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Druidismo:
Uma análise das raízes ignoradas da obra de Iolo Morganweg.

05 de Julho de 2017

Grimmwotan
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Introdução:

Em meio a todo o material disponível ou não internet e nos livros, revistas e


artigos em geral que abordam o druidismo e o celtismo, muito desse material é
destinado a efetuar conjecturas e citações sobre Edward Willian, mais
conhecido como Iolo Morganweg, um antiquário Galês que engendrou toda
uma linhagem de druídismo, e que é o autor, fisicamente falando, do símbolo
do “Awen” também conhecido como “Triban”, sendo que muitos tem seriamente
criticado o trabalho de Iolo Morganweg e das linhagens diretamente
descendentes dele. Assim, este trabalho visa analisar de forma definitiva a obra
de Iolo, e em meio a ela o Triban desenvolvido por ele, por meio da tradição, da
etimologia, da história, dos vínculos diretos e indiretos, de forma inequívoca,
demonstrando tudo que foi deixado de lado pelos críticos e pelos apoiadores,
propositadamente, por falta de cultura ou de atenção.
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Dados Históricos:

Edward Williams, mais conhecido como IoloMorganweg, viveu entre os anos de


1747 e 1826 da era comum, tendo sido muito provavelmente um dos
influenciadores indiretos da “Sociedade Teosófica”.

Ele foi o autor de diversos manuscritos e de importantes textos como os


“Barddas” e as “Tríadas Bárdicas”, tendo participações diretas em diversas
organizações de reavivamento tradicional do país de Gales, dentre as quais
citamos a “Gorsedd”, da qual algumas décadas depois veio a nascer a
linhagem druídica do Colégio Bárdico das Gálias de PhiléasLebesque, do qual
adveio o Colégio Druídico das Gálias de Paul Bouchet e o Colegiado Druídico
do Brasil (8) (9).

Os críticos do trabalho de Iolo Morganweg desmerecem seus esforços citando


alguns termos, os quais acreditam ser contraditórios, dentre os quais
destacam-se (10)(11)(12):

 O monoteísmo inserido em seus trabalhos;


 As citações de determinados autores, ligados ou não a Iolo, acerca de
Hu Gadarn como sendo o líder de um povo que migrou da região de
Constantinopla;
 Cymiru como sendo uma terra sagrada ligada a Hu Gadarn, mas alheia
aos fatos em si, havendo uma imposição de termos que ressaltam
Wales como um reflexo dessa região;
 O aparente vínculo de seus trabalhos com o movimento denominado
“sinarquista”, que levaram diversas pessoas a tecerem o uso de falsos
cognatos ligados ao termo “Esus” e “Joshua”;

Iolo sempre alegou que seu trabalho nasceu da descoberta da sobrevivência


de conhecimento bárdico e druídico em meio a mosteiros beneditinos e outros,
os quais mantiveram muitos dos relatos mesclados a sua própria forma de
expressão monoteísta, isso servindo como faca de duplo fio, pois por um lado
protegeu a reminiscência de conhecimento druídico em meio aos tempos da
perseguição religiosa cristã, podendo trazê-la aos nossos dias, e por outro
serviu para que este mesmo material pudesse chegar a diversos lugares, com
algum grau de assertividade e acessibilidade, por conta da linguagem dupla,
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sendo um meio para que pouco a pouco algum conhecimento pudesse se


desvelar perante o público.

A citação de Hu Gadarn como Imperador de Constantinopla(10)(11)(12), por


exemplo, provém de um romance de Llyfr Coch Rhydderch, sendo como
oriundas do mesmo movimento que acometeu o matemático e lingüista John
Dee(15), assim como J.R.R. Tolkien(16), abaixo citados, o qual tem como mola
propulsora central o reavivamento do conhecimento antigo, mesmo que em um
primeiro momento, revestido do que não lhe é, aparentemente, afim,
similarmente ao que ocorreu na Islândia com a Edda de Snorri Sturlusson, a
qual sofreu uma incorreção, dubiamente intencionada por um lado, e pouco
sábia por outro, acerca da hipótese troiana de Thor como pai de Odin (24)(25).

O citado “sinarquismo”(22)(26) presente nos movimentos daquela época em toda


a Europa, e além, e sua presença sob certos pontos de vista, são um reflexo
latente em diversos locais, os quais sedentos de retorno as tradições
ancestrais, acabaram por fazê-lo pelas vias que lhes estavam disponíveis na
época, como é o caso do florescimento do cabalismo hermético dos tempos
contemporâneos e da própria teosofia, que nasceram pouco mais de um século
após a igreja proclamar vitória completa sobre todas as formas de tradição
antiga sobreviventes, lembrando sempre que o último lugar a ser convertido a
força, pela espada, foi a Lituânia, pelos cavaleiros teutônicos, tendo o povo
daquele país, ainda sim, conseguido fazer sobreviverem sua tradição na forma
de canções, as “Dainas”.

Nota-se que a região do país de Gales sempre teve uma tradição muito
importante no que tange ao druidismo, e no ramo da magia em si.

Fazendo uma pesquisa histórica simples, observaremos que uma das mais
importantes figuras históricas do Reino Unido, John Dee, um espião da corte
inglesa, matemático e estudante de línguas e de tradições antigas, alquimia,
ocultismo em geral, e juntamente com Edward Kelly, a fonte do sistema
Enochiano, tem a origem de sua família justamente no País de Gales, sendo
que o sobre nome originalmente é “Du”, ou seja, “escuro” em galês(27).

Outra importante figura, encantada com a tradição e o conhecimento antigo


presente no País de Gales foi J. R.R. Tolkien, que usou o galês(16) para dar
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nome a muitos de seus personagens, e inclusive para revesti-lo de corpo para


língua élfica, sendo que tanto ele como John Dee, e seus respectivos
trabalhos, contém detalhes muito interessantes para este presente estudo,
como será detalhado, mais abaixo.

O povo galês jamais mudou seu idioma, jamais sendo invadido pelos anglo-
saxões, devido a ferocidade que possuíam e ao relevo montanhoso.

O nome original da região onde floresceu o povo galês é Cymru, e o termo


posterior “Wales”, provém do termo germânico “Wales”, que significa
“estrangeiro”, vinculando o povo dali aos que não tem ligação com os saxões e
germânicos, ligando a região e aquele povo, a uma grande quantidade de
contatos com migrações setentrionais vinculadas a célticas, que por ali tenham
passado, sempre com a marca do exclusivismo do povo de Cymru.

A sociedade celta, tempo por sua base a família, no sentido específico da


palavra representando pai, mãe, filhas e filhos, e os parentes diretos destes,
tendo por termo de definição a palavra "fine", entre os antigos gaélicos, sendo
que, inclusive por causa da derivação das “fine”, pode ser observada a ligação
das raízes da palavra "Gwynedd", nome do noroeste do País de Gales, com a
palavra "veneti", nome do povo gaulês que habitava o país de Vannes, Gwened
em bretão(14).

Veneti ou Venedotia(14), é também como se conhece o termo para a Britânica


Veneti, que é um nome tribal pelo qual os povos Belgas da costa do Atlântico
foram conhecidos e citados até mesmo por Cesar, em seu intenso contato com
as Ilhas Britânicas.

Seus ancestrais vieram dos Alpes à Norte, do Lago Venetico parte dos
Bodensee, e da Bavária, potencialmente também dos Thuringios – que são a
fonte dos mitos modernos sobre os Anões “...dwarfs...”, que são chamados de
“...Walen...”.

