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INDICE....................................................................................................................1
HISTÓRICO............................................................................................................5
Eletricidade..........................................................................................................5
1 – ELETROSTÁTICA............................................................................................6
1.1 A Matéria.......................................................................................................6
1.2 Os Elementos................................................................................................6
1.3 Substância Composta...................................................................................6
1.4 A Molécula.....................................................................................................6
1.5 O Átomo........................................................................................................7
1.5.1 O Núcleo....................................................................................................7
1.5.2 O Próton.....................................................................................................8
1.5.3 O Elétron....................................................................................................8
1.5.4 Átomo Estável e Instável............................................................................8
1.2 Lei das Cargas Elétricas...............................................................................9
1.2.1 Carga Elétrica Elementar.........................................................................10
Exercício:.......................................................................................................10
1.3 Campo Eletrostático....................................................................................10
1.3.1 Força Elétrica e Energia Potencial...........................................................11
1.3.2 O Coulomb...............................................................................................11
Exercícios......................................................................................................13
2 – ELETRODINÂMICA........................................................................................15
2.1 Condutância................................................................................................15
Exemplo:........................................................................................................16
2.2 Isolantes e Condutores...............................................................................16
2.3 Resistência..................................................................................................17
2.3.1 A unidade de resistência.......................................................................17
2.3.2 Efeito Joule...............................................................................................18
2.4 Resistividade Elétrica..................................................................................18
2.4.1 Coeficiente de temperatura......................................................................20
Exemplo:........................................................................................................20
2.5 Resistor Elétrico..........................................................................................20
2.5.1 Código de cores para resistores..........................................................21
2.5.2 Procedimento para determinar o valor do resistor:..............................22
Exemplo:........................................................................................................23
2.6 Lei de Ohm..................................................................................................23
2.6.1 Primeira Lei de Ohm:...............................................................................24
2.6.2 Segunda Lei de Ohm...............................................................................25
2.7 Corrente Elétrica.........................................................................................27
2.7.1 Sentido Convencional da Corrente Elétrica.........................................28
2.7.2 Intensidade da Corrente Elétrica.............................................................28
2.7.3 Fluxo de Corrente....................................................................................29
Exercícios......................................................................................................29
2.8 Potência Elétrica.........................................................................................30
2.9 Grandezas Elétricas....................................................................................32
2.9.1Transformação de Unidades.................................................................33
Exercícios......................................................................................................35
3 ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES.....................................................................36
3.1 Associação em série...................................................................................36
3.1.1 Propriedades da associação série:......................................................37
3.1.2 Resistor equivalente.............................................................................37
Exercícios:.....................................................................................................37
3.2 Associação em Paralelo..............................................................................38
3.2.1 Propriedades da associação de resistores em paralelo......................39
Exercícios:.....................................................................................................40
2.8.3 Associação Mista.....................................................................................41
Exercícios:.....................................................................................................41
2.8.4 Considerações finais sobre a Lei de Ohm...............................................43
2.8.5 Lei de Ohm em Circuitos com Resistência em Série..............................43
2.8.6 Aplicação da Lei de Ohm Circuitos Resistências em Paralelo................44
Exercícios:.........................................................................................................44
4 DIVISORES DE TENSÃO E DE CORRENTE...................................................46
4.1 Divisores de Tensão....................................................................................46
4.1.1 Formula geral da relação do divisor de tensão....................................46
4.1.2 Circuito Divisor de Tensão sem carga.....................................................46
Exercício........................................................................................................47
4.2. Circuito divisor de tensão com carga.........................................................48
4.2.1 Introdução teórica.................................................................................48
2.9.1 Circuito Divisor de Corrente.....................................................................49
Exercícios......................................................................................................49
2.10 Transformação Y ( T ) / ( ) e vice-versa..............................................50
Exercícios:.....................................................................................................50
3 - GERADORES E RECEPTORES....................................................................51
3.1 Definição de Gerador..................................................................................51
3.2 Associação de Geradores...........................................................................52
3.2.1 Associação em série................................................................................52
3.2.2 Associação em Paralelo...........................................................................52
3.2.3 Rendimento do Gerador ( )...................................................................52
