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A ESCATOLOGIA DA IGREJA PRIMITIVA

Ao estudar a postura que os irmãos primitivos tinham a


respeito das questões escatológicas, podemos perceber a
diferença existente entre a visão deles e a de muitos grupos
cristãos atuais, principalmente no que se refere à noção de
arrebatamento, tribulação e reino do Pai.

Lendo os escritos dos primeiros líderes e, até mesmo, as


epístolas de Paulo, João e Pedro, vemos que o sermão
profético proferido por Jesus no Monte das Oliveiras dias
antes de Sua crucificação, servia como base fundamental
para a compreensão escatológica dos irmãos primitivos.

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Nesse contexto, é maravilhosa a sujeição de Paulo às


revelações feitas por Jesus em Seu sermão profético no
Monte das Oliveiras.

Essa constatação levava à concepção de arrebatamento


pós-tribulacional, baseada nas palavras do Mestre (Mateus
24:29-31), contrariando a posição de alguns, que
sustentam haver uma diferença entre a escatologia de Paulo
(para os gentios) e a de Jesus (para os judeus).

No decorrer deste tópico, como também ocorreu em outros,


mostraremos que não há base bíblica alguma para separar
os ensinamentos de Jesus e de Paulo, no que se refere às
promessas e acontecimentos dos últimos tempos.

A concepção escatológica da Igreja primitiva, logo após a


morte dos apóstolos, era o resultado direto do trabalho e do
ensino desses homens escolhidos pelo Senhor, os quais
tinham frescas em suas memórias as Palavras inefáveis do
Mestre. Nesse contexto, uma grande vantagem que os
primeiros cristãos tinham em relação a nós era a tradição
oral.

Os apóstolos não somente escreveram livros do Novo


Testamento (no formato de cartas ou epístolas), sob a
inspiração do Espírito Santo, mas, evidentemente,
ensinavam e traziam palavras de conhecimento também na
forma oral, pregando as boas novas por todos os lugares.

Sem dúvidas, nem todos os ensinamentos dos apóstolos


estão contidos nos livros neotestamentários. Um grande
exemplo da importância do ensinamento oral está na
segunda carta aos tessalonicenses, onde Paulo escreve aos
irmãos em Tessalônica a respeito da razão que impedia a
completa manifestação do anticristo. Paulo escreveu:

"Não vos lembrais de que estas coisas eu vos dizia quando


ainda estava convosco? E agora vós sabeis o que o detém,
para que a seu próprio tempo seja manifestado" (II
Tessalonicenses 2:5-6).

Observamos que na carta, Paulo não revela a verdadeira


identidade daquilo ou de quem detinha a manifestação do
anticristo. Porém, uma coisa fica clara...

Os irmãos em Tessalônica ouviram de Paulo a identidade


daquilo que detinha a manifestação do anticristo e,
conseqüentemente, sabiam do que se tratava, informação à

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qual não temos acesso direto através da leitura da carta.

Em outras palavras, nossos queridos irmãos em Tessalônica


possuíam um conhecimento específico que hoje nós não
temos!

Atualmente, há dezenas de explicações possíveis para


entender o que Paulo escreveu sobre "o que" e/ou "quem"
detém a manifestação do anticristo.

Esse exemplo nos mostra a importância dos preciosos


ensinamentos orais aos quais os irmãos primitivos tinham
acesso e nos leva a considerar com muita atenção qual era
a postura adotada por eles diante das profecias referentes
aos últimos tempos.

Algumas dessas instruções apostólicas pessoais são


refletidas nos escritos dos primeiros líderes da Igreja,
aqueles que tiveram o privilégio de conhecer pessoalmente
os apóstolos ou receberam seus ensinamentos orais através
de pessoas que estiveram fisicamente com eles.

Entre os textos que abordaremos aqui, destacam-se os de


Irineu e Hipólito. Ambos abordam temas escatológicos com
profundidade e eram pessoas que tinham uma ligação direta
com o apóstolo João, quem discipulou pessoalmente vários
líderes, entre eles Papias, Ignatius e Policarpo, o lembrado
mártir.

