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Obrigação de restituir coisa certa: arts. 238 a 242 CC.

Se cumpre com a devolução (restituição) da coisa móvel ou imóvel.

PERDA
- não por culpa do devedor (antes da tradição) = art. 238 CC

- por culpa do devedor = art. 239 CC (583 e 1995 CC)

DETERIORIZAÇÃO
- não por culpa do devedor = art. 240 CC

- por culpa do devedor = art. 239 CC

Obs:
- perecer = acabar, findar (extinção, destruição, extermínio, definhamento) =
perda = privação de alguma coisa que se possuía.
- deteriorização = danificar, estragar, arruinar, adulterar, degenerar.

MELHORAMENTOS E ACRÉSCIMOS
- sem trabalho do devedor = art. 241 CC

- com trabalho e dispêndio do devedor = art. 242 CC

Obrigação de dar coisa certa: arts. 233 a 242 CC.


Obrigação de dar coisa individuada, com particularidades próprias (móveis ou
imóveis).
• abrange os acessórios – art. 233 CC.
• se cumpre com a tradição ou transcrição
• objeto individuado, com particularidades próprias.
• alteração do objeto incide em erro = nova demanda

PERDA
- não por culpa do devedor (antes da tradição) = art. 234, 1ª parte CC

- por culpa do devedor = art. 234, 2ª parte CC

DETERIORIZAÇÃO
- não por culpa do devedor = art. 235 CC

- por culpa do devedor = art. 236 CC

- observar art. 237 CC: “enquanto não ocorrer a tradição a coisa é do


devedor com melhoramentos e acréscimos” (nasce o direito real com a
tradição ou a transcrição).

- parágrafo único do art. 237 CC:


- frutos percebidos são do devedor até a tradição (ainda é o proprietário)
- frutos pendentes são do credor (passam com a coisa porque a integram)
- execução da obrigação de dar coisa certa: arts. 621 e ss. CPC

Obrigação de dar coisa incerta: arts. 243 a 246 CC.


Obrigação em que o objeto é indicado de forma genérica no início da relação,
vindo a ser determinado por um ato de escolha, por ocasião do seu
adimplemento.
• objeto é determinável (estado de indeterminação é transitório).
• objeto indicado pelo gênero e quantidade, falta determinar a qualidade
(objetos com peso, medida, nº.)
• art. 244 CC = na falta de indicação, entregar coisa de quantidade
mediana.
• por ato de escolha o objeto passa a ser determinado no ato do
pagamento
• escolha se faz através de um ato jurídico chamado concentração =
individuação da coisa no momento do adimplemento da obrigação
• após a concentração a obrigação de dar coisa incerta passa a ser de dar
coisa certa.
• as partes pactuam sobre a concentração
- se nada estipularem, competirá ao devedor – art. 244 CC
- se a um deles ou a terceiro - art. 485 CC
- se couber ao credor – art. 342 CC
- observar o art. 629 CPC
• objeto deve estar individualizado no momento da execução da obrigação
• impugnação da escolha pelo devedor ou credor = art. 630 CPC

PERDA OU DETERIORIZAÇÃO
- antes da escolha não há que se falar em culpa, força maior ou caso
fortuito, pois na obrigação de dar coisa incerta tem-se que o gênero não
perece = art. 246 CC (genus non perit). Assim terá que conseguir o objeto
da obrigação em outro lugar e cumprir o avençado.

Obrigação de fazer: arts. 247 a 249 CC


É uma atividade ou conduta do devedor, tanto de uma atividade física ou
material, como uma atividade intelectual, artística ou científica.
• ato positivo (material ou imaterial) que depende de conduta humana, ou
seja, do devedor.
• objeto é o comportamento humano, lícito e possível do devedor ou de
outra pessoa a custas do devedor.
• obrigação de fazer fungível (pode ser realizada pelo devedor ou terceiro,
o que importa é o resultado) = art. 249 CC
• obrigação de fazer infungível (personalíssima, só é exeqüível pelo
devedor) = art. 247 CC

Inadimplemento da obrigação de fazer fungível:


- sem culpa do devedor = art. 248, 1ª parte CC
- art. 393 CC
- por culpa do devedor = art. 248 CC, 2ª parte
- art. 389 CC
- inadimplemento voluntário = art. 249 CC
- urgência = parágrafo único do art. 249 CC

Inadimplemento da obrigação de fazer infungível:


- sem culpa do devedor = art. 248, 1ª parte CC
- por culpa do devedor = art. 247 CC

Obrigação de não fazer: arts. 250 e 251 CC


Obrigação negativa que se caracteriza por uma abstenção de um ato por parte
do devedor, em benefício do credor ou terceiro.
• ato negativo, ou seja, abstenção de um ato por parte do devedor
• poderia o devedor praticar tal ato livremente se não tivesse se
comprometido com o devedor em não fazê-lo.

Descumprimento:
- não por culpa do devedor = art. 250 CC (impossibilidade de abstenção do
ato)

- por culpa do devedor (culposa por negligência ou interesse) = art. 251 CC

- observar art. 390 CC

- urgência = parágrafo único do art. 251 CC

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