Também há a sequência etimológica: Wealas que resulta em "...Welshmen...",


ou "Venezianer/Venediger/Veneder" na Suiça, Austria, Bavaria e Thuringia.
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Os Illyrianos conheciam o nome também, possivelmente eles trouxeram-no


como “...Veneti...”, que ocorre no Norte da Itália na região de Veneza.

Dos habitantes, costumes e deuses da região de Vannen, de características


célticas, vinculados diretamente a essa terra, ocorreu a origem do que é citado
na tradição do Asatru, para aquilo que é chamado de “Guerra dos Ases e dos
Vanes”, e como veremos a seguir, contendo um vínculo fortíssimo com a
essência dos deuses Vanes e dos Ljosalfheim nórdicos e germânicos, abaixo
retratados(1)(2)(3)(4)(5).

Como sabemos, a presença dos germânicos e dos celtas implica em uma


relação de inimizade respeitada, na qual a proximidade das culturas nunca
superou a belicosidade de uma para com a outra, mesmo sendo esta
proximidade vívida em meio as similaridades de sua cultura e religião, como é
o caso da semelhança dos deuses Vanires dos Nórdicos, com os Sídhe dos
Celtas, sem mencionar o uso do Oghimius, originado do contato com o Elder
Futhark nórdico, por parte dos celtas, que ancestralmente já usavam o oghame
para si.

Estes elementos somados aos dados acima citados, todos eles fortemente
solidificados na natureza tanto inventiva quanto reticente de John Dee,
formaram a base para que no devido tempo, em sua vida, viesse a ganhar
corpo aquilo que foi conhecido como “Sistema Angélico” ou “Sistema
Enochiano”, arraigado indiretamente no conhecimento que provem da tradição
Druídica.
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Sobre a hipótese Semnote:

Segundo é citado os druidas seriam a sobrevivência em meio aos celtas dos


descendentes dos “Semnotes”(19), os quais seriam um povo vinculado a ideia
de adoração a um deus único, que teriam sido absorvidos dentro do continuo
do povo céltico e mesclado e adaptado seus conhecimentos e costumes ao
mesmo.

Com base na origem etimológica e histórica, pode ser verificado que a palavra
semnote em verdade tem origem grega, e é usada sobre tudo em textos
eclesiásticos, como é o caso dos escritos atribuídos a Paulo e Timóteo,
definindo que os diáconos deveriam ser honestos, usando no texto grego a
palavras semnote, a qual significa sério, ou, digno, e sendo que a mesma
ocorre quatro vezes na bíblia no novo testamento.

Um autor de nome “Barclaey” afirma que“semnos e semnotes são empregados de modo a


mostrar a majestade da vida cristã. Semnos significa digno, majestoso e magnânimo. É o
homem que, conforme Aristóteles, ‘é bondoso e amável na sua seriedade ”.(19)

Os termos piedade (eusebeia) e respeito (semnotes) pertencem são citados como pertencendo
ao que se é definido como“koiné “ superior, sendo que Paulo os emprega apenas nas
pastorais, e sendo que o primeiro liga-se as referências bíblicas de Paulo 3:16; 4:7-8; 6:3, 5, 6,
11; de Timóteo 3:5, e se referem ao que é definido como atitudeem sentido mais profundo,
como umareverência verdadeira ao deus bíblico, a qual adviria do conhecimento acerca deste
deus bíblico; sendo que o termo “Semnote” denotaria especificamente a seriedade moral, que
afetaria o comportamento externo bem como a intenção interna.(19)

Há outra fonte usada para designar os semnotes, vinculando o termo a um Rei


Galês chamado SAMOTHES(19), o qual, assim, como outros 04 monarcas
posteriores a ele, teriam sido apontados como existentes com base em
fragmentos encontrados por Annius de Viterbo, em 1498, o qual cita o primeiro
assentamento Celta, incluindo as Ilhas Britânicas, como tendo ocorrido por
pessoas lideradas por Samothes, filho de Jafé, o qual por sua vez seria filho de
Noé, e que ali teriam chegado fugindo do dilúvio bíblico.

Estes fragmentos, que inclusive vieram o compor o Illustrium Majoris Britanniae


Scriptorum, de John Bale (1548), o Cantabrigiensis Academiae History de John
Caius (1574), a Descrição de William Harrison sobre a Inglaterra (1577),
Holinshed's Chronicles (1587) e “Uma Breve Crônica” de Anthony
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Munday(1611), foram reconhecidas como tendo sido forjados pelo próprio


Annius de Viterbo, e agora são conhecidos como "Pseudo-Berossus", pois ele
tentou afirmar que seriam fragmentos escritos por Berossus.

As pessoas que foram influenciadas por Anias afirmaram em seus inscritos que
os supostos primeiros cinco reis de Samotea, local que supostamente teria sido
o nome anterior de Albion, teriam supostamente mantido aquilo que foi por eles
chamado de“verdadeira religião”, a qual teriam aprendido de Noé e Jafé, sendo
que estas pessoas descreveram a estes ditos cinco primeiros reis da seguinte
forma(19):

Samothes era um homem de grande aprendizado, e ensinava sobre astronomia, valores


morais e políticas. Ele fundou uma seita de filósofos chamados Samotei, que eram hábeis na
lei de Deus e do homem. Ele entregou seu conhecimento em letras fenícias, das quais o
alfabeto grego é derivado.

Magus era um homem de grande aprendizado, como seu pai, Samothes, e os Magos da Pérsia
deram seu nome depois dele.

Sarronius, também conhecido como Sarron, fundou lugares públicos de aprendizagem, para
encorajar as pessoas a estudarem e não se entregarem a comportamentos incivilizados. Ele foi
o fundador de um grupo de filósofos chamados Sarronides, que foram capazes de oferecer
sacrifícios. Sarron acreditava que os sacrifícios só deveriam ser feitos por pessoas que eram
habilidosas em mistérios divinos.

Druiyus, de outra forma chamadoDruis, foi o fundador dos druidas. Em primeiro lugar, essa era
a verdadeira religião ensinada por seus predecessores, mas após sua morte, os druidas caíram
em superstições pagãs.

Bardusera um poeta e músico, e dele recebemos a palavra "Bard". Ele estabeleceu uma ordem
de poetas ou heraldos chamados de "Bardi", e eles estavam de tão alta estima que, se dois
exércitos se envolvessem em batalha, e os Bardi caminharam entre eles, a batalha pararia até
que eles tivessem ido.

A hipótese dos semnotes pertencerem a um povo hebraico liderado pelos


descendentes de Noé, o qual teria nascido 2.840 anos antes do ano Zero da
chamada era dos cristãos, é afirmada também por Antiquites Josefo e
Jonathan Davis, o primeiro afirmando que os gauleses são descendentes de
Gomer, o filho mais velho de Japheth, e o segundo afirmando que eles teriam
chegado à Grã-Bretanha em torno de 300 anos após o suposto dilúvio bíblico
ter ocorrido (19).
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No entanto, como é de conhecimento concreto, atualmente, a tradição que cita


o dilúvio se afirma na história de Ziusudra(20), o qual é relatado na epopeia de
Gilgamesh, chamado de o primeiro herói, o qual é citado em meio a tradição
suméria e mesopotâmica, já Abraão e Moisés, são representações do mesmo
personagem histórico, o faraó Akhanaton, o qual instituiu o monoteísmo no
Egito, mesmo que as custas de fali-lo para custear a cidadela de Akhetaton,
chamada de Tele l Armana, em local inóspito no meio do deserto(22).

