Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
PORTUGUESA
(LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO)
Agora, vamos imaginar outra situação: você Para deixar ainda mais claro, numa frase o que
está no meio de uma floresta e ouve alguém seria o contexto e qual importância dele. Observe
gritar: “Madeira!”. Bem, se você pretende o seguinte enunciado:
preservar sua vida, sua reação imediata é sair
“Que belo dia!”
correndo. Isso acontece porque a situação em
que você se encontra levou-o a interpretar o Sem se levar em conta o contexto, não se pode
grito como um sinal de alerta. explicar o sentido desta frase. Poderia se imaginar
que ela poderia se referir a um dia agradável, que
A partir desses exemplos simples, podemos a rotina flui sem imprevistos, ou poderia ter sido
chegar a algumas conclusões importantes: dita por alguém que ganhou na loteria. Não se
1º - os textos não são apenas escritos, eles sabe a que contexto se refere, se a um dia de sol
também podem ser orais; após um período chuvoso ou se é um dia de chuva
2º - os textos não são simples amontoados de após meses de sol escaldante. Como não foi
apresentada a situação em que esse enunciado foi
palavras ou frases, ou seja, eles precisam
proferido, há várias possibilidades de sentido
fazer sentido.
nesta frase.
Na segunda situação, uma única palavra foi Observe o texto abaixo retirado de um site de
capaz de transmitir uma mensagem notícias:
de sentido completo, por isso ela pode ser
considerada um texto. Mas o que leva um Por Bernardo Caram,
texto a fazer sentido? G1, Brasília 11/12/2016 16h52
Atualizado 12/12/2016 22h10
Existem elementos que nos ajudam a
interpretar os textos que estão a nossa volta,
mas para que se possa compreender bem um
ou escritos. Mas essa noção precisa ser acompanham uma obra. Como podem
ampliada, pois há textos que não contam com motivar a aquisição e a leitura livros, os
o auxílio da palavra, seja ela escrita ou oral. É elementos paratextuais são muito
o caso, por exemplo, da fotografia e da privilegiados pela indústria editorial.
pintura. Dizemos, então, que há textos verbais
e visuais. Há ainda textos que utilizam os dois De todos os elementos paratextuais, o mais
recursos, como no exemplo anterior, assim importante é o título, pois funciona como uma
também como os filmes, que usam imagens, espécie de “slogan” do texto, ou seja, algo que
faça com que o leitor “compre” suas ideias. Alguns
diálogos e legendas.
especialistas já chegaram a sugerir que o título
Então, chegamos a conceito de texto mais
não é relevante para a leitura de um texto, mas
ampliado e consistente: todo enunciado que não é bem assim. Um título adequado pode
faz sentido para um determinado grupo em direcionar a compreensão do texto, ajudando o
uma determinada situação. No ENEM, essa leitor a criar expectativas de leitura.
noção mais moderna de texto é a que vale.
Em alguns casos, o título fornece pistas
Em resumo temos que: importantes para que o leitor levante hipóteses
sobre o que vai ler. Por exemplo, diante de um
Texto: Tomando como definição de texto a de título como “Conheça as angiospermas”, o leitor
Costa Val (1999:3), para quem “texto é uma espera ler um texto que trará explicações sobre as
ocorrência linguística, falada ou escrita, de angiospermas, seus tipos e exemplares na
qualquer extensão, dotado de unidades sócio natureza. Com a ajuda de outros elementos
comunicativa semântica e formal”. paratextuais, como a ilustração de uma flor, o leitor
poderá imaginar que se trata de plantas.
Contexto: O contexto situacional é formado por
informações que estão fora do texto, sejam elas
históricas, geográficas, sociológicas, literárias. Ele
é essencial para uma leitura mais eficaz,
aproximando o interlocutor/leitor do sentido que o
locutor/escritor quis imprimir ao texto.
