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Frequência de Literatura Portuguesa dos séculos XVII e XVIII

Barroco
A poesia barroca é aquela que foi desenvolvida durante o período do barroco. O barroco, ou
seiscentismo, foi um movimento artístico e literário que teve início no século XV durante o
renascimento europeu.

As principais características do barroco português são:

 Exagero e minúcia nos detalhes;


 Temática religiosa e profana;
 Dualidade e complexidade;
 Uso de figuras de linguagem: antítese, paradoxo/oximoro, hipérbole e metáforas;
 Contrastes e conflitos;
 Cultismo e conceptismo.

O barroco em Portugal desenvolve-se entre 1580 e 1756, após Portugal perder a sua
autonomia como país e passar a integrar o reino de Espanha. Portugal encontra-se numa
profunda crise política, económica e de identidade social, provocada principalmente pela
perda do trono para o rei de Espanha. A nobreza abandona as cidades, saindo para o campo e
levando pequenas cortes consigo, desta forma tenta preservar a identidade sociocultural
portuguesa. Fechados às influências de Espanha encontram-se também fechados ao mundo,
abrindo, desta forma, caminho para o crescimento de uma sociedade barroca focada nas
cidades e influenciada pela cultura europeia que Espanha traz para o país.

A cultura do barroco vai privilegiar a cidade devido ao êxodo da nobreza para os campos, pois
com o desenvolvimento do comércio, economia e industrialização que se dá nas cidades. Estas
crescem rapidamente contrapondo-se ao campo. A sociedade barroca é então urbana por
natureza demográfica, económica e política. A arte vai representar uma arte de quotidiano e
uma arte de rua para esta nova sociedade barroca que vê o rei como a manifestação de Deus
numa época absolutista.

O rei, a corte e a cidade são o modelo do barroco, enquanto o campo representa o caos que se
vivia anteriormente até Portugal perder a sua autonomia. Estando agora no momento de
monarquia absoluta, existe um certo conservadorismo na sociedade, estando o conceito de
honra ligado ao sangue. Portanto só é honrado quem nasce nobre e não porque assim o quer,
tornando a sociedade estratificada sem possibilidade de mobilidade. A sociedade barroca
absolutista dirige-se através da força, da coação e no caso português da ordem e da Inquisição.

A sociedade barroca dirige-se pela persuasão através da arte de modo a formar a opinião
publica e privada com a ajuda da sensibilidade. É uma forma de poder criada de acordo com os
interesses do rei, detendo, em todas as suas formas, um poder bastante mais eficaz e
convincente. De acordo com o Concilio de Trento a arte é a melhor forma de persuasão, pois a
partir do apelo à sensibilidade e aos sentidos torna-se mais eficaz e torna-se um instrumento
de poder político e religioso. A persuasão faz-se através do cruzamento da arte popular com a
arte erudita, sendo estes um dos aspetos mais peculiares do barroco e resultando numa
estratégia poética.
Frequência de Literatura Portuguesa dos séculos XVII e XVIII

Na literatura barroca, os textos refletem elementos rebuscados e quase sempre extravagantes,


onde são valorizados os detalhes em um jogo de contrastes. A linguagem desse movimento
tentou unir os valores medievais aos da cultura grega e latina, os quais foram evidenciados
com o Renascimento.

De modo geral, o barroco na literatura é marcado por características que evidenciam o jogo de
palavras e de ideias. Além disso, é marcante o uso das figuras de linguagem como a metáfora,
inversões, hipérbole, paradoxo e antítese. Na sua estética o barroco revela a busca da
novidade e da surpresa, o gosto pela dificuldade, pregando a ideia de que se nada é estável
tudo deve ser decifrado, tendência ao artificio e ao engenho, noção de que no inacabado
reside o ideal supremo de uma obra artística.

Dois conceitos muito importantes na escola literária do barroco são o cultismo (ou
Gongorismo) e o conceptismo (ou Quevedismo). Enquanto o cultismo é determinado pelo jogo
de palavras, o conceptismo refere-se ao jogo de ideias e conceitos. O primeiro, influenciado
pelo poeta espanhol Gôngora, é marcado pela linguagem rebuscada, ornamental e culta,
valorizando a forma textual. Já o segundo, baseado na poesia do espanhol Quevedo,
caracteriza o racionalismo e o pensamento lógico. Esse estilo tem como principal objetivo
convencer o leitor.