Assim, a hipótese dos semnotes, enquanto povo pode ser validada enquanto
terminologia para algo ou alguém sério e nobre, por parte da língua dos gregos,
contudo isso ainda sim incorre em grande lapso de tempo, pois o tempo de uso
do termo “semnote” veio a ter uso em tempo muito recente, comparado com a
existência dos galeses e celtas, quando próximos das migrações dos indo
arianos, e sendo os gregos descendentes dos “Dórios”, oriundos das
migrações dos indo arianos, “Dórios” estes que eram muito diferentes em todos
os sentidos dos gregos e atenienses, estando mais próximos dos espartanos.
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A importância do legado de Cymru

Retornando ao contexto concreto em si, após termos estabelecido as linhagens


e situações da época de Iolo Morganweg(8)(9), e dos tempos em que ele viveu,
assim como das peculiaridades ligadas a diversas pessoas que estavam
vinculadas a região de Cymru, passaremos agora a observar o legado galês,
em sua ação e influência sutil, direta e indireta, inclusive vinculada as
peculiaridades e pessoas já citadas.

Como foi citado acima, Cymru sempre foi palco de adventos que embora
muitas vezes pobremente relatados nos termos da história, ainda sim foram
importantes em diversos sentidos, quer seja pela influência direta ou indireta
que se mostrou no decorrer do tempo, nos registros culturais, religiosos e
históricos, quer seja pela sutil influência que veio a gerar em diversos sentidos.

Assim, comecemos a estudar esta influência e seus efeitos, passo a passo,


com base na proximidade, inclusive popular, de nossos tempos modernos, as
quais embora aparentemente insuspeitas em seus vínculos druídicos, se
provarão aliadas do mesmo e seu sedimento, a nível físico.

J. R.R. Tolkien, um lingüista conhecido por seus trabalhos excelentes que


transcendem em muito os demais escritores de literatura fantástica.

Seus livros são deste calibre de importância, porque são avivamentos da


tradição saxônica e da tradição céltica, fortemente vinculadas a língua, tradição
e costumes de Cymru, tendo ele próprio admitido que o Sindarin, a língua
sagrada élfica, que em seus livros foi desenvolvida pelo Elfo Feanor, tem como
base o Galês(16), coisa que por si só é muito importante, pois o Sindarin e
demais línguas élficas, no mundo atual, é mais falado e mais conhecido do que
o “Esperanto”, e contém muito mais beleza e fluência que o mesmo, como
pode nos mostrar o “O Juramento de Elendil”(16), cantado por “Aragorn” no
“Senhor dos Anéis”, o filme, na voz do ator Vigo Mortensen:
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EtEärelloEndorennautúlien /Do Grande Mar vim para a Terra-média

Sinomemaruvan ar Hildinyar / Neste lugar vou morar, e também meus herdeiros,

Tenn’ Ambar-metta!/ até o fim do mundo!

Além disso, Tolkien em seu outro excelente trabalho ressaltou a presença de


Illuvatar, o Grandioso, que saiu da escuridão e engendrou os Ainindöle,
chamados de Valar na Terra, cujo canto conjunto criou o mundo, sendo que a
batalha da “Luz e da Sabedoria” contra a “Escuridão e a Ignorância”, estão
marcantemente presentes em toda a sua obra, sem que nos esqueçamos,
obviamente de Gandalf, cujo nome significa Mago Élfico em oldnorse, cujo
nome antigo como um “Maiar” é “Mithrandir”, que era “O Cinzento” e ergueu-se
ao título de “O Branco”, manifestando em si as características de sabedoria,
arte, arte de batalha, ciência, conhecimento e magia, que são ícones de um
Druída, inclusive por suas vestes brancas, e indo além, inclusive pela
determinação dos ensinamentos druídicos que implicam na busca pelo
Gwenwed, pela passagem pelas muitas vidas para o desenvolvimento
espiritual – aliás, tal e qual ocorreu com Gandalf, após o confronto com o
Balrog – sendo este não o único e nem o maior dos vínculos das obras de
Tolkien com os princípios druídicos(16).

Se aguçarmos nossa atenção, veremos que a tradução do galês para o


português da palavra “Awen”, implica em “musa” e em “divina inspiração”, e se
nos atentarmos para a personagem “Arwen”, veremos que ela concede
protetoramente sua graça para “Aragorn”, dando-lhe o “Evenstar”, sendo a todo
o momento a âncora de Aragorn em suas batalhas, como sua musa
inspiradora.

Mas os vínculos não param nisso, e recuam muito além no passado.

Em meados de 1527 até 1608 da era comum, viveu o senhor John Dee (15), de
origem galesa, que dentre diversas contribuição para o estudo das línguas
antigas em geral e das pesquisas sobre matemática, fora seus serviços como
espião da corte inglesa, foi o fomentador da criação da maior Biblioteca do
Reino Unido, e um dos membros fundadores do Trinity College de Cambridge.

Ele e um médium de péssima reputação chamado Edward Kelly, fomentaram o


sistema mágico conhecido como Enochiano(15), através de uma “Pedra da
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Visão”, e dos transes de Kelly, o qual, inclusive, que ao perceber, como nos
relata a história, que não estava lidando com uma farsa, pois acabou por entrar
em transe de fato, tentou fugir mas não o pode fazer.

O sistema enochiano relata a Terra como “ors”, a escuridão, e afirma a procura


pela luz, e tem um sistema de 21 letras, divididas em 3 famílias, as quais
curiosamente são reminiscência do futhark, como podemos notar no que tange
a palavras enochianas como “miklas” e “mikalzod”, que significam poderoso”, e
que advém da palavra em oldnorse “miklas”, que possuí a mesma tradução e
sentido, e na forma das letras enochianas, onde podemos encontrar “Ansus”,
“Fehu”, “Dagaz”, “Berkana” como origem para as Enochianas “Un”, “Orth”,
“Gale”, “Pah”, apenas para citar como exemplo(15).

A “Pedra da Visão”, que foi usada por Kelly para entrar em transe, foi
reaproveitada por Tolkien para fazer alusão ao “Palantir”(15)(16) que é citado no
“Senhor dos Anéis”, como método de conversação a distância, e contém
elementos adjacentes e sutis de conexão com o uso dos menires, como está
presente no conhecimento druídico.

No sistema Enochiano um “anjo” identificado como “Ave”, teria ditado todo o


sistema e a forma de contato, assim como as letras, e definido os detalhes,
tendo causado muito desconforto tanto a Dee quanto a Kelly, no processo.

A natureza do sistema enochiano, sua origem ligada em verdade as línguas


que formaram o inglês e suas estruturas em verdade vinculadas, o fato do
“abismo”, “Zax”, lar de “Choronzon”(16), cuja tradução do nome em enochiano
para o português é “Dispersão”, implicando inclusive nos conceitos druídicos
sobre “Cytraul” e “Annowin”, e para formar um arco vinculante ainda mais
intenso, uma das runas, “Tiwhaz”(34), está especificamente relacionada com o
diagrama do “Awen”, do “Triban”, sendo sua origem, e sua etimologia a vincula
com os conceitos acerca do “incriado”, entre outros pontos importantes dentro
das linhagens do druidismo ligadas, por exemplo, ao Colégio Druídico das
Gálias.
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O despertar de “Awen”

Como vimos acima ocorreu ao longo do tempo moderno e antigo, uma série de
situações vinculando a tradição tanto histórica, quanto religiosa como iniciática,
vinculando a região galesa como uma fonte sólida da tradição antiga.