Policarpo foi bispo (ancião) na cidade de Esmirna, sob a


liderança de João, e provavelmente a ele foi dirigida a carta
apocalíptica à Igreja naquela cidade (Apocalipse 2:8-11).
Por sua vez, Policarpo discipulou Irineu, que se tornou
pouco depois bispo em Lyon (Gália).

Irineu compilou muitas tradições orais importantes,


passadas por João a Policarpo e a outros liderados. Irineu,
em seu trabalho Contra Heresias-Livro V, foi o primeiro
escritor, pelo menos entre aqueles cujo trabalho têm
chegado às nossas mãos, a comentar as profecias a respeito
dos últimos tempos com profundidade.

Apesar de não terem valor canônico, tais comentários são


muito importantes pelo contato tão direto com os apóstolos
e seus discípulos. O trabalho de Hipólito, que foi discípulo de
Irineu, é valiosíssimo para perceber qual era a concepção
escatológica daqueles irmãos que tiveram tanta proximidade
com os apóstolos.

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O trabalho de Hipólito é mais vasto que o de Irineu, porém


vemos em todos eles uma linha em comum: são escritos
feitos obedecendo aos princípios bíblicos, contra as heresias
que se levantaram desde o alvorecer da Igreja e todos eles
tinham a influencia direta das palavras ouvidas através da
convivência com os apóstolos ou pessoas discipuladas por
eles.

Ou seja, havia a clara intenção nos escritos de Irineu e de


Hipólito, dentre outros, de preservar a sã doutrina pregada
por Jesus e ensinada pelos apóstolos.

Todos esses escritos apontam para uma concepção


escatológica baseada na revelação proferida por Jesus no
sermão do Monte das Oliveiras, dias antes da crucificação
(Mateus 24 e 25, Marcos 13 e Lucas 21).

Nesse sermão do Mestre, fica clara a constatação de uma


seqüência de acontecimentos que determina um
arrebatamento logo após a grande tribulação e atrelado à
volta gloriosa de Jesus para instaurar Seu reino.

Essa realidade histórica refuta toda afirmação no sentido de


"separar" a revelação escatológica do sermão do Monte das
Oliveiras e direcioná-lo somente aos judeus, principalmente
no que se refere ao arrebatamento (Mateus 24:29-31).

Também, refuta toda tentativa moderna de separar a


escatologia de Jesus e a de Paulo, como se estivessem
dirigidas a judeus e a gentios, respectivamente.

Através dos escritos de Irineu, Hipólito e Justino Mártir,


entre outros, vemos a clara constatação de que não havia
no seio da Igreja primitiva essa separação entre
"escatologia judaica" e "escatologia eclesiástica". Isso nunca
fora ensinado pelos apóstolos, de forma escrita ou oral.

Pelo contrário, a Igreja primitiva aguardava a concretização


dos sinais profetizados por Cristo já em seus dias
(manifestação do anticristo, grande tribulação,
arrebatamento, Dia do Senhor e volta gloriosa de Cristo).

Não há menção, tanto na Bíblia quanto nesses escritos dos


líderes primitivos, a nenhuma esperança de arrebatamento
oculto e anterior à tribulação e sim daquilo que tinha sido
ensinado por Jesus: a reunião e arrebatamento dos
escolhidos por ocasião do aparecimento visível de seu sinal
nos céu, logo após a grande tribulação.

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É óbvio que a posição escatológica dos primeiros líderes não


era uniforme e igual em todos os detalhes... Havia algumas
controvérsias, principalmente no que se referia à literalidade
do Milênio.

A maior parte dos líderes primitivos entendia o Milênio como


um período literal de mil anos, durante os quais Cristo
reinaria na Terra juntamente com os Seus santos, após Sua
volta gloriosa. Porém, alguns favoreciam uma interpretação
alegórica, espiritualizando o Milênio.

Esses últimos pertenciam basicamente às comunidades


cristãs do norte da África, tais como Clemente de
Alexandria, Orígenes e Julius Africanus (todos eles ligados à
"Escola de Alexandria").

Por sua vez, Tertuliano de Cartago, sustentava que a


semana setenta de Daniel já havia sido cumprida. Mesmo
assim, ele acreditava numa tribulação futura, num anticristo
pessoal e literal e na literalidade do Milênio.

