectos do cotidiano
dos alunos, procurando assim falar com estudantes e não aos estudantes.
Muda-se, portanto, o referencial, tirando o conhecimento como algo que vem
do professor, que é assim detentor absoluto desse conhecimento (geralmente
uma Ciência absoluta, inquestionável), e coloca-se o conhecimento como algo
que pode ser construído pelos estudantes. [...]
NASCIMENTO, Viviane Briccia do. A natureza do conhecimento científico e o
Ensino de Ciências. In: CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (Org.). Ensino de
Ciências: unindo a pesquisa e a prática. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2004. p. 54.
Para autores como Schön (2000); Alarcão (2001) e Pimenta (2000), a formação
de professores deve priorizar pelo profissional reflexivo, além de ser contínua
para reelaborar os saberes, confrontando-os com a prática vivenciada em sala
de aula.
O professor de Biologia que atue como um profissional reflexivo deixará de
reproduzir ideias e práticas para passar a integrar ciência, técnica, arte e
sensibilidade. Para que ele atue sobre sua própria prática, são necessários, de
acordo com Alarcão (2007), conhecimentos científicos e pedagógicos;
conhecimento do conteúdo disciplinar e pedagógico em geral; conhecimento do
currículo, do aluno, dos contextos, dos fins educativos, de sua filiação
profissional e, por fim, de si mesmo.
Planejamento
297
O professor também deve planejar-se com base nos objetivos que pretende
alcançar, levar em consideração as estratégias necessárias para essa
finalidade e escolher os recursos necessários.
Contudo, ele deve preparar-se para possíveis desvios no roteiro inicial, já que
uma aula não é igual a outra, nem tampouco previsível. Também é necessário
conhecer a si mesmo (extrovertido, introvertido) e os alunos (nível cognitivo e
características psicossociais), bem como ter preestabelecida a metodologia
adequada àquele momento.
Problematização
Experimentação
Para garantir que a atividade seja significativa para o aluno, não se deve
sugerir apenas situações já estabelecidas e comuns, mas também propor
hipóteses e testá-las.
O professor precisa estar atento também aos erros cometidos pelos alunos nas
atividades experimentais, pois nessa ocasião eles precisam de motivação para
testar novamente e descobrir se a falha ocorreu durante a atividade, na
metodologia ou se é pertinente a uma limitação humana.
Pesquisa escolar
298
5) Produção do texto: refere-se a uma reunião de pauta com todo o grupo para
definir a ordem em que os tópicos serão apresentados e produzir um rascunho
do texto com as informações pesquisadas.
6) Revisão: após essas etapas, cada membro do grupo deve novamente ler o
trabalho e apresentar suas considerações finais. A parte final, por sua vez, é
composta das referências bibliográficas.
Trabalho em grupo
[...] Os trabalhos em grupo são "gatilhos" para a reflexão de cada aluno, para
desenvolvimento do conhecimento em sua perspectiva de compreensão.
Oportunidades de defender pontos de vista espontâneos, expressão do seu
"vivido". [...]
HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação mediadora: uma prática em
construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Mediação, 1993. p. 74.
Argumentação
[...] A educação não formal, por outro lado, com caráter sempre coletivo,
envolve práticas educativas fora do ambiente escolar, sem a obrigatoriedade
legislativa, nas quais o indivíduo experimenta a liberdade de escolher métodos
e conteúdos de aprendizagem. Alguns exemplos de locais que oferecem a
educação não formal são: museus, meios de comunicação, agências
formativas para grupos sociais específicos, organizações profissionais,
instituições não convencionais de educação que organizam eventos tais como
cursos livres, feiras e encontros. [...] os museus de astronomia, planetários,
observatórios astronômicos e clubes de astrônomos amadores que oferecem
tais atividades podem ser incluídos na categoria de estabelecimentos de
educação não formal em astronomia. [...]
Autores como Chassot (2003) defendem que alguns espaços onde se veiculam
conhecimentos populares também oportunizam a aprendizagem. O autor
exemplifica esses locais como lavanderias e tinturarias; locais de produção de
laticínios, bebidas; ambientes de fundição, funilaria e metalurgia; jardinagem e
floricultura, entre outros. Oliveira e Gastal (2009) acreditam que locais como
feiras alimentares, shopping centers, pedreiras e pesqueiros, por exemplo,
também podem se tornar extensões da prática da educação formal.
Leitura e escrita
Esses recursos são necessários, pois não é com base na capacidade de ler e
escrever do aluno que se afirma sua alfabetização. É preciso dispor meios para
consolidar essas competências a fim de que o aluno as desempenhe de
maneira efetiva para obter conhecimentos e se expressar.
Recursos didáticos
300
Nativos digitais são aqueles que nasceram num mundo imerso em tecnologias
digitais e desde sua infância convivem com aparatos diversos e associam um
botão de mouse como porta para um grande mundo virtual. Enquanto seus
professores observam o mouse como recurso a ser transposto, com
habilidades a serem construídas, causando sérios problemas por não
assumirem a necessidade de se criar modelos pedagógicos inovadores que
incorporem essas possibilidades ofertadas pelo ciberespaço. [...]
Por essas razões, o professor deve estar atento aos acontecimentos que
surgem diariamente na mídia, relativos às diversas áreas do conhecimento.
Com a facilidade do acesso à informação, hoje os alunos obtêm rapidamente
as novidades nessas áreas e cabe ao professor acompanhá-las e utilizá-las
para reforçar o processo de ensino-aprendizagem.
Outro desafio do professor que utiliza as TICs é lidar com diferentes alunos em
situações opostas: aqueles que têm acesso às inovações tecnológicas e as
dominam e os excluídos desse universo digital. O docente deve mobilizar-se
para mudar esse quadro e aproximar esses alunos, transformando a tecnologia
em uma aliada do processo de ensino-aprendizagem, aproximando pessoas
tão distintas e tornando-as cidadãos críticos e participativos.
301
Recursos audiovisuais
Veja a seguir alguns canais de televisão indicados para assistir com os alunos.
· Multirio.
· TV Escola.
· TV Futura.
Lemos os cartazes das lojas, o gesto do feirante enquanto mostra seu produto,
o caminhar de um transeunte. [...] Para lermos textos não verbais (não
constituídos por letras) necessitamos de outras maneiras de interação. Essas
outras leituras mobilizam a capacidade de compreender múltiplos significados,
em relação no tempo e no espaço. É necessário saber ler a obra para poder
atribuir sentidos a ela. [...]
