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EMERGÊNCIAS GLICÊMICAS CETOACIDOSE DIABÉTICA (CAD)

Resultante de HIPOINSULINEMIA e aumento de


HGT x Glicemia sérica contrarreguladores - glucagon, cortisol,
catecolaminas. Associada a DESIDRATAÇÃO e por
HGT = glicemia capilar vezes outros fatores (infecções, intoxicações).
Difere da sérica e não é utilizada para diagnostico Catabolismo intenso com acidose metabólica por
de diabetes. Usada para identificar emergências acúmulo de corpos cetônicos (ânion gap elevado)
glicêmicas Sempre correlacionar com a clínica!
Aparelho com defeito? Má perfusão? Causas:
- Diagnóstico (20-40%),
HIPOGLICEMIA - Má adesão (21-49%),
Paciente sudoreico, pálido, tremor de - Infecções (30-39%),
extremidades, confuso, sonolento ou até - Desconhecida (30%)
comatoso!
Já fez parte do protocolo de PCR! Sintomas:
Depende da gravidade:
Quando? - Desidratação, hiperosmolaridade
 Gestantes <65 mg/dL - Alterações de nível de consciência, taquicardia,
 Adultos <75 mg/dL dor abdominal (simula apendicite), hálito cetônico
 Crianças <45 mg/dL
Diagnóstico:
Por quê teve hipoglicemia? Só corrigir e liberar?? SUSPEITA: glicose, gasometria (pH venoso 0.015-
Pense o motivo: 0.03 mais baixo que o arterial), Na, K, Cl, fu renal,
 Usa insulina – errou dose? Jejum prolongado? cetona sérica/urinaria, b-hidroxibutirato (einstein)
 Não usa – Antidiabéticos que fazem rastreio infeccioso?
hipoglicemia? PH<7.3 com Hco3<15 / Ag>12 Cetonas + e BHB +
 Outros fatores – infecção? SCA? AVE? Ânion Gap: Na - (Cl + Bicarbonato) (normal: 8-16
mEq/L).
• Se causa óbvia, pode corrigir e liberar Osmolaridade efetiva: 2x[Na+] + glicose ÷18
• Dúvida – pelo menos HMG e URINA 1 normal = 290 ± 5 mOsm/kg/H2O.

TRATAMENTO HIPOGLICEMIA Classificação CAD


GLICOSE HIPERTÔNICA 50% 3 AMP (EV/IM/SL) Parâmetro Leve Moderada Grave
-- Repetir HGT em 15 min pH 7,25-7,3 7 - 7,24 >7
-- Repetir GH até melhora HCO3 15 - 18 10 – 14,9 <10
AG >10 >12 <12
HIPERGLICEMIA Consciência Alerta Alerta/sono Estupor/coma

COMUM em DM2. Muitas vezes assintomáticos. O que fazer?