O construtivismo barroco não se fundamenta na síntese. Muito pelo contrário, construir com a
palavra para o poeta seiscentista implica esmerar-se na ornamentação, no rebuscamento e na
engenhosidade. A exuberância é o traço do construtivismo barroco. O requinte do dizer é, sem
dúvida, a marca desse estilo. O apuro extremo com a palavra leva ao excesso e à torcedura da
disciplina outrora exigida em Nome-da-Razão pelo Renascimento. Todo o discurso deve ser
engenhoso, ou seja, deve visar à beleza. E, para isto, é preciso que seja tecido por agudezas
(sutilezas), que se sucedem umas às outras ou se ordenam em uma composição geométrica. O
artifício é indispensável para a realização do engenho, já que é através dele que se podem
estabelecer as relações de similaridade por semelhança ou por dessemelhança. Estas conexões
devem partir de algo raro, excecional, porque não é qualquer correspondência que contém a
sutileza. O artifício deve recorrer às regras retóricas para a construção das figuras que irão
ornamentar o discurso. Segundo esta conceção, para se produzir um discurso engenhoso é
preciso lançar mão dos artifícios da antítese, da hipérbole, do oxímoro, das alusões. A
ostentação, a teatralidade, a metáfora, a hipérbole, o hipérbato, a antítese, o registo erudito
da língua (latinismos e helenismos), as alusões, as perífrases e os neologismos marcam a
tessitura de um discurso que visa à engenhosidade.

A História e Critica da Literatura Portuguesa e Barroca apresenta as definições do conceito


verbal simples e do conceito verbal engenhoso. O primeiro corresponde ao significado
corrente dos tempos das palavras; o segundo é uma imagem sensível do entendimento do
reflexo, representada em palavras metafóricas. No fundo, é uma imagem que utiliza a
imaginação, a fantasia, os sentidos, podendo ser onírica. É uma mimese através de metáfora,
que utiliza palavras comuns para representar imagens intencionais para que o seu sentido seja
mais plausível. Enquanto o conceito verbal simples representa o objeto por meio de vocábulos
naturais e próprios, o conceito verbal engenhoso fá-lo mediante palavras metafóricas alheias e
improprias do que se transferem.
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Também são apresentadas as virtudes qualitativas da metáfora. O objeto de referência acaba


por não ser o interesse ou o que persuade o leitor, mas sim a máscara, a tal metáfora que com
a sua máscara dá sentido ao objeto de referência, deleitando o leitor. O efeito da metáfora
leva ao surgimento da curiosidade para descobrir a relação entre o objeto e a metáfora. O
engenho é a ferramenta da metáfora, mas também a ferramenta da sua descodificação. Deste
modo, os requisitos/virtudes da metáfora consistem em esta ser clara, breve e nova. Sem
estes requisitos a metáfora não é verosímil nem se torna um dispositivo ideológico que age
sobre os sentidos, sendo persuasiva.

A escrita barroca é uma procura constante de conceitos e de palavras, onde a razão não é
explicita. A novidade tem um sentido de originalidade não pela imaginação, mas pela invenção
na medida em que a imitação faz um acrescento de novidade e de engenho. Considera-se
assim uma metáfora nova aquela que acrescenta um novo conhecimento e um novo engenho.
A metáfora resplandece a claridade, isto é, ilumina o objeto e o conhecimento a que se refere.
A poesia barroca é vista como uma pintura e o poeta é o seu pintor, que usa tintas, as
metáforas, para colorir a sua obra. O poeta tem um contrato de perfeição, na medida em que
se compromete a ser perfecionista ao utilizar o engenho como um conhecimento para formar
uma metáfora majestosa. Esta metáfora vai persuadir o publico, deixando-o rendido pela
perfeição do artista.

O poeta deve compor a mais sublime poesia tendo como fundamentais para a composição
poética a inteligência e a razão. A arte barroca não é puramente sensorial, mas também
paradoxal pois quando distorce o real torna-se verosímil. A arte barroca é uma distorção do
real, é uma caricatura metamorfósica para tornar mais verosímil e para tornar a imagem mais
próxima do real.
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Teatro Barroco – O Fidalgo Aprendiz


A personagem de Afonso de Mendes representa o Portugal antigo por comparação com D. Gil
Cogominho que representa o Portugal atual da época em que a peça foi escrita. Afonso é o
autor do plano para desmascarar e punir D. Gil e apresenta nos primeiros versos um jogo entre
o passado e o presente da farsa. Afonso nasceu antes da união de Portugal a Castela, conheceu
um Portugal mais feliz, a confrontação de tempos através da alternância do presente do
indicativo e do pretérito perfeito relaciona-se com um sentimento de saudade por um tempo
que foi e não é mais. Ao presente de Afonso Mendes pertencem uma vida de 73 anos, a falta
de dinheiro, um amo sem dinheiro que quer parecer mais do que é, um plano para castigar
este último.

O resgate da nobreza antiga faz-se às avessas, uma vez que o comportamento de D. Gil, aliado
à voz crítica, insistente e ferina de Afonso Mendes promovem uma crítica a uma pseudo-
nobreza e convocam a manutenção dos valores da classe. Acompanhando D. Gil durante a
farsa toda constatamos que o seu ser provinciano consegue, apesar dos muitos mestres,
prevalecer sobre o seu desejo de parecer um fidalgo.

