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Holandeses em Pernambuco

Em 1630, com uma esquadra de setenta navios, os holandeses


chegaram a Pernambuco, dominando, sem maiores problemas, Recife
e Olinda, apesar dos preparativos de defesa efetuados por Matias de
Albuquerque, governador de Pernambuco.
O governador de Pernambuco, Matias de Albuquerque, afastou-se
com o povo para o interior. Organizou-se a resistência entre Recife e
Olinda num lugar por ele chamado Arraial do Bom Jesus.
Matias Albuquerque ajudado por colonos e índios, consegui u resistir,
usando o sistema de emboscada (ataques de surpresa). Esses foram
denominados de Companhias de Emboscada.
Apesar de os holandeses estarem mais bem armados e contarem com
um contingente apreciável de soldados, a resistência luso-brasileira
possuía a seu favor o fator surpresa aliado ao melhor conhecimento
do terreno. Porém, essa situação se alterou com a passagem de
Domingos Fernandes Calabar, que era conhecedor da região, para o
lado holandês.
Calabar foi uma peça de fundamental importância para os holandeses
expandirem o seu domínio territorial no nordeste.
O Arraial foi cercado durante seis meses pelos holandeses e Matias de
Albuquerque fugiu para Alagoas.
Ao passar em Porto Calvo, aprisionou Calabar, que foi enforcado.
Pelo fato de ter sido derrotado, Matias foi preso para Portugal.
Os ataques aos canaviais estavam prejudicando a produção de
açúcar, e a Companhia das Índias Ocidentais estava perdendo
dinheiro.
A Companhia, então, indicou para governar os domínios holandeses
no Brasil o conde João Maurício de Nassau-Siegen, que aqui
permaneceu de 1637 a 1644.

O governo de João Maurício de Nassau

Mauríciu de Nassau foi ótimo governador e introduziu


muitos melhoramentos na região, tais como:
Mandou construir novos engenhos . No governo de João
Nassau a preocuoação com a reorganização da produção Maurício
de
açucareira se entrelaçõu com as operações militares, Nassau.
para garantir não só o funcionamento da economia como
também a segurança.
Desenvolveu a agricultura. Nassau também foi o
responsável pela mão-de-obra escrava, vinda da África,
com a ação de seus militares. Ele também garantiu a
recuperação das propriedades pelos seus antigos donos,
ampliou o crédito e promoveu empréstimos a juros
controlados. Além disso, estabeleceu a tolerância
religiosa e a igualdade de tratamento para luso-
brasileiros e holandeses.
Remodelou Olinda e Recife.
Construiu canais, palácios, museus, o jardim zoológico, o
jardim botânico e o observatório astronômico.
Trouxe consigo vários artistas, homens de ciência,
escritores e até teólogos. Dentre eles, podemos citar os
pintores Frans Post e Albert Eckhout, que registraram a
fauna e flora locais; o astrônimo Marcgrave; o médico
Willem Piso, que estudou as doenças tropicais. Apesar de
não ter vindo ao Brasil, merece menção Piet Post, que
projetou a Cidade Maurícia, "cuja localização corresponde
ao coração da moderna cidade de Recife", conforme
observa o historiador Charles Boxer.
A União Ibérica terminou coma ascensão de D. João IV ao
trono português, iniciando-se com ele a disnatia de
Bragança (1640-1677). Com o fim do domínio espanhol,
Portugal tratou de estabelecer com a Holanda uma
trégua de dez anos. Ambos se comprometeram a não
ameaçar os respectivos domínios coloniais.
Em 1644, Mauríciu de Nassau foi chamado de volta para
a Holanda.

Insurreição Pernambucana

Logo, a companhia tratou de diminuir seus efetivos militares a fim de


conter os gastos. O passo seguinte foi a demissão de Nassau e a
supressão de seu oneroso estilo administrativo. Nassau foi substituído
em 1644 por um Conselho Supremo constituído por três membros,
aos quais Nassau recomendou tolerância no trato com os lusos-
brasileiros. Esse conselho foi ignorado pela nova administração, que
se tornou, ao contrário, extremamente severa, particularmente em
relação às dívidas dos senhores do engenho luso-brasileiros e aos
prazos para saldá-las.
As tensões se acumularam e começaram a se manifestar na forma de
rebeliões, que, em seguida, se generalizaram. Aí foi desencadeado
um longo processo de rebelião conhecido como Insurreição
Pernambucana.
Tomavam parte nessa Insurreição: André Vidal de Negreiros, o negro
Henrique Dias e o índio Felipe Camarão (Poti).
O senhor de engenho João Fernandes Vieira, que era português,
comandou a Insurreição que derrotou os holandeses no Monte das
Tabocas, em 1645, e nas batalhas dos Guararapes, em 1648 e 1649.
Porém, só em 1654 é que os holandeses deixaram definitivamente o
Brasil.

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