Apesar dessas diferenças, quase todas referentes ao caráter


do Milênio e da real interpretação de Daniel 9:27, não havia
nenhuma controvérsia relacionada ao momento do
arrebatamento e do encontro da Igreja com o Mestre.

Todos eles esperavam uma grande tribulação, um anticristo


literal que perseguiria a Igreja e uma única e indivisível
volta do Mestre. Não há nenhum relato ou documento
anterior ao século quarto que aponte para algum líder
primitivo que tivesse, pelo menos, alguma leve noção de
um hipotético arrebatamento pré-tribulacional.

A seguir, colocaremos trechos das obras de alguns líderes


primitivos, os quais tiveram uma ligação direta com os
apóstolos.

Esses textos não possuem nenhuma autoridade canônica


nem são infalíveis, porém se mostram historicamente úteis
para que retratemos a real postura da Igreja primitiva
diante das profecias dos últimos tempos, especialmente no
que se refere ao arrebatamento.

Se você notar, todos eles nos mostram uma concepção pós-


tribulacionista, literalista e futurista para compreender as
profecias bíblicas.

Todos esses escritos selecionados foram elaborados até o

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ano de 325 d.C., desde os dias imediatamente posteriores à


morte dos apóstolos até os dias do concílio de Nicéia, marco
a partir do qual algumas heresias deixaram de ser
combatidas, como tinham sido nos três primeiros séculos, e
começaram a ser absorvidas pela Igreja sediada em Roma.

IMINÊNCIA / EXPECTATIVA

Como já vimos no tópico IMINÊNCIA, uma das principais


bases do pré-tribulacionismo é a idéia de que Jesus voltará
a qualquer momento e que nenhuma profecia precisa
necessariamente se cumprir antes desse fato.

Baseados nesse pensamento, muitos têm sustentado que a


Igreja primitiva acreditava na iminência da volta de Jesus.
Isso não é verdade.

Não obstante a Igreja primitiva aguardar a concretização de


todos os sinais já em seus dias e, conseqüentemente, a
volta do Mestre, fica claro, através dos comentários dos
primeiros líderes (sem mencionar a direção bíblica a esse
respeito em II Tessalonicenses 2:1-3), que eles aguardavam
a concretização de todos os sinais profetizados e que
necessariamente deveriam se cumprir antes da volta do
Senhor, pois a Palavra Dele não volta atrás.

Eles tinham uma ardente expectativa da volta do Senhor,


porém não acreditavam que essa volta ocorreria de forma
iminente, antes do cumprimento dos sinais profetizados.

A seguir, exporemos um comentário de Irineu, bispo da


Igreja em Lyon. Nesse texto, Irineu estava analisando a
postura de alguns irmãos, os quais, com base nas
revelações contidas no Apocalipse, estavam
entusiasticamente tentando decifrar o nome do anticristo e
relacioná-lo com pessoas da época, baseados no valor das
letras gregas.

Naquela época havia alguns manuscritos e cópias do livro


de Apocalipse que davam como o número da besta 616 em
vez de 666.

A expectativa daqueles que faziam esses cálculos, era de


que o anticristo aparecesse a qualquer momento e que,
através dos cálculos, eles pudessem associar o número a
alguém contemporâneo. Porém, eles estavam usando um
manuscrito corrompido, com o número da besta errado.

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No texto, Irineu deixa claro o erro do numero no manuscrito


usado por aqueles irmãos e também revela que alguns
sinais, incluindo a queda do Império Romano e o
surgimento subseqüente dos dez reis (chifres), deveriam
ocorrer antes da manifestação do anticristo. Fica evidente
que Irineu não esperava que a volta do Mestre fosse
iminente para ele naquele momento.

TEXTO DE IRINEU (Extraído de Contra as Heresias, Livro


V, XXX):

"Também um outro perigo, que não deixa de ter


importância, surpreenderá repentinamente aqueles que
falsamente presumem que conhecem o nome do anticristo.

No caso dessas pessoas assumirem um (um número), e o


anticristo vier com outro, eles serão facilmente controlados
por ele, já que não é o esperado, a respeito do qual deveria
haver cuidado.

