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Atualmente, o mundo possui como linguagens e símbolos o auge da

informatização, a evolução da economia, os conhecimentos de ponta,


correspondendo à denominada época do conhecimento.
As referidas transformações apressaram o método de construção do
denominado fenômeno da globalização, o qual, beneficiado pela política
neoliberal, não é mais visto como um mero conceito e se torna uma maneira de
fabricar e disseminar riquezas, definindo intensas transformações a respeito
das qualidades de vida da sociedade. Desse fato surge uma problematização
das complexidades crônicas do povo brasileiro, em todos os graus: político,
social, cultural e econômico, com amplas consequências no campo da saúde.
A procura pela produção a qualquer preço chocou-se com as fronteiras
do próprio homem e por consequência ampliou significativamente o seu
sofrimento. Nesse contexto surgiu o ambiente que tornou possível o
nascimento da Teoria do Estresse, em outras palavras, ela brota no argumento
da detonação da fabricação e do consumo. Ainda que transformações
expressivas e substanciais tenham sido instituídas no campo do trabalho, com
a obtenção de melhorias tecnológicas relevantes, continuam como problemas a
serem resolvidos à ausência de incentivo, o abandono, o desalento, a
alienação, a passividade, a depressão, o cansaço e o estresse.
Análises feitas a respeito do estresse exibem que embora não exista um
consentimento sobre uma acepção clara do que seja estresse, uma vez que
existem concepções e conceitos diferentes a respeito do próprio
acontecimento, não é correto divergir inteiramente do conceito do estresse
como resposta fisiológica ao estressor. Contudo, é imprescindível considerar a
existência de uma reação emocional simultaneamente às ocorrências que são
vistas como estressantes, ou seja, levar em consideração que a resposta não
específica é psicologicamente mediada.
Em relação ao estresse ocupacional, vemos também uma imprecisão da
consideração do estresse. Estimado pelos estudiosos como um tema difícil, o
estresse ocupacional não é um acontecimento recente, mas sim uma nova
área de pesquisa que veio a receber importância em decorrência do
surgimento de enfermidades que foram conectadas ao estresse no trabalho,
como por exemplo, úlcera, hipertensão, entre outras.
Assim sendo, podemos conceituar estresse ocupacional como:
“resultado das relações difíceis que ocorrem em meio a condições de trabalho,
situações externas ao trabalho e qualidades singulares do colaborador, onde
as exigências do trabalho extrapolam as capacidades do funcionário para
desenvolvê-las. Gera efeitos sob a forma de implicações na saúde mental e
física e no contentamento no trabalho, afetando o sujeito e as instituições que
os mesmos pertencem”.
O stress no trabalho tem se volvido uma séria carga para o bem-estar e
para a economia das nações desenvolvidas e em processo de
desenvolvimento. Diversas pesquisas passam a ser realizadas procurando uma
maior abrangência do impacto dessas transformações no adoecimento do
trabalhador. Procura-se compreender como essas condições colaboram para o
stress e para o aparecimento de desordens mentais e de enfermidades
(AREIAS e COMANDULE, 2004).
“O stress ocupacional é determinado uma circunstância de tensão
crônica, aonde os trabalhadores são reprimidos a uma carga de trabalho
cumulativa de amplo esforço, com baixa gratificação e baixo controle”
(GUIMARÃES; SIGRIST e MARTINS, p. 74, 2004).
A atmosfera hospitalar ainda se compõe em uma relevante fonte
causadora de estresse para os colaboradores que ali atuam, especialmente
pelo sofrimento vivido nesse ambiente. As diversas ocorrências de trabalho,
conexas às confusões e ao estado emocional dos trabalhadores, afetam não só
a atuação bem-sucedida, mas igualmente a estabilidade física desses
colaboradores.
Deste modo, importa um consenso para vários estudiosos que a
enfermagem é uma atividade profissional que causa grande estresse, fato que
tem entusiasmado a ampliação de pesquisas por profissionais, enfermeiros ou
não.
As transformações se exibem sob o desenho da flexibilização dos
relacionamentos trabalhistas, enxugamento de quadros por meio de
exonerações em massa para diminuição de despesas, desregulamentação dos
direitos sociais e trabalhistas, incorporação do subemprego, igualmente como
do regime de trabalho pautado na escala extra e/ou multiemprego, a qual
objetiva preencher a carência de recursos humanos, sem a precisão do
cumprimento de concursos e efetivação de quadros, em outras palavras,
abusa-se da força de trabalho atual, mas não são contratados novos
trabalhadores, fugindo dessa maneira de novas responsabilidades trabalhistas.
Entre as repercussões ocasionadas por tais transformações à vida do
colaborador, ressalta-se o estresse ocupacional, promotor de estragos no
campo do privado e do público na vivência diária dos referidos trabalhadores.
Embasados em tais argumentos e em consonância com a LEI No 7.498, DE 25
DE JUNHO DE 1986 que Dispõe sobre a regulamentação do exercício da
enfermagem, e dá outras providências e com a RESOLUÇÃO COFEN Nº
564/2017 a presente análise concluí que apesar das grandes repercussões do
estresse ocupacional na vida diária do enfermeiro, dentro do seu ambiente de
trabalho, não existe quaisquer apontamentos legais específicos sobre o tema.
Embora tenhamos diversos estudos que apontam as situações
desencadeadoras do estresse ocupacional na vida diária de trabalho do
enfermeiro, ainda são inexistentes os posicionamentos legais a respeito do
tema.

REFERÊNCIAS

AREIAS, M.E.Q. COMANDULE, A. Q. Transformações no mundo do trabalho:


a inserção da Qualidade Total. Série Saúde Mental e Trabalho. ORG.
GUIMARÃES e GRUBITS. vol. 02 Casa do Psicólogo, 2004.

GUIMARÃES, L.A.M.; SIGRIST, J. & MARTINS, D.A. Modelo teórico de


estresse ocupacional: desequilíbrio entre esforço – recompensa no trabalho
(ERI) In: Série Saúde Mental e Trabalho, ORG.: GUIMARÃES & GRUBITS
vol.2 Casa do Psicólogo, 2004.

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