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F t, u(t), u′ (t), u′′ (t), . . . , u(n) (t) = 0, (1.1)
1
1. Existência e Unicidade de solução do Problema de Cauchy
Denominamos Problema de Cauchy para a equação (1.4) o problema de se deter-
minar solução da equação (1.4) satisfazendo uma condição inicial x 0 ∈ Rn dada. Mais
precisamente,
Problema: Dados T > 0, f : [0, T ] × Rn → Rn e x 0 ∈ Rn , determinar uma
curva u : [0, T ] → Rn diferenciável em ]0, T [ tal que
( ′
u (t) = f t, u(t) , ∀t ∈ ]0, T [,
(1.5)
u(0) = x 0 .
Observação: Diremos que uma solução u do problema acima é uma solução global se
seu domı́nio de definição é o intervalo [0, T ]. Como veremos adiante, dependendo do
campo f , é possı́vel que o domı́nio da solução seja um intervalo estritamente contido
em [0, T ].
Observação: É evidente que podemos definir o problema de Cauchy acima nos interva-
los da forma I = [a, b], com a < b números reias quaisquer, mas a escolha por I = [0, T ]
não carcateriza uma restrição, tendo em vista o homeomorfismo s ∈ [a, b] 7→ t = φ(s) =
T
b−a
(s − a) ∈ [0, T ]. Da mesma forma, nada impede que se consere a condição inicial
0 < t0 < T .
Antes de se tentar determinar a solução de um dado problema de Cauchy, é preciso
que se tenha certeza que tal solução existe e, se possı́vel, que seja única.
A não unicidade pode de fato ocorrer. Com efeito, considere o problema de Cauchy
(n = 1) ( √
u′ (t) = 3 u, t ∈ ]0, T [,
(1.6)
u(0) = 0.
Podemos verificar diretamente que o problema (1.6) possui infinitas soluçãos. De fato,
a função nula u(t) = 0 é solução. Além disso, para cada α ∈]0.T [, considere
0 se 0 ≤ t ≤ α,
uα (t) = 2 3/2
3
(t − α) se α ≤ t ≤ T .
kx k1 = |x1 | + · · · + |xn |,
assim como k k∞ a correspondente norma do máximo em C [a, b], Rn , isto é,
kuk∞ = max ku(t)k1 ; t ∈ [a, b] .
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Prova: Para simplicidade de notação, faremos a prova no caso escalar (n = 1); o caso
vetorial se obtém de modo análogo, como observaremos adiante.
Seja R > 0 e K o retângulo de R2 definido por K = [0, T ] × [x0 − R, x0 + R].
Consideremos
M = max kf (t, x)k1 ; (t, x) ∈ K
e T1 > 0 tal que T1 M < R. Para cada k ∈ N consideremos a partição {t0 < t1 < · · · <
tk } do intervalo [0, T1 ] definida por tj = jT1 /k, j = 0, 1, . . . , k. Consideremos também
para cada k ∈ N a função poligonal
k
X
ψk (t) = akj ϕkj (t),
j=0
ak0 = x0 ,
T1 (1.7)
akj+1 = akj + f (tj , akj ), j = 0, 1, . . . , k − 1
k
As funções ϕkj formam uma base para o espaço vetorial das poligonais com vértices nos
pontos da partição.
Como |aj − a0 | ≤ T1 M para j = 1, 2, . . . , k, o gráfico de ψk (t) está inteiramente
contido no retângulo K. Além disso, é claro que ψk (t) é contı́nua com derivada ψk′
contı́nua por partes. Mais precisamente,
k k
|ψk′ (t)| ≤ |a − akj−1 | ≤ M (1.8)
T1 j
e como Z t
ψk (t) = x0 + ψk′ (s) ds,
0
temos
|ψk (t)| ≤ |x0 | + M t ≤ |x0 | + R. (1.9)
3
Consideremos o conjunto X = {ψk ; k ∈ N} que é subconjunto de C [0, T1 ]; R . Segue
de (1.9) que X (t) é limitado para qualquer t ∈ [0, T1 ]. Além disso, como
Z t′
′
|ψk (t) − ψk (t )| ≤ |ψk′ (s)| ds ≤ M |t′ − t|,
t
Como f é uniformemente contı́nua em K, dado ε > 0 existe δ > 0 tal que se |t − t′ | < δ
e |x − x′ | < δ, então |f (x, y) − f (x′ , y ′ )| < ε. Como ψk converge uniformemente para
ψ em [0, T1 ], existe k0 ∈ N tal que se k ≥ k0 , então |ψk (t) − ψ(t)| < δ. Portanto, para
k ≥ k0
Z t
|Φk (t) − Φ(t)| ≤ |f (s, ψk (s)) − f (s, ψ(s))| ds
0
X Z tj
k
≤ |f (s, ψk (s)) − f (s, ψ(s))| ds
j=1 tj−1
≤ εT1
e concluı́mos que Φk converge uniformemente para Φ.