Retratemos agora, abordando um tempo ainda mais remoto, um ponto de


vínculo extremamente importante, o qual acaba por ser o eixo central de
diversos eventos, tanto para a história quanto para a tradição antiga, tratando-
se então daquilo que na Edda e na Völuspa, em dado momento, é descrito
como a Guerra tenebrosa com dos Aesires com os Vanires, que devastou as
fortificações de Aesgard(5)(24)(25).

Essa guerra guarda os detalhes e dados presentes em um ciclo de migrações


que em muito contribuem para o entendimento da própria tradição, contudo
para entende-la devidamente, para compreender como foi o funcionamento real
do engendrar tanto factual quanto simbólico, temos que compreender as
origens dos termos, no decorrer da história e da geografia..

Nos tempos de Sargão, aproximadamente 6.000 anos atrás, por um período


que durou 100 anos, uma migração em massa de povos chamados
“Gutianos”(4), dominou toda a região de Uruk e das cidades estado visinhas,
modificando muitos hábitos e costumes desses povos.

Conforme citado no “Eddas Britânicas” de Laurence Austine Wadell(3), e no “La


Magia Celtica”, da Editora EDDAF e escrito por Murray Hope(1),a similaridade
de hábitos e de pontos em comum dos povos que migraram pela região da
Europa, batem justamente com as migrações dos celtas goidélicos(1)(3), e com o
encontro de dois ramos dessa mesma migração, separados pelo tempo e pelos
locais por onde passaram, antes de se reencontrarem, os quais são
identificados como ligados diretamente com os povos “gutianos”, tendo a
presença destes povos que vieram de localidades distantes daquelas dos
demais povos europeus, conforme exame etimológico, contribuído com a
fonética e escrita do uso das letras “Q” e “C”, sendo que poderemos notar a
variação de “Cen” e “Pen” (1)(3), quando analisamos nomes como “Pendragon”,
vinculados a Arthur.
14

Essas migrações e similaridades explicam entre outras coisas o fato de haver


uma Deusa da Morte, meio viva e meio morta, no caso germânico sendo Freyja
e no caso sumério sendo Ereshikigal, uma serpente enrolada nas raízes e uma
águia no topo, e uma saga da descida ao mundo dos mortos, para resgatar um
deus, caso sumério de Dumuzi(28), ou um objeto sagrado, caso germânico do
Brisingamen(30), os quais dividem o ano nos meses de calor e de frio, como
ocorre na tradição suméria e na tradição germânica, em relação a Yggdrasil(5) e
a Árvore de Halupu, sem mencionar as mesmas condições vinculadas a Austra
Kokis(29) eslava, mencionada na Rodnover(29) e na Romuva(31) lituana.

As migrações em si, dos descendentes de gutianos, se depararam em dado


momento, com a terra de Vannes, acima citada, e com seus habitantes,
ocorrendo um choque, do qual a resultante direta em termos tradicionalistas,
pode ser encontrada no asatru, onde vemos há presença de dois grupos de
deuses, os “Aesires e os Vanires”, os quais são também chamados “Ases” e
“Vanes”(1)(2)(3).

Em meio ao rescaldo da proposição vinculada as migrações, encontraremos,


por exemplo, as descrições vinculadas aos Vanes, como é o caso de Freyja e
Freyr, uma vez que Freyr tem como seu símbolo um “Javali de Ouro”, e é
narrado como “O Senhor dos Elfos”, mestre de Ljsalfheim, o Reino dos Elfos de
Luz, ou Luminosos, e Freyja é descrita como senhora do “Seidhr”, da
magia(1)(2)(3).

Associando estes dados diretamente com a tradição Druídica, teremos o Javali


que é tão caro ao Druidismo, o lar dos “Sídhe” ou “Tuatha Danaam”, dos quais
cita-se “Gwen Ap Nuad”, e o próprio Gwenwed, e identificaremos desde já a
presença da tradição galesa dentro da tradição nórdica, em conseqüência do
contato e choque entre os povos(1)(3).

Também poderemos ir além, em nossa atenção, quanto observamos que a


chamada “Terra dos Jovens”, as vezes indicada como “Tyr Na-nog” e como
“Hybrasil”, é identificada como Avalon, a “Terra das Maças”, um nome que a
liga diretamente com as Druidesas, por um lado, por causa do simbolismo da
macieira, e com a reminiscência da presença da influência do druidismo, entre
os germânicos, por outro, quando observamos que “Vanaheim” é
citada como estando a “Oeste”, tendo deuses ligados a navegação,
15

como é o caso de Njord e do Barco de Freyr, assim como quando nos


lembramos que as “Maçãs de Idunna”(5) provém com juventude os Aesires e
Vanires, e indo além, abordando os vínculos das terminologias, verificaremos
que os chamados “Sídhe”(1), termo usado como sinônimo para os Tuatha
Daanam, os deuses Druídicos e Celticos, em muito se assemelham aos
chamados Ljössalfar, os chamados “Elfos de Luz”, os quais mesmo no Völuspa
citados como aqueles que serão intocados, pois o Terceiro dos Nove Céus, lar
dos Ljössalfar, “Viðblain”(5), não será tocado pelos eventos do Ragnarök.

É importante notar que a associação direta do lar dos Ljössalfar, liderados por
Dellingr, o Ljossalf do Amanhecer, dos quais contamos com Mani, Ljossalf da
Lua, Sowelo ou Sol, Ljossalf do Sol, Sunna filha de Sol e Mani, e Nanna,
esposa do Aesir(2)(5) Balder, Dagr, Ljossalf do Dia, com o Gwenwed, o Mundo
Branco, ou “Terrad e Gwen Ap Nuad”, é imensa, sendo que temos também a
designação dos Três Raios Luminosos e Sonoros, que são indicados um deles
sendo retilíneo, o outro estando a Oeste e o outro estando a Leste, sendo que
o chamado Palácio de Dellingr, está situado justamente a Leste, no amanhecer
do Sol, e Vanaheim está situada a Oeste, e o Centro é o Terceiro dos Nove
Céus, que tende ligeiramente ao Sul, e Freyr como um dos senhores de
Ljossalfheim, tendo como seu símbolo um javali de ouro, Gullinbursti, sendo o
Javali um dos Símbolos do Druída e do Druidismo, demonstrando as origens
remotas do druidismo em si, a isto vinculadas.
16

Esus

Agora vamos começar a abordar a temática central propriamente dita que


concerne à terminologia druídica, contudo ainda com o apoio da tradição e da
etimologia.

Como é sabido, há um descabido intento em diversos sites e livros, o qual visa


atacar o uso feito pelas linhagens druídicas galesas do deus “Hesus/Esus”,
vinculando-o a um erro gerado pelo uso de um falso cognato com o nome
“Joshua”, via pontos de vista de Iolo, e dos autores ligados à sua obra(32),
forçando, inclusive, uma fusão improdutiva e errática com o monoteísmo
católico simulando vínculos com o termo “jesus”.

Esus(32) é um deus lenhador, que foi adorado popularmente falando com rituais
de sangue, segundo os dados que podem ser colhidos via pesquisa em sites e
livros. Isso está ligado a beligerância dos povos que tomaram contato com ele,
e com a origem etimológica do próprio nome do deus, que se conecta
diretamente com as migrações acima citadas, com as raízes indo arianas
destas migrações, e por si só, segundo a tradição druídica galesa, com as
raízes hiperbóreas, e com as tradições diretamente ligadas e derivadas.
17

Notemos, mais uma vez, os “gutianos”(1)(2)(3)(4), que estão relacionados a um


ramo goidélico e céltico, conforme a pesquisa de Murray Hope no La Magia
Celtica e Wadell em sua “Edda Britânica”.