PEREIRA, Kátia Helena. Como usar artes visuais na sala de aula. São Paulo:
Contexto, 2007. p. 10.
302
Gêneros textuais
[...] São elas que possibilitam que o leitor faça previsões sobre como um
determinado tema será desenvolvido e então crie expectativas sobre o
conteúdo da notícia ou da reportagem. [...]
Interdisciplinaridade
303
Transversalidade
304
O cuidado com a saúde deve ser uma preocupação desde a infância e a escola
tem papel fundamental na estruturação dessa temática dentro e fora da sala de
aula. Ela deve estruturar e estimular os comportamentos e hábitos saudáveis,
fornecendo elementos que os capacitem para uma vida saudável, deixando-os
preparados para cuidar da saúde no âmbito pessoal e coletivo. Desse modo, a
escola deve incentivar o autocuidado, priorizar a prevenção e conceber a
saúde como direito e responsabilidade pessoal e social.
Não há como negar que a sexualidade esteja maciçamente exposta aos jovens
atualmente, seja nos meios de comunicação, na arte ou de outras maneiras.
Por isso, a escola e o professor devem estar atentos a essa realidade, de
maneira que a inserção do Tema Transversal Orientação sexual abra espaço
para a informação e para o debate sobre as questões que envolvem a
sexualidade humana. O "ficar", o namoro, a orientação sexual, o aborto, a
prostituição, o abuso e a violência sexual, a pedofilia e a pornografia são temas
a serem discutidos abertamente por toda a comunidade escolar, incluindo os
pais.
O espaço escolar para discussões abertas sobre o tema é crucial porque nem
sempre isso é possível nas famílias dos alunos. Como a sexualidade faz parte
da sociedade, ela não pode ser desvinculada da escola, a qual deve se inteirar
da cultura de cada aluno, considerando sua educação moral, seus princípios e
suas crenças religiosas, de maneira que cada um seja respeitado, bem como
suas concepções.
Cidadania
305
Valorização do idoso
O pa pel da mulher
Inclusão escolar
306
Avaliação
No contexto em que atua, deve estar claro para o professor que além de a
avaliação ser importante, cujo processo deve ser contínuo e não se restringir a
resultados, ela diagnostica os reais problemas na aprendizagem e colabora
para a evolução do aluno.
Para que a avaliação não se torne uma forma de seleção e exclusão, focada
apenas em princípios de eficiência e competitividade, é importante haver um
canal de comunicação entre alunos e professor. Desse modo, os critérios da
avaliação, seja formativa ou mesmo somativa, precisam ser apresentados e
discutidos antes de sua aplicação para que o aluno saiba como e sob quais
aspectos serão avaliados.
307
308
309
310
Páginas 10 e 11
Objetivos
Página 13
· Outra fonte bastante referenciada sobre o tema, por se tratar de uma rigorosa
análise quantitativa das espécies existentes no planeta, é o artigo (em inglês)
publicado na revista PLOS Biology, intitulado How many species are there on
Earth and in the ocean? (Quantas espécies existem na Terra e nos oceanos?),
disponível em: <http://tub.im/tni8nb>. Acesso em: 18 maio 2016. Segundo esse
estudo, existem 7,77 milhões de espécies de animais, 298 000 plantas, 611
000 fungos, 36 400 protozoários e 27 500 chromistas, totalizando 8,7 milhões
de espécies no planeta. Embora o total de espécies ainda seja impreciso, os
pesquisadores acreditam que haja 91% de espécies aquáticas e 86% de
espécies terrestres a serem descobertas, descritas e catalogadas.
Página 15
311
Páginas 23 a 26
· A classificação dos seres vivos em cinco reinos (página 24), proposta por
Margulis e Shwartz (2001), considera as características anatômicas,
fisiológicas e a história evolutiva das espécies. Dessa maneira, é possível
encontrar casos de seres vivos que, à primeira vista, são exceções às
características gerais, porém foram incluídos nos grupos por apresentar o
mesmo ancestral comum. Por essas razões, apresentamos outras duas
classificações.
Página 28
Respostas
a) Sim, eles são classificados no mesmo gênero: Equus. Isso indica que eles
são classificados no mesmo reino, filo, classe, ordem, família e gênero e
diferenciam-se na espécie.
312
Atividade complementar
Construindo cladograma
Objetivo
· Construir um cladograma.
Comentários
Objetivos
Páginas 30 a 33
· Ao iniciar o assunto, diga aos alunos que uma das evidências mais antigas da
presença dos vírus pode ser observada no hieróglifo egípcio datado de
aproximadamente 1400 a.C., intitulado Homem com a perna aleijada. Segundo
médicos especialistas, a situação apresentada pelo ser humano é uma
condição derivada da poliomielite, doença causada por um vírus.
313
[...]
· Ainda que os parâmetros utilizados para definir a vida não sejam unânimes
entre os pesquisadores, adotamos a teoria de que os vírus não são seres
vivos.
Página 34
· Para abordar o assunto da seção Biologia e Saúde, da página 35, peça aos
alunos que tragam para a sala de aula suas carteiras de vacinação. Verifique
se estão em dia com as vacinas, e retome sua importância. Nos sites a seguir,
é possível encontrar a caderneta de saúde do(a) adolescente, que traz as
vacinas que devem ser recebidas. Além disso, apresentam diversas dicas de
cuidados com a saúde, por meio de uma linguagem acessível e atraente à faixa
etária.
Caderneta da adolescente:
Caderneta do adolescente:
· Apresente aos alunos outras doenças causadas por vírus, tais como:
catapora, caxumba, conjuntivite, faringite, febre amarela, rubéola, sarampo,
entre outras. A conjuntivite e a faringite também podem ser causadas por
bactérias.
Página 40
314
Página 44
Oficina de Biologia
Objetivos
Comentários
Respostas
Páginas 45 e 46
Página 49
a) Resposta pessoal.