Por outro lado, como
Z t
Φk (t) − ψk (t) = f (s, ψk (s)) − ψk′ (s) ds,
0
podemos escrever
k Z
X tj
|Φk (t) − ψk (t)| ≤ |f (s, ψk (s)) − ψk′ (s)| ds
j=1 tj−1
j Z
X tj
≤ |f (s, ψk (s)) − f (tj−1 , akj−1 )| ds
j=1 tj−1
≤ εT1
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Observação: Os argumentos da demonstração acima podem ser estendidos para o
caso vetorial. De fato, basta considerar n poligonais ψki (t), i = 1, . . . , n, cada uma delas
referente à respectiva coordenada xi .
O Teorema 1.1 prova a existência de uma solução, mas não garante a unicidade.
Uma condição que nos garante a existência de uma única solução para o problema é
dada pelo seguinte resultado, conhecido como Teorema de Picard.
Teorema 1.2: Seja f : [0, T ] × Rn → Rn função contı́nua satisfazendo a seguinte
propriedade: existe L ≥ 0 tal que
L k tk
kΨk [u 1 ](t) − Ψk [u 2 ](t)k1 ≤ ku 1 − u 2 k∞ , ∀t ∈ [0, T ]. (1.12)
k!
Passando ao supremo em t ∈ [0, T ] na desigualdade (1.12), temos
Lk T k
kΨk [u 1 ] − Ψk [u 2 ]k∞ ≤ ku 1 − u 2 k∞ .
k!
Fixando k ∈ N tal que Lk T k /k! < 1, concluı́mos que Ψk é contração em V . Sendo V
um espaço de Banach, existe um único u ∈ V ponto fixo para Ψk . Logo, u é ponto fixo
de Ψ, isto é, Z t
u(t) = x 0 + f s, u(s) ds.
0
5
Para concluir que u é de classe C 1 , basta observar que a aplicação t 7→ f (t, u(t)) é
contı́nua de ]0, T [ em Rn .
Corolário 1.3: Seja f : [0, +∞[×Rn → Rn função contı́nua satisfazendo a condição de
Lipschhitz (1.10) para todo t ≥ 0. Então, para cada x 0 ∈ Rn , existe uma única curva
u : [0, +∞[→ Rn de classe C 1 em ]0, +∞[ satisfazendo (1.5).
Prova: Aplique o Teorema 1.2 no intervalos [0, T ], [T, 2T ], . . . e faça uma “colagem”
das curvas obtidas. Os detalhes são deixados como exercı́cios.
No caso em que o sistema é autônomo, isto é, quando o campo f não depende
explicitamente de t, podemos provar o Corolário 1.3 sem a necessidade de decompor o
intevalo [0, +∞[ em sucessivos intervalos limitados e fazer as tais ”colagens”.
Teroema 1.4: Seja f : Rn → Rn função globalmente Lipschitz-contı́nua, isto é, existe
L > 0 tal que, quaisquer que sejam u, y ∈ Rn , tem-se
kf (x ) − f (y )k1 ≤ Lkx − y k1 .
Então, para cada x 0 ∈ Rn , existe uma única curva u : [0, +∞[→ Rn de classe C 1 em
]0, +∞[ tal que (
u ′ (t) = f u(t) , ∀t ∈ ]0, +∞[,
u (0) = x 0 .
Prova: Exercı́cio.
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2. Dependência contı́nua em relação aos dados iniciais
Seja T > 0 e f : [0, T ] × Rn → Rn uma função satisfazendo (1.10). Pelo Teorema 1.2,
para cada x 0 ∈ Rn , existe uma única curva u : [0, T ] → Rn , diferenciável em ]0, T [,
solução do problema de valor inicial (1.5). Temos assim definida a aplicação
F : Rn → C [0, T ], Rn
(1.13)
x0 7 → F [x 0 ]
F [x 0 ](t) = exp(tA)x 0 , ∀t ∈ R, ∀x 0 ∈ Rn .
Além disso, se f (t, x ) = A(t)x , onde A(t) = [aij (t)] é uma matriz n×n cujos coeficientes
Rt
são funções contı́nuas de t, então é fácil ver que se B(t) = 0 A(s) ds comuta com A(t),
isto é, A(t)B(t) = B(t)A(t) para todo t, o fluxo gerado por f é dado pela matriz
exponencial exp(B(t)).
