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TOXICIDADE

O termo citotoxicidade significa causar efeitos tóxicos (morte,


alterações na permeabilidade da membrana celular, inibição
enzimática, entre outros) em nível celular. Um material tóxico é
definido como um material que libera um elemento ou composto
químico em quantidade suficiente para matar células, tanto direto
quanto indiretamente, através da inibição de caminhos metabólicos-
chave.

Um biomaterial não deve ser tóxico a menos que seja


especificamente desenvolvido para esta finalidade (exemplo uma
“smart bomb” sistema de liberação de medicamentos que procura
células cancerosas e as destrói). Desde que a necessidade de não
toxicidade é normal, a toxicologia voltada para biomateriais tem
evoluido para uma ciência sofisticada. Ela lida com substâncias que
saem dos biomateriais.

BIOCOMPATIBILIDADE

Biocompatibilidade é definida como “a habilidade de um material


cumprir, com uma resposta apropriada, uma aplicação específica”.

Biocompatibilidade também se refere à compatibilidade entre um


determinado material e o meio biológico no qual ele deve
permanecer. Infelizmente, o número de variáveis que afetam essa
característica é enorme, o que torna bastante difícil a sua definição
e medida.

Como a biocompatibilidade depende das interações entre o


implante e os tecidos adjacentes e vários fatores que podem variar
de um indivíduo para o outro e mesmo, de uma região para outra do
corpo de um mesmo indivíduo, pode-se perceber que não se pode
afirmar, de uma maneira genérica, que um determinado material é
biocompatível.

Larry Hench (professor e pesquisador da Universidade da Flórida,


USA) propôs que a biocompatibilidade de um material para implante
fosse considerada ótima quando ela promovesse a formação de
tecido normal na sua superfície e além disso viesse a estabelecer
com o meio biológico adjacente uma interface contígua capaz de
suportar as cargas normais ao local do implante.

Testes necessários para conhecer a biocompatibilidade de um


material

O teste de citotoxidade representa a fase inicial do teste de


biocompatibilidade de um material com potencial para aplicações
médicas, sendo utilizados em uma pré-seleção para detectar se o
material em questão provoca morte das células ou outros efeitos
negativos nas funções celulares.

Utilizam técnicas in vitro para identificar efeitos adversos que os


biomateriais ou os dispositivos médicos em potencial possam
acarretar às células, de maneira a torná-los impróprios para uso
como tal. Para ser aprovado num teste de citotoxicidade in vitro, um
material não deve causar a morte das células nem afetar suas
funções celulares.

Existem dois tipos de testes in vitro: métodos de contato direto e


métodos de contato indireto. No primeiro, as células são colocadas
em contato com o material em teste, sendo normalmente semeadas
na forma de uma suspensão celular sobre o material. Já os
métodos de contato indireto podem ser divididos em dois tipos:
aqueles em que o material a ser testado é separado das células por
uma barreira de difusão (ágar ou agarose) e o segundo tipo no qual
substâncias são extraídas do material a ser testado, através de um
solvente e colocada em contato com as células [11].

Biomateriais Poliméricos

A maioria dos biomateriais poliméricos são sintéticos poucos são


naturais. Suas propriedades variam de acordo com o seu uso:

Macios – Hidrogéis, lentes

Elastômeros – Cardiovasculares

Rígidos – Ortopedia, Odontologia


Os seus critérios para uso abrangem as propriedades físicas e
mecânicas apropriadas para o uso, os materiais devem ser livres de
monômeros e materiais permeáveis. Ser biocompatíveis, não
induzindo mudanças clínicas no ambiente aplicado, não produzir
substâncias tóxicas na degradação, se biodegradável, deve ser
bioabsorvível e sua velocidade de degradação compatível com a
aplicação. Ter propriedades químicas, físicas e mecânicas estáveis
durante o implante, ser esterelizável e de baixo custo.

Alguns dos polímeros utilizados como biomateriais:

-Polietileno

Especialmente utilizado para implantes ortopédicos, próteses


articulares de joelho e quadril.

-Polimetilacrilato (PMMA)

Pode ser amplamente utilizado por exemplo, lentes oculares, dentes


postiços, cimento ósseo, bombas sanguíneas, membranas para
diálise e o Poli(hidroxietil)metacrilato (PHEMA) é utilizado em lentes
de contato macias (forma hidrogel).

-Politetrafluoroetileno (PTFE)(Teflon)

Pelo suas características:

Muito inerte, denso e cristalino, baixa superfície de tensão e baixo


coeficiente de fricção.

Utilizado para ligamentos e tendões artificiais, enxertos


porosos(espuma) e Catéteres.

-Poliuretano

Altamente resistente a abrasão e fadiga, resistente a degradação no


ambiente biológico é utilizado na fabricação de próteses vasculares,
válvulas cardíacas, próteses de reconstrução facial, dentre outros.

-Poli(cloreto de vinila) (PVC)

-Polidimetilsiloxano (Silicone)
Flexível, resistente a degradação, permeável ao oxigênio, resistente
a abrasão. Utilizado para próteses de olho e orelhas; e para
cirurgias reconstrutivas.

-Nylons

-Poliesteres

IMPLANTES METÁLICOS

Um grande número de metais e ligas têm provado serem


satisfatórios como material para implante, durante muitos anos de
aplicação cirúrgica. Eles são especificados como materiais para
implantes pelas normas da Sociedade Americana para Testes e
Materiais (ASTM) e as da Organização Internacional para
Normatização (ISO) e por outras normas nacionais. Esses materiais
possuem resistência a corrosão e são bem aceitos pelos tecidos do
corpo (biocompatível), ou seja, satisfazem dois requerimentos
básicos para implantes. Essas duas propriedades são, geralmente,
relacionadas porque quanto menos substâncias o material liberar,
melhor será a aceitação do material pelo tecido.