Atividade complementar
Cultivando bactérias
Objetivos
Materiais
· 1 litro de água
· etiquetas adesivas
· óleo de cozinha
· caneta
Procedimentos
C. Pegue uma haste sem tocar no algodão, e passe sua ponta na palma de
uma das mãos. Em seguida, raspe gentilmente a superfície da gelatina de dois
copos que contenham meio 1 e outro dois com o meio 2, nessa ordem. Depois,
anote nos copos o material testado e vede-os com o filme plástico. Coloque um
par (meio 1/meio 2) na geladeira e outro par (meio 1/meio 2) em um armário.
315
D. Repita esse procedimento e teste outros locais. Após cinco dias, observe os
resultados.
Comentários
Oriente os alunos a escolherem outros lugares para testar, tais como outras
regiões do corpo - pés, axilas, nariz, orelhas; ou outros locais ou objetos - chão,
solo, cadeira, sabonete, dinheiro, roupa.
Capítulo 3
Objetivos
· Reconhecer os protoctistas.
Página 51
[...]
316
Página 56
Páginas 57 a 60
· Além da utilização de diversos produtos pelo ser humano a partir das algas,
algumas podem causar prejuízos de maneira indireta. As algas patogênicas,
pertencentes ao gênero Prototheca, podem gerar perdas principalmente na
pecuária. Estas algas são unicelulares, não possuem clorofila e são
encontradas em bebedouros de gado, lama ou estrume. Além disso, são
agentes oportunistas, que geralmente causam prejuízos ao animal caso sua
resistência imunológica esteja reduzida. Essas algas causam mastite, uma
inflamação nas mamas, gerando grandes perdas econômicas na indústria
leiteira.
Páginas 61 a 66
[...]
A Terra, sem os fungos, seria um local confuso. Eles estão em atividade nas
florestas, nos campos e nos depósitos de lixo, degradando os restos de
organismos mortos (e até mesmo substâncias fabricadas, como alguns
plásticos). Por quase um bilhão de anos, a habilidade dos fungos em decompor
substâncias tem sido importante para a vida na Terra, sobretudo porque, ao
quebrar compostos de carbono, eles devolvem o carbono e outros elementos
para o ambiente, onde poderão ser usados novamente por outros organismos.
Página 65
Oficina de Biologia
Objetivos
Comentários
Por ser indigerível para a grande maioria dos microrganismos, e formar um gel
com temperatura de fusão de 85°C a 95°C e de gelificação de 32°C a 45°C, ele
se tornou praticamente indispensável no uso em microbiologia para o
crescimento de microrganismos em meio sólido.
Para a realização desta atividade, caso não tenha acesso ao ágar, têm-se a
opção de preparar um meio de cultura a partir de gelatina incolor, como
descrito na Atividade complementar da página 314 deste manual. Outro meio
de cultura que pode ser confeccionado é a partir de amido de milho. Para isso,
você precisará de: 7 colheres de sopa de amido de milho; 4 colheres de sopa
de açúcar; 500 mL de água.
Respostas
1. Resposta pessoal.
317
Respostas
Páginas 70 e 71
Explorando o tema
Objetivos
Comentários
Respostas
a) Resposta pessoal.
Atividade complementar
Fungos em ação
Objetivos
· Manipular materiais.
Materiais
· 2 copos de água
Procedimento
Comentários
318
[...]
Unidade 2 - Plantas
Páginas 72 e 73
CRÉDITO: Filme de Andrew Stanton. Wall-E. EUA, 2008. Foto: Walt Disney
Pictures/Photos 12 Cinema/Glow Images
Objetivos
Página 75
Páginas 76 e 77
Páginas 78 e 79
319
[...]
As briófitas são plantas com grande potencial bioindicador (uma das principais
importâncias ecológicas das briófitas), estando diretamente relacionadas com a
qualidade do ar e alterações decorrentes da urbanização, mesmo existindo
vários métodos que permitem avaliar a concentração e efeitos contaminantes
no meio ambiente, a bioindicação tem sido o método mais usado nas últimas
décadas [...].
Página 87
Respostas
a) Nas plantas os gametas são formados por mitose, enquanto nos animais
estas células são produzidas por meiose.
Trocando ideias
Páginas 88 e 89
Objetivos
Comentários
Respostas
b) Resposta pessoal.
Atividade complementar
Objetivos
Comentários
320
Capítulo 5 - Angiospermas
Objetivos
Página 91
Página 93
321
Páginas 94 a 96
[...]
[...] a cantarofilia (polinização realizada por besouros) pode ser a mais antiga
forma de polinização. As flores polinizadas pelos besouros são brancas ou
pouco coloridas; as flores polinizadas por moscas (miofilia) também são pouco
atrativas, mas possuem um odor forte. [...] a polinização pelos lepidópteros
divide-se em: falenofilia (polinização por mariposas), que está associada a
flores de cores claras e pendentes para baixo e que possuem abertura noturna
ou crespuscular; e em psicofilia (polinização por borboletas), que é tipificada
por flores vermelhas, amarelas ou azuis, direcionadas para cima e com
abertura diurna. Ressalta a grande importância dos hymenópteros, em especial
das abelhas (melitofilia) na polinização, que quase sempre são atraídas por
flores chamativas, amarelas ou azuis, e com cheiro doce. Sabe-se, porém, que
nem todas as espécies vegetais dotadas de flores são igualmente atrativas
para os insetos polinizadores [...].
Página 97
· Ao abordar a classificação das angiospermas, explique aos alunos que as
magnoliidas e as angiospermas basais ainda estão em fase de organização e
compreendem organismos que não se encaixam claramente em mono ou
eudicotiledônea.
Página 98
· A aeração dos tecidos internos é realizada por meio de lenticelas, que são
aberturas no súber de caules, raízes e de outras partes das plantas. Tais
aberturas possibilitam a troca de gases entre os tecidos internos dos órgãos
vegetais e a atmosfera. Essa estrutura é apresentada mais detalhadamente na
página 114 deste capítulo.
Página 100
Página 106
322
· Ao definir catafilo do caule bulbo, comente que cada uma das "camadas" da
cebola é um catafilo.
[...]
[...] alguns tipos de bactérias nos sistemas aquáticos, no solo e nas raízes de
algumas plantas podem converter o N2 em compostos úteis como nutrientes
para plantas e animais [...].
[...] bactérias especializadas convertem (ou fixam) o nitrogênio gasoso (N 2) em
amônia (NH3), que pode ser utilizada pelas plantas.
[...]
