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Universidade Federal do Rio de Janeiro

Centro de Tecnologia
Escola Politécnica
Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente

Caracterização Física da Bacia Hidrográfica


T1 – Hidrologia Geral I

Professor: Paulo Renato Diniz Junqueira Barbosa

Autores: Leonardo Santos Almeida Almeida


Murilo Marinho Muzzi Ribeiro
Ricardo Santos de Sousa
1. Sobre a Bacia estudada

 Carta: Agulhas Negras


 Escala: 1:50.000
 Rio principal: Rio Pirapetinga

2. Delimitação da bacia hidrográfica

A área delimitada da bacia estuda está anexada ao final deste presente


trabalho.

3. Área de drenagem

A área de drenagem da bacia foi calculada utilizando o método de


estimativa de área e aproveitando as quadrículas presentes na carta
topográfica. Á área total estimada foi de 8 quadrículas. O resultado pode ser
visto na figura abaixo:

Figura 1- Cálculo da área da bacia

Área = 0,8 + 0,6 + 0,4 + 1+ 1 + 1 + 1 + 1 + 0,7 + 0,4 + 0,1 = 8 quadrículas


Para o cálculo da área de drenagem da bacia foi utilizada como referência
as quadrículas da carta topográfica. Cada lado da quadrícula possui 4 cm. A
escala da carta é 1:50000, ou seja, para cada 1 cm da carta equivale 50000 cm
no terreno. Os cálculos e conversões podem ser vistos abaixo.

 (carta) 1 cm = (terreno) 50.000 cm = 500 m = 0,5 km


 Lado da quadrícula= (carta) 4 cm = (terreno) 2000m = 2 km
 Área da quadrícula= (carta) 16 cm2 = (terreno) 4x106 m2 = 4 km²

Como dito anteriormente, a área de drenagem possui 8 quadrículas e isso


corresponde a:

A = Quantidade de quadrículas x Área de cada quadrícula

A = 8 x 4  A = 32 Km²

4. Rede potamográfica principal e a “ordem” do sistema de drenagem

É constituída pelo rio principal e seus afluentes. O estudo desse sistema é


de grande importância, visto que indica a velocidade, maior ou menor, com que
água sai da bacia hidrográfica.
Para a obtenção da ordem do rio o método empregado é o de Strahler, no
qual o sistema de ordenamento é definido como um canal de ordem u é
formado pela união de dois canais de ordem u-1, podendo receber afluência de
canais com qualquer ordem inferior. Na imagem do anexo a ordem do sistema
de drenagem pode ser vista através da numeração ao lado de cada curso
d’água. A ordem do rio principal é 4.

5. Comprimento do curso d’água principal

Para determinar o comprimento do rio principal da bacia hidrográfica foi


utilizado um barbante em todo comprimento do rio e assim foi medido o
tamanho do mesmo. O tamanho do barbante obtido foi de 26 cm o que
corresponde a uma medida no terreno de:
L = 26 x 500

L = 13000 metros

6. Traçado do perfil longitudinal

O traçado do perfil longitudinal foi feito com o auxílio das distâncias entre
as curvas de nível que foram obtidas com o barbante . O resultado pode ser
visto no anexo deste presente trabalho.

7. Declividade do álveo

Para o cálculo da declividade álveo foi utilizado alguns dados extraídos da


carta topográfica:

 Cota da Nascente (hN): 2220 m


 Cota do Exutório (hE): 500 m
 Comprimento total do rio (L) = 13000 m

Através da equação abaixo foi possível conhecer o valor da declividade.

Declividade = (hNascente - hExutório) / LRio

Declividade = (2200 – 500) / 13000

Declividade = 0,13 m/m

8. Cálculo estimado da declividade média da bacia

Para calcular o valor estimado da declividade média da bacia, deve-se


primeiro dividir a bacia em 3 áreas levando em consideração alguns quesitos
como maior cota do rio, menor cota do rio entre outros. Os cálculos podem
ser vistos abaixo:
 Maior cota do rio (nascente) (hn)= 2200 m
 Menor cota do rio (exutório) (he)= 500 m

Δhtot= 2200 – 500 = 1700 m


Δhtot/3 = 566,67 m

Então, partindo-se do exutório para a nascente:

hE= 500 m
h1= hE + Δhtot/3 = 500 + 566,67
h1= 1066,67m
h1≈ 1070 m

h2= h1 + Δhtot/3 = 1070 + 566,67


h2= 1636,67 m
h2≈ 1640 m

hN= h2 + Δhtot/3 ≈ 2206 m

A figura 2 mostra a carta da bacia está dividida em 3 áreas. As linhas


dessas áreas interceptam o curso d´água do rio Pirapetinga (rio principal) nas
curvas de nível 1070 e 1640 m.
A declividade média da bacia é definida através da seguinte equação:

Onde:
 ΔI é a diferença de cota entre o ponto mais a montante e o ponto mais a
jusante do rio principal dentro de uma fração;
 ai é a área da fração;
 ωi é o comprimento do rio principal dentro da fração; e,
 A é a área total da bacia.