Essas pessoas, então, deveriam aprender (tal qual


realmente é o estado das coisas), a retroceder ou voltar até
o número verdadeiro do nome, para que não predigam
nomes entre os falsos profetas.

Porém, conhecendo o número exato declarado pela


Escritura, que é o de 666, devem esperar, em primeiro
lugar, a divisão do reino em dez; logo, no momento
seguinte, quando esses reis estejam governando e
começando a colocar seus assuntos em ordem e a
desenvolverem seus reinos (deixem que eles saibam), para
dar a conhecer aquele que virá reclamando o reino para si
mesmo e atemorizará aquelas pessoas de quem temos
falado, tendo um nome que consiste no número mencionado
anteriormente, isso é realmente a abominação da
desolação...

Então é mais acertado e menos danoso esperar o


cumprimento da profecia do que ficar fazendo adivinhações
ou predições acerca dos possíveis nomes que este anticristo
possa ter, já que se pode encontrar muitos nomes que
possam conter o número mencionado; e a mesma
interrogação seguirá sem resolução...

Porém, agora ele indica o número do nome, para que


quando este homem venha possamos precaver-nos,
estando alertas a respeito de quem ele é...

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Porém, quando este anticristo tenha devastado todas as


coisas neste mundo, ele reinará por 3 anos e 6 meses, e se
sentará no templo de Jerusalém; e quando o Senhor vier
nas nuvens dos céus, na glória do Pai, enviará este homem
e a seus seguidores ao lago de fogo; restaurando os tempos
de bem-estar e justiça no reino, que é, o descanso, o
sétimo dia sagrado; e restaurando a Abraão a herança
prometida, no reino que o Senhor declarou, no qual muitos
virão do este e do oeste e se sentarão com Abraão, Isaque
e Jacó". (Irineu viveu entre 120 e 202 d.C.)

PERSEGUIÇÃO / LIVRAMENTO FÍSICO

Os cristãos primitivos acreditavam unanimemente que o


anticristo perseguiria a Igreja. Isso originou nos irmãos
primitivos uma clara consciência da perseguição que
haveriam de enfrentar.

Por essa razão, quando começou a perseguição por parte


das autoridades judaicas, logo no início da Igreja, e
posteriormente, quando essa perseguição foi incrementada
pela atuação direta e oficial do Império Romano a partir de
64 d.C., nós podemos observar que tudo aquilo não pegou a
Igreja de surpresa, pois já existia a clara consciência de que
os santos seriam perseguidos.

Os irmãos ainda tinham claramente na memória os


sofrimentos do Senhor, a aversão causada pelos Seus
ensinamentos no seio dos líderes religiosos e políticos da
época. O Mestre já os havia prevenido com antecedência:

"Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior


do que o seu Senhor. Se a mim me perseguiram, também
vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra,
também guardarão a vossa" (João 15:20)

Já o apóstolo Pedro insta aos irmãos como deveriam receber


a perseguição:

"Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições


de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos
regozijeis e alegreis" (I Pedro 4:13)

Quando a perseguição do Império Romano começou


oficialmente, em 64 d.C., muitos associaram,
cronologicamente de forma errônea, o anticristo ao
imperador romano de plantão, entre eles Nero e Domiciano.

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Apesar do erro cronológico, fica clara a concepção dos


irmãos primitivos no que se refere à perseguição
desencadeada pelo anticristo e a inserção da Igreja nesse
período, mostrando, mais uma vez, a completa inexistência
de qualquer modelo que permitisse a exclusão da Igreja do
período tribulacional. Isso fica constatado nas afirmações de
Justino Mártir.

TEXTO DE JUSTINO MÁRTIR (Extraído de Diálogo com


Trypho, CX):

"Dois adventos de Cristo tem sido anunciados: um, no qual


Ele veio como sofredor, despido de sua glória, honra, e foi
crucificado; mas a outra, na qual Ele virá do céu com glória,
quando o homem da apostasia, que fala coisas altivas
contra o Altíssimo, se arriscará a fazer leis fora da lei da
terra contra nós os cristãos...