Entre a tradição suméria, que é assustadoramente similar, e não por acaso,


como foi acima retratado, com a tradição germânica e outras tradições ligadas
a passagem dos gutianos e outros pelos locais onde migraram, e
encontraremos o termo acadiano “Azag” ou“Asakku”(2), vinculado aos 7 sábios
que trouxeram os códigos da civilização a humanidade, os “Sibilli Azag
Aphikallu”(33), e o termo “Ansar”(2), que se liga a um casal de divindades que
gera o deus do Céu Anu, sendo que a incidência do culto destas divindades é
anterior a própria ascensão de Marduk, como deus principal sumério de seu
tempo.

Seguindo a linha do tempo, encontraremos também como fonte anterior, a


palavra em Iraniano“ Ansu” (quinto elemento de Ahura Mazda), com o termo
“Ansu” da palavra em proto-germânico que significa “espírito”, do termo em
língua gótica “Ansjus”, do termo “Ases” da região europeia da bohemia, do
termo “Asar”, “Asa”, “Ansus”, “Os”, “Aesus”, “Aesir”, ligados aos deuses do Céu
do Asatru(2)(5).

Estes termos se conectam em todos os sentidos com o sentido usado pelas


linhagens druídicas galesas, ou derivadas de Iolo Morganweg, inclusive as do
Brasil de origem galesa, quando ocorre a referência a “Esus”, no entanto ainda
sim a usando de forma sincrética, e diminuindo o efeito ancestral de onde
procede a raiz do nome, e o conhecimento puro ligado ao mesmo.

Inclusive, deve ser salientado, é corretíssima a afirmação das linhagens


Druídica, da origem de seu conhecimento ser hiperbóreo, no que tange aos
termos e a etimologia acima citados, pois o último período glacial da Terra
ocorreu exatamente a 12.000 anos, no final da Glaciação Würm ou
Wisconsin(17), justamente o período citado como princípio das migrações
hiperbóreas, de acordo com o Druidismo das linhagens galesas.

Para sobreviver a uma região próxima do norte, ou seja, hiperbórea, e em meio


ao final de uma glaciação, são necessárias algumas características
específicas, das quais se cita principalmente a capacidade cardiopulmonar com
18

veias largas e menor pressão arterial, para gerar mais calor no corpo e grande
capacidade para absorver luz solar, mesmo que com menores partes do corpo
expostas, por conta do frio, sendo estas características especificamente
vinculadas ao grupo da espécie humana chamado de caucasiano (17), dos quais
os proto-germânicos, indo-arianos e celtas são diretamente vinculados e
herdeiros, o que ressalta a condição perfeita de hiperbóreo, em diversos
sentidos, para o conhecimento druídico.

Retomando os vínculos etimológicos, ligados diretamente aos grupos e


subgrupos hiperbóreos, há ainda mais um ponto de vínculo, muito importante,
no que se refere a presença desses cultos e dessas migrações, quando
levamos em consideração, como mais acima foi referido, o futhark, e em
especial a runa “Tiwhaz”.

Tiwhaz é uma runa curiosa sob vários aspectos, ela está ligada diretamente ao
deus Aesir(2)(5) que tem exatamente o mesmo nome dessa runa, em suas
muitas escritas, ou seja Tyr/Tiw/Ziu(34), o deus que sacrifica a própria mão nas
presas do lobo Fenrir, deixando a Tyr em grau de similaridade com “Nuada
Argentlan”, aquele da mão de prata, o qual aparece citado como pai de Gwen,
o Branco, filho de Nuada, “Ap Nuadd”.

A tradução de Tiwhaz(5)(34) significa simplesmente “Deus”, o outro nome desse


mesmo Aesir é “Ziu”(34), que o coloca como vinculado ancestral ao nome
helênico “Zeus”, “Tiwhaz” se vincula ao termo “Tievas” da Romuva(31) e do
Rodnover, que significa igualmente “Deus”, e ao termo indo ariano “Deva”(35),
da tradição védica, que significa “Deus”.

A Runa “Tirwhaz” é composta de uma reta tendendo a “Oeste”, uma reta


tendendo a “Leste” e uma reta retilínea tendendo ao “Centro”, unidas no topo
similarmente a uma lança, sendo este Deus Aesir ligado aos juramentos e a
honra, acima de tudo.

A estrutura de diagrama da runa “Tiwhaz” vincula-se em todos os sentidos com


a descrição do diagrama de “Awen”, o “Triban”, e a conceituação de
“Aesir/Ansjus/Ansus”, que inclusive são representados por uma runa específica
de mesmo nome, a runa “Ansus”, vincula-se em todos os sentidos com a
sobrevivência da tradição druídica dentro de um dos ramos dos grupos céltico
goidélicos, tendo sido mantida entre os celtas de uma forma que pobremente
refletia pouco de suas qualidades, e que através do “Awen” em si, no decorrer
do tempo, influenciou Iolo da mesma forma, que Tolkien e John Dee foram
influenciados a indiretamente serem agentes do “Awen”, e do que o sustenta e
está implícito ao mesmo, como foi demonstrado acima.
19

Por outro lado, também há um outro vínculo etimológico, um pouco mais direto
vinculado o druidismo com o sistema germânico.

Como sabemos há dois cognatos, duas palavras, uma germânica a outro proto-
celta, que se relacionam entre si. A germânica sendo a palavra “Wut” ou
“Wātus”(36), que significa inspiração, poesia e espírito, e de onde se origina o
nome “Wotan”(36), o qual é o termo germânico para o nome de Odin, e que está
ligada a palavra em irlandês para “fé”, e para "poeta", sendo o correlato galês
gwawd - “...elogio poético...”, ligadas por usa vez ao termo Latino “...Vate...”, o
qual implica em profeta ou vidente, e que tem sua origem na outra palavra, em
proto-celta, ou seja o termo “...watis...”, ou em proto-galês “ovateic”(21).

Isto é muito importante, pois liga diretamente a experiência de se prender com


a própria lança na Yggdrasil, a qual é um “Teixo”, e com isso conseguir o
conhecimento das runas e os “Nove Leindärmal(5) de Bolthorn”, os nove
conhecimentos de “Bolthorn”.

Este vínculo direto de “Wotan”(5) com as Árvores, sobretudo com o Teixo, nos
dão margem direta de vínculo com os trabalhos dos “Ovates”, que desbravam o
conhecimento das árvores, como é citado no druidismo.

O Diagrama de “Awen”, ancestral como é, guarda em si os elementos da


inspiração, os quais estão presentes na forma do entendimento matemático e
geométrico de si.

Notemos por exemplo o diálogo de Aristóteles e Parmênides aludindo sobre a


perfeição da “Reta” e do “Círculo”(6):

Aristóteles – O que não tem nem começo nem fim é, portanto, ilimitado.

Parmênides- Ele é ilimitado.

Aristóteles – Portanto ele não tem forma, pois não participa nem doredondo nem do reto.

Este diálogo quando associado com os axiomas da geometria de Euclides (37),


acabam sendo muito úteis para o entendimento da ação da inspiração de
“Awen”, inclusive acerca de seu diagrama:
20

Axioma 1: Coisas que são iguais a uma mesma coisa, são iguais entre si.

Axioma 2: Se iguais são adicionados a iguais, os resultados são iguais.

