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VIÇOSA
MINAS GERAIS - BRASIL
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..............................................................................................................................3
Largura (µm) 20 40
As células que formam a fibra vegetal são formadas por sucessivas subcamadas
estruturais (Revista NOSSO PAPEL, 2011). A lamela média (ML) é a região de contato
entre fibras adjacentes e é formada essencialmente de lignina. A parede primária (P) é
fina (0,1-0,2 µm), relativamente impermeável, de organização irregular e pouco
compacta. A parede secundária é formada pelas camadas S1, S2 e S3, em direção ao
lúmen da fibra. A camada S1 possui uma espessura de 0,1 – 0,5 µm, com microfibrilas
arranjadas em forma de espirais. A camada S2 é a camada mais representativa da
célula vegetal, com espessura de 1 – 5 µm, representando de 70 a 75% do total do
peso da parede celular. A camada S3 é a mais interna e semelhante a camada S1,
com espessura de 0,1 – 0,3 µm (Figura 2-A).
Figura 2. A) Representação esquemática de uma fibra de traqueídeo: lamela
média (ML); parede primária (P) e parede secundária (S1, S2 e S3). B)
Associações químicas que ocorrem na parede celular vegetal: (1) ligações entre
moléculas de celulose, com indicação da sua unidade fundamental (celubiose);
(2) interações entre as cadeias lineares adjacentes de celulose para a formação
da fibrila elementar; (3) cristais de celulose; e (4) seção transversal da
microfibrila, com as moléculas de celulose embebidas em uma matriz de
hemiceluloses e lignina (Ramos, 2003) e. Adaptado da revista NOSSO PAPEL
(2011).
Celulose: 40 – 45%
Hemiceluloses: 20 – 30%
Lignina: 18 – 25% para folhosas; 25 – 35% para coníferas
Extrativos: 3 – 8%
Cinzas: 0,4%
A Norma Brasileira ISO 5636-5 (2001) estabelece que o teste Gurley pode ser
realizado tanto para papel quanto para cartões, desde que especificados em uma
variação de resistência ao ar entre 0,1 µm/(Pa⋅s) e 100 µm/(Pa⋅s). É importante
salientar que o teste é inadequado para materiais com superfícies irregulares, pois
pode haver vazamento de ar se as amostras não forem fixadas nos discos de forma
segura.
3 ESTUDO DE CASO
YASUMURA, P. K. & PARK, S. W. Comparison of methods for paper roughness
and porosity assessment. Proceesings of the ABTCP 2012 + VII CIADICYP. The
45th ABTCP international Pulp and Paper Congress and VII IberoAmerican
Congress on Pulp and Paper Research. Outubro, 9 -11. São Paulo. São Paulo.
2012.
G 0.0795 20.03
C 0.2955 22.34
D 0.4822 37.21
N 0.6165 37.79
R 0.4574 37.79
Podemos tirar algumas conclusões a partir da Figura 10. Por exemplo, a amostra
G possui a maior quantidade de poros entre 1 µm e 0,3 µm, com um pico em 0,4 µm. A
amostra C possui poros também nesse intervalo, mas com poros de diâmetro acima de
1 µm. As demais amostras possuem poros significativos com diâmetro acima de 1 µm.
Figura 11. Intrusão acumulativa de mercúrio vs Diâmetro dos poros.
3.3 Conclusões
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PUNCHES, J. Tree growth, forest management, and their implications for wood
quality. Oregon State University. 8p. 2004.