O teorema a seguir é um resultado básico da Teoria das Equações Diferenciais,
conhecido como dependência contı́nua das soluções com relação aos dados iniciais. Ele
afirma que se os dados iniciais x 0 e x̃ 0 do problema de valor inicial (1.5) estão próximos,
então as respectivas curvas soluções permanecem próximas. Mais precisamente,
d −βt
e ψ(t) ≤ 0,
dt
7
Prova do Teorema 1.7: Sejam x 0 e x 1 dois pontos de Rn . Então
Z t
F [x i ](t) = x i + f s, F [x 1 ](s) ds, i = 0, 1.
0
Então,
Z t
kF
F [x 1 ](t) − F [x 0 ](t)k1 ≤ kx 1 − x 0 k1 + L kF
F [x 1 ](s) − F [x 0 ](s)k1 ds.
0
F [x 1 ] − F [x 0 ]k∞ ≤ kx 1 − x 0 k1 eLT .
kF
O próximo resultado estabelece uma relação entre a diferencial do fluxo gerado por
f e o fluxo gerado pela derivada parcial de f em relação a x . Mais precisamente,
suponhamos f : [0, T ] × Rn → Rn contı́nua tal que, para cada t ∈ [0, T ], a aplicação
x 7→ f (t, x ) é de classe C 1 em Rn satisfazendo (1.10) e u(t), 0 ≤ t ≤ T , uma dada
curva de Rn . O problema de valor inicial
(
h ′ (t) = f ′ t, u(t) h(t), ∀t ∈ ]0, T [,
(1.15)
h (0) = h 0 ,
onde
∂f
f ′ (t, y) = (t, y )
∂x
denota a matriz jacobiana de f (t, ·) no ponto y . O problema (1.15) é denominado
linearizado de (1.5) em relação a u(t).
Teorema 1.9: Seja f : [0, T ] × Rn → Rn uma função de classe C 1 satisfazendo (1.10)
e F o fluxo associado a f . Então F é diferenciável em Rn e sua diferencial é o fluxo L
associado ao problema de valor inicial
(
h ′ (t) = f ′ t, F [x 0 ](t) h (t), ∀t ∈ ]0, T [,
(1.16)
h(0) = h 0 .
Ex 0 [h 0 ] = F [x 0 + h 0 ] − F [x 0 ] − L [h 0 ]
satisfaz a condição
kEx 0 [h 0 ]k∞
lim = 0.
h 0 →0 kh 0 k1
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Consideremos v (t) = F [x 0 + h 0 ](t), u(t) = F [x 0 ](t) e h(t) = L [h 0 ](t). Então
Z t
v (t) = x 0 + h 0 + f s, v (s) ds,
Z t
0
u (t) = x 0 + f s, u(s) ds, (1.17)
0
Z t
h (t) = h 0 + f ′ s, u(s) h(s) ds.
0
∂f
onde ǫ(s, x , y) = f (s, x + y ) − f (s, x ) − ∂x (s, x )y .
De (1.18) obtemos
Z t
ϕ(t) ≤ C1 ϕ(s) ds + C2 ,
0
onde
C1 = max{kf ′ s, u(s) k1 ; s ∈ [0, T ]},
Z T
C2 = kǫ s, u(s), v (s) − u(s) k1 ds.
0
F (x 0 + h 0 ) − F [x 0 ] − L [h 0 ]k∞ ≤ C2 eC1 T .
kEx 0 [h 0 ]k∞ = kF (1.19)
F [x 0 + h 0 ] − F [x 0 ]k∞ ≤ eLT kh 0 k1 .
kv − uk∞ = kF
Logo,
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e como h 0 7→ L (h 0 ) é linear e contı́nua, concluı́mos a prova.
Seja {x k }∞
k=1 sequência de Rn convergindo para x 0 . Para cada k = 0, 1, 2, . . ., seja
n
u k ∈ C [0, T ]; R solução do problema de Cauchy
( ′
u k (t) = f k t, u k (t) ,
u k (0) = x k .
u
Então u k −→ u 0 em [0, T ] × Rn .
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Lembrando que s, u 0 (s) ∈ [0, T ] × BM , tem-se para k ≥ k2 ,
Z t
ku k (t) − u 0 (t)k1 < ε + L ku k (s) − u 0 (s)k1 ds,
0
de onde se conclui pelo Lema 1.8, ku k − u 0 k∞ ≤ εeLT . Como ε > 0 é arbitrário, temos
a prova.