MILLER JR., G.T. Ciência Ambiental. São Paulo: Cengage Learning, 2008. p.
60.
· Ao abordar os tricomas, na página 114, cite aos alunos o caso das plantas
conhecidas popularmente como urtiga, as quais podem causar irritação na pele
das pessoas que encostam em suas folhas e caules. Veja algumas
consequências, no trecho de texto a seguir.
[...]
[...]
323
Separe previamente uma folha com pedaço de caule de uma violeta, filme PVC
e um copo de vidro. Encha o volume de 3/4 do copo com água, vedando a
abertura do recipiente com o filme PVC. Faça um furo no plástico, de tamanho
suficiente para inserir o caule da violeta e evitar o acesso de insetos. Certifique-
se de que o caule está em contato com a água. Na semana seguinte, observe
a formação de raízes adventícias no caule. Se esta estrutura for plantada em
solo adequado, poderá originar um novo indivíduo, geneticamente semelhante
ao indivíduo do qual se obteve a folha.
Página 116
Página 120
Respostas
a) Resposta pessoal.
Trocando ideias
Página 121
Objetivos
Comentários
No caso dos animais dispersores, que também apresentam uma íntima relação
com os vegetais, a manutenção de ambos no ambiente depende diretamente
da presença de cada um deles. Assim, para manter um vegetal, é preciso
conservar seu agente dispersor, e vice-versa.
Respostas
a) Resposta pessoal.
b) Resposta pessoal.
Atividade complementar
Objetivos
Comentários
324
Procedimento
Objetivos
Objetivos
· Antes de iniciar a leitura do texto de abertura, peça aos alunos que analisem a
fotografia desta página, questionando-os sobre a importância da luz solar e da
cor verde nas plantas. Espera-se, com isso, que os alunos associem a imagem
à fotossíntese.
[...]
[...]
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. p.
64.
[...]
325
[...]
Página 126
[...]
[...]
Página 127
Página 128
Oficina de Biologia
Objetivos
Comentários
326
[...]
[...]
[...]
Comente com os alunos que a degradação da clorofila pode ser induzida pela
ausência de luz solar, mas é um evento natural durante a senescência
(envelhecimento) das folhas.
Respostas
2. As plantas possuem algumas exigências básicas, como luz solar, água, gás
carbônico e gás oxigênio, para produzir seu próprio alimento e obter a energia
necessária ao seu metabolismo. Por estarem isoladas em um recipiente
vedado, os gases necessários à sobrevivência das plantas não são trocados
com o ambiente externo. Assim, como as plantas sobreviveram ao longo dos
20 dias, elas foram capazes de promover a renovação desses gases no interior
do recipiente por meio da fotossíntese e da respiração, evitando, assim, que
estes processos cessassem.
[...]
[...]
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. p.
478-479.
327
Página 135
a) Resposta pessoal.
Explorando o tema
Objetivos
Comentários
Respostas
b) Resposta pessoal.
Atividade complementar
Movimentos vegetais
Objetivos
Comentários
Materiais
· 9 sementes de feijão
· 3 etiquetas
· régua
· 1 bandeja grande
Procedimentos
B. Preencha cada um deles com terra vegetal e coloque 3 feijões em cada um.
Em seguida, regue-os.
Após 30 dias, peça aos alunos que observem atentamente cada uma das três
plantas. Em seguida, questione-os sobre o tamanho e a posição delas. Analise
cada um dos vasos separadamente. Espera-se que os alunos observem que as
plantas crescem em direção à luz solar e de forma perpendicular ao solo.
Essas respostas estão associadas ao fototropismo e ao gravitropismo,
respectivamente. Aproveite para retomar com os alunos a influência da auxina
nesses movimentos.
328
Unidade 3 - Animais
LEGENDA: Olinguito.
Objetivos
Página 141
[...]
329
Página 142
· Na página 143, após abordar a fisiologia dos poríferos, informe aos alunos
que todos os integrantes do Filo Porifera são aquáticos. Em seguida, relacione
essa informação à fisiologia dos poríferos, que é totalmente dependente do
fluxo de água através do corpo.
[...]
[...]
[...]
330
[...]
Página 148
Respostas
a ) Resposta pessoal.
Atividade complementar
Simetria
Objetivos
· Confeccionar origamis.
Comentários
· espelho plano
· cola branca
Procedimento
· Atividade 1
· Atividade 2
331
B. Com a cola branca, cole as "pétalas" da flor uma à outra, como mostrado
anteriormente.
Comentário
Objetivos
· Conhecer a classificação, a fisiologia e a reprodução dos platelmintos.
332
Página 157
Respostas
1. Resposta pessoal.
· Converse com os alunos sobre a grande importância dos moluscos para o ser
humano. Além de bastante consumidos na dieta humana, lulas e ostras, por
exemplo, a madrepérola produzida por algumas espécies é utilizada na
fabricação de joias. Na agricultura, os moluscos podem tanto atuar como
pragas agrícolas (algumas lesmas e o caracol-africano, por exemplo) quanto no
controle biológico de outras espécies. Finalmente, há espécies de importância
médica, pois atuam como hospedeiros de parasitas que atingem os seres
humanos.
Respostas
Atividade complementar
Objetivos
Materiais
· panela
· 400 mL de água
· uma peneira
· um copo transparente de 300 mL de capacidade
Procedimentos
333
Comentários
Diga aos alunos que, de maneira geral, a grande concentração de seres vivos
em um meio resulta na redução de seu pH. Dessa maneira, o resultado de pH
ácido pode estar relacionado à alta carga de seres vivos ali presentes. Apesar
desse resultado ser inconclusivo, essa atividade tem como objetivo identificar
alterações na água, sejam elas causadas por ação biológica ou química.
Assim, a partir dos resultados obtidos, converse com os alunos sobre a
importância dos cuidados com a água parada, por causa de possíveis
contaminações por seres vivos (parasitas ou não) ou contaminações químicas.
Objetivos
Página 168
CRÉDITO: DEAGOSTINI/UIG/SPL/Latinstock
· As outras duas classes que formam o subfilo dos quelicerados são
Pycnogonida, das aranhas-do-mar, e Merostomata, dos Límulos (apresentados
na página de abertura deste capítulo).
