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Qual o significado das Colunas na Maçonaria?

"Nossas Lojas são sustentadas por três grandes colunas: sabedoria, força e beleza. A
sabedoria para idealizar, a força para sustentar e a beleza para adornar. A sabedoria nos
guia em todas as nossas empresas, a força nos sustém em todas as nossas dificuldades
e a beleza adorna o homem interno. O universo é o templo da Divindade a quem
servimos. A sabedoria, a força e a beleza estão ao redor de Seu trono, como colunas de
Suas obras, porque Sua sabedoria é infinita, Sua força onipotente e Sua beleza
resplandece na simetria e ordem de toda a criação. Deus estendeu os céus como uma
abóbada e estabeleceu a terra como Seu pedestal. Coroa Seu Templo com um diadema
de estrelas, e de Suas mãos fluem todo poder e glória. O Sol e a Lua são mensageiros de
Sua vontade, e toda a Sua Lei é harmonia. As três grandes colunas que sustentam uma
Loja maçônica são emblemas destes atributos divinos" (C.W.Leadbeater).

Ordens Arquitetônicas

Ao se observar uma coluna, deve-se considerar duas partes principais: a coluna


propriamente dita e sobre ela o entablamento que ajuda a suster o teto. Cada uma destas
partes se divide por sua vez em três. As partes do entablamento são a arquitrave, que se
sobressai do capitel; o friso, que é uma peça reta com adorno, e a cornija, situada em
cima do friso. Todas estas peças variam segundo as diferentes ordens de arquitetura.

Na antiga Grécia as três ordens de arquitetura eram a jônica, a dórica e a coríntia.


Posteriormente foram acrescentadas outras duas ordens de origem italiana: a toscana e a
composta, que não são usadas em Maçonaria.

A dórica é a mais simples das três colunas gregas. O fuste tem vinte estrias superficiais e
sua altura é oito vezes o seu diâmetro. Carece de base, e o capitel é maciço e
inteiramente liso. O entablamento tem o friso caracterizado por tríglifos que representam
os extremos das vigas, e por métopas que simulam caibros. A cornija ostenta modilhões.
Considera-se esta coluna traçada segundo o modelo de um homem de perfeita
musculatura, pois denota fortaleza e nobre simplicidade.

A coluna jônica tem vinte e quatro estrias, e sua altura é nove vezes o seu diâmetro. O
capitel está adornado com duas volutas e a cornija com dentículos. Parece modelada com
a graça de uma formosa mulher, cujo penteado recorde as volutas.

A coluna coríntia é a mais formosa. Tem as mesmas estrias que a jônica, mas sua altura
é dez vezes o seu diâmetro, o que lhe dá seu esbelto e muito gracioso aspecto. O capitel
está adornado com duas filas de folhas de acanto e oito volutas que sustentam o ábaco.

Conta-se a seguinte estória sobre a origem da coluna coríntia: o poeta e arquiteto grego
Calímaco viu num cemitério que sobre a sepultura de um menino havia crescido uma
planta de acanto, tão formosa e agradável, que, surpreendido, o poeta a esculpiu em

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pedra, que se tornou a forma original dos acantos, vistos agora no capitel de todas as
colunas coríntias.

As três colunas fazem parte do clássico estilo arquitetônico da Grécia, cujo teto é sempre
horizontal ou ligeiramente inclinado, sem arcos, com várias colunas dispostas em filas e
com uma grande reentrância no frontispício.

Na arquitetura religiosa da Europa predomina o estilo gótico. Os grêmios franco-


maçônicos da Idade Média percorriam em grupos toda a Europa para construir igrejas.
Geralmente falando, todos os grandes edifícios góticos são da mesma época, quando os
franco-maçons que tinham os três graus construíram as famosas catedrais da Europa.
Eram artífices de silharia, mas também possuíam seus segredos práticos, e unicamente
eles podiam levar a cabo esta espécie de obra.

O estilo gótico era inteiramente novo, totalmente diferente do clássico, e sobejam as


provas que atribuem sua invenção aos franco-maçons. Assim, por exemplo, a grandiosa
catedral de Colônia, que tendo estado cinco séculos em construção, foi traçada por um
artífice que se assinava com um sinal conhecido unicamente dos Mestres Maçons; e
também há documentos comprobatórios de que os franco-maçons construíram a primeira
parte da referida catedral. Este edifício tem a forma peculiar do arco ogival, construído
pela interseção de dois arcos ascendentes, que caracterizam o estilo gótico, diferente dos
edifícios normando e romano, cujos arcos são de meio ponto, e do bizantino e árabe com
arcos dentados e cúpulas redondas.

As Colunas do Templo

Aos dois lados da porta levantam-se duas colunas isoladas, de ordem coríntia, cujos
capitéis estão coroados por três romãs entreabertas, distinguindo-se cada uma das ditas
colunas com um nome misterioso, cuja inicial (J.'. e B.'.) estão esculpidas no fuste.

Estas duas colunas do Templo da Sabedoria, que é o homem, são os símbolos do


aspecto dual de toda a experiência humana no mundo terrestre. É a dualidade dos órgãos
do homem. São os dois lados, direito e esquerdo, do corpo, são os dois sexos, os dois
princípios positivo e negativo que integram o homem; são, por fim, Atividade e Inércia,
Espírito e Matéria, Essência e Substância - Enxofre e Sal, representados na câmara de
reflexões.

O aspecto dual do Universo e do mesmo Primeiro Princípio que o origina encontra-se nas
duas colunas ao Ocidente, para ingresso do Templo Místico é necessário que esse
aspecto seja superado.

Bibliografia (disponível para compra em nossa Livraria Agartha):

A Vida Oculta na Maçonaria - C.W.Leadbeater. Editora Pensamento.


Grau do Aprendiz e Seus Mistérios - Jorge Adoum. Editora Pensamento.

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