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Psicologia.

O homem sendo parte fundante e personagem principal do desenvolvimento das


ideias, cria e elabora ideias psicológicas, dentre tantas outras. É possível entender que também
no Brasil, a Psicologia vai se desenvolvendo como ideias e posteriormente como ciência.

A pesquisa de Massimi (1990)[13] evidencia que os conhecimentos psicológicos foram sendo


elaborados ao longo do tempo em várias culturas e que este objeto de estudo se denomina
História das ideias psicológicas. Numa análise sobre o período colonial brasileiro, esta autora
pontua que temas relevantes no que diz respeito a conhecimentos e práticas psicológicas
foram produzidos. É conveniente evidenciar também que durante o século XIX, principalmente
no final deste, a psicologia esteve presente em várias partes do Brasil, vinculadas a outras
áreas de conhecimento. Havia uma preocupação com os fenômenos psicológicos no interior da
Medicina e da Educação. Para Antunes (2004),[14] este processo vai aos poucos contribuindo
com o reconhecimento da Psicologia como área específica de saber.

Destaca-se em 1854 como primeira obra sobre a área o livro "Investigações de Psychologia" do
médico baiano Eduardo Ferreira França, que foi influenciado pela filosofia de Maine de Biran, e
as teses Psicofisiologia acerca do Homem (1851), de Francisco Tavares da Cunha, e Relação da
Medicina com as Ciências Filosóficas: Legitimidade da Psicologia (1864), por Ernesto Carneiro
Ribeiro. A psicologia experimental foi iniciada no Brasil no final do século XIX, quando em 1897
Medeiros e Albuquerque criou no Pedagogium um laboratório de Psicologia Pedagógica, que
teve curta duração, e outros posteriormente foram estabelecidos por Maurício de Medeiros e
Manuel Bomfim.[15][16] Em 1914, Ugo Pizzoli funda o Laboratório de Psicologia em São Paulo,
e em 1929 em Belo Horizonte é criado o Laboratório de Psicologia destinado a estudos
Pedagógicos, dirigido por muitos anos por Helena Antipoff.[15] Em 1900, foi defendida por
Henrique Roxo a primeira tese de psicologia experimental, "Duração dos atos psíquicos
elementares nos alienados".[17] A primeira obra sobre a história da psicologia no Brasil foi A
Psicologia Experimental no Brasil (1944), de Plínio Olinto.[17]

O polonês Waclaw Radecki é considerado por Rogério Centofanti aquele que mais influenciou
o desenvolvimento inicial da psicologia no Brasil, promovendo intensamente a atividade como
área separada, publicando diversas obras no Brasil, como "Resumo do Curso de Psychologia"
(1928), Tratado de Psicologia (1929) e Tratado de Psicoterapia (1926), divulgando suas
pesquisas e aplicações em um laboratório de acordo com os estudos psicológicos
contemporâneos de sua época e lecionando-a em cursos a profissionais.[15][16][18] Ele veio
ao Brasil em 1923 com sua esposa, Halina Radecka, que também contribuiu na teoria e prática,
tendo publicado o livro "Psicologia Social" em 1960. e passou a administrar o laboratório do
que era a Colônia de Psicopatas em Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, fundado por
Gustavo Riedel, e que se tornou o "Instituto de Psicologia" em 1932. Radecki estabeleceu um
programa de formação superior profissional em psicologia que duraria quatro anos, mas o
Instituto foi encerrado no mesmo ano durante o governo Vargas e não pôde desempenhar
suas atividades. Radecki mudou-se para o Uruguai e Argentina, enquanto o setor do Instituto
foi continuado por médicos brasileiros que eram seus discípulos.[15][18]
Uma portaria de 1946 reconhece o diploma de psicólogo, mas é em 1962 pela Lei nº 4.119 que
o curso de formação profissional em psicologia é oficializado no MEC. Em 20 de dezembro de
1971 foi promulgada a Lei nº 5.766 que cria os Conselhos Federal e Regionais de Psicologia e
regulamenta a profissão de psicólogo, e no mesmo ano foi realizado o I Encontro Nacional das
Sociedades de Psicologia.[17]

Perspectivas atuais

Segue uma descrição sucinta das principais correntes de pensamento que influenciam a
moderna psicologia. Para mais informações, ver os artigos principais indicados e ainda
psicoterapia.

A perspectiva biológica

O caduceu de Asclépio é apenas uma cobra enrolada em um bastão. O erro cometido acima é
bastante comum todavia, já que por ignorância, algumas entidades ligadas a medicina acabam
utilizando o símbolo do Caduceu, o bastão do deus Hermes, símbolo visto em áreas voltadas
ao comércio e a comunicação. Enquanto símbolo da psicologia médica é usado juntamente
com o emblema da psicologia, a letra grega "psi" = Ψ

A base do pensamento da perspectiva biológica é a busca das causas do comportamento no


funcionamento dos genes, do cérebro e dos sistemas nervoso e endócrino. O comportamento
e os processos mentais são assim compreendidos com base nas estruturas corporais e nos
processos bioquímicos no corpo humano, de forma que esta corrente de pensamento se
encontra muito próxima das áreas da genética, da neurociência e da neurologia e por isso está
intimamente ligada ao importante debate sobre o papel da predisposição genética e do meio
ambiente na formação da pessoa. Essa perspectiva dirige a atenção do pesquisador à base
corporal de todo processo psíquico e contribui com conhecimento básico a respeito do
funcionamento das funções psíquicas como pensamento, memória e percepção.[10]

Psicologia médica

Ver artigo principal: Psicologia médica

O processo saúde-doença tem uma atenção especial e pode ser compreendido de diferentes
formas além do direcionado ao tratamento do distúrbio mental propriamente dito.
Inicialmente abordado pela psicopatologia, advinda da distinção progressiva do objeto da
neurologia e psiquiatria, e consolidação destas como especialidades médicas, a percepção da
importância dos fatores emocionais no adoecimento e recuperação da saúde já estavam
presentes na medicina hipocrática e na homeopatia, contudo foi somente em meados do
século XX que surgiram aplicações da psicologia nas intervenções clínicas atualmente
denominadas por medicina psicossomática, psicologia médica, psicologia hospitalar e
psicologia da saúde.[19]

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