Axioma 3: Se iguais são subtraídos de iguais, os restos são iguais.

Axioma 4: Coisas que coincidem uma com a outra, são iguais.

Axioma 5: O todo é maior do que qualquer uma de suas partes.

E associando estes axiomas com os 3 primeiros postulados(37), os quais


são:

Postulado 1: Dados dois pontos distintos, há um único segmento de reta que os une;

Postulado 2: Um segmento de reta pode ser prolongado indefinidamente para construir uma reta;

Postulado 3: Dados um ponto qualquer e uma distância qualquer, pode-se construir uma circunferência de
centro naquele ponto e com raio igual à distância dada;

Veremos que o diagrama de “/|\” (Triban/Awen), implica em suas retas que


expressam o “Infinito”, em “Três” modalidades ou expressões, que em si
mesmo realçam a relação do que é chamado de “Incriado”, mas que mais
precisamente pode ser expresso como “Indescritível”, por ser “Infinito”.

Essa relação infinita, presente no contexto ancestral de “Tiwhaz”, assim como o


eco de “Esus”, através de “Ansus/Asa/As/Aesir/Aesus”, implica no contexto
ancestral de uma linguagem antiga que transcende o tempo, ligando-se a
coisas antigas, mantidas dentro de diversos povos em suas migrações, se auto
preservando, dia a dia, era a era, através até mesmo das formas incorretas de
expressão, como é o caso do “Esus” ou “Hesus” celta, que era um “Deus
Lenhador”, aparentemente oposto ao conceito de preservação dos carvalhos
sagrados, uma vez que o grupo que migrou pela Europa que cultuava “Esus”,
era o de ascendência gutiana, e no decorrer do choque entre os da terra de
“Vannes”, como acima foi descrito, teve sua origem eternizada na oposição do
machado e do carvalho, que de fato em sua essência era inexistente.
21

Retornando ao contexto do “Diagrama de Awen”, notemos que os “Três Raios


Sonoros e Luminosos”, expressam o “Indescritível”, como foi expresso por
Aristóteles e Parmênides, sendo que nos “Axiomas de Euclides”, passamos a
abranger a natureza da expressão de força e potência do “Infinito”, pois há
somente “Três” coisas infinitas “Expansão”, “Constrição” e a “Ausência de
Termos de Descrição”, que em si, se compõe de um terceiro momento ou força
infinita que subsiste entre um e outro, e que em suas origens já eram citadas
em meio a tradição germânica como Nifhelheim, Sókkidalir e Ginnugagap.

Expansão pode ser tão infinita como a constrição pode ser eterna, e a
diferença entre uma e outra gera um vácuo, muitas vezes até um diferencial de
vibrações, mas ainda sim a zona de crescimento sem limites do expandir e do
decrescimento sem limites do constringir, por ser infinito, transgride em algum
momento e há o “roçar”, e este roçar, por sua vez, engendra o fator limitado, o
princípio do universo físico, o nascimento daquilo que permite a existência do
material e do pré-material, podendo até mesmo não ser o chamado “Bóson de
Higgs”(18), mas aquilo que permite sua existência, e em suma, aquilo que é
chamado de “Moduran Aids”, que formam o “Nwire”, uma proto forma que
contém carga tríplice proveniente do “Infinito”, do Círculo de Keugant.

Isso pode ser destilado da condição dos axiomas euclidianos, acima referidos,
pois “coisas que são iguais a uma mesma coisa, são iguais entre sí”, e são
descritas como a mesma coisa, mesmo que sejam na verdade apenas
equivalentes entre si, ou seja, diferentes porém igualmente poderosas, disto
deriva diretamente a Primeira, Segundo, Oitava,tríadas:
“Há somente três unidades primitivas (proposição de interferência monoteísta, grifo nosso): Um Deus,
Uma Verdade e Uma Liberdade, ponto de equilíbrio das demais”!(Triada 1)

“No Indescritível são três necessidades, que não podem ser encontradas completas em outro ser: O
Indescritível é necessariamente a Vida no seu máximo; O Indescritível é necessariamente o
Conhecimento no seu máximo; O Indescritível é necessariamente a Potência no seu máximo”.(Triada 2)

“O indescritível possuí três supremacias:A vida universal;A ciência universal;A potência universal”. (Triada
8)
22

“Três coisas são impossíveis exceto ao Indescritível: Suportar a eternidade de Keugant; Participar de
todos os estados de existência sem se renovar; Criar, melhorar e renovar todas as coisas, sem diminuir a
si próprio”. (Triada 9)

Aqui encontramos no mínimo duas verdades sobre a obra derivada de Iolo


Morganweg(8)(9), sendo a primeira que ele em momento algum agiu de forma
perniciosa ao usar a representação monoteísta em seu trabalho, pois
simplesmente ela era a que mais serviria para persistir a transmissão de
conhecimento em seu tempo, sendo que de outra forma, ela seria impossível,
embora tenha ocorrido a adulteração. A segunda, implica no fato de que ao
referir-se ao “Infinito/Indescritível”, como “incriado”, no sentido de “um deus”,
ele refere-se a um vetor ilimitado que ao ser contemplado por qualquer um em
um ponto de observação horizontalmente similar a de outros, não acrescerá
com nenhuma distinção em suas observações, e desta forma o conceito de
“Todo” se resume ao conceito de “Um”, mas ao ser observado em suas
particularidades por um ponto de observação privilegiado, o “Infinito” se
apresenta como sua natureza essencial tríplice, onde cada um dos “Vetores
Infinitos” são individuados e separados entre si, e onde o contato gera o finito,
desta forma o “Círculo”, o “Infinito”, no processo de geração do finito, vem a
gerar o “Um”, o solitário, sob um ponto de vista, ou o “Individuado”, sob outro
ponto de vista, que estando no centro do círculo, inclusive aludindo ao símbolo
astrológico do sol, está geometricamente ligado a “Gwenwed”, e por isso o
“Indescritível” gera a tudo sem diminuir a si próprio.

Em verdade as analogias que implicam em derivações filosóficas que expõe a


origem de cada coisa como sendo proveniente de algo “único”, no sentido
exato do monoteísmo, tem sua origem no que derivou diretamente daquilo que
foi conhecido como a “Guerra dos Macabeus”(23).

Essa guerra foi, simplesmente, a luta dos judeus para expulsar e rechaçar a
presença dos gregos e da cultura helênica, da região judaica, visando eliminar
em sua derivação final, cada coisa estrangeira ligada aos helenos, gerando em
decorrência a teoria da Merkaba, usada na cabala ortodoxa, de origem
helênica, o uso das letras hebraicas como números, advinda da matemática e
gematria grega, e produzindo uma derivação interna entre os judeus, ou seja,
de um lado surgiram os essênios, mesclados ao sistema grego e a outros
sistemas conhecidos na região do mediterrâneo, sendo fonte dos manuscritos
do Mar Morto da “Biblioteca de Nag-Hamad”, e de outro lado os fariseus,
estritamente ligados ao sistema judaico, sendo fonte do talmud e da torah que
é conhecida nos dias atuais(22)(23)(26).
23

Os filósofos que vieram nos tempos posteriores, em sua revolta contra os


tiranos (os administradores públicos gregos), proclamaram aos quatro ventos
textos e discursos criticando os deuses gregos, e o politeísmo, pois este era de
onde provinha a autoridade dos tiranos, fundamentalmente falando, e em meio
a estes filósofos estavam os filósofos judaicos e os filósofos gregos, os quais
estimulados pelo pensamento pós Guerra dos Macabeus, e assim foram
engendradas as bases de questionamento do politeísmo, as quais foram
ampliadas pelo advento da igreja formada pela coalizão de seitas que se
fundiram com o sacerdócio romano e geraram a Igreja Católica, sob
Constantino, o qual, aliás, nunca se converteu(22)(23)(26)..