Piores cenários: EHH/CAD Iniciar condutas no PS. De acordo com a
classificação, pensar seguimento em:
EHH CAD • Grave – sempre UTI
DM2 – REG/MEG DM1/JOVEM – REG/MEG • Moderada – individualizar: hospitalar?
Sugbagudo Agudo • Leve – PS/Ambulatório
Menos comum DM2 com tendência a cetose Sempre reavaliar a cada novo exame, classificação
Mais fatal Gestantes (GLI normal as vezes) pode mudar ao longo do tratamento.
Usuários inib. SGLT2 - (gli normal)
Mais comum
Menos fatal, se conduzido bem
Tratamento usava antes, ou 0,5 a 1,0 UI/kg/dia 12/12h se for
Primeiro: Hidratação (independente da NPH ou 1x ao dia se for ultralonga)
classificação): 1.000 a 1.500 ml/h nas primeiras 2
horas (15 a 20 ml/kg) e 500 ml/h (4 a 14 ml/kg, em Situações especiais:
média 7,5 ml/kg) nas 2 horas subsequentes • CAD COM ISGLT2
(individualizar para cada pcte); Sempre perguntar se usa essa medicação!! Pcte
Se a osmolaridade for maior do que 320 mOsm/kg EUGLICÊMICO mas preenche todos os critérios.
ou o sódio sérico for maior do que 155 mEq/l, usar Mesmo tto, suspender esta medicação
SF 0,45% (hipotônica) no lugar do SF 0,9%. CHAMAR ENDÓCRINO
Quando glicemia < 250 mg/dl: adicionar SG5% EV • CAD em USUÁRIO DE BOMBA DE INSULINA
a 150 a 250 ml/h até sair da CAD (pois vai manter Desliga a bomba e faz como descrito
insulina!) anteriormente
CHAMAR ENDÓCRINO
INSULINA:
**APÓS OBSERVADO VALOR DE K SÉRICO HIPERGLICEMIA
• K < 3,3 mEq/L: Não administrar insulina –
KCl 19,1% 20 a 30 mEq/h na solução de • Síndrome hiperosmolar não cetótica (SHNC)
hidratação. Medir potássio após a infusão. • Estado Hiperosmolar Hiperglicêmico (EHH)
• K: 3,3 a 5,3 mEq/L: insulina e KCl 19,1% 20 Idosos, outras co-morbidades, medicação não
a 30 mEq EV em cada litro de soro adequada, infecções, eventos cardiovasculares
infundido
• K: 5,3 mEq/L: Insulina direto Diagnóstico EHH
Insulina Regular • Gli >600 mg/dL
• Bolus de 0,1 a 0,15 UI/kg • Hiperosmolalidade
• 0,1 UI/kg/h (25 UI de insulina regular em • Depleção de volume
250 ml de SF 0,9% - cada 10 ml = 1 UI de • Sem cetoacidose significativa (pH >7.3 e
insulina). HCO3 >15 mmol/L) *Não faz cetonemia pq
• Meta de queda da glicemia: +- 70mg/dl/h. tem pouca mas AINDA tem insulina
Se não atingir: dobrar dose de insulina ou • Deficiência relativa de insulina combinada
administrar de bolus adicionais de insulina com aumento de hormônios
a cada hora (10UI) contrarreguladores.
CAD LEVE, PODE SER REALIZADA INSULINA • 33% - quadro misto de CAD e EHH
ULTRARÁPIDA SC AO INVES DE IR EM BIC • Pode ser primeira manifestação de DM2
• Bolus 0,4 ui/Kg (metade dessa dose inicial em até 20% casos
em bolo EV e metade via IM ou SC)
• 0,1 unidade/Kg/hora IM ou SC Causas EHH
• Mortalidade 40%
Monitorização durante tratamento • Desidratação + Hiperglicemia
HGT 1/1H sintomática>diurese osmótica (QUADRO
LABS 2-4H – GLI, GASOMETRIA, K, NA SUBAGUDO)
Na - reduzido por redução de volume efetivo. • Precipitantes: infecção (40-60%), drogas
Corrigir pela hipergli! (Corticóides, diuréticos), má adesão, SCA,
• Bicarbonato: SÓ deve ser reposto se pH < trauma, cirurgias, tireotoxicose, uso de
7,0, individualizar drogas (antipsicóticos atípicos, lítio), IR...

Resolução CAD Sinais e sintomas EHH:


Ph normal com hco3 >15 • Alterações do nível de consciência:
Iniciar dose de insulina rápida ou ultrarápida SC a • Confusão
cada 4-6h • desorientação
Somente 2h após - desligar a insulina em BIC • Coma
Insulinas de longa ou intermediária ação - assim • Pode haver convulsões focais ou
que o paciente retornar aceitação VO (dose que generalizadas e hemiplegia transitória.
Tratamento EHH:
• Parecido com o da CAD
1 - HIDRATAÇÃO
Individualizar - 1000ml de solução fisiológica a
0,9% IV em 30 min e depois 1000ml/h até se elevar
a pressão arterial e melhorar a circulação e o
débito urinário. Pode ser substituída por solução
fisiológica a 0,45% quando a pressão arterial se
normalizar e a glicemia plasmática chegar a 300
mg/dl.

2 - INSULINOTERAPIA
Insulina regular IV, em bolus, em 0,15 U/kg após a
infusão do primeiro litro de solução fisiológica.
Manter 0,1ui/kg/h. Quando glicose 200-250
mg/dl, reduzir infusão pela metade e iniciar SG 5%
até que se conclua a reidratação e o paciente
consiga se alimentar.

3 - POTÁSSIO
40 mEq/h para potássio sérico abaixo de 3,3
mEq/l; 20 a 30 mEq/h para potássio sérico entre
3,3 e 4,9 mEq/l; e nada para potássio sérico de 5
mEq/l ou mais.

Grandes diferenças - tem mais co-morbidades:


• RIM falha
• IC descompensa
• DPOC chega junto
• INFECÇÕES se aproveitam

Complicações:
Mortalidade - mais alta na EHH (48-72h)
Hipoglicemia - mais comum na CAD
Edema cerebral (correção da hiperosmolaridade
muito rápida)

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