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Energia Nuclear
Por
Pedro Reis
-
Set 28, 2019

A produção de energia nuclear consiste na divisão de um átomo, usando


materiais altamente radioativos, como o urânio.

Como funciona a energia nuclear


Pode obter-se energia nuclear através de dois processos: fusão nuclear ou cisão
nuclear. No primeiro caso há a junção de dois núcleos; no segundo, o núcleo é
bombardeado com partículas menores ocorrendo a sua fragmentação.
A energia nuclear pode ser usada para produzir eletricidade. É o que fazem as
centrais nucleares usando a cisão nuclear. Já as estrelas como o sol usam a junção
nuclear para produzir energia.

Na cisão nuclear, os dois tipos de recursos energéticos usados para produzir


energia nuclear são o Urânio e o Tório. Destes dois minérios radioativos, o
Urânio é o mais utilizado e, consequentemente, o mais conhecido.

Foi durante a Segunda Guerra Mundial que a energia nuclear mostrou o seu lado
mais negro. As bombas atómicas foram, sem dúvida, motivo mais do que
suficiente para tornar esta forma de produção de energia assustadora.

Os acidentes nucleares são outra realidade que, pelos danos que podem causar,
tornam-se muito penosas. E infelizmente já se registaram vários acidentes e
alguns marcaram a história, o planeta e as pessoas como foi o caso de Chernobyl.

O dia em que um reator explodiu durante um teste de segurança

26 DE ABRIL DE 1986 É A DATA QUE


TODOS DESEJARIAM APAGAR DA
HISTÓRIA.
Foi em Chernobyl, Ucrânia que um reator explodiu durante um teste de
segurança.

O reator número 4 provocou a maior catástrofe nuclear registada até aos dias de
hoje. O acidente recebeu a classificação máxima, da escala internacional de
eventos nucleares, que vai de 0 a 7.
Central Nuclear
O combustível nuclear queimou durante 10 dias, matou mais de 25 mil pessoas e
libertou para a atmosfera radionuclídeos numa proporção equivalente a mais de
200 bombas atómicas iguais às que caíram em Hiroshima. Toda a Europa sofreu
com este acidente e estima-se que três quartos tenham ficado contaminados.

Outros acidentes foram registados antes de 1986 e outros ocorreram nos últimos
anos em diferentes países do mundo e com diferentes níveis de gravidade, no
entanto, o de Chernobyl foi efetivamente uma catástrofe a uma escala global.

No entanto, é importante referir que a energia nuclear tem vantagens, apesar


deste perigo eminente quando algo falha ou quando usada de forma mal-
intencionada, veja mais sobre as vantagens e desvantagens da utilização da
energia nuclear.

Cerca de 18% das necessidades mundiais de eletricidade são supridas através da


energia nuclear (note-se que a energia produzida através de combustíveis fósseis
como o carvão e o petróleo geram dióxido de carbono, o que não acontece com a
energia nuclear).
A energia nuclear é aplicada na indústria, medicina, agropecuária e ambiente.

Por que a energia nuclear não é renovável?

No caso da energia nuclear de fissão, são necessários materiais que sabemos que
são escassos. Elementos pesados como o urânio, por exemplo. Com o nosso atual
nível de conhecimento, parece ser um recurso escasso, e é por isso que o
chamamos de “não-renovável.

A situação mudará quando usarmos energia de fusão nuclear, que funcionará de


forma plausível com os nossos depósitos de hidrogénio. Já que temos
quantidades abundantes disso nos mares, por enquanto não a chamaríamos de
“não-renovável”.

Exemplos da chamada “energia renovável”, como a luz solar, também são finitos
e em algum momento estarão esgotados, mas como temos o Sol por alguns
bilhões de anos, excedendo muito as escalas humanas, fizemos que é “renovável”
embora como qualquer outra coisa no universo, ela está a ser consumida de
acordo com um ciclo natural.
Explosão na Central Nuclear de Fukushima

Principais vantagens e desvantagens da energia


solar

Vantagens da energia nuclear

Embora tenha conotações negativas, por causa das notícias e até filmes sobre
acidentes e resíduos radioativos, a realidade é que a energia nuclear tem muitas
vantagens.

Vantagens mais importantes da energia Solar:

 A energia nuclear é limpa durante a sua produção.


o De facto, a maioria dos reatores nucleares emitem apenas vapor
de água inofensivo para a atmosfera. Nem CO2, nem metano,
nem qualquer outro gás poluente ou que contribua para a
mudança climática.
 A produção de energia nuclear é barata.
o Uma enorme quantidade de energia pode ser gerada com apenas
uma planta, devido ao grande poder da energia nuclear.
 A energia nuclear é praticamente inesgotável.
o Na verdade, há especialistas que consideram que devemos
classificá-la como renovável, dado que as atuais reservas de
urânio continuariam a produzir a mesma energia que há milhares
de anos.
 A produção de energia nuclear é constante.
o Ao contrário de muitas fontes renováveis (como a solar que não
pode ser gerada à noite ou o vento que não pode ser gerado sem
vento), a sua produção é enorme e constante durante centenas de
dias seguidos. 90% do ano, excluindo recargas programadas e
paradas para manutenção.

Desvantagens da energia nuclear

Apesar de tudo o que foi dito, a energia nuclear também tem grandes
desvantagens.

Referimos as principais desvantagens da energia nuclear

 O lixo produzido pela energia nuclear é muito perigoso.


o Tanto para a saúde como para o meio ambiente em geral. Os
resíduos radioativos são muito poluentes, mortais e levam
milhares de anos a degradar, o que torna a sua gestão muito
delicada. Na verdade, é um problema que ainda não resolvemos.
 Os acidentes podem ser muito sérios.
o As centrais nucleares estão equipadas com grandes medidas de
segurança, mas podem ocorrer acidentes e, nesse caso, podem
ser muito graves. A Ilha dos Três Quilómetros nos Estados
Unidos, Fukushima no Japão ou Chernobyl na antiga União
Soviética são exemplos do que pode acontecer.
 Tanto para desastres naturais quanto para atos terroristas, uma central
nuclear é um alvo que pode causar danos enormes se for destruído ou
danificado.

Video – Dentro do interior do reator nuclear de Chernobyl


Como se produz energia nuclear?
 Por Pedro Rios
 15:42 - 27 Junho, 2006
 11,699
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A energia nuclear é uma das mais eficientes,


mas o seu custo é elevado por causa dos
sistemas de emergência, de contenção de
resíduos radioactivos e de armazenamento da
energia

O processo de produção baseia-se no urânio. Depois de extraída, a matéria-prima é


enriquecida (a sua concentração natural é de 0,7% e eleva-se para 2% a 5%). A
produção de energia resulta do processo de fissão: quando o núcleo atinge o átomo, este
divide-se e liberta energia em forma de calor.

Este processo passa-se dentro do reactor nuclear blindado em aço e com a passagem de
água e a libertação de calor produz-se vapor. O vapor faz com que a turbina e o
alternador funcionem. Depois de passar na turbina, o vapor arrefece e vai para um
condensador, transforma-se de novo em água, que é enviada para um gerador de vapor.

Para este processo funcionar é necessário que a central fique situada junto ao rio ou ao
mar. Os únicos rios nacionais que têm a capacidade para suportar o funcionamento de
uma central nuclear são o Douro e o Tejo. O que vem trazer mais um problema para os
defensores do nuclear, porque as populações têm muitas reticências em aceitar a
vizinhança de uma central. Lembre-se o exemplo da Câmara do Mogadouro que
recusou a proposta de Monteiro de Barros, apesar dos benefícios financeiros que lhe
traria.

O problema dos resíduos é uma das grandes reticências à alternativa nuclear. Ainda não
há nenhum sistema 100% seguro no que toca ao armazenamento de resíduos nucleares.
Para já, os resíduos são guardados em contentores de chumbo, junto às centrais. Mas
nenhum governo pode assumir os riscos de 25 mil anos de demora para reduzir para
metade o perigo dos resíduos nucleares.

Portugal faz parte da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) desde 1957.
Não é a primeira vez que se fala na implementação da energia nuclear em Portugal: em
1976 uma manifestação de populares em Ferrel, Peniche, impediu a construção de uma
central.

Segundo a AIEA, há 441 centrais nucleares espalhadas em todo o mundo, e 32 estão em


fase de construção. Os países emergentes como a China, Índia e Japão são os que mais
investem nesta alternativa, pois pretendem ser auto-suficientes em termos energéticos.
O país com mais centrais nucleares são os Estados Unidos, com 103 centrais, seguindo-
se a França com 59 reactores nucleares activos.

O perigo de acidentes nucleares é outros dos entraves à implantação da energia.


No debate da passada sexta-feira na Universidade do Porto, Eduardo de Oliveira
Fernandes reiterou a opinião dos especialistas na matéria. “A tecnologia evoluiu muito
ao longo dos anos e que um acidente da dimensão de Chernobyl é quase impossível,
mas há sempre um risco”, disse.

Até agora registaram-se dois acidentes nucleares: um de menor dimensão nos EUA, em
Three Mile Island, em 1979, e o mais conhecido e de maior dimensão, o de Chernobyl,
na Ucrânia, em 1986.

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