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Joabe Ornieski de Lima

Natal e o paganismo do Fariseu


INTRODUÇÃO:
Desde que o cristianismo foi estabelecido como religião ainda no século quarto, ou
mesmo antes pelo ministério dos chamados pais da igreja, discussões a respeito sobre
comemorações das festas populares, ou regionais, heranças das culturas imperiais, e
históricas de cada região, foram protagonistas de diversas divisões e rixas no meio
daqueles que professavam a fé cristã.
Isso tem a ver com as origens do cristianismo a da estrutura histórica que formou a
arquitetura litúrgica da religião no passar dos tempos, eu dividiria no mínimo em duas
grandes raízes históricas o cristianismo; uma a dos judeus e a outra a dos gregos e
romanos.

Judeus: O judaísmo foi praticamente a base do início do cristianismo, tanto quando do


ponto de vista moral, já que a base moral do cristianismo se ergue da relação da
pregação de jesus com as escrituras judaicas, Tanakh, conhecido no ocidente como
antigo testamento, que foi a base da pregação dos apóstolos, como também do ponto
de vista sociológico e cultural, já que as primeiras comunidades de cristãos foram
formadas por uma grande quantidade de judeus convertidos a pregação dos apóstolos,
que trouxeram consigo o bojo cultural do judaísmo, com seus feriados, dias santos,
regras alimentares, sacerdócio, e todo o legalismo e a religiosidade que toda religião
carrega.
Gregos: O outro grande ramo histórico no cristianismo são os gregos, frutos
principalmente do ministério do apostolo Paulo, e sua pregação aos gentios, assim como
os judeus, a outra parte da comunidade dos cristões dos primeiros séculos, foram
formadas pelos gregos e romanos e outros povos vinculados ao império romano que
nada tinha a ver como o judaísmo e sua cultura, esse contingente de fies e convertidos,
trazia consigo seu próprio bojo cultural, moral e histórico, seus feriados, festas, ciências
e filosofias, os gregos que se converteram as comunidades cristã trazia consigo suas
heranças, modo de ver a vida e opiniões diferentes a respeito de alimentos, dias santos,
e muitas divergências filosóficos com os judeus, já que na aquela época do ponto de
vista da consciência , tanto filosófica como cientifica, os gregos estavam muito a frente
que os judeus.
O INCIDENTE DE ANTIOQUIA:
Gálatas 2: 11 – 21; “ 11E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era
repreensível. 12 Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia
com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando e se
apartou deles, temendo os que eram da circuncisão. 13 E os outros judeus também
dissimulavam com ele, de maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua
dissimulação. 14 Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a
verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives
como os gentios e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como
judeus? 15 Nós somos judeus por natureza e não pecadores dentre os
gentios. 16 Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em
Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé de
Cristo e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será
justificada. 17 Pois, se nós, que procuramos ser justificados em Cristo, nós mesmos
também somos achados pecadores, é, porventura, Cristo ministro do pecado? De
maneira nenhuma. 18 Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, constituo-me a
mim mesmo transgressor. 19 Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para
Deus. 20 Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e
a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se
entregou a si mesmo por mim. 21 Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a
justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde. ”