Os cálculos das diferenças de cota seguem abaixo:

ΔI1 = h1 – he = 1070 – 500 = 570 metros

ΔI2 = h2 – h1 = 1640 = 1070 = 570 metros

ΔI3 = hn – h2 = 2200 – 1640 = 560 metros


As áreas das frações foram estimadas usando o mesmo método do
cálculo da área total da bacia. Foi usado as quadrículas para estimar a área de
cada fração.
A ilustração vc pode ver abaixo:

Figura 2 - Cálculo da área das frações

 A3 = 0,8 + 0,3 = 1,1 quadrículas

 A2 = 0,6 + 0,1 + 0,7 + 0,1 = 1,5 quadrículas

 A1 = 0,2 + 1 + 0,3 + 1 + 1 + 0,1 + 0,8 + 0,7 + 0,3 = 5,4 quadrículas

Como cada quadrícula vale 4 km², as áreas em Km² valem:

 A3 = 1,1 x 4 = 4,4 Km²

 A2 = 1,5 x 4 = 6 Km²

 A1 = 5,4 x 4 = 21,6 Km²

Os mesmos valores em metros quadrados:

 A3 = 1,1 x 4 x 106 = 4,4 x 106 m²

 A2 = 1,5 x 4 x 106 = 6 x 106 m²

 A1 = 5,4 x 4 x 106 = 21.6 x 106 m²


Os comprimentos do rio principal em cada fração foram obtidos conforme
ilustrado na Figura 3, de modo que os valores foram medidos com o auxílio de
um barbante. São eles:

 ω1= 15,1 cm (comprimento do rio principal do exutório até h 1)


 ω2= 5,7 cm (comprimento do rio principal de h1 a h2)
 ω3= 5,2 cm ( comprimento do rio principal de h2 a nascente)

Esses valores na escala real (terreno) valem:

 ω1= 15,1 x 500 m = 7550 metros


 ω2= 5,7 x 500 m = 2850 metros
 ω3= 5,2 x 500 m = 2600 metros

Após obter todos os valores, podemos então calcular a declividade média


da bacia. Abaixo seguem os cálculos:

570 570 560


𝑥 21,6 𝑥106 + 𝑥 6 𝑥 106 + 𝑥 4,4 𝑥 106
7550 2850 2600
S=
32 𝑥 106
S = 0,12 m/m

9. Cálculo do coeficiente de compacidade

O coeficiente de compacidade é definido como:

Onde P é o perímetro da bacia e A é a área da bacia.

O Perímetro da bacia foi obtido com o auxílio de um barbante conforme


pode ser visto na figura abaixo:
Figura 3 - Determinação do perímetro da bacia com o barbante

Os valores obtidos com a medição do barbante e os valores reais podem


ser vistos abaixo:

Pbarbante = 57,8 cm

PReal = 57,8 x 500 = 28900 metros

O coeficiente de compacidade é:

28900
KC = 0,28 x
√32x106

KC = 1,43

10. Cálculo do fator de forma

O valor do fator de forma pode ser obtido através da equação abaixo:


Onde A é a área da bacia e L é o comprimento do rio principal.

O fator de forma encontrado foi o seguinte:

32 𝑥 106
Kf =
130002

Kf = 0,19

11. Cálculo da densidade de drenagem

A densidade de drenagem é definida através da equação seguinte:

Onde L é o comprimento de todos os cursos d’água da bacia e A é a


área da bacia.

Os comprimentos de todos os rios foram obtidos com o auxílio do


barbante e quando a extensão do rio era muito pequena foi feita a medição
direta na carta com uma régua. Todos os rios foram numerados para facilitar a
identificação na tabela.

Figura 4 - Determinação do comprimento de todos os cursos d'água como barbante e régua.


Após fazer todas as medições, foi montada uma tabela com os valores
dos comprimentos de todos os rios assim como o seus valores na escala real
em metros.

Rio Comprimento (cm) Real (m)


1 26 13000
2 14,5 7250
3 8 4000
4 1,5 750
5 1,2 600
6 0,8 400
7 1,3 650
8 4,9 2450
9 5,1 2550
10 1,8 900
11 1,1 550
12 1,3 650
13 1,8 900
14 2,8 1400
15 2,3 1150
16 5,8 2900
17 6,6 3300
18 0,7 350
19 0,8 400
20 8,4 4200
21 1,1 550
22 0,7 350
23 1,4 700
24 3,7 1850
25 2,9 1450
26 3,6 1800
27 2,9 1450
28 2,7 1350
29 3,1 1550
30 1,7 850
31 0,6 300
32 1,3 650
TOTAL 122,4 61200

Tabela 1 - Comprimento dos cursos d'água.


Logo, a densidade de drenagem é:

61200
D=
32 𝑥106

D = 0,002 m/m²

12. Bibliografia

- Hidrologia (Ciência e Aplicação). Ed. ABRH/USP. Organizador: Carlos


Eduardo Morelli Tucci.
- Hidrologia Básica-Ed.Edgard Blücher Ltda. - Nelson de Souza Pinto
- Notas de Aula de Hidrologia Geral I. POLI_Moodle/POLI
Anexo 1

Figura 5 - Bacia do Rio Pirapetinga

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