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O documento descreve a chegada dos holandeses a Pernambuco em 1630 e sua luta inicial contra as forças portuguesas lideradas por Matias de Albuquerque. Também discute o governo subsequente de João Maurício de Nassau, que trouxe melhorias, mas foi chamado de volta para a Holanda em 1644, levando a uma insurreição pernambucana liderada por João Fernandes Vieira que finalmente expulsou os holandeses do Brasil em 1654.
O documento descreve a chegada dos holandeses a Pernambuco em 1630 e sua luta inicial contra as forças portuguesas lideradas por Matias de Albuquerque. Também discute o governo subsequente de João Maurício de Nassau, que trouxe melhorias, mas foi chamado de volta para a Holanda em 1644, levando a uma insurreição pernambucana liderada por João Fernandes Vieira que finalmente expulsou os holandeses do Brasil em 1654.
Droits d'auteur :
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O documento descreve a chegada dos holandeses a Pernambuco em 1630 e sua luta inicial contra as forças portuguesas lideradas por Matias de Albuquerque. Também discute o governo subsequente de João Maurício de Nassau, que trouxe melhorias, mas foi chamado de volta para a Holanda em 1644, levando a uma insurreição pernambucana liderada por João Fernandes Vieira que finalmente expulsou os holandeses do Brasil em 1654.
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Em 1630, com uma esquadra de setenta navios, os holandeses
chegaram a Pernambuco, dominando, sem maiores problemas, Recife e Olinda, apesar dos preparativos de defesa efetuados por Matias de Albuquerque, governador de Pernambuco. O governador de Pernambuco, Matias de Albuquerque, afastou-se com o povo para o interior. Organizou-se a resistência entre Recife e Olinda num lugar por ele chamado Arraial do Bom Jesus. Matias Albuquerque ajudado por colonos e índios, consegui u resistir, usando o sistema de emboscada (ataques de surpresa). Esses foram denominados de Companhias de Emboscada. Apesar de os holandeses estarem mais bem armados e contarem com um contingente apreciável de soldados, a resistência luso-brasileira possuía a seu favor o fator surpresa aliado ao melhor conhecimento do terreno. Porém, essa situação se alterou com a passagem de Domingos Fernandes Calabar, que era conhecedor da região, para o lado holandês. Calabar foi uma peça de fundamental importância para os holandeses expandirem o seu domínio territorial no nordeste. O Arraial foi cercado durante seis meses pelos holandeses e Matias de Albuquerque fugiu para Alagoas. Ao passar em Porto Calvo, aprisionou Calabar, que foi enforcado. Pelo fato de ter sido derrotado, Matias foi preso para Portugal. Os ataques aos canaviais estavam prejudicando a produção de açúcar, e a Companhia das Índias Ocidentais estava perdendo dinheiro. A Companhia, então, indicou para governar os domínios holandeses no Brasil o conde João Maurício de Nassau-Siegen, que aqui permaneceu de 1637 a 1644.
O governo de João Maurício de Nassau
Mauríciu de Nassau foi ótimo governador e introduziu
muitos melhoramentos na região, tais como: Mandou construir novos engenhos . No governo de João Nassau a preocuoação com a reorganização da produção Maurício de açucareira se entrelaçõu com as operações militares, Nassau. para garantir não só o funcionamento da economia como também a segurança. Desenvolveu a agricultura. Nassau também foi o responsável pela mão-de-obra escrava, vinda da África, com a ação de seus militares. Ele também garantiu a recuperação das propriedades pelos seus antigos donos, ampliou o crédito e promoveu empréstimos a juros controlados. Além disso, estabeleceu a tolerância religiosa e a igualdade de tratamento para luso- brasileiros e holandeses. Remodelou Olinda e Recife. Construiu canais, palácios, museus, o jardim zoológico, o jardim botânico e o observatório astronômico. Trouxe consigo vários artistas, homens de ciência, escritores e até teólogos. Dentre eles, podemos citar os pintores Frans Post e Albert Eckhout, que registraram a fauna e flora locais; o astrônimo Marcgrave; o médico Willem Piso, que estudou as doenças tropicais. Apesar de não ter vindo ao Brasil, merece menção Piet Post, que projetou a Cidade Maurícia, "cuja localização corresponde ao coração da moderna cidade de Recife", conforme observa o historiador Charles Boxer. A União Ibérica terminou coma ascensão de D. João IV ao trono português, iniciando-se com ele a disnatia de Bragança (1640-1677). Com o fim do domínio espanhol, Portugal tratou de estabelecer com a Holanda uma trégua de dez anos. Ambos se comprometeram a não ameaçar os respectivos domínios coloniais. Em 1644, Mauríciu de Nassau foi chamado de volta para a Holanda.
Insurreição Pernambucana
Logo, a companhia tratou de diminuir seus efetivos militares a fim de
conter os gastos. O passo seguinte foi a demissão de Nassau e a supressão de seu oneroso estilo administrativo. Nassau foi substituído em 1644 por um Conselho Supremo constituído por três membros, aos quais Nassau recomendou tolerância no trato com os lusos- brasileiros. Esse conselho foi ignorado pela nova administração, que se tornou, ao contrário, extremamente severa, particularmente em relação às dívidas dos senhores do engenho luso-brasileiros e aos prazos para saldá-las. As tensões se acumularam e começaram a se manifestar na forma de rebeliões, que, em seguida, se generalizaram. Aí foi desencadeado um longo processo de rebelião conhecido como Insurreição Pernambucana. Tomavam parte nessa Insurreição: André Vidal de Negreiros, o negro Henrique Dias e o índio Felipe Camarão (Poti). O senhor de engenho João Fernandes Vieira, que era português, comandou a Insurreição que derrotou os holandeses no Monte das Tabocas, em 1645, e nas batalhas dos Guararapes, em 1648 e 1649. Porém, só em 1654 é que os holandeses deixaram definitivamente o Brasil.