Quando se lê, considera-se não apenas o que Esperamos que você tenha percebido que
está dito, mas também o que está implícito, isto é, os quatro primeiros versos significam o período
aquilo que não está dito, mas que também da ditadura militar, entre 1964 e o limiar da década
significando. E o que não está dito pode ser de de 80 do século XX, e que os quatro últimos
várias naturezas: denunciam a intensa corrupção ocorrida no
a) O que não está dito, mas que de certa referido período.
forma, sustenta o que está dito;
b) O que está suposto para que se entenda o Por isso, tem sido cada vez mais frequente o
que está dito; cuidado de “medirmos as palavras”, para
c) O sentido que se opõe àquilo que está dito; evitarmos os perigos que advêm dos sentidos
d) Outras maneiras de se dizer o que se literais ou explícitos da língua. O recurso que
disse.
se tem mostrado mais frequente e eficaz
parece ser simplesmente o uso dos sentidos
Em época de forte repressão, a livre
manifestação do pensamento, o direto de
implícitos, que conseguem expressar aquilo
contestar e de se denunciar se materializam por que queremos dizer, mas sem que corramos
meio de sentidos implícitos. Foi o que aconteceu o risco de ser responsabilizados por aquilo
no período da ditadura militar no Brasil. que dizemos.
Não é por acaso que, muitas vezes, pessoas
Atento a isso, leia o excerto abaixo, do poema- de destaque no grupo social, ao falarem, o
canção de Chico Buarque, datado de 1984, para fazem de forma tão opaca e incompreensível
aprofundar seu conhecimento sobre sentidos que seu discurso acarreta lacunas no
implícitos. entendimento de seus interlocutores.
(b)_____________________________________
_______________________________________
_______________________________________
Textualidade
austero prédio / o governo / fome zero enorme sobre o copo. Bebia, depois
/combate à fome. deitava, lia, relaxava..” (Veja – julho/1997)
A coerência conceitual –
macroestrutura ou estrutura semântica – é um
dos requisitos fundamentais para construção As quatro orações do período estão
de qualquer texto, quer ele seja literário, separadas por ponto. Embora não haja
jornalístico, científico, jurídico, acadêmico, conectores gramaticais explícitos, é fácil
quer seja uma conversão espontânea. perceber de que modo essas orações se
Coesão combinam para formar uma sequência, pois é
fácil recuperar os elementos coesivos que não
A coesão pode ser entendida como o foram expressos. Nada impediria que o autor
modo pelo qual frases ou partes delas se da matéria tivesse escrito o texto assim:
combinam para assegurar o desenvolvimento
textual, ou seja, é o modo como as palavras Nas vacas magras, ia de cerveja a
estão ligadas entre si, dentro de uma cachaça, porém nunca ficava bêbado, pois
sequência, a fim de criar uma relação tinha um poder enorme sobre o corpo, isto
semântica entre um elemento do texto e outro é, bebia, depois deitava, lia e relaxava…
elemento que é fundamental para sua A coesão pode ser estabelecida por
interpretação. elementos que fazem o texto progredir a partir
da conexão por eles operacionalizada. Esses
A coesão – isto é, a articulação – será conectores estabelecem uma relação
eficaz quando estabelecer não apenas a semântica de acordo com o sentido que
ligação de uma ideia a outra, mas também que expressam.
tipo de relação específica se institui a partir É pela coesão que se estabelece o
desse recurso. A coesão é marcada nexo entre as partes de um texto. As relações
linguisticamente quando, para isso, coesivas realizam-se por meio de um léxico
empregamos nomes, conjunções, da língua e suas marcas são fixadas
pronomes relativos, preposições, principalmente por elementos da natureza
advérbios, locuções adverbiais, elementos gramatical (pronomes, conjunções,
de transição adequados. preposições, formas verbais), elementos da
natureza lexical (sinônimos, antônimos,
Não há dúvida de que a coesão repetições) e por mecanismos sintáticos
marcada por elementos linguísticos contribui (subordinação, coordenação, ordenação dos
para conferir coerência ao texto. Tais vocábulos, das orações). A coesão, como
elementos, no entanto, não são nem elemento responsável pela textualidade, diz
suficientes nem imprescindíveis para garanti- respeito a todos os processos de
la. É perfeitamente possível haver textos referenciarão ou segmentação que
coerentes que não apresentam elementos asseguram ou tornam recuperável uma
coesivos, como no parágrafo a seguir, ligação linguística significativa entre os
extraído de uma reportagem sobre Di elementos que ocorrem na superfície textual.
Cavalcanti.