D. Gil tenta singularizar-se desde o início quando chama por criados inexistentes, encontrando
apenas Afonso e exige o tratamento dado às pessoas da mais alta categoria social, o que
evidencia que a humildade não era uma das suas qualidades. O mestre de esgrima é o primeiro
a chegar e D. Gil acusa-o de saber pouco como mestre, este ainda tenta ensiná-lo, mas não o
consegue fazer pois D. Gil não possui armas nem utensílios, o que revela a sua verdadeira
condição social. A falta de bens materiais alia-se à falta de coragem e o medo do aprendiz.

Segue-se o mestre de dança, que também parte sem receber nada pela lição dada ao aprendiz.
Neste momento menciona-se a situação de modificação de Castela. O mestre menciona
Madrid como prova de competência e D.Gil responde referindo as transformações politicas, ou
seja, o fim do domínio de Castela sobre Portugal. A lição de dança é a ocasião perfeita para
observar o jogo de palavras próprio do barroco, quando se usa a palavra “violas” refere o
instrumento musical e as violetas que eram vendidas nas boticas ou ainda a palavra “sestro”
que como substantivo significa um instrumento musical e como adjetivo significa funesto. A
sua condição popular é posta a nu quando argumenta que as danças palacianas que o mestre
queria e sabia ensinar não eram danças.

O mestre seguinte é o das trovas, que confunde D.Gil com a sua linguagem rebuscada e difícil.
Este novamente deixa clara a sua condição social e a sua falta de preparação quando diz que
não sabe latim, algo que as classes altas estudavam, o mestre diz que falará o português
antigo, que pode ser relacionado à tentativa de resgate de um passado também linguístico. O
mestre de trovas critica os fidalgos que à noite, sem serem vistos, compram do poeta motes e
versos, constituindo uma critica do autor aos nobres que desprezava.

Através da personagem de Isabel há uma crítica aos “fidalguinhos de colher”, sendo estes
aqueles que muito aparentam, mas que pouco possuem e que se opõem às qualidades de um
cortesão discreto. No diálogo entre D.Gil e Brites, o aprendiz apresenta-se com os seus traços
exagerados, com o excesso de veludo, com as tentativas de conquistar Brites, que por seu lado
mostra-se bastante irónica. O cómico reside no facto de o fidalgo aprendiz não se dar conta da
troça da jovem e insiste na sua tentativa de conquistá-la. A falta de experiencia de D.Gil fica
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patente quando este não desconfia de Isabel, inocência essa que se relaciona com a sua
origem provinciana. A representação de uma Lisboa escura e perigosa durante a noite reforça
o medo exagerado de D.Gil, além de revelar a sua falta de coragem, perante o seu
comportamento antecipa-se o desfecho da peça.

Na última parte da peça D.Gil é preso, o fidalgo fica sem reação diante da investida conjunta
de Afonso, Beltrão e Isabel. Afonso acusa os fidalgos, sendo mais uma critica a um
determinado setor da nobreza. Os últimos versos constituem um recado bem claro a todos
aqueles que tentam agir como D.Gil, lembrando o fracasso a que estão sujeitos pelas
tentativas de inserção na corte. O fracasso de D.Gil pode sugerir o fracasso de Portugal se
fosse governado por um rei pertencente a uma aristocracia com nobres como o aprendiz. Há
nesta peça uma tentativa de resgate de um Portugal mais castiço pela recuperação de uma
nobreza também mais castiça e portanto absolutamente oposta à nobreza representada por
D.Gil.
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Neoclássico
O Neoclassicismo começou a apresentar ideias diferentes e inovadoras em relação ao que se
vivia. No ano de 1746, Luís António Verney publicou o “Verdadeiro Método de Estudar”, fato
que marcou a implementação do estilo no país. O livro trazia um modelo completamente novo
e apresentava uma verdadeira reforma para o ensino superior. Dentre as principais alterações,
estava a substituição do ensino religioso pelo modelo laico, além de uma maior abertura para
as ideias iluministas.

Dessa forma, a data de início do Neoclassicismo em Portugal ficou registada com a fundação
da Arcádia Lusitana, que aconteceu em 1756. Seguindo o modelo da Arcádia Romana, tinha
como lema cortar o que é inútil. No ano de 1790, inaugurou-se a Nova Arcádia, que perdurou
até 1794.

É um movimento literário que propõe um regresso ao Classicismo de Quinhentos quanto aos


géneros, quanto à forma, quando à linguagem. Duas serão as suas grandes vertentes: uma, a
doutrinação estética, consequente do racionalismo presente no Verdadeiro Método de
Estudar; a outra, a criação literária. Estava, porém, reservada à Arcádia Lusitana a magna
tarefa de reação contra os exageros do barroquismo. À sua fundação presidiu o intento de
reabilitar o gosto literário e restabelecer o equilíbrio na literatura.