3.3 Receptores..................................................................................................53
3.3.1 Equação do Receptor..............................................................................53
3.3.2 Rendimento elétrico do receptor ( ’ ).....................................................53
Exercícios..........................................................................................................54
4 - LEIS DE KIRCHOFF........................................................................................55
4.1 Introdução...................................................................................................55
4.2 Lei de Kirchhoff para Correntes - Lei dos Nós............................................55
4.3 Lei de Kirchhoff para Tensões - Lei das Malhas.........................................56
4.4 Teorema de Thévenin..................................................................................60
4.5 Teorema de Norton......................................................................................61
5 – CAPACITORES...............................................................................................62
5.1 Capacitância................................................................................................62
5.2 Força Exercida por Duas Cargas................................................................62
5.3 Materiais Dielétricos....................................................................................62
5.4 Representação Gráfica da Capacitância....................................................63
5.5 Definição de Capacitor................................................................................64
5.7 Associação de Capacitores.........................................................................64
5.7.1 Associação em série.............................................................................64
5.7.2 Associação em paralelo...........................................................................65
Exercícios......................................................................................................65
5.8 Energia Elétrica de um Capacitor...............................................................66
Exercícios:.....................................................................................................66
5.9 Reatância Capacitiva (Xc)...........................................................................67
Exercícios......................................................................................................67
6 – INDUTORES...................................................................................................69
6.1 Indutância....................................................................................................69
6.1.1 Indutância L..........................................................................................69
6.1.2. Indutor em Corrente Alternada................................................................70
Exercícios..........................................................................................................70
6.2 Reatância Indutiva (XL)...............................................................................71
Exercícios......................................................................................................71
6.3 Associação de Indutores.............................................................................72
Exercício............................................................................................................72
7 MAGNETISMO..................................................................................................73
7.1 Introdução...................................................................................................73
7.2 Imãs Artificiais.............................................................................................74
7.2.1 Pólos dos Ímãs.....................................................................................74
7.3 Linha Neutra................................................................................................74
7.3.1 Linhas de Força Magnética......................................................................75
7.3.2 Sentido das Linhas de Força de um Ímã.................................................75
7.4 Fragmentação de um Ímã...........................................................................75
7.4.1 Campo Magnético do Ímã........................................................................76
7.5 Lei de Atração e Repulsão dos Ímãs..........................................................76
7.6 Densidade do Fluxo Magnético (Densidade Magnética)............................76
7.7 Relutância Magnética..................................................................................77
7.8 Teoria Molecular da Magnetização.............................................................78
7.9 Barra de aço não Magnetizado...................................................................78
7.10 Permeabilidade Magnética........................................................................78
7.11 Fluxo Magnético........................................................................................79
7.12 Blindagem Magnética................................................................................79
8. CORRENTE ALTERNADA E TENSÃO MONOFÁSICA...................................80
9 SINAIS SENOIDAIS...........................................................................................82
9.1 Introdução...................................................................................................82
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................85
HISTÓRICO
Eletricidade
1.1 A Matéria
Matéria é tudo aquilo que podemos ver sentir ou usar. De fato, matéria é
tudo que tem massa e ocupa lugar no espaço. Pode ser encontrada no estado
sólido, líquido ou gasoso. A pedra, a madeira e o metal são estados sólidos da
matéria, assim como a água, o álcool e a gasolina são estados líquidos, do mesmo
modo que o oxigênio, o hidrogênio e o dióxido de carbono são estados gasosos da
matéria.
1.2 Os Elementos
Os elementos são os materiais básicos que formam qualquer tipo de
matéria. Oxigênio e hidrogênio são elementos, assim como alumínio, cobre, prata,
ouro e mercúrio. De fato, existem mais de 100 elementos conhecidos. Dentre
esses, 92 são naturais e os restantes criados pelo homem. Nos últimos anos
alguns novos elementos foram descobertos, e espera-se que existam muitos ainda
para serem produzidos. Tudo o que vemos ao nosso redor é constituído de
elementos. Porém, os próprios elementos não podem ser produzidos a partir de
uma simples combinação química ou por separação de outros elementos.
1.4 A Molécula
A molécula é a menor partícula que uma substância composta pode ser
reduzida antes de se dividir nos elementos que a compõe. Por exemplo, se
tomarmos um grão de sal e o dividirmos sucessivamente ao meio até onde for
possível manter as suas características, obteremos uma molécula de sal que se
tentarmos dividir novamente em duas partes, chegará aos elementos que a
compõe.
1.5 O Átomo
Tudo que ocupa lugar no espaço é matéria. A
matéria é constituída por partículas muito pequenas
chamada de átomos. O átomo é a menor partícula
que um elemento pode ser reduzido, mantendo as
propriedades deste elemento.
Se uma gota d’água fosse reduzida ao menor
tamanho possível, obteríamos uma molécula de água.
Entretanto, se esta molécula de água fosse reduzida ainda mais, chegaríamos aos
átomos de hidrogênio e oxigênio.
Os átomos por sua vez são constituídos por partículas subatômicas: elétron,
próton e nêutron, sendo que o elétron é a carga negativa (-) fundamental da
eletricidade e estão girando ao redor do núcleo do átomo em trajetórias
concêntricas denominadas de órbitas.
O próton é a carga positiva fundamental (+) da eletricidade e estão no núcleo
do átomo. É o número de prótons no núcleo que determina o número atômico
daquele átomo. Também no núcleo é encontrado o nêutron, carga neutra
fundamental da eletricidade. No seu estado natural um átomo está sempre em
equilíbrio, ou seja, contém o mesmo número de prótons e elétrons. Como cargas
contrárias se anulam, e o elétron e próton possuem o mesmo valor absoluto de
carga elétrica, isto torna o átomo natural num átomo neutro.
