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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

DEPARTAMENTO DE FONOAUDIOLOGIA
FONOAUDIOLOGIA HOSPITALAR
Discente: Francisca Gilmária Bezerra de Souza

Resumo do Protocolo Fonoaudiológico de Avaliação do Risco para Disfagia

O Protocolo Fonoaudiológico de Avaliação do Risco para Disfagia (PARD) tem como função
auxiliar o fonoaudiólogo a identificar e interpretar alterações no processo de deglutição e
caracterizar os sinais de aspiração e penetração laríngea, definindo pontualmente a gravidade da
disfagia para que possa estabelecer condutas a partir desses resultados.
Ele foi elaborado com base na literatura, levando em conta aspectos em comum de protocolos já
existentes. O protocolo é constituido por três partes: teste de deglutição com água, teste de
deglutição com alimentos pastosos e a classificação das disfagias e conduta a ser realizada.
No Teste de Deglutição da Água, avaliam-se 11 itens, marcando a presença ou ausência de atividade
frente a quantidade de líquido ofertado através da seringa (1 a 5 ml). Esses itens são:
 Escape oral anterior
 Tempo de trânsito oral
 Refluxo nasal
 Número de deglutições
 Elevação laríngea
 Ausculta cervical
 Saturação de oxigênio
 Qualidade vocal (adequada, disfonia/afonia, voz molhada)
 Tosse
 Engasgo
 Outros sinais (cianose, broncoespasmo, alteração dos sinais vitais)
No Teste de Deglutição de Alimento Pastoso, além de verificar os 11 itens que se analisava no teste
de deglutição da água, se avalia também se há resíduo na cavidade oral. Nesse teste oferta-se
alimento de consistência pastosa em medidas de 3, 5 e 10 ml, em uma colher de sobremesa.
Já na terceira parte do protocolo, Classificação do Grau de Disfagia e Conduta, classifica-se a
disfagia em cinco níveis e através deles determina-se a conduta adequada. Os níveis são:
 Nível I – Deglutição normal
 Nível II – Deglutição funcional
 Nível III – Disfagia orofaríngea leve
 Nível IV – Disfagia orofaríngea leve a moderada
 Nível V – Disfagia orofaríngea moderada
 Nível VI – Disfagia orofaríngea moderada a grave
 Nível VII – Disfagia orofaríngea grave
As condutas podem ser:
(a) via alternativa de alimentação, como sondas enterais e gástricas
(b) terapia fonoaudiológica, podendo ser direta (com alimento) ou indireta (sem alimento)
(c) alimentação via oral assistida pelo fonoaudiológo
Em relação a conduta adequada por classificação, temos:
 Para os níveis I e II, a conduta será a (c)
 Para os níveis III, IV, V, a conduta será (a) + (b) + (c)
 Para os níveis VI e VII, a conduta sera (a) + (b)
A avaliação fonoaudiológica em beira-de-leito não pode ser muita extensa, mas deve ser capaz de
identificar os pacientes que possuem risco para disfagia.

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