Agora é evidente que ninguém pode atemorizar ou subjugar


a nós que temos crido em Jesus no mundo. Porque esse
plano é que através da perseguição, crucificados, e lançados
às feras da terra, às chamas, e fogo, e todas as outras
formas de tortura...

Porém, enquanto mais essas coisas acontecem, mais outros


em grande número vêm à fé e glorificam o nome de Deus
através do nome de Jesus". (Justino Mártir viveu entre 110
e 165 d.C.)

FUTURISMO / HISTORICISMO

Apesar de esperarem a concretização de todos os sinais que


antecedem a vinda de Jesus já em seus dias, nossos irmãos
primitivos sabiam que os sinais precisariam cumprir-se e
isso poderia levar algum tempo.

Eles esperavam, antes da volta do Mestre, o ministério das


duas testemunhas e a profanação do templo pelo anticristo,
por exemplo. Lembremos que o templo foi destruído em 70
d.C., sendo necessário, portanto, sua reconstrução anterior
à volta do Senhor.

Também, como fica claro nos textos de Irineu, os irmãos


primitivos deveriam esperar a queda do Império Romano e
o surgimento de dez reinos. Isso coloca a concretização dos
sinais proféticos para o futuro, como fica evidente no
sustentado por Hipólito.

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TEXTO DE HIPÓLITO (Extraído de Tratado de Cristo e do


anticristo, 27 e 28):

"Como essas coisas, então, estão no futuro, e como os dez


dedos da imagem são equivalentes (e muito) a
democracias, e os dez chifres da quarta besta estão
distribuídos entre dez reinos, olhemos o tema com mais
profundidade, e consideremos estes assuntos à luz clara de
uma posição pessoal.

A cabeça de ouro da imagem e o leão caracterizam os


babilônios; o peito e braços de prata, e o urso, representa
os persas e medos; o ventre e as coxas de bronze, e o
leopardo, significa Grécia, que liderou desde os tempos de
Alexandre.

As pernas de ferro e a besta assombrosa e terrível são uma


expressão dos romanos, os quais tem reinado até o
presente; os dedos dos pés, que são metade barro e
metade ferro, e os dez chifres, são emblemas dos reinos
que ainda surgirão.

O outro pequeno chifre que surge entre eles significa o


anticristo no meio deles; a pedra que esmaga a terra e traz
julgamento sobre o mundo foi Cristo". (Hipólito viveu entre
170 e 236 d.C.)

EVOLUÇÃO TEOLÓGICA?

Diante da clara constatação de que os líderes primitivos não


possuíam qualquer idéia pré-tribulacionista, alguns autores
têm sustentado que a razão pela qual os cristãos primitivos
nem sequer cogitavam a possibilidade de um arrebatamento
pré-tribulacional, seria sua imaturidade teológica, quando
comparados às modernas escolas.

De acordo com alguns autores, a Igreja primitiva não


conseguiu enxergar o verdadeiro lugar que a Igreja ocuparia
no mundo e todas as conseqüências que o cristianismo
traria no decorrer dos séculos, ficando "limitada" em sua
concepção escatológica.

Essa linha de raciocínio defende implicitamente uma


"evolução teológica" através do tempo. Ou seja,
implicitamente, tal teoria sustenta que a Igreja se torna
mais capaz de entenderas Escrituras e mais sofisticada

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teologicamente à medida que o tempo transcorre.

Mas, será que essa é a postura mais correta? Será que a


verdade se torna "mais verdade" à medida que uma
geração vai passando seus conhecimentos a outra? Será
que apenas o transcorrer do tempo pode trazer
discernimento a respeito das Escrituras?

Será que os apóstolos não tinham uma teologia sofisticada


como muitas modernas escolas teológicas? Será que os
apóstolos transmitiram ensinamentos e ensinamentos
revelações que precisariam ser "polidos" pelas gerações
posteriores?

Não podemos esquecer que foram os apóstolos, líderes da


Igreja primitiva, quem escreveram, sob inspiração do
Espírito Santo, os livros que hoje usamos como base
doutrinária e reconhecemos como Palavra do Pai.

Conseqüentemente, entendemos que qualquer conceito de


"evolução teológica"é completamente antibíblico, pois
procura limitar humanamente a atuação inspiradora do
Espírito Santo, o que é um grave erro.