1.5.1 O Núcleo
O núcleo é a parte central do átomo. É
composto pelos prótons e nêutrons. O número de
prótons no núcleo determina como um átomo de
um elemento difere do outro.
Por exemplo, o núcleo do átomo de
hidrogênio contém um próton, do oxigênio 8, da
prata 47 e do outro79. Na realidade, esse é o
motivo pelo quais os diferentes elementos
atômicos. O número atômico é definido como sendo o número de prótons que cada
átomo tem em seu núcleo.
Embora um nêutron, isoladamente, constitua uma partícula, ele é geralmente
considerado como um elétron e um próton combinados, sendo eletricamente
neutro; por isso, o nêutron não é muito importante para a característica elétrica dos
átomos.
1.5.2 O Próton
O próton é uma partícula muito pequena. Seu diâmetro é estimado em 0,18
trilionésimos de centímetros. O próton é um terço do diâmetro de um elétron,
entretanto sua massa é quase 1840 vezes a massa do elétron; o próton é quase
1840 vezes mais pesado do que o elétron. É extremamente difícil desalojar um
próton do núcleo de um átomo. Por esse motivo, na teoria elétrica, os prótons são
considerados parte permanente do núcleo. Os prótons não tomam parte ativa no
fluxo ou transferência de energia elétrica. O próton tem carga elétrica positiva. As
linhas de força desta carga são semi-retas que partem do próton para todas as
direções.
1.5.3 O Elétron
Como foi explicado anteriormente, o elétron é três vezes maior, em diâmetro,
do que o próton, isto é, seu diâmetro é da ordem de 0,54 trilionésimos de
centímetros; porém, o elétron é cerca de 1840 vezes mais leve do que o próton. Os
elétrons se movem facilmente e são as partículas que, efetivamente, participam do
fluxo ou transferência de energia elétrica.
Os elétrons giram em torno do núcleo dos átomos em órbitas e tem carga
elétrica negativa. As linhas de força dessas cargas são semi-retas que chegam ao
elétron vindas de todas as direções.
Figura 1.2.1 Núcleo contendo 6 prótons(+) e 6 nêutrons, 6 elétrons (-) giram em torno do
núcleo.
1.2.1 Carga Elétrica Elementar
A menor carga elétrica encontrada na natureza é a carga de um elétron ou
próton. Estas cargas são iguais em valor absoluto e valem e = 1,6 x 10-19 C.
Assim sendo Q representa uma quantidade de carga, n um número inteiro, e
o valor da carga elementar.
Q = n . e.
Para calcular a quantidade de carga elétrica de um corpo, basta multiplicar o
número de elétrons pela carga elementar. a quantidade de carga de um corpo,
alem de ser quantizada (múltiplos inteiros de e), ela pode ser positiva (quando o
corpo perde elétrons) ou negativa (quando o corpo ganha elétrons).
Portanto;
Carga elétrica do próton = +1,6 x 10-19C
Carga elétrica do elétron = -1,6 x 10-19C
A carga elétrica difere da corrente elétrica. (Q) representa um acúmulo de
carga, enquanto a corrente elétrica ( mede a intensidade das cargas em
movimento.
Exercício:
Um corpo apresenta-se eletrizado com carga Q = 32 μC. Qual o número de
elétrons retirados do corpo?
1.3.2 O Coulomb
Em 1785, o físico francês Charles de Coulomb confirmou, pela primeira vez
de forma experimental, que as cargas elétricas se atraem ou se repelem com uma
intensidade inversamente proporcional ao quadrado da distância que as separa.
Charles Coulomb verificou experimentalmente que a força de atração ou
repulsão entre dois corpos eletricamente carregados é diretamente proporcional às
cargas de cada corpo e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre
eles. A quantidade de carga elétrica que um corpo possui é dada pela diferença
entre número de prótons e o número de elétrons que o corpo tem. A quantidade de
carga elétrica é representada pela letra Q, e é expresso na unidade COULOMB (C).
A carga de 1C = 6,25x1018 elétrons.
Dizer que um corpo possui um Coulomb negativo (-Q), significa que um
corpo possui 6,25x1018 mais elétrons que prótons.
A lei de Coulomb afirma que a intensidade da força F entre duas cargas
puntiformes Q e q é diretamente proporcional ao produto das cargas, e
inversamente proporcional ao inverso do quadrado da distância d que as separa.
F = K.Q.q / d2
A força entre duas partículas com cargas Q 1 e q2 pode ser calculada a partir
da lei de Coulomb segundo a qual a força é proporcional ao produto das cargas,
dividido pelo quadrado da distância que as separa.
A possibilidade de manter uma força eletromotriz capaz de impulsionar de
forma contínua partículas eletricamente carregadas chegou com o desenvolvimento
da bateria de pilha química em 1800, pelo físico italiano Alessandro Volta.