As ideias da Arcádia, mais especificadamente de Correia Garção, o grande teórico do


Neoclassicismo, são principalmente estas: realça a verdade da natureza e a verdade humana; o
teatro deve moralizar, logo, também a poesia tem de ser útil; devem imitar-se os antigos, mas
com originalidade; deve banir-se a rima e usar-se o verso branco; deve procurar-se o
ajustamento do atual e do quotidiano, à sobriedade e pureza dos moldes antigos - e nisto
falhou; preconiza o uso da mitologia; tenta renovar o teatro, a poesia (e nesta cultivam, além
das espécies que o século XVI restaurara, essencialmente o ditirambo e as odes pindáricas e
anacreônticas, o que era anacrónico). Os resultados não corresponderam inteiramente ao
plano traçado, talvez pelo cansaço do que era clássico.

A Linguagem do Neoclassicismo é racional, clássica e sem rebuscamento, ou seja, adota um


vocabulário simples. Em oposição ao período anterior, o barroco, os escritores neoclássicos
propõem o equilíbrio clássico e a clareza das ideias, negando, portanto, a provocação, rebeldia
e dúvida expressa na linguagem utilizada pelos artistas barrocos. Outra grande diferença entre
a linguagem do barroco e do neoclassicismo é que enquanto no barroco o uso de figuras de
linguagem é recorrente, no arcadismo, os autores pouco utilizam, aproximando-se assim, da
linguagem denotativa.

O nome desse movimento literário está associado às Arcádias, ou seja, as sociedades literárias
da época. De tal modo, os poetas reuniam-se nas arcádias com o intuito de discutir as novas
características literárias do movimento, refutando as ideias da escola anterior: o barroco.
Importante notar que os escritores árcades, prezavam pela simplicidade da linguagem,
expressas sobretudo nos sonetos de versos decassílabos.

O grande imperativo do homem neoclássico é chegar à verdade e ao conhecimento, pois deste


depende a felicidade e a igualdade dos homens. A felicidade do barroco resultava da relação
metafísica com Deus, a felicidade do neoclassicismo resulta do conhecimento do homem.
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Esse conhecimento só pode ser atingido depois de um sério e ponderado estudo, o estudo é
assim considerado um aspeto fundamental do homem neoclássico.

No neoclassicismo há ainda uma transição das emoções do barroco para a razão. A razão está
relacionada com o conceito base da verdade, estando a verdade dependente da razão, pois só
se pode atingir a verdade utilizando a razão lógica. Os homens neoclássicos são mais cultos
pois utilizam a racionalidade.

Na poesia neoclássica, a rima vai ser posta de lado uma vez que restringe e condiciona o
pensamento racional e livre. Toda a criação poética tem de ser uma criação verdadeira e
verosímil, estando a fantasia e a ficção subjugadas à razão e à verdade. Daí resulta o equilíbrio
do neoclassicismo, que depura tudo o que é artificial para que nada estrague a razão.

Na Dissertação Terceira de Correia-Garção defende que para escrever é necessário um longo


estudo, uma profunda erudição, um vasto conhecimento dos autores mais versados e de
melhores tempos, uma natural elegância e delicada pureza de linguagem. Para ser um poeta
da Arcádia, segundo a palavra de Horácio, é importante a imitação, imitação dos bons autores,
dos gregos e latinos da antiguidade clássica, pois só estes autores escreveram boas odes,
tragédias e epopeias com a sua boa “veia poética”. O poeta neoclássico só pode aspirar a subir
tão alto se seguir o caminho trilhado pelos antigos poetas e oradores.

A arte da imitação neste período da poesia não se pode resumir a traduzir palavra por palavra
o que os autores clássicos escreveram. Deve-se imitar, mas deve-se tornar a obra sua,
conservando a alma e a ação e variando os episódios e os acontecimentos de modo a que
pareça outra obra nova e própria do poeta. Ao imitar o estilo o poeta deve servir-se das
palavras dos antigos, mas utilizar termo “equivalentes, enérgicos e majestosos” na linguagem
portuguesa. O poeta não deve tornar-se completamente livre na criação das suas
composições, nem elaborar os seus poemas com algo de que não conhece os adornos
originais. Pode, no entanto, “largar as velas à sua fantasia e voar até descobrir novos mundos”,
não só imitando, mas excedendo o original que imitou. O poeta é senhor da matéria de que
trata, se a invenção é toda sua pode formá-la como lhe parecer. Se a pediu emprestada a
algum poeta antigo deve fazer o possível para reduzi-la a uma nova figura que pareça outra e
ou contenha sempre a mesma essência.

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