Página 172
Página 175
335
Página 180
Respostas
a) Não, pois diferentemente do nome popular, o Limulus polyphemus não é um
crustáceo, mas um quelicerado. Assim, ele está mais intimamente relacionado
com aranhas e escorpiões do que com caranguejos.
Trocando ideias
Página 181
Objetivos
Comentários
Resposta
Atividade complementar
Representação de animais
Objetivos
Materiais
Procedimentos
Classificação _____
Reprodução _____
Comentários
336
Objetivos
[...]
[...] Comparada com o ar, a água apresenta maior densidade, uma viscosidade
mais alta, um menor conteúdo de oxigênio, uma capacidade calórica e uma
condutividade de calor maior e uma alta condutividade elétrica. Estas
características físicas são refletidas no tamanho e na forma dos animais
aquáticos e terrestres, bem como em sua fisiologia e seu comportamento.
Densidade - A água é cerca de 800 vezes mais densa que o ar. [...] Devido à
sua densidade, a água sustenta o corpo de um animal. Os animais aquáticos
não precisam sustentar seus corpos, pois eles estão próximos da flutuabilidade
neutra. Eles também podem ficar maiores do que os animais terrestres, porque
a gravidade tem um efeito menor sobre suas estruturas.
Viscosidade - [...]
337
[...] O alto calor específico da água significa que a sua temperatura, em uma
poça, se altera bem menos, do dia para a noite, do que o ar sobre a poça.
Assim, um animal que vive em uma poça tem um regime térmico mais estável
do que um animal que vive na superfície. Entretanto, devido à alta
condutividade de calor da água, a temperatura, em uma poça rasa, varia muito
pouco de local para local. Se a água fica muito quente, a única rota de escape,
para um animal aquático, é tentar se mover para o fundo. [...] Em contraste, a
temperatura varia substancialmente, ao longo de distâncias curtas, na
superfície, pois a baixa condutividade do ar permite que ela varie entre locais
iluminados e sombreados. Dessa forma, os animais terrestres têm um mosaico
de tempretaruras para escolher, enquanto os animais aquáticos convivem com
uma variação de temperatura muito menor em seus hábitats.
POUGH, E. H.; e outros. A vida dos vertebrados. 3ª ed. São Paulo: Atheneu
Editora, 2003. p. 83. Páginas 195 a 198
[...]
Página 200
Página 203
Respostas
a) Resposta pessoal.
Objetivos
Materiais
· régua
Procedimentos
338
Objetivos
Página 205
Página 210
339
[...] estudos revelam que esses lagartos mantêm sua riqueza genética ao
iniciarem o processo reprodutivo com o dobro do número de cromossomos de
seus primos que se reproduzem sexualmente. Essas espécies celibatárias
resultaram da hibridização de diferentes espécies sexuadas, um processo que
infunde os lagartos partenogenéticos com uma grande quantidade de
diversidade genética logo de início. [...] essas espécies conseguem preservar a
diversidade ao nunca combinarem seus cromossomos homólogos (como
espécies sexuadas fazem ao tomarem um conjunto de cromossomos de cada
progenitor, ou seja, do macho e da fêmea), mas, em vez disso, ao combinarem
seus cromossomos irmãos.
· Ao abordar o sistema digestório das aves, na página 214, diga aos alunos
que, por causa do seu intenso metabolismo, as aves possuem um grande
apetite. Seu sistema digestório é extremamente eficiente, permitindo que esses
animais processem seus alimentos rapidamente.
Página 216
[...] No deserto, durante a noite, a temperatura pode cair até quase congelar,
mas a temperatura do lagarto permanece cerca de l6 °C. Não há mistério aqui:
o lagarto fica em uma toca durante a noite e a temperatura do solo permanece
constante em l6 °C.
Podemos concluir que o lagarto pode regular muito bem sua temperatura por
meio de mecanismos comportamentais em vez de usar o metabolismo
corporal. [...]
Página 217
340
[...] quando uma foca inicia a atividade subaquática, sua frequência cardíaca
lentifica-se e o fluxo sanguíneo para todos os seus tecidos, exceto o encéfalo,
cai dramaticamente. Esse "reflexo do mergulho" de mamíferos marinhos está
em total contraste com nosso aumento na frequência cardíaca e no fluxo
sanguíneo quando começamos um exercício. A diferença óbvia entre a
situação da foca e do ser humano é que o homem tem acesso ao oxigênio
atmosférico durante o exercício e a foca mergulhadora não.
PURVES, W.K. e outros. A vida dos vertebrados. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed,
2002. p. 884.
Página 223
Respostas
a) O sistema circulatório do réptil, apresentado na página 209, apresenta um
coração com três cavidades, dois átrios e um ventrículo parcialmente dividido
por um septo. No ventrículo, o sangue venoso e arterial se misturam
parcialmente antes de serem enviados ao corpo. Além disso, os répteis
possuem duas aortas, uma que leva o sangue arterial para o corpo e outra que
leva o sangue parcialmente misturado ao corpo. Já no sistema circulatório das
aves (e também dos mamíferos), apresentado na página 215, o coração possui
quatro cavidades, dois átrios e dois ventrículos completamente separados.
Com isso, o sangue venoso e o arterial não se misturam.
b) Sim. No gráfico das páginas 210 e 216, são apresentados dois parâmetros
que se relacionam entre si, vinculados à manutenção da temperatura corpórea
de animais ectotérmicos e endotérmicos. No gráfico da página 210, a variação
da temperatura ambiental não influencia na variação da temperatura de
animais endotérmicos, pois estes conseguem mantê-la por meio de um
controle da taxa metabólica, mostrada no gráfico da página 216. Já a
temperatura dos animais ectotérmicos varia conforme a temperatura do
ambiente (gráfico da página 210), pois não possuem um controle de sua taxa
metabólica (gráfico da página 216).
Explorando o tema
Objetivos
Comentários
Resposta
a) Possíveis respostas:
· Possíveis respostas: não retirar animais de seu hábitat natural; não comprar
animais silvestres; não comprar artesanatos feitos com parte dos animais
silvestres; denunciar os casos de tráfico ao Ibama por meio da linha verde.
· Resposta pessoal.
· Resposta pessoal.
341
Atividade complementar
Objetivos
Comentários
http://tub.im/gftd4o.
