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Francisca Gomes
Manoel Renato
Julho/2019
Sobral-Ce
A Colonização das Américas sempre teve as suas diversas versões, demasiada
das diferentes visões submetidas à subjetividade de cada historiador. Versões essas
que dependendo do contexto social podem ser tidas na consciência coletiva como
“verdadeiras” e que dão um sentido evolucionista baseado no que se presencia nos
dias atuais.
Mary Anne Junqueira e Caio Prado Júnior, são dois historiadores que lançam
conceitos acerca da colonização das Américas e no que se diz respeito à nossa
formação colonial; digna de muitas comparações com a norte americana.
Reconhecidas e repassadas por diversos meios, principalmente o educativo, os
termos “colônia de exploração” e “colônia de povoamento” são colocações de
diferentes questionamentos e posições acerca do processo colonizaçional; Caio
Prado os coloca como o fato de se ter existido uma apropriação exploratória por parte
dos portugueses, como os “reais” motivos de um consequente “atraso” do Brasil e
América Latina, colonizada por espanhóis que detinham os mesmos ideais
portugueses, ou seja, a exploração para acúmulo de capitais para a metrópole. Mary
Anne Junqueira já entra com uma forte crítica acerca desse conceito aplicado por
Prado dentre outros autores da época também, e o porquê da permanência da ideia
de se achar que o Brasil é atrasado e estagnado por conta da forma administrativa
portuguesa que se deu no período colonial, e como isso está enraizado na memória
comum daqueles que são rebaixados a categoria de periféricos.