Destas seitas e da Igreja Católica e seu dogma, combinada aos textos e


manuscritos de filósofos movidos por ódio indevido contra o politeísmo,
surgiram as ditas bases para expressar ao divino como sendo “uno”, embora o
mesmo jamais o possa ser, como abaixo é demonstrado.

Aliás é bom notar que nos tempos modernos, a dificuldade de se chegar a um


cálculo adequado sobre o chamado “Boson de Higgs”(18), a partícula que gera
cada subpartícula e cada coisa, provém das falhas de cálculos ligadas a teoria
do “infinito”, e a origem das falhas de cálculos sobre o infinito estão naquele
que teorizou estes cálculos, o matemático Georg Cantor.

Cantor usou da cabala(38) para engendrar seu símbolo do infinito com base na
letra hebraica “aleph”, e por conta do sentido de “Aleph” na cabala estar ligada
a lâmina do louco e ao 11º Caminho, o qual sai da sephiroth Kether (38), o dito
rosto maior, somente visto de perfil, que é a coroa e bem como a ponta do
triângulo que seria teoricamente gerada pelo acúmulo dos véus da existência
negativa de “Ain”, “Ain Soph” e “Ain Soph Aour” (38), implicando em repetições
infinita e clones da mesma coisa, como expressão do “infinito”.
24

Esse pensamento é inválido, pois resume apenas a parte da equação no


sentido de geração dos chamados “Modurans aids”, que formam o Nwire, o
espírito, e não contém em momento algum explicação válida alguma sobre os
chamados 3 véus da existência negativa, pois em verdade não pode explicá-los
e nem tem condições de explicá-lo, pois para se manter dentro da forma de
reflexão cabalística, obrigatoriamente, deve se manter dentro das restrições
contra as chamadas “qlipoth”(24), qualquer forma de ser oposto ao conceito de
deus monoteísta abraâmico, e dentro disto, inclusive, se encaixam Dagda,
Korridowen , Hu Gadarn e os demais deuses célticos e druídicos, sendo que a
própria teoria dos “Três Véus da Existência Negativa” do cabalismo não se
sustenta em si mesma, ela apenas é uma forma floreada de afirmar que as
coisas foram geradas por algo que tomou consciência e decidiu gerar, mas não
explica e nem pode explicar do que esse algo é feito, e não pode em momento
algum defender-se e sustentar-se, quanto teoria, quando exposta ao fato de
que no mínimo devem haver 03 forças infinitas para que haja o universo
positivamente falando.

Pelo fato de não poder teorizar ou refletir sobre os momentos antes da geração
do universo, pois faltam bases mesmo que reflexivas, são colocados os termos
“maravilhoso”, “misterioso” e “oculto”, na fonte do universo, para que não se
possa atingir a apreensão do que está ali, no que está em Kelgant.

De fato, como abaixo é expresso, não há um deus único em Keugant, há Três


Forças Infinitas em Keugant, que não correspondem a santíssima trindade
cristã, e nem podem corresponder, posto que ela é apenas o mesmo deus
como fonte infinita enquanto pai, como força em ação enquanto espírito santo e
como deus salvador encarnado enquanto filho, e portanto um só deus, e sendo
assim, inexistindo em si mesmo, em Keugant.

Essas “Três Forças” não são idênticas e nem são similares, elas não se tocam,
salvo quando se resvalam e os “Modurans Aids” passam a serem gerados por
causa disso, e somente não foram vistas ou citadas assim, mesmo que nas
Tríadas, por conta de fatores específicos e claros dos quais cita-se aquele que
as registrou e os limites de sua mente em face da época em que foram
registradas, a impossibilidade de registrar a verdade plenamente sob pena de
extinção do registro e de quem o registrou, a perda histórica das fontes antigas
do conhecimento desencadeadas entre outras coisas pelo Maleus Malificarum
e as Inquisições Católica e as muitas Inquisições Protestantes, como é o caso
da morte dos Cem Mil Anabatistas a mando de Lutero.
25

Há ainda outro detalhe que corrobora para a hipótese acima apresentada estar
correta, ou seja, o “O.I.V.”, circunscrito ao próprio “Triban”, e ao diagrama de
“Awen”, descrito como a parte sonora dos “Três Raios Luminosos e Sonoros”.

Como é sabido dentro do conhecimento apresentado no druidismo, o som


impronunciável que se propaga até mesmo no silêncio, algumas vezes relatado
como sendo a voz do “Indescritível”, é expresso como os três “gritos” ou “sons”
que “Menw” escutou, sendo que estes três sons, essa carga tríplice sonora em
si mesma, importa para sí a potência sonora de Keugant, sendo a expressão
da “Infinita Expansão”, “Incomensurável Constrição” e “Indescritível Vacuidade
de Termos”, os quais foram teorizados em como o Keugant, por serem a
alusão tanto filosófica quanto concreta do “Infinito”, como acima expressado.

E, por fim, as tríadas afirmam ainda que uma coisa só pode existir pelo
concurso de duas outras coisas, um reflexo direto das forças presentes em
Keugant e que são o “Indescritível”, e isso concorda em todos os sentidos com
os postulados da “Física Digital”(7), que foi teorizada por Archibald Wheeler,
físico que teorizou os “Buracos Negros”, e por Stephem Wolfram, matemático
que efetuou os cálculos, sendo que esta chamada “Física Digital” afirma que no
nível sub-atômico mais diminuto, menor que os quarks, múons, e outras
partículas menores, tudo se compõe de uma relação de partículas que
compõem-se de sim e não, “expansão” e “constrição”, o que nos leva mais
uma vez a presença de “Inspiração” legítima no “Diagrama de Awen”.

Assim, cada coisa existente realmente é feita de Nwire e dos “flocos” de


“Moduran Aids” que geram o Nwire, e estes flocos são feitos destas forças, no
momento exato fora do tempo e do espaço em que são continuamente
geradas, reforçando uma das Tríadas, a qual afirma que o “Indescritível” gera
todas as coisas sem diminuir a si mesmo, pois a reação de geração de
“Modurans Aids” persiste neste resvalar fora do tempo e do espaço, em que a
ampliação infinita e a constrição ilimitada, os quais encontram paridade ínfima
no calor do “Coração Vermelho” de Escorpião, Antares, e na temperatura do
“Zero absoluto” atômico, como suas expressões mais próximas no universo
engendrado, mantendo a ancestralidade do druidismo válida e totalmente em
concórdica, inclusive, até mesmo com a ancestralidade do Asatru.
26

Conclusão:

Ao efetuar a análise acima, e ao observar cada parte exposta pela etimologia,


pela história e pela tradição, pode-se afirmar tranquilamente que o legado de
Iolo para as gerações posteriores teve sua origem em legítima inspiração e no
desejo de efetuar uma transmissão correta e concreta da sabedoria e do
conhecimento, nos limites exatos do que se sabia na época e nos preconceitos
contra tudo que não era monoteísta, sendo que se reforça, ainda, que os
termos acima retratados demonstraram, em sua essência, que o conhecimento
nos tempos atuais e a sabedoria antiga estão se aliando e promovendo a
evolução, a qual é objetivada e salientada pelos anseios das linhagens
druídicas em geral, e desta forma podemos entender que Iolo Morganweg,
veridicamente, viu muito em seu tempo, embora que não o bastante nos
padrões atuais, e foi o porta voz dos ecos de um passado distante, os quais
nos tempos presentes estão se desvelando de forma verídica e devidamente
comprovada, e por fim, que em nossos tempos podemos, francamente,
contemplar a triplicidade indescritível de Keugant, e sem o uso de subterfúgios
e sem manipulações, apreender a veracidade por trás das tríadas, que em sua
simplicidade original foram muito úteis, em seu tempo, e que em sua
inspiração, acabaram por conter algumas chaves de entendimento necessários
para abrir mais portas para o conhecimento, e sendo que nesta época
devemos transcender o dogma e a secularidade, fazendo as próprios Tríadas
se renovarem dentro de si mesmas, se melhorarem, e expurgarem seus
próprios limites, a exemplo do que o próprio druidismo afirma acerca de
Gwenwed, caminhando para o conhecimento puro e sua aplicação perfeita.
27

Bibliografia:

(1)La Magia Celtica – Murray Hope - Editora EDAF

(2)Etimologia de Esus e Aesir:

http://www.etymonline.com/index.php?term=Aesir

http://ishtargates.tumblr.com/post/112483615001/taboos-the-akkadian-term-ikkibu-azag-sumerian

(3)Edda Britânica:

https://archive.org/details/Waddell-TheBritishEdda

(4)Os Gutianos:

http://www.iranicaonline.org/articles/gutians

(5)The AsatruEdda – NorroenaSociety:

https://archive.org/stream/TheAsatruEddaSacredLoreOfTheNorth/TheAsatruEddaSacredLoreOfTheNorth_
djvu.txt

http://www.sunnyway.com/runes/meanings.html

http://runesecrets.com/rune-meanings/tiwaz

(6)A perfeição da reta e do círculo matemática grega

http://www.bienasbm.ufba.br/M20.pdf

(7)Física Digital:

https://philpapers.org/browse/digital-physics

http://www.mdpi.com/2078-2489/3/4/739/htm

http://super.abril.com.br/historia/bem-vindo-a-matrix/

(8)Sobre as linhagens Druídicas:

https://coregnato.wordpress.com/2014/04/29/linhas-druidicas/

(9)The British Druid Order: O Awen e IoloMorganweg:


28

http://www.druidry.co.uk/what-is-druidry/awen-the-holy-spirit-of-druidry/

(10)Hu Gadarn e Joshua:

http://www.cryaloud.com/joshua_hu_gadarn_druids.htm

http://www.bbc.co.uk/wales/history/sites/themes/society/myths_hu_gadarn.shtml

(11)Critica a Hu Gadarn como uma invenção de IoloMorganweg:

http://sc33.org.br/documents/astrea/Astrea-21.pdf

(12)Viagem de Carlos Magno a Constantinopla com Hu Gadarn:

http://www.maryjones.us/ctexts/charlemagne2.html

https://archive.org/stream/historyofcharlem00willrich/historyofcharlem00willrich_djvu.txt

(13)Veneti e os Gauls

https://alotogaul.wordpress.com/2013/03/31/home-of-the-veneti/

(14)Gauls e a Terra de Vanne

http://www.orbilat.com/Encyclopaedia/G/Gaul.html

(15)Enochian Bases and Structures (texto do autor)

https://www.academia.edu/6369147/Enochian_bases_structures_concepts_and_sources

(16)Tolkien e a tradição Galesa:

http://www.bbc.com/news/uk-wales-south-east-wales-13472344

https://www.youtube.com/watch?v=LsbmrkykGWE

https://www.valinor.com.br/6724

https://plus.google.com/118175086942725273082/posts/KjF3odzaqqa

(17)Glaciações

http://www.avph.com.br/glaciacao.php
29

https://www.academia.edu/4167290/Estudos_sobre_Morfologia_Ra%C3%A7a_e_Desenvolvimento_Hum
anos_Al%C3%A9m_do_V%C3%A9u_da_Sociologia

(18)Boson de Higgs

http://hypescience.com/a-descoberta-do-boson-de-higgs/

(19)Sobre os Semnotes, Samotes e a hipótese hebraica da origem dos galeses:

http://www.annomundi.com/history/samotheans.htm

http://gospelhall.org/bible/bible.php?search=semnotes&dict=vine&lang=greek

(20)Gilgamesh e Ziusudra, a história real do dilúvio

http://www.klepsidra.net/klepsidra23/gilgamesh.htm

(21)Dicionário de Proto Celta;

http://www.wales.ac.uk/Resources/Documents/Research/CelticLanguages/EnglishProtoCelticWordList.pdf

(22)Fraudes bíblicas Moisés e Abraão nunca existiram:

https://www.academia.edu/6750632/Validade_da_Religi%C3%A3o

http://www.nytimes.com/2002/03/09/books/new-torah-for-modern-minds.html

http://www.topix.com/forum/religion/judaism/TCF2K1C0BPAGF6BVO

http://mosesneverexisted.zohosites.com/

(23)Guerra dos Macabeus

http://www.chazit.com/cybersio/arhj/helenismo.html

(24) Snorri Sturluson Aesires, Odin e Thor da Asia

https://mikespassingthoughts.wordpress.com/2012/02/24/some-thoughts-on-the-accounts-of-the-norse-
god-odin-as-a-man/

(25) Snorri Sturluson and the Edda: The Conversion of Cultural Capital in Medieval Scandinavia

(26) Sinarquia e Sionismo

http://paxprofundis.org/livros/governo/oculto.htm
30

https://www.academia.edu/6342902/Os_Protocolos_dos_S%C3%A1bios_de_Si%C3%A3o_Ver%C3%AD
dicos_

(27) Dicionário de Galês

http://www.welsh-dictionary.ac.uk/

(28) Descida de Inanna Ishitar ao Arallu

http://www.revistahistoria.ufba.br/2013_1/a01.pdf

(29) Tradição Eslava e a Austra Kokis

http://www.pitlanemagazine.com/cultures/austras-koks.html

http://cantinhodosdeuses.blogspot.com.br/2011/03/mitologia-eslava.html

(30) Bresingamen

http://portal-dos-mitos.blogspot.com.br/2013/02/brisingamen.html

(31) Romuva

http://www.truelithuania.com/romuva-neo-paganism-in-lithuania-102

(32) Joshua, Hesus, Esus

https://werdsmith.com/genesology/b9JkydbdA

http://www.hope-of-israel.org/algonqun.htm

https://www.britannica.com/topic/Esus

(33) Tradição e etimologia Suméria e Mesopotâmica

https://www.britannica.com/topic/Anshar

http://ishtargates.tumblr.com/post/112483615001/taboos-the-akkadian-term-ikkibu-azag-sumerian

(34) Etimologia de Tyr/Tiwhaz/Ziu

http://norse-mythology.org/gods-and-creatures/the-aesir-gods-and-goddesses/tyr/
31

(35)Devas Hinduísmo

http://www.shri-yoga-devi.org/shakti.html

(36) Etimologia de Wotan

https://en.wiktionary.org/wiki/Wotan

https://en.wiktionary.org/wiki/Appendix:List_of_Proto-Indo-European_roots/w

(37) Aciomas de Euclides

http://www.ime.unicamp.br/~jardim/ma620/ma620aula23.pdf

(38) Sobre Qlipoth e a verdade sobre o Cabalismo

https://www.academia.edu/6369154/True_sex_magic_bases

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