Oriente-os a realizar um passeio pelo museu, seguindo as indicações
disponíveis no próprio site. Esclareça a eles que, se clicarem e segurarem o
botão esquerdo no meio da tela, ao movimentar o mouse, terão uma visão de
360º do ambiente.
Objetivos
Página 229
· Relembre com os alunos que o ser humano é um ser vivo heterótrofo, isto é,
precisa se alimentar para obter a energia necessária à sua sobrevivência.
342
· A respeito dos órgãos anexos do trato digestório (página 233), leia o texto a
seguir e conheça um pouco mais sobre a bile produzida pelo fígado (um órgão
composto de células especializadas chamadas de hepatócitos e uma série de
vasos sanguíneos de espessuras variadas) a qual apresenta uma importância
vital aos seres humanos e aos animais bem desenvolvidos.
343
Página 238
Respostas
Trocando ideias
Página 239
Objetivos
Comentários
Respostas
Atividade complementar
Objetivo
[...].
Comentários
344
Objetivos
Página 242
· Explique aos alunos que os vasos sanguíneos são formados por camadas
que recebem o nome de túnicas, organizadas do centro do vaso para a
periferia em túnica íntima, média e adventícia. As artérias e veias são formadas
pelas três túnicas bem desenvolvidas, mas nos vasos mais finos, as túnicas
tendem a ser finas ou ausentes.
· Todo tecido epitelial que reveste a túnica íntima, e que está em contato com o
sangue, é do tipo simples pavimentoso, sendo conhecido como endotélio.
Dessa forma, o endotélio está presente desde o vaso mais fino, como o capilar,
até os mais espessos, como as artérias. Nos maiores vasos, na túnica
adventícia, podem estar presentes pequenos vasos, como artérias e veias, que
vão fazer a nutrição do tecido da túnica. Neste caso, esses vasos são
chamados vasa vasorum, expressão que significa vasos dos vasos.
· O coração também apresenta uma estrutura de tecidos e túnicas por ser
originalmente formado a partir de um vaso sanguíneo. Essas túnicas são
equivalentes às túnicas dos vasos sanguíneos, sendo conhecidas como
epicárdio, miocárdio e endocárdio.
345
Página 252
Respostas
a) Resposta pessoal.
Trocando ideias
Página 253
Objetivo
Comentário
Respostas
a) Resposta pessoal.
b) Resposta pessoal.
Atividade complementar
Objetivos
O rim artificial a ser desenvolvido [...] é concebido para ser ligado internamente
ao fornecimento de sangue do paciente e da bexiga e rins implantados próximo
do próprio paciente, que não são removidos [...].
Pesquisa rim artificial avança através UCSF Collaboration. SOBEN, nov. 2015.
Disponível em: http://soben.org.br/ index.php/2015/11/13/rim-artificial/. Acesso
em: 1º maio 2016.
Procedimento
Como esse tipo de pesquisa demora para alcançar seus objetivos e os custos
são elevados, o que impediria o acesso de pessoas mais pobres a essa
alternativa, pergunte aos alunos como é possível estimular as pessoas a se
tornarem doadoras de órgãos.
Objetivos
346
· Diga aos alunos que o sistema nervoso recebe os impulsos nervosos dos
diferentes órgãos sensoriais e os integra, de modo a determinar uma resposta
do organismo.
[...] A surdez é geralmente dividida em dois tipos: (1) surdez causada por
lesões da cóclea ou do nervo auditivo, que é geralmente classificada como
"surdez neural" e (2) surdez causada por lesões do mecanismo para
transmissão dos sons até a cóclea, que é comumente chamada "surdez de
condução". Obviamente, se houver destruição completa da cóclea ou do nervo
auditivo, a pessoa ficará permanentemente surda. No entanto, se a cóclea e o
nervo auditivo estiverem íntegros e o sistema ossicular tiver sido destruído ou
aniquilado (isto é, "congelado" no lugar por fibrose ou calcificação), as ondas
sonoras ainda poderão ser conduzidas até a cóclea por condução óssea. [...]
[...] é também comum o aparecimento de outros tipos de surdez, tais como: (1)
surdez para sons de baixa frequência, causada pela exposição prolongada e
excessiva a sons muito intensos (bandas de rock ou motores e de aviões a
jato), pois os sons de baixa frequência são, geralmente, mais intensos e mais
lesivos ao órgão de Corti, e (2) surdez a todas as frequências, causada pela
sensibilidade química do órgão de Corti, principalmente, a certos antibióticos,
como, por exemplo, estreptomicina, canamicina e cloranfenicol. [...]
GUYTON, Arthur C. Tratado de Fisiologia médica. 8ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1992. p.509-510.
· Aproveite o texto para mostrar aos alunos a importância de evitar lugares com
nível sonoro muito alto, e por tempo prolongado, e de utilizar fones de ouvido
com nível sonoro adequado. Outra medida importante, é procurar um médico
otorrinolaringologista caso perceba qualquer alteração em relação à audição,
além de não inserir qualquer objeto nas orelhas.
· Diga aos alunos que nem todos os hormônios são produzidos por glândulas
endócrinas. O hormônio é uma substância química que altera a atividade
fisiológica das células-alvo. Essas substâncias são produzidas por células
especializadas, denominadas células endócrinas.
[...] Poderíamos formular a seguinte pergunta: por que é tão importante manter
uma concentração constante de glicose no sangue, visto que a maioria dos
tecidos tem capacidade de efetuar um desvio para a utilização de gorduras e
de proteínas como fontes de energia na ausência da glicose? A resposta é que
a glicose é o único nutriente que normalmente pode ser utilizado pelo cérebro,
pela retina e pelo epitélio germinativo das gônadas em quantidades suficientes
para fornecer a energia necessária. Por conseguinte, é importante manter a
glicemia em nível suficientemente alto para suprir essa nutrição necessária.
347
Por outro lado, também é importante que o nível da glicemia não sofra
elevação demasiada, por três motivos: em primeiro lugar, a glicose exerce
elevado grau de pressão osmótica no líquido extracelular, e, se a concentração
de glicose atingir níveis excessivos, essa concentração elevada poderá
ocasionar considerável desidratação celular. Em segundo lugar, níveis
excessivamente elevados de glicemia resultam em perda de glicose na urina.
Por fim, essa perda provoca diurese osmótica pelos rins, podendo causar
depleção dos líquidos e eletrólitos corporais. [...]
· O diabetes insípido também pode ser causado quando as células dos rins se
tornam menos sensíveis ao hormônio ADH. O tratamento dessa doença é feito
por meio de medicamentos, sob orientação médica. Segundo a Federação
Internacional de Diabetes (IDF), há cerca de 387 milhões de pessoas com
diabetes no mundo, ou seja, cerca de 8,3% da população mundial. Segundo
essa federação, a cada segundo, sete pessoas morrem em decorrência da
diabetes todos os dias.
Página 269
Respostas
c ) Resposta pessoal.
Atividade complementar
Objetivo
Materiais
· venda de tecido
· 2 canetas esferográficas
Procedimentos
Divida a turma em duplas e peça a um dos alunos que vende os olhos do outro
com o tecido. Em seguida, oriente o aluno não vendado a posicionar as
canetas em uma única mão, a uma distância de 8 cm entre cada ponta. Peça-
lhe que toque as pontas das canetas no dorso da mão de seu colega, que
deverá dizer se sente um ou dois pontos em sua pele. As duas pontas devem
tocar a pele ao mesmo tempo. Diminua a distância entre as pontas das canetas
de 1 em 1 cm, aproximadamente, e repita o processo. Faça essa etapa até a
distância em que o aluno vendado não identifique mais dois pontos. Repita no
braço e nas costas.
Comentários
Objetivos
348
Página 271
· Explique aos alunos que a pele contém um pigmento chamado melanina, que
confere coloração à nossa pele. A pele humana apresenta células
denominadas melanócitos, responsáveis por produzir melanina. De acordo com
o tempo e a frequência de exposição aos raios ultravioleta, mais melanina é
produzida e, consequentemente, mais bronzeada a pessoa fica. Entretanto,
esse hábito, sem a proteção adequada, pode levar ao desenvolvimento do
câncer de pele.
Página 276
· Explique aos alunos que, além de promover o movimento, os músculos têm
outros papéis no corpo humano: movimentar substâncias (as contrações dos
órgãos do sistema digestório auxiliam na movimentação do alimento; a urina é
encaminhada ao trato urinário pela movimentação de músculos); estabilizar o
corpo (permanecer em pé ou sentado); regular o volume dos órgãos
(armazenamento temporário do alimento no estômago); e produzir calor
(contração de músculos esqueléticos).
Página 279
Respostas
349
Explorando o tema
Objetivos
Comentários
Entretanto, há uma resistência muito grande, tanto por parte dos próprios
dependentes quanto por parte dos familiares, em aceitar que o consumo de
drogas é uma doença (Drummond & Drummond Filho, 1998). Segundo a OMS,
a dependência de drogas corresponde a um estado mental, e muitas vezes,
físico, que resulta da interação entre um organismo vivo e uma droga.
Caracteriza-se por comportamento que sempre inclui uma compulsão de tomar
a droga para experimentar seu efeito psíquico e evitar o desconforto provocado
por sua ausência (Silveira Filho, 1995).
Respostas
a) Resposta pessoal.
c ) Resposta pessoal.
d) Resposta pessoal.
e) Resposta pessoal.
Atividade complementar
Movimente-se
Objetivos
Procedimento
Peça aos alunos que formem uma roda. Um deles deverá ser retirado da sala e
esperar para retornar. Outro aluno deverá ser o "mestre". Informe ao mestre
que movimento deverá ser feito. Por exemplo, se disser para fazer uma flexão,
ele deverá movimentar o braço ou outra parte do corpo e fazer movimentos
repetidos de flexão. Os demais colegas da roda devem imitá-lo. Já o aluno que
estiver fora da sala deve retornar e tentar adivinhar quem é o "mestre" e qual é
o movimento que ele está comandando (flexão, nesse caso). Se esse aluno
acertar, ele deve escolher alguém da roda para sair. Se errar, deve ir para fora
da sala novamente. Por fim diga-lhes para trocar de movimento e escolher
outro "mestre" para recomeçar o jogo. Veja os possíveis movimentos a seguir.
· Depressão: movimento de uma parte do corpo para baixo, por exemplo: abrir
a boca.
· Elevação: movimento de uma parte do corpo para cima, por exemplo: fechar a
boca.
Comentários
350
Sugestões de leitura
MAYR, Ernst. Isto é Biologia: a ciência do mundo vivo. São Paulo: Companhia
das Letras, 2008.
351
Bibliografia
CAMPBELL, Neil A.; REECE, Jane B. Biology. 8ª ed. San Francisco: Pearson
Benjamin Cummings, 2008.
FRANCES, Peter e outros. Bird the definitive visual guide. Nova York: DK,
2009.
JOLY, Aylthon Brandão. Botânica: introdução à taxonomia vegetal. 13ª ed. São
Paulo: Companhia Editora Nacional, 2002.
MAYR, Ernst. Isto é Biologia: a ciência do mundo vivo. São Paulo: Companhia
das Letras, 2008.
ORR, Robert T. Biologia dos vertebrados. 5ª ed. São Paulo: Roca. 2000.
PEREIRA, Kátia Helena. Como usar artes visuais na sala de aula. São Paulo:
Contexto, 2007.
VINAY, Kumar et al. Robins: Patologia básica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
352
7. a ) Sete.
b ) Seis.
8. a ) Saccharomyces cerevisiae.
b ) Panthera leo.
c ) Araucaria angustifolia.
e ) Escherichia coli.
f ) Correto.
g ) Pan troglodytes.
h ) Zea mays.
i ) Correto.
c ) Correto.
13. Alternativa d.
14. Alternativa e.
353
b ) Os vírus não possuem metabolismo e, por isso, não podem se replicar fora
da células.
b ) Possíveis respostas:
Febre, calafrios,
Evitar o contato
dores de cabeça,
direto
dores musculares,
Caxumba Pela saliva. com pessoas
ao mastigar e
contaminadas e
engolir, e
vacinação.
fraqueza.
Febre, cansaço,
Por secreção palidez, leve dor
Difteria nasal e da de garganta e Vacinação.
orofaringe. inchaço do
pescoço.
Manter os
Pela picada de
animais
pulgas
Febre alta, dores domésticos livres
contaminadas
de cabeça, de pulgas e não
Peste com a bactéria
fraqueza e tosse deixar alimentos
bubônica Yersinia pestis
seca seguida de para eles em locais
após picar
sangue. onde os
animais
roedores tenham
roedores.
acesso.