Como podemos ver, temos dois textos que, No anúncio publicitário utilizado no exemplo,
apesar de distantes no tempo e no espaço, há uma forte referência ao texto fonte,
dialogam entre si. A intertextualidade é facilmente identificada pelo leitor através dos
exatamente essa relação, uma forma de elementos fornecidos pela linguagem verbal e
diálogo entre dois ou mais textos. pela linguagem não verbal. A composição do
anúncio nos transporta imediatamente para o
É importante considerar que a filme “Tropa de Elite”, do cineasta José
intertextualidade pode ocorrer entre textos de Padilha, e isso só é possível em razão do forte
mesma natureza ou de naturezas apelo popular da produção, que ganhou
diferentes. Como é um conceito amplo e grande projeção em nossa sociedade.
passível de classificações, a intertextualidade
Já a intertextualidade implícita ocorre de
pode ser classificada em dois tipos principais:
maneira diferente, pois não há citação expressa
intertextualidade explícita e intertextualidade
da fonte, fazendo com que o leitor busque na
implícita.
memória os sentidos do texto. Geralmente está
inserida nos textos do tipo paródia ou do tipo
Na intertextualidade explícita ocorre a paráfrase, ganhando espaço também na
citação da fonte do intertexto, encontrada publicidade. Observe o exemplo:
principalmente nas citações, nos resumos,
Paródia
Dissertação
receitas, cartões com votos e desejos (de informais. Cada gênero textual tem seu estilo
natal, aniversário, etc.). próprio, podendo então, ser identificado e
diferenciado dos demais através de suas
OBS1: Muitos estudiosos do assunto listam características. Exemplos:
apenas os tipos acima. Alguns outros
consideram que existe também o tipo Carta
predição.
Quando se trata de "carta aberta" ou "carta ao
Predição leitor", tende a ser do tipo dissertativo-
Caracterizado por predizer algo ou levar o argumentativo com uma linguagem formal,
em que se escreve à sociedade ou a leitores.
interlocutor a crer em alguma coisa, a qual
Quando se trata de "carta pessoal", a
ainda está por ocorrer. É o tipo predominante presença de aspectos
nos gêneros: previsões astrológicas, narrativos ou descritivos e uma linguagem
previsões meteorológicas, previsões pessoal é mais comum. No caso da "carta
escatológicas/apocalípticas. denúncia", em que há o relato de um fato
que o autor sente necessidade de o expor ao
OBS2: Alguns estudiosos listam também o seu público, os
tipos narrativos e dissertativo-
tipo Dialogal, ou Conversacional. Entretanto, expositivo são mais utilizados. Observe o
esse nada mais é que o tipo narrativo aplicado exemplo de uma carta ao leitor logo abaixo:
em certos contextos, pois toda conversação
envolve personagens, um momento temporal Carta ao leitor
(não necessariamente explícito), um espaço Nunca te vi, mas sempre te amei
(real ou virtual), um enredo (assunto da Por: Martha San Juan França (Diretora de
conversa) e um narrador, aquele que relata a redação)
conversa. De todas as tarefas que fazem parte da rotina
de redação de Galileu, a mais prazerosa
Dialogal / Conversacional certamente é ler as cartas dos leitores. Os fãs
Caracteriza-se pelo diálogo entre os da revista são de fato especiais e suas cartas
interlocutores. É o tipo predominante nos traduzem isso. São criativos, curiosos,
gêneros: entrevista, conversa telefônica, chat, observadores e não deixam passar nada.
etc. Fazem perguntas tão difíceis quanto
imprevisíveis. Querem saber de tudo: do
Gêneros textuais monstro do Lago Ness ao Projeto Genoma
Humano. E não se contentam com respostas
Os Gêneros textuais são as estruturas com pela metade. Ler as dúvidas que aparecem
que se compõem os textos, sejam eles orais nas cartas, os comentários sobre as
ou escritos. Essas estruturas são socialmente reportagens passadas e as sugestões de
reconhecidas, pois se mantêm sempre muito futuras é gratificante para qualquer jornalista.
parecidas, com características comuns, Ainda mais para nós, jornalistas de Galileu,
procuram atingir intenções comunicativas que adoramos um
semelhantes e ocorrem em situações bom desafio.