Resistência a fadiga é outra necessidade importante para


implantes, mas o carregamento crítico é diferente para os vários
tipos de implantes e aplicações. As propriedades mecânicas
necessárias para implantes também variam e dependem da forma
do implante e a aplicação.
Do ponto de vista de resistência mecânica, em decorrência das
distintas solicitações de um implante ósseo, até o momento não
conseguiu-se desenvolver um material que supere ou ao menos se
iguale às ligas metálicas de grau cirúrgico.

Ligas metálicas

Os materiais metálicos estão entre os mais correntemente


utilizados, compreendendo o aço inoxidável, ligas de Co-Cr, Ti e
ligas de Ti, ligas de Au, produtos de Ag e, até há pouco tempo,
amálgamas de Hg-Ag-Sn. Estas amálgamas têm sido
progressivamente substituídas por materiais isentos de mercúrio,
tendo sido implementados programas específicos de redução de
fontes poluentes deste metal, assim como a obrigatoriedade da sua
reciclagem (em Portugal pelo Decreto-Lei nº52/99 de 20 de
Fevereiro), dando cumprimento a diretivas comunitárias sobre o
assunto (84/156/CEE).

Os materiais metálicos implantados num organismo vivo estão


expostos à ação corrosiva do meio fisiológico, cuja agressividade é
comparável à da água do mar, normalmente aumentando no caso
de traumas cirúrgicos, ou infecciosos, devido à presença de
microorganismos. Em condições normais, contudo, dada a
passividade das atuais ligas usadas, a velocidade de corrosão é
muito baixa. Entre os produtos da degradação destes materiais
podem encontrar-se partículas metálicas de tamanhos variados e
íons metálicos, os quais podem, consequentemente, formar sais ou
complexos com elementos ou moléculas presentes no meio
biológico. Os processos de corrosão dos implantes metálicos
envolvem reações de oxidação e redução que ocorrem
simultaneamente na superfície do metal, tais como a reação de
oxidação com dissolução metálica, M → Mn+ + ne e reações de
redução associadas, sendo uma das mais importantes para o pH do
meio fisiológico (próximo da neutralidade) a reação de redução do
oxigênio O2 + 2H2O + 4e → 4OH- [1].

A toxicidade de todos os elementos, e em particular, dos metais


pesados está associada à sua concentração e à forma química em
que estes se encontram. Assim, enquanto o cobalto,
nomeadamente, na forma +2, e o Cr (III), apresentam uma
toxicidade moderada, sendo mesmo, em baixas quantidades
essenciais à vida, já o cromo(VI) é uma espécie muito tóxica com
consequências a longo prazo (carcinogénica).

Aço inoxidável AISI 316 L

O aço mais utilizado é o austenítico nomeadamente em material de


osteossíntese, quer no estado recozido quer temperado
dependendo das características mecânicas pretendidas.

As vantagens deste aço comparativamente às outras ligas utilizadas


como as de titânio são o preço mais baixo e a facilidade de
aquisição com garantia de qualidade.

As desvantagens estão relacionadas com a susceptilidade à


corrosão e um menor desempenho mecânico quando sujeitas a
forças de tensão cíclicas. As novas tecnologias de tratamento de
superfícies vieram beneficiar sobremaneira estes materiais
melhorando significativamente as suas performances.

Ligas de Cr-Co-Mo

As ligas de cromo , cobalto e molibdénio também conhecida


comercialmente como Vitallium começaram a ser muito utilizadas a
partir dos anos 50 do sec. XX sobretudo na fabricação de hastes de
próteses da anca. Embora bastante resistentes à corrosão têm
cerca de 1/3 de resistência à fractura comparativamente às ligas de
titânio e uma tendência acrescida de libertação de partículas para o
organismo.

A sua aplicação no fabrico de implantes tem vindo a diminuir.

Ligas de Titânio

As ligas de titânio têem elevada resistência mecânica,melhor


rsistência à corrosão que o aço inoxidável, muito bom nível de
tolerância e um módulo de elasticidade muito próximo da osso
cortical. São igualmente mais biocompatíveis.

As próteses de titânio são manufaturadas por fundição com


forjamento a cerca de 1100º com vista à obtenção de uma estrutura
cristalina fina.

A desvantagem é sobretudo o custo elevado.

Bibliografia

http://www.mackenzie.com.br/fileadmin/Graduacao/EE/Revista_on_l
ine/aco_inoxidavel.pdf

http://www.google.com.br/url?
sa=t&source=web&cd=1&ved=0CBUQFjAA&url=http%3A%2F
%2Fwww.gea.ufpr.br%2Farquivos%2Flamabio%2Fdidatico
%2F8Biomateriais6Polimeros_cont.ppt&rct=j&q=biomateriais+polim
%C3%A9ricos&ei=CsQeTIzAKoSglAfSx7GXDg&usg=AFQjCNHclC
nb2blrIMQhZUChrsFt4CEUVg

http://www.google.com.br/url?
sa=t&source=web&cd=2&ved=0CBkQFjAB&url=http%3A%2F
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GVwY1AiNSvvbE8y-kI6qKXedA
http://www2.iq.usp.br/docente/lhc/disciplinas/ccm-0224-
2009/Polimeros_sinteticos_como_biomateriais_aula_3.pdf

http://www.proformar.org/revista/edicao_13/biomateriais.pdf

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