A lei de Coulomb diz que a intensidade da força eletrostática entre duas
cargas elétricas é diretamente proporcional ao produto das cargas e inversamente
proporcional ao quadrado da distância que as separa. Esta, porem, não é uma
afirmação tão fácil de aceitar, por isso vamos observar a equação que a explica.
Onde:
F força de interação entre duas partículas (N).
K uma constante v(N.m2/C2).
Q carga elétrica da primeira partícula (C).
q carga elétrica da segunda partícula (C).
d distância que separa as duas partículas (m).
A constante K de proporcionalidade está relacionada ao meio em que as
cargas se encontram. Sendo esse meio o vácuo, seu valor, em unidades do SI, é:
K0= 9,0 x 109 N. m²/C². (K0 é chamada de constante eletrostática do vácuo).
É importante lembrar que utilizamos os módulos das cargas elétricas das
partículas, ou seja, colocamos na fórmula apenas o valor numérico, sem o sinal
(que indica o sentido do vetor) desta carga. Podemos tirar algumas conclusões
sobre a Lei de Coulomb observando a equação acima, que relaciona o valor da
força elétrica de interação entre partículas eletrizadas com suas cargas elétricas e
com a distância que as separa.
A relação entre a força e as cargas é uma relação diretamente proporcional,
ou seja, quanto maior a carga, maior será à força de interação. A relação entre a
força e distância é uma relação inversamente proporcional, quando aumentamos a
distância entre as partículas à força elétrica diminui.
Logo, temos duas conclusões importantes:
Mantendo-se a distância entre os corpos e dobrando-se a quantidade de
carga elétrica de cada um, a força elétrica será multiplicada por quatro.
Mantendo-se as cargas elétricas e dobrando-se a distância a força elétrica
será dividida por quatro. A lei de Coulomb é o cálculo das forças de interação de
duas partículas, sendo que essas forças de interação são iguais em módulo, ou
seja, têm a mesma intensidade e direção, mas, sentidos opostos.
Exercícios
(Lei de Coulomb 01) Determine a magnitude da força elétrica em um elétron
no átomo de hidrogênio, exercida pelo próton situado no núcleo atômico. Assuma
que a órbita eletrônica tem um raio médio de d = 0,5. 10 -10 m.
Resolução;
Sabemos que a carga elétrica do elétron é -1,6 x 10 -19C e a carga do próton
1,6.10-19C, na aplicação da Lei de Coulomb temos:
2.1 Condutância
Os materiais não conduzem a corrente elétrica igualmente. Se recordarmos
algumas das teorias elétricas básicas, veremos que existem, basicamente, dois
tipos de materiais que são muito utilizadas em eletricidade. Estes são os
condutores e os isolantes. Os condutores permitem que a corrente circule
facilmente e os isolantes se opõem ao fluxo da corrente. Isso ocorre porque os
condutores possuem muitos elétrons livres.
Quase todos os metais são bons condutores. Entretanto, alguns metais são
melhores do que outros porque nem todos possuem o mesmo número de elétrons
livres.
A facilidade com que o metal permite a passagem da corrente é medida pela
condutância. Se uma mesma fonte de tensão é ligada a diferentes metais, aqueles
que possuírem uma condutância relativa maior permitirão maior fluxo de corrente.
A prata possui a maior condutância; entretanto, o cobre é mais utilizado por
ser mais barato que a prata. Atribui-se ao cobre uma condutância relativa unitária,
sendo que os outros metais são classificados em comparação ao cobre. O
tungstênio, por exemplo, que é utilizado nas lâmpadas de filamento, possui
somente 0,312 da condutância do cobre. Portanto, o cobre permitirá um fluxo de
corrente três vezes maior do que o tungstênio, se ambos ligados na mesma fonte
de energia.
A condutância é o inverso de resistência. A unidade da condutividade é o
mho (-1) ou Siemens (S) A facilidade que a corrente elétrica encontra, ao percorrer
os materiais, é chamada de condutância. Essa grandeza é representada pela letra
G.
CONDUTÂNCIA (G) é Facilidade encontrada pela corrente elétrica ao
atravessar um material. Todo o material condutor de corrente elétrica apresenta
certo grau de condutância e de resistência. Quanto maior for a condutância do
material, menor será sua resistência. Se o material oferecer grande resistência,
proporcionalmente apresentará pouca condutância. A condutância e a resistência
elétrica se manifestam com maior ou menor intensidade nos diversos tipos de
materiais.
Exemplo:
No cobre, a condutância é muito maior que a resistência. Já no plástico, a
resistência é muito maior que a condutância.
PLÁSTICO; MAIOR resistência MENOR condutância.
COBRE; MENOR resistência MAIOR condutância.
Atualmente, a unidade empregada para medir a condutância é denominada
SIEMENS é representada pela letra S.
2.3 Resistência
A resistência elétrica é a medida da oposição que os átomos de um
material oferecem á passagem da corrente elétrica. Ela depende da natureza
do material, de suas dimensões e da sua temperatura. Alguns materiais,
entretanto, oferecem maior resistência ao fluxo de elétrons do que outros.