específicas. Pode-se dizer que se tratam das
Felizmente, a revista conta com uma arma secreta
variadas formas de linguagem que circulam
para satisfazer tantas pessoas exigentes. Vou
em nossa sociedade, sejam eles formais ou
apresentá-la agora: Luiz Francisco Senne, nosso
Propaganda
É um gênero textual dissertativo-
expositivo onde há a o intuito de propagar
informações sobre algo, buscando sempre
atingir e influenciar o leitor apresentando, na
maioria das vezes, mensagens que
despertam as emoções e a sensibilidade do
mesmo. Observe na imagem abaixo: Receita
História em quadrinhos
Charge
Essa é a terceira data reabertura. A primeira foi
anunciada para maio de 2016 e a segunda
É um gênero textual narrativo onde se faz
para setembro do mesmo ano. A obra foi orçada uma espécie de ilustração cômica, através de
em aproximadamente R$ 2 milhões. caricaturas, com o objetivo de realizar uma
A metáfora consiste em utilizar uma palavra Trata-se de uma expressão que designa um ser
através de alguma de suas características ou
ou uma expressão em lugar de outra, sem que
atributos, ou de um fato que o celebrizou. Veja o
haja uma relação real, mas em virtude da
exemplo:
circunstância de que o nosso espírito as
associa e depreende entre elas certas A Cidade Maravilhosa ( Rio de Janeiro) continua
semelhanças. atraindo visitantes do mundo todo.
Obs.: quando a perífrase indica uma pessoa, b) O corpo é grande e a alma é pequena.
recebe o nome de antonomásia. c) "Quando um muro separa, uma ponte
une."
Exemplos: d) "Desceu aos pântanos com os tapires;
subiu aos Andes com os condores."
a) O Divino Mestre (Jesus Cristo) passou a
vida praticando o bem.
(Castro Alves)
b) O Poeta dos Escravos (Castro Alves) e) Felicidade e tristeza tomaram conta
morreu muito jovem. de sua alma.
c) Poeta da Vila (Noel Rosa) compôs lindas Paradoxo
canções.
Consiste numa proposição aparentemente
Sinestesia
absurda, resultante da união de ideias
Consiste em mesclar, numa mesma expressão, contraditórias. Veja o exemplo:
as sensações percebidas por diferentes órgãos a) Na reunião, o funcionário afirmou que o
do sentido. operário quanto mais trabalha mais tem
dificuldades econômicas.
Exemplos:
Ironia
Antítese
Consiste em dizer o contrário do que se
Consiste na utilização de dois termos que pretende ou em satirizar, questionar certo tipo
contrastam entre si. Ocorre quando há uma de pensamento com a intenção de ridicularizá-
aproximação de palavras ou expressões de lo, ou ainda em ressaltar algum aspecto
sentidos opostos. O contraste que se passível de crítica. A ironia deve ser muito
estabelece serve, essencialmente, para dar bem construída para que cumpra a sua
uma ênfase aos conceitos envolvidos que não finalidade; mal construída, pode passar uma
se conseguiria com a exposição isolada dos ideia exatamente oposta à desejada pelo
mesmos. Observe os exemplos: emissor. Veja os exemplos abaixo:
a) "O mito é o nada que é tudo."
(Fernando Pessoa)
presentes na própria oração, quanto pelo Exemplo: Triste estava Manuela. (Neste caso,
contexto. Exemplos: o estado do sujeito surge antes do nome
a) Regina estava atrasada. Preferiu ir direto “Manuela”, que na construção sintática usual
para o trabalho. (Ela, Regina, preferiu ir direto seria: Manuela estava triste).
para o trabalho, pois estava atrasada.) Assíndeto
b) As rosas florescem em maio, as
margaridas em agosto. (As margaridas Síndeto corresponde a uma conjunção
florescem em agosto.) coordenativa utilizada para unir termos nas
Zeugma orações coordenadas. Feita essa observação,
Zeugma é uma forma de elipse. Ocorre a figura de pensamento assíndeto é
quando é feita a omissão de um termo já caracterizada pela ausência de conjunções.
mencionado anteriormente. Exemplos: Exemplo: Daiana comprou uvas para comer,
(e) limões para fazer suco.
a) Ele gosta de geografia; eu, de
português. Polissíndeto
b) Na casa dela só havia móveis antigos;
na minha, só móveis modernos. Ao contrário do assíndeto, o polissíndeto é
caracterizado pela repetição da conjunção
Silepse coordenativa (conectivo).
Exemplo: Dolores brigava, e gritava, e falava.
