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Afetividade
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Afetividade é a relação de carinho ou cuidado que se tem com alguém íntimo ou querido.
É o estado psicológico que permite ao ser humano demonstrar os seus sentimentos e emoções a outro
ser ou objetos. Pode também ser considerado o laço criado entre humanos, que, mesmo sem
características sexuais, continua a ter uma parte de "amizade" mais aprofundada
Em psicologia, o termo afetividade é utilizado para designar a suscetibilidade que o ser humano
experimenta perante determinadas alterações que acontecem no mundo exterior ou em si próprio. Tem
por constituinte fundamental um processo cambiante no âmbito das vivências do sujeito, em sua
qualidade de experiências agradáveis ou desagradáveis.
[editar] Significado
Afeição (vinda de afeto), é representado por um apego a alguém ou a alguma coisa, gerando carinho,
saudade (quando distantes), confiança e intimidade, o termo perfeito para amor entre duas pessoas. O
afeto, é um dos sentimentos que mais gera autoestima entre pessoas (principalmente jovens e idosos),
pois produz um hormônio que garante o bem-estar do corpo. Um conjunto de fenômenos psíquicos que
se manifestam sob a forma de emoções, sentimentos e paixões, acompanhados sempre da impressão
de dor ou prazer, de satisfação ou insatisfação, de agrado ou desagrado, de alegria ou tristeza.
[editar] História
A afeição não é só um sentimento humano, mais os animais conseguem demonstrar afeição (por
exemplo, uma leoa por seus filhotes). A afeição vem também desde o surgimento da humanidade,
quando os homens precisavam das mulheres para fazer neles carinho e realizar tratamentos (quando
machucados ou doentes), e também quando as crianças estavam carentes.
Na passagem da história pela humanidade, muitas vezes deixava-se de lado a afeição e homens e
mulheres relacionavam-se apenas sexualmente, porém, muitas culturas já tinham mulheres para tratar
dos ferimentos ou doenças, e já tinha uma forma de afeição entre homens e mulheres.
Aflição
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A aflição é um sentimento de agonia, sofrimento intenso, preocupação ou desassossego por alguma
causa ou coisa em que vá afetar a nossa vida direta, ou indiretamente.
Aflição é ainda a sensação de que algo "não está certo", ou de que alguma coisa errada ou traumática
possa acontecer.
Alegria (sentimento)
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Alegria é expressada por sorrisos, contentamento, em seguida pode ser verbalmente agradecida. O
tempo até passa mais rápido do que você imagina, o estímulo da alegria vem através dos cinco sentidos
que dão prazer, e logo a alegria. Alegria é só uma palavra que descreve o prazer em outras palavras,
uma palavra mais social. Segundo Alexei Lisounenko, alegria se traduz em aceitação, ou seja, você
aceitar quem de fato você é, assim possibilitando até mesmo mudanças em sua vida. Ele frisa que esta
aceitação está longe do conformismo, onde você aceita sua vida de uma forma negativa, sem
perspectiva de mudança.
Altruísmo
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A Wikipédia possui o
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Percebida muitas vezes como sinônimo de solidariedade, a palavra altruísmo foi criada em 1830 pelo
filósofo francês Augusto Comte para caracterizar o conjunto das disposições humanas (individuais e
coletivas) que inclinam os seres humanos a dedicarem-se aos outros. Esse conceito opõe-se, portanto,
ao egoísmo, que são as inclinações específica e exclusivamente individuais (pessoais ou coletivas).
Além disso, o conceito do altruísmo tem a importância filosófica de referir-se às disposições naturais do
ser humano, indicando que o homem pode ser - e é - bom e generoso naturalmente, sem necessidade
de intervenções sobrenaturais ou divinas.
Na doutrina comtiana, o altruísmo pode apresentar-se em três modalidades básicas: o apego, a
veneração e a bondade. Do primeiro para o último, sua intensidade diminui e, por isso mesmo, sua
importância e sua nobreza aumentam. O apego refere-se ao vínculo que os iguais mantêm entre si; a
veneração refere-se ao vínculo que os mais fracos têm para com os mais fortes (ou os que vieram depois
têm com os que vieram antes); por fim, a bondade é o sentimento que os mais fortes têm em relação
aos mais fracos (ou aos que vieram depois).
[editar] Budismo
No budismo, o altruísmo é considerado o caminho que nos leva à iluminação. Uma atitude altruísta
pode ser interpretada como caridade se bem relacionada com os interesses do próximo. Agir de forma
altruísta, é dar-se ou beneficiar alguém em troca dos mesmos prazeres. Por ser uma atitude de divisão,
não se trata de um pensamento egoísta, no entanto, uma atitude altruísta pode ser confundida com
egoísmo, quando misturamos nossos prazeres pessoais com a insatisfação de quem os recebe. No
budismo, ser altruísta em geral é muito positivo, além do grande prazer em dedicar-se ao outro, cria
laços de confraternização, o que nos faz crescer interna e externamente. Quando reconhecemos as
necessidades alheias, sentimos nossa percepção do mundo ampliar. A vida tem significados maiores
quando somos úteis e nos sentimos mais ativos socialmente. Por isso nos tornamos pessoas melhores e
assim continuaremos sendo melhores.
Ambivalência
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Ambivalência é um estado de ter simultânea, sentimentos conflitantes para uma pessoa ou coisa. De
outro modo, ambivalência é a experiência de ter pensamentos e emoções simultaneamente positivas e
negativas para alguém ou alguma coisa. Um exemplo comum de ambivalência é o sentimento de amor e
ódio para uma mesma pessoa.
A palavra "ambivalente" deriva do latim prefixo ambi, que significa "dois" e valência, que é derivado do
latim valentia, significando "força".O termo foi proposto pelo psicanalista Eugen Bleuler (Vortrag über
Ambivalenz, 1910) e foi depois redefinido por Freud.
É comum utilizar a palavra "ambivalente", para descrever a falta de sentimentos para uma questões ou
circunstâncias. Mas palavra mais específica e convencionalmente aceita para usar neste caso seria
"indiferente". Uma boa maneira de lembrar uma utilização correta é a de lembrar que o prefixo ambi
significa "ambos", por isso, se você é "ambivalente", você tem sentimentos positivos e negativos para
algo, ou ter sentimentos de ambos os lados de uma questão.
Ambivalência é vivida como psicologicamente desagradável quando os aspectos positivos e negativos de
um assunto são presentes na mente de uma pessoa ao mesmo tempo. Este estado pode levar a evasão,
ou a deliberada tentativa de resolver a ambivalência. Quando a situação não requer uma decisão a ser
feita, as pessoas têm menos desconforto mesmo quando sentimento ambivalente.
Amizade
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Nota: Se procura pelo seriado brasileiro da década de 1980, consulte Amizade Colorida (seriado).
Amizade (do latim amicus; amigo, que possivelmente se derivou de amore; amar, ainda que se diga também que
a palavra provém do grego) é uma relação afetiva, a princípio sem características romântico-sexuais, entre duas
pessoas. Em sentido amplo, é um relacionamento humano que envolve o conhecimento mútuo e a afeição, além
de lealdade ao ponto do altruísmo. Neste aspecto, pode-se dizer que uma relação entre pais e filhos, entre
irmãos, demais familiares, cônjuges ou namorados, pode ser também uma relação de amizade, embora não
necessariamente.
A amizade pode ter como origem, um instinto de sobrevivência da espécie, com a necessidade de proteger e ser
protegido por outros seres. Alguns amigos se denominam "melhores amigos". Os melhores amigos muitas vezes
se conhecem mais que os próprios familiares e cônjuges, funcionando como um confidente. Para atingir esse grau
de amizade, muita confiança e fidelidade são depositadas.
Muitas vezes os interesses dos amigos são parecidos e demonstram um senso de cooperação. Mas também há
pessoas que não necessariamente se interessam pelo mesmo tema, mas gostam de partilhar momentos juntos,
pela companhia e amizade do outro, mesmo que a atividade não seja a de sua preferência.
A amizade é uma das mais comuns relações interpessoais que a maioria dos seres humanos tem na vida. Em caso
de perda da amizade, sugere-se a reconciliação e o perdão. Carl Rogers diz que a amizade "é a aceitação de cada
um como realmente ele é".
Popularmente, disse-se que "o cão é o melhor amigo do homem".
O Dia do Amigo é comemorado em 20 de julho.
Índice
[esconder]
1 Religião e cultura popular
2 Senso comum
3 Tipos de amizade
3.1 Amizade x coleguismo
3.2 Amizade entre sexos diferentes
3.2.1 Amizade colorida
3.3 Amizade por correspondência
4 Referências
[editar] Religião e cultura popular
A amizade, tem sido considerada pela religião e cultura popular, como uma experiência humana de vital
importância, inclusive tendo sido santificada por várias religiões. No Poema de Gilgamesh, se relata a amizade
entre Gilgamesh e Enkidu. Os greco-romanos tinham, entre outros vários exemplos, a amizade entre Orestes e
Pílades. Na Bíblia, cita-se no livro de 2 Samuel, a amizade entre Davi (que depois se tornaria rei em Israel) e
Jonatas (filho do Rei Saul)[1] . Os evangelhos canônicos falam a respeito de uma declaração de Jesus, "Nenhum
amor pode ser maior que este, o de sacrificar a própria vida por seus amigos." [2]. Salomão escreveu a sabedoria
da Amizade em seus Provérbios: "Em todo o tempo ama o amigo, e na angustia se faz o irmão"[3] .
As relações de amizade são amplamente retratadas tanto na literatura como no cinema e na televisão. como
exemplos, podemos citar: Dom Quixote e Sancho Pança, Sherlock Holmes e Watson, os Três Mosqueteiros, O
gordo e o magro, Os três patetas, a série Friends, etc...
[editar] Senso comum
A amizade comum costuma determinar, também através da sabedoria popular, aquilo que se deve esperar como
sendo componente de uma amizade ideal. Embora muitas vezes na prática alguns ou muitos destes componentes
não estejam presentes na relação de amizade, a título informativo, algumas destas afirmativas estarão sendo
listadas abaixo:
Amor
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Nota: Para outros significados de Amor, ver Amor (desambiguação).
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A palavra amor (do latim amor) presta-se a múltiplos significados na língua portuguesa. Pode significar
afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação,
conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de
um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este
comportamento amoroso e enviar os estímulos sensoriais e psicológicos necessários para a sua
manutenção e motivação.
Índice
[esconder]
1 Características do amor
2 Amor platônico
3 Perspectiva filosófica
4 O amor original
5 Eros
6 Pragma
7 Philia
8 Storge
9 Sexo
10 Atração física, paixão e amor
11 Modelos científicos
11.1 A Teoria Triangular do Amor de Sternberg
11.2 Estilos de Amor
11.3 Amor, paixão, e loucura
12 Amor nas diferentes culturas
12.1 Chinês
12.2 Japonês
12.3 Grego antigo
12.4 Roma Antiga (latim)
13 Vistas Religiosas
13.1 Cristã
13.2 Budista
13.3 Hindu
13.4 Islâmico
13.5 Judaica
14 Bibliografia
15 Referências
16 Ver também
17 Ligações externas
Características do amor
Amar a Deus com todo o teu coração, mente e força e amar ao teu próximo
como a ti mesmo. — Marcos 12-31
[2]
)
Eles acreditam que estes dois mandamentos são os mais importantes do Torah e da própria vida cristã
(cf Evangelho de Marcos capítulo 12, versículos 28-34). Santo Agostinho resumiu isso quando ele
escreveu "Ame a Deus, e faça como tu queres".
Descrevendo o amor na sua primeira epístola aos Coríntios, São Paulo glorifica o amor como a mais
importante virtude e força, declarando que "agora permanecem [...] a fé, a esperança e o amor; mas a
maior de todas é o amor" (1 Cor 13:13 [2]). Ele escreveu ainda nesta epístola que:
O amor é paciente, o amor é prestável, não é invejoso, não é arrogante nem orgulhoso,
nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita nem —1
guarda ressentimento. Não se alegra com a injustiça mas rejubila com a verdade. Tudo Cor
desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais passará. 13:4-8
[2]
)
.
Na mesma linha de pensamento, São João escreveu ainda que:
Tanto amou Deus o mundo que lhe entregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o
que crê nele não se perca, mas tenha a vida eterna. De facto, Deus não enviou o seu — João
Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. 3:16-18
[2]
Santo Agostinho diz que é preciso ser capaz de decifrar a diferença entre amor e luxúria. Luxúria, de
acordo com Santo Agostinho, é um grande vício e pecado, mas amar e ser amado é o que este santo
tem procurado por toda a sua vida. Ele mesmo diz: "eu estava no amor com amor." Finalmente, ele faz
cair no amor e é amada de volta, por Deus. Santo Agostinho diz que a única pessoa que pode te amar
verdadeiramente e plenamente é Deus, porque o amor dos homens tem muitas falhas, tais como
"ciúme, desconfiança, medo, raiva e discórdia." De acordo com este santo, Deus é amor "para alcançar a
paz, que é a sua." (do livro: As Confissões de Santo Agostinho)
A Igreja Católica, reafirmando os ensinamentos do seu Magistério e da Teologia do Corpo do Papa João
Paulo II, afirmou que o Amor é uma virtude teologal [3], uma "dádiva de si mesmo" e "é o oposto de
usar" [4] e de afirmar-se a si mesmo [5]. Aplicado nas relações conjugais humanas, o Amor
verdadeiramente vivido e plenamente realizado é uma "comunhão de entrega e receptividade" [6], de
"dádiva mútua do eu e [...] de afirmação mútua da dignidade de cada parceiro". Esta comunhão "do
homem e da mulher" [6] é "um ícone da vida do próprio Deus" [7] e "leva não apenas à satisfação, mas à
santidade" [6]. Por esta razão, a sexualidade (e o sexo), que "é fonte de alegria e de prazer" [8], não
exerce só a função de procriar, mas também um papel importante na vida íntima conjugal [9]. A relação
sexual conjugal é considerada como a grande expressão "humana e totalmente humanizada" do Amor
idealizado pela Igreja, onde o homem e a mulher se unem e se complementam reciprocamente [10].
Todo este amor conjugal proposto pela Igreja requer fidelidade, "permanência e compromisso", que só
pode ser autenticamente vivido "no seio dos laços do Matrimónio" e na castidade conjugal [11].
Budista
Em Budismo, Kāma é amor sensual, sexual. É um obstáculo no caminho para iluminação, uma vez que é
egoísta.
Karuṇā é compaixão e misericórdia, o que reduz o sofrimento dos outros. É complementar à sabedoria,
e é necessário para a iluminação.
Adveṣa e maitrī são amor benevolente . Isso é amor incondicional e requer considerável aceitação dos
outros. Isto é bastante diferente do amor ordinário, que normalmente é possessivo e sexual, e
raramente ocorre sem auto-interesse. Em vez disso, o amor benevolente significa desprendimento e
altruísta interesse no bem-estar dos outros.
O Bodhisattva ideal no budismo mahayana envolve a completa renúncia de si mesmo, a fim de assumir
o encargo de diminuir o sofrimento no mundo.
Hindu
No hinduísmo, kāma é agradável. É o amor sexual, personificado pelo deus Kama. É a terceira etapa da
vida, após as etapas de brahmacarin (estudante) e artha (riqueza material).
Em contraste com kāma, prema ou prem refere-se ao elevado amor. Contudo, o termo bhakti é usado
para significar o amor maior, o amor ao divino.
Karuna é compaixão e misericórdia, o que reduz o sofrimento dos outros.
Bhakti é um termo sânscrito significando "amorosa devoção ao Deus supremo". Uma pessoa que pratica
bhakti é chamada bhakta. Escritores, teólogos, filósofos têm distinguido nove formas de devoção que
eles chamam de bhakti. Por exemplo, no Bhagavatha-Purana e em Tulsidas. A obra filosóficaNarada
Bhakti Sutra, escrita por um autor desconhecido (presume-se Narada), distingue onze formas de amor.
Islâmico
Num certo sentido, o amor não engloba a perspectiva islâmica da vida como fraternidade universal, que
se aplica a todos os que defendem a fé. Não há referências diretas afirmando que Deus é amor, mas
entre os 99 nomes de Deus (Deus), é o nome Al-Wadud, ou O Amabilíssimo, que se encontra na Surah
11 : 90, bem como Surah 85:14. Refere-se a Deus como sendo "cheio de bondade amorosa". No
Islamismo, o amor é frequentemente utilizado como um incentivo para os pecadores poderem aspirar a
ser tão dignos do amor de Deus quanto puderem. Uma vez que a pessoa tenha o amor de Deus, como a
pessoa avalia o seu próprio valor é da conta de seu próprio Deus e sua. Todos os que defendem a fé tem
o amor de Deus, mas a que grau ou com qual esforço ele tem agradado a Deus depende do próprio
indivíduo.
Ishq, ou amor divino, é o destaque de Sufism. Sufis acredita que o amor é uma projeção da essência de
Deus para o universo. Deus deseja reconhecer a beleza, e como alguém que se olha no espelho para ver
a si mesmo, Deus "olha" para dentro de si mesmo pela própria dinâmica da natureza. Uma vez que tudo
é um reflexo de Deus, a escola de Sufism prática para ver a beleza interior do que é aparentemente feio.
Sufism é muitas vezes referida como a religião do amor. Deus nos Sufism é referido em três principais
conceitos que são: O amante, O amado e O adorado cujo último desses termos é frequentemente visto
em Sufi poesia. Uma visão comum é a de que através do amor Sufism a humanidade pode voltar à sua
inerente pureza e graça. Os santos de Sufism são infames por serem "bêbados", devido ao seu Amor por
Deus, portanto, há constante referência ao vinho na poesia e música Sufi.
Judaica
Em hebraico Ahava é o termo mais comumente usado tanto para o amor interpessoal como para o
amor de Deus. Outros termos relacionados, mas são desiguaisChen(carência) eHesed, que basicamente
combina o significado de "carinho" e "compaixão", e às vezes é prestado em Inglês como "Bondade
amorosa".
O Judaísmo emprega uma ampla definição de amor, tanto entre os povos como entre homem e a
divindade. Quanto à primeira, o Torah afirma: "Amarás teu próximo como a si mesmo" (Levítico 19:18).
No que diz respeito a este último, o ser humano é ordenado a amar Deus com todo o seu coração, com
toda a tua alma e com todo o seu poder "(Deuteronômio 6:5), tomada pelo Mishnah (um texto central
Do judeu oral lei), para referir-se ás boas ações, ou o desejo de sacrificar a própria vida ao invés de
cometer certas transgressões graves, a sacrificar todos os seus bens e ser grato ao Senhor apesar da
adversidade (tractate Berachoth 9:5). A literatura Rabina diverge quanto ao modo como esse amor pode
ser desenvolvido, por exemplo, pela contemplação das boas ações divinas ou testemunhando as
maravilhas da natureza.
Quanto ao amor conjugal entre parceiros, este é considerado como um ingrediente essencial para a
vida: "Ver a vida com a mulher que amo" (Eclesiastes 9:9). O livro bíblico Cântico dos Cânticos é
considerado uma parafraseada metáfora romântica do amor entre Deus e seu povo, mas em uma leitura
mais simples encaixa-se como uma canção de amor.
O Rabino contemporâneo Eliyahu Eliezer Dessler é frequentemente citado por sua definição de amor no
ponto-de vista judáico como "dar sem esperar nada em troca" (de seuMichtav me-Eliyahu, vol. 1). Amor
romântico por si só tem poucos ecos na literatura judaica, embora o Rabino Medieval Judah Halevi
tenha escrito uma poesia romântica em língua árabe, em seus anos de juventude - mas ele parece ter
lamentado isso mais tarde.
Angústia
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Nota: Se procura a freguesia açoriana parónima, consulte Angústias.
Chamamos de angústia a sensação psicológica, caracterizada por "abafamento", insegurança, falta de
humor, ressentimento e dor. Na moderna psiquiatria é considerada uma doença que pode produzir
problemas psicossomáticos.
A angústia é também uma emoção que precede algo (um acontecimento,uma ocasião, circunstância),
também pode-se chegar a angústia através de lembranças traumáticas que dilaceraram ou
fragmentaram o ego.
Angústia quando a integridade psíquica está ameaçada, também costuma-se haver angústia em estados
paranóicos onde a percepção é redobrada e em casos de ansiedade persecutória.
A angústia exerce função crucial na simbolização de perigos reais (situação, circunstância) e imaginários
(consequencias temidas).
[editar] Filosofia
No tocante à análise do problema da angústia, Arthur Schopenhauer, filósofo irracionalista, nos
apresenta em sua filosofia uma visão extremamente pessimista da vida: para ele, viver é
necessariamente sofrer. Por mais que se tente conferir algum sentido à vida, na verdade, ela não possui
sentido ou finalidade alguma. A própria vontade é um mal. Nós queremos vencer, desejamos vencer.
Mas a vontade gera a angústia e a dor e, os mais tenros momentos de prazer, por mais profícuos que
possam vir a ser, são apenas intervalos frente à infelicidade que é viver. A felicidade é, nesse sentido,
apenas uma ilusão, restando-nos apenas a busca de meios para suspender a dor e o sofrimento.
É com base em Schopenhauer que um outro pensador alemão, Friedrich Wilhelm Nietzsche, concluiu
que, dentre todos os povos da Antiguidade, os gregos foram os que apresentaram maior sensibilidade
para compreender o sofrimento e a tragicidade da existência humana, como que permeada pela dor,
solidão e morte. No entanto, os mesmos gregos criaram uma sociedade baseada no princípio do
equilíbrio: nada em demasia como forma de combater todos os nossos instintos e paixões. A arte é
concebida, nesta concepção da vida, como catarse. Assim surgiram as tragédias gregas que, enquanto
arte da representação e da aparência, nos colocam ainda hoje em contato com toda a tragicidade e
angústia de nossa existência. Segundo Nietzsche é preciso ter consciência de que a vida é sim uma
tragédia, para que possamos desviar um instante os olhos da nossa própria indigência, desse nosso
horizonte limitado, colocando mais alegria em nossas vidas. A arte tem essa função.
Jean-Paul Sartre, filósofo francês contemporâneo, representante maior da corrente existencialista,
defendeu que a angústia surge no exato momento em que o homem percebe a sua condenação
irrevogável à liberdade, isto é, o homem está condenado a ser livre, posto que sempre haverá uma
opção de escolha: mesmo diante de A, pode optar por escolher não-A. Ao perceber tal condenação, ele
se sente angustiado em saber que é senhor de seu destino.
[editar] Psicanálise
Sigmund Freud, pai da Psicanálise, realizou estudos sobre o problema da angústia. Ele afirmou que
vivemos um profundo mal-estar provocado pelo avanço do capitalismo. Neste ínterim, se faz mister
observar o quão sucestível o Ocidente está às doenças próprias desse sistema econômico, tais como a
esquizofrenia. Contudo, a mais eminente colaboração da Psicanálise para essa temática pode ser
percebida na sua análise do aparelho psíquico: um conflito interno entre três instâncias psíquicas
fundamentais ao equilíbrio do ser: as vontades (Id) vivem em constante atrito com o instinto repressor
(Superego). O balanço entre as vontades e as repressões tem que ser buscado pelo Ego, a consciência. É
o Ego que analisa a possibilidade real de por em prática uma ação desejada pelo Id. Não obstante,
controla o excessivo rigor imposto pelo Superego. A esse conflito entre o Id e o Superego, Freud
denominou angústia. Cabe ao Ego, portanto, a busca de um equilíbrio entre estas partes do psíquico e,
não obstante, entre o sujeito e o todo social."
"Pessoas que apresentam o quadro de angústia sem acompanhamento profissional, desenvolvem
outros distúrbios emocionais, tais como cansaço físico-mental, abaixamento da auto-estima e
comportamentos inadequados".[
Ansiedade
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Ansiedade, ânsia ou nervosismo é uma característica biológica do ser humano, que antecede momentos
de perigo real ou imaginário, marcada por sensações corporais desagradáveis, tais como uma sensação
de vazio no estômago, coração batendo rápido, medo intenso, aperto no tórax, transpiração etc.
Índice
[esconder]
1 Causas
2 Consequências
3 Manifestações
4 Sintomas
5 Tratamento
6 Ver também
[editar] Causas
Esses dois aspectos, tanto a ansiedade quanto o medo, não surgem na vida da pessoa por uma escolha.
Acredita-se que vivências interpessoais e problemas na primeira infância possam ser importantes causas
desses sintomas. Além disso, existem causas biológicas como anormalidades químicas no cérebro ou
distúrbios hormonais. Ansiedade é um estado emocional que se adquire como consequência de algum
ato.
[editar] Consequências
Todas as pessoas podem sentir ansiedade, principalmente com a vida atribulada atual. A ansiedade
acaba tornando-se constante na vida de muitas pessoas. Dependendo do grau ou da frequência, pode se
tornar patológica e acarretar muitos problemas posteriores, como o transtorno da ansiedade. Portanto,
nem sempre é patológica.
Apatia
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A apatia é a falta de emoção, motivação ou entusiasmo. É um termo psicológico para um estado de
indiferença, no qual um indivíduo não responde aos estímulos da vida emocional, social ou física. A
apatia clínica é considerada depressão no nível mais moderado e diagnosticado como transtorno de
identidade dissociativo no nível extremo. O aspecto físico da apatia se associa ao desgaste físico,
enfraquecimento dos músculos e a falta de energia chamada letargia, que tem muitas causas
patológicas também.
O "Dicionário de termos técnicos de medicina e saúde", de Luís Rey, registra a palavra apatia como
termo psiquiátrico, com a seguinte definição: "Estado caracterizado pelo desinteresse geral, pela
indiferença ou insensibilidade aos acontecimentos; falta de interesse ou de desejos".[1]
Apatia provém do grego clássico apatheia. Páthos em grego, significa "tudo aquilo que afeta o corpo ou
a alma" e tanto quer dizer dor, sofrimento, doença, como o estado da alma diante de circunstâncias
exteriores capazes de produzir emoções agradáveis ou desagradáveis, paixões. Assim, apatheia tanto
pode significar ausência de doença, de lesão orgânica, como ausência de paixão, de emoções.[2]
Galeno, no século II d.C., empregou o termo apatheia no sentido somático, referindo-se à ausência de
lesão em uma parte do intestino.[3]
O termo apatheia foi usado por Aristóteles (384-322 a.C.) no sentido de impassibilidade, insensibilidade,
e, a seguir, incorporado pela escola filosófica fundada por Zenon (335-263 a.C.), denominada
estoicismo, para expressar um estado de espírito ideal a ser alcançado pelo homem durante a sua
existência.
Zenon era um cipriota grego que em 313 a.C. mudou-se para Atenas, onde pregou a sua doutrina e fez
muitos adeptos. Reunia-se com os seus discípulos e seguidores em um local denominado Stoá Poikíle,
cuja tradução é "pórtico ou galeria de colunas trabalhadas". De Stoá provêm os nomes de estóico e
estoicismo.[4]
Segundo o estoicismo, o sofrimento decorre das reações despertadas no ser humano por quatro classes
de emoções: a dor, o medo, o desejo e o prazer. O ideal do estóico é alcançar a apatheia, ou seja, a
natural aceitação dos acontecimentos, uma atitude passiva diante da dor e do prazer, a abolição das
reações emotivas, a ausência de paixões de qualquer natureza.[5]
Apatheia, no dizer de Aulo Gellio, define o comportamento dos estóicos, "que nada desejam, de nada se
queixam, não se irritam e não se alegram". [6]
O estoicismo teve seus continuadores em Sêneca e Marco Aurélio, que almejavam a libertação do
homem do sofrimento, das paixões e das emoções.[7] Somente no século XVII, segundo Dauzat, apatia
adquiriu a acepção de indolência.[8]
No dicionário de medicina e ciências afins, de Littré e Robin, de 1873, encontra-se a seguinte definição
de apatia: "Estado de entorpecimento das faculdades morais, no qual a pessoa se comporta como
insensível à dor e ao prazer e experimenta uma espécie de preguiça para movimentar-se."[9]
Parece óbvio que o significado atual de apatia no vocabulário médico provém do conceito filosófico
estoicista da palavra, em que páthos expressa um estado psíquico caracterizado por uma atitude de
indiferença diante dos estímulos, e não da versão organicista, tal como a empregou Galeno. Só assim
podemos compreender a aparente impropriedade semântica da palavra na terminologia médica.
Arrependimento
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Na origem da palavra, arrependimento quer dizer mudança de atitude, ou seja, atitude contrária, ou
oposta, àquela tomada anteriormente.
Diferentemente do remorso, em que a pessoa que o sofre não se sensibilizou verdadeiramente do mal
que possa haver causado a outros, e que, pensando apenas no próprio bem, é capaz até de infligir a si
mesmo algum tipo de castigo (como uma auto-flagelação por exemplo) apenas para tentar se esquivar
de sofrer uma punição ainda mais severa por causa do erro que cometeu (punição que pode realmente,
ou não, vir a penar), o arrependido verdadeiramente percebe e se sensibiliza das conseqüências ruins
que seus atos causaram para outras pessoas (ou o mal que acredite haver causado a algum ser/entidade
sobrenatural em que creia).
Essa sensibilização à dor alheia leva o arrependido a uma tristeza verdadeira pelo dano sofrido pelos
que prejudicou. E, como consequência, sempre faz o arrependido tomar uma firme decisão de não mais
cometer o mesmo erro, para não mais causar mal a outros. O arrependimento pode assim, também, ser
considerado como a dor sentida por causa da dor causada.
Bondade
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Bondade é a qualidade correspondente a ser bom, ou seja, a qualidade de manifestar satisfatoriamente
alguma perfeição, que se pode aplicar a pessoas, coisas e situações.
Em que pese a bondade ser usada freqüentemente para designar uma virtude pessoal, quando aplicada
a objetos e situações ela pode se referir apenas à perfeição de algumas características do objeto ou
situação. Por exemplo: ao afirmar que um vinho é bom, a bondade em questão se refere apenas às
qualidades de aroma e sabor.
A bondade pode significar a disposição permanente de uma pessoa em não fazer o mal, ou de um
objeto ou situação em não ser prejudicial, neste sentido tem por sinônimo a benignidade. Neste sentido,
na medicina diz-se que um tumor é benigno, embora, concretamente, seja uma patologia.
A bondade pode significar a disposição permanente de uma pessoa em fazer o bem, neste sentido tem
por sinônimo a benevolência Bondade: colocar a necessidade dos outros na frente da sua
Carinho
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Nota: Se procura a cidade da Espanha, consulte Cariño.
Carinho é um gesto afectivo entre duas criaturas que pode envolver contacto físico, ou palavras, ou um
simples olhar. O carinho pode ocorrer entre indivíduos indiferentemente de sexo, cor, religião e
nacionalidade, ocorrendo inclusive entre pessoas e animais, ou ainda entre os próprios animais
(principalmente os mamíferos de mesma espécie).
Compaixão
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Confusão
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Nota: Para outros significados de Confusão, ver Confusão (desambiguação).
Confusão é o estado de uma pessoa que não consegue se concentrar corretamente, ou está realizando
erroneamente os atos. Também é o termo utilizado para definir uma relação interpessoal caótica.
Ciúme
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Nota: Se procura a telenovela de 1966, consulte Ciúme (telenovela).
De acordo com a psicóloga Ayala Pines, ciúme é "a reação complexa a uma ameaça perceptível a uma
relação valiosa ou à sua qualidade."[carece de fontes?]. Provoca o temor da perda e envolve sempre três ou
mais pessoas, a pessoa que sente ciúmes - sujeito ativo do ciúme -, a pessoa de quem se sente ciúmes -
sujeito passivo do ciúme - e a terceira ou terceiras pessoas que são o motivo dos ciúmes - pivô do ciúme.
Segundo a psicóloga clínica Mariagrazia Marini, esse sentimento apresenta caráter instintivo e
natural[carece de fontes?], sendo também marcado pelo medo, real ou irreal, de se perder o amor da pessoa
amada. O ciúme está relacionado com a falta de confiança no outro e/ou em si próprio e, quando é
exagerado, pode tornar-se patológico e transformar-se em uma obsessão.
A explicação psicológica do ciúme pode ser uma persistência de mecanismos psicológicos infantis, como
o apego aos pais que aparece por volta do primeiro ano de vida ou como consequência do Complexo de
Édipo não resolvido[carece de fontes?]; entre os quatro e seis anos de idade, a criança se identifica com o
progenitor do mesmo sexo e simultaneamente tem ciúmes dele pela atracção que ele exerce sobre o
outro membro do casal; já na idade adulta, essas frustrações podem reaparecer sob a forma de uma
possessividade em relação ao parceiro, ou mesmo uma paranóia.
Nesse tipo de paranóia, a pessoa está convencida, sem motivo justo ou evidente, da infidelidade do
parceiro e passa a procurar “evidências” da traição. Nas formas mais exacerbadas, o ciumento passa a
exigir do outro coisas que limitam a liberdade deste[carece de fontes?].
Algumas teorias consideram que os casos mais graves podem ser curados através da psicoterapia que
passa por um reforço da auto-estima e da valorização da auto-imagem. Porém várias teorias criticam a
visão psicanalítica tradicional (exemplo:esquizoanálise).
Outros casos mais leves podem ser tratados através da ajuda do parceiro, estabelecendo-se um diálogo
franco e aberto de encontro, com a reflexão sobre o que sentem um pelo outro e sobre tudo o que
possa levar a uma melhoria da relação, para que esse aspecto não se torne limitador e perturbador.
Índice
[esconder]
1 Conjunto de emoções
2 Ciúme como mero sentimento
2.1 O lado positivo: protege o amor
2.2 O lado negativo: prejudica o amor
3 Ciúme e inveja
4 Ciúme patológico
5 Ciúme entre irmãos
6 Ciúme em cães
7 Ciúme na literatura
7.1 Otelo
7.2 Dom Casmurro
7.3 Alves & Cia.
7.4 São Bernardo
8 Ligações externas
[editar] Conjunto de emoções
Constrangimento ilegal
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Crime de
Constrangimento Ilegal
no Código Penal Brasileiro
Art.: 146
Título: Dos crimes contra a pessoa
Capítulo: Dos crimes contra a
liberdade individual
Pena: Detenção, de 3 meses a um
ano, ou multa
Ação: Pública incondicionada
Competência: Juizado Especial
v•e
Índice
[esconder]
1 No Direito Penal brasileiro
1.1 Legislação
1.2 Objeto jurídico
1.3 Sujeitos
1.4 Núcleo do tipo
1.5 Consunção
1.6 Qualificadora
1.7 Excludente de tipicidade
[editar] No Direito Penal brasileiro
No Direito Penal brasileiro o constrangimento ilegal, descrito no art. 146 do código penal brasileiro,
dentro do capítulo que trata dos crimes contra a liberdade individual é um tipo penal que vem assim
descrito pelo legislador:
[editar] Legislação
Art. 146 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido,
por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que
ela não manda:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
Aumento de pena
§ 1º - As penas aplicam-se cumulativamente e em dobro, quando, para a execução do crime, se reúnem
mais de três pessoas, ou há emprego de armas.
§ 2º - Além das penas cominadas, aplicam-se as correspondentes à violência.
§ 3º - Não se compreendem na disposição deste artigo:
I - a intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal,
se justificada por iminente perigo de vida;
II - a coação exercida para impedir suicídio.
[editar] Objeto jurídico
Este dispositivo legal existe para proteger a autodeterminação das pessoas, a liberdade que elas têm
não serem obrigadas a fazer ou deixar de fazer algo, senão em virtude de Lei.
[editar] Sujeitos
O sujeito passivo deve ser qualquer pessoa que tenha autodeterminação, e que se veja forçada a
realizar ou a ser abster de determinada conduta pela ação do agente.
O agente pode ser qualquer pessoa que impeça o exercício da liberdade individual de outrem. Ressalte-
se que se a conduta for realizada por funcionário público no exercicio de suas funções, estaremos diante
de outro crime, chamado abuso de poder.
[editar] Núcleo do tipo
O núcleo do tipo penal é evitar uma conduta lícita utilizando vis corporalis ou vis compulsiva (violência
corporal e ameaça, respectivamente), bem como qualquer outro meio que venha a impedir ou dificultar
a resistência da vítima.
A violência pode ser dirigida à própria vítima, à terceiros ou a objetos, desde que efetivamente impeçam
a lícita realização ou abstenção pretendida pela vítima.
Este tipo penal admite tentativa.
[editar] Consunção
Sendo crime subsidiário, sempre ocorrerá a consunção, ou seja, será absorvido pelo crime mais grave
cometido, dos quais o constrangimento seja apenas meio. Por exemplo, havendo um estupro não será o
agente punido também pelo constrangimento ilegal, já que este crime é apenas elemento do outro.
[editar] Qualificadora
Será qualificado o constrangimento ilegal quando a execução do crime contar com mais de 3
pessoas,(art.146 paragrafo 1) ou se para realizar o contrangimento o agente fizer uso de armas ou de
objetos que podem ser utilizados como arma.
Nestes casos, a pena será aplicada em dobro.
[editar] Excludente de tipicidade
Há dois casos que não estão incluídos neste tipo penal. Se a autodeterminação for retirada de paciente
que sofre intervenção médica sem seu consentimento, sempre e quando houver risco iminente de
morte. Igualmente, não será típico o constrangimento que visa impedir um suicídio.
Coragem
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Coragem (do latim coraticum) é a habilidade de confrontar o medo, a dor, o perigo, a incerteza ou
intimidação. Pode ser dividida em física e moral. O homem sem temeridade motiva-se a ir mais além.
Enfrenta os desafios com confiança e não se preocupa com o pior. O medo pode ser constante, mas o
impulso o leva adiante. Coragem é a confiança que o homem tem em momentos de temor ou situações
difíceis, é o que faz viver lutando e enfrentando os problemas e as barreiras que colocam medo, é a
força positiva para combater momentos tenebrosos da vida. Platão, correlaciona coragem, razão e dor.
A Coragem é o uso da razão a despeito do prazer. Coragem é ser coerente com seus principios a
despeito do prazer e da dor. os animais ( mesmo os irracionais ) demonstram coragem principalmente
devido aos seus instintos primitivos e pela necessidade de sobrevivência. por exemplo, um inseto que
sai de seu ninho sabe que pode morrer, mas a necessidade de sobrevivência fala mais alto nele, e aí
"surge" a coragem. um ser humano, por exemplo, pode "criar" coragem e ir a um bairro ou cidade que
seja muito perigoso, só pela necessidade de sobrevivência ou para realizar algum sonho, vontade ou
desejo. por exemplo, alguem vai a um estádio de futebol onde a maioria da torcida não torce para o seu
time. nesse caso "surge" a coragem para realizar uma vontade. quando alguém vai a um bairro ou
cidade muito perigoso porque namora alguém que more lá. nesse caso o desejo faz "brotar" coragem
em alguém que não teria. muitos que trabalham pilotando motos ( moto-boys, por exemplo ) nunca
teriam coragem para isso, mas a necessidade de sobrevivência "fala" mais alto. os seres humanos, (
diferentemente dos animais irracionais ) tem uma psique muito influente em suas atitudes, portanto
seus medos e coragem variam muito de uns para os outros, dependendo do ambiente na qual vivem ( e
no qual viveram quando mais jovens ), da educação que receberam, de suas crenças, de com quem eles
convivem socialmente.
Culpa (sentimento)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O sentimento de culpa é o sofrimento obtido após reavaliação de um comportamento passado tido
como reprovável por si mesmo. A base deste sentimento, do ponto de vista psicanalítico, é a frustração
causada pela distância entre o que não fomos e a imagem criada pelo superego daquilo que achamos
que deveríamos ter sido.
Há também outra definição para "sentimento de culpa", quando se viola a consciência moral pessoal (ou
seja, quando pecamos e erramos), surge o sentimento de culpa.
Para a Psicologia Humanista-existencial, especialmente a da linha rogeriana, a culpa é um sentimento
como outro qualquer e que pode ser "trabalhado" terapeuticamente ao se abordar este sentimento
com aquele que sofre. Para esta linha de Psicologia, um sentimento como esse, quando chega a ser
considerado um obstáculo por aquele que o sente, é resultado de um inadequado crescimento pessoal
mas não é considerado uma psicopatologia. Para os rogerianos, todas as pessoas têm uma tendência a
atualização que se dirige para a plena auto-realização; sendo assim, o sentimento de culpa pode ser
apenas limitação momentânea no processo de auto-realização.
É bastante concebível que tampouco o sentimento de culpa produzido pela civilização seja percebido
como tal, e em grande parte permaneça inconsciente, ou apareça como uma espécie de mal-estar, uma
insatisfação, para a qual as pessoas buscam outras motivações. As religiões, pelo menos, nunca
desprezaram o papel desempenhado na civilização pelo sentimento de culpa.
O sentimento de culpa, a severidade do superego, é, portanto, o mesmo que a severidade da
consciência. É a percepção que o ego tem de estar sendo vigiado dessa maneira, a avaliação da tensão
entre os seus próprios esforços e as exigências do superego. É o ponto-chave do texto "Mal estar na
civilização" de Sigmund Freud.
Culpa
A negligência produz acontecimentos culposos, tal como este acidente de comboio na Gare Montparnasse de
Paris (França) em 1895.
Culpa se refere à responsabilidade dada à pessoa por um ato que provocou prejuízo material, moral ou espiritual
a si mesma ou a outrem. O processo de identificação e atribuição de culpa pode se dar no plano subjetivo,
intersubjetivo e objetivo.
No sentido subjetivo, a culpa é um sentimento que se apresenta à consciência quando o sujeito avalia seus atos
de forma negativa, sentindo-se responsável por falhas, erros e imperfeições. O processo pelo qual se dá essa
avaliação é estudado pela Ética e pela Psicologia.
No sentido objetivo, ou intersubjetivo, a culpa é um atributo que um grupo aplica a um indivíduo, ao avaliar os
seus atos, quando esses atos resultaram em prejuízo a outros ou a todos. O processo pelo qual se atribui a culpa a
um indivíduo é discutido pela Ética, pela Sociologia e pelo Direito.
Índice
1 Sentido jurídico
2 Sentido psicológico
3 Sentido religioso
4 Ver também
Sentido jurídico
Em direito, assim como o dolo a culpa é um dos elementos da conduta humana que compõem o Fato Típico.
Caracteriza-se pela violação ou inobservância de uma regra, que produz dano aos direitos de outros, por
negligência, imprudência ou imperícia, ou seja, em razão da falta de cuidado objetivo, sendo, portanto, um erro
não-proposital.
Diferencia-se do dolo porque, neste, o agente tem a intenção de praticar o fato e produzir determinado
resultado: existe a má-fé. Na culpa, o agente não possui a intenção de prejudicar o outro, ou produzir o resultado.
Não há má-fé.
Sentido psicológico
Em psicologia discute-se a culpa como o sentimento de culpa ou remorso...
Sentido religioso
O sentido religioso de culpa, pelo qual um ato da pessoa recebe uma avaliação negativa da divindade, por
consistir na transgressão de um tabu ou de uma norma religiosa. A sanção religiosa é um ato social, e pode
corresponder a repreensão e pena objetivas. De outra parte, a culpa religiosa compreende também um estado
psicológico, existencial e subjetivo, que propõe a busca de expiação de faltas ante o sagrado como parte da
própria experiência religiosa. O termo pecado está geralmente ligado à culpa, no sentido religioso.
Ver também
Pecado
Erro
Dolo
Simulação (direito)
Reserva mental
Coação
Lesão
Curiosidade (emoção)
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dezembro de 2009)
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Depressão nervosa
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Vincent van Gogh, que sofria de depressão e cometeu suicídio, pintou esse quadro em 1890 de um
homem que emblematiza o desespero e falta de esperança sentida na depressão
A depressão (também chamada de transtorno depressivo maior) é um problema médico caracterizado
por diversos sinais e sintomas, dentre os quais dois são essenciais [1]: humor persistentemente
rebaixado, apresentando-se como tristeza, angústia ou sensação de vazio e redução na capacidade de
sentir satisfação ou vivenciar prazer.
O estado depressivo diferencia-se do comportamento "triste" ou melancólico que afeta a maioria das
pessoas por se tratar de uma condição duradoura de origem neurológica acompanhada de vários
sintomas específicos. Ou seja, depressão não é tristeza. É uma doença que tem tratamento [2].
Estima-se que cerca de 15 a 20% da população mundial, em algum momento da vida, sofreu de
depressão. A depressão é mais comum em pessoas com idade entre 24 e 44 anos. Dependendo do
motivo pode ser dada a crianças e adolescentes como separação dos pais, problemas na escola, rejeição
e principalmente Bullying. A ocorrência em mulheres é o dobro da ocorrência em homens.
As causas da depressão são inúmeras e controversas. Acredita-se que a genética, alimentação, stress,
estilo de vida, separação dos pais, rejeição, drogas, problemas na escola e outros fatores estão
relacionados com o surgimento ou agravamento da doença. A Mania corresponde ao oposto da
depressão.
Índice
[esconder]
1 História
2 Sintomas
3 Tipos de depressão
3.1 Depressão maior
3.2 Depressão crônica (distimia)
3.3 Depressão atípica
3.4 Depressão pós-parto
3.5 Distúrbio afetivo sazonal (DAS)
3.6 Tensão pré-menstrual (TPM)
3.7 Pesar
4 Causas da depressão
4.1 Depressão (doença da alma)
5 Tratamento
6 Referências
7 Ver também
8 Ligações externas
[editar] História
Hipócrates criou a teoria dos 4 humores corporais (sangue, fleugma ou pituíta, bílis amarela e bílis
negra) em que o equilíbrio ou desequilíbrio era responsável pela saúde (eucrasia) ou enfermidade e dor
(discrasia) de um indivíduo. Hipócrates acreditava que a influência de Saturno levava o baço humano a
secretar mais bílis negra, alterando o humor do indivíduo e escurecendo-o , levando ao estado de
melancolia. A palavra melancolia vem de melancolis (melanos=negro e colis=bíle).
Galeno redescreveu a melancolia. Aureliano falou da agressividade associada à depressão e associou o
suicídio à depressão.
[editar] Sintomas
Cerca de 16% da população mundial já teve depressão nervosa pelo menos uma vez na vida. Em alguns
países como a Austrália, uma em cada quatro mulheres já sofreram de depressão e cerca de um em
cada oito homens já sofreram do mal. O início dos estudos sobre a depressão começou na década de
1920. Foi reportado que as mulheres têm duas vezes mais chances de sofrer de depressão do que os
homens, mas em contrapartida essa diferença tem diminuído durante os últimos anos. Esta diferença
desaparece completamente entre os 50 e 55 anos. A depressão nervosa é causa comum de
aposentadoria por invalidez na América do Norte e em outros países da Europa.
Segundo a OMS, em 2020, a depressão nervosa passará a ser a segunda causa de mortes mundiais por
doença, após doenças coronárias.
Os sintomas, geralmente associados ao quadro depressivo:
Essenciais para o diagnóstico:
Humor persistentemente rebaixado, apresentando-se como tristeza, angústia ou sensação de vazio; ou
Diminuição do interesse e prazer em atividades que antes eram prazerosas
Outros sintomas de depressão incluem:
Ansiedade
Afastamento de amigos ou pessoas
Cansaço e perda de energia
Falta de vontade de realizar uma determinada tarefa que progressivamente se alastra ou pode alastrar a
muitas outras actividades.
Vontade de chorar ou chora às escondidas.
Tem maus resultados escolares, devido á incapacidade em se concentrar.
Vontade de ficar só. Afasta-se de tudo e todos.
Não querer ouvir barulhos ou querer música ou barulhos em altos berros (pois é uma forma de se alhear
e afastar do que se passa à sua volta).
Sentimento de tristeza persistente
Problemas de auto-confiança e auto-estima
Sente-se triste e abatida sem conseguir encontrar algo que a anime ou que lhe consiga despertar
interesse.
Dificuldade de concentração e de tomar decisões
Sentimentos de culpa, desesperança, desamparo, solidão, ansiedade ou inutilidade
Alterações no sono; Dificuldades em adormecer, acordar muito mais cedo do que o habitual, dormir em
excesso ou pesadelos
Medo de executar determinada tarefa; ou medo do que possa acontecer se falhar. Vive obcecada com a
sua incapacidade ou com o que possa acontecer a outrem se ela falhar.
Isolamento: evitar outras pessoas.
Perda de apetite com diminuição do peso ou compulsão alimentar
Pensamentos de suicídio e morte
Inquietação e irritabilidade
Auto-agressão
Mudanças na percepção do tempo
Acessos de choro
Possíveis mudanças comportamentais como agressão ou irritabilidade
Medo ou sensação de ser ou estar sendo abandonado
Desleixa-se com o vestir ou com a sua apresentação. Isso deixou de lhe interessar.
Algumas pessoas apresentam apenas alguns dos sintomas, outros apresentam inúmeros sintomas, com
intensidade variada.
Pessoas deprimidas têm frequentemente pensamentos mórbidos e a taxa de suicídio entre depressivos
é 30 vezes maior do que a média da população em geral. A depressão é considerada em várias partes do
mundo como uma das doenças com mais alta taxa de mortalidade.
[editar] Tipos de depressão
A depressão é muitas vezes classificada como distimia quando os sintomas permanecem por períodos
muito longos de tempo (pelo menos seis meses) de forma "leve", enquanto que nas ocorrências graves
da depressão os sintomas atingem proporções incontroláveis, impossibilitando as atividades normais do
indivíduo e obrigando a internação devido ao alto risco de suicídio.
Do ponto de vista didático, a depressão clínica pode ser dividida em 6 tipos principais.
[editar] Depressão maior
Os pacientes com este tipo de depressão apresentam pelo menos 5 dos sintomas listados a seguir, por
um período não inferior a duas semanas:
Desânimo na maioria dos dias e na maior parte do dia (em adolescentes e crianças há um predomínio da
irritabilidade)
Falta de prazer nas atividades diárias
Perda do apetite e/ou diminuição do peso
Distúrbios do sono — desde insónia até sono excessivo — durante quase todo o dia
Sensação de agitação ou languidez intensa
Fadiga constante
Sentimento de culpa constante
Dificuldade de concentração
Idéias recorrentes de suicídio ou morte
Além dos critérios acima, devem ser observados outros pontos importantes: os sintomas citados
anteriormente não devem estar associados a episódios maníacos (como no transtorno bipolar); devem
comprometer actividades importantes (como o trabalho ou os relacionamentos pessoais); não devem
ser causados por drogas, álcool ou qualquer outra substância; e devem ser diferenciados de
sentimentos comuns de tristeza. Geralmente, os episódios de depressão duram cerca de vinte semanas.
Os sintomas da depressão nas crianças podem ser diferentes das dos adultos, incluindo tristeza
persistente, incapacidade de se divertir com suas atividades favoritas, irritabilidade acentuada, queixas
frequentes de problemas como dores de cabeça e cólicas abdominais, mau desempenho escolar,
desânimo, concentração ruim ou alterações nos padrões de sono e de alimentação.
[editar] Depressão crônica (distimia)
A depressão crônica leve, ou distimia, caracteriza-se por vários sintomas também presentes na
depressão maior, mas eles são menos intensos e duram muito mais tempo — pelo menos 2 anos. Os
sintomas são descritos como uma "leve tristeza" que se estende na maioria das atividades. Em geral,
não se observa distúrbios no apetite ou no desejo sexual, mania, agitação ou comportamento
sedentário. Os distímicos cometem suicídio na mesma proporção dos deprimidos graves. Talvez devido
à duração dos sintomas, os pacientes com depressão crônica não apresentam grandes alterações no
humor ou nas atividades diárias, apesar de se sentirem mais desanimados e desesperançosos, e serem
mais pessimistas. Os pacientes crônicos podem sofrer episódios de depressão maior (estes casos são
conhecidos como depressão dupla).
[editar] Depressão atípica
As pessoas com esta variedade geralmente comem demais, dormem muito, sentem-se muito enfadadas
e apresentam um sentimento forte de rejeição.
[editar] Depressão pós-parto
Em alguma situações pós-parto surge depressão que é chamada de "depressão pós-parto".
Este tipo de depressão pode dever-se a perturbações e alterações do foro emocional e/ou hormonal,
uma vez que o corpo da mulher sofre demasiadas alterações com o nascimento de um bebê. Por vezes
surgem desconfortos e sensações de dores de costas que podem agravar o estado emocional e
hormonal da recente mãe. Estas queixas por vezes agravam o estado emocional e precisam ser
verificadas.
Os partos naturais e as alterações que a bacia sofre para o nascimento do bebê podem criar alterações
quer a nível da bacia quer a nível da coluna, que podem agravar o estado emocional da mulher. Estas
alterações podem estar na origem de depressões de causas fisicas.
[editar] Distúrbio afetivo sazonal (DAS)
Este distúrbio caracteriza-se por episódios anuais de depressão durante o outono ou o inverno, que
podem desaparecer na primavera ou no verão, quando então tendem a apresentar uma fase maníaca.
Outros sintomas incluem fadiga, tendência a comer muito doce e dormir demais no inverno, mas uma
minoria come menos do que o costume e sofre de insônia.
[editar] Tensão pré-menstrual (TPM)
Há depressão acentuada, irritabilidade e tensão antes da menstruação. Afeta entre 3% e 8% das
mulheres em idade fértil. O diagnóstico baseia-se na presença de pelo menos 5 dos sintomas descritos
no tópico depressão maior na maioria dos ciclos menstruais, havendo uma piora dos sintomas cerca de
uma semana antes da chegada do fluxo menstrual, melhorando logo após a passagem da menstruação.
[editar] Pesar
O pesar, também conhecido como reação de luto, não é um tipo de depressão, mas ambas possuem
muito em comum. Na verdade, pode ser difícil diferenciá-los. O pesar, contudo, é considerado uma
resposta emocional saudável e importante quando se lida com perdas. Normalmente é limitado. Nas
pessoas sem outros distúrbios emocionais, o sentimento de aflição dura entre três e seis meses. A
pessoa passa por uma sucessão de emoções que incluem choque e negação, solidão, desespero,
alienação social e raiva. O período de recuperação consome outros 3 a 6 meses. Após esse tempo, se o
sentimento de pesar ainda é muito intenso, ele pode afetar a saúde da pessoa ou predispô-la ao
desenvolvimento de uma depressão propriamente dita.
[editar] Causas da depressão
Sabe-se hoje que a depressão é associada a um desequilíbrio em certas substâncias químicas no cérebro
e os principais medicamentos antidepressivos têm por função principal agir no restabelecimento dos
níveis normais destas substâncias, principalmente a serotonina.
Fatores Psico-sociais
As pessoas que já experimentaram períodos de depressão relatam um acontecimento estressante como
o fator precipitante da doença. A perda recente de uma pessoa amada é o fato mais citado, mas todas
as grandes perdas (e mesmo as pequenas) causam um certo pesar. Acontecimentos traumáticos, como
a perda súbita de um ente querido, ou mesmo eventos naturais como enchentes, podem causar uma
depressão imediata, sendo necessário um longo período de recuperação. A maioria das pessoas supera
este estado sem se tornar cronicamente deprimida. Alguns fatores genéticos ou biológicos podem
explicar a maior vulnerabilidade de certas pessoas. A existência ou a ausência de uma forte malha social
ou familiar também influenciam – positiva ou negativamente – na recuperação.
Dentre os fatores psico-sociais causadores de depressão, problemas relacionados à convivência e
relacionamento no ambiente de trabalho também têm fundamental importância para o
desenvolvimento da doença em questão.
Fatores Biológicos
Alterações nos níveis de neurotransmissores (principalmente serotonina, acetilcolina, dopamina,
epinefrina e norepinefrina) relacionam-se à susceptibilidade para depressão. Alguns hormônios também
podem ter um papel importante – ainda que isto não esteja muito claro. Ainda, atrofias em certas áreas
do cérebro (particularmente no lobo pré-frontal) responsáveis pelo controle das emoções e produção
de serotonina são responsáveis por distúrbios depressivos importantes.
Factores Fisicos (Traumatismos)
Em algumas depressões podem ser encontradas causas fisicas para a sua existência. Há muito que se
sabe que muitos dos nossos traumatismos e acidentes fisicos ficam registados no nosso corpo em
conjunto com as emoções que sofremos na altura do acidente traumatismo.
Isto cria situações somato emocionais que muitas das vezes perpetuam as dores ou alteram a pessoa
por completo em termos emocionais. São bem conhecidos os resultados de diversas terapias dirigidas
ao físico que fazem libertação somato emocional e alteram por completo o estado emocional da pessoa.
Em algumas situações problemas físicos podem criar um desgaste e uma tensão demasiado grande
sobre o corpo e sobre o sistema nervoso que desencadeiam ou agravam o estado depressivo. Nestas
situações devem-se corrigir os diversos problemas físicos. Infelizmente muitas das vezes não existem
quaisquer sintomas da sua existência pelo que estes costumam passar completamente despercebidos.
Outros fatores relacionados ao desenvolvimento de depressão
Medicamentos como betabloqueadores, corticosteróides, anti-histamínicos, analgésicos e
antiparkinsonianos podem causar depressão, bem como a retirada de qualquer medicação utilizada a
longo prazo.
[editar] Depressão (doença da alma)
Depressão é um estado de vibração negativa da mente humana, e, entramos nesta faixa vibratória por
alguns motivos:
• Apego material • Não aceitação de nossa situação em relação a tudo e a todos • Ansiedade •
Inconformismo • Descrença • Desamor • Rancor, estado de não perdão, desânimo, baixa-estima...
Estes sentimentos negativos são alimentos para o nosso “orgulho”. Estas emoções desconexas acabam
por massacrar e adoecer o “eu espírito” que, consequentemente, passa para o físico. Esses transtornos
nos visitam primeiramente no campo energético de acordo com nossos pensamentos e vibrações, e, se
não nos tratarmos devidamente de dentro para fora, ou seja- em espírito- atingem o nosso corpo
material.
Diante disto, passamos a buscar a cura para tais anomalias e nos deparamos com a medicina alopática
tradicional, com o uso de medicamentos fortíssimos impactando em nosso cérebro.
Nestes casos, a medicina lida somente com o cérebro do ser, o desequilíbrio dos neurotransmissores,e -
que através das medicações alopáticas - consegue a cura do físico. Mas esta cura é momentânea, pois é
o efeito que está sendo tratado e não a causa que é a raiz geradora de todos os transtornos. Longe de
maldizermos a medicina tradicional, muito pelo contrário, precisamos ainda muito dela porque nos traz
muitos lenitivos necessários para a condição de baixa evolução atual do ser humano. Entretanto, perde-
se em utilização dos medicamentos que atuam somente na cura do órgão, do físico, não vendo o
paciente como um ser integral, em que o corpo físico somente responde aos desajustes do espírito.
É necessário observarmos a atuação do mundo invisível. Ou seja, há espíritos que querem nos
atrapalhar, porém existem muito mais os que querem nos ajudar, como os nossos protetores espirituais,
no entanto, estes dependem de nossas vibrações positivas para nos amparar:
• Pensamentos positivos • Alegria de viver • Caridade e amor ao próximo • Calma, equilíbrio, fé... •
Enfim, Sabedoria espiritual para entender todas as conexões da vida e seus porquês.
Nós tendemos a cair por conta da nossa personalidade congênita, ou seja, a nossa real personalidade,
nascemos com ela, faz parte do eu, do nosso passado, que quando não bem resolvido causa estragos
em nosso emocional e espiritual. Necessitamos evoluir espiritualmente porque quando evoluímos
deixamos estes desajustes de personalidade para trás galgando outros valores, consequentemente,
passamos a vibrar melhor, com bons pensamentos, nossa energia melhora e as doenças começam a
desaparecer. Mas só conseguimos entrar neste estágio e sintonia quando buscamos a cura da causa na
raiz: no espírito.
A cura para tal desequilíbrio esta em nossas mãos, somente se concretiza de dentro para fora e quem
tem a chave somos nós mesmos.
Geralmente começamos cair em depressão porque morreu um ente querido, perdemos o emprego,
fomos traídos, somos mal amados, não temos o que precisamos, enfim, seja a situação qual for, não
importa, o que devemos fazer é sair destas ondas de negatividades e buscar a melhora de nossas
energias com pensamentos condizentes com a sabedoria espiritual. Podemos sim ficar um pouco tristes
dependendo da situação, mas, entendendo que devemos começar a levantar, caso contrário
começamos a cair em uma ascendente ficando cada vez mais difícil levantarmos. Entendendo que tudo
o que nos acontece tem um porquê de ser, pois traz aprendizados necessários a cada um de nós.
Quando aceitamos nossos problemas e lutamos pela nossa melhora, o aprendizado adquirido é
infinitamente maior, pois, passamos a outros estágios melhores mudando nossas vibrações,
sentimentos... e é somente desta forma que o espírito consegue adquirir o aprendizado interior: A
Evolução.
Portanto, a depressão quando nos abraça é porque foi atraída por nós mesmos, ainda que
inconscientemente. Nós nos colocamos na posição de coitados, e o pior, jogamos um caminhão de
culpas em ombros alheios que não os nossos.
Antidepressivos somente nos ajudam a melhorar por um determinado tempo, porém, após um período
deixa de fazer o efeito desejável, passando a exigir medicação mais forte e assim sucessivamente. Estes
antidepressivos aumentam a serotonina, (quando estamos tristes e depressivos a serotonina abaixa) e o
ser obtém a melhora. Mas, volta à estaca zero com o passar do tempo quando da parada ou exaustão da
medicação. Assim acontece com todos os casos que sua origem é espiritual, ou seja, a grande maioria
das doenças, seja depressão, esquizofrenia, pânico e qualquer outra doença, foi gerada por nós. Pesar,
tristeza, raiva, vingança... são sentimentos que foram formados por não ter havido perdão. Perdoar,
aceitar, amar: estes atuam como depuradores de nossas energias negativas incrustadas em nosso
espírito, dissolvem os ressentimentos e nos trazem o bem estar, a saúde, a felicidade de corpo e alma.
É necessário olharmos o ser por completo, como ser integral. A medicina só vai até o físico, sendo assim
não consegue encontrar a causa da doença, somente o efeito deixando a causa latente até a próxima
investida, e é possível que nos acompanhe por outras vidas até que consigamos extirpá-las do nosso eu
interior.
Tudo o que recebemos é o retorno do que damos, nos colocarmos na posição de coitados é
extremamente errado, se estamos passando por algo é porque assim deve ser perante a justiça Divina
visando à concretização da divida e obviamente do aprendizado.
Deixemos a alegria fazer parte de nossos corações, olhar para nossa vida positivamente, crescer
interiormente, ter fé, ser compreensivos, amorosos, colocando-nos no lugar do outro, promovendo a
inteligência espiritual que a tudo explica, consola e faz evoluir. É importante levantarmos nossa
autoestima, nossa vontade de viver, de amar, de respeitar, de ajudar... Não devemos nos ver somente
como um ser físico, somos um ser completo com corpo e alma.
Hoje temos a medicina alternativa, holística, complementar- não importa o nome- o importante é que é
a que realmente cura a alma por atuar de dentro para fora. A homeopatia, yoga, acupuntura, florais,
fitoterapia, regressão, arte terapia, reik, tratamentos espirituais... Estas sim são terapias que vão até a
causa e conseguem mudar o ser, sua vibração, seus pensamentos, sintonias, dando-lhe a oportunidade
da cura interior, de ser feliz e evoluir em uma ascendente.
Não estamos falando somente dos transtornos de depressão, estas tratativas é para todo e qualquer
tipo de doenças, pois, todas tiveram seu início primeiramente no espírito. Todo e qualquer desequilíbrio
físico, mental ou espiritual, deve ser visto como uma doença de alma, de espírito, pois, somente assim
conseguiremos nos curar e ser felizes. E mesmo as doenças congênitas que são débitos compulsórios do
passado também terão seu lenitivo.
Sejamos sábios
Leontina Rita Acorinti Trentin[1]
[editar] Tratamento
Advertência: A Wikipedia não é um consultório médico.
Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde. As
informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento.
A cultura popular associa depressão como um estado de humor da pessoa e que ela pode se curar
sozinha. Isso faz com que as pessoas não encarem a depressão como uma doença e não procurem ajuda
médica.
A maioria das pessoas que possuem um quadro clínico depressivo não conhece ou não procura ajuda
médica especializada apesar da grande possibilidade de tratamento efetivo. O tratamento geralmente
envolve uma medicação antidepressiva receitada por pelo menos 12 meses para evitar recaídas [1]) e
algumas vezes acompanhada de psicoterapia.
A eletroconvulsoterapia (ECT) é utilizada para indivíduos que não tiveram resposta satisfatória ao
tratamento medicamentosos. A Estimulação Magnética Transcraniana repetitiva (EMTr) ou em inglês
Repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) pode ser uma alternativa para os pacientes
resistentes aos medicamentos.
Sabe-se também que praticar exercícios regularmente e participar de atividades desportivas e sociais
pode ajudar o paciente a superar os sintomas da depressão.
São exemplos de tratamentos comuns para a depressão:
Medicação
Psicoterapia comportamental
Eletroconvulsoterapia
Estimulacao Magnetica Transcraniana
Suplementos alimentares
Atividades físicas
Actividade Física a longo-prazo controlada por profissionais da Educação Física está associada a redução
do nível de depressão ligeira ou moderada.
Dó (sentimento)
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Dó é o sentimento que é exprimido por um misto de pena, pesar e repugnância em relação a algo ou a
alguém. É uma das emoções mais confusas de descrever, porque além de ser raramente experimentada,
muitas das vezes se confunde com uma série de outros sentimentos que criam um estado de angústia
no ser Humano.
No entanto o sentimento de Dó, quando verdadeiramente sentido, cria uma opinião muito vincada
sobre o algo ou alguém, muitas das vezes mudando radicalmente opiniões anteriores, tendo o poder de
mudar relações interpessoais a vários níveis.
Pode acontecer que o sentimento seguido do Dó seja a vontade de perdoar, por constatação de factos
contrários ao sentido na altura.
Dúvida
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Portal de Filosofia
Dúvida (derivado do latim dubitare) é um estado mental ou uma emoção entre acreditar e desacreditar.
Ela é a incerteza ou desconfiança de um fato, uma ação, de uma asserção ou de uma decisão. Para que
se estabeleça a dúvida em geral é necessário uma noção de realidade do fato em que existe a suspeita,
e isto pode adiar a decisão de ações relevantes ao fato pois podem estar incorretas ou incompletas.
Dúvida tende a ser totalmente racional e nos causa a hesitação de agir, sendo necessário aplicar
métodos mais rigorosos para procurar eliminar a hesitação.
Índice
[esconder]
1 Método Científico
2 Filosofia
3 Religião
4 Ligações externas
5 Ver também
[editar] Método Científico
O Método Científico pode ser descrito como motivado pela dúvida, isto é, mais do que aceitar teorias
científicas já existentes e aceitas, propor novas experiências para confirmar se continuam válidas.
[editar] Filosofia
A dúvida constitui, mais do que um conceito, todo um vasto tema na reflexão filosófica, pelo que
importa distinguir entre as variantes da sua determinação nocional e correlação com outros conceitos, e
as teorias, métodos e procedimentos que de algum modo a sistematizam. O espanto, a ilusão, o erro e a
ignorância constituem, entre outras atitudes, noções que exemplificam essa correlação negativa da
dúvida face ao conhecimento.
[editar] Religião
Duvidar que deuses ou divindades existam é a base do ateísmo forte. Além disso, este tipo dúvida
implica duvidar também das respectivas escrituras religiosas, supostamente inspirados por eles. Neste
caso a dúvida se reflete em acreditar se um conjunto de crenças são verdadeiros ou apenas mitos.
Por esse motivo, em muitas religiões a dúvida é explicitamente combatida, sendo esperado total
credulidade sem nenhum grau de hesitação. Disto vem o entendimento do conceito dogma, uma
afirmação que jamais deve ser questionada ou colocada em dúvida.
Egoísmo
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Egoísmo (ego + ísmo) é o hábito ou a atitude de uma pessoa colocar seus interesses, opiniões, desejos,
necessidades em primeiro lugar, em detrimento (ou não) do ambiente e das demais pessoas com que se
relaciona. Neste sentido, é o antônimo de altruísmo.
[editar] Egoísmo e egocentrismo
O egocentrismo caracteriza-se pela fantasia de imaginar que o mundo gira em torno de si, tomando o eu
como referência para todas as relações e fatos.
Uma pessoa egoísta pode não ser egocêntrica, uma vez que luta para fazer com que os fatos se
amoldem a seus interesses.
A pessoa egocêntrica é egoísta, no sentido de que não consegue imaginar que não seja ela a prioridade
no mundo em que vive. O egocentrismo é próprio da infância, como passagem para que a criança possa
aprender a noção de referência a partir do eu e então aprender.
[editar] Natural ou adquirido?
Há controvérsia se o egoísmo é uma característica natural humana ou se é um hábito adquirido, como
um vício moral da pessoa.
A psicologia do desenvolvimento observa que a infância se caracteriza pela passagem de uma atitude
naturalmente egocêntrica - em que a criança tem por referência seu organismo e suas necessidades -
para uma atitude social e interativa. Deste modo, o egoísmo seria a recusa da pessoa em deixar essa
fase infantil, uma luta por manter viva a fantasia do egocentrismo.
Naturalistas, como Richard Dawkins, postulam a base natural do egoísmo a partir da tendência dos
replicadores do organismo se associarem apenas segundo o interesse de passar à próxima geração de
organismos. É a hipótese do gene egoísta, ou seja, de que os mecanismos genéticos de reprodução
agem com fins imediatos e egoístas. O altruísmo seria uma legitima construção da cultura humana.
Empatia
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Sinta-se livre para editá-la para que esta possa atingir um nível de
qualidade superior.
O estudo sobre os processos empáticos é relativamente recente, sendo que as primeiras pesquisas
científicas conhecidas sobre empatia foram feitas a partir da segunda metade do século XX, embora esse
conceito já existisse pelo menos desde o início do século XX. A empatia é, segundo Hoffman (1981), a
resposta afetiva vicária a outras pessoas, ou seja, uma resposta afetiva apropriada à situação de outra
pessoa, e não à própria situação. O termo foi usado pela primeira vez no início do século XX, pelo
filósofo alemão Theodor Lipps (1851-1914), "para indicar a relação entre o artista e o espectador que
projeta a si mesmo na obra de arte." Na psicologia e nas neurociências contemporâneas a empatia é
uma "espécie de inteligência emocional" e pode ser dividida em dois tipos: a cognitiva - relacionada à
capacidade de compreender a perspectiva psicológica das outras pessoas; e a afetiva - relacionada à
habilidade de experimentar reações emocionais por meio da observação da experiência alheia.
Índice
[esconder]
1 Conceito de empatia
2 Histórico
3 Aplicabilidade
4 Conceitos científicos em evolução
5 Influência no método científico
6 Aplicações práticas em questões sociais
7 Aspectos fisiológicos da empatia
8 Universalidade
9 Bases fisiológicas da empatia
10 Precursores precoces de empatia
10.1 Choro reflexo do recém nascido
11 Modos subseqüentes de ativação empática
12 Comportamento de ajuda, dados de desenvolvimento e processos perceptuais
13 Super-ativação empática
14 Auto-recompensa
15 Ligações externas
16 Referências
[editar] Conceito de empatia
O estado de empatia, ou de entendimento empático, consiste em perceber corretamente o marco de
referência interno do outro com os significados e componentes emocionais que contém, como se fosse
a outra pessoa, porém sem perder nunca essa condição de “como se”. A empatia implica, por exemplo,
sentir a dor ou o prazer do outro como ele o sente e perceber suas causas como ele a percebe, porém
sem perder nunca de vista que se trata da dor ou do prazer do outro. Se esta condição de “como se”
está ausente, nos encontramos diante de um caso de identificação (1).
[editar] Histórico
O primeiro psicólogo a gravar sessões de psicoterapia para estudo foi Carl Rogers, como assinala Richard
Isadore Evans na sua série de entrevistas com os principais autores da psicologia contemporânea e
também Irvin D. Yalom – o autor de “Quando Nietzsche Chorou” (2) – ao apresentar a obra desse autor
na introdução de “A Way of Being”(3). Entre os resultados das pesquisas científicas sobre empatia
(apresentada num capítulo de “A Way of Being”) verificou-se que as observações de juízes neutros, que
assistiram às sessões gravadas, coincidem em maior grau com os pacientes que com os próprios
terapeutas, sobre o nível de empatia alcançado em cada situação. Em outras palavras, as pesquisas
comprovaram que os pacientes tem melhor percepção sobre o quanto (e quando) são compreendidos,
do que os seus terapeutas.
O termo empatia é atribuído ao filósofo Theodor Lipps. O desenvolvimento deste conceito nas ciências
psíquicas começou por Karl Jaspers, em sua obra Psicopatologia Geral (em 1913). Nesta obra, propõe
que o psiquiatra, ao invés de interpretar, deve “apresentar de maneira viva, analisar em suas inter-
relações, delimitar, distinguir do modo mais preciso possível e designar com termos fixos os estados
psíquicos que os pacientes realmente vivenciam” (4). Michel Foucault registra que “deve-se a Jaspers o
mérito de ter mostrado que a compreensão pode estender-se muito além das fronteiras do normal e
que a compreensão intersubjetiva pode atingir o mundo patológico na sua essência” (5).
[editar] Aplicabilidade
A empatia tem aplicações práticas, além da psicoterapia, nos conflitos nas relações humanas (familiares,
sociais, institucionais), tendo papel central no método da Comunicação não-violenta (CNV), de Marshall
Rosenberg (6). Essa técnica (usada para resolução de conflitos em situações das mais diversas, em vários
países), fez parte dos treinamento para os Circulos Restaurativos na implantação da Justiça Restaurativa
(JR) no Brasil (implantação sugerida na resolução 2002/12 do Conselho Econômico e Social das Nações
Unidas, quando este faz a recomendação da JR a todos os países), no projeto-piloto da 3ª Vara da
Infância e Juventude de Porto Alegre. Voluntários tem sido treinados para prestar amparo emocional a
pessoas em situações de crise, valendo-se da empatia, como vem sendo praticado há décadas por
instituições internacionais como os Samaritanos Mundiais e no Brasil pelo AMA – Amigos Anônimos e
pelo CVV – Centro de Valorização da Vida, que atuam na prevenção do suicídio através da escuta
empática. O vínculo empático também se mostra fundamental nas reuniões em grupos, desde a Terapia
de Grupo (7) até os grupos de auto-ajuda, como os Alcoólicos Anónimos e os Narcóticos Anônimos, e os
para familiares destes, respectivamente o Al-Anon e Al-a-teen e o Nar-Anon.
Esperança (filosofia)
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Esperança é uma crença emocional na possibilidade de resultados positivos relacionados com eventos e
circunstâncias da vida pessoal. A esperança requer uma certa perseverança — i.e., acreditar que algo é
possível mesmo quando há indicações do contrário.
Exemplos de esperanças incluem ter esperança de ficar rico, ter esperança de que alguém se cure de
uma doença, ou ter esperança de que uma pessoa tenha sentimentos de amor recíprocos.
Esperança é também uma das 3 virtudes teologais do Cristianismo. Por meio desta virtude, os cristãos
desejam e esperam de Deus a vida eterna e o Reino de Deus como a felicidade última para eles,
colocando as suas confianças nas promessas de Cristo. Para merecer e perseverar esta confiança até ao
fim da vida terrena, os cristãos acreditam que a ajuda da graça do Espírito Santo é fulcral (CCIC, n. 387).
Euforia
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Nota: Para outros significados de Euphoria, ver Euphoria.
Euforia é o estado emocional de excitação plena.
Entusiasmo
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autor, se é adequado para o Wikcionário e, finalmente, se o
Wikcionário já tem uma entrada sobre o assunto, a página será
transferida por um administrador do Wikcionário.
A palavra entusiasmo vem do grego, a partir da junção de duas palavras "en" e "theos". Traduzida
literalmente significa "em Deus". Pode ser entendido como um estado de grande euforia e alegria,
refletindo em uma consequente coragem. Uma pessoa estusiasmada está sempre prédisposta a
enfrentar dificuldades e desafios. Não se deixa abater e transmite confiança aos demais ao seu redor.
Portanto o entusiasmo pode ser considerado como um estado otimista de espírito.
Epifania (sensação)
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Nota: Se procura a festa religiosa da Epifania do Senhor, consulte Epifania.
Epifania é uma súbita sensação de realização ou compreensão da essência ou do significado de algo. O
termo é usado nos sentidos filosófico e literal para indicar que alguém "encontrou finalmente a última
peça do quebra-cabeças e agora consegue ver a imagem completa" do problema. O termo é aplicado
quando um pensamento inspirado e iluminante acontece, que parece ser divino em natureza (este é o
uso em língua inglesa, principalmente, como na expressão I just had an epiphany, o que indica que
ocorreu um pensamento, naquele instante, que foi considerado único e inspirador, de uma natureza
quase sobrenatural).
Epifania também possui o significado de manifestação ou aparição divina. Diversos personagens
históricos, na maioria líderes religiosos, filósofos, cientistas, místicos, escritores, teriam tido
experiências epifânicas, dentre eles:
Buda
Moisés
Arquimedes (com o célebre grito "eureka", epifania que lhe permitiu formular a lei do empuxo)
Maomé
Jacob Boehme
Friedrich August Kekulé (que descobriu a geometria da molécula de benzeno, ao sonhar com uma cobra
engolindo o próprio rabo)
James Joyce
Este conceito não deve ser confundido com a festa religiosa cristã denominada Epifania do Senhor, que
celebra a assunção humana de Jesus Cristo
Fanatismo
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Você pode melhorar este artigo introduzindo notas de rodapé citando as fontes,
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Fanatismo (do francês "fanatisme") é o estado psicológico de fervor excessivo, irracional e persistente
por qualquer coisa ou tema, historicamente associado a motivações de natureza religiosa ou política. É
extremamente freqüente em paranóides, cuja apaixonada adesão a uma causa pode avizinhar-se do
delírio.
Em Psicologia, os fanáticos são descritos como indivíduos dotados das seguintes características:
1. Agressividade;
2. Preconceitos vários;
3. Estreiteza mental;
4. Extrema credulidade quanto ao próprio sistema, com incredulidade total quanto a sistemas
contrários;
5. Ódio;
6. Sistema subjetivo de valores;
7. Intenso individualismo.
O apego e cultivo, mesmo quando desmesurado, por determinados gostos e práticas (como costuma
ocorrer com colecionadores de selos, revistas, etc) não configura, necessariamente, fanatismo. Para
tanto, faz-se preciso que a conduta da pessoa seja marcada pelo radicalismo e por absoluta intolerância
para com todos os que não compartilhem suas predileções.
De um modo geral, o fanático tem uma visão-de-mundo maniqueísta, cultivando a dicotomia bem/mal,
onde o mal reside naquilo e naqueles que contrariam seu modo de pensar, levando-o a adotar condutas
irracionais e agressivas que podem, inclusive, chegar a extremos perigosos, como o recurso à violência
para impor seu ponto de vista.
Tradicionalmente, o fanatismo aparece associado a temas de natureza religiosa ou política, porém, mais
recentemente, ele se tem mostrado também em outros cenários, como os das torcidas de futebol.
Felicidade
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Nota: Para outros significados de Felicidade, ver Felicidade (desambiguação).
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da imparcialidade.
Tenha algum cuidado ao ler as informações contidas nele. Se puder,
tente tornar o artigo mais imparcial.
Frieza
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Frieza ou Frio é um termo que designa pessoas que estão cientes de algo mas estão (ou fingem estar)
despreocupados para com o ocorrido. Caracteriza-se pela falta de emoção, especialmente afeto e
simpatia. Casos como estes são mais freqüentes em assassinos e psicopatas.
[editar] Causas
Quando a pessoa passa por um momento de dor, onde a verdade muitas vezes machuca, esta decide
guardar para si próprio o sentimento real do acontecido, todo o sistema nervoso fica interligado aos
sentimentos, proibindo que a pessoa chore e muitas vezes que fale a verdade. Em psicopatas, a frieza
muitas vezes é transparente, o indivíduo fica ciente do acontecido, não expressa seu sentimento e
muitas vezes sempre diz a verdade.
Frustração
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Frustração é uma emoção que ocorre nas situações onde algo obstruí de alcançar um objetivo pessoal.
Quanto mais importante for o objetivo, maior será a frustração. É comparável à raiva.
As fontes da frustração podem ser internas ou externas. As fontes internas da frustração envolvem
deficiências pessoais como falta de confiança ou medo de situações sociais que impedem uma pessoa
de alcançar uma meta; causas externas da frustração, por outro lado, envolvem condições fora do
controle da pessoa, tais como uma estrada bloqueada ou falta de dinheiro, por exemplo.
Em termos de psicologia, o comportamento passivo-agressivo é um método de lidar com a frustração.
Quando esta não funciona, outra "solução" comumente adotada é uma "regressão" (inconsciente,
consciente ou simulacra) a um comportamento infantil e mimado, geralmente visando comover ou
sensibilizar terceiros através de algum tipo de apelação emocional.
Gratificação
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Gratificação, no direito do trabalho brasileiro, é um pagamento que pode ser feito em um mês,
semestre ou ano pelo empregador ao empregado como maneira de incentivá-lo, e por isso é dito que é
uma "liberalidade" do primeiro.
Tem finalidade retributiva e, caso paga com habitualidade, passa a ter natureza salarial. Está prevista no
art. 457, § 1º, da CLT.
Gratidão
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Obrigado.
Gula
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A gula demonstrada por Hieronymus Bosch em detalhe de The Seven Deadly Sins and the Four Last
Things.
Gula é o desejo insaciável, além do necessário, em geral por comida, bebida ou intoxicantes.
Para algumas denominações cristãs, é considerado um dos sete pecados capitais. Segundo tal visão,
esse pecado também está relacionado ao egoísmo humano: querer ter sempre mais e mais, não se
contentando com o que já tem, uma forma de cobiça. Ela seria controlada pelo uso da virtude da
temperança. Entretanto, a gula não é considerada um pecado universalmente; dependendo da cultura,
ela pode ser vista como um sinal de status.
Histeria
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Histeria (do francês hystérie, e deste do grego ὑστέρα, "matriz"). O termo tem origem no termo médico
grego hysterikos, que se referia a uma suposta condição médica peculiar a mulheres, causada por
perturbações no útero, hystera em grego. O termo histeria foi utilizado por Hipócrates, que pensava que
a causa da histeria fosse um movimento irregular de sangue do útero para o cérebro.
Segundo a psicanálise Freudiana é uma neurose complexa caracterizada pela instabilidade emocional.
Os conflitos interiores manifestam-se em sintomas físicos, como por exemplo, paralisia, cegueira,
surdez, etc. Pessoas histéricas freqüentemente perdem o autocontrole devido a um pânico extremo. Foi
intensamente estudada por Charcot e Freud.
Índice
[esconder]
1 História do termo
2 Distúrbios sensoriais
3 Referências
4 Ligações externas
[editar] História do termo
No final do século XIX, Jean-Martin Charcot (1825-1893), um eminente neurologista francês, que
empregava a hipnose para estudar a histeria, demonstrou que idéias mórbidas podiam produzir
manifestações físicas. Seu aluno, o psicólogo francês Pierre Janet (1859-1947), considerou como
prioritárias, para o desencadeamento do quadro histérico, muito mais as causas psicológicas do que as
físicas.
Posteriormente, Sigmund Freud (1856-1939), em colaboração com Breuer, começou a pesquisar os
mecanismos psíquicos da histeria e postulou em sua teoria que essa neurose era causada por
lembranças reprimidas, de grande intensidade emocional.
A sintomatologia, que ao mesmo tempo frustrou e estimulou os médicos do século XIX, foi o grande
desafio para Freud, que, a partir desse quadro ainda misterioso, desenvolveu técnicas específicas para
conduzir o tratamento de suas pacientes: nascia a Psicanálise, como resposta a esse desafio.
Aos poucos foi-se observando que a histeria não era um distúrbio que acometia exclusivamente as
mulheres, mas nelas predominava. Teorizou-se, então, outra segmentação da estrutura neurótica:
estava-se diante dos obsessivos que, com sintomas diferentes, também apresentavam grande
sofrimento psíquico. Esta sintomatologia, embora predominantemente masculina, não pode ser tratada
como exclusiva dos homens.
Nas palavras de Freud: "O nome “histeria” tem origem nos primórdios da medicina e resulta do
preconceito, superado somente nos dias atuais, que vincula as neuroses às doenças do aparelho sexual
feminino. Na Idade Média, as neuroses desempenharam um papel significativo na história da civilização;
surgiam sob a forma de epidemias, em conseqüência de contágio psíquico, e estavam na origem do que
era fatual na história da possessão e da feitiçaria. Alguns documentos daquela época provam que sua
sintomatologia não sofreu modificação até os dias atuais. Uma abordagem adequada e uma melhor
compreensão da doença tiveram início apenas com os trabalhos de Charcot e da escola do Salpêtrière,
inspirada por ele. Até essa época, a histeria tinha sido a bête noire da medicina. Os pobres histéricos,
que em séculos anteriores tinham sido lançados à fogueira ou exorcizados, em épocas recentes e
esclarecidas, estavam sujeitos à maldição do ridículo; seu estado era tido como indigno de observação
clínica, como se fosse simulação e exagero (...) Na Idade Média, a descoberta de áreas anestésicas e
não-hemorrágicas (sigmata Diaboli) era considerada prova de feitiçaria.".[1]
[editar] Distúrbios sensoriais
Os distúrbios sensoriais podem:
Abranger os sentidos da visão, audição, paladar, tato e olfato;
Variar desde sensações peculiares até a hiperestesia, alfalgesia, analgesia em partes do corpo ou
anestesia total;
Produzir zonas histerógenas que, quando tocadas, podem desencadear surto histérico;
Causar grande sofrimento com dores agudas, para as quais nenhuma causa orgânica pode ser
determinada.
Os distúrbios motores podem incluir uma gama de manifestações, como paralisia total, tremores,
tiques, contrações ou convulsões. Afonia, tosse, náusea, vômito, soluços são muitas vezes de origem
histérica.
Episódios de amnésia e sonambulismo são considerados reações de dissociação histérica.
Hostilidade
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Hostilidade é um sentimento que o ser humano tem que representa um tipo de violência emocional e
rivalidade, por parte de uma pessoa, um grupo de pessoas grandes e um grupo de pessoas pequenas.
Um dos conceitos da Hostilidade pode significar de passar da violência emocional á uma agressão física.
Em alguns casos de hostilidades entre nações pode referir um Conflito armado em forma de guerra e
grandes exércitos mediantes a invasão ou atos violentos e armados.
Humor
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O humor é um estado de ânimo cuja intensidade representa o grau de disposição e de bem-estar
psicológico e emocional de um indivíduo.
A palavra humor surgiu na medicina humoral dos antigos Gregos. Naqueles tempos, o termo humor
representava qualquer um dos quatro fluidos corporais (ou humores) que se considerava serem
responsáveis por regular a saúde física e emocional humana.
O humor é uma das chaves para a compreensão de culturas, religiões e costumes das sociedades num
sentido amplo, sendo elemento vital da condição humana. O homem é o único animal que ri, e através
dos tempos a maneira humana de sorrir modifica-se acompanhando os costumes e correntes de
pensamento.
Em cada época da história humana a forma de pensar cria e derruba paradigmas, e o humor acompanha
essa tendência sócio-cultural. Expressões culturais do humor podem representar retratos fiéis de uma
época, como é o caso, por exemplo, das comédias gregas de Plauto e das comédias de costumes do
brasileiro Martins Pena.
Índice
[esconder]
1 Um estudo do humor
2 Teorias do humor
2.1 Teorias da superioridade
2.2 Teorias da incoerência
2.3 Teorias do alívio
3 Alguns humoristas
3.1 Brasileiros
3.1.1 Autores e chargistas
3.2 Portugueses
3.3 Outros
4 Ver também
[editar] Um estudo do humor
Apesar de o humor ser largamente estudado, teorizado e discutido por filósofos e outros, permanece
extraordinariamente difícil de definir, quer na sua vertente psicológica quer na sua expressão, como
forma de arte e de pensamento. Na verdade, o que é que o distingue de tantos outros aspectos do
cômico, como a ironia ou a sátira? A ironia é uma simulação sutil de dizer uma coisa por outra. A ironia
não pretende ser aceita, mas compreendida e interpretada. Para Sócrates, a ironia é uma espécie de
"docta ignorantia", ou seja, "ignorância fingida" que questiona sabendo a resposta e orientando-a para
o que quer que esta seja. Em Aristóteles e S. Tomás de Aquino, a ironia não passa de uma forma de
obtenção de benevolência alheia pelo fingimento de falta de méritos próprios. A partir de Kant,
assentando na ideia idealista, a ironia passa a ser considerada alguma coisa aparente, que como tal se
impõe ao homem vulgar ou distraído. Corrosiva e implacável, a sátira é utilizada por aqueles que
demonstram a sua capacidade de indignação, de forma divertida, para fulminar abusos, castigar, rir, os
costumes, denunciar determinados defeitos, melhorar situações aberrantes, vingar injustiças… Umas
vezes é brutal, outras mais sutil.
Já o humor é determinado essencialmente pela personalidade de quem ri. Por isso, pode-se pensar que
o humor não ultrapassa o campo do jogo ou os limites imediatos da sanção moral ou social, mas este
pode subir mais alto e atingir os domínios da compreensão filosófica, logo que o emissor penetre em
regiões mais profundas, no que há de íntimo na natureza humana, no mistério do psíquico, na
complexidade da consciência, no significado espiritual do mundo que o rodeia. Pode-se, assim, concluir
que o humor é a mais subjectiva categoria do cómico e a mais individual, pela coragem e elevação que
pressupõe. Logo, o que o distingue das restantes formas do cómico é a sua independência em relação à
dialéctica e a ausência de qualquer função social. Trata-se, portanto, de uma categoria intrinsecamente
enraizada na personalidade, fazendo parte dela e definindo-a até. É por isso que se diz “Há tantos
humores como humoristas.”.
“Ludus est necessarius ad conversationem humanae vitae.” – “O humor é necessário para a vida
humana.” (S. Tomás de Aquino) Através desta afirmação, percebe-se que, da mesma maneira que o
sono está para o repouso corporal, também o humor está para o repouso da alma. Esta analogia entre o
sono e o humor é bastante explícita, no que diz respeito à importância do humor na vida do Homem. É
por isto que o humor é considerado por S. Tomás de Aquino um "bem útil", e prossegue, considerando
ainda que o humor pode ser um vício por excesso, ou seja, por falta de controlo e medianiedade no uso
deste. Aqueles que exageram no brincar tornam-se inoportunos, por querer fazer rir constantemente,
ao invés tentar não dizer algo imoral e mesmo agressivo para com aqueles a quem a “brincadeira” é
dirigida. O humor pode também ser um vício por ausência deste. Aqueles que carecem de humor,
irritam-se com os que o usam e tornam-se “frios” e distantes, não deixando a sua alma repousar pelo
uso do humor. Como no meio é que está a virtude, aqueles que usam convenientemente o humor, têm
a capacidade de converter as coisas que se dizem ou fazem em riso.
[editar] Teorias do humor
[editar] Teorias da superioridade
Estas teorias partem do pressuposto que todo riso é oriundo da sensação de superioridade de um
indivíduo frente a outro ou alguma situação. Traduz-se o riso como uma resposta a uma "gloria
repentina" advinda da percepção de superioridade por parte do indivíduo. A superioridade pode se dar
não somente pela depreciação do outro, mas também, da ética e da moral estabelecidas como em
piadas e trocadilhos que zombam das regras sociais ou mesmo gramaticais.
[editar] Teorias da incoerência
A incoerência aqui é tida como força motriz de toda situação cômica, sendo a mesma identificada como
uma "experiencia frustrada". Immanuel Kant alegava que o humor surge da "transformação repentina
de uma grande expectativa para o nada". O humor é tido como a dissolução violenta de uma atitude
emoção, que e produzida pela associação de duas idéias inicialmente distantes. Segundo estes preceitos
a piada de boa qualidade deverá necessariamente mesclar dois elementos altamente contrastantes de
forma que se estabeleça forte relação entres ambos. Para que a piada tenha boa aceitação pelo público
é essencial que este esteja inteirado das idéias opostas que se apresentam na piada. Da mesma forma, o
comediante, deve se inteirar sobre os aspectos sócio-culturais do público para que consiga estabelecer
relações inusitadas para aquela plateia, uma vez certas relações podem parecer inusitadas para um
grupo e não para outro.
[editar] Teorias do alívio
Provém da remoção de uma tensão, Sigmund Freud teorizou que esta tensão é resultado da ação da
"censura", nome que deu às proibições internas que impedem o indivíduo de dar forma aos seus
impulsos naturais. Segundo Freud, o humor, seria uma forma de enganar a censura e portanto provocar
alívio e por conseguinte o riso. A censura é enganada se a quebra da proibição for disfarçada por uma
idéia que não denote algo proibido. Como um insulto dito como um elogio.
Humildade
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Humildade vem do Latim humus que significa "filhos da terra". Refere-se à qualidade daqueles que não
tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas. A Humildade é a virtude
que dá o sentimento exato da nossa fraqueza, modéstia, respeito, pobreza, reverência e submissão.
Diz-se que a humildade é uma virtude de quem é humilde, quem se vangloria da sua mostra
simplesmente que lhe falta. É nessa posição que talvez se situe a humilde confissão de Albert Einstein
quando reconhece que “por detrás da matéria há algo de inexplicável”.
Por humilde também se pode entender a personalidade que assume seus deveres, obrigações, erros e
culpas sem resistência. Assim, se pode dizer que a pessoa ou indivíduo "assume humildemente".
Humilhação
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Humilhação é literalmente o acto de ser tornado humilde, ou diminuído de posição ou prestígio.
Todavia, o termo tem muito mais em comum com a emoção da vergonha. A humilhação não é
geralmente uma experiência agradável, visto que diminui o ego.
[editar] Humilhação do self
A humilhação não precisa envolver outra pessoa; ela pode ser um reconhecimento da própria posição
de alguém, e pode ser um modo de lançar fora o falso orgulho. Os ascetas têm usado uma variedade de
técnicas para se auto-humilhar, incluindo a mortificação da carne.
Inspiração artística
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inspiração. S. f. 1. Ato de inspirar ou de ser inspirado. 2. Qualquer estímulo ao pensamento ou à
atividade criadora. 3. O resultado de uma atividade inspiradora.
Indecisão
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Inveja
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Nota: Se procura pecado capital, consulte Inveja (pecado).
Ira
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Nota: Para outros significados de Ira, ver Ira (desambiguação).
Mulher, personificando o pecado da ira, rasga suas vestes com o rosto transfigurado por forte emoção -
Giotto (1267-1337) - Capela Scovegni, Pádua, Itália
Ira é um intenso sentimento de raiva, ódio, rancor, um conjunto de fortes emoções e vontade de
agressão geralmente derivada de causas acumuladas ou traumas. Pode ser visto como uma cólera e um
sentimento de vingança, ou seja, uma vontade frequentemente tida como incontrolável dirigida a uma
ou mais pessoas por qualquer tipo de ofensa ou insulto.
[editar] Análise
Ira é um sentimento mental e emotivo de conflito com o mundo externo ou consigo mesmo, que
controlamos pouco e manejamos pior ainda, deixando-nos fora de nossas ações. Essa explicação quer
dizer que a ira é uma emoção que surge em nossa mente devido a um acontecimento especial ocorrido,
seja no meio em que a pessoa está ou com ela mesma, diante de alguma situação qualquer. Ou seja, a
ira pode refletir-se tanto contra os outros quanto contra si próprio, dependendo de como se desenha o
ocorrido. Quando surge a ira, somos tomados pelas emoções de tal forma que perdemos a
racionalidade, deixando-nos fora de nosso juízo normal, podendo nos levar a cometer erros da qual nos
arrependeremos posteriormente.
Por ter componentes irracionais, a ira não deve ser confundida com o ódio, que pode atingir seus
objetivos destrutivos somente pela racionalidade. A ira é uma explosão forte de um sentimento ruim,
proveniente de uma contrariedade, de uma desilusão, de um acontecimento inesperado e ruim, de uma
inconformidade ou de uma culpa. Essa explosão, quando ocorre, faz o indivíduo perder a noção de seus
atos, fazendo-o agir irracionalmente. Quando muito forte, a ira pode converter-se em ódio, o que faz a
pessoa querer, pelo uso da razão, se vingar e compensar o que sente de ruim, sentindo prazer ao obter
êxito. A ira é um sentimento rápido e breve, enquanto o ódio pode durar até uma vida inteira. Apesar
disso, num ataque de ira, pode-se cometer erros até mais graves que as vinganças movidas pelo ódio,
tamanho seu poder de estimular os ímpetos maléficos de uma pessoa.
A linguagem popular pode apoderar-se do fato de que a raiva é algo diferente de nós, não inerente ao
ser humano normal, fazendo-nos perder a capacidade de controle e uso da razão, com o objetivo de
criar expressões e ditos muitas vezes jocosos. Quando uma pessoa está irada, é comum que se diga que
ela virou um bicho, está com o diabo no corpo, possuída ou muitas outras expressões que mudam
conforme a região e o país em que se vive.
[editar] Religião
Ira é considerada um dos sete pecados capitais e a palavra em si é proveniente do latim iram.
Isolamento
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Esta é uma página de desambiguação, a qual lista artigos associados a um mesmo título.
Se uma ligação interna o conduziu até aqui, sugerimos que a corrija para apontá-la diretamente ao artigo adequado.
Em sua acepção original, isolamento se refere à separação de um certo elemento de seus iguais. A
palavra, no entanto, pode se referir aos seguintes contextos:
Na construção civil e na arquitetura, o isolamento pode estar associado ao isolamento acústico e
térmico das edificações.
Nos projetos elétricos pode se referir a isolamento elétrico
A palavra pode se referir também a regimes diferenciados de detenção.
Luxúria (pecado)
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Nota: Se procura outros significados de Luxúria, consulte Luxúria.
Mágoa
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A palavra, que tem origem no latim macula, representa um sentimento de desgosto, pesar, sensação de
amargura, tristeza, ressentimento.
É um descontentamento que, embora frequentemente brando, pode deixar resquícios que podem durar
um bom tempo. Por vezes é possível percebê-lo no semblante, nas palavras e nos gestos de uma pessoa.
Medo
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Nota: Se procura música da cantora Pitty, consulte Medo (música).
Nota: Se procura o povo dominado pelos persas, consulte Medos.
Melancolia
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Nojo
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Nostalgia
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Sentimos nostalgia a respeito dos nossos tempos de colégio ou da nossa rotina familiar
Nostalgia descreve uma sensação de saudades de um tempo vivido, frequentemente idealizado e irreal.
Nostalgia é um sentimento que surge a partir da sensação de não poder mais reviver certos momentos
da vida.
O interessante sobre a nostalgia é que ela aumenta ao entrar em contato com sua causa e não diminui
como o sentimento da saudade. Exemplo: se alguém sente saudades ou falta de um conhecido, este
sentimento cessa ao se reencontrar a pessoa, com a nostalgia é exatamente o oposto, ao reencontrar
um amigo que gostava de brincar, este sentimento nostálgico irá se alimentar e não diminuir como a
saudade.
Costumeiramente associa-se o sentimento nostálgico a emissões sonoras de baixa frequência.
[editar] Retrofilia
Na cultura de massa, a nostalgia ou retrofilia é separada por décadas (como "nostalgia 80" ou "nostalgia
90"), representando o conjunto de produtos culturais de uma época, como filmes, brinquedos, etc,
geralmente destinados a crianças e adolescentes. Esta nostalgia começa, naturalmente, assim que a
década termina, e se manifesta em atitudes como guardar e colecionar objetos antigos, ou apenas se
interessar por discussões e leituras sobre o tema. Esse fenômeno ocorre porque, diante do mundo
adulto, é comum recordar a infância como forma de escapismo. Além das lembranças individuais, há
também a dos produtos culturais da época, criando uma identidade nostálgica entre pessoas de mesma
idade.
Ódio
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Nota: Se procura filme brasileiro de 1977, dirigido por Carlo Mossy, consulte Ódio (filme).
O ódio é um sentimento intenso de raiva. Traduz-se na forma de antipatia, aversão, desgosto, rancor,
inimizade ou repulsa contra uma pessoa ou algo, assim como o desejo de evitar, limitar ou destruir o seu
objetivo.
A palavra tem origem no latim odiu.
O ódio pode se basear no medo a seu objetivo, já seja justificado ou não. O ódio é descrito com
frequência como o contrário do amor, ou a amizade; outros, como Elie Wiesel, consideram a indiferença
como o oposto do amor.
O ódio não é necessariamente irracional. É razoável odiar pessoas ou organizações que ameaçam ou
fazem sofrer.
[editar] Raiva e ódio
O Ódio é mais profundo que a Raiva. Enquanto a Raiva seria predominantemente uma emoção, o Ódio
seria, predominantemente, um sentimento. Paradoxalmente podemos dizer que o ódio é um afeto tão
primitivo quanto o amor. Tanto quanto o amor, o ódio nasce de representações e desejos conscientes e
inconscientes, os quais refletem mais ou menos o narcisismo fisiológico que nos faz pensar sermos
muito especiais.
Assim como o amor, só odiamos aquilo que nos for muito importante. Não há necessidade de ser-nos
muito importantes as coisas pelas quais experimentamos Raiva, entretanto, para odiar é preciso
valorizar o objeto odiado.
A teoria do Sujeito-Objeto, diadaticamente coloca a idéia de que existem apenas duas coisas em nossa
existência, eu, o sujeito e o não-eu, o objeto. E tudo o que sentimos, desde nosso nascimento, são
emoções e sentimentos em resposta ao objeto. Para que essa teoria possa ter utilidade é imprescindível
entendermos o objeto como tudo aquilo que não é eu, mais precisamente, tudo aquilo que não é minha
consciência.
Assim sendo teremos os objetos do mundo externo ao sujeito, que são as coisas, os fatos, os
acontecimentos, e os objetos internos, que são nossos órgãos, nossa bioquímica, etc. Podemos sentir
raiva, e outros sentimentos, em resposta a algum objeto externo (pessoa, trânsito, time de futebol…) ou
sentir ansiedade, e outros sentimentos, em resposta a algum objeto interno (hiperteireoidismo,
diabetes, TPM, etc…).
Mas, de qualquer forma, o mundo objectual (do não eu) só pode ter valor se o sujeito o atribui. Para o
sujeito nutrir sentimentos de ódio, é indispensável que atribua ao objeto de seu ódio um valor suficiente
para fazê-lo reagir com esse tipo de sentimento. Obviamente, se ignorar o valor do objeto não poderá
odiá-lo.
Em termos práticos podemos dizer que a raiva, como uma emoção, não implica mágoa, mas em
estresse, e o ódio, como sentimento, implica uma mágoa crônica, uma angústia e frustração. Nenhum
dos dois é bom para a saúde; enquanto a raiva, através de seu aspecto agudo e estressante proporciona
uma revolução orgânica bastante importante, às vezes suficientemente importante para causar um
transtorno físico agudo, do tipo infarte ou derrame (AVC), o ódio consome o equilíbrio interno
cronicamente, mais compatível com o câncer, com arteriosclerose, com a diabetes, hipertensão
crônica[carece de fontes?].
Orgulho
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Orgulho é um sentimento de satisfação pela capacidade ou realização ou um sentimento elevado de
dignidade pessoal. Em Português a palavra Orgulho pode ser vista tanto como uma atitute positiva
como negativa dependendo das circunstâncias. Assim, o termo "pode" ser empregado de manieira
errada tanto como sinónimo de soberba e arrogância quanto para indicar dignidade ou brio.
Algumas pessoas consideram que o orgulho para com os próprios feitos é um ato de justiça para consigo
mesmo. Ele deve existir, como forma de elogiar a si próprio, dando forças para evoluir e conseguir uma
evolução individual, rumo a um projeto de vida mais amplo e melhor. O orgulho em excesso pode se
transformar em vaidade, ostentação, soberba, sendo visto apenas então como uma emoção negativa: a
Arrogância.
Outras pessoas classificam o orgulho como "exagerado" quando se torna um tipo de satisfação
incondicional ou quando os próprios valores são superestimados, acreditando ser melhor ou mais
importante do que os outros. Isso se aplica tanto a si próprio quanto ao próximo, embora socialmente
uma pessoa que tenha orgulho pelos outros é geralmente vista no sentido da realização e é associada
como uma atitude altruísta, enquanto o orgulho por si mesmo costuma ser associado ao sentimento de
capacidade e egoísmo.
[editar] Religião
Para a Igreja Católica o Orgulho é um dos Sete pecados capitais.
Para o pensador A. Lisounenko, o orgulho próprio é um fator determinante na caminhada para o
sucesso no âmbito familiar e profissional. Não é errado você se admirar e demonstrar publicamente este
sentimento. O orgulho para muitos é um sentimento de fraqueza, de necessidade de auto afirmação, o
que para Lisounenko esta errado. Ele diz que o orgulho é a confirmação natural de nossos sentimentos,
nossas conquistas e alegrias, ou seja, um sentimento POSITIVO, para consigo e com o próximo.
Paixão (sentimento)
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A paixão (do verbo latino, patior, que significa sofrer ou suportar uma situação dificil) é uma emoção de
ampliação quase patológica do amor. O acometido de paixão perde sua individualidade em função do
fascínio que o outro exerce sobre ele. É tipicamente um sentimento doloroso e patológico, porque, via
de regra, o indivíduo perde a sua individualidade, a sua identidade e o seu poder de raciocínio.
Índice
[esconder]
1 Diferenças entre amor e paixão
1.1 Efeitos
1.2 Literatura
1.3 Bases biológicas
2 Perspectiva religiosa
2.1 Catolicismo
3 Bibliografia
4 Ver também
5 Ligações extrenas
[editar] Diferenças entre amor e paixão
Pode-se dizer também que paixão é algo muito mais passageiro que o amor, pois, sendo uma patologia
deste, com o passar do tempo e sendo rompido o véu da idealização do outro, cai-se na realidade,
tranformando-se a paixão em amor, ou nada restando do sentimento afetivo. Estudos de psicologia dos
sentimentos indicam que o estado de paixão muito dificilmente ultrapassa os três anos.
O sentimento exacerbado entre duas pessoas, é um exemplo de uma paixão. A paixão pode ultrapassar
barreiras sociais, diferenças de formação, idades e gêneros. A paixão completamente correspondida
causa grandiosa felicidade e satisfação ao apaixonado, pelo contrário qualquer dificuldade para atigir
essa plenitude pode trazer grande tristeza pois o apaixonado só se vê feliz ao conseguir o objeto de sua
paixão.
Existem pesquisas científicas nesse âmbito, que mostram que a paixão, apesar de intensa e
arrebatadora, é um sentimento passageiro. Estima-se que a mesma não dure por mais de quatro anos.
Adolescentes estão mais sujeitos a apaixonarem-se, devido ao pouco conhecimento de mundo entre
outras coisas, o que não significa que pessoas de maior idade não estejam passíveis de tal sentimento. O
que ocorre é que a pessoa adulta, por ter maior conhecimento de mundo, por ter vivenciado maiores
experiências, não estará tão sujeita a perder a razão e deixar-se dominar pelo peso do sentimento.
[editar] Efeitos
A paixão é um sentimento de desejar, querer, a todo custo "o amor de outro ser ou objeto".
Necessidade de ver e tocar a pessoa ou objecto por qual se apaixonou.
Deste modo.pode ser um entendido como um "vício" que debilita a mente do indivíduo pois este foca
somente a pessoa amada ou objeto artístico nos seus pensamentos sendo todos os outros
momentâneos e irrelevantes.
A paixão pode ser um entendido como um "sedativo" que suscita um prazer admirativo pelos detalhes
da pessoa amada
[editar] Literatura
São variados os textos literários que abordam o tema. Dentre eles, destacam-se Os sofrimentos do
jovem Werther, de Goethe, em que o protagonista Werther, ao ver perdidas todas as esperanças de
obter Carlota, beija apaixonadamente as armas em que sua amada tocara e, com elas, acaba com a
própria vida. O romance de 1776 provocou uma série de suicídios na Alemanha, entre jovens que, dizia-
se, inspiraram-se no personagem devido ao peso do sentimento não correspondido. Outra obra em que
a paixão é abordada é Romeu e Julieta, de Shakespeare, onde os dois jovens se apaixonam contra o
permitido pelas suas famílias e sem possibilidade de as enfrentar. Sem conseguir desistir daquele
relacionamento, o resultado é a falhada tentativa de fuga e o consequente duplo suicídio.
[editar] Bases biológicas
Segundo recentes estudos de Donatella Marazziti (2007, Livro Natureza do Amor), a paixão se
caracteriza, do ponto de vista biológico, por uma liberação contínua de alguns neurotransmissores como
Dopamina e Noradrenalina. A Amígdala tem um papel central neste processo, pois é desta região que
emana alguns dos sentimentos mais instintivos. Esta tempestade bioquímica está relacionada com um
índice mais baixo de Serotonina do que em uma população normal, sendo semelhante ao nível deste
neurotramissor nos portadores de Transtorno Obsessivo-Compulsivo, o que explicaria os pensamentos
obsessivos da pessoa a qual se está apaixonado. Estes níveis bioquímicos explicam por que a pessoa
tende a perder a razão, enquanto em estado de apaixonamento. Este mecanismo é semelhante ao de
algumas drogas, como a cocaína, sendo necessário para a perpetuação da espécie, pela atração. Além
destes neurotransmissores citados, há a participação de outras substâncias, tais como Oxitocina e
Vasopressina, que estão relacionadas com o amor e as sensações de segurança e calma derivadas deste
sentimento¹.
[editar] Perspectiva religiosa
[editar] Catolicismo
Segundo o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, as paixões são "os afectos, as emoções ou os
movimentos da sensibilidade – componentes naturais da psicologia humana – que inclinam a agir ou a
não agir em vista do que se percebeu como bom ou como mau. As principais são o amor e o ódio, o
desejo e o medo, a alegria, a tristeza e a cólera. A paixão fundamental é o amor, provocado pela
atracção do bem." (n. 370).
Ainda segundo a doutrina católica, "as paixões não são nem boas nem más em si mesmas: são boas
quando contribuem para uma acção boa; são más, no caso contrário." Logo, elas podem ser assumidas,
guiadas e ordenadas pelas virtudes ou pervertidas e desorientadas pelos vícios (n. 371).
Paciência
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Nota: Para outros significados de Paciência, ver Paciência (desambiguação).
Pânico
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Nota: Se procura por alguma outra definição de pânico, consulte Pânico (desambiguação).
Prazer
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Preguiça
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Nota: Para outros significados de Preguiça, ver Preguiça (desambiguação).
A "preguiça" não é uma característica estritamente humana, na natureza muitas vezes é uma forma de
preservar energia por longos períodos.
A preguiça pode ser interpretada também como aversão ao trabalho negligência, indolência, mandriice,
morosidade, lentidão, pachorra, moleza, dentre outros.
O preguiçoso, conforme o senso comum, é aquele indivíduo avesso a atividades que mobilizem esforço
físico ou mental. De modo que lhe é conveniente direcionar a sua vida a fins que não envolvam maiores
esforços.
A preguiça é algo que pode ser combatido e pode ter motivações psicológicas ou fisiológicas.
O indivíduo pode não estar se adaptando ao meio em que vive, visto que a sociedade exige dele
determinadas posturas e ações como trabalho, estudo, obrigações morais, obrigações sociais, etc.
Portanto, o que poderia determinar o seu sucesso ou não é a capacidade de conciliar as suas
necessidades com as demandas do meio em que está.
A pessoa que se sente acometida de preguiça necessita entender as circunstâncias em que se encontra e
traçar seus objetivos de modo que seja conveniente para si e para os demais - isto, se for considerada
uma perspectiva moral e ética. Dessa forma alcançará um equilíbrio entre o que deseja e o que lhe
impede de alcançar seus desejos, seja qual for o motivo destes empecilhos. Aumentando,
possivelmente, a sua satisfação em viver, em decorrência da diminuição dos seus conflitos internos.
Existem muitas formas de contornar essa situação. Pode-se procurar ter uma vida mais saudável de
modo a melhorar sua disposição através de uma alimentação mais adequada ou atividades físicas como
o desporto. Mudanças de hábitos, trocando-os por outros que lhe tragam maior satisfação. Procurar a
opinião de outras pessoas. Encontrar coisas que lhe dê motivação e mais sentido à vida. Organizar
melhor sua vida. Procurar orientação de um psicólogo ou de um psiquiatra. Procurar o convívio com
outras pessoas. E uma infinidade de outras coisas que concernem, principalmente, ao próprio indivíduo.
A falta de disposição pode estar ligada a falta de um sentido maior nas motivações. Às vezes é melhor o
sorriso de uma pessoa do que um grande valor financeiro, por exemplo.
Enfim, para superar a preguiça é necessária uma análise profunda sobre a própria vida, o pensamento e
as motivações. Se sentir útil para si e para os demais, exige coragem e muita força de vontade.
Religião
A preguiça é um dos sete pecados capitais.
Preocupação
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A preocupação é, num certo sentido, um anseio do que pode dar errado e como lidar com isso. Há na
preocupação, pelo menos para o cérebro límbico primitivo, alguma coisa de mágico. Como um amuleto
que afasta um mal previsto, a preocupação ganha psicologicamente o crédito de prevenir o perigo com
o que se está obcecado.
Raiva (sentimento)
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Nota: Se procura outros significados da palavra raiva, consulte Raiva.
Estilização de um rosto expressando raiva, muito usado em quadrinhos e na Internet.
Raiva é um sentimento de protesto, insegurança, timidez ou frustração, contra alguém ou alguma coisa,
que se exterioriza quando o ego sente-se ferido ou ameaçado. A intensidade da raiva, ou a sua ausência,
difere entre as pessoas. Joanna de Ângelis[1] aponta o desenvolvimento moral e psicológico do indivíduo
como determinante na maneira como a raiva é exteriorizada.
A raiva também pode ser um sentimento passageiro ou prolongado(rancor).
Índice
[esconder]
1 Diferentes origens
2 Conseqüências
3 Ver também
4 Referências
[editar] Diferentes origens
A raiva pode ter diversas origens, tais como:
O desejo de vingança: Quando alguém foi de alguma forma insultado, ou prejudicado por outra pessoa,
e sente o desejo que ela sinta o mesmo que está sentindo.
A inveja: Uma pessoa pode sentir raiva de outra pelo fato desta ter algo que aquela gostaria para si, no
entanto, como não possui recursos próprios para adquirir estes objetos de desejos, e pela sua
imaturidade moral, passa a sentir raiva de quem os têm.
O ego: Uma pessoa pode sentir raiva de uma outra pelo fato desta ter afrontado ou ridicularizado o seu
ego. A raiva, neste caso, é uma tentativa de proteção ao impor-se uma postura agressiva diante da
afronta.
O instinto de superioridade: Uma pessoa que no seu íntimo tem a falsa percepção de superioridade em
relação aos demais, quando se vê em uma situação em que não é compreendida ou aceita como
gostaria que o fosse, utiliza-se da raiva como mecanismo de evasão dos seus instintos violentos,
afligindo a todos que encontram-se ao seu lado.
A família: Pode ocorrer quando os pais não dão a devida atenção aos filhos, desinteressando-se pelos
problemas que venham a afligir a prole. Inconscientemente o indivíduo começa a ressentir-se, o que ao
longo dos anos pode gerar raiva acumulada.
O trânsito: Segundo Joanna de Ângelis (2005), é bem comum acidentes automobilísticos devido a "raiva
malcontida" de motoristas que não se conformam em serem ultrapassados por outros carros, e ao invés
de facilitar a ultrapassagem terminam expondo o outro automóvel a perigos que podem resultar em um
acidente.
[editar] Conseqüências
A raiva é como uma doença que vai corroendo de dentro para fora, e que causa diversos prejuízos
físicos, mentais e espirituais para o próprio enfermo e para as pessoas que a este acompanham.
Como conseqüências da raiva podemos ter:
A violência verbal.
A violência física.
O Ódio, que consiste numa ênfase de raiva, que geralmente dura mais tempo e acompanha um desejo
contínuo de mal a alguém.
O comportamento agressivo, que se dá quando o indivíduo assume uma postura contínua de mau
humor e raiva, pode ter sua origem em pequenas frustrações que no decorrer da vida se acumulam, e
que não foram superadas através de diálogos compreensivos e do perdão ao próximo e a si mesmo.
O perdão consiste em desistir de qualquer ressentimento quando se é, de alguma forma, prejudicado.
Por isso existe quem considera o ato de perdoar como uma possível "cura" para a Raiva.
No corpo humano a raiva gera problemas no sistema nervoso central, disfunção das glândulas de
secreção endócrina, distúrbios no aparelho digestivo e desequilíbrio psicológico[1].
Remorso
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As pessoas sentem remorso quando temem serem punidas por erros que cometeram.
Remorso (que não é um sinônimo de arrependimento) é um sentimento experimentado por aqueles
que acreditam que cometeram uma ação que infringe um código moral (pessoal ou não) que obedecem,
tornaram-se (ou acreditam haverem se tornado), por isso, passíveis de alguma condenação e punição
que será (ou acreditam que será) muito severa dada por terceiros, não querem sofrer tal punição e,
então, se punem de alguma maneira mais suportável para fugir dessa condenação e punição.
Quem sente remorso não está arrependido verdadeiramente do mal que causou a terceiros, está
apenas (por vezes inconscientemente e instintivamente, outras vezes conscientemente), motivado pelo
medo da punição, tentando aparentar arrependimento verdadeiro (em alguns casos até acreditando no
próprio falso arrependimento), castigando a si mesmo de alguma maneira, por acreditar que um castigo
auto-imposto (como forçar-se a se entristecer por exemplo, que é a manifestação mais comum do
remorso) a redimiria de seu erro, permitindo-a conseguir fugir de uma punição que seria ainda mais
severa vinda do meio social em que vive ou de uma entidade superior.
O remorso pode também conduzir a extremos como ódio a si mesmo e auto-flagelação.
Resignação
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A resignação, ou ainda aceitação, na espiritualidade, na conscientização e na psicologia humana,
geralmente se refere a experienciar uma situação sem a intenção de mudá-la. A aceitação não exige que
a mudança seja possível ou mesmo concebível, nem necessita que a situação seja desejada ou aprovada
por aqueles que a aceitam. De fato, a resignação é freqüentemente aconselhada quando uma situação é
tanto ruim quanto imutável, ou quando a mudança só é possível a um grande preço ou risco. Aceitação
pode implicar apenas uma falta de tentativas comportamentais visíveis para mudar, mas a palavra
também é utilizada mais especificamente para um sentimento ou um estado emocional ou cognitivo
teórico. Então, alguém pode decidir não agir contra uma situação e ainda assim não ter se aceitado-a.
A aceitação é contrastada com a resistência, mas esse termo tem fortes conotações políticas e
psicoanalítica que não são aplicáveis em muitos contextos. Às vezes, a aceitação é usada com noções de
espontaneidade: "Mesmo se uma situação indesejável da qual não poderei escapar ocorrer comigo, eu
ainda posso espontaneamente escolher aceitá-la."
Por grupos ou por indivíduos, a aceitação pode ser de vários eventos e condições no mundo; as pessoas
também podem aceitar elementos de seus próprios pensamentos, sentimentos ou passados. Por
exemplo, o tratamento psicoterapeutico de uma pessoa com depressão ou ansiedade poderia envolver
a aceitação das circunstâncias pessoais que geraram aqueles sentimentos, sejam elas quais forem, ou
pelos sentimentos em si. (A psicoterapia também poderia envolver a diminuição da resignação de uma
pessoa em relação a várias situações.)
Noções de aceitação são proeminentes em muitas fés e práticas de meditação. Por exemplo, a primeira
nobre verdade do Budismo, "a vida é sofrimento", convida as pessoas a aceitarem que o sofrimento é
uma parte natural da vida.
Minorias na sociedade freqüentemente descrevem seu objetivo como "aceitação", onde a maioria não
contestará a participação efetiva da minoria na sociedade. Diz-se que uma maioria é (na melhor das
hipóteses) "tolerante" com as minorias quando ela restringe sua participação a certos aspectos da
sociedade.
Saudade
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Nota: Para outros significados de Saudade, ver Saudade (desambiguação).
Saudade é uma das palavras mais presentes na poesia de amor da língua portuguesa e também na
música popular, "saudade", só conhecida em galego-português, descreve a mistura dos sentimentos de
perda, distância e amor. A palavra vem do latim "solitas, solitatis" (solidão), na forma arcaica de
"soedade, soidade e suidade" e sob influência de "saúde" e "saudar".
Simpatia (sentimento)
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Simpatia deriva do latim sympatha, do grego, συν + πάσχω = συμπάσχω, literalmente: a sofrer em
conjunto ou "com sentimento". Também pode significar o ser afetado por tais sentimentos ou emoções.
O estado psicológico de simpatia está estritamente relacionado com a de compaixão e empatia, embora
simpatia não deva ser confundida com empatia (mais do que simplesmente o reconhecimento do
sofrimento do outro, empatia é, na verdade, uma outra partilha o sofrimento, mesmo que brevemente).
Simpatia existe quando os sentimentos e emoções de uma pessoa são compreendidos e apreciados até
mesmo por outra pessoa. Em uso comum, simpatia é usualmente, o entendimento da infelicidade ou
sofrimento de outrem, mas também pode referir-se estar consciente de outras emoções, positivas
também. Num sentido mais amplo, pode referir-se à partilha de sentimentos políticos ou ideológicos.
Soberba
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Sofrimento
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Sofrimento é qualquer experiência aversiva (não necessariamente indesejada) e sua emoção negativa
correspondente. Ele é geralmente associado com dor e infelicidade, mas qualquer condição pode gerar
sofrimento se ele for subjetivamente aversiva. Antônimos incluem felicidade ou prazer.
Em uma frase como "sofrendo de uma doença" a ênfase está em ter a doença e menos no desprazer
que ela causa.
Termos relacionados são tristeza, pesar e dor. Alguns vêem a raiva como um tipo de sofrimento. Tédio,
é um sofrimento causado pela falta de experimentar ou fazer coisas interessantes (física ou
intelectualmente), quando se está sem ânimo de fazer qualquer coisa, vontade de não fazer nada.
[editar] Sentido cristão e católico
Ver artigo principal: Sofrimento na Doutrina da Igreja Católica
Na Carta Apostólica Salvifici Dolores, João Paulo II discorre sobre o sentido cristão do sofrimento
humano que tem o seu fundamento, dentre outros, na Epístola aos Colossenses (1,24): Completo na
minha carne — diz o Apóstolo São Paulo, ao explicar o valor salvífico do sofrimento — o que falta aos
sofrimentos de Cristo pelo seu Corpo, que é a Igreja.
Sobre o sofrimento é dito naquele documento, por João Paulo II:
Tal é o sentido do sofrimento: verdadeiramente sobrenatural e, ao mesmo tempo,
humano; é sobrenatural, porque se radica no mistério divino da Redenção do mundo; e é
também profundamente humano, porque nele o homem se aceita a si mesmo, com a sua —
própria humanidade, com a própria dignidade e a própria missão. n. 31
Estas palavras sobre o amor, sobre os actos de caridade relacionados com o sofrimento humano,
permitem-nos descobrir, uma vez mais, por detrás de todos os sofrimentos humanos, o próprio
sofrimento redentor de Cristo. […] Cristo está presente em quem sofre, pois o seu sofrimento
salvífico foi aberto de uma vez para sempre a todo o sofrimento humano. E todos os que sofrem
foram chamados, de uma vez sempre, a tornarem-se participantes « dos sofrimentos de Cristo ».
Assim como todos foram chamados a « completar » com o próprio sofrimento « o que falta aos
sofrimentos de Cristo ». Cristo ensinou o homem a fazer bem com o sofrimento e, ao mesmo
tempo, a fazer bem a quem sofre. Sob este duplo aspecto, revelou cabalmente o sentido do
sofrimento.
Solidão
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Nota: Se procura pelo município brasileiro localizado no estado de Pernambuco, consulte Solidão
(Pernambuco).
Surpresa
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Nota: Se procura pelo chocolate produzido no Brasil pela Nestlé, consulte Chocolate Surpresa.
A surpresa pode ser um sentimento de reação relativo a um acontecimento inesperado. Pode se
manifestar a partir de impulsos nervosos com manifestações químicas (com a liberação de adrenalina) e
físicas, aumentando o ritmo cardíaco e impulsionando a pessoa ter alguma reação corporal.
Susto
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Susto é uma ação biológica que ocorre quando uma pessoa vê algo inesperado. É uma reação do corpo
humano contra possíveis ameaças, que resulta no lançamento do hormônio adrenalina na corrente
sanguínea. A adrenalina gera vários efeitos no corpo humano, como redirecionamento da corrente
sanguínea do sistema intestinal para os músculos e rápido metabolismo. O intuito do susto é,
biologicamente, preparar o corpo humano a reagir contra a ameaça, mesmo quando esta ameaça de
fato não existe (ex: filmes de terror).
Tédio
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A princesa que nunca sorriu de Viktor Vasnetsov.
O tédio é um sentimento Humano, um estado de falta de estímulo, ou do presenciamento de uma ação
ou estado repetitivo - por exemplo, falta de coisas interessantes para fazer, ouvir, sentir etc. As pessoas
afetadas por tédio em caráter temporário consideram este estado muitas vezes como perdido, perda de
tempo, mas geralmente, não mais do que isto. Alternativamente, alguns acham que ter tempo de sobra
também causa tédio. Para as pessoas entediadas, o tempo parece passar mais lentamente do que
quando elas estão entretidas. Tédio também pode ser um sintoma de depressão.
O tédio pode levar a atitudes impulsivas e às vezes mesmo excessivas, que não servem para nada e
podem causar danos. Por exemplo, estudos mostram que acionistas da Bolsa de Valores podem vender
ou comprar ações sem nenhuma razão objetiva para tal, simplesmente porque eles sentem-se
entediados por não terem nada para fazer, onde o tédio é desencadeado por uma situação de saída de
uma atividade rotineira de fazer contas, verificar investimentos, etc.
[editar] Sintomas do tédio
O tédio ocorre em diversas situações. O sentimento que envolve o tédio é aquele no qual sente-se um
vazio, ou então simplesmente a falta de vontade de realizar atividades rotineiras, pois o comportamento
humano funciona como uma espécie de equilíbrio, onde em demasia de atividades repetitivas, a pessoa
sente-se frustrada, infeliz, incapaz, inerte ou insatisfeita, pois sente que algo esta lhe faltando.
O sentimento de tédio pode ocorrer diversas vezes em um mesmo dia, tendo estas características e
podendo levar a pessoa a realizar ações impulsivas, se não tendo auto-controle, ou simplesmente
definhar até que faça algo a respeito da situação ou que encontre algo ou alguém novo para interagir no
espectro do seu "universo".
[editar] Comportamentos comuns
O tédio pode levar à realização de atividades impulsivas, ou, inclusive dentro do comportamento
humano, que envolve uma série de questões de personalidade, disposição, humor, ações que causem
mal ao próximo ou a um objeto inanimado, devido ao estado de frustração.
O tédio caracteriza-se por uma sensação de tristeza, vazio, solidão e/ou falta de interatividade quando o
espectro de ações que um indivíduo realiza é muito limitada dentro de sua rotina.
O tédio pode surgir devido a uma sensação de insatisfação, ou pela incapacidade da pessoa de poder
escolher e optar sobre aquilo que julga ser o certo em determinado momento, no qual se acumulado
por muito tempo a ânsia de querer realizar algo diferente ou que julgue necessário, gera atitudes
imaturas, ou definhamento do indivíduo.
Timidez
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A Timidez ou o Acanhamento pode ser definida como o desconforto e a inibição em situações de
interação pessoal que interferem na realização dos objetivos pessoais e profissionais de quem a sofre.
Caracteriza-se pela obsessiva preocupação com as atitudes, reações e pensamentos dos outros. A
timidez aflora geralmente, mas não exclusivamente, em situações de confronto com a autoridade,
interação com algumas pessoas: contato com estranhos e ao falar diante de grupos - e até mesmo em
ambiente familiar.
A timidez é um padrão de comportamento em que a pessoa não exprime (ou exprime pouco) seus
pensamentos e sentimentos e não interage ativamente. Embora não comprometa de forma significativa
a realização pessoal, constitui-se em fator de empobrecimento da qualidade de vida. Deste ponto de
vista, a timidez não pode ser considerada um transtorno mental.
Aliás, quando em grau moderado, todos os seres humanos são, em algum momento de suas vidas,
afetados pela timidez, que funciona como uma espécie de regulador social, inibidor dos excessos
condenados pela sociedade como um todo, ou micro-sociedades.
A timidez funciona ainda como um mecanismo de defesa que permite à pessoa avaliar situações novas
através de uma atitude de cautela e buscar a resposta adequada para a situação.
Índice
[esconder]
1 Tipos de timidez
2 Evolução
2.1 Infância
2.2 Adolescência
3 Causas físicas
4 Formas patológicas
4.1 Fobia social
4.2 Síndrome do pânico
5 Ver também
6 Fontes
7 Testes
8 Outras ligações externas
[editar] Tipos de timidez
Existem dois tipos de timidez:
a) Timidez situacional: a inibição se manifesta em ocasiões específicas, e portanto o prejuízo é localizado
(por exemplo: a pessoa interage bem com a autoridade e pessoas do sexo oposto, mas sente vergonha
de falar em público);
b) Timidez crônica: a inibição se manifesta em todas as formas de convívio social. A pessoa não
consegue fazer amigos e falar com estranhos, intimida-se diante da autoridade, tem medo de falar em
público etc.
Philip Zimbardo, da Universidade de Stanford, se refere ainda a outra espécie de tímido, aquele que não
teme o relacionamento social, simplesmente prefere estar só, sentindo-se mais confortável com suas
idéias e com seus objetos inanimados do que com outras pessoas. Esta seria a pessoa comumente
chamada de introvertida, que tem muitos pontos em comum com o tímido e se torna vulnerável a
transtornos de ansiedade.
A timidez é um acanhamento, dificuldade de interagir com outras pessoas, é uma fobia social, não é
muito comum encontrar pessoas tímidas. Na maioria das vezes podem ser tímidos porque sofreram
bulling na infância ou na adolescência. Eles se autoavaliam como uma pessoa que não é interessante. (
carência de fontes ) A pessoa tímida tem medo de se expor, em ficar em lugares com muita gente...
[editar] Evolução
Adultos tímidos foram crianças tímidas ou adolescentes tímidos. Já adolescentes tímidos não foram
necessariamente crianças tímidas. No entanto, ter um temperamento tímido na infância ou na
adolescência não torna inevitável que alguém seja tímido por toda a vida.
[editar] Infância
Algumas crianças nascem com predisposição a serem tímidas, assim como outras têm predisposição
para se tornarem hiperativas ou calmas. Mas, se uma criança com tal predisposição genética encontrar
um ambiente propício para a timidez se desenvolver, isso certamente ocorrerá.
Não há unanimidade entre os estudiosos sobre quais sejam as causas da timidez na infância, variando as
opiniões de acordo com a corrente doutrinária adotada por cada profissional.
O psicoterapeuta Ruy Miranda aponta que o papel dos pais é decisivo neste processo e a timidez
certamente desenvolverá se um ou ambos os pais: a) forem eles próprios tímidos – a percepção
depreciada de si mesmo é transferida para o filho; b) forem muito agressivos – o filho passa a perceber
os outros como potencialmente hostis; c) submeterem o filho a constantes críticas ou humilhações
silenciosas ou públicas – a auto-estima do filho é comprometida; d) criem problemas familiares que
causem vergonha – se o pai bebe ou leva uma vida desregrada a criança ou o jovem pode carregar esta
vergonha como parte de sua vida; o mesmo problema ocorre com a separação dos pais; e) tiverem um
comportamento frio – pais que não exprimem seus sentimentos não ajudam os filhos a desenvolver a
percepção de confiança em si próprios.
Em suma, a timidez deve ser vista como um traço do temperamento, com tudo o que ele implica, isto é,
algo estável presumivelmente herdado, que aparece cedo na vida de numa criança e que provavelmente
determina o posterior desenvolvimento da personalidade, da emotividade e da conduta social. Mas,
apesar do peso da hereditariedade, este traço do temperamento poderá ser atenuado ou reforçado
pela conduta dos pais e pelas experiências vividas pela criança na infância.
[editar] Adolescência
A timidez é mais comum na adolescência e, como vimos, independe de o adolescente ter sido tímido na
infância. O quadro na adolescência, principalmente nos primeiros anos, pode se mostrar sério, mesmo
quando na infância se apresentasse leve ou quase imperceptível.
O rápido crescimento por que passam os adolescentes pode fazer com que ele crie uma auto-imagem
desfavorável de seu corpo, do todo ou de parte dele, mesmo que essa imagem distorcida não
corresponda à realidade. Numa fase da vida em que a aceitação pelo grupo é essencial, esta distorção
do corpo gera no jovem a insegurança de não ser bem visto pelos outros e favorece o reforço da
timidez.
Este estado de insegurança se alterna, por vezes, com um estado de euforia, quando o jovem faz alguma
coisa para mudar a parte do corpo que lhe causa desconforto (por exemplo, mudando o corte de cabelo
ou fazendo regime para emagrecer). Este estado de euforia, no entanto, não costuma durar muito e
logo, a insegurança e a timidez se reinstalam.
Este quadro não costuma perdurar quando o jovem entra na idade adulta, por volta dos vinte anos. A
persistir, tem tudo para se transformar num quadro realmente grave de transtorno mental.
[editar] Causas físicas
Estudos mais recentes apontam causas físicas para a timidez. Pesquisas feitas nos Estados Unidos com
crianças de até dois meses de vida, submetidas a tomografia computadorizada do cérebro, mostram que
crianças tímidas apresentam mais atividade no lado direito do cérebro, enquanto crianças que não
apresentam este quadro tem o lado esquerdo mais ativo.
A amígdala e o hipocampo são outros órgãos cuja ação é afetada pela timidez. A amígdala, considerada
“o centro do medo”, parece estar conectada a situações estressantes, enquanto o hipocampo transmite
os sintomas da timidez (tremura, suor, tensão muscular) para o corpo.
A Escola de Medicina Harvard realizou pesquisa com pessoas de vinte anos, que não demonstravam
mais sinais da timidez sofrida na adolescência. Submeteu-as a tomografias computadorizadas enquanto
lhes mostravam fotos de pessoas desconhecidas: todas apresentaram hiperatividade na amígdala.
A abordagem biológica da timidez possibilitará que esta seja tratada no futuro com remédios criados
especificamente para atuar diretamente nesses sintomas físicos.
[editar] Formas patológicas
A timidez não é um transtorno mental. Mas a timidez crônica pode evoluir para uma patologia,
principalmente quando o adolescente não consegue superá-la ao entrar na vida adulta.
[editar] Fobia social
Tem-se aí a fobia social, quando a pessoa passa a evitar todas as situações sociais que não lhe são
impostas pela mais absoluta necessidade. Assim, compelida a garantir sua sobrevivência, a pessoa pode,
com algum sacrifício, trabalhar, mas evita outras situações que exijam exposição social, como comer em
restaurantes, falar em público ou usar banheiros públicos. Quando submetida a essas situações, suas
reações físicas são mais visíveis e intensas, obrigando às vezes a uma internação hospitalar. Além das
sudoreses e tremores comuns nos tímidos, o fóbico sofre de taquicardia, náuseas e desconforto
abdominal.
O sofrimento de quem é acometido de fobia social é tão mais insuportável porque, no íntimo de seu ser,
a pessoa anseia por manter um "relacionamento social", mas só não o faz porque uma intensa sensação
de ameaça impede que isso ocorra.
[editar] Síndrome do pânico
Mais grave que a fobia social é o transtorno ou síndrome do pânico. Ao contrário da fobia social, não
depende de nenhuma interação social ou mesmo da presença de outra pessoa para que se desencadeie
o processo patológico, em que o paciente apresenta sensação de desmaio ou de morte iminentes.
Os ataques de pânico ocorrem aleatoriamente e o portador da síndrome pode passar longos períodos
sem senti-los, tanto que as primeiras manifestações são interpretadas como sendo apenas sinais de uma
exaustão física ou uma decorrência do stress.
Tristeza
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Nota: Se procura o bairro em Porto Alegre, consulte Tristeza (Porto Alegre).
Vergonha
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Nota: Se procura pelo filme de Ingmar Bergman, consulte Skammen.
A vergonha, por Goya: Por haber nacido en otra parte (1808-1814, Madri).
Vergonha é uma condição psicológica e uma forma de controle religioso, político, judicial e social,
consistindo de idéias, estados emocionais, estados fisiológicos e um conjunto de comportamentos,
induzidos pelo conhecimento ou consciência de desonra, desgraça ou condenação. O terapeuta John
Bradshaw conceitua a vergonha como a "emoção que nos deixa saber que somos finitos".
Índice
[esconder]
1 O ato de envergonhar
1.1 Sendo envergonhado
1.2 Vergonha de si mesmo
2 Caracterizando a vergonha
2.1 Vergonha × culpa
2.2 Vergonha × embaraço
2.3 Vergonha tóxica
2.4 Vergonha religiosa
2.5 Vergonha substituta
3 Vergonha na sociedade
4 Ver também
5 Leituras adicionais
6 Ligações externas
[editar] O ato de envergonhar
[editar] Sendo envergonhado
Envergonhar é induzir a vergonha em outrem, atacando ou destruindo a dignidade pessoal de uma
pessoa ou grupo. A vergonha pode ser induzida verbalmente pelo ridículo, insultos ou pela exposição
pública da vulnerabilidade ou fraqueza de uma pessoa ou grupo; e fisicamente por ataques, estupro e
espancamento. Ações que visam provocar vergonha atacam e diminuem a dignidade humana de uma
pessoa ou grupo e os separam do restante da humanidade.
Quando alguém diz "você devia ter vergonha de si mesmo", freqüentemente querem dizer que o alvo
cometeu algo que eles acreditam, certo ou erradamente, como sendo vergonhoso. Algumas vezes
abreviado como "Que vergonha!", esta forma de envergonhar desonra o alvo como ser humano, em vez
do facto em si mesmo.
Visto que a vergonha é uma condição complicada e freqüentemente tabu, as pessoas muitas vezes
confundem vergonha com culpa quando envergonham outros. Adicionalmente, para aqueles que se
importam com a dignidade humana, é sempre importante separar a falsa condenação da culpa genuína,
visto que a vergonha especiosa é freqüentemente usada como forma de agressão relacional contra
pessoas inocentes.
[editar] Vergonha de si mesmo
É também possível envergonhar-se a si próprio com formas genuínas ou falsas de auto-condenação.
Numa forma gráfica, o filme canadense Black Robe mostra um padre católico que se auto-flagela por ter
desejos proibidos. Outra forma de vergonha própria ocorre em pessoas que conectam sua auto-
avaliação interna com condições externas como em "eu perdi, portanto, eu sou um perdedor", "ele me
rejeitou, portanto, eu não sou bom" ou "fomos atingidos por um maremoto, portanto, nós estávamos
errados". Visto que a vergonha de si mesmo depende de ideologias internalizadas do tipo envergonhado
× descarado, é freqüentemente uma forma poderosa mas encoberta de controle religioso, legal ou
social que começa na infância.
A vergonha de si mesmo pode ser internalizada como identidade após um ultraje. Uma pessoa pode
sentir que sua dignidade foi permanentemente perdida, seja por fazer parte de um grupo que é
socialmente estigmatizado ou por vivenciar ultraje ou ridículo. As crianças são especialmente
vulneráveis à formação de uma identidade de vergonha própria durante seu desenvolvimento.
[editar] Caracterizando a vergonha
[editar] Vergonha × culpa
Não há distinção-padrão entre vergonha e culpa. A antropóloga cultural Ruth Benedict descreve a
vergonha como uma violação de valores culturais e sociais enquanto sentimentos de culpa emergem de
violações de valores internos. É possível sentir-se envergonhado de pensamentos ou comportamentos
que ninguém saiba bem como sentir-se culpado por ações que ganham a aprovação de outros. Todavia,
em Facing Shame, os terapeutas Fossum e Mason declaram que "enquanto a culpa é um sentimento
doloroso de remorso e responsabilidade pelas ações de alguém, a vergonha é um sentimento doloroso
sobre alguém enquanto pessoa". A vergonha é necessária para estabelecer limites, na infância, visto
que crianças pequenas são incapazes de associar causa e efeito por si mesmas. Todavia, quando as
crianças se tornam mais capazes de julgar suas próprias ações, a culpa se torna a formadora da
consciência. Embora, em geral, a culpa guie as consciências dos adultos, a vergonha intrínseca está
freqüentemente presente nos adultos também, visto que envergonhar é uma forma de controle
religioso, político e/ou legal em várias culturas ao redor do mundo.
[editar] Vergonha × embaraço
A vergonha difere do embaraço no quesito de que não envolve necessariamente humilhação pública:
alguém pode sentir vergonha por um acto que apenas a própria pessoa conhece, mas para que se sinta
embaraçado, suas ações têm de ser reveladas a outrem. Também, a vergonha carrega a conotação de
uma resposta à condições que são consideradas moralmente erradas; por outro lado, alguém pode
sentir-se embaraçado a respeito de ações que são moralmente neutras mas socialmente inaceitáveis
(tais como um acidente). Outro ponto de vista sobre a diferença entre vergonha e embaraço é que as
duas emoções jazem num continuum e somente diferem em intensidade. O desejo de entrar num
buraco e sumir das vistas, para se esconder dos olhares daqueles que testemunharam o embaraço ou
humilhação de alguém é comum a ambos.
[editar] Vergonha tóxica
Psicólogos usam freqüentemente o termo vergonha "tóxica" para descrever vergonha falsa, e portanto,
patológica. O terapeuta John Bradshaw declara que a vergonha tóxica é induzida, nas crianças, por todas
as formas de abuso infantil. Incesto e outras formas de abuso sexual de crianças podem causar vergonha
tóxica particularmente grave. A vergonha tóxica freqüentemente induz o que é conhecido como trauma
complexo em crianças que não podem lidar com a vergonha tóxica quando ela ocorre e que dissociam a
vergonha até que seja possível lidar com isso.
A vergonha (e o envergonhar) está freqüentemente associada com a tortura. É também uma
característica central da punição, expulsão ou ostracismo. Em acréscimo, a vergonha é freqüentemente
vista em vítimas de abandono, abuso e uma hoste de outros crimes contra as crianças. O incesto
parental é considerado a forma definitiva de envergonhamento por psicólogos infantis.
[editar] Vergonha religiosa
Vergonha é um tema-chave (se controverso) em religião. Religiões que afirmam que somente Deus ou
outros seres espirituais são perfeitos neste sentido, atribuem um certo tipo de vergonha aos seres
humanos. Em muitos casos, esta vergonha está associada com a sexualidade e outras características
carnais dos seres humanos, embora outros possam argüir que somente as expressões pecaminosas
destas características devessem ser motivo de vergonha.
A fé religiosa pode criar a base para a vergonha porque esta reflete idéias internalizadas quanto ao que
é certo e apropriado e sobre o que é errado e impróprio. Isto significa que técnicas de tortura que visem
envergonhar seguidores de uma determinada religião podem meramente excitar outras pessoas (por
exemplo, nudez). Contrariamente, religiões podem associar honra com certos comportamentos (por
exemplo, martírio no Cristianismo, véus no Islão) que outros consideram vergonhosos. As idéias e a
força com as quais idéias religiosas (e outras) são mantidas parecem influenciar se a vergonha ocorre e
em que grau, sobre um determinado assunto.
[editar] Vergonha substituta
Os psicólogos introduziram recentemente a noção de vergonha substituta, a qual se refere a experiência
de se envergonhar no lugar de outrem. Indivíduos variam em sua tendência de experimentar vergonha
substituta, a qual está relacionada à neurose e a tendência de experimentar vergonha pessoal. Pessoas
extremamente propensas a envergonhar-se podem mesmo experimentar vergonha da vergonha
substituta: vergonha em relação a uma pessoa que por sua vez sente vergonha no lugar de uma terceira
pessoa (ou possivelmente no lugar do próprio indivíduo).
[editar] Vergonha na sociedade
Geralmente, a vergonha é também considerada um dos pilares da socialização em todas as sociedades.
Ela é amparada em precedentes legais como um pilar de punição e correção ostensiva.
A vergonha tem sido vinculada ao narcisismo na literatura psicanalítica. Ela é uma das emoções mais
intensas. O indivíduo que a experimenta pode sentir-se totalmente desprezível, inútil e sentir que não
há redenção.
De acordo com a antropóloga Ruth Benedict, as culturas podem ser classificadas por sua ênfase em usar
vergonha ou culpa para regular as atividades sociais de seus membros. Algumas culturas asiáticas, China
e Japão por exemplo, são consideradas culturas da vergonha. As culturas européias e americanas
modernas, como a dos Estados Unidos, são consideradas culturas da culpa. Por exemplo, a sociedade
tradicional japonesa e a da Grécia Antiga são por vezes ditas serem "baseadas na vergonha" em vez de
"baseadas na culpa", visto que as conseqüências sociais de "ser apanhado" são vistos como mais
importantes do que os sentimentos do indivíduo ou experiências do agente.
A violação das opiniões compartilhadas e comportamentos esperados de um indivíduo causam o
sentimento de vergonha pela reprovação associada e dessa forma são muito eficientes em pautar o
comportamento de um grupo ou sociedade.
A vergonha é a forma favorita de controle usada pelas pessoas que cometem a "agressão relacional",
também conhecida (incorretamente) como "bullying feminino". Ela é uma arma potente no âmbito do
casamento, da família e da religião. Ela é também utilizada nos locais de trabalho como uma forma de
controle social ou agressão dissimulada.
Emoção
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Não existe uma taxionomia ou teoria para as emoções que seja geral ou aceite de forma universal. Várias têm
sido propostas, entre elas:
'Cognitiva' versus 'não cognitiva'
"Emoções intuitivas" (vindas da amígdala) versus "emoções cognitivas" (vindas do cortex prefrontal)
"Básicas" versus "complexas": Onde emoções básicas em conjunto constituem as mais complexas
Categorias baseadas na duração: Algumas emoções ocorrem em segundos (ex. surpresa) e outras levam anos (ex.
amor)
Existe uma distinção entre a emoção e os resultados da emoção, principalmente os comportamentos gerados e as
expressões emocionais. As pessoas frequentemente se comportam de certo modo como um resultado direto de
seus estados emocionais, como chorando, lutando ou fugindo. Ainda assim, se podem ter a emoção sem o
correspondente comportamento, então nós podemos considerar que a emoção não é apenas o seu
comportamento e muito menos que o comportamento não é a parte essencial da emoção. A Teoria de James-
Lange propõe que as experiências emocionais são consequência de alterações corporais. A abordagem
'funcionalista das emoções (ex. Nico Frijda) sustenta que as emoções se envolvem com uma particular função,
como a de fugir de uma pessoa ou objeto para obter segurança.
Ilustração de Charles Darwin The Expression of the Emotions in Man and Animals.Índice [esconder]
1 Classificação
2 Teorias
2.1 Teorias Somáticas
2.2 Teoria de James-Lange
2.3 Teorias Neurobiológicas
2.3.1 Cortex prefrontal
2.3.2 Emoção Homeostática
2.4 Outras Definições
3 Etimologia
4 Emoção cognitiva
5 Abordagens disciplinares
5.1 Ciência da Computação
6 Teóricos notáveis
7 Ver também
8 Referências
9 Projetos relacionados
10 Ligações externas
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Classificação
Básicas e complexas categorias, onde algumas são modificadas de algum modo para as emoções complexas (ex.
Paul Ekman). Neste modelo, as emoções complexas constróem-se sobre condições culturais ou associações
combinadas com as emoções básicas. De outro modo, análogo ao modo como as cores primárias são combinadas,
as emoções primárias podem ser combinadas gerando um espectro das emoções humanas. Como, por exemplo,
raiva e desgosto podem ser combinadas em desprezo. [carece de fontes]Robert Plutchik propôs a tridimensional
modelo "circumplex model" para descrever a relação entre as emoções. Este modelo é similar a roda de cor. A
dimensão vertical representa a intensidade, o círculo representa a similaridade entre as emoções. Ele determina
oito emoções primárias dispostas em quatro pares de opostos.
Outro importante significado sobre classificação das emoções refere-se a sua ocorrência no tempo. Algumas
emoções ocorrem sobre o período de segundos (ex. surpresa) e outros demoram anos (ex. amor). O último
poderia ser considerado como uma tendência de longo tempo para ter uma emoção em relação a um certo
objeto ao invés de ter uma emoção característica (entretanto, isto pode ser contestado). Uma distinção é então
feita entre episódios emocionais e disposições emocionais. Disposições são comparáveis a peculiaridades do
indivíduo (ou características da personalidade), onde quando alguma coisa ocorre, serve de gatilho para a
experiência de certas emoções, mesmo sobre diferentes objetos. Por exemplo, uma pessoa irritável é geralmente
disposta a sentir irritação mais facilmente que outras. Alguns estudiosos (ex. Armindo Freitas-Magalhães[2], 2009
e Klaus Scherer, 2005) coloca a emoção como uma categoria mais geral de 'estados afetivos'. Onde estados
afetivos podem também incluir fenômenos relacionados, como o prazer e a dor, estados motivacionais (ex. fome
e curiosidade), temperamentos, disposições e peculiaridades do indivíduo.
Há ainda a relação entre processos neurais e emoções. através de processos fMRI já é possível investigar a
emoção 'ódio' e sua manifestação neural. Neste experimento, a pessoa teve seu cérebro 'escaneado' (examinado)
enquanto via imagens de pessoas que ela odiava. Os resultado mostraram incremento da atividade no médio giro
frontal, putâmen direito, bilateralmente no cortex pré-motor, no polo frontal, e bilateralmente no médio insula.
(in the medial frontal gyrus, right putamen, bilaterally in the premotor cortex, in the frontal pole, and bilaterally in
the medial insula of the human brain). Os pesquisadores concluíram que existe um padrão distinto da atividade
cerebral quando a pessoa experimenta o ódio.
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Teorias
Teorias sobre emoção vem desde a Grécia antiga (Estoicismo), assim como Platão e Aristóteles. Nós podemos ver
teorias sofisticadas nos trabalhos de filósofos como René Descartes [3] Baruch Spinoza[4] eDavid Hume.
Posteriormente as teorias das emoções ganharam força com os avanços da pesquisa empírica.
Frequentemente,as teorias não são exclusivas e vários pesquisadores incorporam múltiplas perspectivas nos seus
trabalhos.
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Teorias Somáticas
Teorias somáticas da emoção clamam que as respostas corporais são mais importantes que julgamentos no
fenômeno da emoção. A primeira moderna versão destas teorias é de Willian James em 1880. A teoria perdeu
valor no século XX, mas ganhou popularidade mais recentemente devido as teorias de John Cacioppo, António
Damásio, Joseph E. LeDoux e Robert Zajonc que foram capazes de obter evidências neurológicas.
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Teoria de James-Lange
Ver artigo principal: Teoria de James-Lange
William James, no artigo What is an Emotion? (Mind, 9, 1884: 188-205) argumenta que as experiências
emocionais são devidas principalmente a experiência de alterações corporais. O psicólogo dinamarquês Carl
Lange também propõe uma teoria similar no mesmo período da história. Assim esta pespectiva é conhecida como
a Teoria de James-Lange. Esta teoria e as suas derivações consideram que uma nova situação conduz a uma
alteração do estado corporal. Como James diz ' a percepção das alterações corporais assim como elas ocorrem é a
emoção.'. James ainda argumenta que 'nos sentimos mal porque choramos, ficamos com raiva porque agredimos,
ficamos com medo porque trememos. Entretanto nós não choramos, agredimos nem trememos porque estamos
sentidos, com raiva ou amedrontados, como era de ser esperar.
Esta teoria é sustentada por experiências em que quando manipulamos um estado corpóreo, uma emoção
esperada é induzida. [5]. Assim estas experiências possuem implicações terapêuticas (ex. em laughter therapy,
dance therapy). A teoria James-Lange é freqüentemente mal compreendida porque aparenta ir contra a intuição
ou senso-comum. A maioria das pessoas acredita que as emoções actuam sobre acções especificas: Como por
exemplo: "Eu estou chorando porque estou me sentindo mal" ou "Eu fugi porque estava com medo". Esta teoria,
inversamente, assegura que primeiro nós reagimos a uma situação (fugir e chorar acontecem antes da emoção) e
depois nós interpretamos nossas ações através de uma resposta emocional. Deste modo, as emoções servem
para explicar e organizar as ações para o nosso sistema mental.
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Teorias Neurobiológicas
Estas teorias são baseadas nas descoobertas feitas sobre o mapeamento neural do sistema límbico, a explicação
neurobiológica para a emoção humana é que a emoção é um 'agradável' (prazeroso) ou 'desagradável' (doloroso)
estado mental organizado no sistema límbico do cérebro dos mamíferos. Isto se distingue das respostas reativas
dos répteis, emoções poderiam então ser elaborações dos mamíferos da avaliação de padrões (nos vertebrados),
onde substâncias neuro-químicas (ex. dopamina, noradrenalina e serotonina regulam o nível de atividade
cerebral, com movimentos corporais visíveis, gestos e posturas. Nos mamíferos, primatas e seres humanos,
sentimentos são demonstrados por manifestações emocionais.
Por exemplo, a emoção humana do amor é apresentada envolvendo os circuitos de Paleo (paleocircuits) do
cérebro mamífero (especificadamente, os módulos do 'giros cíngulo' (cingulate gyrus)) com capacidade de cuidar,
alimentar e ordenar a prole. Os círcuitos de Paleo são plataformas neurais para expressão corporal configurados
em forma de redes de neurônio no prosencéfalo, tronco cerebral e a coluna espinhal. Eles se desenvolveram
principalmente nos mamíferos mais recentes (earliest mammalian ancestors), tal como feito pelo peixe sem
mandíbula, para controlar seu sistema motor. Presumilvelmente, antes do cérebro mamífero, a vida no mundo
não verbal era automática, pré-consciente e previsível. O controle motor dos répteis reage às indicações dos
sentidos de visão, audição, tato, cheiro, gravidade e movimentação com um pré-conjunto de padrões de
movimentação e posturas programadas. Com o surgimento dos mamíferos nortunos, cerca de 180 milhões de
anos depois, o cheiro substitui a visão como o sentido dominante, e o modo diferente de obter respostas do
sentido olfativo, assim como é proposto nisto ter se desenvolvido nos mamíferos a emoção e a memória
emocional. No período jurássico, o cérebro dos mamíferos investiu pesadamente na função olfativa para
sobreviver durante a noite, enquanto os répteis dormiam. Este padrão de comportamento orientado ao cheiro,
gradualmente formou os alicerces do que seria o atual sistema límbico humano.
Emoções são conhecidas por serem relacionadas com atividade cerebral em áreas relacionadas com a atenção,
motivação do comportamento, e determina o que é relevante para os seres humanos. Trabalhos pioneiros de
Broca (1878), Papez (1937) e MacLean (1952) sugerem que a emoção é relacionada com um grupo de estruturas
no centro do cérebro chamado sistema límbico, tais como o hipotálamo, o córtex cingulado, hipocampo e outras
estruturas. Pesquisas mais recentes vem mostrado que alguma destas estruturas do sistema límbico são não tão
diretamente relacionadas com a emoção, enquanto estruturas não límbicas tem se mostrado mais relevantes no
processo emocional.
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Cortex prefrontal
Existem grandes evidências que o cortex préfrontal esquerdo é ativado devido a um estímulo que cause uma
avaliação positiva [6] Se o estímulo atrativo pode seletivamente ativar uma região do cérebro, então é
logicamente conveniente postularmos que a ativação seletiva de região do cérebro deveria causar que um
estímulo seja julgado mais positivamente. Isto pode ser demonstrado através de um moderado estímulo visual [7]
e replicado e estendido para incluir estímulos negativos.[8]
Dois modelos neurobiológicos da emoção no córtex préfrontal se opõe. O modelo de valência propõe que a raiva,
uma emoção negativa, poderia ativar pelo lado direito do córtex prefrontal. Já o modelo de direção propõe que a
raiva, uma abordagem emocional, poderia ativar o lado esquerdo do córtex prefrontal. O segundo modelo é
embasado por [9]
Isto deixa aberto a questão de se a abordagem oposta no córtex prefrontal é melhor descrita como uma "fulga de
movimento" (modelo de direção), como um não movimentado mas com força e resistência (Modelo de
movimento) ou como um não movimentado mas com ativação passiva (Modelo de ativação por tendência). Este
último modelo é baseado nas pesquisas sobre timidez[10] e pesquisas sobre a inibição comportamental.[11]
Pesquisas que testam a competência da hipótese generalizar todos os quatro modelos estão embasados na teoria
de ativação por tendência.[12][13]
[editar]
Emoção Homeostática
Uma outra abordagem neurológica, descrita em Bud Craig em 2003, distingue entre duas classes de emoção:
"Emoções clássicas", incluem luxúria, raiva e medo, e eles são sentimentos envocados por um estímulo ambiental,
cada um motivado por nós (como, por exemplo, respectivamente, sexo/luta/fuga). " Emoções homoestáticas
humanas são sentimentos evocados por estados internos corporais, cada modulando nosso comportamento.
Sede, fome, sentido de calor ou frio, sentimento de sono, desejo de sal e ar, são exemplos de emoções
homeostáticas; Cada uma é um sinal do corpo dizendo "Coisas não estão certas em mim.
Bebida/comida/movimento para obter sombra/calor/dormir/comer sal/respirar". Nós começamos a sentir uma
emoção homeostática quando um desses sistemas sai do balanço, e o sentimento nos apresenta para fazer o que
é necessário para tornar o sistema balanceado novamente. Dor é uma emoção homeostática que nos diz "Alguma
coisa não está certa aqui. Recolha-se e proteja-se."[14][15]
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Outras Definições
Emoção, numa definição mais geral, é um impulso neural que move um organismo para a ação. A emoção se
diferencia do sentimento, porque, conforme observado, é um estado neuropsicofisiológico (Freitas-Magalhães,
2007).[16]
O sentimento, por outro lado, é a emoção filtrada através dos centros cognitivos do cérebro, especificamente o
lobo frontal, produzindo uma mudança fisiológica em acréscimo à mudança psico-fisiológica. Daniel Goleman, em
seu livro Inteligência Emocional, discute esta diferenciação por extenso.
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Etimologia
Etimologicamente, a palavra emoção provém do Latim emotione, "movimento, comoção, acto de mover". É
derivado tardio duma forma composta de duas palavras latinas: ex, "fora, para fora", e motio, "movimento,
ação", "comoção" e "gesto". Esta formação latina será tomada como empréstimo por todas as línguas modernas
européias. A primeira documentação do francês émotion é de 1538. A do inglês emotion é de 1579. O italiano
emozione, o português emoção datam do começo do século XVII. Nas duas primeiras línguas, a acepção mais
antiga é a de "agitação popular, desordem". Posteriormente, é documentada no sentido de "agitação da mente
ou do espírito".
A palavra aparece normalmente denotando a natureza imediata dessa agitação nos humanos e a forma em que é
experimentada por eles, ainda que em algumas culturas e em certos modos de pensamento é atribuída a todos os
seres vivos. A comunidade científica aplica-a na linguagem da psicologia, desde o século XIX, a toda criatura que
mostra respostas complexas similares às que os humanos se referem geralmente como emoção.
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Emoção cognitiva
Cognição diz respeito ao conhecimento, então, emoção cognitiva é aquela que sentimos e sabemos definir o
porque de senti-la. Um bom exemplo é quando vemos alguém atirar com uma arma em nossa direção e sabemos
que são tiros de festim. Provavelmente nossa emoção é menor do que se não soubessemos a respeito do festim.
A avaliação cognitiva é importante pois através dela podemos aprender a controlar uma determinada emoção.
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Abordagens disciplinares
Muitas disciplinas diferentes produziram trabalhos sobre as emoções. As ciências humanas estudam o papel das
emoções nos processos mentais, distúrbios e os mecanismos nervosos. Em psiquiatria, as emoções são analisadas
no âmbito do estudo da disciplina e no tratamento de transtornos mentais em seres humanos. A psicologia
examina as emoções de uma perspectiva científica, tratando-as como processos mentais e de comportamento e
explora os processos subjacentes fisiológicos e neurológicos. Nos subcampos da neurociência, tais como
neurociência social e neurociência afetiva, os cientistas estudam os mecanismos nervosos da emoção através da
combinação da neurociência com o estudo psicológico da personalidade, emoção e humor. Em linguística, a
expressão da emoção pode alterar o significado dos sons. Na educação, o papel das emoções em relação à
aprendizagem é objeto de estudo.
As ciências sociais frequentemente examinam a emoção pelo papel que desempenha na cultura humana e nas
interações sociais. Em sociologia, as emoções são examinados de acordo com o papel que desempenham na
sociedade humana, os padrões e interações sociais e a cultura. Em antropologia, o estudo da humanidade, os
estudiosos utilizam a etnografia para realizar análises contextuais e comparações culturais de uma gama de
atividades humanas; alguns estudos de antropologia examinam o papel das emoções nas atividades humanas. No
campo da ciências da comunicação, especialistas em críticas organizacionais têm examinado o papel das emoções
nas organizações, a partir das perspectivas de gestores, trabalhadores e até mesmo clientes. Um foco sobre as
emoções nas organizações pode ser creditada ao conceito de Arlie Russell Hochschild sobre trabalho emocional. A
Universidade de Queensland abriga o Emonet,[17] uma lista de distribuição de e-mails formando uma rede de
acadêmicos que facilita a discussão acadêmica de todos os assuntos relacionados com a estudo das emoções no
contexto organizacional. A lista foi criada em janeiro de 1997 e tem mais de 700 membros de todo o mundo.
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Ciência da Computação
Ver artigo principal: Computação Afetiva
Na década dos anos 2000, pesquisas em ciência da computação, engenharia, psicologia e neurociência estão
pesquisando sobre o reconhecimento da [Afeição|Afetividade]] humana através de modelos da emoção
humana[18]. Na ciência da computação, Computação Afetiva é um ramo de estudo e desenvolvimento da
Inteligência Artificial que investiga:[19]
Como desenvolver sistemas e dispositivos que podem reconhecer, interpretar e processar emoções humanas;
Como causar comportamento verossímil emocional artificialmente (Bates).
Como usar modelos de emoção para desenvolver algoritmos para tomada de decisão em agentes artificiais.
O marco inicial para a fundamentação desta área de pesquisa pode ser dado pela publicação do artigo 'Affective
Computing' de Rosalind Picard em 1995.[20] [21][22]
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Teóricos notáveis
No final do século 19, a teoria mais influente era a Teoria James-Lange (1834-1900). James era um psicólogo
americano e filósofo que escreveu sobre psicologia da educação, psicologia da religião/misticismo e a filosofia do
pragmatismo. Lange era um médico e psicólogo dinamarquês. Els trabalharam independentemente, e
desenvolveram a tal teoria, que hipotetiza a origem e natureza das emoções. Ela propõe que seres humanos
possuem certas respostas a experiência do mundo, o sistema nervoso autônomo cria fisiológicos eventos como
tensão muscular, alteração do batimento cardíaco, transpiração, secura da boca. Sendo a emoção então
sentimentos sobre estas alterações fisiológicas, sendo estas alterações a causa das emoções. (E não o contrário).
Alguns das mais influentes teorias da emoção do século 20 foram realizadas em sua última década. Entre os
teóricos estão Magda B. Arnold (1903-2002), um psicólogo americano que desenvolveu a Teoria da Avaliação das
emoções. Richard Lazarus (1922-2002), outro psicólogo americano que especificou a emoção e o estresse em
relação a congição. Herbet Simon (191-2001), propôs o papel da emoção na Tomada de Decisão e seu estudo na
Inteligência Artificial. Robert Plutchik (1928-2006), um psicólogo americano, desenvolveu uma teoria psico-
evolucionária da emoção. Em adição, um filósofo americano, Robert C. Solomon (1942-2007), contribuiu para as
teorias sobre a filosofia das emoções com o livro What Is An Emotion?: Classic and Contemporary Readings
(Oxford, 2003).