A questão de judeus e gentios foi tão forte que os apóstolos, por influência de Pedro,
que era extremamente legalista e com uma inclinação farisaica sutil no início da
caminhada, começou um processo de exclusão daqueles que não tinha origem judaica,
e os que não queriam outrora convertidos, atender a todas as demandas da religião
judaica, principalmente a questão da circuncisão.
As primeiras panelinhas gospel começavam a se formar na igreja de Jerusalém e até
aqueles que eram equilibrados eram pervertidos pela hipocrisia e religiosidade de
dinossauro imposta pelos apóstolo Pedro, a chegada de Paulo é decisiva e
profundamente doutrinária, Paulo encara Pedro em um embate decisivo a respeito da
hipocrisia de se separar alguém por que não pratica os ritos de uma religião, que nada
tem a ver com o evangelho, e que se o que me faz aceitável diante de deus é a pratica
de cerimonialismos judaicos, a morte de jesus na cruz é em vão, já que não somos salvos
pelo corte do prepúcio ao oitavo dia de nascimento, nem pela abstinência de trabalho
aos sábados, nem pela pratica de feriado religiosos, a salvação e exclusiva pelo sacrifício
na cruz, pela morte de jesus para a remissão dos pecados, e de que querer condenar
alguém pelo viés dos cerimonialismos e o mesmo que invalidar a cruz.
Como diz Paulo aos Filipenses; Deixo as coisas que para traz fico, e prossigo para o alvo
que cristo, onde Paulo ensina o que devemos deixar para traz, como o culto aos ritos
mortos da religião, e irmos ao encontro de cristo, e de uma boa consciência na fé.
A ORIGEM MÍTICA DO NATAL:
“Nada se cria tudo se transforma”; Frase do nobre e químico francês, Antoine-Laurent
de Lavoisier.
Antes do cristianismo de Constantino instituir o Natal como data da comemoração do
nascimento de Jesus, já havia festa de temática similares pelo mundo, muito das
crenças judaicas também foram originadas em outros povos pagãos, o mundo, tanto
ocidental como oriental se tornou especialista em adaptar, contos, história, mitos e
festas, para aplicação nos seus próprios contextos, assim fazendo jus a frase, tudo se
transforma, as comemorações, tanto as cristãs como as não cristãs, são um longo
processo e transformação e adaptações históricas.
A origem mais popular, entre tantas outras do Natal é a festa da Saturnalia.
Saturnália: A Saturnália era um festival da Antiga Roma em honra ao deus Saturno,
que ocorria em 17 de dezembro no Calendário juliano e mais tarde se estendendo com
festividades até 25 de dezembro. O feriado era celebrado com um sacrifício no Templo
de Saturno, no Fórum Romano, com um banquete público, seguido de troca de
presentes em privado, festa contínua e uma atmosfera de carnaval que derrubava as
normas sociais romanas: o jogo era permitido e senhores ofereciam serviço de mesa a
seus escravos. O poeta Catulo chamava o festival de "o melhor dos dias".
Na mitologia romana, Saturno era uma divindade agrícola que foi dito ter reinado
sobre o mundo na Era Dourada, quando os seres humanos apreciavam a recompensa
espontânea da terra sem precisar do trabalho em um estado de inocência. As folias de
Saturnalia deveriam refletir as condições da era mítica perdida, nem todas desejáveis.
O equivalente grego era o Kronia.
A saturnalia celebrava praticamente a produtividade agrícola, como o deus dessa área
em Roma era saturno o culto era direcionado a saturno, o espirito do festival era a da
confraternização, e era comemorado como banquetes alimentares, troca de
presentes, tudo simbolizando o agradecimento ao deus saturno por ter dado
prosperidade de natureza agrícola, também havia presença de bebidas alcoólicas, e os
mais liberais em Roma comemoravam com orgias sexuais, em bordeis medievais.
Sobre o argumento de que os cristãos não podem comemorar o natal
por que não está na bíblia:
Hora esse argumento e profundamente falacioso, um feriado não está na bíblia seja no
antigo como no novo testamento, nunca foi o critério de se comemorar ou não um
feriado, por que se fosse assim nós não comemoraríamos quase nada, o último livro da
bíblia data de 81-96 DC, a independência da republica data de 15 de novembro de
1889, logo comemora-la não seria aceitável, afinal a bíblia não fala sobre comemorar a
independência da republica , nem a libertação dos escravos, nem o dia das mães, nem
dos pais afinal tudo o que aconteceu depois do livro de apocalipse ser escrito estaria
invalidado de qualquer comemoração, por não constar uma instrução especifica na
bíblia, a bíblia e a base da nossa fé para discernimos o que e útil ao espirito e o que é
inútil, ele nunca pretendeu ser uma receita para robôs sem cérebro viverem presos na
idade média, e sim nos ensinar os princípios da vida e o discernimento do que é
aproveitável e do que não é no nosso tempo e contexto.

Sobre o argumento de que os cristãos que comemoram o Natal estão


pecando por idolatria e paganismo a outros deuses:
Essa é uma idiotice maior do que a primeira, nenhum cristão em sã consciência crê que
jantar no dia 25 na casa da avó, dar um presente para esposa, e desejar felicidades a
família, é uma obra satânica, e pecaminosa contra deus, ninguém em sã consciência
diria na minha frente que eu Joabe adoro saturno, por que todos sabem que saturno e
nada são as mesmas coisas na minha vida, e que na minha consciência só há espaço
para celebrar o cristo vivo, seja o nascimento ou a morte, eu celebro cristo o dia inteiro
e o tempo todo, o dia 25 a apenas uma conveniência logística, onde todos então de
folga, juntamos o útil ao agradável, a paixão por jesus, e a folga do dia 25, e na boa
consciência, celebramos a fé, a perseverança e o amor em cristo jesus como instruídos
pelo apostolo Paulo na sua primeira carta aos coríntios 13:13