A compreensão das verdades bíblicas não depende do


tempo cronológico e sim da atuação do Espírito Santo na
vida do cristão, independente de época.

O livro de Atos nos mostra que os irmãos perseveravam na


doutrina dos apóstolos (Atos 2:42). Paulo insta a Timóteo a
conservar aquilo que ele tinha lhe ensinado e a transmitir
esses mesmos ensinamentos a homens fiéis, que, por sua
vez, ensinariam a outros a mesma mensagem e doutrina,
numa sucessão constante (II Timóteo 2:1-2).

O mesmo Paulo alerta aos líderes da Igreja em Éfeso a


conservarem a sã doutrina em função de futuras investidas
de lobos cruéis (Atos 20:28-29). Por sua vez, Judas nos
insta a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.

Não se pode atribuir à Igreja primitiva um conhecimento


incompleto da seqüência escatológica. Também não há
nenhuma necessidade de "evoluções teológicas". Basta
voltar aos ensinamentos dos apóstolos...

Não estamos aqui afirmando que tudo o que foi ensinado no


seio das ekklesias nos 3 primeiros séculos deve ser seguido
às cegas como verdade absoluta. Não! Já no primeiro século

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havia muitas heresias (por exemplo, veja II Tessalonicenses


2:2).

O que estamos expressando é que quando surge uma nova


doutrina que não foi ensinada pelo Senhor ou pelos
apóstolos e não foi vivida pelos irmãos dos primeiros
séculos, essa novidade deve ser rejeitada.

Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, nos revela que nos


últimos tempos, alguns se levantariam contra a sã doutrina,
ensinando coisas aparentemente agradáveis aos ouvidos e
lógicas para o raciocínio humano, mas separadas
completamente das verdades do evangelho, revelado por
Jesus e ensinado pelos apóstolos.

É óbvio, como já comentamos, que desde os primeiros anos


da Igreja, falsas doutrinas já começavam a se manifestar.
Porém, quando isso ocorria, a postura contrária da Igreja
era imediata.

Afinal, os primeiros líderes tiveram a influência direta dos


apóstolos, os quais priorizavam com zelo a preservação da
sã doutrina, combatendo frontalmente qualquer
ensinamento herético, como fica claro nos escritos de Paulo,
Pedro, Judas, Tiago e João.

Os escritores da Igreja primitiva desferiram ataques diretos


a qualquer "nova doutrina" que estivesse sendo anunciada
ou defendida em seus dias.

Os cinco livros de Irineu, sob o título Contra as Heresias,


trazem um verdadeiro catálogo de falsas doutrinas nos dias
do escritor e mostram a maneira ferrenha como essas
doutrinas errôneas eram combatidas por ele.

Um dos principais argumentos de Irineu para combater


esses novos ensinamentos era que os mesmos não estavam
ligados aos ensinamentos dos apóstolos.

Esperamos de coração que a postura que a Igreja primitiva


tinha a respeito das questões escatológicas possam levá-lo
a uma postura de alinhamento com aquilo que foi ensinado
nos primeiros séculos da Igreja.

Cremos que todo ensinamento que vai além daquilo que foi
ensinado por Jesus e pregado pelos apóstolos deve ser
rejeitado como base doutrinária. Que o Senhor nos conduza
sempre em direção à sã doutrina...

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Em Cristo,

Jesiel Rodrigues

Saiba que o Altíssimo está no controle de tudo e de todos. Mesmo nos


momentos mais difíceis, Ele estará conosco. A nossa salvação em Cristo é
eterna. Nele, somos novas criaturas. Ele já venceu a morte. Ele é o nosso
refúgio e fortaleza, socorro bem presente na tribulação. Se você leu este
artigo e ainda não tem a certeza da salvação eterna em Jesus, faça agora
mesmo um compromisso com Ele! Convide-o para entrar em seu coração
e mostrar-lhe a verdade que liberta. Veja porque você precisa ser
regenerado e justificado, para viver a boa, perfeita e agradável vontade
eterna do Criador e estar firme Nele diante de qualquer circunstância.
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