4. Existência e Unicidade de solução do Problema de Cauchy – o caso
Lipschitz local
O Teorema de Picard 1.2 é muito restritivo, visto que pressupõe-se que o campo f
seja globalmente Lischitz em Rn uniformemtne em t ∈ [0, T ]. No resultado que segue,
abordaremos um resultado de existência e unicidade supondo-se o campo f localmente
Lipschitz em Rn .
Teorema 1.11: Seja α > 0 e f : [0, +∞[×Rn → Rn uma função contı́nua tal que
kf (t, 0)k1 ≤ α, para todo t ≥ 0 e satisfazendo a seguinte propriedade: para cada
M ≥ 0, existe LM ≥ 0 tal que se kx k1 , kyk1 ≤ M , então
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Para a prova do item (a), suponhamos então L(M ) função não limitada. Procede-
remos em duas etapas. Na etapa 1 mostraremos a existência de uma única solução local
para t suficientemente pequeno que, na etapa 2, será estendida ao intervalo maximal
T ∗ (x 0 ).
Etapa 1: Definimos, para M0 = kx 0 k1 + 1,
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τ0 = min , .
α + M0 L(M0 ) 2L(M0 )
Afirmativa: Existe uma única curva u 0 ∈ C [0, τ0 )]; Rn solução de
(
u ′0 (t) = f t, u 0 (t) , t ∈]0, τ0 [
(1.24)
u 0 (0) = x 0
Para provar a afirmativa, denotemos por V = C [0, τ0 ]; Rn e Ψ : V → V o operador
definido por Z t
Ψ[u](t) = x 0 + f (s, u(s)) ds, t ∈]0, τ0 [.
0
1
kΨ[u 1 ](t) − Ψ[u 2 ](t)k1 ≤ M0 τ0 ku 1 − u 2 k∞ ≤ ku 1 − u 2 k∞ , ∀t ∈ [0, τ0 ].
2
Pelo Teorema do ponto fixo de Banach, existe uma única u 0 ∈ C [0, τ0 ]; Rn ponto fixo
de Ψ, que necessariamente é solução de (1.24).
Etapa 2: Com o exposto acima, podemos construir a solução maximal.
Seja x 1 = u 0 (τ0 ) e M1 = kx 1 k1 + 1. Repetindo o argumento da Etapa 1, existe uma
única u 1 ∈ C [0, τ1 ]; Rn solução de
(
u ′1 (t) = f τ0 + t, u 1 (t) , t ∈]0, τ1 [,
u 1 (0) = x 1 ,
onde
1 1
τ1 = min , .
α + M1 L(M1 ) 2L(M1 )
E assim, sucessivamente, construı́mos uma sequência de números positivos {τk }k , onde
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τk = min , (1.25),
α + Mk L(Mk ) 2L(Mk )
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com Mk = kx k k1 e uma sequência de funções u k ∈ C [0, τk ]; Rn soluções de
(
u ′k (t) = f (τ0 + · · · + τk−1 + t, u k (t)), 0 < t < τk ,
(1.26)
u k (0) = x k = u k−1 (τk−1 ).
lim τk = 0.
k→∞
Logo,
1
= max {α + Mk L(Mk ), 2L(Mk )} ≤ α + (2 + Mk )L(Mk )
τk
e concluı́mos que
lim (2 + Mk )L(Mk ) = +∞
k→+∞
Como L(M ) está definida para todo M ≥ 0 e é função crescente não limitada, temos
necessariamente Mk → +∞, de modo que
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e segue de (1.29),
ku(t)k1 ≥ kx k k1 − α + Mk L(Mk ) τk ≥ kx k k1 − 1 → +∞
T ∗ (x 0 ) − ε < Tk ≤ Te(x 0 ), ∀k ≥ k0
b (t) = u(t),
u ∀t ∈ [0, T ], ∀T < T ∗ (x 0 ).
Portanto,
kb
u (t)k1 = ku(t)k1 −→ +∞
t→T ∗ (x 0 )
T ∗ (x 0 ) ≤ lim inf T ∗ (x m ).
m→+∞
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onde u 0 é a solução maximal com dado inicial x 0 . Como kx 0 k1 ≤ M − 2 < M − 1 e
como estamos supondo que x m → x 0 , existe m1 ∈ N tal que kx m k1 ≤ M − 1 para todo
m ≥ m1 . Pela Etapa 1 do item (a), se tomarmos
1 1
τM = min , ,
α + M L(M ) 2L(M )
lim inf T ∗ (x m ) ≥ T ∗ (x 0 )
m→∞
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