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DESENHO DO OBJETO

(Mobiliário)

Pelo fato de que o século XX proporcionou grandes mudanças no cenário moveleiro,


através da Revolução Industrial, que apresentou ao senário mundial, novos materiais, novos
processos de produção, deixando aquela escola artesanal para se tornarem mais fabril, para que
chegassem mais rápido ao consumidor, a Bauhaus que trouxe um nova maneira de ensino, novas
técnicas, novos conceitos, outro fator importante para o designer mundial, foi o
reconhecimento do designer italiano, que abriu portas para a Ottava Triennale e o Salão de
Milão, que começou a classificar os projetos.
O modernismo também proporcionou mudanças, assim como outras linhas de
pensamentos, em cada senário havia um mobiliário que representava aquele período, sempre
se encaixando nos espaços da arquitetura.
Todos esses processos e mudanças, o mobiliário sempre caminhou junto com os
projetos arquitetônico, sempre buscando praticidade, adaptação a novos conceitos e novas
tecnologias, a novos usos, a novos espaços.
Por isso podemos chegar à conclusão que os moveis ao longo do século XX está em
conexão com o espaço de uma nova arquitetura.
Como falou o arquiteto britânico James Law, “o futuro do design de interiores e da
arquitetura será totalmente flexível, mutável, de acordo com as necessidades do momento”.

Cadeira Cesca

A Cadeira Cesca foi projetada em 1928 pelo arquiteto e designer Marcel Breuer,
membro da Bauhaus, o mesmo projetista da cadeira da cadeira de Wassily.

A Cadeira Cesca foi projetada em um período de muita experimentações e projetos


inovadores. Depois de projetar a Cadeira Wassily o arquiteto continuou a explorar o aço tubular
que já havia desenvolvido em sua primeira obra, chegando a um resultado surpreendente,
tornando a Cadeira Cesca um ícone modernista, por conseguir aliar a produção em série ao
design artesanal. A Cadeira levou o nome Cesca, da sua filha Francesca.

Seu corpo é uma peça única de aço tubular, vindo depois a costa e o assento, que são
feitos de palha de Viena entrelaçada, de modo que sua aparência é um pouco mais rústica, mas
não menos sofisticada, USA by Knoll é o único fabricante autorizado e licenciado da Cadeira
Cesca. Sua tecnologia consiste, além da utilização de um novo material que foi o caso do aço
tubular, também está em seu revolucionário desenho inovador e simples, que para o período
modernista fazia muito sentido”.

disenoyarquitectura.net - 2009

Jéfer de Moura Glasser - 821122 4 de dezembro de 2017


A cadeira Cesca é ideal para a sala de jantar ou escritório, pois proporciona uma leveza
com conforto, além disso, a palha de Viena é extremamente resistente, por isso é difícil que com
o uso quebrar. A cadeira Cesca (B32) está presente na coleção permanente do MoMA em Nova
York. (https://www.disenoyarquitectura.net/2009/12/silla-cesca-b32-de-marcel-breuer.html)

Cadeira Bem Temperado

Cadeira Bem Temperado 1986, foi projetada por Ron Arad feito em folhas de aço
inoxidável presa juntamente com parafusos e porcas de aço. Concebido para a " Edição Vitra,
foi uma novidade comparado com outras obras suas, a cadeira segue o estilo Minimalista,
aproveitando minuciosamente as possibilidades formais e funcionais do material ao máximo.

Arad reduz o volume em massa da poltrona clássica, deixando apenas a superfície pura
de suas formas arredondadas. À primeira vista, o brilho fresco e o corte afiado do metal levantam
questões sobre se o objeto pode realmente ser usado. Mas a cadeira bem temperada, " Ele
oferece um tipo único conforto de assento: sentado no meio dos laços de aço , que depois de
algum tempo passa tomar a temperatura do corpo do utilizador , que vão desde o conforto e
incerteza.(http://eeudi1213.blogspot.com.br/2013/06/ron-aradwell-tempered-chair-
well.html).

A tecnologia está no processo de trabalho de um material aparentemente despretensioso, de


um material inovador, que não se encontra em objetos tradicionais. A cadeira bem temperada
foi projetada através de quatro volumes de chapa de aço inoxidável e porcas de asa 31 1/2 x 39
3/8 x 31 1/2 "(80 x 100 x 80 cm)

Cadeira Favela 1991

Projetada pelos designers Fernando e Humberto Campana, foi inspirada na favela da Rocinha
no Rio de Janeiro, sua forma em poltrona demostra um emaranhado de lascas de compensado
sarrafeado, de linhas retas, diagonais, horizontais e verticais, sobrepostas umas outras. As
disposições dos sarrafos em várias direções demostram uma certa desordem, instigando
confusão, como aparentemente quisesse descrever a rocinha, com seus vários formatos de
edificações, sem uma definição de espaços.
A cadeira traz essa ideia, como se fazendo uma releitura do que estava acontecendo naquele
momento e lugar, em que pessoas vivem em um modelo caótico de cidade. mas ao mesmo
tempo também trazendo a riqueza do povo.
Para uso do cotidiano essa cadeira porem tem o objetivo de ser mais escultural do que funcional.
Sua tecnologia, no entanto, reside na natureza da reutilização de caixas de verduras retirada do
próprio CEASA como mesmo confirma os irmãos Campana, e saber transformar o que era
descartável em algo aproveitável. CRESTO, Lindsay Jemima - CURITIBA /2009.

Jéfer de Moura Glasser - 821122 4 de dezembro de 2017


CRESTO - 2009

Acredito que o maior desafio de projetar foi, em primeiro lugar, as condicionantes em elaborar
um projeto que, fosse simples mais ao mesmo tempo criativo, que viesse ser reduzido em custo,
mais ao mesmo tempo demostrasse qualidade e inovação. Adequar o projeto a ergonomia e
adequar a função, foi outra dificuldade. Nosso desafio então era procurar ampliar o trabalho
mental ao máximo, para reduzir o manual. Nesse intuito o briefing e mais ainda o painel
semântico foi de uma grande utilidade, para que pudéssemos elaborar desde o croqui até a
família que iria receber o objeto, também outros valores que acabaram sendo acrescentados
durante o processo.

Depois da formulação da ideia, o desafio foi colocar na prancha de desenho, como planta e
cortes, e nesse processo, tivemos que refazer algumas vezes o desenho, para que fosse de fácil
entendimento para os profissionais de marcenaria e serralheria. No processo de produção ouve
algumas mudanças no desenho, como no tipo da madeira, espessura, a eliminação de um pistão
a ar que estava no projeto inicial, que facilitaria a elevação do tampão da mesa e outros itens
que se tornaram irrelevante para o projeto.

Porem mesmo com todos os desenhos cotados, de maneira que achávamos ser mais claro
possível o entendimento, recebemos ligação do fabricante sobre duvidas do projeto, isso
ocorreu duas vezes, concluímos então que faltou mais conhecimento da nossa parte em vários
momentos do processo, desde a elaboração da ideia até a execução, no entanto, podemos ver
essa falha como um ponto positivo, já que aprendemos com nossos erros.

A elaboração de um mobiliário não é um processo simples, exige muito esforço e conhecimento,


atualização e criatividade, e acima de tudo, assim como desenvolver de um projeto
arquitetônico, conhecermos nossos clientes.

Jéfer de Moura Glasser - 821122 4 de dezembro de 2017

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