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A Região Nordeste do território brasileiro é composta por nove estados: Alagoas,

Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e


Sergipe. Sua extensão territorial é de 1.554.257,0 quilômetros quadrados,
sendo o terceiro maior complexo regional do Brasil, ocupando 18,2% da área do
país. O território nordestino limita-se com as regiões Norte (a oeste), Centro-
Oeste (a sudoeste), Sudoeste (ao sul), além de ser banhado pelo oceano
Atlântico (ao norte e leste).
Conforme dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população nordestina totaliza
53.081.950 habitantes, abrigando cerca de 28% da população residente no
Brasil. A densidade demográfica é de 34,1 habitantes por quilômetro quadrado;
o crescimento demográfico é de 1,3% ao ano. A população urbana é maioria –
73%. O estado da Bahia é o mais populoso (14.016.906 habitantes); Sergipe
possui a menor concentração populacional da Região (2.068.017 habitantes).

O Nordeste apresenta características físicas e socioeconômicas que variam de


acordo com a região, fato que criou as sub-regiões do Nordeste: Meio-Norte,
Zona da Mata, Agreste e Sertão.
A economia nordestina está em constante processo de desenvolvimento. A
Região vem recebendo várias indústrias, um dos motivos é a concessão de
benefícios fiscais pelos governos estaduais (isenção de impostos, doação de
terrenos, etc.), além de mão de obra mais barata; um dos exemplos foi a
instalação da Ford, na Bahia, e diversas empresas têxteis, no Ceará.

Outro elemento essencial para a economia do Nordeste é a exploração de


petróleo: a região é a segunda produtora de petróleo do país e a maior na
extração de petróleo em terra. Possui também um dos principais polos
petroquímicos do Brasil – Camaçari, na Bahia.

A agricultura e a pecuária são extremamente prejudicadas com a irregularidade


das chuvas. Destacam-se nesse setor a criação de cabras, em razão da fácil
adaptação do animal ao clima. A cana-de-açúcar é o produto agrícola que se
destaca, mas as lavouras irrigadas de frutas tropicais vêm crescendo em
importância na produção nacional. O Nordeste apresenta significativa criação
comercial de camarão, concentra 97% da produção nacional desse crustáceo.

O turismo é de fundamental importância na economia. O grande número de


cidades litorâneas com belas praias atrai milhões de turistas anualmente.
Conforme dados do Instituto Brasileiro do Turismo de 2009, capitais nordestinas
como Salvador (BA), Fortaleza (CE), Recife (PE) e Natal (RN) estão entre as
cidades brasileiras que mais recebem turistas estrangeiros.
A participação do Nordeste para o Produto Interno Bruto (PIB) nacional é de
13,1%.

A região apresenta vários problemas de ordem socioeconômica. Os estados


nordestinos ocupam as últimas colocações no ranking nacional de Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH). A taxa de mortalidade infantil é a maior do
país – 33,2 óbitos a cada mil nascidos vivos. Cerca de 55% das residências não
possuem saneamento ambiental. A expectativa de vida do nordestino é a menor
do Brasil (70 anos). No entanto, o Nordeste tem apresentado melhoras
significativas nos aspectos sociais. A desnutrição infantil, por exemplo, sofreu
redução de 67% num período de 10 anos (1996 – 2006), conforme dados
divulgados pelo Ministério da Saúde.

O Nordeste é a região brasileira que possui a maior quantidade


de estados, nove ao todo (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão,
Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe).
Sua extensão territorial é de 1.554.257,0 Km2 e, conforme
dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
abriga uma população de 53.081.950 habitantes.

Em razão das diferentes características físicas que apresenta, a


Região Nordeste é dividida em quatro sub-regiões: meio-norte,
zona da mata, agreste e sertão. Compreender as peculiaridades
das sub-regiões nordestinas é de fundamental importância para
a análise das relações sociais ali estabelecidas, que refletem
diretamente nas atividades econômicas desenvolvidas.

Normalmente, o Nordeste é visto como um local de pobreza, seca e outros problemas de


ordem socioeconômica. No entanto, deve-se romper com essas ideias preconceituosas, o
estudo das sub-regiões proporciona uma análise aprofundada sobre essa região tão rica
em belezas naturais e manifestações culturais.

Meio-norte – é uma faixa de transição entre a Amazônia e o sertão semiárido do


Nordeste, é composta pelos estados do Maranhão e oeste do Piauí. A vegetação natural
dessa área é a mata de cocais, carnaúbas e babaçus, em sua maioria. Apresenta índices
pluviométricos maiores a oeste. É uma região economicamente pouco desenvolvida,
prevalece o extrativismo vegetal, praticado na mata de cocais remanescente (babaçu),
agricultura tradicional de algodão, cana de açúcar e arroz, além da pecuária extensiva.

Sertão – é uma extensa área de clima semiárido, conhecido como “Polígono das
Secas”. Compreende o centro da Região Nordeste, está presente em quase todos os
estados. Essa sub-região nordestina possui o menor índice demográfico da Região.
Os índices de pluviosidade são baixos e irregulares, com a ocorrência periódica de
secas. A vegetação típica é a caatinga. A bacia do rio São Francisco é a maior da região
e a única fonte de água perene para as populações que habitam suas margens, é
aproveitado também para irrigação e fonte de energia através de hidrelétricas como a de
Sobradinho (BA). As maiores concentrações populacionais estão nos vales dos rios
Cariri e São Francisco. A principal atividade econômica é a pecuária extensiva e de
corte. Outras atividades desenvolvidas no Sertão são: cultivo irrigado de frutas, flores,
cana de açúcar, milho, feijão, algodão de fibra longa (no Vale do Cariri, Ceará),
extração de sal (litoral cearense e potiguar) e o turismo nas cidades litorâneas. A
indústria baseia-se no polo têxtil e de confecções. Políticas públicas são necessárias para
o desenvolvimento socioeconômico no Sertão nordestino, proporcionado qualidade de
vida para sua população.

Agreste – corresponde à área de transição entre o sertão semiárido e a zona da mata,


úmida e cheia de brejos. Essa sub-região é composta pelos estados do Rio Grande do
Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. A principal atividade econômica
nos trechos mais secos do agreste é a pecuária extensiva; nos trechos mais úmidos é a
agricultura de subsistência e a pecuária leiteira. Predominam as pequenas e médias
propriedades com o cultivo do algodão, do café e do sisal (planta da qual se extrai uma
fibra utilizada para fabricar tapetes, bolsas, cordas, etc.). Outro elemento de destaque na
economia local é o turismo, com a realização de festas que atraem multidões, como, por
exemplo, as festas juninas.

Zona da Mata – também conhecida como Litoral Continental, essa sub-região


compreende uma faixa litorânea de até 200 quilômetros de largura que se estende do
Rio Grande do Norte ao sul da Bahia. Apresenta a maior concentração populacional do
Nordeste e é a sub-região mais urbanizada. O clima é tropical úmido e o solo é fértil em
razão da regularidade de chuvas. A vegetação natural é a mata Atlântica. O cultivo da
cana de açúcar é a principal atividade econômica praticada na Zona da Mata. Outras
atividades econômicas desenvolvidas são: extração de petróleo, o cultivo de cacau, café,
frutas, fumo, lavoura de subsistência, significativa industrialização, destaca-se também
a produção de sal marinho, principalmente no Rio Grande do Norte, além da atividade
turística que atraí milhões de visitantes para as belas praias nordestinas.

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