Na silepse há concordância da ideia e não do
termo utilizado. São classificadas em:
Anáfora
Silepse de Gênero, quando ocorre
discordância entre os gêneros (feminino e A anáfora é a repetição de termos no começo
masculino); das frases, muito utilizada pelos escritores na
Silepse de Número, quando ocorre construção dos versos a fim de dar maior
discordância entre o singular e o plural; ênfase à ideia.
Silepse de Pessoa, quando ocorre Exemplo: Se eu amasse, se eu chorasse, se
discordância entre o sujeito, que aparece na eu perdoasse. (A repetição do termo “se”
terceira pessoa, e o verbo, que surge na enfatiza a condicionalidade que o emissor do
primeira pessoa do plural. discurso quer propor).
Exemplos: Anacoluto
São Paulo é suja. (silepse de gênero)
Um bando (singular) de mulheres (plural) O anacoluto altera a sequência lógica da
gritavam assustadas. (silepse de número) estrutura da frase por meio de uma pausa no
Todos os atletas (terceira pessoa) estamos discurso.
(primeira pessoa do plural) preparados para o Exemplo: Esses políticos de hoje, não se pode
jogo. (silepse de pessoa). confiar. (Numa sequência lógica, teríamos:
“Esses políticos de hoje não são confiáveis”
Hipérbato ou Inversão ou Não se pode confiar nesses políticos de
hoje.)
O hipérbato é caraterizado pela inversão da Pleonasmo
ordem direta dos termos da oração, segundo
a construção sintática usual da língua (sujeito Repetição enfática ou redundância de um
+ predicado + complemento). termo que soa “desnecessário” no discurso, o
Assonância
As variações acontecem porque o princípio
Consiste na repetição ordenada de sons
fundamental da língua é a comunicação,
vocálicos idênticos. Exemplos:
então é compreensível que seus falantes
"Sou um mulato nato no sentido lato
façam rearranjos de acordo com suas
mulato democrático do litoral."
necessidades comunicativas. Os diferentes
falares devem ser considerados como
variações, e não como erros. Quando
Onomatopeia
tratamos as variações como erro, incorremos
Ocorre quando se tentam reproduzir na forma
no preconceito linguístico que associa,
de palavras os sons da realidade. Exemplos:
erroneamente, a língua ao status.
a) Os sinos faziam blem, blem, blem,
blem.
No Brasil, por exemplo, todos falam a língua
portuguesa, mas existem usos diferentes da
b) Miau, miau. (Som emitido pelo gato).
língua devido a diversos fatores. Dentre eles,
destacam-se:
SOUZA, Elaine Brito. “O que é um texto?”; SILVA, Débora. “Tipos de variações Linguísticas”.
Educação. Disponível em Estudo prático. Disponível em
<http://educacao.globo.com/portugues/assunto/es <http://www.estudopratico.com.br/variacoes-
linguisticas-diafasica-diatopica-diastratica-e-
tudo-do-texto/o-que-e-um-texto.html>. Acesso em
historica/>. Acesso em 10 de janeiro de 2017.
05 de janeiro de 2017.
________. “Figuras de linguagem”, Só português.
Disponível em
SANTOS, Paula Perin dos. “Contexto”. Disponível
<http://www.soportugues.com.br/secoes/seman/s
em<http://www.infoescola.com/redacao/contexto/
eman3.php>. Acesso em 07 de janeiro de 2017.
>. Acesso em 06 de janeiro de 2017.
PEREZ, Luana Castro Alves. "Tipos de ________. “Figuras de linguagem”, Toda matéria.
intertextualidade"; Brasil Escola. Disponível em Disponível em <
<http://brasilescola.uol.com.br/redacao/tipos- https://www.todamateria.com.br/figuras-de-
intertextualidade.htm>. Acesso em 10 de janeiro linguagem/>. Acesso em 07 de janeiro de 2017.
de 2017.
FERREIRA, Márcia Ellen de Oliveira; VIDAL,
Eládio do Nascimento Junior. Coletânea de
SOUZA, Elaine Brito. “Intertextualidade”, textos da disciplina. Pará: Plano de formação
Educação. Disponível em docente do estado do Pará, 2011.
<http://educacao.globo.com/portugues/assunto/es
tudo-do-texto/intertextualidade.html. Acesso em 4
de janeiro de 2017.