Vous êtes sur la page 1sur 74

LEGALE – MBA DIREITO DO TRABALHO

E PREVIDENCIÁRIO

Decisões Judiciais / Teoria Geral dos


Recursos / Embargos de Declaração
Professor: Rogério Martir

Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogado


militante e especializado em Direito Empresarial e Direito
do Trabalho, Professor Universitário, Pós Graduação e de
Cursos Preparatórios Para Carreiras Jurídicas, Sócio da
Martir Advogados Associados - Consultoria Jurídica
Empresarial e para o Terceiro Setor, Consultor da Revista
Filantropia e Autor de Diversas Obras Jurídicas pela
Editora Saraiva. 1
BLOCO I

BLOCO I
Decisões Judiciais Trabalhistas
Decisões Judiciais no CPC
Prazos Processuais
Transito em Julgado
DECISÕES JUDICIAIS

DECISÕES JUDICIAIS
TRABALHISTAS
DECISÕES JUDICIAIS

• AS DECISÕES JUDICIAIS NO PROCESSO DO


TRABALHO

• O Processo do trabalho admite decisões


interlocutórias e decisões terminativas.

• E como já é de nosso conhecimento a


aplicabilidade destas decisões obedecem as regras
subsidiárias e supletivas do CPC
DECISÕES JUDICIAIS

• A grande diferença do Processo do Trabalho para o


Processo Civil é a irrecorribilidade das decisões
interlocutórias.

• Por força do princípio da concentração dos atos as


decisões interlocutórias somente podem ser
recorridas após decisão terminativa.

• O grande efeito é a nulidade dos atos praticados


após a decisão interlocutória se mitigada e
reformada pelo recurso.
DECISÕES JUDICIAIS

• Conforme já estudamos a decisão interlocutória


deve ser marcada pelos protestos se a intenção for
submete-la à recurso futuro.

• Uma espécie de agravo retido.

• Fundamento legal art. 817 e 795 da CLT.


DECISÕES JUDICIAIS

• Tanto a Sentença quanto o Acordão são divididos


em apertada síntese nos seguintes moldes:

• Relatório (dispensado no Rito Sumaríssimo)

• Causa de Decidir / Fundamentos

• Decisum / Dispositivo (condenação ou absolvição)


AS DECISÕES JUDICIAIS NO NCPC

AS DECISÕES JUDICIAIS
NO NCPC
AS DECISÕES JUDICIAIS NO NCPC

• AS DECISÕES NOS MOLDES DO NCPC

• Este possível impacto do NCPC no processo do


trabalho trará grande discussão e polêmica.
Apenas na prática poderá ser equacionado. Para
tanto devemos conhecer:
AS DECISÕES JUDICIAIS NO NCPC

• O contraditório e a ampla defesa antes de


qualquer decisão:

Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum


de jurisdição, com base em fundamento a
respeito do qual não se tenha dado às partes
oportunidade de se manifestar, ainda que se trate
de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.
AS DECISÕES JUDICIAIS NO NCPC

• Publicidade dos julgamentos:

Art. 11. Todos os julgamentos dos órgãos do


Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas
todas as decisões, sob pena de nulidade.

Parágrafo único. Nos casos de segredo de justiça,


pode ser autorizada a presença somente das
partes, de seus advogados, de defensores
públicos ou do Ministério Público
AS DECISÕES JUDICIAIS NO NCPC

• Ordem cronológica dos julgamentos e lista pública:

Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão,


preferencialmente, à ordem cronológica de
conclusão para proferir sentença ou acórdão.
§ 1o A lista de processos aptos a julgamento
deverá estar permanentemente à disposição para
consulta pública em cartório e na rede mundial de
computadores.
AS DECISÕES JUDICIAIS NO NCPC

• Exceção:

§ 2o Estão excluídos da regra do caput:


I - as sentenças proferidas em audiência,
homologatórias de acordo ou de improcedência
liminar do pedido;
II - o julgamento de processos em bloco para
aplicação de tese jurídica firmada em julgamento
de casos repetitivos;”
AS DECISÕES JUDICIAIS NO NCPC

III - o julgamento de recursos repetitivos ou de


incidente de resolução de demandas repetitivas;
IV - as decisões proferidas com base nos arts. 485
e 932;
V - o julgamento de embargos de declaração;
VI - o julgamento de agravo interno;
VII - as preferências legais e as metas
estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça;
AS DECISÕES JUDICIAIS NO NCPC

VIII - os processos criminais, nos órgãos


jurisdicionais que tenham competência penal;

IX - a causa que exija urgência no julgamento,


assim reconhecida por decisão fundamentada.
AS DECISÕES JUDICIAIS NO NCPC

• Elementos essenciais da Sentença:

Art. 489. São elementos essenciais da sentença:


I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a
identificação do caso, com a suma do pedido e da
contestação, e o registro das principais
ocorrências havidas no andamento do processo;
II - os fundamentos, em que o juiz analisará as
questões de fato e de direito;
AS DECISÕES JUDICIAIS NO NCPC

III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as


questões principais que as partes lhe
submeterem”.
AS DECISÕES JUDICIAIS NO NCPC

• IMPOPRTANTE CONHECER:

§ 1o Não se considera fundamentada qualquer


decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença
ou acórdão, que:
I - se limitar à indicação, à reprodução ou à
paráfrase de ato normativo, sem explicar sua
relação com a causa ou a questão decidida;
AS DECISÕES JUDICIAIS NO NCPC

II - empregar conceitos jurídicos indeterminados,


sem explicar o motivo concreto de sua incidência
no caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar
qualquer outra decisão;
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos
no processo capazes de, em tese, infirmar a
conclusão adotada pelo julgador;
AS DECISÕES JUDICIAIS NO NCPC

V - se limitar a invocar precedente ou enunciado


de súmula, sem identificar seus fundamentos
determinantes nem demonstrar que o caso sob
julgamento se ajusta àqueles fundamentos;

VI - deixar de seguir enunciado de súmula,


jurisprudência ou precedente invocado pela
parte, sem demonstrar a existência de distinção
no caso em julgamento ou a superação do
entendimento.
AS DECISÕES JUDICIAIS NO NCPC

• COLISÃO ENTRE NORMAS

§ 2o No caso de colisão entre normas, o juiz deve


justificar o objeto e os critérios gerais da
ponderação efetuada, enunciando as razões que
autorizam a interferência na norma afastada e as
premissas fáticas que fundamentam a conclusão.
AS DECISÕES JUDICIAIS NO NCPC

• INTERPRETAÇÃO

§ 3o A decisão judicial deve ser interpretada a


partir da conjugação de todos os seus elementos
e em conformidade com o princípio da boa-fé”.
PRAZOS PROCESSUAIS

PRAZOS PROCESSUAIS
PRAZOS PROCESSUAIS

• PRAZOS

• Os principais prazo trabalhistas continuam os


mesmos diante de previsão expressa na CLT,
inclusive quanto a sua contagem (dias úteis), no
entanto o NCPC traz artigos interessante que
devem ser estudados e analisados quanto a sua
aplicabilidade.
PRAZOS PROCESSUAIS

• Art. 218. Os atos processuais serão realizados


nos prazos prescritos em lei.
• § 1o Quando a lei for omissa, o juiz determinará
os prazos em consideração à complexidade do
ato.
• § 2o Quando a lei ou o juiz não determinar
prazo, as intimações somente obrigarão a
comparecimento após decorridas 48 (quarenta e
oito) horas.
PRAZOS PROCESSUAIS

• § 3o Inexistindo preceito legal ou prazo


determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o
prazo para a prática de ato processual a cargo da
parte.

• § 4o Será considerado tempestivo o ato


praticado antes do termo inicial do prazo.
PRAZOS PROCESSUAIS

• Art. 219. Na contagem de prazo em dias,


estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão
somente os dias úteis.

• Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-


se somente aos prazos processuais.
PRAZOS PROCESSUAIS

• Art. 220. Suspende-se o curso do prazo


processual nos dias compreendidos entre 20 de
dezembro e 20 de janeiro, inclusive.
• § 1o Ressalvadas as férias individuais e os
feriados instituídos por lei, os juízes, os membros
do Ministério Público, da Defensoria Pública e da
Advocacia Pública e os auxiliares da Justiça
exercerão suas atribuições durante o período
previsto no caput.
PRAZOS PROCESSUAIS

§ 2o Durante a suspensão do prazo, não se


realizarão audiências nem sessões de
julgamento”.
PRAZOS PROCESSUAIS

• Art. 224. Salvo disposição em contrário, os prazos


serão contados excluindo o dia do começo e
incluindo o dia do vencimento.

• § 1o Os dias do começo e do vencimento do


prazo serão protraídos para o primeiro dia útil
seguinte, se coincidirem com dia em que o
expediente forense for encerrado antes ou
iniciado depois da hora normal ou houver
indisponibilidade da comunicação eletrônica.
PRAZOS PROCESSUAIS

• § 2o Considera-se como data de publicação o


primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização
da informação no Diário da Justiça eletrônico.

• § 3o A contagem do prazo terá início no primeiro


dia útil que seguir ao da publicação”.
PRAZOS PROCESSUAIS

“Art. 226. O juiz proferirá:

I - os despachos no prazo de 5 (cinco) dias;


II - as decisões interlocutórias no prazo de 10
(dez) dias;
III - as sentenças no prazo de 30 (trinta) dias.
PRAZOS PROCESSUAIS

• Art. 437. O réu manifestar-se-á na contestação


sobre os documentos anexados à inicial, e o autor
manifestar-se-á na réplica sobre os documentos
anexados à contestação.

• § 1o Sempre que uma das partes requerer a


juntada de documento aos autos, o juiz ouvirá, a
seu respeito, a outra parte, que disporá do prazo
de 15 (quinze) dias para adotar qualquer das
posturas indicadas no art. 436.
PRAZOS PROCESSUAIS

• § 2o Poderá o juiz, a requerimento da parte,


dilatar o prazo para manifestação sobre a prova
documental produzida, levando em consideração
a quantidade e a complexidade da
documentação”.
TRÂNSITO EM JULGADO

TRÂNSITO EM JULGADO
TRÂNSITO EM JULGADO

• Entende-se por trânsito em julgado o efeito que


recai sobre uma decisão que não pode mais ser
alterada por recurso (coisa julgada).

• Após o trânsito em julgado só é possível mudar


uma decisão através de Ação Rescisória, dentro
das possibilidades previstas em lei (art. 966 / 975
NCPC), trata-se de um rol taxativo.

• Ainda deve ser obedecido o prazo de 2 anos


contados do trânsito em julgado.
TRÂNSITO EM JULGADO

• O acordo trabalhista, homologado em juízo


transita em julgado imediatamente.

• Só pode ser debatido através de Ação Rescisória


como estudamos.

• Vamos ver como o NCPC trata o tema em seus


dispositivos legais:
TRÂNSITO EM JULGADO

• Art. 502. Denomina-se coisa julgada material a


autoridade que torna imutável e indiscutível a
decisão de mérito não mais sujeita a recurso.

• Art. 503. A decisão que julgar total ou


parcialmente o mérito tem força de lei nos limites
da questão principal expressamente decidida.

• Art. 506. A sentença faz coisa julgada às partes


entre as quais é dada, não prejudicando terceiros.
TRÂNSITO EM JULGADO

• Art. 507. É vedado à parte discutir no curso do


processo as questões já decididas a cujo respeito
se operou a preclusão.

• Art. 508. Transitada em julgado a decisão de


mérito, considerar-se-ão deduzidas e repelidas
todas as alegações e as defesas que a parte
poderia opor tanto ao acolhimento quanto à
rejeição do pedido.
BLOCO I

BLOCO II
Teoria Geral dos Recursos
Pressupostos Extrínsecos e Intrínsecos
Custas e Depósito Recursal
Formato dos Recursos
Teoria Geral dos Recursos

• O recurso representa o meio hábil à impugnação de


uma decisão judicial ofertada em determinada
instância. O art. 893 da CLT prevê os seguintes
recursos de origem estritamente Trabalhista :

a-) Embargos no TST;


b-) Recurso Ordinário;
c-) Recurso de Revista;
d-) Agravo: este poderá ser ainda de Instrumento
ou de Petição

41
Teoria Geral dos Recursos

• Existem ainda os recurso de aplicação e previsão


originária da Constituição Federal e do CPC como
fonte subsidiária (Extraordinário / Adesivo).

• Temos também o recursos previstos nos regimentos


internos dos Tribunais, os Agravos Regimentais.

• Os recursos previstos no Processo Trabalhista, em


específico a CLT, possuem como prazo unificado 8
(oito) dias contados da publicidade da intimação da
decisão calculados em dias corridos.

42
Teoria Geral dos Recursos

• Os recursos obrigatoriamente devem cumprir os


requisitos / pressupostos que recaem cobre os
mesmos, sendo estes de caráter extrínsecos e
intrínsecos como estaremos estudando de forma
minuciosa.

• Temos ainda um Juízo de admissibilidade (a quo) e


um Juízo de julgamento (ad quem).

43
Teoria Geral dos Recursos

• O Juízo de admissibilidade é aquele que recebe


originariamente o recurso e realiza exclusivamente
a análise dos pressupostos de admissibilidade,
podendo remeter os autos ao Juízo de julgamento
se processado corretamente, ou ainda, reter o
recurso, negando seguimento ao mesmo, vedando a
sua apreciação no Tribunal competente.
• Por isso os recursos são compostos de duas peças

 1.ª Petição de Interposição


 2.ª Razões ou Minuta de recurso.

44
Teoria Geral dos Recursos

• Os recursos trabalhistas possuem exclusivamente


efeito devolutivo, ou seja, proferida uma decisão
esta poder ser executada imediatamente de forma
provisória, art. 899 da CLT.

• A regra é a possibilidade de execução provisória,


mas pode ser conquistado o efeito suspensivo
através de tutela provisória de urgência nos moldes
do NCPC.

45
Requisitos/Pressupostos Extrínsecos e
Intrínsecos;
• Os pressupostos extrínsecos são aqueles que
obrigatoriamente todos os recursos precisam ter para
serem devidamente processados e julgados pelo
Tribunal competente.

• Os pressupostos Intrínsecos dizem respeito ao recurso


em específico, de forma individualizada basicamente
versando sobre a matéria de debate no recurso, suas
limitações e específicas condições, uma vez que não
presentes o recurso não segue para efetivo julgamento.

46
Requisitos/Pressupostos Extrínsecos e Intrínsecos;

• Neste primeiro momento vamos estudar os


pressupostos extrínsecos, sendo que os intrínsecos
serão debatidos na abordagem do recurso específico
nos tópicos que seguem:

• PREVISÃO LEGAL: o recurso deve estar


expressamente previsto em lei.

• ADEQUAÇÃO: existe um recurso apropriado para


cada momento processual.

47
Requisitos/Pressupostos Extrínsecos e Intrínsecos;

• SUCUMBÊNCIA: para recorrer a parte deve ter sido


vencida totalmente ou em parte.

• TEMPESTIVIDADE: o recurso tem que ser


interposto dentro do prazo legal sob pena de ser
considerado intempestivo.

• PREPARO: o preparo diz respeito ao recolhimento


das custas processuais e do depósito recursal no caso
da Reclamada, não preparado será considerado deserto.

48
Custas e Depósito Recursal

• CUSTAS: (art. 789, CLT): serão pagas sempre


pelo vencido, seja o Reclamante ou a Reclamada
no importe de 2% sobre o valor da condenação ou
ainda sobre o valor da causa quando julgado o
processo improcedente.

• No caso de interposição de recurso, a parte vencida


deverá recolher as custas e comprovar o recolhimento
dentro do prazo recursal (art. 789, § 1º, CLT) para
que o mesmo seja recebido no Juízo de
admissibilidade.
49
Custas, Depósito Recursal e Gratuidade;

• DEPÓSITO RECURSAL

• O empregador ao recorrer deve,


obrigatoriamente, efetuar o depósito recursal na
conta vinculada do empregado, a fim de garantir o
juízo.

• A forma de recolhimento dos valores para cada


recurso toma como base o valor da condenação e os
recursos utilizados no processo, nos precisos termos
da Súmula 128 do TST:

50
Custas, Depósito Recursal e Gratuidade;

• Súmula 128 (TST) - Depósito recursal.

I - É ônus da parte recorrente efetuar o depósito


legal, integralmente, em relação a cada novo
recurso interposto, sob pena de deserção. Atingido
o valor da condenação, nenhum depósito mais é
exigido para qualquer recurso.

II - Garantido o juízo, na fase executória, a


exigência de depósito para recorrer de qualquer
decisão viola os incisos II e LV do art. 5º da
CF/1988. Havendo, porém, elevação do valor do
débito, exige-se a complementação da garantia do
juízo.
51
Custas, Depósito Recursal e Gratuidade;

• III - Havendo condenação solidária de duas ou mais


empresas, o depósito recursal efetuado por uma
delas aproveita as demais, quando a empresa que
efetuou o depósito não pleiteia sua exclusão da lide.

• GRATUIDADE:

• Os beneficiários da justiça gratuita (deve ser postulada


e deferida em Sentença ou ainda decisão no Tribunal),
não precisam realizar o pagamento das custas e do
depósito recursal.

52
Custas, Depósito Recursal e Gratuidade;

• ÍNDICE DE CORREÇÃO

• Por força da Reforma Trabalhista a CLT prevê o


índice de correção do depósito recursal:

• Art. 899... § 4o O depósito recursal será feito em


conta vinculada ao juízo e corrigido com os
mesmos índices da poupança.

53
Custas, Depósito Recursal e Gratuidade;

• REDUÇÃO PELA METADE (Reforma)

• Nova possibilidade:

• § 9o O valor do depósito recursal será reduzido


pela metade para entidades sem fins lucrativos,
empregadores domésticos, microempreendedores
individuais, microempresas e empresas de
pequeno porte.

54
Custas, Depósito Recursal e Gratuidade;

• ISENÇÃO (Reforma)
• 899... § 10. São isentos do depósito recursal os
beneficiários da justiça gratuita, as entidades
filantrópicas e as empresas em recuperação
judicial.
• E ainda a União, os Estados, o Distrito Federal, os
Municípios e respectivas autarquias e fundações
públicas federais, estaduais ou municipais que não
explorem atividade econômica e o Ministério Público
do Trabalho (art. 790-A, incisos I e II, CLT).
55
Custas, Depósito Recursal e Gratuidade;

• SUBSTITUIÇÃO (Reforma)

• O que era uma tendência na prática e aceito pela


jurisprudência não pacificada tornou-se uma
realidade:

• § 11. O depósito recursal poderá ser substituído


por fiança bancária ou seguro garantia judicial.”

56
Formatação dos Recursos
• A Petição de Interposição destinada ao juízo de
admissibilidade que proferiu a decisão recorrida é
composto basicamente de três partes:

• 1- Endereçamento;
• 2- Qualificação (Reclamante/Requerente;
Reclamada
/Requerida; Peça processual e fundamento)
• 3- Pedido (recebimento e remessa ao Tribunal)

57
Formatação dos Recursos nos Termos da Lei e Peculiaridades;

• As Razões ou ainda Minutas (agravos) por sua vez


possuem 6 partes:

• 1- Denominação;
• 2- Qualificação (partes / processo de origem)
• 3- Saudação e Referência
• 4- Preliminar (em tópicos fatos e fundamentos)
• 5- Mérito (em tópicos fatos e fundamentos)
• 6- Pedido / Considerações Finais (reforma da
decisão)

58
BLOCO I

BLOCO III
Embargos de Declaração
 Finalidade e Fundamento
Possibilidades de Cabimento
Efeito Modificativo / Prazo
Memoriais / Despacho nos Trinunais
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO
Embargos de Declaração

• CONCEITO / FINALIDADE

• Trata-se de expediente comum às partes (Art. 897-A


CLT), em face de sentença ou de acórdão que
apresentem vícios que precisam ser sanados antes do
recurso principal.

• Cabível em todas as instâncias.

• Não se trata de um recurso propriamente dito, mas uma


ferramenta de correção de erros, falhas, vícios no texto
da decisão.
61
Embargos de Declaração

• Existem alguns vícios que se não forem corrigidos


prejudicam diretamente o recurso que poderá ser
apresentado.

• A não correção de alguns vícios podem interferir até


mesmo na futura execução da decisão após o transito
em julgado.

• A decisão é executado de acordo com a literalidade do


que consta na mesma. Certeza, liquides e exigibilidade
do título executivo judicial.

62
Embargos de Declaração

• FUNDAMENTO LEGAL

• Art. 897-A Caberão embargos de declaração da


sentença ou acórdão, no prazo de cinco dias, devendo
seu julgamento ocorrer na primeira audiência ou sessão
subsequente a sua apresentação, registrado na certidão,
admitido efeito modificativo da decisão nos casos de
omissão e contradição no julgado e manifesto
equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do
recurso.
63
Embargos de Declaração

• VÍCIOS CONFORME A CLT

• Omissão;
• Contradição;
• Manifesto Equivoco (pressupostos extrínsecos/
admissibilidade);

64
Embargos de Declaração

• OBSCURIDADE – NCPC (Art. 15 CPC / 769 CLT)

• Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra


qualquer decisão judicial para:
• I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
• II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual
devia se pronunciar o juiz de ofício ou a
requerimento;
• III - corrigir erro material.

65
Embargos de Declaração

• ERRO MATERIAL

• § 1o Os erros materiais poderão ser corrigidos de


ofício ou a requerimento de qualquer das
partes.

66
Embargos de Declaração

• EFEITO MODIFICATIVO

• § 2o Eventual efeito modificativo dos embargos de


declaração somente poderá ocorrer em virtude da
correção de vício na decisão embargada e desde que
ouvida a parte contrária, no prazo de 5 (cinco)
dias.

67
Embargos de Declaração

• INTERRUPÇÃO DO PRAZO

• § 3o Os embargos de declaração interrompem o prazo


para interposição de outros recursos, por qualquer das
partes, salvo quando intempestivos, irregular a
representação da parte ou ausente a sua assinatura.

68
Embargos de Declaração

• PREQUESTIONAMENTO

• Os Embargos, também, são cabíveis com o fim de


prequestionar matérias para o Recurso de Revista e
Recurso Extraordinário, sob pena de preclusão.

• Mesmo não obtendo resposta por parte do Tribunal em


face do pedido de prequestionamento, o fato de ter sido
utilizado os Embargos de Declaração neste sentido já
cumpre o pressuposto de admissibilidade (intrínseco)

• Neste sentido temos a Súmula 297 do TST:

69
Embargos de Declaração

• Súmula nº 297 do TST

• PREQUESTIONAMENTO. OPORTUNIDADE.
CONFIGURAÇÃO (nova redação) - Res.
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

• I. Diz-se prequestionada a matéria ou questão quando


na decisão impugnada haja sido adotada,
explicitamente, tese a respeito.

70
Embargos de Declaração

• II. Incumbe à parte interessada, desde que a matéria


haja sido invocada no recurso principal, opor
embargos declaratórios objetivando o
pronunciamento sobre o tema, sob pena de preclusão.

• III. Considera-se prequestionada a questão jurídica


invocada no recurso principal sobre a qual se omite o
Tribunal de pronunciar tese, não obstante opostos
embargos de declaração.

71
Embargos de Declaração

• COMPETÊNCIA

• A competência é sempre do Juiz prolator da sentença


ou acórdão (relator).

• Na vara não se aplica o princípio da identidade física do


Juiz, apenas no Tribunal.

72
Embargos de Declaração

• EMBARGOS PROTELATÓRIOS

• Importante fundamentar e deixar bem claro o vício que


deve ser sanado (aplicar todo conhecimento adquirido).

• Se o julgador entender que os Embargos tiveram caráter


meramente protelatório ele poderá aplicar uma multa
pelo ato praticado.

• A multa versa normalmente em 2% sobre o valor da


causa ou condenação. Na reiteração é aumentada.

73
Embargos de Declaração

• MEMORIAIS NO TRIBUNAL / DESPACHAR

• Não cabe Sustentação Oral em Embargos de


Declaração.

• No entanto é possível apresentar memoriais e despachar


com os Desembargadores ou Ministros.

• Apesar da competência para o recebimento dos


Embargos de Declaração ser do Relator os demais
julgadores votam. Trata-se de decisão colegiada.

74

Vous aimerez peut-être aussi