Realmente, esta é a forma com que os materiais são relacionados no campo
da eletricidade. Se cortássemos, de forma padronizada, um pedaço de cada um
dos metais mais comuns e ligássemos estes pedaços a uma bateria, um por vez,
encontraria diferentes intensidades de corrente elétrica. É que cada metal possuía
uma resistência diferente ao movimento de elétrons.
A forma padrão, normalmente usada no teste de resistência dos metais, é
um cubo de 1 centímetro de aresta. A prata é melhor condutora do que o cobre
porque possui menor resistência. O níquel-cromo apresenta uma resistência 60
vezes maior do que a do cobre, ou seja, no cobre circulará 60 vezes mais corrente
do que no níquel cromo, se eles forem ligados, separadamente, à mesma bateria.
“Define-se resistência como sendo a capacidade de um fio condutor ser
opor a passagem de corrente elétrica através de sua estrutura”.
2.3.1 A unidade de resistência
Durante o início do século XIX, o cientista alemão Georg Simon Ohm
realizou muitas experiências com a eletricidade e fez algumas das primeiras
descobertas sobre a natureza da resistência elétrica. Em sua homenagem, a
unidade de resistência é chamada ohm.
Um condutor possui uma resistência de 1 ohm quando uma f.e.m de 1 volt
provoca a passagem de corrente de 1 ampére através desse condutor. Se, por
exemplo, a f.e.m de 1 volt causasse uma corrente de ½ ampére, a resistência seria
de 2 ohms. Através dessa relação, podemos determinar a resistência exata de um
condutor de qualquer tipo, forma e tamanho. Os valores de resistência variam
desde frações de ohms até quilohms (1000 ohms) e megohms (1000000 ohms). O
símbolo de ohm é a letra grega Omega (Ω).
obtemos: R K .
A
A constante de proporcionalidade é uma característica do material e
simboliza-se por ρ (letra grega rô). Recebe o nome de resistividade.
A resistência de um condutor é diretamente proporcional ao seu
comprimento e inversamente proporcional à área da secção transversal do fio.
Assim:
Onde:
R = resistência do condutor, Ω.
l = comprimento do fio, m.
S = área da seção reta do fio, cm2.
ρ= resistência específica ou resistividade, cm2. Ω /m.
No Sistema Internacional a unidade de resistividade é ohm/metro (m).
O fator (letra grega que se lê “rô”) permite a comparação da resistência de
diferentes materiais de acordo com natureza, independentemente de seus
comprimentos ou áreas. Valores mais altos de representam maior resistência.
Os valores de resistência elétrica variam de acordo com certos fatores.
Esses quatro fatores são:
Natureza, comprimento: Aumentando o comprimento, aumentará a
resistência. Diminuindo o comprimento, diminuirá a resistência.
Seção transversal: Aumentando a seção transversal, diminuirá a
resistência. Diminuindo a seção transversal, aumentará a resistência.
Temperatura do material. Aumentando temperatura, aumentará a
resistência. Diminuindo a temperatura, diminuirá a resistência.
Símbolo:
Pelo gráfico pode-se observar que se trata de uma relação linear entre
tensão e corrente, uma vez que a resistência elétrica é uma constante.
Resumindo, a Primeira Lei de Ohm pode ser escrita matematicamente de
três formas:
V V
V = R.I ou I = ou R
R I
Figura 2.7 (Movimento Aleatório dos Elétrons Livres num Condutor Sólido Metálico)
Aplicando-se uma diferença de potencial ou tensão entre dois pontos deste
condutor, surge dentro dele um campo elétrico. Logo, podemos definir corrente
elétrica como sendo:
“O Movimento ordenado de cargas elétricas, positivas ou negativas, no
interior de um condutor qualquer, devido à ação de um campo elétrico”.
A corrente elétrica nos condutores sólidos metálicos, devido ao movimento
dos elétrons livres num único sentido, é chamada de corrente de condução.
Nas substâncias condutoras líquidas (eletrólitos) e gasosas, as cargas
elétricas livres são os íons. Assim, aplicando-se uma diferença de potencial entre
dois pontos destes condutores, os íons positivos movimentam-se ordenadamente
no sentido do campo elétrico e os íons negativos no sentido oposto. A corrente
elétrica nos condutores líquidos e gasosos, devido ao movimento de íons nos dois
sentidos, é chamada de corrente de convecção.
Observação: Como nosso interesse maior está nos condutores sólidos
metálicos, os mesmos serão denominados, daqui em diante, apenas por
condutores.
