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Os milênios se seguiram e o reinado dos deuses perdurou até os dias atuais, embora estivesse
enfraquecido pelo esquecimento de seus fiéis com o passar do tempo e ascensão de novas
religiões como o cristianismo e o islamismo. Todavia, foi no início do século XIX que uma
profecia foi lançada pelo oráculo de delfos, aquela que seria a última daquele milênio e talvez
de toda a história da humanidade. Tal profecia falava sobre a ascensão de uma força
devastadora e brutal, que viria para destronar de uma vez por todas os deuses do Olimpo e
reconstruir o mundo, moldando-o às suas vontades. Uma força que não poderia ser impedida
tão facilmente, mesmo que ainda houvessem semideuses mundo afora. Os deuses precisavam
de mais, sabiam que o que tinham em mãos não bastaria para combater seu novo e misterioso
inimigo. Eles precisavam de seus heróis.
Os gloriosos e vitoriosos heróis gregos que descansavam nos campos elísios eram a aposta
certa para um possível embate. Eram os mais bem treinados, habilidosos e experientes
semideuses e mortais, que já haviam provado seu valor há tantos milênios. A ideia havia
partido de Atena, que negociou com o próprio Hades a reencarnação das famosas
personagens dos mitos gregos em pleno século XIX. Em um estalar de dedos, os Campos
Elísios estavam vazios. Os heróis renasciam nos corpos de crianças mortais, espalhados ao
redor do mundo, mas que, futuramente, seriam unidos com o objetivo de enfrentarem um
inimigo em comum. Até chegar a hora, viveriam suas vidas como mortais comuns, sem
recordar-se sobre qualquer lembrança de suas vidas passadas, fossem elas trágicas ou
gloriosas. O que Hades não contava, era que, por acidente, algumas das mais indesejáveis
figuras acabassem reencarnando também, eram eles Climtemnestra, Helenus, Midas, Medusa
e entre outros.