354
Febre baixa,
manchas rosadas
Por secreções
espalhadas pelo corpo e
Rubéola respiratórias de Vacinação.
ínguas (aumento dos
mãe para feto.
gânglios
linfáticos).
14. a ) Um vírus.
c ) Resposta pessoal. Espera-se que o aluno note que o autor utilizou uma
maneira criativa de parâmetros que se complementam para a elevação dos
casos de dengue. Assim, o aumento do descaso da população está
diretamente relacionado ao aumento dos casos de dengue.
15. a ) São bactérias cujas adaptações permitem que elas habitem locais
extremos de salinidade, temperatura, pressão, entre outros onde a maioria dos
seres vivos não consegue habitar.
c ) Bactérias quimioautotróficas.
d ) Bactérias fotoautotróficas.
16. Alternativa d.
c ) Porque a difusão do gás oxigênio é limitada pelo meio de cultura, seja ele
sólido ou líquido.
18. Alternativa a.
19. Alternativa d.
355
G: micélio.
c ) H: esporos; I: esporângios.
10. a ) Resposta pessoal. Espera-se que os alunos citem que a tirinha mostra a
agilidade com que os cupins consomem móveis e partes da casa feitas de
madeira.
15. Alternativa c.
356
Unidade 2 - Plantas
10. a ) As briófitas não possuem sistema vascular, e seu corpo não apresenta
raiz, caule e folhas verdadeiras.
357
14. Alternativa a.
16. Alternativa a.
17. Alternativa c.
18. Alternativa e.
Capítulo 5 - Angiospermas
c ) As estruturas A, B, G, H e K.
358
b ) Sim, pois a reintrodução das cutias garante que as sementes das palmeiras
sejam dispersas mais eficientemente no ambiente. Isso inclui dispersão em
ambientes mais afastados da planta-mãe, o que pode significar menos
concorrência por recursos e germinação em locais adequados, favorecendo a
sobrevivência nos novos indivíduos.
15. a ) Não, pois as bromélias são plantas epífitas, ou seja, elas se fixam e
desenvolvem-se sobre outras plantas, porém sem utilizar seus nutrientes. Já as
plantas parasitas absorvem água ou nutrientes da planta sobre a qual se fixa.
19. Alternativa b.
359
13. a ) I: Etileno.
c ) III: Auxina.
d ) IV: Citocinina.
e ) V: Ácido abscísico.
b ) A luz solar.
18. Alternativa d.
Unidade 3 - Animais
h ) Simetria radial ocorre em animais cujo corpo pode ser dividido em partes
semelhantes por mais de dois planos verticais.
4.
Quantidade
Presença Tipo de
Animal de folhetos Protostômio/deuterostômio
de celoma simetria
embrionários
Cobra-
Triblástico Deuterostômio Celomado Bilateral
coral
Anêmona-
Diblástico Protostômio Acelomado Radial
do-mar
Bolacha-
Triblástico Deuterostômio Celomado
da-praia Radial
5. As larvas citadas no texto são as plânulas. Elas vivem livres no ambiente e
conseguem nadar nas correntes de água. Essas larvas são geradas por meio
da reprodução sexuada.
9. Soma: 02 + 08 + 16 = 26.
10. Alternativa b.
1. Hospedeiro definitivo é o ser vivo que aloja o parasita em sua fase adulta, na
qual ocorre a reprodução sexuada do parasita. Hospedeiro intermediário é o
ser vivo que aloja o parasita na fase imatura, ou seja, na fase larval, e por
menos tempo que o hospedeiro definitivo. Parasitose é o termo utilizado para
designar as doenças causadas por seres vivos que parasitam o ser humano ou
outros animais, usando-os como hospedeiros intermediários ou definitivos.
361
9. Soma: 01 + 02 + 08 = 11.
10. Alternativa a.
4.
Quantidade de Quantidade de
Grupo Divisão do corpo
antenas pernas
Cefalotórax e Variável,
Crustáceos abdome ou cabeça, 2 pares geralmente 1 par
tórax e abdome por segmento
Cabeça, tórax e
Insetos 1 par 3 pares
abdome
Cefalotórax e
Aracnídeos Ausentes 4 pares
abdome
1 par por
Quilópodes Cabeça e tronco 1 par
segmento
2 pares por
Diplópodes Cabeça e tronco 1 par
segmento
d ) K: crinoides; L: lírios-do-mar.
Os crinoides vivem a maior parte da vida fixos ao substrato e apresentam boca
e ânus lado a lado e voltados para cima. São representados pelos lírios-do-
mar.
9. Alternativa b.
10. Alternativa a.
11. Alternativa b.
363
10. Espera-se que o aluno faça um esquema indicando com setas o percurso
que o ar realiza no interior dos anfíbios, considerando sua entrada pelas
narinas, o rebaixamento da cavidade bucal inferior, a passagem do ar para os
pulmões e sua expulsão pelas narinas, com o auxílio das contrações dos
músculos corporais.
14. a ) A figura I representa a circulação que ocorre nos peixes e a figura II nos
anfíbios.
364
18. Alternativa a.
19. Alternativa a.
20. Alternativa d.
21. Alternativa a.
365
11. Alternativa d.
12. Alternativa a.
366
8. Alternativa b.
9. Alternativa c.
10. Alternativa a.
4.
6. a ) Ventrículos.
b ) A linfa é o líquido intersticial que flui para o interior dos vasos linfáticos e é
encaminhado ao sistema circulatório. Ela é composta de água, íons, resíduos
do metabolismo celular e algumas proteínas.
367
11. a ) Esses cálculos são formados nos rins porque constituem-se no local em
que ocorre a filtração do sangue. Assim, as impurezas ficam retidas nesses
órgãos.
12. Alternativa b.
13. Alternativa e.
14. Alternativa c.
15. Alternativa d.
16. Alternativa c.
368
6. a ) O cortisol e a adrenalina.
7. Alternativa b.
8. Alternativa c.
9. Alternativa c.
10. Alternativa c.
Capítulo 15 - Corpo humano: revestimento e movimentação
b ) Na derme.
c ) H: melanina.
e ) K: cartilaginoso.
8. Alternativa c.
9. Alternativa d.