Exercícios
a) Em uma seção transversal de um fio condutor circula uma carga de 10 C
a cada 2 s. Qual a intensidade de corrente?
b) Um fio percorrido por uma corrente de 1 A deve conduzir através da sua
seção transversal uma carga de 3,6 C. Qual o tempo necessário para isto?
c) Qual a carga acumulada quando uma corrente de 5 A carrega um isolante
durante 5 s?
d) Se uma corrente de 2 A passar através de um medidor durante um minuto,
isto equivale a quantos Coulombs ?
e) A seção transversal de um condutor é atravessada por uma carga de 0,5C
em 2s. Qual a intensidade da corrente elétrica neste condutor?
f) Num condutor, a corrente elétrica é de 500μA. Qual o tempo necessário
para que uma carga de 5mC atravesse sua seção transversal?
g) Num condutor, tem-se uma corrente elétrica de 50mA. Qual a carga
elétrica e quantos elétrons passam por sua seção transversal a cada 3ms?
aE R I bP E .I cP R .I 2 dI E /R
Medidas de massa
Resistores estão em série quando a corrente que passa por um for a mesma
que passa pelos outros. A corrente que circula tem o mesmo valor em todos os
resistores da associação, mas a tensão aplicada se divide proporcionalmente em cada
resistor.
A figura 2.81.a mostra uma associação série e a figura 2.8.1.b a resistência
equivalente.
Os resistores que
compõem a série podem ser
substituídos por um único resistor chamado de Resistor Equivalente.
E = E1 + E2 + E3 R . I = R1 . I + R2 . I + R3 . I
Como a corrente é comum a todos os termos da equação ela pode ser
simplificada (cortada) nos dois lados da igualdade:
Req = R1 + R2 + R3
A Req de uma associação em série é igual à soma das resistências dos
resistores.
3.1.1 Propriedades da associação série:
1a) A tensão entre os terminais da associação é a soma das tensões em cada
resistor. Ut = U1 + U2 + U3.
Essa propriedade é um dos destaques da associação em série. Cada resistor
está submetido a uma parcela da tensão total, e a tensão total é a soma das tensões.
Por isso, a associação em série é usada para dividir a tensão entre dois ou mais
resistores. Caso os resistores sejam idênticos, são também idênticas as tensões a que
estão submetidos.
2ª) A maior resistência corresponde a maior potencia dissipada. Como a
intensidade da corrente elétrica (I) é a mesma em todos os resistores de uma
associação em série, as potências dissipadas por cada um deles são diretamente
proporcionais às suas resistências, pois; P = R.I2.
3a) As tensões individuais são proporcionais às resistências. Sendo U = R.I, e
como a corrente elétrica é a mesma para todos os resistores, podemos escrever:
U1/R1 = U2/R2 = U3/R3
Exercícios:
1) Dois resistores R1 = 40_ e R2 = 60_ são ligados em série. Uma tensão de 50V
é aplicada à associação. Pede-se:
a) Resistor equivalente.
b) Tensão nos resistores e corrente.
c) Potência dissipada nos resistores e no equivalente.
2) Quatro resistores R1 = 10_, R2 = 20_, R3 = 40_ e R4 = 80_ são ligados em
série. Sabendo-se que a tensão em R3 é 20V, pede-se:
a) Resistor equivalente.
b) Tensão aplicada na associação.
c) Potência dissipada na associação.
2ª) A corrente total é a soma das correntes em cada resistor. Pela lei dos nós:
It = I1 + I2 + I3
Observações:
Somente para dois resistores associados em paralelo:
Exercícios:
Exercícios:
1) Calcule a resistência equivalente dos circuitos abaixo.
a) Dados: R1=2; R2=6; R3=2; R4=4; R5=3
b) Dados: R1=R5=4 ; R2=R3=R4=3
d)
e)
Exercícios:
1) Um resistor de 10 ; outro de 15 e um de 30 são conectados em série
com uma fonte de 120 V. Qual a R eq? Qual a corrente que circula no circuito? Qual a
potência dissipada por cada resistência?
2) Qual a corrente total fornecida pela bateria no circuito abaixo e a potência
dissipada em cada resistor?
Um dos divisores de tensão mais simples é aquele composto por apenas dois
resistores, conforme mostra a figura 4.1.1.
Sendo a intensidade de corrente no circuito “I”, podemos escrever:
Podemos então relacionar a tensão total “E” com uma das tensões V 1 ou V2 ,
onde teremos:
No ponto C, temos:
Exercícios
1) Qual o valor de um resistor que deve ser ligado em paralelo através de um
outro resistor de 100 kpara reduzir a Req para:
a) 50 k b) 25 k c) 10 k
b)
3 - GERADORES E RECEPTORES
Onde:
VB – VA => é a d.d.p. mantida entre os pólos do gerador;
E => é a força eletromotriz do gerador;
r . I => é a queda de tensão interna. VB – VA = E – r . I
Exemplo:
Um gerador tem força eletromotriz E= 1,5 V e r interna = 0,5 . Qual a
d.d.p. entre os pólos quando percorrido por uma corrente de:
a) 1 A
b) 1mA
3.2 Associação de Geradores
3.3 Receptores
São os elementos do circuito que transformam a energia elétrica em outra
forma de energia que não exclusivamente térmica. Contudo uma parte da energia
elétrica recebida é dissipada na resistência interna do receptor assim como no
gerador. Nos receptores, a tensão necessária para o seu funcionamento interno é
dada por E`, ou Força Contra-Eletromotriz ( fcem ).