Sobre o argumento de que o dia 25 não é o dia exato do nascimento de


jesus e isso invalidaria a comemoração:
Nenhuma instituição cristã professa que o dia 25 é o dia que jesus nasceu, seja a igreja
católica, ou os protestantes históricos, como Presbiterianos, Metodistas e Batistas, e
os pentecostais, e o consenso entre a cristandade seja, protestante ou católico é que
jesus não nasceu dia 25, a data mais possível é a do primeiro semestre do ano entre
março e maio pelas descrições climáticas e de migração de animais descritas na bíblia.
Por professarmos que dia 25 não é o dia exato e a maior prova que para nós cristãos
não estamos interessados em dias sagrados nem de fazer o nascimento de jesus um
sacramento, o que celebramos e o evento histórico da vinda da encarnação do verbo,
o nascimento de jesus e um momento histórico com impactos cósmicos, tanto no
mundo natural como espiritual, o dia em si é o que menos importa, poderia ser dia 24,
ou dia 12 de novembro, e algum fariseu diria, que não sabemos o dia que jesus nasceu
por isso não podemos comemorar seu nascimento, o que é uma falácia, já que os
judeus não sabiam a data exata em que que o povo foi liberto do Egito, mesmo assim
eles separam um momento no ano para celebrar a pascoa, que faz menção a isso entre
os judeus, saber a data especifica nunca foi critério para podermos comemorarmos
nada, o que vale é o espirito que se alegra num feito tão surpreendente que é o
nascimento do cristo.

Sobre o argumento de que adoramos o papai Noel e não jesus:


Mentira, papai Noel e apenas um marketing das industrias americanas para o
consumismo de produtos e doces que faz referência ao Santo Nicolau de Mira, que foi
um bispo grego do século IV, que era costume desse bispo dar presentes e ser uma
pessoa bastante pacífica e amigável com crianças, em uma tentativa da indústria de
sensibilizar o público a troca de presentes consequentemente a compra de produtos
Nos cristãos somos ensinados a praticar o bem por jesus, faz parte da nossa natureza,
foi ele quem nos ensinou amar e ser amado, jesus já nos ensinou isso antes da fundação
do mundo, papai Noel e só um senhorzinho que chegou atrasado repetindo o obvio para
qualquer crente.
Conclusão:
A tentativa de fazer dos cristãos que comemoram o natal, apostatas e hereges e uma
hipocrisia, e acima de tudo uma ignorância, comparável aos dias de Paulo onde Pedro
discriminava os que não eram circuncidados, o feriado e apenas uma arquitetura
simbólica do sentimento da alma de qualquer convertido, que é a de celebrar a vida
que cristo nos deus, celebrando a sua própria vida, o seu nascimento, e a de podermos
olhar para o próximo com um olhar mais generoso cada dia mais, e fazer de todos os
dias do ano, um dia de celebração de natal na nossa alma, e aproveitar a pausa
coletiva do dia 25 para celebrarmos de novo, por que gente da fé é assim, celebra a
cristo todo o dia, pode ser dia pagão, dia da lua, dia do dragão, mais nós sabemos que
todos esses deuses estão mortos, por que vive nosso senhor jesus, não há paganismo
em uma consciência que foi liberta pela fé e que vive pela confiança do amor e da
esperança, mais pagão é o fariseu que se sente mais santo por não celebrar em um
dia, na esperança que isso faça dele um ser mais fiel, tolo, não ouviu a pregação de
Paulo a igreja de Jerusalém, nem que eu não comemorasse nenhum feriado duvidoso,
e só comesse as carnes que a religião me permite, nada disso seria capaz de me salvar,
pois só a cruz tem o poder de salvação, assim o fariseu vive no próprio paganismo, o
da religião morta, do culto a coisas que já morreram, com neuroses religiosas de que
tudo é do diabo e de que só ele tem praticado o certo, de gente que vive tão confiante
nas suas obras que se esquece do conselho de jesus: “Aquele que se exaltar será
humilhado, e o que se humilhar será exaltado”. Esse que era um fariseu que jejuava e
dizimava e achou que isso o faria melhor que o publicano que não praticava tais coisas
mais tinha um coração sincero, por isso foi tido por digno de misericórdia, que deus
nos livre da hipocrisia da religião, como Paulo disse isso tudo ficou para traz nosso alvo
e o cristo

Feliz Natal!

Nele que nasce todos os dias em nossos corações!

Joabe Ornieski de Lima – 12/12/2019

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