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Constante de
tempo de inércia
Levando a relação dada em (13) para a Eq. 12, chega-se a:
2𝐻 𝑑 2 𝛿 𝑇𝑚 − 𝑇𝑒 (Eq. 14)
2
=
𝜔𝑛 𝑑𝑡 𝑇𝑛
MODELO DA MÁQUINA SÍNCRONA
Por fim, assumindo que próximo à velocidade síncrona é possível
considerar que a potência em p.u. é aproximadamente igual ao
torque em p.u., pode-se reescrever a Eq. 13 em termos das
potências mecânica e elétrica:
2𝐻 𝑑 2 𝛿 (Eq. 15)
2
= 𝑃𝑚 − 𝑃𝑒
𝜔𝑛 𝑑𝑡
EXEMPLO 1
Obtenha a curva 𝑃 × 𝛿 e o ponto de operação de uma máquina
ligada diretamente ao barramento infinito.
Reatância transitória do gerador xd’ = 0,3 pu.
Tensão do barramento infinito = 1∠0° pu.
Potência entregue ao barramento infinito: 0,9 pu e fator de
potência = 0,9 indutivo.
Solução:
𝜑 = 𝐴𝑐𝑜𝑠 0,9 = 25,8419°
𝑃 0,9
𝐼= = = 1,0 pu
𝑉 × 𝑐𝑜𝑠𝜑 1,0 × 0,9
Logo,
𝑰 = 1,0∠ − 25,8419° pu
EXEMPLO 1
A tensão interna da máquina síncrona é dada por:
𝑬 = 𝑉 + 𝑗𝑥𝑑′ × 𝑰
𝑬 = 1,0∠0,0 + 𝑗0,3 × 1,0∠ − 25,8419° = 1,1626∠13,4294° pu
𝑃𝑒 = 3,8753𝑠𝑒𝑛𝛿
EXEMPLO 1
EXEMPLO 2
Considere o trecho de um sistema radial mostrado na figura a
seguir. As reatâncias dos elementos estão indicadas na figura e
estão todas referidas à mesma base. A máquina síncrona entrega
uma potência de 1,0 p.u para o sistema. Adicionalmente, sabe-se
que a tensão terminal da máquina síncrona e a tensão do
barramento infinito são iguais a 1,0 pu. Determine a equação
potência versus ângulo para o sistema.
EXEMPLO 2
Solução:
Primeiramente, determina-se a reatância equivalente entre os
terminais da máquina síncrona e o barramento infinito.
𝑗0,4
𝑥𝑒𝑞1 = 𝑗0,1 + = 𝑗0,3
2
Posteriormente, obtém-se o ângulo da tensão nos terminais da
máquina síncrona, assumindo que o barramento infinito será a
referência angular.
1,0 × 1,0
1,0 = 𝑠𝑒𝑛 𝜃1 − 0
0,3
1,05 × 1,0
𝑃𝑒 = 𝑠𝑒𝑛𝛿 = 2,1𝑠𝑒𝑛𝛿
0,5
EXEMPLO 2
Solução:
Curva P × δ
2,5
1,5
Pot. (pu)
0,5
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180
δ (Graus)
EXERCÍCIO
Considere novamente o sistema radial do Exemplo 2. O sistema
operava no ponto de operação determinado anteriormente, quando
um curto-circuito trifásico ocorreu no ponto P (meio da linha),
conforme indicado na figura a seguir. Determine a equação da
potência versus ângulo para o sistema durante o curto-circuito e
obtenha a equação de oscilação do sistema considerando que a
constante de inércia da máquina síncrona seja igual a 5 MJ/MVA.
CRITÉRIO DE IGUALDADE DE ÁREAS
Considere a curva 𝑃 × 𝛿 mostrada na figura a seguir.
CRITÉRIO DE IGUALDADE DE ÁREAS
Considere novamente a equação de oscilação da máquina síncrona.
𝑑 2 𝛿 𝜔𝑛 (Eq. 16)
= 𝑃
𝑑𝑡 2 2𝐻 𝑎
Sendo 𝑃𝑎 = 𝑃𝑚 − 𝑃𝑒 a potência acelerante.
𝑑𝛿
em que 𝜔 =
𝑑𝑡
CRITÉRIO DE IGUALDADE DE ÁREAS
𝑑𝛿
Escrevendo a derivada parcial de utilizando a regra da cadeia,
𝑑𝑡
tem-se:
𝑑𝛿 𝑑𝛿 𝑑𝜔 (Eq. 18)
=
𝑑𝑡 𝑑𝜔 𝑑𝑡
𝑑𝛿 𝑑𝜔 𝜔𝑠
Substituindo por 𝜔 e por 𝑃, chega-se a:
𝑑𝑡 𝑑𝑡 2𝐻 𝑎
𝜔𝑠
𝜔𝑑𝜔 = 𝑃𝑎 𝑑𝛿 (Eq. 19)
2𝐻
𝜔 𝛿
𝜔𝑠 (Eq. 20)
න 𝜔𝑑𝜔 = න 𝑃𝑎 𝑑𝛿
𝜔0 𝛿0 2𝐻
CRITÉRIO DE IGUALDADE DE ÁREAS
1 2 𝜔𝑠 𝑃𝑎
𝜔 = 𝛿 − 𝛿0
2 2𝐻
𝜔𝑠 𝛿 − 𝛿0 (Eq. 21)
𝜔=
𝐻
CRITÉRIO DE IGUALDADE DE ÁREAS
Para auxiliar na interpretação da Eq. 21, considere a figura a seguir.
CRITÉRIO DE IGUALDADE DE ÁREAS
Em 𝛿 = 𝛿0 → 𝑃𝑚 > 𝑃𝑒 → 𝑃𝑎 > 0 → aumento de velocidade e
consequente crescimento do ângulo 𝛿.
𝜃1 = 13,21°
CRITÉRIO DE IGUALDADE DE ÁREAS
Solução:
𝛿𝑀𝑎𝑥
𝐴2 = න 𝑃𝑒𝑃𝑜𝑠 − 𝑃𝑚 𝑑𝛿
𝛿1
𝛿𝑀𝑎𝑥 = 48,39°, como esse ângulo é menor que 149,73° o sistema é estável.
CRITÉRIO DE IGUALDADE DE ÁREAS
Exercício 1:
Um gerador síncrono, conectado à barra A, fornece uma potência
𝑠 = 1,0496 + 𝑗0,275 pu. A linha LT2 operava com o disjuntor D4
desligado, quando um curto-circuito ocorreu nos terminais de D4
(Ponto P), conforme mostra a figura. Determine o ângulo máximo de
abertura do disjuntor D2 para que o sistema continue estável.
Resposta: 313,42 MW
EXERCÍCIOS
Exercício 3:
Um gerador síncrono conectado a um barramento infinito é capaz
de suprir uma potência máxima de 400 MW. Sabe-se que o gerador
fornecia ao barramento infinito 80 MW quando um curto-circuito
trifásico ocorre em seus terminais. Determine o ângulo crítico para
a eliminação do curto-circuito, de modo que o gerador não perca a
estabilidade.