4.1 Introdução
Em todos os circuitos examinados anteriormente, a Lei de Ohm estabelecia as
relações entre corrente, tensão e resistência. Entretanto, todos os circuitos estudados
eram relativamente simples. Existem muitos circuitos que são tão complexos que não
podem ser resolvidos através da Lei de Ohm. Estes circuitos possuem muitos ramos ou
muitas fontes de tensão e torna impraticável ou impossível a aplicação da Lei de Ohm.
Portanto, são necessários outros métodos de resolução para circuitos complexos;
qualquer que seja o método utilizado, a Lei de Ohm nunca pode ser violada, pois
constituem a base da teoria os circuitos DC.
Os métodos de resolução para circuitos complexos se baseiam nas experiências
realizadas pelo físico alemão Gustav Kirchhoff.
Por volta de 1857, Kirchhoff estabeleceu duas conclusões, resultantes dessas
experiências. A compreensão e a análise de um circuito dependem das duas leis
básicas da eletricidade apresentadas em seguida.
I1-I2-I3+I4-5-I6=0
A Lei das Tensões de Kirchoff pode ser utilizada para determinar as várias
correntes em um circuito elétrico. Em uma malha de um circuito, se tomar como
referência um pomo de certo potencial, percorremos a malha e voltamos ao mesmo
pomo, encontrando no percurso elevações e quedas de tensão, temos que a soma
algébrica das elevações e quedas de tensão será zero, porque aquele ponto tomado
como referência não teve alteração em seu potencial.
Neste circuito temos 3 nós (B, G e D) e 5 braços (BAG, BG, GFED, GD e DCB).
Quando, partindo de um nó, realizamos certo percurso e voltamos ao mesmo nó, o
caminho percorrido é denominado malha ou circuito fechado. Em uma malha todos os
elementos estão em série.
Esta lei pode ser definida como:
“A soma algébrica das tensões em um circuito fechado é sempre igual à zero”
Na estrutura anterior temos os seguintes circuitos fechados ou malhas:
b) Queda de tensão
Exemplo:
Dado o circuito, determinar as correntes que passam em cada ramo.
2º método de resolução;
4.4 Teorema de Thévenin
O teorema de Thévenin é uma das principais ferramentas usadas na análise de
circuito, sendo usada na simplificação de circuitos, tendo o seguinte enunciado:
“Dado um circuito, contendo somente elementos lineares (resistências,
geradores de tensão, geradores de corrente), sejam A e B dois pontos do circuito. O
circuito entre estes dois pontos pode ser substituído por um gerador de tensão (U TH)
em série com uma resistência (RTH)”.
5.1 Capacitância
Propriedade de um circuito se opor a qualquer variação de tensão no circuito.
Alternativamente, capacitância é a capacidade de um circuito elétrico armazenar
energia em um campo eletrostático.
Simbologia
Exercícios
1) Dados C1 = 12 F, C2 = 6 F, C3 = 30 F ;
Calcule:
a) capacitância total
b) a carga em cada capacitor
c) a tensão sobre cada capacitor
2) Qual a capacitância total de quatro capacitores de 20 F conectados:
a) em série
b) em paralelo
Exercícios:
1) Têm-se 20 capacitores de 2 F cada, associados em 5 séries iguais, ligados
em paralelo. Quanto vale a Ceq da associação?
2) Um capacitor de 2 F é ligado a uma d.d.p. de 3 V. Calcule a carga e a
energia acumulada no capacitor.
Exercícios
1) Qual a reatância capacitiva de um capacitor de 20 F em 60 Hz?
6.1 Indutância
A capacidade que um condutor possui de induzir tensão em si mesmo
quando a corrente varia é a sua auto-indutância ou simplesmente indutância. O
símbolo da indutância é o L e a sua unidade é o Henry (H). Um Henry é a
quantidade de indutância que permite uma indução de 1 V quando a corrente varia
na razão de 1 A/ 1s. A fórmula para a indutância é:
6.1.1 Indutância L
Uma bobina ou indutor é caracterizado por sua indutância. A indutância L
depende das dimensões do indutor (comprimento e diâmetro do enrolamento), do
material de que é feito o núcleo (ar, ferro ou ferrite) e do número de espiras.
Quando um núcleo de ferro é colocado na bobina, a sua indutância L
aumenta.
Logo:
A Indutância L é a medida da capacidade do indutor de armazenar energia
na forma de campo magnético. A unidade de medida da indutância é o Henry [H],
em homenagem ao físico Joseph Henry (1797 – 1878).
A oposição às variações de corrente num indutor é análoga à oposição à
passagem de corrente num resistor.
No indutor, a tensão é diretamente proporcional à variação de corrente,
sendo L esta constante de proporcionalidade, que é dada por:
Onde:
v(t) – tensão no indutor
L – Indutância
di(t)/dt – variação da corrente em função do tempo.
Neste caso:
v(t) = Vp.sen.t ou v = Vp0°
i(t) = Ip.sen(t – 90°) ou i = Ip 90°
Exercícios
1) Qual a indutância de uma bobina que induz 20 V quando a corrente que
passa pela bobina varia de 12 A para 20 A em 2 s?
Onde:
XL => módulo da reatância indutiva em Ohm []
L => indutância da bobina em Henry [H]
f => freqüência da corrente em Hertz [Hz]
=> freqüência angular da corrente em radianos/segundo [rd/s]
Exercícios
1) Um circuito é formado por uma bobina de 20 mH que funciona a uma
freqüência de 950 kHz. Qual a reatância indutiva da bobina?
2) Qual deve ser a indutância de uma bobina a fim de que ela tenha uma
reatância de 942 a uma freqüência de 60 kHz?
Exercício
Calcule a indutância total dos circuitos abaixo:
a)
b)
c)
d)
7 MAGNETISMO
7.1 Introdução
Dá-se o nome de magnetismo à propriedade de que certos corpos possuem de
atrair pedaços de materiais ferrosos. Em época bastante remota os gregos descobriram
que certo tipo de rocha, encontrada na cidade de Magnésia, na Ásia Menor, tinha o
poder de atrair pequenos pedaços de ferro.
A rocha era construída por um tipo de minério de ferro chamado magnetita e por
isso o seu poder de atração foi chamado magnetismo. Mais tarde, descobriu-se que se
prendendo um pedaço dessa rocha ou imã natural na extremidade de um barbante
com liberdade de movimento o mesmo gira de tal maneira que uma de suas
extremidades apontará sempre para o norte da terra.
Esses pedaços de rochas, suspensos por um fio receberam o nome de “pedras-
guia” e foram usadas pelos chineses, há mais de 2 mil anos, para viagens no deserto e
também pelos marinheiros quando dos primeiros descobrimentos marítimos.
Assim sendo a terra é um grande ímã natural e o giro dos ímãs em direção ao
norte é causado pelo magnetismo da terra.
O pólo norte geográfico da terra é na realidade o pólo sul magnético e o pólo sul
geográfico é o pólo norte magnético.
Esta é a razão pelo qual o pólo norte da agulha de uma bússola aponta sempre
para o pólo sul geográfico.
7.2 Imãs Artificiais
São aqueles feitos pelo homem.
Quando se imanta uma peça de aço temperado, seja pondo-a em contato com
outro ímã ou pela influência de uma corrente elétrica, observa-se que o aço adquiriu
uma considerável quantidade de magnetismo e é capaz de reter indefinidamente. Estes
são chamados ímãs artificiais permanentes. Este ímã oferece uma vantagem sobre os
naturais, pois além de possuir uma força de atração maior, pode ser feito de tamanho e
formato de acordo com as necessidades. As ligas de aço contendo níquel e cobalto
constitui os melhores ímãs.
Atração
No instante inicial, a corrente tem valor nulo, crescendo até um valor máximo,
caindo novamente a zero; neste instante, a corrente muda de sentido, porém, seus
valores são os mesmos da primeira parte. O mesmo acontece com a tensão.
A essa variação completa, em ambos os sentidos, sofrida pela corrente
alternada, dá-se o nome de ciclo. O número de ciclos descritos pela corrente alternada,
na unidade de tempo, chama se freqüência. Sua unidade é o ciclo/segundo ou Hertz. É
medida em instrumentos chamados freqüencímetros. As freqüências mais comumentes
usadas são 50 c/s e 60 c/s. Durante um ciclo, a corrente e a tensão tomam valores
diferentes de instante a instante; esses são ditos valores momentâneos ou
instantâneos, dentre os quais cumpre
destacar o valor máximo (Imax). Entretanto, na prática, não é o valor máximo o
empregado e sim o valor eficaz. Por exemplo, um motor absorve uma corrente de 5 A
que é o valor eficaz. Define-se como valor eficaz de uma corrente alternada ao valor de
uma corrente contínua que produzisse a mesma quantidade de calor numa mesma
resistência (Lei de Joule).
Tanto o voltímetro como o amperímetro para corrente alternada medem valores
eficazes.
9 SINAIS SENOIDAIS
9.1 Introdução
Uma corrente é definida como contínua quando ela possui sempre o mesmo
sentido e a mesma intensidade. A corrente alternada muda constantemente tanto
de valor quanto de sentido. Dependendo de como se dá essa variação no tempo,
teremos os diversos tipos de corrente alternada: quadrada, triangular, senoidal, etc.
Uma volta completa é 2rd ou 360o. O tempo que o vetor OA leva para
completar uma volta é chamado de período (T), logo para = 2rd, t = T,
substituindo na equação (1) temos:
Equação 2
Equação 3
Logo:
Equação 4
Equação 5
Graficamente: